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O segredo do Tiago Naquela noite, o pai e a mãe ficaram perplexos. Quando o Tiago em vez de dar as boas noites se senta na beira da cama com cara de quem quer falar mas sem saber como começar. A ansiedade do olhar imediatamente lhes diz que desta vez não são assuntos banais da faculdade, dos amigos ou do grupo de catequese de que é responsável. Percebendo-lhe a dificuldade o pai encoraja-o. - Então, que se passa filho? - É... penso que já não quero mais seguir Direito. Começou por dizer. - Como? - Exclama a mãe sobressaltada. Tiveste tão bons resultados no semestre passado! - É verdade, mas a questão não é essa... - Queres mudar de curso? - Con nua a mãe. - Mais ou menos. Não sei se tenho vocação. Mas há já algum tempo que sinto que devo ser outra coisa que não advogado. Fez-se silêncio absoluto. Era di cil saber se de surpresa. Susto, de alegria ou estranheza... Os três ficaram calados, pensa vos até que o pai quebra o silêncio. - Mas pões Direito de parte? - Ainda não pus completamente o curso de parte. Mas estou cada vez mais decidido a ser padre. - Como te surgiu essa ideia agora? - Volta a mãe a perguntar - Quem te influenciou para isso? Tiago começou a explicar como tudo despertou no momento da preparação para o crisma e sobretudo quando entrou no grupo de jovens onde se vivia a fé com alegria, onde se rezava, onde se sen u a crescer em ideal e em compromisso. Já há algum tempo que nha falado da questão ao animador do grupo e que este, na altura, o nha encaminhado para um padre por quem... con nua na Pág. 3

M E NSÁ R IO DE SA NTA CATA R INA DA S E R R A - M AI O 2 0 0 9 - 1 € P R EÇO D E C APA

Festas de Santa Catarina

Freguesia

Apresentação Plano Estratégico de Desenvolvimento Pág.8 Religioso

D. Nuno, Herói e Santo... Pág.4

Pág. 9

Lino Pereira e José Augusto em Entrevista Pág.6 e 7

Presidentes de Junta, falam do seu caminho à frente dos des nos das suas freguesias. Os projectos, as ambições e as dificuldades que enfrentam na realização dos seus objec vos.

Desporto

BTT Rota do Chícharo aprovado por unanimidade Pág.9

Ana Oliveira, Campeã da Zona Sul Pág.13 Associação Bombeiros

Bombeiros iniciam quartel Pág.11 Pensamento do mês Um tolo encontra sempre outro tolo, ainda maior, que o admira.


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Família Paroquial

12/4 - Diana Moço das Neves, filha de Ricardo Lopes das Neves e de Cá a Cris na Alves Moço das Neves da Quinta do Salgueiro Foram padrinhos: Nelson Lopes das Neves e Ana Raquel Alves Moço 26/4 - Constança Castanheira da Costa, filha de Pedro Gonçalo Malagueta da Costa e de Clara Isabel Antunes Castanheira com residência em Leiria Foram padrinhos: Miguel Nuno Malagueta da Costa e Maria José Antunes Leitão Pereira 26/4 - Diogo Marques Nogueira, filho de Dinis Brites Nogueira e de Carla Maria de Oliveira Marques Nogueira do Cercal Foram padrinhos: Armindo Gaspar Faria e Ana Sofia da Silva Figueiredo 26/4 - Rodrigo Alves Riso, filho de António José Faria Riso e de Elisabete Verdasca Neves da Loureira Foram padrinhos: Mário Pedro Faria Riso e Sílvia Verdasca Neves

6/4 - Conceição Alves da Silva Craveiro, casada com Adelino Mateus Vieira da Loureira, par u para o Pai aos 74 anos 10/4 - Rosalina de Jesus Mendes, viúva de José Pereira Narciso, da Chainça, adormeceu na paz de Deus aos 82 anos de idade. 25/4 - Rosária Pereira Bernardino, viúva de José Ferreira, da Donairia par u para o céu na plenitude dos seus 93 anos de idade.

António Inês dos Santos Loureira N. 18/05/1935 F. 31/03/2009 Sua esposa, Rosária de Jesus Victória e seus filhos, agradecem muito reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua úl ma morada. Que Deus lhe conceda o eterno descanso.

Deolinda Ribeiro Bap sta N.25/07/1949 F. 19/03/2009 Chaínça Residente em França hà 39 anos, faleceu no passado dia 19 de Março de 2009. O funeral realizou-se na Chaínça onde foi a sepultar no cemitério dessa mesma freguesia. Os filhos e marido vêm desta forma agradecer muito reconhecidamente a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido á sua úl ma morada, que Deus lhe conceda o eterno descanso

Isabel Moniz Vieira Nasceu 12/10/1937 Faleceu 04/04/2009 Canadá Nasceu a Loureira e em 1971 par u para o Canadá ainda solteira. Ai conheceu José Leonardo beauchante de nacionalidade Canadiana. Esteve casada 33 anos, não veram filhos biológicos mas as suas grandes almas permi ram que, ajudando monetariamente, fossem ajudadas várias crianças em África. Durante a sua permanência no Canadá, todos os seus tempos livres eram dedicados à Igreja. Em 1991, foi alvo de uma intervenção cirúrgica, nunca desanimou e dava coragem e força a todos os sofriam. Em 2005 foi-lhe diagnos co cancro nos pulmões, até adormecer na paz do Senhor no dia 4 de Abril de 2009. Foi sepultada em Gasper, Canadá. Os familiares agradecem a todos que a ajudaram com as suas orações.

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Rosária Pereira Bernardina Donairia Nasceu 26/05/1915 Faleceu 25/04/2009

A família agradece muito a todas as pessoas que a acompanharam à sua úl ma morada. Que Deus lhe conceda o eterno descanso.

Querida avó! E com muita pena que chegou a tua hora. Nós, teus netos, queremos recordar os belos momentos Que em conjunto passamos. Muitas foram as tardes de domingo que Passamos no teu Alpendre. Nestas belas e tão inesquecíveis tardes Nós conversávamos, brincávamos e ate as cartas jogávamos. Todos estes momentos serão para sempre Recordados nas nossas vidas. Sempre querias dar uma moeda Para nos alegrar. Quando a moeda

Não podias dar um pedaço de pão fazias questão de ofertar. Ainda te lembravas de um terço rezar Por cada neto que te ia visitar. Os mais velhos cresceram e par ram para longe, mas tu Sempre que eles regressavam, recebia-los de braços abertos E mais um terço por eles rezavas. Grande mãe foste tu, pois Nossa mãe, tua filha é! Acompanhas-te nos no nosso crescimento; Par cipaste nos nossos sacramentos E ate oito bisnetos conheces-te. Agora, que somos todos crescidos Deus chamou te para perto dele Para que vás ao encontro dos teus outros Oito filhos que no céu Aguardam pela tua chegada. Resta-nos a despedida!!! Em nome dos teus netos e bisnetos Deixamos-te aqui um grande E eterno abraço de saudade. Dos teus netos Carlos, Jorge, Mar nho, Susana, Elisabete, Nuno e Sandra

Nasceste em

Recorde de filhos

1954?

A taxa de fecundidade ultrapassou o tecto de duas crianças por mulher em 2008 na França, um nível recorde que coloca o país entre os mais férteis da Europa, junto com a Irlanda. Tendo apostado desde há anos em programas de apoio à maternidade, a França começou a reverter a tendência em 1993, ano em que estava no nível mais baixo, com um índice de fecundidade de 1,66. A média europeia está em aproximadamente 1,5 crianças por mulher, com vários países abaixo desta média (Alemanha, Espanha, Portugal e Polónia, com taxa em torno de 1,2).Como em todos os países industrializados, a idade das mulheres serem mães é cada vez mais elevada, ou seja cerca de dois anos a mais do que há 20 anos. Aliás, é entre 30 e 40 anos que a fecundidade avança. Das crianças nascidas em 2008, 21,5% têm uma mãe de 35 anos ou mais. Dez anos atrás, este percentual era de 16,5%.

Então esta mensagem é para ! Dia 30 de Maio vai-se realizar um jantar-convívio no restaurante na União Despor va da Serra. Assim, convidamos-te a aparecer! Inscrições até 23 de Maio 2009 919 064 492 – Graciete (Pedrome) 914 064 200 – Fá ma Messias (Fá ma)

Contamos con go!!!

Aos familiares destes irmãos apresentamos sen das condolências e deixamos a oração da esperança.

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Editorial

A decisão é somente tua. P. Serafim Marques Será que eu me salvo? Será que Deus me perdoa? Estas perguntas amarguram a vida de muitas pessoas. A resposta nós a encontramos na palavra de Deus. Ele é o nosso pai. Ele é um Deus de PAZ e não de angús a. “Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para o condenar, mas para o salvar” (Jo 3,17). Jesus fez-se homem e veio viver connosco para nos ensinar o caminho da salvação: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo. 14,6). O nosso maior desejo é viver feliz e sempre. “Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo.10,10). Jesus ofereceu voluntariamente a sua vida por nós na cruz: “Ninguém me ra a vida, mas sou eu que a ofereço livremente. Tenho o poder de a oferecer e de a retomar” (Jo. 10,18). Celebrámos ainda há poucos dias a Paixão-MorteRessurreição. Sobre a cruz Jesus ofereceu a sua vida pela nossa salvação. Agora Ele oferece a todos gratuitamente a salvação. Está à disposição de todos aqueles que a quiserem. “A todos aqueles que O receberam deu o poder de se tornarem

filhos de Deus” (Jo 1,12). Nós, através dos nossos pais e padrinhos aceitámos Cristo pelo Bap smo. Fomos “enxertados” em Cristo, “reves dos” de Cristo, no dizer de S. Paulo. É indispensável, agora, vivermos como cristãos: crer n´Ele, esforçarmo-nos por viver como Ele nos ensina e dar testemunho d´Ele com a nossa vida e assim comunicá-Lo aos outros. A nossa fé deve traduzir-se em nossa vida diária em amor a Deus e aos irmãos. Para isto é indispensável a nossa par cipação consciente completa e voluntária na eucaris a semanal, a confissão sincera e a oração diária. “Sem mim vós não podeis nada” (Jo.15,5). Poderemos, sem Deus ser bons profissionais, humanamente falando, mas viver coerentemente o nosso bap smo, Jesus nos adverte que não o conseguiremos. Não acreditar n´Ele é chamá-Lo de men roso. “Aquele que crer (na vida prá ca) em Jesus Salvador, já está salvo, mas quem não crer já está condenado, por não crer no Filho de Deus” (Jo.3,18). Perante Jesus Cristo ninguém pode ficar indiferente. É preciso tomar posição: ou

aceitá-Lo ou rejeitá-Lo. Aceitar a Cristo é começar por receber o bap smo, esforçar- se por viver como Ele nos ensinou e levá-Lo com o nosso testemunho aos irmãos que encontrarmos. Tudo o que Cristo nos ensinou resume-se no mandamento novo: “Amai-vos como Eu vos amei” (Jo.13,35). Logo não é Deus quem condena. O homem é quem decide já nesta terra se aceita ou rejeita a Cristo, isto é a SALVAÇÃO. É pela nossa maneira de viver que provamos as nossas opções. A salvação é oferecida de graça, não é paga por boas obras nem por orações. Deus apenas aceita e respeita as nossas decisões. Se ao longo da vida nós cairmos em pecado, lembremo-nos das palavras de São João: “Filhinhos eu vos escrevo para que não pequeis, mas, se alguém pecar, temos um ADVOGADO junto do Pai, Jesus Cristo, .., Ele é a expiação pelos nossos pecados …”(1 Jo 2,1.2). Irmão, olha o que diz o salmo: “Confia no Senhor; sê forte e confia no Senhor” Salmo27(26)14. Conclusão: “Anda nos caminhos do Senhor, observa os 10 mandamentos e serás bem sucedido naquilo que fizeres e empreenderes”(1 Reis 2,2-4).

