COMPARATIVO
com pegada aventureira, sandero stepway, da renault, e spin activ, da chevrolet, disputam a preferência do consumidor.
PÁG. 32
TERMÔMETRO DE PESADOS
Autopeças de todas as regiões do País comentam sobre as dificuldades em 2015 e expectativas para 2016. PÁG. 34
PÉROLAS DA REPOSIÇÃO
Ernesto Kohara, da Braskape, conta como transformou sua loja em uma empresa familiar bem-sucedida.
Incentivo à manutenção, Feiras, Olímpiadas e Eleições Municipais. O ano de 2016 começa com vários movimentos que prometem impulsionar o setor e o momento agora é de rever processos. Há quem aposte que o primeiro semestre será de cautela e freada no consumo, mas no segundo a expectativa é de uma possível retomada. PÁG. 10
PÁG. 16
3 Diretor Executivo Bernardo Henrique Tupinambá Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson
ANO X - Nº 112 - JANEIRO DE 2016 www.balcaoautomotivo.com.br
Editor executivo Bernardo Henrique Tupinambá Editor-chefe Silvio Rocha (silvio.rocha@premiatta.net) Redação Simone Kühl (simone.kuhl@premiatta.net) Colaboradores Arthur Henrique S. Tupinambá Fauzi Timaco Jorge / Karin Fuchs/ Edison Ragassi Departamento de Arte (arte@premiatta.net) Supervisor de Arte/Projeto Gráfico Fabio Ladeira (fabio.ladeira@premiatta.net) Assistente de Arte - Juan Castellanos Departamento de Audiovisual Vanderlei Vicário (vanderlei.vicario@premiatta.net) Fotografia Eduardo Portella Amorim / Estúdio Premiatta Departamento Comercial (comercial@premiatta.net) Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson (edio.nelson@premiatta.net) Executivo de Contas Richard Fabro Faria (richard.faria@premiatta.net) Marketing / Distribuição (marketing@premiatta.net) Internet (webmaster@premiatta.net) Supervisor de Desenvolvimento Aryel Tupinambá (aryel@premiatta.net) Financeiro (financeiro@premiatta.net) Analista Financeira / Tatiane Nunes Garcia (tatiane.nunes@premiatta.net) Assistente Administrativa Stéphany Lisboa (administrativo@premiatta.net) Impressão Log&Print Jornalista Responsável Silvio Rocha – MTB: 30.375
Tiragem: 20 mil exemplares
edItorIal
JaNeIro de 2016 / edIção 112
2016: ano de incertezas ou oportunidades? Por: Silvio Rocha | Fotos: Divulgação
C
om a chegada de um novo ano, mesmo em um cenário ainda desafiador, muitos movimentos prometem impulsionar o setor em 2016. Entre eles a queda de veículos novos, que continua a estimular a manutenção; as feiras Autopar, que acontece em junho, em Curitiba (PR), e a Autop, em agosto, na cidade de Fortaleza (CE); as Olímpiadas e as eleições municipais, estas de grande expectativa haja vista o atual cenário econômico e político do País.
atrair e conquistar o sucesso em todas as áreas da vida. Comemorando 50 anos, a Eletropar conta mais sobre seu crescimento e consolidação no mercado. A Corven destaca a fabricação própria e o suporte ao setor. Com 46 anos de existência no mercado argentino, a empresa hoje é considerada uma das maiores companhias dedicadas à fabricação de amortecedores da América do Sul. Na seção Pérolas da Reposição, o empreendedor nato, Ernesto Kohara, conta como transformou a Braskape em uma bem-sucedida história de empresa familiar e fala do investimento em outros negócios.
De acordo com os entrevistados desta edição, o momento agora é de rever processos e as mudanças precisam acontecer para que o mercado seja mais competitivo. Há quem aposte que o primeiro semestre será de cautela e freada no consumo, e no segundo pode haver uma possível retomada. Como artigo, Fernando Calmon aborda as repercussões sobre o Salão de Detroit, Estados Unidos, realizado entre os dias 16 e 24 deste mês. Em destaque neste ano alguns modelos de sedãs e cupês apresentados pelas montadoras. E também, especialista ensina como otimizar o tempo no trabalho, apontando os pontos que podem ajudar e atrapalhar no dia a dia; e dicas para manter o pensamento positivo, de forma a
Já em comparativo deste mês os aventureiros urbanos são avaliados. A Renault, com o Sandero Stepway, e a Chevrolet, com o Spin Activ, disputam um concorrido segmento de veículos que só faz crescer no mercado brasileiro. E mais, dados importantes sobre o setor: Anfavea, Fenabrave, Abraciclo e Sindipeças mostram como foi desempenho do mercado em 2015 e quais as projeções para 2016. E um termômetro do segmento de pesados. Autopeças de todas as regiões do Brasil comentam a respeito do ano passado e as expectativas para 2016.
Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, inclusive com relação a preço e qualidade. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Balcão Automotivo é uma publicação mensal da Premiatta Editora Ltda. com distribuição nacional dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes.
O Editor
DESTAQUES DA EDIÇÃO PÁG. 42
SALÃO DETROIT
PÁG. 20
PÁG. 38
PREMIATTA EDITORA LTDA TEL (11): 5677.7773 OU 5084-1090 CONTATO@PREMIATTA.NET JORNAL BALCÃO AUTOMOTIVO RUA ENGENHEIRO JORGE OLIVA, 111 - TÉRREO CEP 04362-060 - VILA MASCOTE - SÃO PAULO - SP
O TEMPO
especialista explica o que deve ser feito para otimizar melhor o tempo no trabalho e alerta sobre as ações que podem prejudicar e atrapalhar no dia a dia.
INDICADORES
anfavea, Fenabrave, abraciclo e sindipeças apresentam os números do setor referentes a 2015 e quais as projeções para este novo ano.
Fernando calmon fala dos resultados deste importante evento, que terminou no dia 24 e não apresentou tantos lançamentos de grande impacto.
PÁG. 4
PENSE POSITIVO
consultores ressaltam a força do pensamento positivo, estes que geram sentimentos e crenças e são responsáveis por nortear os nossos comportamentos.
4
de balcão para balcão
JaNeIro de 2016 / edIção 112
Você pensa positivo? Especialistas destacam a importância do pensamento positivo para atrair e conquistar o sucesso em todas as áreas da sua vida Por: Simone Kühl | Fotos: Divulgação
O
s pensamentos são a base de todas as nossas atitudes, de acordo com os especialistas, tudo começa no pensamento, estes que geram sentimentos, resultando em crenças, que aos poucos vão sendo registradas em nosso inconsciente norteando os nossos comportamentos. Para explorar mais sobre este tema, Rodrigo Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie), e a psicanalista Dra. Ana Laura Gaio falam sobre a força do pensamento positivo e da ação, e também dão dicas importantes para conseguir desenvolver e manter este pensamento, mesmo diante da instabilidade econômica e política, no dia a dia muitas vezes agitado ou estressante do balcão de autopeças.
gritante os erros, o foco é no negativo, por que não é circulado de outra cor o que acertamos?” indaga. “E esse condicionamento nos faz focar no negativo, cair nos mesmos erros, e a mesma coisa acontece no trabalho, em vez de focar apenas nos erros, é preciso parabenizar os profissionais quando acertam, realizam um excelente atendimento ou apresentam um bom projeto”, orienta.
Rodrigo Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie)
Atenção aos pensamentos Conforme explica Fonseca, se o individuo comunica a todo o momento coisas negativas, seu comportamento irá se tornar negativo, isso serve tanto para a vida pessoal, quanto profissional. “Ele deve estar atento ao que passa e recebe de comunicação, seja através de conversas, rádio, livros, sites, televisão ou jornal. O somatório de tudo isso irá causar impactos em sua vida”, alerta. Como exemplo, ele salienta: “Ao falar sempre sobre o cenário de crise que o País enfrenta, o indivíduo acabará criando imagens de dificuldades, gerando sentimentos ruins e, consequentemente, crenças de que realmente o mercado está difícil, que as pessoas vão se prejudicar e que não tem sentido trabalhar já que não há nada a ser feito”, ilustra. “A crise hoje virou o bode expiatório, qualquer problema as pessoas e empresas estão culpando a crise e não é bem essa forma”, adverte. “A crise nada mais é do que uma grande mudança no mundo. É preciso enxergar essa mudança, pois o dinheiro não está desaparecendo, apenas mudando de mãos, e com isso é necessário mudar a forma de trabalho. A crise acontece para aqueles que resistem às mudanças, pois é nesse momento que se criam as melhores oportunidades”, aponta. Saiba definir o foco De acordo com o presidente da SBie, existe o foco comportamental, em que o profissional deve se comportar da forma que deseja viver. “Isso é: falar do que quer em abundância, ter bons pensamentos, condicionando assim seu comportamento no que deseja experimentar para a sua vida”. E o foco visionário, que representa o que pretende conquistar, seja no campo profissional, pessoal, familiar ou físico. “É preciso criar uma imagem na mente visando o que quer, e também entender que é necessário manter o foco por um tempo determinado. Estamos em uma fase muito imediatista, o indivíduo deve ter paciência e perseverança para suas conquistas virarem realidade”. Outro ponto que ele ressalta é que desde os tempos de escola as pessoas são treinadas a enxergar apenas o que não querem. “Os professores sempre destacam em um vermelho
Estresse e negativismo Segundo a Dra. Ana Laura, o ritmo acelerado ao qual nos submetemos é o principal motivo do estresse, que nos deixa com menos possibilidades de aproveitar o pouco tempo livre que nos resta. “Uma alta dose de estresse, por exemplo, pode fazer o coração bater mais rapidamente e aumentar a pressão arterial, aumentando, assim, a possibilidade de um infarto”, alerta. “Muitas vezes sabemos que estamos estressados, mas não sabemos bem o porquê… Normalmente não se trata de apenas uma coisa, mas sim de vários problemas que se acumulam e provocam o estresse, tais como: trabalho, pressa, excesso de responsabilidades, pessoas ´tóxicas´ e que acabam por influenciar os nossos pensamentos ´roubando´ a nossa energia. O que acaba de certa forma abrindo as portas para a negatividade subliminarmente; já quando temos contato com pessoas mais saudáveis, são como uma espécie de raio de luz que melhora as emoções”, afirma. Segundo ela, a negatividade vai se acumulando em nosso interior. “Se não corrermos atrás e equilibramos nossa balança, acabaremos sofrendo de alguma forma, de ansiedade ou outras doenças psicossomáticas. Mas como equilibrar a balança? A primeira coisa a se fazer é encontrar a resposta da seguinte pergunta: O que nos causa estresse? Sabendo a resposta, podemos olhar o que acontece de uma maneira diferente”, pontua. Tenha tempo para você Outro fator importante é dedicar um tempo para passeios, atividades ou hobbies. “Cada pessoa tem um jeito de se divertir; não existe uma regra universal, encontre a sua maneira e aproveite. Se deixar divertir por muito tempo, deixará que a negatividade ganhe terreno e suas emoções vão piorar. Por exemplo, imagine uma pessoa que trabalhe durante 12 horas num ambiente desagradável. Se, assim que sai do trabalho, está tão negativa que não sente vontade de fazer mais nada, o estresse cobrará a conta. Porém, se ela decide que o trabalho insatisfatório não a impedirá de continuar aproveitando a vida, ficará tudo bem”, assegura. Neste sentido, ela enfatiza que todos precisam de um motivo para aguentar as coisas ruins que existem na vida. “Procure seu motivo! Pratique seus hobbies, faça o que gosta, aproveite, mantenha um contato saudável e bom com as pessoas, divirta-se e cuide daqueles que gostam de você. Quanto maior a quantidade de coisas positivas em sua vida, Dra. Ana Laura Gaio, psicanalista mais motivos terá para sobreviver a momentos e didata há 15 anos não tão bons”, destaca.
6
de balcão para balcão
JANEIrO de 2016 / edição 112
Aprenda a manter os pensamentos positivos, segundo a Dra. Ana Laura Gaio: 1) A atitude positiva pode ser treinada: Uma boa maneira de praticá-la é meditar diariamente, mesmo que por pouco tempo. A meditação consiste em observar os próprios pensamentos. Se o pensamento não é o que você quer, finja que ele é uma nuvem e deixe-o passar. 2) As pessoas positivas não são imediatistas: Tudo tem o seu tempo. As pessoas conseguem analisar uma situação e enxergar adiante. E uma maneira de ser positivo é pensar em longo prazo. Lembre-se que o futuro é produzido no presente e o que não está tão bom agora pode se tornar melhor se cultivado com positividade. Ter um objetivo faz com que o peso do caminho seja suportável. 3) Ver fotos de animais pode ter um impacto benéfico maior do que você imagina: Olhar imagens de filhotes de animais fofos, como cães e gatos, aumenta a concentração, fazendo com que o desempenho em atividades cotidianas melhore. Com mais foco, é possível encontrar soluções racionais e lógicas para os problemas que aparecem. 4) A música traz muitos benefícios: A música faz com que liberemos o estresse e cultivemos o modo de expressão pessoal. Que tal aprender a assoviar aquela sua música favorita? 5) Ria e sorria: Pensar positivo é uma questão de treino. Para isso, tente sempre emanar positividade. Quando estiver se sentindo carregado, feche os olhos e abra um sorriso. Ou, então, mostre os dentes para o espelho. Logo você vai perceber que algo dentro de você ficou mais leve! 6) Avalie todos os lados de uma situação: Terminou com o parceiro ou brigou com a amiga? Talvez seja hora de rever quais pessoas são necessárias na sua vida. A pessoa positiva tem uma atitude racional diante da vida. No fundo, como acredita que tudo é bom, ela foca no lado afirmativo das oportunidades que a vida oferece. 7) Cultive relacionamentos enriquecedores com pessoas edificantes: Não tenha medo de cortar a relação com aquelas pessoas que fazem mal. Somos estações receptoras e transmissoras. Têm pessoas que exalam coisas boas e nos fazem querer ficar perto. Por outro lado, tem gente que você mal senta perto e já quer sair correndo. Cultivar a relação com quem nos faz bem é necessário para a saúde mental. 8) Desconecte-se dos problemas: Desligue o computador ou a televisão e vá dar uma volta
no quarteirão, apreciando os sons ao redor. É difícil ser positivo em um mundo em que somos bombardeados com informações negativas o tempo todo. 9) Cuidado com o ambiente que você cria, tanto para seus amigos quanto para a sua família: O ambiente influencia a maneira como a pessoa encara a vida, principalmente a forma de criação. O contexto familiar em que você está envolvido pesa muito. Se a pessoa tem pais opressores, pode se tornar pessimista. Por isso, perceba se seu pessimismo é “herdado” e se livre dele. E procure sempre criar um ambiente harmonioso ao seu redor. 10) Diga ‘sim’ para novas oportunidades: Seja uma pessoa mais aberta aos acontecimentos não planejados. Muitas coisas boas podem vir de lugares que você nem esperava. Além disso, mergulhar no desconhecido costuma expandir suas visões de mundo. 11) Não tome decisões em situações de emoção extrema, seja de raiva ou felicidade: Na euforia, muitas vezes dizemos coisas que podemos nos arrepender depois, o que acaba criando uma situação desconfortável para todos. Na dúvida, clareie a mente, respire fundo e conte até 10. 12) Preste atenção não só ao que você fala, mas em como fala: Uma técnica interessante é sempre se questionar a quem a informação trará benefício. Não adianta querer ser positivo, se ficar, por exemplo, falando mal das outras pessoas. 13) Gaste seu tempo com experiências em vez de bens: O aprendizado das vivências é significativo para o resto da vida. Um dos benefícios é se sentir bem. Cada pensamento e ação produz uma descarga bioquímica que faz as pessoas experimentarem sensações diferentes a cada nova experiência. 14) Faça uma limpeza interna: Não guardar mágoas e perdoar falhas são maneiras de começar esse processo. Esta limpeza faz com que haja uma reciclagem dos pensamentos ruins e os reelabora internamente para devolver para o ambiente de maneira mais suave, mais agradável e condizente com a nossa identidade. 15) A força do pensamento: O pensamento tem uma força muito maior do que se visualiza e pode criar um novo universo para você. Acredite!
