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ANO NOVO MÃOS À OBRA Passaram as férias, este tempo de interregno e de descanso, pelo menos para alguns, e um novo ano está a começar para todos, nas escolas, nas empresas, na sociedade e na Igreja. É certo que para que tudo se vesse man do foi precisa alguma ginás ca e esforço acrescido de alguns que fizeram os possíveis e os impossíveis. Agora todos voltamos a ser chamados a ter uma par cipação directa não só no trabalho que nos dá o pão, mas também nas ac vidades voluntárias a favor da comunidade. Onde todos par cipam as coisas avançam e não pode nem deve haver pesos mortos e parasi smo que só estorva com a agravante de muitas vezes vir acompanhada de crí ca destru va de quem não percebe nada porque está por fora. Na Igreja, comunidade cristã, recomeça toda a catequese de crianças, adolescentes, jovens e adultos, recomeçam, mais firmes e sistemá cas, as ac vidades de carácter litúrgico e carita vo e tudo o mais de que é feita a vida da Igreja. Um novo ano pastoral é uma oportunidade para reviver os mistérios da nossa Salvação e é também o retomar da grande missão da Igreja que é evangelizar. Levar o Evangelho hoje ao mundo e à vida das pessoas con nua a ser o grande desafio para todos os membros da Igreja embora seja tarefa di cil. Entendo até que é necessário que cada um procure a formação necessária para poder dar resposta com a vida e a esperança do Evangelho às questões que hoje se levantam. Na verdade se os cristãos vessem mais cultura espiritual, não haveria tantos equívocos na comunidade com os pastores e com os outros irmãos e a Igreja seria um... con nua na Pág. 3

M E NSÁ R IO DE SA NTA CATA R INA DA S E R R A - OU TU BRO 2 0 0 9 - 1 € P R EÇO D E C APA

Religioso

Outubro, mês Missionário Pág.3

Festa S. Guilherme e S. Silvestre úl ma Leitura

Vasco Silva escreve livro sobre a Boa Vista Pág.6 Desporto

Nuno Reis convocado para jogo com o Belenenses Dia 11 vamos eleger o presidente, fomos entrevistar os candidatos às Juntas de Freguesia de Santa Catarina da Serra e Chaínça.

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UDS e S. Guilherme assinam protocolo de cooperação Pág. 13

Pensamento do mês

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“O pessimista queixa-se do vento, o op mista espera que ele mude e o realista ajusta as velas. ”

A s s . d e B o m b e i ro s

Fomos acompanhar as vindimas!

Passeio do Coração convida centenas a par cipar e recebe novas viaturas

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LUZ DA SERRA

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Família Paroquial

27/9 - Maria Domingos Marques, filha de Hélder Manuel Rodrigues Marques e de Ivone Sofia da Silva Domingos da Pinheiria. Foram padrinhos: Emanuel Rodrigues Marques e Ana Cris na da Silva Domingos Pragosa 27/9 – Tomás Gonçalves Alves, filho de João Carlos Pereira Alves e de Maria de Lurdes Gonçalves, da Estrada Romana, Bemposta. Foram padrinhos: Cândido Pereira Alves e Nélia Margarida da Silva Ferreira.

5/9 – Hélio Ferreira Alves, da Donairia, e Vera Mónica dos Santos Marcelino, de Santa Catarina. Foram padrinhos: Paulo Primi vo Pereira e Luís Miguel Francisco dos Santos. Madrinhas: Mónica Carreira Reis e Inês Filipa Santos Rodrigues. 12/9 – Nuno Miguel Ramos Guerra, de Arnal, Maceira, e Eliana Rito Gonçalves, do Pedrome. Foram padrinhos: Miguel Dias Gonçalves e José Luís Bernardo Sousa; madrinhas: Maria de Lurdes de Sousa Ramos e Sandrinha Isabel Ribeiro Mar ns da Silva.

13/9 – António Gomes Ferreira, casado com Florinda Pereira Bento (divorciado civilmente), residente na Barreiria, deixou este mundo aos 66 anos de idade 24/9 – Serafim Marques Ribeiro, casado com Maria Manuela Sousa Marques Ribeiro, residente em Pousos, Leiria, par u para o Pai no vigor das suas 53 Primaveras. 24/9 – José Gonçalves, viúvo de Maria dos Anjos de Oliveira Bento, da Loureira, adormeceu no Senhor no entardecer dos seus 90 anos.

Serafim Marques Ribeiro N. 07/09/1956 F. 24/09/2009 Vale Sumo Ví ma de doença prolongada, faleceu no Hospital de Santo André, com 53 anos de idade, natural do Vale Sumo e residente em Leiria. A esposa, filhos e restante família agradecem profundamente a todos aqueles que manifestaram a sua amizade ao longo da sua doença e o acompanharam até à sua úl ma morada. A família Ribeiro.

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Junta-te a Nós 3° ano de eterna saudade Maria Teresa Vieira Fartaria Arrabal F. 28/09/06 Talvez não exprima, correctamente, A imensa falta que sinto de coisas ou pessoas queridas como tu. E é por isso que eu tenho mais saudades... Porque encontrei uma palavra para usar Todas as vezes que sinto este aperto no peito, Meio nostálgico meio gostoso, Mas que funciona melhor do que um sinal vital Quando se quer falar de vida e de sen mentos. Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis, De que amamos muito do que vemos e lamentamos as coisas boas Que perdemos ao longo da nossa existência... Sen r saudade é sinal de que se está vivo! nos nossos corações. De quem jamais te esquece; O Teu irmão Carlos Fartaria

Se nasceste em 1989 e estás interessado em par cipar na nossa Festa dos 20, em honra de S. Sebas ão, em Janeiro de 2010, contacta-nos: 914 079 763 918 010 647 Contamos con go! Atreve-te a encontrar os jovens do teu ano!

No dia 1 de Setembro José Jacinto Rodrigues Ferreira e Maria Isabel Alves de Oliveira Vieira Ferreira da Barreiria comemoraram 25 anos de casados. A missa foi presidida pelo Padre Mário Verdasca na Igreja de Santa Catarina da Serra pelas 19 horas, seguindo-se um jantar convívio. Esta data teve a presença de amigos e familiares do casal.

Bodas de Esmeralda No dia 27 de Setembro, celebraram os 40 anos de matrimónio Patrício Pereira das Neves e Laurinda da Conceição Francisco residentes no Sobral. No final da eucaris a, um dos seus filhos leu um poema da sua autoria, que aqui transcreve: Hoje aqui Te damos graças Junto com os que te são queridos, Por concederem o dom De nos mantermos unidos. Foram muitas as tormentas E as dores que passámos Mas foi com a Tua graça Que sem saber as superamos Lembramos com prazer Os momentos de alegria Que nos dão felicidade E animam o dia-a-dia Há quarenta anos atrás O Patrício e Laurinda Celebraram e juraram Amor para toda a vida Hoje aqui estão presentes Os frutos desta união, O Amor, que está bem vivo, E os rebentos que muitos são. Os seus filhos são um dom Que alimentou o seu lar, Geraram risos e choros Mas são amados sem cessar

Aos familiares destes irmãos apresentamos sen das condolências.

Graças pelo que correu bem E também pelo menos bom, Foi nestes momentos que Sen mos que eram Teu dom No dia 15 de Setembro, Maria da Encarnação Sobreira Barreiro e Luciano Vieira Gonçalves, residentes em Vale Faria, celebraram o 25º aniversário de matrimónio. A missa foi presidida pelo Pe. Mário Verdasca no oratório do Casal da Estor ga, durante a qual se repe ram as palavras proferidas por ambos, há 25 anos, perante familiares e amigos. Palavras essas que traduzem um verdadeiro sen mento de compromisso, responsabilidade e muito amor. Após a celebração, a festa con nuou com algumas surpresas, num ambiente familiar com grande alegria e animação. Deixamos assim uma palavra de apreço e agradecimento por tudo o que por nós têm feito e desejamos as maiores felicidades. Os filhos

António Maria Freire Leal Maria Augusta Ferreira Pereira Leal 22/09/09 Senhor, queremos agradecer-vos todas as alegrias que vemos, durante estes 25 anos. Não esquecendo a maior de todas, o nascimento da nossa Maria Inês. Houve também momentos di ceis. Queremos pedir perdão porque nesses momentos muitas vezes nos julgamos sozinhos. Esquecemos que o par de pegadas era o Teu porque nesses momentos nos pegaste ao colo. Hoje atravessamos um desses momentos di ceis, mas sabemos que não estamos sós. Obrigado Senhor.

As netas são um presente Do qual muito gratos estamos, São vidas na nossa vida Juventude com muitos anos. Lembramos também aqui O nosso anjo amado Que vela por nós junto a Ti E temos sempre ao nosso lado De união de dois Já vieram sete rebentos, Sete vidas, sete amores, Sete deliciosos momentos Oh meu Deus Te Agradecemos do fundo do coração Por trazeres felicidade A esta humilde união.


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Editorial

Outubro, mês Missionário “Deus amou tanto o mundo, que lhe entregou o Seu Filho Único para salvar a todos os homens” (conferir Jo 3, 16.17). “A todos, quantos O receberam, aos que n´Ele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1,12). Não se trata apenas de saber, de ter conhecimento intelectual, mas de viver a nossa fé. Pelo nosso bap smo aceitámos a Cristo e aderimos a Ele, por intermédio de nossos pais e padrinhos. Tornámo-nos filhos adop vos de Deus. Diante deste tulo, todos os graus académicos deixam de ter valor, para a nossa vida futura, que nasce da morte. Mas ao sermos bap zados, recebemos também uma missão: “Ide pelo mundo inteiro, proclamai esta Boa Nova a toda a criatura. Quem acreditar e for bap zado será salvo; mas, quem não acreditar será condenado” (Mc 16, 15.16). Foi este o “trabalho de casa” que o nosso Salvador nos confiou antes de par r; é trabalho para toda a nossa vida. Dele depende a nossa salvação e a de muitos outros. Quantos anos tens de

cristão? Não estou a perguntar-te há quantos anos foste bap zado, mas sim, há quantos anos começaste a cumprir as promessas que fizeste no dia da tua “Formatura” como filho de Deus. Este é o dia mais importante da tua vida. Lembras-te do dia do teu bap smo? Estas promessas são as maiores da tua vida. São mais sérias do que a promessa de pagar a conta que fizeste ao levantar dinheiro no banco. E se te comprometeste com a educação da fé de alguém, sendo pai ou mãe, padrinho ou madrinha, a tua responsabilidade é muito maior ainda. Não é com velas ou viagens a pé ou joelhos no chão que se cumprem tais compromissos; é vivendo como filho de Deus e levando esta Boa Nova àqueles que ainda não têm fé. É sendo Missionário. É dando testemunho da fé em casa, no trabalho, nos tempos livres, na igreja, nos diver mentos… Embora todos os dias o cristão deva viver como cristão, no mês de Outubro a igreja nos chama a atenção para o

dever que temos de levar Cristo, a salvação aos outros. Ela tem a missão de nos acordar para as nossas responsabilidades. A melhor e mais eficaz polícia que existe é a Consciência cristã bem formada. Isto exige vida cristã autên ca, coerente. Se educarmos bem as crianças, não será preciso cas gar os adultos amanhã. Como pode o cristão colaborar na evangelização? 1-Dedicando toda a sua vida às missões; não é possível a todos. 2-Doando uma parte do seu tempo, no voluntariado. 3-Rezando e oferecendo os seus trabalhos e sofrimentos pelas missões. 4-Dando alguns bens materiais, para ajudar os missionários. Outubro missionário 2009 É o tulo do livrinho missionário, o Guião missionário, que a Igreja nos apresenta para reflexão e oração na família durante este mês. Custa apenas 1€ e podemos encontrá-lo nas livrarias católicas, e também nas capelas e matriz. É muito ú l e importante para todos; uma

P. Serafim Marques

grande ocasião para reunir a família e voltar a rezar um pouco juntos. Desde que a família subs tuiu a oração pela televisão, a Deus por um ídolo, a vida familiar foise abaixo. Missionária cega e paralí ca. Da Juliana durante 40 anos ficou cega e paralí ca numa cama, impossibilitada de se governar sozinha. Tinha muitas dores. Numa visita que lhe fiz, ela disseme: P. Serafim se Deus quiser que eu fique sofrendo assim durante mais 100 anos, eu aceito para também colaborar na salvação das almas, pelas missões, pela conversão dos pecadores, como os Pastorinhos. Dizem-te alguma coisa estas palavras de Da Juliana? Pensa e resolve. Pelo bap smo, também tu és missionário por vocação.

