NOVA GERAÇÃO
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Honda Civic e nissan Sentra disputam a preferência no segmento de sedãs médios.
MARKETING
NO PONTO DE VENDA
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ANO X
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OUTUBRO DE 2015
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R$ 6 ,00
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www.balcaoautomotivo.com.br
Investir em capacitação e assistência nos canais é essencial para garantir o bom desempenho da marca no mercado, afirmam fabricantes a respeito de suas ações e iniciativas nesse quesito.
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O FUTURO DO EMPREGO A baixa qualificação de profissionais e a falta de formação de técnicos têm empurrado o Brasil para patamares bem atrás de países desenvolvidos. Na reposição, da indústria ao varejo,
para atender a própria demanda, muitas empresas tomam a frente na formação, em que as tendências do emprego do futuro, entre outras, são de especialistas com mais iniciativa e envolvimento.
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SALÃO DUAS RODAS
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13ª edição contou com mais de 400 marcas nacionais e internacionais participantes, 58 apresentações e shows, 14 atividades e 64 horas de entretenimento.
LINHA 2016 MERCEDES-BENZ no total são sete modelos de caminhões, três da estreante van Vito, três serviços de manutenção e o consórcio da própria marca.
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3 Diretor Executivo Bernardo Henrique Tupinambá Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson
ANO X - Nº 109 - OUTUBRO DE 2015 www.balcaoautomotivo.com.br
Editor executivo Bernardo Henrique Tupinambá Editor-chefe Silvio Rocha (silvio.rocha@premiatta.net) Editor de veículos Edison Ragassi (edison.ragassi@premiatta.net) Redação Simone Kühl (simone.kuhl@premiatta.net) Colaboradores Arthur Henrique S. Tupinambá Fauzi Timaco Jorge / Karin Fuchs Departamento de Arte (arte@premiatta.net) Supervisor de Arte/Projeto Gráfico Fabio Ladeira (fabio.ladeira@premiatta.net) Assistente de Arte - Juan Castellanos Departamento de Audiovisual Vanderlei Vicário (vanderlei.vicario@premiatta.net) Fotografia Eduardo Portella Amorim / Estúdio Premiatta Departamento Comercial (comercial@premiatta.net) Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson (edio.nelson@premiatta.net) Executivo de Contas Richard Fabro Faria (richard.faria@premiatta.net) Marketing / Distribuição (marketing@premiatta.net) Internet (webmaster@premiatta.net) Supervisor de Desenvolvimento Aryel Tupinambá (aryel@premiatta.net) Financeiro (financeiro@premiatta.net) Analista Financeira / Tatiane Nunes Garcia (tatiane.nunes@premiatta.net) Assistente Administrativa Stéphany Lisboa (administrativo@premiatta.net) Impressão Coan Gráfica Jornalista Responsável Silvio Rocha – MTB: 30.375
Editorial
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Como será o mercado de trabalho no futuro? Por: Silvio Rocha | Fotos: Divulgação
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e acordo com estudo encomendado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) ao Ibope, em 2014, apenas 6% dos jovens brasileiros de 16 a 24 anos estavam matriculados em cursos de educação profissionalizante. O País fica muito abaixo da média registrada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Entre as 34 nações mais desenvolvidas, a porcentagem de matrículas no ensino técnico entre jovens de 15 a 24 anos é de 35%. A baixa qualificação de profissionais e, principalmente, a falta de formação de técnicos empurra o Brasil para patamares bem atrás de países desenvolvidos.
Na seção Comparativo, apresentamos a nova geração de médios, Honda Civic e Nissan Sentra, ambos com transmissão manual e automática, passaram por modificações e disputam a preferência no segmento de sedãs médios. Como lançamentos, Renault lança nova categoria de picape com cabine dupla, quatro portas, motores 1.6L e 2.0L, o veículo tem duas opções de motorização e suspensões independentes. E o EcoSport 1.6, da Ford, ganha câmbio automático, entre as novidades do SUV compacto estão motor 1.6L mais potente, sem tanquinho de partida a frio e transmissão automática de dupla embreagem. Em pesados, Mercedes-Benz apresenta linha 2016. Entre as novidades: a van Vito, com PBT de 3.050 kg, nos modelos furgão para transporte de cargas (Vito 111 CDI turbo diesel) e de passageiros com duas versões, Vito Tourer 119 Comfort (8+1) e Vito Tourer 119 Luxo (7+1), ambas com propulsor turbo flex.
Diante deste cenário, trazemos como reportagem de capa as iniciativas da indústria ao varejo com relação à formação de mão de obra e suas projeções sobre como será o futuro do emprego no setor. Profissionais técnicos com mais iniciativa e envolvimento são os pontos altos. Em Pérolas da Reposição, a história de João Mancini, nome este que transformou autopeças no País em sinônimo de produtos de qualidade. Mancini não apenas acompanhou as mudanças que vieram no mercado como atuou ativamente.
E mais: a 13ª edição do Salão Duas Rodas despertou a atenção dos amantes de motocicletas, que puderam curtir os lançamentos e novidades do mercado das mais de 400 marcas nacionais e internacionais participantes, além dos shows e apresentações que aconteceram dentro e fora do espaço.
Tiragem: 20 mil exemplares
O Editor
Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, inclusive com relação a preço e qualidade. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Balcão Automotivo é uma publicação mensal da Premiatta Editora Ltda. com distribuição nacional dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes.
DESTAQUES DA EDIÇÃO PÁG. 34
FORD ECOSPORT
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PREMIATTA EDITORA LTDA TEL (11): 5677.7773 OU 5084-1090 CONTATO@PREMIATTA.NET JORNAL BALCÃO AUTOMOTIVO RUA ENGENHEIRO JORGE OLIVA, 111 - TÉRREO CEP 04362-060 - VILA MASCOTE - SÃO PAULO - SP
MARKETING AUTOMOTIVO
Especialista reflete sobre a importância do marketing automotivo nos dias de hoje, tema este tratado no 3º Fórum da automotive business.
OROCH RENAULT derivada do utilitário esportivo duster, a picape tem cabine dupla, duas opções de motorização e suspensões independentes.
Fabricante apresenta em bento Gonçalves (rS) a linha 2016 do EcoSport com câmbio automático e motor 1.6 ti-VCt.
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PÉROLAS DA REPOSIÇÃO
João Mancini conta sua história, seus desafios, conquistas e seus empreendimentos de décadas no setor de autopeças.
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ECoNoMia E GEStÃo
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III Fórum de Marketing Automotivo Por: Fauzi Timaco Jorge* | Fotos: Divulgação
A
Automotive Business nos brinda, mais uma vez, com uma experiência ímpar: uma profunda reflexão sobre a importância do marketing automotivo, nos tempos turbulentos e às vezes modorrentos dos dias de hoje. Desta vez, a ênfase recaiu sobre a era digital e suas influências sobre as ações e promoções com vista à consolidação da marca e conquista de um espaço adequado na mente do consumidor. Convenhamos que não seja uma tarefa de todo fácil, dado o volume de informação e influências que povoam a mente de todos nós, agentes econômicos por natureza, que auferem uma renda, que poupam parte desta renda ou que a consomem integralmente e, por vezes, até um pouquinho mais, com o beneplácito dos credores que aceitam um empurrãozinho da dívida para o mês seguinte, ali na mercearia da esquina. Do cartão de crédito e do cheque especial queremos distância, em face aos custos proibitivos da rolagem desta dívida, na faixa dos 8 a 15% ao mês! O primeiro palestrante, Sérgio Prandini, vice-presidente Executivo da Grey Brasil, com mais de 27 anos de experiência no mercado publicitário e passagens pela Newcomm, Y&R, Talent e AlmapBBDO, ressaltou a modificação da mídia nos últimos tempos, com o crescimento da internet e da publicidade na TV paga crescendo a níveis superiores ao crescimento e mesmo decréscimo de mídias tradicionais, como rádio, jornal e revistas. Atuando há tanto tempo em uma área extremamente dinâmica, como é o caso da publicidade, Prandini tem plena certeza de que as pessoas que atuam nesta área sabem perfeitamente que é preciso desaprender e reaprender todos os dias. É esta flexibilidade e adaptabilidade aos novos tempos que traduzem a sobrevivência de uma organização. Em sua concepção, Prandini nos deixa a sua reflexão sobre o estado de coisas que impera no mundo empresarial nos dias de hoje, em particular no que se refere ao composto mercadológico: “As empresas não desaparecem por fazerem a coisa errada, mas por fazerem a coisa certa por muito tempo”. Neste mesmo evento, Bruna Terra, Senior Industry Analist do Google Automotive Brazil, representando Guilhermo Bressane, head da indústria automotiva no Google Brasil desde 2012, ressaltou a importância cada vez mais crescente do mobile dentre as mídias atuais. Em que pese haver uso mais comum da telefonia celular nas redes sociais, com algo em torno de 28%, parte significativa do uso já é voltada para outras necessidades, com os 72% restantes. No entanto, o mobile recebe apenas 2% dos gastos em publicidade. Em um país que detém mais de 120 milhões de aparelhos celulares plenamente capacitados para acesso amplo à internet, é de se esperar um crescente movimento nesta área. Para reforçar esta percepção, ela aponta que em 2012 apenas 2% das buscas eram efetuadas via mobile; hoje, este dado supera a casa dos 45% das buscas! No painel dedicado ao reposicionamento de autopeças em marketing, os representantes da Bosch América Latina, Carlos Abdalla, ZF América do Sul, Michel Haddad, e MWM
Motores Dieses, Thomas Püschel, destacaram a importância do marketing digital nos esforços de comunicação e aproximação com os clientes finais e rede de distribuição, até mesmo como alternativa à retração porque passam as compras das montadoras. Neste caso, o aftermarket se apresenta como uma opção válida para a expansão dos negócios, em sintonia com os esforços de pós-venda das concessionárias de veículos. Ricardo Bastos, diretor Adjunto de Relações Públicas e Governamentais da Toyota, apresentou os caminhos trilhados por esta montadora na questão da sustentabilidade, pessoas, fornecedores e produtos, como pilares do crescimento. No primeiro aspecto, o da sustentabilidade, projetos de preservação da vida animal, no caso da arara azul, resultaram na retirada desta ave do rol de animais em vias de extinção. Além disso, os investimentos em outras áreas de preservação ambiental,
como é o caso dos corais, ambientação, vitrine cultural, expedição Pantanal e trilhas culturais, já demonstraram seu alcance e razão de ser, como emuladores da indispensável sustentabilidade. Merece destaque, dentre os demais aspectos abordados, a ênfase na exportação de produtos, ora viabilizada pela depreciação cambial da moeda nacional, o real, a níveis compatíveis com a evolução dos custos de produção. Cláudia Campos, gerente de Marketing que atua há 13 anos no desenvolvimento de projetos de relacionamento com a rede de concessionários e com clientes da MercedesBenz, destacou a necessidade de adaptabilidade, agilidade e alinhamento – os 3 “A’s” de Hau L. Lee, da Stanford University –, para a superação da crise. No primeiro “A”, de adaptabilidade, é preciso enfatizar o foco em vendas, com a implementação de soluções rentáveis e inovação, numa busca de superação de velhos hábitos, de quebra de paradigmas e de coragem para mexer no intocável. Para esta montadora, o segundo “A”, de agilidade, envolve o marketing como suporte da área comercial, com objetivos claramente delineados de gerar vendas, mediante à implementação de soluções novas, criativas e eficientes. O terceiro “A”, de alinhamento, toma corpo nos desafios comuns aos stakeholders – grupo de interessados, desde chefes, funcionários, clientes e fornecedores – por
um processo de engajamento e convencimento das ações estratégicas que devam ser operacionalizadas em campo. Isso só se faz com motivação e empatia de todas as partes. Oswaldo Ramos, gerente geral de Marketing da Ford no Brasil, ressaltou que o engajamento do consumidor via mídia digital é obtido quando existir um nível maior de relevância e conteúdo. Teasers ou vídeos exclusivos para internet ou TV (aberta ou paga) têm sido utilizados para proporcionar agendamento de test-drive do Focus Fastback, por exemplo. Como resultado, este veículo atingiu, pela primeira vez, o terceiro lugar no ranking de vendas do segmento de sedãs médios. Com ampla utilização de mídias sociais e internet, Marcella Campos, diretora de Marketing da Jeep, nos deu conta do sucesso da campanha que recriou a imagem da marca no País. A primeira das peças com linguagem poética para anunciar a volta da Jeep ao país foi um vídeo veiculado no YouTube, no qual, em um minuto apenas, foram mostradas seis imagens muito curtas e suaves dos carros da marca. “Quando abrimos a campanha, foi o primeiro filme publicitário a figurar no top 3 do YouTube no Brasil”, lembra a executiva. Jaime Troiano, da TroianoBranding, com sua grande facilidade de comunicação, nos levou à reflexão de que, “em momentos de incerteza, as empresas precisam não só se preparar para enfrentar o cenário atual, mas também manter suas marcas vivas e prontas para a hora da retomada. Lembrou-nos a importância, nestes tempos bicudos, de uma reflexão sobre algumas lições extraídas de filmes, como é o caso de “Adeus, Lênin”, que retrata a tentativa de um filho de preservação dos ideais de sua mãe, que acreditava piamente no socialismo e que, depois de passar por um coma de 8 meses, acorda sem saber da queda do muro de Berlim. Esta tentativa de esconder a realidade é o que provoca, muitas vezes, a letargia que leva ao fracasso, em boa parte das organizações que relutam em visualizar o que se passa ao seu redor. Para Troiano, “a mesa é um lugar perigoso para se ver o mundo”, como já apregoava Louis Gestner, da IBM. Daí a imperiosidade de “botar a barriga no balcão”, para ver de perto os desejos e as reações dos clientes. Evoca em nossa mente trechos de uma composição de Gonzaguinha, que clamava pela “beleza de ser um eterno aprendiz”. Com o uso de trechos de filmes publicitários e evidenciação em fotos pitorescas, Jaime Troiano deixa a mensagem de que a marca é um bem precioso demais para ser relegado a quinto plano. Encontrar o verdadeiro propósito da organização é estabelecer um vínculo seguro com o seu mercado, seu cliente e todos aqueles que promovem a superação dos momentos de incerteza, em qualquer economia.