8
dIstrIbUIdora
JaNeIro de 2016 / edIção 112
ELETROPAR 50 ANOS Completando suas bodas de ouro, distribuidora conta mais sobre seu crescimento e consolidação no mercado Por: Simone Kühl | Fotos: Divulgação
F
undada em 1966 por Daniel Jorge, a Eletropar inicialmente atendia as auto elétricas de Curitiba e região. Com tempo, aproveitando as oportunidades que o crescente e promissor mercado nacional de autopeças oferecia, expandiu sua área de atuação para o interior do Paraná e os estados vizinhos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Conforme conta Décio Luiz Bubiniak, diretor Comercial, em 1982, com a aquisição da Bavária, distribuidora de peças para bombas injetoras diesel, a empresa ampliou seus horizontes e projetou-se nacionalmente como uma das principais distribuidoras de peças automotivas. “A partir do ano 2000, com as novas demandas do mercado, originadas por alterações da legislação tributária brasileira, a distribuidora estabeleceu novas unidades de negócios nos principais centros comerciais do País. Hoje, conta com 14 unidades em 12 estados da federação”, completa.
Décio Luiz Bubiniak, diretor Comercial
Atuação no setor Com cerca de 400 colaboradores divididos em 14 unidades, a Eletropar possui presença nas cidades: Curitiba (matriz) e Londrina (PR); São Paulo e Campinas (SP); Belo Horizonte (MG); Porto Alegre (RS); Florianópolis (SC); Recife (PE); Brasília (DF); Rio de Janeiro (RJ); Feira de Santana (BA); Goiânia (GO), Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO). Sempre com o propósito de atender com qualidade e agilidade, a empresa tem um estoque diferenciado e mantém um bom relacionamento e parceria com seus clientes. “A Eletropar é hoje uma das principais distribuidoras das maiores indústrias de autopeças e
Matriz da Eletropar em Curitiba (PR)
motopeças nos segmentos de acessórios, iluminação, diesel e mecânica leve e pesada com um portfólio de mais de 25 mil itens”, destaca. Desafios, expectativas e comemorações Sobre o ano de 2015, Bubiniak conta que mesmo com alguns desafios e um cenário econômico desfavorável, a empresa manteve suas metas e objetivos estabelecidos e conseguiu conservar seu crescimento. “Já 2016 será um ano desafiador, teremos que ter uma gestão diferenciada para alcançar as novas propostas. É um ano que também comemoramos nosso cinquentenário e, mesmo com as lutas que virão, continuamos com a ideia de vislumbrar as oportunidades e continuar com as nossas ações de marketing e vendas para atingir o crescimento esperado”, comenta. Neste sentido, a Eletropar tem buscado aprimorar suas ferramentas de comunicação e relacionamento. “Como este é um ano festivo para nós, queremos estender a comemoração aos nossos parceiros, amigos e clientes. Também teremos um evento comemorativo dos 50 anos da empresa e faremos várias ações de venda para comemorarmos e premiarmos nossos clientes que também fazem parte da nossa história”, conclui o diretor Comercial.
Antiga fachada da matriz
10
capa
JaNeIro de 2016 / edIção 112
MOVIMENTOS QUE IMPULSIONAM O SETOR E mudanças que precisam ocorrer para que ele seja mais competitivo. O ano está começando e o momento é de rever processos Por: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação
o
ano começa com vários movimentos que devem impulsionar o mercado de reposição, a começar pela queda de vendas de veículos novos, o que deve fazer com que as pessoas busquem conservar mais os seus carros refletindo em manutenção, e feiras como Autopar, que acontece em junho, em Curitiba (PR), e a Autop, em Fortaleza (CE), no mês de agosto. 2016 também é ano de Olimpíadas e eleições municipais, e de muitas expectativas em relação ao cenário econômico e político do País. Há quem aposte que o primeiro semestre será de cautela e freada no consumo, e no segundo pode haver uma possível retomada. “O crescimento do mercado de reposição irá acontecer em função da própria ampliação da frota. Porém, existem restrições relativas às questões econômicas, ao desemprego, queda de poder aquisitivo, o que pode levar a uma contenção momentânea em relação à manutenção”, avalia Elias Mufarej, conselheiro do Sindipeças para o segmento de reposição. Para Letícia Costa, diretora da Prada Assessoria, o Letícia Costa, diretora da Prada Assessoria mercado de reposição de forma geral é mais resiliente quando comparado ao de veículos novos. “Mas ele também sente a crise, um pouco mais tarde, pois com a recessão está caindo o poder aquisitivo da população. Porém é um segmento sempre atrativo, as margens são atraentes, bem mais que às de OES das montadoras”, acrescenta.
Coordenador do PROVAR, da FIA - Fundação Instituto de Administração, Claudio Felisoni de Ângelo comenta que especificamente no setor de autopeças à medida que o consumidor não consegue trocar o seu carro ele tende a conservá-lo mais, o que abre uma possibilidade de manutenção. “O que acontece hoje em muitos segmentos do varejo é a troca de marca, como por exemplo, consumidores preferindo atacadista ao invés de supermercados, e padarias no lugar de restaurantes. Então, o indivíduo que trocava de carro vai postergar e assim talvez conservá-lo mais e fazer a Claudio Felisoni de Ângelo, sua manutenção”, analisa. coordenador do PROVAR, da FIA Opinião similar compartilha Mufarej: “os estudos que Fundação Instituto de Administração temos e foram realizados em conjunto com a Roland Berger mostram de forma clara que a tendência do consumidor é buscar a manutenção preventiva e corretiva no sentido de preservar o seu bem de consumo útil, o que reforça todas as possibilidades de crescimento na reposição. O que temos observado é que o setor tende a crescer, não em números expressivos, mas diferentemente de outros mercados que fatalmente terão queda também neste ano”, prevê. Caminhos do setor Nas palavras de Letícia Costa, o momento atual é muito bom para a indústria se renovar pensando no futuro. “Hoje ela vive um crescimento artificial de vendas e trabalha muito pouco a questão de competitividade, em termos de produtividade e qualidade. O Brasil está defasado em termos de inovação, a última grande foi a de motores bicombustível, e o que vemos são movimentos da indústria global de carros elétricos, carros conectados. Nos próximos dez anos haverá grandes transformações e é o momento da indústria brasileira se alinhar para estar preparada para fazer parte deste crescimento global”, alerta. Em relação ao varejo, ela comenta que no mercado de novos veículos, até pela queda de vendas, houve uma redução do número de concessionárias. Em autopeças, existe uma tendência de consolidação. “Por ser bem mais fragmentado do ponto de vista de varejo, acredito que também exista potencial de consolidação, pois à medida que há pressão sobre margem acaba indiretamente dando incentivo à consolidação. Mas essa história de consolidação do varejo no Brasil é antiga, não acho que ela acontecerá em uma velocidade alta, mas existe a possibilidade”, comenta. Para o professor Felisoni, a palavra crise tem uma origem que significa mudança e ela traz
12
capa
JaNeIro de 2016 / edIção 112
qualquer redução de custo, o que não significa demissões, é mais do que bem-vinda, pois há um esforço significativo de proteção de margem. “Este é um mercado que de forma geral tem muito espaço para crescimento. Os veículos mais antigos, por exemplo, têm mais oportunidades de manutenção e muito pouca gente foca nesse nicho. É preciso aprender a trabalhar em um segmento mais difícil diferenciando-se de alguma forma, o que não é necessariamente com o preço, mas com entrega, atendimento e preço competitivo, evitando a concorrência só por preço que acaba sendo predatória para todos”, orienta.
oportunidades. “Condições menos favoráveis nos remetem a uma preocupação muito maior com a operação. Com queda nas vendas, o que se pode fazer para preservar as margens de lucro é olhar os processos produtivos. No varejo, por exemplo, há uma tensão crescente sobre questões ligadas a perdas, furto ou roubo, com estoque e carregamento de estoque, o que requer uma visão operacional mais cuidadosa”, sugere. Sobre consolidação, ele comenta que ela não decorre somente da questão da crise. “De maneira geral, nós temos visto no varejo um movimento de consolidação, pois só existem duas maneiras de ganhar dinheiro. O lucro, que é o produto do giro pela margem, e a sociedade mundial tem muito mais acesso à informação, compara preços de produtos, de peças e acessórios, os que os tornam cada vez mais parecidos, as marcas vão se aproximando e os produtos virando commodity”, diz. De acordo com ele, essa pressão faz com que as margens sejam exprimidas e as empresas busquem maiores volumes, que significam giro mais alto e expansão de mercado, representam a segunda forma. “Nós estamos assistindo movimentos de consolidação em todos os segmentos e em momentos de crise esse aspecto é até mais realçado, pois se procura combinar competências de maneira a vencer as restrições que ela impõe”. Movimento que também se reflete na indústria. “Existe uma tendência que haja fusões e aquisições, esta é a intenção, pois os ativos no Brasil ficaram mais competitivos em função da questão cambial. Há o interesse de algumas corporações internacionais virem para o Brasil e se instalarem aqui em conjunto com as que já estão, porém a realidade disso acontecer é mais distante pelo ambiente de negócios não ser favorável”, avalia Mufarej. Neste cenário, ele comenta que a maioria das empresas de autopeças de porte trabalha também com o mercado original e neste momento o negócio com as montadoras está em queda, principalmente na área de caminhões. “Considerando alguns modelos de veículos e algumas montadoras há um declínio bastante acentuado, o que não reforça o ambiente de negócios e de aquisições. Mas este ano pode apresentar algumas surpresas e alguns negócios deverão se realizar”, complementa. Em especial o varejo de autopeças, o conselheiro do Sindipeças para o mercado de reposição avalia que ele está trabalhando para se manter. “Exatamente para tentar pegar a onda de crescimento do setor de reposição, as empresas que são bem estabelecidas, bem organizadas e que têm um plano estratégico de trabalho deverão ser beneficiadas. Já a vinda de empresas internacionais do varejo de autopeças também é uma dúvida, pois o ambiente no momento é favorável para a reposição e desfavorável na questão das montadoras, bem como o ambiente econômico pode afetar os Elias Mufarej, conselheiro do negócios daqui em diante”. Sindipeças para o segmento Na opinião de Letícia Costa, no cenário atual de reposição
O que esperar Em ano de eleições e Olimpíadas, Elias Mufarej analisa como o mercado pode ser impactado.“As Olimpíadas movimentarão o setor turístico e acarretará em uma necessidade maior de nós termos à disposição frotas e empresas que trabalhem neste segmento, o que acaba ativando o mercado automotivo, com a manutenção e revisão de veículos. Já as eleições irão combinar com o próprio ambiente político do momento, acho que o que tinha que atingir já atingiu, e as eleições municipais vão ter um caráter muito menor que normalmente têm em relação a gastos e investimentos na própria eleição pela situação que impede que haja aportes de empresas para as campanhas eleitorais”, afirma. Em relação ao varejo, de maneira geral, o professor Claudio Felisoni de Ângelo, prevê que o cenário não é dos melhores. “Os resultados de 2015 não oferecem nenhuma condição favorável para o varejo neste ano. Nós temos aceleração da inflação, perda do poder aquisitivo das famílias, alta de juros, uma preocupação crescente em relação ao emprego e as condições de crédito também são desfavoráveis. O cenário não é positivo para o consumo de maneira geral para este ano”, avalia. Mas ele também comenta que pode haver mudanças. “Há uma insegurança política que é complicada de desenhar algum quadro para 2016, a não ser de incerteza. Se houver alguma recuperação, ela só poderá acontecer no segundo semestre. Mesmo assim as condições são de incertezas e diversos analistas dão conta de uma queda da atividade econômica na ordem de 3%”. Este será um ano desafiador, nas palavras de Letícia Costa. “Não vejo perspectivas de retomada, pois o quadro macroeconômico e político continua bastante ruim. Acredito que neste ano teremos um mercado doméstico igual ou provavelmente menor que do ano passado, e vamos observar também o crescimento das exportações, o que é uma grande oportunidade para o setor de autopeças”. Sobre competitividade, Letícia Costa diz que o País precisa passar por mudanças. “Na prática, o produto que o Brasil faz não é global, só produzimos para países emergentes até em termos de conteúdo. Além disso, nós estamos distantes do grosso da população mundial que está no hemisfério norte, assim, naturalmente, o nosso mercado é a América do
JaNeIro de 2016 / edIção 112
13
capa
Autopar 2014
Sul que de certa forma é pequeno. O ponto que conta favoravelmente em 2016 é que potencialmente a Argentina tem a possibilidade de recuperação, até pouco tempo atrás difícil de acreditar”, afirma. Sobre o programa Inovar-Auto, a consultora prevê que não haverá grandes transformações na indústria automobilística. “Até porque ele não foi desenhado para provocar estas
Autop 2014
transformações, ele foi introduzido em um período que as importações estavam crescendo rapidamente pela valorização excessiva do real. A minha visão pessoal é que o programa foi um plano muito mais para proteger o mercado do que para promover o desenvolvimento da indústria”. Ainda para este ano, a consultora comenta que dificilmente a indústria automobilística
14
capa
contará com incentivos por parte do governo. “Ele está sem espaço fiscal para qualquer tipo de subsídio. Se houver algum tipo de medida, eu acredito que possa até ocorrer, mas diferentemente de outras situações que vimos. Acredito que o poder de fogo é baixo”. De maneira geral, ela defende que a indústria tem que estar alinhada com as tendências globais, como exemplo, ela cita o carro elétrico. “Ele veio para ficar, seja na versão híbrida ou elétrico puro, e se o Brasil ficar fora desta tecnologia isso vai acabar ao longo do tempo a expectativa até de exportações da indústria brasileira. O governo reduziu os impostos
JaNeIro de 2016 / edIção 112
do carro elétrico, o que em um primeiro momento pode incentivar as importações, mas a questão tem outras condicionantes, como estações de abastecimentos”, alerta. Para finalizar, Letícia Costa diz que é preciso acontecer várias coisas para que este movimento, do carro elétrico, tenha impacto no mercado brasileiro. “Por enquanto, nós não vemos este tipo de movimento. Acho que do jeito que a indústria está caminhando mais cedo ou mais tarde terá de ter. A minha preocupação é que se for muito mais tarde nós perderemos o bonde”.
