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A PROCISSÃO Passava, em tarde de Domingo, numa aldeia não muito próxima quando, depois de uma curva avistei o guião de uma procissão fes va. Parei o carro na berma da estrada e fiquei a ver aquele cortejo sagrado que atraía o olhar pelo colorido dos andores das ofertas que procediam o pano vermelho que erguia ao céu, no triângulo trinitário, a cruz. Os bolos e oferendas iam envoltos numa ar s ca roda de flores que mãos amorosas trabalharam para a glória de Deus e deleite dos olhares humanos. Não fora a barafunda de conversas e até de palavreado barato, tudo parecia religiosamente transcendente. O estandarte do Santo padroeiro abria o cortejo de uma centena de pessoas que não nha qualquer organização. Os olhares distraídos, as conversas insensatas e até as gargalhadas faziam pensar em desfiles de brejeirice ou cortejos de enfado. Ouvi o toque de filarmónica cansada e avistei o palio por detrás da Cruz entre dois fachos ardentes. As capas brancas enxovalhadas por um ano de arrumação iam “pendonas” aos ombros daqueles que com alguma boa vontade e compunção as envergavam. Para meu grande espanto, o sacerdote, debaixo do palio, trazia nas mãos envoltas em capa de asperge o San ssimo Sacramento. Pus-me de joelhos e comecei a imaginar o que pensará o Senhor de tudo isto, envolto em tanta indiferença. Alguns que estavam por ali ou que integravam o solene cortejo, olhara-me com um olhar de espanto.

M E NSÁ R IO DE SA NTA CATA R INA DA S E R R A - J U L H O 2 0 1 0 - 1 € P R EÇO D E C APA

Religioso

O Escapulário de Nossa Senhora do carmo Pág.3

Associações

O S. Pedro na ASSUL Pág.12

XXV Fes val de Folclore Pág.10

FORESCOLAS Uma nova associação na freguesia Pág.16

Pág.10

Comunidade

Bênção do cemitério Pág.11 Pág.11

con nua na Pág. 3

Pensamento do mês "À beira de um precipício só há uma maneira de andar para a frente: é dar um passo atrás."

Pág.11 Pág.8

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Família Paroquial

20/6 - Lara Fartaria Alves, filha de Rui Pedro dos Santos Ferreira Alves e de Filipa Alexandra Fartaria Marques, da Loureira. Foram padrinhos: Hélio Filipe Domingos Neto e Judite Fartaria Ribeiro

31/5 - Nazaré de Oliveira, casada com António de Oliveira, da Pinheiria da Costa, par u para o céu no entardecer dos seus 84 anos de idade. 1/6 - Francisco dos Santos Pereira, viúvo de Luísa do Carmo, do Vale Sumo, adormeceu eternamente aos 80 anos de idade. 7/6 - Joaquim Ferreira Dias, viúvo de Maria da Conceição, da Barreiria, par u para a Casa do Pai aos 84 anos de idade. 10/6 - Ernesto Gonçalves Pereira, viúvo de Maria Rosa Mateus, da Chainça, deixou este mundo com a bonita idade de 95 anos. 19/6 - Joaquim Carreira Marques, casado com Maria Emília Jesus Gordo, do Cercal da Gordaria, ví ma de acidente, deixou este mundo na juventude dos seus 58 anos de idade.

No dia 20 de Junho, na Igreja de Notre Dame de Alfortville (França) foi bap zada Maeva Pereira filha de Nuno Pereira e Elodie Pereira da Cova- Alta residentes em França. Foram padrinhos Carlos Manuel Lopes Pereira e Florence Felice . Maeva Foi com muita alegria que festejamos o teu bap smo. De todas as prendas que recebeste, a mais importante foi a que os teus pais te ofereceram! O teu bap smo. Pois a par r desse dia ficaste a ser filha de Deus. Espero que durante toda a tua vida, a luz da vela que os teus padrinhos te ofereceram, te acompanhe e ilumine para assim poderes ver bem o teu caminho. Peço a Deus que os teus pais, teus padrinhos e teus avós te ajudem na caminhada da tua vida. que sejas feliz na graça de Deus. A tua avó Lúcia

Hélder Sousa Oliveira N. 28-05-1973 F. 13-07-2006 4º ano de falecimento Filho, à 4 anos que par ste, mas tens sempre um lugar que ninguém vai ocupar dentro do nosso coração. Nunca esqueceremos essa triste tarde em que par ste. Ajuda-me a pedir ao Senhor que me dê forças até que um dia chegue ao teu lado, à eternidade. Um beijinho com muita saudade de teus pais, mana e filho.

Joaquim Ferreira Dias N. 28-10-1925 F. 07-06-2010

19/6 - Rui Pedro Gomes Pereira, de Valada, Seiça, Ourém, e Ana Reis Domingos, de Santa Catarina da Serra, Foram padrinhos: Jorge Manuel da Silva Paiva e José Dias da Silva; madrinhas: Maria do Carmo Marques Pereira e Cris ana Jorge Alves

Viúvo de Maria da Conceição da Barreira adormeceu no Senhor aos 84 anos de idade. Seus filhos agradecem reconhecidamente a todas as pessoas que o acompanharam à sua úl ma morada. Que Deus lhe conceda o eterno descanso.

O Luz da Serra apresenta aos familiares sen das condolências, une-se numa oração de louvor pela vida e suplica pelos irmãos que terminaram a sua peregrinação neste mundo.

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Joaquim Carreira Marques N. 01-12-1951 F. 18-06-2010 Cercal Meu querido pai, Amar-te-ei o resto da minha vida, e estás sempre comigo. Quando me sinto triste, falo con go e peçote ajuda, porque sei que nunca mais vais abnadonar-me. Não consigo conter as lágrimas quando penso em . Foste, e serás o amor da minha vida, a minha força, és tudo. Trabalhaste uma vida para me dar o que tenho hoje...mas trocaria TUDO neste instante, para te ter de volta. Deus o quis ao pé dele no dia 18 de Junho, em vez de estar ao pé de mim, desejando me os parabéns. Em vez de ser uma festa tornou-se um pesadelo... Pai, que saudades de e como me faz falta o teu carinho, nossas brincadeiras, tua pureza, teu jei nho doce e meigo para a familia, amigos...teu olhar, tua educação que nunca gritou com os filhos, nunca o vi triste, e sempre estava a sorrir... Dormias muito, mas estavas aqui ao pé de nós...Agora és um Anjo... És eterno, e amo-te tanto, que até doi! Agradecimentos: Às pessoas que o acompanharam até à sua úl ma morada e em especial ao Grupo coral do Vale Sumo. Sophie Marques

Envie-nos o seu anúncio, da secção da família paroquial, que nós prometemos publicar gratuitamente. Data limite de entrega: úl mo dia de cada mês Os anúncios publicados serão gratuitos, desde que cumpram os requisitos necessários para a publicação. luzdaserra@santacatarinadaserra.com 917 480 995

No passado dia 7 de Maio o Sr. Fernando e Sra. Faus na celebraram as suas Bodas de Ouro na Capela de S. Miguel no Vale Sumo

O Srº Fernando e a D. Faus na Celebraram cinquenta anos depois, O dia em que em frente ao altar Disseram "Sim" os dois! Foi no dia 7 de Maio Com os filhos no coração Que na capela de S. Miguel Celebraram a sua união. Rodeados de familiares e amigos Celebraram uma missa muito vivida Depois foram para o salão, Servindo-se aí um jantar de seguida A todos os que par ciparam Querem agradecer Pois o dia das Bodas de Ouro Jamais irão esquecer! Agradecem também Ao Srº Padre Mário pela eucaris a! Muitos parabéns Aos "Noivos" da Gordaria! Maria Preciosa Ferreira

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As Férias

Editorial

Con nuação da pagina 1 As férias estão a chegar. Todos precisamos de férias. Ninguém é de ferro. “Arco muito es cado corre o perigo de quebrar”. Férias é tempo de descanso, de maior convivência familiar, de revisão de vida e de preparação de uma nova etapa. Férias, tempo de descanso. Disse Jesus aos seus discípulos: “Vinde, re remo-nos para um lugar deserto e descansai um pouco” (Mc 6,31). A vida de hoje virou um corre-corre. As pessoas parecem “piões”, não têm mais tempo para descansar um pouco. Precisamos pedir a Deus que passe o dia de 24 para 30 horas. Tornámonos escravos do relógio, do consumismo, do egoísmo e do imedia smo…Tudo isto estragou o ambiente familiar e a nossa saúde. Não foi esse o projecto de Deus ao nos criar. Lemos em Génesis 1,26: “Façamos o ser humano à nossa imagem e semelhança para ele dominar a natureza…”.Mas o homem desceu do seu pedestal de Senhor da criação para se tornar “escravo” do trabalho, das coisas, do tempo e de… O homem perdeu a sua liberdade de filho de Deus. Está na hora de parar, de refazer as forças. Voltar a ser Senhor. Com o excesso de trabalho compra-se o esgotamento e o stress. A sorte é dos profissionais de saúde e

das farmácias. A vaidade e o consumismo pagam-se muito caro. Férias, tempo de convivência familiar. Os pais já não têm tempo para os filhos. Dizia um jovem: “Meu pai, o seu carro vale muito mais do que eu. No fim de semana, o seu carro recebe todas as suas atenções. Para ele nunca há falta de tempo. Para mim, meu pai nunca dispõe de tempo e eu precisava tanto de conversar e desabafar”. Os filhos necessitam da presença dos pais. Se esta lhes faltar, as consequências futuras poderão ser irreparáveis. Dar conselhos pode instruir, mas somente a presença educa. Já dizia Sto Agos nho: “Vale mais 1 gr. de bom exemplo do que 50 kg de bons conselhos”. Os conselhos ouvemse e logo se esquecem. Os exemplos estão sempre presentes. “Água mole em pedra dura tanto dá até que fura”. Férias, tempo de revisão de vida. Aquele que alega falta de tempo para fazer a revisão do seu carro, um dia ou outro acaba encontrando tempo para ficar parado à beira da estrada. O comerciante prudente, todos os dias arranja tempo para fazer o caixa; coitado dele se o não fizer…A bancarrota está à espreita. Qual a causa do fracasso de tantos casa-

mentos? Não é por acaso a falta de diálogo, de revisão de vida? Revisão esta em 1º lugar entre pai e mãe e em 2º lugar os pais e os filhos juntos. Frequentemente os esposos só acordam quando já não há remédio. Corre-se então às bênçãos e ao divórcio. Este é o “funeral”da felicidade da família. Férias, tempo de programar uma nova etapa. “Quem de vós, querendo construir uma casa, primeiro não se senta para calcular as despesas e ponderar se tem com que terminar”? (Lc. 14, 28). Nas reuniões de família é preciso rar as lições do ano que passou, em vista do futuro. Senão poderemos cair nas mesmas situações desagradáveis. As ví mas das desuniões familiares são os filhos. Os prejudicados somos todos nós: pais e a Sociedade. É melhor prevenir, do que remediar. Conclusões: 1º Aproveitar as férias para descansar, for ficar a felicidade do lar, melhorar o rendimento escolar dos filhos e assim dar menos dor de cabeça aos Professores e à Polícia. 2º Assim como não podemos dar férias ao estômago, também não podemos dar férias à Alma, pondo de lado a vida cristã. “Sem Mim nada podeis” (Jo 15,5). 3º Leituras para reflec r em família nas férias. Rm. 12,9-21 e 1 Cor.

