#9 Direção Felipe Vasconcellos (felipe@fiobranco.com.br) Financeiro Sabrina Vasconcellos (sa@fiobranco.com.br) Juliana Brandelli (juliana@fiobranco.com.br) Coordenação Bárbara Caputo barbara@fiobranco.com.br (24) 8864-8524 Edição Aline Rickly (aline@fiobranco.com.br) Redação Frederico Nogueira (frederico@fiobranco.com.br) Marianne Wilbert (marianne@fiobranco.com.br) Novos negócios Petrópolis: Ingrid Rizzo ingrid@fiobranco.com.br (24) 8862-8528 Três Rios: Tamiris Santana tamiris.santana@fiobranco.com.br (24) 8843-7944 Criação Felipe Vasconcellos (felipe@fiobranco.com.br) Jonas Souza (jonas@fiobranco.com.br)
Editorial
A
edição 9 da On Petrópolis tem o prazer, a honra e o orgulho de apresentar, na capa, o caricaturista do século, Lanfranco Aldo Ricardo Vaselli Cortellini Rossi Rossini, ou simplesmente, Lan. Ele nos recebeu com muito bom humor e gentileza em seu sítio em Pedro do Rio. Durante a entrevista, contou piadas e passagens da sua vida que engloba uma variedade cultural e de experiências inigualáveis ao lado de muitos amigos, dos pais, da babá Zezé e da esposa Olívia. Não deixe de ler essa história fantástica e bem humorada na editoria “Inspiração”. Essa edição conta, também, com conteúdo sobre o centenário do príncipe Dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, que morou em Petrópolis e levava uma vida caseira e simples. Em seguida, o Projeto Água mostra como contribui para a sustentabilidade, desenvolvendo diversas formas de conscientizar a população, como o Jardim dos Sentidos. Fernando Costa revela sua trajetória como advogado e fala, também, um pouco da sua história de vida. Já a editoria “Educação” apresenta colégios que investem em um ensino diferenciado, como o Anglo-americano, recém-instalado na cidade. Você confere, ainda, as doenças causadas pelo mundo pós-moderno, a delícia dos chocolates e das fábricas petropolitanas que o produzem; a colecionadora de sapatos Roberta Calazans; o esporte que tomou conta da rotina de quem mora na Cidade Imperial e um cardápio um tanto diversificado inspirado na gastronomia internacional. A novidade especial desta vez é a chegada do novo colunista. Philippe Guédon agora faz parte dos colaboradores que integram a Revista On Petrópolis! Tenha uma boa leitura e até a próxima!
Estagiários Tatila Nascimento (tatila@fiobranco.com.br) Maicon A. Pereira (maicon@fiobranco.com.br) Colaboração Eduardo Jorge (eduardojorge.com@gmail.com) Fernanda Tavares (fernanda@fiobranco.com.br) Felipe Barroso (febarroso.design@gmail.com) Helder Caldeira (helder@heldercaldeira.com.br) Heverton da Matta (heverton@fiobranco.com.br) José Ângelo Costa (angelo@fiobranco.com.br) Leticia Knibel (leticia.knibel@fiobranco.com.br) Philippe Guédon (phiguedon@gmail.com) Roberto Wagner (rwnogueira@uol.com.br) Foto de capa Revista On Distribuição Gratuita e dirigida em Petrópolis, Itaipava, Nogueira, Corrêas, Pedro do Rio e Posse. Também à venda nas bancas. Tiragem 5.000
Fiobranco Editora Rua Prefeito Walter Francklin, 13/404 | Centro | Três Rios - RJ | 25.803-010 Telefone (24) 2252-8524 E-mail sac@revistaon.com.br Portal www.revistaon.com.br Impressão WalPrint
CULTURA
O CENTENÁRIO DO PRÍNCIPE POR MARIANNE WILBERT
ACERVO DO MUSEU IMPERIAL-IBRAM-MINC
No ano em que Petrópolis completa 170 anos de fundação, a cidade também comemora 100 anos do nascimento do príncipe que viveu grande parte da vida no município
ACERVO DO MUSEU IMPERIAL-IBRAM-MINC
