25 minute read

1985-1989: Enfim, a redemocratização, PCdoB legal e Constituinte

298

Bandeiras na Praça da Sé, São Paulo, no dia em que o Colégio Eleitoral se reúne

Advertisement

Cenas do 15 de março de 1985: primeiro dia sem ditadura, na Praça dos Três Poderes, povo festeja retomada da democracia; militância do PCdoB vibra e exige legalidade

Boneco de Tancredo, de faixa presidencial e bandeira comunista, em ato na Esplanada dos Ministérios

FIM DA DITADURA

5

8 MORTE DE TANCREDO

Tributo do PCdoB a Tancredo, no Palácio do Planalto (acima) e no cortejo fúnebre em São Paulo (à esq.), 22/04/1985

9 Em 23/3/1985, ato no Ginásio do Pacaembu, São Paulo, celebra 63 anos do Partido e exige a legalidade

CAMPANHA DA LEGALIDADE

Depois de quase sessenta anos de clandestinidade, o processo democrático que findou a ditadura militar abriu um novo período para o Partido Comunista do Brasil. A conquista da legalidade, após anos de lutas, possibilitou aos comunistas realizarem dezenas de eventos abertos, apresentando suas propostas a amplas parcelas do povo.

À mesa, encontram-se dirigentes partidários e personalidades do mundo político, entre eles, José Duarte, José Medeiros, Amazonas, o prefeito paulistano Mário Covas, Antonio Barbosa (Barbosinha), Renildo Calheiros e, atrás, Walter Feldman, Aurélio Peres, Benedito Cintra

10

Mais Pacaembu: Amazonas, Duarte, Elza, Haroldo e Aldo, na plateia;

Diversidade e entusiasmo com campanha pela legalidade reuniu 5 mil pessoas no Pacaembu

12

13

Cartazes convocam atividades em Belo Horizonte (à esquerda), São Paulo e São Luís

14

Desenho de Agostinho Gisé que funciona como marca da Campanha pela Legalidade

Ato em Fortaleza (CE)

Em diversas cidades a campanha da legalidade do PCdoB lotou auditórios, ginásios pátios e plenários legislativos

Em Maceió (AL), Ronald Freitas, dirigente sindical do PCdoB, e atrás Ênio Lins

17

Ato em Vitória (ES)

19 Ato pela legalidade em Porto Alegre (RS)

Ato pela legalidade em Manaus (AM), na Assembleia Legislativa 25/03/1985; a faixa é de jovens de um bairro da Zona Sul de Manaus

Público e mesa do ato no Teatro Iceia (1.300 poltronas), Salvador, em 30 de março de 1985; À mesa, dentre dirigentes e representantes da sociedade civil, assinalados [i], Péricles de Sousa, Haroldo Lima e Luís Nova i i i

21

Acima e ao lado, festa dos 63 anos na Assembleia Estadual fluminense

Atos pela legalidade do PCdoB, em Porto Alegre, com João Amazonas, e em Itabuna (BA), com José Duarte (abaixo) Maria Ester Nolasco em campanha de filiação na porta da fábrica metalúrgica Walita e no Largo 13 de Maio, Santo Amaro, Zona Sul paulistana

João Amazonas estimula as filiações no estado; sentado, Olival Freire, dirigente do PCdoB-SP

27

26

Conquista da legalidade faz o Partido dar um salto em sua organização e inserção no cenário político do país. Essa nova etapa descortinou horizontes para o avanço da democracia, que continuou sob ameaça.