16
pÉrolas da reposIção
JaNeIro de 2016 / edIção 112
DA AUTOPEÇAS PARA NOVAS FRENTES Empreendedor nato, Ernesto Kohara transformou a Braskape em uma bem-sucedida história de empresa familiar e investe em outros negócios Por: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação
E
ra o final dos anos 70 quando Ernesto Kohara, à época trabalhando em uma indústria eletroeletrônica que produzia peças elétricas, tais como pisca-pisca e chave geral, decidiu abrir o seu próprio negócio. Nascia a Braskape, em 1978, na avenida Washington Luís, na zona sul de São Paulo (SP), inicialmente de portas fechadas comercializando rolamentos; item que até hoje faz parte da logomarca da empresa. A origem do nome da autopeças é uma soma de Brasil e as iniciais dos sócios. Bras de Brasil, K e E, de Ernesto Kohara, A e P, de Ataíde Pazioni. Participante da sociedade, mas não da razão social, Julio Ilirayama compunha o trio que faria a bemsucedida história da empresa que hoje tem em seu quadro societário a família de Kohara: sua esposa e os três filhos, Wagner, Ricardo e Alexandre. “Quando montei a loja eu continuei a trabalhar na indústria e quem cuidava dela era o meu irmão. Em muito pouco tempo ampliamos a linha de itens e eu também saí da indústria. Na mesma época, eu investi em uma malharia em Piracicaba (SP) onde eu tinha um sócio e de quinta a sexta eu ia para lá me dedicar ao negócio”, recorda-se o empreendedor. Também no final da década de 70 o cenário era bem diferente do atual. A frota de veículos, incluindo todas as categorias, exceto motos, não ultrapassava 2,5 milhões de unidades, pouco mais de 1,3 milhão era formada por automóveis. Predominantemente, o que se via nas ruas eram veículos Ford, GM, Volkswagen e Fiat. “Naquela época eram poucas montadoras e o giro de peças era grande, o que não acontece hoje, em que temos uma quantidade cinquenta vezes maior de itens, mas a rotatividade é lenta”, compara Kohara. Pouco tempo depois, a Braskape partiu para o varejo, com a abertura da primeira loja na Chácara Santo Antônio. Hoje são duas lojas, incluindo a do Brooklin, ambas na zona sul de São Paulo. Na primeira unidade fazem parte da sociedade Kohara e os filhos Alexandre e Wagner, ambos formados em Administração. Na do Brooklin, sua esposa e o filho mais novo, Ricardo, que optou pela Medicina Veterinária. Uma empresa familiar com histórico de uma sucessão que se dará naturalmente. “Os meus filhos quiseram trabalhar na empresa e começaram como qualquer outro funcionário, com registro em carteira, 13º salário, férias e horário de entrada e saída. No nosso setor um dos principais problemas é questão da sucessão. A maioria das lojas que eu conheço e fecharam as portas foi por falta de sucessor”, comenta.
Com um portfólio que chega a quase 40 mil itens, o empresário fala sobre diversificação. “No começo, nós tínhamos uns 200 rolamentos em estoque e hoje temos 10% deste total. Nós tivemos que diversificar para atender a demanda. Também no passado as peças eram intercambiáveis entre as marcas, o que não acontece hoje, e requer que tenhamos uma variedade muito grande de itens”, afirma. Variedade que foi ampliada na Braskape, que chegou a trabalhar também com a parte de lataria, farol e escapamento. O foco atual são itens para a parte mecânica, nacionais e importados, para veículos leves até utilitários. Sobre o principal marco do setor, Kohara diz que sem dúvida foi a transição da tecnologia, da carburação para a injeção eletrônica, inclusive impactando a mão de obra. “Tanto os mecânicos como no balcão sofremos esta fase de transição. Alguns reparadores não conseguiram acompanhar por não se atualizarem participando de cursos e até hoje há autopeças de bairro que não se adaptaram, tanto que nós fornecemos itens para pequenos varejos. Cada vez mais, o balconista tem de ser um consultor de vendas”, ilustra.
Ernesto Kohara entre funcionários e o filho Alexandre (3º da esq. p/ dir) Passado e futuro Com a atual variedade de marcas e modelos de veículos, o empresário comenta que é preciso ter capital de giro considerável. E o diferencial, a grande aposta da Braskape, é ter itens de ponta entrega. “O que podemos oferecer e temos feito um trabalho forte neste sentido é ter o item na loja. Isso dá credibilidade junto ao cliente e o fideliza. Esta é a conquista que estamos apostando e
também facilitamos o pagamento”. Segundo Kohara, “existe um mercado a ser explorado, mas é preciso ter um capital maior para ter a mercadoria na hora. Para este ano acreditamos que o consumidor fará um upgrade no ano do seu carro, o que sempre tem uma manutenção a ser feita. Para o nosso setor, ou o empresário aumenta a renda ou corta despesa; talvez minimizando custos para manter a mesma receita”, prevê. Muito se fala também no setor em se trabalhar cada vez mais com o estoque do distribuidor. Um formato que de acordo com Kohara requer cautela. “Nos anos 90, distribuidores, indústrias e gestores achavam que as autopeças deveriam reduzir depósito trabalhando com o estoque do distribuidor. Começaram a surgir os motoboys das distribuidoras e das autopeças, o que aumentou o custo para ambas. Talvez por falha de gestão, muitas lojas fecharam suas portas por não terem capital de giro, pois o estoque delas foi usado para pagar despesas”, avalia. Uma receita que não se aplica à Braskape. Na loja da Chácara Santo Antônio, o espaço de 450 m2 foi ampliado para 750 m2 com a criação de um mezanino. “Hoje, todo o espaço está ocupado e vai demandar ainda mais. Em contrapartida, o investimento em estoque é muito grande e a rotatividade é pequena. Por isso, acredito que o caminho é a verticalização, a especialização. Com ela, a rotatividade aumenta e a quantidade de itens diminui. Seja a especialização na linha asiática ou europeia, no undercar ou na injeção eletrônica, por exemplo, pois a loja não comporta mais a demanda”, diz. Questionado sobre movimentos de consolidação no setor, o empresário faz seu contraponto. “O nosso mercado é muito individualista, as pessoas não se comunicam e nem conseguem formar uma associação de lojistas participativa. No passado, quando o índice de inadimplência era bem alto, tentamos reunir alguns varejistas para criarmos um cadastro unificado de clientes, uma lista negra, e nem entre dez autopeças conseguimos fazer isso”, lamenta. Hoje, apesar de a inadimplência bater à porta, há meios de consulta online para minimizar os riscos. Com uma equipe que soma 37 funcionários, Ernesto Kohara já pensa em novas frentes e aposentadoria não faz parte do seu dicionário. A malharia de Piracicaba (SP), produtiva e rentável, foi vendida logo após seu sócio se aposentar. Logo, ele apostou na criação de gado em Minas Gerais, depois reflorestou a área, onde hoje são cultivados 440 mil pés de eucaliptos e conta com uma parceria da Gerdau. Sempre abrindo frentes, Kohara é um empreendedor além do setor de autopeças.
18
Mercado
JaNeIro de 2016 / edIção 112
CORVEN NO BRASIL Empresa destaca fabricação própria e suporte ao mercado Por: Simone Kühl | Fotos: Divulgação
Centro de Distribuição Corven, agora na cidade de Navegantes (SC)
C
om 46 anos de existência no mercado argentino, a Corven hoje é considerada uma das maiores companhias dedicadas à fabricação de amortecedores na América do Sul. Além de atender o mercado argentino exporta seus produtos para mais de 35 países. Sua história no Brasil começou há 18 anos, passando a ter operação própria no País a partir de 2007. Atualmente a empresa tem em seu portfólio a mais completa linha de amortecedores para veículos nacionais e importados. Forte presença De acordo com o diretor da Corven do Brasil, José Luis Cucchietti, a Corven na Argentina detém 48% de participação no mercado de reposição com as marcas Corven, Sadar e Lipmesa. A oferta se completa com diferentes tipos de autopeças (embreagens, juntas homocinéticas, pastilhas e discos de freio, rolamentos, bandejas, etc...) que acompanham o amortecedor. Já no País a empresa atua somente com a linha de amortecedores, oferecendo um amplo portfólio, com produtos projetados para atender as necessidades do mercado brasileiro, no entanto, Cucchietti explica que o objetivo no próximo semestre é seguir a mesma estratégia praticada na Argentina, agregando novos produtos.
Além do escritório comercial em Santo André (SP), a Corven possui um Centro de Distribuição na cidade de Navegantes (SC), localizado antes em Itajaí (SC), o estabelecimento mudou-se devido ao crescimento da marca. Com 4000 metros quadrados, possui uma maior capacidade de armazenagem, organização e eficiência de distribuição. Principais qualidades Diferente dos demais importadores no País, a Corven é fabricante, seus produtos vêm direto de sua planta Argentina, que oferece todo o suporte para o mercado nacional. “Nós trazemos José Luis Cucchietti, de nossa própria fonte, diretor da Corven do Brasil nos últimos quatro anos a fábrica realizou importantes investimentos, com isso temos uma capacidade de produção muito grande, suficiente para abastecer o mercado brasileiro” garante. Outro diferencial é a gama de produtos,hoje a empresa tem em seu catálogo em torno de mil aplicações distintas, para as linhas
leve e pesada. “Cobrimos em torno de 98% da frota circulante e estamos com um trabalho muito forte para completar a linha. Nossa estratégia é ter a linha mais completa do País”. Um dos trabalhos que a empresa pretende continuar a dar prioridade e foco neste ano são o suporte e assistência técnica ao setor.“Vamos prosseguir com o investimento em capacitação aos aplicadores e a nossa rede de distribuição através de um programa que se inicia após o Carnaval”, conta. Cenário econômico e expectativas Segundo o diretor da Corven do Brasil, este é o terceiro grande desafio que a Corven enfrenta desde sua chegada ao País. “O primeiro foi em 2008, o segundo em 2012 e agora em 2015”, comenta. “O ano de 2015 foi difícil para todos e como fabricante estrangeiro tivemos que nos adaptar ao momento do mercado, sendo a matriz quem absorveu todos os impactos da crise”, revela. “Apesar de todas as dificuldades, continuamos confiando no País, independentemente do momento, permaneceremos firmes, sempre atendendo nossos distribuidores e acompanhando as mudanças do setor. O que podemos dizer é que estaremos atentos às oportunidades e seguiremos com o nosso trabalho. Acreditamos que após o segundo semestre já veremos uma melhora do mercado”, finaliza.
Visita à fábrica da Argentina O recém-empossado presidente da Argentina, Eng. Mauricio Macri, visitou no dia 8 de janeiro às instalações da Corven Motors Argentina S.A., uma planta industrial modelo na produção de motos e quadriciclos de alta qualidade, localizada na cidade de Venado Tuerto, província de Santa Fe. Nesse percurso, foi acompanhado pelo governador da província de Santa Fe, Eng. Miguel Lifschitz, o ministro da Fazenda e Finanças, Lic. Alfonso PratGay, o ministro da Agricultura, Ricardo Buryaile, e o Sr. Leandro Iraola, CEO do Grupo Iraola/Corven, entre outras autoridades. O Sr. Iraola também teve a oportunidade de poder conversar, entre outros temas, sobre um assunto transcendental para o setor, que se refere à necessidade de ter na Argentina uma Lei para a Indústria da Moto.
O objetivo é que a Lei em questão estabeleça um quadro adequado para incentivar e potencializar os importantes investimentos realizados, além de impulsionar novos na área, gerando, desta maneira, condições adequadas para a sustentabilidade e a criação de novos e qualificados postos de trabalho. O presidente Macri sugeriu a Iraola que, conjuntamente com as equipes do ministro de Desenvolvimento Produtivo, Eng. Francisco Cabrera, e do secretário da Indústria, Lic. Martín Etchegoyen, continuem trabalhando sobre o projeto da Lei da Moto. Leandro respondeu que, através da Câmara à qual pertencem (CAFAM), já estão e continuarão trabalhando nessa direção, em prol dos objetivos mencionados e em defesa da Indústria Nacional.
