Balcao Aut Ed 110

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PÉROLAS DA REPOSIÇÃO

A bem-sucedida carreira de Álvaro Pereira, aos 80 anos, da Importadora Alvamar, de São Paulo (SP)

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ANO X

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NOVEMBRO DE 2015

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R$ 6 ,00

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www.balcaoautomotivo.com.br

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“O ESPECIALISTA EM AUTOPEÇAS”

Comemorado em 26 de novembro, nossa homenagem em um caderno especial aos profissionais do balcão

Rede

Generalista

Associativismo

Especialista Em um país com dimensões continentais, uma frota de veículos superior a 41,5 milhões e ainda com potencial para crescer, muitos se perguntam qual será o futuro do varejo de autopeças, uma vez que hoje são cerca de 2.400 modelos e marcas de veículos (inclui leves, pesados e motos). O cenário é desafiador, mas segundo nossos entrevistados de capa há várias opções e modelos que podem ser seguidos

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PREPARANDO O

ESTOQUE PARA O FINAL DO ANO Lojistas de todo o País falam de suas estratégias para o bom gerenciamento da área nessa época

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3 Diretor Executivo Bernardo Henrique Tupinambá Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson

ANO X - Nº 110 - NOVEMBRO DE 2015 www.balcaoautomotivo.com.br

Editor executivo Bernardo Henrique Tupinambá Editor-chefe Silvio Rocha (silvio.rocha@premiatta.net) Editor de veículos Edison Ragassi (edison.ragassi@premiatta.net) Redação Simone Kühl (simone.kuhl@premiatta.net) Colaboradores Arthur Henrique S. Tupinambá Fauzi Timaco Jorge / Karin Fuchs Departamento de Arte (arte@premiatta.net) Supervisor de Arte/Projeto Gráfico Fabio Ladeira (fabio.ladeira@premiatta.net) Assistente de Arte - Juan Castellanos Departamento de Audiovisual Vanderlei Vicário (vanderlei.vicario@premiatta.net) Fotografia Eduardo Portella Amorim / Estúdio Premiatta Departamento Comercial (comercial@premiatta.net) Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson (edio.nelson@premiatta.net) Executivo de Contas Richard Fabro Faria (richard.faria@premiatta.net) Marketing / Distribuição (marketing@premiatta.net) Internet (webmaster@premiatta.net) Supervisor de Desenvolvimento Aryel Tupinambá (aryel@premiatta.net) Financeiro (financeiro@premiatta.net) Analista Financeira / Tatiane Nunes Garcia (tatiane.nunes@premiatta.net) Assistente Administrativa Stéphany Lisboa (administrativo@premiatta.net) Impressão Coan Gráfica Jornalista Responsável Silvio Rocha – MTB: 30.375

Tiragem: 20 mil exemplares

eDItoRIAL

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As tendências do varejo Por: Silvio Rocha | Fotos: Divulgação

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m um país com dimensões continentais, uma frota de veículos superior a 41,5 milhões, muitos saindo do período da garantia seguindo para a reposição, e ainda com potencial para crescer visto que no Brasil a média é de 4,9 habitantes por veículo, enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, é de 1,2, muitos se perguntam “qual será o futuro do varejo de autopeças”, pois se hoje são cerca de 2.400 modelos e marcas de veículos (inclui leves, pesados e motos) e a tendência é que este número cresça continuamente. O cenário é desafiador, balconistas hoje são consultores de venda e empresários têm que ter cada vez mais uma gestão alinhada ao seu negócio para gerir o seu capital, fazer compras certeiras e não deixar seu investimento parado, revertido em imposto pela substituição tributária. Pensando nisto, profissionais falam sobre as opções e modelos que podem ser seguidos no varejo, como: rede, associativismo, especialista e generalista. Mãos à obra! Outro ponto importante para se refletir é o gerenciamento do estoque no fechamento do ano. Diante de um momento econômico conturbado, é preciso planejar as compras com sabedoria, evitando gastos desnecessários e prejuízos no faturamento da empresa. Também: novo IVA para autopeças entrou em vigor no dia 1º de novembro. O novo índice de 65,94% tem validade até 30 de junho de 2017 para todas as autopeças comercializadas no segmento, à exceção de baterias.

Em Pérolas da Reposição, aos oitenta anos de idade e há mais de cinquenta à frente da loja Alvamar, temos a história de Álvaro Pereira, que conta como o amor por peças de automóveis abriu caminho para uma carreira bem-sucedida. Ainda: completando 15 anos de atuação no Brasil, a fabricante de itens para o sistema de transmissão e força, Dayco, destaca os fatores responsáveis por sua liderança em seu segmento, entre eles a tecnologia e qualidade em seus desenvolvimentos. Como novidade, a nova geração da Hilux, picape média Toyota recebeu nova arquitetura, ajustes de suspensões e teve o sistema de freios redimensionado e o chassi reforçado. E também, os lançamentos ocorridos na Fenatran 2015, realizada entre os dias 9 e 13 de novembro no Anhembi, em São Paulo. E a Automec 2017, além de reunir fabricantes de autopeças de veículos leves e pesados, depois de 13 edições, deixará o Anhembi e passará a ser realizada no São Paulo Expo (antigo Imigrantes). Por fim, neste mês os artigos: “Revisando a Formação de Preços de Venda” e “Filão Sem Donos”. E, é claro, não poderíamos deixar de comemorar uma importante data no setor, o Dia do Balconista de Autopeças, para isto, desenvolvemos um Caderno Especial com dicas sobre as características do vendedor do futuro, histórias de profissionais que começaram no balcão e hoje são empresários, e mais sobre o dia a dia e os desafios desta profissão. Até mais! O Editor

Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, inclusive com relação a preço e qualidade. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Balcão Automotivo é uma publicação mensal da Premiatta Editora Ltda. com distribuição nacional dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes.

DESTAQUES DA EDIÇÃO PÁG. 4

PREÇOS DE VENDA

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PREMIATTA EDITORA LTDA TEL (11): 5677.7773 OU 5084-1090 CONTATO@PREMIATTA.NET JORNAL BALCÃO AUTOMOTIVO RUA ENGENHEIRO JORGE OLIVA, 111 - TÉRREO CEP 04362-060 - VILA MASCOTE - SÃO PAULO - SP

FENATRAN 2015

empresas apresentam inovações em produtos e serviços na 20ª edição do salão Internacional do transporte Rodoviário de Carga.

NOVA HILUX

A nova Hilux 4X4 2016, 8ª geração da picape média toyota, é comercializada com motor diesel e a versão Flex está prevista para o primeiro semestre de 2016.

especialista explica como deve ser feita a formação de preços, que demanda de atenção nos itens: custos, composto de marketing, concorrentes e clientes.

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DAYCO NO BRASIL

Fabricante completa 15 anos no País e fala sobre o histórico de conquistas e desenvolvimentos, que são os responsáveis pela liderança em seu segmento.


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eCoNoMIA e gestão

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Revisando a Formação de Preços de Venda Por: Fauzi Timaco Jorge* | Foto: Divulgação

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ualquer que seja o produto ou serviço oferecido num mercado competitivo ou mais concentrado, a formação de preços de venda demanda particular atenção aos seguintes aspectos: • Preços e Custos • Preços e Composto de Marketing • Preços e Concorrentes • Preços e Clientes Com maior ou menor ênfase em cada um destes aspectos, sob dependência direta do ramo de atuação, estrutura de mercado, produção seriada ou produção sob encomenda, grandes obras, venda B2B ou B2C, é preciso atentar para tais aspectos, com vistas à obtenção da maior margem de contribuição possível. Este é o fundamento de toda e qualquer atividade empresarial e, por isso, a ênfase que ora se atribui à formação de preços de venda: a lucratividade. Vejamos mais de perto como se desenvolve cada um destes aspectos. No particular caso da formação de preços de vendas baseada em custos, geralmente aplicável a fornecimentos sob encomenda, a questão central reside no sistema de custeio a ser adotado, já que a margem de contribuição será uma dedução natural das despesas que irão ser cobertas por esta margem. Aqui, a distinção entre custos e despesas é de fundamental importância. Custos são todos os gastos “para se colocar o produto na prateleira”, ou seja, tudo o que se gasta para a configuração do produto final a ser oferecido ao cliente. Despesas são todos os gastos que serão incorridos, para se obter uma receita com a venda deste produto, a partir do momento em que ele já está disponível para tal venda. Métodos consagrados de custeio, como o custeio por absorção – em que os gastos fixos de produção são rateados mediante fórmulas apropriadas para tal – , custeio baseado em horamáquina computada a partir da consideração de todos os gastos diretos e indiretos para a obtenção do produto, a dado nível de produção, são geralmente os escolhidos. Métodos mais sofisticados, como o custeio por atividade, contabilidade de ganhos, kaizen ou custo-alvo, demandam uma estrutura de pessoal e de sistema de informação que carecem de uma análise custo-benefício para a sua integral utilização. No caso de certos produtos de varejo, ou mesmo produtos de ampla penetração junto a indústrias e comércio em geral, a formação de preços de vendas baseada no composto de marketing dedica especial atenção aos 4 Ps do composto de marketing – produto, praça, preço e promoção – e 3 Ps do composto de marketing no caso específico de serviços – pessoas, processos e physical evidences [evidências físicas]. Em determinados casos, a configuração de uma “família” de produtos, tanto em extensão como em profundidade da linha de produtos, pode ser um atributo significativo a ser considerado na precificação, dada a concentração das compras junto ao mesmo fornecedor. Como no caso de produtos de informática, por exemplo. Em outros casos, a presença em todas as regiões e localidades do país pode ser fator significativo para a penetração em nível nacional, com todos os benefícios advindos da economia de escala na quantidade produzida. Aspectos relacionados à promoção, aqui incluídos todos os esforços para divulgação e mind of share [presença na cabeça do consumidor em relação ao que os demais concorrentes oferecem], podem implicar em dotação orçamentária relevante, requerendo, portanto, margem de contribuição considerável para suportar tais gastos de publicidade e promoções diversas. Prestadores de serviços em geral devotam especial atenção aos aspectos que conformam os Ps dos serviços a que nos referimos e que, como tal, também podem ser indutores de gastos a serem suportados na precificação. Vejamos a formação de preços de venda baseada em concorrentes. Para cá são carreados todos os mitos. É quando decorre certa confusão entre o que o mercado suporta de fato em termos de diferenciação e custos baixos, com o que a “vala comum” sugere, de que o preço é ditado pelo mercado. Isso só é válido para commodities, ou seja, para produtos que não trazem qualquer tipo de diferenciação em relação aos demais que são oferecidos no mercado. Ou mesmo para serviços, como é o caso do comércio, em que tudo é feito sempre da mesma forma, sem qualquer diferencial competitivo relevante. Em nossa vivência nesta área de formação de preços, julgamos que seja possível agregar diferenciais como atendimento, embalagem, logística e outros aspectos que denotariam diferenciais competitivos relevantes para certos tipos de clientes. Aqui, uma análise da elasticidade-preço da demanda, ou seja, da resposta da quantidade demandada em relação às variações percentuais do preço do mesmo bem, pode ser um importante indicador sobre a estratégia mais recomendada. É o caso de certos produtos classificados dentre os bens de consumo duráveis, como carros e linha branca, amplamente utilizados pelos policy makers [fazedores de política

econômica] para regulação da atividade econômica neste setor, indutor da multiplicação da renda pelo conjunto da atividade econômica. Dada uma demanda elástica em relação a preço, fato que se constata por experimentos de elevação e de redução de preços, pode-se configurar um particular tipo de produto em que, com redução de 15% no preço de mercado, a variação percentual da quantidade demandada seja da ordem de 20% ou mais. Com isso, haverá uma ampliação da receita total da empresa vendedora e, por extensão, da própria arrecadação de tributos, ainda que com percentuais inferiores àqueles anteriormente praticados, ao longo do tempo. Em casos em que a demanda seja inelástica em relação a preço, não há porque praticar reduções de preços, já que a resposta da quantidade demandada não será da mesma magnitude, provocando queda na receita total. Neste caso, o recomendável é aumentar o preço de venda, já que a queda na quantidade demandada será menos do que proporcional, elevando a receita total da empresa. Em mercados concentrados, ou seja, quando existem poucos ofertantes do produto ou similares, é de todo recomendável a elaboração de uma matriz payoff para a simulação de prováveis atitudes destes concorrentes, como determina a Teoria dos Jogos, de ampla aplicabilidade em casos de oligopólios. Assim, tais movimentos poderiam ser a base de suposição para a adoção de determinados preços e promoções neste particular aspecto, quando os players – as empresas atuantes neste mercado – são conhecidos e suas reações possam ser adequadamente estimadas. A formação de preços de venda baseada em percepção de valor pelos clientes é pouco praticada. Percepção de valor demanda uma clara visão do que seja efetivamente um valor de diferenciação para o cliente que irá adquirir o produto. Este valor de diferenciação pode ser positivo ou negativo, de tal forma que um diferencial positivo implicará em percepção de valor aumentada para o comprador; por sua vez, diferencial negativo resultará em percepção de valor diminuída para o comprador. Tais diferenciais se juntam ao valor de referência que o cliente já possua em sua mente. Valor de diferenciação positivo é agregado a este valor de referência e valor de diferenciação negativa é reduzido deste valor de referência. Para que esta percepção de valor seja fator relevante na decisão de compra, três tipos de refinamento na estratégia de comunicação devem ser reconhecidos e utilizados de maneira correta. São eles: 1) divulgar os atributos do produto, à exaustão, mesmo que os clientes não demonstrem muito interesse por isso; 2) divulgar os benefícios aos clientes, mesmo que eles não se deem conta disso, e 3) divulgar os benefícios que atendem às necessidades específicas dos clientes. Aí, sim, os diferenciais começam a aparecer. À luz destes aspectos na precificação, vale uma recomendação final: a atividade de vendas e marketing não se resume a processamento de pedidos obtidos a qualquer preço que os clientes estejam dispostos a pagar. Ao contrário, o trabalho de vendas implica em aumentar a disposição dos clientes a pagar um preço que reflita melhor o verdadeiro valor do produto. Parafraseando Nagle & Holden, autores de “Estratégia e Tática de Preços”, editado pela Pearson, não importa o que os clientes que nunca usaram o produto estão inicialmente dispostos a pagar por ele. Em vez disso, vamos entender o valor que o produto tem para os clientes satisfeitos e, então, comunicar aos outros *Economista, escreve regularmente nesta clientes. Preço baixo nunca coluna e pode ser acessado pelo e-mail substitui um esforço adequado fauzi@balcaoautomotivo.com.br de marketing & vendas.



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COMO ESTÁ O SEU ESTOQUE PARA AS VENDAS DE FIM DE ANO? Empresários revelam estratégias para um bom gerenciamento da área no fechamento do ano Por: Simone Kühl | Fotos: Divulgação

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om o final do ano chegando e diante de um período econômico conturbado, é preciso planejar com sabedoria e cuidado as compras para o abastecimento do estoque, evitando gastos desnecessários e prejuízos no faturamento da empresa. Neste sentido, trazemos as orientações do consultor do Sebrae-SP, Davi Jerônimo, sobre como manter o estoque preparado e ainda incentivar as vendas e dicas de empresários de todas as regiões do País, que contam o que fazem no quesito gestão de estoque.

Planeje-se Segundo o consultor do Sebrae-SP, neste momento os administradores devem reduzir suas despesas operacionais, melhorar a compra com seus parceiros e comprar produtos que tenham uma boa margem de lucro e giro rápido. “Altos valores de estoque podem aumentar a necessidade de Davi Jerônimo, consultor do Sebrae-SP capital de giro da empresa. Dessa forma, aumenta o endividamento com bancos ou fornecedores. Neste ponto cabe ressaltar que produtos obsoletos em estoque possuem giros baixos. Então, devem ser desenvolvidas estratégias comerciais para sua liquidação”, explica. Ele também lembra que no final do ano há mais dinheiro na economia. “A Black Friday, que acontece em novembro, pode ser uma solução para colocar o estoque para fora e comprar produtos que giram com mais frequência para vendas. O setor de varejo de autopeças sofre muito com estoque de produtos, são vários itens que acabam impactando o capital de giro. Neste caso, recomenda-se um bom sistema, utilizar a curva ABC para classificar produtos com alto giro e boas margens, produtos com baixo giro devem ser trabalhados apenas como estoque de segurança”, orienta. Crie estratégias O consultor aponta que para um bom planejamento é

preciso aplicar ações de marketing digital, de promoções e de descontos de produtos, “o empresário pode trabalhar através de um canal de marketing digital para enviar aos seus consumidores informações sobre compras no seu e-commerce”, exemplifica. “Outra estratégia que traz credibilidade a um negócio e faz com que ele seja bem visto pelos clientes no ambiente virtual é a disponibilização de canais de comunicação efetivos para que o mesmo tire dúvidas e obtenha informações adicionais sobre as peças e acessórios que são vendidos. Podem usar chat, e-mail, telefone, WhatsApp. Quanto mais ferramentas, melhor! Dica: para quem deseja estar em um ambiente que ofereça todas estas ações e já seja referência no mercado virtual em vendas de peças e acessórios para carros, vale conhecer o Canal da Peça”, sugere. Prepare-se Para não prejudicar o faturamento da autopeça, Davi Jerônimo informa que um bom sistema de gestão pode ajudar a loja a diminuir a quantidade de estoque com produtos de baixo giro e gerenciar compras de urgência, “que podem gerar um aumento do custo do produto, aumentando os preços praticados, fretes, atrasos na operação e clientes insatisfeitos”, emenda. “Quando há uma gestão eficiente do estoque, a empresa evita comprar quantidades desnecessárias. Algumas ferramentas de gestão como Curva ABC, média aritmética ou histórico de vendas podem ajudar a comprar melhor de seu fornecedor. Lembrando que compras feitas com base na intuição podem fazer com que o capital investido tenha uma flutuação, compromete os números, acarreta em perda de oportunidade de investimentos em outras áreas mais importantes, atrasos em pagamentos, entre outras coisas”, adverte. Ter uma relação de parceria com o fornecedor também é fundamental para evitar que se deixe faltar produtos. Para definir o que manter em estoque, o consultor recomenda a seguinte medida: “registrar e comparar mês a mês o número de faltas mensais de itens, dividindo o número de faltas mensais pelo total de requisições mensais, assim teremos o percentual de faltas no estoque no mês considerado”.