*Economista, escreve regularmente nesta coluna e pode ser acessado pelo e-mail fauzi@balcaoautomotivo.com.br
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MarKEtiNG
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APOIO E SUPORTE AO PONTO DE VENDA Investir em capacitação e assistência nos canais de venda é essencial para garantir o bom desempenho da marca no mercado Por: Simone Kühl | Fotos: Divulgação
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ais do que vender, para uma marca alcançar a confiança e fidelidade do cliente é preciso antes de tudo oferecer um suporte eficaz nos pontos de venda, pois são eles os responsáveis pelo retorno sobre o trabalho que a marca tem realizado e quais pontos precisam ser melhorados. Neste sentido, entrevistamos o consultor empresarial da Saffi Consultoria, Diogo Fiel, que abordou a importância de se investir nos pontos de venda; e fabricantes que contaram mais a respeito das suas ações e iniciativas nesse quesito. Por que investir? O apoio aos canais de venda e a eficácia do pós-venda são ferramentas substanciais na condução dos negócios da organização, pois os próprios parceiros e clientes serão divulgadores da marca. “Transforme estes canais em algo especial, reinvente a forma de abordar e invista na capacitação da equipe comercial”, destaca o consultor Diogo Fiel. “Vale ressaltar que desta equipe fazem parte todos os envolvidos na marca, desde os fabricantes, vendedores,
funcionários do setor administrativo e demais pessoas da empresa, pelo simples fato de que todos os envolvidos vendem a marca. Trata-se de uma integração de competências na busca por um resultado único”, completa. Como e onde investir? Para começar, o empresário, antes de tudo, deve fazer um levantamento de mercado e cálculos financeiros, averiguar a viabilidade de comercialização de seus produtos e/ou serviços nos pontos de venda, lojas e pontos comerciais parceiros mais adequados. “Essa estratégia beneficia a marca e as empresas parceiras, que
Diogo Fiel, da Saffi Consultoria
passam a ofertar mais opções aos clientes”. Após esse primeiro passo, a empresa precisa entender o que faz seus produtos e serviços serem especiais aos consumidores. O empresário deve fazer um trabalho de forma diferenciada, oferecer uma forte percepção de valor ao que está sendo vendido, investir no relacionamento com os parceiros e consumidores, convidando-os para vivenciarem experiências cotidianas na empresa, fazer com que eles interajam com a criatividade de seu negócio, o que permite um avanço na fidelização do cliente. Além de tudo isso, o consultor lembra que muitas empresas não utilizam das ferramentas básicas no apoio aos clientes, como o 0800 (24 horas, se possível); serviço de atendimento via chat online; telemarketing bem treinado, para esclarecer todas situações possíveis, que incluem procedimentos operacionais e financeiros da negociação; entre outros. Outro ponto necessário é medir o índice de satisfação da marca, para isto a empresa deve construir uma comunicação aberta e de fácil entendimento, permitindo feedbacks imediatos após a venda. “Utilize canais de debates online, mídias sociais e grupos de bate-papo”, finaliza Diogo Fiel.
Ampri: Investindo sempre Comunicação e feedback Para a Ampri, a comunicação com o ponto de venda é fundamental. “Sem esse tipo de comunicação é impossível chegarmos à excelência tanto no atendimento quanto na qualidade de produtos e desenvolvimento de novos itens”, declara Jane de Castro, gerente de Marketing. Desta forma, a empresa possui uma equipe preparada para oferecer todo suporte necessário ao varejo e atacado, através de palestras técnicas em todas as regiões do País, ministradas pelo Sr. Jorge Guimarães, especializado em Direção. “Além disso, efetuamos o treinamento ao Televendas e ao balconista, em que traçamos junto com os mesmos uma
Jorge Guimarães, consultor Técnico, em palestra
maneira mais didática de sanar as dúvidas do reparador. Nossa equipe de representantes é muito atuante. Isso a u t o m a t i c a m e n t e Daniele Queiroz, promotora de influi em retorno de Vendas – Fortaleza em ação informações, através da equipe de promoção, SAC e pós-venda, que medem o índice de satisfação dos clientes”. Canal direto O cliente Ampri pode contar com a estrutura física da empresa e o apoio de SAC/Técnico.“Temos também o nosso site munido de informações técnicas de aplicação da peça, manuais de aplicação e catálogo eletrônico. E nossa página do Facebook divulga nossas campanhas promocionais e oferece prêmios aos associados para atingirmos outro nicho: o cliente final”, conta. “Falando em redes sociais, ainda temos um grande caminho a percorrer, é um mundo à parte e precisamos nos preparar para trabalhar nesse canal, estamos aos poucos nos inserindo e procurando atender a todas as linguagens. Iniciamos também um trabalho no Youtube através do canal Ampri, onde temos vídeos técnicos de aplicação de peças”.
Trabalho externo e interno Atenta às tendências do mercado, a empresa investe sempre no trabalho promocional e técnico utilizando novas ferramentas, ideias e argumentos. “Também procuramos estar presentes nas principais feiras do País sempre levando algo novo, como lançamentos de itens e o que estamos desenvolvendo na área de endomarketing. O importante é sempre dar continuidade ao trabalho de marketing e publicidade dentro e fora da empresa, a marca é o que temos de mais precioso, é preciso sempre investir”, destaca Jane. Outro foco de investimento é a capacitação dos colaboradores, com treinamentos para aprimorar cada vez mais o atendimento ao mercado. “Além disso, estamos sempre em contato com os nossos programas do sindicato, oferendo assim parcerias junto ao Senai em cursos profissionalizantes”, conclui.
Felipe Passos, promotor de Vendas - São Paulo em ação
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MarKEtiNG
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Dayco e Nytron: Mais perto do cliente Ações e capacitação dos canais “Temos muitas ações voltadas para o ponto de venda como palestras técnicas e institucionais, distribuição de material de merchandising para divulgação da marca no PDV e ações
Suporte de fácil acesso Em relação ao suporte ao cliente, as empresas possuem o SAC com técnicos especializados para atendimento em horário comercial, canais nas mídias sociais para esclarecimento de dúvidas e contato direto com as fabricantes e a equipe de promoção para os clientes de cada região, dessa forma a ligação com a empresa se torna muito mais acessível. “A Dayco e Nytron possuem Fan Pages no Facebook que são atualizadas com frequência, é um canal importante para interatividade e relacionamento com todos os elos da cadeia. O canal do Youtube também é abastecido com vídeos institucionais e dicas técnicas”, destaca o diretor Comercial.
Investimento necessário Para as empresas,o trabalho em divulgação,pós-venda e suporte é de extrema importância. “Este investimento é fundamental, é o que vai garantir a continuidade pela preferência da marca. Como líderes de mercado nossa responsabilidade é grande”, salienta. Comprovando ainda mais sua competência e seriedade no mercado, Silvio explica que os profissionais passam por atualizações constantes para absorver as inovações tecnológicas desenvolvidas pela empresa e atualizam o treinamento dado aos aplicadores, equipes de vendas dos distribuidores e balconistas. “Também, nas visitas às oficinas e varejos, os profissionais levam materiais atualizados a respeito de todas as novidades”, completa.
Silvio Ricardo Alencar de Almeida, diretor Comercial da América do Sul
vinculadas às oficinas com entrega de prêmios para balconistas e mecânicos”, informa Silvio Ricardo Alencar de Almeida, diretor Comercial da América do Sul. Com uma equipe de mais de 20 pessoas, espalhadas por todos os estados, voltada aos pontos de vendas e aplicadores, os promotores da Dayco e Nytron, além de divulgarem as novas soluções em produtos e serviços, medem a satisfação e as necessidades de melhorias, treinamento, material de apoio e suporte através dos profissionais em campo e pesquisas.
Ações nos pontos de venda
NGK do Brasil: Referência no mercado Principal elo de comunicação Segundo a NGK, investir nos pontos de venda é essencial, pois o balconista automotivo é o principal elo entre a empresa e o mecânico. “Muitas vezes é ele quem auxilia o profissional sobre a aplicação do componente, que é extremamente técnica. Além disso, tanto varejistas quanto mecânicos são formadores de opinião”, pontua Marcos Mosso, chefe de Marketing. Para isso, possui uma equipe de vendas robusta, formada por profissionais da própria empresa. “Vale ressaltar que a equipe está presente em todo o território nacional e possuem ações que levam em consideração as necessidades e particularidades de cada região”, emenda. Outro destaque mencionado é a relevância que a marca tem no mercado. “Pesquisas do segmento de autopeças mostram que a NGK é a marca mais admirada pelo setor do varejo e uma das mais lembradas pelo mecânico. Além disso, nós recebemos feedbacks constantes da nossa equipe de vendas, que está muito
próxima de toda a cadeia”. Atendimento em todos os canais A NGK disponibiliza o SAC (0800 197112) para toda a cadeia, ou seja, varejistas, reparadores automotivos e proprietários de veículo; e o site (www. ngkntk.com.br), que possui uma ferramenta de busca rápida, a tabela de aplicação dos produtos, vídeos técnicos e cursos de capacitação online para auxiliar os profissionais do setor. Pelo SAC, também é possível solicitar a visita da equipe de vendas para realizar treinamentos. Entendendo que cada ferramenta atinge um público específico, Marcos comenta que por conta da Ricardo Keiti, comprador da Oriental Autopeças, com Marcos Cria, linguagem mais técnica, o site atinge o profissional supervisor de Vendas da NGK do Brasil do setor da reparação automotiva. E o Facebook, dos clientes”, explica o chefe de Marketing. que possui uma linguagem mais leve, atinge todos os públicos, Investindo também no aprimoramento de seus profissionais, inclusive o dono do carro, com dicas e orientações sobre a empresa realiza treinamentos periódicos junto à equipe manutenção veicular. Além disso, a empresa possui um canal comercial e de vendas para dar suporte aos seus clientes. “Nós no Youtube com vídeos técnicos para capacitação de mecânicos. possuímos uma equipe robusta, formada por profissionais da própria NGK, que visita e oferece treinamentos técnicos em Melhoria contínua todas as regiões do Brasil. Como o time possui média acima de “A NGK busca o aprimoramento de suas atividades e a dez anos na empresa, possui a experiência e o conhecimento melhoria contínua. Neste sentido, realiza visitas periódicas a necessário para atender os nossos clientes”, finaliza. toda a cadeia, identificando possíveis falhas e as necessidades
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Perfect: Crescendo com o mercado Exigência do mercado Na opinião de Debora Coronado, gerente de Marketing, as empresas têm exigido profissionais mais preparados para desenvolver diversos papéis. “Sabendo da importância de uma boa atuação, a Perfect conta com uma equipe de 30 profissionais, entre promotores, consultores de vendas e representantes em nível Brasil para atender os clientes realizando trabalhos de visita”, conta. “O promotor está na linha de frente e é responsável pelo contato inicial, além de representar a empresa neste momento. Para transmitir confiabilidade, segurança, bons serviços e cuidado, se faz necessário, também, ter uma boa apresentação pessoal e utilizar das perguntas: O Que? (descobrir a necessidade), Qual? (selecionar os produtos), Como? (personalizar o produto e serviço) e Que Tal? (oferecer e adicionar). E também ser criativo e original, mostrando que além de produtos vendemos nossos serviços”.
“As palestras possuem como foco treinar e comprometidos a ajudar nas horas das capacitar mecânicos, em que nosso intuito necessidades dos clientes. Temos pela não é apenas ensinar a teoria, mas trazer frente um grande desafio de tornar a assuntos relevantes para se colocar em Perfect maior e melhor, sempre levando prática. A cada palestra são abordados em conta as necessidades e experiência assuntos diversificados, entre eles novidades do nosso cliente interno e externo”, do sistema de suspensão automotiva, completa Debora. normas técnicas de serviços da ABNT, novas Sobre esse período que o País vive, tecnologias nos veículos. Buscamos fazer Debora ressalta que em momentos com que os participantes saiam cheios de Atarget Ações Promocionais: críticos a empresa tem a grande Belo Horizonte (MG) conhecimento e novas habilidades”. oportunidade de desenvolver sua Já para medir a satisfação sobre a marca, a Perfect realiza criatividade e inovação sempre controlando os custos. “A pesquisas semestrais entrando em contato com distribuidores instabilidade econômica é uma oportunidade de crescer, e varejistas. “Pesquisamos desde atendimento da recepcionista mensalmente reunimos nossa força de vendas para lançar as até o nosso sistema de entrega de produtos e garantia”, emenda. estratégias do mês, e identificar quais são os clientes estratégicos Outro canal utilizado como fonte de divulgação são as redes que trabalharemos dentro do período”, finaliza. sociais (Facebook e Instagram), que são atualizadas diariamente com notícias, lançamentos de produtos, eventos e patrocínios.