Ano Sacerdotal O Papa Bento XVI proclamou o Ano Sacerdotal – de 19 de Junho deste ano até 19 de Junho de 2010 – para celebrar os 150 anos da morte de S. João Maria Vianney, conhecido pelo Santo Cura d´Ars. Na carta para a proclamação do Ano Sacerdotal, Bento XVI disse: “ Amados irmãos no sacerdócio. Na próxima Solenidade do Sacra ssimo Coração de Jesus, Sexta-feira, 19 de Junho de 2009 – dia dedicado tradicionalmente à

oração pela san ficação do clero – tenho em mente proclamar oficialmente um “Ano Sacerdotal por ocasião do 150º aniversário do «dies natalis» de João Maria Vianney, o Santo Patrono de todos os párocos do mundo”. Tal ano pretende contribuir para fomentar o empenho de renovação interior de todos os sacerdotes para um seu testemunho evangélico mais vigoroso e incisivo. O Santo Cura d´Ars costumava dizer: “ O Sacerdócio é o amor do coração de

Jesus”. De acordo com o Pe. Jorge Madureira, Secretário da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, o Ano Sacerdotal é, antes de mais, um ano para que toda a Igreja possa olhar a realidade daquele Sacerdócio que par cipa do Sacerdócio de Cristo cabeça, pastor e servo. Dizia ele ainda: “ Seja este Ano Sacerdotal ocasião para compreender na fidelidade de Cristo, o caminho para a fidelidade do sacerdote, de cada bap zado e de toda a Igreja”.

O Bispo Dom Augusto César, Bispo Emérito de Portalegre – Castelo Branco, a residir actualmente em Fá ma, numa entrevista à revista Stella, dizia que o Ano Sacerdotal enquanto procura encher de novas mo vações a vida e o ministério dos sacerdotes, também procura atrair a Igreja ao “dom” do sacerdócio e ao “serviço” que lhe merece gra dão e acção de graças. Fernando Valente

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sinal credível de fé. Não digo que sejamos “san nhos” mas digo que sejamos “irmãos em Cristo Jesus”, membros de um só corpo. Quando eu ainda nha que pedir licença aos meus pais para sair para qualquer lugar, já dava catequese na paróquia, já organizava um rancho folclórico, já fazia parte de um grupo de teatro e até orgaP. Mário de Almeida nizava motocrosse para arranjar diVerdasca nheiro para fazer o campo de futebol que hoje se pode ver. Hoje parece que os jovens estão todos em casa a jogar ou a pensar apenas no seu futuro e lhes faltam ideais de serviço e entusiasmo. A nossa paróquia mantém ainda uma vida que agrada e faz bem a quem, de fora, cá vem. Até o nosso Bispo tem manifestado a boa impressão que lhe causa a vida e o empenho que vê. Mas nós que estamos por cá todos os dias sabemos que há muita boa gente que podia dar o seu contributo de serviço, nisto ou naquilo. Não fiquemos à espera que os outros façam aquilo que cada um pode fazer. Quando estamos por dentro não cri camos de ânimo leve, apoiamo-nos uns aos outros e surge um ambiente mais salutar. Deus ama-nos muito mas não manda os anjos fazer aquilo que nos compete fazer a nós e para o qual nos dá os dons que temos de cul var pondo-os desde já a render. O Padre tem que dar apoio às seis comunidades da paróquia e precisa da compreensão e colaboração de todos. Mais do que isso ele não está aqui para dar azo ao seu capricho mas para ajudar as pessoas a viver em Igreja e em Cristo. Nesta paróquia há catorze anos dou graças a Deus por tudo o que, com os homens e mulheres de boa vontade, tem sido feito e peço a todos que ocupem o lugar que, pela sua condição de bap zados lhe compete. Não queiramos uma Igreja à medida das nossas conveniências mas formemos o nosso coração para sermos Igreja à Imagem de Cristo. Aos jovens quero dizer que aprendam a sonhar e deixem-se envolver pela esperança dos seus sonhos. Deus tem uma esperança grande em vós e a Igreja do futuro será o fruto do vosso empenho no presente. Não deixemos para amanhã o que tem que se fazer hoje e não adiemos para mais tarde o amor que o Espírito vai gemendo em nós. A comunidade precisa de todos e todos precisam da comunidade. Todos precisam de Deus e Deus quer precisar de todos. Mãos à obra. “Desperta, tu que dormes…”, diz a escritura e digo eu também, e dizemos todos. Não queremos um a fazer tudo nem queremos ninguém sobrecarregado com um peso que o destrói (quem muito burro toca, algum fica para traz), queremos cada um a fazer o que lhe compete e a ocupar o seu lugar na comunidade. Uma casa constróise com muitas pedras e nenhuma pode ocupar o lugar da outra. Bem hajam todos os que entendem estas coisas e se dispõem a colaborar naquilo que é seu porque é de todos, ou melhor naquela família que somos todos.

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- "Carla, não percebo aonde queres chegar com esta brincadeira, porem a nota con nua a ser de 50 euros. Com certeza que a não vou deitar fora, se tu me a deres." Carla alisou a nota, deitoua ao chão, espezinhou-a e, por fim, pegou nela suja e amarrotada. -“E agora con nuas a querela?” perguntou. - "Escuta Carla, ainda não consegui perceber onde queres chegar, mas, embora ela esteja assim reduzida, con nua a ser de 50 euros e, até que a rasgues, conserva o seu valor ... " - "Paulo, deves saber que se por vezes alguma coisa não sai como tu queres, ou se a vida te prega uma par da, con nuas a ser tão, importante, como antes... o que deves perguntar-te é quanto vales realmente e não o

longa união de todos os tempos. O casal afirma que ainda tem pequenas discussões, mas sempre se beijam e abraçam antes de dormir. Eles têm dois filhos, cinco netos e sete bisnetos. O filho de 74 anos, que também se chama Frank, afirmou que o principal segredo da felicidade dos pais é que, simplesmente, os dois são felizes juntos. "Eles se diver ram, aproveitaram muito a vida e sempre ficaram sa sfeitos com o que nham", afirmou. in Jornal “O Amigo do Povo” D.R.

que precisar". Beijou-o na face e afastouse em direcção à porta. Paulo voltou a olhar para a nota, sorriu, olhou-a com uma energia nova e chamou o empregado para pagar a conta. Quantas vezes duvidamos do nosso valor, do que realmente merecemos e do que somos capazes de alcançar se nos comprometermos. Certo que não chega prometer... Requer-se acção e, para isto existem muitas estradas a seguir. Agora reflecte bem e pro-

Em 2007 compara vamente a 2006, havia menos 45 sacerdotes diocesanos, mas mais 54 padres ordenados por ordens religiosas, mais um frade e mais cinco freiras. No mesmo ano, 24 das 4 386 paróquias portuguesas não eram administradas por sacerdotes, mais quatro do que em 2006, mas nenhuma estava totalmente vacante, isto é, sem apoio de um padre. Das 24 paróquias, 15 eram administradas por diáconos permanentes e nove por religiosas, sob orientação de um sacerdote. A diocese do Algarve era a que nha menor número de padres, apenas 56, entre diocesanos e religiosos, enquanto a de Angra do Heroísmo possuía 151 sacerdotes, dos quais oito pertencentes a ordens religiosas. A diocese do Porto é a que tem ao seu serviço o maior número de sacerdotes: 559, dos quais 347 são diocesanos e 212 de ordens religiosas.

cura responder a estas perguntas: 1- Nomeia as 5 pessoas mais ricas do mundo 2- Nomeia as 5 úl mas vencedoras do concurso Miss Universo. 3 – Nomeia 10 vencedores do prémio Nobel. 4 - Nomeia os 5 úl mos vencedores do premio Óscar, como melhores actores ou actrizes. As pessoas que marcam a tua vida não são as que tem as melhores credenciais, mais dinheiro, ou os melhores prémios... São aquelas que se preocupam con go, que cuidam de , aquelas que de algum modo estão con go. Há alguns anos atrás, nas Paraolimpiadas de Sea le, nove atletas, todos mentalmente ou fisicamente desabilitados estavam prontos na linha de par da dos 100 metros. Ao disparar da pistola, iniciaram a corrida, não todos correndo, mas todos

Braga nha 457 padres diocesanos, apoiados por 90 sacerdotes religiosos, com um total de 547. A diocese de Lisboa tem, por seu lado, o maior número de padres pertencentes a ordens religiosas: 296. E mais 242 sacerdotes diocesanos. Os seminários diocesanos e religiosos eram frequentados em 2007 por 468 candidatos ao sacerdócio, menos sete do que no ano anterior.

Padres e frades

81 anos de matrimónio Um casal britânico, de Plymouth, Devon, completou 81 anos de casamento no que pode ser a união mais longa da Grã-Bretanha. Frank e Anita Milford, que moram juntos numa casa de repouso em Plymouth, Devon, casaram-se no dia 26 de Maio de 1928. Frank tem 101 anos e Anita deve completar 101 em Junho. Em Fevereiro eles poderão quebrar o recorde de casal britânico com a mais

quanto podes estar aba do num momento par cular". Paulo ficou como que paralisado a olhar para a Carla, sem dizer palavra, enquanto a mensagem entrava profundamente na sua cabeça. Carla pousou a nota engelhada sobre a mesa, perto dele e, com um sorriso cúmplice disse: - "Pega nela e guarda-a, para que te lembres sempre deste momento, quando te sen res mal... porem deves dar-me uma nota nova de 50 euros para eu a poder usar com o próximo amigo

in Jornal “O Amigo do Povo”

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Paulo com um rosto triste e cansado, encontrou-se com a sua amiga Carla num bar, para tomar um café. Deprimido descarregou nela todas as suas preocupações... o trabalho... o dinheiro... a relação com a sua namorada... e a sua vocação… Parecia que tudo corria mal na sua vida. Carla meteu a mão na carteira e rou uma nota de 50 EUROS e disse-lhe: -“Queres esta nota?” Paulo ao início, um pouco atrapalhado, respondeu-lhe: -“Com certeza, Carla… são 50 euros, quem não os quer?” Então Carla pegou na nota numa das mãos, amarrotoua, e fez dela uma pequena bolinha. Depois mostrandoa ao Paulo toda amachucada, perguntou-lhe de novo: -“E agora, ainda a queres?”

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A Marca

com vontade de chegar e vencer. Enquanto corriam, um dos concorrentes caiu no asfalto, deu umas cambalhotas e começou a chorar. Os outros ouviram-no chorar, abrandaram e olharam para trás. Pararam e voltaram atrás... Todos. Uma menina com a sindroma de Down sentou-se perto dele, e começou a beija-lo e a dizer-lhe: "Agora estas Melhor?" Então abraçaram-se todos e os nove caminharam em direcção a meta. No estádio todos se levantaram e, aplaudiram durante vários minutos. As pessoas que estavam presentes con nuam a contar esta história. Porque? Porque dentro de nos sabemos que: A coisa mais importante na vida vai, alem de vencer por nós mesmos, ajudar os outros a vencer, ainda que comporte abrandar e mudar a nossa corrida.

