3º FÓRUM IQA - Evento discute a qualidade e competitividade no setor, das montadoras à cadeia de reposição.
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Jeep reneGade
Nordeste
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REFERÊNCIA REGIONAL DE INFORMAÇÃO SOBRE PEÇAS E SERVIÇOS AUTOMOTIVOS ||
ANO ANO II
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EDIÇÃO EDIÇÃO ESPECIAL ESPECIAL
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Atenções se voltam para o novo queridinho do Brasil fabricado no Nordeste
Atenções se voltam para o novo queridinho do Brasil fabricado no Nordeste. PÁG. 28
Com 380 expositores, um público final de 38 mil visitantes e aproximadamente R$ 35 milhões em geração de negócios, o saldo de mais uma edição da Feira de Tecnologia Automotiva do Nordeste, realizada de 16 a 19 de setembro, no Centro de PÁG. 08 Convenções de Pernambuco, surpreendeu a todos, principalmente os expositores, que registraram bons resultados.
SISTEMA SINCOPEÇAS/ASSOPEÇAS - CE
missãO alemanHa Profissionais de toda a cadeia do setor de autopeças visitam importantes fábricas, distribuidoras e museus no País.
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Nordeste
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sucesso em mais uma edição
Diretor Executivo Bernardo Henrique Tupinambá Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson
ANO I - Nº 04 - SETEMBRO / OUTUBRO DE 2015 www.balcaonordeste.com.br Editor executivo Bernardo Henrique Tupinambá Editor-chefe Silvio Rocha (silvio.rocha@premiatta.net) Editor de veículos Edison Ragassi (edison.ragassi@premiatta.net) Redação Simone Kühl (simone.kuhl@premiatta.net) Colaboradores Arthur Henrique S. Tupinambá / Luciana Morosini (Recife) Fauzi Timaco Jorge / Karin Fuchs / Jota Pompílio (Fortaleza) Departamento de Arte (arte@premiatta.net) Supervisor de Arte/Projeto Gráfico Fabio Ladeira (fabio.ladeira@premiatta.net) Assistente de Arte - Juan Castellanos Departamento de Audiovisual Vanderlei Vicário (vanderlei.vicario@premiatta.net) Fotografia Eduardo Portella Amorim / Estúdio Premiatta Departamento Comercial (comercial@premiatta.net) Diretor Comercial Edio Ferreira Nelson (edio.nelson@premiatta.net) Executivo de Contas Richard Fabro Faria (richard.faria@premiatta.net) Marketing / Distribuição (marketing@premiatta.net)
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ara a surpresa de todos, em um ano de desaquecimento de economia, a 10ª edição da Feira de Tecnologia Automotiva do Nordeste – AUTONOR – registrou resultados animadores, o que motivou ainda mais o aumento na procura por estandes para o próximo evento. Com 380 expositores e um público final de 38 mil visitantes, a Feira gerou aproximadamente R$ 35 milhões em negócios. Segundo organização, o crescimento significativo dos segmentos de reparação de veículos e o comércio de carros usados gerou reflexos positivos no setor de autopeças e, consequentemente, na Feira. A Autonor 2015 representou a primeira cobertura de grande feira deste jornal. Sem dúvida, um marco! E para trazer a você a cobertura completa da feira, nossa equipe de reportagem entrevistou os responsáveis pela organização, as entidades representativas do setor e os expositores para a nossa reportagem de capa. Outra novidade que reservamos especialmente para a ocasião é que as entrevistas realizadas em vídeo durante os quatro dias de Feira podem ser assistidas em nosso portal, através da nossa produtora CTRA Vídeos, que fez reconhecidamente um excelente trabalho. Entre alguns dos importantes eventos, temos a 13ª Convenção de Vendas Isapa, que reuniu representantes e lojistas referências do
mercado; o 3º Fórum IQA da Qualidade Automotiva, que discutiu os caminhos para uma melhor eficiência da indústria automobilística; e a Missão Empresarial para a Alemanha, iniciativa da Universidade de Gestão Corporativa (UGC) do Sistema Sincopeças/Assopeças Ceará, realizada na primeira quinzena de setembro. A programação incluiu visitações às fábricas da Bosch e Mahle, a distribuidores de autopeças e museus da Mercedes-Benz, BMW e Mahle. E também, o perfil do mais novo varejo da região nordestina, a Baruk Soluções em Motopeças. Loja tem como foco inicial o mercado de motopeças, mas seu objetivo é, em pouco tempo, expandir a atuação para autopeças. Em procedimento técnico, em continuidade aos cuidados com o sistema de suspensão, técnicos da Nakata realizam a troca dos amortecedores e molas. Processo este que pode ser conferido em vídeo em nosso portal. Ainda nesta edição, GM lança no Brasil o OnStar, sistema de monitoramento que acompanha o carro e oferece vários tipos de serviços ao toque de um botão; Renault apresenta a cabine dupla Oroch; e em Perfil o Jeep Renegade, com motor diesel e câmbio automático de 9 marchas. Boa leitura!!!
O Editor
Internet (webmaster@premiatta.net) Supervisor de Desenvolvimento Aryel Tupinambá (aryel@premiatta.net)
Para assistir em vídeo a cobertura completa da Autonor 2015, acesse nosso portal: www.ctra.com.br
Financeiro (financeiro@premiatta.net) Analista Financeira / Tatiane Nunes Garcia (tatiane.nunes@premiatta.net) Assistente Administrativa Stéphany Lisboa (administrativo@premiatta.net) Impressão Coan Gráfica Jornalista Responsável Silvio Rocha – MTB: 30.375 Tiragem: 20 mil exemplares Os anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes, inclusive com relação a preço e qualidade. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Balcão Nordeste Automotivo é uma publicação mensal da Premiatta Editora Ltda. com distribuição nacional dirigida aos profissionais automotivos e tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhor conhecimento de seus profissionais e representantes.
06/20/33 ..........................................Artigos 24 ...................................................... Notas
27/32/43................................. Lançamentos 44................................................... Pesados
DESTAQUES DA EDIÇÃO PÁG. 20
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ENCONTRO ISAPA Importadora realiza sua tradicional Convenção de Vendas no Hotel Fazenda Hípica Atibaia (SP), com representantes e lojistas.
em processo de filiação
TÉCNICA NAKATA Profissionais demonstram análise e troca correta dos componentes de suspensão, a desmontagem e montagem dos amortecedores e molas.
Apoios e parcerias
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GESTÃO DE TEMPO
PREMIATTA EDITORA LTDA TEL (11): 5677.7773 CONTATO@PREMIATTA.NET JORNAL BALCÃO NORDESTE AUTOMOTIVO RUA ENGENHEIRO JORGE OLIVA, 111 - TÉRREO CEP 04362-060 - VILA MASCOTE - SÃO PAULO - SP
Especialista explica o que deve ser feito para administrar o tempo e aponta cinco atitudes que impedem o indivíduo de alcançar esse resultado.
LOJA BARUK Nova no mercado, loja contou com o suporte da tradicional distribuidora Bezerra Oliveira, que a orientou sobre as melhores práticas para montar um varejo.
Fotos Capa: Estúdio Premiatta / Divulgação*
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O sabor da política econômica Texto: Fauzi Timaco Jorge*
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tem a função de mostrar caminhos, ou seja, do facilitador do processo de aquisição de novas informações. Isso passa, evidentemente, pela própria formação deste profissional, o que vem sendo relegado a quinto plano. Interromper este processo e reverter os rumos é função de toda a sociedade, consciente e mais envolvida. Como promover tal envolvimento? Junte a tudo isso uma pitada de crise política por conta de disputas de poder, outra por conta de falta de liderança e mais um tiquinho por conta da ineficiência da gestão da res publica [coisa pública] e... Pronto! A salada está aí, com todos os sabores, para todos os gostos! Quer mais um champignon e uma alcaparra? Coloque um Ministro da Fazenda, outro no Planejamento e um funcionário de carreira no Banco Central. Todos pouco afinados com as lides políticas para aprovação de medidas de contorno à momentânea falta de recursos – porque em economia, as nuvens também mudam de forma a todo instante – e o sabor fica mais ainda condicionado aos gostos mais sofisticados. Faltou sal? Amplie alíquotas de tributos ou crie ou ressuscite contribuições, particularmente aquelas que afetam sobretudo os estratos superiores de renda. Aí, um pouquinho de pimenta não faz mal nenhum! Depois de tudo isso, se o estômago acusar uma dorzinha aqui ou ali, certa pressão, formação de gases... Que tal uma emissão monetária? Num primeiro momento, isso pode até provocar mais uma subidinha da inflação... Num segundo momento, com mais uma elevação da taxa de juros Selic, recolhe-se parte desta moeda, como se vem fazendo nos últimos tempos. Aí, depois disso tudo, vem um agente externo, avaliador do sabor desta salada e, sem que conheçamos na essência e nos contornos o critério adotado, nos dá uma nota que irá afetar a sensação daqueles que estiverem dispostos a uma simples experimentação. Nesta avaliação, observa-se que objetivos de ordem política e medidas estratégicas com vistas à dominação do poder econômico também têm sua componente neste tipo de análise. Se tais critérios fossem tecnicamente bem realizados e absolutamente isentos, os bancos americanos que quebraram ou apresentaram extrema dificuldade financeira em 2008 teriam sido conhecidos previamente. Pode-se dizer o mesmo de certas economias, mal julgadas de forma deliberada ou nem tanto, que, a seu tempo, superaram suas dificuldades, alimentadas por tais avaliações, algumas de caráter especulativo. Afinal, títulos rebaixados são adquiridos a preços menores e pagam juros maiores. Fiquemos atentos ao desenrolar dos fatos. Se mais alguma destas rating companies seguir nesta linha, haverá evasão de capital estrangeiro, com todas as repercussões sobre o nível dos juros dos papéis da dívida pública, depreciação da moeda nacional – o chamado “aumento do dólar” – e, consequentemente, ajustes fiscais e medidas de política monetária para financiamento de um déficit nominal cada vez maior. Ventos contrários sempre existirão na rota traçada. Há que se municiar de velas que proporcionarão o uso destes ventos para a neutralização das forças contrárias. Marinheiros aptos e bem treinados devem atender ao comando daqueles que estão ali, perscrutando o horizonte, com olhar atento à formação de nuvens. Caminhos já percorridos serão apontados em um mapa e servirão de *Economista, escreve regularmente nesta coluna e pode ser acessado pelo e-mail informação para novas viagens. Aí, fauzi@balcaoautomotivo.com.br sim, la nave... Va. Foto: Divulgação
equilíbrio das contas públicas sempre foi um desafio, em qualquer esfera de governo. No caso da União, o que se tem hoje é um grau de exposição acentuadamente maior do que o observado em épocas passadas, em razão dos compromissos assumidos na área social, desoneração da folha de pagamentos, aumento das despesas financeiras sobre a dívida interna por conta de aumento da taxa de juros Selic como instrumento de atração do capital volátil estrangeiro, socorro às geradoras e distribuidoras de energia elétrica, queda nos preços das commodities e consequente diminuição dos tributos daí advindos de forma indireta e, ainda, queda na arrecadação por conta da redução do nível de atividade econômica. Ufa!! É um belo quadro com 50 tons de cinza escuro, não? É conhecida a história do monge e seu fiel auxiliar que passaram por uma aldeia e notaram que os moradores dali admiravam uma vaca o tempo todo e nada faziam para modificar o estado geral de pobreza daquele vilarejo. Viviam em estado de penúria. Decidido, o monge pediu ao seu ajudante que atirasse a vaca num desfiladeiro próximo dali. Assim foi feito e eles seguiram viagem. Dali a algum tempo passaram por ali novamente e notaram que o vilarejo se transformara em um centro comercial importante, com todos os moradores envolvidos em alguma atividade e, aparentemente, com um nível de vida muito bom e satisfação contagiante. São muitas as vacas hoje em dia, não são? A essencial, indispensável e inevitável mudança de rumo da economia brasileira, nos revela que o problema central nunca foi, de fato, retirado de debaixo do tapete. Nações como a Alemanha nos dão exemplo de como lidar com o déficit nominal - e nestes países ninguém se preocupa só com o déficit primário, que não inclui os juros sobre a dívida do setor público, o verdadeiro opressor do Tesouro Nacional – que, no caso brasileiro, ultrapassa de longe o déficit primário de que tanto se fala. O problema é muito mais grave. Uma dívida líquida do setor público da ordem de R$2,0 trilhões consome, só de juros, algo em torno de R$300 bilhões por ano! Se juntarmos a amortização dos papéis que estão vencendo, isso significa uma rolagem de mais de R$400 bilhões por ano! De longe, este é o maior gasto, que requer uma concentração de ações com vistas ao equacionamento e solução que demandará vários governos de Municípios, Estados e União em uma dezena ou mais de anos. Assim como sua origem atravessou governos, a solução certamente atravessará governos de todo naipe e cor. Como primeira grande saída para a crise, é preciso olhar pra frente em busca de alternativas, cuja solução passa por aumento da arrecadação e diminuição dos gastos, sim! E também por emissão monetária, como vem sendo praticado desde a criação do Plano Real! Parafraseando Dante Alighieri, “o dardo que é antevisto chega mais devagar”. Nada como um bom planejamento, muita criatividade e suor para equacionar e solucionar certos problemas. A economia é um jogo de interesses: privilegiar o crescimento do salário real, retirando milhares de famílias que estavam abaixo da linha de pobreza, provoca a ira daqueles que veem sua produtividade – e o seu lucro – ficar constante ou mesmo decrescer neste mesmo período de tempo. Possibilitar o acesso de jovens com formação no ensino médio relativamente deficiente a bancos escolares de instituições públicas renomadas provoca sentimentos em determinados segmentos da sociedade que são contrários a este tipo de acesso. Deixar o câmbio flutuar livremente fere os interesses dos “ex-industriaishoje-importadores” alimentados por uma esdrúxula política cambial que corroeu, durante décadas, a competitividade do produto brasileiro no exterior. Os problemas crônicos e redundantes da economia brasileira não passam por soluções simpáticas ao poder constituído, em todas as esferas de governo e nos demais poderes. Tampouco nas lideranças do setor privado, acostumadas a tais benefícios. Banqueiros dentre elas, evidentemente! Mas estes são mais flexíveis, porque têm um colchão de recursos que outros setores não possuem. A relação entre educação e renda foi sobejamente explorada e evidenciada por alguns estudos ao redor do mundo. Daí o esforço quantitativo que precede naturalmente o esforço qualitativo. Para que este último aconteça, é preciso mais do que a abertura de novas escolas e financiamento ao ingressante: é preciso melhoria das condições de trabalho daquele que
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Texto: Silvio Rocha | Fotos: Estúdio Premiatta / Divulgação
10ª edição da Autonor Apesar do desaquecimento da economia, edição 2015 da Feira de Tecnologia Automotiva do Nordeste alcança resultados animadores
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ealizada de 16 a 19 de setembro, no Centro de Convenções de Pernambuco, o saldo de mais uma edição da Feira de Tecnologia Automotiva do Nordeste – AUTONOR – surpreendeu a todos, principalmente os expositores, que registraram bons resultados. Para a grande maioria dos participantes, a Feira foi um sucesso, o que motivou um aumento na procura por estandes para o próximo evento. Segundo Emanuel Luna, diretor da Autonor Empreendimentos, empresa responsável pela organização da feira, “um grande número de empresas expositoras deste ano já confirmou participação na edição de 2017. Isso mostra que acreditam no mercado de autopeças brasileiro e também na força do evento como instrumento de promoção e fomento de negócios”. A Feira nesta edição teve 380 expositores e gerou aproximadamente R$ 35 milhões em negócios, com um público final de 38 mil visitantes. Conforme Luna, na atual conjuntura do País, os segmentos de reparação de veículos e o comércio de carros usados registraram um crescimento significativo. Isso gerou reflexos positivos no setor de autopeças e, consequentemente, na feira. “Nossas expectativas diante desse momento do País em realizar a feira são as melhores possíveis, a Feira já teve um público muito bom no primeiro dia, está bonita e ocupa todo o pavilhão do centro de exposições. As marcas mais importantes do segmento estão aqui. É um período de felicidade, de
agradecimento, é um ânimo que dá para o setor, para atravessarmos melhor esse momento”, diz Emanuel. José Carlos de Santana, presidente do Sincopeças-PE, afirma que “pelo momento de dificuldade que o País atravessa a Feira demonstra que os empresários estão deixando de lado a ‘crise’ e focando no trabalho, no que possuem de melhor e fazendo a diferença. Esse é um momento de reflexão, das empresas se alinharem, que com certeza após esse período virão dias melhores”. “A participação do Sindirepa-PE foi uma das melhores. Conseguimos diversas parcerias. Com o Senai, realizamos, numa área de 200 m2, o projeto da Oficina Modelo, onde várias empresas puderam expor suas tecnologias; com o Sebrae, montamos uma estrutura onde atendemos 25 empresas, criando diversas oportunidades de negócios”, conta Airton Tenório, presidente do Sindirepa-PE. Para Francisco de La Tôrre, presidente do Sincopeças de São Paulo, “a Autonor tornou-se uma realidade, é uma grata surpresa diante das dificuldades que o País atravessa, diante desse momento de falta de perspectiva, a Feira é uma resposta firme e forte da região Nordeste, que é um setor que sempre soube responder bem nos momentos de crise, como a reposição”. Outro fator que contribuiu para o sucesso da Feira foi a qualificação do público visitante que, em sua maioria, era constituído de empresários e profissionais ligados à cadeia de
Nesta edição, a Feira contou com 380 expositores, aproximadamente R$ 35 milhões em negócios gerados e um público final de 38 mil visitantes
reparação automotiva vindos de vários estados da região. Isso favoreceu a realização de negócios e o estabelecimento de relacionamentos comerciais permanentes
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Homenagem Na cerimônia de abertura da Autonor 2015, a organização da Feira prestou uma singela homenagem a familiares de Antônio Maciel Lins. “Essa homenagem ao meu amigo do ‘Chapéu de Couro’ foi algo que tocou muito o nosso coração, ele foi um homem de batalha, posso dizer que ele sempre jogava como centroavante e capitão do time”, diz Álvaro Pereira, tesoureiro do Sincopeças-SP. Para Emanuel Tenório, “Antônio Maciel era uma pessoa que estava muito ligada à história de autopeças de Pernambuco, ele exerceu todas as funções na cadeia de autopeças, foi um grande amigo, um grande parceiro. É uma pessoa que começou junto comigo essa ideia de se fazer uma feira em Pernambuco. Ele era um visionário e foi um momento de muita alegria relembrar e comemorar o trabalho que ele fez”. “Foi uma homenagem muito bem aplicada a uma pessoa que fez com que essa feira chegasse ao sucesso que está hoje. Com o conhecimento dele, ele foi a muitas fábricas junto com o Emanuel, o apresentando e o inserindo no setor de autopeças e começando com ele essa feira praticamente do zero. Fico muito feliz dessa homenagem tão merecida”, conta José Carlos de Santana. Segundo Francisco de La Tôrre , “é um motivo a mais de felicidade ver a Feira se consolidar no calendário nacional exatamente na terra do Sr. Antônio Maciel, ele sempre foi um homem que andou à frente, sempre teve os projetos mais avançados e sempre acreditou, ele tinha essa capacidade de nos motivar a seguir os seus sonhos”.
