Balcao Automotivo Ed 115 by Fabio ladeira

Novo Celer 1.5 Flexfuel, da Chery, e J3 S 1.5 Jet Flex, da JAC Motors, disputam a concorrida categoria de carros compactos.

HATCHES CHINESES

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n o115 LINHA 2017 |

ANO X

ABRIL DE 2016

R$ 6 ,00

www.balcaoautomotivo.com.br

Iveco apresenta as novas versões dos veículos Daily, Tector, Stralis e Hi-Way, que evoluíram para atender ainda mais as necessidades dos clientes.

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Empresários buscam ampliar parcerias para driblar a crise

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ARTIGO

O crescimento da frota circulante combinada com avanço tecnológico e a aceleração da diversidade dos modelos de automóveis trazem a necessidade dos varejistas repensarem a gestão de suas empresas. E, tanto no mundo digital como no físico, as oportunidades são as mais diversas para ampliar negócios e novas parcerias, que se traduzem em novos clientes. A tendência é cada vez mais aliar peças e serviços.

E MAIS

MÉTRICAS DE MARKETING  II

GESTÃO FINANCEIRA

A segunda parte do artigo do colunista Fauzi Timaco Jorge.

Dicas importantes do Sebrae-SP para manter a saúde ﬁnanceira da empresa diante de um cenário de incertezas políticas e econômicas.

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Diretor Executivo Bernardo Henrique Tupinambá

EDitoriaL

aBriL DE 2016 / EDiÇÃo 115

Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson

ANO X - Nº 115 - ABRIL DE 2016 www.balcaoautomotivo.com.br

Editor executivo Bernardo Henrique Tupinambá Editor-chefe Silvio Rocha (silvio.rocha@premiatta.net) Redação Simone Kühl (simone.kuhl@premiatta.net) Colaboradores Arthur Henrique S. Tupinambá Fauzi Timaco Jorge / Karin Fuchs Departamento de Arte (arte@premiatta.net) Supervisor de Arte/Projeto Gráfico Fabio Ladeira (fabio.ladeira@premiatta.net) Assistente de Arte - Juan Castellanos (producao@premiatta.net) Departamento de Audiovisual Vanderlei Vicário (vanderlei.vicario@premiatta.net) Fotografia Eduardo Portella Amorim / Estúdio Premiatta Departamento Comercial (comercial@premiatta.net) Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson (edio.nelson@premiatta.net) Executivo de Contas Richard Fabro Faria (richard.faria@premiatta.net) Marketing / Distribuição (marketing@premiatta.net) Internet (contato@premiatta.net) Supervisor de Desenvolvimento Aryel Tupinambá (aryel@premiatta.net) Financeiro Analista Financeira / Tatiane Nunes (tatiane.nunes@premiatta.net) Assistente Administrativa Stéphany Lisboa (contasareceber@premiatta.net) Impressão Log&Print Gráfica e Logística Jornalista Responsável Silvio Rocha – MTB: 30.375

Tiragem: 20 mil exemplares Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, inclusive com relação a preço e qualidade. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Balcão Automotivo é uma publicação mensal da Premiatta Editora Ltda. com distribuição nacional dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes.

PREMIATTA EDITORA LTDA TEL (11): 5677.7773 OU CONTATO@PREMIATTA.NET JORNAL BALCÃO AUTOMOTIVO RUA ENGENHEIRO JORGE OLIVA, 111 - TÉRREO CEP 04362-060 - VILA MASCOTE - SÃO PAULO - SP

Varejistas buscam alternativas para a crise Por: Silvio Rocha

crescimento da frota circulante combinado com o avanço tecnológico e a aceleração da diversidade dos modelos de veículos trazem a necessidade dos varejistas repensarem a gestão de seu negócio. Tanto no mundo digital como no físico, as oportunidades são as mais diversas para ampliar negócios e novas parcerias, que se traduzem em novos clientes. De acordo com os entrevistados na matéria de capa neste mês, a tendência é cada vez mais aliar peças e serviços no varejo. Entre os principais pontos, eles destacam o investimento em sistema de gestão automatizado, qualificação da equipe, valorização das parcerias, trabalho em rede, diversificação de produtos e novas formas de atendimento. Diante de um momento de incertezas econômicas e políticas no País, dicas do Sebrae-SP para manter a saúde financeira da empresa, conseguir honrar os compromissos com os colaboradores e parceiros, readequar as despesas e continuar a crescer no mercado. Para sua maior informação, Anfavea, Fenabrave

e Abraciclo exibem resultados do setor referentes aos três primeiros meses do ano. Em continuidade ao tema abordado na edição anterior, Métricas de Marketing, especialista discute sobre a lucratividade e rentabilidade das vendas. E mais, consultores destacam o que é necessário para atingir o sucesso proﬁssional: planejamento, dedicação e resultados; e em comparativo deste mês, temos de um lado o Novo Celer 1.5 ACTECO Flexfuel, da Chery, e do outro o J3 S 1.5 Jet Flex, da JAC Motors. E, para ﬁnalizar, em pesados, a linha 2017 da Iveco, que continua o seu “movimento pela excelência” investindo em qualidade, com maior índice de componentes nacionalizados, aprimorando seus serviços e produtos, conta com novas versões nas linhas Daily, Tector, Stralis e Hi-Way, que evoluem para atender ainda mais as necessidades dos clientes. Até mais!

O Editor

EcoNomia E GEStÃo

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Métricas de Marketing – Parte II Por: Fauzi Timaco Jorge* | Foto: Divulgação

a edição anterior abordamos o primeiro e o segundo itens da figura que ilustra esta matéria. Passeamos, ali, por formas de mensuração de desempenho e participação de mercado. A necessidade de uma detalhada análise dos itens que compõem a carteira de produtos, mensurando a participação de cada um deles no conjunto de produtos comercializados, é um fator intrínseco de sucesso na administração dos negócios, especialmente no aftermarket automotivo, que vive tempos de retomada. Campos de Abrangência das Métricas de Marketing

Abordamos, em seguida, a lucratividade e rentabilidade das vendas, comparando o lucro líquido com a receita de vendas e relacionando este lucro líquido com o Patrimônio Líquido (PL). De um lado, a eficiência na formação de preços de vendas; do outro, a eficiência do capital próprio. Neste particular aspecto, 3% de lucro sobre a receita total pode significar 20% sobre o capital que foi investido no negócio, desde que haja um giro do ativo de duas vezes e um PL de 30% deste Ativo Total. Uma rentabilidade superior aos ganhos do mercado financeiro, incluindo aí a própria remuneração dos títulos da dívida pública, considerada uma aplicação sem risco, que rende algo em torno de 5% ao ano, em termos reais, ou seja, descontada a inflação. Medir a rentabilidade do cliente é um destes exercícios de métricas de marketing que possibilitam a visualização do valor vitalício do cliente, ou seja, qual o rendimento proporcionado por determinado cliente, comparando este rendimento com outros

dados e informações que levem à consideração do custo-benefício em promoções, por exemplo. Utiliza-se, na determinação deste valor vitalício do cliente, as mesmas considerações que regem a quantificação do próprio valor do negócio, ou seja, a aplicação de uma taxa de desconto para benefícios futuros esperados. Com isso, é possível mensurar qual é o custo de aquisição e retenção de clientes, comparando-o com o benefício esperado. Adentramos, então, no terceiro foco das métricas de marketing, o das promoções. Saber qual é o volume de vendas incrementais esperado e compará-lo depois com os resultados advindos de determinada promoção é um dos objetivos de ações de marketing desta natureza. Daí resultarão elementos para avaliar a alavancagem das vendas, além da própria rentabilidade da ação promocional e sua eventual repetição num futuro próximo. Por vezes, a utilização de uma política de descontos promocionais pode se revelar inócua. Mensurar adequadamente os custos daí resultantes, tanto os diretos pela concessão de preços mais baixos, como gastos com a produção, por exemplo, de cupons ou vale-descontos, é uma forma de mensuração da eficácia da promoção. Em alguns casos específicos, quando se tratar de canais de distribuição e canais de vendas de terceiros, uma política de descontos em cascata pode estimular as compras de produtos considerados de giro rápido e eficiente. Neste sentido, um dos atrativos pode, ainda, ser representado por contratos de exclusividade, com alguma contrapartida na forma de compromissos de compras de certos quantitativos dos produtos líderes de vendas do fabricante. Não se pode recusar, em tempos bicudos como os dias de hoje, uma extensão de prazos de pagamento na razão direta do alcance de determinadas metas de compras da parte do revendedor/distribuidor. Agora, viramos nosso facho de luz para as medidas que podem ser desenvolvidas no âmbito do mix de marketing, com ênfase em quatro aspectos: o primeiro deles envolvendo estimativas de vendas, com projeção de cenários, visando avaliar, ademais, as taxas de experimentação e repetição que podem ser obtidas em certos produtos. Outra medida de vital importância diz respeito às métricas de força de vendas, com profundidade suficiente sobre o território de atuação de cada vendedor, rol de clientes, carga de trabalho vis-à-vis [em comparação com]

potencial de vendas aí existente, aspectos relacionados à logística, ao tamanho geográfico da área de atuação e correspondentes tempos de deslocamento. Neste particular aspecto, revisões periódicas e sistemáticas das alocações, estabelecimento de comparativos entre os diversos vendedores, análise da atuação de concorrentes são elementos indispensáveis para a avaliação. Agora, já estamos em condições de mergulhar de cabeça nos preços praticados e sua igualmente periódica e sistemática revisão, com base em fatores como disponibilidade de matériaprima, ciclo de vida do produto, valores de referência no mercado, preços de concorrentes, diferenciais competitivos, percepção de valor pelo cliente e também cobertura dos gastos promocionais com uma margem de contribuição que torne o negócio rentável em cada região de atuação. Chega-se, assim, à quarta métrica no campo do mix de marketing, que diz respeito à comunicação com o mercado. Mensurações de alcance e frequência de anúncios, grau de exposição da marca e produtos, recuperação da memória do consumidor final ante os apelos de promoções e da marca e tipos de produtos que podem servir de base para a persistência na adoção de mídias apropriadas para divulgação no ponto de venda e mesmo nas oficinas de reparação. No mundo profissional de hoje em dia é preciso agilidade e, sobretudo, perseverança nas ações mercadológicas. Como se pode observar neste ligeiro apanhado das diversas métricas de marketing, este é um vasto campo de atuação para aqueles profissionais voltados para a comercialização do produto. Na conjugação entre marketing e estratégia, tão comum nos dias de hoje, a ordem não se pode mais dar ao luxo de “PREPARAR... APONTAR... FOGO!”. Mais do que nunca, como apregoam os ícones da liderança no âmbito das organizações, a ordem agora é “FOGO! FOGO! FOGO!”.

*Economista, escreve regularmente nesta coluna e pode ser acessado pelo e-mail fauzi@balcaoautomotivo.com.br

DE BaLcÃo para BaLcÃo

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PLANEJAMENTO, DEDICAÇÃO E RESULTADOS Especialistas revelam os segredos para atingir o sucesso proﬁssional Por: Simone Kühl | Fotos: Divulgação

inda é de muita cautela o momento que o País atravessa, os rumos políticos e econômicos são incertos e não se sabe a previsão de término da atual crise e como será o futuro da economia para os próximos anos. No entanto, não adianta ficar de braços cruzados reclamando de tudo, é preciso adotar novas posturas e lutar por mudar a própria realidade. O sucesso está na maneira de como cada um irá encarar os desafios e nos caminhos para alcançar os objetivos. Desta forma, é necessário: planejamento, definição das prioridades, atitudes positivas e busca por resultados. Planeje-se Para Alberto Roitman, palestrante, coach e escritor, o primeiro passo é querer mudar. “Se você quiser mudar de vida, em primeiro lugar, você tem que fazer as coisas diferentes. Eu gosto de convidar as pessoas a pensarem o que as trouxe até aqui, e se é a mesma coisa que vai levá-las aonde desejarem? E a maioria das vezes a resposta é não. Então, acredito que para mudar a própria realidade, é necessário mudar a própria rotina, não se influenciar pelo período de incertezas. Pois, existem muitas pessoas que estão crescendo e investindo no aprimoramento profissional”, argumenta. Nesse contexto, Celso Bazzola, diretor da Bazz Estratégia em RH, enfatiza que o caminho para a mudança é centrar-se, não se deixar influenciar pelos sentimentos dos outros na tomada de decisões, tendo foco nos objetivos e decisões. Alberto Roitman, palestrante, Ainda de acordo com ele, no mercado em que coach e escritor

o desemprego cresce, só os mais capacitados se sobressaem, assim, manter um currículo atualizado se mostra fundamental.“Para tanto, o caminho é buscar cursos, palestras ou mesmo capacitação por meio de novas ferramentas tecnológicas que possam mudar a vida da pessoa. Um erro muito comum é acreditar que já domina como ninguém sua área de atuação e que não necessita de atualizações. Vivemos um momento no qual o conhecimento se desenvolve muito rapidamente, conceitos de um ano atrás já podem estar totalmente desatualizados, assim, por mais que confie no seu tino profissional, esteja sempre atento e troque experiência com parceiros do mesmo ramo ou de área análogas, isso com certeza trará grandes resultados para o negócio”, pontua. Dedique-se A seguir, investir em mudanças. Os consultores destacam a importância de ter metas, mensurá-las e dedicação para alcançá-las. “Porque aquilo que não se mede não se gerencia, recomendo que as pessoas criem seus próprios indicadores para definirem suas metas. A partir desse exercício de onde estou e para onde quero ir, fica mais fácil estruturar um plano de ação, daí dia após dia damos um passo ao encontro do que precisamos”, afirma Roitman. “Uma pessoa sem metas é uma pessoa desfocada e que não busca os reais objetivos para sua vida. Assim é necessário parar para pensar e estabelecer o caminho a ser trilhado. Dentre os pontos que desmotivam as pessoas Celso Bazzola, diretor da Bazz estão falta de um plano de carreira, desafios Estratégia em RH

DE BaLcÃo para BaLcÃo

impossíveis, falta de reconhecimento nos trabalhos desenvolvidos e problemas pessoais. E isso deve ser combatido. A pessoa deve ser focada e acreditar em seus sonhos, estabelecendo caminhos possíveis com metas alcançáveis”, emenda Bazzola. Entregue resultados Bazzola comenta que hoje as empresas vivem de resultados, mas para isso se deve buscar ambiente leve ajudando na qualidade de vida dos outros colaboradores, aumentando a possibilidade de redução do estresse. “As ações devem sempre buscar estar alinhadas com o objetivo dos negócios também, obtendo de seus profissionais uma melhor performance e, consequentemente, aumentar seus ganhos, um colaborador estar simplesmente de corpo presente no trabalho sem que a alma o acompanhe não significa que os resultados serão satisfatórios”, alerta. Roitman ainda aponta que o esforço é fundamental para que sejam garantidos bons resultados. “Existe uma estimativa que diz que a cada 100 currículos enviados, apenas um gera entrevista, e a cada 100 pessoas no momento de crise, uma é promovida. Então, você tem que estar o tempo inteiro se questionando, o que é possível fazer melhor. Hoje em dia, as empresas precisam contratar profissionais que as ajudem a levar os resultados para um bom patamar de desempenho”, salienta.