Católicos coreanos Os números do anuário da Igreja católica coreana, publicado pela Conferência Episcopal daquele país, revelam que, até ao dia 31 de Dezembro de 2008, os católicos ultrapassaram os cinco milhões, ou seja 9,9 por cento da população. Em 2008 realizaram-se 130 mil novos bap smos. A maioria dos novos católicos masculinos estão na faixa dos vinte anos (18.9por cento), seguida pela faixa dos 40 anos. No caso das mulheres, a maioria das que receberam o bap smo estão na faixa dos 40 e 50 anos. Há cerca de três anos, a percentagem de católicos não chegava a oito por cento. O aumento é fruto do empenhamento dos fiéis, que se comprometem na missão de trazer mais pessoas à Igreja. Os fiéis coreanos são extremamente generosos e muitos deles estão envolvidos incansavelmente nas várias ac vidades da paróquia, incluindo a missão paroquial. in Jornal “O Amigo do Povo” pub

Jornal Luz da Serra Nº421 - Outubro de 2009 Ano XXXV

ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

Propriedade Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra - Administração e Edição ForSerra - Associação de Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra - forserra@gmail.com - Fundador Pe. Joaquim Carreira Faria - Director Pe. Mário Almeida Verdasca - Contacto: (00351) 244 741 197 - Redacção e Composição Miguel Marques - Colaboradores Fernando Valente, Virgílio Gordo, Vasco Silva, Marco Santos, Hélio Alves, Pe. Serafim Marques, Prof. António Oliveira e Isaque Pereira ( ass. clínica geral ) - Contactos Telefone (00351) 244 741 314 Fax (00351 ) 244 741 534 Correio electrónico luzdaserra@sapo.pt - Impressão Coraze - Oliveira de Azemeis - Tiragem 1700 Exemplares - Periocidade Mensal


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28/09/2009 Con nuem a mandar todas as no cias aí da terra até nos, que estamos longe, pois é com bastante alegria, que todos nos cá de casa lemos este pequeno, mas "grande", jornal de ponta a ponta. Embora em textos pequenos, fala de tudo que se passa por toda a freguesia. Parabéns e boa con nuação! Alberta, EUA

28/09/2009 O jornal Luz da Serra na minha opinião tem melhorado muito, acho que a equipa esta de parabéns pelo seu trabalho! Deram vida ao jornal. Espero que con nue a evoluir! Susana Costa Santa Catarina

Quer expressar a sua opinião neste espaço? Envie-nos a o seu comentário até ao final de cada mês por email: luzdaserra@sapo.pt

Faleceu o Cónego Rosa Faleceu no sábado, dia 19 de Setembro, o Senhor Cónego José de Oliveira Rosa. O Cónego José de Oliveira Rosa nasceu a 31.07.1916, no lugar do Padrão, da Paróquia dos Pousos. Entrou para o Seminário de Leiria em Outubro de 1927, tendo terminado o curso em Julho de 1937. Foi ordenado diácono a 22.01.1939 e ordenado presbítero a 06.08.1939, na Catedral de Leiria. Durante alguns anos foi Director da Schola Cantorum, do Seminário Diocesano. De Abril de 1941 a Agosto de 1942 assume as funções de Pároco dos Parceiros, con nuando como Chanceler da Câmara Eclesiás ca e Professor no Seminário para o qual foi nomeado a 02.11.1940. A 25.07.1951 é nomeado Cónego da Catedral de Leiria. De 11.08.1964 a 15.08.1973 é Vigário da Vara da Vigararia de Leiria. De 1937 a 1996 leccionou diversas disciplinas no Seminário de Leiria: La m, Piano, Religião, Música, Canto Gregoriano.

Durante os anos do seu ministério sacerdotal foi capelão em diversas capelanias: Carreira, Riba d'Aves, Or gosa, Amor, Barreiros, igreja de Nossa Senhora da Encarnação em Leiria, no Colégio de Nossa Senhora de Fá ma. Durante quase toda a sua vida de sacerdote foi o organista principal da catedral de Leiria e do Seminário Diocesano. Foi mestre de música, sobretudo de piano e órgão, de muitas gerações de seminaristas e de quase todos os sacerdotes desta Diocese. Faleceu na Casa Dioceana do Clero, aos 93 anos, e com 70 anos de ministério sacerdotal. As exéquias serão na segunda-feira, dia 21, na catedral de Leiria, às 10:00h.

AMIGOS DA

LUZ DA SERRA P. Mário de Almeida Verdasca, 14 anos de serviço em Santa Catarina da Serra A vocação é um segredo de vida, É um pensamento único de Deus. Só quando se dá vida, como só a vida pode dar-se, compreendemos e temos pena de ter uma só vida para poder jogar na aventura que desafia a morte porque, apesar do tempo, nos faz viver em antecipação o que apenas eternamente acontecerá. P.e Olímpio, S.J.

Com uma nova gestão, torna-se necessário destacar todos os amigos do Jornal. A par r desta data tencionamos publicar aqui todas as ofertas (o pagamento das assinaturas não são publicadas) que chegam à redacção do jornal. O Jornal agradece. Chegaram os seguintes dona vos ao jornal: David Oliveira – Brasil – 5€ Bento Nazário Oliveira – Brasil – 5€ Isabel Maria Guilherme Oliveira Silva – Ulmeiro – 5€ Serafim Caetano – Canadá – 60€ Faus no Purificação Pereira – Fá ma – 10€

Bene cio ao Gasóleo agrícola Decorre de 28 de Setembro a 13 de Novembro a inscrição ao bene cio fiscal ao gasóleo colorido e marcado des nado ao sector agrícola e florestal. Os interessados deverão dirigir-se à Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro. Para consultar os documentos e máquina elegíveis, contacte a Junta de Freguesia (Santa Catarina da Serra - 244 741 314 / Chaínça 244 745 234). Saneamento Básico Deram-se por terminadas as obras no que respeita à instalação do saneamento na Cova Alta. A estada que era considerada a pior da freguesia encontra-se agora alargada e pavimentada. Numa obra dos Serviços Municipalizados de Leiria e Junta de Freguesia, que contaram com a colaboração de alguns proprietários que cederam partes das suas propriedades ao domínio público. Foram necessárias obras em algumas habitações e anexos no sen do melhorar a visibilidade e melhores condições de circulação. O saneamento con nua no Sobral a cargo da mesma empresa, CMR – Construções. Caminho do Vale da Laje Já passou na televisão como projecto do “Caminho dos Peregrinos”, em 2008 e iniciaram-se finalmente as obras de abertura do caminho do Vale da Laje. Esta estrada, inicialmente pensada em proporcionar condições de segurança para o desvio dos peregrinos, foi repensada e será, segundo o actual execu vo da Junta de Freguesia, des nada á prevenção de incêndios e a promover uma zona de di cil acesso. Pensado está um circuito de manutenção e condições para promover passeios e ac vidades radicais na floresta. Este percurso irá permi r melhores acessos ao nosso património histórico como é o caso do poço do Vale da Laje e a escadaria do Alves. Curso de iniciação e artes decora vas A loja Bu erfly (Acessórios de Moda/Cosmé cos) situada no largo da Bemposta está a desenvolver uma formação na área de cosmé ca em que proporcionará aprender a técnica do guardanapo / decoupage em vidro, madeira, sabonete, tela, velas, chacota, marfinite, Pintura a Acrílico, trapilho, bijutaria/swarovsky, biscuit, aplicações (folha de ouro/prata/cobre e outras), estanho e artesanato. Pode obter mais informações pelo número 916920451 Papa em Portugal no próximo ano A no cia foi dada na página da Internet da Presidência da República. Segundo o comunicado dos serviços de imprensa de Cavaco Silva, o Papa Bento XVI visita Portugal no próximo ano, a convite que foi endereçado pelo Presidente da República. Na agenda, estará previsto que Sua San dade o Papa Bento XVI deslocar ao Santuário Mariano de Fá ma, onde pub


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Santa Marta Quem foi Santa Marta? Que valores e que símbolos estão associados a Santa Marta? Um símbolo de acção decidida e de cuidado hospitaleiro. As Comemorações dos 400 anos da Loureira são antes de mais as Comemorações dos 400 anos da ermida de Santa Marta, edificada em 1610, por determinação do então Bispo de Leiria Dom Mar m Afonso Mexia, Bispo que dirigiu os des nos da Diocese de 1605 a 1615. Neste espaço da Luz da Serra, em boa hora disponibilizado para dar conhecimento das Comemorações, vamos, nesta edição do jornal, dar conhecimentoe de quem era Santa Marta e que valores representa. Em próximas edições vamos prestar a melhor atenção à sua rica iconografia e aos mais importantes lugares de culto espalhados por todo o mundo, sem esquecer a cidade francesa de Tarascon,

Vitral de Santa Marta. Janela do lado Este da capela do Convento de Todos os Santos - Oxford, Inglaterra. Concebido por Comper, c. 1905-7

nas proximidades de Marselha, onde se desenvolveu o mais importante de todos os cultos a Santa Marta. Dedicaremos este primeiro apontamento a Santa Marta enquanto símbolo de acção decidida e de cuidado hospitaleiro. Marta, segundo os relatos dos evangelistas S. Lucas e S. João, era irmã de Maria e de Lázaro, residentes numa mesma casa, em Betânia, pub

perto de Jerusalém, onde Jesus terá sido recebido por diversas vezes. A imagem que se guardou para a posteridade da figura de Marta como uma mulher de acção é-nos dada sobretudo por esta passagem de Lucas, 10, 38-42. “Con nuando o seu caminho, Jesus entrou numa aldeia. E uma mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. Tinha ela uma irmã, chamada Maria, a qual, sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra. Marta, porém, andava atarefada com muitos serviços; e, aproximando-se, disse: «Senhor, não te preocupa que a minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe, pois, que me venha ajudar.» O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e perturbada com muitas coisas; mas uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será rada.»” Os textos deixam perceber que era efec vamente Marta a anfitriã e a dona da casa; que era ela a hospitaleira solícita. Razão bastante para que a tradição viesse a tomar Marta como protó po da vida ac va e encarnação do valor do trabalho,

tomando Maria como símbolo da vida contempla va – duas figuras que afinal não se opõem mas que se completam. O carácter ac vo e decidido de Marta ficou também atestado pelo facto de ter sido ela a procurar Jesus, quando Lázaro morreu, enquanto Maria ficou em casa (João, 11, 1-45). Em muitas das imagens de Marta, esculpidas na pedra ou inscritas nos vitrais das catedrais, ela aparece detentora das chaves da casa e portadora do pão de cada dia. Símbolo e modelo das mulheres de preocupação e acção genuínas, a tradição conta ainda que Marta foi protectora contra as preocupações falsas e as supers ções doen as, protectora também do mau-olhado. A Marta se associam, assim, os valores do trabalho, da acção esforçada, da decisão, da solicitude, da hospitalidade, do cuidado. Por estas razões, Marta foi tomada na tradição cristã como padroeira das cozinheiras e das donas de casa. Poderia a Loureira, terra de gente laboriosa, hospitaleira e solícita, ter melhor padroeira? Não sabemos quem sugeriu Santa Marta

Tintore o – 1570-1575. Cristo em casa de Marta e de Maria. Alte Pinakothek, Munique, Alemanha.

para padroeira da Loureira e por que razões. Sabemos, isso sim, que a escolha foi boa, muito boa. A verdade, porém, é que “nem só de pão vive o homem”. Sejam as Comemorações dos 400 anos, para o povo da Loureira, a oportunidade para

muitas e boas inicia vas culturais. Para qualquer esclarecimento complementar contactar: jnevesvicente@net.sapo.pt