Homenagem que a organização da Feira prestou aos familiares de Antônio Maciel Lins
BorgWarner Aproveitando o período de realização da Autonor, a BorgWarner, empresa do segmento de tecnologia e aplicações para powertrain e drivetrain de veículos de passeio, utilitários leves e pesados, convidou alguns de seus principais clientes da região para um encontro, seguido de almoço, no dia 17/09, no Courtyard Marriott, em Recife, Boa Viagem. Entre as inovações apresentadas, estão os turbos DuroBilt, produto fabricado e testado dentro de rigorosos padrões de qualidade da BorgWarner, e cinco novas válvulas termostáticas, destinadas a atender cerca de 40 modelos de seis diferentes montadoras. A oportunidade também serviu, segundo Emerson Brasil, chefe de Aftermarket Emissions, “para falar aos nossos principais clientes do Nordeste da nossa mudança de Wahler para BorgWarner, porém com a mesma qualidade, a gente precisava reforçar
À direita, Sebastian Felipe Hurtado, supervisor de Aftermarket Turbos e Thermal. Convidados assistem à apresentação de Emerson Brasil, chefe de Aftermarket Emissions
isso num evento como esse”. Sebastian Felipe Hurtado, supervisor de Aftermarket Turbos e Thermal, ratifica que “o encontro foi super importante para mostrar a unificação das marcas, era importante reunir os nossos parceiros, com o objetivo de buscar o crescimento da marca e continuar a atender bem a reposição”.
premiatta e&m
ctra VídeOs
A Premiatta Editora & Marketing levou à Autonor 2015 os últimos números dos seus jornais Balcão Automotivo, distribuído em nível Brasil, e também do Balcão Nordeste Automotivo, entregue gratuitamente aos nove estados da região nordeste. Aliás, a editora recebeu inúmeros visitantes/ leitores que passaram pelo estande procurando as primeiras edições do jornal Balcão Nordeste Automotivo para começarem a sua coleção.
Debutando numa das principais feiras da região nordeste do País, a produtora realizou inúmeras entrevistas com organizadores do evento, representantes de entidades de classe e executivos de empresas expositoras presentes. A cobertura da Feira, dos eventos paralelos e, principalmente, o material com todas as entrevistas você pode conferir no www.ctra.com.br/ videos. Assista e comente.
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35 anOs de autO nOrte
A
tradicional distribuidora de autopeças Auto Norte, da capital Recife (PE), aproveitou o período da realização da Autonor e promoveu no sábado, dia 19/09, na sua sede, um encontro que reuniu dezenas de pessoas, entre funcionários da empresa, fornecedores, parceiros e amigos para celebrar seus 35 anos de história no segmento de autopeças. Presente à ocasião, a reportagem do jornal Balcão Nordeste Automotivo, além de gravar em vídeo os depoimentos dos donos da festa, destaca os principais trechos das entrevistas realizadas com Cacai e os filhos, Gustavo e Bruna, que hoje deixam o pai tranquilo com relação à sucessão nos negócios. Não é difícil descobrir o segredo do sucesso da Auto Norte. Segundo o seu proprietário, Carlos Eduardo Monteiro, o Cacai, a empresa tem por base nesses anos todos valorizar cada vez mais os seus funcionários. “Eu sempre digo que o maior patrimônio de uma empresa são as pessoas, porque máquinas e equipamentos você pode comprar, e a Auto Norte é diferenciada nesse sentido porque trata seus funcionários de uma maneira singular. Então, pra mim, é uma emoção muito grande compartilhar com todos os nossos fornecedores que nos ajudaram bastante nesses 35 anos e agradecer o relacionamento e a presença de todos eles”, conta. Para Bruna Almeida, das áreas ADM/RH, “é uma honra poder comemorar esses 35 anos da Auto Norte junto ao Cacai, meu pai, fundador e idealizador, quem iniciou essa linda história, não só de sucesso empresarial como também de sucesso ante as pessoas, de relacionamento. É uma festa para os funcionários, uma festa em que trouxemos funcionários das filiais de Fortaleza, Salvador, Natal e Paraíba, todos os nossos fornecedores, que estão conosco desde o início, o sentimento não poderia ser melhor. E saber que a gente faz parte dessa história ativamente junto com o nosso pai e fundador da empresa não tem como descrever essa emoção”, enfatiza. Por fim, Gustavo Monteiro, das áreas de Vendas e Compras, diz que “é uma satisfação muito grande poder confraternizar com os fornecedores e funcionários que fazem parte do dia a dia do nosso negócio. A gente aproveitou a Autonor para reunir as pessoas aqui nesse sábado para uma feijoada, uma festa bem descontraída”. Sobre a atuação dos filhos na empresa, Gustavo explica que “hoje já conseguimos (ele e a irmã) lidar bem com essa situação, estamos na Auto Norte desde 2001, uma empresa familiar, mas que a gente vem profissionalizando a sua gestão, dentro de uma estrutura, de um planejamento que está dando muito certo”.
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Depoimentos - Autonor 2015 “A cada ano a importância e o peso da região nordeste em nosso faturamento aumentam, temos desenvolvido muitos negócios aqui. Para nós, é uma grande oportunidade estarmos presentes na Feira, pois estreitamos o nosso relacionamento com os clientes, mostramos nossas novidades e conhecemos também melhor o mercado. Apesar do momento econômico em que o País vive, a Autonor foi positiva, trouxemos diversas novidades nas linhas leve e pesada, e acreditamos que teremos o retorno sobre o investimento que realizamos aqui”. Rodrigo Iglesias, da Bosch
“Foi a nossa segunda participação na Feira, a primeira já foi excelente e tivemos um grande crescimento de vendas no nordeste. E mesmo em um momento de crise no País estamos com muitas expectativas, fomos com muito foco na Autonor, desenvolvemos novas linhas, estamos com uma boa equipe de representantes em todos os estados no nordeste e esperamos voltar daqui a dois anos. No faturamento da Isapa a região nordeste participa em torno de 20% do nosso negócio, então podemos dizer que temos um grande potencial de crescimento”. Marcelo M. Ferreira, da Isapa
“Mantendo a tradição, estamos sempre apoiando os eventos regionais e gostamos muito de participar da Autonor, temos uma excelente participação na região em todas as nossas linhas. Como sabemos o mercado não está fácil, o Brasil não está vivendo nenhum momento de expansão. O que queremos para o segundo semestre é melhorar as vendas na reposição com relação ao primeiro semestre. Entramos no ano com uma expectativa e o setor se comportou de forma diferente, tivemos um tempo para entender e analisar o que estava acontecendo, revisar processos e com certeza o segundo semestre será bem melhor”. Luiz Fernando Teixeira, da ZF Services
“Participando em uma edição da Autonor, podemos dizer que a Feira foi bem atrativa, recebemos muitos clientes mecânicos interessados em nossos produtos e na nossa linha de lançamentos. A Valclei completou 25 anos e estamos crescendo, principalmente na região nordeste, muitos mecânicos têm procurado nossos produtos nas lojas e nos distribuidores. Podemos ver que o cenário está difícil para todas as empresas, prova disto é que muitas não estão presentes na Feira. Buscamos sempre fazer parcerias para assim participarmos de todos os eventos do setor. Nossa expectativa para este ano é boa”. Rodrigo Manzini, da Valclei
“A Feira se mostrou bastante interessante desde o primeiro dia, o público estava focado e pudemos perceber que as regiões norte e nordeste foram pouco afetadas pela crise no País. Trouxemos muitos lançamentos e estamos nos mostrando mais próximos do distribuidor e do cliente final através de novidades e soluções. Temos expandido bastante na região norte e nordeste com novos distribuidores, ações de marketing e palestras, estamos satisfeitos com os resultados alcançados e com a resposta sobre a marca Apex. Foi muito gratificante a nossa participação”. Eduardo Martins, da Apex
“O Brasil é um país de dimensões continentais, então essas feiras regionais, principalmente aqui no nordeste, nos permitem chegar mais perto dos aplicadores, dos balconistas e de toda a população envolvida no setor automotivo. Quando nós fazemos um planejamento de participação de uma feira, não pensamos apenas no momento do País, e sim a médio e longo prazos, evidentemente que o Brasil já atravessou outras crises, algumas semelhantes a essa, então nosso planejamento deve levar em consideração que estamos trabalhando com uma empresa que pretende ser perenizada”. Silvio Alencar, da Dayco - Nytron
“Essa feira foi um marco para nós, temos uma presença muito grande no nordeste com as marcas Nakata, Spicer e Wix, e estarmos presentes possibilita uma proximidade maior com o nosso público, além de mostrarmos nossos lançamentos. Não podemos negar que o momento é difícil, preocupante e de turbulência, porém o segmento de reposição é o último a entrar em crise e o primeiro a sair, porque temos um estoque de carros rodando no mercado e as pessoas deixam de comprar carros novos e investem nos usados. Acreditamos que somente no final do ano serão sentidos os reais efeitos da crise”. Sérgio Montagnoli, da Affinia
“Nós já conhecíamos o evento, mas nunca havíamos participado com estande divulgando a nossa companhia, que possui 15 anos de atuação. Conhecemos o mercado nordestino e ele representa mais de 30% do nosso faturamento, sabemos do potencial de Recife e da quantidade de carros importados. Então nossa presença não é apenas para expor, mas para nos fortalecermos nos estados da região, além disso, estamos fazendo um estudo para em breve termos uma filial aqui. A alta do dólar não prejudicou a empresa, pois trabalhamos com um sistema informatizado, rápido e ágil”. Toninho, da Rufato
“Mesmo dentro de uma crise no País nossas expectativas são as melhores possíveis, pois é nesse período que se criam novas estratégias e ideias, e não podemos ficar preocupados. Hoje somos líderes no mercado naquilo que fabricamos, então acredito que é muito importante a nossa participação, nosso share no norte e nordeste é grande, desta forma a Feira é bastante representativa para a empresa. Sabemos das dificuldades neste ano, contudo nossas metas já foram estabelecidas e acredito que vamos chegar aos resultados esperados”. Diógenes Santos, da IKS “Participamos da Autonor desde a primeira edição, já é uma feira bem consolidada. Viemos com a expectativa de atingir o nosso público reparador e mostrar nossas novidades e atualizações das ferramentas para oferecer uma melhor qualidade e um maior ganho em produtividade. Acredito que a participação da Raven no mercado nordestino vem crescendo e a Feira é um dos canais que temos para aumentar e fortalecer nossa presença aqui com a rede de distribuidores”. Carlos Ratão, da Raven - King Tony
“Já faz um tempo que temos trabalhado na região nordeste e nossa intenção é colocar novas linhas de produtos e novas embalagens. Nossa expectativa é sempre de crescimento, estamos com um projeto de atingir até o final do ano entre 7% a 8%, e em 2016 buscarmos mais o mercado do nordeste para crescermos e ter uma participação melhor na região, que hoje representa 38% do nosso faturamento, queremos atingir 50% em um prazo de três a quatro anos, para isso contamos com grandes parceiros”.
“A Tecnomotor está com uma filial em Recife e com isso está mais próxima do cliente, o que nos possibilita atendê-lo tanto na assistência técnica, como na venda e reposição de maneira mais rápida. Além disto, estamos sempre divulgando novidades, como a implantação de novos sistemas. A Autonor é a maior feira do nordeste, então tínhamos que estar presentes, prestigiar nossos clientes e também levarmos promoções e lançamentos”.
Anderson Carlos, da Radnaq
Hélio Pontes, da Tecnomotor
“Nossas expectativas são as melhores possíveis, acreditamos que o mercado de peças independente continue crescendo apesar da crise e apostamos muito no segundo semestre. Na Feira apresentamos nossos lançamentos, buscamos uma aproximação maior junto aos nossos clientes, fortalecemos parcerias e mostramos as soluções desenvolvidas para que o segmento continue a se desenvolver. Temos nos saído muito bem este ano, tudo tem progredido e projetamos um crescimento controlado para o próximo semestre, pois temos trabalhado fortemente no desenvolvimento de produtos e na aproximação com o cliente”.