P. Serafim Marques

13 e 1 Reis 2,2-4. Com Deus na família todos os problemas se resolvem mais facilmente. Férias sem Deus podem transformar-se em feras…Cuidado com a “crise” !!!! Boas férias para você e sua família. Vão com Deus.

O meu irmão sacerdote em a tude de reflexão e sem orgulho naquele ambiente pouco “católico” olhou-me agradecido e fez-me um pequeno sinal que me deu a entender que gostaria que eu esperasse. Percorri, atrás do Divino Mestre os poucos metros na transversal que nos separavam da Igreja P. Mário de onde uma mul dão espeAlmeida Verdasca rava “ver a banda passar”. Sen vergonha ao perceber que pais e filhos, a mul dão, con nuava na mesma “feira” sem olhar para “aquele que trespassaram” e apenas uns poucos inclinavam a cabeça e se recolhiam em a tude de adoração. Não entrei na Igreja e fiquei ali a olhar embasbacado sem saber o que estava ali a fazer tanto “cristão”. Sen uma mão conhecida bater-me nas costas e ouvi uma voz familiar. Tentei disfarçar o desencanto que tudo me nha provocado e solícito, “conversei uma conversa banal”. Bebi o copo da par lha com o sacerdote, aceitei aos ombros a frustração que o sobrecarregava e tentei animá-lo. Hoje, disse-lhe, és mais Cristo porque junto ao coração O levas-Te, e recebeste no rosto a injúria de O ver passar sem ser reconhecido. Contei-lhe a história do padre que mal saiu da Igreja abraçado ao Senhor Sacramentado, voltou para dentro da Igreja e durante a procissão ficou com três crianças a adorar o Senhor. Quase ninguém deu conta senão quando chegavam e,descobriram o altar envolto numa luz mais brilhante que só os corações sensíveis podiam perceber.

O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo A devoção a Nossa Senhora do Carmo nasceu na Pales na (Terra Santa). Alguns cruzados, que nha par do da Europa para defender a Terra Santa dos Muçulmanos, depois do seu serviço militar resolveram permanecer lá e escolheram as grutas do Monte Carmelo para lá residir, pois aí nha vivido por alguns anos o Profeta Elias. “Carmel” é uma palavra hebraica que significa Vinha do Senhor (Carm – Vinha; El – Senhor ou Deus). Santo Alberto, Patriarca de Jerusalém, escreveu-lhes uma regra, moldada na Regra de Santo Agos nho. Em 1226 o Papa Honório III aprovou a Ordem.

Eventualmente os Muçulmanos (ou Sarracenos) apoderaram-se da Terra Santa, mataram muitos Cristãos e então os frades de Santo Elias refugiaram-se na Europa. A 16 de Julho de 1251, Nossa Senhora apareceu a São Simão Stock (Inglês), Superior Geral da Ordem, depois de este Lhe ter implorado a Sua protecção. Ela confortou-o e, apresentando-lhe aquilo que hoje chamamos Escapulário; disse-lhe: “Todo o que morrer com este Escapulário será livre do fogo eterno. É um sinal de salvação, uma defesa nos perigos e um penhor da Minha especial protecção”.

Nossa Senhora apareceu em Fá ma no dia 13 de Outubro de 1917 como Nossa Senhora do Carmo. Trata-se de um hábito talar, usado pelos Carmelitas e sua Ordem Terceira em forma grande e que, na sua expressão mais pequena, são dois pedaços de lã castanha suspensos por um fio, que se usa pendurado do pescoço e que, depois da sua imposição, pode ser subs tuído por uma medalha de Nossa senhora do Carmo. Está aprovado pela Igreja e as graças do Escapulário são magníficas. No dia 16 de Julho, uma Sexta-Feira, haverá uma imposição do Escapulário pre-

sidida pelo Senhor Padre Mário Verdasca, na Igreja Matriz, durante ou depois da Missa das 21h00. Venha receber este Escapulário ou, ao menos, saber mais sobre o mesmo. Esperamos por si.

Irmão António Agos nho Matos, da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo


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Um filho para Abraão e Sara De onde vem este texto? Logo a seguir à narra va da torre de Babel, uma lista de dez patriarcas leva-nos de Sem, filho de Noé, até Abraão, então chamado Abrão. Ele vem de Ur (no sul do Iraque) e está instalado com o seu pai bem a norte, em Hanan (na Turquia, próximo da Síria). Deus chama-o a deixar o seu país e a sua família, para ir para Canaã. Abraão escuta e promessa de Deus: «Farei de um grande povo e abençoar-te-ei» (Gn 12,2). Mas a realidade é bem diferente: ele e Sarai, a sua esposa, não veram filhos; pior ainda, estavam agora sem terra para os seus reba-

nhos. E, no entanto, partem, porque Abraão confia na palavra do Senhor. Descem a Canaã e instalam-se em Mambré, perto de Hebron. É lá que serão enterrados. As tradições sobre Abraão foram guardadas na região, na Judeia, no tempo dos reis. Ao relatá-las, Israel relembra as suas origens.

Reflec r e Meditar A Aparição

A Anunciação

Ela decorre junto dos carvalhos de Mambré: pode tratar-se de um santuário, com as suas árvores sagradas, como era costume na religião de Canaã. Para os an gos, um sacri cio não é mais do que uma refeição oferecida à divindade. Repare que os três homens se iden ficam numa só personagem: Abraão tanto diz «tu» como «vós». A con nuação da narra va explicará que se trata do Senhor acompanhado de dois «anjos», que Ele envia a Sondoma. Por causa da alternância entre três e um, os cristãos lêem, nesta narra va, uma manifestação das três personagens divinas . Para evocar a Trindade, os ícones orientais representam esta cena com três pessoas idên cas, à mesa.

A segunda parte da narra va é uma verdadeira anunciação: Deus dará um filho ao casal estéril. Este filho será, não Ismael, o filho mais velho, mas Isaac, filho de Sara, o herdeiro da promessa. Assim se realiza a promessa feita aquando do chamamento de Abraão: «Farei de uma grande nação e abençoar-te-ei» (Gn 12,2), porque a primeira de todas as bênçãos é a fecundidade. Depois de Sara, outras mães receberão um anúncio semelhante: entre outras, Ana, mãe de Samuel, Isabel, mãe de João Bap sta, e Maria, mãe de Jesus.

A Hospitalidade recompensa A narra va sublinha a inicia va de Abraão que – à hora de sesta! - corre para os viajantes e convida-os a deterem-se, para lhes oferecer uma boa refeição. Esta hospitalidade, generosa, não tem nada de extraordinário no Oriente: acolher desconhecidos de passagem é uma espécie de dever de humanidade. Mas a narra va insiste no facto de que esta hospitalidade gratuita foi abundantemente recompensada pelo anúncio do nascimento de um filho para o casal acolhedor. E o autor da epístola aos Hebreus ra daí uma conclusão: «Não vos esqueçais da hospitalidade, pois, graças a ela, alguns, sem o saberem, hospedaram anjos» (Heb 13, 2).

Génesis 18, 1 – 15

Compreender

Senhor apareceu a Abraão junto dos carvalhos de Mambré, quando ele estava sentado à entrada da sua tenda, durante as horas quentes do dia. Abrão ergueu os olhos e viu três homens de pé em frente dele. Imediatamente correu da entrada da tenda ao seu encontro, prostrou-se por terra e disse: «Meu Senhor, se mereci o teu favor, peço-te que não passes adiante, sem parar em casa do teu servo. Permite que te traga um pouco de água para vos lavar os pés; e descansai debaixo desta árvore. Vou buscar um bocado de pão e, quando as vossas forças es verem restauradas, prosseguireis o vosso caminho, pois não deve ser em vão que passastes junto do vosso servo.» Eles responderam: «Faz como disseste.» Abraão foi, sem perda de tempo, à tenda onde se encontrava Sara e disse-lhe: «Depressa, amassa já três medidas de flor de farinha e coze uns pães no borralho.» Correu ao rebanho, escolheu um vitelo, dos mais tenros e gordos, e entregou-o ao servo, que imediatamente o preparou. Tomou man-

O Senhor apareceu Toda a Bíblia afirma que Deus é invisível, porque não faz parte da Criação. Mas alguns profetas de Israel experimentaram a sua presença e descrevem-na com as suas palavras e as suas imagens. Essas experiências foram também atribuídas aos patriarcas, mas de uma maneira mais próxima, mais familiar. Aliás, as narra vas do Génesis falam, muitas vezes, não do Senhor, mas do seu enviado: o Anjo do Senhor, que é a sua manifestação junto dos humanos.

teiga, leite e o vitelo já pronto e colocou-o diante deles. E ficou de pé junto dos estranhos, debaixo da árvore, enquanto eles comiam. Então disseram-lhe: «Onde está a Sara, tua mulher?» Ele respondeu: «Está aqui na tenda.» Um deles disse: «Passarei novamente pela tua casa, dentro de um ano, nesta mesma época; e Sara, tua mulher, terá já um filho.» Ora, Sara estava a escutar à entrada da Tenda, mesmo por trás dele. Abraão a Sara eram já velhos, de idade muito avançada, e Sara já não estava em idade de ter filhos. Sara riu-se consigo mesma e pensou: «Velha como estou, poderei ainda ter esta alegria, sendo também velho o meu senhor?» O Senhor disse a Abraão: «Porque está a Sara a rir e a dizer: “Será verdade que eu hei-de ter um filho, velha como estou?» Haverá alguma coisa (maravilha) que seja impossível para o Senhor? Dentro de um ano, nesta mesma época, voltarei a tua casa, e Sara terá já um filho.» Cheia de medo, Sara negou, dizendo: «Não me ri.» Mas Ele disselhe: «Não! Tu riste-te mesmo.»

Ter um filho Na Bíblia, como em todos os povos, a fecundidade é o maior desejo humano, a concre zação do amor. É a principal forma de sobreviver face à morte. Em hebraico, fecundidade diz-se «bênção» (beraca) e é considerada um dom de Deus. A provocação da esterilidade é um sofrimento que impele o casal a procurar uma outra fecundidade, outras formas de dom de si à vida.

O Riso de Sara Esta anunciação é de tal forma incrível que faz rir Sara («que nha deixado de ter o que têm todas as mulheres»): «Velha como estou, poderei ainda ter essa alegria?» Foi um riso de incredulidade, visto que, logo a seguir, ela enche-se de temor e mente para esconder esse riso. Em 17, é Abraão que se ri, pela mesma razão. Mas quando nasceu Isaac, Sara gritará de alegria e de gra dão: «Deus concedeume uma alegria...» (21,6). Tratase, também, de um jogo de palavras a propósito do nome de Isaac: «Que Deus lhe sorria!»

Maravilha Uma maravilha é... aquilo que nos faz sen r maravilhados, um prodígio que admiramos. É uma das palavras da Bíblia para designar os milagres, junto com «sinais» e «portentos». O aspecto prodigioso, inaudito, atrai a atenção dos seres humanos e fá-los compreender que Deus está a agir. Gabriel dirá a Maria a mesma palavra (Lc 1,37). É por isso que, nos Génesis, as matriarcas Sara, Rebeca e Raquel são inicialmente estéreis; os seus filhos Isaac, Jacob, José e Benjamim são, verdadeiramente, dons de Deus – e são os antepassados de Israel.