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ra uma vez, um príncipe que nasceu durante o exílio de sua família na França e ao ler os escritos de Ribeyrolles, Debret, Rugendas e Creuvot, nutria a curiosidade de conhecer a pátria de nascimento de seu pai, o Brasil. Anos mais tarde, não só conheceu o país como estabeleceu residência fixa com sua família. Conhecido por sua elegância, simplicidade e simpatia, era comum vê-lo passeando pelas ruas da Cidade Imperial, montado
1971 D. Pedro Gastão e Lourenço Lacombe na comemoração do aniversário de d. Pedro II
em seu cavalo chamado Tony e cumprimentando o povo petropolitano ao passar. Assim era dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, o príncipe do povo. Nascido no dia 19 de fevereiro de 1913, na França, d. Pedro de Alcântara Gastão João Maria Filipe Lourenço Humberto Miguel Gabriel Rafael Gonzaga passou seus primeiros anos na Europa, só vindo ao Brasil pela primeira vez, em 1922. Segundo entrevista concedida ao Jornal Itararé, em 1988, o príncipe contou
MEIO AMBIENTE
O DESPERTAR DOS SENTIDOS POR FERNANDA TAVARES
FOTOS EDUARDO BRITO
A ONU (Organização das Nações Unidas) declara 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água. A intenção não é apenas divulgar os benefícios da conservação do nosso maior bem natural, mas, também, levá-lo à população que ainda não tem acesso à água potável ou saneamento básico. Petrópolis se coloca a frente nessa luta, com o Projeto Água, que através de experiências sensoriais, mostra a importância vital da mobilização em prol da ca
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m 1992 a ONU proclamou o dia 22 de março como o Dia Mundial da Água. Em outubro de 2004, surgiu, em Petrópolis, uma ideia que modernizou e transformou as ações de conscientização ambiental, o Projeto Água. Desde então, a iniciativa passa por etapas de modernizações com a implantação de várias ações e, em 2013, espera tornar a estrutura autossustentável, abrindo as portas para novos voluntários e incentivos de empresas petropolitanas. O projeto foi idealizado por integrantes de uma empresa de equipamentos
industriais com o objetivo de promover a conscientização e a instrução da sociedade sobre a importância de preservar, economizar e recuperar os recursos hídricos. Além disso, a intenção sempre foi a de reverter a situação de degradação do meio ambiente para garantir a boa qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável da região. Para isso, os produtos vendidos da marca Carbografite recebem um selo de identificação e destinam um percentual ao projeto. Todas as ações são praticadas na Fazenda do Projeto Água, localizada na região de Secretário, inserida na Serra
do Mar e contribuinte da Bacia do rio Paraíba do Sul. A fazenda possui 210 mil metros quadrados, sendo que, desta área, 110 mil metros quadrados são destinados exclusivamente ao reflorestamento. O lugar possui 32 nascentes de águas catalogadas, quatro lagos artificiais e um lago natural, área de lazer, uma horta orgânica e uma estufa. O Projeto Água possui seis funcionários, uma empresa terceirizada para auxiliar na manutenção da fazenda, uma diretoria não remunerada, composta de cinco pessoas, e um conselho fiscal. Conta também com um grupo de
CARREIRA
VIDA
INFLUENTE POR JOSÉ ÂNGELO COSTA
FOTOS ARQUIVO PESSOAL
Nascido na cidade de Três Rios em 02 de julho de 1949 e radicado em Petrópolis desde a década de 1970, Fernando de Souza da Costa é um homem realizado, tanto profissionalmente como pessoalmente. Com influência nacional e internacional, além de militante da advocacia, também é jornalista, poeta, membro da Academia Petropolitana de Letras e um grande admirador da cultura e das artes plásticas. Católico fervoroso desde os tempos da infância, foi coroinha e até poderia ter seguido o caminho sacerdotal, no entanto, a paixão pelas letras e pelo direito falaram mais alto.