Conheça seu público Outro ponto importante é conhecer o público, para isto, o consultor do Sebrae-SP, salienta que a ferramenta do marketing de relacionamento no mundo real ou digital aproxima as empresas dos clientes e faz com que eles participem da gestão dos produtos, com comentários e interajam nas pesquisas, melhorando o posicionamento da empresa em relação ao produto e marca. “Hoje, os sites e e-commerce trabalham com essa interação, captando e-mail de clientes que têm certa afinidade com o produto”, pontua. Além disto, a autopeça deve estudar o perfil dos futuros consumidores e identificar suas preferências e características comportamentais. “Se são mais conservadores ou ousados, por exemplo. É importante informar as novidades por meio de revistas e blogs para saber o que está acontecendo e acompanhar possíveis mudanças de gosto do público”. Esteja atento Davi Jerônimo relembra os dados divulgados no Relatório da Pesquisa Conjuntural, elaborados com base nas informações das empresas associadas ao Sindipeças, que registraram queda de 12,3% no faturamento líquido nominal acumulado de janeiro a agosto de 2015, em comparação ao mesmo período de 2014. Por outro lado, para 2016, o setor de autopeças prevê a volta do crescimento de seu faturamento, atingindo novamente a casa dos R$ 70,8 bilhões, com alta de 4,2% sobre a projeção para 2015, mas ainda abaixo da média do desempenho observado entre 2010 e 2013, quando as receitas ficaram sempre acima dos R$ 80 bilhões por ano. Para finalizar, o consultor afirma que para o próximo ano é necessário analisar com cautela o mercado, fazer um bom planejamento, mensurar os números do seu negócio, locar indicadores de desempenho e se preparar para tomadas de decisões rápidas e estratégicas. No Norte Na Caxangá Fiat, de Manaus (AM), apesar da queda de vendas influenciada pelo atual cenário econômico, não houve muita alteração no planejamento do estoque, visto que eles adotam um modelo diferente de gestão há alguns anos. “No nosso estado preferimos trabalhar diretamente com o



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estoque do distribuidor, são poucos os itens que temos em prateleira, o consumidor vem ou liga pedindo a peça, falamos com o nosso fornecedor e entregamos via motoboy”, conta Altair Chaves Vieira, gestor da loja. Esse sistema, de acordo com Vieira, tem dado muito certo, pois possui um bom Altair Chaves Vieira, relacionamento com seus da Caxangá Fiat parceiros e evita gastos dispensáveis, ainda mais nesse momento de “crise” que o Brasil atravessa, “aqui na região vemos que os consumidores estão fazendo apenas o necessário em seus veículos e andando até aonde conseguem, evitando ao máximo a compra de um novo, a frota é mais antiga”, nota. Para a autopeça, que é referência em Manaus e atende também as linhas Ford, Chevrolet, Volkswagen e importados, as vendas continuam acontecendo e a perspectiva é que com o 13º salário os clientes procurem fazer mais revisões, contudo, o gestor comenta que a concorrência desleal, principalmente em acessórios na região, fez com que a loja não atuasse mais com tantos itens nesse segmento. Outro fator que a diferencia são os serviços oferecidos.

“Temos montadores que realizam alguns trabalhos em mecânica, além da venda no balcão”. E para 2016 a expectativa é de esperança. “Não sabemos como será a economia, mas esperamos que melhore, com certeza”, completa. No Nordeste Já na Nacional Auto Peças, de Barreiras (BA), o clima é de muito otimismo para o final do ano. “Nesse período os consumidores sempre procuram fazer a manutenção preventiva para viajarem e estamos preparados para atendê-los, renovamos o estoque com nossos parceiros e fizemos grandes compras focadas nos itens de revisão”, Welvis Presley Antônio de Almeida informa Welvis Presley Antônio de Almeida Sousa, Sousa, da Nacional Auto Peças gerente de Estoque. Sobre o relacionamento com os fornecedores, Sousa destaca que a autopeça procura sempre por bons parceiros que atendam as necessidades em mercadorias e ofereçam prazos maiores. “Nossa proposta para o próximo ano é buscar parceiros específicos, um fornecedor para uma

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compra grande, que ofereça melhores descontos e prazos”. Seguindo a política de sempre realizar campanhas e promoções, para o natal e final do ano, o gerente adianta que a tendência é investir ainda mais na divulgação. “Trabalharemos com ações nas redes sociais, em nosso site e telemarketing”, conclui. No Centro-Oeste Para Erasmo Viemar, gerente da Carros Centro Automotivo, em Recanto das Emas (DF), o cenário econômico e político ainda causa incerteza, o que dificulta as projeções de c r e s c i m e n t o . Carros Centro Automotivo, “Acredito que só a de Recanto das Emas (DF) partir de fevereiro veremos um panorama melhor. Faremos mais propagandas e a expectativa é que haja movimento com a revisão de férias, no entanto ainda não estamos vendo isso acontecer”, analisa. Também com a estratégia da venda casada, Viemar



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revela que atualmente eles têm trabalhado com o estoque do distribuidor. “Só temos em estoque os itens de maior giro, o restante buscamos direto no distribuidor através dos motoboys e levamos ao cliente”. Outro serviço fornecido na loja é a aplicação de peças. “Vendemos a peça e a instalamos na hora”, frisa. No Sudeste Na visão de Alexandre Kohara, diretor Comercial da Braskape Autopeças, de São Paulo (SP), o que está ocorrendo no País é uma crise política que tem gerado uma crise financeira, diminuindo os índices de produção e o giro da economia. “Se não houver Alexandre Kohara, mudanças, continuaremos da Braskape Autopeças em um momento como esse. E acredito que 2016 possa ainda ser mais difícil, pois este ano, mesmo com as demissões, as pessoas têm contado com o seguro desemprego e no próximo ano isso irá acabar, o que impedirá um maior giro na economia”, avalia. No quesito gestão de estoque, Kohara comenta que a

autopeça se baseia no histórico de vendas para a reposição do mesmo. “É claro que em anos anteriores nossas compras eram mais robustas, hoje estamos repondo o necessário, mas não vamos deixar faltar nenhum item, estamos analisando o nosso sistema de vendas e o nosso setor de compras é preparado e ágil para atender as nossas demandas”. Agora no final do ano, ele destaca que as fábricas estão diminuindo suas produções, o que faz com que o estoque do distribuidor falte algum item, contudo a autopeça tem se antecipado e garantido os componentes que são mais procurados nesta época. Sobre a revisão de férias, o diretor Comercial reflete que a perspectiva é que aqueça mais o setor, no entanto isso ainda não tem refletido nas vendas. “Nos últimos anos os consumidores têm usado o 13º salário para pagar dívidas e não de fato investir esse dinheiro para seu próprio uso. Na manutenção está sendo feito o imprescindível apenas”. No geral, ele conta que foram tomadas novas decisões na empresa focadas na entrega e rentabilidade de vendas, o que refletiu em um ano positivo para a Braskape. No Sul Alexandre Lima, sócio-proprietário do Grupo Apul, de Santa Maria (RS), observa que em momentos como este,

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de dificuldades e próximo ao final do ano, é preciso trabalhar muito. “Buscamos ter um bom relacionamento com fornecedores e agilidade na entrega, manter o estritamente necessário, como os produtos que giram, ter os itens da curva ABC e dos carros mais vendidos e repor rapidamente os itens Alexandre Lima, que não se tem”, aponta. Como estratégias para do Grupo Apul incentivar as vendas, ele conta que foi implementada a venda e aplicação de acessórios, o horário de trabalho se expandiu aos domingos de manhã e diariamente até às 20h, em outubro iniciou os serviços de arcondicionado automotivo e outra solução foi a venda de produtos sob encomenda. Lima ainda avisa que os empresários devem se atentar para os itens de suspensão e freio, que são mais procurados nesta época. “Esperamos um final de ano melhor em relação ao ano todo até agora, contudo pior em relação a anos anteriores. Para 2016, nosso foco é trabalhar com muita prudência”, enfatiza.



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PÉRoLAs DA RePosIÇão

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PAIXÃO PELO BALCÃO O amor por peças de automóveis foi o passo para a carreira bem-sucedida de Álvaro Pereira, que também já chegou a ser árbitro e diretor da Federação Paulista de Futebol Por: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação

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Álvaro Pereira, empresário do varejo de autopeças

Equipe da Importadora Alvamar, de São Paulo (SP)



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CAPA

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MODELOS DE NEGÓCIOS NO VAREJO DE AUTOPEÇAS Concorrência com redes que estão por vir não descarta a viabilidade de crescimento dos pequenos, mas profissionalismo e gestão serão obrigatórios Por: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação

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m um País com dimensões continentais, uma frota de veículos superior a 41,5 milhões, muitos saindo do período da garantia seguindo para a reposição, e ainda com potencial para crescer visto que no Brasil a média é de 4,9 habitantes por veículo, enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, é de 1,2, muitos se perguntam qual será o futuro do varejo de autopeças, pois se hoje são cerca de 2.400 modelos e marcas de veículos (inclui leves, pesados e motos), a tendência é que este número cresça continuamente. O cenário é desafiador, cada vez mais as autopeças vão requerer profissionais à frente do balcão com conhecimento técnico. Balconistas ficaram no passado, hoje são consultores de venda e, no paralelo, o empresário tem que ter cada vez mais uma gestão alinhada ao seu negócio para gerir o seu capital, fazer compras certeiras e não deixar seu investimento parado, revertido em imposto pela substituição tributária. Desafiador mas há várias opções e modelos que podem ser seguidos. Rede, associativismo, especialista e generalista. No Rio de Janeiro, a opção de Alfredo Corapi, sócio da Altese, foi partir para a segmentação. “Por anos eu trabalhei em uma concessionária Fiat e pelo conhecimento que eu tinha da marca quando decidi abrir a primeira loja eu foquei nesta linha”, diz. Hoje, são cinco lojas: Fiat, Chevrolet, Ford, Volkswagen e uma multimarca. “Na loja da Volkswagen também trabalhamos com a linha francesa (Renault, Peugeot e Citröen) em um anexo”, acrescenta. Segundo ele, “funciona muito bem especializar-se por montadora, o mercado ficou muito mais complexo pela variedade grande de produtos e dispor de um investimento muito alto fica praticamente inviável. E a especialização facilita muito o atendimento ao cliente”, afirma. Da região da Penha para a Barra da Tijuca, a loja multimarcas de Corapi tem uma proposta diferenciada. “É como se fosse um posto avançado de vendas, só trabalhamos com peças de maior giro, curvas A e B, muito na reposição de estoque. Temos itens de pronta entrega, mas o estoque mesmo fica na Penha”, especifica. Também com foco na segmentação, João Pelegrini, do Grupo Pelegrini, começou o seu negócio com a Casa do Chevrolet. Hoje no guarda-chuva estão também as marcas Força Caminhões e a Casa da Transmissão. A novidade é que ele passou a ser também um revendedor Agrale.“Eu já era distribuidor da marca e agora vendendo caminhões passo a oferecer uma solução completa para os clientes, desde a compra do veículo até a manutenção”, informa. Pelegrini analisa que o que vemos hoje são redes de vários países querendo entrar no Brasil, concessionárias buscando uma fatia do mercado de reposição, associativismo através de redes e pessoas tentando sobreviver à área de serviços aliada a peças. “O tempo todo são encontradas fórmulas de negócios, pois não temos uma cadeia definida como nos mercados europeu ou americano”, sintetiza. Para ele, um ponto importante é a diversidade de produtos, o mix das montadoras. “Nossa área é muito técnica e eu vejo com muito sucesso as empresas que se estruturarem e tiverem conhecimento sobre determinada fatia de mercado, e competência para vender tanto no canal tradicional como pela internet”, comenta, complementando que “ouço desde criança que as concessionárias querem o mercado de reposição, mas elas não dão conta, pois não têm estrutura, Alfredo Corapi, competência e gente”. da Altese, do Rio de Janeiro (RJ)

Multimarcas Roberto Gandra, empresário da Mercadocar, também não crê que as concessionárias deterão uma fatia significativa da reposição.“Vejo isso como impossível, pois o foco delas é venda de veículos. Por mais pressão que tenham das montadoras para vender peças, elas não têm a capacidade que o mercado de reposição tem. E quando ofertam produtos a preços competitivos quem compra são as lojas de varejo”, diz. Ao contrário de muitos que seguiram ou seguem para a especialização, a Mercadocar, um shopping de autopeças, só cresce. Hoje são seis lojas, a mais recente foi aberta no bairro do Aricanduva, zona leste de São Paulo. “E este tem sido o nosso objetivo: somos multimarcas há 45 anos. Hoje são mais de 120 mil itens em estoque, incluindo da loja de caminhões, e a nossa intenção é nos diferenciarmos pela variedade”, explica. Além de diretamente na loja, a Mercadocar tem 200 atendentes técnicos no telepreços. Não é televendas, pois não é feita a venda por telefone. O serviço é para informar os clientes sobre a disponibilidade de peças e em qual das lojas, bem como o preço. “Recebemos em média oito mil ligações por dia e já chegamos a ter 250 mil ligações por mês”, diz Gandra, acrescentando que no início do próximo ano a Mercadocar faz a sua estreia no comércio eletrônico. Na opinião do empresário há espaço para todos.“O varejo de autopeças é muito grande no Brasil quando comparado a outros países, como Estados Unidos e Europa. O volume de veículos é muito grande e cada vez mais está aumentando o dos que estão saindo do período da garantia. Mas acho que é um mercado pouco profissionalizado”, avalia. Na Braskape o foco também é ser multimarcas. Alexandre Kohara, gerente Comercial, conta que um dos caminhos que seguiram foi fidelizar marcas que já trabalham. “Não estamos abrindo para outros fabricantes a não ser que seja com uma condição melhor que já temos”, informa. Com cerca de 35 mil itens em estoque, ele conta que a fórmula para uma boa gestão é ter um bom sistema de ERP. “Tanto na questão organizacional, na parte de televendas, informações de produtos e aplicações corretas nos veículos”, cita, acrescentando que em relação à variedade de marcas e modelos de veículos disponíveis hoje no mercado, a Braskape opta por não trabalhar com as que não têm volume muito expressivo. Sobre o modelo de especialização, Kohara avalia que diferentemente de lojas que estão há décadas no mercado e acompanharam as mudanças que vieram, os empreendedores mais recentes tiveram que fazer as suas opções. “Até pelo capital inicial para começar um negócio, especializar-se é bom. Quem vende a marca A, por exemplo, vende qualquer outra. É uma questão de foco, de gestão de equipe e de organização em escolher a marca, pois hoje o mercado precisa de muitos fornecedores”. Empreender Veterano no mercado de autopeças e idealizador da Rede Âncora há cerca de vinte anos, o empresário Álvaro João Pelegrini, Pereira, da Alvamar, conta que a ideia da rede foi para do Grupo Pelegrini, de Uberlândia (MG)



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que os varejistas tivessem melhores condições de compra junto aos fabricantes.“E hoje são 800 sócios no Brasil”, acrescenta, defendendo que no setor de autopeças não é mais viável crescer sozinho. Para os pequenos varejistas,ele faz a sua análise: “eles terão o seu espaço em localidades distantes dos grandes centros, exatamente pelo poderio de compra, pois não conseguirão concorrer com lojas maiores. Hoje, em média, um veículo tem treze mil itens, tem que ser especializado, ter uma boa Braskape Autopeças, equipe e retaguarda financeira”, orienta. de São Paulo (SP) Roberto Gandra comenta que o maior desafio atualmente do setor é a concorrência.“Mas de maneira alguma eu a desprezo, as grandes redes estão chegando, cada um tem seu mercado e sua forma de trabalhar. Trabalhando direito quem pode nos prejudicar é somente nós mesmos”. Para Alexandre Kohara, o desafio está em sanar os custos operacionais.“O que requer organização dos custos”, pontua. Alfredo Corapi destaca a diversificação da frota e a questão do catálogo de peças como desafios do setor.“O desafio é grande nesta parte de cadastro de produtos e as fábricas não nos ajudam neste sentido. Ter um bom cadastro hoje é bem complexo, ainda mais agora que lançamos o comércio eletrônico e tudo tem que ser muito bem explicado, detalhado para o consumidor final, para evitar que a compra seja feita errada”. Na opinião de João Pelegrini, hoje em dia é preciso estar envolvido em todo o negócio. “E se a burocracia não atrapalhasse, nós teríamos um ganho substancial. Com a substituição tributária o capital de giro se tornou imposto e vender para outros estados é mais tributo a ser pago, tornando isso impraticável. Cada estado da federação se tornou um País”, lamenta. Estoques unificados O Canal da Peça reúne cerca de 200 varejistas para vendas ao consumidor final e distribuidores

para atenderem autopeças. O modelo é basicamente de uma plataforma unificada de estoque que potencializa negócios de varejistas das mais diversas regiões do País. Vinícius Dias, sócio do Canal da Peça, explica que tratase de um conceito de busca e não de cotação, uma vez que os preços estão na plataforma. “Cada varejo coloca suas ofertas no sistema (item e preço) sem precisar cadastrar e este as organiza conforme a proximidade; onde estão os varejos mais próximos dos clientes. Neste processo, os fabricantes MercadoCar, atuam ativamente, são eles os responsáveis pelos de São Paulo (SP) catálogos de produtos”, especifica, acrescentando que a proposta da plataforma é reduzir o tempo de entrega, “pois sabemos o custo que é veículo parado na oficina”, acrescenta. Para participar é cobrada uma mensalidade de R$ 149,90 e uma taxa de 12% sobre cada item vendido e o varejista não precisa ter uma área de gerenciamento de e-commerce. “Ele consegue muito facilmente gerenciar os pedidos que chegam, pois nós o avisamos. Na plataforma ele tem uma senha para acessar a área de administração de sua loja, onde ele configura a forma de entrega. É também por onde ele recebe os pedidos, uma interface similar à do e-mail”, compara. De acordo com Dias, cada varejista com um investimento mínimo consegue vender R$ 10 mil ou R$ 20 mil por mês em uma plataforma online. “E quanto mais produtos tiver disponível, mais ele venderá. Outro benefício é que ele não perde dinheiro, além de atender clientes que ele nem Fernando Cymrot e Vinicius Dias, imaginava ou vender peças que estavam paradas em estoque”, do Canal da Peça pontua. Atualmente, o Canal da peça já concentra cerca de 500 mil ofertas.