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Testemunho Vivo Chamava-se Hermann Cohen. Nasceu em Hamburgo, Alemanha, no dia 10 de Novembro de 1821. Os Cohen eram uma família judia. Em Hamburgo nham um lugar de destaque pela sua grande riqueza e sucesso nos negócios Hermann recebeu uma esmerada educação num colégio protestante onde teve bastantes dificuldades no relacionamento em consequência da sua religião. Contudo dotado de uma inteligência rara rapidamente se sobrepôs aos colegas nos conhecimentos académicos. Apenas com 4 anos de idade pediu a sua mãe, que lhe recusava, para aprender piano. Aos 6 anos já tocava as óperas então mais em voga. Aos 12 anos já era um ar sta reconhecidamente. Os êxitos sucediam-se. As suas actuações em Paris fascinaram célebres compositores e músicos como Chopin, Zimmerman e Franz Lizt. Lizt tornou-se seu professor, sen a-se profundamente orgulhoso por ter Herman como aluno. Apenas com 12 anos Hermann começou a viver no mundo da aristocracia, dos pensadores e dos filósofos da época. Em casa todos viviam para o menino-prodígio. Mais tarde, afirmou: “Êxitos, honra, fama, viagens, aventuras, prazeres em que os ar stas passam parte dos seu tempo, tudo isto os gravava com ma zes primaveris na minha imaginação, demasiadamente desenvolvida para a minha idade.” Contudo, apesar de tantos êxitos, tantos aplausos, tanto sucesso, tanta fama, Hermann não era feliz, um enorme vazio minava-lhe o coração. Então Deus surpreendeu-o com o Seu Infinito amor na curva do caminho. Decorria o ano de 1847, Hermann nha 26 anos. O príncipe de Moscovo, muito seu amigo, convidou-o para o subs tuir na regência de

Ficha Técnica Jornal Luz da Serra Nº430 - Julho de 2010 Ano XXXVI

ERC 108932 - Depósito Legal Nº 1679/83

um coral na Igreja de Santa Valéria em Paris. Era o mês de Maio, mês de Maria. Estava lá a mãe de Jesus para encher, no sagrado banquete da Eucaris a, as talhas vazias daquele jovem tão sedento da verdadeira harmonia e beleza. Após a Eucaris a a que Hermann assis u, seguiu-se a Benção do San ssimo Sacramento. Tudo muito estranho e misterioso para o jovem ar sta. Ele próprio o descreve: Naquele momento a minha mente encontrava-se perturbada, por assim dizer, e re rada da agitação do mundo, foi penetrada por algo totalmente desconhecido para ela anteriormente. Fui obrigado a curvar-me , contra a minha vontade, sem dúvida. No dia seguinte, ve a mesma experiência e, de repente sen um enorme desejo de me tornar católico. Durante o mês de Maio ele con nuou a ir à Eucaris a mesmo sem perceber nada. Algum tempo depois ao visitar a cidade de Ems na Alemanha, por causa de um concerto, procurou uma igreja para assis r à Santa Missa, sem esconder dos seus colegas a necessidade que sen a de ir ao Santo Sacri cio, mesmo antes de ter sido bap zado. Assim, o refere: Pouco a pouco os cân cos, as orações, a presença – embora invisível, sen da por mim – de um poder sobre-humano, começam a agitarme, a perturbar-me e faziam-me tremer. Numa palavra, a graça divina começava a derramar-se sobre mim com abundância. Subitamente, no momento da Consagração, das minhas pálpebras desprende-se um dilúvio de lágrimas que não cessa de correr com abundância sobre minha face em chamas...Oh momento para sempre memorável para a saúde de minha alma! Enquanto elas me inundavam sen surgir no mais fundo da alma dilacerada, pela

As mãos do Padre minha consciência, os mais lancinantes remorsos por toda a minha vida passada.

cerdote no Sábado Santo e celebrarei a primeira Missa no Domingo de Páscoa.

Mãos erguidas ao céu em prece matu na Mãos calejadas de dúvidas e incertezas Mãos que abençoam, mãos que dão Mãos que repousam sobre a cabeça das crianças Numa oração que implora vida-amor Mãos desprezadas, caluniadas, rejeitadas Palavras-Evangelho de perdão Mãos que sorriem aos lábios inimigos Mãos que distribuem o Pão de Amor Palavras que arrancam esperança à dor Mãos abençoadas, amadas, beijadas Mãos consagradas em Santo Altar Gestos que Deus usa na fragilidade Amor que Deus oferece em sons de silencio Cura, força, Vida que faz voar ao Céu Doença, fraqueza, males sem conta Em mãos santas, mãos benditas Mãos coração, mãos coragem Mãos de Deus entregues sem medida Mãos que trazem paz e trazem vida

Sen a, ao mesmo tempo, uma calma desconhecida que invadiu a minha alma como bálsamo consolador e que Deus de misericórdia me perdoaria e teria piedade de mim. Ao sair dessa Igreja de Ems, já era cristão. Sim, tão cristão quanto é possível sê-lo antes de receber o Santo Bap smo... Decidido a converter-se à Igreja Católica teve um duro combate: o respeito humano, as crí cas dos amigos e a terrível oposição da família. Mas Deus foi mais forte e lutou ao lado do seu fiel Amigo. Depois de uma cuidadosa preparação recebeu o Bap smo no dia 28 de Agosto com o nome de Maria Henrique Agos nho. Ao longo de toda a vida teve um amor louco à Eucaris a. Após o seu bap smo fundou a Adoração Nocturna que nha como objec vo a adoração ao San ssimo Sacramento durante toda a noite. Dois anos mais tarde entrou na Ordem dos Carmelitas Descalços onde mudou o nome para Frei Agos nho Maria do San ssimo Sacramento. Sobre a sua ordenação, assim escreveu a um amigo: Serei ordenado sa-

Nem tu nem eu, conheceremos jamais nesta vida terrena o que encerra da grandeza e majestade o temível mistério de ser sacerdote, de celebrar a Eucaris a ao qual os Anjos assistem tremendo. Sobre a sua Missa Nova escreveu: Sen -me tão feliz de tocar Jesus e tê-Lo nas minhas mãos. Desde esse dia sinto o coração ferido, ferido de amor. Amo a Jesus, amo a Eucaris a. Ó Jesus, ó divina Eucaris a, atraindo-me com irresis vel encanto despertaste na minha alma uma fome devoradora pelo Pão da Vida e no meu coração acendeste uma sede abrasadora pelo Teu Sangue divino. Eram estes os sen mentos deste grande homem da humanidade, deste grande sacerdote da Igreja de Cristo, deste grande apaixonado da Eucaris a, deste “conver do da Eucaris a” como gostava de se chamar Irmãs Clarissas de Monte Real

Entrega das Bíblias às crianças do 4º ano

Na Eucaris a do passado Domingo, 9 de Maio, 14 crianças da catequese de Santa Catarina da Serra receberem a Sagrada Bíblia. O Sr. Padre Mário entregou a cada criança a Bíblia que é a palavra de Deus que se torna viva em nós quando a lemos ou ouvimos com o coração e a pomos em prá ca. Como dizia o Sr. Padre, não é um livro qualquer para estar na prateleira arrumado, mas para todos os dias ler e fazer das palavras

um alimento espiritual para a nossa vida. A catequista Mila.

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Aulas de Dança

Tr3vo 4 Antes de mais parabéns pela apresentação que foi feita do site da nossa freguesia. Os meus parabéns aos que incen varam, trabalharam e aos colaboradores que fizeram daquele site mais uma bela inicia va como promoção da nossa freguesia. Também os meus parabéns à equipa da ForSerra e a um jovem par cular que tem estado bastante presente num projecto que abraçou de corpo e alma e que isso se nota pela dedicação que coloca nos seus trabalhos e nas pessoas que o abordam na rua. Foi uma noite bastante quente e agradável como disse a responsável do Projecto de Intervenção Musi-

cal. O espectáculo em si estava bem coordenado, alegre e diver do e toda a assistência se diver u imenso. É bastante bom para a nossa freguesia ter inicia vas destas que cul ve a música e o bom espectáculo na nossa terra. Só não percebi um pequeno detalhe. Quando os projectos e as inicia vas são lançados as pessoas gostam e pedem colaboração às pessoas da freguesia para que essas mesmas ideias e projectos cresçam e dêem frutos como foi visto neste espectáculo. O que não percebi foi: tal como no ano passado e como muitos cérebros presentes na audiência notaram um pouco decepcio-

nados, o porquê de estarem pessoas de fora da freguesia a par ciparem no projecto. Pergunto-me se não haverá pessoas capacitadas para fazer exactamente o mesmo trabalho ou ainda melhor que aquelas personagens estavam a desempenhar? Será que os pais que se sacrificam todos os meses monetariamente não gostavam de ver os seus filhos também ali? Será que as crianças não teriam a capacidade para desempenhar o mesmo papel? Não existem pessoas suficientes na nossa freguesia para a realização daqueles papéis? Lanço apenas uma crí ca a quem pede colaboração da freguesia na envolvência de

projectos e não aproveita o que a freguesia também lhes dá. Não tenho nada contra ao desempenho dos jovens, mas era bonito de ver outra a tude por parte da organização. Mesmo assim volto novamente a frisar o bonito espectáculo e agradecer por terem proporcionado um final de Domingo tão agradável a todos os ali presentes. “ Não olhes apenas para a mão do sorriso, olha principalmente para a mão que te dá o pão” Leitor iden ficado

missa campal. Havia muitos versos apropriados e muitas flores. Seguiu-se a Eucaris a, em que as leituras e o próprio Evangelho falavam da Infância do Divino Menino Jesus. O sacerdote na homilia disse que a palavra “Jesus” significa “Salvador”, o enviado por Deus aos Homens. O nome não se muda, não se repete na mesma família e carrega a História da mesma. Maria conversava todas estas coisas em seu coração, ou seja, não falava do menino mas contemplava-o tal como José. O nosso Menino Jesus é Divino, é único e a sua beleza não está no manto que o veste, mas no corpo que se apresenta na Eucaris a. Estamos a honrar o Menino Jesus nesta peregrinação anual para que Ele nos conduza, tal como Deus a Moisés à terra prome da. Jesus

havia de nos libertar da escravidão do pecado tal como Moisés libertou o povo Hebreu da Escravidão do Egipto. O menino Jesus é o único que nos pode salvar porque na sua Infância O honramos e assim ele nos favorecerá. Quanto mais o

Recolha de Sangue O Ins tuto Português de Sangue irá destacar uma unidade móvel para efectuar mais uma recolha de sangue em Santa Catarina da Serra. Esta unidade móvel estará no próximo dia 11 de Julho junto do Salão Paroquial em Santa Catarina da Serra das 9h às 13h.

Passeio Clube de Automóveis de Carros An gos No passado dia 12 de Junho foi realizado o pique nique anual na mata da praia do Pedrogão, organizado pelo Clube de Automóveis An gos de Santa Catarina da Serra na qual par ciparam 27 viaturas an gas.