“A Ampri chegou muito motivada à Feira, pois estava com o propósito de trazer lançamentos e mostrar a nova cara da empresa e a Autonor foi muito próspera desde o primeiro dia, esteve movimentada, aconteceram muitas negociações e os mecânicos estavam interessados, trouxemos também vários lançamentos nas linhas leve e pesada. Nossa fatia no nordeste é bem alta, estamos presentes basicamente em todos os clientes, todas as distribuidoras regionais e nas nacionais também. No segundo semestre nosso objetivo é trabalhar na divulgação dos nossos lançamentos e assim fechar nosso portfólio”.
Alírio de Almeida, da Sampel
Jane de Castro, da Ampri
“É o segundo ano que participamos da Feira e os resultados foram muito positivos. Conseguimos atuar com uma equipe interna prospectando na região de Recife e atrair o público para o evento. Mesmo em um momento delicado, conseguimos ver o mercado aberto e receptivo a novidades, nós trabalhamos com tecnologia, então temos a oportunidade de investir nessa área que tanto progride e muda. Temos crescido no setor e o nordeste para nós é uma referência, pois ainda não sentiu a crise, desta forma conseguimos também ver mais oportunidades de trabalharmos mais efetivamente nesse mercado”.
“É muito importante participarmos desse evento, é a primeira vez que a Cobreq participa dessa feira, que já é tradicional na região. Ficamos muito felizes e esperamos que seja a primeira de muitas, que voltemos em outras oportunidades. A participação da marca no nordeste ainda não é na magnitude que gostaríamos, mas entendemos e acompanhamos o crescimento da região, é um polo bastante promissor para nós, principalmente na linha de motocicletas. Temos procurado fomentar e utilizar de eventos como este para buscarmos novos clientes e aumentarmos cada vez mais nossa participação nesse mercado”.
Thiago Jardim, da Chiptronic
Marcelo Otavio de Sanches, da TMD Friction
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Depoimentos - Autonor 2015 “A Autonor é importante para o nosso segmento e a Continental não podia ficar de fora de mais uma edição. Para nós é um prazer muito grande poder participar da Feira e através dela estreitar o relacionamento com os nossos clientes e com os clientes deles, o varejo e o mecânico. Viemos com dois objetivos: reforçar a nova marca que a empresa possui, a Continental Elite, que substitui os antigos produtos da Veyance, da Goodyear, e mostrar nossos lançamentos e itens. Depois da aquisição da Veyance juntamente com a nova marca da empresa, podemos dizer que estamos ainda mais fortes”. Paulo Lyra, da Continental Contitech
“Foi a nossa segunda participação na Feira, a primeira foi em 2013 e essa edição de 2015 foi muito interessante, principalmente pela forte visitação, então foi uma oportunidade que tivemos para apresentar a marca para o aplicador não só do nordeste, mas de outras regiões também como o norte e centro-oeste. É uma das feiras regionais mais importantes e não poderíamos ficar de fora. O nordeste hoje representa o terceiro mercado da empresa, temos aqui quatro centros de distribuição: Salvador (BA), João Pessoa (PB), Recife (PE) e Natal (RN), e com o portfólio da marca completo podemos atender melhor o cliente em qualidade e variedade de produtos”. Cassiano Braccialli, da Takao “A Feira nos surpreendeu desde o primeiro dia, o público estava interessado em fechar negócio e conhecer as nossas novidades e linhas, tivemos um feedback muito positivo dos mecânicos em relação aos nossos produtos. Como fomos uma das primeiras empresas no mercado de equipamentos, nossa participação é muito boa, temos milhares de clientes no Brasil e uma grande parcela deles está no nordeste. Pudemos ver muitos profissionais indo ao estande para atualizar seus equipamentos ou fazer o upgrade, de acordo com as políticas comerciais que praticamos com eles, isso tudo mantém o cliente fidelizado”. Raffaele Ventieri Neto, da Alfatest
“A Feira já está consolidada, é a nossa quinta participação, ela tem uma abrangência muito grande na região nordeste como na norte também, inclusive as pessoas do sul e sudeste participam. A cada edição percebemos mais possibilidades de ter contato direto com os aplicadores. Na Feira tivemos a oportunidade de mostrar o nosso portfólio e dar manutenção nas linhas que estamos trabalhando, trouxemos nossos produtos ampliando o portfólio, nossa linha certificada e uma nova embalagem, mudando a cara da marca para o mercado. Talvez o público daqui não tenha a possibilidade de estar tão próximo fisicamente da nossa linha, então essa é a oportunidade”. Evair José Dalsenter, da Vetor “Para nós é importante a participação na Feira, pois temos clientes na região, como Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte, temos investido forte no mercado de reposição. Na Autonor trouxemos novas embalagens, novos produtos e buscamos novos clientes na região. Acredito que temos muito a crescer em participação no nordeste. Não podemos nos queixar da reposição, as medidas que tomamos surtiram efeito e temos crescido, mas não vemos muitas perspectivas no mercado de montadora, que se penalizou bastante. Por isso, nossa aposta é no aftermarket”. Natal Rocha Prates, da ABR
“A Feira foi muito boa, nos abriu muitas possibilidades, só temos a agradecer aos nossos fornecedores e nossos clientes que nos visitaram. Vendemos para todo o nordeste e queremos expandir para outros estados. A Mangabeira tem cinco anos de mercado e trabalhamos muito até hoje para crescer ainda mais. Até o final do ano projetamos entrar com mais linhas e atender mais fornecedores e clientes, através de um trabalho de qualidade. Temos todas as linhas de ‘A a Z’, peças importadas e nacionais, e esse é o nosso diferencial”. Cicero José dos Santos, da Mangabeira
“Para a Feira trouxemos os lançamentos da linha leve e pesada para os clientes conhecerem. Para nós, a crise não afetou tanto, podemos dizer que o mês passado foi um dos melhores. Somos um fabricante 100% nacional e atendemos somente a reposição. Acredito em uma melhora do setor, principalmente para nós, fabricantes nacionais, nesse momento de alta do dólar”.
“Foi a nossa quarta edição e como sempre participamos de uma maneira institucional, divulgando a marca, trabalhando com os nossos clientes, fazendo negócios e agregando valor e confiança aos nossos produtos. Nossa participação no nordeste ainda é pequena, estamos ampliando cada vez mais nossos negócios. Saímos satisfeitos da Feira, pois conseguimos desenvolver novos parceiros e com certeza estaremos presentes no próximo ano ampliando mais esses laços. Sobre o atual momento do País temos procurado desenvolver novos produtos e investir em matéria-prima, sabemos que o mercado está instável”.
Marcelo Antonaggi, da Driveway
Maxmiliano A. Gomes, da Finder
“Foi a terceira edição que participamos, a Feira é muito importante, pois é uma oportunidade de estarmos mais perto do cliente, pois hoje o momento que o País vive exige isso, parceria e relacionamento. Buscamos identificar as necessidades dos clientes e supri-las. A situação econômica e política do Brasil não está permitindo falhas, por isso precisamos estar alinhados com os clientes, sermos assertivos e termos um portfólio que acompanhe a evolução e diversificação da frota. A Feira superou nossas expectativas em virtude da situação do País, o público estava seletivo e interessado”.
“Nossa participação na Feira é importante, pois usufruímos do espaço onde podemos ter um melhor relacionamento com o cliente, que é o distribuidor, além disso, também fizemos ações no estande para chamar o público reparador, com o intuito de apresentar nossos lançamentos e falar de negócios de maneira descontraída. Hoje, somos referência em rolamento de roda para a linha leve e até o final do ano teremos mais novidades, atualizando o mercado. O nordeste é uma região representativa para a IRB, é um mercado que se souber trabalhar trará bons frutos, e ele recebeu a marca muito bem”.
Marcelo Moura, da Gpec
Caio Venceslau, da IRB
“Participamos em 2008 da Autonor, depois paramos em 2011 e retomamos em 2013, posso dizer que para nós essa foi a melhor participação que tivemos, trouxemos nossos lançamentos e o catálogo. Este ano está sendo um pouco diferente em virtude do momento que o País passa e ainda mais para nós que somos importadores, o que fez também com que se diminuísse o consumo no mercado e esse reflexo também se mostrou na Feira. Contudo, a Notus de 2013 para cá tem crescido bastante no mercado nordestino, podemos dizer que desde a nossa última aparição na Feira aumentamos em dez vezes o nosso faturamento”.
“Já é a segunda Autonor que participamos e gostamos muito da feira, o movimento foi bom, bem profissional e as pessoas estavam interessadas em realizar negócios. Levamos nossos lançamentos e mostramos a ampliação de nossos produtos importados. A situação do dólar não é boa, mas vemos que o mercado de reposição ficará bem, então as vendas nesse segmento estão melhorando. Conseguimos alcançar nossos objetivos e julho foi o mês que mais vendemos, o melhor para a Raja, no entanto setembro já caiu dentro da normalidade, mas acreditamos que manteremos as vendas, temos muitos itens”.
Marco A. S. Cardoso, da Notus
João Paulo, da Raja
“Participamos da Autonor desde a primeira edição, talvez sejamos um dos únicos participantes que tenha frequentado todas as edições. Para nós é um ambiente onde podemos manter contato com o cliente e receber o mecânico e o lojista. O mercado local é extremamente disputado, praticamente todas as distribuidoras nacionais estão aqui, e apesar da presença de todos, através da Rede Âncora, a qual somos associados, conseguimos ter um preço competitivo para disputar o mercado em igualdade de condições, atuamos em todos os estados”.
“A Autonor é uma feira bastante tradicional e de negócios, muito importante no nordeste, por isso é mandatório até você participar, estar presente nos dá bastante visibilidade. Além disso, para uma nova marca que está entrando no mercado é ainda mais importante participar, pois na feira podemos fazer o lançamento da marca, vermos o retorno de todas as campanhas que realizamos na mídia e contarmos mais sobre a história e planos da empresa diretamente para o cliente. Temos representantes no nordeste, com linguagens, posturas e políticas específicas de vendas”.
Geraldo Jr., da Rediesel
Ronaldo Teffeha, da Reflex & Allen
“A presença nessa feira para nós foi muito gratificante, nossa marca está se consolidando cada vez mais no nordeste, levamos para o evento nossos últimos lançamentos. Estamos contentes com nossa atuação na região. Em agosto, visitamos Natal e o Ceará e pudemos ver um bom crescimento mesmo com esse cenário de crise. É difícil fazer projeções nesse momento, mas continuamos a desenvolver e agregar mais produtos em nosso portfólio. Percebemos que a Feira é mais focada no reparador, até mesmo pela questão do horário, com isto conseguimos ter um bom feedback de quem leva o nome da marca no mercado”. Lucas de Castro, da TSA
“Reformulamos a nossa equipe de vendas e colocamos representantes em todos os estados e, para nós, foi muito bom em um espaço tão curto de tempo, e no cenário de hoje podermos ver os resultados que temos alcançado por meio do representante. A Feira nos surpreendeu, conseguimos viabilizar negócios e nomeamos representantes para as regiões que estavam precisando, ficamos muito satisfeitos com a nossa participação. Pudemos mostrar a marca e o novo posicionamento. Nossa participação no nordeste ainda não é tão expressiva como no sudeste, mas posso dizer que tem crescido bastante”. Vanildo Arão, da Vibrasil
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Depoimentos - Autonor 2015 “Estar presente na Autonor é uma excelente oportunidade para expor nossos produtos e tecnologias. A feira nos coloca em contato direto com os clientes, assim, é possível identificar suas necessidades e expectativas em relação ao mercado, além de saber como a Schaeffler pode ajudar para o sucesso de seus negócios”.
“Esse é o principal evento de autopeças do nordeste, por isso sempre estamos presentes para apresentar soluções que contribuam para a manutenção sustentável de frotas e unidades de veículos pesados. Além disso, aproveitamos a ocasião para estreitar o relacionamento com os usuários finais da marca e fazer a interface com os distribuidores locais aprimorando a divulgação dos produtos”.
Rubens Campos, do Grupo Schaeffler
“O mercado agrícola no nordeste tem crescido e se desenvolvido. Por isso, é importante participar da Feira, uma oportunidade para apresentar as novidades aos nossos clientes e também ampliar os contatos na região”.
Alex Wiederhold, da TVH-Dinamica
“O excelente público que esteve na Feira, e que passou pelo estande da SKF, pôde conferir soluções completas em conjuntos únicos, como os novos kits de tensionadores com correia e também os kits de suspensão. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), as exportações e a reposição cresceram 15,9% e 5,2% nos sete primeiros meses do ano, por isso, para sermos competitivos e marcarmos presença nesse mercado, precisamos oferecer soluções de última geração, leves e de baixo atrito para aumentar a eficiência dos veículos”. Marcelo Fernandes, da SKF
“A Autonor está consolidada para a grande maioria das empresas do segmento automotivo. Nós, da Viemar, a elegemos como nossa feira para o setor da região nordeste, onde divulgaremos nossos lançamentos e novidades, além do tradicional relacionamento que reforçamos com nossa rede de clientes diretos e indiretos da região. Nesta linha de fidelização da nossa marca a esta feira, acredito que deveria haver algum incentivo para que sigamos apostando em tal evento, ao contrário de várias marcas conhecidas pelo mercado brasileiro que não apostaram no mesmo”. Marcelo Pires, da Viemar
“A Fremax esteve presente na Autonor para apresentar os diferenciais do seu amplo portfólio – composto por 1.600 modelos e 55 mil aplicações – aos clientes de todo o Brasil. Para nós, que temos sede em Joinville (SC), participar de um dos maiores eventos automotivos do País foi uma grande oportunidade, principalmente pela presença de clientes potenciais do norte e nordeste. Essas regiões estão em crescimento constante e são estratégicas para a empresa ampliar a participação de mercado. Os destaques foram o ‘Kit Fremax’ para instalação dos discos e tambores de freio e o lançamento do ‘aplicativo Fremax’ para celulares ou tablets”.
Fábio Fernandes, da Eaton
“Abrangendo toda a região norte e nordeste, nossa participação é super importante na Autonor. A C4 está em sua quarta participação. A cada ano notamos o interesse maior do reparador e do consumidor em nossos produtos e na qualidade do nosso atendimento. Notamos também que o mercado da região está cada vez maior, mais lucrativo e exigente. Temos como principal objetivo acompanhar o segmento, ser vistos e agregar cada vez mais conhecimento, por isso temos o prazer de estar na Autonor”. André Augustus Ferrari Velloso, da C4 Imports
“A Autonor é, sem dúvida, uma vitrine importante para o setor, principalmente por ser no nordeste, uma região exponencial no mercado de autopeças. Neste ano, lançamos nosso catálogo eletrônico no evento. Agora mais dinâmico, o objetivo é justamente facilitar o dia a dia do reparador e do balconista. O retorno dos clientes durante a feira sobre essa ferramenta foi excelente. A participação nos deu a oportunidade de estar mais próximos de nossos parceiros na região, conhecer tendências, acompanhar o segmento e aprimorar nossa atuação no nordeste”. Débora Prezotto, da Taranto
“Em nível de visitação, prospecção e receptividade da nossa linha, a Feira foi ótima, aliás um espetáculo. No estande, a sensação foram nossas vitrines repletas de lançamentos de alto giro para o mercado e muitos deles exclusivos. Desde cabos de freio, cabos de engate e seleção e cabos de embreagem aos recentes cabos múltiplas funções. 600 profissionais de autopeças do norte e nordeste já possuem o catálogo 2016, com mais 200 lançamentos. Foi nítido o reconhecimento da qualidade dos produtos. Agradecemos o reconhecimento da qualidade do nosso produto e pelas novas parcerias conquistadas”. Tatiana Almeida, da Tuba
“Essa é nossa terceira participação consecutiva e percebo que a Feira está cada vez mais profissional, os visitantes vêm buscando mais conhecimento e fortalecendo parcerias com seus fornecedores. A Autonor triangula de forma muito eficaz e todos ganham com isso”.