Peregrinação das Crianças a Fá ma 9 e 10 de Junho Peregrinação das Crianças a Fá ma apresentará Francisco como modelo nos próximos dias 9 e 10 de Junho Crianças estão convidadas para a festa de aniversário que recordará o Vidente de Fá ma

Uma das mais singulares peregrinações ao Santuário de Fá ma, a Peregrinação das Crianças, sempre em 9 e 10 de Junho, propõe neste ano de 2009, o exemplo de vida do pequeno vidente de Fá ma Francisco Marto às crianças de todo o mundo. pub

quem estava a ser acompanhado. - Não te agrada casar, ter mulher e filhos, a tua casa? Ser bom cristão como marido, como pai, como profissional? - Pergunta o pai. Sim gostava do casamento. Reconhecia valor e apreço pela vocação laical. Simplesmente o Tiago sen a que a sua vocação consis a na disponibilidade plena, e por isso aceitava todas as outras componentes, o celibato e essas coisas para estar livre de preocupações familiares e económicas. Cada vez mais silenciosos os pais interroga-

A Páscoa A Páscoa A Páscoa toda se enfeita De amêndoas e pão-de-ló E de beijos e mais beijos Na casa da minha avó Toda a família se junta De roupas novas, bonitas, À espera do compasso Lá na sala de visitas A avó põe numa mesa Um tabuleiro enfeitado Com os doces mais bonitos E um bom vinho adornado Por fim chega o compasso Vêm com pressa e ufanos Não comem nada e nem bebem É assim todo os anos.

vam-se porque é que a vida sacerdotal atraía assim o seu filho mais velho. Parecia tão convencido do que queria. E agora é o Tiago que vai cortando os silêncios. - Sabe mãe, não foi ninguém que me meteu esta ideia na cabeça. Aliás nem queria que fossem vocês a usar desse processo para me demover desta minha opção. E Deus que dá a vocação. Ninguém me influenciou ou caçou. Também não tenho medo de ter vocação. Não fiquem assustados, Deus não me leva por maus caminhos. A conversa con nuou ainda pela noite dentro e, nessa noite, ninguém dormiu.

Ecos da visita do Sr. D. António Marto Foi com muita alegria que recebi a Luz da Serra de Abril, pois desejava saber como nha decorrido a visita do nosso Bispo à minha querida paróquia. Caros conterrâneos, estais de parabéns pela maneira como acolhestes a visita, que é muito importante para vos animar e consolidar na fé. Dum modo muito especial dou graças a Deus pelo empenho, esforço e zelo do Sr. P. Mário que foi o motor de arranque para que tudo se processasse de maneira exemplar. Os números falam: cerca de 400 crianças, 250 adolescentes, 80 jovens, 30 grupos de escuta e par lha da palavra de Deus!! Fazei muito bem em estar sempre ao lado do vosso pároco como colaboradores responsáveis e indispensáveis. Parabéns, Sr. P. Mário! Parabéns caros Santacatarinenses! Irmã Lúcia Neves Barcelos

Escuteiros reavivam costumes an gos Uma ideia, escuteiros disponíveis e algum esforço foram os ingredientes necessários para dar forma ao pão. Dia 19 de Abril, foi dia de levantar bem cedo para alguns escuteiros, pioneiros, pois pela frente nham ainda boas horas de trabalho para chegar ao resultado final. Juntando água, farinha, alguns ingredientes e depois levar ao forno de lenha. Após a primeira missa, lá estavam eles com pão caseiro à porta da capela do Vale Sumo, seguindo-se São Guilherme e Santa Catarina da Serra. Sem dúvida uma experiência a repe r.


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Dia da Mãe

Os 21 Santos Portugueses

A Criança e Deus Séc. I • S. Pedro de Rates (1.º bispo de Braga) • S. Basílio (2.º bispo de Braga) Séc. II • Santo Ovídio (3.º bispo de Braga) Séc. III • S. Brissos (bispo de Évora) • S. Gens (bispo de Lisboa) Séc. IV • S. Dâmaso (Norte do país) • S. Vítor (már r de Braga) Séc. VI • S. Mar nho de Dume (arcebispo de Braga) • Santa Iria (Tomar) Séc. VII • S. Frutuoso (arcebispo de Braga) Séc. VIII• S. Torcato (arcebispo de Braga) Séc. XI • S. Geraldo (arcebispo de Braga) Após a nacionalidade

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº416 - Maio de 2009 Ano XXXV

Séc. XII • S. Teotónio (Valença do Minho) considerado o primeiro santo português Séc. VIII• Santo António (Lisboa) Declarado santo em 1232, um ano após a sua morte • S. Gualter (Guimarães) • S. Frei Gil (Santarém) canonizado em 1748 Séc. XV • Santa Beatriz da Silva (Campo Maior) canonizada por Pio XI em 1926 Séc. XVI• S. João de Deus (Lisboa) Canonizado em 1690 • S. Gonçalo Garcia (nasceu na Índia) canonizado por Pio IX em 1862 Séc. XVII• S. João de Brito (Lisboa) canonizado por Pio XII em 1947.

Uma criança, ainda no ventre de sua mãe, pronta para nascer perguntou a Deus: Dizem-me que estarei sendo enviada à Terra amanhã… Como eu vou viver lá, sendo assim tão pequena e tão indefesa? E Deus disse: *** Entre muitos anjos eu escolhi um especial para você. Estará te esperando e tomará conta de você. Mas diga-me: Aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá? *** Seu anjo cantará e sorrirá para você… A cada dia, a cada instante, você sen rá o amor do seu anjo e serás feliz. Como poderia entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?

*** Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar. E o que farei que quando eu te quiser falar? *** Seu anjo lhe juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar. Eu ouvi que na terra há homens maus! Quem me protegerá? *** Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar a sua própria vida. Mas serei triste porque não te verei mais!!! *** Seu anjo sempre falará de mim, lhe ensinará a maneira de vir até mim, e eu estarei sempre dentro de você. Nesse momento havia paz no céu, mas muitas vozes da Terra já podiam ser ouvidas. A criança, apressada pediu suavemente: ÓH DEUS!!! MEU SENHOR!!! Se es ver a ponto de ir agora, diga-me por favor o nome do meu anjo! E DEUS respondeu-lhe: *** Você chamará seu anjo de … MÃE

D. Nuno, Herói e Santo… "Imitai a sua fé"

Propriedade Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra

"Um óp mo militar e um grande chefe, que nunca deixou os dotes pessoais sobreporem-se à acção suprema que vem de Deus." Foi assim que, na homilia da cerimónia de canonização, na praça de S. Pedro, em Roma, o Papa Bento XVI descreveu S. Nuno de Santa Maria Álvares Pereira.

Administração e Edição ForSerra - Associação de Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra forserra@gmail.com

que o povo de Lisboa elevou a Regedor e Defensor do Reino. D. Nuno e chamado pelo Mestre para o Conselho de Governo. Em breve lhe foi entregue o perigoso cargo de fronteiro de entre Tejo e Guadiana, por onde passariam as operações militares decisivas. Usando tác cas inspiradas nas britânicas da Guerra dos Cem Anos, o fronteiro venceu os Castelhanos a 6 de Abril de 1384, em Atoleiros. Na batalha, Nuno Alvares Pereira conseguiu, com um bando de camponeses, derrotar um forte corpo de cavalaria castelhana. Esse facto influiu no desfecho da guerra, porque mostrou a possibilidade de uma resistência apoiada nas forças populares. A par r da vitória dos Atoleiros, Nuno Alvares, que nha sido recebido com grande desconfiança pelos Alentejanos, transformou-se num herói popular e conseguiu mobilizar toda a força da revolta camponesa para a defesa da causa do Mestre de Avis. Precisamente um ano depois, este foi aclamado rei D. João I (rei de 1385 a 1433) em Coimbra e no dia seguinte D. Nuno foi nomeado o Condestável do Reino. Conquistou o Minho para a causa e, depois da vitória de Trancoso em Maio ou Junho, cortou a arrojada avançada castelhana com a memorável Batalha de Aljubar-

Fundador Pe. Joaquim Carreira Faria Director Pe. Mário Almeida Verdasca Contacto: 244 741 197 Redacção e Composição Miguel Marques Colaboradores Fernando Valente, João Ferreira, Eva Domingos, Virgílio Gordo, Miguel Marques, Vasco Silva,Marco Santos, Hélio Alves, P. Serafim Marques e Prof. António Oliveira Contactos Telefone (00351) 244 741 314 Fax (00351 ) 244 741 534 Correio electrónico luzdaserra@sapo.pt Impressão Coraze Oliveira de Azemeis Tiragem 1700 Exemplares Periocidade Mensal

ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

Nuno Alvares Pereira nasceu em 1360, tendo falecido em 1431. Filho de D. Álvaro Gonçalves Pereira, entrou aos 13 anos na corte de D. Fernando (rei de 1367 a 1383) como pajem da rainha D. Leonor de Teles. Destacando-se logo em jovem num ataque dos castelhanos a Lisboa, foi armado cavaleiro. Aspirava a vida virginal, mas as necessidades do mundo impuseram-lhe que se casasse a 15 de Agosto de 1376 com uma viúva, D. Leonor de Alvim, de quem teve a sua filha D. Beatriz. A morte do rei criou a perigosa crise dinás ca, com a possibilidade da coroação de D. João de Castela (rei de 1379 a 1390) como rei de Portugal. Um par do nacionalista reuniu-se a volta do mestre da Ordem de Avis, D. João, irmão do rei D. Fernando,

rota, a 14 de Agosto de 1385. As forças portuguesas, dispostas em quadrado, aguentaram com firmeza o assalto da cavalaria feudal e infligiram-lhe uma derrota que teve consequências polí cas defini vas. A realeza do Mestre e a independência portuguesa foram a par r de então factos irreversíveis. A guerra arrastou-se por alguns anos, limitada a campanhas fronteiriças de pequena envergadura; o mais conhecido episódio é o do combate de Valverde, vencido por Nuno Alvares na região de Mérida. A paz veio a ser assinada em 1411. A seguir à crise de 1383-85, o Condestável ficara dono de quase meio pais. Quando se estabeleceu a paz, quis entregar uma parte do que recebera aos que mais o nham ajudado, fazendo-os seus vassalos. 0 Rei não o permi u e fez recolher ao património da coroa as terras doadas. Depois negociou o casamento de um seu filho bastardo com a filha única de Nuno Alvares; a imensa fortuna do herói voltou assim ao controlo da coroa e foi origem da Casa de Bragança. Assegurado 0 reino, Nuno Alvares começou a dedicar-se a outras obras. Mandou construir a Capela de São Jorge de Aljubarrota em Outubro de 1388 e o Convento do Carmo em Lisboa, terminado em Julho de 1389 e

onde entraram em 1397 os Frades Carmelitas. Dedicou em Vila Viçosa uma capela a Virgem para a qual mandou vir de Inglaterra uma imagem de Nossa Senhora da Conceição que, 250 anos depois, seria proclamada Rainha de Portugal. A morte da filha, D. Beatriz, em 1414, cortou o úl mo laço com o mundo, e abriu o desejo da clausura. Ainda par cipou na expedição a Ceuta de 1415, primeiro passo da gesta ultramarina portuguesa, onde o seu valor ficou de novo marcado. Mas em breve olharia para outras fronteiras. Em 1422, distribuiu os tulos e propriedades pelos netos, e a 15 de Agosto de 1423, festa da Assunção, aniversário do seu casamento e dia seguinte ao da Batalha de Aljubarrota, professou no Convento do Carmo. Frei Nuno de Santa Maria foi um humilde frade, que viveu em oração, penitência e caridade, pedindo esmola pelas casas durante mais de sete anos. Morreu na sua pobre cela, rodeado do rei e dos príncipes. Foi bea ficado pelo Papa Bento XV a 23 de Janeiro de 1918. Padroeiro secundário do S Patriarcado de Lisboa, a sua Memória (Festa na Ordem Carmelita, na Ordem dos Carmelitas Descalços e na Sociedade Missionária da Boa Nova) e liturgicamente assinalada a 6 de Novembro. A 3 de Julho de 2008, Bento XVI autorizou a promulgarão de dois decretos que reconhecem um milagre do Beato, abrindo as portas à sua canonização.