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ilho de Waldemiro Rodrigues da Costa e de Eliza de Souza da Costa, ambos falecidos, Fernando Costa foi criado no distrito de Hermogênio Silva, em uma região onde a natureza é pródiga e bucólica, assim como o próprio define. Antes de prestar o vestibular e mudar-se efetivamente para Petrópolis, já frequentava a cidade da serra fluminense ao participar das missas que eram celebradas na igreja do Sagrado Coração de Jesus. Desde criança convivia com as famosas vitórias ou charretes onde fazia visitas ao Museu Imperial e a outros pontos. Ao término dos passeios turísticos, costumava lanchar no restaurante D’Angelo e logo em seguida regressava para Três Rios. Quando fixou moradia na Cidade Imperial, inicialmente residiu em Cascatinha, bairro onde teve a chance de atuar na imprensa local ao escrever uma
A irmã Elizabete revela que ele aprendeu a ler praticamente sozinho e sempre gostou muito de literatura. coluna social no “Jornal de Cascatinha”. Mas as incursões no jornalismo começaram em sua terra natal ainda na juventude, no jornal do Clube dos Castores e através de artigos no “Entre-Rios Jornal”. Como advogado militante, o contato inicial com a área ocorreu por volta dos anos 1970, a convite do mestre, catedrático e seu professor universitário Araçari Leite Cavalcanti para a prestação de assistência jurídico-contábil. “Concomitantemente cursando a faculdade de direito,
eu já fazia algumas escritas em casa sempre buscando resultados e soluções para aquele momento. Porque dificuldades sempre houve. Atualmente, até que a tecnologia e a modernidade facilitaram muita coisa, mas na nossa época, por exemplo, eu fazia lançamentos à mão, diário, contra-razões, contas-correntes e balanço. Tudo manuscrito”, explica. No entanto, o primeiro trabalho de Fernando Costa na advocacia foi em um escritório situado no Edifício Esperanto, no centro da cidade, mas que segundo afirma, durou apenas seis meses. Em seguida, migrou para a Ata Combustão, onde ficou por um ano. Pouco tempo depois, o então jovem trirriense convidou o amigo e sócio Célio Barbosa e a irmã Elizabete de Souza da Costa Oliveira para compor o grupo de profissionais atuantes na sala do professor Araçari. Em 2013, o escritório completa
INSPIRAÇÃO
O CARICATURISTA DO SÉCULO POR ALINE RICKLY COLABORAÇÃO LETICIA KNIBEL
Ele nasceu na Itália, mas foi pelo Rio de Janeiro que se apaixonou. Já na primeira conversa foi possível identificar suas maiores paixões: Olívia, as mulatas, o Rio, o samba, a Portela, o Flamengo e os amigos, assim como algumas características que fazem parte do seu perfil, como a elegância, gentileza e educação. Há 39 anos encontrou o lugar ideal para se refugiar e leva uma vida um tanto bem humorada na Cidade Imperial.
SHUTTERSTOCK
EDUCAÇÃO
DO YOU SPEAK ENGLISH? POR JOSÉ ÂNGELO COSTA
FOTOS REVISTA ON
Pensando no futuro das crianças, algumas escolas de Petrópolis decidiram investir em aulas diárias de inglês que são lecionadas para turmas do maternal até as últimas do ensino médio.
A
tualmente, o mercado de trabalho exige dos candidatos a uma vaga de emprego, qualificação profissional e preparo para encarar o elevado grau de competitividade, sobretudo nas grandes empresas. Um dos pré-requisitos é a obrigatoriedade do segundo idioma, preferencialmente o inglês. Este conceito tem reforçado a importância de escolas bilíngues, como o Colégio Anglo-Americano, fundado em 1919 no Rio e recém-chegado à Petrópolis. As aulas se caracterizam pelo dinamismo, utilização de recursos tecnológicos e de última geração, como Ipads, lousas interativas e a didática moderna. Ferramentas como estas ajudam estudantes da educação infantil até o ensino médio a melhor compreenderem a língua, assim como revela Júlia Lattouf. Desde o seu ingresso na unidade, tem gostado bastante da metodologia aplicada, que consiste na verbalização do idioma norte-americano a toda hora de modo a privilegiar a correta pronúncia. “Está sendo muito bom. São cinco tempos de inglês”, revela.