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DICAS DOS CONSULTORES: •

Busque equilíbrio e mudança.

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Administre suas emoções e tenha serenidade nas ações.

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Pare de reclamar e aja.

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Controle os impulsos negativos ou de desespero, refletindo antes de tomar atitudes ou se dar como derrotado.

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Utilize com frequência o otimismo para conviver com pessoas.

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Esteja sempre atento ao ambiente que está inserido, procurando sempre agir de forma coerente com o mesmo.

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Procure sempre criar empatia, pois ajudará a compreender o momento de outras pessoas, como são e estão.

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Acredite que poderá solucionar os problemas que poderão surgir.

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Avalie o que pode fazer para entregar melhores resultados.

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Vislumbrando novos negócios Existem diversas formas de trazer novos clientes para a loja, mas a tendência é cada vez mais aliar peças e serviços Por: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação

o mundo digital ou no físico, as oportunidades são as mais diversas para ampliar negócios e novas parcerias, que se traduzem em novos clientes. Mas antes de tudo é preciso estar com a casa em ordem, como bem expõe o consultor de Marketing, Luiz Freitas. “O varejo tem que ter um sistema de gestão automatizado para que possa ter controle e pulso dos seus resultados. E hoje os sistemas de ERP dão resultados em tempo real”, afirma. Freitas explica que a automação na gestão, o que inclui o gerenciamento de estoque, compras e a parte financeira, entre outros, faz com que haja sobra de tempo para focar no cliente e em novas oportunidades. “Hoje há sistemas que são baratos e até gratuitos. Outra questão é a qualificação da equipe. Formação é fundamental”, enfatiza. E para focar no cliente o varejo conta com dois grandes aliados, os distribuidores e os fabricantes. “Eles disponibilizam diversos programas para o varejo, como os de relacionamento, incentivos, de promoção e benefícios, gastam milhares de reais para desenvolverem estes projetos e nem sempre há muita aderência. É importante ter uma relação com os fabricantes e distribuidores e, por serem grandes empresas, pedir ajuda para eles”. Como exemplo, Freitas cita palestras e eventos que estes parceiros podem ajudar a organizar para o público da loja. “Isto é sempre interessante, gera fluxo e visibilidade para a empresa dele, e quanto mais fiel aos programas, mais interessante é para fabricantes e distribuidores privilegiarem este varejo”, diz. Com a casa em ordem e parcerias firmadas, o consultor de marketing sugere microparcerias como uma porta de entrada para atrair novos clientes. “Ele pode buscar clientes que tenham frotas em sua região, como por exemplo, pequenas empresas, estacionamentos, taxistas. Porém, apenas o atendimento Luiz Freitas, com peças sem os serviços é um pouco complicado, por consultor de Marketing isso, ter parceria com oficinas é bastante interessante, uma troca por fidelidade, mas é preciso que tenha alguém

na loja que cuide dela para ter continuidade”, sintetiza Freitas, acrescentando que o primeiro passo é começar. “Às vezes, levam-se meses para fazer um planejamento e o momento é perdido. A dica é fazer pequenas ações que sejam contínuas e ajustadas com um tempo”. Edson Brasil, vice-presidente executivo do Grupo Arteb, conselheiro do Sindipeças e membro do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, diz que “vivemos um momento decisivo em nosso setor de reposição automotiva e no varejo não está diferente. O crescimento da frota circulante combinada com avanço tecnológico e a aceleração da diversidade dos modelos de veículos trazem a necessidade dos varejistas repensarem a gestão de seu negócio”, avalia. Segundo ele, antes mesmo de encontrar formas de explorar melhor seu ponto de venda é necessário aprofundar uma análise de seu negócio, identificando o portfólio de produtos ideal para sua loja através de um forte e preciso mapeamento das necessidades de seus clientes (oficinas e consumidores) como também de sua concorrência, definindo estrategicamente seu posicionamento e reforçando sua identidade junto aos seus clientes. “Assim o varejo passa ser reconhecido fortemente pelos seus clientes como a melhor e mais completa solução para suas necessidades. A partir desse momento é a hora de explorar o seu ponto de venda, por exemplo, desenvolver e explorar sua marca própria começando com produtos que não tenham grande complexidade tecnológica e ou de instalação (lubrificantes, fluidos, baterias, produtos de limpezas, etc.). Assim, você passa a demarcar seu território de atuação trabalhando o “Top of Mind” de sua marca”, explica Brasil. Cliente parceiro Consultora de negócios do Sebrae-SP, Paula Mirela Bravalhieri, também comenta que é importante a parceria do varejo com as oficinas. “Esta é a orientação

Edson Brasil, vice-presidente executivo do Grupo Arteb, conselheiro do Sindipeças e membro do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva

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que damos às empresas que nos procuram. No escritório de São Paulo negócios já estabelecidas que trazem formatos desde modelo de gestão (SP) nós temos um projeto de reparação automotiva que atende oficinas de Negócio até a padronização de sua loja. “Esse pode ser também um mecânicas, 58% delas além de oficinas são autopeças. A grande maioria bom caminho, porém, é necessário analisar profundamente a melhor está agregando este serviço para atender mais cliente”, diz. opção e a que esteja mais próxima de suas necessidades”, pondera. Outra ação que Leitão sugere é o chamado corpo a corpo. “Funciona Outra observação feita por ela é que muitas empresas que procuram o Sebraee já vimos muitas lojas fazendo isso”, sintetiza, sugerindo que para isso SP estão buscando parcerias com grandes pode ser utilizada uma faixa grande com uma chamada atrativa da loja, redes ou empresas que têm frotas de como por exemplo com condições diferenciadas de pagamento, a ser automóveis e caminhões, oferecendo peças aberta quando fecha o farol de uma rua próxima à loja. “E junto a isso, e a parceria com oficinas mecânicas. “Tem ter alguém panfletando uma campanha promocional, por exemplo”, acrescenta. que juntar o útil ao agradável, E ainda, uma coisa simples de ser feita: parceria com pois muitas empresas que antes condomínios. “Se considerarmos um prédio de 20 andares apenas comercializavam a peça “Às vezes, levam-se com três apartamentos em cada, são 60 famílias e se cada uma estão agora prestando serviços, meses para fazer um delas tem no mínimo dois carros, são 120 potenciais veículos. justamente para oferecer esta planejamento e o Se o varejista conseguir atrair 10% ele terá 12 novos clientes”, facilidade aos clientes”, enfatiza. Paula Mirela Bravalhieri, especifica. E para trazer novos clientes momento é perdido. consultora de negócios do Para Brasil, o momento é de “pensar fora da caixa”. Segundo para a loja a primeira dica da Sebrae-SP A dica é fazer pequenas ele, “não é mais possível ficar só esperando seus clientes em consultora é identificar onde eles sua loja, com mapeamento estão e agendar uma visita, a partir de um levantamento na ações que sejam de sua área de atuação é região em que a loja está localizada. “Ele precisa se apresentar contínuas e ajustadas possível buscar acordos com e mostrar para o futuro parceiro que está perto, levando o seu com um tempo” oficinas, estacionamentos, cartão de visita, o que é fundamental. Falar do seu negócio e empresas que possuam mostrar que ele é uma solução para este novo cliente”, orienta, frotas, cooperativas de frisando que neste ponto a parceria com a oficina é uma forma taxistas, condôminos, postos diferenciada para atendê-lo. Luiz Freitas, consultor de marketing de gasolina, etc. Para isso Mas para que isso de fato aconteça, Paula Bravalhieri diz que o é importante ter um profissional dedicado que primeiro passo é o empresário ter bem definido o que ele espera para o seu negócio. “Há os prospecte e faça manutenção dessas parcerias”, afirma. que só comercializam baterias e têm um prestador de serviços, por exemplo, os que trabalham E assim como Freitas e a consultora do Sebrae-SP, com linhas específicas e instalam produtos sem o serviço de correção mecânica”, cita, Leitão também defende que é preciso ter serviços. “Eu complementando que todo o trabalho de mudança para agregar valor para a empresa pode diria que no Ceará 80% dos varejistas já têm serviços José Dionísio Gobbi, do Grupo requerer investimento. Portanto, é de fundamental importância definir qual será o foco. agregados. Quem ainda pode se salvar somente com Motocap, de Colatina (ES) a venda de peças está nas cidades do interior, mas Trabalho em rede a maioria já está trabalhando desta forma, seja em parceria com oficinas ou com No Ceará, Ranieri Leitão, presidente do Sistema Sincopeças/Assopeças (Ce), comenta estrutura própria”, diz. que são diversas ações realizadas em conjunto.“Nós temos várias redes de negócios Brasil comenta que com ações compartilhadas entre fabricantes e distribuidores é na área do varejo”, informa, citando, entre elas, a multi off-road composta por lojas e possível desenvolver uma agenda de treinamento para oficinas como também investir oficinas, a rede de ar-condicionado, a de retífica, uma de representantes comerciais e em equipamentos. “Outra ação interessante seria buscar reunir seus clientes (oficinas) uma de acessórios e som automotivo. e entender suas reais necessidades. Como sugestão, investir na elaboração de uma O objetivo das redes é fortalecer todas as empresas que fazem parte delas. Para cooperativa de equipamentos de diagnóstico e quantificar, Leitão conta que na rede de ar-condicionado ferramentas”, sugere. são 120 empresas que compõem este grupo e defende A ideia, diz o executivo, é que o varejo que “este é o caminho para o fortalecimento do varejo, seja o gestor dessa iniciativa. “Como também as parcerias”. Além das redes, a entidade estimula os o responsável logístico da movimentação varejistas a buscar clientes ao seu redor. desses equipamentos entre as oficinas e/ou De acordo com ele, “indicamos que em um disponibilizar uma tenda para realização de perímetro de três quilômetros seja feito um trabalho um check-up técnico na própria loja, assim de base, inclusive, oferecendo premiações para quem poderia também atender o consumidor final e for comprar na loja. Também estimulamos ações encaminhá-lo para uma oficina mais próxima como a abertura da loja em um feriado ou domingo”, para o consumidor”. especifica o executivo, acrescendo que o varejo pode fazer parcerias com os fabricantes, via distribuidores, Diversificação e atendimento para realizar uma campanha promocional. Ranieri Leitão, presidente do Além de novos clientes, o mote do grupo Edson Brasil também comenta que há boas opções Página do Facebook da loja Meireles Sistema Sincopeças/ Autopeças, do interior do Rio Grande do Sul Motocap, localizado em Colatina (ES), tem sido para os varejos buscarem sua participação em redes de Assopeças (Ce)

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cuidar mais dos já existentes procurando diversificar ao máximo o mix de produtos, buscando sempre uma rotatividade maior, melhorar o atendimento, ter rapidez na entrega, flexibilidade nos prazos de pagamento e até redução de margens. “Até porque a concorrência hoje é muito agressiva. Quem não se adaptar a esta realidade perderá mercado”, explica o empresário José Dionísio Gobbi. Em relação às redes sociais, ele avalia que a função principal para o varejo é a venda indireta, a visibilidade da marca. “Eu não consigo visualizar a utilização das redes sociais para vendas de peças até porque elas são muito técnicas, o que seria mais indicado por um portal de comércio eletrônico. Mas vejo as redes sociais como uma forma de atrair o cliente para a loja”. Tecnologias que estão cada vez mais no nosso dia a dia e que, ainda de acordo com Gobbi, tem mudado até a forma de trabalho dos representantes comerciais. “Antigamente, eu recebia cerca de 20 representantes João Pelegrini, do Grupo por dia, hoje recebo um por semana. Está todo mundo Pelegrini, de Uberlândia (MG) reduzindo custos, ao mesmo tempo em que todos

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querem o melhor preço e agilidade na entrega. Também todos estão otimizando o estoque”, comenta. Segundo ele, há três vertentes na forma de trabalho dos representantes. “Os que trabalham no modelo antigo, estabelecendo uma região e visitando os clientes; os que ligam perguntando se falta algum item, e os que mantêm contato por telefone, Skype e WhatsApp, por exemplo. É uma profissão que está passando por uma mutação”, afirma. Na Meireles Autopeças, que conta com lojas nas cidades de Frederico Westphalen, Palmitinho e Constantina, no interior do Rio Grande do Sul, as atenções também têm sido voltadas aos clientes atuais. “O que temos feito é visitar principalmente os clientes antigos e aumentar a nossa parceria com eles. Não buscamos muito novos, mas sim os que já temos e os que têm potencial. Esta é a nossa meta”, revela o empresário Eleandro Meireles. Ele conta também os resultados com a exposição nas redes sociais. “Estamos no Facebook, no WhatsApp e temos o site da empresa. Principalmente no Facebook onde divulgamos muitas promoções, nós temos tido bastante retorno, inclusive de novos