Caminhos Fechando o ciclo de divulgação do “Estudo do Mercado Brasileiro de Reposição Automotiva” iniciado na Automec 2015, o Sincopeças-SP realizou no mês de outubro o fórum “Um Passo Antes do Futuro” trazendo temas que foram abordados no estudo elaborado pela Roland Berger a pedido das entidades do setor de reposição e, em pauta, os caminhos para o varejo de autopeças. Francisco De La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP e vice-presidente do Sincopeças Nacional, frisou que há espaço para todos mas que o movimento é de concentração. “Dá para ser pequeno neste mercado sendo segmentado, visto que são cerca de 2.400 modelos e marcas de veículos, mas o que vemos é um processo de concentração. O número de lojas tende a diminuir à medida que o varejo vai se profissionalizando”, afirmou. Sobre formação de redes e as internacionais que estão por vir, o executivo validou que este movimento vem com força, motivo pelo qual é preciso se preparar investindo em capacitação técnica e novos serviços. “O que não quer dizer que os pequenos varejistas não possam continuar sozinhos e competitivos. Mas são grandes desafios que o setor irá enfrentar”, alertou. Marcelo Cherto, presidente e fundador do Grupo Cherto, falou sobre a união como um mecanismo não apenas para unir conhecimento, mas para ter também maior poderio de compra perante o fornecedor. “Ninguém consegue ser bom em tudo, há vários modelos de união, como as redes e o associativismo no modelo de franquia para atuar em mercados onde o varejista não é forte”, ilustrou. Dentro destes modelos, Cherto comentou que o varejista pode ser tanto o criador como o cocriador, como aderir a

um modelo já existente, ou seguir carreira solo e obter crescimento orgânico. “Todos eles funcionam muito bem desde que a gestão seja estruturada. Cada vez mais não haverá espaço para a falta de profissionalismo”. E para quem acha que resultado se traduz em lucro, Danilo Saicali, sócio-fundador da Scripta Consultores & Associados, fez um alerta. “É muito comum empresas serem administradas pelo fluxo de caixa. É preciso medir o retorno como um todo, caso contrário, não se saberá qual ele é exatamente. As empresas precisam ter governança corporativa com toda a equipe muito alinhada aos objetivos/missão, o que também é importante para poder prepará-la para um processo de sucessão”, disse, referindose às empresas familiares. Sobre o potencial do mercado de reposição, Fábio Matsui, sócio-fundador da Cypress e colíder da prática de Mercado de Capitais, comentou que ele continuará a crescer perante o aumento da frota – independentemente da queda de vendas de veículos novos – e que muito espaço ainda há quando comparado ao número de veículos por habitantes. Outro ponto posto por Matsui foi a crescente participação de empresas nacionais no setor, “de 14% para 32%, entre 2013 e 2014, enquanto as estrangeiras tiveram uma queda de participação de 87% para 69%, no mesmo período. Porém, na composição dos investimentos do setor, o capital estrangeiro corresponde a 80%”, comparou. Para finalizar, o executivo afirmou que a consolidação no setor de autopeças irá acontecer e quem tiver mais bem preparado surfará da melhor maneira. Ele também sugeriu que cabe aos varejistas e reparadores se unirem para se fortalecerem.



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Referência no setor Com 17 anos de história, a Rede Âncora nasceu em maio de 1998, em São Paulo – SP, com o objetivo de atingir volume considerável de compras, permitindo diminuir custos e ampliar benefícios aos seus associados. A ideia deu tão certo que hoje a rede se destaca por ser a maior associação de comerciantes de autopeças do País e a única com abrangência nacional. Ao todo, são 750 associados, em 14 estados brasileiros e no Distrito Federal, sendo o escritório nacional sediado em Curitiba. São mais de 100 fornecedores e cerca de 140 mil produtos cadastrados, além de ferramentas de comunicação e inteligência de mercado e duas linhas de produtos de marca própria, lançados em 2014, o Car + e o Truck +, com fluidos de arrefecimento e aerossóis. Seu sistema de compras é totalmente informatizado, permitindo acesso a mais de 100 mil itens, entre peças e acessórios, 24 horas por dia. Os pedidos são atendidos, em grande parte a pronta entrega, por um dos centros de distribuição regional. A cooperação tem se revelado uma ótima opção de sobrevivência, crescimento e ampliação de lucros no setor. Na Rede Âncora, empresas do mesmo ramo, antes concorrentes, tornam-se aliadas estratégicas e passam a trocar informações e tecnologias, em gestão, vendas e marketing. Rediesel, em Jaboatão dos Guararapes (PE)

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Exemplo de fora Com três anos de operação no Brasil, oito unidades e o conceito “faça você mesmo” (do it yourself), a AutoZone é a maior rede varejista de autopeças e acessórios dos Estados Unidos. Todas as lojas da rede seguem o padrão das unidades do mercado americano. Além do formato de “minimercado”, as lojas contam com um portfólio de aproximadamente 19 mil itens. A companhia também adequou sua oferta de produtos e serviços às necessidades e demandas dos consumidores locais. Além da maior parte dos itens ser produzida por fabricantes nacionais, as lojas têm uma área específica para os clientes de veículos duas rodas. Os profissionais da empresa, chamados de Autozoners, são capacitados por uma série de treinamentos para fornecer orientações seguras aos clientes. Eles também estão preparados para realizar, gratuitamente, pequenas instalações, como de limpadores de para-brisa, baterias, lâmpadas, calhas, entre outros. Fundada em 1979, em Forrest Arkansas, nos Estados Unidos, a AutoZone é a maior rede varejista de autopeças e acessórios de veículos da América do Norte, com faturamento global de US$ 9 bilhões. Atualmente, o grupo possui mais de 5 mil lojas em operação nos Estados Unidos, no México e em Porto Rico, e emprega Nova filial inaugurada na Vila Guilherme, mais de 70 mil pessoas. zona norte de São Paulo



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União da cadeia Já a Rede PitStop, rede associativista com operações voltadas ao fortalecimento do mercado independente de reposição de autopeças no Brasil, possui benefícios que geram grande sinergia em toda a cadeia de negócios, integrando fabricantes, distribuidores, lojas de autopeças, retíficas de motores e oficinas mecânicas. Construída com base no sucesso do grupo europeu GROUPAUTO International e do Grupo Comolatti, através da Distribuidora Automotiva, empresa que gerencia as operações das distribuidoras de autopeças do Grupo; está presente em mais de 370 cidades e o número de empresas associadas não para de crescer, já são mais de 1000 membros entre lojas de autopeças, oficinas mecânicas e retíficas de motores das linhas leve Eurogarage e pesada TopTruck. Com uma consultoria presente e dedicada, tem oferecido inúmeros benefícios aos associados, de forma a auxiliar na gestão de pessoas, do ponto de venda e estoque, das finanças e vendas e da produção. As vantagens aos membros são diversas e incluem identificação visual moderna para fachadas, sinalização interna própria, uniformização das equipes e modelos de armazenagem, que garantem redução de espaço e otimização de recursos, possibilitando um atendimento

Moral Auto Peças, de Parauapebas (PA)

mais ágil e focado no cliente. Com isto, o empresário consegue aumentar as vendas e as margens de lucro, além de desenvolver planos de ações para melhorias em outras áreas importantes da empresa e realizar treinamentos para os colaboradores.



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Dayco completa 15 anos no Brasil Histórico de conquistas e desenvolvimentos é responsável por sua liderança em seu segmento Por: Redação | Fotos: Divulgação

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om uma trajetória baseada no sucesso, a Dayco comemorou no dia 1º de outubro 15 anos de atuação no Brasil. A empresa, que surgiu como uma opção de linha completa, atendendo a falta de muitos produtos de veículos importados, dos quais era fornecedora original, bem como atendendo 100% da linha Fiat no Brasil, rapidamente foi reconhecida pelos mecânicos pela sua qualidade e, em cinco anos, tornou-se líder de mercado. De acordo com Silvio Alencar de Almeida, diretor Comercial Dayco para a América do Sul, a Nytron, líder de mercado em tensionadores e polias, veio somar ao Grupo Dayco trazendo a maior gama de produtos para a reposição (cerca de 500 itens) e atingindo a marca de 40% de participação, o segundo colocado vem com 22%. “Com esta união nos tornamos os líderes absolutos em correias e tensionadores”, emenda. Desenvolvimentos A fabricante de itens para o sistema de transmissão e força para as montadoras de todo o mundo, e com tecnologia própria, conta

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com: correias, tensionadores e polias, bem como cabos de ignição e atuadores hidráulicos, oferecendo para o mercado tecnologia e qualidade em suas produções. “Recentemente desenvolvemos as correias que trabalham imersas em óleo que substituem as correntes, com diversas vantagens, inclusive para o meio ambiente com redução de emissões. A criação da correia elástica, também pela Dayco, reduz peso e componentes principalmente para motores menores. Os principais novos projetos das montadoras do mundo atualmente têm o desenvolvimento com participação da Dayco”, revela Almeida. Nos últimos anos, a empresa recebeu, consecutivamente, os prêmios SINDIREPA e INOVA como marca líder e a preferida pelos mecânicos e varejistas. Outros fatores que comprovam sua liderança são: portfólio de produtos, qualidade premium, assistência técnica, entrega rápida e completa, suporte ao aplicador e uma equipe de mais de 20 profissionais no mercado em todas as regiões com suporte de customers services atendendo na

sINDICAto

base em São Paulo. Fechamento do ano Em tempos de recessão econômica, para se sobressair e se manter no mercado, o diretor Comercial ressalta que a empresa se preocupa com as necessidades de seus parceiros comerciais, inovando e mantendo o bom nível de suporte aos aplicadores. “Este ano tivemos que lutar com as incertezas da economia e as inseguranças que inicialmente abateram a todos. Focamos no trabalho, no aprofundamento do conhecimento do mercado e, principalmente, com objetivos claros, devemos fechar o ano dentro das metas estabelecidas”, Silvio Alencar de Almeida, diretor Comercial Dayco finaliza Almeida. para a América do Sul

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Novo IVA para autopeças Índice entrou em vigor no dia 1º de novembro Por: Redação | Foto: Divulgação

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o longo dos últimos dois anos, o Sincopeças-SP empenhou-se em negociações com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) para equalizar o índice de valor agregado (IVA) a ser utilizado para cálculo do ICMS nas operações com autopeças no mercado independente de reposição. Juntamente com fabricantes e distribuidores, representados pelo Sindipeças e Sicap/Andap, esse percentual sofreu redução. O novo índice de 65,94% entrou em vigor em 1º de novembro e tem validade até 30 de junho de 2017 para todas as autopeças comercializadas no segmento, à exceção de baterias, categoria que permanece com a mesma margem já utilizada, de 71,78%, neste primeiro ano, e de 180,44%, no segundo ano. Assim, toda nota faturada pelas fábricas desde 1º de novembro têm que embutir essa alíquota de imposto. “Essa é uma significativa conquista do Sincopeças-SP, pois além da redução do percentual, retiramos definitivamente o item baterias dos cálculos do governo. A Sefaz insistia para que as baterias entrassem no cálculo pelo grande giro desse item no mercado. Mas defendemos que não deveria entrar na cesta porque bateria segue uma dinâmica específica de comercialização, diferente do nosso setor”, salienta Francisco Wagner de La Tôrre, presidente Sincopeças-SP.

Estudos setoriais Segundo o presidente do Sincopeças-SP, a realidade foi comprovada através do estudo setorial do Sincopeças (setembro/2015), realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que estruturou uma pesquisa de mercado para determinar o real peso de cada canal de comercialização: fábrica, distribuidor, varejo e consumidor final. “Dentro de um universo de quatro mil itens, elencamos 271 que refletem o comportamento médio da autopeça ao longo da cadeia - produtos que têm relevância no faturamento do setor. Também indicamos 770 lojas de relevância, de acordo com cinco regiões econômicas do Estado. Dessas, a FGV selecionou 220 para a tomada de preço”, conta. Independentemente dessa conquista, de La Tôrre afirma que, no entendimento do Sincopeças-SP, “justiça fiscal é a volta do regime de débito e crédito nas operações no ICMS”, ou seja, só se paga o imposto quando efetivamente existe o fato gerador. No caso da circulação de mercadoria e serviço, é quando ocorre a venda. Somente nesse momento é que deve se taxar o imposto. Luta contínua O presidente destaca que a luta continuará ainda. “Pois a substituição tributária já recolhe o imposto da indústria, imaginando que a mercadoria será vendida no balcão do varejo.

Ou seja, o imposto é recolhido com meses de antecedência, mesmo sem saber se ocorrerá a venda, porque muitas vezes a mercadoria acaba virando sucata na prateleira de uma loja e o varejista já pagou o imposto sobre uma venda que nem foi efetivada”. Agravante, no caso específico de autopeça, é o mercado independente ter um índice e o mercado de peças originais, através das montadoras e concessionárias, ter outro ainda menor. “No meu entender, se é autopeça deveria ter um único índice para todo o segmento, sem diferenciação”, aponta. Daqui pra frente, ele ressalta que sempre que a Sefaz quiser majorar o índice vigente através de uma nova portaria, terá que respeitar a pesquisa de mercado da entidade. “Entendemos que isso vai refrear o ímpeto de aumento que a Sefaz vinha impondo para o setor nos últimos anos. Essa conquista também tem efeito político além do impacto econômico, pela maneira como o poder público passa a enxergar o setor a partir da forma como conduzimos, ao longo de todos esses anos, o processo de negociação para estruturar nossa pesquisa de mercado. Eles nos enxergarão como um setor mais responsável, mais atuante e mais firme na luta pelos seus interesses”, conclui.



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A Metalmatrix, integrante do Grupo GRX Mundi, de Caxias do Sul (RS), apresenta ao mercado seu novo catálogo, focando no design e confiabilidade dos seus produtos, além de inovar e trazer ao público um encarte com dicas necessárias no dia a dia de compradores de abraçadeiras. A empresa também divulga seus lançamentos: a New Minor, abraçadeira rosca sem fim 9mm com o maior torque de aperto, e a Abraçadeira U com base em polímero, com resistência à corrosão e absorção de vibração.

Autozone inaugura mais uma loja no Brasil

A AutoZone, a maior rede varejista de autopeças e acessórios dos Estados Unidos, inaugurou sua oitava loja no Brasil. Localizada na Avenida Joaquina Ramalho, número 987, uma das mais movimentadas da Vila Guilherme, na Zona Norte de São Paulo, a nova unidade também marca a comemoração de três anos de atividades do grupo americano no País. A aposta da AutoZone na expansão da operação no País ocorre na contramão do desempenho do mercado automotivo, abatido pelo momento desfavorável da economia brasileira.

