Encontros 3 e 4

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TERCEIRO ENCONTRO


# FICHA DE LEITURA Os textos selecionados para cada encontro visam promover a reflexão, bem como propiciar o embasamento teórico sobre os assuntos abordados. A ficha de leitura é um momento de preparação, uma oportunidade de organizar as ideias e posicionamentos apresentados em um texto e, também, apresentar suas reflexões relacionadas a ele. As fichas de leituras estão relacionadas aos textos cuja a leitura é obrigatória.

1. DOCUMENTO PARA ENTENDER A ESTRUTURA ARGUMENTATIVA DO TEXTO: IDENTIFICAR AS IDEIAS PRINCIPAIS APRESENTADAS PELO AUTOR;

IDENTIFICAR OS ARGUMENTOS PRINCIPAIS; IDENTIFICAR OS ARGUMENTOS SECUNDÁRIOS. 2. DOCUMENTO PARA LEITURA COMO DIÁLOGO COM AS IDEIAS DO AUTOR:

REFLETIR SOBRE AS IDEIAS APRESENTADAS; DIALOGAR COM AS IDEIAS APRESENTADAS.


# FICHA DE LEITURA

• Resumo das ideias apresentadas (um parágrafo síntese)

• Qual o assunto tratado?


# FICHA DE LEITURA

• Quais os problemas centrais apresentados pelo autor? • Frente a esses problemas - qual a posição do autor? • Quais os argumentos centrais utilizados pelo autor para justificar seus posicionamentos? • Quais os argumentos secundários utilizados pelo autor?


# FICHA DE LEITURA

Registro de aspectos considerados relevantes, incompreensíveis, contraditórios ou equivocados encontrados no texto – recomendável para organização de diálogos posteriores com colegas sobre o conteúdo.


#DOCUMENTOS #DIÁRIO REFLEXIVO DE BASE O diário reflexivo é um momento pessoal com a aula desenvolvida e a partir desses encontros. Por meio de uma escrita mais informal, propõe-se pontuar o que vier à mente e/ou ao coração (porque não?). As ações realizadas em aula, durantes as atividades e a partir das discussões, fizeram pensar em... O que você ressalta, no momento, sobre o que foi abordado? Alguma nota sobre um ponto abordado? Alguma ideia para registrar?

1. A escrita no diário reflexivo: Caderno individual para registrar as reflexões; 30 minutos reservados para a escrita individual; Ao final de uma aula* por solicitação dos professores; Os cadernos serão entregues no último dia da unidade para produção de uma consolidação (entre 1 e 3 laudas) – para entregar. *O diário será disponilizado desde o início da aula. Você poderá fazer notas reflexivas sempre que achar necessário.


#GLOSSÁRIO Como instrumento para fundamentação teórica, o glossário tem o objetivo de motivar a organização de informações conceituais. Quais conceitos estão implicados na temática abordada? Como apresentá-los de maneira suscinta?

Conceituar, com suas palavras, algum termo abordado durante a aula. 1 parágrafo

30 minutos reservados para a escrita individual; Ao final de uma aula por solicitação dos professores; Registrar no caderno “Diário Reflexivo”.


#FICHA DE LEITURA

#DIÁRIO REFLEXIVO

Preparação para o encontro Conhecer e organizar, de modo suscinto, as informações e argumentações aprensentadas em um texto, associandoas ou não a outros saberes.

Querido diário!? Não tão confidencial assim, mas, um espaço de reflexão individual e livre, durante e a partir dos encontros.

#GLOSSÁRIO

Organização acadêmica Sistematização dos conceitos trabalhados no encontro.


# E L E M E N T O #FICHA S G E R A I S

DE LEITURA

#DIÁRIO REFLEXIVO

#GLOSSÁRIO


#LINHA DO TEMPO_ PARTE 1

“O quadro histórico pontual apresentado destacou os principais episódios e referências ideológicas da estrutura organizacional da educação no Brasil. O recorte histórico contempla o espaço de tempo entre o período republicano e o presente”.