Geraldo Júnior, da Cahú
Marcelo Campos, da Fremax
“Participar da edição 2015 da Autonor foi para a Zeene a consolidação de ótimos resultados, principalmente na região nordeste. Tanto que durante o evento a distribuidora de peças e acessórios automotivos apresentou sua nova filial, em Pernambuco, fruto de um trabalho direcionado. A Autonor se consolidou como uma das principais feiras do segmento no Brasil e participar dela é fundamental para expansão dos negócios na região, divulgar novos produtos e estreitar nosso relacionamento com os clientes”. Andre Belo, da Zeene
“A Feira superou nossas expectativas com relação a negócios e público, onde tivemos a oportunidade de apresentar os nossos Novos Lançamentos, entre eles os Kits para caminhões da Volks, apresentamos mais uma de nossas novas ferramentas de trabalho, o Aplicativo de Catálogo para Celular, tiramos dúvidas técnicas e apresentamos a mais nova aquisição do Grupo, a Tecbril. Com a feira, conseguimos estar mais próximos de nossos clientes da região, estreitando ainda mais nossos relacionamentos, renovando informações e prospectando também novos clientes. Sem dúvida, foi um sucesso absoluto, que venha 2017”!
“A 2M Plastic teve o prazer de participar da edição 2015 da Autonor. Concluímos nosso trabalho com nossas expectativas atingidas, vários aplicadores passaram a conhecer nossos produtos, o que com certeza nos ajudará a conquistar mais espaço no mercado de peças de reposição da região nordeste. Outro ponto positivo foram os novos acordos comerciais firmados para flexibilizarmos a distribuição e comercialização de nossos produtos”. Edi Carlos Oliveira, da 2M Plastic
“A Autonor foi um evento muito produtivo para o relacionamento com os aplicadores, distribuidores e varejistas da região. Apresentamos nossa linha completa de Polias e Tensionadores e fizemos o lançamento dos Kits de Distribuição. Ficamos muito satisfeitos com a participação na Feira”. Leticia Eleutério, da Ranalle
Simone Queiroz, da Tecfil/Vox & Tecbril
“A nossa presença é marcante há várias edições da Autonor, onde apesar das dificuldades em mantermos os investimentos na área de marketing ficamos contentes com a presença de clientes que nos visitaram. Aproveitamos para agradecer aos que nos prestigiaram com sua presença, pudemos demonstrar os novos lançamentos dos últimos meses, em que o nosso cliente já se habituou a entender nossas metas de ser a empresa com maior portfólio de produtos para se atualizarem. A Wega aproveitou a oportunidade para tranquilizar seus clientes, demonstrando segurança e estabilidade sobre o que vem acontecendo com a volatilidade do dólar em seus custos”. Sergio Gazarini, da Wega
*Para adequar os depoimentos ao espaço, nos reservamos o direito de editar parcialmente os materiais enviados
Para assistir em vídeo a cobertura completa da Autonor 2015, acesse nosso portal: www.ctra.com.br
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Outubro de 2015 / edição 04
Expositores
ABR
AFFINIA
ALFATEST
AMPRI - SAMPEL - FREMAX
APEX
BOSCH
BROKITS
C4 IMPORTS
CAHÚ
CHIPTRONIC
CIMPAL
COBREQ
CONTINENTAL
DAYCO
DRIVEWAY
DSC AUTO PEÇAS
DURAMETAL
FHOLLANDA
FILTROS WEGA
FINDER
GATES
GRUPO SCHAEFFLER
IKS - VALCLEI
IRB
ISAPA
JANCAP
JS PEÇAS
KITSBOR - EFRARI
LNG
MARFLEX - SPEED BRAKE
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Outubro de 2015 / edição 04
capa |
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Expositores
MD
MOBIL
MOTUL
NYTRON
PLANATC
RADIEX
RADNAQ
RAJA
RAVEN - KING TONY
REDE ÂNCORA
REDIESEL
REFLEX & ALLEN
RUFATO
SKF
SPEEDMAQ
TAKAO
TARANTO
TECFIL
TECNOMOTOR
TRAMONTINA
TRUCK CENTER
TSA
TUBA
TURBO FILTROS
VETOR
VIBRASIL
VIEMAR
VP
ZEENE
ZF SACHS
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Fatos & Fotos
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20 | coNVeNÇÃo
cOnVençãO de Vendas isapa Importadora realiza a 13ª edição de seu tradicional encontro mais uma vez com a presença de importantes lojistas convidados Texto: Silvio Rocha | Fotos: Divulgação
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a primeira semana do mês de setembro, a Isapa reuniu seus representantes no Hotel Fazenda Hípica Atibaia (SP) para a realização da sua 13ª Convenção de Vendas. O evento contou, mais uma vez, com o comparecimento de lojistas referências no mercado, que prontamente aceitaram o convite da empresa. A participação dos lojistas junto aos representantes contribui para a formação de uma equipe mais preparada, integrada e motivada para oferecer melhores soluções aos clientes, através da oportunidade de ouvi-los e entendê-los melhor quanto às suas necessidades e opiniões. Com relação à presença dos lojistas, os diretores ressaltaram: “Para nós é muito importante poder contar com eles no encontro, podemos perceber que nossos representantes escutam mais atentamente quando os clientes falam o que é preciso melhorar”, diz o diretor Roland Setton. “Ficamos honrados com a presença
Ricardo e Rogério Carnevale, da Josecar (São Paulo-SP), Fabiano Massariol, da Auto Imports (Vitória-ES), Marcelo M. Ferreira, Alberto Douek e Roland Setton (Isapa), Reinaldo Carvalho, da Rondomaza (Rio Branco-AC), e Roberto Rocha, da Auto Peças Rocha (Campinas-SP)
Equipe de representantes de vendas Isapa
deles, o que mostra a credibilidade que a Isapa tem no setor”, completa o também diretor Alberto Douek. Campanha e qualidade Segundo Douek, todo ano, antes da exibição do planejamento de vendas, são realizadas premiações aos representantes em diversas categorias, com entrega de troféus e gratificações em dinheiro para os profissionais. Ao final do evento, são apresentadas as regras da campanha de vendas, que vai de setembro de 2015 até agosto de 2016. “A nova Campanha tem o nome de ‘Corrida dos Campeões’, em que os representantes vão acumulando pontos durante sua duração”, explica Setton. Além de difundir ainda mais o conhecimento das marcas trabalhadas pela empresa no encontro, a Isapa faz questão de destacar que atesta a idoneidade de todo fornecedor. “Sempre visitamos a fábrica, independentemente de sua localização, e comprovamos sua qualidade”, informa Douek. Um ponto que evidencia sua competência é a conquista do título de melhor distribuidor de peças importadas, em que a Isapa já foi eleita 14 vezes seguidas, segundo pesquisa realizada junto a varejos de autopeças de todo o Brasil.
Crescimento e importação Com relação ao primeiro semestre, os diretores da Isapa apontam que o crescimento, mesmo pequeno, foi positivo e saudável, em virtude do momento econômico que o País atravessa, o que faz com que a empresa consiga se manter em uma boa posição no mercado. Diferentemente de muitas teorias sobre a crise, o objetivo da Isapa é continuar investindo em estoque para sempre ter à disposição as peças solicitadas pelos clientes, contudo as variações do dólar também influenciam nos preços, mas para não repassar valores altos a empresa busca soluções que não prejudiquem os elos da cadeia. “Nós abaixamos nossa margem, lutamos por mais descontos com o fornecedor e aumentamos um pouco o nosso preço”, contam. Outro fator importante que contribui para o fortalecimento e
crescimento da marca é a participação das feiras do setor. A Isapa participa da Feira Autopar, na região Sul; da Autonor, no Nordeste; e da Automec, em São Paulo. Voltando à importação, o aumento do dólar diante desta recessão econômica tem dificultado muito essa atividade no País, mas para a Isapa este cenário, apesar de complicado, não muda seus planos de investir em peças e em novas ações de vendas. “Mesmo com as dificuldades do dólar, procuramos sempre investir, nos esforçando para proporcionar aos clientes condições especiais”, diz Douek. “A empresa tem 53 anos de mercado e essa não é nossa primeira crise, e digo também que não é a mais difícil que enfrento, vamos continuar a viver um dia de cada vez e conseguiremos passar bem por esse período“, conclui Setton.
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Sindirepa Maranhão aposta no poder do associativismo Texto: Antonio Rosa* | Foto: Divulgação
O Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado do Maranhão (Sindirepa-MA) aposta todas as suas fichas no poder do associativismo, embora não seja uma prática muito comum no Nordeste, tendo a sua maior concentração no Sul do País. O Maranhão desenvolve através do SindirepaMA, que representa a reparação automotiva do Estado, e na gestão administrativa da atual diretoria, o quadro associativista, apresentando um acréscimo substancial tanto na quantidade quanto na qualidade, com empresários mais compromissados, participativos e cientes de que “sozinho é sempre mais difícil e oneroso”. Para isso, o sindicato conta com a ajuda implacável do PDA – Programa de Desenvolvimento Associativo da CNI – que participa ativamente das capacitações. Os resultados têm sido impressionantes, pois os treinamentos oferecidos servem a empresários, gestores e diretoria do sindicato. Recentemente, no Bom Dia, Sindicato – criado pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) – foi anunciado que no período 2014/2015 o nosso sindicato foi que mais obteve e manteve seus associados, assim como foi o sindicato que mais participou das capacitações do PDA. Não vamos parar por aí. Teremos muito trabalho para alcançar nosso objetivo que é ser a maior representatividade associativa do nosso Estado, para isso estamos empenhados e, claro, sempre participando das ações desenvolvidas pela FIEMA/CNI, como já foi citado, através do PDA.
*Presidente do Sindirepa-MA
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| VareJo
Outubro de 2015 / edição 04
baruK sOluçÕes em mOtOpeças Loja tem como foco inicial o mercado de motopeças, mas a ideia é, em pouco tempo, expandir a atuação para autopeças Texto: Silvio Rocha | Fotos: Divulgação
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nquanto para uns o momento é de recessão, para outros o momento é de oportunidade. Foi com esse pensamento que Samuel Dieb decidiu abrir seu próprio negócio no setor automotivo, mas para encarar um desafio como este o empresário contou com toda a ajuda da tradicional distribuidora Bezerra Oliveira, da capital Fortaleza (CE), que orientou as melhores práticas para montar um varejo.
para os clientes, ser uma empresa diferenciada e ter qualidade no serviço e no atendimento”. Desta forma, Samuel comenta que procurou fazer parcerias com empresas referências e ter peças de procedência, e por meio da Bezerra Oliveira, que orientou o caminho, isso tudo foi possível. “Inclusive iremos expor o nome de nossos parceiros na fachada, para que os clientes possam ver que somos uma loja sólida, boa e com produtos de qualidade”.
Um novo mercado Com experiência de 13 anos no Grupo Edson Queiroz, que abriga empresas de diversos setores, Samuel conta que planejou abrir sua loja há mais ou menos um ano. Para isto, estudou os mercados com mais possibilidades de crescer diante da crise no Brasil e enxergou um grande potencial no segmento de reposição de peças. “Até então minha experiência comercial era em outro ramo, no setor de gás de combustível, e através do estudo que fiz decidi embarcar na reposição. Nesse caminho, pesquisando as empresas referências de mercado, encontrei o Marcos e a Claudia Bezerra, da Bezerra Oliveira, que me ofereceram todo o suporte, desde a criação da logomarca até a minha primeira compra”, relembra.
Área de atuação A princípio, o foco da loja será o segmento de motopeças. Essa decisão foi tomada pelo empresário devido ao investimento ser menor e por estar ainda iniciando no setor automotivo. “Primeiro quero sentir o mercado e consolidar o varejo na região, mais para frente pretendo trabalhar também na área de autopeças e abrir uma filial em uma cidade próxima”, explica. “E até agora os resultados têm sido muito positivos”, revela Samuel, que tem desenvolvido um trabalho forte na distribuição de panfletos na região e já possui parcerias fechadas com grandes grupos, onde faz a manutenção da frota de motos. “Buscamos a motocicleta em qualquer localidade e temos um mecânico à disposição. Nossa ideia é logo aumentar o número de funcionários, tanto reparadores como profissionais das áreas de administração e comercial. Estamos balizados em princípios e ética e prontos para crescer”, completa. Em um prazo de cinco anos, o empresário deseja que a Baruk torne-se conhecida como uma empresa diferenciada no mercado. “Não sei o quão grande estará a loja, mas pretendo alcançar esse reconhecimento e ser referência em qualidade, atendimento e reposição de peças”. Aos profissionais que pretendem abrir seu próprio negócio, Samuel aconselha que antes de tudo procurem ter concordância em suas atitudes e paz no coração, além de estabelecerem padrões e serem fiéis a eles, mesmo com a concorrência tão desleal nos dias de hoje. “Temos que buscar bons exemplos e sermos éticos sempre, que foi o que eu fiz, procurei me unir a empresas sólidas, sérias e com experiência de mercado para a criação da loja”, conclui.
escolha do nome e local Localizada na região central de Fortaleza (CE), o prédio já pertencia ao empresário, que o mantinha alugado há 10 anos, e com o sonho de abrir o próprio negócio optou por começar a loja nesse local. Já a escolha do nome foi um momento muito marcante na vida do profissional. “Em 2009, quando eu estava em Jerusalém, Israel, no Muro das Lamentações, em conversa com Deus, falei sobre a vontade de ter um negócio próprio, mas que ainda nem nome tinha. Nessa hora um judeu passou por mim e falou ‘baruch haba’ e a palavra ‘baruch’, que significa bendito, ficou na minha cabeça, pois minha estratégia de negócio é essa: fazer o bem
Baruk soluções em Motopeças Samuel Dieb, empresário
Endereço: Rua Bárbara de Alencar, 163, Centro – Fortaleza (CE) Telefone: (85) 3035-7878
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nOtas
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Texto: Redação | Fotos: Divulgação
congresso sae brasil comemora bons resultados Com público de 8.900 visitantes, o Congresso SAE BRASIL 2015 debateu entre os dias 22 e 24 de setembro o tema “Produtividade e Tecnologia: A nova revolução na indústria da mobilidade”. Referendada pelo Comitê de Reconhecimento da SAE BRASIL, a tradicional pesquisa com visitantes da Mostra, que este ano reuniu inovações de 61 empresas, elegeu três destaques entre os expositores que apresentaram tecnologias aplicáveis ao mercado brasileiro: as empresas Bosch, Eaton e Scania. Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz, será o próximo presidente do Congresso SAE BRASIL em 2016. O anúncio foi feito durante cerimônia de encerramento em que participaram líderes da indústria da mobilidade e o presidente da SAE BRASIL, Frank Sowade.
rede pitstop lança aplicativo para smartphones e tablets A Rede PitStop anuncia o lançamento de mais uma importante plataforma tecnológica: seu aplicativo para smartphones e tablets. A nova ferramenta traz toda a base de membros da Rede, composta por mais de 1000 pontos de venda, entre lojas, oficinas e retíficas das linhas leve e pesada, em mais de 370 cidades brasileiras. O app pode ser instalado gratuitamente em aparelhos com os sistemas Android (no Google Play) e iOS (na App Store). O objetivo dessas ferramentas é disponibilizar aos membros todas as informações relacionadas à empresa, como pacote de benefícios, ações promocionais e histórico das atividades desenvolvidas pelo seu consultor de campo.
