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DE MOTO AO
Alasca com SILVIO MAURO GALLON
E
m 31 de maio de 2015, três amigos (Achilles, Gustavo e Silvio, que os escreve), partiam de um café, no hotel Bertaso, no centro de Chapecó, para uma aventura inesquecível. Percorrendo 16 países e pouco mais de 25 mil quilômetros, fizemos um intensivo de 64 dias de boas histórias que ficarão gravadas para sempre em nossas memórias. A viagem, que teve o nome de Expedição Três Américas, viveu a nuance entre a desenvolvida América do Norte e os contrastes da América Central, sem contar com as incríveis paisagens da América do Sul. Atravessar a Cordilheira dos Andes no inverno, com temperaturas de 18 graus negativos, a mais de 4.800m de altitude, embarcados em motocicletas, foi uma das passagens da expedição. As lentes foram registrando tudo pelo caminho, paisagens, animais, cidades, festas locais, estradas e tudo aquilo que os olhos viam e, de alguma forma, atingia o coração. Todos sabemos que o destino é menos importante que a viagem, mas quantos de nós o pratica? Qual é o destino de cada viagem, se não o retorno à sua casa, por mais humilde que seja? Então, o destino é sempre o nosso lar. O que equivocadamente chamamos de destino, é o ponto de retorno. Ou só aproveitamos a viagem na ida? Se o fazemos, é porque não entendemos, de fato, que o caminho é o mais importante! Viajar de moto nos expõe ao clima, aos cheiros, à fragilidade, ao espírito livre e ao risco calculado e isto é a materialização do 'vivenciar', que é uma das razões da vida. Talvez seja por isso que, uma vez enfeitiçado pelo espírito do vento, seja tão difícil deixá-lo.
OS AMIGOS GUSTAVO, ACHILLES E SILVIO / CAMINHO DE WHISTLER, CANADÁ
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LARGADA DA EXPEDIÇÃO COM O CARINHO DOS AMIGOS / CHAPECÓ