#LINHA DO TEMPO

- EDUCAÇÃO INTEGRAL: anotações para uma história da educação brasileira

Linha do tempo da História da Educação no Brasil https://www.youtube.com/watch?v=VoTX8_pPrQE&app=desktop

1891- 1932

Em um cenário nacional conservador e excludente, ocorreram desdobramentos históricos originando reformas das estruturas administrativas da gestão educacional e o fortalecimento dos movimentos educacionais pela democratização do ensino no Brasil.

http://youtu.be/zAV1T1H1WCw

ANÍSIO TEXEIRA E A ESCOLA NOVA 1934- 1961 PAULO FREIRE

http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf

Cenário marcado por disputas políticas totalitárias com reações aos pressupostos de garantia de direitos de educação para todos. Reformulações administrativas originando dificuldades para consolidação de um Plano Nacional de Educação. Consolida-se a Lei de Diretrizes e Bases – LDB (1961). O educador conferiu significados muito mais profundos à noção de democratização dos saberes e às potencialidades da educação como plataforma de transformação do mundo. As reflexões críticas de Freire aproximam a escola e a comunidade ao considerar de extrema importância todas as bagagens sócio-culturais e vivências dos alunos.


QUARTO ENCONTRO


# Personalização do Diário Reflexivo


Texto de apoio: SAVIANI, D. Escola e Democracia. Campinas, SP: Editora Autores Associados, 2008.


# Questões introdutórias    

Qual a relação da educação com a marginalidade? Qual o papel da Educação em relação à marginalidade? Qual a relação entre sociedade e educação? Visão histórica e política sobre o assunto e a posição do autor.


ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL TEORIAS NÃO CRÍTICAS

- PEDAGOGIA TRADICIONAL - ESCOLA NOVA

- PEDAGOGIA TECNICISTA

TEORIAS CRÍTICAS REPRODUTIVISTAS

- TEORIA DO SISTEMA DE ENSINO ENQUANTO VILÊNCIA SIMBÓLICA - TEORIA DO SISTEMA DE ENSINO ENQUANTO APARELHO IDEOLÓGICO DE ESTADO - TEORIA DA ESCOLA DUALISTA


ESTRATÉGIA PARA LEITURA Organizando as informações do texto.... Teorias pedagógicas

Eixos de análise

Contexto histórico Pressupostos/ influências teóricas

Papel da Educação Forma de organização do processo educativo

Efeitos Relações com a linha do tempo da Política de Educação no Brasil

Escola tradicional

Escola Nova

Escola Tecnicista


ESTRATÉGIA PARA LEITURA Organizando as informações.... Teorias pedagógicas Eixos de análise Contexto histórico Pressupostos/ influências teóricas Papel da Educação Forma de organização do processo educativo

Efeitos Relações com a linha do tempo da Política de Educação no Brasil

Teoria do Sistema de Ensino como Violência Simbólica

Teoria da Escola como Aparelho Ideológico do Estado

Teoria da Escola Dualista


O QUE APRESENTA O TEXTO PEDAGOGIA TRADICIONAL

- Centrada no professor

- Professor: como transmissor do conhecimento - Conteúdo: centrado no conhecimento - Marginalização se caracteriza pelo não acesso ao conhecimento.

- Marginalizado: como o ignorante, os não esclarecidos - Educação: Como mecanismo de reogarnização social - “Transformar súditos e em cidadãos”. - Abordagem: Sistematizado e transmitido pelo professor - Relações: Estrutura hierárquica bem estabelecida EDUCAÇÃO FATOR DE INTEGRAÇÃO ==== COMO SOLUÇÃO PARA MARGINALIZAÇÃO


O QUE APRESENTA O TEXTO PEDAGOGIA TRADICIONAL

“Pedagogia

Tradicional

(hegemônica)

Momento

revolucionário - burguesia  transformar súditos em cidadãos. Direito natural/Direito contratual”.


O QUE APRESENTA O TEXTO ESCOLA NOVA

- Crítica ao modelo tradicional - Professor: Estimulador - Conteúdo: Foco está na realidade individual dos alunos - Marginalização se caracteriza pela não aceitação do indivíduo, devido suas especificidades.

- Marginalizado: indivíduo socialmente não aceito pelas diferenças. - Educação: Como mecanismo integração social - Abordagem: Na relação entre os sujeitos e o ambiente. Interação do aluno e professor, alunos e alunos. - Relações: Estruturação fluída EDUCAÇÃO FATOR DE INTEGRAÇÃO ==== COMO SOLUÇÃO PARA MARGINALIZAÇÃO


O QUE APRESENTA O TEXTO ESCOLA NOVA

Brasil, início da década de 30: Cenário de Briga entre igualdade e diferença.