Página do Facebook do Grupo Pelegrini Legenda

clientes”, afirma. Empresário do grupo Pelegrini, de Uberlândia (MG), João Pelegrini conta que as redes sociais também já são uma realidade para seus negócios. “Estou buscando divulgação nos canais de maior público, maior visibilidade. Antes eu focava muito em anúncios nas rádios e hoje divulgo na principal”, diz. Essa mudança se deu quando Pelegrini se deparou que a Casa do Chevrolet, a mais antiga do grupo com 24 anos de atividades, é bastante conhecida pelo público que tem mais de 30 anos. “Para atrair o público mais novo é preciso estar nas mídias em que eles estão. Às vezes o varejo se esquece deste público novo”, alerta, complementando que é preciso estar muito antenado com as novidades. “Quando se fala em parceria, vejo que o nosso mercado foca muito na aproximação com os mecânicos, com os frotistas. É preciso falar com o mundo, abrir o leque de oportunidades. Outro ponto é que às vezes temos ótimos clientes que não damos a devida atenção. É preciso identificar quem são eles, separar o joio do trigo, e ter mais dedicação ao público que já se tem”, orienta. Até porque, enfatiza Pelegrini, a concorrência é cada vez mais acirrada.“Um problema muito grave que temos é que o varejo está acabando, o distribuidor está atravessando-o e atendendo diretamente o centro automotivo. Para nos mantermos competitivos, nós temos que nos reinventar”, finaliza. Para Ranieri Leitão, presidente do Sistema Sincopeças/Assopeças (Ce), não há

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dúvidas que o melhor meio de trazer novos clientes para o varejo é as redes sociais. “Pois hoje em dia é preciso produzir o máximo e gastar o mínimo possível, e a as redes sociais são uma ferramenta para chegar ao cliente com mais facilidade e de uma forma barata”, informa. Na opinião de Luiz Freitas, as redes sociais podem servir como um suporte para divulgação, mas não efetivamente nos resultados. “Acho que para buscar resultados elas são pouco eficientes em termos de volume de vendas. Ou, ainda, se a empresa tem uma filosofia digital servem para divulgação de conteúdo e troca de informações”, avalia. Segundo ele, o caminho seria mais o market place. “Esta é a forma mais inteligente do varejo entrar no mundo digital sem despender de recursos, como por exemplo, no Canal da Peça ou no Compre Direto, que são os maiores e melhores que eu conheço. Eles têm toda a estrutura para organizar e automatizar as vendas, captar clientes, construir uma base com informações de produtos e garantir exposição”, especifica. Freitas diz que associar-se a um projeto como este

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e principalmente ter abrangência nacional amplia a capilaridade dos negócios do varejo de forma rápida e substancial. “Fora a questão da facilidade para o cliente em receber o produto no local que deseja”, acrescenta. Para finalizar, Brasil analisa que os setores mais maduros já passaram pelos mesmos desafios que enfrentamos e buscaram se adaptar da melhor forma com base em estudos de mercado e um planejamento estratégico bem estruturado. “Bem como com especialização, definição de portfólio de produtos, vendas eletrônicas, marca própria, cooperativas e parcerias, participação em redes de negócios. Estas são as ações mais aplicadas, mas não podemos achar que exista uma receita pronta. É necessário acharmos nosso próprio modelo de negócio, pois temos nossas particularidades, como a carga tributária complexa, frota circulante com idade média avançada, desafios logísticos, entre outros, que necessitam que busquemos nossas próprias soluções”, conclui.

ESpEciaL

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Claudio Granero, fundador da empresa, esteve à frente dos negócios por 50 anos

Granero comemora 55 anos Em constante evolução, empresa tem investido na proﬁssionalização e conquistado novas oportunidades de negócios Por: Simone Kühl | Fotos: Divulgação

hegar à marca de 55 anos no mercado brasileiro não é uma tarefa fácil nos dias de hoje, contudo seu fundador Claudio Granero provou que com muito trabalho e dedicação é possível uma empresa 100% nacional, familiar e com recursos próprios alcançar o sucesso. Após 50 anos à frente da Granero, Claudio passou a direção para sua única filha e seus netos, que chegaram com a missão de modernizar o negócio, e com o auxílio de novos gestores e uma empresa de consultoria estão investindo na profissionalização da fábrica. Diferenciais da marca Para José Carlos Corrado, diretor de Vendas & Marketing da empresa, comemorar essa data, ainda mais em um momento de inseguranças econômicas e políticas, é um motivo de grande vitória. “Estamos agora buscando a profissionalização para que possamos garantir mais 55 anos”, destaca. Na parceria com os clientes, a Granero mantém a filosofia de seu fundador, cumprir o que promete e, principalmente, promover uma relação de confiança, oferecendo produtos de qualidade a um preço competitivo e com um prazo de entrega entre 3 a 5 dias úteis. Atenta também à evolução da empresa, recentemente foi apresentada ao mercado a nova logomarca, que registra os novos tempos. Outro ponto que o executivo frisa é a expertise da fabricante, que abrange em seu portfólio todo o sistema de limpadores de para-brisa na linha leve, pesada e agrícola. “A palheta é a menina dos olhos, mas nosso principal negócio é o sistema de mecanismo, 80% do faturamento provêm da reposição, 10% da exportação e 10% da montadora, quando falamos em montadoras nos referimos às encarroçadoras”, complementa.

Desempenho e oportunidades Corrado ressalta que a Granero ainda não sentiu os reflexos da crise. “Estamos até que surpresos positivamente, pois vemos que não são todas as empresas que compartilham dessa mesma realidade. No primeiro trimestre tivemos um aumento de 30% e para o fechamento do ano esperamos um crescimento de 10%”, afirma. “Claro que tivemos um período favorável para o nosso produto, porque os usuários lembram-se do limpador de para-brisa apenas quando chove e o período de chuvas no início do ano nos ajudou muito. Outro aspecto é o bom desempenho da linha de pesados, pois essas frotas rodam todo o País, se não está chovendo no ponto A, certamente poderá estar chovendo no ponto B, fora isso, existe a questão da sujeira, poeira e insetos nas estradas, o que influencia no funcionamento do produto, por isso também reforçamos em todas as nossas divulgações que é um item de segurança, regulamentado pelo CONTRAN e que ainda pode acarretar multa e pontuação na carteira de habilitação caso não esteja em perfeito funcionamento, algo que muitos não sabem”, alerta. Falando sobre as oportunidades, Ronald Razori, gestor de Marketing & Produto, ressalta a entrada nas encarroçadoras de ônibus, que ofereceram novas possibilidades de crescimento. “Exemplo disso é a Marcopolo, que tem uma grande representatividade no mundo, fornecendo para vários países, onde em conjunto estamos desenvolvendo vários novos produtos”, emenda. Seguindo a linha de planejamento para o ano, Corrado finaliza dizendo que o foco para 2016 é a profissionalização da Granero, que contratou uma empresa terceirizada de consultoria para auxiliar no processo. “Temos muitos projetos correndo em conjunto e em paralelo aos nossos objetivos, voltados para o nosso negócio, como a certificação ISO. Queremos tornar nossa fábrica mais saudável e prolongar nossos anos no mercado”, completa.

De 50 metros2, a fábrica ampliou não só sua capacidade produtiva mas seu espaço, contando hoje com 5 mil metros2 e equipamentos mais modernos

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Além de sua linha de escapamentos e catalisadores, a empresa possui uma linha de flexíveis e acessórios (massa vedante, ponteiras, abraçadeiras, anéis, cintas, entre outros) que agora também constam no catálogo. Ao longo do material, existem mais de 3000 itens ilustrados, separados por montadora, podendo ser consultados por código Mastra e descrição. Para adquirir o catálogo, basta o aplicador ou lojista solicitar junto ao Consultor de Vendas que atende a sua loja. Para mais informações, ligue para o 0800 166 127.

Relançamento da Loja Virtual da Tonini Distribuidora A Tonini Distribuidora anuncia o relançamento de sua loja virtual no endereço www.etonini.com. br, como o seu mais novo instrumento de vendas e relacionamento com o mercado automotivo. A loja virtual proporciona ao usuário uma navegação rápida e fácil na consulta de produtos, ferramenta esta que possibilita a visualização, descrição, aplicações e especificações das peças antes da aquisição e conta ainda com um chat para o auxílio imediato ao cliente e para evitar erros no momento da compra.

Dayco promove encontro estratégico e comercial com sua força de vendas

Schaefﬂer realiza 6º Supplier Day, encontro de fornecedores

A empresa conta com uma das maiores forças de vendas do aftermarket do País, formada por promotores, supervisores, além da equipe interna de marketing e customer service. A Dayco mantém cada profissional focado no atendimento de sua região, divulgando novas soluções em produtos e serviços, e auxiliando no suporte com material de apoio, treinamento especializado, verificação da satisfação e necessidade de melhoria contínua. A reunião, realizada em março, apresentou as metas e estratégias da empresa para o seu novo ano fiscal. A Dayco encerrou a sua convenção certa de que investirá ainda mais forte no trabalho de campo, na qualidade de seus produtos, em marketing e, principalmente, com o compromisso de estar cada vez mais próxima de seus clientes.

A busca da excelência dos produtos e serviços de qualquer empresa passa pela qualidade das matérias-primas e insumos entregues por seus fornecedores. Assim, o desenvolvimento de fornecedores é fundamental para evitar defeitos nos produtos finais, garantir os programas de entrega, reduzir custos, enfim, manter a competitividade da empresa. Sabendo disso, a Schaeffler Brasil, que reúne as marcas INA, FAG e LuK, realizou no dia 6 de abril o 6º Encontro de Fornecedores, Supplier Day, que reuniu cerca de 75 fornecedores diretos no Parque Tecnológico em Sorocaba-SP. O objetivo do evento foi incentivar os fornecedores de materiais produtivos e de insumos estratégicos a promover a melhoria da qualidade e de entrega no prazo, reforçando a importância do Zero Defeito.

Salão do Automóvel sobe o nível em novo espaço O Salão do Automóvel deixa o desgastado Anhembi e parte para o novo São Paulo Expo. O local será inaugurado no próximo dia 26 de abril, onde era o antigo Centro de Exposições Imigrantes, na margem da rodovia, e promete oferecer muito mais conforto e comodidade para os mais de 750 mil visitantes esperados para a 29ª edição do evento.

Catálogo Ampri 2016

Nova fábrica da TMD Friction em Salto (SP) já está 50% concluída Em Salto, interior de São Paulo, a nova fábrica da TMD Friction, tradicional fabricante de pastilhas e lonas de freio com a marca Cobreq e parte do grupo japonês Nisshinbo, que está aplicando R$ 142 milhões nesta planta (maior investimento do grupo em outro continente), tem inauguração prevista para o primeiro semestre de 2017. E do lançamento da pedra fundamental, em maio de 2015, até agora, cerca de 50% das obras já foram concluídas, inclusive a do prédio principal. De Indaiatuba, onde opera desde 1975, a necessidade de expansão fez a TMD Friction do Brasil trocar seus atuais 82.000 m² de área total (zona urbana) e 18.000 m² de área construída por, respectivamente, 100.000 m² e 32.000 m² em construção, além da possibilidade de crescer por se tratar de um distrito industrial.

Bosch celebra 40 anos da sonda lambda A Bosch foi pioneira no desenvolvimento da sonda lambda, também conhecida como sensor de oxigênio, um componente veicular que completa 40 anos em 2016. Esta invenção teve papel primordial na indústria automotiva no desenvolvimento de carros mais limpos e eficientes. Neste ano comemorativo, a meta da empresa é atingir o marco de mais de 1 bilhão de sondas produzidas em suas plantas. A sonda lambda, que começou a ser produzida em série pela Bosch em 1976, passou a ser um dos sensores mais importantes do sistema de injeção dos veículos, pois é o único capaz de reconhecer a composição da mistura ar e combustível - gasolina, álcool ou diesel - para controlar a quantidade injetada e garantir uma composição otimizada da mistura.

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Mastra tem novo catálogo para linha leve

A fabricante Ampri acaba de lançar seu novo Catálogo de Peças 2016. O catálogo impresso e virtual conta com mais de 950 aplicações entre linha leve, pesada e utilitários. E também tem como novidade a linha elétrica, apresentando os mecanismos de direção. Para baixar a versão em PDF, entre no site da empresa (www.ampri.com.br).

Keko Acessórios completa 30 anos com muitas conquistas e plano de crescimento sustentável Comemorado em abril, a Keko chegou a essa marca com grandes conquistas, resultantes de uma trajetória de muito trabalho, empreendedorismo e visão de mercado dos fundadores. Para 2016, projeta crescimento de 7% sobre o último ano, devendo alcançar um faturamento de R$ 150 milhões. A empresa também trabalha com estratégias de longo prazo e um plano de crescimento sustentável para os próximos anos.

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Fras-le e Controil participam da INA PAACE Automechanika A Fras-le e a Controil estiveram na INA PAACE Automechanika, que aconteceu de 13 a 15 de abril, no México. Na oportunidade, aproveitaram para intensificar os esforços de vendas voltados à linha leve no mercado. Dentre os produtos expostos no espaço em conjunto com o Sindipeças, a Fras-le levou pastilhas e lonas para freios, revestimentos de embreagem, além de produtos para usos especiais e industriais, enquanto a Controil exibiu componentes para sistemas de freios e soluções em produtos de polímeros.

César Costa é o novo diretor Nacional de Vendas da Wega Motors Com mais de 30 anos de carreira construída em grandes empresas do setor de autopeças, César Costa é o novo diretor nacional de Vendas da Wega Motors. Formado em Economia e Administração de Empresas com MBA em Marketing pela Faculdade Getulio Vargas, Costa iniciou sua carreira na Sabó, assumiu depois a gerência nacional de Vendas da Dayco e atuou como diretor de Vendas Automotivo e Industrial para América do Sul na Gates do Brasil. Na Wega Motors seu foco é o fortalecimento da marca.