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Diálogo da Água e do Vinho Vinho Mote: Mintas, fala verdade. Eu não posso ouvir tal. Contas o que fizeste No dilúvio universal? Glossas: Quantos berços levantas Com meninos respirando Nas ondas iam rolando. Até aos Pirenéus chegaste, Todo o mundo abafaste, Todo o mundo iludiste. Ingrata, sem piedade, Confessa tua maldade. Os males que tens feito Não mintas, fala verdade. Tudo em se apagou, Toda a terra cobriste E a todo o mundo iludiste. Só Noé na barca escapou: Dentro dela conservou De todo ente um casal Causaste tanto mal A tantos milhares de gente! Queres ser inocente!? Eu não posso ouvir tal.

Serra Limpa, um projecto con nuado Serra Limpa, é um projecto de sensibilização para os milhares de peregrinos que passam anualmente na freguesia em direcção a Fá ma. A Junta de Freguesia e os escuteiros uniram esforços e recolocaram as placas de sensibilização ao meio ambiente colocadas o ano passado. O reforço de mais de uma dezena de contentores no percurso habitual dos peregrinos foi assegurado pela SUMA, empresa encarregue da recolha de lixos.

Água Mote: Quem assim fala verdade Não merece atenção. Não quero que alguém dirá Que é o vinho que tem razão. Glossas. Tu és um grande atrevido, Dizes que eu sou culpada. Não tenho culpa de nada. Que a razão que eu te digo: Decretou Deus o cas go, Deu para o homem ser condenado, O qual o tenho criado Para lhe dar glória. Eu julgo não ter memória Quem assim fala verdade. O meu poder foi sagrado Conforme o autor mandou. Só um justo Deus achou. Tudo mais estava em pecado. Então se viu obrigado Findar os filhos de Adão. Noé, o justo varão Por Deus sempre foi visto. Quem contradizer isto Não merece atenção.

Ingrata água sem dor, Não te move o coração De ouvir perdão Aquele eterno Senhor. E tu, com o teu furor A morte a quantos deste, Olha o dó que veste Ouvindo em corações, Ouvindo exclamações Contas o que fizeste?

No deserto eu socorri O pobre em aflição. Bateu a vara de Abraão Logo da terra saí. Nas bodas de Cana Pelo valor que se me dá, Por isso não tenho mágoa, Mas vinho nunca foi água… Nem julgo que alguém dirá

E queres ter valimento Entre os próprios humanos Causando tantos danos, Então houve tormento. Qual foi o teu valimento Nesta desgraça fatal? Para todos foste rival, Tudo em se afogou Só Noé na arca escapou No dilúvio universal

Deus do vinho se tem servido Para o homem cas gar E também para obrar Grandes milagres comigo. Porque água tenho sido Tenho esta protecção. Sou mais velha que Adão Eu sou muito mais an ga Não quero que ninguém diga Que é o vinho que tem razão.

FIM

Caso “Chapa” na SIC

A importância da pontualidade! Certo padre recebia um jantar de despedida pelos 25 anos de trabalho ininterrupto à frente de uma paróquia. Um polí co da região e membro da comunidade foi convidado para entregar o presente e proferir um pequeno discurso. O polí co se atrasou. O sacerdote, então, decidiu proferir umas palavras: - A primeira impressão que ve da paróquia foi com a primeira confissão que ouvi. Pensei que o bispo nha me enviado a um lugar terrível, pois a primeira pessoa que se confessou me disse que nha roubado um aparelho de TV, que nha roubado dinheiro dos seus pais, também nha roubado a firma onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com a esposa do chefe. Também em outras ocasiões se dedicava ao tráfico e à venda de drogas e para concluir, confessou ter transmi do uma doença à própria irmã'. 'Fiquei assustadíssimo... Mas com o passar do tempo, entretanto, fui conhecendo mais gente que em nada se parecia com aquele homem... Inclusive vivi a realidade de uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprome da com sua fé e desta maneira tenho vivido os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio'. Justo nesse momento chega o polí co, e foi lhe dado à palavra para entregar o presente da comunidade, prestando a homenagem ao padre. Pediu desculpas pelo atraso e começou o discurso dizendo: - Nunca vou esquecer do dia em que o padre chegou à nossa paróquia... Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a me confessar com ele...'. Moral da história 1: Nunca chegue atrasado... Moral da história 2: Se chegar atrasado, Dê um tempo para saber o que está acontecendo...

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Foi alvo de reportagem um caso que marca a freguesia pelo nega vo. António Vicente foi condenado a 4 anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização à sua exmulher. Foi sobre este caso que foi no ciado no programa Fá ma, na SIC, no passado dia 29 de Abril. Na peça esteve em directo António Vicente por vídeo-chamada e foi passada uma entrevista da ex-mulher gravada no dia anterior por este mesmo canal de televisão.

Redução de preços A Junta de Freguesia propôs na Assembleia de Freguesia de 3 de Abril, uma redução do preço de 3,50€ para 1,75€ na emissão de declarações des nadas a pessoas desempregadas. Esta redução, segundo o Presidente de Junta de Freguesia, deve-se as dificuldades económicas sen das pelas famílias acrescentando que são essas que mais precisam deste po de documentos. Esta inicia va foi aprovada por unanimidade, e já entrou em vigor.

3º Aniversário O Largo da Amizade, na Cova Alta, festejou no passado dia 1 de Maio o seu 3º aniversário. É neste local que ainda se mantêm bem vivas algumas tradições como o jogo da malha. O Largo de Amizade é um local de encontro da população local fazendo daquele espaço um local de encontro e de convívio. Tem o site em h p://covalta.no.sapo.pt

Correcção de trabalhos No âmbito da cer ficação de competências, RVCC, foram entregues para correcção os dossiers de avaliação no passado dia 20 de Abril. A cerimónia de entrega dos diplomas de cer ficação acontecerá no próximo dia 21 de Maio em Santa Catarina da Serra.

Colheita de Sangue na Chaínça Foi no passado dia 5 de Abril que a Chaínça foi chamada dar sangue. Desta forma, do total de 112 inscritos, efectuaram-se 73 colheitas válidas, 36 foram suspensas e 3 eliminadas.

Parlamento dos Jovens Joana Guerreiro do Pedrome, aluna do secundário do Colégio de S. Miguel integrou um grupo de estudantes para representar o círculo de Santarém. “A alimentação e Saúde” e “ Par cipação cívica dos jovens” foram alguns do temas deba dos. O apuramento foi efectuado entre 15 escolas par cipantes e realizou-se em Alpiarça no passado dia 24 de Março.

Correcção de densidade de espécies A Associação de Caçadores realizou na nossa freguesia, até ao final do mês de Abril uma correcção da densidade de espécies. Esta correcção permi u a captura de coelhos com recurso a redes e cães e assim distribui-los por zonas menos densas por esta espécie. Assim, previne-se o ataque destes animais às culturas agrícolas. Esta acção foi restrita à nossa freguesia.


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Grande Entrevista a José

À beira de cumprir 12 anos como presidente de Junta de Freguesia da Chainça, José Augusto fala no desgaste provocado pela sua missão, dos projectos que ficaram por realizar, saneamento básico, zona industrial, revisão do PDM, das necessidades e da vida social da freguesia. Considera que a freguesia mudou muito nos úl mos anos e que a nível de projectos ”tudo o que dependia unicamente da nossa vontade foi executado”. No entanto assinala que ainda há muito para fazer dando prioridade a novas ideias e mo vações. Acima de tudo perspec vam-se dificuldades fruto das evoluções económicas, sociais e polí cas, segundo o autarca. Qual o balanço que faz dos seus 3 mandatos, até ao momento? É um balanço bastante posi vo, penso que conseguimos realizar acções e construir obra. Idealizámos um projecto, traçámos metas e objec vos e implementámos acções, e posso dizer que tudo o que dependia unicamente de nós, da nossa vontade, das nossas capacidades e competências, em grande parte foi concluído. As juntas de freguesia estão muito dependentes de outras en dades como sejam a Câmara Municipal e a administração central para inúmeras realizações, sendo que o nosso papel funciona muitas vezes como o de interlocutor, assinalamos as necessidades da freguesia, auscultamos os desejos e anseios da população e transmi mos a quem deveria ter o direito e o poder de resolver. Quais as são os principais problemas e necessidades da freguesia? Aponto aqueles que não dependem directamente da Junta de Freguesia, como sejam o saneamento básico e a revisão do PDM. Assinalo ainda uma outra carência da freguesia, a assistência social e apoio a idosos, pese embora o trabalho relevante que vem sendo realizado por ins tuições externas à freguesia. E aqui, mais uma vez, a supressão desta carência não depende exclusivamente da Junta de Freguesia, ou seja, é necessário a existência de uma ins tuição ou associação que assuma o desígnio dessa ac vidade. Já nos pron ficámos, por várias vezes, a colaborar na realização das infra-estruturas necessárias para essa ac vidade social. No seu entender, seria a actual associação a assumir a ac vidade de apoio aos idosos? Existem duas associações da freguesia, a Associação de Caçadores e a Associação de Promoção Social de Chainça. Esta úl ma já está vo-

cacionada para a área de apoio social, possui as valências de creche e jardim-de-infância, o centro de dia e apoio domiciliário seria uma ac vidade que se enquadrava perfeitamente quer nos seus estatutos quer na sua vocação.. Existe recep vidade da parte da Associação para assumir este projecto? A Associação sempre mostrou recep vidade para colaborar nesse projecto, mas a sua concre zação depende de outras vontades que não apenas da Junta e da Associação. São necessários pareceres favoráveis por parte da Rede Social e da Segurança Social, e que atendendo a elevados níveis burocrá cos ainda não foram possíveis obter. A quando da construção do edi cio da Junta de Freguesia reservámos uma área para a instalação do centro de dia e serviço de apoio domiciliário, e sempre afirmámos que a conclusão dessas instalações ocorreria a par r do momento em que houvesse pareceres posi vos para o seu funcionamento. Pior que não ter esse serviço social, seria ter as instalações concluídas e não poderem funcionar. Como é que perspec va o futuro da freguesia? O futuro reveste-se sempre de uma enorme incerteza. Antevejo que a Chainça tem possibilidade de manter, e até mesmo elevar, o nível de vida dos seus habitantes para níveis acima da média. Atendendo que é uma freguesia rela vamente pequena, pelo efeito de proximidade e conhecimento da sua realidade, consegue facilmente gerir os seus des nos, iden ficar as suas carências e por em prá ca os seus projectos. O futuro, mais ou menos imediato, depende de muitas circunstâncias, como sejam por exemplo os níveis de inves mento público, o projecto e a construção do IC9, a

Augusto Presidente Junta Freguesia Chainça

acção e vontade polí ca e social. A actual evolução das condições sócio-económicas faz com que anteveja o crescimento de dificuldades a nível social na freguesia. Actualmente, e infelizmente, o desemprego já se faz notar na freguesia. Das áreas mais importantes da freguesia, quais as que se destacam, tanto pela posi va como pela nega va? Não há, por assim dizer, uma área de significa vo destaque, a evolução é resultado da confluência de acções. A Chainça foi reconhecida como sendo muito “bairrista”, por as pessoas se juntarem, colaborarem e unirem esforços no desenvolvimento de projectos comuns. Conseguiram cons tuir uma associação que foi referência local e regional, conseguiram elevar a localidade a freguesia. Esse espírito ul mamente tem-se vindo a perder. Cada vez é mais di cil chamar as pessoas à acção e congregar esforços, mas isso é resultado da própria evolução da sociedade. Essa fase que a Chainça passou, outras localidades passam por ela agora e mais tarde também vão sen r a alteração. São momentos próprios no desenvolvimento de uma comunidade. Quais os planos que nha para a freguesia, que deixou de desenvolver, e quais mo vos? Principalmente a conclusão do saneamento básico, que nos impediu de beneficiar algumas ruas, e a revisão do PDM, em que urge corrigir algumas injus ças impedi vas na construção urbana, a definição de uma área industrial que iria potencializar o crescimento económico da freguesia, e a questão do apoio social aos idosos. Todos os projectos que não consegui ver concre zados, e uma vez mais, por não dependerem unicamente da minha vontade. A nível de freguesias, considera que o apoio que a autarquia tem prestado às mesmas é suficiente? Reconheço algumas dificuldades por parte da Câmara Municipal em dividir “o bolo”, porque estamos a falar de um concelho extremamente vasto, 29 freguesias. Depois a dimensão de “bolo” está dependente de opções polí cas, que por vezes podemos ques onar se serão as melhores, sendo certo que são as opções de quem detêm o poder que lhe foi conferido pelos eleitores no momento da eleição, podendo não concordar essas opções, temos que as respeitar. Uma coisa lhe digo, que conseguimos bons apoios da Câmara Municipal é uma realidade, mas