Crítica: Perde dimensão política da escola e instituição; Escolas experimentais ou como núcleos raros  pequenos grupos da elite. Assim, agravou o problema da marginalidade. - Schwartz e ergologia: trabalho prescrito/real  gestão das variabilidades

- Certificação das competências  saber tácito dos trabalhadores - Disciplina: diferentes sentidos para a disciplina – esvaziamento dos conteúdos  queda da qualidade para as

camadas populares e aprimoramento para as elites. Escola Nova Popular: Paulo Freire e Freinet.


O QUE APRESENTA O TEXTO ESCOLA NOVA

“Compreende-se então que essa maneira de entender a educação, por referência à pedagogia tradicional tenha deslocado o eixo da questão pedagógica do intelecto para o sentimento; do aspecto lógico para o psicológico; dos conteúdos cognitivos para os métodos ou processos pedagógicos; do professor para o aluno; do esforço para o interesse; da disciplina para a espontaneidade; do diretivismo para o não-diretivismo; da quantidade para a qualidade; de uma pedagogia de inspiração filosófica centrada na ciência da lógica para uma pedagogia de inspiração experimental baseada principalmente nas contribuições da biologia e da psicologia. Em suma, trata-se de uma teoria pedagógica que considera que o importante não é aprender, mas aprender a aprender.” (p. 20/21).


O QUE APRESENTA O TEXTO PEDAGOGIA TECNICISTA

- Voltada para a produção e neutralidade científica - Professor: Executor de um processo e elaborador de um produto

- Conteúdo: Leva em consideração à objetivação - Marginalização se caracteriza pela impossibilidade de produzir. - Marginalizado: não apto para o profissão. - Educação: Movimentadora da produção econômica. - Abordagem: Saber fazer.

EDUCAÇÃO FATOR DE INTEGRAÇÃO ==== COMO SOLUÇÃO PARA MARGINALIZAÇÃO


O QUE APRESENTA O TEXTO PEDAGOGIA TECNICISTA

 Pedagogia tecnicista (contemporânea)  Neutralidade Científica – Anísio Teixeira. Princípios da racionalidade, eficiência e

produtividade. o Reordenação do processo educativo de maneira a torná-lo objetivo e operacional. o Aluno e professor sem autonomia  mecanizar o processo  propostas pedagógicas (enfoque sistêmico, microensino, teleensino, instrução programada). o Marginalizado será o incompetente – ineficiente e improdutivo.

o Crescente processo de burocratização das escolas.


O QUE APRESENTA O TEXTO PEDAGOGIA TECNICISTA “Se na pedagogia tradicional a iniciativa cabia ao professor que era, ao mesmo tempo, o sujeito do processo, o elemento decisivo e decisório; se na pedagogia nova a iniciativa desloca-se para o aluno, situando-se o nervo da ação educativa na relação professor-aluno, portanto, relação interpessoal, intersubjetiva – na pedagogia tecnicista, o elemento principal passa a ser a organização racional dos meios, ocupando professor e aluno posição secundária, relegados que são à condição de executores de um processo cuja concepção, planejamento, coordenação e controle ficam a cargo de especialistas supostamente habilitados, neutros, objetivos, imparciais. A organização do processo converte-se na garantia da eficiência, compensando e corrigindo as deficiências do professor e maximizando os efeitos de sua intervenção.” (p. 24)


TEORIAS CRÍTICO REPRODUTIVISTAS

“Não é possível compreender a educação senão a partir dos seus condicionantes sociais. Estrutura socioeconômica que condiciona a forma de manifestação do fenômeno educativo”.


O QUE APRESENTA O TEXTO TEORIA DO SISTEMA DE ENSINO ENQUANTO VILÊNCIA SIMBÓLICA

Bourdieu e JC Passeron (1975) – A Reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino  sócio-lógica da educação. Marginalizados são os grupos ou classes dominados. A educação constitui um elemento reforçador da mesma. Ação pedagógica institucionalizada.

Trabalho Pedagógico (TP): Primário (educação familiar) - Trabalho de inculação que deve durar o bastante para produzir uma formação durável. Trabalho escolar (TE): trabalho pedagógico secundário.