Presidente Eng. Mauricio Macri em visita às instalações da Corven Motors Argentina S.A
20
eNtIdades
JaNeIro de 2016 / edIção 112
Números do setor Anfavea, Fenabrave, Abraciclo e Sindipeças apresentam desempenho de 2015 e projeções para 2016 Por: Redação | Fotos: Divulgação
N
o dia 7 de janeiro de 2016, a Anfavea, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, apresentou em coletiva de imprensa os resultados do setor no ano passado e suas projeções para o desempenho de licenciamento, exportação e produção da indústria automobilística em 2016. Desempenho em 2015 De acordo com a entidade, os dados mostram que em dezembro foram comercializados 227,8 mil autoveículos, número 16,7% maior que novembro e 38,4% menor que o mesmo mês do ano anterior. Com o resultado, as 2,57 milhões de unidades negociadas em todo o ano de 2015 representam uma retração de 26,6% com relação as 3,50 milhões de 2014. Para Luiz Moan Yabiku Júnior, o abalo na confiança foi o principal fator de influência para o resultado: “O cenário político de 2015 contribuiu para a redução da confiança dos consumidores e investidores. A consequência disso é o adiamento da compra, pois se criou uma expectativa por definições para dar maior previsibilidade e propiciar um melhor planejamento”. Licenciamento total de autoveículos novos
Exportações Já as exportações, impulsionadas pela valorização do dólar e também pelos acordos comerciais firmados em 2015 – Argentina, Colômbia, México e Uruguai – registraram alta: em 2015 saíram do Brasil 417 mil unidades, o que ante as 334,2 mil de 2014 resultaram em acréscimo de 24,8%. Só em dezembro foram 46,2 mil autoveículos exportados, 26,5% maior que as 36,5 mil de novembro e 97,2% acima das 23,4 mil do último mês de 2014. A produção de autoveículos terminou 2015 com redução de 22,8% na comparação das 2,43 milhões de unidades do ano passado com as 3,15 milhões de 2014. Em dezembro foram fabricados 142,9 mil autoveículos, baixa de 18,4% sobre os 175,1 mil de novembro e retração de 30% ante as 204 mil de dezembro de 2014. Projeções para 2016 Segundo as informações, há expectativa de que a produção registre estabilidade na comparação com o ano passado, com ligeiro aumento de 0,5%. Na visão de Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, dois fatores principais contribuem para esta análise. “Acreditamos que em 2016 haverá um aumento das exportações, ocasionado pelo esforço das empresas em expandir negócios externos em um momento cambial oportuno. Além disso, também em função do câmbio, projetamos redução da participação dos importados, que tendem a ser substituídos por produtos nacionais. Esses dois fatores, aliados a uma estabilidade do contexto macroeconômico, maior número de dias úteis e expectativa de lançamentos, nos levam a crer em aumento da produção este ano, mesmo com alguma retração do licenciamento”. A entidade prevê que os licenciamentos de autoveículos em 2016 devem cair 7,5% quando comparados com 2015. Para exportações, novo crescimento deverá ocorrer este ano: a projeção é de elevação de 8,1%. Para o segmento de máquinas autopropulsadas, os dados apontam aumento de 2% nas vendas internas, elevação de 2,3% da produção e alta de 7% na exportação. Previsões – Autoveículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus)
JaNeIro de 2016 / edIção 112
21
eNtIdades
Fenabrave Segundo dados apurados pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, as vendas de todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários, e outros, como carretinhas para transporte) apresentaram queda acumulada de 21,85% em 2015, no comparativo com 2014. Ao todo, foram emplacadas 3.982.816 unidades em 2015, ante as 5.096.207 registradas no ano anterior. Os segmentos de automóveis e comerciais leves também apresentaram queda no acumulado do ano, com uma redução de 25,59% sobre o ano anterior. Foram emplacadas 2.476.904 unidades em 2015, contra 3.328.711 em 2014. Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, a queda foi acentuada em função das crises econômica e política que o Brasil atravessa e que vêm comprometendo a oferta de crédito, níveis de emprego e renda e, fundamentalmente, os índices de confiança por parte dos investidores e consumidores.“Tivemos uma recuperação notável em dezembro, fruto de inúmeras promoções realizadas pelas marcas instaladas no País. No entanto, nem mesmo as ações promocionais conseguiram atenuar os impactos negativos da crise, que afeta empregos e, principalmente, a confiança de quem vive, investe e consome no Brasil. Assim, os reflexos sobre o setor automotivo são coerentes com esta situação”, avalia. Diante de um 2015 complicado, as projeções para 2016 são desafiadoras. A Fenabrave espera um ano difícil no primeiro semestre, mas com viés de recuperação a partir do terceiro trimestre, dependendo do encaminhamento político. Com base nos estudos realizados pela entidade, o setor como um todo deverá apresentar queda de 5,2%. Para os segmentos de automóveis e comerciais leves, a expectativa é ter queda de Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave
5,9%. Já para caminhões, ônibus e implementos rodoviários, a Fenabrave projeta retração de 2,7% para caminhões, 3,2% para ônibus e 1,8% para implementos rodoviários. O segmento de motocicletas, que vem sofrendo sucessivas quedas desde a crise de 2008, deverá permanecer com retração, estimada em 4,1%. Para tratores e máquinas agrícolas, considerando a safra recorde de 209 milhões de toneladas, a previsão é de manter os índices de 2015 ou apresentar um leve crescimento de 2% em 2016. Segundo o presidente da Fenabrave, as projeções são iniciais e dependerão do curso que o Brasil tomará ao longo do ano, tanto em relação às diretrizes econômicas como políticas. “Vale lembrar que temos alguns eventos que podem afetar as vendas de veículos, para o bem ou para o mal, como o feriado de Carnaval no início de fevereiro, a realização das Olimpíadas no Brasil, as Eleições Municipais e a realização do Salão Internacional do Automóvel”, declarou Assumpção Júnior. A Fenabrave deverá revisar as projeções do setor a cada trimestre. Desempenho de todos os segmentos automotivos no ano de 2015:
Abraciclo Pelos dados divulgados pela ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, no acumulado do ano, foram produzidas 1.262.708 motocicletas, 16,8% a menos do que o registrado em 2014 (1.517.662). De janeiro a dezembro foram comercializadas 1.189.933 motocicletas, 16,8% inferior que no mesmo período de 2014, com 1.430.393. As exportações somaram 5.944 unidades em dezembro, ante 6.298 do mês anterior, o que corresponde a uma baixa de 5,6%. Nos 12 meses do ano passado foram exportadas 69.123 motocicletas, ante a 88.056 unidades em 2014, correspondendo a uma queda de 21,5%. Efeito ciclomotor Através da lei 13.154/2015, sancionada em 30 de julho passado, o emplacamento dos ciclomotores passou a ser de reponsabilidade dos Detrans de cada estado, o que impulsionou um crescimento substancial nos números de licenciamento do veículo, que passaram de 17.011 unidades, em 2014, para 64.692, em 2015, significando um avanço de 280,3%. É importante observar também que, em função da nova legislação, muitos ciclomotores que estão sendo licenciados agora chegam a ter dois ou três anos de uso. Na comparação regional, destaque para o Nordeste, que registrou 36.188 ciclomotores licenciados, em 2015, contra 1.884, em 2014. A região Sudeste, em segundo lugar, apresentou 22.239 unidades ante a 9.960.
Perfil de emplacamentos regionais de ciclomotores no ano passado:
Perspectivas Diante dos números efetivamente registrados em 2015, o setor de Duas Rodas ajustou suas projeções para 2016, que passam a ser:
Produção Atacado Varejo Exportação
Realizado 2015 1.262.708 1.189.933 1.273.047 69.123
Projeção 2016 1.295.000 1.220.000 1.280.000 75.000
% + 2,5% + 2,5% + 0,5% + 8,5%
22
Entidades
JANEIrO de 2016 / edição 112
Sindipeças Os dados divulgados no Relatório da Pesquisa Conjuntural, elaborados com base nas informações das empresas associadas ao Sindipeças, registraram queda de 14,8% no faturamento líquido nominal acumulado de janeiro a novembro de 2015, em relação ao mesmo período de 2014. As vendas líquidas nominais para as montadoras e intrassetoriais registraram queda de 25,2% e 27,6%, respectivamente; e os negócios com a reposição variaram positivamente 4,1%, no acumulado de janeiro a novembro de 2015 comparado a iguais meses de 2014. Já as exportações em reais cresceram 17,2%. Porém, quando convertidas em dólares, representaram uma queda de 16,4%, também no acumulado de janeiro a novembro deste ano em relação aos mesmos meses do ano anterior. Esse é um dos resultados de levantamento mensal feito pelo Sindipeças com 64 empresas associadas que representam 26,5% do total faturado. Faturamento líquido nominal consolidado
Distribuição do faturamento por segmento
balcão aUtoMotIVo / JaNeIro de 2016 / edIção 112
Uma das maiores feiras do setor automotivo do Sul do País, a AUTOPAR já tem a oitava edição confirmada, entre os dias 8 e 11 de junho de 2016, no Expotrade, em Pinhais (PR). O evento reúne mais de 500 marcas de expositores nacionais e internacionais e aguarda a visitação, de empresários e compradores da indústria automotiva, comerciantes de autopeças e acessórios, representantes de oficinas mecânicas, frotistas, profissionais do segmento de logística, entre outros.
Gates faz balanço positivo do último ano e planeja avançar ainda mais em 2016
Valorizar as pessoas, trabalhar em equipe e seguir com otimismo. Essa foi a fórmula da Gates para transformar a crise atual num momento de oportunidades. Em 2015, a empresa lançou centenas de itens, participou das maiores feiras do setor e ampliou as vendas de correias, tensionadores e mangueiras em todo o Brasil. Outro compromisso foi garantir o melhor suporte técnico e atendimento de garantia. Milhares de vendedores, balconistas e reparadores foram capacitados no último ano.
CURTAS
A Monroe oferece informações úteis ao balconista, reparador e aos proprietários de veículos pelo www.monroe. com.br e pelo www.facebook.com/MonroeAmortecedores. Sucesso de audiência, o canal Dicas do Professor Juliano aborda assuntos sobre segurança veicular, conservação, manutenção, aplicação correta de peças, economia, dirigibilidade, desempenho entre outros temas do segmento. “Houve um grande crescimento de acesso desde que o canal foi criado, em 2013, atingindo cerca de mil pessoas por postagem”, diz Juliano Caretta, coordenador de Treinamento Técnico da Monroe, responsável pela elaboração dos conteúdos.
Continental Pneus lança a promoção “É hora da Euro” Até o dia 29 de abril, os consumidores que adquirirem quatro pneus Continental nos revendedores oficiais participantes recebem um cupom com um código promocional para participar do sorteio de pacotes de viagem, com direito a acompanhante, incluindo traslado, hospedagem e alimentação, para assistir no dia 10 de junho ao jogo de abertura da UEFA Euro 2016 no Stade de France, em Paris. Para mais informações, consulte o site (www.horadaeuro.com.br).
Delphi Automotive anuncia a aposentadoria de Luiz Corrallo
PST Electronics aposta em exportação na América do Sul
A empresa anuncia a aposentadoria de Luiz Corrallo, atual responsável pelas operações da empresa na América do Sul, a partir de março de 2016. Luiz aposenta-se dos cargos de presidente da Delphi para América do Sul e diretor executivo das divisões Powertrain e Aftermarket. Com extensa experiência em cargos de liderança, Luiz possui 41 anos de carreira, dos quais 30 foram dedicados à Delphi, onde acumulou inúmeras conquistas. Paulo Santos, atual diretor executivo da Delphi Arquitetura Eletro/Eletrônica, será o sucessor de Corrallo como responsável pelas operações Delphi América do Sul.
A PST Electronics, detentora da marca Pósitron, encerrou o ano comemorando importantes conquistas, com destaque para a exportação de seus produtos para a América Latina. Sua filial, sediada em Don Torcuato, na Argentina, é a protagonista desse cenário positivo. A subsidiária, que hoje possui uma área de montagem e estocagem de 700 m², dobrou o faturamento de 2015, atingindo R$ 50 milhões.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
AUTOPAR – 8ª Feira de Fornecedores da Indústria Automotiva
Canal de dicas da Monroe oferece informações ao dono do carro e mecânico
26
Confraternização Ampri 2015 Em meio a um ano tão atípico e desafiador, a Ampri resolveu fechá-lo com chave de ouro através de uma festa de confraternização. O encontro aconteceu no dia 12/12/15 em uma chácara em São Paulo, onde seus colaboradores reservaram um típico sábado para celebrar junto com seus familiares. A festa foi o momento que a empresa teve para dizer a si mesma:“Ufa, conseguimos!”. A Ampri uniu todos os departamentos e celebrou a data junto com o Papai Noel.
Magneti Marelli Aftermarket lança mais códigos de bombas de óleo, de água e bobinas de ignição Detentora de um dos maiores pacotes de produtos para a reposição, a Magneti Marelli Cofap Autopeças
lança novos códigos de bombas de óleo e de água, segmento de mercado em que possui praticamente 100% de cobertura da frota nacional de veículos de passageiros, e novos códigos de bobinas de ignição, ampliando ainda mais sua participação nesse setor, que atualmente é de mais de 30%. As bombas de óleo e de água foram lançadas para os modelos Ford, Fiat e Volkswagen, com destaque para os modelos VW up!. E também disponibiliza ao mercado de reposição uma extensa gama de produtos destinados ao sistema de refrigeração do motor, não só para veículos de passageiros, mas também para veículos comerciais.
Nova Honda Biz 110i: praticidade com mais desempenho e tecnologia Entre os destaques da nova versão estão: o motor com 110 cm³ e injeção eletrônica; design moderno; layout do painel de instrumentos exclusivo que garante melhor visualização; além da garantia de três anos, oferecida pela Honda. Atende com sucesso às expectativas de motociclistas com pouca experiência em duas rodas, que buscam uma opção de transporte mais simples, prática, versátil e, principalmente, econômica.
balcão aUtoMotIVo / JaNeIro de 2016 / edIção 112
Total Lubrificantes do Brasil anuncia novo diretor-Geral A Total Lubrificantes do Brasil, uma das quatro maiores companhias de petróleo e gás do mundo, anuncia a nomeação de Olivier Bellion como o novo diretor-Geral da divisão de Marketing & Serviços no Brasil. Engenheiro Civil, Olivier Bellion, de 41 anos, nasceu em Nice, no sul da França, e iniciou sua carreira no Grupo Total em 1997 na filial de Gana, na África. Nesta unidade, atuou na área de operações até ser transferido, em 2001, para a divisão de combustível pesado da matriz, em território francês.