totalmente sa sfeito nunca ninguém está, e se eu es vesse então seria sinal que a minha missão nha sido totalmente cumprida. Qual a principal lacuna da freguesia e que, por esse mo vo, não lhe permite gerir a mesma como pretendia? Para além do que já anteriormente referi, acrescem as dificuldades financeiras, de meios, recursos e competências, e as vertentes secundárias que servem para complementar a qualidade de vida das populações, por exemplo a nível recrea vo, despor vo e cultural revelam-se enormes lacunas na Chainça. Vai-se recandidatar à Junta de Freguesia? Não. Quais os mo vos que o levam a tomar esta decisão? São vários, e nenhum com destaque em par cular. São doze anos, o que é muito tempo na vida de uma pessoa. Entendo que já coloquei ao serviço da população uma parte significa va do meu tempo, muitas vezes prejudicando a minha vida pessoal, familiar e profissional. Dei o melhor de mim próprio com a colaboração daqueles que comigo colaboraram ao longo destes doze anos. Ao fim de todo este tempo é natural que se comece a revelar algum cansaço e desgaste, que muitas vezes é ditado por aquilo que não consegui fazer, e essencialmente por perspec var que são muitas as limitações e condicionalismos para realizar tudo o que almejamos para bem da população, depois começa a surgir alguma desmo vação, e principalmente isso. Estabeleci para mim próprio que o limite da minha permanência na Junta de Freguesia seria o limite da minha mo vação. Se me recandidata-se, por imposição legal, seria o úl mo mandato, saio quando entendo que devo sair e não quando por decreto me dizem que tenho que sair. Ao fim de todo este tempo reconheço que a freguesia poderá ser beneficiada se entrar nova gente, com novas ideias, novos projectos, e de fresca mo vação. O que sempre me orientou foi colocar o interesse público acima do interesse par cular, e que a par r do momento em que eu percebesse que não estava a dar tudo de mim à freguesia, então estava na altura de eu sair, chegou esse momento. Nas próximas eleições, que concelhos dá a população na escolha do seu sucessor? Que façam a análise que eu vou

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fazer, quando for votar. Não olhem tanto às intenções e aos projectos que essa pessoa lhes apresenta, que muitas vezes são “chamariz” ao voto, mas olhem para a pessoa em si. Se lhe reconhecerem mo vação, competências e capacidades para traçar um rumo, delinear estratégias e congregar esforços na concre zação de objec vos, que deverão ser comuns, então é essa a pessoa em que devem votar. Independentemente da cor polí ca, e nestes cargos de proximidade como é a Junta de Freguesia mais importante que o par do polí co é reconhecermos as capacidades e competências da pessoa que vamos eleger para, durante o período de mandato que lhe vamos confiar, poder concre zar os seus objec vos que deverão ser os objec vos da população. Á semelhança do PED, que sugere uma zona industrial junto dos concelhos de Ourém e Batalha, considera que seria ali a localização para a zona industrial da Chaínça? Entendo de louvar a inicia va da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra em elaborar um plano a esse nível, de iden ficar e traçar linhas orientadoras para o futuro, acho que foi uma feliz ideia. Sem menosprezo, eu não necessitei de um plano estratégico para iden ficar essa caracterís ca no ordenamento do território. Assim que começou o processo de revisão do PDM, vai para dez anos, iden fiquei a localização ideal da zona industrial da Chainça a sul da freguesia, próximo da área geográfica agora assinalada por Santa Catarina da Serra. Numa frase, como traduz todos estes anos como presidente? Não é nada fácil numa frase traduzir doze anos de serviço público. Foi um prazer enorme estar ao serviço desta população, ob ve muitas alegrias ao ver o resultado das acções e a serem concre zados alguns dos objec vos traçados. Por outro lado também implicou alguns sofrimentos e o prejudicar de outras ambições pessoais. Entendi que nha capacidade e que conseguia colocar ao serviço desta população, e desta terra, alguma dessa minha capacidade. Penso que o consegui, nunca objec vando o reconhecimento público. No final fica a enorme sa sfação pelo trabalho realizado e por ter servido esta freguesia, restando alguma insa sfação pelo que não foi possível concre zar, podendo afirmar que depois de sair irá surgir alguma nostalgia.


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Grande Entrevista a Lino

Qual o balanço que faz dos seus 3 mandatos, até ao momento? É muito di cil conseguirmos fazer tudo aquilo que pensamos num mandato, porque ao longo dos anos vão ocorrendo situações que temos que medir a prioridade delas em relação umas às outras e temos que tomar decisões e por isso não conseguimos fazer muitas das coisas que pensávamos. O caminho, a estratégia, o caminho foi dentro daquilo que pensavamos foi cumprido. Hoje temos eventos que nos valorizam a todos nós como o evento o Chícharo da Serra, o dia da nossa freguesia, o caminho dos peregrinos (…) não está nada feito? Não… quer dizer… está o projecto, está o planeamento, está estratégia e isso está feito e tudo começa por aí. Conseguir acabar todos os projectos em quatro anos? Tiveram aqui pessoas dezasseis anos seguidos e nada disso fizeram, nem a estratégia pensaram. Nós em quatro anos conseguimos envolver a comunidade no seu todo, trabalhar em prol de um objec vo, de engrandecer a nossa terra, acho que não podemos estar a pedir mais. A ampliação do cemitério foi uma coisa que não estávamos a espera, mas dado a necessidade está a ser ampliado, mas está pensado e planeado para mais de 50 anos, o an go foi todo informa zado. As ruas onde passa o saneamento a maioria foram alargadas e asfaltadas, mas ai vemos sempre a ajuda da população. Temos um projecto dos caminhos florestais, temos o PED que está acabado. A ForSerra que foi o culminar do espírito associa vismo da nossa terra e criar uma estrutura que faça a gestão dos eventos, a legalização e normalização de procedimentos entre associações para que não haja conflitos uns com os outros. A envolvência da juventude, acho estrondosa. São os nossos jovens de hoje os nossos homens de amanhã, daí envolve-los num espírito de comunidade forte. Nem que es vessemos cá outros quatro anos, não conseguiríamos fazer tudo. Estamos sempre a evoluir e a querer sempre mais, é essa a nossa aposta, é esse o nosso lema. Quais as são os principais problemas e necessidades da freguesia? O Centro de saúde, é uma prioridade. Neste momento estamos à procura de linhas de candidatura para uma possível candidatura, e quando estas es verem disponíveis, nós temos o projecto e vamos candidata-lo, mas neste momento

Pereira Presidente Junta Freguesia Santa Catarina da Serra

não há candidaturas. No edi cio do centro de saúde estamos a tentar envolver um centro cívico, que é um projecto mais abrangente. A nível das acessibilidades, nomeadamente protecção dos nossos peões nas estradas que ligam os Cardosos a Santa Catarina da Serra e Quinta da Sardinha para Fá ma. Já chamamos à atenção da Câmara Municipal. A câmara tem estado inerte a estes projectos. Como é que perspec va o futuro da freguesia? A freguesia vai ser aquilo que a nossa comunidade quiser que ela seja. Tem que ter o discernimento de escolher as pessoas certas para os des nos da freguesia. Tem que ser parte ac va num processo de civismo, melhoria de todos com a par cipação de todos. Se formos fazer tudo aquilo que perspec varmos, a nossa freguesia é o ex-líbris das freguesias do concelho de Leiria, não tenho dúvidas. Temos meios de persuasão perante a Câmara de Leiria, temos indicadores claros da nossa população e ninguém pode por de parte essas necessidades porque foi a comunidade que os definiu, são objec vos claros. Qual o seu grande projecto para a autarquia? O nosso projecto foi claramente dar uma nova dinâmica à freguesia de Santa Catarina da Serra e voltarmos a acreditar que pode ser uma das melhores freguesias do nosso concelho. As sementes foram lançadas, alguns projectos estão a germinar, outros nem tanto assim e para outros ainda se está a procura da semente. É evidente que o projecto que nos deu mais visibilidade a nível regional é o evento gastronómico, o Chícharo. O que nós dissemos na nossa campanha, não foi que iríamos realizar um fes val, mas que o associa vismo fosse mais envolvido. Um projecto, que a meu ver está ganho, é a envolvência que criámos no associa vismo com finalização da criação da ForSerra. Está ganho! É evidente que vai sempre depender da comunidade, das lideranças. A parte da educação, fomos claramente defensores de um parque escolar melhor. A parte do desporto sempre a apoiar dentro das nossas possibilidades. Tentamos valorizar aquilo que era o nosso património da freguesia de Santa Catarina da Serra, uma das batalhas foi claramente o loteamento da Fazarga. Valorizamos terrenos que estavam inu lizados como o Parque de Merendas do Vale Mourão. As nossas terras valem-se

pelas nossas gentes. Das áreas mais importantes da freguesia, quais as que se destacam, tanto pela posi va como pela nega va? Todas as áreas são importantes dentro da sua actuação, pois não podemos afirmar que a educação é mais importante que o desporto ou que a saúde, ou que a igreja ou que a empresarial, ou que muitas outras, temos é que ajudar a ter condições para que a nossa comunidade se reveja na maioria delas, para que se envolva e par cipe nelas. Sabemos que por detrás das várias áreas estão associações, pessoas, e que está nas pessoas aquilo que temos de mais importante, daí termos proporcionado à nossa comunidade a elaboração de um trabalho, PED onde as pessoas foram envolvidas e par cipa vas na elaboração de um documento, onde a grande maioria poderá dizer que está envolvido em criar melhores condições de vida em Santa Catarina da Serra. A área que destaco pela nega va têm a ver com o ambiente, esforçamo-nos para esclarecer e informar toda a nossa comunidade sobre os lixos e entulhos, e ainda hoje se vê na nossa floresta muitos entulhos de toda a natureza que a meu ver devem ser tomados como actos de reprovação. Quais os planos que nha para a freguesia, que deixou de desenvolver? Propus a Câmara Municipal de Leiria em aproximar um relacionamento com a área fiscalizadora, controladora das obras par culares em relação às freguesias e trabalhar mais em conjunto com as Juntas de Freguesia. E isso não consegui realizar. A Câmara também tem que quer fazer isso, mas não se mostraram recep vos à ideia. Qual a sua opinião em relação á união das quatro freguesias para a construção do Quartel de Bombeiros? Foi claramente um projecto desta freguesia, a estratégia de resolução de envolver quatro freguesias à volta dos bombeiros, acho que é de louvar. Não há. Nós que estamos num lugar de decisão temos que ir ao encontro da grande maioria das coisas e penso que isso conseguimos. Alguma mensagem que queira deixar aos cidadãos de Santa Catarina da Serra? Para além de alguma mudança que houve, na frontalidade e clareza como se assumiram as coisas,

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Assumindo uma espécie de cruzada em nome do civismo e associa vismo, Lino Pereira é um Presidente de junta interven vo, que não recua perante a oportunidade de contacto directo com a população. Dotado desse espírito, defende que uma Junta de Freguesia deve assumir-se como “braço direito da Câmara Municipal”, actuando, no terreno, com celeridade.