28 29

O cartaz paulista em mutirões de filiação em Americana (abaixo), na capital São Paulo (acima; a moça no centro é a líder sindical farmacêutica Gilda Almeida) e, à direita, na inauguração da sede estadual do Partido, na Vila Mariana, maio de 1985

Mutirões de filiação em Salvador (acima), Aracaju (abaixo) e Manaus (ao lado)

34

36 Março de 1985: Itapetinga, região de Vitória da Conquista, Bahia, inaugura a sede do Partido

Gilse Cosenza, dirigente do PCdoB-CE, discursa na inauguração da sede legal em Fortaleza, 1985

PCdoB ABRE MAIS SEDES

Inauguração da sede de Caxias do Sul (RS), em 03/08/85

i

40

i i i i

Lançamento da sede do PCdoB de Brasília, com o deputado federal Aldo Arantes ao microfone, em junho de 1985

39

Inauguração da sede do PCdoB de Sergipe, Aracaju, 25/10/1985

Inauguração da sede provisória do PCdoB-Bahia, na Rua da Independência, 27, Nazaré; assinalados [i], Luiz Nova (esq.), Loreta Valadares, Péricles de Souza, Haroldo Lima, Lídice da Mata

Goiás ganha sedes em Goiânia (acima) e Anápolis (abaixo); assinalados [i], Fábio Tokarski, Egmar de Oliveira, Euler Ivo Nova sede é inaugurada em São Luís do Maranhão; Nádia Campeão, dirigente estadual do comitê maranhense, prestigia a inauguração

44

i i i

A chuva não atrapalhou a abertura da sede do Recife

João Amazonas – acompanhado de Aldo Arantes, Aurélio Peres, Ronald Freitas, Haroldo Lima e Luiz Guedes – entrega ao diretor-geral do Tribunal Superior do Trabalho (TSE), Geraldo Costa Manso, documentos para a legalização do Partido

47

48 11/06/1985 – Presidente José Sarney recebe João Amazonas, Haroldo Lima e Aurélio Peres

Símbolo da foice e martelo usado no Estatuto da fase legal do Partido

Haroldo Lima, líder da bancada do PCdoB, anuncia a volta da voz oficial dos comunistas à Câmara dos Deputados, banida havia quase quatro décadas

PRIMEIRO PROGRAMA DO PARTIDO NA TV

49

Personagens e cenas do programa de 60 minutos que foi ao ar em rede nacional de rádio e TV, em 25 de março de 1986; a abertura mostra a sigla do Partido formada pela militância em Brasília

52 Pela primeira vez um programa político usa efeitos de animação gráfica

51

A primeira reunião aberta da direção do PCdoB, em Brasília, na véspera do 8 de Março de 1986, presta homenagem às mulheres comunistas; abaixo, Aurélio Peres na tribuna

Na abertura da reunião, militantes formam a sigla do PCdoB no gramado em frente à Praça dos Três Poderes

Manifestantes no Congresso Nacional durante a abertura da primeira reunião pública do PCdoB. Jamil Murad, Aldo Rebelo, Nicanor Rodrigues, Denise Carvalho, José Duarte, João Bosco, Jandira Feghali, Elza Monnerat, Eron Bezerra e muitos outros militantes levam a faixa de apoio ao congelamento dos preços embutido no Plano Cruzado

Passeata em Campinas em apoio ao confisco promovido pelo governo. Faixa do candidato a deputado federal pelo PCdoB, Fernando Pupo

“MORRO, MAS FICA A SEMENTE”

João Canuto de Oliveira, 49 anos, presidente do Sindicato de Rio Maria (PA), com crachá de delegado sindical e camiseta das Diretas, um ano antes de ser abatido pelo latifúndio com 12 tiros, em 19 de dezembro de 1985; suas últimas palavras: “Morro, mas fica a semente”

Geraldina Canuto, com o retrato do marido, e Carlos Cabral, sucessor de Canuto no Sindicato, que mostra marca de bala, em capa de livro-denúncia de Moacyr de Oliveira

60

A bandeira do Partido de Canuto no sepultamento é depositada sobre o caixão

Publicação da campanha de filiação do PCdoB-PA reproduz a ficha de filiação de Canuto