O QUE APRESENTA O TEXTO TEORIA DO SISTEMA DE ENSINO ENQUANTO VIOLÊNCIA SIMBÓLICA “Sobre a base da força material e sob sua determinação erige-se um sistema de relações de força simbólica cujo papel é reforçar, por dissimulação, as relações de força material” (p. 29).

“Ação pedagógica (AP) como imposição arbitrária da cultura (também arbitrária) dos grupos ou classes dominantes aos grupos ou classes dominados. Essa imposição, para se exercer, implica necessariamente a autoridade pedagógica (AuP)” (p. 30).

“A função da educação é a de reprodução das desigualdades sociais. Pela reprodução cultural, ela contribui especificamente para a reprodução social.” (p. 31).


O QUE APRESENTA O TEXTO TEORIA DO SISTEMA DE ENSINO ENQUANTO APARELHO IDEOLÓGICO DE ESTADO

Althusser  O aparelho ideológico de Estado que foi colocado em posição dominante nas formações capitalistas maduras, após uma violenta luta de classes política e ideológica contra o antigo Aparelho Ideológico de Estado dominante, é o Aparelho Ideológico Escolar. AIE religioso; AIE escolar (o sistema das diferentes escolas públicas e particulares); AIE familiar; AIE Jurídico; AIE político; AIE sindical; AIE da informação; AIE cultural. Escola: Instrumento mais acabado de reprodução das relações de produção de tipo capitalista.

“Marginalização se inscreve no próprio seio das relações de produção capitalista que se funda na expropriação dos trabalhadores pelos capitalistas. Marginaliza, é, pois, a classe trabalhadora.” (p. 34). AIE Escolar: Mecanismo construído pela burguesia para garantir e perpetuar seus interesses.

Luta de classes: diluída


O QUE APRESENTA O TEXTO TEORIA DA ESCOLA DUALISTA

-C. Baudelot e R. Establet (1971)  A escola, em que pese a aparência unitária e unificadora, é uma escola dividida em duas grandes redes, as quais correspondem à divisão da sociedade capitalista em duas classes fundamentais: a burguesia e o proletariado. (p.35) Aparelho escolar como unidade contraditória de duas redes de escolarização.

 A escola cumpre duas funções básicas: contribui para a formação da força de trabalho e para a inculcação da ideologia burguesa. Marginalidade: Impedir o desenvolvimento da ideologia do proletariado e a luta revolucionária. A escola qualifica o trabalho intelectual e desqualifica o trabalho manual, sujeitando o proletariado à ideologia burguesa sob um disfarce pequeno-burguês. Assim, pode-se concluir que a escola é ao mesmo tempo um fator de marginalização relativamente à cultura burguesa assim como em relação à cultura proletária. (p. 38).


#Um pouco mais Pedagogia da existência (nova)

Pedagogia da essência (tradicional)

ANTÍTESE 1

ANTÍTESE 2

POSIÇÃO DO AUTOR

ANTÍTESE 3


Pedagogia da essência (tradicional) Centra-se no intelecto, na essência, no conhecimento.

Tradição filosófica ocidental, herdeira do platonismo e do iluminismo. Concepção pedagógica igualitarista

Pedagogia da existência (nova) Centrada na atividade vital (psicologia e biologia), nas particularidades individuais. Concepção humanista inspirada no pragmatismo. Pedagogia das diferenças

moderna,


ANTÍTESE 1 “DO CARÁTER REVOLUCIONÁRIO DA PEDAGOGIA DA ESSÊNCIA E DO CARÁTER REACIONÁRIO DA PEDAGOGIA DA EXISTÊNCIA”.

ANTÍTESE 2 “ DO CARÁTER CIENTÍFICO DO MÉTODO

TRADICIONAL, E DO CARÁTER PSEUDOCIENTÍFICO DOS MÉTODOS NOVOS”.

ANTÍTESE 3 “QUANTO MAIS SE FALOU EM DEMOCRACIA , MENOS DEMOCRÁTICA FOI A ESCOLA; E, QUANDO MENOS SE FALOU EM DEMOCRACIA, MAIS A ESCOLA ESTEVE ARTICULADA COM A CONSTRUÇÃO DE UMA ORDEM DEMOCRÁTICA”.