Isapa apresenta dois novos supervisores A Isapa sempre atenta e preocupada com o bom atendimento ao seu cliente, orgulhosamente anuncia a entrada de mais 2 novos supervisores de região para compor o seu time. O Sr. Ivo Galindo, que cuidará da região Nordeste do País (exceto Bahia), e o Sr. Claudio Bigatello, que cuidará do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A Isapa deseja boa sorte para os novos supervisores nesta nova jornada.
MAHLE desenvolve soluções que otimizam o stop-start O stop-start é uma realidade mundial e, aos poucos, vem chegando aos carros nacionais. Mas para que o sistema se mantenha eficiente em termos de redução de consumo e de emissões, soluções adicionais vêm se mostrando de grande importância, duas delas foram desenvolvidas pela MAHLE. O conceito de evaporador, que conta com um reservatório adicional, trata-se de uma espécie de acumulador selado, que é preenchido por um material chamado Phase-Change Media (PCM), e a nova cobertura polimérica, que quando aplicada à bronzina proporciona um aumento significativo de resistência ao engripamento e ao desgaste.
TMD/Cobreq lança 26 pastilhas de freio para veículos Audi, Golf, Peugeot,Volvo e Renault As pastilhas do VW Audi, todas traseiras e com a referência Cobreq N-296, abrangem os modelos A3 1.2 TFSI 8V, A3 1.2 TFSI 8V Sportback, A3 1.4i 16V TFSI, A3 1.4 1.4i 16V Sportback, A3 1.6 TDI, A3 1.6 TDI Sportback, A3 1.8 TFSI 16V, A3 1.8 TFSI 16V Sportback, A3 2.0 TDI e A3 2.0 TDI Sportback, assim como as do VW Golf 1.4 TSI Confortline e o Golf DSG 2.0. Para a Peugeot e Volvo, as pastilhas são dianteiras com a mesma referência: N-1762 para o Peugeot 3008 e para os modelos Volvo XC60 2.0, XC60 3.0 e XC90 3.2. Já a referência Cobreq N-457 atende os Renault Logan Authentique 1.0 16V, Logan Expression 1.0 16V, Logan Expression 1.6 8V, Logan Dynamique 1.6 8V, Sandero Authentique 1.0 16V, Sandero Expression 1.0 16V, Sandero Dynamique 1.6 8V, Sandero Expression 1.6 8V, Sandero Stepway 1.6 8V e Sandero Stepway 1.6 16V.
28
CURTAS Mobil Super Moto no Facebook A cada semana a página oficial da Mobil Super Moto (www.facebook. com/MobilSuperMoto) será abastecida com dicas apresentadas pelo piloto Dudu Costa. Os vídeos, publicados em sua página no Facebook, abordarão temas sobre lubrificantes, peças importantes, manutenção e muitos outros.
Garmin lança linha de GPS focada na percepção do motorista A Garmin acaba de apresentar sua nova linha de produtos Garmin Drive™ - dispositivos de navegação portáteis (PNDS) fáceis de usar, projetados especificamente para ajudar a aumentar a consciência situacional do motorista. O lançamento da linha representa um significativo passo ante a evolução de PNDs da marca, com três modelos nomeados intuitivamente: Garmin Drive™, Garmin DriveSmart™ e Garmin DriveLuxe™.
Clientes visitam fábrica da Taranto na Argentina Os clientes Taranto visitaram entre os dias 14 e 15 de dezembro as fábricas da empresa em San Juan, na Argentina. Ao todo, 16 clientes participaram da visita, que foi liderada pelo diretor geral da marca no Brasil, Jurandir Defani Junior, e a coordenadora de Marketing, Débora Prezotto. Recepcionados pelos responsáveis pela planta no país vizinho, os clientes puderam conhecer de perto toda a infraestrutura, tecnologias e os processos inovadores desenvolvidos na produção dos itens fabricados pela marca, como juntas, retentores e embreagens.
Novo airbag central da ZF TRW atende futuras exigências relacionadas a impactos laterais A ZF TRW, divisão de Tecnologia de Segurança Ativa e Passiva da ZF, desenvolveu um novo airbag desenhado para ajudar os fabricantes de veículos a melhorar a proteção de impactos laterais. O airbag central é integrado à estrutura da almofada localizada no encosto do assento e configurado para proteger a região da cabeça, ombros e torso dos ocupantes dos assentos dianteiros. O módulo do airbag central é equipado com um dispositivo híbrido de enchimento e pode ser composto por uma bolsa de tecido em peça única ou pela tecnologia de bolsa costurada. O módulo pode ser desenhado para atender diferentes requisitos de design de fabricantes de veículos.
Linha 2016 de motocicletas Harley-Davidson está disponível em todas as concessionárias do Brasil Os fãs e entusiastas da Harley-Davidson já podem realizar o sonho de adquirir um ícone da marca de motocicletas mais famosa do mundo. A tão aguardada linha 2016 da H-D chega em todas as concessionárias brasileiras da marca com condições especiais de financiamento. As motocicletas com condições especiais são limitadas e estão sujeitas à disponibilidade de estoque nas concessionárias em todo o Brasil.
balcão aUtoMotIVo / JaNeIro de 2016 / edIção 112
Ford New Fiesta atinge importante marco
A Ford acaba de atingir o marco de 200.000 unidades do New Fiesta produzidas na fábrica de São Bernardo do Campo, SP, menos de três anos após o lançamento do hatch global no Brasil. Introduzindo um novo padrão no segmento de compactos premium, desse total, cerca de 82% foram destinadas ao mercado interno e as demais exportadas para a América do Sul. Esse volume só compreende o período no ABC paulista, uma vez que o Fiesta anteriormente era fabricado em Camaçari, na Bahia.
Renault fecha 2015 com recorde em participação de mercado e importantes lançamentos A Renault fechou o ano de 2015 com uma histórica participação de mercado de 7,3%, um crescimento de 0,2 ponto percentual em relação a 2014, enquanto os emplacamentos alcançaram 181.503 unidades. O desempenho positivo foi alcançado graças à gama competitiva e renovada, além do lançamento de novos segmentos. Entre os lançamentos o Duster 2016, o Fluence GT Line, o hot hatch Sandero R.S. 2.0, Sandero GT Line e a SUP (Sport Utility Pick-Up) Duster Oroch. Ao todo, foram 29.511 emplacamentos dos cinco modelos em 2015. Em 2015 a rede de serviços da marca ganhou 11 novas lojas no País totalizando 297 pontos de vendas, alcançando 8 novas cidades e abrangendo 85% de cobertura do mercado nacional.
Vendas do Nissan Versa crescem 25% com produção em Resende (RJ)
Mercedes-Benz Automóveis encerra 2015 com números positivos
A Mercedes-Benz do Brasil encerrou 2015 com resultados expressivos nas vendas de automóveis premium. Entre janeiro e dezembro a marca registrou 17.525 unidades emplacadas, impactando no maior crescimento entre as marcas do segmento, com 47%, comparado ao fechamento de 2014. Além disso, os modelos Classe A, Classe B, Classe C, CLA, CLS, Classe E, Classe G/GL, Classe S e SL foram líderes de venda em seus respectivos segmentos.
Em seu primeiro ano produzido no Complexo Industrial de Resende, no sul do estado do Rio de Janeiro, o sedã compacto Versa ampliou as vendas e a participação de mercado quando comparado à versão importada do México. O modelo fabricado com qualidade e tecnologia japonesa no Brasil totalizou 16.128 unidades entre abril, mês que começou a ser vendido, e dezembro de 2015 contra 12.937 do mesmo período do ano anterior. O resultado representou crescimento de 25%. Além das vendas, o Nissan Versa ampliou sua participação no mercado interno de 2,7% para 5,6% no ano passado. Os números mostram que o modelo foi muito bem aceito pelos consumidores após a reestilização do ano passado.
30
CURTAS Toyota apresenta o futuro dos veículos na Consumer Electronics Show 2016 nos EUA A Toyota apresentou uma série de tecnologias automatizadas, conectadas e com emissões zero na CES, realizada em Las Vegas, nos EUA, a fim de oferecer aos visitantes sua visão de mundo onde os veículos serão totalmente autônomos e oferecerão ainda mais segurança. A exposição demonstrava a visão da empresa para carros conectados e o potencial da inteligência artificial para aprimorar a segurança ao dirigir.
Citroën do Brasil encerra dezembro com a melhor participação de mercado do ano As estreias dos modelos C4 Picasso e Novo AIRCROSS e o sucesso de vendas de modelos premiados no mercado brasileiro, como o sedã C4 Lounge e o compacto premium C3, levaram a Citroën do Brasil em dezembro à melhor participação de mercado de 2015, de 1,47%. Marca teve 3.249 unidades emplacadas em dezembro, aumento de 26,7% sobre os 2.380 veículos registrados em novembro.
Volkswagen do Brasil encerra 2015 como a maior exportadora do setor automotivo AVolkswagen do Brasil é a maior exportadora de veículos em 2015, com um crescimento de 35% nas vendas ao exterior em relação ao ano anterior, totalizando 124.959 unidades embarcadas para 16 países. Esse desempenho representa um crescimento superior em 10 pontos percentuais ao registrado pelo setor automotivo brasileiro, que teve aumento de 24,8% nas exportações, segundo dados divulgados pela Anfavea (Associação Nacional dos FabricantesdeVeículosAutomotores).Segundoainstituição,osetor como um todo exportou 416.955 unidades em 2015, dos quais aVolkswagen foi responsável por 30% dos embarques.
Chevrolet Onix é o carro mais vendido do Brasil em 2015 Esta é a primeira vez que esse modelo da Chevrolet conquista o título. Ao longo do ano, foram 125,9 mil unidades emplacadas. Desde sua chegada ao mercado nacional, no fim de 2012, o Onix vem subindo no ranking geral. Foi o oitavo mais vendido em 2013 e passou para a quarta posição em 2014. Ao todo, já são mais de 400 mil unidades comercializadas. Antes do Onix, dois outros Chevrolet alcançaram o posto de modelo preferido dos brasileiros: o Monza e o Chevette. Ambos já descontinuados. Tricampeão (1986, 1985 e 1984), o Monza até hoje é o único sedã médio a ter chegado ao topo. Já o Chevette conquistou o título em 1983.
Novo Honda Accord chega às concessionárias O novo Honda Accord chega às concessionárias da marca na exclusiva versão EX, pelo preço público sugerido de R$ 156.300. Importado dos Estados Unidos, o sedã está ainda mais sofisticado e com estilo único em sua linha 2016. Tem três anos de garantia, sem limite de quilometragem, e está disponível nas concessionárias nas cores White Orchid (perolizada), Platinum Silver (metálica) e Crystal Black (perolizada).