é importante que a nossa comunidade contribua também para tal, e aí tenho que deixar aqui uma mensagem clara, è importante para o fortalecimento e engrandecimento da nossa comunidade, da nossa terra, que todos nós, não tenhamos receio em falar frontalmente, de colocar o nosso ponto de vista sobre as situações, MAS SEMPRE NOS LUGARES DEVIDOS, pois, todas as en dades, Associações, Igreja, Escola, Junta e outros, têm pessoas a frente das mesmas, e nestas situações todos podemos dar o nosso contributo, (em vez de ás vezes fazer só conversa por fora), aparecer e par cipar com as en dades, nos eventos, nas reuniões, nas assembleias, e muitos outros meios de par cipação. É evidente que tudo o que fazemos pode não ser o mais correcto aos olhos de muita gente, mas nós somos claros, frontais. A nossa regra é igual para toda a gente. Eu não me lembro, além das festas religiosas, da envolvência da juventude em projectos da comunidade, como foi a noite dos jovens no 3º fes val do Chícharo. Temos um passeio sénior que dignifica a nossa freguesia, cada vez temos mais pessoas a ir ao passeio. O dia do idoso no fes val também foi fenomenal. Também tenho que referir que em quatro anos, mal ou bem, demos o nosso melhor pela freguesia. O nosso trabalho foi feito sempre de cabeça levantada, mas gostaria de ter feito mais. Vai-se recandidatar à Junta de Freguesia? Não me vou recandidatar. Se não, quais os mo vos que o levam a tomar esta decisão? Quando ganhámos as eleições, eu disse que a Freguesia de Santa Catarina da Serra poderia contar comigo, para dar o meu melhor durante os quatro anos de man-

dato, tenho a clarividência que tanto eu como a equipa que me acompanhou, não defraudamos as expecta vas dos Santacatarinensses. Tenho alguns projectos pessoais que devo de olhar mais por eles. O ex-presidente, no final do mandato, segundo foi falado, disse que não havia gente para se candidatar à Junta de Freguesia. Eu hoje tenho que dizer que há gente com capacidade, com determinação para liderar a Freguesia de Santa Catarina da Serra. Tem um nome da pessoa que gostaria de ver como próximo presidente? Eu pessoalmente tenho uma determinado apresso e sinto que pode, tem capacidades e qualidades para ser um possível candidato á Junta de Freguesia. Essa pessoa é o actual tesoureiro, Joaquim Pinheiro. Não falei ainda claramente com ele mas penso que será um excelente presidente, depende dele. Agora a freguesia também tem muito boas pessoas para presidente, apareçam elas. Queiram dar 4 anos à nossa terra como eu dei. Devemos dar oportunidade a novas ideias, novas dinâmicas e isso só traz bene cios para a nossa freguesia. Não devemos eternizar os lugares. Em relação à Câmara de Leiria digo a mesma coisa. Nas próximas eleições, que concelhos dá a população na escolha do seu sucessor? Eu não tenho que dar concelhos a ninguém (risos). Peço apenas que escutem bem os candidatos, se revêem nessa pessoa como capazes dela seguir aquilo que está a apresentar no seu projecto. Tenho que enaltecer a freguesia pela capacidade de mudança e à quatro anos, de perceber que era preciso mudança, de se deixar de opções par dárias e olhar às pessoas.


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A Freguesia na Feira de Maio Foi no passado dia 1 de Maio, pelas 15h que abriu a tradicional Feira de Maio em Leiria. Em mais um ano, a nossa freguesia não deixou de estar presente neste evento regional, destacando-se que é a única entre as 29 de todo o concelho e estar presente com dois módulos de exposição. Este ano a organização está a cargo da ForSerra, a quem a Câmara cedeu 2 módulos gratuitamente poupando assim custos à Junta de Freguesia, que nha sido em anos anteriores a responsável pela presença no evento. As associações da nossa terra não poderiam deixar de estar presentes, cabendo a cada uma delas a representação da freguesia no evento. As associações vão estar presentes com as seguintes datas: 1 a 3 – Casa do Povo 4 e 5 – Associação de Bombeiros 6 a 8 – Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra 9 e 10 – Rancho Folclórico 11 e 12 – União Despor va da Serra 13 – ASSUL – Ulmeiro 14 a 16 – Centro Social e Paroquial 17 a 19 – ADS Loureira 20 e 21 – Associação S. Miguel 22 – Agrupamento Escuteiros 23 e 24 – Associação do Sobral Agradecimentos: A ForSerra agradece o apoio prestado pela D.V.A, BigBrand e UDS para a presença da Freguesia na Feira de Maio.

Apresentação Pública do Plano Estratégico de Desenvolvimento de Santa Catarina da Serra Santa Catarina da Serra virada para o Futuro! - O que somos e o que queremos ser? A Zona Industrial de Santa Catarina da Serra, acessibilidade e mobilidade para todos, infra-estruturas, ordenamento de território, ambiente e valorização do património arquitectónico são alguns dos projectos apresentados no passado dia 18 de Abril em Santa Catarina Serra. O estudo encomendado pela Junta de Freguesia revela-se agora como uma ferramenta de trabalho virada para o futuro de Santa Catarina da Serra. Um estudo alertando para as fraquezas e potencialidades de uma freguesia, construindo assim caminhos para o futuro. Num projecto par cipado pela população de Santa Catarina da Serra em inquéritos e fóruns locais, ob veram-se projectos e ideias elaborando assim um caminho de acção. Neste projecto apresentam-se propostas para a criação de uma zona industrial, potencializam-se ideias de expansão das novas tecnologias, turismo, associa vismo, a criação de infra-estruturas, acessibilidades, sinergias locais, ambiente, saúde pública, recursos, património entre muitos outros aspectos e bases de sustentabilidade para o desenvolvimento de Santa

Catarina da Serra. Esta apresentação contou com a presença da Presidente de Câmara, Dtrª Isabel Damasceno; Vereadores da Câmara Municipal de Leiria; Presidente de Junta de Freguesia, Lino Pereira; Representante do Governador Civil, Gonçalo Lopes; Presidente da Assembleia de Freguesia, António Rodrigues.

NOITE CULTURAL DE SANTA CATARINA DA SERRA 10 de Maio 18h00 De destacar, este ano esta inicia va. Dia 10 de Maio pelas 18h, no palco da Feira de Maio poderá contar com a actuação do Coro Infan l da Casa do Povo, Rancho Folclórico e Escola de Música e grupo de danças da Escola EBI.

Ricardo Tomé Geógrafo e autor do PED

Proposta do PED para a zona industrial de Santa Catarina da Serra. “Acho de grande originalidade, o parque de auto-caravanismo (…) é um projecto muito interessante, e não é de di cil concre zação” Isabel Damasceno

“Ao Presidente de Câmara que ganhar, pedimos que olhe para este plano” Lino Pereira

CORO INFANTIL, CANTA E ENCANTA O XVII ENCONTRO DE COROS A viagem começou bem cedo. Eram 10h da manhã do dia 22 de Março quando o coro infan l da Casa do Povo rumou em direcção a Setúbal. Cons tuído por cerca de 38 crianças com idades entre os 4 e os 12 anos, apoiados por alguns elementos da Casa do povo e alguns pais que puderam acompanhar os seus filhos, nesta que foi a primeira grande actuação do coro fora da freguesia. Após o almoço e alguns momentos de

Visão do PED – Plano Estratégico de Desenvolvimento de Santa Catarina da Serra “A Freguesia de Santa Catarina da Serra respeita os princípios de desenvolvimento sustentável e de inclusão social, é economicamente próspera e socialmente dinâmica e solidária, cultural, urbanís ca e ambientalmente atrac va, marcada por um forte espírito associa vista e empreendedorismo empresarial, o que faz dela uma Freguesia das mais privilegiadas para se viver no concelho ”.

brincadeiras, ensaios e relaxamento, foi por volta das 16h da tarde quando as cadeiras da grande sala do Clube Setubalense se começaram a ocupar. O espaço foi pequeno para os muitos que quiseram assis r ao encontro de coros. O espectáculo começou com o Coro

Feminino TUTTI en CANTUS com o maestro Nuno Batalha, seguindo-se o coro Juvenil do ATENEU ARTÍSTICO VILAFRANQUENSE com o maestro Carlos Braz e em terceiro lugar, ensaiados pela maestrina Ana Rita Lopes, o coro Infan l da Casa do Povo de Santa Catarina da Serra. Apesar do nervosismo, o nosso coro, cantou e encantou toda a sala que durante cerca de vinte minutos os ouviu muito atentamente. O encontro terminou com a actuação do CORO INFANTIL DE SETÚBAL dirigido pelo maestro Nuno Batalha. No final houve troca de lembranças e palavras de agradecimento pela parte dos organizadores e da Presidente da Câmara de Setúbal, Sr.ª Maria das Dores Meira. A viagem de regresso foi bastante animada com muitas músicas cantadas por todos os pequenos cantores que numa só voz mostravam a alegria e o contentamento de um dia diferente e bem passado. pub


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FESTA DA PADROEIRA SANTA CATARINA Nascidos em 1959 ram cerca de 250 pessoas, uma quermesse de animais vivos, tendo despertado um enorme interesse da população local. A missa do dia 3 foi muito par cipa va com sermão e procissão. Por ser dia da mãe, durante a missa foram homenageadas duas mães, uma que deu à luz 12 filhos e uma mãe de um deficiente. Durante a tarde, após a missa, houve arraial com a venda dos tradicionais andores, buffet, bar e a actuação de um grupo de acordeonistas. O encerramento dos festejos ocorreu por volta das 24 horas com a actuação do conjunto musical “The Peorth”, realizando-se o sorteio de seguida. 1º Premio 750 euros

Nº 2942 – Francisco (Bemposta) 2º Premio 500 euros Nº 5752 – Vítor Gonçalves (Loureira) 3º Premio 250 euros Nº7953 – Sofia N. (Loureira) Esta festa só foi possível pela forte par cipação dos homens e mulheres de 50 anos que nasceram em Santa Catarina da Serra, para os quais deixamos aqui os nossos agradecimentos. Dia 4, Segunda-feira, de destacar a visita ao cemitério para visitar os amigos e companheiros já falecidos. A festa contou com a par cipação de festeiros que se fizeram deslocar de países com o Canadá, Suíça e França que desta forma puderam reavivar o espírito.

Decorreram a festas em Honra da Padroeira de Santa Catarina, nos dias 1,2 e 3 de Maio em Santa Catarina da Serra. Esta festa foi organizada pelos homens e mulheres nascidos no ano de 1959. Este ano foi dado um novo formato, apresentando algumas inicia vas inovadoras para esta festa, tais como Noite de Fados no dia 2, onde es ve-

AS BOAS-FESTAS NA PARÓQUIA A Páscoa convida à manifestação de uma alegria que surge no mais recôndito da alma. Foi assim que as boasfestas aconteceram, de casa-a-casa ou em comunidades, num ambiente de verdadeira alegria e confraternização. Gostei de ver a verdura ao arrebate das postas, sinal de festa e de acolhimento, e gostei sobretudo de ver famílias inteiras que aguardavam os portadores da Páscoa numa alegria de silencioso respeito. "Venha sempre a nossa casa que é uma alegria" e o

mais pequenito, de mãos a traz das costas, escondia envergonhado um desenho que queria oferecer ao amigo que vem em nome de Jesus.

Na associação do Pedrome ou na Igreja da Loureira, lá estavam irmãos de todas as idades que não consen ram ficar em casa quando a Igreja celebra tão grande e sublime acontecimento. Ir ao encontro de Jesus Ressuscitado que quer abençoar as nossas famílias é um gesto verdadeiramente cristão. Esquecer desavenças ou apagar ressen mentos é um fruto da Páscoa que quer ser realidade no meio de nós. Agradeço sinceramente, em nome de Cristo que se oferece a cada um e à comunidade, o acolhimento e a hospitalidade que ofereceram ao pároco e aos acompanhantes nesta efusão da alegria Pascal. P. Mário

1º Passeio BTT Rota do Chícharo, aprovado por unanimidade

Sozinhos ou em equipa cerca de 120 amadores de BTT par ciparam neste primeiro evento, deste género, organizado pela Associação de S. Miguel no dia 26 de Abril. Com encontro marcado para as 9h30 junto desta Associação, a chuva do dia anterior preparou um percurso que colocou à prova a preparação sica de cada um.