Harley-davidson apresenta campanha especial de test ride em todo o país
peças remanufaturadas podem contribuir para a reciclagem automotiva A ANRAP (Associação Nacional dos Remanufaturadores de Autopeças) anunciou que as peças remanufaturadas podem contribuir para a reciclagem automotiva. Segundo a associação, a remanufatura é um processo industrial certificado e que pode ser rastreado, pois tem procedência. Além da garantia de originalidade e mais segurança ao usuário, o produto remanufaturado também tem como foco a sustentabilidade global. Mundialmente, mais de 110 indústrias reciclam produtos, incluindo o setor automotivo; equipamentos elétricos, médicos e de comunicação; e outros.
Com objetivo de proporcionar a experiência do espírito de liberdade e atitude da Harley-Davidson para quem sonha em adquirir uma icônica motocicleta da marca, a fabricante norte-americana realiza uma campanha especial de Test Ride para sua linha 2015 no País. Desde 21 de setembro, os interessados podem conhecer de perto e experimentar modelos de todas as famílias de motocicletas H-D, além de aproveitar as condições especiais de compra para as linhas Sportster®, Softail® e V-Rod. Para participar, basta se dirigir a uma concessionária Harley-Davidson e escolher o modelo de seu interesse.
Sebrae mobiliza para Seminário do Varejo da Baixada O Sebrae Maranhão convida a todos para a 5ª edição do Seminário do Varejo da Baixada Maranhense, que acontece no período de 27 a 29 de outubro, em Pinheiro. O evento pretende reunir todo o segmento empresarial da Baixada com o objetivo de fortalecer os pequenos negócios varejistas, através do oferecimento de soluções inovadoras em vendas. As atividades acontecerão durante o dia, no auditório do Sebrae em Pinheiro e à noite no Centro Cultural José Sarney, com coordenação da gerente da regional do Sebrae em Pinheiro, Rosa Amália Borges, e do gestor do projeto Varejo de Material de Construção na Baixada Maranhense, David Felipe Amorim Pereira.
Bosch desenvolve conceito de negócio para oficinas independentes A Bosch disponibiliza para as oficinas independentes do Brasil um conceito de negócio, denominado módulo, que possibilita a prestação de serviços específicos com a qualidade e know-how que a marca alemã tem no mercado de reposição automotiva. Atualmente, estão disponíveis o Módulo de Diagnóstico Veicular e o Módulo de Elétrica Veicular. “É uma oportunidade para que as oficinas sejam especializadas e certificadas para atender demandas focadas nestas necessidades”, destaca Daniel Angelo, gerente de Conceito de Oficina da Bosch.
Conarem realiza palestras técnicas gratuitas no Rio Grande do Norte O Conselho Nacional de Retíficas de Motores (Conarem) realizou palestras técnicas gratuitas sobre Normas Técnicas para o setor de retíficas e Recondicionamento de Motores em 22/09 em Mossoró e 24/09 em Parnamirim, ambos municípios do Estado do Rio Grande do Norte. “Além de adquirir novos conhecimentos, estes encontros promovem a troca de experiência, ampliam o relacionamento com os colegas do setor e atualizam tecnologicamente a equipe de colaboradores e parceiros reparadores”, comenta José Arnaldo Laguna, presidente do Conarem.
Audi Center Fortaleza apresenta a Audi Sport e o super esportivo R8 Spyder O Ceará ganha destaque nacional entre as concessionárias Audi pelo seu bom desempenho em vendas. Neste mercado, Fortaleza chama a atenção por se tornar cada vez mais atrativa para carros esportivos de luxo. A linha esportiva da Audi é formada por carros que são destaque em qualquer lugar no mundo. A marca oferece uma linha composta pelos modelos RS, S e pelos exclusivos TT e R8. São carros super exclusivos, de alto luxo e desempenho, que representam um fatia de mercado premium.
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11ª edição do Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos mostra o futuro da indústria automotiva Para o público, a oportunidade de conferir lançamentos em carros elétricos e híbridos, geradores de energia, como também experimentar a sensação de andar em bikes, scooters, skates, patinetes e monociclos - todos elétricos; e para quem trabalha nesse mercado, uma agenda de conferências com especialistas do Brasil e do exterior, que debateram temas como novas tecnologias, mobilidade urbana, perspectivas e experiências na implantação de mobilidade elétrica e os impactos na infraestrutura atual, etc. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), Ricardo Guggisberg, “os incentivos governamentais são de fundamental importância. Recentemente contamos com a redução de IPVA e liberação do rodízio para veículos elétricos e híbridos da cidade de São Paulo. Mas ainda há muito a ser feito”, explicou.
Marcelo Brammer/Studio Brammer
Outubro de 2015 / edição 04
NGK inaugura prédio e moderniza operação logística
Heliar amplia linha de baterias para motos Fabricada pela Johnson Controls, a Baterias Heliar amplia seu portfólio com a linha destinada a motos de alta cilindrada: a Heliar PowerSports Dry Charged. “Nosso objetivo é dar maior cobertura ao mercado de motocicletas do Brasil, atendendo os consumidores que buscam a qualidade das peças originais. Hoje, fornecemos baterias para as marcas Honda, Yamaha, Dafra e BMW”, ressalta Alex Pacheco, diretor Comercial da Johnson Controls. Atualmente, cerca de 90% de todas as motos produzidas no País saem de fábrica com uma Heliar.
Continental lança plataforma digital para consulta completa sobre produtos A Divisão ContiTech, do Grupo Continental, lança no Brasil sua plataforma digital completa para consulta ao banco de dados de todos os produtos do portfólio, ligada diretamente ao site da ContiTech e ao catálogo online. O PIC (Centro de Informação de Produtos, na sigla em inglês) é um projeto inovador da empresa, que lista para os mecânicos e clientes finais todas as informações relacionadas a cada produto. O site em português do PIC da ContiTech é www.contitech.com.br/aam/pic
Para modernizar os seus processos e atender às necessidades de seus clientes, a NGK construiu um novo prédio para centralizar todas as operações logísticas em sua fábrica, em Mogi das Cruzes (SP). A inauguração reuniu executivos da empresa, autoridades municipais e parceiros logísticos da fabricante mundial de componentes automotivos. A ampliação é parte do plano de investimento da multinacional no Brasil, que tem como meta ampliar sua capacidade produtiva anual para 100 milhões de velas até 2020. O novo prédio permite duplicar a capacidade operacional de armazenagem e entrega dos produtos.
Comércio pela internet cresce na região Nordeste Durante a Autonor, visitantes puderam conferir muitas novidades em autopeças e acessórios automotivos. Diante de uma frota circulante cada vez mais diversificada, com marcas e modelos diferentes, a busca da peça na internet torna-se frequente entre os consumidores. “A internet viabiliza a pesquisa e compra da peça, independentemente da localização do consumidor”, explica Fernando Cymrot, um dos fundadores do Canal da Peça, empresa de tecnologia especializada em soluções para web no setor de autopeças.
Magneti Marelli desenvolve e fornece componentes para o novo modelo Renault Oroch A Magneti Marelli marca presença no Renault Oroch. Um dos destaques são os faróis, responsáveis pelo visual do carro e que aliam design moderno e tecnologia de ponta, graças ao know-how da empresa. O Oroch é equipado também com os amortecedores dianteiros e traseiros desenvolvidos e produzidos pela Magneti Marelli com a marca Cofap. Completando a gama de produtos para o Renault Oroch, a fabricante fornece o conjunto de abafadores desenvolvidos e produzidos pela unidade Sistemas de Exaustão, garantindo os níveis estabelecidos na legislação para emissão de gases e também de ruídos.
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nOtas
Mastra fecha parceria com rede de oficinas Bosch Desde julho, a Mastra tem mais um motivo para se destacar no mercado de reposição: o fechamento da parceria com a rede de oficinas credenciadas Bosch, onde fornecerá todos os itens de Linha Leve, Linha Pesada, Catalisadores, Manifolds, Flexíveis e Acessórios para mais de cinco mil lojas por todo o território nacional. Essa nova parceria oferecerá mais de 2000 itens das linhas leve e pesada, incrementando ainda mais a abrangência da marca. Todos os produtos Mastra têm gabarito de montagem de alta precisão, proporcionando uma aplicação fácil e rápida das peças, sem necessidade de adaptações.
Programa de Aperfeiçoamento Técnico Sincopeças-PE forma 5ª Turma O Sindicato do Comércio de Autopeças de Pernambuco (Sincopeças–PE), em parceria com o SEBRAE, promove o programa de aperfeiçoamento tecnológico para empresas com atuação no segmento Automotivo, que objetiva a qualificação e otimização de mecânicos que atuam na área. O encerramento da 5ª turma foi em 25 de setembro. 50 empresas foram capacitadas com o conteúdo avançado de Sistema de Câmbio Automatizado I – MOTION VW e DUALOGIC FIAT. A capacitação correspondeu a 20h de treinamento seguida por 8h de consultoria técnica de Alexandre Costa.
DETRAN-PE promove seminário sobre o mercado de peças oriundas da desmontagem de veículos
Anfavea e Fenabrave divulgam seus números de produção de vendas de veículos
Esclarecer a população sobre os cuidados que as pessoas devem ter quando forem adquirir peças provenientes de veículos desmontados, a fim de se certificarem da procedência, da legalidade do negócio e evitarem risco de acidentes. Esse foi o objetivo do Seminário sobre a Lei de Desmonte, Acidentologia e Vitimação no Trânsito, promovido pela Secretaria Estadual das Cidades – SECID, por meio do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco – DETRAN-PE, em parceria com a Federação Nacional dos Corretores de Seguros (FENACOR), Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste e do Sindicato dos Corretores de Seguros de Pernambuco. O evento aconteceu no dia 9 de setembro, em Recife (PE).
A Anfavea revisou suas projeções para licenciamento, produção e exportação em 2015. A expectativa indica que haverá estabilidade nas vendas nos últimos três meses deste ano ao considerar que o ritmo de julho a setembro será mantido. De acordo com os novos dados, o licenciamento de autoveículos deverá apresentar queda de 27,4% este ano, enquanto a produção recuará 23,2%. Já o desempenho dos emplacamentos de veículos automotores, no mês de setembro, divulgado pela Fenabrave, somadas as vendas de todos os segmentos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, como carretinhas para transporte), apresentou queda de 2,93% na comparação com o mês anterior.
Sindirepa-SP lança Portal da Reparação Inovando em suas iniciativas, o Sindirepa-SP lança o www.portaldareparacao.com.br. O novo portal foi totalmente reformulado e está cheio de novidades. Além de um novo projeto gráfico, mais moderno e dinâmico, as informações e acessos foram organizados para levar até os internautas o que há de mais atual no mundo da reparação automotiva. O objetivo da revitalização foi tornar o site mais atraente e fácil de navegar, além de contribuir para a atualização e produção de conteúdos mais relevantes e interessantes para os empresários da reparação.
Delphi aumenta portfólio e lança quatro novas bobinas de ignição A Delphi apresenta para seus clientes do mercado de reposição novos produtos que complementam seu portfólio de soluções completas com o lançamento de quatro bobinas cilíndricas para aplicação em sistemas de ignição convencional ou transistorizada para todas as marcas de veículos. As novas bobinas possuem a mesma tecnologia aplicada nas bobinas plásticas atuais, porém com uma melhor potência, maior resistência à variação de temperatura, melhor isolação elétrica e maior disponibilidade de centelha, melhorando assim a queima de combustível na câmara de combustão. Os códigos referentes aos novos produtos são GN10650, GN10651, GN10652 e GN10653.
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Texto: Edison Ragassi | Fotos: Divulgação
renault lança nOVa cateGOria de picape Com cabine dupla, quatro portas, motores 1.6L e 2.0L, câmbio manual de 5 e 6 velocidades, o modelo é derivado do Duster e tem suspensões independentes
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o Rio de Janeiro, em 28/09, a Renault mostrou para a imprensa especializada a picape cabine dupla Oroch. Fabricada em São José do Pinhais (PR), é derivada do utilitário esportivo Duster. Comparada ao irmão de arquitetura, tem 150 mm a mais no entreeixos e 360 mm a mais no comprimento. No total, são 4.693 mm de um comprimento e 2.829 mm de entre-eixos. A capacidade volumétrica da caçamba é de 683 litros, com capacidade de carga para 650 kg e o tanque de combustível recebe até 50 litros. São duas opções de trem de força, 1.6L Flex e câmbio manual de 5 marchas, a qual entrega potência de 110 cv (G)/ 115 cv (E) a 5.750 rpm e torque de 15,1 kgfm (G)/ 15,9 kgfm (E) a 3.750 rpm. E 2.0L, transmissão manual de 6 marchas, com 143 cv (G)/ 148 cv (E) a 5.750 rpm e torque de 20,2 kgfm (G)/ 20,9 kgfm (E) a 4.000 rpm. As suspensões são independentes, semelhantes à do Duster 4X4, McPherson na dianteira e Multilink na traseira. A opção Expression com 1.6 tem preço sugerido de R$ 62.290, traz de série itens como alarme perimétrico, ar-condicionado, banco do motorista e volante com regulagem de altura, comando de áudio no volante, controle elétrico de vidros e travas, direção hidráulica, indicador para troca de marcha, protetor de caçamba, rádio/ CD/ MP3, entrada USB Bluetooth,
rodas de liga-leve 16 polegadas e travamento a distância. A Dynamique 1.6L custa R$ 66.790 e a 2.0L R$ 70.790, vem a mais com retrovisores elétricos, computador de bordo, controlador e limitador de velocidade, faróis de neblina, rodas escuras, sensores de estacionamento traseiros, sistema Media Nav Evolution com navegador e volante de couro. Apesar de ser fabricada na mesma arquitetura do Duster, não compartilha peças de reposição como amortecedores e molas, pois as calibrações são diferentes. A expectativa da Renault é de continuar a crescer no mercado brasileiro com a Duster Oroch.
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Veículo de simples manutenção
Ficha técnica
Jeep Renegade sport 2.0 JTD - AT9 4WD LOW
Jeep Renegade com motor diesel e câmbio automático de 9 marchas utiliza a mais moderna tecnologia na construção de veículos e facilidades para realizar manutenções e reparos Texto: Edison Ragassi | Fotos: Estúdio Premiatta / Divulgação
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m março, a FCA- Fiat Chrysler Automobiles lançou o Jeep Renegade. O modelo é um utilitário esportivo (SUV), produzido na nova fábrica de Goiana, Pernambuco. São várias as versões de acabamento, com duas opções de motorização e três de transmissão. Nesta edição do Balcão Nordeste Automotivo, traçamos o perfil técnico do modelo que utiliza propulsor diesel e câmbio automático de 9 marchas. Chamado de 2.0 MultiJet II turbodiesel, utiliza taxa de compressão de 16,5:1, entrega potência de 170 cv a 3.750 rpm e torque de 35,7 kgfm a 1.750 rpm. A injeção de combustível é eletrônica e direta com bomba de alta pressão a qual trabalha com pressão de 1.600 bar. “O motor é de simples entendimento. Para substituir filtros, correias, o acesso é simples, não há necessidade de ferramentas especiais. O item de maior dificuldade para acesso é a bomba do ABS, pois é necessário retirar a bateria. Porém, vale ressaltar que esta bomba trabalha em conjunto com vários periféricos e antes de condená-la deve-se testar estes itens para não correr o risco de fazer um diagnóstico errado. Apesar de simples, o reparador precisa ter conhecimento
MOTOR
O propulsor 2.0 MultiJet II 948TE turbo diesel é importado, ele entrega 170 cv de potência e 35,7 kgfm de torque
da tecnologia utilizada e o equipamento de diagnóstico para realizar os reparos”, avalia Edson Roberto de Ávila, o Mingau, da Mingau Automobilística, localizada em Suzano (SP).