Marca do Prêmio João Canuto de Direitos Humanos, criado no Pará

64

70 Fonteles, advogado dos posseiros do sul do Pará, veraneia em praia do Araguaia com os filhos Paulinho (futuro vereador do PCdoB-Belém), Juliana e Ronaldo

O Deputado Estadual do PMDB-PA foi incansável na luta pelos direitos dos trabalhadores, principalmente do campo, onde o latifúndio cometia diversos crimes, inclusive o assassinato de lideranças populares

O ASSASSINATO DE PAULO FONTELES

69

Fonteles é morto num posto de gasolina com cinco tiros na cabeça, aos 38 anos, a 19 de junho de 1987 – o ano com mais mortos na luta pela terra: 215 no país, 46 no Pará; ao lado, faixas em protestos pedem punição aos assassinos

71 O enterro de Fonteles passa na Praça do Relógio, Centro de Belém; abaixo, a mãe e a viúva de Fonteles (à dir.) com Elza Monnerat em ato no Rio de Janeiro

73

Ilustração de Mazé Leite na capa da Tribuna que denuncia o assassinato

72

i

75 Aldo Rebelo fala durante o 1º Congresso da UJS, com 900 delegados de todo o país, em Curitiba, fevereiro de 1985; presentes à mesa, Renildo Calheiros (ao centro, de barba) e Javier Alfaya (em pé)

74

Acima, um dos ensaios iniciais de logotipo da UJS que antecedem a “boina do Che”; muito difundido, aparece em banner do 1º congresso (foto à esquerda)

Maio de 1986: protesto da UJS no Aeroporto de Congonhas, São Paulo, contra a visita do general e agente da CIA Vernon Walters

76

Ato dos comunistas em apoio a Fernando Henrique Cardoso, PMDB, que enfrenta Jânio Quadros (PTB) na disputa pela prefeitura de São Paulo. Mário Covas prestigia a atividade. Na eleição de 1985 (nas capitais e “áreas de segurança nacional”) o PCdoB quase sempre apoiou os candidatos peemedebistas

Dilermando Toni ao microfone na Convenção de São Luís, 1985; de barba, o deputado estadual comunista Luís Pedro

Gilse Cosenza e Rogério Lustoza na Convenção pré-eleitoral de 1985 em Fortaleza

78

Primeiras eleições pós-ditadura fez a voz do PCdoB ser ouvida em muitas cidades. Representou mais um passo importante da democracia, possibilitando ao Partido apresentar suas propostas e ideias ao povo brasileiro.

80

i

81

i

Luís Caetano discursa na inauguração da sede do Partido em Camaçari; assinalados [i], Luiz Nova e Péricles de Souza; ao lado, cordel de propaganda; abaixo, a posse, em janeiro de 1986, com banda de música e bandeiras

Notável exceção: Camaçari, centro industrial baiano e “área de segurança nacional”; ali o PCdoB ousa disputar e elege o prefeito Luís Caetano

86 À esquerda, em primeiro plano, Raul Carrion. Ao centro o seu irmão, deputado Carrion Jr., candidato do PMDB à Prefeitura de Porto Alegre, apoiado (não houve coligação) pelo PCdoB

Campanha nas eleições municipais de 1985 em Porto Alegre, vencidas por Alceu Collares, do PDT

Abaixo, ato do 64º aniversário do Partido na Assembleia Legislativa paulista, 25 de março de 1986

PCdoB: 64 ANOS

1º Aniversário do Partido no período pós- redemocratização e legalidade.