O percurso teve passagem obrigatória em locais como o Vale Sumo, Vale Tacão, Sobral, Pedrome, Santa Catarina da Serra, Loureira, Chaínça , Cova Alta e Olivais. Desde descidas íngremes que só os mais audazes arriscavam, às subidas em terreno bastante sinuoso, o troço foi do agrado de todos os par cipantes. Com percurso de 40Km e de 20 Km para os menos resistentes, o passeio proporcionou momentos de pura diversão, algumas quedas sem gravidade, bem como uma descoberta de paisagens e locais verdes na freguesia. De salientar, uma descida no Sobral, túnel na Chaínça sob a A1 e o Vale da Laje na Cova Alta, foram autên cos “doces” para a maioria dos par cipantes. De destacar o maior grupo, os “Teimosos BTT Team” e uma única par cipação feminina. A organização agradece o apoio e a par cipação de todos. A Ass. S. Miguel prepara agora o Fes val de Concer nas no próximo dia 7 de Junho. pub


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Ligar 112? Sim! Mas! … AO SRº ANTÓNIO RODRIGUES E TODOS OS SANTACATARINENSES Ex.mo Sr. Rodrigues, caros pelos eleitos na lista do PSD. ção, tentando com isso enSantacarinenses, Todos igualmente eleitos… venenar o povo e ganhar Folgo com a vinda à praça Ou acha que não? com isso uns votos? pública destas questões que Poderia haver dúvidas sobre Mas deixemos o parque da a todos devem interessar a per nência da minha in- Loureira por um instante. porque a todos dizem res- tervenção. Se as houvesse a Porque não diz nada sobre peito. Esse mérito, reconhe- sua resposta à minha carta as permutas para alargaçam não mo podem rar. dissipou-as por completo. mento do cemitério? Ou a Não é, no entanto, esse o Diz o senhor que não liguemeu desiderato. A razão mos às palavras. O que imporque intervi, no “Luz da porta é o resultado… Ou Serra” e na Assembleia de seja o que o Sr. afirma é que Freguesia tem uma dupla os meios são jus ficados causa. Em primeiro o atro- pelos fins que se persepelo às normas de que fala- guem. Não podemos estar remos adiante. Depois em maior desacordo. Como porque tendo integrado já lhe disse na úl ma Asuma lista a esta mesma As- sembleia de Freguesia, sembleia de Freguesia en- nunca e menos ainda em tenderam os votantes que democracia, os fins poderão ”delegação de competênnão deveríamos integrar a jus ficar os meios. Talvez cias” para a alteração do tradita, pois não elegemos ne- não lhe tenha ocorrido ja- çado de uma rua? Ou o nhum elemento. No en- mais que é também por isso loteamento da Fazarga? tanto, não duvido que até o que se não pode fazer jus- Será só por demagogia? Sr. Rodrigues com isso con- ça pelas próprias mãos... Será só porque neste da cordará, nada nem ninguém Num Estado de Direito com- Loureira pareceria ser mais me podem rar o direito a pete aos representantes do fácil pôr a população contra intervir na altura que me pa- povo, os eleitos, execu vo e mim? Estou certo que as reça apropriada. Certo? E a oposição, aplicar a lei e en- gentes da Loureira e os Sanaltura apropriada é agora contrar soluções dentro do tacarinenses se não deixaporque é este o momento quadro legal. Não pode ser rão enganar e perceberão em que todos temos que feito de qualquer maneira. que eu estou de acordo com fazer o balanço da acção dos Se não para quê levar estes os fins. Exijo é outros eleitos. E aqui seguem as assuntos à Assembleia de meios? Se não como condenossas discrepâncias. Para si Freguesia? Bastaria alguém naremos um ladrão? Se ele existem eleitos e oposição. dizer a outro alguém que quer o dinheiro é mais fácil Em Portugal, para todos os use a seu belo prazer. roubar? É isto que o Sr. dePortugueses e perante a lei, E com isto não lhe cabe, a fende? Sei que não. Sei que existem eleitos e não elei- não ser num ataque de de- o seu problema são apenas tos, sendo que parte dos magogia à que começamos as palavras. Baralham-no. O eleitos integrarão o execu- a estar habituados, o Sr. Sr. até sabe o que quer e vo e os outros a oposição. dizer que com isto eu estou como quer. Mas as palavras Sei que para si esta questão contra as Associações. Ao são coisa pouca… ah. E levaserá um detalhe. Mas não é. contrário. Ao fazer o que fez as o vento… e eu não quero Esta é a lei e cumpre aos o execu vo da forma que o que o vento leve as boas eleitos respeitá-la e aplicá- fez é que se está a pôr em obras. la. causa o interesse das popu- Termino com um pequeno O Sr. foi eleito, em Assem- lações e das Associações. Se “reproche” à direcção do bleia de Freguesia presi- se pode fazer de forma cor- “luz da Serra”. Onde disse dente da mesma, três recta, qual a necessidade de eu, que punha em causa a elementos da dita formaram fazer mal? Para não perder responsabilidade de u lizao execu vo (Lino Dias, Presi- tempo? Para parecer mais ção do Vale Mourão? É dente, Armando Reis, Secre- amigo das Associações? outra vez um problema de tário e Joaquim Oliveira, Para dizer que quem, como palavras? Ou será a voz do Tesoureiro). A oposição na eu, quer as coisas de acordo dono? Assembleia é composta com a lei é contra a populaAntónio Pinto

TEIMOSOS EM EXPEDIÇÃO Á SERRA DA ESTRELA

Foi no passado dia 15 de Março que bem cedo o grupo d’Os Teimosos se prepararam para a dura subida à Serra da Estrela. Subindo pela vertente norte, no seu percurso passaram por Seia, Sete Capelas, Lagoa Comprida, Torre Penhas da Saúde, Vale do Glaciar, Poço do Inferno onde puderam ver uma queda de

Vem isto a propósito do incêndio urbano que aconteceu no úl mo Domingo de Abril, dia 26 de Abril. No lugar do Ulmeiro, em casa de uma família, que pela entrega voluntária de uma das pessoas que mais tem ajudado esta Associação, quer no actual mandato desta direcção, quer no mandato anterior, não merecia essa fatalidade. E muito menos ficar a sensação, ou pelo menos o boato de que os Bombeiros demoraram demasiado tempo. Uma das maiores preocupações que tenho do rela vamente ao que é o funcionamento da nossa Secção de Bombeiros, é a de estar atento a tudo quanto tem a ver com o desempenho dos nossos bombeiros. Tal como já afirmei e até não precisava de o fazer, pois o espírito que orienta, os mais de quarenta bombeiros (as), que na sua larga faixa etária, é composta por jovens, com uma entrega e solidariedade que por vezes todos nós passamos ao lado. Como atrás referi, o estar atento, é ligar para o quartel, logo que existe alguma emergência, de acidente, doença súbita, fogo urbano ou florestal. Assim fiz neste caso, quando ouvi tocar a sirene de alerta e chamamento de bombeiros voluntários, mesmo estando alguns em pleno almoço. Ainda bem que o fiz, pois só as pessoas de má fé, que não os proprietários, podem ter dito que os bombeiros, não foram tão rápidos, como a situação impunha. Como desde do início da situação, es ve a par e passo do que se passou, não posso de deixar de fazer o esclarecimento do que aconteceu na realidade. Se por acaso demoraram mais 10 minutos a culpa não foi da nossa secção. Vamos aos factos:

água, Caldas de Manteigas e Valhelhas. Com o convívio a servir de mote e aproveitando o aniversário de um dos elementos, o lanche fezse ao sabor do famoso leitão daquela zona. No final do dia totalizaram 76 km que valeram a pena, pois pensam já em repe r, mas a iniciar nas Penhas Douradas ou na Covi-

A minha chamada para o quartel: 13 h e 31 min. (quando ainda ouvia a sirene). Hora em que o chefe da secção recebeu a chamada do bombeiro que conduziu as operações, fazendo o ponto da situação encontrada: 13 h 44. Mais, quem telefonou para a secção, não foi sequer o 112, mas sim os Bombeiros Municipais, que nem sequer sabiam onde ficava o Ulmeiro. A prova? Quando chegaram ao local do sinis-

tro já os nossos homens e mulheres nham controlado a situação. Por acaso o proprietário da moradia a ngida, embora correndo grande risco de vida, conseguiu controlar o avanço das chamas. Se o não tem conseguido, eram os Bombeiros Municipais, que passado mais de 40 minutos, vinham salvar a casa? Os nossos que nem sequer se encontravam todos no quartel, (hora de almoço), demoraram apenas 12 ou treze minutos. A grande realidade é esta: 5 ou 10 minutos em situações como aquela aqui descrita, parecem horas. Só quem nunca sen u na própria pele, o que é esperar por socorro, não sabe avaliar estas situações. As pessoas conhecem-me bem. Estou a defender os nossos bombeiros, pois é isso que me compete, quer como presidente da Asso-

lhã. Para todo o caso, não interessa ser o úl mo ou primeiro, subir de bike ou de carrinha, interessa sim a presença par cipa va e emo va de todos. “Relembro que esta viagem foi também em memória do nosso amigo Hugo “Ca ta” que con nua a pedalar no nosso pensamento.”

ciação quer como cidadão de um país que só tem olhos para as grandezas. Senão não teríamos ins tuições voluntárias e sociais, a subs tuir aquelas que são pagas para defenderem os nossos haveres e as nossas vidas. Que se verem de sair fora do horário normal de trabalho, recebem horas extraordinárias! É este País, que queremos con nuar a ter? Infelizmente é assim há imensos anos. Termino, dizendo que temos todos de cumprir a lei: ligar 112 sim! Em caso de acidentes ou doenças súbitas, mas tenhamos sempre há mão os números da nossa secção. Em caso de incêndio, ligar directamente para o nosso quartel. Já perceberam que ao ligar 112, a chamada, primeiro foi para a PSP de Leiria, depois para o CODU em Coimbra, que alertou os bombeiros

municipais. Se houvesse feridos seria o CDOS, no Governo Civil, a accionar os meios necessários. Estão a ver onde esteve a demora dos bombeiros neste caso, ou em outros casos similares, como frequentemente ouvimos na rádio ou televisão, um pouco por todo o país? Os números da nossa secção: Telefone fixo: 244741991 e 244745871. Telemóvel: 913319133 Virgílio Gordo


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NOTÍCIAS DOS BOMBEIROS DO SUL DO CONCELHO DE LEIRIA

Caminhos de Fá ma? Onde estão?

O 1º Almoço de 2009 a soante a agenda do mesmo. Assim não foi o melhor Donível da freguesia Embora não tenha a ngido os números de qualquer um dos almoços realizados em 2008, não deixou de ser e de ter significado na forma como o mesmo decorreu. Quando planeamos em Novembro o mapa de ac vidades para o ano seguinte, estamos por vezes aquém da disponibilidade do salão do Centro Paroquial, tendo por isso, de adaptarmos a realização dos almoços con-

mingo para conseguirmos pessoas de todos os ramos da paróquia, já que ainda decorria a visita pascal no ramo do Vale Sumo e noutros lugares. Como afirmei no início, não deixou de ser significa vo na nossa ac vidade deste ano, pois decorreu tudo muito bem. Desde das ajudas na cozinha, do empenho posto por quase todos os directores e respec vas espo-

sas. De enaltecer a par cipação de mais de trezentas convivas e de quatro empresas da freguesia, que em tulo individual dos mesmos empresários, ajudaram a suportar a despesa. Um lucro de mais de três mil euros, não deixa de ser uma boa ajuda. Até porque o fundamental é ajudar.

O mês de Maio faz deslocar anualmente milhares de peregrinos a Fá ma. Estes caminham centenas de quilómetros á beira da estrada sob o perigo do trânsito e em condições por vezes bastantes di ceis. O Centro Nacional de Cultura ( CNC ) é uma associação sem fins lucra vos que lançou a ideia em 2000. O objec vo é o de re rar as pessoas das estradas nacionais, diminuindo o risco. O Caminho do Tejo, o primeiro do projecto CAMINHOS DE FÁTIMA, foi inaugurado no ano de 2000 e tem o seu inicio em Lisboa seguindo até Santarém e termina em Fá ma, dividido em cinco jornadas no total de 126km. A sua sinalização foi feita em conjunto pelo CNC e pelas 9 Câmaras Municipais que

Construção do Quartel Finalmente temos obra. Quando o jornal vos chegar a casa, muito dificilmente as obras, não terão deixado de iniciar-se. Não tem sido um processo fácil e que tem do adiamentos sucessivos. A terraplenagem está feita. Como nha afirmado no mês passado, vários milhares de euros se pouparam com a alteração das fundações. As compras do ferro e do betão estão já negociadas. Facilmente, pois a obra é para todos e feita por todos. É esse o nosso espírito, sendo recíproco rela va-

mente a estes fornecedores e a futuros, que estejam relacionados com a construção do quartel. Também a população das quatro freguesias em breve vai ser contactada no sen do de um apoio expresso na disponibilidade de emprés mos à Associação. Se

tal for compreendido e aceite, sobretudo pelas pessoas com maior disponibilidade financeira, estamos certos de que num ano ou até final do mandato da actual direcção será possível inaugurar e pagar uma obra que a nossa freguesia espera há quase 11 anos.