Mann-Filter lança novo catálogo on-line

A Mann-Filter lançou no mês de abril seu novo catálogo online com inovações para o público. A página foi reformulada para ter uma interface mais moderna e intuitiva para o usuário, tornando mais fácil a busca por produtos e especificações. Agora, os internautas podem acessar o portfólio em dispositivos variados, de computadores a tablets e smartphones. Nele estão as principais aplicações para a maior parte dos veículos da frota brasileira, contemplando as linhas leve, pesada, agrícola e industriais. O novo catálogo pode ser acessado pelo site da Mann-Filter (www.mannfilter.com.br). As funções de pesquisa estão disponíveis na página inicial e os usuários podem filtrar suas buscas pelo nome ou marca do veículo, código original, dimensões ou aplicações dos produtos.

Bridgestone Corporation é reconhecida como fornecedora do ano pela General Motors A Bridgestone Corporation e sua família global de empresas foram nomeadas “Fornecedora GM do ano” durante a 24ª cerimônia anual do prêmio “Supplier of The Year”. Esta é a 14ª vez que Bridgestone Corporation recebe este prêmio. A GM reconheceu 110 dos seus melhores fornecedores de 17 países que consistentemente superaram as expectativas da empresa criando valor excepcional, ou trazendo inovações para a companhia. Mike Martini, presidente de Vendas de Equipamento Original nos EUA e de Vendas ao Consumidor no Canadá, juntamente a Gary Garfield, presidente e CEO da Bridgestone Americas, e John Behr, diretor sênior de Equipamento Original da Bridgestone Americas Operations, receberam o prêmio em nome da empresa.

CURTAS Tenneco tem novo comando para América do Sul Foi apresentado aos mercados da América do Sul o novo responsável pelas operações da Tenneco. Com 16 anos de história na empresa, o espanhol Josep Fornos assumiu a vice-presidência local e vai conduzir as estratégias de negócios da Tenneco para a América do Sul, além da Índia e projetos especiais na Europa. O executivo substitui o argentino Guillermo Minuzzi.

Delphi amplia portfólio e lança bobina de ignição para o mercado de reposição A Delphi apresenta para seus clientes, ampliando seu portfólio de soluções completas, uma nova bobina de ignição que oferece cobertura para mais de 290 mil veículos. O produto possui aplicação para os veículos up!, Fox BlueMotion, Golf e Audi A3 e foi fabricado especificamente para essas aplicações, garantindo o bom funcionamento da peça e oferecendo ainda mais segurança ao motorista.

Perfect realiza encontro com representantes e vendedores de todo o Brasil O relacionamento é vital nas ações da Perfect, seja com clientes ou colaboradores. As comemorações em datas temáticas, por exemplo, são aguardadas com ansiedade. Conteúdo, informação e diversão fazem parte da idealização dos eventos. Foi com a mesma intenção, porém em novo formato, que a Perfect realizou nos dias 8 e 9 de março em sua sede, localizada em Mogi das Cruzes, o “I Encontro de Vendas Perfect”. Reuniram-se representantes, vendedores, promotores, marketing e diretoria Perfect. Além de apresentar a nova estratégia, alinhada ao cenário e aos objetivos da empresa para 2016, a equipe participou de palestras, treinamentos e bate-papo sobre o mercado de reparação automotiva com especialistas do segmento.

Honda NXR 160 Bros ESDD é a moto 0km mais desejada do Brasil

Magneti Marelli Aftermarket aposta em exportação e projeta crescimento de 40% em 2016 A Magneti Marelli Aftermarket comemora bom desempenho no exterior. Com a situação do câmbio favorável, a empresa aumentou suas exportações em 70% em 2015 e projeta um crescimento adicional de 40% em 2016, ante o ano anterior, o que equivale a mais do que dobrar o faturamento em dois anos. A principal linha de produtos na exportação, com dois mil códigos disponíveis para diversas aplicações, é a de amortecedores Cofap, cuja qualidade e confiabilidade são reconhecidas nos mais de 40 países onde são comercializados. Outros componentes que completam a gama de exportação são injeção e ignição eletrônicas, radiadores, molas pneumáticas, entre outros.

A Honda NXR 160 Bros ESDD alcançou, em fevereiro, a liderança do ranking da WebMotors de motocicletas 0km mais procuradas do Brasil. Com o resultado, a NXR 160 Bros ESDD deixa para trás a Kawasaki Ninja 300, que reinou absoluta na primeira colocação ao longo de 2015, e agora aparece em segundo lugar, com 5,23%.

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Takao na Autopar A Autopar 2016 está chegando e a Takao já começou a se preparar para deixar marcas do futuro do mercado de peças para motor também neste evento. Além de ter a oportunidade de conhecer os diferenciais da marca, linha completa de produtos, com peças de motor de Alfa a Volvo, incluindo modelos nacionais e importados, os aplicadores e distribuidores que visitarem o estande da empresa irão viver uma experiência única.

Nota da redação Na matéria sobre o “Prêmio Aliança e Prêmio Excelência e Qualidade em Atendimento”, página 16, do jornal Balcão Automotivo – edição 114, a foto correta que representa os vencedores da categoria crescimento é a imagem ao lado.

Novo Rumo Auto Peças realiza evento para celebrar seu novo endereço e nova identidade visual No dia 16 de abril, a Novo Rumo Auto Peças reuniu cerca de 150 convidados, entre clientes, amigos, fábricas e fornecedores, para um delicioso café da manhã, em que apresentou as instalações de seu novo endereço (Av. Nazaré, 621, Ipiranga, São Paulo-SP) e a nova logomarca acompanhando o novo visual da loja física e on-line. De acordo com a direção do varejo, a mudança foi necessária para um processo de reestruturação, devido à situação que o País se encontra. A nova sede conta com um espaço físico de 500 m2, com 10 colaboradores e motoboys terceirizados. Hoje, um dos principais focos da empresa é o comércio eletrônico, em virtude da queda do número de clientes presenciais e do aumento na procura por praticidade na hora da compra.

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NÚMEROS DO 1º TRIMESTRE Entidades anunciam desempenho do mercado nos três primeiros meses de 2016 Por: Redação

onforme dados da indústria automobilística brasileira, foram licenciados no primeiro trimestre 481,3 mil veículos, o que significa retração de 28,6% ante as 674,4 mil unidades vendidas no mesmo período do ano passado, segundo os dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - Anfavea. Os números apontaram ainda crescimento de 22,1% na análise mensal - foram 179,2 mil unidades em março e 146,8 mil em fevereiro. No comparativo com março do ano passado, quando 234,6 mil unidades foram negociadas, o setor apresentou queda de 23,6%. Para Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, o resultado de março ficou um pouco abaixo das expectativas: “Os resultados de licenciamento dos primeiros dois meses deste ano ficaram em cima das nossas expectativas. Contudo, esperávamos que em março houvesse uma elevação mais significativa do ritmo de vendas médias diárias, o que não ocorreu. Isto é resultado da falta de confiança ocasionada pelas questões políticas vivenciadas pelo País que, somada à falta de uma definição no cenário de curto prazo, segue contaminando a economia. As instituições precisam pensar no Brasil para revertermos este quadro”. Para se ter uma ideia, saíram das linhas de montagem em março 195,3 mil veículos, acréscimo de 42,6% com relação as 136,9 mil de fevereiro e diminuição de 23,7% ante as 255,9 mil do mesmo período do ano passado. Nos três primeiros meses, 482,3 mil unidades foram produzidas, baixa de 27,8% perante as 667,6 mil de 2015. Já as exportações nos meses já transcorridos de 2016 acumulam 98,9 mil unidades e estão 24% maior do que o ano passado, quando 79,8 mil unidades foram enviadas para outros países. Em março 38,6 mil unidades foram exportadas, o que representa alta de 5,7% ante as 36,5 mil unidades de fevereiro e de 19,8% contra as 32,2 mil de março do ano passado. Caminhões e ônibus O licenciamento de caminhões apresentou baixa de 32,1% no acumulado, com 13,1 mil unidades este ano e 19,3 mil em 2015. Na comparação mensal, o segmento registrou recuo de 25,4% em março, com 4,8 mil unidades contra as 6,5 mil de março do ano passado, e aumento de 25,8% se defrontado com as 3,8 mil do último fevereiro. A produção de caminhões terminou março com alta de

6,9% ao se comparar as 5,7 mil unidades produzidas neste mês com as 5,3 mil de fevereiro. Se analisado com março do ano passado, quando 7,4 mil unidades saíram das linhas de montagem, o resultado é inferior em 23,2%. No trimestre as 15,1 mil unidades fabricadas ficaram abaixo em 35,2% com relação as 23,3 mil de igual período do ano passado. O resultado das exportações de caminhões no terceiro mês de 2016, com 1,6 mil unidades, apresentou contração de 5,3% ante as 1,7 mil unidades de fevereiro e de 11,5% ao defrontar com as 1,8 mil de março de 2015. Até março foram enviadas para fora da fronteira 4,1 mil unidades, o que significa queda de 6,5% perante o mesmo período do ano passado com 4,4 mil unidades. No segmento de ônibus a comercialização encerrou o mês com crescimento de 41%, ao comparar as 987 unidades de março com as 700 de fevereiro, e de baixa de 45,3% ante as 1,8 mil unidades vendidas em março do ano passado. O resultado do ano até o momento, com 2,7 mil unidades, ficou 47,8% menor perante as 5,2 mil unidades do ano passado. A produção no terceiro mês apresentou contração de 40,6% com relação a março do ano passado - 1,6 mil unidades contra 2,8 mil - e de elevação de 9,6% ante a fevereiro, quando saíram das linhas de montagem 1,5 mil chassis para ônibus. O total de unidades produzidas no trimestre ficou 43,5% abaixo do mesmo período de 2015, com 4,3 mil unidades este ano perante 7,7 mil no ano passado. As exportações aumentaram 8,4%, na comparação até o terceiro mês do ano, com 1,6 mil unidades em 2016 e 1,4 mil no ano passado. Máquinas agrícolas e rodoviárias As vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias encerraram março com acréscimo de 17,3% ao se comparar as 2,7 mil unidades no mês com as 2,3 mil negociadas em fevereiro. No comparativo contra março do ano passado, a retração foi de 43%, com 4,8 mil unidades naquele período. Até março deste ano a diminuição foi de 44%, quando comparadas as 6,7 mil unidades com as 11,9 mil no ano passado. A produção em março recuou 4,3%: foram 2,8 mil unidades no mês e 2,9 mil em fevereiro. Ao se comparar com as 5,9 mil de março do ano passado a queda foi de 52,6%. Somente no acumulado do ano 7,3 mil unidades foram fabricadas, o que representa contração de 52,2% contra as 15,4 mil do ano passado. As exportações registraram queda de 23,2% no trimestre, com 1,8 mil unidades este ano ante as 2,4 mil do ano passado.

Fenabrave Segundo o levantamento da Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, as vendas de veículos novos cresceram em março, 293.847 veículos foram emplacados durante o terceiro mês do ano, número que representa aumento de 20,87% na comparação com fevereiro. Todos os segmentos tiveram subida em março na comparação mensal. O mercado de automóveis e comerciais leves cresceu 21,94%, enquanto que o de caminhões e ônibus registrou alta de 27,66%. Já o segmento de motos teve aumento de 19,19%. Contudo, mesmo com o crescimento das vendas durante o mês, a comparação anual ainda apresenta queda no mercado. No total, os emplacamentos de veículos em março foram 20,98% menores do que os registrados no mesmo período do ano anterior. Na comparação do acumulado dos três primeiros meses do ano, os emplacamentos de veículos em 2016 apresentam queda de 22,92% em relação ao primeiro trimestre de 2015. Abraciclo De acordo com os dados divulgados pela Abraciclo - Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, no primeiro trimestre deste ano foram fabricadas 227.426 motos, contra 360.187 unidades no mesmo período de 2015, correspondendo a uma redução de 36,9%. O acumulado das vendas no atacado – das montadoras para suas concessionárias – apresentou queda de 37,4%, quando comparado aos primeiros três meses do ano anterior. Foram comercializadas 215.372 motocicletas ante 343.817 unidades. Em março, saíram das linhas de produção 80.410 veículos, perante 71.095 unidades, em fevereiro, e 127.301 unidades no mesmo mês de 2015. As vendas no atacado alcançaram 83.523 motos no terceiro mês de 2016, contra 73.048, em fevereiro, e 130.962 unidades registradas em março do ano anterior. Sobre as exportações, o acumulado do primeiro trimestre alcançou alta de 116,5%, com 13.749 unidades exportadas, ante 6.351 no mesmo período de 2015. Já o comparativo mensal registrou 4.721 motocicletas exportadas em março, contra 5.692 unidades em fevereiro e 1.686 unidades em março do ano passado.

TartiGo ÉRIA DE CAPA

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Mensurar qualidade Made in Brazil é meta Por: Ingo Pelikan* | Foto: Divulgação

evantar os indicadores de desempenho da qualidade do setor automotivo brasileiro com o propósito de mensurar o nível da qualidade made in Brazil e, consequentemente, situar o País em termos de competição global. Hoje esta é uma das maiores prioridades da Comissão da Qualidade Automotiva, a CQA, que reúne a Anfavea, Sindipeças, Inmetro, ABRAC e o IQA. Iniciada em 2011, a comissão retomou os trabalhos no ano passado, conforme a sugestão da Anfavea para a sua Comissão de Qualidade. Não se buscam os indicadores entre as empresas, mas do setor comparado com os outros mercados. A expectativa é justamente posicionar a indústria brasileira no globo. Talvez, ao final desse levantamento, não sejam encontradas tantas diferenças entre os produtos, mas ao contrário, poderão ser utilizadas para corrigir rotas e buscar a melhoria contínua na cadeia automotiva, desde o fabricante de insumos, passando pelos fornecedores e pelas montadoras, chegando até a área de serviços. Em paralelo, a CQA já se aprofunda em algumas outras discussões, a exemplo da qualificação da mão de obra para a qualidade. A proposta é debater o que pode ser feito para aperfeiçoar cada vez mais a mão de obra para a qualidade, a tecnologia e a competitividade e, eventualmente, o trabalho dos profissionais que também atuam nas áreas de qualidade, inclusive auditores. Neste ano, a CQA também deve ampliar o debate sobre a acreditação dos laboratórios de ensaios. Como se sabe, conforme recomendação da ISO TS 16949, todo laboratório deve ter o aval do Inmetro para suas medidas, o que não está 100% implantado, embora existam trabalhos de qualificação e certificação realizados pelas Redes Metrológicas. Portanto, a ideia é aprofundar a discussão para que toda a sociedade automotiva tenha claro entendimento da importância desta acreditação para a qualidade. Esses são apenas alguns trabalhos em andamento do extenso cardápio da CQA, que começou a se movimentar lá, em 2011, com a aproximação das comissões de qualidade da Anfavea e do Sindipeças.