Freguesia Visita Menino Jesus de Praga No passado dia seis de Junho do presente ano realizou-se a vigésima sexta peregrinação ao Menino Jesus de Praga em Avessadas, Marco de Canavezes. A nossa Freguesia também par cipou nesta peregrinação com um autocarro cheio de pessoas de boa vontade, algumas já vindas da cidade de Fá ma, como já é costume nos outros anos, juntando-se outras da Loureira e de outros lugares da Freguesia passando por Olivais às sete menos um quarto da manhã. Seguimos num ambiente de peregrinação, fizemos uma pequena paragem na Mealhada e chegámos por volta das dez e trinta. Entretanto começaram os prepara vos para a Santa Missa trazendo a imagem do Divino Menino Jesus em Procissão da sua Igreja para o local onde se celebrou a

A Casa do Povo está novamente a promover aulas de dança em Santa Catarina da Serra. Com as aulas a iniciar no próximo ano lec vo 2010/2011, podemse inscrever as crianças a par r dos 4 anos, jovens e adultos. As inscrições poderão ser feitas a par r do contacto móvel 960 137 846 ou por e-mail oespaçodadanca@gmail.com Visite ainda o web site www.oespacodadanca.webs.com Inscreva-se e venha descobrir o Mundo da dança.

fizermos, mais Ele nos dará bene cios. À tarde, vemos a procissão do Menino Jesus com várias crianças a representar a Sagrada Família. Uma curiosidade especial acerca do Menino Jesus de Praga é que o Santo Padre o visitou e lhe doou uma coroa. “Vós vos fizestes pobre para nos livrares da pobreza e sejamos mais felizes, para que todos reconheçam em a paz, a luz, a graça, a felicidade”. E assim terminou a nossa jornada. Ainda vemos tempo para trazer algumas lembranças lindas. No regresso vemos uma pequena paragem para o “lanche-ajantarado”e um pequeno diver mento. Tudo correu bem graças ao Divino Menino Jesus. Maria Gore Vieira Lopes, Vale Sumo

Missanga Minha - Exposição O Museu de Arte Sacra e Etnologia, dos Missionários da Consolata em Fá ma, apresenta ao público a exposição temporária "Missanga Minha - As Missangas nos adornos africanos." Esta exposição pretende mostrar a variedade de aplicações de missangas nos mais diversos objectos africanos. Todos os visitantes poderão admirar a profusão de cores aplicadas em vestes, colares, brincos, pulseiras... A exposição poderá ser visitada de Terça a Domingo das 10h00 às 19h00, até ao dia 29 de Agosto de 2010. Mais informações: museuartesacra@consolata.pt

Férias com Ciência O Centro de Interpretação Ambiental, localizado no Jardim de Santo Agos nho, em Leiria, leva a cabo nos meses de Junho a Agosto um conjunto de acções de educação e sensibilização ambiental durante o período das férias lec vas, para crianças e jovens.Para além da ocupação dos tempos livres, estas ac vidades pretendem promover e desenvolver o potencial par cipa vo das crianças e jovens do concelho, de modo a fomentar a consciência ecológica de cada um para os problemas ambientais. Para os interessados, as inscrições são gratuitas e deverão ser efectuadas até 3 dias úteis antes do início da semana em que se pretende inscrever. Contactos: cia@cm-leiria.pt

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Arnaldo Serralheiro, o gosto por motas an gas No passado dia 20 de Junho, o Sr. Arnaldo Serralheiro, natural da Quinta da Sardinha par cipou no II passeio de Motas An gas organizado pela Associação Montamora. O Sr. Arnaldo conserva a sua motorizada – uma mayal de 1957, há mais de duas décadas. Comprou-a em segunda mão, recorda e afirma que o “an go brinquedo” ainda conserva peças de origem. Este entusiasta de motas an gas foi um dos 67 par cipantes deste evento.


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O Valor da família SIRÓIS Reunião Pública A Junta de Freguesia convida a população de Siróis, Quinta da Sardinha e demais interessados a par cipar em reunião pública a realizar na an ga escola da Quinta da Sardinha no próximo dia 14/07/2010 às 21H00 para discussão publica sobre: - parcela de terreno público em Siróis (deliberação Assembleia de Freguesia de 19/06/2009) - outros assuntos de interesse local.

Registe o seu cão

Compar cipação de medicamentos Informa-se a população que Câmara Municipal de o art.º 2º da Portaria Leiria 421/2004 obriga ao registo de canídeos e ga deos (cães e gatos). A licença é emi da anualmente na Junta de Freguesia. A falta de registo é punida com coima que pode ir de €50,00 a €3.740,00 e a falta de licença a coima pode ir de €25,00 a €3.740,00 no caso de dono ser pessoa singular. Não corra riscos, dirija-se à secretaria da Junta de Freguesia todos os dias úteis das 08H30 às 18H00.

Condições de acesso: - residir no concelho de Leiria - ter rendimento mensal não superior a 70% da pensão mínima. Para mais informações poderá contactar: - CML gabinete Atendimento Social (mercado de Sant´Ana) Tel 244839684 - qualquer Junta de Freguesia do Concelho de Leiria - qualquer Farmácia do Concelho de Leiria.

Autoridade Florestal Nacional e Ministério da Agricultura

realidade.Muitos esposos abandonam a família por dá cá aquela palha. Muitos pais facilmente fogem aos deveres de educar e preparar seus filhos para a vida, perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes.Pelo que se vê, é bem verdade o que diz a Bíblia:"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sen nela" (Salmo 127:1).Lemos em Efésios 5,25: "Maridos, amai vossas esposas, como Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas própriasS. Paulo revelou em Efésios 6,1-2 que os filhos deverão:1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de

autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3, 25).2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover às necessidades dos pais idosos (Mateus 15, 3-6).Se todos cumprirem com os seus deveres para com os outros membros da família, as coisas correrão bem e assim se sen rão felizes. Re rado: “O Amigo do Povo

Confessar os pecados

Nota Informa va Medidas preven vas para defesa da floresta contra incêndios a vigorarem durante a vigência do período crí co 2010 (1 de Julho a 15 de Outubro) Em todos os espaços rurais, durante o período crí co, não é permi do: - realizar queimadas para renovação de pastagens; - lançar balões com mecha acesa ou quaisquer outros pos de foguetes (salvo com autorização prévia da Câmara Municipal); - realizar acções de fumigação ou desinfestação em apiários, excepto se os fumigadores es verem equipados com disposi vos de retenção de faúlhas; - fazer lume ou fogueiras, excepto nos locais expressamente previstos para o efeito (parques de lazer e recreio); - lançar pontas de cigarro para o chão; - queimar sobrantes cortados e amontoados (excepto

A 15 de Maio celebra-se o Dia Mundial da Família. E esta é uma boa ocasião para mais uma vez abordarmos este tema. A família sempre teve um papel fundamental no bem-estar dos povos e dos indivíduos. E hoje o seu papel con nua a ser essencial mas é mais di cil. É que apareceram outros educadores e os pais por vezes não têm tempo ou acham que os outros podem subs tuí-los. O certo é que os problemas agravaram-se e o acento tónico na realização individual secundarizou o bem-estar da família. No mundo de hoje, muitas famílias são atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma ideia que passa pela cabeça de muita gente e que, em muitos casos, se torna uma

se decorrente de exigências fitossanitárias, devendo nesse caso q queima ser realizada conforme previsto na legislação em vigor). Durante o período Crí co é obrigatório: - que tractores, máquinas e veículos de transporte pesados, u lizados em trabalhos nos espaços florestais, estejam dotados de disposi vos de retenção de faíscas ou faúlhas e de disposi vos tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés; - que os tractores, máquinas e veículos de transporte pesados, estejam equipados com um ou dois ex ntores de 6 kg.

O condicionamento de acesso, de circulação e de permanência de pessoas em: - zonas cri cas; - áreas regime florestal; - zonas onde exista sinalização. Em todos os espaços rurais, durante o período Crí co, só é permi do empilhar em carregadouro produtos resultantes de corte ou extracção (es lha, rolaria, madeira, cor ça e resina) desde que seja salvaguardada uma área sem vegetação com 10 metros em redor garan ndo que nos restantes 40 metros existe gestão de combus veis.

Dizem-nos os Evangelistas que, quando João Bap sta estava a bap zar no rio Jordão, vinham pessoas de todos os lados e de todas as classes e confessavam publicamente os seus pecados. Sabemos que a confissão dos pecados graves faz parte das tradições ancestrais de muitos povos. Este é um daqueles fenómenos culturais,

dizem-nos os missionários, que escapam à observação fácil, mas que surpreende pela sua divulgação universal. Este costume ou prá ca pode-se encontrar em todas as la tudes e nos mais variados géneros e estádios de cultura. No entanto, há hoje por parte de muitos cristãos uma rejeição da confissão.

Ora a confissão dos pecados (acusação), mesmo do ponto de vista simplesmente humano, liberta-nos e facilita nossa reconciliação com os outros. Re rado: “O amigo do Povo”

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Animação no Canto do Rossio

Animação no Canto do Outeiro

O canto do Rossio é grande; é mesmo o maior dos cantos da Loureira. Não poderia, por isso, ficar-se por obra pequena. O grande pór co erigido no largo do Rossio, os arcos nas duas grandes entradas e os quadros pintados pela Corina Jaulino alusivos aos nomes das ruas era os sinais de que a inicia va seria também de grande monta. Para lá do pór co, nas ruas adjacentes, seguiam-se aquelas extensas cordas debruadas com milhares de flores: azuis e brancas, em direcção ao restaurante improvisado na casa do Ti Luís Ribeiro; brancas e laranja na Rua do Peregrino, em direcção à Casa Museu e à Forja. Para além da permanente animação musical, os visitantes puderam apreciar a Casa Museu e a Forja improvisada pelos Maia, onde estes trabalharam o ferro à maneira an ga, uma vez posto ao rubro no carvão em brasa soprado pelo velho fole. Também fizeram eles a demonstração de como se faziam as calhas e se uniam as folhas metálicas para as latas, os baldes e outros utensílios. No restaurante improvisado se manjaram os pratos tradicionais e nas duas tascas se apreciaram ora as sardinhas acompanhadas pelo bom nto ora as bifanas acompanhadas pela cerveja que era já a do Mundial. Guardada estava a surpresa do grande desfile etnográfico, desta vez organizado segundo as ac vidades campestres que têm lugar durante o ano, mês após mês: a poda, a impa, as sementeiras, a ceifa e assim por diante até à apanha da azeitona. Boa inicia va esta, coroada de sucesso. Os homens do costume reproduziram o “cantar para as

Foi mais um fim-de-semana inesquecível! O canto do Outeiro, o canto que fora outrora o outeiro dos moinhos, onde se moía o milho e o trigo, cuja farinha transformada em broa e pão, comidos muitas vezes só com dentes por não haver conduto, foi por todos apontado como o lugar certo para promover as ac vidades rela vas aos cereais, sua debulha, sua moagem e sua transformação em produtos diversos. E os do Rua do Outeiro e ruas adjacentes souberam recriar com bom gosto e muito saber essas ac vidades. Promoveram uma semana antes uma ceifa colec va na Ramalheira, seguida de merenda em plena seara; prepararam e executaram, já no Domingo, uma debulha à maneira an ga, com os burros à volta, com as forquilhas e as pás de madeira. Recrearam o levar do grão ao moleiro e o regresso já com a farinha. O tema da animação no Outeiro fora anunciado dias antes com um painel informa vo à entrada da Rua e com um bonito expositor de cereais junto aos velhos carvalhos da Lagoa. Bonita imagem esta! Bonito cartão de visitas! O desfile de Domingo privilegiou o tema dos cereais e incluiu, como referido, a debulha e outras ac vidades relacionadas. Por diversos espaços do canto foram recreadas cenas de invulgar bucolismo, com destaque para o moinho dito de péde-aranha ou de tripeça, onde uma figura de moleiro picava a mó de pedra e a moleira peneirava a farinha, com destaque também para a lavadeira do Bajanque acompanhada do jovem que lhe vem pedir namoro ou para o casal de agricultores que malha as favas na velha

almas” que é tradição no mês de Março. Exibiram-se, no terraço do José da Ângela, o grupo de dança HipHop, ainda no Sábado, e o novo Rancho Cénico da Loureira, no Domingo. Dois meses bastaram para que, como da noite para o dia, viesse à luz um grande rancho que repõe no nome e nos propósitos o an go rancho dos anos sessenta. Não faltou a exposição fotográfica das famílias do Canto como não faltaram as bancas das filhós e café da avó, da venda de manjericos, da venda de crepes e outras especialidades gastronómicas. A outra grande surpresa foi a reabertura do velho lagar de azeite que fora do António da Emília, para gáudio do actual dono (José Luís) e para admiração sobretudo dos mais novos que nasceram já depois de se ter encerrado o úl mo lagar tradicional de azeite da Loureira.