Historiador lança novo livro Vasco JR Silva escreve sobre a freguesia de Boa Vista, Leiria tudo militar abarcou as InA 20.9.2009, em Boa Vista, vasões Francesas (1807-11), Leiria, perante mais de 200 a 1.ª Guerra Mundial (1914cidadãos, Vasco JR Silva 18) e a Colonial (1961-74). falou sobre o livro «Boa Em termos sociais clarificouVista: Terra de Futuro e Trase a proveniência das criandição». Se a componente ças de Boa Vista, Alqueidão medieva / moderna foi estue Fonte de Oleiro, da fredada por Saul António guesia de Pousos, e MachaGomes, historiador leidos, da de Colmeias, do riense, a parte contemporâperíodo entre cada nascinea ficou a cargo do mento, assim como dos primeiro estudioso, que nomes atribuídos às mesabordou a origem dos mas. Sociologicamente, o nomes das aldeias. Falou ainda sobre a Igreja de nhou-se a importância da livro abarca o período de Nossa Senhora das Dores, agro-pastorícia e do comér- 1801-2001. O Autor falou da capela de Alqueidão cio, através dos viandantes. ainda sobre os aspectos cul(1734), do cemitério, casas Na indústria fez-se referên- turais, citando o Rancho Folhistóricas, fontanários, es- cia às pedreiras e fornos-de- clórico de Boa Vista, o tradas, caminhos e da aze- cal. No que diz respeito à Grupo Despor vo e Recreanha de Fonte do Oleiro. Em criação da paróquia, esta ve- vo e ainda o grupo de estermos económicos subli- rificou-se em 1946. O es- cuteiros. Neste âmbito, fez

referência à gastronomia, ao «grunho pechal nho» de Boa Vista e ao linguajar da freguesia. Após abordar as festas religiosas, falou de algumas figuras ilustres, destacando a de José Ferreira Morgado e a de Joaquim Carreira Faria. Dezenas de pessoas, simples e humildes, veram a honra de verificar que a sua terra tem, agora, um livro. Na realidade, honroso seria a edição de um trabalho idên co, de carácter cien fico, para a freguesia de Santa Catarina da Serra. Uma saudação especial ao povo de Boa Vista, Leiria. Vasco Jorge Rosa da Silva Bolseiro da FCT


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Caloiros Os Jovens caloiros da Freguesia A entrada para a Universidade é sempre um marco importante na vida de qualquer estudante. Também a comunidade se deve orgulhar de ter jovens a progredir nos estudos para contribuir para um futuro mais promissor e melhor. Fomos ao encontro de alguns. Rita Gonçalves Vicente Loureira 18 anos Curso: Ciências Farmacêu cas Universidade de Lisboa Ana Rute M. Santos 18 Anos Pinheiria Curso: Educação Básica Escola Superior de Educação de Coimbra Fábio Oliveira Pereira Pedrome 18 Anos Curso: Engenharia Civil Universidade: Faculdade Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra (Polo II) João Carlos Silva de Carvalho Pedrome 18 Anos Engenharia Civil Ins tuto Superior Técnico de Lisboa Beatriz Eusébio da Costa Bemposta 18 anos Curso: Direito Universidade Clássica de Lisboa Carina Isabel Vieira Ferreira Barreiria 18 Anos Curso: Eng. Biomédica Ins tuto Superior de Engenharia de Coimbra Philippe Lopes Simão Ulmeiro 17 Anos Curso: Ciências Farmacêu cas Universidade do Algarve – Faculdade de Ciências e Tecnologia Filipe Oliveira Loureira 18 Anos Curso: Engenharia Informá ca Universidade da Beira Interior Covilhã Pedro Oliveira Fartaria 18 Anos Loureira Curso: Engenharia Informá ca Universidade: Ins tuto Superior de Engenharia de Coimbra Cris ano Ribeiro Antunes 17 Anos Siróis Curso: Biotecnologia Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC)

Cáritas promove campanha para auxiliar famílias na miséria Segundo o Correio da Manhã, a Cáritas Portuguesa vai criar uma nova forma de ajuda às famílias carenciadas, através de cheques pré-comprados que depois podem ser descontados nos restaurantes, supermercados e estabelecimentos de ensino. A medida, anunciada em Fá ma, visa "combater a pobreza envergonhada". 'Há pessoas em dificuldade que têm vergonha de ir aos

centros de apoio. Com este sistema podem comer num restaurante ou fazer compras no supermercado', sem serem rotuladas como carenciadas, explicou ao CM Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas. A campanha entrará em vigor nos próximos dias, ao abrigo de um protocolo entre a Cáritas e a Ticket Restaurant de Portugal. Os cidadãos solidários podem adquirir ckets restaurante

ou ensino, com valores entre os 5 e os 15 euros. Esses ckets serão depois enviados para a Cáritas e distribuídos pelas delegações diocesanas para serem entregues às famílias com dificuldades económicas. Além do auxílio alimentar, com o cket ensino, o projecto procura ajudar os encarregados de educação a suportarem as despesas nos infantários frequentados pelos filhos. No entanto, a

campanha só produzirá efeitos com a solidariedade dos portugueses, alerta Eugénio Fonseca. Os dosos e famílias numerosas estão entre os grupos de risco a cair em situação de pobreza. 2 000 000 de portugueses em risco de viver em situação de pobreza. Um português em situação de pobreza vive com o máximo de 360 euros por mês.

Associação de Promoção Social da Chaínça

CONFRARIA DA GINJA REAL Foi no passado dia 27 de Setembro que se realizou a «Bênção da ginja». A ginja foi o mote dado a este evento, organizado por várias pessoas ligadas á Associação de Promoção Social da Chaínça, e que teve vários objec vos. O objec vo é o de realizar receitas a favor da creche da nossa terra, cuja dificuldade financeira, é imensa. Por outro lado, tentar elaborar um cortejo em que as próprias pessoas fossem intervenientes directas e fazer algo diferente do que era habitual. A ginja foi servida em copo de baunilha recheado com chocolate que depois de bebida, o próprio copo é ingerido. Houve uma elevada afluência de povo, toda a gente falou da procissão e ficou um bom ponto de par da para a con -

nuação deste evento. Possivelmente, ainda este ano, irá realizar-se outro evento relacionado com a ginja, ou seja, por um lado fazer a apresentação de fotografias e filmagens em ecrã gigante na associação e por outro lado um pequeno teatro para nomear novos confrades e novos soldados para o próximo ano. Ainda não está decidida a data, mas o povo será informado com antecedência de modo a realizar-se outro evento para angariação de fundos para o jardim-deinfância. Aproveitamos desde já para agradecer a todos os intervenientes desta «confraria» pela excelente festa realizada.

Passeio Pedestre da ASSUL A Associação do Ulmeiro realizou mais um fantás co passeio pedestre no passado dia 4 de Outubro. Com o sol já a brilhar bem forte a adivinhar calor, eram 8h30 quando se deu o inicio ao passeio com par da da sede da Associação. No roteiro constava a passagem pela lagoa junto ao limite de freguesia com a Gondemaria, em direcção ao Casal Novo onde se fez uma pausa para o lan-

che da manhã. A segunda parte do passeio realizouse com passagem no Sobral, Quinta da Sardinha e finalmente o regresso à Associação onde se realizou o almoço para os par cipantes. A organização agradece a par cipação aos mais de meia centena de inscritos que par ciparam e deram ânimo a mais um evento deste pequeno lugar na nossa freguesia.

Agradecimento A Associação de Promoção Social da Chaínça quer desta forma agradecer o apoio monetário oferecido pela Comunidade Portuguesa no Canadá no ano de 2008. O apoio serviu para a aquisição de uma máquina de lavar loiça para completar e ajudar nos serviços prestados por esta associação à comunidade da Chaínça.

Solicita-se a todos os assinantes a regularização da sua assinatura luzdaserra@sapo.pt (00351) 917 480 995 (00351) 244 741 314 pub


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ForSerra News No cias da Associação de Desenvolvimento e Gestão Património Santa Catarina da Serra

* Site da Freguesia

* Formação modular de curta duração e processos RVCC A ForSerra em colaboração com o Centro Novas Oportunidades da Escola Profissional de Leiria e da Escola Profissional de Sicó, deu início a várias formações e processo RVCC. Com o C.N.O. da Escola Profissional de Sicó deu-se inicio à segunda formação de Higiene e segurança alimentar que terá a duração de 25 horas. Durante cerca de 4 semanas, os formandos deslocam-se ao auditório de Santa Catarina da Serra, duas vezes por semana, em horário pós-laboral para aprender novas técnicas de segurança no manuseamento de alimentos e na respec va confecção.

Com o C.N.O. Escola Profissional de Leiria, deram-se inicio a dois processos de Revalidação de Competências para equivalência do 9º ano e do 12º. Este processo permite às pessoas inscritas verem cer ficadas as suas competências que adquiriram durante a vida pessoal e profissional. Cada processo (turma) teve 15 formandos para o 12º ano e 18 para o 9º ano de escolaridade. Este é um processo que pode demorar entre 3 a 12 meses a ser concluído, dependendo dos formandos. Só a colaboração entre associações da nossa freguesia permite usufruir das instalações neste po de serviços.

A ForSerra conta com a colaboração da Junta de Freguesia em ceder o Auditório da Freguesia e do Agrupamento de Escolas na cedência de salas, porque só assim foi possível assumir e dar inicio a esta formação e aos processos RVCC.. Estão abertas as inscrições para estas e outras formações, assim como o processo RVCC que podem ser consultadas no fórum da freguesia em h p://forumscs.pt.vu e no site em h p://santacatarinadaserra.no.sapo.pt ou então pode obter mais informações pelo telemóvel 917 480 995.

* Encontro Mundial de Vespas visto, estará dotado e preparado para campismo, actuação de grupos musicais e serviço de catering para refeições. A ForSerra irá preparar toda a organização do evento em colaboração com a direcção do clube, representado por Filipe Primi vo, natural da Magueigia.

Na nossa freguesia sempre houve eventos, festas, romarias e sempre se raram fotografias e se fizeram filmes. A ForSerra pretende reunir e cons tuir uma base de dados histórica de vídeo, fotografias e documental sobre a nossa freguesia. Se tem em casa fotografias da freguesia, de festas, convívios, passeios, pequenos vídeos das associações ou festas religiosas, faça chegar à ForSerra. Com isto, a ForSerra pretende organizar, catalogar e criar um arquivo e posteriormente, disponível na Internet para que possa ficar ao alcance de todos. A história não é história se não for par lhada. Entre em contacto com a ForSerra pelo número 917 480 995 ou forserra@gmail.com e saiba como colaborar.