*Presidente do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva

Naquela época, ambas perceberam – em razão da abrangência de temas que estavam em pauta na Comissão Conjunta de Qualidade Anfavea e Sindipeças – que também precisam se reunir como um elo da cadeia. Por um lado, faltava o Inmetro para se ter o respaldo técnico da entidade acreditadora que rege as certificações no Brasil. Por outro, a ABRAC – Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade também foi envolvida para que os organismos certificadores estivessem alinhados com as demandas e as preocupações do setor. Portanto, da extensão de duas entidades: Anfavea e Sindipeças, como parceiros do processo, teve origem a CQA como lugar para se discutir problemas comuns, compartilhar conhecimentos e propor melhorias. Assim, de lá para cá, todos fazem parte da mesma mesa: os fabricantes de veículos, que exigem as certificações de seus fornecedores; o Sindipeças, cujos associados implementam e utilizam os sistemas da qualidade; a ABRAC, cujos associados fazem a avaliação e concedem os certificados; o Inmetro, que rege os sistemas de certificação; e o IQA como entidade neutra e com larga experiência nos temas em discussão com o papel de organização na Comissão. Lá no início, o foco era trabalhar a interpretação das normas para se alcançar maior entendimento. Interpretação de normas, requisitos específicos e derrogas é trabalho que deve ser feito continuamente, mas já se percebe que a transparência dos requisitos específicos cresceu e o número de derrogas também diminuiu. Hoje, entidades, empresas e organismos de certificação trabalham juntos para a melhoria da qualidade no setor automotivo. Como resultado indireto medido nesses trabalhos, percebem-se empresas com sistemas da qualidade mais robustos e amadurecidos, sistemas estes que permitem aperfeiçoar processos e desenvolver produtos de melhor qualidade para o consumidor final. Certamente com muitos esforços de todos, vislumbramos o rumo à excelência operacional da nossa indústria.

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Duelo de chineses Chery Novo Celer 1.5 ACTECO Flexfuel e JAC Motors J3 S 1.5 Jet Flex surgem como boas opções em veículos hatches

Por: Silvio Rocha | Fotos: Estúdio Premiatta / Divulgação

Motor

a seção Comparativo deste mês, o primeiro modelo da Chery produzido no Brasil chega ao mercado mais bem equipado e com novo design, mais robusto, moderno e bonito. A montadora de origem chinesa anuncia orgulhosamente o lançamento do primeiro exemplar da marca fabricado na recém-inaugurada planta de Jacareí (SP): o Chery Novo Celer. O Chery Novo Celer inicia uma nova fase da montadora no Brasil, com cerca de 35% de índice de nacionalização, graças à parceria com diversos fornecedores locais (Plascar, Metagal, Pirelli, Moura, Bosch, HVCC, Tyco, Johnson Controls, Goodyear, Basf, Petronas, entre outros), o primeiro veículo chinês produzido no País marca o início de um novo desafio: crescer no acirrado mercado brasileiro de veículos compactos. Representando mais um passo para a consolidação da marca no Brasil, a nova linha de bicombustíveis da JAC Motors desembarcou no País com o que há de mais avançado em tecnologia para carros movidos simultaneamente a etanol

Bancos

O banco de motorista no Celer tem até seis posições de ajustes e os bancos traseiros rebatíveis. No J3S os bancos são em Black Fabric (tecido) e os dianteiros, além de ajuste de altura, têm apoios de cabeça, e o banco traseiro é bipartido

Exterior Além das curvas laterais que seguem um equilíbrio que transmite mais esportividade ao modelo e das linhas inspiradas na água, que aumentam o sentimento de movimento rápido, o Novo Celer recebeu mais atualizações que o deixaram com a sensação de mais largo e moderno, como os novos para-choques, grade frontal e conjunto ótico elíptico dianteiro. Na traseira, lanternas com lâmpadas em LED. Vistos de fora, o consumidor percebe a que os compactos chineses vieram. As faixas decorativas que embelezam a lateral do J3 ganharam novas opções para dar um visual ainda mais esportivo. Novas rodas especialmente desenhadas também dão o tom nervoso do novo JAC. Junto, claro, do logo “Jet Flex” que identiﬁca o modelo na tampa do porta-malas. Interior Uma das novidades do Novo Celer é a estreia da versão O motor do Celer é o 1.5 ACTECO Flexfuel 16V. O do J3S é o 1.5 16 V VVT Jet Flex. Ambos têm transmissão manual de cinco velocidades

e a gasolina. Os novos J3 S 1.5 Jet Flex e J3 Turin S 1.5 Jet Flex chegam com as carrocerias recentemente redesenhadas pela marca. Também utilizada pelo J5, a motorização foi devidamente calibrada para dar ao consumidor a oportunidade de experimentar um sedã compacto com alma esportiva, considerando que está é a estreia do 1.5 16V VVT no J3 Turin. A ideia consiste em creditá-lo com a mesma essência que a primeira versão do J3 “invocado” já havia proporcionado.

Porta-malas

O porta-malas do Celer comporta até 380 litros. Já o do J3S 350 litros

ABRIL de 2016 / edição 115

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Painel

O painel do Novo Celer tem novo desenho e molduras hexagonais nos instrumentos (velocímetro e conta-giros) e computador de bordo ao centro. O J3S oferece sistema de áudio com acabamento prateado, sendo cinza o puxador do porta-luvas, com CD/MP3/miniUSB

Act, com itens exclusivos como faróis de neblina, alarme antifurto na chave, sistema Chery Media System (áudio AM/ FM, MP3+USB com CD Player e seis alto-falantes) e rodas de liga leve. O Celer vem completo de série, com ar-condicionado, airbag duplo, computador de bordo, direção hidráulica, freios ABS com EBD (distribuição eletrônica de frenagem), etc. O painel do Novo Celer tem novo desenho e molduras hexagonais nos instrumentos (velocímetro e conta-giros) e computador de bordo ao centro, que mostra todas as informações para o motorista: nível de consumo, nível do combustível, sensor de estacionamento e alarme de abertura de portas. Ao abrir a porta dos veículos (hatch e sedã JAC), diversas características deixam evidentes as intenções da família J3S 1.5 Jet Flex. Os modelos ganharam costura no volante, bancos, coifa do câmbio e toda a iluminação do painel em cor vermelha, novos pedais e soleiras. O modelo JAC J3S vem com direção hidráulica, ar-condicionado, CD MP3 player com USB, sensor de estacionamento, volante revestido em couro com comandos multi-função e regulagem de altura, porta-revistas, portacopos, chave canivete com destravamento remoto das portas, alarme anti-furto, bancos em Black Fabric com ajuste do apoio de cabeça, tomada de 12 volts, luz de leitura e mais uma boa lista de itens de série. Motor & freio Ambas as versões Chery são equipadas com motor

ACTECO 1.5 16V Flex, também produzido no Brasil e que acaba de receber nova calibração, que conta agora com potência de 113 cv a 6.000 rpm quando abastecido com etanol e 109 cv a 6.000 rpm com gasolina, e torque máximo de 152 Nm a 4.000 rpm (etanol) e 140 Nm a 4.000 rpm (gasolina). Acoplado ao motor, uma transmissão manual de cinco velocidades. E mais: suspensão tipo McPherson na dianteira, com mola helicoidal e amortecedor telescópico de dupla ação, e na traseira sistema semi-independente com braço oscilante longitudinal. As rodas são de 15 polegadas de liga leve na versão Act, e aço com calotas de proteção na opção de entrada, calçadas com pneus 185/60. O Chery Novo Celer conta com freios a disco ventilados na dianteira e tambor na traseira, com sistema antibloqueante ABS e distribuição eletrônica de frenagem (EBD). Completam os itens de segurança airbag duplo e barra de segurança na arquitetura. Sem dúvida, o brasileiríssimo Novo Celer é um veículo com atributos e atrações únicos. As letras na tampa do motor alertam: 1.5 VVT. Herdado do sedã médio J5, o nome completo da máquina é 1.5 16V VVT Jet Flex. Ele foi inteiramente retrabalhado para receber a tecnologia flex fuel, em conjunto entre os engenheiros da JAC Motors e da Delphi, tanto na China quanto no Brasil. O resultado desta parceria foi a eliminação do tanque de gasolina para partida a frio. O motor colocado nos dois compactos tem potência

máxima de 125 cv a gasolina e 127cv com etanol, a 6000 rpm. De torque, são 152 Nm (gasolina) e 154 Nm (etanol), ambos a 4.000 rpm. Fazendo de 0 a 100 km/h em menos de 10 segundos, J3 S e J3 Turin S se aproximam de 200 km/h de velocidade máxima. Isso com sua transmissão manual de cinco velocidades. Na mecânica, o conforto do modelo se encontra em sua suspensão dianteira independente, tipo McPherson com molas helicoidais; e suspensão traseira independente, tipo Dual Link também com molas helicoidais. Além disso, há a segurança de seus freios ABS com EBD e seu airbag duplo. Com pneus 185/60 R15, as rodas em liga de alumínio de 15” estão disponíveis em diversos exemplos ao gosto do consumidor. Versões e valores Disponível nas versões hatch e sedan, o Novo Celer tem novidades especialmente desenvolvidas para atender o elevado padrão de exigências do consumidor brasileiro, que valoriza estilo, qualidade, acabamento interno, modernidade e tecnologia. A versão hatch tem o valor a partir de R$ 34.990 e a sedan a partir R$ 35.990. Ao combinar as novas carrocerias à tecnologia bicombustível, desenvolvida em parceria com a Delphi, dispensa o tanquinho (conforme descrito ao lado), o desempenho somado às tecnologias empregadas acompanham a proposta e aparência esportivas dos veículos. O modelo hatch J3 S tem o valor a partir de R$ 42.490 e a versão sedã J3 Turin S a partir de R$ 44.490.

comparativo

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Custos de peças e serviços Celer 1.5 Hatch

Peças Serviços Amortecedor dianteiro:........................................................................R$ 263,00 - cada ...............R$ 80,00 - cada Amortecedor traseiro: ...........................................................................R$ 235,00 - cada ..............R$ 40,00 - cada Disco de freio dianteiro:........................................................................R$ 180,00 - cada ...............R$ 80,00 - cada Jogo de pastilhas dianteiras: .............................................................R$ 295,00...................................R$ 80,00 - kit Lonas de freios traseiras: ......................................................................R$ 170,00................................R$ 160,00 - kit Óleo / litro: ...................................................................................................R$ 25,00...............................................R$ 80,00 Filtro de óleo: ..............................................................................................R$ 22,00 ..............................................R$ 20,00 Filtro de ar:....................................................................................................R$ 37,00 ..............................................R$ 20,00 Filtro de combustível: ............................................................................R$ 31,00 ..............................................R$ 20,00 Filtro anti-pólen:........................................................................................R$ 54,00...............................................R$ 20,00 Velas:................................................................................................................R$ 42,00 - cada ...............................R$ 40,00

J3 S 1.5 Hatch

Peças Serviços Amortecedor dianteiro:........................................................................R$ 290,24 - cada ...........................R$ 360,00 Amortecedor traseiro: ...........................................................................R$ 515,17 - cada ...........................R$ 360,00 Disco de freio dianteiro:........................................................................R$ 448,10 - cada ...........................R$ 360,00 Jogo de pastilhas dianteiras: .............................................................R$ 286,39................................R$ 100,00 - kit Lonas de freios traseiras: ......................................................................R$ 311,28 - cada lado ......R$ 180,00 - kit Óleo / litro: ...................................................................................................R$ 50,79............................................R$ 180,00 Filtro de óleo: ..............................................................................................R$ 46,44...............................................R$ 50,00 Filtro de ar:....................................................................................................R$ 61,73 ..............................................R$ 50,00 Filtro de combustível: ............................................................................R$ 38,63 ..............................................R$ 50,00 Filtro anti-pólen:........................................................................................R$ 128,81 cada................................R$ 50,00 Velas:................................................................................................................R$ 35,31 - cada ............................R$ 100,00