32
coMparatIVo
JaNeIro de 2016 / edIção 112
Aventureiros urbanos A Renault, com o Sandero Stepway, e a Chevrolet, com o Spin Activ, disputam um segmento de veículos que só faz crescer no mercado brasileiro
Por: Bernardo Tupinambá | Fotos: Estúdio Premiatta
E
m novembro de 2014, a Renault lançou o Novo Sandero Stepway. A opção aventureira urbana recebeu modificações e passou a ser construída em uma nova arquitetura, o que significa que não compartilha peças de reposição com o modelo anterior. Os designers colocaram na dianteira um para-choque exclusivo para esta versão com detalhes em preto e na parte inferior acabamento em tom prata. Os faróis utilizam máscara negra, também há luzes de neblina para completar o conjunto. Nas laterais os contornos dos paralamas dianteiros e traseiros são ligados pela saia lateral em preto e as rodas de 16 polegadas de liga-leve, com pneus 195/60 R16, têm novo desenho. A traseira usa para-choque com refletores de parte inferior em preto e acabamento na cor prata, as lanternas usam máscara negra. No teto, barras com o acabamento em duas tonalidades. Um dos principais concorrentes no mercado nacional, a General Motors, a partir da mudança de sua linha de veículos em 2012, passou a produzir o monovolume Chevrolet Spin para 5 e 7 ocupantes. Ainda em 2014, a fabricante incrementou o carro e lançou a versão Activ, seu principal atrativo: o visual e configurações aventureiras. No Chevrolet Spin Activ incorporaram novos para-choques,
Velas
A necessidade de troca das velas de ignição pode ser verificada pela quilometragem rodada ou com uma inspeção visual dos eletrodos
Motor
largura e altura de 1.696 mm, além de 710 litros de capacidade do porta-malas e tanque de até 53 litros. Interior O interior do carro da Renault tem detalhes na cor laranja, os bancos são novos, as saídas de ar laterais e o painel de instrumentos também têm contornos com preto brilhante. A montadora equipou o novo Sandero Stepway com o sistema Media NAV 1.2 com tela sensível ao toque de 7 polegadas integrada ao painel. Ele traz as novas funções Eco-Coaching e Eco-Scoring, além de GPS, Bluetooth, rádio, visualização da temperatura externa e “pop-up” com informações do ar-condicionado automático. Tem de série espelhos retrovisores, vidros e travas com acionamento elétrico, direção hidráulica, computador de bordo, entre outros itens. O painel da Spin Activ agora é predominantemente preto. O modelo oferece sistema multimídia Chevrolet MyLink (tela de 7 polegadas sensível ao toque e Bluetooth), ar-condicionado, retrovisores e vidros elétricos, banco do motorista com regulagem em altura e traseiro bipartido, alarme anti-furto, computador de bordo, faróis de
No Sandero Stepway é 1.6 8V Hi-Power com potência de 106 cv (E) a 5.250 rpm. Na Spin Activ é o M18XF 1.6L, 8 válvulas, que entrega 108 cv (E) a 5.400 rpm
molduras e saias laterais, rodas de 16 polegadas, rack de teto e estepe na tampa traseira. O interior foi personalizado, bancos, painéis de porta e cluster de instrumentos exclusivos desta versão. Com relação às dimensões e capacidades, o Sandero Stepway mede 4.091 mm de comprimento, a distância entre-eixos é de 2.588 mm, largura da carroceria de 1.751 mm e altura de 1.578 mm. No compartimento traseiro a capacidade é de 320 litros e o tanque suporta até 50 litros. Com um pouco mais de espaço, a Spin Activ tem 4.424 mm de comprimento, distância de entre-eixos de 2.620 mm, 1.953 mm de
Filtro de óleo
O elemento filtrante do óleo destes carros é do tipo convencional, a melhor maneira de acessar é pela parte de baixo
JaNeIro de 2016 / edIção 112
33
coMparatIVo
Filtro de combustível
Amortecedor e freio
Tem a função de isentar o combustível das diferentes partículas de sujeira, tais como pó, ferrugem, água e resíduos do tanque, a troca deve ser feita no período determinado pelo fabricante e mencionado no Manual do Proprietário
Painel
O painel do Stepway ganhou nova grafia, enquanto o da Activ agora é predominantemente preto. Ambos têm sistema multimídia
neblina, volante em couro com controle das funções do rádio e telefone, e sensor de estacionamento. Ainda: rodas de liga-leve, pneus 205/60 R16 de uso misto, etc. Motor O motor do Stepway é o 1.6 8V Hi-Power com potência de 98 cv (G)/ 106 cv (E) a 5.500 rpm e torque de 14,5 kgfm (G)/ 15,5 kgfm (E) a 2.850 rpm. São duas as opções de câmbio, manual e automatizado Easy’R, ambos de cinco marchas. O novo Sandero Stepway com
Têm na dianteira suspensão independente do tipo McPherson, na traseira eixo de torção. Os amortecedores são hidráulicos (Stepway) e pressurizados (Activ), com molas helicoidais, e os freios são a disco na dianteira e tambores na traseira
transmissão manual tem preço sugerido de R$ 52.990 na cor sólida e na metálica R$ 54.350. Ao adicionar o câmbio automatizado, o valor cobrado é de R$ 58.600. Na Spin Activ o motor é o M18XF 1.6L, 8 válvulas. Ele entrega potência de 108 cv (E) a 5.400 rpm/ 106 cv (G) a 5.600 rpm. O torque é de 17,1 kgfm (E)/ 16,4 kgfm (G) a 3.200 rpm.Também com duas opções de câmbio, o manual de 5 marchas com ré sincronizada e automático de segunda geração (GF6-2) com 6 velocidades. Comercializado só com opção de 5 lugares, o preço sugerido para venda é de R$ 61.900
com o câmbio manual de 5 marchas, e vai a R$ 64.000, ao optar pela transmissão automática de 6 velocidades. Estes dois modelos comparados têm na dianteira suspensão independente do tipo McPherson, na traseira eixo de torção, os amortecedores são hidráulicos (Stepway) e pressurizados (Activ) com molas helicoidais, os freios são a disco na dianteira e tambores na traseira,e o sistema de direção usa assistência hidráulica.Para completar o estilo aventureiro urbano, em relação à versão convencional, tanto o Sandero Stepway quanto a Spin Activ têm a suspensão elevada.
Custos de peças e serviços Sandero Stepway
Peças Amortecedores dianteiro:...................................................................R$ 669,90 Amortecedores traseiro: ......................................................................R$ 554,90 Filtro de ar:....................................................................................................R$ 120,00 Filtro de combustível: ............................................................................R$ 84,00 Óleo e filtro: ................................................................................................R$ 239,00 Filtro anti-pólen:........................................................................................R$ 81,00 Velas (jogo): .................................................................................................R$ 132,00 Disco de freio e jogo de pastilhas dianteiras: ..........................R$ 660,00 Conjunto de lonas do freio traseiro: .............................................R$ 480,23 Obs.: Os custos acima incluem mão de obra
Chevrolet Spin Activ Automático
Peças Serviços Amortecedores dianteiros:.................................................................R$ 785,71..........................................R$ 220,00 Amortecedores traseiros: ....................................................................R$ 420,08.........................................R$ 220,00 Disco de freio dianteiro:........................................................................R$ 611,20..........................................R$ 120,00 Jogo de pastilhas dianteiras: .............................................................R$ 476, 25...........................................R$ 80,00 Lonas traseiras:...........................................................................................R$ 503,02..........................................R$ 180,00 Óleo / litro: ...................................................................................................R$ 49,00 Filtro de óleo: ..............................................................................................R$ 18,37 Filtro de ar:....................................................................................................R$ 53,71 Filtro de combustível: ............................................................................R$ 33,99 Filtro anti-pólen:........................................................................................R$ 60,90.............................................R$ 120,00 Velas(jogo): ..................................................................................................R$ 49,84
Colaboraram: Renault do Brasil, General Motors do Brasil, concessionária Renault Grand Brasil- Itaim, concessionária Auto Shopping Aricanduva e Grupo Carrera – Villa Lobos
CAPA
34
Termômetro de pesados Autopeças comentam sobre dificuldades em 2015 e expectativas para 2016 Por: Simone Kühl | Fotos: Divulgação
N
ão é novidade que 2015 foi um ano desafiador para todos, de acordo com os dados apresentados pela Anfavea, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, no dia 7 de janeiro. No segmento de caminhões houve uma retração no licenciamento de 47,7%, com 71,7 mil unidades em 2015 e 137,1 mil em 2014. No último mês do ano passado, foram comercializadas 5,6 mil unidades, alta de 18,6% sobre as 4,7 mil de novembro e baixa de 59% ante as 13,7 mil de dezembro de 2014. Nas exportações, a alta foi de 17,7% na comparação anual: foram 20,9 mil unidades em 2015 e 17,7 mil em 2014. Na análise mensal, as mil unidades de dezembro representam diminuição de 59,6% ante as 2,5 mil de novembro, mas elevação de 20,2% em relação as 0,8 mil de dezembro de 2014. A produção de caminhões também retraiu de um ano para o outro, com 74,1 mil unidades em 2015 e 140 mil em 2014, baixa de 47,1%. E o segmento de ônibus também registrou resultado menor, de 38,9%, ao se defrontar as 16,8 mil unidades licenciadas em 2015 com as 27,5 mil de 2014. A exportação de ônibus encerrou o ano com 7,3 mil unidades, 10,9% acima das 6,6 mil do ano anterior. E a produção de chassis caiu 34,7%: foram 21,5 mil unidades
Norte Segundo Alessandro Pereira Felix, sócio e gerente da Marcodiesel Peças e Serviços Ltda., de Manaus (AM), o ano de 2015 não foi positivo, houve uma queda acentuada de 50% nas vendas. “E os números são os mesmos aqui na região, reflexos da crise que estamos enfrentando no País. Tivemos que reduzir em 25% nosso quadro de funcionários no final do ano passado”. Outro ponto que ele ressalta é a falta de investimento e manutenção do governo nas estradas e rodovias, o que continua a ser adiado e não há expectativas para ser feito neste ano. “Não consigo ter boas perspectivas para este ano com esse cenário político e econômico, ao longo do ano poderemos saber se 2017 conseguiremos enfim ter uma melhora”, completa. Nordeste Para a Morelate Distribuidora de Autopeças – filial Petrolina (PE), o ano de 2015 não foi tão ruim, mesmo com a queda de 15 a 20% nas vendas. Na opinião do varejo, os maiores problemas são gerados pela a atual administração política do País, exemplo disso são as paralisações e investimentos do governo nas estradas e rodovias, o que de certa forma tem impactado as vendas na região.
em 2015 e 32,9 mil em 2014. Na análise mensal, os 0,5 mil chassis produzidos em dezembro ficaram 48,2% abaixo dos mil de novembro e 10,4% menores que os 0,6 mil de dezembro de 2014. Em relação à venda de produtos e acessórios nas autopeças de pesados, a realidade é a mesma, houve retração, inadimplência e as expectativas não são nada animadoras para 2016. Empresários de todas as regiões do País contam mais dos seus resultados e perspectivas. As expectativas para este ano são de um crescimento na ordem de 3 a 4%, metade do aumento nas vendas que a loja chegava a atingir. “Sobre a crise que estamos vivendo, cabe a nós mudar a situação e cada um fazendo a sua parte conseguiremos, com certeza, o que não podemos é cruzar nossos braços e deixarmos de trabalhar”, reflete a autopeça. Centro-Oeste Na visão de Edno Cardoso, gerente da Polipeças – unidade de Goiânia (GO), o ano de 2015, para a região, não foi diferente do que foi para as demais localidades: um ano muito difícil. “Principalmente no segundo semestre”, aponta. “Com as dificuldades, crescemos de forma diretamente proporcional ao agravamento da crise política que se instalou em nosso País, tivemos uma queda de venda em relação ao ano anterior e com um agravante: o aumento nos índices de inadimplência. Resumindo: foi, para nossa loja aqui em Goiânia, o pior ano desta década”, revela. Já sobre 2016: “Ano novo, esperança nova!”, acredita. “Apesar de a maioria dos analistas econômicos e políticos afirmarem que 2016 será ainda pior que o ano que passou, tenho fé de que teremos o que comemorar em dezembro. Nestes primeiros dias ainda não percebemos nenhuma mudança de ritmo dos negócios, mas, como existe a máxima de que o ano só começa após o carnaval, vamos aguardar mais um pouco para ter uma ideia melhor de qual será a ‘música’ que teremos que dançar neste ano. Uma coisa é certa: trabalharemos
35
com os pés no chão. Sem nenhuma extravagância nos investimentos nem no comprometimento de nossas margens, para que a nossa empresa possa se manter saudável e próspera apesar de tantos desafios”, completa. Sudeste Douglas Meireles, diretor Administrativo da Leves e Pesados, de São Paulo (SP), também concorda que o ano foi conturbado e ainda destaca os muitos reajustes de preços por parte dos fornecedores, aumento da inadimplência e encerramento das atividades por parte de alguns parceiros. “Mas mesmo assim continuamos investindo e obtivemos algum crescimento, abaixo do projetado, mas satisfatório diante do cenário econômico e político do País”, comenta. Pensando em 2016, ele ressalta que são muitas as incertezas ainda. “Acredito que haverá um agravamento da crise econômica e dependemos de uma definição política para ver que rumo as coisas irão tomar”, reflete. “O setor de pesados depende bastante da aceleração da economia, por estar diretamente ligado ao transporte da maior parte de tudo que é produzido no País, sendo mais diretamente afetado pelo atual cenário econômico. Iniciamos o mês de janeiro com as mesmas dificuldades
JANEIRO DE 2016 / EDIÇÃO 112
do ano passado e mesmo que ocorram mudanças importantes nos rumos da economia, não acredito numa melhora no curto prazo”, emenda. Sul E para Elisandra Tormen Dutra, auxiliar Administrativa da TRC Peças e Acessórios Ltda., de Chapecó (SC), o primeiro semestre do ano de 2015 foi razoável, já o segundo foi mais difícil. “As vendas estavam muito paradas até o final de 2015 e a greve dos caminhoneiros ao longo do ano piorou ainda mais esse cenário, pois não se recebia e, consequentemente, não se investia, gerando consequências para as vendas”. Sobre 2016, de início, ela comenta que as expectativas ainda não são boas, pois os consumidores estão postergando ao máximo a compra e somente fazendo a manutenção do que é estritamente necessário. Outro fator que compromete ainda mais as vendas é a inadimplência, que segundo ela chegou a triplicar. “Os clientes não têm dinheiro para compras à vista, o valor do produto de pesados é mais alto, o que dificulta mais ainda vermos uma evolução no setor, mas muitos dizem que o ano começa depois do Carnaval, então vamos esperar e torcer por resultados melhores”, conclui.
FIQUE DE OLHO
JANEIRO DE 2016 / EDIÇÃO 112
FPT Industrial equipou caminhão vencedor do Rally Dakar 2016 A FPT Industrial foi patrocinadora e responsável pela propulsão da equipe campeã do Rally Dakar 2016. Gerard de Rooy, competidor da equipe “Petronas Team De Rooy Iveco” com o caminhão Powerstar 501 equipado com motor Cursor 13 com 900 cv, conquistou o primeiro lugar da competição com o auxílio da equipe formada pelo navegador Moi Torrllardona e pelo mecânico Derek Rodewald. A parceria com a equipe De Rooy teve início em 2012 e desde então apresentou resultados vencedores com histórico de colocações importantes nas competições.
TVH-Dinamica insere no portfólio novos itens Bepco para motores de máquinas agrícolas A TVH-Dinamica incluiu no portfólio uma série de peças da Bepco para máquinas agrícolas, especialmente, itens para motores dos tratores, colheitadeiras e colhedoras de cana da marca John Deere. “Ampliamos o número de itens para motores dos tratores John Deere, por meio da Bepco, uma das empresas do grupo TVH, localizada na Bélgica. Todas de primeira linha, as peças são testadas e aprovadas de acordo com os rígidos processos de qualidade da Europa”, afirma Paulo Acosta, gerente comercial da TVH-Dinamica.
Iveco Vision ganha prêmio europeu de sustentabilidade
MAN Latin America anuncia novidades em Vendas, Marketing e Pós-Vendas Buscando aprimorar ainda mais o atendimento a consumidores e concessionários das marcas Volkswagen Caminhões e Ônibus e MAN, João Herrmann assume toda a área de Marketing da MAN Latin America, Ricardo Bonzo Filho a Administração Central de Vendas, Carlos Eduardo Rocca de Almeida a gerência da área de Operações Comerciais e Pedidos Especiais – Caminhões, e George Carloto é o novo gerente de Vendas da MAN Latin America para a região Sul do Brasil. E o escritório regional de Vendas na região Sul do País muda-se de Porto Alegre (RS) para Curitiba (PR).
Os investimentos da Iveco em inovação e proteção ao meio ambiente ganharam reconhecimento internacional com a entrega do Prêmio Europeu de Sustentabilidade para o Vision, carro conceito da montadora. Desenvolvida pela revista alemã Transport, a condecoração destacou a visão da marca para o futuro do transporte de carga. A inovação que caracteriza o Iveco Vision começa pelo sistema Dual Energy, que permite o uso de dois tipos diferentes de tração: uma elétrica e outra híbrida.