Ao serem inseridas muito cedo no inglês, as crianças terão mais facilidade para se familiarizar com o idioma, evitando a pronúncia carregada de sotaque, explica a diretora Rosália Garcia Anteriormente, a jovem chegou a frequentar um curso particular onde a gramática tinha mais ênfase, mas no Anglo-Americano, o diferencial, além da prioridade quanto à linguagem verbal, é o conhecimento e empenho do corpo docente e, também, dos coordenadores e a forma como as lições são desenvolvidas dentro de sala. Já para Débora Lattouf, mãe de Júlia, a experiência tem sido válida, pois economiza tempo e dinheiro. Acredita ainda que o colégio prepara os alunos não pensando apenas no futuro,
mas, também, na realidade atual. “O mercado é rápido e dinâmico e o inglês é muito importante”. Outras instituições educacionais não são essencialmente bilíngues, no entanto, decidiram investir em aulas diárias para crianças na faixa etária entre três e 12 anos. Este é o caso da escola Crescer. Com dez anos de atividades prestadas ao ensino, oito deles foram dedicados ao projeto que desde a implantação obtém os resultados esperados, assim como revela a diretora do curso, Rosália Garcia Mellado Araújo. Segundo ela, o contato inicial com o idioma implica em uma compreensão espontânea, pois o aprendizado ocorre por imersão. Conforme avalia, não se trata de algo formatado e, tampouco, de uma obrigação do aluno falar inglês. “A grande questão é que as crianças são inseridas em um ambiente onde o inglês é articulado de forma natural e essa imersão faz com que a aprendizagem seja mais fácil e a pronúncia não fique carregada de sotaque”, explica. De acordo com a diretora, quanto mais novo for o estudante, menor
SAÚDE
QUANDO O
CORPO FALA
O QUE A
MENTE CALA POR LETICIA KNIBEL
FOTO SHUTTERSTOCK
O autor Augusto Cury considera que as pessoas nunca estiveram tão propensas a desenvolver doenças psiquiátricas como nos dias atuais. Uma das principais causas, segundo ele, está em como a vida moderna afeta a sociedade.
COTIDIANO
EU SÓ QUERO CHOCOLATE!
Pode ser puro, amargo, com castanhas, cookies e até branco. Quem gosta de chocolate, não recusa nem um pedacinho. Além de deixar a vida mais doce, melhora a circulação sanguínea e faz bem ao coração. Nesse quesito, os petropolitanos não podem reclamar. A Cidade Imperial abriga fábricas, lojas e produtores independentes que perpetuam a tradição do chocolate na cidade. POR FERNANDA TAVARES
FOTOS REVISTA ON
O
s vestígios mais antigos da produção do cacau, principal matéria-prima para o chocolate, datam de 1.100 a 1.400 a.C, em Honduras. Apesar disso, as primeiras fábricas brasileiras começaram a surgir no século XIX e, hoje, o país já é considerado o quarto maior produtor do mundo. Petrópolis recebeu a primeira fábrica em 1945, a Patrone. Mais tarde, em 1953, surgiu a Katz. Apesar das dificuldades, nos primeiros anos, o maquinário necessário para a fabricação vinha da Europa e os produtores investiram em mão de obra e infraestrutura. Até hoje, os turistas visitam Petrópolis em busca dos famosos e tradicionais bombons de fruta com licor, os de licores finos, cereja, marshmallow, nozes, castanhas, cremosos, crocantes, trufas e brigadeiro. As lojas também oferecem caramelos, balas de frutas e ovos de Páscoa.