Colaboraram: Chery Brasil, JAC Motors Brasil, Concessionária Chery - Ayra Motors Peças, Concessionária JAC Motors – Nações Unidas e JAC Motors - Lapa

artiGo

CICLO DE RENOVAÇÃO Por: Fernando Calmon* | Foto: Divulgação

egmento de picapes médias de cabine dupla é um dos mais rentáveis do mercado por suas dimensões avantajadas, equipamentos oferecidos, motores diesel (muito mais caros) e tração 4x4 com reduzida. Outro “segredo” para esse sucesso é a legislação injusta do IPI. Esses veículos recolhem apenas 8% de imposto simplesmente por terem caçamba, independentemente do motor (diesel ou flex). Um compacto com motor de 1 litro paga 7% de IPI, sem nenhum estímulo por ser flex, como ocorre com motores de 1 a 2 litros (menos 2 p.p.) e acima de 2 litros (menos 5 p.p.). Os fabricantes partiram para um rápido ciclo de renovação. Em apenas seis meses (de novembro 2015 a maio 2016), quatro lançamentos: Toyota Hilux, Fiat Toro, Ford Ranger (semana passada) e Chevrolet S10 (próximo mês). Ranger 2017 completou a estratégia da marca de ter apenas modelos mundiais produzidos aqui e na Argentina, de onde vem a picape. Isso aconteceu em menos de quatro anos, raro de acontecer entre veículos comerciais leves. A picape mudou a grade dianteira, faróis, caixas de rodas, mas a parte traseira ficou igual. Interessante é o arco bem estilizado atrás do óculo traseiro e discretos racks de teto. “Santantônio” tubular cromado e estribos laterais estão na versão de topo Limited. No habitáculo a Ford caprichou no novo painel, materiais de acabamento, volante multitecla, quadro de instrumentos parcialmente reconfigurável, além de uma tela multimídia central de 8 pol. e interface Sync 2 (não permite espelhamento do telefone). Ranger ganhou em segurança ativa (ESC) e passiva (sete airbags, incluído o de joelho para o motorista), tudo de série. E oferece recursos eletrônicos como controle de velocidade adaptativo e assistente de manutenção de faixa de rolagem, mais comuns em automóveis. Oferece câmera de ré, controle eletrônico de farol alto e sensores de distância dianteiros e traseiros. Adotou direção eletroassistida em todas as versões para ajudar na redução de consumo de combustível de até 15% para os três motores disponíveis, segundo o fabricante. Motor flex dispensa gasolina para partida em dias frios. Há novos coxins de cabine e para as unidades motrizes Diesel, mas a dirigibilidade em pisos irregulares ainda perde, por pouco, para Hilux e Amarok, na avaliação preliminar em estrada e fora dela, em Puerto Iguazu, Argentina. No total são 10 versões – todas de cabine dupla –, tração 4x2 e 4x4 (nesse caso sempre Diesel), câmbios manual e automático para cobrir praticamente todos os nichos deste segmento. Preços vão de R$ 99.500 (XLS, flex) a R$ 179.900 (Limited, Diesel). Primeira picape com cinco anos de garantia, a Ford finalmente eliminou a troca de óleo semestral, agora a cada ano ou 10.000 km.

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*Jornalista especializado desde 1967, engenheiro e consultor técnico, de comunicação e mercado. www.facebook.com/fernando.calmon2

RODA VIVA HYUNDAI amplia sua oferta de motores com o três-cilindros, de 1 litro, agora turboflex. HB20 é o primeiro entre os compactos, tanto na versão hatch quanto sedã, já que o up! TSI é um subcompacto e o Fiesta EcoBoost só chega no próximo mês. Números de potência e torque – 105 cv (etanol) e 15 kgf.m – são semelhantes ao modelo da VW que, no entanto, tem 12% a mais de torque. HB20 turboflex oferece câmbio manual de seis marchas (cinco na versão aspirada) e assim garante duplo A no programa de aferição de consumo do Inmetro/Conpet. Como é maior e mais pesado que o up! suas respostas ao acelerador são um pouco mais lentas. Custa R$ 3.700 a mais, posição intermediária de preço entre as atuais motorizações de 1 L e 1,6 L (quatro cilindros). SOBRE a discussão em torno do preço dos combustíveis no mercado interno, não basta apenas consultar o preço em bolsa e converter para reais. O que o consumidor paga na bomba abrange fretes terrestres e marítimos, seguros e outras despesas até chegar aqui. Segundo o consultor Plinio Nastari, gasolina está 9% mais barata e o diesel 40% mais caro do que no exterior.

NOVO Audi A4, embora sem grandes mudanças de estilo, cresceu em dimensões internas e externas para ter seu próprio posicionamento em relação ao A3 sedã. Pesa 110 kg menos. Mais aerodinâmica (Cx 0,23), a nona geração ganhou novo motor turbo 2L/190 cv que ao mesmo tempo garante bom desempenho e nota A em consumo (Conpet). No segundo semestre virão motor de 252 cv e tração 4x4. ARGENTINA voltou ao circuito de novos produtos e de exportações para cá. Confirmada a data de 3 de maio próximo para apresentar à imprensa local o Chevrolet Cruze sedã, segunda geração, com 100 kg a menos que a atual. Vendas começam lá em junho e, no Brasil, após seis meses. Inclui motor 1,4 turbo também produzido em Rosário e a versão hatch para 2017. MOVIMENTO semelhante faz a FCA ao decidir produzir apenas no país vizinho o sucessor do sedã Linea em 2017. Dessa vez a Fiat tentará acabar com o conflito de dimensões que a deixou sem condições de concorrer entre os sedãs médioscompactos. Fábrica de Córdoba será modernizada e ampliada. Versão hatch deste sedã (novo Palio) continuará em Betim (MG).

BaLcÃo aUtomotivo / aBriL DE 2016 / EDiÇÃo 115

Novo crossover global Nissan Kicks será o carro oﬁcial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016

O Nissan Kicks, novo crossover global da marca japonesa, será o carro oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Sua primeira aparição será durante o Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016, que percorrerá o Brasil, a partir do dia 3 de maio, com início previsto em Brasília, terminando na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, em 5 de agosto.

Volkswagen do Brasil investe R$ 200 milhões na Nova Saveiro

CURTAS Vendas da Toyota do Brasil crescem 1% no primeiro trimestre de 2016

Com investimentos de R$ 200 milhões, a Volkswagen do Brasil acaba de lançar no mercado nacional a Nova Saveiro, a picape leve da marca e a mais conectada do seu segmento no Brasil. O montante foi direcionado para o desenvolvimento do produto e de manufatura para modernização do processo produtivo. Lançada em julho de 1982, a Saveiro já acumula mais de 1,1 milhão de unidades produzidas, sendo que desse total, mais de 200 mil foram exportadas para mais de 60 países, principalmente da América do Sul. Pela primeira vez ao longo dos 33 anos de história da Saveiro no Brasil, a picape derivada do Gol ganha agora identidade própria. Com visual totalmente independente, a Nova Saveiro traz estilo exclusivo, robusto e refinado.

A marca encerrou o primeiro trimestre de 2016 com vendas de 41.398 unidades, o que representa um crescimento de 1% em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado se torna ainda mais expressivo quando considerado o resultado total da indústria, que retraiu 28,6% nos três primeiros meses do ano, fazendo com que a participação de mercado da Toyota registrasse a expressiva marca de 8,6%.

Novo Peugeot 208 é emoção garantida com o exclusivo i-Cockpit

Para mostrar todas as inovações do novo A4, a Audi do Brasil lança nacionalmente uma campanha publicitária que destaca que o carro veio do futuro. Os anúncios impressos, mobiliário urbano, vídeo, entre outras peças que compõem as ações enfatizam os diferenciais altamente tecnológicos do modelo, que é a principal aposta da marca para 2016, com a assinatura: “Novo Audi A4. Tecnologia de amanhã, hoje”.

Lexus chega à marca de um milhão de veículos híbridos vendidos no mundo

A Peugeot lança no País o Novo 208. A linha 2017 do hatch compacto premium consagra o i-cockpit como o grande diferencial da Peugeot no mercado e expressa de forma fiel a nova fase da empresa e a mudança pela qual passou seu portfólio de produtos: atualmente é a mais moderna gama de automóveis já oferecida pela Marca no Brasil. O i-Cockpit propõe uma ruptura com o tradicional conceito do posto de condução. Ele é o único no segmento a vir com o painel de instrumentos elevado, um volante de dimensões reduzidas e uma central multimídia de nova geração ao alcance das mãos. Ainda internamente, o Novo 208 renovou totalmente o revestimento dos bancos, utilizando diferentes tecidos nas diversas versões do modelo.

A fim de celebrar mais esta histórica etapa de sua performance no mundo, a Lexus realizou uma cerimônia especial para entrega da milionésima unidade híbrida, adquirida por um cliente da cidade de Milão, na Itália, sede da Lexus na Europa. O modelo negociado foi o NX 300h, primeiro SUV compacto híbrido da marca. No Brasil, a Lexus comercializa, desde 2012, o hatchback premium Lexus CT 200h vendido em duas versões.

Mercedes-Benz lança Classe C 180 com motorização ﬂex fuel

A Mercedes-Benz apresenta o C 180, best seller no mercado brasileiro, agora com a tecnologia flex fuel. A motorização, disponibilizada no portfólio nacional da marca, não é apenas uma alternativa de energia menos agressiva ao meio ambiente, mas também proporciona a mesma potência e torque ao automóvel, independentemente do uso de gasolina ou etanol. Nenhum dos sistemas originais do veículo foi alterado para aplicação da tecnologia. Os modelos flexíveis foram desenvolvidos exclusivamente para atender às demandas do mercado brasileiro, possuem excelente desempenho, autonomia e, ainda, oferecem alternativas de combustíveis para reduzir os níveis de poluentes.

Nova Ford Ranger chega ao mercado brasileiro nas versões ﬂex e diesel com 5 anos de garantia A Ford reuniu a imprensa latino-americana para o lançamento da Nova Ranger 2017, como parte de um investimento de 220 milhões de dólares na região. Disponível nas versões flex e diesel de última geração e com cinco anos de garantia, inédita no segmento, a nova picape foi apresentada na cidade argentina de Puerto Iguazu, na província de Misiones, na fronteira com o Brasil. As versões flex, com motor 2.5, têm preços de R$ 99.500 a R$ 109.500. Os modelos diesel têm as opções de motorização 2.2 ou 3.2, com preço a partir de R$ 129.900 até R$ 179.900, na topo de linha, com itens exclusivos de tecnologia. A Nova Ranger 2017 é a primeira picape do Brasil a oferecer cinco anos de garantia.

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Audi traz o futuro em campanha de lançamento do novo A4

Vendas da Subaru crescem 8% em março

No mês passado, a marca emplacou 127 unidades, crescimento de 8% em comparação com março de 2015. O bom desempenho da SUBARU no mês de março foi garantido pela performance positiva dos modelos Forester e SUBARU XV. Outro destaque são os recémlançados Legacy e Outback, este último, por exemplo, assumiu o posto de terceiro veículo mais vendido da marca no mês de março.

CAPA

Linha 2017 Iveco Novas versões nas linhas Daily,Tector, Stralis e Hi-Way evoluem para atender ainda mais as necessidades dos clientes Texto: Redação | Fotos: Divulgação

Iveco continua o seu “movimento pela excelência” investindo em qualidade, com maior índice de componentes nacionalizados, aprimorando seus serviços e produtos. A linha 2016/2017 dos veículos da montadora prioriza a produtividade, recebendo novas versões e evoluções de desempenho e consumo, melhorando o custo/ benefício para o consumidor. Linha Daily Na consagrada família Daily a novidade é a versão 40S14, que estreia com a missão de atender os clientes em regiões fora das zonas de restrição e em cidades que restringem a circulação de veículos acima de quatro toneladas. O modelo conta com o motor de três litros da FPT Industrial, com 146cv de potência, que alia economia e desempenho. O propulsor soma-se ao já conhecido conforto, que proporciona ao motorista versatilidade para atender diversas demandas do segmento, e à força que a linha Daily dispõe para o trabalho. Testado e aprovado nas ruas do País, o Daily é o modelo mais premiado da categoria pela imprensa especializada. O prêmio mais recente foi o de Veículo Mais Lembrado entre frotistas e autônomos na categoria Melhor Veículo Leve Comercial. A condecoração se junta a outras premiações conquistadas: Maior Valor de Revenda, Melhor Compra da Categoria e Melhor Caminhão Semileve. Seja em operações de entrega urbana, ou no crescente mercado de Food Trucks, o veículo mantém seu status de grande estrela do segmento no Brasil. Linhas Stralis e Hi-Way No segmento de pesados, os destaques são: Stralis 440,

Hi-Way 440 e Hi-Way 480. Essas versões evoluíram a partir de pesquisas realizadas com os clientes da marca. Com o apoio da FPT Industrial, a Iveco desenvolveu um pacote de modificações técnicas que aumentou significativamente o torque e a economia de combustível dos modelos. Essas mudanças contemplam a nova turbina, o novo coletor de escape, o novo volante do motor e o aumento da eficiência do sistema de arrefecimento, além de uma nova calibração geral de motor e caixa. Com o maior torque dos motores, o desempenho dos caminhões melhorou permitindo, por exemplo, retomadas mais eficientes e resultando em menor tempo médio de viagem e maior produtividade. Além disso, na linha Hi-Way, para otimizar o consumo de combustível e custos operacionais em todas as condições de operação, o cliente conta agora com o “modo econômico”, acionado através da tecla ECO no painel, contribuindo para um melhor consumo de combustível. Outra mudança dos modelos Stralis e Hi-Way está nas versões 4x2 e 6x2, que receberam uma nova geração de eixo trativo, o MS 18X da Meritor. Destaque para a coroa e pinhão forjados, além da utilização da tecnologia de solda a laser para a fixação das peças internas, o que amplia a resistência do conjunto e aumenta a vida útil dos componentes internos, tornando os veículos ainda mais preparados para rodar na cidade, na estrada e na terra. Linha Tector A linha Tector foi ampliada com novas

versões para potencializar as possibilidades do modelo no setor de semipesados, um dos maiores da indústria, que representa cerca de 30% do total do mercado. Dentro dos semipesados, o segmento com tração 4x2 e 17 toneladas de PBT representa 25%. Já os modelos com tração 6x2 e 23 toneladas de PBT representam cerca de 50%. Os veículos 8x2 ocupam 10% do segmento, enquanto os 6x4 e outras opções fecham o restante. 4x2 No segmento de 17 toneladas e tração 4x2, o custo/ benefício é um dos principais fatores de compra dos clientes, que costumam ser frotistas e têm um maior controle dos custos operacionais; órgãos públicos, que compram por meio de licitações; pequenos comerciantes com negócios concentrados nas cidades; autônomos urbanos, além de nichos especíﬁcos de mercado. E foi com foco nesse perﬁl de consumidor que o Iveco Tector recebeu uma versão inédita: 170E21, com o maior torque da categoria. A principal novidade desse modelo é o motor de quatro cilindros, 4,5 litros, com 206 cv de potência e 720Nm de torque. Além da economia e do bom desempenho, o Tector 170E21 ganhou em produtividade, pois a sua capacidade de carga cresceu em cerca de 150 kg devido à redução de peso do veículo. A nova versão se destaca pelo conforto, pois conta agora com a nova suspensão de cabine coxim/

37 mola, no lugar de coxim/coxim. Na transmissão, o 170E21 tornou a vida do motorista ainda mais leve com um novo sistema de cabo no lugar do antigo de varão, reduzindo o esforço na troca de marcha – algo extremamente bem-vindo, uma vez que um motorista chega a fazer aproximadamente 2000 trocas de marchas por dia na cidade. Atualmente, cerca de 60% do mercado de 17 toneladas compra veículos equipados com motores de quatro cilindros – quase todos voltados para o uso urbano.

Tector 6x2 No segmento com tração 6x2, que continua forte, a Iveco expande as opções da linha Tector com o 240E30. O caminhão chega com mais força e menor consumo de combustível em relação à versão anterior. A principal novidade é o novo motor de seis cilindros, 6,7 litros, que antes tinha 5,9 cilindradas,

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com 1050 Nm de torque (ante 950 Nm) e 300 cv de potência – uma das maiores da categoria. O novo propulsor faz com que o caminhão seja mais ágil no transporte de carga e poupe combustível. Os atributos atendem os clientes que precisam de um semipesado 6x2 e também costumam passar muito tempo dentro do caminhão, Daily uma vez que esse perﬁl de produto é predominantemente rodoviário – mais de 80%. Por isso, o Tector 240E30 tem como destaque a força e a economia de combustível, que se traduzem em desempenho e menor tempo de viagem, além de conforto. 8x2 As principais novidades da linha 2017 do Tector são as novas versões 310E28 e 310E30 com tração 8x2. O modelo conta com um quarto eixo direcional e capacidade de carga aumentada em cerca de seis toneladas, uma das maiores da categoria. Essas características são convenientes para os clientes que, depois da lei do motorista, precisam levar mais carga dentro do mesmo período de trabalho. Destaque ainda para o suspensor pneumático e para os suportes do sistema de direção do segundo eixo, que são fundidos. Vocacionais A linha Tector 2017 também passa a contar com uma série de versões especiais, voltadas para atuações especíﬁcas de mercado, que representam uma fatia de 29% de participação

no segmento de semipesados. Os veículos estão em testes com clientes. O modelo 170E28 é a referência para o Tector Coleta, voltado para a coleta de resíduos nas cidades brasileiras. Com uma configuração alinhada às necessidades dos clientes, o semipesado especial da Iveco tem como diferenciais de fábrica tração 6x2 com eixo “Pusher”; bancos em Vinil; entre-eixos específico; escape vertical; suspensão traseira com molas curtas e reforçadas; amortecedor recalibrado; alavanca de freio Manetin, chicote elétrico para cargas adicionais e embreagem reforçada. A versão 260E30 é a base para o Tector Construção. O veículo é voltado para um dos setores com maior potencial de crescimento do Brasil, uma vez que o País tem necessidades de obras de infraestrutura, de hospitais, escolas, entre outras. As severas condições impostas a esse segmento exigem um caminhão mais robusto, por isso o modelo recebeu escapamento vertical; equipamento com tomada de força (REPTO); pneus de uso misto; chicote elétrico específico para aplicação; reservatório de ar adicional para pressurização da água da betoneira; elemento de segurança para o filtro de ar; espelhos extras para o auxílio em manobras, proteção do radiador e suspensão reforçada e tração 8x4. Caso o Tector Construção tenha a necessidade de uma caçamba basculante, ele recebe ainda tomada de força com acionamento no painel; iluminação na traseira com sinal sonoro de ré, suspensão recalibrada adequada para a operação e protetor de cárter.

FIQUE DE OLHO

Volvo FH16 e I-Shift com marchas super-reduzidas puxam 750 toneladas No novo filme da Volvo Trucks “Volvo Trucks vs 750 Toneladas”, um FH16 com transmissão I-Shift e marchas super-reduzidas enfrenta o desafio de transportar uma carga extremamente pesada. Na cabine do Volvo FH16 vão Magnus Samuelsson, o homem mais forte do mundo, e Brian Weatherley, jornalista especializado em caminhões, prontos para o desafio de puxar as 750 toneladas. O Volvo FH16 usado no teste conta com I-Shift e marchas super-reduzidas e os eixos mais robustos da série regular de produtos da Volvo. Cummins reforça estratégias de atendimento e crescimento no País O Distribuidor próprio Cummins, CVSMG, atualmente com sua matriz em SP, seis filiais e mais dois pontos avançados de vendas, desenvolveu nova estratégia com foco em atendimento, aprimorando os seus serviços para ganhar ainda mais agilidade. Também ampliou sua atuação no País, com a inauguração de dois pontos avançados e gerou melhorias em suas instalações já existentes. Os novos pontos de atendimento estão localizados em Vitória (ES) e em Luis Eduardo Magalhães (BA). Pela terceira vez, montadora está presente em importante evento na região de Uberlândia (MG) A INTERNATIONAL Caminhões esteve presente, juntamente com sua concessionária FORÇA P, na 5ª edição do evento FEMEC 2016 – Feira de máquinas, equipamentos, implementos, insumos agrícolas e veículos utilitários. Em sua terceira participação ofereceu condições especiais de compra para os caminhões pesados INTERNATIONAL® 9800i UltraShift (automatizado) e mecânico, tanto nas versões 6x2 quanto 6x4, e para o semipesado INTERNATIONAL® DuraStar nas versões 4x2, 6x2 e 6x4. Umicore alerta para conservação do filtro de partículas em motor diesel Reduzir emissões de poluentes de motores ciclo diesel de última geração é a função do filtro de partículas. A Umicore alerta que esse componente foi desenvolvido para desempenhar sua função por ao menos 160 mil quilômetros. O componente deve ser trocado quando sofre algum dano físico oriundo de avaria no motor ou sensores que danifiquem o filtro. Entre as precauções, vale também ressaltar a importância de trocar o óleo lubrificante no período indicado, utilizando a especificação correta. HouYi JunJie Logistics modifica guincho-plataforma com transmissão automática Allison A HouYi JunJie Logistics modificou recentemente seu primeiro guincho-plataforma de câmbio manual - o guincho foi equipado com uma transmissão totalmente automática Allison. Os veículos guinchos-plataformas utilizados para transportar automóveis de luxo exigem aceleração segura e suave além de excelente arranque em subidas. A vantagem de uma transmissão Allison é a melhora na segurança, capacidade de arranque, aceleração, eficiência operacional e conforto ao dirigir, além de reduzir os custos de manutenção do veículo. Scania comemora 40 anos de presença na Argentina A Scania, referência mundial em soluções de transporte sustentável, completa 40 anos de atuação na Argentina, país onde mantém uma operação de fabricação e montagem de componentes que equipam caminhões feitos na Europa e no Brasil. A unidade industrial da empresa tem sido foco durante os últimos anos de forte investimento, o qual tem permitido incrementar a qualidade dos processos e da integração total da planta dentro do sistema de produção global da marca.

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Purolator lança novos produtos para a linha pesada A Purolator, marca do grupo MANN+HUMMEL, lança três novos produtos para veículos da linha pesada. Direcionados para diversos modelos das montadoras Mercedes-Benz, Scania, VWC (Motores Cummins) e Ford, os elementos filtrantes do ar A1150, A1116 e A1138 foram desenvolvidos para reter as impurezas do ar, evitar que resíduos prejudiquem o desempenho do veículo, além de aumentar a vida útil do motor. Mercedes-Benz entrega ônibus e caminhão para a cantora Paula Fernandes A cantora Paula Fernandes recebeu pelos executivos Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina, e Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Venda de Caminhões e Ônibus, as chaves do ônibus O 5OO RSDD 8x2 Double Decker e do caminhão extrapesado Actros 2546 Megaspace. Os caminhões e ônibus da marca dessa vez estarão em diversas regiões do Brasil para apoiar a locomoção da equipe da cantora, que realiza a expressiva média de 150 shows ao ano. Balanço do Programa Caminhão 100% As avaliações gratuitas, realizadas por meio do Caminhão 100%, revelaram que 25% dos caminhões apresentaram algum tipo de comprometimento na barra de direção e terminais, seguidos pelo cubo de roda, com 22% e embreagem, 18%. Das 1.174 avaliações gratuitas, realizadas em caminhões nas Rodovias Castelo Branco, Dutra e no CEAGESP, em 2015, por meio do Programa Caminhão 100%, mais de 60% apresentaram algum tipo de problema com a manutenção. Foton tem parceria com conceituada empresa brasileira de engenharia para o desenvolvimento de seus produtos no País Para a nacionalização e desenvolvimento dos novos veículos a serem produzidos no País, a Foton Caminhões realizou um criterioso processo de seleção de seus parceiros. A Schwaben foi o escritório de engenharia melhor avaliado para assegurar os desafios técnicos demandados pelo projeto, com uma equipe técnica dedicada e comprometida com as metas estabelecidas. Até o momento foram desenvolvidos diversos veículos e variantes com precisão e qualidade, desde a análise de mercado até a validação técnica. Paulo Cezar Nunes é eleito presidente do Conselho de Administração da Marcopolo S.A. Em linha com o processo de profissionalização da gestão e da liderança da empresa, iniciado há cerca de 15 anos, a Marcopolo S.A. anuncia a eleição de Paulo Cezar da Silva Nunes para a presidência do Conselho de Administração da companhia. Paulo Nunes é formado em administração de empresas pela Unisinos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos e, desde março de 2012, atua no Conselho de Administração da Marcopolo, como membro independente, além de integrar o Comitê de RH e Ética.

Nakata lança barra lateral para caminhões Volvo A Nakata, fabricante de autopeças para o mercado de reposição automotiva, com uma linha completa de componentes para suspensão, transmissão, freios e motor, apresenta para o mercado o lançamento da barra lateral (código Aﬃnia nº8567/nº8654) para modelos da marca Volvo. Para consultar os modelos atendidos e saber mais informações sobre a marca, visite seu site (www.nakata.com.br).

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GEStÃo RIA DE CAPA

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Como manter a saúde financeira da empresa em tempos de crise? Dicas do Sebrae-SP para conseguir honrar os compromissos com os colaboradores e parceiros, readequar as despesas e continuar a crescer no mercado Por: Simone Kühl | Foto: Divulgação

ão é novidade que esse momento de incertezas econômicas e do planejamento das finanças através da ferramenta do Fluxo políticas no País teve influência sobre os negócios de muitas de Caixa. “O Fluxo de Caixa é uma ferramenta de controle e empresas e ainda gera dúvidas sobre as perspectivas neste planejamento que trabalha com todas as atividades da empresa: ano. Diante deste cenário, é possível identificar quem está operacionais; de financiamento ou de investimento”, informa. preparado para atravessar as tempestades e quem precisa buscar novos Neste sentido, ele reforça que, com o correto planejamento, caminhos e readequar o modelo de gestão. é possível ainda aumentar a participação de mercado, mesmo Para começar, João Carlos Natal, consultor Financeiro do Sebraeem períodos conturbados. “O planejamento é o diferencial das SP, frisa que o planejamento é o passo inicial, ele é a base para empresas que conseguem crescer, pois possibilita a identificação todas as decisões e deve ser realizado e revisado frequentemente. “É de recursos financeiros que estão ou estarão sobrando e/ou João Carlos Natal, sempre importante destacar que em bons ventos (anos bons) todos faltando no caixa, permitindo à empresa planejar melhor suas consultor Financeiro do Sebrae-SP ganham, mesmo os empresários despreparados recebem uma ‘brisa’, ações futuras ou acompanhar o seu desempenho”, finaliza. agora em anos de tempestades somente permanecem os empresários estruturados e preparados, pois mesmo em momentos ruins surgem excelentes Dicas dos caminhos seguros para o empresário manter a saúde financeira oportunidades de crescimento”, pontua. da empresa Compromissos e responsabilidades Tendo em vista as dificuldades financeiras que as empresas têm enfrentado para se manterem e honrar com seus compromissos, Natal orienta que, nesses momentos de retração do mercado e queda na receita, é necessária a readequação das despesas para o novo patamar de receitas. “Medida essa importante, principalmente se tomada o mais breve possível para que a empresa e o seu empresário tenham fôlego financeiro para cumprir todos os pagamentos e despesas e possa planejar melhor a retomada do crescimento através de oportunidades que se criam em momentos de crise”, completa. Outro ponto é a busca pelas melhores alternativas para não acumular dívidas. “É importante destacar que, se a empresa está utilizando o limite do cheque especial para pagar as suas contas, já está ocorrendo problemas de caixa, demonstrando a falta do capital de giro para honrar os pagamentos até o recebimento das receitas (vendas de produtos/mercadorias/serviços). É preciso calcular a sua necessidade de capital de giro e formá-lo”. Ele explica que a formação do Capital de Giro de uma empresa é feito primeiramente pelo lucro da empresa, sendo importante o empresário reservar uma parte do mesmo para a formação desse Capital de Giro. “A empresa não obtendo lucro para a sua formação, pode formá-lo pela capitalização da empresa pelos sócios, ou seja, quando os sócios depositam recursos próprios na empresa, pode-se formá-lo vendendo ativos não operacionais da empresa (muitas vezes não necessários) e como última alternativa a obtenção de financiamento bancário para esse fim”. Planejamento e crescimento Para estar preparado para qualquer situação, o consultor destaca a relevância