Ações pontuais Em relação às iniciativas, a gerente de Marketing conta que a Perfect trabalha com campanhas temáticas de acordo com datas especiais, elaboração Ações Promocionais: Promotora Paloma de café da manhã, entre outras ações. Queiroz em Sorocaba (SP)
Assistência preparada Um pós-venda bem trabalhado é importante para criar identidade da marca e reforçar os produtos e serviços que a empresa oferece.“Acredito que o trabalho de pós-venda é uma assistência técnica bem preparada, um SAC 24 horas pronto a atender, seja por telefone, e-mail ou whatsapp, e profissionais
Ações Promocionais: Promotora Paloma Queiroz em Sorocaba (SP)
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O FUTURO DO EMPREGO NO SETOR Profissionais técnicos, com mais iniciativa e mais envolvimento são pontos altos. Para a demanda, muitas empresas tomam a frente na formação Por: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação
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m dos principais gargalos no Brasil se traduz em educação. A baixa qualificação de profissionais e, principalmente, a falta de formação de técnicos empurra o País para patamares bem atrás de países desenvolvidos. No mercado de reposição, da indústria ao varejo, muitos têm a iniciativa de formar mão de obra e projetam como será o emprego do futuro no setor. “Na indústria de autopeças, os profissionais precisam cada vez mais de competências eletroeletrônicas e atitude que os permitam uma adaptabilidade aos mais variados cenários de tecnologia de forma rápida”, diz Amaury Oliveira, diretor de Operações da Delphi Soluções em Produtos & Serviços para a América do Sul, divisão de Aftermarket da Delphi. E, ainda, “que consigam, independentemente de sua função, atuar em todas as áreas da organização com uma visão de dono do negócio e líderes que estejam preparados para liderar em um ambiente de alta volatilidade e pressão”, afirma Oliveira. Para Paula Pessoa, gerente de Recursos Humanos da Robert Bosch América Latina, o profissional do futuro será orientado por resultados que podem ser construídos em diversos locais, com comunicação em tempo real, garantindo flexibilidade e se desprendendo da visão clássica do lugar fixo de trabalho ou do horário fixo de trabalho.“Cada vez mais será importante profissionais com conhecimento de softwares e sistemas, habilidades de comunicação e cooperação global, além de atitudes de assumir riscos e proatividade”. Na distribuição, Alcides Acerbi Neto, diretor Comercial da Jahu, prevê que as maiores mudanças devem acontecer nos departamentos tributário e de TI, por exigirem cada vez mais conhecimentos específicos. Na área operacional não há muito que se mudar. Mesmo se considerarmos as automações possíveis, a mão de obra básica e sua função permanecem a mesma. Acho que a vontade de trabalhar e a honestidade individual vão ser as principais demandas das nossas vagas de emprego”, prevê. Diretora Administrativa e RH da Auto Norte, Bruna Almeida destaca a demanda por especialistas multifuncionais e que tenham competências como resiliência, capacidade de negociação, empreendedorismo e visão estratégica. “O que não deverá ser diferente na área de distribuição”, pontua, acrescentando que a tendência é deixar a estrutura da empresa mais enxuta, sem perder a qualidade. “E para melhores resultados logísticos precisaremos investir cada vez mais em tecnologia e nesses profissionais multifacetados que poderão tocar com maestria os trabalhos em nossa organização”, explica. Supervisor de Recursos Humanos da Mercadocar, Fábio Maia Chiovetto, ilustra que são cerca de 60 novos modelos de carros lançados anualmente no Brasil, o que corresponde a milhares de peças novas todos os anos. Amaury Oliveira, diretor de Operações “Portanto, investir no aprimoramento técnico do nosso da Delphi Soluções em Produtos & Serviços capital humano é a única maneira de acompanharmos a para a América do Sul, divisão veloz evolução deste mercado”,enfatiza,complementando de Aftermarket
que na Mercadocar, os profissionais do futuro terão de ter amplo conhecimento em mecânica. “O mercado demanda pessoas com habilidades específicas para atuação em seus respectivos departamentos. Precisaremos de profissionais com conhecimento técnico e visão/ação intraempreendedora”, afirma Bruno Leone, diretor da Leone Equipamentos. Alexandre Papazissis, sócio proprietário da Gainer Autopeças, acrescenta: “apesar da alta taxa de desemprego, todos os setores estão com deficit de profissionais qualificados. Somente com escolas de ensino básico com bom nível nós poderemos mudar esse cenário”. Preparando pessoas No quadro da Mercadocar são cerca de 2000 colaboradores e, segundo Chiovetto, novos cursos, especializações técnicas/cursos tecnólogos e até graduações já entraram como pré-requisitos para atuações em determinadas áreas da empresa. “Independentemente do perfil técnico voltado ao conhecimento em mecânica, que é o mais buscado pelo Mercadocar. Porém, tanto o incentivo quanto a quantidade de cursos oferecidos pelo Governo são escassos”, lamenta. Para ilustrar,ele cita que no Estado de São Paulo são apenas três cursos Técnicos Profissionalizantes (gratuitos) voltados à Mecânica Automotiva. “E o acesso a esses cursos também não é nada empolgante, uma vez que apenas 120 ingressam ao ano nessas instituições. Podemos considerar que temos ótimas instituições de ensino privadas aplicadas à Mecânica Automotiva, porém levando em consideração o cenário educacional e financeiro de nosso País é inalcançável para uma boa parcela da população”, comenta. “As pessoas estão saindo das escolas sem condição de fazer uma redação com cadenciamento lógico. Além de não ter conteúdo, a ortografia deixa a desejar e a pontuação não existe. É muito triste. No País da ‘bolsa tudo’, o estímulo para a educação e para o trabalho quase não existe”, lamenta Neto, da Jahu. Especificamente no setor de autopeças, ele conta que algumas empresas têm feito ações isoladas para tentar suprir a deficiência governamental e que na Jahu há o programa “aprendiz” com o objetivo de despertar no jovem o interesse pelo aprendizado profissional e básico, preparando-o para os futuros desafios profissionais.Atualmente, a Jahu emprega cerca de 250 funcionários. Iniciativa que também se faz presente na Auto Norte. Segundo Bruna Almeida, há 15 anos era significativo o número de colaboradores que não havia completado o segundo grau e com programas de incentivo ao estudante do fundamental e médio esta realidade mudou. “Também implementamos o programa de estagiário, tanto de ensino médio quanto de nível superior, elevando o grau de instrução da equipe. Atualmente, estamos investindo cada vez mais em treinamento e desenvolvimento, custeando cursos específicos (workshops a MBAs) para suas Paula Pessoa, gerente de Recursos áreas de atuação”. Humanos da Robert Bosch América Latina
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Segundo ela, a empresa busca oportunizar o crescimento do profissional“Prata da Casa”,capacitando-o com cursos e formação em sua área de atuação. “Nós priorizamos as seleções internas na maioria das vagas que são abertas pelo RH e temos muitos colaboradores que fizeram seu plano de carreira do início ao fim com a gente”, diz. Entre funcionários, estagiários e terceirizados, a Auto Norte tem 520 colaboradores. Na Leone Equipamentos, a busca é cada vez mais por profissionais com conhecimento técnico, atrelado à sua e a similares funções para incrementar o nível de atividade de cada um deles e, assim, poder reposicioná-lo para Alcides Acerbi Neto, diretor Comercial novas funções, seja por merecimento ou necessidade. da Jahu “Como exemplo, auxiliares de expedição estão sendo contratados por terem experiência com empilhadeiras e a equipe administrativa com conhecimento maior em uso de tecnologia, pela demanda do dia a dia de sistemas e outros”, cita Leone. Sobre formação, ele expõe que “existem escolas técnicas de especialização, no entanto, estamos sentindo um afastamento do indivíduo ao trabalho técnico qualificado, buscando um trabalho mais administrativo. Precisamos formar técnicos para nosso presente e futuro, uma mão de obra valiosa”, defende, informando que atualmente a Leone tem cerca de 120 colaboradores. Na indústria são várias iniciativas para formação de mão de obra. Em parceria com o Senai, a Bosch investe em programas de aprendizagem e mantém a Escola Formare Bosch, uma parceria entre o Instituto Robert Bosch - braço social da empresa no Brasil - e a Fundação Iochpe para formar jovens em situação de vulnerabilidade social no curso profissionalizante de Assistente em Serviços Comerciais,Administrativos e Logísticos. No Brasil, o grupo Bosch emprega cerca de 9.300 colaboradores.
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“O investimento em educação de mão de obra faz parte das diretrizes mundiais da Bosch e de sua cultura corporativa. É um dos pilares da filosofia do fundador da empresa, Robert Bosch, que uma vez afirmou: “uma empresa que como a minha busca a perfeição, deve se esforçar para treinar as suas pessoas. Em determinados aspectos, qualquer pessoa que deseja produzir um bom trabalho como uma empresa deve – quer queira ou não – desempenhar também um papel de educador no sentido positivo da palavra e, assim, pelo bem da economia como um todo”, cita Paula Pessoa. Ainda de acordo com ela, “além do ensino profissionalizante, o ensino superior de boa qualidade Bruna Almeida, diretora Administrativa com foco na formação de profissionais com habilidades e RH da Auto Norte teóricas e práticas, e a experiência no uso de idiomas também é um diferencial importante na formação. O Brasil evoluiu na quantidade e acesso ao ensino superior, mas a qualidade do ensino oferecido ainda não é homogênea, deixando espaço para melhorar a formação oferecida”, analisa. Na Delphi, formação também é prioridade. “Nos últimos anos, tivemos um foco muito grande em oferecer mais oportunidades de desenvolvimento profissional para as diversas posições, possibilitando, assim, conciliar o conhecimento teórico de mercado com um foco ainda maior em nossa visão e estratégias internas. Esta é uma forma de garantir melhores resultados para a empresa e também é uma forma de colaborar com o mercado, pois o conhecimento desses profissionais pode ser aplicado dentro ou fora da Delphi”, diz Oliveira. Segundo ele,“existem escolas especializadas em educação profissionalizante para o nosso setor, o Senai é uma delas. Entretanto, pensando nesse exemplo, qual a parcela atingida por eles quando falamos de Brasil? Essa é uma reflexão necessária”, expõe, acrescentando que a Delphi também investe em treinamentos para sua rede especializada e clientes, e hoje conta com cerca de 6 mil colaboradores na América do Sul. Para Alexandre Papazissis, a formação no Brasil é bastante preocupante.“Os jovens de hoje vêm com a cultura que se planta em nosso País: menos conhecimento e comprometimento”, explica, acrescentando que na Gainer todos os funcionários, independentemente do cargo, possuem escolaridade completa até o 2º grau e os vendedores e encarregados possuem formação técnica no setor automotivo. Ao todo, são 72 colaboradores. Produtividade Educação e qualificação que também esbarram na produtividade, somada a outros fatores. “Nós temos dificuldades logísticas e de infraestrutura que influenciam bastante na produtividade”, diz Paula Pessoa, comentando que a Bosch implementou o Bosch Production System (BPS) para otimizar continuamente o processo produtivo, com padronização de processos.“E a automação de linhas também é uma realidade que vem ganhando espaço na empresa e que contribui no avanço da produtividade”, acrescenta. Para Neto, da Jahu, “além do despreparo das instituições de ensino, os exemplos no mercado de trabalho e no governo vão totalmente contra a melhoria do índice de produtividade. O clima é ‘fazer o mínimo possível’ ‘empurrar com a barriga’ e, se for demitido, ficar dependurado no Governo”, expõe. Especificamente na distribuidora foi implementado um critério para promoções de cargos e desenvolvimento profissional, onde o tempo de casa, faltas, atestados e avaliações do trabalho têm seu peso. “Com este método, melhoramos a produtividade, mas temos muito trabalho ainda a fazer nesse setor para melhorarmos o todo”, sintetiza Neto. Na Auto Norte, diversas campanhas de incentivo, como de vendas, metas/indicadores na logística e campanhas de cobrança são realizadas para redução da inadimplência. “E nós fazemos um constante Fábio Maia Chiovetto, supervisor monitoramento de clima para avaliar a condição do de Recursos Humanos da Mercadocar, de São Paulo (SP)
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ambiente de trabalho, o que favorece a produtividade. O nosso forte aliado é a gestão participativa que faz com que os nossos colaboradores se envolvam nas tomadas de decisão motivando-os e criando o senso de responsabilidade necessário para uma autoavaliação no quesito produtividade”, explica Bruna Almeida. Para aumentar a produtividade, a Mercadocar parte de algumas vertentes: “como atuamos com autopeças, o nosso planejamento e organização são fundamentais para que a produtividade seja alta. Esse é um dos pontos que definem muito a nossa agilidade do processo. Motivação constante com a equipe também é um dos pontos que definimos como diferencial para nossa produção, e a preocupação com o bem-estar do colaborador, juntamente com um bom desenho de processo, faz com que a produtividade tenda a ser sempre alta”, especifica Chiovetto. Também com foco na produtividade, na Delphi são promovidos treinamentos internos, há políticas de subsídio educacional, parceria com cursos internacionais e com programas gerenciados pela matriz, além de encontros de líderes. “E a nossa área de RH mantém um constante trabalho de atração, retenção e gestão de talentos que têm contribuído para que tenhamos times fortes e comprometidos com a inovação dos processos, colaboração e, principalmente, com a excelência em tudo que fazemos nos tornando, por consequência, produtivos”, diz Oliveira. Na Gainer, a palavra de ordem é motivação. “Procuramos sempre a motivação tanto para o lado financeiro, como qualidade de vida e ambiente dentro da empresa, para aumentar a produtividade”, explica Papazissis. Na Leone Equipamentos, Leone comenta que “a nossa empresa tem um dia a dia muito dinâmico e nossos colaboradores, desde o primeiro dia, notam que ficam apenas os que são 100%. Hoje não há espaço no Bruno Leone, diretor da Leone mercado para profissionais desqualificados ou que não Equipamentos entendam o dinamismo de uma empresa”, conclui.