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Vespa Clube de Fá ma (vespingas) estabeleceram uma parceria para a organização do evento. O palco será o estádio municipal de Fá ma nos dias 1,2,3 e 4 de Julho de 2010. Será um evento de grande notoriedade por ser o primeiro a ser realizado em Portugal. O espaço, segundo o pre-

* História da Freguesia

luzdaserra@sapo.pt

A ForSerra e o clube de Vespas mais emblemá co da região, Vespingas de Fá ma, estabeleceram uma parceria para a organização do encontro mundial de Vespas. A 6ª Concentração Vespinga 2009, que decorreu no fimde-semana do 5 e 6 de Setembro, em Fá ma contou com a par cipação de mais de meio milhar de pessoas. Considerada a maior concentração de vespas portuguesa e europeia, a inicia va do Vespa Clube de Fá ma ultrapassou a previsão de 500 pessoas, tendo a organização registado a presença de 673 Vespistas e mais 450 Vespas. Desta forma, e es mando uma par cipação de mais de 3000 vespistas a nível mundial, a ForSerra e o

A ForSerra é também promotora do desenvolvimento tecnológico da freguesia. O site da freguesia alojado em h p://santacatarinadaserra.no.sapo.pt, em versão experimental, foi re rado do ar. A ForSerra encontrase neste momento a preparar um novo site, com mais e melhor conteúdo devidamente organizado. Cerca de duas semanas, é o tempo que se prevê para que o site esteja de novo no ar, com um novo endereço h p://forserra.pt.vu

Das vindimas ao melhor vinho O mês de Setembro é caracterís co por vários mo vos, desde o terminar das férias de verão e o regresso ao trabalho, o inicio de um novo ano lec vo para os estudantes e também as vindimas. Este mês fomos visitar e acompanhar um dia de vindimas no Sobral e como se faz, cuidados e técnicas u lizadas por quem sabe e percebe da arte. EnCosta’s do Sobral teve a concurso, de Novembro de 2006 á vindima de 2007, as suas vinhas onde estas foram rigorosamente controladas por técnicos da direcção regional e da comissão vi vinícola regional da Estremadura. Terminado esse concurso, o vinho EnCosta’s do Sobral, obteve o cer ficado das 2 das melhores vinhas da região da alta Estremadura. A produção deste ano não foi proposta a concurso. Durante cerca de 10 dias, uma equipa de cerca de 10 pessoas entre amigos e vizinhos fazem as vindimas aos mais de 7 hectares de vinha. No processo, desde o corte, a uva é colocada em pequenos caldeiros e transportada até à adega dentro dos mesmos. Segundo o proprietário, a uva e o mosto oxida se es ver muito tempo ao ar livre, e quanto maior for a quan dade junta, pior. Desta forma, o tempo gasto desde o corte até á entrada no depósito não são mais que 15 minutos. O processo u lizado para que seja tão pouco tempo desde o corte até ao depósito é essencialmente automa zado. Para a uva branca, o processo u lizado tem de nome “Bica Aberta” em que a temperatura do mosto é controlada e corrigida com adi vos se necessário.

Já a uva nta é de igual processo excepto a fermentação que é junta com os bagos (cur mento) durante 6 dias a uma temperatura de 28º C. Após esse tempo, segue-se a prenssagem das

massas onde o vinho concluirá a sua fermentação no depósito. A capacidade de colheita e armazenamento são de cerca de 8 ton./dia a uva branca e de 2 ton./ a uva nta. Quanto ao armazenamento, a capacidade ronda os cerca de 100 mil litros. Todo o processo desde a vindima até ao limpar dos cestos e da adega, demora cerca de mês. Este ano espera-se melhor e mais vinho que no ano anterior, pois as uvas estão de boa qualidade e em maior número, “este ano é idên co ao de 2006” referiu o proprietário. O vinho EnCosta’s do Sobral tem-se vindo a modernizar e a acompanhar o evoluir dos tempos e da tecnologia no que respeita à produção e qualidade do produto. Pode adquirir algumas garrafas no local da produção junto dos proprietários. A venda para comércio, não é uma prioridade imediata dos produtores, uma vez que toda a produção anual tem do boa aceitação por parte dos seus clientes habituais. Este é um dos produtos 100% da nossa terra que merece o devido destaque assim como todos os outros produtos da nossa terra. Em geral as colheitas foram boas em toda a freguesia, pelo que se espera bom vinho.


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Festa do Crisma na Paróquia No dia 19 de Setembro, depois de uma longa caminhada de catequese e um tempo forte de preparação, 61 jovens da paróquia de Santa Catarina da Serra recebemos o Sacramento do Crisma, ministrado pelo Bispo da Diocese de Leiria Fá ma, Dom António Marto. Foi uma celebração bem animada e bem par cipada por todos. Crismandos, pais, padrinhos, amigos e cristãos desta comunidade paroquial, manifestámos todos a nossa alegria e a nossa fé em Jesus Cristo Ressuscitado, renovando as promessas do nosso bap smo. As palavras do nosso querido bispo, encheram-nos de coragem e de confiança para sermos pedras vivas do templo do Senhor. O momento alto da nossa festa aconteceu quando nos aproximámos na companhia dos nossos padrinhos do Se-

nhor Bispo e ele nos ungiu com o santo óleo do Crisma. Sen mos a força do Espírito Santo e o apelo a uma par cipação mais ac va na comunidade. No ofertório, levamos ao altar a nossa vida, através de vários símbolos. Após a comunhão, os pais deram graças a Deus por este grande momento na vida dos seus filhos, agrade-

ceram também a presença do Pastor da nossa Igreja Diocesana, o empenho e o acompanhamento do nosso pároco, Pe. Mário Verdasca, assim como dos seus catequistas e de toda a comunidade cristã. Ficou o desejo de que todos nós, jovens crismandos respondamos com ânimo à Missão que nos foi confiada. Um crismando

Associação dos Amigos da Secção de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria Segundo o mapa de ac vidades desta Associação, os meses de Julho, Agosto e Setembro (até dia 15), é um período que em termos de eventos, nada se realiza. De facto, é um período crí co para os nossos bombeiros e para todos os bombeiros do país. Sendo os (as) bombeiros (as) peças fundamentais tal como os elementos dos respec vos núcleos e direcção na realização dos mesmos, é lógico que se salvaguarde esse aspecto. A prova do que afirmo, foram os três eventos realizados em Setembro.

Legisla vas 2009 No dia 20 “Dia do coração”, o primeiro evento com a ac vação do já tradicional “Passeio de bicicleta”. Tal como nas anteriores edições, primeiro com organização da candidatura do actual presidente da junta, depois com a parceria do Rancho Folclórico de S. Guilherme e desde do ano passado com a parceria das quatro freguesias que cons tuem a associação, foi mais um sucesso a todos os níveis. Sobretudo naqueles que desde o início, veram

Resultados das Eleições Legisla vas a 27 de Setembro em Portugal.

e têm a ver com o convívio, alegria, sã camaradagem e diver mento. Mesmo que alguns dos concorrentes, gostariam de que este passeio se transformasse numa prova mais compe va. Mas esse nunca foi nem será a sua finalidade, pelo menos enquanto for organizado por esta direcção da Associação de bombeiros. No fim-de-semana seguinte dias 26 e 27, um grupo de amigos dos bombeiros com a colaboração do núcleo da freguesia do Arrabal, organizaram no Soutocico, talvez um dos maiores e melhores eventos até agora realizados, cujos fundos reverterão para as obras do quartel nos Cardosos. A cereja no topo do bolo deste reinício da realização de eventos, foi o segundo almoço anual da nossa freguesia. Tal como em todos os outros, a adesão da população foi de tal forma significa va e animada, que em muito contribuiu para a sa sfação pessoal e colec va do núcleo Santacatarinense. Tal como de há quase cinco anos para cá, tudo tem feito para que todos possam contribuir, quer na gestão, quer na construção do quartel. Em termos de verbas apuradas, darei os valores no próximo mês, pois no dia em que escrevo, não temos ainda números finais. Antes de finalizar com três informações, gostaria de em meu nome e de todo o nosso núcleo, àquelas pes-

soas que por amor a esta causa dos Bombeiros, ajudam e de que maneira nos almoços. Desde da cozinheira, passando pelas senhoras na cozinha ou na sala a servir, tem estado quase sempre presentes nos almoços realizados na nossa freguesia. No dia do Coração, foram entregues pelo Quartel sede dos BVL, equipamento de protecção individual, capacetes e casacos especiais para combate a incêndios e outras operações e ainda duas viaturas. Uma ambulância do INEM e uma viatura de combate, quer a incêndios florestais, quer so-

bretudo a incêndios urbanos, com as caracterís cas que esta possui. A secretaria de estado da protecção civil contribuiu com uma verba para a construção do quartel de 25 mil euros, havendo ainda uma promessa no mesmo sen do do governo civil de Lei-

ria, mas de valor inferior. O primeiro prémio do almoço que é um presunto ainda não foi reclamado. Quem ver o número 88, pode dirigir-se ao quartel em Santa Catarina para lhe ser entregue o que é seu. Virgílio Gordo pub


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Qual a razão que o levou a candidatar-se a Presidente de Junta? A razão que me levou a candidatar foi acreditar nas minhas capacidades e conhecimentos para con nuar a valorizar e a melhorar Santa Catarina da Serra.

Em poucas palavras, como vê a Freguesia de Santa Catarina nos dias de hoje? Hoje, vejo a Freguesia de Santa Catarina da Serra, uma freguesia viva, dinâ-

Se for eleito o que é que a população da Freguesia de Santa Catarina da Serra pode esperar de si? Trabalho, dedicação, mobilização e envolvimento da população, foi assim durante o actual mandato e será assim no próximo se nos for confiado. Mas atenção sou um homem de trabalho em equipa, não estou habituado a trabalhar sozinho. O povo da freguesia não deve olhar a par dos mas sim a equipas e projectos e escolher o melhor. Em poucas palavras, como vê a Freguesia de Santa Catarina nos dias de hoje?

Uma freguesia a crescer no panorama regional, não resignada, mas ac va e mais respeitada. A mudança de 2005 trouxe par cipação cívica, aproximação da juventude, abertura e frontalidade. Ainda assim temos que encontrar soluções para resolver muitos problemas, temos que trabalhar, olhar o PED e não o colocar na gaveta. CAROS AMIGOS! A nossa freguesia ganhou muito com a vitória do Lino Pereira em 2005 e a equipa deve con nuar. Sou o actual tesoureiro e com a equipa que reuni, de gente independente e habituada á causa publica estamos prontos para dar con nuidade ao projecto; precisamos da sua confiança. Em quatro anos conseguimos mudar muita coisa; abertura, rigor, transparên-

da junta é curto por isso é preciso trabalho, envolvimento com imaginação e frontalidade, esse é o caminho. Esta candidatura apoia sem reservas a equipa do Dr. Raul Castro a presidente da Câmara com o Lino Pereira a

vereador. Santa Catarina da Serra, pela sua dimensão tem que a ngir outros patamares de decisão e fazer parte do progresso regional; não quero a minha freguesia “refém” da dependência par dária. Vejamos que em duas se-

QUEM SOMOS

midlandcom

Qual a razão que o levou a candidatar-se a Presidente de Junta? É preciso con nuar o trabalho iniciado em 2005. Não podemos “hipotecar” o progresso da nossa terra.

cia, frontalidade e envolvimento da comunidade. Esta foi uma vitória enorme mas ainda fizemos algumas obras; reabilitação de Escolas: Magueigia, Loureira, Olivais/Vale Sumo e Pinheiria; saneamento, estradas e ruas, caminhos florestais, feira de Loureira, primeira fase do cemitério, loteamento da Fazarga que estava na gaveta há mais de vinte anos, etc; Valorizámos o associa vismo, criámos o fes val “O chicharo da Serra” assinalando o dia da freguesia; elaborámos o PED. É verdade que muito foi feito com o apoio da população, isso quero destacar mas está feito, e muito há ainda por fazer. No programa de candidatura assumimos prioridades; Centro de Saúde, cemitério, con nuar a reabilitação de escolas e Jardins-deinfância, caminhos florestais, estradas e ruas, apoio social, associa vismo, apoio ao empreendedorismo, segurança viária, e outros projectos. Sempre envolvendo a população. O orçamento

Somos um grupo de SANTA-

Estamos novamente a caminho das mesas de voto. Há quem diga que deveria haver eleições todos os anos para "espevitar" e aparecer obra feita.Há tambem quem diga: "eleições,para quê?. Não podemos ser pessimistas, desis r ou baixar os braços. Se não nos manifestarmos, se não pedirmos, ninguem vai saber a nossa opinião e do que precisamos.Por isso,Santa Catarina : Vamos eleger. Vamos pedir,pedir,pedir! De Leiria a Bruxelas não é assim tao longe. E o ditado é velho:"Quem não pede não ouve Deus" Um abraço amigo para toda a Freguesia de Santa Catarina da Serra

Se for eleita o que é que a população da Freguesia de Santa Catarina da Serra pode esperar de si? Se for eleita, a freguesia, pode contar com todos os meios ao meu alcance, para levar avante a realização de promessas há muito prome das, par cularmente um Centro Médico, com acesso a especialistas, a fisioterapeutas, a acompanhamento familiar.