1. Planeje o Fluxo de Caixa: Pois possibilita a identificação de recursos financeiros que estão ou estarão sobrando e/ou faltando no caixa, permitindo à empresa planejar melhor suas ações futuras ou acompanhar o seu desempenho. A importância de um controle de fluxo de caixa bem feito nos coloca à disposição uma grande ferramenta financeira para trabalhar com diversas situações na empresa, como exemplo: alto ou baixo custo do crédito, taxas de juros elevadas ou reduzidas, redução ou aumento do faturamento; aumento ou redução da necessidade de capital de giro e outras atividades inerentes ao negócio. 2. Readéque as despesas da empresa ao novo nível de receitas: É importante destacar que quanto mais rápido a empresa agir mais rapidamente retorna ao ponto de equilíbrio, trazendo uma maior tranquilidade ao empresário para que possa planejar o operacional da empresa. 3. Reduza os custos e despesas: É preciso controlar e reduzir os custos/despesas da empresa não somente em momentos de crise. Verificamos que, por ser muito dinâmico o dia a dia de uma empresa, o empresário carrega em seu crescimento (empresa) muitas vezes custos/despesas que não são mais necessários ou que poderiam ser reduzidos. 4. Priorize parcerias que agreguem valor aos seus produtos/mercadorias/ serviços: Essa atitude deve ser mantida não apenas em momentos de crise e pode ser um diferencial para o seu negócio. É importante também o desenvolvimento de novos fornecedores para que a empresa tenha um maior poder de negociação e

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consequentemente uma melhor qualidade, o que também se tornará em um diferencial competitivo para a empresa. 5. Avalie o histórico de seus clientes: Em ano de restrição ao crédito e de aperto financeiro (aumento dos impostos, aumento dos serviços, como exemplo energia elétrica = menos dinheiro circulando na economia do País) deve-se praticar uma rigorosa análise de crédito dos seus clientes e possíveis clientes, consulte os serviços de análise de crédito; tenha o histórico do cliente sempre em mãos; valorize os bons pagadores; implemente um sistema de cobrança eficaz e nunca venda sem nota fiscal. É importante destacar que normalmente o empresário argumenta que se ele for mais criterioso para conceder crédito ao seu cliente ele não vende, sempre oriento que na realidade ele já obteve a sua resposta, pois quando se vende mal (sem critérios) tem-se o custo do produto duas vezes. Neste caso, como vende-se sem critério o empresário não receberá pelo produto e o pior, terá que repor o seu estoque. 6. Planeje o preço de venda da empresa (indústria/comércio/serviços): Conforme atendimentos efetuados, podemos afirmar que, em quase sua totalidade (99,9%) dos empresários não sabem calcular o preço de venda do seu (produto / mercadoria / serviço); portanto é de grande importância planejar com critério os valores. 7. Avalie e analise a gestão do seu negócio: Para isso faça perguntas frequentemente para si, como exemplos – O negócio pode ser melhorado? Devo adquirir novas habilidades para implantar melhorias?, etc.

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Cartilha Sebrae Para sua maior informação, o Sebrae-SP criou uma cartilha “Alavanque sua empresa em tempos de turbulência” com informações valiosas para aqueles que precisam superar o momento pelo qual atravessa a economia brasileira. Elaborada por especialistas, traz orientações para ajudar o empreendedor a escolher a melhor estratégia para enfrentar a crise e reduzir custos sem perder qualidade, exemplificando quais pontos devem ser levados em consideração para que o empresário melhore a situação do seu negócio. Nesta cartilha os especialistas levam o empresário a refletir como está a gestão de sua empresa e recomendam algumas soluções que podem tirar o negócio do vermelho, com foco no caixa, custos, vendas, compras e pessoas da sua empresa. Para acessar o conteúdo na íntegra, entre no portal do Sebrae-SP (www.sebraesp.com.br/arquivos_ site/biblioteca/guias_cartilhas/alavanque_sua_empresa.pdf).

artiGo

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5 estratégias que vão tornar a tomada de decisão mais simples Por: Christian Barbosa* | Foto: Divulgação

todo momento somos obrigados a tomar decisões, seja no trabalho, em casa ou no happy hour com os amigos. Mesmo sendo algo tão rotineiro, é muito comum encontrarmos pessoas e até mesmo empresas que têm dificuldades para fazer escolhas. Por vezes, os assuntos se arrastam em reuniões intermináveis e, em meio a tantas discussões, muitos temas são “compartilhados” até o momento em que ninguém mais é dono da ideia. Isso pode ser imperceptível para muitos, mas gera perda de tempo e, pior, de dinheiro também. Diante disso tudo, não podemos apontar um único responsável por dificultar as escolhas, existem inúmeros fatores que podem empacar esse processo. Com algumas estratégias, no entanto, é possível tornar a tomada de decisão mais simples. Destaquei cinco ações que podem facilitar, confira: 1 - Se veja como um observador do fato Muitas pessoas são emotivas demais no momento em que precisam se posicionar a respeito de algo. Quando for decidir, seja mais racional. Como fazer isso? Pense na situação apenas como um observador, por exemplo, de comprar ou não um carro novo. Ao enxergar o cenário de fora, você consegue dar palpites e ser muito mais racional. 2 - Foque no momento presente Em determinados momentos, as pessoas querem decidir, mas estão com a cabeça longe. Dedique um tempo do dia para focar somente na decisão a ser tomada. Caso seja necessário, reserve de três a quatro minutos do dia, relaxe, respire e foque na situação presente. Ao se dedicar totalmente a isso, é possível ser muito mais assertivo. 3 - Pense em seu ambiente Um estudo da Journal of Consumer Psychology aponta que um ambiente mais claro e com mais luz favorece a tomada de decisão. Eu, por exemplo, quando preciso resolver uma questão mais séria, tenho o meu canto. Em

determinados momentos, gosto de ir para um lugar silencioso ou dar uma caminhada no parque. Um ambiente tranquilo ajuda a pessoa a se conectar com ela mesma e auxilia no processo de decisão. 4 - Espere o momento certo Evite tomar uma decisão do dia para a noite. É muito importante refletir sobre o problema. Em certas situações, somos muito calorosos para decidir algo. Durma, pense e decida no dia seguinte. 5 - Faça um quadro dos prós e contras de uma decisão Essa é uma técnica que ensinei aos meus filhos e vale muito a pena fazer com crianças, adolescentes e até mesmo com os adultos. Por exemplo, você quer viajar para um determinado lugar, mas ainda está em dúvida se é a melhor opção. Pegue um quadro e liste os pontos positivos de um lado, os negativos de outro e avalie. Com isso, você vai ter muito mais racionalidade e vai tomar a decisão de maneira mais acertada. Dificilmente, a tomada de decisão será um ato fácil e rápido. Sempre que precisar fazer uma escolha, tente colocar essas estratégias em prática, isso vai ajudar a tornar o processo muito mais simples e ainda vai evitar a perda de tempo. *Maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade, é CEO da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo. Ministra treinamentos e palestras para as maiores empresas do País e da Fortune 100. Autor dos livros “A Tríade do Tempo”; “Você, Dona do Seu Tempo”; “Estou em Reunião”; co-autor do “Mais Tempo, Mais Dinheiro”; e “Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?”. Sua mais recente obra: “60 Estratégias práticas para ganhar mais tempo”. www.triadps.com.br e www.maistempo.com.br

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Missão Empresarial Sincopeças-SP visita Automechanika Frankfurt Fale com o Presidente o empresário varejista tem linha direta com a presidência do Sincopeças-Sp, no portal da autopeça. a íntegra das notícias e legislações citadas abaixo pode ser encontrada em www.portaldaautopeca.com.br

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Por: Redação

Francisco Wagner de La Tôrre, presidente do Sincopeças-SP

O Sincopeças-SP tradicionalmente leva empresários para visitar as grandes feiras do setor. Este ano, a Feira Automechanika realizada em Frankfurt, Alemanha, pela Messe Frankfurt, contará com o grupo do Sincopeças-SP. Na última edição, o Sincopeças-SP levou um grupo de 18 empresários e teve acesso a palestras gratuitas, visitou redes de varejo e oﬁcinas mecânicas e os museus da Porsche e da Mercedes, em Stuttgart. Este ano você também pode participar. Inscreva-se em

missaoempresarial@sincopecas.org.br. Serviço Feira: automechanika Data: 13 a 17 de setembro Local: Frankfurt - alemanha

Descrição: Automechanika Frankfurt é a maior feira do mundo para a indústria de serviços automotivos, a feira é a vitrine de inovações no mercado de reposição automotiva em toda a cadeia de valor. Como um local de encontro internacional para todos os participantes do mercado da indústria, comércio e negócio de manutenção e reparação, ele fornece uma importante plataforma de negócios e transferência de conhecimento tecnológico. Na última edição foram mais de 4.660 expositores de 74 países. O SincopeçasSP já realizou Missão Empresarial para essa feira em 2014. Site Oficial: http://automechanika.messefrankfurt.com/frankfurt/en/besucher/willkommen.html

Novo Código Civil cria dissolução parcial de sociedade a inserção da possibilidade de dissolução parcial de sociedades tem como finalidade primordial a preservação da sociedade já constituída perante os outros sócios que ainda se mantiverem presentes nela O Novo Código de Processo Civil, que entrou em vigor em 18 de março, criou a figura da ação de dissolução parcial de sociedade, nos artigos 599 a 609, hipótese em que um ou mais sócios se retiram da sociedade, desfazendo os vínculos societários apenas em relação a estes. Embora o Código de Processo Civil de 1973 não previsse o assunto, o instituto da dissolução parcial já funcionava na prática forense até mesmo antes da edição do Código Civil de 2002, com o intuito de preservar a continuidade da atividade econômica, baseado nos princípios da preservação da empresa e da função social. Como ocorreu com outras matérias, o Novo Código pretendeu consolidar assuntos omissos que eram anteriormente “regulamentados” pela doutrina e jurisprudência, o que em geral é positivo. Com relação à dissolução parcial, o artigo 599 estabelece as diretrizes do procedimento, com previsão expressa de que a ação poderá versar tão somente sobre a resolução da sociedade ou sobre a apuração dos haveres. A princípio, o objetivo da dissolução parcial teria sido a affectio societatis, ou seja, a intenção dos sócios de constituir uma sociedade em parceria, razão pela qual a quebra desses valores, com a saída de um dos sócios, geraria a dissolução da sociedade, porém parcialmente, a fim de privilegiar o princípio da preservação da empresa. Todavia, algumas vertentes do Poder Judiciário começaram a surgir considerando a possibilidade de aplicação do referido instituto também às sociedades anônimas de capital fechado, que são prioritariamente sociedades de capital e não de pessoas. No entanto, a matéria ainda não era consolidada na jurisprudência até que foi editado o Novo Código de Processo Civil, que regulou, no parágrafo 2º do artigo 599, essa possibilidade de forma clara, desde que demonstrado pelo mínimo de 5% do capital social que a sociedade não pode preencher o seu fim. Certamente o tema vai gerar muitas divergências no meio jurídico, especialmente considerando que a redação do artigo 206 da Lei nº 6404/1976 (Lei das S.A) prevê que a impossibilidade de consecução de seu fim é causa de dissolução total da sociedade, não parcial. assim, novamente caberá ao Judiciário disciplinar os eventuais conflitos de leis ou de interpretação. para acessar a íntegra da nova lei: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm Fonte: FecomercioSp - assessoria técnica

Sincopeças na Rede

Convênio prorroga CEST para 1º de outubro obrigatoriedade da informação do cESt – código Especificador da Substituição tributária foi prorrogada para 1º de outubro de 2016 O CONFAZ publicou o Convênio ICMS 16/2016 no Diário Oficial (Sessão 1, Página 30). O Convênio prorroga a obrigatoriedade da informação do CEST (Código Especificador da Substituição Tributária) para 1º de outubro de 2016. Em breve será publicada a Nota Técnica que regulamenta a Regra de Validação referente ao campo CEST na NF-e e NFC-e. cláusula primeira O inciso I da cláusula sexta do convênio ICMS 92, de 20 de agosto de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação: “I – ao §1º da cláusula terceira, a partir de 1º de outubro de 2016;”. cláusula segunda Este convênio entra em vigor na data da publicação. A obrigatoriedade começaria a ser praticada no dia 01/04/2016. A partir desta data, as notas cujos produtos estejam sujeitos à Substituição Tributária e cujo campo CEST não fosse especificado seriam rejeitadas. Esta validação se aplica à Nota Fiscal eletrônica (NF-e) e Nota Fiscal ao Consumidor eletrônica (NFC-e). Por quê? Dentre os possíveis motivos para a prorrogação da regra está a grande quantidade de erros na Tabela CEST, onde vários produtos estão sem código NCM, sem código CEST ou com códigos repetidos. Há também produtos inclusos na Substituição Tributária que não estão inclusos na tabela. Sabe-se que a demanda de desenvolvedores e contribuintes pesquisando os códigos corretos para adequação das soluções é alta, e a implantação desta regra de validação geraria uma grande quantidade de notas rejeitadas indevidamente. Qual o impacto desta mudança? A prorrogação é benéfica para todos os setores. Para os desenvolvedores, a nova data amplia consideravelmente o prazo para adaptar seus softwares ao novo requisito, o que vinha sendo uma dor de cabeça. Já para o contribuinte, significa mais tempo para identificar o CEST de cada um de seus produtos e garantir que não terá suas notas rejeitadas. Por fim, para o próprio CONFAZ, este tempo de prorrogação será aproveitado possivelmente para o lançamento de uma Tabela CEST atualizada e com menos erros relacionados aos produtos e aos códigos referentes a eles. Eu já havia me adequado. Perdi tempo? De forma alguma! Embora seja um momento de grande alívio, a hora é bem propícia para se adequar, com mais calma e sem a “corda no pescoço”. Além disso, mesmo com os problemas na tabela divulgada, o projeto em si é estável e provavelmente haverá pouca (ou nenhuma) modificação em sua estrutura. Por isso, não há necessidade de se preocupar com possibilidade de perder seus esforços de desenvolvimento. (http://portaldaautopeca.com.br/noticias/governo-institui-programa-de-parcelamento-de-debitos/)

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