ZF fornece transmissão para o Vito Tourer A transmissão 6S-450 da ZF foi escolhida para equipar o Vito Tourer, novo veículo comercial leve para passageiros da Mercedes-Benz. Devido às suas especificações técnicas, a transmissão permite agilidade no trânsito urbano, indispensável para o transporte de passageiros, aliando conforto na condução, com baixo nível de ruídos e sem causar vibrações. Os primeiros lotes de transmissões 6S-450 já foram entregues para a Mercedes-Benz equipar os veículos de série do novo utilitário para passageiros da marca.
Wabco fornece tecnologias de segurança de alto desempenho para equipe russa do rali Dakar 2016 A Wabco fornece as suas mais avançadas tecnologias de segurança de alta performance para a Kamaz-master, equipe russa de competições de caminhões fora de estrada e atual campeã do Dakar. A equipe Kamaz-master é a única que ganhou o Dakar por treze vezes, incluindo a mais recente competição, em 2015, na América do Sul, quando três caminhões cruzaram a linha de chegada em primeiro, segundo e terceiro lugares, e comemoraram o título de campeão pela oitava vez consecutiva. Ford é a marca que mais ganhou participação em caminhões em 2015 A Ford fechou o ano com 18% das vendas, um ganho de 3,7 pontos percentuais comparado a 2014, segundo dados do Renavam. Foi o segundo ano consecutivo de avanço da marca, que registrou um total de 12.923 emplacamentos e, entre outros destaques, consolidou sua liderança no segmento de caminhões leves e também foi a mais vendida no de semileves. Outro destaque da Ford foi no segmento de caminhões médios 6x4, usados em aplicações como construção civil e mineração, no qual sua participação cresceu de 14,2% para 18,8%.
Mercedes-Benz comercializa 33.000 veículos comerciais no País em 2015 A empresa encerra o ano com o expressivo número de 33.000 unidades emplacadas entre caminhões, ônibus e comerciais leves (linha Sprinter e Vito). Isso representa cerca de 1/3 do volume de 110 mil unidades comercializadas no mercado, considerando os três segmentos. Esse resultado é fruto do forte trabalho da fábrica e da rede de concessionários de ir às estradas e ouvir as demandas dos clientes. “Sem isso, não teríamos obtido a preferência dos consumidores nos principais negócios realizados no País”, destaca Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina. David S. Graziosi é o novo presidente da Allison Transmission A Allison Transmission Holdings Inc. anunciou que David S. Graziosi, atual diretor Financeiro - CFO, foi promovido, passando a acumular o cargo de presidente, o que passa a valer imediatamente. David Graziosi passa a supervisionar os setores de Operações e Compras, Qualidade e Confiabilidade, Assuntos Legais/Corporativos, assim como Comunicações/ Auditoria Interna, Recursos Humanos e Sistemas de Informação e Serviços, além de continuar responsável pelas áreas Financeira e de Tesouraria.
Marcopolo fornece 10 ônibus Torino com motor traseiro para a viação Vera Cruz Os veículos fazem parte do programa de renovação de frota e serão utilizados no transporte urbano da cidade. A Vera Cruz, de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, optou pelo modelo Torino com motor traseiro, lançado em julho, que apresenta, como importantes diferenciais, mais comodidade, segurança e conforto termoacústico. Para este modelo, a Marcopolo desenvolveu um novo sistema de isolamento do cofre do motor que, aliado ao seu posicionamento na parte traseira, reduz sensivelmente o nível de ruído interno e também a temperatura ambiente do salão de passageiros.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
36
JaNeIro de 2016 / edIção 112
37
artIGo
Hoje a palavra é competitividade Por: Ingo Pelikan* | Foto: Divulgação
O
ano de 2015 terminou, mas os desafios que se apresentaram para a atividade econômica brasileira persistem à espera de definições políticas cruciais para a credibilidade do Brasil perante os investidores. Para o Instituto da Qualidade Automotiva - IQA, no entanto, foi um período positivo e de muitas realizações, quando celebramos 20 anos de atividades com muito trabalho e planos para 2016 que, acreditamos, será ainda mais complexo e desafiador. Apesar da crise, ampliamos a oferta de serviços no laboratório químico, em Sorocaba (SP); aumentamos nossa atuação por meio de regionais em várias partes do Brasil; ofertamos novos programas de treinamento em ferramentas da qualidade; e realizamos eventos que tiveram excelente acolhida por todos os elos da cadeia automotiva e do governo, entre outras realizações. Diante das expectativas de um cenário adverso pela frente, podemos ter uma certeza: a de que não se pode prescindir da qualidade em um ambiente altamente competitivo em que vivemos. Sim, a qualidade deve ser preservada a qualquer preço, pois o custo da não qualidade é muitíssimo maior e pode comprometer seriamente os resultados de uma empresa. Esse é o recado que o IQA tem insistentemente transmitido aos parceiros e clientes, sobre a importância da aplicação e preservação dos princípios da qualidade e suas ferramentas. Bem executada, a qualidade melhora os resultados, é certeza de mais produtividade e competitividade. E na retração do mercado, ser competitivo é ainda mais importante do que nunca. Penso que tais princípios deveriam ser repetidos como um mantra em 2016. Nesse contexto, está entre as prioridades do IQA intensificar sua atuação nas comissões de Qualidade de organizações como Anfavea, Sindipeças, Inmetro e Abrac, que são dedicadas a projetos importantes para o aprimoramento da qualidade do setor automobilístico. Outra proposta para 2016 é a avaliação de oportunidades na Grande Sorocaba para a
operação de novos laboratórios. As pesquisas para a identificação das demandas na região já estão em curso. Também trabalharemos fortemente na ampliação da abrangência regional do Instituto, presente hoje em cinco Estados brasileiros, e na continuidade da prospecção de parceiros em outras regiões para ficarmos mais próximos de nossos potenciais clientes. Igualmente prioritário é o trabalho de qualificação para o setor de reparação, voltado para gestão de negócios, ferramentas de qualidade e preservação ambiental, que desenvolvemos com o Sindirepa, ao qual daremos mais ênfase em 2016. Há quem entenda que momentos difíceis resultam sempre em redução de trabalho. O que ocorre é justamente o contrário, porque os desafios são maiores e devem ser enfrentados com profundidade e agilidade. É preciso acreditar em dias melhores independentemente de quando venham a acontecer, e seguir com os trabalhos sempre com foco na qualidade para estar pronto para o momento da retomada. O Brasil tem enorme potencial de crescimento. As crises às vezes podem ser lentas e não mostram para onde vão, mas a reação do mercado tem, em geral, velocidade inversa à da queda; acontece de um dia para outro. Quem não for competitivo quando o mercado retomar certamente arcará com perdas. Hoje a palavra é competitividade! *Presidente do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva
38
JaNeIro de 2016 / edIção 112
Gestão
Saiba como otimizar o tempo no trabalho Especialista fala sobre os pontos que podem ajudar e atrapalhar no dia a dia Por: Simone Kühl | Foto: Divulgação
O
tempo é um bem precioso e por isso é essencial definir prioridades e planejar ações que contribuam para o bom desenvolvimento das atividades, sejam elas profissionais ou pessoais. Para isto, a diretora Executiva e Cofundadora da Sextane Brasil e Genesis Potencializa, Rugenia Pomi, explica mais sobre como otimizar e utilizar o tempo com sabedoria. “Certamente aqueles que têm clareza de seus propósitos, foco, objetivos e metas bem definidos conseguem gerar valor, materializando projetos e sonhos, viabilizando excelentes resultados financeiros e sociais”, aponta. Um fator muito importante para que o profissional consiga manter o equilíbrio, são os hobbys. “Pois fornecem distração e dão a sensação de prazer, diminuindo o estresse e aumentando a produtividade, abrindo espaços para criatividade e tornando a organização muito mais saudável. Como muito bem abordado pelo sociólogo italiano Domenico De Masi em seu livro ‘O Ócio Criativo’, estes espaços são saudáveis”, destaca. Administração da empresa Sobre a administração da empresa, ainda mais em tempos de recessão econômica, Rugenia comenta que os cenários atuais e a nova realidade dos negócios exigem a competência de líderes que desenvolvem profissionais cocriadores de uma cultura organizacional que leve à mestria em autoconhecimento e análise de dados sobre o capital humano, atingindo os resultados empresariais. “Acredito que seja mais importante a maneira como fazer do que, de fato, o que fazer. Por exemplo, para encontrarmos novos caminhos que melhorem a produtividade nas empresas, precisamos construir isto junto, coletivamente. Somente corações e mentes confiantes e engajadas em um propósito comum podem criar soluções inéditas, apropriadas a cada situação, a cada empresa. São diversas as formas: círculos e oficinas de criação de soluções, oficinas de artes, montagem de ambientes inovadores de trabalho, grupos e curadoria de insigths, entre tantas outras”, pontua. Diante do atual contexto de negócios, ela explica que a inovação, a quebra de paradigmas, ruptura e desapego de práticas e modelos de gestão vigentes, aliados à sensibilidade para engajar as pessoas na busca pelos propósitos e objetivos estabelecidos, poderão contribuir para encontrar caminhos que levem a melhores resultados financeiros e sociais. “E ainda, enxergarmos oportunidades de redesenho de processos, reinvenção do trabalho e de melhorias na qualidade de nossas decisões poderão ajudar a nos tornar líderes em nossas especialidades”, completa. Pontos negativos no dia a dia • Procrastinação: um problema sério tanto na vida pessoal, quanto no desempenho dentro das empresas, pois pode revelar aspectos psicológicos por trás deste comportamento, tais como: ansiedade, baixa autoestima e mentalidade autodestrutiva dos procrastinadores, com reduzida capacidade de apreciação real de
responsabilidades, talentos e potenciais. • Limite e uso das redes sociais: A internet pode ser uma grande aliada para a empresa e para os profissionais que sabem o valor do trabalho, o que querem para suas vidas, compreendem seus dons e talentos e como também pode ser uma grande vilã. Muitas empresas não restringem o uso da web no trabalho e colaboradores acabam dedicando mais tempo nas redes sociais do que no trabalho. É necessário certo grau de maturidade, consciência dos colaboradores, que já tenham autocontrole e consigam focar na realização do próprio trabalho. • Uso do celular: O celular, hoje, é um instrumento fantástico de comunicação tanto na vida profissional, quanto na pessoal, entretanto, quando o celular é utilizado para o trabalho, está tudo correto; mas quando ele é usado para fins pessoais e até mesmo para fazer outros trabalhos, não, pois quando o colaborador está sendo pago por um determinado empregador, isto se trata de “roubo”, ou seja, roubo de tempo, roubo de energia, roubo da própria capacidade produtiva. São tempos difíceis de gestão e liderança já que nem todos os colaboradores têm preparo e maturidade apropriadas às responsabilidades que lhes são atribuídas. Hoje as pessoas têm mais problemas emocionais de dependência dos celulares e demais equipamentos e mídias digitais. Pontos positivos no dia a dia • Definição da lista de afazeres e prioridades: Reuniões de planejamento para definição de curto, médio e longo prazos. Criar lista de prioridades, seja no computador, em folhas de flips, agendas conjuntas ou até no quadro branco da empresa costuma funcionar muito bem porque o profissional acaba monitorando e acompanhando o seu progresso e sabendo decidir quais tarefas são prioritárias. É necessário fazer planejamento adequado com tópicos pré-estabelecidos, debater ideias de forma inteligente, administrar o tempo, divulgar pautas antes das reuniões evitam o baixo rendimento e a solução mais rápida dos problemas. Rugenia Pomi, diretora Executiva e Cofundadora • Perfeccionismo: A necessidade da Sextane Brasil e Genesis Potencializa
40
Gestão
em atingir o perfeccionismo pode ser tornar estressante e prejudicar a carreira. Gastar muito tempo concentrando em cada detalhe perfeito pode prejudicar a produtividade. É preciso ter foco em fazer o que é necessário para a tarefa. • Antecipar-se aos problemas: É imprescindível que se faça um bom planejamento individual e coletivo, pessoal e profissional. E dentro de todo o planejamento é importante que se faça um mapeamento de riscos e eventuais situações de problemas, para que se possa traçar planos contingenciais.
JaNeIro de 2016 / edIção 112
• Estabelecer um horário para a leitura de e-mails: Adotar e adaptar estratégias de horários para leitura dos e-mails é necessária, para aproveitar mais o tempo em tarefas prioritárias ao invés de ficar muito tempo respondendo e-mails. • Sair um pouco da frente das telas e dos monitores: Trabalhar muitas horas seguidas na frente do computador faz com que o nível de energia e produtividade do profissional caia consideravelmente. Descansar alguns minutos, dar uma volta, comer algo ou conversar com colegas ajuda voltar para o trabalho mais bem disposto.
42
salão
JaNeIro de 2016 / edIção 112
DETROIT SEM GRANDE IMPACTO Por: Fernando Calmon* | Fotos: Divulgação
F
oi uma das recuperações mais rápidas de que se tem notícia. O mercado interno americano estava tão prostrado em 2009 com “apenas” 10 milhões de veículos vendidos, que nem dava para substituir a frota sucateada a cada ano. Pois, em 2015, venderam-se 17,5 milhões de unidades, recorde que perdurava desde 2000. Além da crise financeira e imobiliária, o preço de petróleo estava quatro vezes mais alto do que hoje. Essa virada se explica por várias boas razões de fundo econômico, em especial pela exploração do xisto ter diminuído a dependência do país de petróleo importado. O Salão de Detroit, que terminou no dia 24, tinha, assim, muito o que comemorar, mas nem por isso apresentou tantos lançamentos de grande impacto. Na realidade, apenas uma anomalia de cronograma, como comentou Bill Ford, dono da fabricante homônima. Gasolina barata impulsionou a venda de SUVs, diminuiu a de modelos puramente elétricos (apenas 0,7% do mercado total) e até de híbridos. Em dezembro último, por exemplo, os SUVs praticamente empataram com os automóveis (hatches e sedãs) na preferência do consumidor, pela primeira vez. Cada segmento ficou com quase 40% do total, sendo o restante de picapes e monovolumes. Entretanto, há uma severa meta de redução de consumo de combustível fóssil imposta pelo governo americano para diminuir emissões de CO2. A média de todos os modelos produzidos por cada marca deverá ser de 23,2 km/l, em 2025. Dessa forma, elétricos puros (a exemplo da versão final do Chevrolet Bolt lançado em Detroit) e híbridos plugáveis em tomadas (caso do VW
De interesse imediato para o Brasil, o Cruze hatch (ver abaixo em Roda Viva) com seu estilo mais
próximo ao europeu e que agrada ao comprador aqui. Ford Fusion, produzido no México, recebeu leve atualização estilística e já é praticamente igual ao Mondeo alemão.