Em sua oitava edição, 11 projetos sociais foram premiados no concurso promovido pela Fundação Volkswagen Por: Edison Ragassi | Foto: Divulgação

Neste ano, o VW na Comunidade teve recorde de inscrições, no total foram 707 projetos indicados por colaboradores voluntários nessas organizações. Eles trabalham nas quatro fábricas, unidade Jabaquara, Centro de Peças e Acessórios de Vinhedo (SP), Escritórios Regionais de Vendas e Serviços Financeiros e MAN Latin America de Resende (RJ). Os projetos inscritos são realizados por organizações sociais localizadas em 22 Estados brasileiros. Os vencedores foram: Prêmio de Sustentabilidade- Associação Sagrada Família de Nazaré, Curitiba (PR)- Projeto: Juventude, um Sinal de Esperança. Ação Cristã Comunitária do Brasil – Projeto Shalom, Santo André (SP)- Projeto: Boca saudável, Sorriso Feliz. Associação Beneditina da Divina Providência (ABENP), Curitiba (PR)- Projeto: Acolher, Assistir e Educar. Associação Beneficente Arcanjo Gabriel, Penedo (RJ)- Projeto: Expandir & Integrar. Associação Humanitária Amor e Caridade (AHAC), Jacareí (SP)- Projeto: Educação Ambiental para Reciclagem de Óleos Usados. Associação Saúde Criança Recomeçar, Rio de Janeiro (RJ)-Projeto: Alimentando Sonhos. Fraternidade Irmã Clara, São Paulo (SP)- Projeto: Sons da Alma: O Resgate da Pessoa com Deficiência Através da Música. Fundação Julita, São Paulo (SP)- Projeto: Promovendo Vínculos com a Natureza e a partir dos 4 Elementos. Instituto Ingo Hoffmann, Campinas (SP), Projeto: Casa da Criança e da Família. Programa Cidadão Bageense, Bagé (RS)- Projeto: Restaurante Escola. Salesianos São Carlos, São Carlos (SP)- Projeto: Prevenção na Medida, Drogas.

NGK tem novo presidente para o Brasil Com 56 anos de fabricação e desenvolvimento tecnológico no Brasil, a multinacional NGK tem novo presidente para o País. O executivo japonês Hiroyuki Tanabe assume o comando local da maior especialista global em sistema de ignição. Hiroyuki Tanabe chega ao País com a meta de manter a rota de crescimento da NGK que, em março deste ano, alcançou a marca histórica de 2 bilhões de velas produzidas em sua fábrica no Brasil. “NGK é uma marca fortemente associada à tecnologia e à qualidade, o que se reflete na confiabilidade de nossos produtos nos mercados do Brasil, América do Sul e demais países para onde a produção brasileira é exportada, como Estados Unidos e Japão”, afirma o novo presidente.

Tecfil é eleita pela oitava vez uma das 150 melhores empresas para você trabalhar Empresa consagra-se mais uma vez como uma das “Melhores Empresas para Você Trabalhar”, através da pesquisa elaborada pela Revista Você S/A, da Editora Caras. “Procuramos sempre promover eventos internos para que nossos colaboradores sintam-se trabalhando em ambiente saudável reforçando a qualidade e bem-estar de todos. Como exemplos, promovemos interação da família, com a visita dos filhos em comemoração ao Dia das Crianças e exames gratuitos, como prevenção ao câncer de mama, em apoio à Campanha Outubro Rosa. Acreditamos que essas ações demonstram que somos uma empresa diferenciada e focada também na satisfação de nossos colaboradores. Isso faz toda a diferença e nos ajuda a estar mais uma vez no Guia.”, declara Ana Paula de Oliveira, gerente de Recursos Humanos.

Entidades revelam os resultados da indústria automobilística em outubro Segundo o balanço da Anfavea, o licenciamento de autoveículos até o décimo mês do ano apresenta retração de 24,3%, com 2,15 milhões de unidades comercializadas em 2015 contra 2,83 milhões no ano passado. Na análise mensal o resultado aponta queda de 4% nas vendas em outubro ante a setembro – foram 192,1 mil unidades no último mês e 200,1 mil em setembro. E de acordo com levantamento realizado pela Fenabrave, com base nos emplacamentos de veículos registrados pelo Denatran no mês de outubro, foram comercializadas 292.802 unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, como carretinhas para transporte. Este valor representa retração de 5,68% no comparativo com o mês de setembro, quando foram registradas vendas de 310.436 unidades.

CURTAS Belair apresenta lançamentos A Belair Auto Peças, reconhecida pelos produtos de alta qualidade e pelo excelente atendimento que presta a todos os seus clientes, completa sua linha com novos Kits de Válvulas Termostáticas. Ao todo, são mais de 20 KITS e a empresa anuncia ainda que há novidades na linha de Tubos de Refrigeração. Acesse o site www.belair2000.com.br e confira mais informações.

Interauto é realizada em Porto Alegre

A Interauto se encerrou com a troca de muitas informações, novos contatos comerciais e bons negócios entre os profissionais que fazem o setor da reparação automotiva. “O número de participantes cresceu e as indústrias demonstraram satisfação em fazer parte desta iniciativa, neste modelo, que é acessível para todos e voltado realmente para o segmento”, comenta o presidente do Sincopeças-RS, Gerson Nunes Lopes.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Metalmatrix lança novo catálogo e apresenta novidades ao mercado de abraçadeiras

Vencedores Volkswagen na Comunidade 2015

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1ª Convenção Multiqualita A empresa realizou no dia 7/11, no Hotel Monaco, em Guarulhos (SP), sua 1ª Convenção. O evento, que teve como tema principal mostrar e apresentar a empresa, suas intenções e projetos para o próximo ano, foi voltado para os funcionários e representantes do Brasil. Ao todo, estiveram presentes 43 pessoas. Após a apresentação, os convidados participaram de uma palestra com Paul (Paul&Jack), especialista em vendas e mágico, seguida de sorteio de brindes e, no final, foi feita a premiação aos funcionários mais antigos e entregue uma lembrança a todos.



BALCão AUtoMotIVo / NoVeMBRo De 2015 / eDIÇão 110

Rede Âncora promove o 1º Simpósio Top 100 Entre os dias 13 e 16 de outubro, aconteceu o 1º Simpósio Top 100, no Fazzenda Park Hotel, em Gaspar, Santa Catarina. O principal evento do ano reuniu cerca de 160 pessoas, entre associados, representantes das principais indústrias parceiras da Rede Âncora e membros da diretoria. Este evento marca uma importante fase de atuação da Rede Âncora, buscando um trabalho cada vez mais sinérgico entre seus associados e de crescente profissionalização.

Mobilização Empresarial: Inspeção Veicular e reavaliação da MVA

Empresários varejistas de peças e acessórios automotivos definiram no dia 05/11 iniciativas que visam avançar a discussão sobre dois temas relevantes para o setor: a Inspeção Técnica Veicular (ITV) e a Margem de Valor Agregado (MVA) nos Estados. As propostas foram debatidas na reunião da Câmara Brasileira do Comércio de Peças e Acessórios para Veículos (CBCPAVE). “A ITV é prioridade na ação da Câmara”, afirmou o coordenador da CBCPAVE, Ari dos Santos. Outro tema muito debatido na reunião, por suas implicações negativas para o setor, foi a Margem de Valor Agregado (MVA) na substituição tributária de peças automotivas. Após os debates, o coordenador da CBCPAVE, Ari dos Santos, resumiu o consenso empresarial: “o assunto é delicado e de complexa solução”. Justificou que os Estados, por conta de suas tradicionais dificuldades financeiras, usam a cobrança do MVA como antecipação de receita. A Câmara vai sugerir que cada sindicato junto com as Federações de comércio dialogue com as autoridades buscando um acordo que seja bom para todos os envolvidos.

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CURTAS IQA distribui a segunda versão do manual MFMEA O IQA anuncia que já está disponível em português a segunda edição do manual MFMEA – FMEA de Máquinas (Análise de Modos e Efeitos de Falha Potencial para Ferramentas e Equipamentos), da AIAG (Automotive Industry Action Group). O MFMEA é destinado a profissionais responsáveis por programas de desenvolvimento de produtos e processos, além de auditores de sistemas de gestão da qualidade e auditores de processos.

Nakata lança série de vídeos no YouTube sobre a trajetória do piloto Nonô Figueiredo

BorgWarner completa 40 anos produzindo turbos no Brasil A BorgWarner completa 40 anos de produção de turbo no Brasil, ocupando hoje uma posição de destaque no desenvolvimento da indústria automotiva nacional. A empresa, que encabeça a tendência do downsizing, adoção de motores menores com a potência amplificada, é a pioneira no fornecimento do primeiro turbo flex para carros de passeio do Brasil, antes mesmo da vigência do Inovar-Auto. Um dos pontos fortes dessa conquista é a garantia dos produtos, a excelência dos componentes BorgWarner e a preocupação constante com a sustentabilidade.

Disponível no YouTube www.youtube.com/playlist?list=PLWaqkO5OiMOLonggfGGlGp-AAXZ_Q_39V e elaborada pela Nakata, a série de vídeos “O Piloto Nonô Figueiredo”, além de contar fatos marcantes da carreira, traz curiosidades e relatos de superação que servem de inspiração. Para contar um pouco da história do piloto Nonô Figueiredo, que possui ampla experiência nos campeonatos nacionais e internacionais, a Nakata, desenvolveu 16 vídeos sobre a carreira do competidor dentro e fora das pistas. “É muito importante para a Nakata estar ligada a ações voltadas para o automobilismo, associando a marca a esta modalidade, além de ajudar no desenvolvimento deste esporte no Brasil que tem tudo a ver com autopeças”, afirma Sabrina Carbone, gerente de marketing da Nakata.

Multi-Filtros Mann-Filter completam 10 anos de lançamento

Com vendas consolidadas no Brasil desde 2005, os filtros para óleo MultiFiltros da Mann-Filter trazem inúmeras vantagens para o mercado de reposição. Os revendedores podem reduzir seu estoque em loja em até 50%, uma vez que um único modelo pode atender às necessidades de 40 diferentes veículos leves das principais montadoras. Em 2015, a solução desenvolvida com exclusividade pela MANN+HUMMEL completa 10 anos de lançamento. “Nossa busca é permanente por soluções que agreguem mais valor para nossos parceiros – fabricantes de automóveis (linha original), distribuidores (linha de reposição) e consumidores –, reduzindo custos e gerando maior rentabilidade”, afirmou o diretor de vendas, reposição e marketing da MANN+HUMMEL, Pedro Ortolan.

Faturamento das autopeças recua 13,3% O faturamento do setor de autopeças no acumulado de janeiro a setembro foi 13,3% inferior ao registrado em iguais meses de 2014. As vendas às montadoras e intrassetoriais (de um fabricante para outro) caíram, respectivamente, 23,8% e 25%. As exportações cresceram 19,5% em reais. No entanto, se o valor for convertido em dólares, terão caído 13,4%. O segmento da reposição teve alta de 5% no período. As informações são do Sindipeças, que representa as empresas do setor, e foram elaboradas a partir de dados de 64 associadas, que representam 28% do faturamento total.

ZF cria novo Programa de Desenvolvimento de Fornecedores Automotivos A ZF deu início em abril ao programa PDF ZF (Programa de Desenvolvimento de Fornecedores da ZF), por meio do qual irá capacitar e estimular o desenvolvimento de aproximadamente 25 parceiros estratégicos das categorias Tier 2 (empresas que fornecem produtos e serviços para a ZF) e Tier 3 (que fornecem para os fornecedores Tier 2). O objetivo é elevar a qualidade dos processos industriais na cadeia de autopeças e alavancar a competitividade de seus fornecedores.

Mazzicar apresenta novo Catálogo de Peças A Mazzicar, que produz uma das mais conceituadas sapatas de freio do mercado automotivo, disponibiliza aos clientes o seu novo catálogo de peças, para conhecêlo basta acessar o site da empresa (www.mazzicar.com. br). O constante aprimoramento dos produtos Mazzicar faz parte da missão da empresa, garantindo segurança e satisfação aos seus clientes.



BALCão AUtoMotIVo / NoVeMBRo De 2015 / eDIÇão 110

DS: Inovando sempre A DS amplia cada vez mais sua linha de Sensor de Nível de combustível e mostra sua força ao mercado com 153 modelos, contemplando mais de 90% das aplicações. São todos produzidos no Brasil, sob altas exigências de qualidade, durabilidade e precisão. Com variedade e total segurança, além de design diferenciado, os produtos permitem total vedação aos combustíveis e garantia de 1 ano. A empresa acaba de lançar modelos exclusivos para o Onix e Prisma 1.0 da GM e para o Ford New Fiesta.

Ford prevê carro autônomo em 2020

A empresa desenvolve e testa tecnologias que possibilitam que os veículos circulem sem a intervenção do motorista Por: Edison Ragassi | Foto: Divulgação

A Ford realizou em São Paulo, no dia 29/10, um seminário sobre pesquisa e avanços em segurança veicular, que contou com a participação de Thomas Lukaszewicz, que comanda a área de direção automatizada do Centro de Pesquisa e Engenharia Avançada da empresa em Aachen, na Alemanha. Entre os assuntos abordados, o executivo prevê a chegada dos carros autônomos em 2020. Isso porque a evolução dos sistemas de assistência ao motorista, assistência em congestionamentos e estacionamento abriram caminho para atender essa nova tendência do mercado. Mas, além dessas tecnologias, a viabilização dos carros autônomos depende principalmente de mapas de alta definição e infraestrutura. O objetivo é a segurança integrada, paralelamente às pesquisas para reduzir o consumo de combustível, as emissões e melhorar a qualidade do ar, a reciclagem e oferecer condições para o gerenciamento de tráfego nas grandes megalópoles. A empresa desenvolve sistemas de iluminação, câmeras para visão geral, diferentes tecnologias, com sistemas híbridos, híbridos plug-in e com bateria elétrica, os quais podem ser utilizados nos veículos autônomos.

Perfect lança novos itens

Philips oferece lâmpadas automotivas que proporcionam dobro de luminosidade Produzido por quem mais entende de iluminação automotiva, as lâmpadas Philips X-Treme Vision proporcionam uma direção mais segura e confortável, em todas as situações em que houver pouca luminosidade para dirigir. As lâmpadas da linha Philips X-Treme Vision dobram a luminosidade nas estradas, propiciando mais segurança, além de aumentar a visibilidade em 35 metros a mais que as luzes convencionais do seu automóvel.

Sempre atenta às necessidades do mercado, a Perfect Brasil acaba de agregar novos itens ao seu portfólio de produtos, dessa vez com o lançamento de Amortecedores, Pivôs e Terminais das montadoras Renault, Ford, Fiat, Citroën, Chery e Honda. Os modelos Megane, Ranger, New Fiesta, Palio, Strada, Aircross, Ranger, C3, Celer, Civic e Master, agora contam com mais produtos da Perfect. Só em 2015 já foram mais de 220 lançamentos e a Perfect seguirá aumentando a cobertura de linha, para atender cada vez melhor os seus clientes. Para acessar a listagem completa e toda linha de produtos da Perfect do Brasil, entre no site: www.perfectbrasil.com.br

Bosch apresenta sistema que aciona eletronicamente a embreagem A empresa lança o electronic Clutch System (e-Clutch), sistema que aciona eletronicamente a embreagem. Além de proporcionar mais conforto ao usuário, a tecnologia possibilita economia de combustível, podendo chegar a um índice de até 5% em um circuito misto entre cidade e estrada. Com o e-Clutch, o acionamento da embreagem é feito eletronicamente e a troca da marcha é realizada de forma manual. Com isso, o sistema apresenta características de conforto similares à de um câmbio automático, como o Stop&Go (anda e para em situações de tráfego intenso), Hill Assistance (saída em rampa) e o Park Assistance (assistente de estacionamento que possibilita engatar a primeira marcha e à ré sem pisar na embreagem).

Produção e vendas de motocicletas recuam 12% em relação a setembro Conforme levantamento divulgado pela Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, saíram das fábricas 104.388 motocicletas em outubro, volume 12,1% inferior ao apresentado no mês anterior. Sob o mesmo período de 2014, a queda foi de 27,8%. No acumulado do ano, foram produzidas 1.137.103, o que corresponde a 174.020 unidades a menos que os primeiros dez meses do ano passado. Com base nos licenciamentos registrados pelo Renavam (Denatran), foram emplacadas 89.020 motocicletas no décimo mês do presente ano, significando quedas de 9,3% ante o volume de setembro (98.101) e de 26% em relação a outubro de 2014 (120.317).

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CURTAS Dayco tem nova coordenadora de Marketing Complementando as mudanças estratégicas e de negócios para as marcas Dayco e Nytron em 2015, as empresas anunciam Nathalia Oliveira Amorim como a nova coordenadora de Marketing. Graduada em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda e Pós Graduada em Marketing e MBA em Gestão de Negócios pela Fundação Getulio Vargas, a nova contratada traz, juntamente com sua formação, grande experiência na gestão de marketing em empresas do setor automotivo como Dyna S/A e Grupo Mirassol, sendo responsável por equipes de promotores, campanhas, comunicação e imagem, redes sociais, feiras e eventos, estratégias e produtos. Nathalia será responsável por todas as atividades e ações de marketing das empresas Dayco e Nytron na América do Sul e ficará sediada na fábrica em São Paulo.