Isabel Gameiro

CATARINENSES, que mostraram disponibilidade e vontade de querer mais para a nossa Freguesia. O QUE QUEREMOS TRABALHAR: . NA SAÚDE . NA EDUCAÇÃO / CULTURA . NA ACÇÃO SOCIAL . NA AGRICULTURA . NA SEGURANÇA - Na saúde: queremos e merecemos um centro de saúde condigno. - Na educação: criação de mais espaços ATL, melhoramento das escolas carenciadas envolvimento com as associações de pais e professores. - Na cultura: apoio e divulgação do património da nossa freguesia . - Na acção social: trabalhar afincadamente com a gerência do lar, a fim de solucionar a lista de espera, promover o acesso aos medicamentos àqueles que mais precisam, dando-lhes uma vida com mais digni-

mica onde tudo pode acontecer se for bem liderada.

Joaquim Pinheiro

dade, apoiar todas as associações da nossa freguesia es mular a nossa juventude para que seja mais par cipa va - Na segurança: melhorar e acabar ruas e passeios, promover a limpeza das matas, valetas e caminhos, trazer contentores para lixo de grande porte. - Na agricultura: queremos, mas queremos mesmo, ajudar os nossos agricultores, apoiando-os. QUEREMOS SER A SOLUÇÃO E NÃO O PROBLEMA manas de campanha já fomos visitados mais vezes pela Sra. Presidente da câmara e sua equipa do que em quatro anos de mandato. Não me levem a mal meus amigos isto é claramente um atestado que não podemos aceitar. Acredito que o povo de Santa Catarina da Serra não anda distraído e irá ajudar à mudança em Leiria e eleger o Lino Pereira como vereador; ele já fez muito pela nossa terra, conheço-o, o concelho e a freguesia ficarão a ganhar; está nas nossas mãos. É preciso coragem para votar no Par do Socialista em Santa Catarina da Serra, há que assumi-la. Sabemos o que queremos, temos um caminho, mas atenção; muita coisa se decide no próximo dia 11. Não duvido que a população acredita em pessoas e projectos e não se deixará enganar por quem só agora parece ter acordado para a causa pública.


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Método Para ajuda ao esclarecimento aos nossos leitores, pedimos a cada cabeça de lista de lista dos par dos candidatos à Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra e Chaínça que respondessem a três perguntas sobre o seu programa e campanha eleitoral. A todos foi atribuído o mesmo espaço, que usaram livremente com um máximo de 3500 caracteres. Salvo algum erro ortográfico, não fizemos qualquer tratamento aos textos enviados. Publicamos as respostas por ordem alfabé ca de nomes dos par dos.

Qual a razão que o levou a candidatar-se a Presidente de Junta? Santa Catarina da Serra é a minha terra por opção. Foi aqui que organizei a minha vida familiar e empresarial e sinto ser meu dever pôr ao serviço da mesma todas as minhas energias, conhecimentos e disponibilidade para exercer o cargo e façoo em nome do grande par do que é o PSD. É nele que me revejo não sendo por isso Independente. Acredito estar no caminho certo. A minha candidatura não é contra ninguém. É uma candidatura de paz e tranquilidade e assenta nos valores morais da Família, da Igreja e da Sociedade, recusandome a par lhar com as ideologias de alguns par dos que nos envergonham e entristecem. Se for eleita o que é que a

população da Freguesia de Santa Catarina da Serra pode esperar de si? As propostas que eu apresento aos eleitores de Santa Catarina da Serra, no meu Programa Eleitoral, são para cumprir e o nosso objec vo é que no fim do mandato os eleitores possam avaliar o real cumprimento dos compromissos assumidos e julgar-nos em razão do seu cumprimento. É injusto e imoral estar-se a prometer grandes obras para as não executar. Do Programa destaca-se: *Através das candidaturas aos Fundos Comunitários, à Câmara Municipal de Leiria e ao Governo, pretendemos fazer inves mentos sociais na sede da freguesia, nomeadamente num Centro de Saúde, Jardim público para todos, privilegiando as crianças, os jovens, os idosos e os que nos visitam e Instalações sanitárias condignas. *Apostamos nas novas polí cas sociais dirigidas às famílias de fracos recursos

económicos, aos desempregados de longa duração, à população estudan l e aos idosos. *Damos con nuidade a todos os serviços e horários no atendimento da população e manteremos o actual posto de correios. *Vamos apoiar os Bombeiros, a Luz da Serra e as restantes Associações da Freguesia, com prioridade para a ampliação do Centro de Dia da Loureira. *Vamos proceder aos trabalhos de limpeza e de restauro de todas as fontes, lavadouros e lagoas da freguesia, enquadradas no domínio público e à requalificação de caminhos, arruamentos e limpeza de valetas. *Vamos construir passeios ao longo da estrada dos Olivais a Santa Catarina des nados aos moradores e aos peregrinos e criaremos pontos de descanso nesse percurso. *Apostamos na construção, reconstrução e outros melhoramentos de caminhos florestais e aceiros.

*Vamos reparar as escolas e forneceremos todos os materiais escolares e de aquecimento para as salas de aulas. *Con nuaremos com os projectos do anterior Execu vo, devidamente fundamentados *Na Junta de Freguesia é minha intenção esperar pelos utentes e não quero que estes esperem por mim, como foi no passado.

Em poucas palavras, como vê a Freguesia de Santa Catarina nos dias de hoje? A freguesia está constantemente a evoluir, a modernizar-se. Isto não é obra de ninguém; é de todos. Espero que seja mais solidária e sempre: AFIRMAR SANTA CATARINA DA SERRA

Maria de Fá ma Neves

Santa Catarina da Serra tem candidados à Câmara Municipal Caros concidadãos “Uma alterna va com projecto” foi esta a frase da minha campanha a presidente da Freguesia de Santa Catarina da Serra em 2005. Aprendi muito nestes úl mos quatro anos no execu vo da Freguesia, eu e a equipa que me acompanhou, tentamos sempre fazer o melhor por Santa Catarina da Serra. É com estas palavras e um sincero obrigado que agradeço a todos os Santacatarinensses o facto de me terem confiado uma missão que penso não ter defraudado, não porque foi feito tudo, mas por tudo o que se fez. Espero que a comunidade de Santa Catarina da Serra confie a con nuidade do projecto iniciado em 2005, essa con nuidade só o Joaquim Pinheiro e a sua equipa garantem, pois é

uma pessoa que conhece muito bem a nossa Freguesia e as suas necessidades e fragilidades. Como sabem fui convidado para integrar a lista do Dt.º Raul Castro à Câmara de Leiria. Estou muito orgulhoso pelo convite, Santa Catarina da Serra, também se deve orgulhar de pela primeira vez na história, ter um candidato na lista para a Câ-

mara Municipal de Leiria. Espero poder contar mais uma vez com a confiança de toda a comunidade para que a vitória da lista liderada pelo Drº Raul Castro, e onde eu me incluo, seja uma realidade no dia 11 de Outubro. Para que tal aconteça, é necessário que tal como aconteceu em 2005 na nossa Freguesia, uma mudança de liderança, acredito que o mesmo venha acontecer em Leiria. Tenho plena consciência de que a mudança virá dar outro alento a comunidade Leiriense, onde nós estamos inseridos. Dia 11 não se esqueça, exerça o seu dever cívico, vá votar. Lino Pereira Actual Presidente de Freguesia, Candidato a vereador da Câmara Municipal

Ex-presidente de Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra fez parte da Comissão de Honra para a candidatura da Dr.ª Isabel Damasceno Campos apresentada pelo par do PPD/PSD. Domingos Marques é ac-

tualmente candidato a deputado municipal na lista do PPD/PSD. Domingos Marques das Neves foi presidente de Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra durante 16 anos (1989-2005) pub


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Qual a razão que a levou a candidatar-se a Presidente de Junta? Sempre pensei, que todo o Ser Humano, só é verdadeiramente feliz, e que só se realiza, em toda a sua total dimensão social, quando se dá. Dar alguma coisa, é bom e necessário, porém, a dávida total, exige que para além do dar, nós demos, sem regatear esforços e sacri cios. As pessoas, são para nós, parcelas do seu próprio eu. A minha felicidade, passa pela felicidade passa pela felicidade que posso e devo proporcionar aos outros. O bem comum, a Solidariedade, a Par lha, são etapas, melhor direi, degraus da minha própria existência. Apesar da minha falibili-

Arménio Vieira

dade, que assumo, o meu dever de cidadania, obrigame a entregar incondicionalmente ao serviço do bem comum. Por tudo isto, e só por isto, aceitei o desafio, para me candidatar e apresentar com humildade e alegria, ao meu eleitorado de Chaínça. Se for eleita o que é que a população da Freguesia de Chainça pode esperar de si? A comunidade de Chaínça, sabe que todo o meu programa de Acção, será um trabalho, um serviço de proximidade, com todos os habitantes ( crianças, jovens, adultos e idosos). Porém, a minha grande preocupação neste momento são os jovens dos 10 aos 17 anos.

Penso muito, no grande principio norteador de toda a acção, do grande pedagogo de jovens, o Padre Américo da Casa do Gaiato «Não há rapazes maus». Na Chaínça não há jovens maus. Precisamos, não de pessoas que os cri quem e condene, mas de mãos amigas, que se estendam à sua passagem e que ao seu ouvido segredem «Estou aqui, sou teu companheiro de jornada, sou teu amigo». Há uma outra grande preocupação, que me domina, há muitos anos. Os idosos que muitos insistem sem necessidade jus ficada em os arquivar nos lares, longe da vista dos seus familiares. A história repete-se no séc. XXI, tal como há dois mil anos, o chicote da ingra dão, o beijo ausente, o sorriso esquecido, a ternura distante, leva pouco a pouco, os pais velhinhos a

morrerem dentro do coração dos filhos. Se ganhar as eleições e toda a minha equipa, actuaremos e avançaremos, para uma realização de projectos, que manterão os idosos ligados

Qual a razão que o levou a candidatar-se a presidente da Junta? A razão é muito simples, nasci nesta pequena terra quando ela ainda fazia parte integrante da freguesia de Santa Catarina da Serra. Eram tempos em que os habitantes deste lugar eram muito unidos e se entre ajudavam em prol do seu desenvolvimento, situação que nos dias de hoje nem sempre acontece. Casei-me como muitos outros jovens e construí uma habitação num terreno que os meus pais me dispensaram, onde tenho morado com a minha esposa e filhos. Assis nestes anos que foram passando à evolução desta terra desde a sua transformação de lugar passando a freguesia de Chainça, o que muito orgulho me deu assim como a generalidade da população, tendo acompanhado a sua evolução com momentos de alegria e algumas vezes de tristeza. Tenho vindo a fazer parte de diversas listas nas campanhas eleitorais anteriores, mas sempre em lugares dificilmente elegíveis, mas tam-

bém assim foi porque nunca me interessei muito por polí ca, até que no úl mo acto eleitoral fui nomeado para integrar a assembleia de freguesia, que me permi u acompanhar de mais perto o que se tem vindo a fazer e ganhar mais sensibilidade com algumas situações, daí decidir que chegou a altura de me candidatar e dar o meu contributo porque julgo que tenho capacidade de o fazer com ajuda da equipa que me acompanha.