Foram muitas horas, dias e semanas de trabalho realizado, por muitos homens e mulheres, em generoso espírito de união e entreajuda. Os bons resultados es veram à vista e a melhor recompensa para tanto trabalho foi o banho de mul dão que honrou os do Rossio. Estão de parabéns todos os moradores e todas as moradoras do Canto que tão bons momentos proporcionaram às gentes da nossa terra e a muitos forasteiros. A todos, sem excepção, e, em par cular à coordenadora Lídia Neves são devidos os parabéns e os agradecimentos.

Joaquim Vicente

eira inclinada cujo chão é de pura rocha calcária. Grande inves mento foi também feito na exposição montada na cave do António Silva. Aí grande destaque foi dados aos moinhos e suas partes. Lá se puderam ver velhas entrosas, velhos cartões, velhas segurelhas, partes do mastro, carretos e outras engrenagens. Boa mostra e bom gosto. Para acompanhar a animação não faltaram, obviamente, os pratos tradicionais no restaurante de serviço, na Associação, assim como as filhós e o café da avó. A casa do Ti Faus no Fartaria foi desta vez a Casa Museu e a casa da Ti Fragosa foi o espaço da exposição fotográfica. Também houve Ginjinha para quem quis e a possibilidade de ver se a pontaria estava afinada com as fisgas ou ras feitas como no passado, para a rar aos pássaros. Houve farta animação musical durante os três dias e o Rancho

Cénico mostrou uma vez mais quanto já vale apesar de ter começado os ensaios há pouco mais de dois meses. Foi também muito bonito ver tanta juventude no Bar improvisado no Cerrado do Ti Faus no. Honra seja feita a todos e a todas quantos se empenharam em festejos tão bonitos. E os primeiros agradecimentos hão-de ir para os responsáveis incansáveis que foram o Fernando Ribeiro e a Laurinda Fartaria. moinho de pé de aranha picar a pedra e a moleira a peneirar.

Joaquim Vicente


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Balanço Final das Comemorações Audição final do PIM 400 anos - Loureira “A Bruxa Xanax e o PIM – Plano de Intensa Magia” As Comemorações dos 400 anos andaram de canto em canto. Com a animação no Canto do Rossio e a animação no Canto do Outeiro chegou a bom termo uma das propostas mais bem sucedidas do Programa das Comemorações. A celebração nos cinco cantos da Loureira foi, pode agora dizer-se, em jeito de conclusão, um grande sucesso porque foi uma grandiosa manifestação do brio, da unidade, da generosidade e do trabalho das gentes da Loureira. Tal como as nossas mãos têm cinco dedos todos eles diferentes e com funções dis ntas, também a Loureira tem cinco cantos todos diferentes que realizaram obras todas dis ntas, sendo todas elas muito bonitas e muito relevantes. O resultado final e global a ngiu um grande nível. Em todos os cantos foi possível ver realizações muito valiosas. As exposições etnográ-

ficas reuniram e exibiram um grande espólio que foi uma enorme e agradável surpresa. A Loureira está em condições de criar um grande e valioso museu etnográfico. Os desfiles temá cos realizados canto após canto permi ram a reposição das ac vidades tradicionais da Loureira. A obra dos cinco cantos foi, por conseguinte, uma grande obra que fica para boa memória no espírito de todos os moradores da Loureira e fica também como obra vista com muita admiração por todas as aldeias vizinhas que nos honraram com a sua presença em tão grande número e nos elevaram com os seus parabéns. Assinale-se

também o reconhecimento várias vezes manifestado pelos responsáveis das nossas autarquias. Aos membros da Junta de Freguesia agradecemos o es mulo e a presença constantes em todos os eventos. Agradecemos também ao Senhor Presidente da Câmara, Dr. Raul Castro, e aos senhores vereadores, designadamente ao Senhor Lino Pereira e ao Dr. Gonçalo Lopes, o permanente incen vo. Apesar de tantas outras solicitações para outras inicia vas noutras localidades, nós sabemos que tudo fizeram sempre para estar connosco nas nossas realizações. Obrigado! Joaquim Vicente

Imaginem o Mundo Maravilhoso da Disney. Já está? Agora, deixem correr o filme e assistam às Aventuras da bela Adormecida, da Branca de Neve e do Rei Leão, todos a tentarem, sem sucesso, fugir do Plano de Intensa Magia duma Bruxa. De nome ar s co Xanax, em homenagem ao mágico medicamento soporífero, esta malévola criatura pôs os nossos amigos a dormir, sem precisar de pêlos de bi-

gode de gato, pernas de rã ou asas de morcego. Nem Príncipes, nem Três Porquinhos, foram capazes de quebrar o seu fei ço. Não fosse a Alice, com a ajuda da Bela Gata Borralheira e do Monstro Pirata das Caraíbas, ainda estaria tudo a dormir… Dormir? Dormir foi algo que nem sequer passou pela cabeça de quem, no passado dia 27 de Junho, se deslocou ao Salão Paroquial de Santa Catarina da Serra, onde

pôde assis r a um PIM (Programa de Intensa Magia) agradabilíssimo, proporcionado pelos alunos do PIM (Projecto de Intervenção Musical) da Casa do Povo desta freguesia. Só custou passar o espectáculo inteiro sem poder bater palmas, devido à filmagem de que este foi alvo. Mas, no fim, os espectadores vingaram-se. Até para o ano! Ana Rita Lopes

Parceria entre Junta de Freguesia e ForSerra

Freguesia de Santa Catarina da Serra já tem site na Internet Santa Catarina da Serra já tem o seu “portal” na internet. Apresentado publicamente no passado dia 23 de Junho. O site da freguesia resulta de uma parceria entre Junta de Freguesia e FORSERRA, que assume a sua actualização permanente e a empresa REDPOST responsável pela concepção e produção. A Junta de Freguesia pretende com este projecto, interagir com a população, aproximar os que estão mais

longe e desenvolver a nossa terra, por isso o site acolhe não só a autarquia mas também as escolas, a paróquia, clubes e associações, ou seja, a nossa comunidade. Não temos dúvidas que muito está por fazer, completar e actualizar, mas é nossa convicção de que o desafio é de todos e esta ferramenta ajudará a divulgar e desenvolver a nossa terra e proporcionar um serviço público de qualidade. Neste portal, poderá encon-

trar um pouco de tudo sobra a freguesia de Santa Catarina da Serra, desde passeios pedestres, horários das missas, documentação ú l sobre as mais várias associações e en dades da f r e g u e s i a . Um especial destaque para o projecto “A Minha Rua”. Este projecto é um local de denância de avarias, irregulaeridades que a população pode comunicar directamente à Junta de Freguesia.

www.santacatarinadaserra.com

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«Mergulha no Sonho» Festa de Final de Ano do Agrupamento de Escolas

XXV Fes val de Folclore “S. Guilherme”

Realizou-se, no dia 18 de Junho, a festa final de ano do Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra, no pavilhão despor vo da UDS. A apresentação e a animação foi da responsabilidade do Clube de Teatro da escola. As crianças dos jardins de infância do Vale Sumo, Magueigia, Loureira e Santa Catarina da Serra 1 e 2 dançaram com muito empenho e entusiasmo. Seguiram-se os alunos das Escolas de 1º CEB da Loureira, da Chainça e do Vale Sumo que além de cantarem, também dançaram. Os alunos do 1º Ciclo da escola sede dançaram hip hop e apresentaram uma marcha popular. Seguiram-se os mais velhos: o 5º A recitou o poema “é tão bom não ter juízo”, o 5º B cantou a canção “Deolinda”, o 6º A declamou os poemas “Trem de ferro” e “Formiguinha Bossa Nova”. Alguns alunos do 8º B apresentaram um mini-musical, dançando e cantando. Por fim, o clube de teatro, encerrou a festa com uma dança “O outro lado do sonho”. Pais/encarregados de educação, professores, funcionários e comunidade educa va em geral, encheram o pavilhão para

O Rancho Folclórico de S. Guilherme quis associar-se às comemorações dos 400 anos e realizou o seu XXV Fes val de Folclore junto à Capela da Loureira. Foi no passado dia 19 de Junho e foram muitos aqueles que apesar do frio veram a oportunidade de assis r a um excelente espectáculo de Folclore com grupos de grande qualidade que apresentaram danças e cantares picos de várias regiões do nosso país. Par ciparam neste Fes val para além do Rancho de S. Guilherme -Rancho da Casa do Povo de

aplaudirem com entusiasmo as representações de todos estes alunos. A dinamização de tasquinhas (bebidas, doces, e sandes de porco preto) foi da responsabilidade da Associação de Pais e Encarregados de Educação. A festa terminou com um discurso de agradecimento do senhor Director e com a entrega de prémios. Assim, o aluno Tiago Gonçalves, do 9ºA, foi premiado por a ngir o quadro de honra pelos excelentes resultados académicos alcançados este ano lec vo, o Eduardo Caetano, do 9º A, foi premiado pelas suas a tudes e desempenhos e por fim a Ana Carolina, do 9º B, foi também dis nguida pelos resultados despor vos que obteve nas provas de cortamato. Rita Agrela

Recarei – Paredes -Rancho de Pindelo - Silgueiros – Beira Alta -Grupo Folclórico da Região de Ovar -Rancho Folclórico “Os Hortelões” da Ervideira – Mafra (Zona Saloia) Durante a tarde todos os Grupos fizeram uma visita guiada ao “Núcleo Museológico” em Magueigia. À noite antes do Fes val houve desfile por algumas ruas da Loureira e no palco teve lugar uma pequena representação com utensílios

FORESCOLAS – Associação de Pais das Escolas do Agrupamento da Serra A FORESCOLAS foi criada no dia 08-06-2010, com o objec vo de unir as Associações de Pais do Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra, já existentes, no que diz respeito a: -Representar os pais e encarregados de Educação, no projecto educa vo dos seus educandos; -Organizar e orientar toda a Componente de Apoio á Família (CAF) em colaboração com a CML e Agrupamento de Escolas e Jardins da Serra. -Organizar os OTL (Ocupação de Tempos Livres) extralec vo, como por exemplo:

que eram u lizados an gamente na «arte de tecelagem». A “Urdideira” foi uma das estrelas da noite pois muitos dos presentes assis ram pela 1ª vez a uma demonstração «ao vivo» feita por pessoas que lutam