Abertura do Bar do Parque de Merendas do Vale Mourão Entrou em funcionamento o bar do Parque de Merendas do Vale Mourão, no passado dia 4 de Abril, que foi procedido com os pequenos trabalhos de manutenção de forma

a minorar os efeitos do Inverno e a voltar a colocar o Parque agradável. Assim, os visitantes do parque podem contar aos Sábados e Domingos á tarde com o Bar onde poderão tomar bebidas, pe scos e às vezes deliciar-se com as filhós da Loureira. A CPRL Loureira fica a aguardar a Sua visita. Pub

Os Caminhos feitos e previstos O Caminho do Norte, numa extensão de quase 200 quilómetros, é o segundo dos Caminhos de Fá ma que o CNC lançou há oito anos em conjunto com os Caminhos das Beiras, Alentejo e da Costa prevendo a sua conclusão anunciada inicialmente para o final de 2003. Segundo o CNC, está prevista a divulgação dos troços em falta para o próximo mês de Julho. Manutenção Segundo o CNC, a manutenção dos caminhos é feita pelas Câmaras Municipais, juntas de freguesia, paróquias e grupos de escuteiros sempre em colaboração com esta en dade. Todos os anos as placas são alvo de vandalismos ou são pintadas setas que indicam outros caminhos que as pessoas entendem serem melhores. Apoio Ao nível de apoio, são vários os grupos de voluntários que todos os anos se reúnem e dão apoio aos peregrinos nas suas caminhadas. Na freguesia, o apoio fixo está a cargo do Movimento Mensagem de Fá ma nos Olivais e em Santa Catarina da Serra pelo Corpo de Voluntários da Ordem de Malta. Divulgação dos Caminhos de Fá ma A divulgação do Caminho do Tejo, o único que está opera vo até agora, e está editado em livro que pode ser adquirido no CNC pelo preço de 14,50€, 13,50€ para sócios. O que dizem as En dades O Santuário apenas disponibiliza informações no seu site na internet sobre o percurso e informações úteis a todos os

atravessa. A sinalização do percurso está feita com marcos que têm embu do um azulejo com o logo po dos CAMINHOS DE FÁTIMA e a seta que indica a direcção a seguir. Posteriormente, para reforçar a sinalização, decidiu-se pintar setas azuis indicando Fá ma e setas amarelas, que indicam o caminho de San ago de Compostela, uma vez que se sobrepõem até Fá ma. peregrinos. A Câmara de Leiria não respondeu ao email enviado. A Junta de Freguesia reuniu-se com o novo reitor, Pe. Virgílio Antunes, no passado dia 28 de Outubro de 2008 a fim de mostrar disponibilidade no melhoramento do caminho dos peregrinos. Contrariamente ao que vinha sido planeado, o PED – Plano Estratégico de Desenvolvimento vem sugerir o melhoramento do actual percurso na freguesia. Melhoramentos no sen do da mobilidade com a redução de tráfego automóvel, construção de passeios e alargamento de vias. Os testemunhos dos peregrinos Victor Rosa, 47 anos é natural de Lisboa. Desde 2002 que vem frequentemente a Fá ma no mês de Outubro. Mentor e criador do site www.caminhosdefa ma.org conta que o projecto surgiu quando fez os Caminhos de San ago em 2004 depois de ter feito os Caminhos de Fá ma em 2002 e 2003. “Comecei a desenvolver a ideia de fazer qualquer coisa semelhante aos caminhos de San ago, mas em Portugal. Com a experiencia de peregrino, desenvolvi a marca e criei ar gos especificamente para nós, pela u lidade e necessidade que temos, e também para divulgar a causa através de uma imagem associada e semelhante aos de San ago.” Conta ainda com uma pe ção online em que as assinaturas des nam-se a sensibilizar as diversas autoridades e en dades para a realidade dos peregrinos. Esta pe ção pretende ainda mostrar que são milhares anualmente a rumar até Fá ma todos os anos, “quanto maior for a força, mais peso tem nas decisões”, refere.


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Dias Abertos do Agrupamento Os dias 16 e 17 de Abril foram vividos pela Comunidade Escolar de uma forma mais aberta em todas as áreas. O Ministério da Educação permite que nestes dois dias sejam criadas condições de par lha de conhecimentos e convívio entre alunos, turmas, anos e ciclos fora do contexto de sala de aulas. Devido à logís ca envolvida, este ano o Pré-escolar par cipou em dias diferidos dos restantes ciclos. Esteve na Escola-sede nas semanas anteriores e estará ainda mais uma vez até ao final do ano. As ac vidades desenvolvidas com o Pré-escolar têm como objec vo a ar culação entre este nível de ensino e o 1.º Ciclo. As crianças visitaram as salas de ac vidades do 1.º e 2.º anos e realizaram ac vidades de pares em contexto de sala de aula. Visitaram a Biblioteca e usaram os computadores da Sala de Informá ca. Enquanto as crianças que frequentam o úl mo ano do jardim-deinfância estavam nas salas de aulas, as restantes fizeram jogos de movimento. As crianças do Jardim-de-infância de Loureira visitaram a Escola do 1.º CEB de Loureira. As crianças do Jardim-de-infância de Vale Sumo visitaram a Escola do 1.º CEB de Vale Sumo que se situa no mesmo complexo. As crianças dos jardinsde-infância de Santa Catarina da Serra n.º 1 e n.º 2 e da Magueigia visitaram a EBI. Mas voltando aos dias abertos a todos os ciclos de ensino que decorreram em ambiente de animação, pudemos constatar o trabalho

de preparação e organização da parte dos Departamentos/Conselhos de Docentes, dos Professores, Alunos e Auxiliares. O empenho para que as ac vidades decorressem como o previsto, com o envolvimento de todos, dinamizadores e acompanhantes, foi bem patente. Em cada dia saiu um ciclo para realizar a sua visita de estudo enquanto na Escola-sede decorriam ac vidades. Os alunos das escolas do 1.º Ciclo da Chaínça, Loureira e Vale Sumo foram chegando de autocarro enquanto os alunos do 1.º Ciclo da EBI já começavam a circular pelos ateliers preparados: Decoração personalizada de uma T-shirt (para cada aluno, oferta das Associações de Pais e da Junta de freguesia da Chaínça); Teatro de Língua Portuguesa; Laboratório de Ciências; Laboratório de Matemá ca; Marcadores de Livros; Sementeira de ervinhas; Colares de massas; Fantoches; Pisa-papeis; Decoração de frascos; e Pintura de murais. Para os alunos do 2.º e 3.º ciclos houve também bastantes ac vidades das quais destacamos: Laboratórios de Ciências, com experiências e trabalhos dos alunos e dos docentes onde se podia ainda fazer o teste do Índice da Massa Corporal e ficar a saber o estado de cada um; Atelier de Geografia e História, onde os alunos puderam u lizar recursos destas disciplinas disponíveis na Internet, tais como mapas an gos, cartas to-

Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra pográficas do exército e sistemas de geo-referenciação; Atelier de Teatro, onde cada um podia encarnar diferentes personagens u lizando os adereços existentes no espaço; Atelier de Construções em Volume, onde os alunos puderam dar forma à sua cria vidade com materiais reu lizados tais como caixas de cereais e garrafas; e Concurso “Quem quer ser Matemá co?”, onde os alunos inscritos e as suas claques puderam testar os seus conhecimentos matemá cos e a sua agilidade. Devido ao mau tempo, as ac vidades despor vas de ar livre não se puderam realizar, tendo sido subs tuídas pelo visionamento de vídeos sobre diversas modadidades despor vas. Foram dias de trabalho redobrado para todos, mas muito compensadores. Houve par lha de tarefas entre os docentes dos diferentes ciclos e departamentos, bem como o acompanhamento total das Auxiliares da EBI e das Escolas visitantes. Quando se olha para o rosto dos alunos e se vê alegria, admiração, curiosidade, à-vontade, empolgamento e felicidade, sente-se que pelos alunos vale a pena a diferenciação das ac vidades. O Conselho Execu vo agradece a todos aqueles que se empenharam na dinamização destes Dias Abertos. Zulmira Reis

Visita a Coimbra No dia 16 de Abril os alunos do 3.º Ciclo realizaram uma visita de estudo a Conímbriga e a Coimbra. A parte da manhã foi dedicada à História e à Arqueologia, com a visita ao Museu Monográfico e às Ruínas de Conímbriga. O Museu é uma ins tuição criada em 1962, que alberga várias colecções ilustra vas da evolução histórica de Conímbriga, an ga cidade romana, situada junto da via que ligava Olisipo (Lisboa) a Bracara Augusta (Braga), que foi habitada entre o século IX a.C. e o século VIII da nossa Era. A parte da tarde foi dedicada às ciências naturais e experimentais. Os alunos do 7.º e do 9.º Ano visitaram o Jardim Botânico, criado em 1772 por inicia va do Marquês de Pombal. Localizado no coração de Coimbra, possui espécies vegetais de todas as regiões do Mundo, permi ndo aos visitantes

uma autên ca viagem por todo o Planeta. Os alunos do 8.º Ano visitaram o Ins tuto Geo sico, ins tuição criada em 1864 para o estudo da climatologia e da sismologia. No final do dia, os alunos realizaram um passeio desde a Universidade até à baixa de Coimbra. Apesar de alguns chuviscos e da nebulosidade, foi um dia muito proveitoso para o conhecimento experiencial de diversas matérias históricas e cien ficas.

Visita a Lisboa Os departamentos de Expressões e de Matemá ca e Ciências Experimentais realizaram no passado dia 17 de Abril uma Visita de Estudo – Aula de Campo, ao Oceanário e ao Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações, em Lisboa. No Oceanário as turmas foram integradas nos seguintes ateliês: Mergulhar na Matemá ca, Biodiversidade e Arca de Noé. No Pavilhão do Conhecimento a visita decorreu de forma livre, mas com controlo de tempo em cada espaço, sendo os alunos devidamente acompanhados por dois professores.

Após a dissolução dos ateliês no Oceanário, os alunos realizaram registos gráficos à vista, junto às grandes super cies vidradas das diversas formas marinhas inseridas no imenso aquário. Os 12 objec vos propostos foram devidamente a ngidos, notandose grande sa sfação por parte dos alunos ao longo dos espaços visitados. Luís Henrique

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União da Serra, ainda pode alcançar o 2º lugar

Restantes Classificações em h p://luzdaserra.no.sapo.pt

I TORNEIO DE ESCOLINHAS Este úl mo mês de ac vidades ficou marcado pelo 1º Torneio de Futebol Infan l para Escolinhas UD Serra, organizado pela sua Escola de Formação, no dia 11 de Abril. O evento contou com a par cipação do Naval 1º Maio, Académica de Coimbra, União de Leiria e o União Despor va da Serra. O balanço da organização foi bastante posi vo, correspondendo às expecta vas criadas pela organização. Expecta vas essas que passaram por proporcionar a todos os intervenientes uma tarde de convívio e interacção entre os Clubes/Equipas par cipantes, propiciando ao Atletas diversificados es mulos para enriquecer ainda mais o seu conhecimento e, obviamente, o seu desenvolvimento despor vo. Perante uma excelente par cipação do público, de fazer ver muitos estádios da liga Sagres, a Associação Académica de Coimbra arrecadou o troféu de 1º Classificado, melhor guarda-redes e melhor marcador, enquanto o nosso Clube, ficando em 3º Lugar, foi premiado também com o melhor jogador do torneio, Tiago Neto.