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Carreira Um dos motivos para a baixa procura pelos cursos profissionalizantes pode ser explicado pela preferência à formação universitária. “A falta de preparo e o estigma associado aos cursos profissionalizantes faz com que muitos jovens optem por cursos universitários, ao invés de formação técnica, pensando ser a única forma de desenvolver uma carreira sólida, com salário atraente”, valida Elen Souza, assessora de carreiras da Catho. Opção que, segundo ela, “criou sérios problemas para as empresas brasileiras na busca por mão de obra qualificada. Sem profissionais capacitados, seu crescimento fica comprometido e seu grau de Elen Souza, assessora de carreiras competitividade também. Entre os profissionais mais da Catho difíceis de contratar, operários e técnicos aparecem no topo da lista”, exemplifica. Lucas Toledo, gerente Executivo da Michael Page, do escritório de Campinas (SP), explica que o ensino universitário é uma formação mais generalizada e que o aluno termina a faculdade com uma qualificação acadêmica.“Ele não está preparado para trabalhar e entregar tanto resultado no curto prazo. Ainda mais neste momento de crise, é mais complicado ainda, tanto que o número de jovens desempregados que estão para se formar é muito grande”, comenta. Tanto é que Toledo especifica que há uma demanda gigantesca por técnicos em eletrônica, mecânica, entre outros. “Olhando para a cadeia de autopeças, existem as FATECs e os Senais, por exemplo, para a formação de mão de obra. Mas é pouco perante a demanda. Nós não estamos preparando tão bem como deveríamos a mão de obra do Brasil para o futuro”, afirma. Sobre os profissionais do futuro, ele diz que a tendência é a busca pelos que trabalham com excelência operacional, engenheiros ou técnicos com formação voltada a processos. “Outra área que está crescendo bastante é a de qualidade, e uma que começa a demandar é a de supply
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chain, não operacional, mas por profissionais que olham a cadeia de valor como um todo”. No varejo de autopeças ele destaca a procura por profissionais administrativos. “O Governo tem implementado soluções fiscais e, cada vez mais, esse mercado está saindo da informalidade e as empresas estão investindo muito na parte administrativa e financeira. Também há demanda por vendedores, pois nesse cenário econômico quem tem uma carreira consolidada em uma empresa não vai trocála por outra sem ter certeza que conseguirá entregar resultados”, analisa. De maneira generalista, Elen Souza conta que Lucas Toledo, gerente Executivo da Michael Page, do escritório as empresas estão buscando profissionais que irão de Campinas (SP) ajudá-las a serem mais criativas e rentáveis, através da tecnologia e da sustentabilidade, por exemplo. “Um perfil motivado, proativo, criativo, que trabalha bem em equipe e sabe fazer uma boa gestão do tempo e dos recursos, com uma qualificação profissional voltada ao conhecimento no levantamento de necessidades, sugestão de ideias criativas e voltadas à otimização de processos, possui grandes chances de se destacar”, diz. Para finalizar, a assessora destaca que, “cada vez mais, as empresas valorizam a qualificação e capacitação dos profissionais. Para quem quiser ser competitivo e conquistar melhores oportunidades no mercado, estas tendem a ser uma das principais exigências. No entanto, ainda enfrentamos diversos problemas quando falamos da educação no Brasil e esse deve ser um tema cada vez mais recorrente, uma vez que a falta de profissionais qualificados pode comprometer o desenvolvimento do País como um todo”, conclui.
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MENOR ÍNDICE
Segundo dados da Confederação Internacional da Indústria, entre doze países avaliados, o Brasil é o que tem o menor índice de produtividade, com um crescimento de apenas 0,6% ao ano, entre 2002 e 2012. A Coreia do Sul aparece no extremo com alta de 6,7% ao ano. Nos Estados Unidos o aumento foi de 4,4% ao ano. O Brasil também fica atrás de Taiwan, Cingapura, Japão, Espanha, Alemanha, França, Austrália, Canadá e Itália; países que fizeram parte da avaliação. TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO
O brasileiro estuda em média sete anos e muitos nem completam o ensino fundamental. Nos Estados Unidos, de 12 a 13 anos, o que inclui a etapa do ensino superior. Também comparando os dois países, estudo da organização americana Conference Board mostra que um trabalhador norte-americano produz o equivalente a quatro brasileiros juntos e, ainda, que um norte-americano recebe entre 120 a 140 horas de treinamento/qualificação, quatro vezes mais que um brasileiro que recebe apenas 30 horas/ano. MÉDIA BAIXA
Estudo encomendado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) ao Ibope mostra que, em 2014, apenas 6% dos jovens brasileiros de 16 a 24 anos estavam matriculados em cursos de educação profissionalizante. O País fica muito abaixo da média registrada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Entre as 34 nações mais desenvolvidas, a porcentagem de matrículas no ensino técnico entre jovens de 15 a 24 anos é de 35%.
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VDM COMPLETA 30 ANOS Para festejar mais um marco importante, Grupo reúne clientes, indústrias, representantes e colaboradores em sua mais nova filial Por: Redação | Fotos: Divulgação
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eferência em distribuição no mercado automotivo do segmento elétrico, o Grupo VDM traz o que existe de melhor e mais confiável aos seus clientes, particularidades estas que construíram a marca e sua reputação ao longo de três décadas. Atualmente o Grupo é composto por sete unidades distribuídas pela região sudeste nos estados: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, sendo a matriz localizada na zona leste de São Paulo - Capital, com filiais em TaubatéSP e Barra Mansa-RJ, as outras empresas do Grupo são a DMM distribuidora situada na Praia Grande (litoral Sul), a Gerais Eletropeças em Belo Horizonte-MG e Três Vales Distribuidora localizada em Ipatinga e em Governador Valadares-MG. A empresa De acordo com o gerente de Vendas, Wilson Correia, a VDM iniciou sua trajetória na distribuição de peças elétricas automotivas em meio a turbulências econômicas e à transição do regime ditatorial para a atual democracia na política brasileira. “A principal característica de Dante Masullo era, e ainda é, o relacionamento e contato direto com os ‘fregueses’, como ele mesmo chama carinhosamente. E então nasceu uma história de amizade e negócios, passando essa mesma característica para todos os colaboradores, preservando-os ao longo dos trinta anos, até hoje ele é reconhecido como um amigo de todos por onde realiza suas visitas”, destaca. Neste sentido, ele ressalta que, se manter por tanto tempo só é possível pelos diferenciais que a empresa conquistou, como o carisma, credibilidade, serviços de qualidade, entrega constante de respeito e dedicação aos funcionários, representantes, fornecedores e clientes. “Acreditamos em todas as marcas e linhas de produtos que comercializamos, em suas qualidades e serviços atrelados”, emenda. Atenta às tendências Além disso, com a tecnologia da informação
A CELEBRAÇÃO
Para comemorar os 30 anos de sucesso, o Grupo VDM escolheu a sua filial mais nova, em Taubaté-SP, para realizar um delicioso churrasco no dia 3 de outubro. Caçula do Grupo, a filial surgiu junto a um relacionamento antigo em todo o Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo construído ao longo dos trinta anos. “Tenho prazer em realizar um evento nesta região, pois tenho muitos amigos aqui”, declara o diretor. Correia conta que a entrada do local para os convidados foi através de espaços destinados a cada fábrica parceira do evento. “É muito importante o contato de nossos clientes com as indústrias de nosso segmento, todos passaram sem exceção pelo corredor de nossa VDMEC”. Além disto, os parceiros neste evento ficaram satisfeitos, pois puderam expor seus produtos e novidades, transmitir informações, esclarecer dúvidas e entregar catálogos, materiais e brindes diversos, o que também agradou muito os participantes. “Eu estava logo na entrada expondo as ferramentas e via o brilho nos olhos dos clientes entrando irradiantes vendo o banner de boas-vindas e nossas ferramentas, realizei diversos negócios”, complementa o responsável na VDM pela divisão de ferramentas OTC, Tércio Richard. Com a presença de aproximadamente 650 convidados, entre clientes, indústrias, representantes e colaboradores o dia foi encerrado em clima de muita emoção e felicidade com um bolo de 30 anos e um coro de parabéns, seguido pelo tradicional sopro das velas feito pelo diretor Dante, sua esposa Berenice e sua filha Giovana.
cada vez mais constante e fazendo parte das empresas, é preciso acompanhar as atualizações e desenvolver ferramentas de consultas mais precisas. “Não há tempo para esperar um catálogo em papel ser preparado, impresso e entregue ao cliente ou para lançar um novo produto ou atualizar os itens, quando isso chegar ao usuário já estará desatualizado”, comenta. Correia explica que a VDM já possui e se prepara cada vez mais para melhorar e ter uma ferramenta rápida e sempre atualizada, seja pelo site ou pelo catálogo eletrônico. “É certo que teremos material em papel, como os nossos folders mensais de promoções e revistas promocionais, e até mesmo folhetos de lançamentos, isso será sempre utilizado e divulgado pelo departamento de marketing e vendas. É como um jornal ou revista dar notícias dos produtos, lançamentos e de nosso portfólio”, conta. Relacionamento e parcerias Na reta final do ano, Correia afirma que apesar do período econômico e político conturbado, os resultados obtidos durante o ano foram positivos. “Com isso, cabe a nós continuarmos nosso negócio, que é atender as necessidades daqueles que nos prestigiam, que são o motivo da nossa existência”. E mesmo com a variedade de marcas e modelos de veículos para atender a reposição, o que demanda muito estoque, o Grupo tem se destacado no setor por contar com excelentes contatos com os fornecedores para um pronto atendimento, de forma a suprir com rapidez os pedidos dos clientes. Outro fator que contribui para o sucesso do Grupo é o relacionamento com os concorrentes, para juntos, buscar alternativas melhores com as indústrias. “Temos investimentos em treinamento de nossa equipe através de reuniões de vendas e de palestras com as novidades das fábricas. Nosso catálogo eletrônico também está disponível a todos no link: www.ideia2001.com.br/CatExp/AHAAZ/ InstalarCatalogoVDM.exe”, completa.
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A Corteco, divisão de reposição da FreudenbergNOK apresenta ao mercado sua expansão de linha de retentores POP para veículos da marca FIAT, como Palio, Siena, Strada, Uno, Punto, Doblò, Fiorino e Idea. As novidades que chegam ao mercado são: os retentores traseiros do virabrequim e dos comandos de válvulas. Os produtos, que são originais de fábrica, oferecem mais durabilidade, m e n o r consumo de combustível, menor atrito, além de gerar menores níveis de emissão de poluentes.
Granero limpadores de para-brisas anuncia novo diretor-presidente
A Granero anuncia Eduardo Bogalheira, profissional com formação em economia e especialização em estruturação e gestão de grandes sistemas operacionais e com larga experiência e histórico de significativos resultados em empresas de grande porte, como novo diretorpresidente, dando continuidade ao plano de solidificação, profissionalização e modernização nos padrões de gestão da empresa e visando melhorias significativas, principalmente para os clientes, fornecedores, colaboradores e acionistas. A família passa a compor o conselho administrativo junto com advogados e outros profissionais experientes em diversas áreas.
MAHLE Aftermarket está internacionalmente bem posicionada
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A crescente eletrificação do automóvel é uma tendência global e tema dominante para OEM’s e fornecedores. Bem posicionada para a mobilidade do futuro, a MAHLE Aftermarket está atendendo aos requisitos do amanhã com seu crescente portfólio de produtos, soluções completas e serviços - uma estratégia que está refletida internacionalmente nas vendas. Apesar do atual desenvolvimento do mercado na China, a MAHLE Aftermarket tem uma grande expectativa em relação ao mercado Ásia-Pacífico. Em 2015, busca atingir um aumento nas vendas de cerca de 5% quando comparado com o ano anterior. Neste contexto, a unidade de negócios da MAHLE especializada em peças de reposição e serviços espera um aumento moderado nos números da Europa, apesar da atual situação na Rússia e na Ucrânia.
Ampri apresenta lançamentos
Rede Âncora inaugura nova sede do Centro de Distribuição de São Paulo No dia 7 de outubro, a Rede Âncora realizou o evento de inauguração da nova sede do Centro de Distribuição de São Paulo. O acontecimento reuniu cerca de 150 pessoas, incluindo colaboradores, membros da diretoria, associados, lojistas interessados em conhecer a empresa e importantes indústrias parceiras. A abertura desse novo espaço, idealizada para otimizar a logística, levando o CD a um local com melhor acesso a rodovias, marca uma nova fase de atuação da Rede Âncora, simbolizando um processo de crescimento e expansão. O estado de São Paulo ocupa hoje um lugar de destaque dentro da Rede, com uma gestão comprometida com o seu contínuo desenvolvimento. Durante o evento, também estiveram presentes três dos fundadores da Rede Âncora: Álvaro Pereira, João Gomes da Silva e Nuno Pereira, além do gestor da sede, Walderi Souto, o presidente Executivo, Ogeny Pedro Maia Neto, e o presidente do Conselho Administrativo da Rede, Orni Barbosa, entre os convidados.
A Ampri completa o seu portfólio com lançamentos de peças. Entre elas, os 40 novos itens apresentados durante a Autonor em mecanismos de direção e bombas hidráulicas. Entre as novidades estão a nova linha de mecanismos elétricos para os carros Tiida, Corolla, New Fiesta, Sprinter, Up, entre outros. Para conferir os lançamentos, acesse o site (www.ampri.com.br).
Pósitron complementa linha de áudio com dois novos modelos de som automotivo Seguindo seu posicionamento de atender às demandas do mercado, com produtos que seguem os conceitos de qualidade e segurança, a Pósitron complementa sua linha de áudio com dois novos modelos: o SP4330 BT e o SP6720 DTV, que possuem a tecnologia Bluetooth®, e oferecem mais conforto, segurança e comodidade aos motoristas.