PCdoB participa ativamente das lutas populares, então na legalidade

Na Bahia, o 64º aniversário sai às ruas e é festejado na Praça Castro Alves; acima, de punho erguido, Renildo Souza, ao lado de Antonio Barreto (Barretinho); abaixo, assinalados [i], Vandilson Costa, Péricles de Souza, Loreta Valadares e a vereadora Jane Vasconcelos, dirigentes do PCdoB-BA

f f f f

89

91

A festa do PCdoB cearense: abaixo, em pé, Francisco Lopes e Benedito Bizerril

92

i i i i

Convenção do PCdoB fluminense; assinalados [i] Maria Dolores, Elza Monnerat, Jandira Feghali e Edmilson Valentim

Amazonas fala na Convenção de PE, assinalados [i] Luciano Siqueira e Jarbas Vasconcelos, prefeito do Recife

i i

PCdoB lança candidato por legenda própria e também, conforme a realidade de cada estado, pela legenda do PMDB.

95

Jandira Feghali, médica, sindicalista, eleita deputada estadual no Rio; e o operário Edmilson Valentim, o mais jovem dos 573 constituintes

Aldo Arantes, ex-Presidente da UNE, candidato a deputado federal pelo Bloco Popular do PMDB Folhetos da campanha eleitoral de Edmilson e Jandira

98 97

99

102 Na Bahia, o PCdoB aposta em dois federais: leva à Constituinte o veterano Haroldo Lima, ex-preso na Chacina da Lapa, e Lídice da Mata, jovem vereadora vinda da luta estudantil

João Amazonas fala em reunião dos candidatos comunistas de todo o país na assembleia legislativa de São Paulo (16 e 17 de julho de 1986). Nomes identificados: Jandira Feghali, João Bosco, Ronald Freitas, Renato Rabelo, Vanessa Grazziotin, Jamil Murad, Adalberto Monteiro, Luiz Pedro (PCdoBMaranhão), Jô Moares, Denise Carvalho, Nicanor Rodrigues, Olival Freire

103 104

Panfletos do Pará e de Pernambuco, onde, por razões locais, os candidatos comunistas ainda se inscreveram pelo PMDB

Eduardo Bomfim (de óculos) pede votos no interior de Alagoas na campanha de 1986

105

106

Boneco de Aurélio Peres na campanha paulista

107

O jornalista e vereador em Goiânia Adalberto Monteiro, um dos vários candidatos da UJS

109

Panfletos da professora estadual Lilian Martins e do deputado operário Aurélio Peres, São Paulo

113

Socorro Gomes tem sua base no movimento comunitário do Pará

112

110

111

Na reta final da campanha, a Tribuna destaca as candidaturas femininas, como as de Ana Martins (SP), Jandira Feghali (RJ) e Jô Moraes (MG); contados os votos, vibra com o desempenho de Jandira

Acima, a Convenção de 1986 em São Paulo; ao lado, candidatos paulistas e dirigentes partidários: Renato Rabelo, Luzia Monteiro, Sidnei Gobetti, Gilberto Natalini, Lilian Martins, João Bosco, Benedito Cintra, Jamil Murad, Aldo Rebelo, Ana Martins, Barbosinha, João Amazonas

Cartaz paulista convoca debate com Amazonas nos 70 anos da Revolução de Outubro Nereide Saviani em curso nacional do Partido, em 1987; a legalidade facilita o trabalho de formação

José Duarte fala no ato público de São Paulo, pelos 65 anos do Partido; ao seu lado, o economista Fernando Pupo, que substituiu Antônio Barbosa na direção do PCdoB-SP

117

118

119

i

João Amazonas percorre o país pregando a Constituinte democrática e progressista, foco da atenção do PCdoB; acima, ele fala na Assembleia Legislativa de São Paulo; à esquerda, cartaz convoca palestra sobre o tema

AMAZONAS E A CONSTITUINTE

122

As propostas do PCdoB visavam aprofundamento da democracia, soberania nacional e justiça social

Amazonas, dirigentes regionais do PCdoB e Moema São Thiago (assinalada), do PDT, ouvem Gilse Cosenza na Convenção de 1986 do PCdoB-CE; na faixa, a prioridade do Partido

Os constituintes comunistas Eduardo Bomfim (AL), Aldo Arantes (GO), e Haroldo Lima. De terno cinza José Genoino (PT)

As galerias aplaudem a aprovação do direito de voto aos 16 anos. Campanha vitoriosa da União da Juventude Socialista (UJS)

124

125

PCdoB NA CONSTITUINTE

Bancada comunista se destaca na Constituinte, combinando iniciativas próprias e alianças, e apoiando-se numa ampla rede de organizações de massas. Os comunistas e sua rede de organizações atuam com espírito unitário e combativo.