Embora os monovolumes representem uma parcela de apenas 7% do mercado americano, a FCA investiu bastante no Chrysler Pacifica, em tudo superior ao Town & Country. É todo novo e inclui Tiguan GTE 4x4 Active Concept com bom desempenho 100% elétrico fora de estrada) ajudarão a compensar picapes e SUVs pesados e sedentos por combustível, mas o problema será convencer o cliente a substituí-los. Quanto mais com a gasolina na faixa de R$ 2,40 o litro e tendência de baixa...
43
JaNeIro de 2016 / edIção 112
salão
recursos como portas corrediças e tampa traseira acionadas sem as mãos, teto solar triplo e até aspirador de pó integrado. No campo dos ainda puramente conceituais, está o SUV grande Kia Telluride, desenhado na Califórnia. O Salão de Detroit deste ano destaca-se justamente por alguns sedãs e cupês. A Mercedes-Benz lançou a nona geração do Classe E, o mais tecnológico dos seus modelos: permite fazer ultrapassagens a até130 km/h em modo autônomo
(basta ligar a seta) e estacionar por meio de controle remoto via aplicativo para telefone inteligente. Chegará ao Brasil no segundo semestre. O cupê Lexus LC 500, além de linhas ousadas, é o primeiro automóvel de tração traseira com caixa de câmbio automática de 10 marchas. Pretende desafiar
modelos das três marcas premium alemãs. O novo sedã Hyundai Genesis G90, com grade inspirada na dos Audi, vai pelo mesmo caminho.
RODA VIVA CRUZE já tem data de início de produção, em Rosário, Argentina, projeto chamado lá de Fênix. Conforme fonte da Coluna, o sedã começa em maio e o hatch, em novembro deste ano. Em geral o lançamento se dá entre dois e três meses depois. Confirmado motor turbo (flex para o Brasil), de 1,4 litro e 150 cv cuja montagem também será feita no país vizinho. QUANDO a Fiat Toro chegar ao mercado em março próximo (ainda em dezembro de 2015 o Registro Nacional de Veículos Automotores – Renavam já registrava 65 unidades emplacadas pela fábrica) surpreenderá também pelo preço. Apesar de maior e mais cara de produzir do que o Renegade, tem IPI menor por ser picape e não SUV. Pelo menos duas versões já têm nome: Freedom (entrada) e Volcano (topo). ESTADO geral ao longo do tempo era o temor dos compradores de modelos chineses. Um JAC J3 com 106.000 km rodados, cedido pelo importador, estava em condições dentro da média, segundo o experiente engenheiro e dono de oficina Vinicius Losacco. Resumo da avaliação: desempenho compatível, nível de ruído mais acentuado e embreagem sem suavidade.
REFLEXO da saída de mercado de compradores de menor poder aquisitivo, os automóveis com motores de 1 litro de cilindrada, de três e quatro cilindros, diminuíram a participação nas vendas totais de 36,1% em 2014 para 33,8% em 2015. Em parte devido ao avanço dos SUVs compactos. EcoSport renovado previsto para novembro terá motor de três cilindros, mas de 1,5 litro. TENTATIVAS de golpe de estelionatários com a remessa de boletos falsos de cobrança do IPVA, principalmente no Estado de São Paulo, demonstram a fragilidade do banco de dados do Renavam. Acesso a endereços de proprietários não é permitido nem em caso de recall, quando vidas estão em risco. Brasil ainda tem jeito?
*Jornalista especializado desde 1967, engenheiro e consultor técnico, de comunicação e mercado. www.facebook.com/fernando.calmon2
44
artIGo TÉRIA DE CAPA
JaNeIro de 2016 / edIção 112
Pós-venda, a melhor forma de fidelizar o cliente *Por: Carlos Cruz | Foto: Divulgação
E
specialmente em tempos de crise, vender mais para o mesmo cliente pode ser a melhor alternativa para garantir os resultados e fazer com que as metas sejam batidas. É fato que em períodos de retração econômica as pessoas e empresas arriscam menos, deixam de comprar novos produtos/serviços e também de procurar por novos vendedores. Ou seja, o vendedor deve se agarrar aos seus clientes e batalhar para que eles ampliem o ticket médio, fatos que, claro, podem render indicações e novos contatos. Segundo pesquisas de Fred Reichheld, criador do Net Promoter Score, índice que mede a lealdade do cliente, um aumento de 5% na retenção de clientes pode gerar melhoria de 25% a 75% nos lucros, principalmente se forem clientes estratégicos com muito potencial. O especialista classificou os compradores entre: “promotores”, que avaliam bem, sempre repetem a compra e insistem para que seus amigos façam o mesmo - empresas com 80% de clientes promotores estão no caminho certo para a excelência no atendimento e sucesso em vendas; “neutros”, aqueles satisfeitos, mas pouco entusiasmados e que podem ser facilmente seduzidos pelo concorrente; e “detratores”, ou seja, os consumidores infelizes, responsáveis por mais de 80% da propaganda negativa de uma empresa. Mas quais métodos utilizar para fidelizar o cliente? Como evitar que ele fale mal da minha empresa? Um desses métodos é praticamente infalível: garantir um pós-venda de qualidade!
44
Sempre digo que o pós-venda é a pré-venda da próxima venda. E, apesar da repetição de palavras, essa é mesmo a melhor definição para essa técnica, que é tão importante quanto o primeiro atendimento, quanto à venda em si. É um erro acreditar que uma negociação se encerra com a assinatura de um contrato ou quando o comprador deixa a loja. A venda precisa ser encarada apenas como o primeiro passo de uma parceria que pode durar muitos anos. É somente depois de fechar o negócio que o comprador tem a oportunidade de testar o produto ou serviço e, ao mesmo tempo, é quando dá a oportunidade para a empresa mostrar que não vendeu apenas “por interesse”, que estava realmente empenhada em garantir a satisfação. Esse comprador espera receber a mesma assistência que teve durante a venda, e essa é a chance que o vendedor tem de não decepcioná-lo, de fortalecer a confiança e estreitar a relação comercial. Uma empresa que não oferece um bom pós-venda, certamente, corre o risco de perder controle e influência sobre o cliente e, mesmo que o produto vendido seja muito bom, ele pode ser comprado na concorrência. Assim como no processo da venda, é importante criar uma aproximação com o cliente e saber quais são as suas expectativas com o produto ou serviço adquirido. O comprador quer sentir a sensação de segurança ao fazer uma escolha e, por isso, as empresas precisam criar métodos para acompanhá-lo e garantir o bom funcionamento do produto. Uma boa forma de botar isso
artIGo
em prática é estruturar, quando possível, uma equipe dedicada exclusivamente ao atendimento pós-venda, com visitas técnicas, reuniões de acompanhamento do trabalho ou até mesmo uma simples conversa para saber qual o grau de satisfação do comprador. É imprescindível criar uma rotina que possa ser realizada pelos próprios vendedores. É importante ter a consciência de que a pessoa satisfeita com o atendimento recebido cria uma imagem positiva da empresa e do processo de compra. A iniciativa faz com que ela retorne sempre que necessário e ainda faça boas recomendações, que, por sua vez, podem resultar em novos clientes. O comprador satisfeito vira um promotor, que pode indicar a outras pessoas ou ampliar o seu ticket médio. É esse tipo de cliente que todo vendedor precisa manter por perto. E lembre-se sempre: o pós-venda é a pré-venda da próxima venda.
*Diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) - www.ibvendas.com.br
JaNeIro de 2016 / edIção 112
Mercado de carro usado: a reinvenção dos negócios *Por: Miguel Silveira | Foto: Divulgação
J
á no final de 2015 era certa a previsão de que a economia brasileira seguiria remando contra a maré, enquanto a venda de veículos zero quilômetro fica à deriva neste mar de incertezas. Na contramão, o mercado de usados esteve aquecido ao longo de todo o ano, o que leva a duas conclusões: diante da crise, o foco do consumidor mudou, mas os fabricantes de veículos ainda não despertaram para isso. As áreas menos desenvolvidas dentro de uma concessionária de veículos continuam sendo as de pós-vendas e de usados, justamente as que assumem cada vez mais um papel estratégico, não só do ponto de vista da rentabilidade, mas também da sustentabilidade em longo prazo. Um programa dedicado a seminovos e usados precisa ser considerado uma alavanca para facilitar o desenvolvimento de uma marca e uma parte integrante da estratégia global das montadoras. E como isso funcionaria? Quando pensamos num programa de seminovos, é normal fazer associação a uma imagem, materiais em um ponto de venda ou a venda de garantia. Mas o sucesso desse tipo de negócio vai muito além destas questões básicas. Os quatro fatores a serem considerados são: imagem, que visa aumentar a notoriedade; valor, um argumento para otimizar os preços de vendas; volume
de vendas, uma forma de atrair clientes às concessionárias; concessionárias – profissionalismo e rentabilidade. Há pelo menos 20 anos, Europa e Estados Unidos consideravam o veículo usado um “mal necessário”. Compra quem realmente precisa de um carro. Hoje, esse mercado faz parte da estratégia global das principais montadoras nessas localidades, que incluem cada negociação no resultado operacional geral. Em um ano em que as vendas de seminovos e usados superaram às de modelos 0km, as montadoras conquistaram a oportunidade de oferecer ao consumidor um pacote completo de serviços e produtos adicionais e não apenas o carro. Mas é fundamental que suas concessionárias autorizadas tenham em mente que esse mercado pode ser superior aos negócios de veículos novos, permitindo um aumento da rentabilidade, do valor residual da marca e da retenção e fidelização de clientes. E numa era em que a internet é o cenário ideal na hora de buscar um veículo e fechar negócios, os sites das montadoras e concessionárias precisam se preparar para uma nova realidade: a comunicação com eficácia. Anúncios detalhados e atualizados, fotos que favorecem as características do veículo, preços de
acordo com o mercado e retorno aos contatos feitos pelos interessados. É impossível saber ao certo qual será o cenário econômico do futuro, porém a única certeza é que as vendas de seminovos irão assumir um papel determinante no setor automotivo e investimentos nessa área estão longe de ser um desperdício.
*Diretor da DEKRA Automotive Solutions
46
sINdIcato
JaNeIro de 2016 / edIção 112
Sincopeças-SP – Notícias Por: Redação
Francisco Wagner de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP
Convenções Coletivas 2016: Sincopeças-SP encerra negociações salariais em todo Estado reajustes salariais acordados receberam percentuais entre 9,88% e 10,33%, a partir de 1º de setembro, outubro e novembro de 2015, conforme a região
O Sincopeças-SP celebrou a Convenção Coletiva de Trabalho com todas as entidades representativas dos comerciários no Estado de São Paulo. Os reajustes salariais acordados receberam percentuais entre 9,88% e 10,33%, a partir de 1º de setembro, outubro e novembro de 2015, conforme a região, incidentes sobre os salários já reajustados em 2014. Também assinaram o acordo o Sindicato do Comércio Atacadista, Importador, Exportador e Distribuidor de Peças, Rolamentos, Acessórios e Componentes para Indústria e para Veículos no Estado de São Paulo – Sicap e Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Pneumáticos do Estado de São Paulo. Importante ressaltar que, em todos os casos (à exceção de Osasco), o pagamento dos
meses retroativos à assinatura das CCT’s e 13º podem ser feitos de forma parcelada, em até quatro vezes. As Convenções Coletivas são fruto de intensas negociações empreendidas entre o Sincopeças-SP e os Sindicatos dos Comerciários de cada região e a demora em firmar os acordos decorreu da intransigência das entidades laborais. Consulte a íntegra dos acordos firmados no Portal da Autopeça (http://portaldaautopeca. com.br/convencoes/) O Sincopeças-SP disponibiliza seu Departamento Jurídico para orientações e demais esclarecimentos que se fizerem necessários.
Sincopeças-SP emite Certificado para o trabalho aos domingos e feriados O trabalho aos domingos e feriados está autorizado por Lei na cidade de São Paulo, mas é imprescindível que a Empresa obtenha o Certificado de Funcionamento emitido pelo Sincopeças-SP e chancelado pela Prefeitura do Município de São Paulo, autorizando a abertura do estabelecimento comercial aos domingos e feriados É fácil e rápido! Basta estar em dia com as contribuições sindicais, entrar em contato com o Sincopeças-SP pelo telefone (11) 3287-3033 e solicitar o Certificado ao nosso Departamento Jurídico. O Sincopeças-SP providenciará a chancela junto à Prefeitura do Município de São Paulo e em poucos dias você receberá o Certificado de Funcionamento para afixá-lo em local visível em seu estabelecimento. Lembre-se: o trabalho aos domingos e feriados está autorizado por Lei, devendo-se cumprir os requisitos previstos em Norma Coletiva e observadas as legislações locais de cada Município. Dessa maneira, o Comércio realiza suas atividades em dias de grande movimentação e resguarda seu direito contra qualquer tipo de irregularidade. Para conhecer a íntegra da legislação acesse o Portal da Autopeça: www.portaldaautopeca.com.br -http://portaldaautopeca.com.br/noticias/trabalho-aos-domingos-e-feriados-esta-autorizadopor-lei/
Sincopeças na Rede
o sincopeças-sp está na rede mundial. - acesse: - facebook.com/sincopecas - twitter.com/sincopecas - youtube.com/portaldaautopeca.com.br
Foto: Divulgação
Fale com o Presidente o empresário varejista tem linha direta com a presidência do sincopeças-sp, no portal da autopeça. a íntegra das notícias e legislações citadas abaixo pode ser encontrada em www.portaldaautopeca.com.br