Motor Denominação: 2.0 MultiJet II 170 cv 948TE Posição: Dianteiro, transversal Cilindrada: 1.956 cm³ Número de cilindros: 4 em linha Número de válvulas: 16 Taxa de compressão: 16,5:1 Aspiração: Turbo sistema de injeção: Injeção Direta Multijet II (Bosch) EDC17 C69 Potência: 170 cv a 3.750 rpm Torque: 35,7 kgfm a 1.750 rpm Transmissão: Automática 9 velocidades Tração: 4WD Direção: Assistência elétrica suspensão Dianteira: McPherson com rodas independentes, braços oscilantes inferiores, geometria triangular e barra estabilizadora Traseira: McPherson com rodas independentes, links transversais/laterais e barra estabilizadora Freios Dianteiros: Disco ventilado, com pinça flutuante e um cilindro de comando para cada roda, diâmetro de 305 x 28 mm Traseiros: Disco sólido, pinça flutuante e um cilindro de comando para cada roda, diâmetro de 278 x 12 mm Dimensões Comprimento: 4.232 mm Distância entre-eixos: 2.570 mm Largura: 2.018 mm Altura: 1.686 mm Capacidades Tanque de combustível: 60 litros Porta-malas: 260 litros, banco em posição normal
O utilitário esportivo tem suspensões independentes tipo McPherson, de braços oscilantes inferiores com geometria triangular e barra estabilizadora na dianteira e links transversais/ laterais na traseira com barra estabilizadora. Os amortecedores são hidráulicos e pressurizados com molas helicoidais. “Não há dificuldades ao realizar a substituição das peças, o reparador não tem necessidade de adquirir ferramentas para a suspensão do Renegade. Ele só deve ficar atento com o sistema traseiro que necessita de alinhamento”, fala Alberto Martinucci, da Motorfast, oficina de São Paulo. O sistema de freio utiliza discos nas quatro rodas, ventilado de 305 x 28 mm e sólidos de 278 x 12 mm na traseira. Em ambos, as pinças são flutuantes e têm um cilindro de comando. “Ao substituir os discos e pastilhas as ferramentas são as de uso comum, os cuidados a serem tomados com o fluido é o convencional”, comenta Mingau. Já o freio de estacionamento usa comando elétrico. “Para abrir as pinças o reparador deve utilizar o equipamento de diagnóstico e dar o comando de abertura, depois com as ferramentas tradicionais
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realiza a substituição das pastilhas”, explica Alberto. A direção do Jeep Renegade é de assistência elétrica, com motorização diesel, todas as versões têm a tração 4X4. Seu comprimento é de 4.232 mm, a largura chega a 2.018 mm, altura de 1.666 mm, para uma distância entre os eixos de 2.570 mm. A capacidade do porta-malas é de 260 litros, ao rebater os bancos chega a 1.300 litros e o tanque de combustível recebe até 60 litros. Tem altura mínima do solo de 177 mm, ângulo de ataque de 20,4°, ângulo de saída de 29,4° e ângulo de rampa de 21,3°.
Com propulsor diesel, a versão de entrada é a Sport, traz de série: alarme, rádio integrado ao painel com RDS, porta USB, Bluetooth, 6 alto-falantes, apoia-braço com porta-objetos, vidros e retrovisores elétricos, ar-condicionado, computador de bordo (distância, consumo médio, consumo instantâneo, autonomia), faróis e lanterna traseira de neblina, controle eletrônico anticapotamento, controle de estabilidade (ESC), inclusive para trailer (com engate Mopar), sensores de estacionamento traseiro, controles de velocidade de cruzeiro e de tração, rodas em liga aro 16’’e pneus 215/65, entre outros. O preço sugerido é de R$ 99.900. TRAseiRA
Desenhada para reforçar o apelo 4X4, tem break light na parte superior, limpador no vidro, vincos acentuados nas partes inferior e superior e as lanternas com um X no centro Colaborou: FCA- Fiat Chrysler Automobiles
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BieLeTA TRAseiRA
BUCHAs
Os sistemas de suspensões do Jeep Renegade utilizam bieletas, na parte traseira ela é de material plástico, enquanto que a dianteira é de metal
As buchas utilizadas são de simples acesso, a recomendação de Mingau é que ao fazer as revisões se cheque todo o sistema de embuchamento
DisCO De FReiO DiANTeiRO
FReiO De esTACiONAMeNTO
O disco de freio dianteiro é ventilado, com diâmetro de 305 x 28 mm. Para substituí-lo não há dificuldades
O sistema de freio de estacionamento é elétrico, na foto o motor que movimenta a pinça quando ele é acionado
CÂMBiO
As versões diesel do Jeep Renegade são equipadas com a transmissão automática de 9 velocidades
sUsPeNsÃO TRAseiRA
O Jeep Renegade utiliza sistema McPherson independente com links transversais/laterais e barra estabilizadora, necessita de alinhamento
Para assistir a análise técnica deste veículo, acesse nosso portal: www.ctra.com.br
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VOcÊ sabe administrar seu tempO? Especialista explica como deve ser feito o planejamento para uma boa gestão do tempo Texto: Simone Kühl | Foto: Divulgação
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uitas vezes, as pessoas reclamam que acabam o dia com uma percepção adversa do tempo, seja porque tudo passou rápido demais ou porque não conseguiram realizar todas as tarefas propostas, mas tudo isso é resultado de uma má gestão do tempo. Para mudar esse cenário, Christian Barbosa, especialista em administração de tempo e produtividade, explica que é preciso fazer uma análise de tudo que está atrapalhando e elaborar um planejamento para melhorar estes pontos. “O mais importante é aprender a se planejar e dar um norte para a semana, para o mês, para o dia”, emenda. O tempo De acordo com o especialista, aqueles que não organizam bem o tempo acabam perdendo vida. “Em um ambiente desorganizado, sem planejamento, as pessoas têm mais chances de ficarem estressadas, sem energia, sem motivação, sem ânimo para os relacionamentos afetivos e não conseguem cuidar da própria saúde. A pessoa que não organiza as tarefas acaba virando uma escrava das circunstâncias e tudo se torna uma urgência. É preciso aprender a limitar o tempo, usar bem as horas dentro do expediente e evitar uma sobrecarga de horas extras”. Já quem consegue administrar o tempo, produz mais e trabalha menos, consegue se planejar melhor e focar no que realmente é importante. Consequentemente, essa pessoa terá uma rotina mais equilibrada, refletindo melhores resultados na vida profissional e, principalmente, na vida pessoal. “Quanto mais tempo a pessoa tem para aquilo que realmente gostaria de fazer, menor é quantidade de estresse. Com mais tempo, ela começa a ir ao médico, consegue praticar um esporte, tem tempo para os amigos, para a família, para os sonhos e para ela mesma. Ou seja, consegue viver outra vida, uma vida com mais tempo!”, enfatiza.
Saiba se planejar Para ter uma boa gestão do tempo, é importante saber se planejar e ter foco naquilo que está fazendo. “Costumo recomendar que as pessoas sempre se planejem ao menos três dias para frente”, orienta Christian. “Primeiro, olhe para seu objetivo e veja que etapas você consegue alocar para fazer na semana. Pense nas suas reuniões e antecipe possíveis problemas (se você tem uma apresentação na quarta-feira, providencie uma tarefa na segunda para evitar surpresas). Na sequência, adicione as atividades cotidianas que deve fazer. Pense na duração de cada atividade e não exagere, pois deve sempre sobrar tempo para eventuais urgências que possam aparecer.
*Christian Barbosa
Além disso, diariamente, avalie a agenda e priorize tudo que deve ser feito e cheque se existem horas suficientes e de sobra para cumprir tudo que foi planejado”. Ele destaca que planejar é descobrir um modo de tornar viável todos os sonhos, é colocar no papel tudo aquilo que se deseja ser conquistado e quando e como será feito. “Há pessoas que parecem ter medo dessa palavra, pois acham que planejamento é uma tarefa muito complicada e não sabem como realizá-la. Costumo aconselhar as pessoas a experimentar uma nova forma de gestão, adequada à própria maneira de agir e de se organizar, e depois ver os resultados que terão em suas vidas”, completa.
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Cinco coisas que impedem o indivíduo de ter mais tempo. 1. Achar que não tem tempo: Tudo é uma questão de percepção em nosso cérebro. Se ficar alardeando para todo mundo que está correndo, que não tem tempo ou que vive estressado, esse será seu padrão de realidade. Se você quer começar a ter mais tempo, mude, primeiro, a forma como expressa isso no seu dia a dia. Você perceberá que tem tempo sim, mas não enxerga isso porque acaba se bloqueando. 2. Não ter tempo para você: Se você não se colocar na sua agenda, o que vai acontecer é que a energia, disposição e motivação que você possui serão drenadas. A consequência disso é a perda de foco, produtividade e concentração para executar as atividades diárias. Quando estiver mais esgotado e cheio de atividades, acrescente em sua agenda algo que só você pode fazer pelo seu bem-estar: um esporte, um hobby, uma meditação, um filme, etc. 3. Planejar demais: Quem planeja demais acaba perdendo a flexibilidade, a espontaneidade e a liberdade. Planejar é fundamental, essencial e algo que você deve fazer constantemente, porém se você lota sua agenda, se não tiver antecipação de eventos, se não deixar buracos para você ou para urgências, isso vai te prejudicar mais cedo ou mais tarde.
Planeje, mas com bastante consciência das suas capacidades de execução e de equilíbrio. 4. errar na água e na alimentação: Tomar mais água ao longo do dia ajuda na sua concentração, no seu foco e execução. A quantidade ideal, eu não posso dizer, cada um tem uma necessidade específica, afinal, até água em excesso faz mal. Outra questão é a alimentação. Aquela história de comer de três em três horas realmente é muito funcional, ajuda tanto quanto a água. Se não acredita faça um teste: durante dez dias, deixe uma garrafa de água e algo saudável para comer ao longo do dia. Veja a diferença de ter esse bom hábito e de não tê-lo. 5. Não aproveitar o tempo que parece inútil: Temos um monte de tempo em que teoricamente não poderíamos fazer nada, mas se pararmos para pensar ele pode ser muito útil. O trânsito é um dos principais exemplos, em muitas cidades passamos horas no carro. Para aproveitar esse tempo, você pode comprar áudio livros, CDs de curso de inglês, espanhol ou até mesmo baixar o MP3 de videoaulas que você ia ver pela Internet para ouvir no carro. Você também pode andar com um caderninho ou tablet e na sala de espera do médico começar a rascunhar os passos do seu objetivo.
*Christian Barbosa Maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade, é CEO da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo. Ministra treinamentos e palestras para as maiores empresas do País e da Fortune 100. Autor dos livros “A
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Tríade do Tempo”; “Você, Dona do Seu Tempo”; “Estou em Reunião”; co-autor do “Mais Tempo, Mais Dinheiro”; e “Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?”. Sua obra mais recente: “60 Estratégias práticas para ganhar mais tempo”. www.triadps.com.br e www.maistempo.com.br
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serViçOs sem sair dO carrO GM lança no Brasil o OnStar, sistema de monitoramento que acompanha o carro e oferece vários tipos de serviços ao toque de um botão Texto: Edison Ragassi | Fotos: Divulgação
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linha 2016 do Chevrolet Cruze vem equipada com o sistema OnStar. A apresentação para a imprensa especializada aconteceu no dia 29/09, em Campinas (SP). A tecnologia é uma exclusividade da General Motors, é um sistema de telemática que oferece ao motorista serviços de emergência, segurança, navegação, concierge e conectividade. Com ele, o usuário aperta um botão no retrovisor interno e recebe atendimento de uma central. Ele pode pedir para enviar rotas e ser monitorado no trajeto, tem acesso a vários outros tipos de serviços, como fazer reservas em restaurantes, cabeleireiro, dicas de espetáculos, entre outros.
Em caso de acidentes, pode solicitar chamada do socorro médico ou a própria central faz este pedido quando o motorista está desacordado. Por meio de um smarthphone, o proprietário do carro pode pedir que seja avisado quando o veículo ultrapassar uma velocidade pré-estabelecida e até controlar pela central as luzes, lanternas e buzina. No primeiro ano de funcionamento do OnStar, o serviço não será cobrado. Para o período seguinte, o custo está em vias de estudo pela GM, mas deve ter preço fixado semelhante ao do cobrado pelas empresas de rastreamento.
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Texto: Lauro Ramos* | Foto: Divulgação
A relevância das micro e pequenas empresas
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esiliência. Eis uma palavra que devemos utilizar nesse momento de dificuldade no cenário econômico. Apesar do momento de desaceleração da economia, a classe empresarial não deve encarar o atual contexto com desânimo. Pelo contrário. Deve, sim, encontrar na crise novas oportunidades e novos caminhos para crescer e se desenvolver. É essa a linha de pensamento que o Sebrae procura disseminar: estamos num momento de retração, mas não de paralisação. Nesse quesito, é importante destacar a relevância das micro e pequenas empresas no cenário econômico e social do Nordeste e do Brasil. Esses empreendimentos representam mais de 98% do tecido empresarial da região. São as micro e pequenas empresas que alocam a maior parte da mão de obra formal do País, sendo responsável por cerca de 52% dos postos de trabalho. Ainda considerando o cenário macroeconômico, os empreendimentos de micro e pequeno porte respondem, hoje, por aproximadamente 1/3 do PIB nacional. No aspecto social, além da geração de emprego e renda, os empreendimentos desse porte, ou seja, aqueles que faturam até R$ 3,6 milhões por ano, têm maior capilaridade e estão localizados nos quatro cantos do País. Essa capacidade de se fazerem presentes em todos os municípios brasileiros e regiões mais distantes dos grandes centros é determinante para o processo de interiorização dos benefícios sociais que podem gerar as micro e pequenas empresas. Obviamente, o cenário atual pede cautela por parte também dessas empresas e um grau de maturidade ainda maior para que o empresário possa, inclusive, sair da crise fortalecido. Nesse momento,
mais do que nunca, é necessário buscar mais conhecimento e qualificação. É preciso inovar, avaliar oportunidades de melhorias na gestão, rever estrutura de custos, elevar a qualidade de produtos e/ ou serviços, otimizar ao extremo as relações com fornecedores, além de manter o time de colaboradores motivados. Esses são ingredientes indispensáveis para se manter competitivo no mercado. Eficiência é a palavra de ordem. Os empresários devem manter a busca constante pela excelência, estando sempre atentos aos cenários adversos que possam surgir. Em momentos de retração econômica, é preciso ter uma atenção especial e qualificada também no relacionamento com as instituições financeiras, buscando as soluções desses agentes que melhor se encaixam nas reais necessidades das empresas. A busca por novas oportunidades deve estar sempre na agenda das micro e pequenas empresas. Avaliar a possibilidade de integrar cadeias de negócios de empreendimentos de médio e grande portes deve ser estrategicamente considerado. Em todas essas frentes de atuação, o Sebrae se apresenta como um parceiro especial para as micro e pequenas empresas da Região Nordeste e do Brasil. Recentemente lançado, o Movimento Compre do Pequeno Negócio, é mais uma iniciativa que chama a atenção da sociedade brasileira quanto à importância de priorizar as micro e pequenas empresas no ato de adquirir produtos e serviços. Com uma rede de parceiros e uma série de ações de capacitação, o Sebrae busca incentivar que as pessoas consumam e supram suas necessidades por intermédio desses empreendimentos de pequeno
* Especialista em Gestão Empresarial, graduado em Administração de Empresas e diretor técnico do Sebrae Bahia
porte, haja vista a amplitude do beneficio social e econômico que eles proporcionam. O relatório GEM Brasil 2014 (Global Entrepreneurship Monitor) ratifica a crescente vocação de empreendedorismo verificada na Região Nordeste através da Taxa Total de Empreendedorismo – TTE que alcançou 36,4% da população com idade entre 18 e 64 anos de idade. Reforçamos: a crise não deve ser encarada com desânimo. O espírito empreendedor do nordestino e do brasileiro mostra que, justamente em momentos de adversidade, através da cultura e prática empreendedora, é possível sim superar desafios.