à sua freguesia, às suas raízes evitando assim desta forma a sua saída e a deser ficação afec va da Chaínça. Em poucas palavras, como

Maria Luísa Santos

Se for eleito o que é que a população da freguesia de Chainça pode esperar de si? Pretendo com esta candidatura, caso venha a ser eleito conjuntamente com a equipa que escolhi, vir a ser ú l para a freguesia de Chainça contribuindo com novas ideias e tomar conta do que já temos, porque não se deve apenas materializar ideias más sim também de as conseguir manter, o que nem sempre é tarefa fácil. Quero apostar em prioridade na acção social, cultural e despor va que é dos pontos que tem ficado em segundo plano nes-

tes úl mos mandatos porque talvez tenha havido outras prioridades. Quero desenvolver eventos que incitem em par cular os jovens a par cipar mais, eventos que interessem aos idosos, criar passeios e percursos pedestres na freguesia para dar conhecer os nossos caminhos, montes e florestas a pessoas que nos queiram visitar em passeios de fim-de-semana sem esquecer as próprias associações da freguesia que precisam de apoio e ajuda no seu desenvolvimento. Claro que algumas obras que sejam consideradas necessárias não deixarão de ser realizadas se tudo apontar para a sua possível realização. Em poucas palavras, como vê a freguesia de Chainça nos dias de hoje? Vejo a Chainça como uma freguesia muito jovem que precisa de con nuar a crescer, onde ainda se tem de trabalhar muito para conseguir todos os serviços que nos fazem falta, más tenho a certeza que com tempo, vontade e muita dedicação,

vê a Freguesia de Chainça nos dias de hoje? A freguesia avançou graças ao trabalho das Juntas de Freguesia e às comissões das Associações, que não se tem poupado a sacri cios. Se formos eleitos, con nuaremos atentos e actuantes, criando respostas para novos problemas, que vão surgindo neste século XXI num contexto complexo e conturbado, nacional e internacional. Conforme o nosso programa, que queremos cumprir com espírito de serviço generoso e desinteressado acreditamos na certeza de que a nossa pequena semente cairá em bom terreno e produzirá frutos, cem por um.

O Jornal Luz da Serra realizou todos os esforços para tentar contactar a candidata do CDS à freguesia de Chaínça para a obtenção de dados e entrevista, como solicitado aos restantes candidatos. Até à hora de fecho da edição, não obteve qualquer resposta. Lamentamos não poder informar os nossos leitores. conseguiremos a pouco e pouco alcançar o que é preciso. Valeu a pena ser criada a freguesia de Chainça, porque permi u criar alguns serviços mais próximos da população, o que não se nha concre zado se ainda fizesse parte da freguesia de Santa Catarina da Serra que está aqui mesmo ao lado e com a qual con nuamos a ter muitas ligações, o que é posi vo, pois tenho a certeza que no futuro se conseguira melhores oportunidades na criação de grandes infra-estruturas num trabalho de conjunção inter-freguesias, como ainda a pouco sucedeu com a criação do quartel de bombeiros centralizado de modo a servir quatro freguesias limítrofes.


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Que Futuro?! Marco Santos Expecta vas em ver a equipa sénior nesta nova época. Inicio de um mandato para nova Direcção. Que futuro para os outros escalões? Num ano em que se adivinhava que muitos dos nossos Jogadores mais novos fossem aliciados por outros Clubes, essa suposição verificou-se ainda antes de se iniciar a época. Resultado do trabalho realizado ao longo de vários anos. Coloca-se as questões: À procura de melhores condições? Novos objec vos? Novos projectos? Não sabemos, mas podemos concluir, infelizmente, que o facto da nossa equipa sénior estar num campeonato nacional da 2.ª divisão não é a principal atracção para os mais novos. Porquê? A captação tornar-se-á cada vez mais necessária, procurando uma base para um trabalho sólido e metódico, garan ndo um futuro mais seguro em termos de formação de jovens futebolistas. Ainda mais devido à baixa taxa de natalidade que afecta o país. O início dos treinos já se iniciou para todos os escalões, verificando-se uma boa adesão, tendo em conta as expecta vas criadas. É fundamental que num futuro muito próximo se criem condições para captar e seleccionar jogadores de forma a construir equipas compe vas em todos os escalões, dando seguimento credível ao trabalho de formação

e não se ande simplesmente a “dar aulas de futebol”. O inicio desta época ficará marcado pela coligação entre os clubes União Despor va da Serra e Grupo Despor vo e Recrea vo de São Guilherme na formação do escalão juniores já esta época e na inscrição de uma equipa sénior na próxima.

Depois de inúmeros ar gos falando quase exclusivamente dos resultados e dos jogos dos seniores da UDS, embora o faça também este mês, existe um assunto que merece a todos despor stas santacatarinenses o maior apoio e aplauso. Falo concretamente do protocolo feito entre o Grupo Recrea vo e Despor vo de S. Guilherme e o departamento de formação da UDS, para esta época, no escalão de juniores. Quem de perto sempre acompanhou a situação de termos dois clubes dedicados quase exclusivamente ao futebol, como eu o tenho feito há mais de 30 anos, sabe que esta foi (é) uma solução que há muitos anos deveria ter sido tomada. Um protocolo deste po, em nada vem beliscar os interesses de uma ou outra colec vidade. Aliás na minha opinião até vem reforçar ambas. O gabinete de formação da UDS, vê o seu trabalho ter a con nuidade que sempre deve ter.

jogadores vindos das camadas jovens con nuarão a ter poucas hipóteses de entrar. A não ser que apareçam jogadores de nível inequívoco. Mas isso leva na maioria das vezes, várias épocas e até anos. É verdade que existe o handicap de o terreno de jogo não ser relvado. Essa é uma situação que levará algum tempo, na minha opinião não tanto com se possa julgar, se este ou outro protocolo se man ver no futuro. Para finalizar, o plantel não é muito numeroso, mas a equipa técnica é formada por dois jovens da nossa terra. O próprio coordenador da formação unionista Marco Santos é o treinador, tendo como adjunto o Humberto Gordo. O treinador de guarda - redes é Pedro Paraíso, um jovem dos Pousos. Rela vamente ao início de época dos seniores unionistas, embora algo distante das épocas anteriores, também não é assim tão mau, pois estamos na terceira eliminatória da Taça de Portugal, onde vamos defrontar um adversário da terceira divisão e no campeonato, apenas a derrota caseira diante do Monsanto se pode considerar um mau resultado.

O S. Guilherme, vê no futuro a possibilidade de formar uma equipa de seniores com jogadores formados pelas duas equipas da terra. Isto se a UDS con nuar na aposta de ter uma equipa nos nacionais, onde os

Ciclismo Célia vence na Gafanha Célia Vieira, atleta da União de Ciclismo de Leiria, foi a grande vencedora feminina do Circuito da Gafanha da Nazaré, em Ílhavo. A filha de Américo Vieira, terceiro em veteranos C, foi a mais rápida nas dez voltas ao circuito de 6.500 metros. Do mesmo clube, Luís Gregório triunfou no Circuito de Gatões, em Montemor-o-Velho. pub

Para finalizar, o maior destaque futebolís co desde sempre para a nossa freguesia, já que em tempos, quer no atle smo, quer no ciclismo, houve atletas que se destacaram no panorama nacional e até internacional. Refiro-me por exemplo a Rafael Marques da Chainça, e a Américo Vieira da Loureira. Agora foi a vez do jovem Nuno Reis da Loureira ser convocado para dois jogos consecu vos do Spor ng, tendo estado no banco no jogo diante do Belenenses para a Liga. Parabéns Nuno e respec va família, pois os seus pais tem sido inexcedíveis no apoio prestado a um jovem que tem feito um trabalho exemplar nos escalões jovens. Quer no clube que representa, quer nas várias selecções nacionais que tem representado, quase sempre como capitão de equipa. Virgílio Gordo


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ERMIDA DE SANTO ANTÓNIO DE BARREIRIA Tal como para a ermida de São Guilherme, de Pedrome, inves gar sobre a de Santo António, de Barreiria, não se afigura tarefa fácil, na medida em que a escassez de fontes histórico-cien ficas, escritas ou materiais, é um facto constatado. A Barreiria é referida em documento datado de 5.2.1392, onde surge o topónimo «Barreirrya», apesar de não ter qualquer habitação. No final do 1.º quartel do século XVIII, nas «No cias de algumas vilas e freguesias do distrito de Leiria escritas em 1721 e enviadas à Academia Real», o Padre Luís Cardoso refere que a aldeia de Barreiria nha 8 vizinhos ou fogos (24-32 habitantes). Por outro lado, na «Memória Paroquial de Santa Catarina da Serra», elaborada a 7.4.1758, salienta-se que a localidade de Barreiria nha 10 moradores. Destes destaca-se a importante família Pereira. Em 1758, são referidas as ermidas da «Virgem San ssima do Rozario», localizada na Quinta do Salgueiro, e a de Santo António, «dentro do lugar da Barreiria». No primeiro caso, por mim abordado no n.º 385 deste Jornal, de Agosto de 2006, Ano XXXIII, p. 5, verifica-se que o templo terá sido erigido em 1727, na medida em que, no lavatório setecen sta, hoje furtado, se podia ler, com exac dão, «IH(esu)S / MARIA / IOZEPH», ou seja, Jesus, Maria e José, nomes que, aliás, se repetem por cima do único altar do edi cio. De igual modo, IHS poderá significar «Iesus Hominum Salvator», no vocabulário jesuí co, uerbi gra a, Jesus, Salvador dos Homens. Por baixo verificava-se a data de 1727. Porém, o úl mo 7, de 1727, estava esculpido sobre o numeral 6, o que mostra que o escultor, talvez por o trabalho ter sido executado no início de 1727, se tenha en-

ganado e escrito a data do ano anterior. Verificando o erro, corrigiu o 6 para 7, de forma a ficar 1727 e não 1726, ainda que os «Registos Notariais de Leiria», existentes no Arquivo Distrital, ADL, datados de 1726, já façam referência ao sobredito templo. Na capela de Nossa Senhora do Rosário, em Quinta do Salgueiro, existem, ainda, duas lápides em La m, sendo uma do Padre Manuel, datada, com exac dão, de 30.12.1743, e outra do Padre Jorge Pereira, filho de José Pereira, com a data de 3.12.1761, rec ficada. Falecido aos 48 anos de idade, a 7.4.1758, o sacerdote nha, portanto, 45 anos, tendo nascido em 1713. Por este meio, em 1726-27, data da fundação da ermida da Virgem San ssima do Rosário, o religioso nha 14 anos, pelo que não poderia ser, ainda, o proprietário do templo. Este seria, provavelmente, de José Pereira, pai. Em Barreiria, a ermida de Santo António era pertença, no citado ano de 1758, do pároco António Pereira, irmão do Padre Manuel Pereira e, deste modo, filho de José Pereira. À família Pereira, de Barreiria, fazia parte, de igual modo, Silvério Pereira, pois, em documento existente no Ins tuto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo, IAN/TT, de 1794, a viúva, Francisca Joaquina do Nascimento e Vasconcelos, filha de João Francisco Cortes e Joana de Vasconcelos, solicitou, mediante auto de habilitação, o acesso exclusivo à herança do filho, Marcelino Pereira, desembargador, falecido em Baía, Brasil, no ano de 1794. Como não existem referenciais espácio-temporais para a ermida de Santo António, em Barreiria, à excepção do ano de 1758, quando, nas «Memórias Paroquiais de Santa Catarina da Serra», mandadas elaborar por Se-

bas ão José de Carvalho e Mello (1699-1782), na sequência do terramoto de 1.11.1755, se cita o templo, nem se detectam já indícios arqueológicos, é necessário encontrar outro processo para que se possa determinar a localização exacta do ex nto edi cio. Assim, no ano de 1959, no actual Largo de Santo António, Barreiria, foram encontrados, na posição exacta Norte 39º 41' 30,29'', la tude, Oeste 8º 41' 51,75'', longitude, e 299 metros de al tude, numa área de 11,15 × 7,89 metros quadrados, onde hoje se encontra a morada de Blandina Mateus, a quem se agradece a colaboração neste número, ossos humanos ou, de uma forma mais cien fica, material osteológico, tal como refere a Antropologia Física, de nível laboratorial. O material em questão foi guardado, à época, numa caixa e trasladado, sob direcção do Padre Joaquim Carreira Faria (4.12.1917-13.5.1995), para o actual cemitério público, edificado em 1919. Os ossos devem corresponder, portanto, a sepulturas, pois antes da criação dos núcleos cemiteriais públicos, a 21.9.1835, os defuntos eram depositados no interior ou nos adros dos templos, tal como se veio a verificar em Santa Catarina da Serra, de 1549 até 1869-70, data da edificação do 1.º cemitério, junto ao adro da Igreja Matriz. Na Freguesia da Serra, em Vale do Sumo, no adro da capela de São Miguel, erigida em 1610 e reconstruída em 1691, também existem lápides tumulares. A que se encontra no interior do edi cio está datada de 1759. De acordo com as «Memórias do Bispado de Leiria», redigidas no século XVII, a ermida de Vale do Sumo, dedicada a São Miguel, tal como a de Santa Marta, em Loureira, foram erigidas em 1610. Em