Magneti Marelli Cofap Autopeças amplia a oferta de produtos A unidade Aftermarket do grupo Magneti Marelli, divisão de negócios focada no mercado de reposição de autopeças e segunda maior empresa do segmento no Brasil, amplia sua linha de componentes de suspensão com um catálogo de 190 códigos de pivôs, barras, terminais axiais e terminais de direção com a marca Cofap. A novidade faz parte da estratégia da empresa em expandir o portfólio.

O adeus ao Sr. Frederico dos Ramos O Sincopeças-SP, representando 24.500 lojas de autopeças e empregando 180 mil trabalhadores, e toda sua diretoria, expressa seu mais sincero pesar pelo falecimento do inestimável amigo e companheiro de tantos anos, Frederico dos Ramos. Homem de caráter ilibado e profissional dedicado ao mercado automotivo, Frederico dos Ramos foi fundador e diretor da Ginjo Distribuidora de Autopeças e por duas gestões presidiu a Andap - Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças. Sua vida e trabalho servirão para sempre como exemplo de conduta e respeito mútuo, baseados em princípios éticos que balizam com dignidade as relações entre todos os integrantes do nosso setor.





FENATRAN

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Volvo faz lançamentos de caminhões e novas soluções em transporte

Em sua terceira participação na Fenatran, a DAF Caminhões apresentou os maiores lançamentos desde a sua chegada ao País. O pesado CF85 marca a entrada da montadora holandesa no segmento de caminhões pesados para transporte de curtas e médias distâncias. O já reconhecido XF105 chega em seu modelo 2016, com mais opções de distâncias de entre-eixos e novos opcionais de conforto e segurança. A marca anunciou também o investimento de R$ 60 milhões em uma nova linha de motores na fábrica de Ponta Grossa (PR), que equiparão todos os caminhões vendidos no Brasil e já em operação a partir de novembro.

Continental Pneus apresenta a linha ContiHybrid

A linha ContiHybrid, a terceira geração de pneus de carga da Continental produzida no Brasil, foi um dos destaques na Fenatran. Os novos modelos incorporam avançadas tecnologias que permitem a entrega de uma quilometragem superior em até 20% em relação à ofertada pelos seus predecessores e foram desenvolvidos para atender às duras exigências de ônibus e caminhões que fazem o transporte regional e de longa distância nas estradas nacionais. Os visitantes puderam conhecer o ContiHybrid HD3, versão trativa que chega para completar a linha já integrada pelos modelos ContiHybrid HS3 e ContiHybrid LA3.

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DAF Caminhões Brasil anuncia lançamentos e nova linha de motores

A Volvo trouxe para a Fenatran 2015 o que há de mais avançado em transporte comercial. São caminhões, soluções em transporte, novos produtos e serviços que colaboram para melhorar a eficiência do transportador brasileiro e latinoamericano. Também mostrou em seu estande o seu sistema de gerenciamento de frota, agora com mais funcionalidades. O Dynafleet é uma ferramenta de conectividade voltada para aumentar a produtividade dos caminhões e a economizar combustível. O sistema permite acompanhar em tempo real o desempenho dos caminhões e a performance dos condutores.

NOVEMBRO DE 2015 / EDIÇÃO 110

Honeywell lança linha de turbos remanufaturados Garrett A Honeywell Transportation Systems lançou a linha de turbos Reman Original Garrett para o mercado de veículos comerciais usados no estande da Anrap (Associação Nacional dos Remanufaturadores de Autopeças) na Fenatran. A nova linha de turbos Reman Original Garrett foi criada para oferecer produtos com as mesmas especificações e garantia de um turbo novo (um ano, sem limite de quilometragem) e evitar que os proprietários de veículos recorram a produtos recondicionados, sem as especificações técnicas do equipamento original e sem os mesmos padrões de desempenho.

Fenatran 2015: sob aplausos, Governo reabre PSI A cerimônia de abertura da Fenatran contou com um anúncio vital para o segmento: durante seu discurso, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Luiz Moan Yabiku Junior, revelou decisão do Governo de reabrir a linha Finame PSI do BNDES. De acordo com Moan, o Governo reabrirá a linha Finame PSI nas mesmas condições anteriores, especialmente com relação aos custos financeiros. Com a decisão, o PSI volta a operar normalmente, ou seja, aprovará – de acordo com a análise do BNDES – os pedidos já protocolados e receberá novos pedidos de financiamento até os prazos já determinados.

Em parceria, Cummins mostra linha de motores Remanufaturados ReCon - Euro V Em parceria com a Anrap – Associação Nacional dos Remanufaturadores de Autopeças, a Cummins South America ofereceu sua linha de motores Remanufaturados Cummins ReCon Euro V durante a Feira, com o objetivo de garantir suporte e assistência a seus clientes com toda a qualidade e tecnologia exigidas pela empresa. Aderir à utilização da linha ReCon é contar com garantia de fábrica e obter o menor tempo de parada do caminhão, eliminando a necessidade de aguardar pela reforma do motor. Os motores são produzidos para assegurar a mesma performance e desempenho dos produtos novos Cummins.

Eaton e Voith apresentam transmissão automatizada integrada ao retarder Uma nova solução desenvolvida em parceria entre a Eaton e a Voith foi apresentada durante a Fenatran, em São Paulo. A iniciativa consistiu em integrar a transmissão automatizada Eaton UltraShift® PLUS HD ao Retarder Voith VR 115CT. Voltada para aplicações rodoviárias e fora de estrada, incluindo mineração, cana de açúcar e madeireiras, a plataforma automatizada UltraShift® PLUS HD possui versões rodoviárias (UltraShift® PLUS HD MXP) e vocacionais (UltraShift® PLUS HD VXP), de 16 e 18 velocidades, aliando robustez e durabilidade ao melhor custo operacional.

ANRAP leva a remanufatura para a Fenatran 2015 BorgWarner, Cummins, Delco Remy, Eaton, Garrett, Knorr-Bremse, Schaeffler Brasil (LuK), TRW Automotive, WABCO e ZF estiveram juntas no estande da ANRAP (Associação Nacional dos Remanufaturadores de Autopeças) para apresentar o conceito e benefícios da remanufatura de produtos e fazer palestras a respeito na “Ilha do Conhecimento” aos visitantes da 20ª edição da Fenatran. “A ideia foi que os associados da ANRAP mostrassem o conceito de suas linhas de remanufatura e os benefícios de seus portfólios de produtos”, comenta Jefferson Germano, presidente da ANRAP.



FIQUE DE OLHO

Meritor anuncia mudanças nas áreas de Vendas e Comunicação Luís Marques, gerente de Marketing e Vendas, assume a Unidade de Negócios de Aftermarket da companhia. O executivo continua responsável pela área de Marketing da divisão OEM, porém, transfere as suas funções da área de Vendas OEM para Leandro Carvalho, antigo gerente de Estratégia e Produtos. Já Osmar Correa segue como gerente sênior de Vendas OEM, dividindo com Carvalho a tarefa de comercializar os produtos Meritor para as montadoras, além de incorporar a área de Venda de Reposição ao canal OES. Todos os executivos passam, com isso, a se reportar a Kleber Assanti, que assume a diretoria do Aftermarket da Meritor na América do Sul, além de dirigir a rotina de Vendas OEM, Marketing e Recursos Humanos da companhia. Fras-le está novamente entre as 150 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil A Fras-le figura, pela 12ª vez, no importante ranking das “150 Melhores Empresas para Você Trabalhar”, organizado pelo Guia Você S/A e que é resultado de uma das maiores pesquisas de clima organizacional do País. A solenidade de premiação ocorreu dia 19 de outubro, em São Paulo, e a empresa esteve representada pelo diretor-superintendente e de Relações com Investidores da Fras-le S.A., Ricardo Reimer. O novo reconhecimento se deve, especialmente, à atuação da companhia baseada no princípio pessoas valorizadas e respeitadas e que contribuem para seu crescimento sustentável. Transmissão da Série 3000™ equipará o Mercedes-Benz Atego 1729 Um trabalho conjunto realizado entre a Allison Transmission e a MercedesBenz resultou no desenvolvimento do primeiro caminhão brasileiro de coleta de resíduos totalmente automático da Mercedes-Benz. Para a Mercedes-Benz, a disponibilização do Atego 1729 automático é um passo importante para ganhar mercado no segmento de coleta de resíduos, que já reconhece as vantagens dessa tecnologia de transmissão automática. Esse caminhão foi projetado para atender às exigências e demandas do setor de coleta de resíduos, com escape vertical e suspensão traseira com molas curtas e reforçadas.

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MWM Motores Diesel cria mais um canal de vendas de peças de reposição A MWM Motores Diesel iniciou a implantação de mais um canal de venda indireta de Peças de Reposição, o PVA – Ponto de Venda Avançado. Por meio dele, grandes lojas de varejo, concessionárias, cooperativas e associações de compras de autopeças poderão se credenciar para a compra de Peças Genuínas MWM como também das outras linhas oferecidas pela companhia, antes exclusivas à Rede Autorizada. Este novo canal de venda possui benefícios como: preços atrativos para a compra das peças na Rede Autorizada, acesso à literatura técnica, boletins, manuais e catálogos da MWM, entre outros. MAHLE lança Filtro BLINDAGUA A MAHLE apresenta o Filtro BLINDAGUA, um novo conceito para a separação mais eficiente de água e diesel e uma alternativa Premium para o mercado. O produto é o único com duplo estágio de filtração de água no diesel, apresenta eficiência superior aos concorrentes, separando três vezes mais água durante sua vida útil, sendo mais econômico por proteger o motor e oferecer o menor custo por quilômetro rodado ao proporcionar menor custo de manutenção com injetores e bombas de combustível. O produto é composto por um corpo plástico de alta resistência com reservatório de água integrado.

Raul Randon é eleito o “Empreendedor da década” O presidente do Grupo Randon, Raul Randon, é escolhido o ‘Empreendedor da Década’ pelo Prêmio LIDE de Empreendedorismo, cuja cerimônia aconteceu durante o 6º Fórum de Empreendedores, promovido pelo LIDE e pelo LIDE FUTURO, realizado de 13 a 15 de novembro, no Grande Hotel Senac, em Campos do Jordão (SP). Hoje, mais de 60 anos depois, o empreendedor relembra com carinho a estrada percorrida até aqui, a família e os amigos, sem esquecer também dos momentos difíceis. Hoje, a Randon é uma referência global, mantém parcerias estratégicas com empresas de classe mundial e exporta para todos os continentes.

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LANÇAMENTO

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A nova geração da Hilux A 8ª geração da picape média Toyota passou por reestilização visual, recebeu novos motores e câmbios, também recalibraram as suspensões e reforçaram o chassi Por: Edison Ragassi | Foto: Divulgação

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m 05/11, em Mendoza, na Argentina, a Toyota mostrou para a imprensa especializada brasileira a picape média Hilux linha 2016. Fabricada no país portenho, recebeu nova arquitetura, ajustes de suspensões e teve o sistema de freios redimensionado e o chassi reforçado. O design é novo, as linhas foram atualizadas e tiveram como base as utilizadas no novo Corolla. O interior incorporou novo desenho do painel e materiais de acabamento. Fizeram alterações no motor diesel, 1GD 2.8L, com quatro cilindros em linha, turbo compressor de geometria variável (TGV) e intercooler. Tem 200 cc a menos que o anterior (Toyota 1KD). As evoluções colocadas proporcionaram melhoras nos níveis de consumo e desempenho. Ele ganhou 6 cv a mais, entrega 177 cv a 3.400 rpm de potência. No torque, o aumento foi de

22% com transmissão manual (42,8 kgfm entre 1.400 e 2.600 rpm) e um acréscimo de 25% na versão com transmissão automática (45,9 kgfm entre 1.600 e 2.400 rpm). Também são novas as transmissões de 6 velocidades, manual e automática, e o conjunto de acionamento dos sistema 4X4 passa a ser feito por botão seletor, o anterior utilizava alavanca. A nova Hilux 4X4 2016 é comercializada com motor diesel, a versão Flex está prevista para o primeiro semestre de 2016. Preços sugeridos Hilux 2016 SRX cabine dupla Automática: R$ 188.120 SRV cabine dupla Automática: R$ 177.000 SR cabine dupla Automática: R$ 162.320 STD cabine dupla manual: R$ 130.960 Cabine simples manual: R$ 118.690 Chassi cabine manual R$ 114.860


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ARTIGO TÉRIA DE CAPA

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FILÃO SEM DONOS

Jornalista especializado desde 1967, engenheiro e consultor técnico, de comunicação e mercado. www.facebook.com/fernando.calmon2 Por: Fernando Calmon | Foto: Divulgação

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uito se comenta sobre sistemas de direção autônomos ou semiautônomos para revolucionar a maneira de guiar. Além de aumentar a segurança ativa/preditiva, aliviar o estresse no trânsito congestionado ou em monótonas viagens, o motorista poderá assumir o comando quando lhe for prazeroso. Essas tecnologias passarão por complexas regulamentações técnicas, legislativas e jurídicas, ainda em estudos profundos. Os grandes fabricantes mundiais de veículos trabalham com fervor nesse objetivo e estão numa verdadeira corrida tecnológica. Ninguém quer ficar para trás, mesmo sem enxergar bem o que está na linha de chegada. Nada impede, porém, que empresas como Google e Apple de investir pesadamente no desenvolvimento de automóveis autônomos. Ainda são nebulosos os planos desses gigantes da teleinformática. A Apple nem ao menos deixa escapar o que realmente prepara nesse campo. Google tem até um protótipo de um microcarro próprio em testes nas ruas da Califórnia. Entretanto, no recente Salão do Automóvel de Frankfurt, a empresa afirmou pela primeira vez não pretender construir ou administrar uma fábrica de automóveis, o que causou surpresa. Fornecedores da indústria de autopeças desenvolvem grandes projetos em conjunto com fabricantes de veículos e criam vínculos difíceis de desfazer em favor de empresas de outros setores. Isso não significa situação imutável. Um exemplo é a Tesla, fabricante independente americano de sedãs elétricos, que partiu do zero e tentará voos mais altos. Já os fornecedores de autopeças poderiam se juntar para desenvolver e fabricar um carro, porém nada indica que o farão. Mas é possível projetar um automóvel de demonstração, como fez a ZF com o seu Veículo Urbano Avançado (VUA),

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apresentado um mês antes do Salão de Frankfurt. Trata-se de um subcompacto, sem arroubos de estilo, apenas para reafirmar sua capacitação tecnológica ampliada após adquirir a americana TRW. A ZF produziu o VUA elétrico em suas próprias instalações, focado em maneabilidade urbana e assistência semiautônoma para melhorar conforto, conveniência, segurança e eficiência também em estradas. Um dos destaques é o volante de direção multifuncional capaz de detectar as mãos do motorista (e assumir parte dos comandos), que inclui um mostrador OLED embutido no aro. Pode procurar uma vaga e estacionar comandado a distância por meio de telefone ou relógio de pulso inteligentes. O motorista não precisa estar a bordo e abrir uma porta, possibilitando criação de vagas perpendiculares mais estreitas para otimizar o espaço urbano e permitir garagens menores. Além de inovações eletrônicas, chamam particular atenção as soluções mecânicas. A começar pelo eixo de torção traseiro que inclui dois motores elétricos de 54 cv, um para cada roda. Mais interessante ainda, as rodas dianteiras podem esterçar até 75 graus, algo inédito. Assim, precisa de uma vaga apenas 60 cm maior do que seu comprimento (em torno de 3 metros), o que também ajudará no planejamento das cidades. Diâmetro de giro de apenas sete metros, um terço a menos que qualquer subcompacto moderno, permite retorno em manobra única em pistas de largura padrão. RODA VIVA MOTORES de três cilindros continuam na ordem do dia. O da Fiat, previsto para estrear no novo subcompacto no início de

2016, foi adiado para o final do próximo ano (apenas o motor, claro). Esse bloco dará origem a um novo quatro-cilindros, de 1,4 L, substituto do atual Fire. E Hyundai também terá um turbo de 1 L no HB20, como up! TSI e futuro Honda Fit. PREÇOS dos veículos se mantêm em alta (como previu esta coluna) não só pela inflação, mas porque a desvalorização do real tem impacto sobre componentes importados. Isso afeta de forma diferenciada cada modelo, inclusive os que vêm da Argentina. Mas a principal causa é a queda de escala de produção: 21% sobre 2014. Sobre isso não há o que fazer. HYUNDAI HB20 2016, que já tinha ótimo motor de 1,6 L, pode aproveitá-lo melhor com o novo câmbio automático de seis marchas. Trocas são suaves e relativamente rápidas, considerando limitações de preço de um compacto. Novos amortecedores (agora sem ruídos de fim de curso), retoques de estilo e equipamentos adicionais o tornam ainda mais competitivo. FILIAL brasileira da Porsche, recém-aberta, será mais assertiva ao nomear novas concessionárias. Hoje, todas as existentes têm ligação direta ou indireta com o antigo importador oficial, a Stuttgart Sportcar. Estratégia faz parte do crescimento da marca no País com potencial de retomar do México o posto de mercado número uma da América Latina. NOVA embreagem automática de acionamento eletrônico da Bosch, incorporada à função roda-livre, está em testes no Brasil. Certamente há algum fabricante interessado, embora a empresa trabalhe em testes, no momento, por si só. Mais barato do que um câmbio automático, pode eliminar os incômodos do terceiro pedal e potencializa diminuir consumo de combustível em até, nada desprezíveis, 5%.