Nova Modalidade FUTSAL Feminino UD Serra 4ª feiras 20h00 - 21h00

Apesar de perder os dois pontos de avanço que nha antes desta jornada para os terceiros classificados, tudo ficará decidido na úl ma jornada, a disputar já no próximo Domingo, diante do 1º classificado. Assim o jogo que seria sempre de resultado imprevisível, já que se trata de um derby regional, ganha algum interesse rela vamente á conquista do 2º lugar. Pode ser um lugar que muitos consideram o primeiro dos úl mos, mas eu e julgo que todos os sócios, adeptos em geral e Santacatarinenses em par cular, é uma classificação que deve ser mo vo de orgulho pelo desempenho da equipa unionista no campeonato em geral. Quantos clubes no país se podem orgulhar de em três épocas consecu vas subir dos distritais aos nacionais, tendo alcançado a fase final que daria nova subida de divisão se fosse o 1º lugar, a classificação da UDS? Inédito não é, mas não deixa de ser mais um marco histórico na vida do clube e do desporto da freguesia em par cular. É que a divisão acima, já é profissionalizada, 2ª Liga de seu nome. Face aos resultados da primeira volta e o da segunda fase disputado em Fá ma,

entre as duas equipas que se vão defrontar no Campo da Portela. Houve equilíbrio quanto baste para prever que o jogo de Domingo, será de novo equilibrado. Como se no futebol, fosse fácil arriscar qualquer prognós co! Não o é de facto, pois quando menos se espera, acontecem os resultados mais inesperados. Como por exemplo, o resultado do

Real de Madrid, 2 – Barcelona, 6, da úl ma jornada do campeonato espanhol. E muitos mais resultados de jogos um pouco por todo o planeta futebolís co, acontecem contrariando toda a lógica (im) possível. È habitual dizer-se de que num derby tudo possa acontecer. Oxalá que isso aconteça neste jogo, pois o adversário tem já assegurado o 1º lugar que lhe dá direito a disputar com o Carregado o acesso à subida á

Liga de Honra. Bonito era, já que o primeiro lugar não foi para a equipa da nossa terra, ainda bem que ficou bem perto de nós, e o segundo seria para nós. Para que tal aconteça, temos que ganhar obrigatoriamente aos nossos vizinhos de Fá ma. Não vai ser fácil, mas como vêm em festa, pode ser que a briosa equipa de Ricardo Moura, esteja psicologicamente preparada para fazer do jogo uma festa, ganhando aos seus amigos da equipa de Rui Vitória, a grande e justa vencedora de um cam-

peonato longo e muito equilibrado de princípio ao fim. Nos três jogos disputados entre si esta época, o Fá ma tem duas vitórias e a UDS uma, todas pelo mesmo resultado, 1 – 0. Vamos lá empatar esta compe ção entre as duas equipas! Para alcançar o tal segundo lugar, é necessário ainda que o Tourizense não ganhe em Monsanto.

Atle smo

Ciclismo

ANA OLIVEIRA, JOEL PEREIRA E SAMUEL REMÉDIOS - CAMPEÕES DA ZONA SUL

Célia Vieira conseguiu o 9º Lugar na prova da Taça de Portugal a 26 de Abril. Dia 1 de Maio, em Vila Chão de Ourique, Célia Vieira conseguiu o 2º Lugar, Américo Vieira, 3º no escalão veteranos C. Augusto e David Gonçalves da Magueigia classificaram-se entre os 15 primeiros no escalão Veteranos B. Já Gustavo Gonçalves conseguiu a 9ª posição nos iniciados.

Ana Oliveira, da Loureira, foi mais uma vez vencedora na modalidade. Na prova de heptatlo, a atleta foi a primeira, no escalão de iniciadas, com 3542 pontos. Estas provas realizaram-se na pista Carla Sacramento no Seixal nos dias 25 e 26 de Abril de 2009. De destacar também, Joel Pereira venceu o heptatlo de iniciados com 3636 pontos e Samuel Remédios foi 1º no octatlo de juvenis com 5110 pontos. Todos os atletas são do GAF - Grupo de Atle smo de Fá ma.


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CASA DAS SESSÕES DA JUNTA DE FREGUESIA (1845-1961) Até 1835, aquando das reformas liberais, de Mouzinho da Silveira (1780-1849), as paróquias nham, tão-somente, uma administração eclesiás ca, através de párocos e curas, entre outros. Contudo, a par r do ano sobredito, para além dos distritos, são criadas, de igual modo, as paróquias civis. A autoridade era exercida por uma Junta de Paróquia, subordinada ao Município. Santa Catarina da Serra cons tuiu-se, de igual modo, como Junta. Todavia, as actas mais an gas estão datadas de 1845. Geralmente, mas não necessariamente, a autoridade da paróquia civil era exercida também pelo pároco. A Junta de Paróquia reunia-se uma vez por mês, para debater e registar, em acta, os problemas que, à época, afectavam os Santacatarinenses. Até muito tarde, não houve, como actualmente, uma sede paroquial, o que exigia que as reuniões mudassem, frequentemente, de local. O poder era i nerante. Desta forma, em 1865, sendo pároco Domingos José Lopes (1862-79), as reuniões realizavam-se em sua casa, na Pinheiria. A par r de 1879, porém, sendo Presidente da Junta de Paróquia José Antunes das Neves (1879-82), de Siróis, passa a haver uma «Salla das Sessões da Juncta», 27.10.1879. Esta localizava-se na habitação do Padre Bento Ferreira Filipe, que esteve como sacerdote da Freguesia em 1878-80, tendo sido, posteriormente, transferido para Espite. No período seguinte, verificase uma i nerância acentuada das autoridades, sessões e documentos da Junta. Assim, em 1881, pelo menos uma reunião é efectuada na morada do Padre Francisco da Gama Reis. Todavia, como este clérigo residia na Loureira, foi necessário encontrar outra solução. Optou-se, então, pela sacris a da Igreja. De salientar, no entanto, que, com a i nerância da autoridade ins tuída, não era incomum a perda, ou destruição, de livros e docu-

mentos imprescindíveis ao correcto funcionamento da Junta. Durante a década de 80 de Oitocentos, na presidência de Joaquim Francisco (1882-86), do Cercal, e, posteriormente, de Manuel Antunes Barbeiro (1887-91), da Chainça, uma sala de sessões alternava com a sacris a da Matriz. Um documento de 6.10.1889 refere que a «Junta de Parochia da Freguesia de Santa Catharina da Serra, Concelho de Leiria, [reuniu] na sala das suas sessões». Em 1889-90, cita-se já uma Casa das Sessões, embora as fontes não especifiquem o local exacto. Entretanto, a 2.2.1902, durante o período do Padre Francisco da Gama Reis (1893-1902), natural da Nazaré, houve uma reunião para fazer o inventário dos livros e outros documentos da Junta de Paróquia, tendo a mesma ocorrido na sacris a da Igreja. A par r de 5 de Outubro de 1910, na sequência da instauração da 1.ª República

de Santa Catarina da Serra, foi o primeiro presidente. Nas décadas de 20-30 do século XX, as reuniões realizam-se no primeiro edi cio da Sede de Freguesia. Este estava posicionado do lado oposto ao do cemitério de 1869. A 16.12.1934 é registado que as cadeiras foram consertadas por 30$00, na medida em que as mesmas se encontravam inu lizadas. A deterioração, paula na, da Sede da Junta de Freguesia vai levar a que, mais uma vez, se altere o local das sessões da autoridade ins tuída. É durante a governação de David de Oliveira Neves (1934-42), da Quinta da Sardinha, que, a 5.10.1941, a Junta de Freguesia resolve adquirir uma casa para a nova Sede. Esta, ob da a António Ferreira Ezequiel, de Santa Catarina da Serra, por 9.500$00, estava provida de uma área coberta com 60 metros quadrados e dois pisos. A Junta comprou, de igual modo, uma parte do terreno

Fig. 1 – Edi cio da Sede da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra adquirido, a 5.10.1941, por David de Oliveira Neves (foto de 14.2.2009).

Portuguesa e da posterior Lei da Separação da Igreja do Estado, 1911, as juntas de paróquia passam a juntas de freguesia e os párocos ficam inibidos de exercer cargos polí cos. Por este meio, as sessões da Junta deixaram de ser feitas na sacris a, passando, para o efeito, a ter um local apropriado. Não se sabe qual seria o local nos primórdios da República, em que José Francisco Alves (1910-14),

anexo, no sector Oeste, cons tuído por 20 metros de comprimento e 3 de largura. Se do lado Norte confrontava com Manuel Pereira da Silva, do Este fazia-o com caminho público e do Sul e Oeste com o vendedor do edi cio. As décadas de 40-50 caracterizam-se pelas constantes obras e limpezas efectuadas no edi cio. No dia 3.5.1942 lança-se um apelo à população, para

Vasco Jorge Rosa da Silva Bolseiro da FCT que, através da generosidade, ajudasse a pagar a dívida da Junta, de forma que a Casa das Sessões se pudesse adequar, de igual modo, à morada da Professora da Escola, onde já residia, mas também ao Gabinete da Regedoria, Posto de GNR e ao Registo Civil. Em 1943 realizam-se trabalhos de conservação. A 31.12.1949, Francisco Vieira da Silva é pago, em 100$00, por limpeza do edi cio da Junta. A 31.12.1950, mais 1.000$00 para obras. A 31.12.1952, José António Marcelino é pago por limpezas na estrutura. No dia 25.10.1953, Francisco Vieira Alves volta a ser pago, em 1.000$00, por mão-de-obra e material fornecido para o edi cio da Junta. A 31.12.1954 novas obras de conservação. Em 1955, Joaquim dos Santos Camponês recebe 450$00, por fornecimento de madeira. Nos anos de 1956-57, novos reparos na construção. A 25.10.1959, José Pereira Primi vo recebe 701$00 por materiais vendidos à Junta. Também Manuel Pereira Primi vo é pago. No ano de 1960, 26 de Novembro, José António Marcelino recebe 4.000$00, por efectuar trabalhos de reparação. Por fim, a 26.2.1961, durante a governação de António Gonçalves (1960-72), do Ulmeiro, é colocada em hasta pública por 63.000$00, base de licitação, a an ga Sede. Por conseguinte, como a mesma não vesse a ngido o valor mínimo exigido pela autarquia, a 10.5.1961 é, novamente, colocada em leilão, por 69.000$00. O imóvel foi vendido a José António Marcelino, por 69.100$00.

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Rir é o melhor remédio Família Joãozinho estava a ver um an go álbum de fotos, quando viu uma foto e foi perguntar á sua mãe: - Mãe, quem é este homem bonitão ao seu lado? A mãe respondeu: É seu pai. Disse o Joãozinho: -Então quem é aquele gordo careca sentado ali no sofá?

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Agenda Preencher os quadrados de 9x9 de tal forma que cada linha, coluna e caixa contenha números de 1 a 9 sem se repe rem

10

- 2º Raid BTT “Rota dos Peregrinos” com par da no parque da Feira da Loureira, pelas 9h 10 - Grupo Despor vo e Recr. S. Guilherme - Poia da Vaca, pelas 14h 10 - Noite Cultural na Feira de Maio, em Leiria, pelas 18h. Actuação do Coro Infan l da Casa do Povo, Grupo de Dança e musica da EBI e Rancho Folclórico

17 - Assul - Passeio Pedestre 24 - 80ª Peregrinação Paroquial a Fá ma 30 – Ass. Sobral – Festa do bolinho pelas 20h 31 - Festa do Espírito Santo

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Junho 01 - EBI - Abertura de V bienal de artes plás cas com actuação da banda sinfónica da PSP pela 20h na EBI 07 - Festa do Idoso e do Doente

07 - Ass. S. Miguel - Fes val de Acordeão

OLHO ATENTO Porque não queremos ser parte do problema, mas da prevenção! O pilar da dor de cabeça Este é um cruzamento da discórdia para muita gente. Encontra-se na Loureira de quem vai para a Chainca após a capela. Na base da discórdia está este pilar metálico a cerca de 10cm da berma da estrada. Como pode ver, pela fotografia, vários foram os automóveis que já lá embateram provocando assim avultados prejuízos. Por enquanto foram apenas automóveis que ali embateram devido à curva, pois tem fraca visibilidade, imaginem se alguém numa bicicleta ou até mesmo de moto… Será isto permi do?

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Poço destapado

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No parque da feira da Loureira, um local de muita afluência nos primeiros domingos de cada mês, encontra-se este poço completamente a céu aberto. Este poço, que encontra ves gios de ter estado tapado, mas com passar do tempo a cobertura de madeira cedeu e caiu. Este é apenas um exemplo entre tantos outros espalhados pela freguesia.

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