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tÉcnica
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Texto: Simone Kühl / Colaborou: Wanderlei Castro | Fotos: Estúdio Premiatta
troca dos amortecedores e molas Técnicos explicam como devem ser feitas a análise e troca dos componentes do sistema de suspensão
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a avalição do sistema de suspensão realizada na edição 02, foi verificada além da troca dos pneus a necessidade de substituição de mais itens. E, em continuidade aos cuidados com esse sistema para obter um melhor desempenho e garantir a segurança do usuário, trouxemos esse mês a troca dos amortecedores e molas no CTRA (Centro de Treinamento da Reposição Automotiva). Os técnicos da Nakata, José Carlos e Eduardo Guimarães, explicaram como deve ser feito o correto procedimento de desmontagem/montagem e os cuidados que os profissionais devem ter. Um detalhe importante lembrado pelos técnicos foi que a troca dos amortecedores no veículo em teste havia sido realizada três anos antes, comprovando a necessidade da substituição e análise de todo o sistema de suspensão. Esse conteúdo também pode ser assistido em nossa página, confira o link ao final da matéria.
Eduardo Guimarães e José Carlos, técnicos da Nakata
passo a passo da troca dos amortecedores e molas dianteiras no veículo chevrolet classic 1.0 4p Flex 2008/2009 01- Em primeiro lugar, faça a análise de todo o sistema de suspensão com o veículo em meia altura para verificar o estado das peças e necessidades de trocas. Avalie as folgas de rolamento, nos terminais de direção e barra axial do pivô, buchas e bandejas. As folgas podem ser vistas ao balançar e girar o pneu.
02- Em seguida, levante o carro para poder ser feita a verificação de folgas nas buchas e borrachas do sistema de suspensão com o auxílio de uma espátula. Na análise visual foi constatado que o guarda-pó e a coifa da homocinética
tanto na roda quanto no câmbio estavam em boas condições.
04- Inicie o processo de desmontagem retirando os pneus.
03- Analise também o suporte da barra tensora, conhecido por morceguinho, componente este que causa muito barulho. Foram encontradas folgas nos terminais axiais e nos morceguinhos.
05- Com o veículo no chão, tire a tensão das porcas com uma chave de 18mm e uma de 9mm, encaixando uma na
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tÉcnica porca travando a haste de modo a aliviar a pressão para facilitar a desmontagem. Feito isso, alivie também a tensão das porcas do coxim do amortecedor com uma chave de 13mm, importante lembrar que não devem ser retiradas por completo, apenas aliviada a pressão. 06- Solte o amortecedor da manga de eixo e retire-o do veículo.
completo, encolha a mola sempre com máximo de cuidado. Utilizando o encolhedor manual. Observe se a mola está se soltando, se sim, é sinal de que ela já está comprimida. Feito isso, comprima mais um pouco para garantir e solte a porca. 09- Na substituição, como será aproveitado o calço da mola, verifique se a saliência coincide com o furo embaixo na hora de montar para um perfeito inclinamento da mola.
10- Retire todos os componentes, mola, guarda-pó e batente. Importante verificar a posição do batente.
07- Nesse caso, como o veículo está com a quilometragem avançada (acima de 100 mil quilômetros), além da troca dos amortecedores é necessária a troca das molas. A fábrica orienta que a cada duas trocas de amortecedores, deve ser feita a substituição das molas, lembrando que sempre deve se verificar as condições da mesma, se não existe contato entre os elos, desplacamento de pintura e sinais de fadiga que podem gerar a quebra do componente.
11- Faça o escorvamento do amortecedor novo na hora da instalação. Movimente a haste para baixo e, em seguida, para cima várias vezes até que o profissional sinta que a haste está firme do início ao fim. Depois, na morsa, dê um aperto moderado na parte inferior do corpo do amortecedor. Importante nunca apertar demais para não causar deformação na abraçadeira, pois poderá ter problemas na fixação do amortecedor.
08- Com o item na bancada, comprima um pouco os dois lados, alivie a tensão da porca, mas não retire-a por 12- Após, faça o encolhimento da mola para a substituição. Importante o profissional sempre ter à mão e guardar o certificado de garantia da peça preenchido.
13- Feito o encolhimento da mola, coloque o batente na posição correta para não causar problemas, depois coloque o guarda-pó e a mola. Lembrando que a mola tem que estar no encaixe correto do prato, de maneira a ficar sempre apoiada. Com os itens encaixados, agora é a hora da sequência coxim e aperto, sendo que primeiro deve ser liberada a mola da pressão para depois acabar de dar o aperto.
14- Após a montagem dos componentes, coloque o novo amortecedor e mola no veículo na sequência inversa da desmontagem. Fixe os parafusos e dê o aperto final somente com o veículo no chão, pois o peso em cima diminui o risco de folgas.
15- Finalize a troca colocando os pneus no veículo, confira os apertos e sempre oriente o cliente para a necessidade de se fazer o alinhamento. 16- Importante também ter em mãos o certificado de garantia dos amortecedores, assim como o de todos os componentes. Em especial, nos produtos Nakata, retire a etiqueta e cole no certificado para ter validade e sempre verifique na lateral da etiqueta o lote de fabricação com a peça.
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passo a passo da troca dos amortecedores e molas traseiras no veículo chevrolet classic 1.0 4p Flex 2008/2009 17- Abra o porta-malas do veículo e retire o parafuso de fixação superior do amortecedor com a chave de 17mm encaixando na porca e a chave de 6mm segurando a haste para soltar o componente.
19- Retire o amortecedor e mola do veículo.
21- Coloque o amortecedor e mola no veículo. Para isto, abaixe o carro e, com o auxílio do macaco, apoie o eixo para que se comprima e encaixe os itens no lugar.
20- Na hora da montagem nunca se esquecer de também fazer o escorvamento do amortecedor da mesma forma realizada anteriormente. É importante após se fazer o escorvamento não deitar mais a peça, sempre mantê-la em pé. Feito o escorvamento, monte o kit, primeiro batente e depois coifa. 18- Solte o amortecedor na parte de cima e na parte debaixo. Antes de soltá-lo, utilize um macaco para segurar o eixo na hora de retirar o componente para que o mesmo não caia e acabe rompendo o flexível de freio. 22- Para finalizar a montagem, encaixe a bucha superior na inferior que está na haste do amortecedor. Após, dê o aperto na porca e no parafuso pela parte superior. Faça isto com o veículo no chão.
Colaborou PRPK Distribuidora de Autopeças Para assistir em vídeo esse procedimento e saber mais detalhes, acesse nosso portal: www.ctra.com.br
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presidente do sincopeças e governo do piauí se reúnem para assinatura da concessão de regime de tributação Texto: Gleyca Lima* | Foto: Divulgação
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o dia 31 de agosto, o secretário da fazenda-PI, Rafael Fonteles, e o superintendente da Receita-PI, Antônio Luiz Santos, estiveram em reunião com o presidente do Sindicato do Comércio de Veículos, Peças, Acessórios e Serviços para Veículos do Piauí (Sincopeças-PI), Erivelton Moura. O encontro, que aconteceu no gabinete do secretário, teve por finalidade a assinatura da concessão de regime de tributação diferenciado para o setor. Durante a reunião, foi solicitado ao governo do estado, por meio do presidente do Sincopeças, Erivelton Moura, a manutenção da Margem do Valor Agregado ou Ajustado (MVA – ST) na Substituição Tributária de autopeças nos percentuais de 56,9%. O Estado do Piauí é signatário dos Protocolos da Confaz 41/2008 e 97/2010, que dispõem sobre a Substituição Tributária nas operações interestadual com autopeças que estabeleceu um percentual de MVA-ST máximo de 56,9%. No ano de 2012, foram publicados no Diário Oficial da União protocolos ICMS Confaz, que
estabeleceram novos percentuais de MVA - ST para o máximo de 78,83%. Diante disso, foi solicitado o retorno para os percentuais de 56,9% de MVA-ST na Substituição Tributária. De acordo com Erivelton Moura, presidente do SincopeçasPI, com a assinatura, o setor terá várias vantagens: manter os empregos diretos e indiretos no setor varejista e atacadista de autopeças, conservar viáveis os investimentos feitos pelas empresas varejistas e atacadistas do setor de autopeças, proteger o mercado interno, isto é, as empresas que acreditam e investem no Estado, pois as concorrentes instaladas nos demais estados do Nordeste se beneficiam de incentivos fiscais que lhe dão vantagens significativas e, por último, manter as vendas para os estados vizinhos, pois o Piauí é geograficamente um ponto de ligação para alguns estados. Ainda segundo Erivelton Moura, o secretário da fazenda, Rafael Fonteles, apresentou propostas para atrair novas indústrias para o Piauí. “Durante a reunião, ficou acertado que o governo irá
promover através de incentivos como este a atração de indústrias ao nosso estado, demonstrando a nova visão de governo para o Piauí por meio das Leis de incentivos fiscais”, explica o presidente do Sincopeças-PI. *Jornalista da Fecomercio do Estado do Piauí
Nordeste
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missãO empresarial para a alemanHa As grandes diferenças no aftermarket alemão em comparação ao brasileiro. Logística é apenas uma delas Texto: Karin Fuchs | Fotos: Divulgação
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or uma iniciativa da Universidade de Gestão Corporativa (UGC) do Sistema Sincopeças/ Assopeças Ceará, um grupo de 21 profissionais de toda a cadeia do setor de autopeças realizou uma missão empresarial para a Alemanha com duração de dez dias, na primeira quinzena de setembro. A programação incluiu visitações às fábricas da Bosch e da Mahle, a distribuidores de autopeças e museus da Mercedes-Benz, BMW e Mahle. E a escolha pela Alemanha é justificada por Ranieri Leitão, presidente do Sincopeças Nacional e do Sistema Sincopeças Assopeças Ceará. “O país é o berço do setor automotivo mundial e eu fiquei impressionado pela forma como eles nos acolheram. Encontramos todas as portas que queríamos abertas”, diz. Flávio Portela, gerente Geral de Vendas da SK Automotive, conta que como parte do programa da missão empresarial eles participaram de uma experiência única. “Conhecemos as principais operações do aftermarket mundial da Bosch e da Mahle, em Stuttgart, assim como todo o processo de fabricação da Bosch em Karlsruhe (pastilhas de freios) e da Mahle (pistões) na planta de Rottweil”. Na Bosch, o grupo visitou a fábrica, os seus centros de distribuição e de treinamento. Onde, segundo Leitão, o grupo teve a oportunidade de conhecer um Bosch Car Service e um Bosch Truck Service, e o maior distribuidor da Bosch na Alemanha, a empresa Stahlgruber, com 100 filiais no país. “Ele nos mostrou como é feita toda a logística de distribuição de autopeças”, comenta. Portela acrescenta: “chamou a atenção a grande preocupação com a logística e atendimento aos clientes de maneira eficaz e customizada em todo o país, com grande agilidade nas entregas e qualidade dos serviços oferecidos. Na cidade de Sindelfingen visitamos o distribuidor regional Göhrum – Fahrzeugteile, empresa com 90 anos de mercado que encantou o grupo pela maneira diferenciada que atua no atendimento a seus clientes. Seu estoque é 80% automatizado, um grande diferencial, pois consegue dar a agilidade necessária para competir na Alemanha com os grandes grupos nacionais”. Ele cita também a visita a uma grande loja de varejo de autopeças na cidade de Bietigheim. “Eles possuem um showroom muito bem elaborado e de fácil visualização e circulação por parte dos consumidores”, especifica. Além dos museus da BMW e da Mercedes-Benz, outra oportunidade
Grupo de 21 profissionais da cadeia do setor de autopeças da região nordeste do País em missão empresarial com duração de dez dias em visita à Alemanha
foi conhecerem uma cervejaria. “Exatamente a sua logística, desde a fabricação à distribuição, o que nos deu uma visão de como ela se dá em outros tipos de negócios. E na volta, em Portugal, o Santuário de Fátima, um modelo de organização”, diz Leitão. Produtividade Em comum, os participantes se surpreenderam com os níveis de produtividade e profissionalismo dos alemães, a logística que eles adotam e a metodologia de trabalho por resultados. Rogério Nobre Façanha, proprietário da Truckão Peças, Acessórios e Serviços, pontua o que mais lhe chamou a atenção. “A forma que eles veem o faturamento da empresa não apenas pelo volume, mas pelas vendas focadas em resultados, e a otimização de espaços nas distribuidoras”. Ele também destaca o modelo de comercialização de peças. “Na Alemanha, o cliente é quem compra e o vendedor é o receptor, e a entrega é paga ao chegar ao distribuidor e ao varejo. Mas notoriamente é perceptível como a indústria na Alemanha é bem mais avançada que a nossa. O nível de profissionalismo impressiona. Eles trabalham 30 horas por semana, bem menos que no Brasil, mas são muito focados”, compara. Diretor Financeiro da Autofort Nordeste, Cesar Garcia, coloca que a missão foi uma ótima oportunidade para poderem acompanhar todos os processos, desde a fabricação de autopeças até a aplicação do produto final. “Nós tivemos a oportunidade de vivenciar toda a cadeia, visitamos indústrias, distribuidores, varejistas e auto centers. E, passando por todos os processos, uma das coisas mais incríveis na Alemanha é a logística. Ela funciona mesmo”, expõe. Segundo a sua análise, a logística eficiente dos alemães se dá por dois motivos: “as empresas estão mais preparadas que as nossas e também porque o governo faz a sua parte, o país tem estradas e rodovias eficientes, o que agiliza a logística. A infraestrutura de transporte no Brasil ainda é um gargalo. É uma guerra para recebermos e despacharmos mercadorias”, lamenta. Para ilustrar, ele compara que enquanto na Alemanha o prazo de entrega das mercadorias em todo o país se dá em até 48 horas, o recebimento de compras via São Paulo é bem mais moroso. “Estamos em Fortaleza (CE) e este prazo varia de 20 a 25 dias. Por isso, precisamos ter um bom estoque, equilibrado, para não dependermos do fornecedor e do prazo de entrega. Por um lado voltamos motivados com tudo o que vimos e, por outro, ficamos frustrados”. Outro ponto destacado por Garcia refere-se à padronização de referências e aplicações. “Há mais de 20 anos na Alemanha, todos os fornecedores precisam estar cadastrados no TecDoc. Isso ainda não tem no Brasil, cada fábrica cria a sua referência e a sua aplicação para um mesmo produto, o que dificulta em muitos casos a compra e corre-se o risco de comprar peças erradas, o que aumenta os custos”, explica.
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Ele defende que seria muito importante se tivéssemos um modelo similar ou a unificação em um catálogo eletrônico, de forma que para a indústria fornecer para um distribuidor ela teria que cadastrar referências e aplicações de forma padronizada. “Estão tentando trazer o TecDoc para o Brasil, mas creio que isso se dará em médio prazo”, prevê. A iniciativa em trazer o TecDoc para o Brasil foi anunciada neste ano, em agosto, na 21ª edição do Seminário da Reposição Automotiva, organizado pelo Grupo Photon. À ocasião, Heloísa Monzani, diretora da TecAlliance no Brasil, disse que já haviam 28 marcas no TecDoc do Brasil e que estavam atuando junto às fabricantes nacionais e internacionais para aderirem à plataforma. A TecAlliance é a principal plataforma de informações e comunicação da Europa para empresas envolvidas no mercado de reposição automotiva. Profissionalismo Para Portela, além da tecnologia utilizada em todos os processos de fabricação, impressionou também a maneira como são preparados os novos profissionais técnicos que atuarão nas linhas de produção. “Um plano de desenvolvimento profissional de dois anos elaborado para jovens técnicos, até que tenham total domínio do processo de produção e iniciem sua carreira na indústria. Com este procedimento, os alemães da Mahle conseguem garantir mão de obra qualificada e já formada dentro da cultura da empresa”. Ainda sobre profissionalização, Leitão comenta que a iniciativa de formação de mão de obra é similar à adotada pelo Sistema Sincopeças/Assopeças Ceará. “Que eu chamo de Instituto Autop, cujo objetivo é treinar jovens carentes durante o dia e profissionais do setor de mecânica automotiva à noite. Já estamos montando este instituto e queremos que ele se estenda por todo o País, por todos os Sincopeças”, antecipa. E, de acordo com Portela, “fechando o ciclo na Alemanha, o grupo visitou os Museus da Mercedes-Benz e BMW, pois além destas grandes companhias terem feito parte da história da
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evolução dos automóveis, proporcionam o conhecimento de tendências relacionadas à grande tecnologia embarcada que os engenheiros estão desenvolvendo e que mudará em curto espaço de tempo a maneira com que os automóveis irão interagir com seus condutores”, prevê. Já Leitão conclui dizendo que: “com a missão na Alemanha, nós aprendemos a ser competentes e produtivos. Muitas vezes brincamos de ser empresários no Brasil, se degladiando por preço, cada um definhando mais para concorrer, esquecendo-se que só com margem de lucro a empresa cresce; é a longevidade das empresas. Tenho certeza que todo grupo teve um aprendizado sem precedentes na nossa história profissional”. Missões A missão empresarial para a Alemanha foi a segunda realizada pelo Sistema Sincopeças/ Assopeças Ceará. No ano passado, um grupo foi para Miami, Estados Unidos, visitar redes de negócios, como a Autozone. “Estas missões fazem parte da Universidade de Gestão Corporativa, a qual buscamos apoio financeiro do Sebrae para melhorar a gestão das empresas que estão em rede e as nossas associadas. É um trabalho que me dá um enorme prazer. Eu fico feliz em ver as pessoas motivadas a melhorarem seus negócios e desenvolverem o nosso setor”, afirma Leitão.
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Texto: Edison Ragassi | Foto: Divulgação
Ford muda motor e câmbio do ecosport Empresa incorpora no catálogo do SUV compacto opção com motor 1.6L de 131 cavalos e transmissão automática de dupla embreagem
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o dia 2 de outubro, em Bento Gonçalves (RS), a Ford lançou para a imprensa especializada brasileira o EcoSport com novo trem de força. O catálogo do utilitário esportivo compacto passa a contar com a versão de motor 1.6 TiVCT. Sua potência é de 126 cv (G)/131 cv (E) a 6.500 rpm e torque de 15,4 kgfm (G)/ 16,1 kgfm a 5.000 rpm. E transmissão automática de dupla embreagem é de 6 marchas. O modelo ganhou novas versões, a de entrada passa a ser a SE Direct, a qual não estará disponível em showroom, pode ser vendida para clientes em geral, mas tem como foco os frotistas. Ela vem de série com ar-condicionado, direção elétrica, vidros elétricos dianteiros, assistente de partida em rampa, computador de bordo, controlador de velocidade, controle eletrônico de estabilidade e tração, faróis de neblina, fixação Isofix para cadeira infantil, sistema multimídia SYNC com comando de voz e rodas de aço 15 polegadas, o preço sugerido é de R$ 68.890. Com rodas de liga leve 15”, a versão SE custa R$ 71.900, a Freestyle sai por R$ 76.900 e tem a mais o alarme volumétrico, vidros elétricos, rodas de liga leve 16” e sensor de estacionamento. A opção Freestyle Plus custa R$ 80.300, os bancos são revestidos em couro e têm airbags laterais. O multimídia vem com assistência de emergência e Applink, o qual aciona aplicativos do smartphone. O EcoSport reinou absoluto como líder dos SUV’s compactos, desde o lançamento em 2003.
Sofreu um pequeno abalo com a chegada do Duster em 2011 e consolidou a liderança no lançamento da nova geração em 2012 como veículo global. Com a chegada este ano de concorrentes como o Honda HRV, Jeep Renegade, reestilização do Duster e Peugeot 2008, perdeu a primeira posição. No acumulado de emplacamentos, até setembro, ele foi o segundo mais vendido. A Ford diz que o fato de não ser mais líder do segmento não a incomoda, pois as metas de vendas foram atingidas.
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Texto: Redação | Fotos: Divulgação
concessionário mercedes-benz de veículos comerciais adota nova identidade visual A Rede de Concessionários de Veículos Comerciais da Mercedes-Benz do Brasil, desde o mês de setembro, tem à disposição um novo padrão global de identidade visual corporativa, o New 3-D Brand – Black. O design remete à modernidade da marca associada às evoluções tecnológicas dos produtos, que cada vez mais buscam se adequar às necessidades do mercado e às expectativas dos clientes. Mudanças nos elementos de identificação da fachada, como área de cobertura, colunas, pórtico, letreiro, estrela, totem e outros indicadores, destacam o concessionário pelo formato e apresentação do novo design, atraindo a atenção do público. Esta mudança ocorrerá de forma gradativa em toda a Rede.
Velas aquecedoras para motores diesel da nGK chegam ao mercado brasileiro Reconhecida mundialmente pela qualidade e investimentos constantes em pesquisa e desenvolvimento, a NGK, com o mesmo padrão de todo o seu portfólio, produz as velas aquecedoras com a mais alta tecnologia, proporcionando uma partida rápida e suave, menor emissão de poluentes e maior durabilidade. Para saber onde encontrar os componentes, solicitar a tabela de aplicação dos produtos da marca e esclarecer dúvidas, o consumidor deve entrar em contato com o SAC da NGK pelo 0800-197-112, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h.
está no ar o Guia br, rede social diesel e automotiva A primeira rede social diesel e automotiva do Brasil foi criada para aproximar os profissionais do segmento de modo que eles possam buscar e compartilhar conhecimentos técnicos e comerciais com outros profissionais de todo o País. Com essa ferramenta, mecânicos, balconistas, vendedores, representantes e outros profissionais ligados ao setor poderão trocar seus conhecimentos e experiências, além de fazer networking dentro da plataforma. Para mais informações, acesse: www.guiabrautomotivo.com.br
mWm motores diesel nomeia diretor e gerente comercial para peças de reposição A MWM Motores Diesel nomeou Thomas Püschel para a diretoria de Vendas de peças de reposição, acumulando o cargo de diretor de Vendas de Motores e Marketing, reportando-se diretamente ao Sr. José Eduardo Luzzi - presidente & CEO da Navistar Mercosul. E Marco Antonio Marques assume a gerência de Vendas de peças de reposição, reportando-se ao Sr. Thomas Püschel.
Delphi promove campanha de incentivo com postos autorizados Diesel A ação teve início em junho e será encerrada em novembro. Ao longo da campanha, os participantes recebem premiações trimestrais, de acordo com as metas de compras estipuladas aos postos concorrentes, e disputam a premiação final. “O prêmio final reserva uma surpresa especial aos vencedores: a experiência única de participar da etapa da Fórmula Truck, no autódromo de Interlagos, em São Paulo”, declarou Amaury Oliveira, diretor de Operações da divisão Delphi Soluções em Produtos & Serviços para a América do Sul.
Dana recebe o prêmio Master of Quality da Daimler Trucks North America A Dana conquistou o Prêmio Master of Quality Award da Daimler Trucks North America, a mais alta distinção para fornecedores da marca. A fábrica da Dana em Lima, Ohio, foi reconhecida por seu compromisso com a qualidade, entrega, tecnologia e desempenho de custo. Maior fabricante de caminhões pesados na América do Norte, a Daimler fabrica e comercializa várias marcas de renome de veículos comerciais, incluindo Freightliner e Western Star, bem como Thomas Built Buses. É também o maior produtor de caminhões médios e veículos comerciais especializados em todo o continente.
Honeywell anuncia o reman original Garrett, nova linha de produtos para a reposição A Honeywell Transportation Systems anuncia o lançamento da linha de turbos Reman Original Garrett, que estará disponível a partir de outubro no Brasil. Ao anunciar o lançamento, o diretor-geral da empresa, Christian Streck, informou entre outros assuntos que a linha Reman Original Garrett é uma iniciativa mundial da empresa e, para o Brasil, está baseado em turbos remanufaturados destinados ao mercado de veículos comerciais usados – caminhões, ônibus, pick-ups e vans, além de ônibus.
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daF caminhões celebra dois anos de produção no brasil A DAF, uma das marcas líderes no mercado europeu de caminhões e subsidiária da PACCAR Inc, comemora o segundo ano de produção do XF105 no Brasil. O extrapesado é fabricado na unidade da companhia em Ponta Grossa, no Paraná, fruto de um investimento de mais de R$ 1 bilhão no País. A última parte deste aporte foi aplicada recentemente, visando a adequação da linha de montagem para a fabricação do CF85, modelo pesado da marca, e da Super Space Cab, nova cabine do XF105, a maior do segmento. As duas novidades serão apresentadas aos clientes na Fenatran 2015.
cummins eleva market share no segmento de caminhões A Cummins South America registrou aumento de participação no mercado brasileiro de caminhões mesmo em ano de retração econômica. O Market share da maior fabricante independente de motores Diesel, componentes e grupos geradores, de janeiro a agosto deste ano, ficou em 31,2% contra 24,8% registrados no mesmo período do ano passado. Segundo dados da Anfavea, o mercado de caminhões sofreu queda brusca de 44,7% entre janeiro e agosto de 2015, época na qual registrou apenas 49.481 unidades comercializadas, contra 87.914 veículos vendidos neste mesmo período de 2014.
Foton está em fase final de testes do primeiro modelo da marca a ser produzido no brasil A Foton Caminhões, após fechar acordos com grandes fornecedores que atuam no País, está em fase final dos testes de rodagem de seus protótipos de 10 toneladas, o Foton 10 – 16DT. Este será o primeiro modelo da marca a ser produzido no Brasil em 2016 e sairá da linha de produção com mais de 65% de conteúdo nacional, atendendo aos requisitos do programa Inovar Auto, do governo federal, além do FINAME. O caminhão nacional de 10 toneladas da Foton contabiliza 34 conceituados fornecedores locais já nomeados.
real moto peças passa a distribuir linha de utilitários da susin Francescutti Susin Francescutti é a nova parceira da Real Moto Peças. A organização caxiense passa a fornecer sua linha voltada a utilitários para a integrante do Grupo Real. Com atuação no segmento de distribuição de autopeças e acessórios, o Grupo representa as principais indústrias de peças e acessórios do mercado automotivo. A partir da parceria, os produtos da Sufran serão distribuídos em filiais da Real Moto Peças em São Bernardo do Campo, Campinas e Ribeirão Preto, SP; Belo Horizonte e Uberlândia (matriz), MG; Brasília, DF; Goiânia, GO; e Belém, PA.
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qualidade e cOmpetitiVidade nO setOr Os caminhos para uma melhor eficiência da indústria automobilística, incluindo a reposição, fizeram parte dos debates do 3º Fórum IQA da Qualidade Automotiva Texto: Karin Fuchs | Foto: Divulgação
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as montadoras à cadeia de reposição, há muito a melhorar nos quesitos competitividade e produtividade. O Brasil vive em um momento de crise, que vai além da econômica e política, mas também é uma crise moral. Para as empresas não há outro caminho para sair desse ciclo senão reverem processos e voltarem a ser competitivas. O tema fez parte do 3º Fórum IQA da Qualidade Automotiva, que aconteceu na segunda quinzena de setembro na capital paulista. Em sua apresentação, Letícia Costa, diretora da Prada Assessoria, comentou que o mercado está muito voltado à certificação de peças, deixando a desejar na satisfação do cliente, em especial, em relação à indústria automobilística. “Se o Brasil quiser ter realmente uma indústria automobilística, ele terá que exportar para outros países e não somente para os seus vizinhos”, disse, referindo-se ao Mercosul. De acordo com ela, nos últimos anos pouca inovação existiu. “A última foi com o sistema bicombustível. Posteriormente, somente houve melhorias no que já existia. Para ser uma indústria competitiva, é preciso falar mais em uma revolução do que inovação”, defendeu. Para Letícia Costa, qualidade pode ser uma saída para a crise. “O que requer investimento, capital humano e mudança de gestão. É importante a certificação de autopeças, mas não o suficiente para fechar a lacuna qualidade e produtividade. O Brasil é um mercado fechado, protegido e altamente dependente do mercado doméstico. Mais cedo ou mais tarde terá que abrilo. Em curto prazo, a saída é exportação. Em longo prazo é preciso buscar soluções para inserir a indústria automobilística brasileira no mercado global”. Qualidade na cadeia de reposição Correspondendo a cerca de 80% da reparação nacional, a cadeia do aftermarket tem um papel primordial na qualidade dos veículos que circulam pelas cidades, na qualidade de peças e serviços. E um dos problemas que ainda persistem no setor é a falta de peças. O que nas palavras de Antonio Fiola, presidente do Sindirepa Nacional e Sindirepa-SP, é um problema relativamente sério. “Principalmente nas cidades do interior. Houve um
O tema “competitividade e produtividade, das montadoras à cadeia de reposição”, fez parte do 3º Fórum IQA da Qualidade Automotiva
grande aumento de marcas e modelos de veículos que não foi acompanhado em volume de estoque de peças cativas. Dificilmente nós temos notícias sobre veículos parados em oficinas por falta de informação. A falta de peças prejudica a própria imagem da montadora perante o consumidor”, explicou. Presidente do Sincopeças-SP, Francisco de La Tôrre ilustrou que são aproximadamente 2.200 marcas e modelos de veículos, incluindo as linhas leve e pesada. “O nosso papel é atender o reparador de forma rápida, até porque a cultura do nosso País é de manutenção corretiva. Para tanto, o varejo tem parceiros estratégicos, mas não pode ir contra o livre comércio”, disse, referindo-se à forte presença dos chineses neste mercado. “Eles impuseram um preço globalmente e o certo é que todas as peças deveriam ser certificadas pelo Inmetro para que a qualidade seja garantida. Também há o risco de peças de qualidade duvidosa serem comercializadas pela internet e o varejo deve ocupar esta lacuna para evitar que isso aconteça”, orientou. Em nome da distribuição, Ana Paula Cassorla, vicepresidente da Andap/Sicap, falou que se há desabastecimento isso se dá com peças cativas ou de design. “De alguma forma, o mercado é abastecido por peças mecânicas e elétricas, pois a concorrência é grande, e há muitas empresas participando deste mercado com diferentes marcas. São cerca de 300
empresas de distribuição, muitas têm filiais, e um portfólio com até 50 mil itens”, ilustrou. Outra questão debatida pelos participantes foi a importância da Inspeção Técnica Veicular, suspensa em São Paulo. “Este foi um dos maiores retrocessos que tivemos, pois a inspeção melhora não apenas a qualidade do ar, mas também a da manutenção dos veículos. Com a sua suspensão, hoje a qualidade do ar em São Paulo está pior que em 2006”, lamentou Fiola. Bandeira que também foi defendida por Elias Mufarej, conselheiro do Sindipeças para o mercado de reposição. “Acreditamos que a inspeção veicular deveria existir em todo o País e defendemos esta bandeira. A entidade também tem trabalhado no quesito qualidade no canal independente, a certificação de autopeças foi uma conquista e estamos chegando ao ponto de equalizar a qualidade das peças produzidas no Brasil com às de outros países”, afirmou. O segundo passo, defendeu Francisco de La Tôrre, é um programa para inovação da frota. “A lei do desmonte cumprirá seu papel à medida que garanta a rastreabilidade de peças que possam retornar ao mercado de reposição. Agora, falta amarrar a inspeção técnica veicular, o que vai garantir que a frota circulante tenha qualidade e uma política para a renovação da frota”, concluiu.