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1969-1972: Sob o tacão dos generais
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Quinze presos políticos partem para o exílio, em troca da libertação do embaixador Elbrick, dos EUA, sequestrado por um comando da ALN-MR8. Em pé, Luís Travassos, José Dirceu de Oliveira, José Ibrahin, Onofre Pinto, Ricardo Vilas Boas, Maria Augusta Carneiro Ribeiro, Ricardo Zarattini e Rolando Frati. Agachados, João Leonardo Rocha, Agonalto Pacheco, Vladimir Palmeira, Ivens Marchetti e Flávio Tavares.
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Capitão Carlos Lamarca, caçado e morto no sertão baiano (1971) Carlos Marighella, na última foto conhecida vivo, de 1967, e executado em um fusca na tocaia da Alameda Casa Branca, Zona Sul paulistana, 1969. Na ocasião, o PCdoB publica nota contra a violência da ditadura militar, redigida por Carlos Danielli
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RÁDIO TIRANA
A partir de 1968, auge da ditadura no Brasil, a Rádio Tirana transmite uma emissão em português vital para as comunicações do PCdoB
Edyr Maia e Álvaro Cunha, com o filho Fernando, no centro de Tirana, início dos anos 1970; eles foram o segundo casal brasileiro a trabalhar na Rádio Tirana
Joaquim Barbosa e sua companheira Maria Angélica Cicarelli B. Oliveira (Ana)
O terceiro casal, Bernardo Joffily e Olívia Rangel, com a filha Mariana, recém-chegados à Albânia, em 1974
Ana Rocha (esq.) e Edson Silva (de bigode), o quarto casal de radialistas brasileiros em Tirana, com albaneses e Carmem Acevey, militante revolucionária argentina, a Flaca (de tranças), companheira de Dynéas Aguiar
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Madalena Guasco em Tirana, com a filha Helenira e, ao lado, com José Reinaldo de Carvalho e Agenor Silva
Kitcho Pandeli, ex-guerrilheiro nas montanhas do sul da Albânia, dirige o setor internacional da Rádio
Os brasileiros Luciano Martorano (último da direita) e Carmem Elias (a terceira da direita para esquerda) assistem palestra para estrangeiros na Albânia
Fredo Ebling (esq.); e Kátia Souto são os últimos brasileiros na Rádio, até 1990; ao fundo, as casas onde moravam os radialistas estrangeiros
Gravura albanesa e anúncio das frequências para sintonização da emissora nos anos 1970, as duas imagens foram publicadas em edições d’A Classe Operária
Livro-denúncia com capa de Elifas Andreato, escrito, publicado e distribuído clandestinamente em 1972 pela APML, já em processo de incorporação ao PCdoB. Imagem da reedição em fac-símile, publicada no cinquentenário do golpe
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Helenira Rezende saindo da prisão em 1969. Em seguida, seria eleita vice-presidente da UNE clandestina e depois seguiria para a região do Araguaia, onde o PCdoB organizava uma guerrilha rural
14 Mário Alves, fundador do PCBR após romper com o PC Brasileiro; preso em 1970 pelo 1º Exército, Rio, morre na tortura por não delatar os companheiros
O dirigente da ANL Joaquim Câmara Ferreira, o Toledo, trucidado num sítio clandestino (1971)
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À esquerda, Diógenes de Arruda Câmara, em foto da prisão de 1969, quando foi selvagemente torturado; e em desenho feito a caneta sobre papel de seda por Régis Stephan de Castro Andrade (fotos acima), militante do Partido Operário Comunista (POC), quando estava no presídio Tiradentes
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Grabois em visita à Albânia, 1969
Pedro Pomar encontra-se com o líder comunista Chu Enlai em Pequim (1972) Divo e Raquel Guisoni, com a filha Iracema, na época em que o casal imprime numa gráfica clandestina o Livro negro da ditadura militar
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Acima, Luiz Guilhardini (indicado) com membros de delegações estrangeiras que participavam do congresso do Partido do Trabalho da Albânia em novembro de 1971; Ao lado, Danielli (esq.) e Guilhardini (dir.) com Enver Hodja em Tirana, no mesmo ano
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Dirigentes da UJP (União da Juventude Patriótica): acima (à esq.) Lincoln Roque, suplente do Comitê Central do PCdoB; ao lado, Carlos Henrique Tibiriçá, secundarista, atua no Colégio Pedro II; acima, o dirigente da UNE, Ronald Rocha, em “comíciorelâmpago” no Centro; formada no Rio pelo PCdoB local, a UJP organiza centenas de jovens no início dos anos 1970, até ser desbaratada pela repressão; é precursora direta da UJS
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Edição portuguesa de documento do Comitê Central escrito por Amazonas e Grabois no Araguaia, no início de 1972, logo antes do início da Guerrilha
Joel Vasconcelos, o Moreno, secundarista da UJP, sequestrado no Borel, Rio, em março de 1971, desaparecido desde então; é o primeiro mártir do PCdoB sob a ditadura militar
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Documento de janeiro de 1969, em edições brasileira (clandestina) e argentina. Inspirado na teoria chinesa da guerra popular prolongada e que nortearia a preparação da Guerrilha do Araguaia