126

Aldo Arantes (ao microfone), ao lado de Euler Ivo e Carlos Orro Lídice da Mata (BA) e Edmilson Valentim (RJ) completam a bancada comunista na Constituinte de 1988

128 5 de outubro de 1988: a Assembleia promulga a Constituição que Ulysses batiza de Cidadã; apesar de seus limites, ela traz a marca das lutas populares e do PCdoB

Convenção Nacional, abril de 1988: em uma campanha que filia 60 mil, o PCdoB cumpre as exigências da lei e obtém o registro definitivo; à mesa, Haroldo, Amazonas, Lídice, Jô Moraes e Péricles

129

11 de maio de 1988, Centro de Convenções Rebouças, São Paulo: começa o 7º Congresso do Partido Comunista do Brasil, o primeiro na legalidade

Vital Nolasco, da Metal Leve de São Paulo (no centro), e outros metalúrgicos delegados ao 7º Congresso do PC do Brasil

7º CONGRESSO, O PRIMEIRO NA LEGALIDADE

João Amazonas dirige-se aos delegados; o Congresso introduz o conceito de “encruzilhada histórica” no Brasil; na análise internacional, faz crítica da política de Perestroika na URSS

132

Ato de encerramento do Congresso, no Clube Espéria, São Paulo; os painéis são de Mazé Leite e Rubens Ianelli

136 135

Reunião da primeira direção nacional legal, nos dias 15,16 e 17 de janeiro de 1988, convoca o 7º Congresso do PCdoB, o primeiro na legalidade. Nomes identificados: Fernando Pupo, Pedro de Oliveira, Eduardo Bonfim, Arthur de Paula, Aldo Arantes, Jandira, Jô Moraes, João Batista Lemos, Joel Batista, Rogério Lustosa, Haroldo Lima, Renato Rabelo, Edison Silva, José Freitas, Péricles, Sérgio Benassi

Renato Rabelo, Dynéas Aguiar, Rogério Lustosa, João Amazonas, João Batista Lemos e Ronald Freitas integram o secretariado que dirigiu as campanhas vitoriosas do PCdoB do fim da ditadura (do término do 6º Congresso até a Constituinte)

Primeiro número da revista Presença da Mulher

UNIÃO BRASILEIRA DE MULHERES

Salvador, 5 de agosto de 1988: o plenário do 1º Congresso das Entidades Emancipacionistas, que aprova resolução de fundar a União Brasileira de Mulheres (UBM), ouve os discursos de Lídice da Mata e, abaixo, do governador Waldir Pires

IMPRENSA LOCAL

Com a legalidade, proliferam os jornais e boletins a cargo de “células” (organizações) de base e direções locais do Partido.

143

Ao romper com o governo, o Partido apoia a palavra-de-ordem Xô Sarney, lançada pelos movimentos sociais

144

OPOSIÇÃO AO GOVERNO SARNEY

Cresce a mobilização popular e o PCdoB, na linha de frente, se destaca em diferentes frentes. Agravamento da crise econômica impulsiona a luta do povo. País estava diante de uma encruzilhada histórica, conforme constatou seu 7º Congresso, de 1988.

6 de janeiro de 1987: a “Comissão Diretora Provisória” (órgão previsto na legislação) formaliza o rompimento com Sarney; presentes à mesa Carlos Augusto Diógenes (Patinhas), José Duarte, João Amazonas, Rogério Lustosa, Dynéas Aguiar, Renato Rabelo, Haroldo Lima, Aldo Arantes, Edmilson Valentim, Jô Moraes e Eduardo Bomfim

Passeata em Florianópolis, abril de 1988: o movimento retoma, por suas tradições recentes, a bandeira de ‘Diretas já!’