Natal, Páscoa e Verão. -Organizar a Festa de Final do Ano Lec vo em conjunto com o Agrupamento. -Entre outros assuntos de interesse dos Pais. O projecto a decorrer neste momento é o OTL Verão 2010, que decorre desde o dia 28-06 e termina a 27-08 inclusive. Funciona das 7h30 até às 18h30, com diversas ac vidades: Ao ar livre, na sala, informá ca e videoteca; Três idas ao Pavilhão da UDS, protocolo com o responsável das Piscinas (duas de natação e uma de insufláveis/ ro ao arco/zaraba-

para que esta «arte» não desapareça de vez da nossa região. Parabéns ao Rancho de S. Guilherme por mais este Fes val e ao povo da Loureira pela forma digna e briosa como tem comemorado os seus 400 anos. JD

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tana ou escalada/slides). Todas as 4ª feiras haverá uma saída ao exterior. Todo o Plano de Ac vidade foi elaborado em conjunto com as Animadoras e as colaboradoras da ForEscolas que estão neste projecto. Desde já queríamos agradecer, à Direcção do Agrupa-

mento de Escolas e Jardins da Serra, pela cedência do espaço que vamos u lizar neste projecto. Para o próximo mês daremos mais no cias sobre a ForEscolas. A Presidente Célia Gordo


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Associação dos Amigos da Secção de Bombeiros do Sul do Concelho de Leiria As comemorações do 12º Aniversário A direcção da Associação de Bombeiros decidiu, festejar o décimo segundo aniversário da secção e da Associação de forma algo diferente dos úl mos anos. Embora fazendo parte do programa, algumas inicia vas de angariação de fundos, não foram a finalidade principal. O grande objec vo, foi levar aos Cardosos o maior número de pessoas possível, fazendo assim com que quem aí se deslocasse, visse não só o andamento das obras de construção, como se integrasse nos festejos com alegria e boa disposição. Ora isso foi plenamente alcançado, embora o enorme calor vesse afastado muita gente. Mas os que par ciparam, fizeram com que os directores re-

presentantes das quatro freguesias, sen ssem que valeu a pena o trabalho desenvolvido. Se o evento acabou por proporcionar mais alguns milhares de euros, tal deveu-se ao facto de a grande maioria dos ar stas, conjunto, organista e o som tenham também eles par cipado de uma forma gratuita. As fes vidades veram início no sábado com um jantar com fadistas, que muito animaram as mais de 200 pessoas presentes. O serviço de restaurante esteve a cargo do Amadeu que explora o restaurante da União da Serra, com o serviço de mesa a ser feito pelos bombeiros (as) e uma ou outra esposa de directores. No Domingo, primeiro a homenagem aos bombeiros com cinco e dez anos de serviço e a romagem ao cemitério para honrar o Hélder e

o Rui, bombeiros falecidos logo no início da fundação da secção. Depois seguiuse uma tarde/noite de muita música e animação no quartel nos Cardosos. A terminar realizou-se o sorteio dos dois prémios que faziam parte do mesmo sorteio.

3º Ano Dia Natura seguida, refrescamo-nos com uma banho de piscina. Ás 13 horas, vemos o almoço que foi confeccionado com produtos biológicos da terra. Todos apreciaram a comida caseira e convive-

cerca de 70 pessoas. Saímos do Casal da Estor ga em direcção ao Vale Sumo, passamos pelo Sobral e lanchamos na quinta do Sr. Franklin na Cova Alta. Regressamos ao Casal, e pelo caminho percorremos vários trilhos no meio de uma densa mata nas barrocas. Ao todo fizemos 13 kms. Em

ram entre amigos no salão da capela. Obrigado a todos os par cipantes pela vossa presença.

A direcção agradece a todos os que de uma forma ou outra ajudaram a mesma, na realização e na celebração de mais um aniversário. Virgílio Gordo

Números premiados: 1º - 07036. 2º - 02785

Bênção do Cemitério Conforme planeado, a cerimónia de Bênção do Cemitério de Santa Catarina da Serra teve lugar no passado dia 13 de Junho às 16 horas. A cerimónia contou com a presença do Sr Presidente da Câmara de Leiria, Dr. Raul Castro, o Sr. Vereador Lino Pereira, o execu vo da Junta de Freguesia, o Pároco da Freguesia, P. Mário Almeida Verdasca, o Presidente da

No passado dia 20 de Junho, no Casal da Estor ga, realizou-se mais uma edição do Dia Natura. A comissão da capela convidou a comunidade para mais um passeio pela Natureza reunindo

Madalena Gonçalves

AMIGOS DA

Confraria das Almas, o Presidente da Assembleia de Freguesia e muito populares. O Presidente de Junta de Freguesia, Joaquim Pinheiro, abriu a sessão fazendo uma breve resenha desta obra e pediu ao Sr. Presidente de Câmara o apoio para conclusão dos arranjos exteriores. De seguida interveio o Dr. Vasco

LUZ DA SERRA Com uma nova gestão, torna-se necessário destacar todos os amigos do Jornal. A par r desta data tencionamos publicar aqui todas as ofertas que chegam à redacção do Jornal. (o pagamento das assinaturas não são publicadas) O Jornal agradece. Chegaram os seguintes dona vos ao Jornal: Rosa da Silva que fez um pequeno relato da história do cemitério de Santa Catarina da Serra. O Sr Presidente de Câmara, Dr Raul Castro, felicitou a freguesia pela envolvência nesta obra e prometeu aceder ao pedido do Presidente de Junta, por isso, o mais tardar em 2011 será possível executar os ar-

ranjos exteriores. Após as intervenções foi descerrada uma placa alusiva ao evento. Por úl mo, o pároco da Freguesia procedeu à benção, acompanhado das en dades oficiais e de muita gente percorrendo o corredor central do cemitério.

Maria Neves Ribeiro António Lopes

Canadá Leiria

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Curiosidade Literária Homossexualidade Liliana Vieira Ao longo da história, a homossexualidade foi sendo admirada ou condenada, consoante a época e a cultura vigente. Até meados do séc. XX, a maioria dos psiquiatras estavam convencidos de que a homossexualidade era uma doença mental e que por este mo vo deveria ser alvo de uma intervenção terapêu ca no sen do de “curar” este mal. Foi em 1973, que a “Associação Americana de Psicologia” e a “Associação Americana de Psiquiatria” assumiram categoricamente, que a preferência pelo mesmo sexo não é revelador de um distúrbio psicológico; no entanto, este po de orientação sexual ainda hoje con nua a ser mo vo de repúdio, discriminação e incompreensão por parte da sociedade em geral. Homossexual, por definição, é todo ou o homem ou mulher que se sente atraído sexual e emocionalmente por pessoas do mesmo sexo, e

que apresentam um sen do de iden dade pessoal e social baseada nesta atracção de género. A palavra inglesa “gay”reporta-se aos homens e mulheres homossexuais (embora seja mais u lizada para iden ficar homens homossexuais), enquanto a palavra “lésbica” faz referência às mulheres homossexuais. Devemos esclarecer, que não se trata de uma escolha pessoal. Se assim fosse, seríamos levados a pensar que se tratavam de pessoas masoquistas, que optaram por uma forma de vida hos l e de sofrimento. As pessoas com este po de comportamento sexual estão constantemente a ser julgadas e apontadas, como se fossem criminosas. É importante clarificar, que durante a adolescência são frequentes os contactos homossexuais entre rapazes e raparigas, sem que isso signifique que no futuro o jovem terá preferência por pessoas do mesmo sexo. Tratam-se apenas de expe-

riências do próprio desenvolvimento sexual, e não de desvios do comportamento. Ser homossexual, tal como ser heterossexual (pessoa

que se sente sexualmente atraída por pessoas do outro sexo) ou bissexual (pessoa que se sente sexualmente atraída por pessoas do outro sexo e do mesmo sexo), implica viver situações de sofrimento e de conflito inter e intrapessoal. Se necessário, o psicólogo poderá ajudar na auto-aceitação do homossexual que se assumiu como tal, e que diariamente é pressionado e confrontado com crí cas. Muitas vezes

sucede-se a exclusão no local de emprego e na própria família; muitas vezes entra-se em confronto com

a religião e a educação parental que se recebeu; e muitas vezes espera-se a “cura” e o “tratamento” que nunca chegará, pelo simples facto da homossexualidade não ser uma doença. Mas mais importante do que tudo o que foi acima mencionado, os homossexuais são pessoas, como todas as outras.

RVCC Escolar No dia 9 de Junho, no auditório de Santa Catarina da Serra pela manhã 6 alunos inscritos no processo RVCC concluíram o sexto ano de escolaridade. Ao longo de cerca de três meses estas pessoas voltaram ao tempo de escola e dedicaram-se a elaborar um dossier, transcrevendo nele a sua história de vida. Dado as apresentações individuais dos trabalhos finais perante o júri, que todos eles o fizeram al-

cançando o sucesso, os alunos ob veram assim o cer ficado de 6º ano de escolaridade. Alguns deles já se encontram inscritos para con nuar o processo e então obter o 9º ano. Esta é uma pareceria entre ForSerra e o Centro de Novas Oportunidades da Escola Profissional de Leiria. As inscrições con nuam abertas em www.forserra.com

Muitas coisas, vistas depois de terem acontecido, adquirem um sen do completamente diferente daquele que lhe damos à primeira vista. É o que significa esta curiosidade literária que tem um sen do lida de cima para baixo e outro absolutamente diferente lida de baixo para cima. Por vezes a nossa pergunta porque me acontece isto? Pode encontrar resposta passados meses ou anos, quando começamos a ler o acontecimento de baixo para cima. Vista esta luz, esta curiosidade literária não deixa de ser forma va.

Não te amo mais. Estarei men ndo se disser que ainda te quero, como sempre te quis. Tenho certeza de que nada foi em vão. Sinto dentro de mim que não significas nada. Não poderia dizer jamais que alimento um grande amor. Sinto cada vez mais que já te esqueci! E jamais usarei a frase Eu te amo! Sinto, mas tenho que dizer a verdade: É tarde demais... Leia, agora, de baixo para cima.

ASSUL Comemora o S. Pedro No dia 27 de Junho realizouse a festa de S. Pedro na Assul, Ulmeiro, onde deu lugar a mais um convívio entre os moradores do lugar. Este ano foi inves do um dia de festa. Na parte da manhã foi realizado um peddy paper na qual par ciparam 52 pessoas. Esta ac vidade desenvolveu-se num percurso de 6,5 km, com duração de apoximadamente 3 horas, e onde foram feitas perguntas à cerca do lugar do Ulmeiro, cultura geral, realização de alguns jogos e observação visual. Dando

por encerrada esta ac vidade passou-se ao almoço onde também es veram presentes cerca de 90 pessoas. No período da tarde foi oferecido a todos os moradores sardinhas e taliscas, com boa múscia para animar. Foi com muito agrado e dedicação que nós os membros da ASSUL vemos o prazer de oferecer esta festa de S. Pedro. Obrigado pela par cipação e colaboração de todos. Roberto Rodrigues

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UD Serra no EstorilFoot’10… O ‘EstorilFoot’ é um Torneio Internacional de Futebol de Sete nos escalões de escolas A e B e infan s, que teve lugar entre os dias 21 e 26 do passado mês de Junho no Concelho de Cascais. Com o início do período das férias escolares de Verão, proporcionou à nossa equipa sub/13, no encerramento da sua época despor va, o convívio em compe ção como prémio pelo seu desempenho durante a época 2009/2010, nas vertentes cívica, despor va e escolar. Teve ainda como objec vo transmi r uma maior visibilidade da União Despor va da Serra, fora da nossa zona geográfica; Oferecer um es mulo de maior complexidade aos Jogadores, em termos compe vos; Proporcionar a todos os intervenientes desta experiência, um conjunto de vivências que o futebol, e neste caso compe ções internacionais podem transmi r (… e como transmi ram!); e proporcionar aos par cipantes, aos familiares e amigos que nos foram apoiar um maior conhecimento turís co daquela região. Par ciparão ao todo mais de 1200 jogadores em representação de 84 equipas no decorrer dos 6 dias de compe ção, numa edição que ficou claramente marcada pelo domínio das equipas do SL Benfica e Spor ng CP que conseguiram colocar as suas respec vas formações nas finais de todos os escalões. Foi mais feliz o SL Benfica que conseguiu o pleno

Marco Santos Tec. Despor vo

de vitórias nas três finais que disputou. Quanto à nossa equipa, não conseguiu o objec vo de passar à 2ª fase do Torneio, realizando, no entanto, um excelente desempenho e agradáveis exibições nos cinco jogos efectuados, dignificando o Clube, deixando uma imagem muito posi va do trabalho que se tem realizado e que por vezes não é reconhecido e/ou valorizado. Ficando entre as dezassete melhores equipas par cipantes, os nossos jovens Jogadores averbaram os seguintes resultados: Malveira da Serra 2 – 6 UD Serra; Abóboda 3 – 2 UD Serra; Olivais Sul 0 – 4 UD Serra; Torre 1 – 0 UD Serra; e Oeiras 4 – 1 UD Serra. Agradecimento especial a todos os pais que, de alguma forma, contribuíram para que a nossa par cipação fosse possível, assim como a todos os que patrocinaram e apoiaram a nossa Equipa. P.S. – O patamar a a ngir está longe e será di cil de alcançar, mas saímos deste Torneio com a noção clara de que o caminho a percorrer é este… Foi esta a nossa VITÓRIA!

Depois de uma época que em termos despor vos até correu bem à equipa sénior da União Despor va da Serra, apesar de alguma tremedeira a meio da segunda volta de um campeonato extremamente equilibrado, que parecia indiciar uma hipoté ca descida de divisão, o maior obstáculo acabou por ser a recente crise direc va, devido á demissão de três dos quatro elementos da direcção. Nunca o popular clube de Santa Catarina da Serra, ao longo dos quase trinta e quatro anos de existência, nha passado por esta inédita situação de ver uma direcção demi r-se a meio do mandato. Depois de quase dois meses de impasse e de duas Assembleias-gerais uma delas prolongada por uma vez, de algumas movimentações entre os sócios que mais têm vivido o clube, eis que o futuro sorri de novo entre as hostes serranas. Foi na Assembleia-geral realizada na passada 5ª feira dia 17, onde es veram presentes cerca de quatro dezenas de sócios, que elegeram por unanimidade os quatro

novos directores que vão gerir o clube no próximo ano despor vo, que vai desde 1 de Agosto até 31 de Julho de 2011. Foi como muitas outras, uma assembleia plena de fervor clubís co, sobretudo depois de um jornal semanário do distrito, ter no ciado que o único clube a militar na segunda divisão nacional, representando assim Leiria neste escalão, corria o risco de encerrar as portas. Nada de mais errado. Não que a situação não tenha sido complicada e di cil de ultrapassar, mas nunca essa situação de fecho foi alguma vez equacionada, pelo memos no seu dos verdadeiros unionistas, que sempre souberam, sabem e saberão, estar presentes nos bons e menos bons momentos da colec vidade santacatarinense. De facto, a massa que alimenta este espírito serrano, tem sido fundamental na vida da União da Serra. O clube unionista sempre teve á sua volta e sobretudo no seio dos seus órgãos sociais, ex jogadores do clube oriundos da própria fregue-

Nuno Reis a subir na Carreira O defesa português Nuno Reis de 19 anos vai ingressar no Cercle de Brugge da Bélgica. O jovem central foi recentemente campeão pelos júniores do Spor ng, e o clube de alvalade decidiu emprestá-lo ao 9º classificado do campeonato belga, por forma a garan r a evolução do jogador, que já ca-

União da Serra tem novo treinador Depois de alguns dias de procura, eis que a jovem equipa que forma a comissão administra va que agora dirige os des nos do popular clube de Santa Catarina da Serra eleita recentemente, chegou a acordo com um treinador, também ele um jovem. Jovem na idade, e mais jovem ainda na carreira. Chama-se Fre-

sia. Agora surgem novos dirigentes, três deles também ex jogadores, estes em anos mais recentes. Sobretudo Licínio Pereira e Nuno Neves, foram não só grandes jogadores, sendo ambos símbolos do clube, pois percorreram todos os escalões etários desde dos iniciados, tendo o Licínio sido capitão de equipa muitas épocas despor vas. Os outros dois, são, Rui Silva que militou não só nas camadas jovens como numa ou noutra época a nível sénior e Filipe Neves o único que não foi jogador, mas que transita da direcção anterior onde exerceu a função de tesoureiro. Estou e estão certos os sócios que elegemos este grupo de jovens que o futuro está e estará salvaguardado, pois conhecemos bem a fibra de que estes jovens moldados. Para já, está salvaguardada a par cipação da equipa sénior no campeonato da segunda divisão nacional na próxima época despor va. Outra opção será a aposta nos jogadores formados no clube. Para já regista-se e aplaude-se o regresso de

derico Rasteiro, tem 37 anos, é natural dos Marrazes, onde fez pra camente o seu percurso como jogador no futebol mais jovem. Depois transitou para o União de Leiria, seguindo-se Feirense, Vila Real, União de Lamas, Santa Clara, Fá ma e Bidoeirense. Como treinador,esteve nas úl mas três épocas no Riachense, onde

ganhou todas as provas da A. F. Santarém, tendo inclusive alcançado a subida de divisão à terceira divisão nacional, na época finda. Virgílio Gordo

pitaneou a selecção portuguesa nas camadas jovens. Nuno irá juntar-se ao Clube Belga em Agosto, depois de par cipar no Europeu de sub-19 por Portugal. Parabéns Nuno!

Zim, que a época passada representou e bem o Alqueidão da Serra, onde foi o melhor marcador da equipa com 11 golos. Opção esta, que deveria ter sido tomada na úl ma época, mas o presidente da direcção demissionária, assim o não entendeu. Rela vamente ao futuro treinador, se Ricardo Moura não aceitar este novo modelo de gestão despor va (dificilmente o fará), a direcção pensa contratar um técnico que se venha a iden ficar com as ambições do clube.

Ciclismo Célia Vieira Vence na Lousã A equipa da União de Ciclismo de Leiria/Plas dom venceu individual e colec vamente a “Prova Ciclo Escalada Serra Acima – Lousã” prova na extensão de 75 quilómetros. Augusto Gonçalves foi o vencedor em masters C, e Américo Vieira conseguindo alcançar o quinto lugar. Em femininos, Célia Vieira da Loureira foi a vencedora..

Ana Oliveira Campeã de Juvenis Ana Oliveira, natural da Loureira, atleta iniciada do Grupo de Atle smo de Fá ma, par cipou no Campeonato Nacional de Juvenis em Guimarães no passado fim de semana de 19 e 20 de Junho, sagrandose Campeã Nacional de Juvenis de salto em comprimento com 5,61 me-

tros. A mesma atleta sagrouse vice-campeã de salto em altura com 1,68 metros. Ana Oliveira irá viajar até Moçambique no final deste mês, a fim de representar Portugal nos Jogos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.. Boa sorte!


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SANTA CATARINA DA SERRA EM 1527 Em 1527, durante o período de governação de D. João III (1521-57), a área da freguesia de Santa Catarina da Serra encontrava-se, em termos administra vos, muito diferente do que é hoje. Assim, no que se refere à jurisdição civil, dois terços da futura paróquia, erigida em 1549, encontravam-se no concelho ou, como então se apelidava, termo de Leiria. Por sua vez, o outro terço estava na parte de Ourém. Tal situação deve-se ao facto de o concelho de Ourém ter sido criado a par r do de Leiria, em 1150-60, isto é, ainda no tempo de Afonso Henriques (1139-85). Uma linha divisória ficou localizada na Serra. A estrema encontrava-se, ao tempo, indefinida, pelo que as populações que se começam a instalar a par r do século XV, centúria de Quatrocentos, o fazem sem levarem isso em consideração. Os povoados encontravam-se próximos uns dos outros, na região. Por sua vez, em termos eclesiás cos, o território de Santa Catarina da Serra pertencia à freguesia de São Mar nho, cuja sede estava posicionada na actual Praça Rodrigues Lobo, em Leiria. Tratava-se de uma paróquia muito extensa. Jurisdicionalmente, era ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, fundado em 1131, por Afonso Henriques, que a região devia acatamento. A par r do século XVI, há uma necessidade crescente de efectuar a demarcação dos termos de Leiria e de Ourém, tendo-se verificado que a futura freguesia de Santa Catarina da Serra estava dividida não só entre dois concelhos, Leiria e Ourém, como também, em termos religiosos, entre o Mosteiro de Santa Cruz, situado em Coimbra, e a Colegiada de Ourém, localizada no morro do castelo. Nos anos de 1527-32, foi elaborado o «1.º Recenseamento Geral do Reino de Portugal». Neste documento, de subida importância histórica, surgem já algumas das aldeias da futura freguesia de Santa Catarina da Serra. Os

povoados são mencionados em grupos, na medida em que, não havendo mais que a freguesia de São Mar nho, de Leiria, não havia necessidade de separá-los. Deste modo, a 7.9.1527, Jorge Fernandes, com Rui Caldeira, Gonçalo Picanço, ambos juízes, e Sebas ão do Quental, escrivão da câmara de Leiria, elaboraram o primeiro levantamento da população da região. No documento vêm referidas nove aldeias da futura freguesia, assim como os respec vos fogos. Estas podem considerar-se, assim, as mais an gas da paróquia serrana. Na transcrição do diploma, na parte que aqui interessa considerar, pode ler-se o seguinte: «A Ribeira de Caldelas e Casal do Vale Bom e Verdelho e Soveral e Ciroes, 10 [fogos]. Aldea da Loureira e Pedromem, 8. Casal da Pinheiria e Gordaria, 10. Aldea da Bareiria, 10. Aldea do Arrabal e Casal de Val Maior, 9. Aldea da Mouta Longa e Chaynça, 11». As aldeias serranas estão agrupadas com povoações pertencentes, hoje, às freguesias de Arrabal, de São Mamede (que dependeu de Reguengo do Fetal) e de Caranguejeira, facto que se explica por não exis r senão a freguesia de São Mar nho, à qual pertenciam todas as localidades acima referidas. Por ordem alfabé ca, os povoados mais senectos da freguesia, ou seja, que já nham moradores em 7.9.1527, são: Barreiria, Chaínça, Gordaria, Loureira, Pedrome, Pinheiria, Siróis, Sobral e Vale Maior. Deste modo, se a paróquia de Santa Catarina da Serra, criada em 1549, por D. Brás de Barros, primeiro bispo de Leiria, já exis sse em 1527, seria composta por 9 lugares. Por outro lado, no ano sobredito, nem a própria aldeia de Santa Catarina da Serra exis a ainda. Ver Anselmo Braamcamp Freire, "Povoação da Estremadura no XVI.º século", in Archivo Historico Portuguez, Lisboa, Oficina Tip. Calçada do Cabra, 1908, pp. 246247. Na parte da actual freguesia

de Santa Catarina da Serra que, em 1527, estava situada no concelho ou termo de Ourém, a informação é mais incompleta, na medida em que, ao contrário de Leiria, em que os lugares povoados são mencionados com abundância, no sector ouriense fazem-se, tão-só, referência às vintenas, ou seja, aos núcleos de administração judicial, com um juiz de vintena, subordinado ao juiz do termo ou do concelho, que nha como função a resolução de conflitos menores entre moradores. Tendo a então vila de Ourém sido recenseada a 1.10.1527, faz-se menção, em documento coevo, à «vimtana d' Atouguia e Vimeiro e Pedromem», com 55 fogos, ou seja, entre 165 e 220 residentes. Aqui verifica-se, de forma clarividente, que o povoado de Pedrome surge, de facto, repar do entre os termos ou concelhos de Leiria e de Ourém. Por outro lado, é preciso ter algum cep cismo ao analisar o vocábulo «Vimeiro», uma vez que, em termos paleográficos, pude verificar que existem inúmeras incorrecções de índole cien fica, situação que poderá ser o resultado de uma leitura ou transcrição de parco rigor. Desta forma, é preciso clarificar que nunca exis u, entre os povoados de Atouguia, hoje sede de freguesia, e Pedrome, de Santa Catarina da Serra, Leiria, aldeia alguma que se apelidasse de «Vimeiro», pelo que a leitura correcta será "Ulmeiro". Se assim for, em 1527, a actual freguesia de Santa Catarina da Serra, cuja sede ainda não exis a, nha 10 dos actuais lugares. Sobre o censo rela vo a Ourém, consulte-se Anselmo Braamcamp Freire, "Povoação da Estremadura no XVI.º século", in Archivo Historico Portuguez, Lisboa, Oficina Tip. Calçada do Cabra, 1908, pp. 266-267. No ano de 1549, o bispo D. Brás de Barros (1545-50) desmembra, da enorme paróquia de São Mar nho, de Leiria, diversos povoados na Serra, cons tuindo a freguesia de Santa Catarina. De ter

Vasco Jorge Rosa da Silva SGPCM

Publique gratuitamente neste Jornal e na Internet “ Procura de Emprego” “ Oferta de Emprego” www.santacatarinadaserra.com

em consideração que a paróquia estava dividida por Leiria, cuja administração religiosa passara do Mosteiro Crúzio para a Sé de Leiria, e a Colegiada de Ourém. Deste modo, parte da Loureira e Pedrome, assim como Ulmeiro, estavam na área de Ourém, tanto em termos civis, como no âmbito eclesiás co. Por fim, a restante parte da freguesia estava no sector leiriense, achando-se sujeita à administração, jus ça e tributos de Leiria. Em 1585-86, no tempo de Filipe I (15811598), sendo bispo D. Pedro de Cas lho (1583-1604), os territórios sob jurisdição eclesiás ca da Colegiada (Ourém e Porto de Mós) são integrados no bispado de Leiria, pelo que a freguesia da Serra passa a estar unificada sob a mesma autoridade religiosa. A união civil ocorrerá somente no século XIX, quando Loureira e Pedrome passam a pertencer, na totalidade, ao município de Leiria, tal como Magueigia e Quinta da Sardinha, que também já exis am. Casal da Fonte da Pedra e Ulmeiro, que não estavam divididos, são transferidos na íntegra.

luzdaserra@santacatarinadaserra.com 917 480 995 244 744 616

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Cartoon

por: Marta Moniz

Julho 10 Clube de automóveis an gos de Santa Catarina da Serra Dia do assador com almoço 10 Paróquia de Santa Catarina da Serra Festas de Santa Marta e Santo Amaro 11 Paróquia de Santa Catarina da Serra Festas de Santa Marta e Santo Amaro

Festas de Santa Marta e Santo Amaro 18 Paróquia de Santa Catarina da Serra Festa de Nossa Senhora da Purificação no Vale Tacão 25 Paróquia de Santa Catarina da Serra Festa de S. João de Deus no Casal da Estor ga

Agosto 1 Rancho Folclórico de S. Guilherme Dia do Sócio

Escuteiros preparam-se para viajar até Taizé O Agrupamento de Escuteiros de Santa Catarina da Serra prepara-se para viajar até Taizé, em França, no inicio do próximo mês de Agosto. Muitos dos jovens que vêm a Taizé perguntam como poderão con nuar o que aí descobriram, quando regressarem a suas casas. Os irmãos procuram ajudá-los e encorajá-los para que se comprometam nos locais onde moram e nos seus países, nas suas paróquias e comunidades locais. A peregrinação de confiança na terra é uma tenta va de responder a estas questões. Iremos acompanhar a viagem pelo que daremos a no cia completa na próxima edição deste jornal.

12 Paróquia de Santa Catarina da Serra

Rir é o melhor remédio No Deserto... Um indivíduo estava a morrer de sede no deserto. As forças faltavam e estava resignado à sua sorte, quando viu um vulto ao longe. Com esperança redobrada, arrastou-se e gritou: - "Água! Por favor, água!". - Água não tenho -respondeu o outro. - Mas vendo gravatas. Não quer uma grava nha? - Gravatas? Eu estou aqui a morrer de sede e você quer vender-me uma gravata? Desapareça antes que eu o mate com as minhas úl mas forças. - Bom. Se não quer uma gravata, vou-me embora. "Vejam lá, a minha úl ma esperança e queria fazer negócio comigo. Vou morrer". -pensou o sujeito. Mas nesse momento, dis nguiu outra sombra no horizonte e novamente animado, foi arrastando-se cada vez mais, até conseguir dis nguir uma casa com um letreiro a dizer "Cervejaria - Marisqueira - Snack-Bar"!!! "Incrível! Que sorte! Vou já pedir uma caneca!"- alegrouse o sujeito, dirigindo-se para a entrada. -Alto!! - gritou o porteiro - Proibido entrar sem gravata!!! pub

Uma festa como á muito não se via, foi assim o final da catequese que teve lugar no passado dia 19 de Junho no Salão Paroquial. Peças de teatro e cân cos deram cor e alma a um bonito espectáculo que reuniu várias centenas de pessoas.

Nome:

Cupão de Assinatura Portugal 10 Euros - Europa 15 Euros Resto do Mundo 20 Euros

Morada: Localidade:

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Deverá ser de um Banco Português e passado à ordem de: ForSerra

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Contactos: 244 744 616 telf. - 244 741 534 Fax - luzdaserra@santacatarinadaserra.com ForSerra - Rua de Santa Catarina, Nº22 - 2495-186 Santa Catarina da Serra


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Passeio Sénior 2010

Teimosos pedalam na Suiça

Realizou-se no passado dia 11 de Junho o tradicional passeio sénior da freguesia. O evento, promovido e organizado pela Junta de Freguesia juntou mais de 350 pessoas em 7 (sete) autocarros mais a carrinha do Centro de Dia. Como é hábito as pessoas não residentes na freguesia ou com idade inferior a 65 anos par cipou no custo do transporte, os restantes ou seja, residentes na freguesia com idade igual ou superior a 65 anos veram bilhete oferecido pela Junta de Freguesia. Este ano o des no foi a re-

Pedalando sobre caminhos an gos, outrora rota de fugas na Idade Média, segui desta vez um grupo de “bete stas da Freguesia” para rolar e apreciar os mais duros e contempla vos trilhos dos Alpes – Mont Blanc. Foram cerca de 267 km em quatro dias, traçando os Alpes e circundando o Mont Blanc, cerca de 8200m de acumulado, muita água e comida. Pernoitámos em casas rurais e albergues no meio das montanhas. Carregados somente com o essencial, cheios de espírito e vontade de desbravar montes e vales embrenhados pela assombração do Mont Blanc. Esta foi uma expedição e aventura que aconselho a quem es ver bem preparado fisicamente e psicologicamente pois a dureza assim o exige. Os trilhos, a paisagem e os mais de 8200m de acumulado fizeram desta aventura uma experiência muito gra ficante e que contribuiu para fortalecer ainda mais a amizade existente entre os que par ciparam. Serviu também para conhecer novas culturas, costumes e tradições. O tempo esteve sempre bom, com bastante sol, a alimentação esteve sempre ao mais alto nível bem como as dormidas. As pessoas com que nos cruzamos eram simpá cas e sempre acolhedoras. Pela nossa primeira opinião é um país muito rico em agricultura. A viagem decorreu em três países – Suíça, França e Itália e teve como par cipantes Manuel Ferreira, Amândio Alves, Rafael Francisco, Orlando Sousa, Luís Fartaria e Vítor Silva. Programa do Passeio "Tour du Mont Blanc"

gião do Fundão com visita à aldeia de Castelo Novo da parte da manhã, lanche no santuário do Anjo da Guarda em Alpedrinha e à tarde, o ponto mais forte, a festa da

cereja em Alcongosta. Tudo decorreu num clima de são convívio e amizade que estes eventos sempre proporcionam e que agradou a todos.

Vespa World Days 2010 Entre os dias 1 e 4 de Julho Fá ma recebeu mais de 2058 vespistas vindos de todo o mundo. Este 44º encontro mundial da mí ca marca Italiana, Vespa, teve lugar no Estádio Municipal de Fá ma. Com a organização a cargo do Vespa Clube de Fá ma – Vespinga, este evento, deu a conhecer a região e os pontos principais de turismo. Filipe Primi vo, presidente do Clube e natural da Magueigia, disse ao LUZ DA SERRA que o projecto foi apresentado em 2008, em Secília – Itália, para que o Vespa World Days 2010 fosse organizado em Fá ma. A ForSerra apoiou o evento

na organização e na sua gestão desde o passado mês de Outubro de 2009 onde este apoio levou à presença da ForSerra no evento a fim de representar a Freguesia de Santa Catarina da Serra, desde a parte cultural, Associa va e Religiosa, divulgando também o Fes val Cultural e Gastronómico que marca a nossa Terra, “O Fes val do Chícharo”. Este

evento, o segundo realizado em Portugal contou com um passeio oficial, passando por pontos turís cos da nossa região como as grutas da moeda, Pia do Urso, Agroal e o passeio oficial com mais de 2500 vespistas numa fila com aproximadamente 10Km onde passaram pela Batalha, Nazaré, Alcobaça e Fá ma.

Os primeiros de muitos quilómetros foram iniciados às 8 horas do dia 27 de Junho quando já par am para o TMB (Tour du Mont Blanc), havendo muitas subidas e descidas, algumas com bastante neve, e parando algumas vezes para abastecimento. No primeiro dia foram percorridos 55 km. O Segundo dia, pedalando nas mesmas condições, os "bebe stas" totalizaram 62 Km. No terceiro dia a pedalar, percorreram vales e montanhas. Neste dia os par ci-

pantes fizeram 68 Km. No úl mo dia, e finalizando o percurso, os "Bebe stas fizeram a útlima descida do percurso contabilizando cinquenta duas curvas para a direita e cinquenta uma para esquerda, e concluíndo este dia com 82 Km. Agradecemos a quem organizou e se empenhou Manuel Ferreira, aos apoiantes e às nossas famílias.

Um teimoso

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