Nakata divulga ganhador da promoção de amortecedores HG O sorteado é de Guarulhos – Região Metropolitana de São Paulo. Ele vai conhecer um dos templos mais famosos do automobilismo dos EUA, experiência única oferecida pela Nakata. Além de direito de levar acompanhante, o ganhador contará com a companhia do piloto Nonô Figueiredo. Renato Batista da Silva, de 32 anos, que trabalha com gestão de qualidade em uma empresa metalúrgica, ficou surpreso ao saber que havia sido sorteado na promoção “HG Nakata, Pistas dos Sonhos nos EUA”, lançada na Automec. Ele e mais um acompanhante terão a experiência única e marcante de conhecer um dos quatro circuitos mais famosos do automobilismo que ficam nos Estados Unidos (Pistas: Daytona, Flórida, Indianápolis, Las Vegas e Nevada).
Novas projeções da Anfavea preveem estabilidade das vendas A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, revisou suas projeções para licenciamento, produção e exportação em 2015. A expectativa indica que haverá estabilidade nas vendas nos últimos três meses deste ano ao considerar que o ritmo de julho a setembro será mantido. De acordo com os novos dados, o licenciamento de autoveículos deverá apresentar queda de 27,4% este ano, enquanto a produção recuará 23,2%. E o desempenho dos emplacamentos de veículos automotores, no mês de setembro e acumulado do ano, divulgado, pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, mostra que as vendas de todos os segmentos somados apresentaram queda de 2,93% em setembro na comparação com o mês anterior. Foram emplacadas 313.990 unidades em setembro, contra 323.476 em agosto.
D’Paula lança nova linha de embalagens FOTOS: DIVULGAÇÃO
FreudenbergCorteco expande sua linha de retentores com novidade para Fiat
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A embalagem inviolável confere praticidade ao distribuidor, que não necessita fracionar nem manusear os produtos separadamente, enquanto facilita a identificação correta com informações importantes como aplicação, procedência, lote e código de barras – totalmente de acordo com as exigências do Código do Consumidor.
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Missão empresarial nordestina visita a Alemanha
Por uma iniciativa da Universidade de Gestão Corporativa (UGC) do Sistema Sincopeças/ Assopeças Ceará, um grupo de 21 profissionais de toda a cadeia do setor de autopeças realizou uma missão empresarial para a Alemanha com duração de dez dias, na primeira quinzena de setembro. A programação incluiu visitações às fábricas da Bosch e da Mahle, a distribuidores de autopeças e a museus da Mercedes-Benz, BMW e Mahle. Segundo Ranieri Leitão, presidente do Sincopeças Nacional e do Sistema Sincopeças/Assopeças-Ce, a escolha da Alemanha aconteceu devido ao País ser o berço do setor automotivo mundial.
Viemar desenvolve o Engrenar - Gestão por Competências Genuinamente brasileira, a Viemar há 19 anos no mercado, é reconhecida pelo seu comprometimento com a qualidade dos produtos e serviços que desenvolve, produz e comercializa. A empresa vem crescendo de maneira muito rápida nos últimos anos e assumindo novos desafios. Neste contexto foi concebido o ENGRENAR – Gestão por Competências, cujo objetivo principal é unir todos os subsistemas de RH. O programa é importante não só para o profissional, mas também para que a empresa esteja preparada para os desafios do futuro, que é crescer e atender novos resultados e estratégias.
Bosch inaugura oficialmente novo centro de pesquisas em Renningen Com o centro de pesquisa em Renningen, a Bosch quer incentivar a colaboração interdisciplinar e, deste modo, reforçar a sua força inovadora. No novo centro de pesquisa e engenharia avançada, cerca de 1.700 mentes criativas estão trabalhando em pesquisas industriais. A empresa investiu cerca de 310 milhões de euros nesta nova unidade. “Como uma universidade, nosso campus reúne muitas disciplinas. Queremos que aqui os nossos pesquisadores façam mais do que apenas pensar no que o futuro pode trazer. Nós queremos que também sejam empreendedores bem-sucedidos. Renningen é a Stanford da Bosch. E, ao mesmo tempo, o centro representa a nossa crença na Alemanha como um local de tecnologia de ponta”, ressaltou Volkmar Denner, presidente mundial da Bosch.
CURTAS Delphi aumenta portfólio e lança quatro novas bobinas de ignição A Delphi apresenta para seus clientes do mercado de reposição novos produtos que complementam seu portfólio de soluções completas com o lançamento de quatro bobinas cilíndricas para aplicação em sistemas de ignição convencional ou transistorizada para todas as marcas de veículos. Os códigos referentes aos novos produtos são GN10650, GN10651, GN10652 e GN10653. Para mais informações acesse: www.delphi.com.br
Congresso SAE BRASIL comemora bons resultados Com um público de 8.900 visitantes, o Congresso SAE BRASIL 2015 debateu entre os dias 22 e 24 de setembro o tema “Produtividade e Tecnologia: A nova revolução na indústria da mobilidade”. Referendada pelo Comitê de Reconhecimento da SAE BRASIL, a tradicional pesquisa com visitantes da Mostra, que este ano reuniu inovações de 61 empresas, elegeu três destaques entre os expositores que apresentaram tecnologias aplicáveis ao mercado brasileiro: as empresas Bosch, Eaton e Scania. Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz, será o próximo presidente do Congresso SAE BRASIL em 2016. O anúncio foi feito durante cerimônia de encerramento em que participaram líderes da indústria da mobilidade e o presidente da SAE BRASIL, Frank Sowade.
Reflex & Allen continua investindo no Brasil Desde a aquisição da divisão de mangueiras Sabó no País, a multinacional de origem italiana, Reflex & Allen, tem investido nos quesitos: modernização da fábrica, qualidade de montadora, preço competitivo e em trazer a linha mais completa para o mercado. “De acordo com o nosso planejamento em 2010 para nos tornarmos efetivamente uma empresa global era preciso uma unidade fabril no Brasil e, para nós, adquirir a divisão de mangueiras da Sabó foi uma grande entrada, pois é um nome forte e tradicional no aftermarket brasileiro. Nossa decisão foi independentemente da crise, já fizemos investimentos em países que estavam e continuam em crise, e não é esse período que irá atrapalhar nossos planos”, declara Ronaldo Teffeha, gerente de Aftermarket. A reposição de mangueiras de borracha, de ar, água e combustível, para automóveis e caminhões, a partir de agora já pode ser feita por produtos originais, iguais aos utilizados pelas montadoras. Até o final deste ano a empresa coloca no aftermarket, 250 códigos das curvas A e B, tipo de mangueira que cobre mais de 80% da demanda do mercado de reposição. A Reflex & Allen é única fabricante de mangueiras originais para as montadoras a oferecer o mesmo produto para a reposição. Para iniciar essa produção de mangueiras de borracha, a empresa está investindo seis milhões de dólares em dois anos.
Governador apresenta novo sistema de controle de peças de desmanches O governador Geraldo Alckmin, o secretário de Planejamento e Gestão, Marcos Monteiro, o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Fernando Capez, e o diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), Daniel Annenberg, entre outras autoridades, apresentaram no dia 7 de outubro o sistema online de controle de peças automotivas provenientes de desmanches. O programa dá acesso ao cidadão, que passa a poder consultar em celulares ou tablets, por meio de QR Code, a procedência do produto, a partir das etiquetas afixadas em cada peça com número único de série. Desse modo, o consumidor terá a garantia de comprar apenas peças de origem legal. Por meio do sistema, a população pode também fazer denúncias de desmanches com suspeitas de irregularidades. A ferramenta é parte da Lei do Desmanche, que visa regulamentar a atuação dos estabelecimentos que trabalham com desmonte, revenda ou reciclagem de peças usadas a fim de coibir o furto e roubo de veículos.
Indústria brasileira leva autopeças para Missão no Chile Dezenove fabricantes estiveram com suas autopeças brasileiras na Missão Comercial no Chile, de 6 a 8 de outubro, em Santiago. A Missão Comercial teve rodadas de negócios entre as importadoras chilenas e as empresas brasileiras. A coordenação do evento foi realizada pelo Brasil Auto Parts, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e Sindipeças.
Magneti Marelli desenvolve e fornece componentes para o novo modelo Renault Oroch A Magneti Marelli marca presença no Renault Oroch. Um dos destaques são os faróis, responsáveis pelo visual do carro e que aliam design moderno e tecnologia de ponta. O Oroch é equipado também com os amortecedores dianteiros e traseiros desenvolvidos e produzidos pela Magneti Marelli com a marca Cofap. A empresa também fornece o conjunto de abafadores.
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SALÃO DUAS RODAS
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Entre lançamentos e novidades, negócios e entretenimento destacam-se nos seis dias de evento Por: Redação | Fotos: Divulgação
A
13ª edição do Salão Duas Rodas, que aconteceu de 7 a 12 de outubro, na capital paulista, mais uma vez despertou a atenção dos amantes de motocicletas, que puderam curtir os lançamentos e novidades do setor das mais de 400 marcas nacionais e internacionais participantes, além dos shows e apresentações que aconteceram dentro e fora do espaço. Ao todo foram 58 apresentações e shows, 14 atividades e 64 horas de entretenimento. Este ano, o Salão Duas Rodas teve um dia a mais para que profissionais do segmento pudessem ser atendidos com exclusividade pelos expositores, interessados na realização de negócios, abertura de novos canais de vendas e relacionamento. Lançamentos Triumph, Harley-Davidson, Yamaha, Traxx, Kawasaki, Honda, Dafra, BMW, Ducati, Indian Motorcycle, Polaris e Suzuki foram algumas marcas que fizeram seus lançamentos dentro do Salão Duas Rodas. Na Harley-Davidson, por exemplo, foi possível conhecer a primeira motocicleta elétrica da história da marca americana. Ela é um protótipo e ainda não está à venda, mas os visitantes do Salão puderam fazer um test ride “virtual” no modelo, por meio de um simulador. A Indian Motorcycle mostrou os cinco modelos que serão vendidos no País: Scout, Chief Classic, Chief Vintage, Chieftain e Roadmaster. Para quem curte grandes máquinas, a Kawasaki lançou a Ninja H2R, exclusiva para as pistas. A moto de 316 cavalos de potência só será vendida por encomenda. Já a Triumph apresentou no evento duas novas versões da Tiger 800, sendo a top de linha a XCa, que possui faróis de neblina de LED, bancos e manopla aquecidos, suporte lateral para malas e suporte para GPS. Na Honda foi possível conhecer a scooter que será vendida no Brasil a partir de 2016. O destaque foi a mecânica moderna, boa dose de tecnologia e estilo que mescla o moderno e o clássico e ainda marca a Honda no segmento de scooters de média cilindrada no País. A chinesa Traxx apresentou a cinquentinha Sky 125 Plus, equipada com motor 8,8 cv a 7500 rpm e torque de 0,96 kgfm. O câmbio rotativo e semiautomático não utiliza embreagem.O modelo ainda é conceito e, em breve, entrará em linha de produção. A Yamaha revelou a inédita Factor 150, com motor flex e de uso urbano e utilitário. Também foi
apresentada a nova geração da R1, com motor de 4 cilindros e 998 cc e capaz de render 200 cavalos de potência máxima. Outra novidade foi a MT-09 Tracer, baseada na naked MT-09, mas recebeu modificações para se tornar mais confortável e apta a viagens. Já a BMW fez a estreia mundial do G 310 Stunt. Ele aparece ainda como protótipo, mas a marca diz que a versão final será apresentada até o final do ano e que o modelo será produzido também em Manaus, a partir do ano que vem. A Dafra revelou duas novidades: a Horizon 150, em breve nas lojas, e substitui a Kansas, que teve produção encerrada; e um scooter, segmento que a marca irá apostar mais forte nos próximos anos. A Ducati mostrou a Scrambler em várias versões: Urban Enduro, Icon, Full Throttle e Classic. Em todas, a Scrambler conta com motor bicilíndrico de 803 cm³ e 75 cavalos, acoplado ao câmbio de seis marchas. Reposição O Salão também foi o espaço ideal para acessórios, motopeças, itens de segurança e muito mais. A NGK é um importante parceiro tecnológico das principais fabricantes de motocicletas do mundo, além de um dos líderes na reposição, que marcou presença. “Por essa razão, nossa presença no Salão Duas Rodas é importante. É uma oportunidade única de estarmos próximos dos nossos parceiros e do dono da motocicleta, além de expor as velas Iridium, a mais avançada tecnologia em velas de ignição, e reforçar a nossa presença nas principais competições internacionais de motociclismo”, diz Marcos Mosso, chefe de Marketing da NGK. “Enaltecer nossos produtos diante de um público esperado em torno de 300 mil pessoas fez com que a consolidação da marca fosse algo que nos norteasse durante os dias do evento. Durante os seis dias de feira, a organização ficou por parte dos colaboradores do nosso escritório em São Paulo em sinergia com nossos importadores e distribuidores vindos de todas as regiões do Brasil, totalizando mais de 50 pessoas num revezamento bem organizado, onde todos puderam receber seus respectivos clientes e aproveitar as atrações e novidades da Feira”, conta Pedro Gurgel, gerente Geral da América do Sul da Motul. Outra importante marca presente, a coordenadora de Marketing da Johnson Controls, Paula Consani, relata que “na
edição deste ano, a Baterias Heliar esteve no Salão Duas Rodas 2015 com um estande de 171 m² em uma localização estratégica, próximo a grandes montadoras e grande circulação de público, e se destacou entre os demais fabricantes. Estamos extremamente satisfeitos com o resultado da Feira, foi uma ótima oportunidade para expor a marca, gerar negócios e apresentar a nova linha de produtos Heliar PowerSports Dry Charged, que completa a nossa linha de baterias para motocicletas”.