FeIRA

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AUTOMEC 2017 Além de reunir fabricantes de autopeças de veículos leves e pesados, depois de 13 edições, a feira deixará o Anhembi e passará a ser no São Paulo Expo (antigo Imigrantes) Por: Redação | Foto: Divulgação

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Reed Exhibitions Alcantara Machado apresentou em 27 de outubro a potenciais expositores a Automec 2017, que volta a reunir num mesmo espaço fornecedores de autopeças para veículos leves e pesados. Aliás, a reunificação, de acordo com a Reed, foi um pedido dos próprios expositores, muitos deles com negócios em ambos os segmentos. Também influenciou o cenário econômico de retração das vendas.

Outra novidade é que a Feira após 13 edições no velho Anhembi passará a ser realizada no novo São Paulo Expo (antigo Imigrantes). O São Paulo Expo Exhibition & Convention Center terá dois pavilhões que somam 90 mil m2 de área total na zona sul paulistana (o atual reformado de 40 mil m2 e um novo de 50 mil m2), com ar-condicionado, centro de convenções de 10 mil m2 e estacionamento coberto com 4,5 mil vagas.

Com entrega prevista para o começo de 2016, o ambiente será o maior centro de exposições do Brasil e deverá abrigar as maiores feiras do País. A modernização do espaço é realizada pela GL events, operação brasileira de um dos maiores grupos do setor de eventos no mundo, a francesa GL events. A concessão será por 30 anos e começou há cerca de um ano com um ousado plano de investimentos de R$ 300 milhões para os primeiros 54 meses.



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De BALCão PARA BALCão TÉRIA DE CAPA

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Felicidade no Trabalho, ainda existe? Especialista explica que é possível ter estabilidade financeira e ser feliz no trabalho nos dias de hoje Por: Simone Kühl | Foto: Divulgação

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em dúvida que a estabilidade financeira é um dos principais fatores que nos fazem permanecer na empresa onde estamos, ainda mais em tempos que se ouve falar muito em crise econômica, aumento no número de demissões, preços altos, taxas e juros que não acabam. Somados todos esses fatores se torna difícil, por vezes, conciliar a fonte de renda com algo que lhe traga felicidade. O que faz com que muitas pessoas tratem o trabalho como algo penoso e se acomodem, além do medo do desemprego, contudo quanto mais infeliz, menos a pessoa rende. Por isso, precisamos e devemos buscar uma função que nos traga felicidade ao mesmo tempo de um bom sustento.

Madalena Feliciano, CEO da Outliers Careers

Como deveria ser O trabalho deveria ser visto como uma maneira de alcançar o crescimento não só profissional, mas como pessoal. “No Brasil, possuímos o agravante da jornada semanal ser maior do que em outros locais, como em alguns países da Europa, em que o normal é 35 horas semanais”, destaca Madalena Feliciano, CEO da Outliers Careers. Trabalhar é uma forma de produzir, o que permite que a pessoa não só preencha seus dias,“que, muitas vezes, se tornam vazios quando o indivíduo não possui um propósito”, aponta a especialista, mas também abre possibilidades para o futuro.

Além disto, ao mesmo tempo em que o profissional segue em busca da felicidade no ambiente de trabalho, é função dos seus superiores tornarem esse ambiente agradável para todos. “Quando os colaboradores estão felizes, a empresa funciona melhor, gerando mais resultados para a empresa”, frisa. De acordo com Madalena, a busca pela felicidade profissional é válida, apesar de não ser fácil. “Muitos estudos indicam que, em ambientes de trabalho mais descontraídos, a felicidade aumenta, e a produtividade também. Enquanto as pessoas continuarem com a cabeça fechada para novas formas de conciliar trabalho com ambientes confortáveis e prazerosos, permanecerá difícil para o profissional encontrar um local de trabalho que lhe traga felicidade”, completa.

Situações e soluções que podem ajudar no trabalho O profissional gosta do trabalho, mas o ambiente corporativo não é favorável Às vezes, a postura que o profissional tem dentro da empresa contribui para que o ambiente seja desfavorável. Algumas atitudes podem ser tomadas, como ser otimista sobre sua semana e passar esse sentimento para seus colegas. Outra coisa é se abster de discussões em que sua opinião serviria, apenas, para carregar mais o ambiente. Tentar elogiar mais e reconhecer quando o dia foi realmente bom podem deixar a pessoa mais animada para trabalhar. O profissional não gosta do trabalho, mas o ambiente corporativo é favorável Procurar achar pontos positivos na sua função é importante.Por exemplo: gosta do seu ambiente, mas não está satisfeito com o que exerce dentro da empresa? Pondere se sua situação pessoal o permite procurar outro emprego, ou se não é o caso de você tentar focar nos pontos positivos da sua função atual, como enriquecimento de portfólio e aprendizado de outras habilidades.

O profissional não gosta de ambos, contudo a remuneração é muito favorável Na atual situação econômica do País, é arriscado largar um emprego bem-remunerado, por mais que o ambiente não seja o ideal. Entretanto, se sua vida pessoal e financeira estiver bem assegurada, procurar outro emprego e, depois, sair da atual empresa sempre é uma opção válida para alcançar a felicidade no trabalho. A competitividade no mercado e crise econômica impedem o profissional de procurar um emprego que o faça feliz Acredito que o ponto mais importante é enxergar as partes positivas do seu trabalho atual. Por mais que seja difícil, pense como sua vida pode ser afetada com sua saída de um cargo. Entretanto, melhorar sua rotina como um todo pode auxiliá-lo a gostar mais do seu trabalho, passando a combinar seu emprego com outras coisas que lhe trazem felicidade, como um curso diferente ou a prática de esporte.

Como conquistar a felicidade no trabalho? A CEO da Outliers Careers descreve os principais fatores que mostram como é possível alcançar essa felicidade. 1- Motivação e inspiração. Saber (e constantemente se relembrar) o que você faz e por que você faz é sempre bom para se manter motivado. Na correria do dia a dia, é fácil esquecer o motivo pelo qual fazemos as coisas, mas, nem por isso, significa fazer tudo de forma mecânica. Além disso, encontre algo que o ajude a se inspirar, e procure realizar essa atividade ou reflexão com certa frequência. Pode ser ler um livro, ver um filme, enfim, qualquer coisa que o deixe feliz e que permita que você realize o trabalho de forma mais disposta.

2- Imersão, engajamento e vontade do indivíduo em trabalhar. Procurar sua inspiração e motivação também estão relacionadas à vontade de trabalhar. Quando você as encontra, se torna mais fácil lembrar o motivo pelo qual você faz o que faz. Isso ajuda não só a gostar mais da sua rotina, como faz com que seu trabalho se torne mais bem feito. De forma geral, focar no seu motivo para gostar do seu trabalho o ajuda a gostar, ainda mais, da sua função. 3- Reconhecimento, remuneração justa e consideração dentro do ambiente profissional. Sempre se esforçar no seu ambiente de trabalho é o primeiro passo para garantir uma remuneração justa. Se você fizer seu trabalho corretamente, além de mostrar interesse e pró-atividade, as chances de

receber um aumento e reconhecimento profissional são muito maiores. 4- Equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Primeiramente, não deixar as distrações atrapalharem seu trabalho durante o dia é uma das formas de conciliar o pessoal e o profissional. Porque se você cumpre suas tarefas dentro do horário, é possível sair na hora estipulada e não ficar mais tempo para finalizar pendências. Assim, você poderá ir para casa em um horário bom, podendo passar tempo de qualidade relaxando e/ou com a família. Outro ponto é sempre conversar com seu chefe. Precisa sair mais cedo para praticar um esporte ou realizar outras atividades que lhe satisfazem? Combine de sair mais cedo em determinados dias, e compensar em outros, por exemplo.




EstE cadErno é partE intEgrantE da 110ª EdiÇÃo do JornaL baLcÃo automotiVo

“O ESPECIALISTA EM AUTOPEÇAS”

E q u i p e p r p K d i s t r i b u i d o ra d e a u t o pe ç a s , d e s ã o pa u l o ( s p )

Homenagem da Premiatta Editora ao profissional que é fonte de inspiração no mercado de autopeças.


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O novo balconista

Em especial ao dia do balconista, consultor destaca as características do vendedor do futuro Texto: Simone Kühl | Fotos: Divulgação

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omemorado no dia 26 de novembro, não podíamos deixar de prestar nossa homenagem aos profissionais que trabalham no balcão e que hoje, com as exigências e inovações constantes no mercado, são mais que vendedores, e sim consultores e especialistas em peças. “Independentemente da profissão e do cargo que exercemos, precisamos ser o melhor no que fazemos”, ressalta o coach de Vendas e palestrante, Jaques Grinberg Costa. E no segmento automotivo a busca pelo aprimoramento é imprescindível. Com os veículos a cada ano mais atualizados em suas tecnologias, os balconistas precisam acompanhar e entender as mudanças. Para isto, Costa, enfatiza que os profissionais precisam estudar os produtos, tendências do segmento, atendimento e técnicas de vendas, características estas que os destacam dentro da empresa. “Atualmente o balconista de autopeças é muito mais que um balconista, é um vendedor especializado em ajudar os clientes a solucionarem o seu problema”, completa. Busque soluções “Como profissional de coaching e vendedor, acredito que o vendedor do futuro precisa ter foco na solução do problema do cliente. Muitos vendedores estão preocupados com os seus problemas, falta de dinheiro, metas para serem cumpridas, etc., mas esquecem

que ao ajudarmos os clientes a comprarem, as nossas metas como vendedores são consequências e acontecem de forma natural”, explica. Em sua visão, a era do balconista “tirador de pedido” acabou, hoje as empresas e os clientes querem consultores que esclareçam dúvidas e ajudem o cliente a comprar o melhor produto e/ou serviço para resolver o seu problema. “O vendedor que praticar este conceito irá com certeza aumentar os seus resultados e fidelizar os clientes”, garante. Invista em conhecimento É primordial que as empresas preparem o seu time com conhecimento técnico e motivação. No caso de empresas de autopeças, o coach enfatiza que o conhecimento técnico não é apenas sobre produtos, mas também técnicas de vendas e atendimento. “Investir em conhecimento técnico é como abastecer o veículo com gasolina. O melhor vendedor da empresa sem conhecimento técnico é uma Ferrari sem combustível”, compara. Neste sentido, ele faz a pergunta: “a qualificação dos funcionários é um investimento ou um diferencial competitivo? É Importante lembrar também que estamos na era do marketing de relacionamento, os produtos estão com diferenciais cada vez menos nítidos e os preços parecidos, o diferencial das empresas é o atendimento. Conhecimento é um investimento vitalício e não ocupa espaço”, responde.



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7 Leis para Vender mais 1 – Ouvir a necessidade do cliente (atenção): A escuta ativa é um dos grandes diferenciais dos vendedores de sucesso, mas um hábito difícil de aprender. Tudo é prática, é preciso estar preparado para saber o momento certo para perguntar e para ouvir. Fazer perguntas que despertam o interesse do cliente para que seja possível conduzir com excelência a negociação é o diferencial para potencializar os seus negócios, trazendo resultados acima das metas. 2 – Ser especialista e um consultor (especialização): Ser vendedor coach é enfrentar dificuldades constantes, mas ser persistente, estudar muito e saber conduzir uma negociação. As dificuldades são diversas, podemos citar os clientes exigentes, concorrência, “guerra” de preços e produtos com diferenciais menos nítidos. Fazer perguntas que vendem e ajudam a desenvolver argumentações maximizam os resultados em vendas. 3 – Ser persistente no trabalho (persistência): Para alcançar um objetivo é preciso ter foco, estar comprometido e ser persistente. Muitas “pedras” irão aparecer no seu caminho, não desanime. Se você quer, você pode! Apenas os comprometidos e persistentes com os seus objetivos conseguem vencer. 4 – Foco na solução dos problemas dos clientes (solução): Os clientes querem soluções e não um produto ou serviço. O vendedor coach desperta no cliente o desejo para comprar o que irá solucionar os seus problemas. Quando o vendedor percebe e tem a solução para o cliente, o valor financeiro se torna um obstáculo

pequeno para a negociação, tornando a venda muito mais fácil. Quando o cliente compra uma solução, a fidelização é consequência. 5 – Atendimento gourmetizado (diferenciação): Em um mundo globalizado onde a qualidade dos produtos é um diferencial cada vez menos nítido, surge o atendimento gourmet. O atendimento gourmet é um atendimento diferenciado, de alta qualidade, em que o cliente terá uma experiência acima da média e será surpreendido com vontade de querer voltar com os amigos e familiares. 6 – Qualidade no serviço (qualificação): Para vender com qualidade há a necessidade de preparar-se, conhecer as regras da empresa; produto e/ou serviço que irá comercializar; o perfil dos clientes; etc. Quem vende carros não vende imóveis e quem vende imóveis não vende remédios. 7 – Administrar o tempo (administração): Administrar o tempo é uma sabedoria que todos podem aprender. Auto avalie o seu tempo, as suas atividades diárias. Faça uma lista por prioridades. A lista pode e deve ser atualizada sempre que for preciso. Tenha uma agenda para ajudar na organização das suas atividades e inclua na sua lista intervalos de descanso.

Jaques Grinberg Costa, Coach de Vendas e Palestrante



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Do balcão à gerência Empresários contam sobre entrada no setor e evolução na carreira Texto: Simone Kühl | Fotos: Divulgação

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ara aqueles que têm o sonho de abrir sua própria autopeça, apresentamos a fórmula de acordo com informações reveladas pelos profissionais que foram crescendo aos poucos e conquistando seu espaço no setor: planejamento, dedicação, determinação, comprometimento, investimento e muito trabalho. Um aprendizado que virou trabalho

Alexandre Peres da Silva, da SV Auto Peças

A história de Alexandre Peres da Silva, da SV Auto Peças, no setor automotivo, começou a partir de 1993 quando conseguiu o emprego de motoboy em uma autopeça e passou a entender mais sobre o funcionamento do varejo. “Um dos vendedores me chamava para conferir as mercadorias que chegavam e nas horas vagas de entrega eu ficava dentro da loja guardando as peças e aprendendo a rotina”, relembra. Com o passar do tempo um dos vendedores foi convidado para trabalhar em outro estabelecimento e surgiu então a oportunidade para Silva sair das ruas e entrar na loja. “Agarrei com as duas mãos a chance e, em pouco tempo, já estava atendendo no balcão e fazia vendas também pelo telefone”. E seu crescimento não parou por aí, depois de aproximadamente três anos ele abriu a filial do varejo onde estava se tornando gerente. “Após alguns anos, meu patrão decidiu vender a autopeça e eu resolvi seguir meu caminho sozinho, vendi minha casa e comprei minha própria loja, onde já estou há cinco anos”, comemora. Silva ressalta que os principais desafios da profissão estão em construir uma carteira de clientes adimplentes e capitar seu próprio capital de giro. Além disto, ele aponta que é

preciso estar atento às novidades do mercado, ter um bom atendimento, preço justo e um estoque bem organizado para não perder vendas. Para aqueles que desejam investir em uma autopeça, ele explica que é necessário ter dedicação, conhecimento na área, um bom capital e muita vontade de trabalhar. O empresário também conta que o projeto de crescer ainda mais faz parte dos seus objetivos. “Estou em processo de ampliação, visto que a frota de veículos aumenta a cada ano”, analisa. Uma mudança de caminho Já para Carlos Eduardo, da Rede X Autopeças, entrar no setor automotivo não era sua primeira escolha, mas acabou se tornando sua melhor decisão. Com 17 anos e buscando manter suas despesas para a faculdade aceitou trabalhar com o seu tio, dono da loja Tha Tendo Já, onde ajudava atendendo os clientes, conferindo mercadoria, tirando o lixo e aprendendo um pouco de tudo. “Topei entrar pensando que ao ingressar na faculdade mudaria de emprego, só que não aconteceu, pois eu precisava do dinheiro para manter meus estudos, contudo eu detestava atuar no ramo, pois trabalhava aos sábados, feriados e no final de ano, aos domingos também. No entanto, estive com uma das melhores equipes que conheci”, destaca. Ao longo do tempo, Eduardo passou a buscar mais responsabilidades e com dois anos de empresa se tornou comprador de acessórios e passou a vender no balcão, aprimorando seus conhecimentos e técnicas de vendas, e também acompanhava de longe como era a administração. “Fui entendendo que aquele comércio era como uma faculdade, pois precisava aprender um pouco de tudo, vendas, administração, contabilidade, direito, marketing, gestão de pessoas, propaganda e muito mais e com isso fui alastrando meu conhecimento”, informa. Contudo, em sua caminhada, Eduardo pediu demissão e começou a desenvolver um trabalho de telemarketing visando sair do setor e atuar como advogado, mas um período difícil em sua família o fez mudar de opinião, seu tio foi sequestrado e após ser solto anunciou o fechamento da loja Tha Tendo Já. E a partir desse momento passou a amadurecer a ideia de ter uma autopeça. “Neste período de 1996 a 2006 trouxe à loja um grande amigo Rogério (hoje meu sócio) e o Edson Dantas,

meu primo (hoje colaborador e sócio). Antes da autopeça fechar tentamos negociar para ficar tocando o negócio, como funcionário ou como proprietário, mas infelizmente deu errado e cada um seguiu seu rumo ainda no setor de varejo”. Em algumas passagens por varejos automotivos, Eduardo conta que seu primeiro grande desafio foi gerenciar uma autopeça, chamada Mello, onde se capacitou em todas as áreas e, em seu terceiro ano, começou a dar andamento no seu projeto de negócio com o apoio e incentivo de seu pai. “Em 2012 chamei meu sócio Rogério e iniciamos a loja através de vendas por telefone em nossa casa para fortalecer o CNPJ, ter crédito futuro e conta bancária. Foi difícil, pois alguns distribuidores não acreditavam em nosso trabalho, mas Deus sempre esteve conosco e conseguimos nos fortalecer e ganhar espaço. Em outubro de 2014 meu primo Edson ingressou na família Rede X e neste período também colaborando ainda mais com o crescimento, Nelson, que atuou conosco na Tha Tendo Já, passou a fazer parte do time. Hoje estamos ligados em um objetivo comum, ter felicidade em nosso trabalho e transmitir amor naquilo que fazemos”. Para ele, um dos principais desafios do setor é a falta de profissionalização da cadeia e de profissionais comprometidos com aquilo que fazem. “Hoje as pessoas querem emprego e não trabalho, e isso dificulta qualquer intenção de crescer e até mesmo se manter”, enxerga. Na Rede X, Eduardo conta que trabalham com catálogos eletrônicos e um sistema que atende as necessidades básicas. “Mas o próximo passo é investir na capacitação dos colaboradores em diferentes cursos, desenvolvimento das mídias sociais e site, que já temos há quase três anos e vamos agora nos dedicar muito”, conclui.