POSIÇÃO DO AUTOR Forçar a vara para o lado contrário do senso comum de hoje, que vê as pedagogias novas como portadoras de todas as virtudes e nenhum vício e a pedagogia tradicional como portadora de todos os defeitos e nenhuma qualidade.


ANTÍTESE 1 Do caráter revolucionário da pedagogia da essência e do caráter reacionário da pedagogia da existência

Pedagogia da essência (tradicional) Igualdade (formal) e liberdade em uma sociedade contratual: burguesia como classe revolucionária. Sistemas nacionais de ensino como peças chave da consolidação da ordem democrática (conversão dos súditos em cidadãos) por meio de uma escola redentora da humanidade: universal, gratuita e obrigatória.

Pedagogia da existência (nova) A burguesia contra a história (caráter reacionário): a afirmação de que os homens são essencialmente diferentes como função legitimadora das desigualdades, dos privilégios, da dominação.


ANTÍTESE 2 Do caráter científico do método tradicional, e do caráter pseudo-científico dos métodos novos

Pedagogia da essência (tradicional) Método pedagógico expositivo (5 passos formais de Herbart) corresponde ao esquema do método indutivo (Bacon).

Pedagogia da existência (nova) Considera o ensino como um processo de pesquisa (ensino baseado em problemas)

1.

Começa com uma atividade

2.

Delimitação do problema

1.

Preparação (recordar o já conhecido)

2.

Apresentação (novo conhecimento)

3.

Comparação e assimilação

3.

Levantamento dos dados

4.

Generalização

4.

Formulação das hipóteses explicativas

5.

Aplicação (que permite afirmar se ao

5.

Experimentação (confirmar ou rejeitar as

ensino correspondeu uma aprendizagem)

hipóteses)


ANTÍTESE 2 Do caráter científico do método tradicional, e do caráter pseudo-científico dos métodos novos

Pedagogia da essência (tradicional)

Foco na transmissão dos conhecimentos já sistematizados e incorporados ao acervo cultural da humanidade (Arendt)

Centralidade no professor e nos conteúdos logicamente estruturados.

Pedagogia da existência (nova) Foco nos processos de obtenção do conhecimento.

Centralidade no aluno, nos procedimentos e no aspecto psicológico (motivações e interesses)


ANTÍTESE 3 QUANTO MAIS SE FALOU EM DEMOCRACIA , MENOS DEMOCRÁTICA FOI A ESCOLA; E, QUANDO MENOS SE FALOU EM DEMOCRACIA, MAIS A ESCOLA ESTEVE ARTICULADA COM A CONSTRUÇÃO DE UMA ORDEM DEMOCRÁTICA

Pedagogia da essência (tradicional)

Pedagogia da existência (nova)

A questão democrática não estava colocada no interior da escola

Introdução de procedimentos democráticos no interior da escola

“Entusiasmo pela educação” – escola como instrumento de participação política e construção da ordem democrática/republicana”

“Otimismo pedagógico” – as questões educacionais se resolvem internamente com o recurso a técnicas pedagógicas.

Evoca a demanda das classes populares pelo ensino tradicional

Importância da disciplina para o aprendizado

Tornou possível o aprimoramento do ensino destinado às elites e o rebaixamento do nível de ensino destinado às camadas populares.


POSIÇÃO DO AUTOR

Saviani argumenta que o ensino não é um processo de pesquisa, porque:

1. 2.

sem o domínio do conhecido não é possível incursionar no desconhecido; O desconhecido não pode ser definido em termos individuais, mas em termos sociais.

 Efeito: empobrece o ensino e inviabiliza a pesquisa.  Contrário às diversas estratégias de aligeramento do ensino destinado às camadas populares;  Priorização dos conteúdos: “o domínio da cultura constitui instrumento indispensável para a participação política das massas”.  Importância da disciplina. “tendência a cuidar mais daqueles que têm mais facilidade, deixando à margem aqueles que têm mais dificuldade. É assim que nós acabamos, como professores, no interior da sala de aula, reforçando a discriminação e sendo politicamente reacionários”. “[...] os dominados não se libertam se não vierem a dominar o que os dominantes dominam”.


“Uma pedagogia revolucionária centra-se, pois, na igualdade essencial entre os homens. Entende, porém, a igualdade em termos reais e não apenas formais”. O esforço da síntese


EO

APRENDER , COMO FICA NESSA HISTÓRIA?


#CONTINUAMOS...


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