INOVAÇÃO A diversidade da produção conta com chocolates trufados, cremosos e crocantes
PAPO DE COLECIONADOR
FETICHE SOB OS PÉS POR LETICIA KNIBEL FOTOS REVISTA ON
Para Carrie Bradshaw, personagem da atriz Sarah Jessica Parker, no seriado “Sex and the city”, os sapatos são como uma religião a ser seguida fielmente. Mais do que um acessório básico, são considerados, desde a antiguidade, símbolos de poder, beleza e sexualidade.
A
ssim como Bradshaw, a estilista Roberta Calazans é apaixonada por calçados, tanto que possui uma coleção de 320 pares, de todos os estilos e marcas. A paixão começou aos 14 anos. A estilista explica que tinha dificuldade em comprar estes acessórios e quando conseguia, acabava se tornando algo especial, tanto que ainda possui os pares que adquiriu naquela época. “Eu tinha poucos sapatos. Sempre gostei do objeto em si, de olhá-lo e ter uma inspiração, acho muito bonito. Eu decoraria uma parede inteira só com sapatos e pretendo fazer isso um dia”, conta. O fascínio é tão grande que, além do cuidado para manter os que comprou quando ainda era adolescente, Roberta já chegou a comprar calçados de número inferior ao que calça apenas pelo enfeite, pela beleza do objeto. “Pela quantidade de pares que
tenho, obviamente não conseguiria usar todos, claro que eu tenho que olhar para eles! Eu gosto das formas, cores, diversidade, da história relacionada principalmente pelo sacrifício que a mulher fez para conseguir usar sapatos de saltos. Tudo isso me encanta muito”. A estilista explica que o fato de colecioná-los é, também, um complemento para seu trabalho e que o sentimento por eles é tão grande que talvez seja esse o motivo por ainda não desenhá-los. Mariana Freitas, amiga da estilista, conta que a conheceu através de um contato profissional e que, na época, ela já colecionava sapatos. “Todos são lindos, desejo de todas as mulheres. As sandálias de salto ‘altíssimo’ chamam muito a minha atenção. Sou louca por todos”, revela. Calazans conta que alguns dos preferidos são: uma bota de pelo (que ela considera muito cafona, mas tem verdadeira paixão
por ela), a sapatilha rosa da grife Carolina Herrera, o sapato do estilista Christian Louboutin, entre outros. “Na verdade, é difícil escolher o preferido. Posso dizer que é o que comprei hoje ou o que estou usando, que foi presente de uma amiga, pois tenho um carinho muito grande por ele.” A estilista explica que não liga para marca, que não faz diferença se encontrar algo que goste em um brechó ou em uma feira hippie. Ela destaca que o importante é valorizar o trabalho da pessoa que desenvolve o calçado, mas é claro que Roberta tem seus estilistas preferidos. “Adoro o Marc Jacobs, por causa da sua personalidade e porque os trabalhos dele não têm símbolo. Prefiro usar coisas assim, até por ser também algo mais jovem, despojado. Gosto muito de Chanel e da brasileira Angelita Feijó, para citar alguns”. Calazans revela procurar sempre novidades no mer-
ESPORTE
EQUILÍBRIO E
RESISTÊNCIA POR JOSÉ ÂNGELO COSTA
FOTOS ARQUIVO PESSOAL
Um esporte novo, muito recente, diga-se de passagem, mas que já faz parte da vida de várias pessoas, a maioria jovens. Em Petrópolis, grupos de amigos decidiram se reunir no Centro Histórico e também nos distritos para caminhar sobre a fita esticada de uma árvore a outra sem pensar em desequilíbrio ou queda.
GASTRONOMIA
DELÍCIAS
INTERNACIONAIS POR JOSÉ ÂNGELO COSTA
FOTOS REVISTA ON
Quibe, sushi e lasanha. Estes são apenas alguns exemplos de pratos típicos da cozinha estrangeira, um setor que vem conquistando cada vez mais adeptos. Atualmente, um grupo seleto da sociedade não esconde o gosto por frequentar restaurantes árabes, japoneses ou italianos, o que revela a força deste tipo de gastronomia.
S
ituadas em áreas diferentes do estado do Rio de Janeiro, Três Rios e Petrópolis têm história e características distintas, entretanto, possuem um ponto em comum: a variedade dos tipos de culinária internacional. Na cidade da serra fluminense, a gastronomia ganhou repercussão nacional não apenas pela vocação turística da região, mas por sediar eventos como o “Petrópolis Gourmet”, que reúne renomados profissionais deste setor, através de palestras e demonstrações de como preparar variadas refeições. Contudo, a cozinha estrangeira já conquistou um público específico devido à presença de restaurantes situados no Centro Histórico e em Itaipava, o mais badalado distrito de todo o município. O bairro sedia casas de
Ronaldo Nakayama diz que a comida japonesa não só tem público, como vem crescendo o número de admiradores em Itaipava.
comida italiana, japonesa e até árabe. Para os amantes desta última especialidade, por exemplo, aí vão alguns dos mais requisitados itens do cardápio alimentar. Quibes crus, recheados ou na coalhada, e as esfihas, que podem ser de carne, ricota com espinafre, frango e acelga. O queijo com presunto, oréga-
no e camarão com catupiry, os kaftas e as mussakas, o tabule e o falafel, assim como berinjela, repolho, abobrinha, ou folha de uva recheada, são outros aperitivos degustados por admiradores dos pratos típicos de países do mediterrâneo. Segundo o proprietário de um restaurante árabe em Itaipava, Marcelo Sapha Silveira, atualmente, a gastronomia oriunda da península Arábica é uma das mais contempladas por petropolitanos e turistas. O comerciante garante que em Itaipava há uma colônia de imigrantes do Oriente Médio e que estão habituados a frequentar o seu estabelecimento. “Fazemos a dança do ventre todo mês, há 17 ou 18 anos, e isso é um atrativo”. Com relação ao perfil da clientela, alega se mostrar mais exigente quanto à qualida-
VIAGEM DIÁRIO DE BORDO
Orlando País Estados Unidos Estado Flórida Área 256.66 km² População 238.300 hab.
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Quando ir?
Creio que a época mais tranquila para ir seja em março/abril e agosto/setembro, devido à grande presença de brasileiros na cidade que costumam viajar no período de férias escolares e feriados no Brasil. Como chegar?
Existem várias opções de rotas e companhias aéreas. O melhor é não fazer nenhuma escala, porém isso pode aumentar o custo da viagem. Onde ficar?
Orlando tem vários hotéis e apart-hotéis disponíveis o tempo todo. A escolha da melhor opção vai de acordo com o bolso e o gosto do turista. Onde comer?
As opções mais baratas são os fast-foods. No entanto, para quem estiver com saudade da comida de casa ou tiver problemas em falar a língua local e estiver disposto a pagar um pouco mais caro, é possível encontrar vários restaurantes brasileiros pela cidade. O que fazer?
Os pontos altos de Orlando são os parques e as compras. Os parques da Disney e Universal são diversão na certa! E os Outlets têm o poder de transformar qualquer pessoa em um verdadeiro consumista.
Mickey no Magic Kingdom
Ana Carolina e o mágico mundo da Disney
V
iajar para a Disney é o sonho de quase todas as pessoas e finalmente pude entender o porquê. Como não se encantar com o castelo da Cinderela, se alegrar ao tirar a tão esperada foto com o Mickey e visitar o mundo mágico de Harry Potter? Toda essa empreitada começou quando meus pais decidiram propor uma viagem para comemorar o aniversário da minha irmã, e nada melhor do que um passeio fora do país e repleto de diversão em família. Uma das primeiras coisas que fizemos foi traçar um roteiro e escolher qual seria a melhor época do ano para viajar. Como ficaríamos apenas duas semanas, decidimos com antecedência quais parques e atrações seriam nossa prioridade. Depois de meses de ansiedade, o dia tão esperado chegou e lá fomos nós para Orlando. Ao chegarmos ao aeroporto foi notória a diferença, não há correria para pegar as malas nem elevadores apertados, diferentemente dos aeroportos brasileiros. Sem