Carlos Eduardo

Da esq. p/ dir.: Edson, Nelson e Rogério

Rede X Autopeças



caderno especial

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Mercado

Este caderno é parte integrante da 110ª edição do jornal Balcão Automotivo

Empresários destacam o que é preciso para abrir um negócio - Dedicação. - Conhecimento. - Planejamento financeiro empresarial e pessoal. - Investimento inicial. - Fluxo de caixa.

- Metas estipuladas após o ponto de equilíbrio da empresa. - Divisão das conquistas com os colaboradores. - Horários e salários justos. - Investimento em capacitação da equipe. - Comprometimento.

- Reuniões periódicas para bate-papo informal e momentos de descontração. - Reuniões para identificar insatisfações e sugestões. - Manter um clima de felicidade no trabalho. - E muita vontade de trabalhar sempre!

Oito dicas de empreendedor para empreendedor *Texto: Frederico Abraão

1. Crie o seu futuro: Para ser um empreendedor de sucesso, é fundamental saber planejar e colocar seus objetivos em prática. Não adianta adiar decisões importantes. É preciso analisar cada situação, entender o que é possível fazer e projetar as consequências de cada decisão. E prepare-se para agir caso suas estratégias não saírem como o planejado: assuma riscos, mas riscos calculados. 2. Procure ser o melhor. Sempre: É regra básica que o empreendedor acredite no seu potencial. Se você não tiver autoconfiança, será difícil conquistar seus clientes, estabelecer parcerias e fazer o seu negócio crescer. A autoconfiança, no entanto, não deve ser um sinônimo de estagnação. Dificilmente um profissional que não se atualiza conseguirá se manter no topo do seu segmento por muito tempo. É preciso acompanhar as novidades, mudanças e tendências do seu mercado. 3. Sucesso e disciplina caminham juntos: Disciplina e persistência são duas palavras-chave para os empreendedores.

Sem que haja dedicação e organização, um projeto de negócio pode até sair do papel, mas dificilmente vai decolar. 4. Um desafio por vez: Crie estratégias para enfrentar as dificuldades do dia a dia e para tirar os seus planos e metas do papel. O ideal é atacar um obstáculo de cada vez. Mas tenha em mente que, por mais que se planeje, é natural que algumas coisas não saiam exatamente como se esperava. O empreendedor não pode se desesperar nesses casos. Errou? Falhou? Reveja sua rota e recomece sua caminhada o mais breve possível. 5. A força da união conta a favor: Por mais capacitado que o gestor seja é impossível comandar um negócio sozinho. Mas, ao delegar as tarefas, ele precisa ter a certeza de que elas vão ser cumpridas da melhor forma possível. É aí que entra a equipe. Ter um time capacitado é primordial para que um negócio possa caminhar rumo ao sucesso. 6. Fuja da zona de conforto: Se você quer se desenvolver pessoal e profissionalmente, aprender e fazer coisas novas é

essencial. Assumir riscos e ousar é inevitável para o crescimento do seu negócio. Não estou sugerindo que se assumam riscos irresponsáveis. Aproveitar as oportunidades e arriscar de maneira calculada é uma forma consistente de construir um negócio bem-sucedido. 7. Sempre entregue mais do que se espera: Estar comprometido com os resultados é essencial para alcançar o sucesso do negócio. Oferecer atendimento e serviços excelentes é um dos melhores caminhos para otimizar os resultados. 8. Fracasso serve como aprendizado: O fracasso é uma ótima fonte de aprendizado para um empreendedor. Quem consegue fazer de seus erros uma catapulta para o crescimento profissional aprende melhor a lidar com altos e baixos de mercado e não se abala quando as coisas não saem como o esperado. *Franqueador da Direito de Ouvir Amplifon e palestrante sobre temas de Empreendedorismo



A IMPORTÂNCIA DO BALCONISTA DE AUTOPEÇAS, SEGUNDO O MERCADO “A Apex não podia deixar de prestar uma homenagem a estes profissionais que atuam na linha de frente das lojas de autopeças e relacionam-se diretamente com o consumidor. Esta profissão exige carisma, conhecimento, desenvoltura para comunicação e argumentação. E ainda é de grande importância para todos nós! Parabéns Balconista pelo seu dia! E muito obrigado pela sua dedicação, respeito e companheirismo!”. Eduardo Martins, da APEX “A Schaeffler, que reúne as marcas INA, FAG, LuK e Ruville, parabeniza os balconistas de autopeças de todo o Brasil pelo seu dia e pelo importante papel que desempenham. Afinal, eles apresentam nossos produtos aos aplicadores e consumidores finais, destacando os principais benefícios, qualidades e a extensão de nosso portfólio. Assim, é muito importante contar com esse apoio, pois eles são os grandes promotores de nossas marcas e são os profissionais responsáveis pelo sucesso de nossos negócios”. Rubens Campos, do Grupo Schaeffler “Balconista: pessoa que atende os fregueses nos estabelecimentos comerciais, com ou sem balcão; vendedor, caixeiro. Essa é a definição para ‘balconista’ encontrada no dicionário, mas, para a Magneti Marelli, o balconista de autopeças é muito mais do que isso. É também um profissional especializado e formador de opinião, no qual o consumidor deposita sua confiança no momento da compra. Para nós, é o responsável pela ligação com o cliente final, um dos principais elos do processo comercial do segmento”. Magneti Marelli Aftermarket “A SKF gostaria de parabenizar e agradecer a todos os balconistas de autopeças, que não medem esforços para prestar o melhor atendimento aos seus clientes. Acreditamos que este profissional é o principal influenciador desta cadeia de consumo, pois ele é o responsável em indicar ao cliente final a melhor opção em cada situação. O esforço diário da SKF é garantir que este profissional tenha acesso aos melhores produtos, tecnologias de ponta e informações atualizadas”. Marcelo Fernandes, da SKF “O balconista de autopeças é um profissional de altíssima importância na cadeia de distribuição. Ele é o elo que une os fabricantes, distribuidores e o cliente (mecânico ou o consumidor final). Sua contribuição é fundamental, pois é mais do que um vendedor, ele é um consultor técnico, que conhece a aplicabilidade das peças através da sua numeração e características de cada versão de automóvel. Parabenizamos todos os balconistas e desejamos sucesso em suas atividades”. Fábio Juliato, da Robert Bosch “O Balconista é um profissional fundamental no mercado de reposição. Atualmente ele deixou de ser apenas um atendente e se tornou um consultor que orienta os seus clientes sobre as funcionalidades, qualidades, bem como as desvantagens de um produto. Deste modo, ele acaba fazendo com que os clientes obtenham confiança em adquirir determinado produto, por consequência, contribui na aproximação com os fornecedores”. Renato Ayres Fonseca, da Centerparts “Só temos a agradecer a todos os balconistas do Brasil neste merecido dia de homenagem, por se empenharem em oferecer nossos produtos ao consumidor, tendo um papel fundamental no desenvolvimento de nossa empresa e levando a marca Sabó por todo o País! Muito obrigado!” João Conrado, da Sabó “Comemorar essa data de pessoas especiais que fazem a diferença em nosso setor com certeza é ‘Perfect’. Ser balconista é proporcionar além da compra, a experiência; além da venda, a satisfação; é sempre estar disposto a dar a devida atenção ao cliente para garantir o melhor atendimento, ser focado em resultados e trabalhar constantemente com compromissos. Nós, da família Perfect, parabenizamos e agradecemos este profissional e deixamos a mensagem que estamos juntos perante esta missão de ‘Ser Balconista’”. Debora Coronado, da Perfect

“Os balconistas de autopeças são extremamente importantes, pois conduzem o primeiro atendimento e oferecem nossas soluções. A atuação desses profissionais permite uma maior aproximação da empresa ao consumir, facilitando a chegada do nosso produto e contribuindo para a imagem da nossa marca no ponto de venda. Nesse dia especial, a Eaton parabeniza e registra seu agradecimento a esses profissionais que contribuem para o sucesso de nossa empresa no mercado brasileiro”. Fábio Fernandes, da Eaton “A Tonini Distribuidora parabeniza estes profissionais que com o passar do tempo tornaram-se orientadores e não mais atendentes, devido à gama de produtos e veículos que surgem a cada ano. Parabéns Balconista pelo seu dia!”. Eduardo Martins, da Tonini “A NGK parabeniza o balconista de autopeças pelo seu dia. Este profissional é um dos elos mais importantes entre a indústria e o consumidor, sendo um dos responsáveis pelo sucesso dos negócios da empresa no Brasil. Nossos produtos possuem peculiaridades que influenciam o desempenho do veículo e que necessitam de uma aplicação correta. O conhecimento técnico destes profissionais é fundamental”. Marcos Mosso, da NGK “Os nossos balconistas são aqueles que lidam e estão preparados para lidar com todos os níveis de clientes e humores dos nossos varejos do dia a dia. Além de merecerem o nossos parabéns, merecem muito mais... merecem nossa simpatia, educação e cordialidade! A Ampri deseja um dia repleto de realizações!” Jane de Castro, da Ampri “A Mobensani acredita que a força e o poder da informação é o que gera e transforma os negócios em valor, portanto fica aqui registrada nossa homenagem à pessoa que faz esta informação se efetuar em negócios, você, Balconista de Autopeças, é o disseminador destas informações, o elo mais importante entre a indústria e o consumidor final, portanto a grandeza de seu trabalho é fator determinante para o sucesso da indústria automotiva no País”. Simone de Azevedo, da Mobensani “O Balconista de autopeças é uma peça fundamental e estratégica para o sucesso e divulgação de qualquer peça ou marca, é ele que atua na linha de frente, oferecendo o serviço de consultor de autopeças aos clientes e ainda levando consigo a missão de encantar, fidelizar e atender as necessidades e expectativas dos consumidores. Por estas e outras razões todos os profissionais do setor consideram o ‘Dia do Balconista de Autopeças’ uma oportunidade de mostrar seu reconhecimento a esse importante profissional”. Ronald Razori, da Granero “Nada mais justo do que lembrar da relevância da profissão e do dia que celebra esse profissional. O balconista de autopeças faz o ‘meio de campo’ entre o cliente e o lojista. Esses profissionais recebem os consumidores. Por isso, precisam saber ouvir e procurar a melhor forma de atender. É essencial que sejam bons ouvintes, conhecedores dos produtos que vendem, além de muito gentis e educados. Eles são a primeira impressão que o cliente tem da empresa e, por isso, representam tanto para os negócios do setor”. Gerson Nunes Lopes, presidente do Sincopeças-RS “O balconista precisa ter conhecimento técnico, trabalhar na gestão de estoque e faltas, estudar qual é o mix adequado de produtos e escolha das marcas. Ele é a peçachave no varejo, seu nome deveria passar a ser ‘gestor de clientes, compras e vendas’, denominação mais condizente com o que ele faz. Nós, da Affinia, parabenizamos esses profissionais que têm papel fundamental para o desenvolvimento do aftermarket”. Sabrina Carbone, da Affinia


“Vejo com muito carinho esse profissional de vendas do balcão, a ponto de me preocupar bastante com o aprimoramento conceitual de vendas, como também encontrar caminhos para que eles acompanhem de perto a evolução tecnológica automotiva. Aproveito a oportunidade para parabenizá-los e dizer-lhes que se orgulhem da profissão que exercem e dignifiquem o setor que atuam, porque só assim seremos fortes e reconhecidos como uma competente categoria econômica”. Ranieri Leitão, presidente do Sistema Sincopeças/Assopeças (Ce)

“Vale lembrar a importância de celebrar esta data. O Dia do Balconista de Autopeças foi instituído no calendário oficial da cidade de São Paulo, fruto de um trabalho do SincopeçasSP, que reconhece este profissional como elo fundamental de toda a cadeia de reposição com o mercado consumidor e com o reparador. Temos sempre que valorizar esse profissional porque sua formação demanda tempo não apenas no preparo qualitativo, mas também no preparo técnico. Parabéns a todos os balconistas de autopeças!”. Francisco Wagner de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP

“Costumo dizer que não é correto dirigir-se ao ‘Especialista em autopeças’ como balconista, pois temos mais de 25 montadoras instaladas no Brasil, portanto este profissional é um profundo conhecedor de todos os detalhes e este fato o torna um ‘Especialista em autopeças ou consultor de peças’. Para nós, da Valclei Arrefecimento, ele é o principal elo entre a indústria e o reparador. Parabenizamos este importantíssimo profissional e agradecemos por preferirem nossos produtos”. Leandro Lucio, da Valclei

“O bom atendimento ao consumidor é fundamental em qualquer negócio, mas o balconista de autopeças vai além! Ele busca constantemente compreender as necessidades do cliente para oferecer produtos satisfatórios. A Dayco parabeniza este profissional que é peça fundamental e faz a nossa marca cada vez mais forte. Balconista, conte com a Dayco, estaremos sempre te apoiando!”. Silvio Alencar de Almeida, da Dayco/Nytron

“A Vetor parabeniza todos os balconistas, nossos parceiros, pelo seu dia e pela competência, disposição e atenção em levar as nossas marcas além do balcão”. Ricardo Xavier, da Vetor “O balconista é o principal elo entre o produto e o instalador. É ele quem tem a responsabilidade de conhecer o que está entregando nas mãos do aplicador. A responsabilidade é grande. Todos devemos agradecer muito a este profissional e temos também a responsabilidade e o dever de levar ainda mais conhecimento até ele. A SK Automotive, pensando no balconista, lançou recentemente o programa Balconista S/A. Parabéns amigo por seu dia”. Gerson Prado, da SK Automotive “O Balconista é como o espelho da nossa empresa perante o cliente. Investimos sempre em informação para que ele forneça corretamente nossas aplicações e produtos, pois entendemos que parte do sucesso de nossa empresa depende de um profissional atualizado e bem informado! Parabéns a todos os balconistas de autopeças, pela sua dedicação, competência e empenho em oferecer nossos produtos e agradecemos por nos ajudarem a ser líderes de mercado e uma das marcas mais lembradas do Brasil!”. Simone Queiroz, da Tecfil “São profissionais de extrema importância, são únicos e responsáveis por atender e propagar nossa marca com carinho e responsabilidade há mais de 50 anos. Parabéns a todos!”. Simone Candido, da Aplic Resolit “Parabenizamos vocês, balconistas, pessoas mais importantes para o mercado de autopeças. Vocês são os formadores de opinião, são as pessoas que acreditam e oferecem os nossos produtos. Queremos agradecer por todos estes 17 anos de vida da Isapa que nos proporciona parceria e confiança com vocês! Um grande abraço da família Isapa”. Vinicius Cazarim, da Isapa “Os balconistas são a porta de entrada para todas as vendas do mercado varejista de autopeças. Eles têm a capacidade de interpretar a real necessidade do cliente, e isso é o ponto central para atendê-lo bem. São eles que informam o dono da loja quais itens são os mais procurados, os que oferecem a melhor garantia e qual é a percepção do cliente quanto ao preço e qualidade dos produtos. Enfim, o balconista é fundamental para o aftermarket automotivo. Parabéns e obrigado pela sua dedicação!”. Marcos Soares, da Car Central

“Hoje é o dia de homenagear quem realmente faz a diferença todos os dias. Feliz Dia do Balconista!”. Eletropar Autopeças “Parabéns balconistas! Merecida comemoração e reconhecimento ao profissional que leva nossa marca ao consumidor final! Em comemoração, temos um curso on-line exclusivo para vocês se aprimorarem ainda mais em nosso site! Nosso muito obrigado a todos!”. Alfredo Bastos Jr, da MTE-Thomson “Em meio a vertentes e profissionais do ramo, os balconistas devem ser considerados como peça-chave e imprescindível, sendo eles o elo fundamental entre fornecedores e clientes. Todo o trâmite de atendimento, contato com o cliente, filtragem, identificação de problemas, diagnósticos e encaminhamento é feito por esses competentes especialistas. Montadoras, fornecedores, autopeças e demais negócios correlatos devem ser gratos e valorizar esses profissionais que disseminam conhecimento e informações”. Joe Hirakuri, da Motul “Na posição de distribuidor de autopeças, a Auto Norte, junto aos seus clientes varejistas que utilizam este profissional como principal agente facilitador da venda de produtos, agradece e parabeniza o balconista de autopeças por sua dedicação e capacidade de buscar dentro de sua atividade diária todas as informações necessárias para a comercialização das centenas de produtos que são indispensáveis para atender a demanda de uma frota tão diversificada”. Wamberto Marques, da Auto Norte “O balconista é uma peça-chave no mercado de autopeças, pois atua como o principal elo entre a empresa e o consumidor final. Ele tem um grande poder de influência junto ao comprador na indicação de produtos e, por isso, precisa conhecer e entender o que está vendendo. Este ano, a Rede Âncora lançou o Seminário Estadual Força Âncora, com foco justamente nesse público, a fim de oferecer treinamentos que o levem a atuar, mais do que como um vendedor, como um consultor especializado nos produtos das lojas”. Sandro Vivian, da Rede Âncora

Nota da redação: Para adequar os depoimentos ao espaço destinado à homenagem de empresas e sindicatos de classe do setor, nos reservamos o direito de editá-los conservando as características originais.