Vasco Jorge Rosa da Silva Bolseiro da FCT

Quinta do Salgueiro, na ermida da Virgem San ssima do Rosário, 1727, referida, contudo, em 1726, nos já citados «Registos Notariais de Leiria», também foram depositadas lápides funerárias, pelo que não é incorrecto deduzir que, no local onde, em Barreiria, foi encontrado o material osteológico, estava posicionada a ermida de Santo António, na medida em que as sepulturas eram feitas dentro, ou junto, dos templos. Assim sendo, fica-se com a localização exacta da ermida, faltando apurar, apenas, a origem do material osteológico. Se atentarmos ao citado caso da ermida da Virgem San ssima do Rosário, onde se encontra a sepultura do dono do templo, Manuel Pereira, falecido a 3.12.1761, data rec ficada, filho de José Pereira, tal como referem as «Memórias Paroquiais de Santa Catarina da Serra», depressa deduzimos que o material osteológico encontrado na povoação de Barreiria, junto ao sí o das Freiras, poderá ser do dono da ermida, ou seja, do Padre António Pereira, que, ao falecer, se fez sepultar no próprio local. Numa fase posterior, a demolição da estrutura arquitectónica levou ao desaparecimento de todo o conjunto, lápide incluída, tendo o material osteológico ficado coberto com terra.

Oferta de emprego ForSerra Candidato (a) a Estágio Requisitos: 12º Ano Curso na área de contabilidade POC Noções e gosto por áreas como a internet, grafismo, fotografia, vídeo e paginação Domínio em informá ca na óp ca do u lizador Carta de condução (B) Perfil: Dinâmico Disponibilidade Boa apresentação Bom relacionamento Gosto em aprender Trabalho em equipa Idade entre os 18 e os 30 anos Preferências: Candidatos naturais e residentes na freguesia de Santa Catarina da Serra com estágio profissional Recepção curriculos até 15 de Outubro Enviar curriculo para: forserra@gmail.com ou ForSerra - Rua Santa Catarina, Nº22 - 2495-186 Santa Catarina da Serra pub


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ilustrações: Carina Ferreira

Desejo receber comodamente no endereço que assinalo o Mensário Luz da Serra durante o periodo de 1 ano ( 12 edições ) Portugal 10 Euros - Europa 15 Euros - Resto do Mundo 20 Euros Nome: Morada: Localidade:

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Contribuinte:

Domingo, 20 de Setembro, seria um dia de pesca igual a tantos outros não fosse a pesca de uma carpa com cerca de 3Kg de peso. Leonel Antunes, do Ulmeiro ficou surpreendido quando sen u o puxar de linha com enorme força e qual não é o seu espanto que após alguma luta conseguiu re rar o “achado” de dentro de água. José do Vale, amigo que o

acompanhou em tal pescaria ficou também ele surpreendido. Tal facto aconteceu na barragem do Maranhão, Avis.

Poupança energé ca? É no mínimo curioso o que acontece já há cerca de dois anos na Magueigia. Todos os fins-de-semana, à meianoite em ponto e mal o sino acaba de bater… pum…. Todos os candeeiros de iluminação pública daquela localidade, se apagam! A população já apresentou o caso e segundo ela própria, o técnico que se lá fez deslocar já este ano, afirmou ser uma coincidência. Coincidência não é certamente, pois todos os domingos à noite a Magueigia fica às escuras o que aumenta o risco de insegurança.

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Assinatura:

OLHO ATENTO Uma pescaria em grande!

Data de Nascimento:

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Junto cheque ou vale postal no valor de___ euros para o pagamento

11 de Outubro Exerça o seu direito. Cumpra o seu dever cívico e não deixe que decidam por si!!

Dia 11 de Outubro vá Votar!

25 de Outubro

Hora Legal No úl mo Domingo de Outubro, à 1 hora os ponteiros do relógio devem ser atrasados 60 minutos. www.oal.ul.pt

Agenda Cultural Anote na sua agenda... Outubro 11 – Ass. Loureira – Passeio Motas an gas 50CC 11 – Ass. Chaínça – Colheita de Sangue ( 9h – 13h ) 17 – Ass. S. Miguel – Noite de Fados com Jantar convívio 25 – Profissão de Fé 27 – 33º Aniversário da União Despor va da Serra O Aniversário será comemorado a 31 de Outubro Novembro 01 – Ass. S. Miguel – Bolinho par lhado 06 – Ass. S. Miguel – Prova de Chícharos, vinho, azeite e bacalhau. 10 – G.D.R.S. Guilherme – Comemoração de Aniversário

da minha assinatura. ( anexar comprova vo ou Pagamento por transferência Bancária: enviar digitalizado por email NIB: 5180.0010.00000921394.45 luzdaserra@sapo.pt) IBAN: PT50 5180 0010 0000 0921 3944 5 BIC:CDCTPTP2 244 741 314 telf. - 244 741 534 Fax - luzdaserra@sapo.pt Rua de Santa Catarina, Nº22 - 2495-186 Santa Catarina da Serra

INFORMAÇÃO AOS ASSINANTES Solicitamos aos nossos assinantes que regularizem o pagamento da sua assinatura. Como pagar o seu Jornal? Se pretende pagar o seu jornal, pode fazelo na Casa Paroquial, na ForSerra ( edi cio da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra ou se for da Chaínça, poderá fazê-lo junto da D. Clo lde. Estes são os únicos locais onde pode ver a sua assinatura regularizada.

Outras formas de pagamento: Se reside noutros locais e não pode efectuar o pagamento nos locais acima indicados, poderá faze-lo das seguintes formas: Cheque: deverá ser de banco português e endereçado à ForSerra Via CTT - Envie o pagamento pelos correios para a seguinte morada: ForSerra Rua Santa Catarina, Nº22 2495-186 Santa Catarina da Serra

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Cartas enviadas aos assinantes: Foram enviadas algumas cartas aos assinantes no sen do de regularizar a base de dados. Se é o seu caso e não concorda com o valor indicado na carta, entre em contacto com o jornal. Não deixe de ser assinante e ajudar a Freguesia. 00351 917 480 995 - 00351 244 741 314 luzdaserra@sapo.pt

Rec ficação Na edição Nº419, Agosto de 2009, no anúncio dos candidatos à Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, foi erradamente escrito que Isabel Maria da Costa Santos Gameiro nha 55 anos onde se deveria ler 50, e que reside actualmente no Pedrome. Família paroquial

No bap smo ocorrido no passado dia 26/07, do menino Gabriel Ba sta Ribeiro, foi mencionado apenas um padrinho: Rui Manuel Ourives Pereira, faltando mencionar a madrinha: Célia Cris na de Jesus Gonçalves. No casamento de Duarte Nuno Vieira dos Reis e Ana

Carina Manuel Vieira leu-se como madrinha Manuela de Jesus Carvalho, onde se deveria ter lido Manuel de Jesus Carvalho e mencionado na secção dos padrinhos. Aos visados e leitores, as nossas desculpas.


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Festas S. Guilherme e S. Silvestre

Como tudo começou:

Nunca se viram umas festas assim! Foi no passado dia 12, 13 e 14 do mês de Setembro que se realizaram as festas em honra de S. Guilherme e S. Silvestre, no ramo da Magueigia. As festas são organizadas pelos residentes no ramo com idades dos 25, 35, 45 e 55 anos. Os jovens ( 25 e 35 anos), inicialmente re centes em par cipar nas reuniões de preparação aderiram pra camente todos para ajudar entre o bar, quermesse e buffet. O momento alto foi a celebração eucarís ca presidida pelo P. Mário Verdasca. Seguiu-se a procissão e a tão aguardada bênção dos animais. A bênção dos animais foi em tempos muito presenciada, para muito proprietários na altura. Era quase uma obrigação para que o animal vesse saúde e ficasse protegido o resto do ano. Actualmente este facto já não se verifica. Presentes na bênção deste ano es veram animais domés cos como cães, gatos e aves. Seguiu-se a venda dos andores e arraial. O buffet foi estrondosamente concorrido em todos os dias de festa, o que proporcionou momentos de azáfama e de convívio. No final dos festejos era visível o cansaço mas a alegria dos festejos e o sen mento de dever cumprido. A organização agradece as empresas que colaboram no almoço de segunda-feira e a todos aqueles que ajudaram na organização dos festejos.

A Ermida de São Guilherme, em Pedrome, cuja data de fundação e início do culto permanece, ainda, desconhecida, embora se possa aceitar, por probabilidade, o século XVII, uma vez que parte significa va das ermidas data de finais de Quinhentos e inícios de Seiscentos. A «As Memorias do Bispado de Leiria» salientam que havia romarias a esta ermida, nomeadamente por causa de «maleitas», isto é, da malária, paludismo. Contudo, em 1758, as «Memórias Paroquiais de Santa Catarina da Serra», mostram que na Ermida de São Guilherme não havia qualquer po de romagem, ao longo do ano. Com a deslocação da Ermida de São Guilherme, de Pedrome para Magueigia, em 1892-96, São Silvestre, para além de São Guilherme, é também santo padroeiro. Aquando da inauguração do

Resultado do sorteio: 1º Prémio: Nº 03236 Natália neto Gordo da Magueigia 2º Prémio: Nº 05538 Paulo Neves da Giesteira 3º Prémio: Nº 00004 Adelino Malota da Chaínça

novo templo, a 15 de Novembro de 1896, realizou-se uma enorme festa, com música de Ourém, inúmeras pessoas, foguetes e flores. Efectuou-se a procissão com as capas das irmandades, assim como bandeiras nos arcos e em volta do adro. A missa foi acompanhada com música e sermão. Depois procedeu-se à bênção do gado, que, aliás, ainda se faz nos nossos dias. Houve ofertas de pão e dois andores, entre outros objectos, como se pode ler no exemplar da Luz da Serra, de Dezembro de 1979, aquando da inauguração da actual capela. Deste modo, pode concluir-se que já no século XIX se realizavam procissões, com a presença das confrarias, andores e até de foguetes, entre outros objectos. Deduz-se ainda que o mesmo ocorreria nas outras capelas da Paróquia e Igreja Matriz. Vasco Jorge Rosa da Silva Bolseiro da FCT

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