Passeata antecede showmício das Diretas 88 no Rio: na linha de frente, Jandira (de camiseta), Maria Dolores, Edmilson e Elza Monnerat

Amazonas discursa em comício oposicionista em Belo Horizonte, 1988; no Palanque, Vivaldo Barbosa (PDT-RJ), Mário Covas (do recém-fundado PSDB) e Sérgio Miranda , futuro deputado do PCdoB-MG

147

148

i

151 Haroldo Lima discursa em dois momentos da campanha em Salvador; assinalados [i], abaixo, Vandilson Costa e Waldir Pires

150

i i

Ato das Diretas 88 em Salvador

153 i i

Wagner Gomes discursa em assembleia dos Metroviários de São Paulo, janeiro de 1987; no mesmo ano, elege-se presidente do Sindicato, uma forte base do trabalho sindical do Partido

Chapa do ‘Grupo dos 11’, diretores que rompem com Luiz Medeiros no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, 1989; assinalados [i], os comunistas Neleu Alves e Eustáquio Vital Nolasco

Crescimento da luta dos trabalhadores e divisões no movimento sindical faz sindicalistas do PCdoB liderarem a formação da Corrente Sindical Classista, que teria importante papel no sindicalismo

154

Ronald Freitas, secretário sindical do CC, acompanha em Praia Grande (SP) o Congresso de fundação da CGT (Central Geral dos Trabalhadores), com 1.500 entidades presentes, em março de 1986; abaixo, Joaquim dos Santos Andrade, presidente, e a Executiva da nova Central Número 1 da revista Debate Sindical, importante referência para a formação dos trabalhadores, publicada pelo Centro de Estudos Sindicais (CES)

157

i

156

Cartaz do Congresso da Trabalhadora, realizado semanas antes da fundação da CGT

Congresso de fundação da Corrente Sindical Classista (CSC), tendência impulsionada pelo PCdoB no front do sindicalismo, no Rio de Janeiro em fevereiro de 1989; ao lado, capa do folheto com regimento do Congresso

159

O PCdoB ajuda a fundar a Central Geral dos Trabalhadores; acima, líderes sindicais do Partido em São Paulo vestem a camisa da CGT; no primeiro plano: Jamil Murad, Nivaldo Santana, Wagner Fajardo, Bete Tortolano e Sérgio Barroso

163

Dirigentes da Corrente Sindical Classista reunidos em Campinas (SP) decidem pelo rompimento com a CGT, aparelhada pelo direitista Rogério Magri, futuro ministro de Collor Publicações do 1º Congresso da CSC

162

Trabalho teórico, ideológico e histórico ganha um salto de qualidade. Surge o Instituto Maurício Grabois, que seria sucedido pela Fundação Maurício Grabois. Nome evoca um dos mais importantes teóricos da história do Partido

165

Evento na sala do Instituto Maurício Grabois, localizado na sede do CC, em 09 de agosto de 1987. Participação de Alzira Grabois (viúva de Maurício), José Duarte, Dynéas e Amazonas Inauguração da sede nacional do PCdoB e lançamento do Instituto Maurício Grabois (IMG) em 17 de março de 1986. À mesa Amazonas, Dynéas e o historiador Edgar Carone, último à direita

166

06/11/1988 – Último grande comício da campanha de Erundina na Praça da Sé em São Paulo. Na reta final, a Coligação Partidos do Povo (PT-PCdoB-PCB), ganharia o apoio do PDT e venceria a eleição. Na imagem aparecem Lula, João Amazonas, Luiza Erundina, Ayrton Soares, Ademar de Barros Filho, Brandão Monteiro, Luiz Eduardo Greenhalgh e Clara Ant

This article is from: