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M E N S Á R IO DE S A N TA C ATA R IN A DA S E RRA - ABRI L 2015 - 1€ PRE Ç O DE C APA

Páscoa Sai do Túmulo

A Luz da Serra deseja a todos os amigos e colaboradores uma Santa Páscoa DR

“Quando terminou o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram especiarias aromáticas para ungir o corpo de Jesus. No primeiro dia da semana, bem cedo, ao nascer do sol, elas dirigiramse ao sepulcro, e enquanto caminhavam perguntavam umas às outras: "Quem removerá a pedra da entrada do sepulcro?” Mas, quando chegaram, viram que a pedra, que era muito grande, havia sido removida. Entrando no sepulcro, viram um jovem vestido de roupas brancas assentado à direita, e ficaram amedrontadas. "Não tenham medo”, disse ele. “Buscais Jesus de Nazaré, que foi crucificado. Ele ressuscitou! Não está aqui.”

A ressurreição de Jesus é o milagre maior que teve lugar sobre a terra e o acontecimento mais extraordinário que se deu nesta raça humana que vive neste planeta há já muitos milénios. Foi este acontecimento que mudou o rumo da história humana e que mudou sobretudo a vida de tantos que acreditaram neste Jesus ressuscitado.

Centro Social Paroquial de Santa Catarina da Serra prepara-se para assinalar o seu 20º aniversário.

O sucesso do Festival de Sopas da Casa do Povo Pág. 8

Jovens da Chainça cantam para as almas

continua na pág. 3

Pág. 9

Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.

Miguel Marques - ForSerra

Pensamento do mês

Futuro da Ass. de bombeiros em debate na próxima assembleia geral.

Pág. 10 pub

LUZ DA SERRA

ABRIL

-- família paroquial --

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A fé de uma criança com cancro terminal

21/3 – Tiago João Dias Oliveira, do Sobral, e Andrea Rodrigues Guerreiro do Pedrome, ambos da paróquia de Santa Catarina da Serra. Foram padrinhos: Valdo Rodrigues Marques e Hernâni Bento Santos Oliveira; madrinhas: Ariana Carolina Reis e Vera Filipa Gomes Gaspar

Agostinho Oliveira Marques Maria Inácia Coelho Santos Casal da Fartaria 12/2 – Maria de Jesus Rodrigues, viúva de Joaquim Lopes, do Ulmeiro, partiu para Deus na longevidade dos seus 93 anos.

14/2 Manuel Henriques Vieira, casado com Rosalina da Conceição Jorge, do Ulmeiro, partiu para o Pai aos 83 anos de idade.

17/2 – Augusto Ferreira Filipe, viúvo de Celeste das Neves Carreira, da Loureira, adormeceu no leito da eternidade no entardecer dos seus 82 anos de idade.

31/3 – Carlos Afonso da Costa Santos, solteiro, dos Olivais, deixou este mundo na juventude dos seus 55 anos de idade.

Realizou-se no passado dia 10 de Janeiro as Bodas de Ouro, com a celebração na Igreja da Gondemaria, presidida pelo P. Mário Verdasca.

A cerimónia foi animada pelo grupo coral da Magueigia onde a família a amigos marcaram presença.

O almoço e jantar foi na Quinta dos Moinhos, Olival.

O Luz da Serra apresenta aos familiares sentidas condolências, une-se numa oração de louvor pela vida e suplica pelos irmãos que terminaram a sua peregrinação neste mundo.

Envie-nos o seu anúncio, da secção da família paroquial, que nós prometemos publicar gratuitamente.

Maria Luísa Marques N. 09/04/1925 F. 01/04/2014 Magueigia 1º Aniversário de falecimento

Querida Mãe Maria Luísa, Há um ano que Deus te chamou.

Deixaste grande saudade no coração de quem cá ficou!

Foi tão simples o teu viver, de paz, bondade e amor.

Que sempre hás de ter, o Céu e a Paz do Senhor.

Beijos de Mãe quem me dera, ter ainda quem nos desse.

São os beijos que na vida, nunca mais ninguém esquece.

Estás, oh mãe, no repouso eterno, que o Bom Deus te preparou.

A alma Lhe entregaste serena, Como um Anjo que ao Céu voou.

Deus te levou, com Ele vais ficar, Até qualquer dia!

Voltaremos a nos encontrar.

Filha e netos.

2015

Data limite de entrega: último dia de cada mês.

Os anúncios publicados serão gratuitos, desde que cumpram os requisitos necessários para a publicação. pub

Nesta altura em que a Igreja celebra a morte e ressurreição de Jesus, é bom reflectirmos sobre o mistério da nossa própria morte. E, para tal, achei interessante o testemunho de um médico que lida há muitos anos com doentes de cancro, o Dr. Rogério Brandão de Pernambuco – Brasil.

«Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.

“Olhe – disse-me a menina – às vezes a minha mãe sai do quarto para chorar escondida nos corredores... Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade.

Mas, eu não tenho medo de morrer.

E eu perguntei: “Que representa a morte para ti, minha querida?”

“Olhe, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é?

Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos. Com elas, eu procedia exactamente assim. “É isso mesmo” – respondi-lhe.

“Um dia eu vou dormir e o Pai do Céu vemme buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!”

Fiquei espantado. Nem sabia o que dizer.

Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou a visão e a espiritualidade

daquela criança.

“E minha mãe vai ficar com saudades” – acrescentou ela.

Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei: “E o que significa para ti a saudade, minha querida?

“Saudade é o amor que fica!”

Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: é o amor que fica!

Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas, deixou-me uma grande lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores.»

Reflexão O Evangelho apresenta-nos um jesus inteiramente entranhado na pobreza e nos sofrimentos das pessoas do seu tempo. Arrasta também os seus discípulos para que eles aprendam com os seus gestos e se entranhem, por sua vez, no frágil quotidiano das pessoas. Jesus não veio para resolver sozinho, todos os problemas humanos. Veio para anunciar uma nova doutrina, um mundo novo e um modo diferente de viver a vida e as suas relações. Como aprendizes de Jesus, temos que adquirir o seu estilo de vida e continuar a sua missão, saindo de nós mesmos e abrir as janelas do nosso coração para tocarmos nas chagas da humanidade. Ele conta connosco.

“Todos te procuram”, dizem os discípulos a Jesus. Para uma ajuda, uma palavra de estímulo, uma consolação na desgraça, uma luz de esperança. Jesus quer chegar a todos através de nós. Como ele, devo sair de mim mesmo para ir ao encontro dos outros. Posso

por ventura, sujar as mãos. Não importa! A minha vida adquirirá outro sentido. Será semelhante à sua. O que conta são as pessoas. É uma verdade que deveríamos recordar sempre; o que conta são as pessoas, não as coisas. Olhemos para nossa vida: dedicamos imenso tempo ao carro, à casa, à organização e eficiência. Se dedicássemos o mesmo tempo e a mesma atenção às pessoas, com certeza que o mundo seria diferente. Deveríamos encontrar tempo para escutar, dialogar, olhar as pessoas nos olhos, rirmos ou chorarmos juntos, encorajarmo-nos mutuamente. Primeiro as pessoas, depois o resto.

José Jesus Marques

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Emergências: 112

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LUZ DA SERRA

-- vida da comunidade --

2015

Editorial

2015: Ano da Vida Consagrada

Papa Francisco abraçou a vida religiosa para o Mundo

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São Paulo diz que se Cristo não ressuscitou é vã a nossa fé e também é certo que se Cristo ressuscitou toda a humanidade ganha novo alento e um sentido novo para a vida, novas razões para o amor e para o serviço.

Em Cristo ressuscitado o sofrimento ganha tonalidades de salvação e solidariedade e o perdão dá forma a todos os gestos humanos que são desajeitados e desconcertados.

Na ressurreição de Jesus vão beber aqueles que desejam, no fundo da alma, gastar-se para ganhar a vida e permanecer eternamente e vão saciar a fome de infinito os que aprenderam com Jesus a viver um amor radical.

A Ressurreição de Jesus é um grito a ecoar pelos tempos além, é um gemido de infinito a desinstalar, a animar, a irradiar esperança, a insuflar amor nos corações que buscam. É um grito constante a flutuar nos céus das vidas e no tumulto dos corações… Sai do Túmulo do egoísmo em que te encontras fechado; sai do túmulo do comodismo onde estás instalado e oprimido; Sai do túmulo da tua podridão de maldade acostumada, dos julgamentos afetados pela dureza empedernida desse coração que Ele te quer mudar; Sai do túmulo da tua mente mesquinha que reduz o teu mundo à cama onde te deitas e à mesa da cozinha; Sai do túmulo da auto-suficiência e derruba esses muros que te impedem de te pores de joelhos para lavares os pés aos teus irmãos e deixares que te ofereçam o calor

Jorge Mário Bergoglio, argentino, foi ordenado sacerdote no dia 13 de dezembro de 1969, três dias antes de completar 33 anos de idade. É na família que encontramos a origem da fé do Papa Francisco. Uma família italiana muito crente. A avó Rosa teve uma enorme influência na infância do Papa.

Foi ela que lhe transmitiu os valores religiosos que inspiraram a sua vida e a sua vocação.

Bergoglio numa entrevista dada, reconheceu que foi com a avó Rosa que aprendeu a rezar e as histórias dos santos. Foi ela também que lhe deixou as palavras de maior incentivo quando, mais tarde, comunicou a intenção de abraçar o sacerdócio. Dela, o atual Papa terá ido buscar a coragem e a

frontalidade.

Na origem da sua vocação religiosa, que se foi construindo desde os 17 anos, há um acontecimento que se passou no dia 21 de setembro, o Dia do Estudante, em que os alunos saíram para festejar. Mas Bergoglio, antes de se juntar aos colegas, passou pela paróquia para se confessar. E, segundo ele, nessa confissão ocorreu qualquer coisa estranha que mudou a sua vida.

Alguns dias antes, aquele, que hoje é o Papa Francisco, emocionado e feliz, escreveu uma oração, que refletia bem o que sentia e vivia naquele momento, oração essa que foi divulgada pelo jornal italiano Avvenire.

Fernando Valente

“ Quero crer em Deus Pai, que me ama como filho, E em Jesus, o Senhor, que infundiu o Seu Espírito na minha vida, para fazer-me sorrir e levar-me, assim, ao Reino eterno de vida.

Creio na Igreja.

Creio que na história, que foi tocada pelo olhar do amor de Deus, no dia da primavera, 21 de setembro, Ele saiu ao meu encontro para me convidar a segui-Lo. Creio na minha dor, infecunda pelo egoísmo, no qual me refugio.

Creio na mesquinhez da minha alma, que busca receber sem dar… sem dar.

Creio que os outros são bons e que devo amá-los sem medo e sem traí-los jamais, sem buscar uma segurança para mim.

Creio na vida religiosa.

Creio que quero amar muito.

Creio na morte cotidiana, ardente, da qual fujo, mas que sorri para mim, convidando-me a aceitá-la.

Creio na paciência de Deus, acolhedora, boa como uma noite de verão.

Creio que o meu pai está no céu, junto ao Senhor.

Creio que o padre Duarte também está lá, intercedendo pelo meu sacerdócio.

Creio em Maria, minha Mãe, que me ama e nunca me deixará sozinho.

E espero a surpresa de cada dia, em que se manifestará o amor, a força, a traição e o pecado, que me acompanharão até o encontro definitivo com esse rosto maravilhoso que não sei como é, do qual fujo continuamente, mas que quero conhecer e amar.

Amém!”

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Continuação da página 1

P. Mário de Almeida Verdasca Pároco e director do Jornal Luz da Serra

do afeto que todos têm para dar e que todos necessitam receber. Sai do túmulo da tua descrença que te deixa prostrado e incomodamente atarantado em tantas situações que não são mais que as situações da vida dos mortais.

Sai do túmulo frio da tua ausência de VIDA nesse corpo emumiado e quase a perder a alma que já não sentes ser.

O túmulo do Senhor está vazio. O Senhor Jesus Ressuscitou e quer que tu passes com Ele pelo túmulo para experimentares a verdadeira alegria, reavives a esperança e reabasteças o teu coração de Amor. Desejo a todos os leitores deste nosso amadíssimo jornal um santo tempo pascal e que Cristo Ressuscitado nos encaminhe sempre para viver a santidade batismal que este tempo propício nos oferece.

Assine o jornal Luz da Serra Entre em contacto com a Redação pelos seguintes contatos: 00351 917 480 995 luzdaserra@santacatarinadaserra.com

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-- comunidade --

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2015

Pascoa, a grande festa cristã

Essa festa faz referência à última Ceia de Jesus com os discípulos, Sua prisão, julgamento, condenação, crucificação e ressurreição. A celebração inicia-se no Domingo de Ramos e termina no Domingo de Páscoa, período conhecido como Semana Santa. É uma das festas mais antigas existentes, e a principal festa do ano litúrgico cristão.

DR

A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo, que de acordo com a Bíblia ocorreu três dias após a Sua crucificação. É comum em todas as Igrejas cristãs, o domingo ser um dia destinado à comemoração da ressurrei-

ção de Cristo, realizada pela Eucaristia, contudo, o Domingo de Páscoa é diferenciado dos outros, neste é celebrado o aniversário da ressurreição de Cristo, a festa da vida.

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Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera. A palavra "Páscoa" – do hebreu "peschad"– significa "passagem". Sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isso muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade.

Nascidos em 1954 em passeio

As luzes, velas e fogueiras são uma marca das celebrações pascais. Em certos países, os católicos apagam todas as luzes de suas igrejas na Sexta-feira da Paixão. Na véspera da Páscoa, fazem um novo fogo para acender o principal círio pascal e o utilizam para reacender todas as velas da igreja.

Então acendem suas próprias velas no grande círio pascal e as levam para casa a fim de utilizá-las em ocasiões especiais. O círio é a grande vela acesa na Aleluia, simbolizando a luz dos povos, em Cristo. Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo". Ainda temos como símbolos: Cordeiro - que simboliza Cristo, sacrificado em favor do seu rebanho; O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, pois relembra o sacrifício realizado pelos israelitas, no primeiro dia pascal, como símbolo da libertação do Egito.

No Novo Testamento, Cristo é o Cordeiro de Deus que se sacrificou pela salvação de toda a humanidade. "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".

Cruz - que mistifica todo o

significado da Páscoa, na ressurreição e também no sofrimento de Cristo; Jesus, que morreu na cruz para nos salvar, deu à humanidade mais uma lição de humildade.

Sendo Filho de Deus, Ele morreu da forma mais humilhante que havia em Seu tempo. A cruz recorda-nos o sofrimento e a ressurreição de Jesus Cristo.

Pão e Vinho - simbolizando a vida eterna, o corpo e o sangue de Jesus, oferecido aos seus discípulos; Foi na Última Ceia, na Quinta-feira Santa, que Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao Seu amor. Transformados em Seu Corpo e Sangue, os alimentos foram oferecidos aos Seus discípulos. Óleos Santos - É na Quintafeira Santa que se celebra a Missa do Crisma. A cerimônia ocorre nas catedrais, onde os óleos sacramentais usados no batismo, na crisma e na unção dos enfermos são abençoados pelo bispo e os sacerdotes.

O óleo simboliza o Espírito Santo, aquele que nos dá forças para viver o Evangelho de Jesus Cristo.

O fogo - No início da cerimônia da Vigília Pascal, na

noite do Sábado Santo, a celebração é iniciada com a bênção do fogo, chamado de "fogo novo", símbolo da vida nova, da realidade da criação renovada pela morte e ressurreição de Jesus.

não batismos.

Na aspersão da água benta sobre o povo, realiza-se a renovação das promessas batismais. A água simboliza a pureza, a purificação e a renovação.

O círio pascal - É uma vela grande e grossa, que deve ser acesa todos os anos, pela primeira vez, no Sábado Santo, no início da celebração da Vigília Pascal. Nela, é feita a inscrição dos quatro algarismos do ano em curso, depois se cravam cinco grãos de incenso para lembrar as cinco chagas de Jesus, além de duas letras gregas "Alfa" e "Ômega" - a primeira e a última letra do alfabeto grego. O alfa representa o princípio; o ômega, o fim.

O Círio, simbolizando o Cristo vivo e ressuscitado é a luz que ilumina e guia a vida do cristão, pois o próprio Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo!", "Eu sou o princípio e o fim".

Coelhos - É o símbolo da fertilidade. São animais que reproduzem com facilidade e em grande quantidade. Representam, portanto, a capacidade que a Igreja tem de produzir novos discípulos e espalhar, pelo mundo, a mensagem de Cristo.

A água - No Sábado Santo, durante a celebração da Vigília Pascal, o sacerdote faz a bênção da água batismal que será utilizada nos batismos durante todo o ano, mergulhando o Círio Pascal na água, invocando a força do Espírito Santo havendo ou

Ovos de Páscoa - Simbolizam uma nova vida. Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa, simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. A Ressurreição de Jesus também indica o princípio de uma nova vida.

Jantar dos David’s

DR

Símbolos da Páscoa:

Realizou-se no dia 4 de Abril, o anunciado convívio dos nascidos em 1954. Um verdadeiro dia de festa, amizade e boa disposição que deixou saudades. Foi um dia com muita animação e convívio familiar, que se passou num abrir e fechar de olhos e deixou água na boca para o próximo encontro. Já há gente a trabalhar para a organização desta iniciativa no próximo ano.

Foi no passado dia 28 de Fevereiro que os David’s da freguesia de Santa Catarina da Serra se reuniram mais uma vez em convívio. Foram mais de duas dezenas que, em conjunto com as suas famílias, cumpriram a tradição iniciada há já dez anos. Momentos de convívio e, acima de tudo, partilha, recordaram-se momentos e histórias já vividas.

O jantar teve lugar no restaurante “Tasca Da vide”, no Cercal. A esta iniciativa podem juntar-se todos os David’s nascidos e residentes em Santa Catarina da Serra.

Pessoal de 1951 Dia 31 de Maio de 2015, vamos juntar-nos em Santa Catarina da Serra, para um almoço/lanche convívio, onde contamos reencontrar todos os conterrâneos nascidos em 1951.

Para inscrições e programa contactar: António “Miguel”- 914622003 Isais Gonçalves – 939519063 Armindo Serralheiro – 919458171 Artur “Feitor” – 916138538 pub

ABRIL

LUZ DA SERRA

-- correio do leitor --

2015

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Crónica de uma assistente Leitor identificado

Click,click!

Era o sinal de uma mensagem que acabava de entrar no meu telefone. Uma mensagem da agência para um novo turno.

Peguei no telefone e li a mensagem: próximo turno: das 9 da manhã as 5h da tarde.

Historial do cliente: Era uma mulher, 72 anos, sinais de depressão, alguma demência, dificuldade na audição e temperamento difícil.

Nada novo para a minha rotina.

Estas são as características mais frequentes que encontramos dia a dia. Às 9h em ponto e estava eu na direção indicada. Uma área das mais chiques da cidade. Um edifício de condomínios que indicava o tipo de moradores, reformados de média alta e alta sociedade.

Registei a minha chegada e fui acompanhada por um segurança.

-Meu Deus, que luxo!!!

Parece a entrada e os corredores de um palácio! Carpetes lindas com um estampado bem combinado; quadros maravilhosos (mesmo sem apreciar arte),

mobílias de estilo… sei la, talvez D.Carlos, D.Luis.

Nunca fui boa a história!

Entregaram-me uma chave e indicaram-me o número da porta. Entrei. Usei a porta de serviço. Não a entrada principal.

Fiquei tão…tão sem palavras que parei a olhar à minha volta.

-Está alguém em casa? Perguntei. Mas nem um som ouvi.

Fechei a porta por tras de mim. Coloquei o meu saco no chão, tirei o casaco e fui procurar a minha cliente.

Virei à minha esquerda. Um luxo de condomínio! Chão em granito preto, uma entrada imponente, um salão enorme, uma cozinha ultra moderna dentro de um estilo luxuoso. Ao fundo, o escritório e uma biblioteca.

Com tanta imponência e maravilha esqueci por momentos que a minha ida aquele sítio era para fazer o acompanhamento de uma idosa.

Continuei a descobrir a casa e… dei por mim a entrar num quarto. Quarto, salão, suite, nem sei o que devo chamar. Digo quarto porque

tinha uma cama. E que cama!

Uma cama, e que cama! No meio da cama, um corpo minúsculo.

Aproximei-me.

Chamei pelo nome: -Sra. Be y. Sou eu! A sua assistente de hoje.

Nada. Nem um som.

Comecei a preparar a insulina, o teste da glucose e os medicamentos.

Como ela não acordava, deixei cair uma colher no chão propositadamente.

-Ei! Quem é que está aí? Perguntou ela aos berros.

-Sou eu, a sua assistente de hoje.

-Quem? Não te quero cá.

Vocês são todas umas incompetentes. Sai e fecha a porta!

Sai! Já! Senão chamo o segurança.

Aproximei-me e peguei na mão dela para a ajudar a sentar-se na cama. E …sorri.

Uma senhora, magra, sem cor, com cabelos loiros todos amassados. Um rosto triste num corpo frágil. Exatamente o oposto daquilo que tinha vista dentro daquelas paredes.

Ficámos ambas em silêncio.

Ela acompanhava detalhadamente todos os movimentos que eu fazia. Estava bem mais calma. Acompanhei-a à cozinha. O pequeno-almoço correu sem incidentes. Voltou a deitar-se.

Foi-me recomendado para falar só o necessário. A cliente era muito agressiva e não gostava de conversar.

Não simpatizava com ninguém.

Mesmo com estas recomendações todas, tomei a liberdade de preparar um almoço à minha maneira (salmão grelhado com batata assada no forno).

Ao meio dia, era hora de ver os valores do açúcar no sangue.

Entrei no quarto.

-Sra. Be y, vamos fazer o teste da glucose? Perguntei eu.

-Sai daqui. Deixa me sozinha. Gritou ela.

-Está bem. Se precisar de mim, chame. E sentei-me numa cadeira ao lado da cama.

-Ei! Tu. Qual é o teu nome?

Cheguei perto da cama e estendi a minha mão.

Sorri novamente.

Fiz-lhe o teste e administrei a insulina.

Peguei no braço dela e ajudei-a a levantar-se da cama, chegar à cozinha e sentar-se à mesa.

Servi-lhe o almoço.

Fiquei em silêncio do outro lado do balcão a olhar. A tentar descobrir o que estaria por detrás deste corpo e deste rosto tao frágil e tão triste! O que estaria por detrás de um luxo tao grande e tão imponente!

-Senta-te aqui comigo. Disse ela.

-Trouxeste lanche? Se não vê no frigorifico e tira o que quiseres. Faz um chá e senta-te aqui perto de mim.

Sentei me e fui ouvindo.

Ouvi atentamente tudo o que aquela criatura quis partilhar comigo. Tanta tristeza.

Tanta revolta! Tanta SOLIDÃO! Eram quase 5h. O meu turno estava prestes a acabar. E a Sra. Be y continuava ali à mesa, bem disposta e a conversar. Tinha ainda tanto para me dizer. Mas eu tinha que me despedir.

-Estou presa na minha pró-

pria cadeia.

Disse Be y com os olhos cheios de lagrimas e a pegarme na mão com forca.

Estava sem palavras. Não sabia o que dizer.

-Sra. Be y, tenho que ir embora. Quer voltar para a cama? Eu ajudo-a. Disse eu.

-Oh, por favor não vá. Fica comigo. Estou tão sozinha!

Não tenho ninguém. Ninguém me visita. Por favor não vás! Pediu a Sra. Be y.

Depois de a acalmar e a ajudar a voltar para a cama, peguei no meu saco e com lágrimas saí daquela mansão onde havia tudo em ambundância mesmo…. a SOLIDÃO e a TRISTEZA. No meu dia-a-dia, são muitas as vezes que encontro uma Sra.Be y.

Para quê tanta correria, tanta ganância, tanta inveja nas nossas vidas, quando o insuficiente e tão SUFICIENTE. Para todas as Sra. Be y da nossa sociedade, um beijo com muito carinho.

se com a mão direita, às pontas que podia. Eu estremecia.

Julgava ser um sonho daqueles malucos que por vezes surgem. Mas era uma realidade. Tentou a pobre mãe embrulhar a criança num velho e sujo trapo que me pareceu uma calça de pijama. A curiosidade e vontade de acudir, era muito maior que eu. Mas o quê e como fazer? Tremia. Recordo ter recorrido à Rainha dos

Mártires. E recusei aproximar-me para não afligir a Miserável que não me conhecia e as consequências eram imprevisíveis. De repente chega um jipe velho a baloiçar. Aquele que desaparecera tinha ido tomar providências.

Vinham dois rapazes com um farrapo escuro mas largo para embrulhar mãe e filha. Era uma menina. A intenção não a sei.

Mas de imediato, chegou um sacerdote diocesano que quis tratar do assunto, mas três empregados da S. Social local não permitiram e ficaram todos a negociar a situação. O padre trazia um frasco com água para a mãe beber e não sei se sobreviveu, porque ao que vim a saber morriam muitas nestas condições; vinha uma senhora negra com o sacerdote.

Regressei a casa e nem uma

palavra sobre o assunto naquele dia inesquecível de Agosto. Foi-me então dito que infelizmente estes casos são muito frequentes e a causa principal é a fome.

Uma mão cheia de farinha basta para uma mulher se deixar ir, pois não tem dinheiro, trabalho, nem comida. Ficam depois ao abandono e a morte aproxima-se sem a compaixão nem remédio. Temos pobres em todo o lado. Mas as diferenças, por amor de Deus, aprendamos a conhecê-las como nos ensina o Papa Francisco. E não continuemos a fazer de conta que não é nada connosco. Ver isto é mudar toda a nossa maneira de ser, e querer mudar o coração às vezes tão egoísta.

África suplicante Maria Primitivo Foi no segundo dia da primeira chegada a África. De manhã cedo senti necessidade de um pouco de ar mais fresco. Dei uma volta por ali perto. Não conhecia ainda o ambiente, e não gosto de aventuras sem sentido ou convicção de segurança. Todo o conhecimento é lento e prudente. A primeira pessoa que vi ao entrar na estrada, logo ao virar da esquina foi um cavalheiro negro de terço na mão, fazendo uma caminhada a sós.

Vestia apenas uns calções de boa qualidade e ao cruzarse comigo, sorriu metodicamente e seguiu o seu destino. Surpreendeu-me a oração do terço que desfiava.

Vim a saber que era o médico mais próximo dali e que

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº 506 - Abril de 2015 Ano XLI ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

era uma pessoa excecional. A caminhada era normal e as pessoas todas o conheciam muito bem. Segui em frente, a única branca que na altura estaria por ali e, não queria dar nas vistas. Topei com um panorama que ultrapassava todas as minhas previsões de miséria. Uma cruel surpresa parecia espreitarme por perto. Um montão de variado lixo, um pouco afastado de uma casota e algumas choupanas; ao lado como quem observa, estavam dois homens novos, que falavam baixo entre si. Parecia observar algo estranho.

Passei silenciosa e uns poucos passos à frente, dois gritos dolorosos fizeram-se ouvir e então parei pasmada a verificar de onde surgiram.

Continuei a ouvir apenas razoáveis gemidos de sofrimento. Um dos homens disse ao outro uma frase curta que não entendi e correu fora dali. Os passos eram largos. Parecia fugir de alguém. Entretanto oiço os vagidos de um recém-nascido.

Depois uma mocita frágil com um bebé no braço esquerdo enquanto caminhava para um pequeno bosque meio ajardinado, agarrando-

A assistente

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Os textos assinados e publicados no jornal LUZ DA SERRA – que podem ou não traduzir a linha de orientação deste jornal – são da inteira responsabilidade dos seus autores.

LUZ DA SERRA

ABRIL

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2015

Coisas da nossa terra Hoje há festa em Quinta da Sardinha Os festejos no lugar de Quinta da Sardinha não são de hoje. Não são recentes e já lá vão 85 anos. Foi no ano de 1930. Alguns, mas muito poucos ainda se lembram desta festa por ter-lhe sido contada pelos seus pais ou avós. Hoje, restam-nos as memórias das fotografias tiradas naquele dia, por fotógrafo amador, munido da velha máquina de fole e religiosamente guardadas no fundo da arca da roupa de uma nossa conterrânea, devidamente acondicionadas com as bolas de na alina: Foi a inauguração da escola, para o ensino primário oficial nesta localidade e que se destinava aos rapazes e raparigas.

A escola foi apresentada ao brioso povo da terra, às entidades civis, militares e religiosas pelos seus principais obreiros, impulsionadores, construtores e donatários, os senhores Faustino Alves Vieira, o Manuel Alves Vieira e o Domingos Pereira Relha, no tempo da Ditadura Nacional, implantada pelo marechal Gomes da Costa a 28 de Maio de 1926. As fotos mostram bem o contentamento da população que aderiu, em massa, à festa.

No início da escada que dá acesso à escola, em pedra lioz, foi armado um estandarte triunfal com muitos enfeites e rameado, as janelas guarnecidas com fitinhas e pelo chão espalharam-se muitos raminhos de alecrim, rosmaninho e murta. O povo vestiu-se da melhor maneira com a fatiota domingueira, os senhores da terra enchapelados e de boa gravata e as mulheres de lenços estampados de caxemira. Na multidão enxerga-se o presidente da Junta de Freguesia José Ferreira Ezequiel ladeado pelos patrocinadores e beneméritos Faustino Alves Vieira e o seu irmão Manuel.

Há por aí umas vozes que tentam apagar a nossa história, mas a neta do Senhor Faustino Alves Vieira, Dr.ª Yolanda Guerra, médica especialista em reumatologia, com 91 anos de idade, de perfeita saúde e lucidez, a residir na Figueira da Foz, onde sempre teve consultório da especialidade e onde assistiu a muitos doentes do flagelo do reumatismo, aqui desta freguesia, encaminhados pela D. Benvinda, moradora na Quinta da Sardinha,

projeto da nova construção, para ambos os sexos e submeteram-no à apreciação dos Serviços Técnicos da Câmara Municipal de Leiria e esta aprovou-o através do ofício nº 610.1929 com a indicação de “que o mesmo se encontrava em harmonia com os projetos oficiais” isentando os promotores do pagamento da taxa devida.

Com o projeto aprovado iniciou-se a obra no dia 2 de Janeiro de 1929, sob a orientação e responsabilidade de Faustino Alves Vieira e seu irmão Manuel.

No fim desse mesmo ano a obra estava concluída e pronta para ser utilizada para o fim em vista e a inauguração não foi esquecida e nesse dia foi uma alegria. conta-nos tudo o que a avó Maria Ferreira e o avô Faustino Alves lhes transmitiram sobre a escola da Quinta da Sardinha construída em frente à sua habitação e nos seus terrenos.

O nosso conterrâneo historiador Vasco Jorge Rosa da Silva no livro -“Santa Catarina da Serra – estudo histórico e documental, propriedade da Junta de Freguesia” e um outro livro – “Santa Catarina da Serra, no passado, presente e futuro” – de Domingos Marques Neves e as atas da Junta de Freguesia, dizem-nos que no ano de 1913 existia na Quinta da Sardinha uma escola mas esta” não podia ser provida de docente sem que estivesse concluída e mobilado o edifício escolar, que os moradores do lugar se obrigam a ter pronto no prazo de seis meses e também sem haver habitação conveniente para o professor.”

Tratava-se de uma “escola de madeira e ficava encostada ao topo nascente da residência do senhor Faustino Alves Vieira e de sua esposa D. Maria Ferreira.

Estávamos na transição da Monarquia para a República e percebe-se muito bem, através do conteúdo dos textos dos historiadores e da correspondência oficial, em arquivo, que a escola tinha sido construída pelo povo, fornecido o mobiliário e ainda com a exigência de casa para o professor. Nem o Estado, nem a Câmara, deram um tostão para a sua construção.

Por se tratar de um edifício construído em madeira, este,

com o tempo, entrou em ruinas e sem condições para aí se ensinar a ler e a escrever e Quinta da Sardinha estava mais pobre.

Fartos de esperar pelas ajudas,” no dia 20 de Maio de 1928 vários indivíduos desta freguesia, compareceram na sessão ordinária da Comissão Administrativa da Freguesia, entre eles o Sr. Faustino Alves Vieira e pediram à Comissão Administrativa, constituída por José Ferreira Ezequiel, José Justino Gonçalves e Domingos Pereira Relha para que lhe fosse dado um auxílio para reconstruir a escola primária da Quinta da Sardinha, há bastante tempo demolida. A Comissão tomou nota do pedido e transmitiu-o ao Comissário Administrativo de Leiria com a indicação “para os auxiliar naquilo que lhes fosse possível.” Auxilio, ou

seja o dinheiro para as obras.

Mas este nunca veio.

Os tempos foram-se passando e ainda no “ano de 1928 a Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra oficiou à Câmara Municipal de Leiria dizendo-lhe que a escola primária da Quinta da Sardinha não podia ser reparada e no ano seguinte não poderia funcionar” Como o auxílio nunca fora concedido os moradores e os pais das crianças andavam agonizados e fartos de esperar, foi então que os Faustino Alves Vieira, Manuel Alves Vieira e Domingos Pereira Relha tomaram a iniciativa de construírem eles mesmos um novo edifício num outro local, nos terrenos pertencentes ao Faustino Alves Vieira e Manuel Alves Vieira, irmãos e através da Comissão Administrativa da Freguesia elaboraram um

Uma festa em cheio. Não sabemos se estiveram presentes as filarmónicas da região, como era apanágio naquela época.

No final o senhor Faustino Alves Vieira ofereceu um lanche a todos os convidados. A fotografia não mostra o pároco da terra, que não

simpatizava muito bem com o ensino laico. Preferia a escola da igreja, mas estava presente o Monsenhor Dr. Manuel Marques dos Santos, natural do Vale Tacão que acabara de chegar de Roma onde estudou na Gregoriana e era uma mais-valia para a terra e dioceses. São observados muitos militares com as suas fardas e galhardetes do novo formato republicanomaçónico.

Estas pesquisas confirmam aquilo que o povo sempre disse “que a escola construída pelo Sr. Faustino Alves Vieira e irmão é do povo, através da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra e nunca foi da Câmara de Leiria, até o projeto para a obra foi executado por iniciativa privada e os terrenos onde a mesma foi construída pertenciam àqueles senhores.

Mas afinal quem eram estes tão beneméritos conterrâneos? O Faustino Alves Vieira e o irmão Manuel eram negociantes de madeira em Lisboa e o Domingos Pereira Relha era um pequeno proprietário, reformado, acabado de chegar de Lourenço Marques onde esteve empregado cerca de 26 anos. No próximo número daremos mais informações sobre estes ilustres conterrâneos.

Anda por aí um edital a circular e está afixado nos locais de estilo, com a informação de que a Câmara Municipal de Leiria pretende vender o edifício da escola primária da Quinta da Sardinha contra a vontade da Junta de Freguesia, ao que sabemos, e dos moradores. Eu também, sou contra a venda.

Pesquisa e texto de Domingos Marques Neves, em Abril de 2015

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ABRIL 2015

Notícias de toda a parte

Um regresso às tradições

teólogo suíço Jean Vanier é o vencedor do Prémio Templeton 2015, galardão atribuído pela Fundação Templeton, sediada nos Estados Unidos da América, que distingue todos os anos figuras que tenham contribuído de forma relevante para afirmar a dimensão espiritual da vida.

Jean Vanier fundou em 1964 a comunidade “A Arca” (“L´Arche”), que hoje conta com mais de 147 comunidades espalhadas pelo mundo, nas quais pessoas com e sem deficiência vivem em conjunto.

Atentados contra cristãos – Catorze pessoas morreram e mais de setenta ficaram feridas num duplo atentado perpetrado por dois bombistas suicidas talibãs em igrejas no Paquistão, o que

DR

despertou a violência da multidão e levou à morte de mais dois militantes suspeitos. Os atentados ocorreram durante as celebrações eucarísticas em duas igrejas da cidade de Lahore, um bairro onde vivem mais de cem mil cristãos.

Janelas poderão produzir eletricidade – Investigadores das universidades de Coimbra (UC) e de Sheffield, no Reino Unido, desenvolveram um estudo que contribui para o futuro desenvolvimento de janelas que transformam luz solar em energia elétrica. As janelas, designadas pela comunidade científica como “células fotovoltaicas de terceira geração”, que poderão produzir eletricidade, em vez de painéis fotovoltaicos, são “mais eficientes e de custo reduzido em comparação com os atuais sistemas”.

Leucemia – Investigadores da Escola de Medicina de Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveram um método que converte as células malignas da leucemia em células 'boas' do sistema imunitário. A descoberta pode trazer novos tratamentos para pacientes que sofrem de leucemia linfoide aguda.

De acordo com os investigadores, quando a leucemia alcança uma fase muito avançada de destruição, há maneira de "forçar as células malignas (também conhecidas como células imaturas) a 'crescer' e a portarem-se bem", transformando-as em células benignas, explica um

comunicado da universidade.

Automóvel com asas – Uma empresa eslovaca apresentou recentemente, num encontro aeronáutico, em Viena, o protótipo de um automóvel com asas que deverá chegar ao mercado dentro de dois anos.

Com um design altamente sofisticado, o produto já está em fase de testes, para que, em 2016, comece a ser vendido em todo o mundo.

O veículo adapta-se "a qualquer parque de estacionamento, usa gasolina convencional e pode ser utilizado na estrada como qualquer carro", pode ler-se no site oficial do produto.

Maçãs geneticamente modificadas – Maçãs que não oxidam, deverão chegar ao mercado norte-americano em 2016. É o que garante a empresa canadiana que garantiu autorização para introduzir nos EUA duas novas variedades modificadas em laboratório. Esta aprovação surgiu depois de uma “rigorosa revisão científica” do Departamento de Agricultura (USDA) dos EUA, conforme informações saídas na imprensa, que concluiu que é “pouco provável” que estas maçãs geneticamente modificadas “representem um risco”.

O Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra realizou, no passado dia 15 de Março um passeio ao modo de vida das Beiras, percorrendo as Serras de Sicó com paragem no mercado de Santiago da Guarda.

Cheio de bons produtos locais, a sua fortaleza impõe-se na paisagem.

A historiadora Maria Cláudia Santos esteve disponível para contar as estórias da História longa de Santiago da Guarda integrada na Rota do Românico.

Com quase 100 km percorridos e o escrupuloso cumprimento das regras de trânsito chegamos a Semide - Miranda do Corvo, no lugar de Vale Marelo. Aqui saboreamos um almoço muito português numa matança do porco na Quinta da Atalifa Centro Equestre. A música celta marcou presença com o grupo de gaiteiro SENTAGAITA. A digestão do delicioso caldo verde, sarrabulho e arroz doce fezse cerca de 26 km com belo passeio nas vivências das Terras de Almalaguês com as explicações do Pintor Victor Costa, da Tecedeira Isabel Anastácio e de um amante desta terra, Joaquim Isidoro.

DR

Prémio Templeton para Jean Vanier – O filósofo e

Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra realizou no passado dia 15 de Março, um passeio com visita as terras de Almalaguês.

DR

Síria – O autoproclamado Estado Islâmico tem feito uma perseguição sem precedentes aos cristãos sírios.

Não há uma semana em que não haja cristãos raptados e assassinados pelos jihadistas. A comunidade cristã no Médio Oriente está ainda chocada com o recente assassinato de 21 cristãos coptas, que foram degolados, na Líbia, por forças jihadistas filiadas no "Estado Islâmico".

O Papa está a seguir com atenção a situação dos cristãos sequestrados e dos que foram obrigados a deixar as suas casas na Síria…

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Clube de Automóveis Antigos de Santa Catarina da Serra

Cáritas regista novos casos de pobreza – A Cáritas Portuguesa registou no ano passado, 21.549 novos casos de pobreza, um aumento de 15,4% face a 2013. No total, a Cáritas apoiou no ano passado 160.608 pessoas carenciadas, o que representou uma média de 440 por mês, adiantam os dados do Núcleo de Observação Social, um instrumento que permite à instituição conhecer o número de atendimentos que às 20 cáritas diocesanas prestam às comunidades.

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

As terras de Almalaguês são conhecidas pelas suas obras de tecelagem, mas também pela arte na elaboração do vinho com as suas castas típicas das quais se destaca o Baga, Fernão poeirinha, a carniceira e todas as vidas da vinha. Até ao século XIV abasteceu de frutas a cidade de Coimbra e, daqui saiu gente para muitas partes do mundo para exercer as actividades agrícolas que suportam os excelentes sabores dos quais se destacam os negalhos (vinho tinto, bucho (estômago) de cabra cortado aos bocados grandes, tripas de cabra cortadas em bocados pequenos entre outros).

Neste evento, o 48º do Clube de Automóveis Antigos de

Santa Catarina da Serra estiveram presentes mais de 60 participantes, numa caravana de clássicos composta por mais de 30 veículos. Os sócios do CAASCS estiveram sempre bem, em caloroso convívio e chegaram todos bem a suas casas, depois deste magnifico dia nas tradições e nos modos de vida das Beiras.

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LUZ DA SERRA

ABRIL

-- comunidade --

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2015

Associação Desenvolvimento Social da Loureira

Ecos da Casa do Povo de Santa Catarina da Serra

As nossas atividades

I Festival de Sopas

Os meninos dos jardins e das Escolas em Férias da Páscoa

O mês de março foi fértil em eventos na Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira.

No dia 14, pelas 21 horas, teve lugar a Assembleia Geral de Sócios da ADSL. Nessa sessão foram apresentadas as contas do exercício de 2014. Atualmente, a Associação da Loureira conta com 302 sócios.

No dia 15, teve lugar o almoço servido aos ciclistas que rumaram a Fátima em peregrinação.

No dia 19, o Dia do Pai. A Creche preparou-se para receber os Pais, que foram vindo, um a um. O Pai chegou, abraçou e brincou com o seu filho/a sua filha na sala polivalente durante uns minutos. Terminada a brincadeira, um lanchinho que o filho/a filha lhe serviu.

Foram momentos ternurentos e plenos de significado.

E, claro, a prendinha não podia faltar. «Toma, Papá!»

Mais um abracinho!

No dia 27, almoço da Páscoa no Centro de Dia com a presença também dos idosos que recebem o apoio no seu domicílio. Após o almoço, animação na sala grande a cargo da Joana Gonçalves e seus colegas bailarinos.

Quem pôde, ainda deu o seu pé de dança. E que bem que dançaram! Parabéns aos jovens que quiseram partilhar a sua alegria e a sua juventude com aqueles que o foram já lá vão uns anitos.

No dia 30, uma visita sempre bem-vinda ao Centro de Dia: O Rev. Pe. Mário Verdasca.

Pela primeira vez, a Associação da Loureira organizou as atividades para o período de férias da Páscoa. As imagens falam por si.

De visita à Biblioteca Municipal em Leiria A chover, ficámos na cave da ADSL À tarde, Verão, em casa da Tia Maria a cozer pão.

Uma dia no Parque do Vale Mourão A decorrer, mais uma visita à Biblioteca a Leiria e ainda um dia na Pia do Urso.

Catarina Neves

Prosseguem as aulas de ginástica para maiores de 55 anos, no âmbito do projeto "Freguesia Ativa". Lembramos que este projeto é aberto a toda a União de Freguesias de Santa Catarina e Chainça.

Sempre às 9 da manhã, de segunda a quinta-feira. Se já tem 55 anos, venha também para a Loureira. A sua saúde agradece.

Faça-se assinante do jornal Luz da Serra.

Ao assinar o jornal está a ajudar a nossa terra!

917 480 995 - luzdaserra@santacatarinadaserra.com Redacção: Todas 3ªs e 5ªs Feiras, das 10h às 18h (Edifício da União das Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça)

Foram cerca de 320 pessoas que responderam afirmativamente ao convite da Casa do Povo para participarem no primeiro festival de sopas organizado por esta associação. Foi no passado dia 14 de março no salão paroquial que se realizou este festival com a ajuda de muitos. Foi uma noite muito agradável e bem passada.

A direção da Casa do Povo decidiu promover este evento para angariação de fundos para o pagamento das obras já efetuadas, e sem as quais era impossível continuar a realizar as atividades desta associação.

Foi graças ao empenho de muitos que foi possível a realização deste evento, por isso a direção da casa do povo quer agradecer publicamente a ajuda dada pelos encarregados de educação dos meninos do coro infantil, do PIM e do ballet, bem como

aos elementos do coro Viva Voz e às senhoras da ginástica e aos restaurantes que, acolheram o nosso pedido com a oferta de sopa, e a todas as pessoas que colaboraram com a compra de bilhetes.

A direção desta associação cultural aproveita também este meio para fazer um agradecimento público ao executivo da União de Fre-

guesias de Santa Catarina da Serra e Chaínça pela colaboração dada durante as obras da sede, nomeadamente na cedência de espaços onde pudemos realizar as atividades, e também com alguma colaboração monetária importante.

A todos os que se identificam com esta causa cultural, mais uma vez o nosso obrigado.

ABRIL

LUZ DA SERRA

-- actualidade --

2015

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Santacatarinense em voluntariado pelo Camboja No início de Janeiro iniciei uma etapa que me marcou imenso e tenho a certeza de que esta foi uma das mudanças que mudou na minha mentalidade. A ideia de fazer voluntariado pairava no ar e assim que surgiu a oportunidade, informei a comunidade santacatarinense e tudo se tornou possível, através da boa vontade dos cidadãos e entidades da região. Muito obrigado! A empresa Topeca suportou os custos da viagem e os donativos angariados foram transformados em bens necessários à comunidade que me acolheu.

Assim que coloquei os pés no Camboja a primeira ideia que me veio à cabeça foi entrar no próximo avião e partir de novo para Portugal pois, ia à procura de um choque cultural enorme e quando cheguei o aeroporto, apesar de pequeno, era acolhedor, limpo e moderno.

Assim que saí do aeroporto comecei a rir sozinho, pois era tal a felicidade em ter encontrado o que ansiava…

Eram búfalos no meio das estradas empoeiradas, motorizadas com 5 pessoas em simultâneo, inexistência de sinalização, uma autêntica selva…

Basicamente a linha temporal da instituição onde lecionei aulas de inglês, começou com meia dúzia de alunos na rua a receberem lições de um voluntário fundador da ONG, utilizando um quadro improvisado. Neste momento permite a aprendizagem de inglês a uma média de 350 crianças/dia, isto num período de dois anos e meio… Existindo duas escolas diferentes e iniciando atividades numa terceira, todas geridas pela mesma instituição, decidi lecionar na que se situava no interior da “favela”, para que a experiência fosse mais enriquecedora. A

rotina diária era iniciada com as aulas de manhã, seguidas de um almoço convívio com outros voluntários de várias partes do Mundo, nas “barracas” intituladas de restaurantes. De seguida dava aulas a outros grupos de alunos dos 4 a 12 anos, durante a tarde. Após as aulas repartia o tempo entre a organização dos conteúdos programáticos e digitais da escola e distribuição de alimentação a famílias carenciadas.

Um dos casos em que a minha mentalidade se alterou foi relativamente a adoções. As pessoas do ocidente imaginam a adoção de crianças com algo exclusivamente positivo para as mesmas mas, no entanto, elas são felizes lá, divertem-se com não se vê por cá e as famílias não são escravas dos bens materiais que possuem… As crianças simplesmente não sabem que existem playstations então jogam, por exemplo, petanca com os seus chinelos, ao berlinde com pedras e futebol com panos enrolados. Ocidentalizar uma criança apenas lhe trará o estatuto de primeiro mundo, de sociedade rica e educação superior, na teoria, mas a partilha, a felicidade pura e interação com os outros neste momento pertence-

Jovens da Chainça cantam para as almas O cantar para as almas, tão conhecido pelos habitantes de Chainça, continua a percorrer as ruas desta localidade por um grupo de jovens de garganta afinada durante a Quaresma, não deixando assim cair a tradição.

As tradições são para ser vividas e os jovens da Chainça dão cada vez mais enfase a esta. Já há muitos anos que um grupo de mais ou menos 20 jovens, com idades compreendidas entre os 16 e os 35 anos, se reúne e percorre as ruas batendo de porta a porta para rezar ou cantar para as almas dos familiares e amigos falecidos.

Este grupo de jovens é sempre orientado e organizado pelos elementos da Comissão da Igreja da Chainça. O local de encontro é junto à Igreja às 19h15 nos dias combinados. As voltas para percorrer toda a localidade são divididas em 6 ou 7 dias ao longo da Quaresma. Cada uma destas voltas termina às 22h00 com o já conhecido petisco oferecido pelos habitantes.

A primeira volta é iniciada no cruzeiro junto à Igreja, e depois de se percorrer toda a Chainça a última volta também é lá encerrada com o rezar e cantar.

Ao chegar a cada porta, o porta-voz do grupo pergunta ao habitante se dá esmola às benditas almas, e pergunta se quer que se reze ou cante. Se for rezar, o porta-voz pede a primeira parte do Pai Nosso e da Avé Maria e o resto do grupo responde. Se for cantar, divide-se o grupo em duas partes e cada uma canta 18 estrofes diferentes da música, contemplando as almas e alguns santos. Depois um elemento da comissão da Igreja recolhe as esmolas oferecidas, e muitas vezes os habitantes oferecem também um copo de vinho e uns aperitivos nas suas adegas ao grupo, mantendo assim a alegria de toda a população.

A esmola oferecida é para missas pelas almas ao longo do ano.

Terminada esta Quaresma já todos os jovens estão ansiosos para a do próximo ano, onde o espírito de convívio e amizade está entre todos neste meio de oração.

Rúben Frazão

lhes a eles.

Depois de regressar a Portugal e explicar a várias pessoas idosas as diferenças culturais e de infraestruturas entre Portugal e Camboja apercebi-me que estas, de certo modo, têm um desfasamento de cerca de 60 anos.

Naqueles bairros de lata as casas são feitas de meia dúzia de tolas, não têm eletricidade, e muitas das vezes nem paredes, sendo a casa um telheiro… As mães têm um filho por ano, as pessoas andam descalças nas ruas poluídas, não existem carros

nas mesmas e as bicicletas escasseiam, no entanto, 1 km ao lado existem vários resorts turísticos de cinco estrelas e as ruas são alcatroadas e ao bom estilo europeu. Por todos os conceitos aprendidos, felicidade partilhada, rede de contactos criada e desafios superados acredito que foi uma experiência fantástica e um projeto de sucesso, ao qual darei continuidade ao longo da minha vida! Mais uma vez, Obrigado!

João Pedro Gonçalves pub

LUZ DA SERRA

ABRIL

-- associativismo --

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Associação dos Amigos dos Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria

A Assembleia Geral

Vamos decidir o futuro da associação!

Este Estatuto é atribuído automaticamente com a mudança e aprovação do nome humanitária (cfr. artigo 3º da Lei 32/2007, de 13.ago).

Antes de mais, importa dizer que a grande diferença está no facto de passarmos a ter o estatuto de Utilidade Pública Administrativa. Então quais as vantagens?

- Possibilidade de candidatura a fundos de apoio estruturais-financeiros tais como o POVT/QREN (do Eixo Prioritário II) e outros que, enquanto não tiver o estatuto próprio (humanitário) não estão acessíveis.

- Canalização dos apoios financeiros/subsídios das entidades oficiais (ANPC, CML e outros) diretamente para a Associação – o que até agora nunca aconteceu.

- Passaria a beneficiar dos benefícios fiscais inerentes ao IVA, mecenato (donativos) e outros, o que até agora não tem sido possível, nem sequer, por exemplo passar recibos naquele âmbito

Miguel Marques - Arquivo

Decorreu no passado dia 27 de Março, a Assembleia Ordinária de Sócios, onde foram discutidos o relatório Anual de Contas de 2014 e uma proposta da Direção para mudar os estatutos da Associação, passando esta a chamar-se “Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários do Sul de Leiria”.

Ambição honesta, legítima e justa, como foi por todos na assembleia reconhecido.

Este é o passo em direção ao futuro que, agora ou em breve inexoravelmente vai acontecer. E mais não é que, um acontecimento profundamente merecido para as quatro freguesias envolvidas neste projeto.

- O estrangulamento financeiro da Associação em tempo de vacas magras (o tecido empresarial não tem condições para o donativo, o estado não dá apoios) são a dura realidade com que diariamente se defrontamos.

- Os eventos para os quais

Feira de maio - 2015 Mais uma vez temos a feira de Maio ao virar da esquina.

Como não podia deixar de ser contamos com a colaboração de todos os que puderem ajudar. Esperamos por vós, a vossa colaboração é imprescindível.

Esperamos passar bons momentos como no ano transato onde pudemos ficar a conhecermo-nos todos de uma forma mais familiar, e

ter histórias mais para contar, porque há sempre a possibilidade de um qualquer ”emplastro” por ali passar também ele para nos ajudar… nem que seja a comer…

Agora mais a sério a nossa Associação, como não podia deixar de ser, devido à importante angariação de fundos que o evento proporciona, aceitou o desa-

fio de ter durante a feira de Maio a tasquinha de come-ebebes na Feira de Maio a realizar de 01 a 24 de maio de 2015, à semelhança do ano passado.

Apelamos encarecidamente a todos que colaborem connosco e compareçam “quando tocar a sirene”.

Até lá iremos marcar reuniões para acertarmos pormenores.

Feira de Artesanato Mais uma mostra de artesanato. Depois do grande sucesso da última feira de artesanato em Março, onde acorreram várias centenas de pessoas, onde a animação satisfez todos os que ali se deslocaram, mais uma vez teremos a repetição bimensal

deste já considerado por muitos, um acontecimento de grande dimensão.

As desculpas por não ter onde passar um domingo bem passado (bancadas com todo o tipo de artesanato, a musica tradicional, a tasquinha habitual também com as

habituais bifanas o bom vinho), tudo isto são motivos mais que suficientes para uma justificada visita a este certame, ao qual a Associação dos Amigos dos Bombeiros do sul do concelho de Leiria tem o grato prazer de estar associado.

A AABVSCL vai organizar pela primeira vez um Passeio Todo o terreno. Este é mais um evento cujo objetivo primordial e principal é como sempre angariar fundos para a Instituição.

Desta vez queremos também proporcionar aos amantes destas modalidades um dia de aventura e de novas experiencias, quer disfrutando das belas paisagens das 4 freguesias, quer com o convívio que isto proporcionará entre as equipas.

As inscrições podem ser feitas através do telf: 244 745 871, TELM: 913 319 133 OU 911000577 de Segunda a

DR

I Passeio todo o terreno “a rota das quatro”

Sexta-Feira das 9h às 18h junto da receção do quartel dos Amigos dos Bombeiros do Sul do Concelho de leiria sita em Cardosos e a qualquer hora pelo telf/telm.

Podem ainda ser feitas digitalmente através do Blog rotadasquatro.blogspot.co m

No ato de inscrição será entregue um autocolante e lembranças aos participantes.

Assim, pela primeira vez convidamos a todos os interessados a participar neste passeio TT nas terras, lamas e floresta das nossas freguesias…

todos damos o nosso contributo, ao invés de ser a tábua de salvação da associação, poderiam ser uma ajuda complementar, nomeadamente para aquisição de viaturas, e eventualmente ter mais assalariados que nos permitissem dar um apoio maior e com mais qualidade

No fundo o que a Direção pretende é: Dar mais e melhores condições aos Bombeiros, que prestam serviço nos Cardosos que é como quem diz melhorar o socorro à população das 4 freguesias

No dia 27 de Março, a exposição de todos os fundamentos foi demorada e por isso, os distintos sócios ali presentes manifestavam já cansaço. Não estavam reunidas as condições para em consciência e lucidez se fazer uma votação. Optouse por não fazer a votação da proposta e adiá-la para o próximo dia 17.abr.

Assim, apela-se pois a todos os sócios que compareçam na Assembleia Extraordinária de Sócios, nesse dia 17.abr, às 21h, para finalmente e em votação, decidirem quanto ao futuro da nossa Associação e se pronunciarem sobre se devemos ou não passar a ter o ESTATUTO HUMANITÁRIO.

ABRIL

LUZ DA SERRA

-- autarquia --

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Pavimentação de ruas na freguesia Ainda no âmbito das pavimentações da Câmara para 2014, foram finalmente pavimentadas com camada de betuminoso com características de desgaste as ruas da Barrada e da Barrada de Cima, na Chainça e a rua do Vale das Pedras, na Pinheiria.

Também foi pavimentada, com a colaboração do morador, a rua das Valeiras Sul,

na Chainça, e finalizada a rua Padre Marques Oliveira, no Ulmeiro, intervindo-se no alargamento e na pavimentação. É de referir que foi concluída a rua dos poços com a execução de valetas em betão, assim como a pintura da sinalização horizontal.

Rua dos Poços - Santa Catarina da Serra

Rua das Valeiras Sul - Chainça

Rua Vale das Pedras - Pinheiria

Rua Padre Marques Oliveira - Ulmeiro

Fotos: Junta de Freguesia

Rua da Barrada - Chainça

Miguel Marques - ForSerra

Nicho da Bemposta com nova imagem

No passado dia 25 de Março, dia da Anunciação, foi colocada no nicho da Bemposta uma nova imagem de Nossa Senhora de Fátima, e benzida pelo nosso Pároco, P. Mário Verdasca. Este pequeno acontecimento reuniu várias pessoas, entre as quais se destacam o casal que ofereceu a Imagem, os dois padres italianos da Congregação Franciscanos da Imaculada que ofereceram o vidro, um casal vizinho que ofereceu as plantas e todo o embelezamento do nicho e ainda um pintor local que pintou a base do nicho.

Candidaturas às ajudas IFAP 2015

Candidaturas para jovens agricultores aos subsídios do PDR 20142020

A Associação de Agricultores da Serra e Norte da Estremadura, AASNE, continua a estar, através de uma representante, até ao fim do mês de abril, às segundas-feiras, à partir das 14 horas, no 1.º andar do edifício-sede da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça, para auxiliar todos os agricultores que se pretendam candidatar às ajudas IFAP 2015.

Encontra-se ainda aberto, até 30 de abril, o período para apresentação de candidaturas a subsídios por parte de jovens agricultores, através do Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020, aplicável a todo o território continental. O apoio visa a renovação e o rejuvenescimento de empresas agrícolas e a atratividade do setor para jovens investidores, promo-

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vendo o investimento, o apoio à aquisição de terras, a transferência de conhecimentos e a participação no mercado. A dotação orçamental para todo o território é de 60 milhões de euros para o período mencionado.

(Vide: Portaria n.º 31/2015, de 12 de fevereiro).

LUZ DA SERRA

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área das ciências evolutivas e sociais (Evolução Humana, Arqueologia e História de Arte). Num ambiente de alegria, ação e de verdadeira cumplicidade de aprendizagens, os alunos foram cumprindo tarefas, tais como desfiar cordel para fazer pincéis como os homens da préhistória faziam, pintar com produtos naturais os seus rostos previamente desenhados com o carvão vegetal. A Maria Abreu, aluna do oitavo ano foi convidada a fazer um desenho que mostrasse o ambiente ali vivido.

Num gesto harmonioso e

com um pedaço de carvão deu vida a um animal que através do olhar expressivo conquistou todos os que ali se encontravam. Foi sem dúvida uma atividade muito enriquecedora e bastante divertida, que possibilitou aos alunos trabalharem a sua criatividade a partir de produtos utilizados no seu quotidiano. Assim se concluíram e cumpriram totalmente os objetivos previstos nesta ação que as técnicas denominam de “Do almofariz à Tela”.

Rita Agrela

O Secretariado para o Ensino da Igreja nas Escolas da Diocese Leiria-Fátima organizou no final do 1º período o concurso “Família, berço de vida” destinado a todos os alunos desta diocese, inscritos na disciplina de EMRC. Os alunos do 1º e 2º ciclo concorriam na modalidade de desenho; os do 3º ciclo e secundário na modalidade de texto (prosa ou poesia) ou fotografia.

Alguns alunos do Agrupamento de Escolas Caranguejeira-Santa Catarina da Serra concorreram e um deles ga-

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Aluna da Escola 1ºCEB do Vale Sumo ganha concurso “Família, berço de vida”

nhou o concurso na modalidade de desenho. Foi a aluna do 2º ano da Escola do Vale Sumo, Lara Filipa Seixas Gonçalves, que recebeu um

cheque oferta no valor de 30€. A professora de EMRC Carla Pereira entregou-lho no dia 20 de março, em nome do SEIE. Prof. Carla Pereira

Mais Férias Divertidas na Páscoa Desporto, música, dança, culinária para alunos do 4.º ano Uma vez mais, o nosso agrupamento, durante as férias da Páscoa, organizou um programa de 5 dias com atividades diversas dirigidas aos alunos do 4º ano, com o objetivo de proporcionar uma ocupação lúdica e enriquecedora nas férias. De 23 a 27 de março, o agrupamento com a preciosa colaboração do Instituto de Jovens Músicos de Caldelas, do Clube de Ténis de Leiria, do Conservatório de Ourém e da Escola de Música e da Escola de Dança da Casa do Povo de Santa Catarina da Serra dinamizaram diversas atividades na EB Santa Catarina da Serra e na EB Dr. Correia Alexandre que passaram pela música, dança, ténis, bokwa. No parque de merendas de Espite, os alunos puderam ainda praticar slide e canoagem, atividades que os deliciaram. Para testar os seus dotes culinários,

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Arqueólogos de Palmo e Meio na nossa Escola

2015

os alunos frequentaram um workshop de culinária, onde aprenderam a fazer bolos de forma simples e rápida. Visitaram ainda empresas da comunidade como a Valco e a Candelar. E a semana terminou com um passeio pedestre até ao Vale Mourão, onde os alunos realizaram diversos jogos tradicionais Cerca de 30 alunos inscreveram-se neste programa, participando nas atividades com entusiasmo, divertindose de forma organizada, mas sem obrigações. Pretendeu-

se assim promover a ocupação saudável dos tempos livres das crianças no período de férias escolares, através da prática de atividades lúdico-pedagógicas e musicais, levando as crianças a conhecerem novos espaços, a fazerem novos amigos e a partilharem momentos e brincadeiras que os acompanharão para a vida!

Rita Agrela

Visita de Estudo a Santiago de Compostela Nos dias 6 e 7 de março, cerca de 30 alunos do 9º ano da Escola de Santa Catarina da Serra realizaram uma visita de estudo a Santiago de Compostela. No primeiro dia os alunos visitaram o santuário de Santa Luzia, em Viana do Castelo, onde houve tempo também para almoçar e subir ao zimbório para desfrutar da magnífica vista. Ainda neste dia, fez-se uma pequena paragem na Ilha de la Toja, famosa pelas suas águas termais e pelas vieiras. O segundo dia foi dedicado a conhecer a cidade Santiago de Compostela. Aqui, os alunos visitaram a catedral, cumprindo os rituais da tradição daquele local sagrado, incluindo a participação na missa do peregrino. Puderam também assistir à cerimónia do batafumero em

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Escola Básica de Santa Catarina da Serra

Nos dias 16 e 17 de março, realizou-se na Escola Básica de Santa Catarina da Serra a atividade “Arqueólogos de Palmo e Meio” no âmbito do estudo da arqueologia experimental e ambiental, da responsabilidade da Câmara Municipal de Leiria. Os alunos do quarto ao sétimo ano puderam aprender e reaprender como é que através da utilização de produtos naturais, tais como carvão vegetal, ovos, especiarias, beterraba, se podem desenvolver aprendizagens através de uma estratégia de redução do consumo de recursos e de fomento de uma postura de poupança. As técnicas do Município de Leiria, Vânia Carvalho (Técnica da Casa dos Pintores, da divisão de Arqueologia e Património) e Telma Fontes (Técnica do Centro de Interpretação Ambiental), em colaboração com vários professores da escola, puseram em prática a interdisciplinaridade das artes aliando a Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, a Educação do Consumidor e a Educação não formal na

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-- educação --

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ação, deslumbrando-se com o silêncio de todos os que enchiam a catedral que naquele momento fixavam o olhar no movimento daquele turíbulo enorme, suspenso no teto da catedral. Foi tempo de ver também com os olhos do coração…De regresso a Portugal, o grupo ainda parou em Valença para ver in loco as fortificações que os nossos antigos compatriotas construíram aquando dos constantes ataques de Castela.

Foram dois dias de convívio,

partilha, alegria, boa disposição vividos no espírito de um verdadeiro grupo entre alunos e os professores que os acompanharam (Graça Guarda, Lurdes Guarda, Paula Venâncio, Jaime Silva, Paulo Vieira e Carla Pereira).

São de certeza dias inesquecíveis que ficarão registados não apenas nas muitas fotos que se tiraram, mas também na memória dos corações de todos.

Prof. Carla Pereira

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Desportivamente Falando

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fundos. Tendo decorrido no restaurante do Complexo Desportivo do clube, em parceria com a atual gerência do mesmo, reuniu mais de 7 dezenas de participantes. Na sua grande maioria, sócios, amigos e grandes unionistas serranos!

Foi uma noite diferente.

Com muita alegria e sã camaradagem entre todos, fazendo com que todos os presentes tenham dado por bem empregue o tempo em que decorreu, quer o jantar, quer a atuação dos Fadistas!

Nem a mudança da hora para o horário de Verão, diminuiu o entusiasmo e espírito fraterno.

Por fim, dizer que o Complexo Desportivo da UDS, voltou a ser palco de alguns jogos integrados num torneio que nos últimos anos, se tem realizado na semana antes da Páscoa e inclui somente equipas espanholas de alunos de colégios religiosos, oriundos do país vizinho.

A direção da UDS agradece a todos os que de uma forma ou outra, tornaram possível o sucesso do evento da Noite de Fados, cujo resultado financeiro, ultrapassou um pouco as 4 centenas de euros.

magnífico, foi celebrada a Santa Missa, seguida da Bênção dos ciclistas.

Nas treze edições realizadas, poucas foram as que tiveram bom tempo: umas com chuva; um ano inédito onde até nevou e outros anos com alguns dias de sol.

Neste encontros houve sempre algo especial, a força das pessoas caso fizesse chuva ou sol, ninguém arredava pé. A isto, apenas podemos dizer, é a Fé que as pessoas tem por Fátima.

Dom Serafim Ferreira e Silva, Bispo Emérito de Leiria/Fátima, um grande impulsionador desta Bênção, esteve presente desde a primeira peregrinação. Da freguesia, estiveram presente, como habitual, vários ciclistas nomeadamente o grupo de pasteleiras da serra vestidos a rigor.

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Virgílio Gordo

Já lá vão treze anos que a União de Ciclismo de Leiria iniciou a primeira Bênção dos ciclistas em Fátima. De ano para ano, aparecem novos devotos, sempre com um objectivo de pedir a Nossa Senhora de Fátima proteção quando andam de bicicleta na estrada. Fátima, na Cova de Iria, é considerada o Altar do Mundo. Por aqui diariamente passam milhares e milhares de pessoas com origem dos quatro cantos do mundo. No Santuário de Fátima, a qualquer hora que por lá se passe, encontramos sempre peregrinos, e devotos com imensa fé.

Este ano a concentração ocorreu no parque 12. Pelas 10h45 era dada a partida ao passeio, e lentamente se pedalou rumo ao Calvário Húngaro, onde está uma bela capela que se recomenda visitar. Neste recinto

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13ª Peregrinação Nacional e Bênção dos Ciclistas em Fátima

A UDS em Março 2015 Quer a nível desportivo, quer a nível associativo, este foi um mês diferente de muitos outros do ano, ou melhor da época desportiva em curso.

Talvez a nível desportivo, continue mais ou menos tudo como o mês passado.

Seniores na segunda fase, a lutar afincadamente pelo primeiro lugar na zona, pelo menos.

Futsal masculino também na segunda fase, mas longe das expectativas iniciais.

Futsal feminino dentro do que tenho escrito ao longo da época. Progresso e muita qualidade de jogo.

Juniores na segunda fase, mas no grupo B. Isto é, no grupo que não luta pelo primeiro lugar, ou hipotética subida de divisão.

Juvenis continuam a não averbar qualquer ponto, mas também dentro do que tenho comentado ao longo destes meses.

Iniciados, também no grupo B da segunda fase, alternando bons resultados quase jornada sim, jornada não.

No futebol de formação, os Infantis sub 13 continuam imparáveis na segunda fase.

Mas é o plano associativo que deve ter o maior destaque este mês.

Primeiro, com a realização de mais uma assembleiageral ordinária para aprovação do relatório de contas e gestão referente a 2014, como ditam os Estatutos do clube.

Embora se tenha realizado num dia marcado por ser o “Dia do Pai”, não deixou de ter a presença de mais de duas dezenas de associados, que aprovaram por unanimidade o dito Relatório de contas e gestão.

Segundo, a realização de um evento para angariação de

LUZ DA SERRA

-- desporto --

Resultados e classificações FUTEBOL DE 11 SENIORES

Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Grupo B – 1ª Fase – Centro

Campeonato Distrital da 1ª Divisão – 2ª Fase – Zona Sul 4ª Jornada: Marinhense, 1 – UDS, 0.

5ª Jornada: UDS, 3 – Óbidos, 2.

Não fora a injusta e imerecida derrota na Marinha Grande e a equipa de seniores, estaria agora isolada com 12 pontos.

Curioso, que das 8 equipas da zona Sul, 6 têm 9 pontos, uma tem 6 e uma tem 0.

Após 5 jornadas, o equilíbrio não podia ser maior. O que vem confirmar, o que aqui escrevi o mês anterior.

1ª Jornada: Batalha, 2 – UDS, 1.

Próximos jogos 6ª Jornada, dia 12: Maceirinha - UDS. 7ª Jornada, dia 19: UDS - Nadadouro.

8ª Jornada, dia 26: Outeirense – UDS.(Início da 2ª volta).

9ª Jornada, dia 03 Maio: UDS – Lisboa e Marinha.

JUNIORES Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Zona Sul 17ª Jornada: UDS, 10 – Atouguiense, 2.

18ª Jornada (última 1ª fase): Turquel, 1 – UDS, 4.

Próximos jogos 2ª Jornada, dia 11: UDS, folga.

3ª Jornada, dia 18: UDS Ilha.

4ª Jornada, dia 25: UDS – Batalha.

JUVENIS Campeonato Distrital – Divisão de Honra 16ª Jornada: U. Leiria “B”, 8 – UDS, 1.

17ª Jornada: UDS, 1 – Avelarense, 3.

Próximos jogos 18ª Jornada, dia 11: Lisboa e Marinha – UDS. 19ª Jornada, dia 18: UDS Vieirense.

20ª Jornada, dia 25: UDS Nazarenos.

21ª Jornada, dia 02 Maio: Alcobaça A – UDS.

INICIADOS Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Grupo B – 1ª Fase - Série C 1ª Jornada: Batalha “B”, 1 – UDS, 2.

2ª Jornada: UDS, 2 – Alcobaça “B”, 1.

3ª Jornada: Maceirinha, 1 – UDS, 1.

4ª Jornada: UDS, 1 – Turquel, 2.

Próximos jogos 5ª Jornada, dia 12: UDS, folga.

6ª Jornada, dia 19: UDS – Batalha B. 7ª Jornada, dia 26: Alcobaça B – UDS. 8ª Jornada, dia 03 Maio: UDS – Maceirinha.

FUTEBOL DE FORMAÇÃO Torneio Distrital – Grupo B - 1ª Fase - Infantis Sub 13 – Futebol de Sete – Série B. 10ª Jornada: Unidos, 0 – UDS, 4.

11ª Jornada: UDS, 3 – GRAP “B”, 0.

12ª Jornada: Vieirense, 1 UDS, 4.

13ª Jornada: UDS, 9 – Lisboa e Marinha “B”, 1.

Próximos jogos 14ª Jornada, dia 11: Portomosense - UDS. 15ª Jornada, dia 18: UDS – Maceirinha.

16ª Jornada, dia 25: Garcia UDS. 17ª Jornada, dia 02 Maio: UDS, folga.

FUTSAL MASCULINO Campeonato Distrital da 1ª Divisão –2ª Fase – Zona Norte 6ª Jornada: Silveirinha Claras, 7- UDS, 2.

7ª Jornada: UDS, 3 – Núcleo Sporting Pombal, 5.

8ª Jornada: UDS, 1 – GRAP, 7.

Próximos jogos 9ª Jornada, dia 11: Barreiros - UDS. 10ª Jornada, dia 17: UDS – Maçãs D. Maria.

11ª Jornada, dia 24: UDS – Sismaria.

12ª Jornada, dia 01 Maio: Dino Clube – UDS.

FEMININO Torneio Complementar – 1ª Fase 1ª Jornada: UDS, 2 – Pocariça, 4.

2ª Jornada: Ribafria, 0 – UDS, 0.

3ª Jornada: UDS, 3 – Louriçal B, 2.

Próximos jogos 4ª Jornada, dia 11: Pocariça – UDS. 5ª Jornada, dia 19: UDS – Ribafria.

6ª Jornada, dia 25: Louriçal B – UDS. (Última desta Fase).

LUZ DA SERRA

Biografia de Joaquim Jorge: 1893-1976 Joaquim Jorge, bisavô do autor, nasceu na localidade de Pedrome, a 9 de setembro de 1893, por volta das 21 horas, sendo o primeiro filho do nome de Manuel Jorge, de Pedrome (herdeiro de Jorge Pereira e de Joaquina de Jesus, de Pedrome), e de Maria de Jesus, de Cova Alta (descendente de José da Costa Novo e de Luísa de Jesus, de Cova Alta), ambos seareiros. O batismo, presidido pelo pároco Francisco da Gama Reis, ocorreu no dia 10 do mês e ano supra.

Foram padrinhos Joaquim Vieira, viúvo de Joaquina Maria (falecida a 3 de janeiro de 1883, cerca das 3 horas), de Pinheiria, e Rosária de Jesus, solteira, seareira, de Pedrome. Apenas o prior assinou o assento. De ter em consideração, porém, que a família de Joaquim Jorge já habitava a aldeia de Pedrome no último quartel do século XVIII, pois o seu bisavô, Simão Pereira, pai de Jorge Pereira (nascido em 1796), era natural da localidade mencionada. Por sua vez, a esposa, Maria Ferreira, nasceu no povoado de Ulmeiro, que pertencia, à época, ao termo de Ourém.

Joaquim Jorge foi mobilizado, em 1917, para a I.ª Guerra Mundial (1914-18).

De Pedrome ficaram também apurados José Rodrigues Manso, José Pereira da Cruz, nascido em Loureira, e Narciso Pereira. Em Lisboa, no ano sobredito, enquanto os camaradas de armas se preparavam para embarcar para França, Joaquim Jorge retornava à aldeia de Pedrome. Desconhece-se o facto que evitou que ingressasse as fileiras dos muitos soldados que seguiram para o dito conflito militar. Os mais senectos do povoado em questão, com destaque, apesar de tudo, para António Rodrigues da Costa, do atual Largo do Terreiro, e Adriano Pereira da Cruz, da atual Rua de Santa Cruz, aos quais se agradece, sobremaneira, a informação disponibilizada, afirmam que Joaquim Jorge terá apresentado uma doença e os superiores hierárquicos, verificando-o incapaz, dispensaram-no.

Em Pedrome, Joaquim Jorge,

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-- histórias da História --

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com José Pereira, de Loureira, do sul com caminho público, do poente (oeste) com a número 39 e do nascente (leste ou este) com a 41.

Por sua vez, a segunda, estrumeira também, nos Arranhóis, estremava a norte e a sul com caminho público, a poente com a parcela 41 e a nascente com a 39.

Fig. 1 – Joaquim Jorge (18931976), natural de Pedrome.

instalado na habitação do pai, consorciou-se, a 22 de outubro de 1919, com Teresa de Jesus [Manso], nascida a 15 de setembro de 1893, filha de José Rodrigues Manso, de Pedrome, e de Joaquina Craveiro, de Loureira. A cerimónia civil decorreu na habitação de José Francisco Alves e de Rita Adelina Fragoso, pois era aí que se encontrava o posto, o 20, de registo civil de Santa Catarina da Serra.

A vida do novel casal da aldeia de Pedrome esteve quase sempre ligada, como era usual à época, às atividades campestres, sendo, o mesmo agregado familiar, proprietário de diversas parcelas de terra. No âmbito da distribuição, pela I.ª República (1910-26), através das autarquias, mediante sorteio, de propriedades a aforar a todos os chefes-de-família das aldeias, para fazer face à crise que afetava o país de antanho, a 14 de abril de 1922, sendo presidente da Junta de Freguesia José Vieira da Costa (1919-22), de Pinheiria, aos cabeças de casal de Magueigia, Pedrome e Ulmeiro foram distribuídos talhos nos sítios de Lomba do Sobral, Casal da Cabeça, Forno da Cal, Vale do Poço e Arranhóis. Neste âmbito, também Joaquim Jorge ficou duas parcelas.

Sobre estas teria de pagar, anualmente, uma renda de 1 escudo, até ao dia 1 de novembro de cada ano. Em sorteio, coube-lhe a gleba 40, que se constituía, como se referiu, por duas partes, sitas no Casal da Cabeça e Arranhóis. A primeira, uma estrumeira, limitava do norte

No período infra, isto é, nos anos 20 do século XX, o casal procurou, como tantos outros, constituir família, embora sem os resultados esperados pelo mesmo, uma vez que somente um filho, Francisco Rodrigues Jorge, nascido a 24 de janeiro de 1929, viria a sobreviver, tendo falecido, no final da década mencionada ou no início da seguinte, um descendente de nome Manuel, que era mais velho que Francisco, e uma menina, Maria, que era mais nova.

Ainda no período citado, mais precisamente em 193435, Joaquim Jorge, então com 41 anos, surge referido, em documentação histórica coeva, no âmbito do imposto do braçal, assim como inúmeros outros indivíduos da então freguesia de Santa Catarina da Serra. Em tabela existente no Arquivo da Junta de Freguesia pode verificar-se que Joaquim tinha por profissão trabalhador, não possuindo qualquer veículo de tração animal. Na realidade, o chefe-defamília solicitava, quando necessário, ao seu cunhado, José Rodrigues Manso (18951981), que lhe lavrasse, com os bois, as diversas parcelas de terreno que possuía dentro e fora da aldeia de Pedrome.

No mais senecto recenseamento eleitoral que existe no mencionado Arquivo da Junta de Freguesia, datado de 1938, não surge o nome de Joaquim Jorge, uma vez que não cumpria os requisitos para fazer parte da lista, pois não só não possuía rendimentos suficientes, como não sabia ler nem escrever. O mesmo já não sucede no rol que se elaborou em 1940, que registou todos os chefesde-família da freguesia de então. Aí surge, com o número 387, como proprietário, casado. Nos recenseamentos

2015

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seguintes, designadamente o de 1963, aparece, com o número 453, como cultivador e não como proprietário. Na realidade, Joaquim Jorge nunca utilizou, como alfaias agrícolas, mais que uma enxada.

No dia 2 de julho de 1970, falecia, de acidente de motorizada, uma Casal, em Santa Catarina da Serra, o único filho de Joaquim Jorge e de Teresa de Jesus, Francisco Rodrigues Jorge, tendo sido sepultado no cemitério da sede de freguesia. Teresa viria a fenecer no dia 4 de setembro de 1974, tendo sido colocada em sepultura anónima, mas que hoje se sabe ser o leirão nascente / sul, coordenadas R2. Por sua vez, o marido faleceu a 7 de janeiro de 1976, colocado também em sepultura anónima, a qual corresponde, atualmente, ao leirão nascente / norte, coordenadas J6.

Bibliografia: – Imposto do braçal, Santa Catarina da Serra, AJF, 1934-35.

– Livro de atas da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, AJF, 1910-26.

– Livro de atas da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Serra, AJF, 1922-27.

– Recenseamento eleitoral, Santa Catarina da Serra, AJF, 1938.

– Recenseamento eleitoral, Santa Catarina da Serra, AJF, 1940.

– Recenseamento eleitoral, Santa Catarina da Serra, AJF, 1963.

– Registo de batismos de Santa Catarina da Serra (1888-98), ADL, Dep. IV-47-B-44.

– Rol de confessados de Santa Catarina da Serra, CP, 1926-33.

– Rol de confessados de Santa Catarina da Serra, CP, 1934-42.

– Santa Catarina da Serra: Estudo Histórico e Documental, Santa Catarina da Serra, Junta de Freguesia, 2013.

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-- sociedade --

2015

Foto Memórias Desde Janeiro de 2011 que vimos publicando, todos os meses, fotografias que marcaram gerações e épocas da freguesia de Santa Catarina da Serra.

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Literatura da nossa Freguesia A NOSSA ESTRADA

A geração de 1954

por Lúcia Ribeiro Pela boa estrada fora, Radiante vai o povo, Entre poças e buracos, Mas tudo está como novo.

Pois meus caros conterrâneos, Já não temos quem nos valha, Escasseia o alcatrão, E não há quem o espalhe.

Passou o saneamento, Deixando só maravilhas, E o mesmo Zé-povinho, Cercado com armadilhas.

Apelo aos Sr. presidentes de câmara, De Ourém e de Leiria, Que deixem o gabinete, E venham a pé á Cova da Iria.

Fez-se um corte á esquerda, Um rasgo mais á direita, Uma tampa aqui e ali, E a estrada está perfeita.

Só assim poderão ver, E também apreciar, Como a estrada está perfeita, Prontinha para encalhar.

Da Quinta da Sardinha até Fátima, Que estrada mais comovente, É um prazer fazer o percurso, Vendo o povo tão contente.

Jovens nascidos em 1954, na foto de grupo da sua festa dos 20 anos.

Foto cedida por: Manuel Conceição Ribeiro

CONFRARIA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO A Direção desta Confraria presta contas relativamente ao ano de 2014

Tem fotos ou vídeos sobre a Freguesia de Santa Catarina da Serra? Eventos de Associações, fotografias de locais ou pessoas de referência? Contacte-nos e ajude-nos: www.forserra.pt - (00351) 917 480 995 forserra@santacatarinadaserra.com - Estamos disponíveis para nos deslocar a qualquer local para efectuar recolhas.

Receitas Ramo da Chainça Ramo da Loureira Ramo de São Guilherme Ramo do Vale Tacão Ramo do Vale Sumo Ramo de Santa Catarina Sub total

Associação dos Amigos da Secção de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria

CONVOCATÓRIA Nos termos legais e estatutários, convocam-se os senhores sócios da “Associação dos Amigos da Secção de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria”, para reunirem em Assembleia-Geral Extraordinária, no próximo dia 17 de Abril de 2015, pelas 21h, no auditório da sede desta Associação, sita na rua Quinta do Salgueiro, 86, Cardosos, Santa Catarina da Serra, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. - Projeto de Alteração dos Estatutos da Associação – Sua apreciação, discussão e votação; Caso à hora marcada para a reunião da Assembleia-Geral, não estejam presentes ou representados todos os sócios, a mesma iniciar-se-á, em segunda convocatória, meia hora depois, no mesmo local, com qualquer número de sócios.

Obs.: O Projeto dos Estatutos a aprovar (seu texto), encontra-se no quartel e disponível para quem o quiser consultar.

O presidente da mesa da Assembleia Virgílio Henriques Gordo

Assine o Jornal Luz da Serra

Outras Receitas: 48 Novas entradas 5 Entradas por morte Ofertório no dia do Ofício das Almas (2/11/14) Outras receitas Sub total SOMA RECEITAS

689,50 € 1300,00 € 692.17 € 257.66 € 2939,33 € 10 216.83 €

Despesas 41 Acompanhamentos com missa de corpo presente 41 Aberturas de covas no cemitério de Santa Catarina 39 Toques no sino (sinais) 205 Missas pelos 41 Confrades falecidos 80 Missas de Compromisso Ofício das Almas Selos e taxas Diocesana Zeladora Cap., capas do cemitério Outras despesas

825,00 € 5.740,00 € 390,00€ 1.537,50 € 800,00 € 50,00 € 26,25 € 150,00 € 137,80 €

SOMA DESPESAS TOTAL

9.656,55 €

Estão confiados à Direcção desta Confraria as esmolas depositadas nas 3 caixas somando a quantia seguinte: Caixa da Igreja Caixa do Cemitério Caixa da Pinheiria TOTAL 265,07 € 300,98 € 83,95 € 650,00 € Com esta importância, foram celebradas 65 Missas pelas Almas do Purgatório, segundo as intenções das pessoas que contribuíram com as esmolas.

RESUMO

917480995

26 908 694 492 109 682 2911 Confrades 7277,50 €

TOTAL DE RECEITAS TOTAL DE DESPESAS

10.216,83 € 9.656,55 €

SALDO 560.28€

Santa Catarina da Serra, 31 de Dezembro de 2014 A Direcção

LUZ DA SERRA

última

-- divulgação --

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