CAPA
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Mercedes-Benz apresenta linha 2016 No total são sete modelos de caminhões, três da estreante van Vito, três serviços de manutenção e o consórcio da própria marca Por: edison Ragassi | Fotos: Divulgação
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m São Bernardo do Campo (SP), a MercedesBenz apresentou em 14/10 a linha 2016 de seus modelos. Entre as novidades, a van Vito, com PBT de 3.050 kg, nos modelos furgão para transporte de cargas (Vito 111 CDI turbo diesel) e de passageiros com duas versões, Vito Tourer 119 Comfort (8+1) e Vito Tourer 119 Luxo (7+1), ambas com propulsor turbo flex. A linha do extra pesado Actros ganhou novo design e diversos itens de tecnologia. Passa a contar na versão 2651 6x4 com o motor de 13 litros OM 460 LA e 510 cv. O Actros 2646 6x4 e 2546 6x2 também
recebem esse motor na opção de 460 cv. Chegam também os semipesados Atego 3030 e 3026 8x2, os primeiros da marca que saem de fábrica nesta configuração com quatro eixos, o Atego 2730 6x4 para construção civil e operações fora de estrada, e o novo médio Accelo 1316 6x2, com terceiro eixo de fábrica, veículo para 13 toneladas de PBT. A empresa também passa a oferecer o Consórcio Mercedes-Benz da própria marca para veículos comerciais. Na área de serviços, o Veloz serviço
rápido em concessionários, oficinas da marca em grandes frotistas e em unidades do Posto Ipiranga. A expectativa da empresa é de que com estas novidades volte a crescer no mercado brasileiro, já que a queda em vendas de veículos comerciais está próxima dos 50%, comparado ao ano passado.
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Lançamento
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Picape derivada do Duster chega ao mercado Renault lança nova categoria de picape com cabine dupla, quatro portas, motores 1.6L e 2.0L, e suspensões independentes Por: Edison Ragassi | Foto: Divulgação
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Renault mostrou para a imprensa especializada a picape cabine dupla Oroch, no Rio de Janeiro, dia 28/09. Derivada do utilitário esportivo Duster, é fabricada em São José do Pinhais (PR). No total, são 4.693 mm de um comprimento e 2.829 mm de entre-eixos, ou seja, em relação ao SUV, tem 150 mm a mais na distância entre os eixos e 360 mm a mais de comprimento. A capacidade volumétrica da caçamba é de 683 litros e de carga 650 kg, o tanque de combustível recebe até 50 litros. São duas opções de motorização e transmissão, 1.6L Flex com câmbio manual de 5 marchas, que entrega potência de 110 cv (G)/ 115 cv (E) a 5.750 rpm e torque de 15,1 kgfm (G)/ 15,9 kgfm (E) a 3.750 rpm. E 2.0L, câmbio manual de 6 marchas, com 143 cv (G)/ 148 cv (E) a 5.750 rpm e torque de 20,2 kgfm (G)/ 20,9 kgfm (E) a 4.000 rpm. As suspensões são semelhantes à do Duster 4X4, independentes, McPherson na dianteira e Multilink na traseira. A opção Expression 1.6 tem preço sugerido de R$ 62.290, entre os itens de série traz alarme perimétrico, ar-condicionado, banco do motorista e volante com regulagem de altura, comando de áudio no volante, controle elétrico de vidros e travas, direção hidráulica, indicador para troca de marcha, protetor de caçamba, rádio/CD/ MP3, entrada USB Bluetooth, rodas de liga-leve 16 polegadas e travamento a distância. A Dynamique 1.6L custa R$ 66.790 e a 2.0L R$ 70.790, vem a mais com retrovisores elétricos, computador de bordo, controlador e limitador de velocidade, faróis de neblina,
rodas escuras, sensores de estacionamento traseiros, sistema Media Nav Evolution com navegador e volante de couro. As calibrações de amortecedores e molas são diferentes das utilizadas no Duster, apesar de serem fabricados na mesma arquitetura, não compartilham estas peças de reposição.
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laNÇaMENto RIA DE CAPA
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EcoSport 1.6 ganha câmbio automático Motor 1.6L mais potente, sem tanquinho de partida a frio e transmissão automática de dupla embreagem são as novidades do SUV compacto Por: Edison Ragassi | Foto: Divulgação
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m Bento Gonçalves (RS), dia 02/10, a Ford mostrou para a imprensa especializada a linha 2016 do EcoSport com novo motor e câmbio. Incluíram no catálogo novas versões, a SE Direct não estará disponível em showroom, pode ser vendida para clientes em geral, mas tem como foco os frotistas e portadores de necessidades especiais. Ela vem de série com ar-condicionado, direção elétrica, vidros elétricos dianteiros, assistente de partida em rampa, computador de bordo, controlador de velocidade, controle eletrônico de estabilidade e tração, faróis de neblina, fixação Isofix para cadeira infantil, sistema multimídia SYNC com comando de voz e rodas de aço 15 polegadas, o preço sugerido é de R$ 68.890. Com rodas de liga leve 15”, a versão SE custa R$ 71.900, a Freestyle sai por R$ 76.900 e tem a mais o alarme volumétrico, vidros elétricos, rodas de liga leve 16” e sensor de estacionamento. A opção Freestyle Plus custa R$ 80.300, os bancos são revestidos em couro e têm airbags laterais. O multimídia vem com assistência de emergência e Applink, o qual aciona aplicativos do smartphone. A fabricante passa a equipar o modelo com motor 1.6 Ti-VCT. Sua potência é de 126 cv (G)/131 cv (E) a 6.500 rpm e torque de 15,4 kgfm (G)/ 16,1 kgfm a 5.000 rpm, a transmissão é automática de dupla embreagem e 6 marchas. Apesar da mudança no trem de força, as peças de reposição continuam as mesmas utilizadas nas outras opções do veículo.
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40 ANOS DE SUCESSO Iniciando as atividades na zona leste de São Paulo, a Compel já nasceu com uma vocação: foco em especialização Por: Redação | Fotos: Divulgação
Centro de Distribuição - Sorocaba-SP
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ualidade e tradição são os pilares da distribuidora Compel que iniciou seus trabalhos em julho de 1975, se tornando referência por sua especialização no segmento de linha leve e utilitários, onde agrega um portfólio com aproximadamente 15 mil itens em sistemas de alimentação, freios, suspensão, arrefecimento, embreagem, rolamentos, lubrificantes, filtros e palhetas. Entre os diferenciais da empresa, Carlos Pires, diretor Comercial; Armando Pires, sócio-fundador, e Marcelo Alves, da área de Marketing, listam o atendimento, parceria, estoque, confiabilidade, rapidez na entrega e um portfólio completo com marcas reconhecidas no mercado.
Linha de produtos As linhas de arrefecimento e carburação foram as primeiras a compor o portfólio da empresa. E a especialização logo se evidenciou no setor de carburação, único sistema de alimentação dos veículos até então. Segundo Armando, “ter o maior número de peças possível é uma das maiores missões do distribuidor. E na linha de carburação isso não era fácil. A enorme quantidade de itens e miudezas deste segmento dificultava muito a reposição em tempos de controles manuais”. Em seguida,vieram as linhas de freios e suspensão,em especial amortecedores,que complementaram o catálogo da empresa, sendo que a linha de freios foi o segundo segmento a ter uma atenção especial com relação à especialização.“Os freios sempre foram uma linha com alto grau de desgaste e bom volume de reposição. Pensando nisso, investimos nessas linhas desde o início e o acerto se mostrou rapidamente, pois a Compel logo ficou conhecida como forte em freios também!”, completa. “Na minha opinião sempre tínhamos que procurar fazer algo diferente e várias ações de relacionamento passaram a integrar nosso dia a dia”, conclui Armando. Um fator que pode ilustrar essa característica foi a introdução da informática de forma precoce na empresa, sendo a distribuidora uma das primeiras Manuel (pai), Armando e Carlos Pires, diretores da Compel do País a se informatizar.
Portal dinâmico e atualizado Com o propósito de proximidade com o cliente, a Compel oferece em seu portal informações diferenciadas como as últimas novidades dos fornecedores em peças para veículos novos, suporte à garantia e notícias sobre o setor automotivo atualizadas diariamente. Busca, com isso, manter os clientes informados sobre o que está acontecendo no setor e dar uma visão global do cenário atual do mercado. Além deste portal, a Compel disponibiliza para seus clientes ativos uma nova versão do seu Catálogo Eletrônico, que ele pode baixar via site. Responsável pelo desenvolvimento deste projeto, Arnaldo Pires, gerente Nacional de Vendas do grupo, esclarece suas vantagens: “Através do nosso catálogo o cliente consegue ter informações atualizadas sobre todo o nosso portfólio, localiza com rapidez e precisão os itens de nossa comercialização, permite a inserção de Mark up nesses produtos, além de ser uma ferramenta interessante para o lojista localizar lançamentos disponibilizados pelos fabricantes”. Mercado De acordo com Carlos, a realidade de crise econômica não atingiu a Compel. “Nós mantivemos os resultados, podemos dizer que estão ligeiramente melhores que os números de 2014. Temos que deixar de lado esse clima de pessimismo e cuidarmos do nosso negócio”. “Projetamos ainda uma melhora para o segundo semestre. O final do ano sempre tende a ser melhor”, emenda Armando. Para os executivos, as dificuldades econômicas estão presentes em todos os setores e o mercado automotivo conseguirá passar por elas. “A queda na venda de veículos novos repercute de forma positiva no mercado de reposição, faz com que a frota de usados passe pelo processo de reparação e manutenção”, conclui Carlos. Investimentos e projetos Sobre as celebrações de aniversário, eles contam que foi desenvolvido um selo comemorativo, além das campanhas com clientes.“Pretendíamos realizar alguns eventos, no entanto, em virtude de como está o mercado, estamos focando em investimentos em vendas e mídia”, declara Carlos. Outra meta da empresa é continuar com seus projetos de expansão das filiais, atualmente possui cinco centros de distribuição: São Paulo – Zona Leste (Matriz), São Paulo – Zona Sul, Sorocaba (SP), São José dos Campos (SP) e Curitiba (PR); e cerca de 150 colaboradores em todas as unidades.
LINHA DO TEMPO Década de 80 - Momento de superação e desenvolvimento de novos fornecedores Esse período foi marcado por diversos fatores importantes. O primeiro deles foi a entrada de Carlos Alberto como sócio, ficando responsável pela diretoria Comercial. Logo em seu início, a empresa passou a trabalhar com a ampliação de fornecedores, de forma que o portfólio passou a ser muito mais completo, tendo como característica
sempre ter fábricas com produtos de primeira linha. Como resultado deste trabalho, passou a atuar nos segmentos de palhetas, filtros, direção, transmissão, embreagens e motor, além de freios e arrefecimento. Os diversos planos e medidas econômicas lançados na época de alta inflação servem como mais um exemplo do empreendedorismo nato e positivismo dos gestores da empresa. Carlos e
Armando relembram: “Quando vinha uma nova medida econômica, nós não ficávamos pensando em crise e sim em como transformá-la em oportunidade. Nos planos econômicos dos anos 80 e 90, percebemos que era o momento de trabalhar com bons estoques e com bastante diversificação. O resultado foi que nossas vendas cresceram muito, pois atendíamos bem os pedidos quando as faltas dos fabricantes começaram”.
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Anos 90 - Início da expansão Em 1991 o Brasil inicia a importação de veículos e a produção de modelos equipados com injeção eletrônica. Sempre atenta ao mercado, a empresa passa a ser uma das primeiras do País a trabalhar com peças para importados e para o segmento de injeção, que nos anos seguintes passa a ter na Compel uma referência quanto à comercialização de produtos. Também nos anos 90 começa a expansão da empresa com a abertura, em 1997, da primeira filial, na cidade de Curitiba (PR). “Naquela época se apostava muito na evolução do Mercosul, o que acabou não se concretizando. Porém, passamos a atender com ótimos resultados toda a região Sul do País através desta unidade”, ressalta Carlos. Para finalizar os anos 90 com chave de ouro, a Compel foi eleita pelo mercado varejista como a melhor distribuidora em alimentação do País no ano de 1999. Anos 2000 - Entrada da segunda geração e mais investimentos Entrada da segunda geração da família nos negócios marca o começo do ano, o que demonstra o comprometimento com a continuidade da empresa. Em 2005 a expansão continua: abertura da unidade
em Sorocaba, cidade do interior de São Paulo. Com isso, a área de Compras é transferida para esta cidade. Isso marca também um encaminhamento da direção em, além do Paraná, apostar no Estado de São Paulo como seu foco de atuação. Esse direcionamento se confirma em 2009 com a abertura de mais uma unidade no estado, desta vez na cidade de São José dos Campos. A nova filial passa a ser responsável pelo atendimento a todo Vale do Paraíba e litoral norte de São Paulo. Com relação aos fornecedores, mais algumas importantes marcas passam a fazer parte do catálogo da empresa que passa a atuar também com lubrificantes e rolamentos. Este é um período de forte investimento na estrutura da empresa com implantação de processos automatizados em toda a logística, que passa a gerar agilidade e confiança no atendimento dos pedidos. A equipe externa passa a ser totalmente automatizada com informações em tempo real com relação a preços, estoques e promoções. Também é lançada a primeira versão do catálogo eletrônico, ferramenta cada vez mais importante em tempos de grande diversidade de plataformas no mercado nacional. Em 2013 a expansão continua: abertura de nova unidade na zona sul de São Paulo. “A enorme
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diversidade de modelos diferentes de carros e, consequentemente, de peças faz com que a necessidade do varejo em atendimento rápido seja cada vez maior. Isso, aliado ao trânsito complicado de uma metrópole como São Paulo nos levou a investir nesta nova unidade. O intuito maior é estar próximos de nossos clientes das regiões Sul e oeste da cidade”, esclarece Carlos. E destaca mais uma importante característica da empresa. “Um de nossos principais objetivos é o alto índice de atendimento de nossos pedidos. Nossos clientes têm a segurança que, comprando conosco, seu pedido chegará com um altíssimo índice de entrega, de forma que ele tenha na Compel um parceiro confiável no que diz respeito à diversidade de produtos”. Dias de hoje – Rumo ao crescimento Com mais de 150 colaboradores, um portfólio com os melhores fabricantes do País e parcerias com os principais varejos do mercado, a Compel chega aos 40 anos com a certeza de um caminho bem construído e estruturado para continuar crescendo. Abertura de novas unidades e ampliação de segmentos de atuação estão nos planos da empresa que vê no mercado de reposição muito potencial pela frente.
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A nova geração de médios Honda Civic e Nissan Sentra, ambos com transmissão manual e automática, passaram por modificações e disputam a preferência no segmento de sedãs médios
Por: Edison Ragassi | Fotos: Estúdio Premiatta
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m junho do ano passado, a Honda Automóveis lançou o Civic 2015. A opção LXR recebeu modificações visuais. A grade dianteira passou a ter barra cromada inferior, filete cromado na entrada de ar e novos faróis de neblina, rodas 17 polegadas e pneus 205/50. No interior, a parte superior do painel recebeu a cor preta, acabamento metalizado e aro cromado nos comandos do volante. Em dimensões, o sedã fabricado em Sumaré (SP) tem 4.525 mm de comprimento, largura de 1.755 mm, para uma distância entre-eixos de 2.668 mm. No compartimento de bagagens a capacidade é de 449 litros e o tanque de combustível recebe até 57 litros. Em outubro de 2013, a Nissan lançou o novo Sentra para disputar o segmento de sedãs médios. O modelo passou a ser construído em outra arquitetura e recebeu novo design. Por dentro, o Sentra ficou maior que o antecessor, os materiais de acabamento também mudaram. Desde a versão de entrada, traz faróis e lanterna em LED, faróis de neblina, volante revestido em couro com comandos de áudio e Bluetooth, chave inteligente (I-Key) e botão de partida (Push Start), alarme perimétrico, travamento automático das portas e do porta-malas com o veículo em movimento, bloqueio
Velas
Os motores do Civic e Sentra utilizam velas com bobinas, no carro da Nissan para acessar o componente é necessário retirar o coletor
motor
Os sedãs médios são equipados com propulsor 2.0L 16 válvulas e comando variável, o do Civic entrega 155 cv (E) e o do Sentra chega a 140 cv com etanol ou gasolina
de ignição através de imobilizador do motor, fixadores traseiros para cadeiras de bebês sistema ISOFIX. A 2.0 SL tem ainda acendimento automático dos faróis (sensor crepuscular), air bags laterais e de cortina (6 no total) e sensor de estacionamento que atua em conjunto com a câmera de ré. No painel, a tela de 5.3 polegadas, que reúne as informações dos sistemas de áudio e navegação. As rodas de alumínio têm aro 16 polegadas com pneus 205/55 R16 para o S e SV e aro 17 com pneus 205/50 R17 para a SL e Unique.
Seu comprimento é de 4.625 mm, altura de 1.500 mm e 1.513 mm (versão SL/Unique) a largura é de 1.761 mm, para uma distância entre os eixos de 2.700 mm. O porta-malas tem capacidade de 503 litros e o tanque de combustível é de 52 litros. No sedã Honda, o motor é o i-VTEC 2.0L SOHC, entrega potência de 150 cv (G)/ 155 cv a 6.300 rpm e torque de 19,3 kgfm a 4.700 rpm (G)/ 19,5 kgfm a 4.800 rpm (E), o auxílio da partida a frio é feito por velas aquecedoras. Já o Novo Sentra traz o motor MR20DE (variação do MR18DE utilizado na família Tiida e Livina), 2.0L flex fuel, quatro cilindros e 16 válvulas, com sistema variável da abertura (CVVTCS). Abastecido com gasolina ou etanol, desenvolve 140 cv de potência a 5.100 rpm e torque de 20 kgfm a 4.800 rpm,. O propulsor recebeu alterações na calibração do sistema de injeção e ainda o Flex Start Bosch que elimina o tanquinho de partida a frio. Completa o trem de força o câmbio XTRONIC CVT. Os dois carros têm a suspensão dianteira do tipo McPherson, a traseira no Civic é independente e eixo rígido no Sentra. Os freios são
Filtro de óleo
O elemento filtrante do óleo utilizado no Civic e Sentra é do tipo convencional, para ter o acesso facilitado o ideal é levantar o carro
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CoMParatiVo
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Filtro de combustível
Amortecedor e freio
Nos dois modelos, o elemento filtrante de combustível está ao lado do tanque, note que no Civic ele foi colocado junto com o canister
Suspensão traseira
A suspensão do New Civic é independente e necessita de alinhamento, enquanto que a do novo Sentra usa eixo rígido com barra estabilizadora
a discos e pastilhas nas quatro rodas, ventilados na dianteira, sólidos na traseira com ABS e EBD, tanto no Civic como no Sentra. O New Civic versão LXR sai por R$ 80.700, ele tem: arcondicionado automático e digital, banco do motorista com regulagem de altura e revestimento em couro, sistema de som com Bluetooth, entrada USB, ajuste no volante, central de informações i-MID (Intelligent Multi-Information Display) LCD de 5” com controle no volante, hodômetro digital, chave do tipo canivete com controle de abertura/fechamento das 5 portas e janelas, coluna de direção ajustável em altura e profundidade, porta-objetos, entre
No sedã da Honda e no da Nissan, os freios são a disco nas quatro rodas, ventilados na dianteira e sólidos na traseira, já os amortecedores são hidráulicos
outros. A versão topo de linha é a EXR que custa R$ 90.700, tem a mais, câmera de marcha à ré multivisão (traseira, angular e de cima para baixo) com indicação de distância e guias dinâmicas de direção, dois tweeters, display multimídia com tela de 7” multi-touchscreen com navegador GPS, entrada HDMI e conexão USB para MP3 players, pendrive e iPod/iPhone/iPad, airbag lateral para motorista e passageiro dianteiro. E a opção de entrada é a LXS, motor 1.8L, com câmbio manual custa R$ 73.000, o de transmissão automática sai por R$ 76.000. Já o Novo Sentra 2.0S tem preço sugerido de 69.590, só com
câmbio manual. O 2.0 SV transmissão CVT custa R$ 75.990, enquanto que a opção SL sai por 84.990. A topo de linha Unique custa R$ 88.490 e vem com teto solar de controle elétrico e sistema antiesmagamento, retrovisor interno eletrocrômico, controlador automático de velocidade de cruzeiro, roda de liga leve aro 17” com design esportivo, interior e bancos de couro em cor clara e exclusivo, soleira iluminada, alarme volumétrico, automatizador dos vidros com função anti esmagamento, tapetes em carpetes exclusivos Unique, moldura da porta na cor do veículo. O ar-condicionado é digital de duas zonas aparece na opção SV, SL e Unique.
Custos de peças e serviços Novo Civic 2015 2.0L LXR Peças Serviços Amortecedor dianteiro:........................................................................R$ 1.013,16- par.................R$ 462,40- par Amortecedor traseiro: ...........................................................................R$ 566,60- par.................... R$ 462,40- par Disco de freio dianteiro:........................................................................R$ 647,32- par.............................. R$ 144,50 Jogo de pastilhas dianteiras: .............................................................R$ 269,90..........................................R$ 144,50 Disco de freio traseiro: ...........................................................................R$ 1.653,20- par............................R$ 144,50 Jogo de pastilhas traseiras:.................................................................R$ 350,00..........................................R$ 144,50 Óleo / litro: (Sintético 0W20) .............................................................R$ 45,00.............................................R$ 86,70* Filtro de óleo: ..............................................................................................R$ 38,37 Filtro de ar:....................................................................................................R$ 88,28...............................................R$ 28,90 Filtro de combustível: ............................................................................R$ 36,71...............................................R$ 86,70 Filtro anti-pólen:........................................................................................R$ 87,69 ..............................................R$ 28,90 Velas (jogo): .................................................................................................R$ 445,04..........................................R$ 289,00 * inclui troca do filtro
Nissan Sentra 2015 Peças Serviços Amortecedor dianteiro- lado direito: ...........................................R$ 778,46................................R$ 407,20-par Amortecedor dianteiro- lado esquerdo : ...................................R$ 778,43 Amortecedor traseiro: ...........................................................................R$ 400,00- cada ..................R$ 407,20-par Disco de freio dianteiro:........................................................................R$ 299,00- cada ..................R$ 254,50-par Jogo de pastilhas dianteiras: .............................................................R$ 339,00..........................................R$ 127,50 Disco de freio traseiro: ...........................................................................R$ 333,44 .........................................R$ 254,50 Jogo de pastilhas traseiras:.................................................................R$ 208,95..........................................R$ 127,50 Óleo (5W30)/ litro: ...................................................................................R$ 31,59 ..........................................R$ 127,50 Filtro de óleo: ..............................................................................................R$ 39,90 .............................................R$ 50,90 Filtro de ar:....................................................................................................R$ 54, 89..............................................R$ 25,40 Filtro de combustível: ............................................................................R$29,90 ...............................................R$ 25,40 Filtro anti-pólen:........................................................................................R$ 34,90...............................................R$ 76,35 Velas:................................................................................................................R$ 99,00- cada .............................R$ 254,50
Colaboraram: Honda Automóveis, nissan do Brasil, concessionária Honda HPoint e concessionária nissan AR motors-nações Unidas
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PErÓlaS da rEPoSiÇÃo
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João Mancini, uma história, um exemplo Um nome que transformou autopeças no País em sinônimo de qualidade Por: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação
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oão Mancini é um dos empresários do País que ao começar a contar a sua história a gente torce para que ela não termine nunca. Ele nos remete a uma época em que as fronteiras do Brasil eram unidas por rudimentares estradas de terra que não raramente alagavam ficando intransitáveis. A indústria nacional de autopeças nem existia ainda, somente fábricas de parafusos. Acreditar que poderíamos produzir peças de qualidade por aqui era uma utopia. Mancini não apenas acompanhou as mudanças que vieram como atuou ativamente. A sua primeira empreitada no setor foi no ano de 1940, quando ele foi trabalhar na Casa Dario, uma divisão da Casa Combate, como vendedor e também no controle do estoque. “Era a maior distribuidora de autopeças em São Paulo e, naquela época, nada era fabricado no País, além de parafusos que frequentemente quebravam. Tudo era importado”, recorda-se. Uma década depois, Mancini trabalhou como vendedor na região da Central do Brasil. “A primeira região que atendi foi de São Paulo até Cruzeiro (SP), praticamente na divisa com o Rio de Janeiro”, diz, acrescentando que cerca de 95% das peças eram importadas e a maior demanda era por itens para bicicletas. “Tanto que elas respondiam por 90% do faturamento da empresa e os demais 10% eram de peças para veículos”, acrescenta. Em pouco tempo, ele desbravou fronteiras, ao mesmo momento em que nasciam as primeiras fábricas de autopeças no País. Pela Central do Brasil, passou a atender os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, indo de trem ou de jardineira. “Quando chegava a uma cidade, eu perguntava no hotel quais eram as autopeças da região e visitava uma a uma. Tínhamos que convencer o cliente, a minha palavra era a garantia da peça, pois caso contrário ninguém queria comprá-la”, lembra. Dos primórdios da indústria de autopeças nacional, ele recordase da relevância da região norte do estado do Paraná.“Várias firmas se instalaram na região, um avanço para o setor de autopeças no País. A região era praticamente um celeiro de autopeças. Em São Paulo, por exemplo, havia não mais do que 20 firmas no início”, cita. A dificuldade era convencer os clientes que as peças eram boas, pois à época, qualidade era sinônimo de peças importadas. Mas para isso, havia a garantia. “Quando algum item apresentava defeito, enviávamos a peça a ser substituída. Muitas fábricas faziam isso como cortesia, pois se não fosse assim muitos não voltariam a comprar e foi o que aconteceu com muitas delas que acabaram por fechar suas portas”. Um processo que demorava tanto quanto a entrega dos pedidos feitos, em média, um mês. E como não havia catálogo na época, amostras eram levadas na pasta de Mancini. “Eu carregava produtos que eram lançados e que cabiam na minha pasta para mostrar que já estávamos produzindo algumas peças no País com qualidade. Ninguém acreditava na peça nacional, foi um trabalho de convencimento. E eram poucos distribuidores que existiam”, diz, citando, entre eles, a Importadora Mercantil, Auto Americano, derivada da Pellegrino, e a Sama, que depois foi adquirida por Evaristo Comolatti. Nesse relacionamento pessoal,que acabava por se transformar em amizade com os clientes, muitas compravam produtos de Mancini que nem mesmo comercializavam. Em suas memórias, ele cita um deles: “tinha uma loja em Uruguaiana (RS) que eu fiquei muito amigo do dono, mas eu não tinha nada para vender para ele. Porém, ele criou uma seção de solda só para comprar o que eu vendia. Isso aconteceu também com outros fregueses que eu atendia”.
Primeiras fábricas Entre as primeiras que se aventuraram no País, Mancini recorda-se da produção de bronzinas de comando, em Porto Agre (RS), da Resolit, hoje Aplic Resolit, a Riosulense e da Albarus,
opinar se a peça estava boa. Ele era um homem muito simples, por isso, venceu”. E assim foi com tantas outras fábricas que Mancini tinha relacionamento. Pode-se dizer que ele participou do processo de evolução da qualidade das autopeças no País. O novo representante Assim como a indústria automobilística mudou muito ao longo das décadas, o mesmo se deu com a figura do representante, no passado, vendedor viajante, aquele que fazia contatos pessoalmente e levava informações aonde quer que fosse, em tempos que a fonte de notícia era o rádio.“Os clientes se tornavam amigos e são muitas histórias para contar. O relacionamento que tínhamos antes não existe mais”, lamenta Mancini, que chegou a representar também marcas como Mahle e Monroe. E muitas fabricantes optaram por uma equipe própria. Hoje, conforme Mancini, não restaram nem 10% do número de representantes que havia antigamente. “Tudo mudou. Antes o cliente esperava pelo representante. Atualmente, há muita oferta no mercado e novas tecnologias, como catálogo eletrônico, pedidos digitalizados. O representante se tornou um consultor de negócios, atuando muito mais no pósvenda”, analisa. Porém, enfatiza Mancini, “a firma sem representante está morta. Pois é ele quem tem a experiência e o conhecimento. Tanto que este profissional é muito requisitado pelas fabricantes de autopeças e não tem tecnologia que substitua o relacionamento pessoal”, expõe.
posteriormente adquirida pela Dana. “Eu fui o primeiro vendedor da Resolit quando eles lançaram a engrenagem de fibra que, com acerto, tinha tão boa qualidade quanto à produzida nos Estados Unidos. Também representei a Metalúrgica Riosulense quando eles lançaram as guias de válvula, e a Albarus, com a cruzeta AC. Esta última quebrava sempre até eles acertarem a têmpera. Não havia ainda tecnologia no País”. Em média, Mancini diz que de cada 200 peças vendidas, 10% apresentavam defeito. Margem de garantia que ele mesmo deu quando representava a Tranasa, fabricante de virabrequim e peças para diferencial. Modelo de negócio que ele criou e que deu tão certo que clientes de outros países eram atendidos por ele na fábrica, a pedido do próprio dono. O passo inicial foi com a venda a dois alemães. “Eles ficaram desconfiados com a qualidade do virabrequim e eu disse que a peça era boa e que na compra de 200 eu daria mais 20, pois mais que 10% não quebrariam. Depois disso, vieram fregueses de outros países. A Tranasa cresceu muito mas quebrou, não pela qualidade, mas por não ter sustentação”. Ao longo dos anos, o mercado de reposição foi se adaptando para produzir peças com qualidade. Porém, o salto mesmo se deu com a vinda das montadoras para o Brasil, a partir de 1959. “Vieram algumas firmas de fora e engenheiros das montadoras orientavam as fabricantes locais a produzirem com qualidade. As montadoras entenderam que se não ajudassem, não teriam peças no Brasil”, afirma. E uma delas, cita Mancini, foi a Cofap, fundada em 1951, pelos irmãos Abraham Kasinsky e Bernardo. “Eu era muito amigo do Kasinsky e de vez em quando ele me chamava para ir à fábrica
Empreendimentos Mancini já teve uma indústria que produzia engrenagem de fibra e estampo para moldes de ferramentas, e uma loja de autopeças no bairro da Lapa, em São Paulo. Mas no seu DNA sempre esteve a representação. Desde 1950 com a sua empresa, a Representações Mancini e que, em 1984, com a entrada de seu filho, João de Azambuja Mancini, foi a antecessora da Revema, Representações e Vendas Mancini. Hoje no comando estão os três sócios, João de Azambuja Mancini (filho), Marco Antônio Calin Lao e Gustavo Mancini (neto), e a Revema representa oito empresas, tendo como carrochefe itens para a linha undercar e, mais recentemente, introduziu a divisão química. Também tem um escritório na China para diversificação de negócios, com a importação de outros produtos além de autopeças.
Marco Antônio Calin Lao (avental preto) com as três gerações da família Mancini: João (pai), João (filho) e Gustavo (neto)
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SiNdiCato
outubro dE 2015 / EdiÇÃo 109
Por: Redação
Sincopeças-SP pede apoio a empresas em dificuldades Entidade envia ofício aos parlamentares pedindo apoio à medida provisória que beneficia empresas em dificuldade financeira e prevê que a negociação em acordo coletivo de trabalho prevaleça sobre determinação legal, ou seja, que os acordos celebrados nas convenções coletivas se sobreponham à Clt, pois trará maior agilidade e modernização às relações trabalhistas. No entender do Sincopeças-SP, os dois pontos importantes dessa lei são o PPE e o aumento da força das CCt (convenções coletivas) sobre a Clt, uma legislação datada dos anos 40, anacrônica, que engessa as relações entre patrões e empregados no dia a dia, onerando os negócios e criando dificuldades para que as empresas consigam melhores resultados. São Paulo, outubro de 2015 Excelentíssimo Senhor Parlamentar, O SINCOPEÇAS-SP - SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO ESTADO DE SÃO PAULO, representando 24.500 lojas de autopeças no Estado, 80% delas EPPs - Empresas de Pequeno Porte, que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, filiado à FECOMERCIO SP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência para tratar da Medida Provisória – MP nº 680/15, que institui o Programa de Proteção ao Emprego – PPE para permitir à empresa em dificuldade financeira reduzir a remuneração e a jornada de trabalho de seus empregados em até 30%. A iniciativa tem como objetivos viabilizar a manutenção dos empregados nas empresas e atenuar o desemprego. As regras contidas no texto inicial da referida MP atendem aos interesses dos trabalhadores, das empresas e do governo. Contudo, a gravidade do quadro econômico exige outras iniciativas que permitam que o país possa vislumbrar um quadro mais promissor. Iniciativa importante foi contemplada no relatório aprovado na Comissão Mista da MP nº 680/2015, no qual consta uma modificação que ajudará no enfrentamento da crise e na diminuição dos conflitos trabalhistas. Trata-se da alteração do art. 611 da Consolidação das Leis do Trabalho –, a qual prevê que negociação em acordo coletivo de trabalho prevaleça sobre determinação legal, desde que não contrarie a Constituição Federal, as convenções da Organização Internacional do Trabalho
Sincopeças na Rede
– OIT e as normas de higiene, saúde e segurança do trabalho. A rigidez na aplicação das regras de contratação do trabalho é incompatível com as mudanças da economia moderna, constituindo-se um dos maiores entraves para se fazer os ajustes que são exigidos para criar empresas, manter competitividade, gerar empregos e superar crises. A possibilidade de negociar direitos de natureza econômica simplifica e estimula o processo de contratação. A prevalência do negociado sobre o legislado é de grande importância, pois em momentos críticos como o atual é possível evitar demissões por meio da negociação de alguns direitos. Há também o inverso. No aquecimento econômico, os trabalhadores negociam acima dos mínimos legais. No entanto, a montagem de um sistema em que o negociado prevaleça sobre o legislado requer cuidados. Em primeiro lugar, há que se evitar a negociação individual. Esta precisa ser coletiva e com a participação dos sindicatos. Medidas complementares devem estimular o fortalecimento das entidades representativas e desestimular as demais. Com essa ampliação do poder de negociar, surgiria um novo mundo sindical. O Relatório aprovado na Comissão Mista da MP nº 680/2015 apresenta as condições ideais para que o Brasil possa iniciar uma caminhada rumo à modernização das relações do trabalho, com segurança para os empregados e para as empresas. Assim, é imprescindível que o texto da referida MP seja deferido nos termos do relatório aprovado na Comissão Mista, por se tratar de medida que pode, no momento, atenuar o imenso impacto da crise econômica nas relações do trabalho, garantindo a manutenção de inúmeros empregos e, futuramente, colocar o Brasil numa rota de crescimento, dinamismo e maior geração de emprego. Portanto, o SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO ESTADO DE SÃO PAULO solicita o apoio de Vossa Excelência para a aprovação da Medida Provisória – MP nº 680/15, agradecendo sua atenção e renovando protestos de estima e consideração. Cordialmente, Francisco Wagner de La Tôrre Presidente SINCOPEÇAS-SP SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO ESTADO DE SÃO PAULO
Fale com o Presidente
o empresário varejista tem linha direta com a Presidência do Sincopeças-SP, no Portal da autopeça. a íntegra das notícias e legislações citadas abaixo pode ser encontrada em www.portaldaautopeca.com.br
Francisco Wagner de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP
Pelo cumprimento do princípio da fiscalização orientadora Sincopeças-SP externa apoio à senadora Marta Suplicy para que dê celeridade ao projeto de lei que impõe o princípio da fiscalização orientadora. São Paulo, outubro de 2015 Exmª Senadora MARTA SUPLICY nesta, Referente ao Projeto de Lei da Câmara nº 125, de 2015 Excelentíssima Senhora Senadora, O SINCOPEÇAS-SP - SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO ESTADO DE SÃO PAULO, representando 24.500 lojas de autopeças no Estado, 80% delas EPPs - Empresas de Pequeno Porte, que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, filiado à FECOMERCIO SP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 156 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior, vem respeitosamente pedir o auxílio de Vossa Excelência na aprovação do Projeto de Lei da Câmara – PL nº 125 /2015, em especial no tocante à inclusão da expressão “das relações de consumo” no art. 55 da Lei Complementar – LC nº 123/2006, pelos motivos a seguir expostos. Sabe-se que o PL supracitado trata da fiscalização orientadora das microempresas e empresas de pequeno porte quando a atividade ou situação, por sua natureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento. No entanto, muito embora haja essa proteção constitucional (art. 170, IX e 179 da Constituição Federal), muitos órgãos de fiscalização do consumidor não cumprem o princípio da fiscalização orientadora, e, por conseguinte, o critério da dupla visita, tendo em vista não constar expressamente a palavra consumidor na lei em comento. Por conta da não observância a essa norma, é comum a aplicação de multas, pelo PROCON-SP, por irregularidades como não afixação de preços; falta de placas obrigatórias; e ausência de um exemplar do Código de Defesa do Consumidor no estabelecimento, que na maioria das vezes ocorre por desinformação do pequeno lojista. Diante desse cenário, o PROCONSP aplicou várias multas em estabelecimentos localizados em cidades interioranas do Estado, assumindo, portanto, uma postura punitiva em detrimento de uma postura orientadora/
educacional. O pleito desta Entidade visa dirimir definitivamente essa questão, mesmo porque, nos casos acima exemplificados, deveria ter sido aplicado o critério da dupla visita, sendo a primeira orientadora, em que se notificaria o responsável para que procedesse à necessária regularização. Somente a segunda visita, se verificado que o lojista não procedeu às alterações, deveria ser sancionadora, aplicando as devidas multas. No mais, a aprovação do PL em questão daria segurança jurídica a todos os estabelecimentos, micro e pequenos. Tais conclusões estão pautadas, inclusive, no princípio da proporcionalidade, formado pelos subprincípios da adequação, razoabilidade e proporcionalidade em sentido estrito. A legislação vigente, por não conter a expressão “relações de consumo”, penaliza, desde a primeira fiscalização, um microempresário que não possui conhecimento de todas as normas consumeristas, ainda que aquele não tenha agido com má-fé, tentando fraudar os consumidores ou ascender no mercado mediante as infrações. Por fim, é importante ressaltar que a Constituição, ao garantir tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas, reforça a necessidade de proteção a esses empresários fragilizados economicamente. Para o SINCOPEÇAS-SP - SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO ESTADO DE SÃO PAULO a aprovação do PL da Câmara nº 125/2015 representaria uma grande conquista da classe empresarial, uma vez que a medida objetiva proteger o setor mais hipossuficiente da economia e responsável pela maior parte da geração de empregos. Contando com a importante colaboração de Vossa Excelência, este Sindicato renova votos de estima e consideração. Cordialmente, Francisco Wagner de La Tôrre Presidente SINCOPEÇAS-SP SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO ESTADO DE SÃO PAULO
Foto: Divulgação
Sincopeças em Ação
ME e EPP têm tratamento diferenciado no Programa de Integridade Em março deste ano o governo Federal regulamentou a Lei Anticorrupção, instituindo o Processo Administrativo de Responsabilização – PAR, como meio de aplicação de sanções às pessoas jurídicas responsáveis por atos lesivos contra a administração pública, que estarão sujeitas à inscrição no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas, ficando restritas de participar em licitações ou de celebrar contratos com a administração pública de qualquer esfera federal. Como meio de controle de conduta das empresas, o governo criou o Programa de Integridade, com um rol de 16 medidas utilizadas como parâmetro para avaliação. Em contrapartida, a pessoa jurídica que adotar o programa terá a possibilidade de celebrar acordo de leniência, no caso de investigação, e redução de 1 a 4% do valor da multa, no caso de decisão sancionadora. As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte receberam tratamento diferenciado e, para tanto, a Controladoria-Geral da União, publicou, em 10 de setembro de 2015, a Portaria Conjunta 2.279/2015, com medidas aplicáveis às pessoas jurídicas que se enquadrem nos requisitos do Simples Nacional. A Portaria dispõe que as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte farão jus à simplificação das medidas e redução das formalidades utilizadas para adoção do Programa de Integridade, exigindo tão somente a apresentação de relatórios, bem como a aplicação de apenas 6 das 16 medidas, que foram relacionadas com exemplos práticos. As informações exigidas para elaboração dos relatórios são sucintas e foram divididas em duas partes: Relatório de Perfil (que deverá informar a área de atuação, o responsável pela administração da empresa, o quantitativo de funcionários e o nível de relacionamento com o setor público) e Relatório de Conformidade (que deverá relacionar e demonstrar as formas de aplicação das 6 medidas e como estas contribuíram para a prevenção, detecção e remediação do ato lesivo). Dessa forma, as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte que mantiverem relacionamento com a Administração Pública demonstrarão o comprometimento com a ética e a integridade na condução de suas atividades, através da aplicação de medidas menos burocráticas, adequadas à sua estrutura organizacional.
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