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Balconistas em ação! profissionais de todas as regiões do país falam mais sobre seu trabalho e os desafios do mercado Texto: Simone Kühl | Fotos: Divulgação

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ncerrando o Caderno Dia do Balconista, entrevistamos os grandes homenageados nesta edição, aqueles que prestam o atendimento ao consumidor, os consultores e especialistas em peças, dedicados, comprometidos e que amam a sua profissão. Parabéns a todos os balconistas do nosso País!

Norte Savio Soares da Silva, da Rondobras (filial Porto Velho - RO), que comemora em dobro essa data especial, por também ser seu aniversário, conta que mudou de ramo por sugestão de um amigo. “Eu trabalhava em um açougue e um amigo me disse que trabalhar no setor automotivo era muito gratificante, então decidi enviar um currículo para a Rondobras, fiz Savio Soares da Silva, a entrevista, fui da Rondobras aceito e estou até hoje, completando um ano e seis meses de casa”. Para ele, que ainda é novo no setor, os desafios estão no dia a dia, no atendimento, resolução do problema e fidelização do consumidor. “Comecei no estoque, onde pude aprender mais sobre as peças e depois fui para o balcão, e com as constantes mudanças e novas tecnologias, procuro me manter atualizado através de revistas, catálogos e contato direto com os fabricantes”, informa. Nordeste Já Ricardo Lucio do Nascimento Silva, da Ricardo Peças e Serviços, de Arcoverde (PE), cresceu no meio automotivo. “Na minha casa havia uma oficina e desde pequeno eu tinha o sonho de atuar nessa área, fui me desenvolvendo, aprendendo mais e estou há 22 anos no setor”.

Na atual autopeça, há 14 anos, ele acredita que o importante hoje é se sobressair no quesito atendimento. “É preciso ter técnicas de venda, jogo de cintura, entender o cliente, além de Ricardo Lucio do Nascimento buscar participar Silva, da Ricardo Peças e Serviços de treinamentos e palestras nessa área”, avalia. Outro fator que conta muito em sua visão é a especialização técnica. “Participo de cursos e a internet tem sido também um grande canal, onde através de vídeos podemos ampliar nosso conhecimento”, observa. Sobre o futuro, Silva diz: “pretendo continuar na área sempre ativo na minha profissão”. Centro-Oeste Diego Lourenço, da Jaicar Auto Peças - Goiânia (GO), conta que seu primeiro contato com o setor automotivo foi através de seu pai, que era proprietário de uma loja de autopeças e tinha mais de 30 anos de experiência. “Comecei no estoque da loja dele aos 14 anos, onde eu pude conhecer as peças e especificações. Depois de três anos ele vendeu a autopeça e eu continuei, mas dessa vez no departamento de vendas. Após tive a oportunidade de montar meu próprio negócio com a sociedade de um dos meus tios, mas com um tempo a sociedade acabou sendo desfeita, vivi em outras áreas, mas retornei ao setor automotivo e permaneço desde então”. Na opinião do profissional as inovações, novos modelos e carros importados com motores diferentes estão entre os principais desafios da profissão, pois a busca pelo conhecimento é fundamental na hora da venda. Outro ponto é o perfil do mercado hoje. “A compra está cada vez mais fácil, tendo em vista o número de lojas no segmento e a entrada das distribuidoras na hora da venda. Para competir é necessário oferecer um atendimento diferenciado, maior nível de competência e

maior atenção na hora da venda”, acredita. Para isto, cita a internet como uma importante ferramenta na procura por informações. “Claro que não é exclusiva”, esclarece. “Temos acesso também a catálogos atualizados, treinamentos de fornecedores em produtos, treinamentos de conhecimento específico como: motor, freio, suspensão, injeção. Tudo isso ajuda na hora de se atualizar com as novidades”. Sua rotina baseia-se em chegar cedo ao trabalho, reservando um tempo para fazer alguns estudos sobre o dia anterior, colocar tudo em ordem e começar o atendimento. “Costumo dizer que os dias nunca são os mesmos. Apesar da principal tarefa ser a venda, a cada dia os clientes são diferentes, as peças que eles procuram são distintas e de outras cidades, são sempre novas experiências”, comenta. Falando em projetos, o jovem comenta: “pessoalmente estou planejando mais um filho para crescer a família e, profissionalmente, eu não me vejo trabalhando com outra coisa, quero me desenvolver cada vez mais, estar entre os melhores e crescer dentro Diego Lourenço, da empresa. E da Jaicar Auto Peças na empresa que atuo existe a possibilidade de evolução, quero me desenvolver e quem sabe assumir a gerência de uma equipe de vendas”, sonha. Sudeste A entrada de Marcio Lima de Sena, da Auto Acessórios Bangu - Rio de Janeiro (RJ), ocorreu por meio de um convite de um amigo, que o chamou para trabalhar na empresa. “Aceitei o trabalho e com o tempo fui adquirindo amor pela profissão”. Para ele, os obstáculos do mercado giram em torno da informação, qualificação profissional e qualidade de peças.



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carreira

Com uma rotina de trabalho relativamente tranquila, ele salienta que hoje a melhor ferramenta para se manter atualizado nas tendências, novas tecnologias e conhecimento técnico é a internet. Marcio Lima de Sena, da Auto Acessórios Bangu “Almejo conquistar estabilidade profissional e a empresa na qual eu trabalho me proporciona isso”, afirma. Sul E Ricardo, conhecido como “Caco”, trabalha na matriz da Alvorada Auto Peças (Curitiba-PR) há 21 anos, onde foi seu primeiro emprego registrado. “Comecei muito jovem por gostar desde a infância do segmento

automotivo, tive uma pequena experiência em uma oficina mecânica e, por conta disso, quando entrei na loja já fui direto para o balcão por estar familiarizado com as peças”. Na autopeça, para adquirir mais conhecimento da função, passou por alguns setores ligados a vendas, como separador de peças, onde percebeu a dificuldade e a quantidade de itens, modelos e versões disponíveis no segmento. “Naquela época já era imensa, agora isso é algo imensurável”, ressalta. Depois, Caco ficou um período no setor de pacote e, posteriormente, no balcão, onde atualmente desempenha seu papel. Segundo ele, a principal dificuldade é a constante mudança dos veículos, que aumentou significativamente ao longo dos anos. “Antigamente a consulta era somente por catálogos físicos em que a fábrica disponibilizava a cada vendedor, hoje com a tecnologia a favor do consumidor e o acesso fácil a todos a internet auxilia bastante na atualização e capacitação do profissional. Então, o acesso a catálogos online e consultas virtuais sobre aplicações têm ajudado bastante. O profissional que não se atualiza neste mercado é passado para

Este caderno é parte integrante da 110ª edição do jornal Balcão Automotivo

trás, está fora. Hoje, recebo várias informações por e-mail, atualização e aplicações vindas diretamente da fábrica”, pontua. Em relação ao trabalho, ele destaca que o atendimento deve Ricardo, ser especial. “Todo da Alvorada Auto Peças cliente que entra na loja deve ser tratado como único. Quando ele entra na loja, ele entra com um problema; o carro dele deve estar parado na oficina, então precisamos encontrar a solução para esse cliente, esse amigo, com sabedoria e cordialidade”, orienta. “É assim que procuro atender e espero poder encerrar minhas atividades na Alvorada, aposentado, com muita saúde e estar sempre aprendendo”, finaliza.





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sINDICAto

NoVeMBRo De 2015 / eDIÇão 110

Sincopeças-SP Notícias - Novembro 2015 Fale com o Presidente o empresário varejista tem linha direta com a Presidência do sincopeças-sP, no Portal da Autopeça. A íntegra das notícias e legislações citadas abaixo pode ser encontrada em www.portaldaautopeca.com.br

Francisco Wagner de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP

Entra em vigor novo MVA para autopeças

Novo MVA de 65,94% vale de 1º de novembro de 2015 até 30 de junho de 2017

aplicada nos casos de sujeição passiva por substituição do ICMS com retenção antecipada.

Baterias permanecerão com a mesma margem já utilizada, de 71,78%, no primeiro ano, e no segundo passará para 180,44%

O novo Índice de Valor Adicionado Setorial – IVA-ST terá validade de 01/11/2015 a 30/06/2017, e incidirá em 65,94% sobre o preço de autopeças em geral comercializadas no varejo - à exceção de baterias que, de forma progressiva mantém índice de 71,78% no primeiro ano e 180,44% no segundo.

A Portaria CAT-136/15, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo de 30 de outubro, estabeleceu novas margens de valor agregado a serem utilizadas para cálculo do ICMS nas operações com autopeças realizadas com destinatários situados no Estado de São Paulo, sujeitas ao regime de substituição tributária, a partir de 1º de novembro e até 30 de junho de 2017. Os novos índices são resultados de dois anos de negociações entre o Sincopeças-SP, o Sindipeças e o Sicap com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. O Sincopeças-SP comunicou seus representados e coloca sua Assessoria Jurídica à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários. CIRCULAR: NOVA BASE DE CÁLCULO DO ICMS-ST PARA AUTOPEÇAS Prezados senhores empresários e Contadores, Vigorando a partir de 1º de novembro de 2015, a Portaria CAT-136/2015, cuja íntegra segue anexa, estabelece nova base de cálculo de valor agregado do preço final das mercadorias com destinatários situados no Estado de São Paulo,

Sincopeças na Rede

Estes índices também serão utilizados para calcular o IVAST ajustado quando da entrada de mercadoria proveniente de outra unidade da Federação, cuja saída interna seja tributada com alíquota superior à interestadual aplicada pelo remetente. São sujeitos passivos por substituição, no que se refere ao ICMS, o comerciante ou prestador de serviço, relativamente ao imposto devido pelas anteriores saídas de mercadorias ou prestações de serviço promovidas por quaisquer outros contribuintes ou do recolhimento antecipado do imposto devido pela operação ou prestação subsequente à entrada em território paulista de mercadoria ou recebimento e serviços originários de outro Estado ou do Distrito Federal. Havendo dúvidas, a Assessoria Jurídica do Sincopeças-SP mantém-se à inteira disposição para todas as orientações que se fizerem necessárias. sINCoPeÇAs –sP - Assessoria Jurídica

Foto: Divulgação

Por: Redação

ANEXO Portaria CAT 136, de 29-10-2015 (DOE 30-10-2015) estabelece a base de cálculo na saída de autopeças, a que se refere o artigo 313-P do Regulamento do ICMs O Coordenador da Administração Tributária, tendo em vista o disposto nos artigos 28-A, 28-B e 28-C da Lei 6.374, de 01-03-1989, e nos artigos 41, 313-O e 313-P do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30-112000, expede a seguinte portaria: Artigo 1° - No período de 01-11-2015 a 30-06-2017, a base de cálculo para fins de retenção e pagamento do imposto relativo às saídas subsequentes das mercadorias arroladas no § 1º do artigo 313-O do RICMS, com destino a estabelecimento localizado em território paulista, será o preço praticado pelo sujeito passivo, incluídos os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor adicionado calculado mediante à multiplicação do preço praticado pelo Índice de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST. § 1º - O Índice de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST será: 1 - 37,63%, tratando-se de saída de estabelecimento: a) de fabricante de veículos automotores, para atender índice de fidelidade de compra de que trata o artigo 8º da Lei federal 6.729, de 28-11-1979; b) de fabricante de veículos, máquinas e implementos agrícolas ou rodoviários, cuja distribuição seja efetuada de forma exclusiva, mediante contrato de fidelidade; c) atacadista de peças controlado por fabricante de veículo automotor, que opere exclusivamente junto aos concessionários integrantes da rede de distribuição do referido fabricante, mediante contrato de fidelidade; 2 - Nos demais casos: a) para acumuladores elétricos de chumbo, do tipo utilizado para o arranque dos motores de pistão, NCM 8507.10: I - 71,78%, para o período de 01-11-2015 a 31-01-2016; II - 180,44%, para o período de 01-02-2016 a 30-06-2017. b) 65,94%, para as demais mercadorias. § 2º - Na hipótese de entrada de mercadoria proveniente de outra unidade da Federação cuja saída interna seja tributada com alíquota superior à alíquota interestadual aplicada pelo remetente, o estabelecimento destinatário paulista deverá utilizar o “IVA-ST ajustado”, calculado pela seguinte fórmula: IVA-ST ajustado = [ (1+IVA-ST original) x (1 - ALQ inter) / (1 - ALQ intra) ] -1, onde: 1 - IVA-ST original é o IVA-ST aplicável na operação interna, conforme previsto no caput; 2 - ALQ inter é a alíquota interestadual aplicada pelo remetente localizado em outra unidade da Federação; 3 - ALQ intra é a alíquota aplicável à mercadoria neste Estado. Artigo 2º - O IVA-ST previsto no inciso II da alínea “a” do item 2 do

§ 1º do artigo 1º poderá ser substituído por um outro percentual, desde que, cumulativamente: I - a entidade representativa do setor apresente até 22-01-2016 à Secretaria da Fazenda levantamento de preços com base em pesquisas realizadas por instituto de pesquisa de mercado de reputação idônea, nos termos dos artigos 43 e 44 do Regulamento do ICMS. II - seja editada a legislação correspondente. Parágrafo único - O atraso no cumprimento do prazo previsto no inciso I do “caput” poderá acarretar: 1 - o adiamento proporcional na implementação do IVA-ST resultante do levantamento de preços; 2 - a aplicação do disposto no inciso II da alínea “a” do item 2 do § 1º do artigo 1º, enquanto não ocorrer a implementação mencionada no item 1 deste parágrafo. Artigo 3º - A partir de 01-07-2017, a base de cálculo para fins de retenção e pagamento do imposto relativo às saídas subsequentes das mercadorias arroladas no § 1º do artigo 313-O do RICMS, com destino a estabelecimento localizado em território paulista, será o preço praticado pelo sujeito passivo, incluídos os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor adicionado calculado mediante à multiplicação do preço praticado pelo Índice de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST. § 1º - Para fins do disposto neste artigo, o IVA-ST será estabelecido mediante a adoção dos seguintes procedimentos: 1 - a entidade representativa do setor deverá apresentar à Secretaria da Fazenda levantamento de preços com base em pesquisas realizadas por instituto de pesquisa de mercado de reputação idônea, nos termos dos artigos 43 e 44 do RICMS, observando o seguinte cronograma: a) até 30-09-2016, a comprovação da contratação da pesquisa de levantamento de preços; b) até 31-03-2017, a entrega do levantamento de preços; 2 - deverá ser editada a legislação correspondente. § 2º - Na hipótese de não cumprimento dos prazos previstos no item 1 do § 1º, a Secretaria da Fazenda poderá editar ato divulgando o IVA-ST que vigorará a partir de 01-07-2017. § 3º - Em se tratando de entrada de mercadoria proveniente de outra unidade da Federação cuja saída interna seja tributada com alíquota superior à alíquota interestadual aplicada pelo remetente, o estabelecimento destinatário paulista deverá utilizar o “IVA-ST ajustado”, calculado pela fórmula indicada no § 2º do artigo 1º. Artigo 5º - Fica revogada, a partir de 01-11-2015, a Portaria CAT62/14, de 16-05-2014. Artigo 6º - Esta portaria entra em vigor em 01-11-2015. (Fonte: ht t p : / / i n fo. f a ze n d a . s p. g ov. b r / N X T / g ate way. d l l / legislacao_tr ibutar ia/R egulamento_icms/ind_temas. html?f=templates&fn=default.htm&vid=sefaz_tributaria:vtribut) *O artigo 4 não consta dos originais publicados no Diário Oficial

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