#189 Revista Forum Estudante - Julho 2007

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TOplESS MARgARIDA VIlA NOVA ESTá DE REgRESSO E ChEIA DE NOVIDADES! pEDRADAS OS EZ SpECIAl CANTAM-TE AO OuVIDO

Nº 189 • Mensal • Julho 2007 • Preço de Assinatura: 12 edições = 4,99€ (IVA incluído)

FORUM ESTUDANTEa revistaemqueéstudo!

CENAS AS “CONfISSõES DE ADOlESCENTE” VOlTAM AOS pAlCOS

SAbERES

ENTENDE-TE COM  O “ESpARguETE” DO pROCESSO DE bOlONhA

ATRACçÃO fíSICA VEM pRATICAR buDO COM O ANDRé SOARES

Os Sims 2

estão na moda!

VESTE&SIgA

TENDÊNCIAS DE VERÃO

A MARIANA E O pEDRO, lEITORES DA fORuM, SÃO OS MODElOS ESCOlhIDOS pARA ESTA EDIçÃO. A SEguIR pODES SER Tu!


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ATENÇÃO:

FORUM ESTUDANTE DIRECÇÃO

http://www.forum.pt/ e-mail: rfe@forum.pt

Rogélia Candeias

DIRECÇÃO DE FOTOGRAFIA Gonçalo Gil (goncalo.gil@forum.pt) FOTOGRAFIA: Ricardo Bento

em Julho e Agosto podes encontrar a FORUM ESTUDANTE nos IPJ’s, Pousadas da Juventude, praias e centros comerciais

RFE 189 :: JULHO de 2007

DIRECÇÃO DE IMAGEM

FOTOS DE CAPA: Ricardo Bento

REDACÇÃO Laura Alves Susana Borges

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Michelle Vieira Telefone: 21 885 47 34 (michelle.vieira@forum.pt)

DEPARTAMENTO DE PROJECTOS ESPECIAIS André Isidro Telefone: 21 885 47 58 (andre.isidro@forum.pt)

PREÇO DE ASSINATURA: 4.99€

DEPARTAMENTO DE PUBLICIDADE DIRECÇÃO Paulo Fortunato Telefone: 21 885 47 48 (paulo.fortunato@forum.pt) Ana Mestre Telefone: 21 885 47 51 (ana.mestre@forum.pt) Duarte Fortunato Telefone: 21 885 47 39 (duarte.fortunato@forum.pt) PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO GRÁFILIS/ LISGRÁFICA - Casal de Stª Leopoldina Queluz de Baixo

Tiragem: 70.000 ex. A FORUM ESTUDANTE É MEMBRO

Revista FORUM ESTUDANTE Revista de Cursos, Escolas e Profissões PROPRIEDADE E PRODUÇÃO DE: PRESS FORUM - Comunicação Social,S.A. Capital Social: 299.400,00¤ Periodicidade Mensal Depósito Legal n.º 510787/91 Registo ICS n.º 114179 SEDE Tv. das Pedras Negras, nº 1 - 4º — 1100-404 Lisboa Tel.: 21 885 47 30 — Fax: 21 887 76 66

DIRECÇÃO GERAL Rogélia Candeias DIRECÇÃO ADJUNTA Gonçalo Gil ADMINISTRAÇÃO Roberto Carneiro - PRESIDENTE Francisca Assis Teixeira Rogélia Candeias

44 42 34 32 20 18 16 08

Miguel Rocha (miguel.rocha@forum.pt) ILUSTRAÇÃO: Alexandre Soares, Tiago Gouveia

© Alexandre Soares/FORUM ESTUDANTE 2006

After Aulas Os repórteres da FORUM andam pelas escolas do país à cata de notícias, projectos interessantes e pessoas irreverentes. Fica atento(a)!

Espaço IPJ De 3 a 6 de Junho decorreu a Semana Europeia da Juventude, onde jovens de toda a Europa tiveram a oportunidade de debater as políticas de juventude actuais. Ao mesmo tempo, foi lançado o Programa Juventude em Acção.

Topless A Margarida Vila Nova andou por terras australianas, conviveu com koalas e cangurus e quer contar-te todas as aventuras por que passou. Não percas!

Saberes Ciclos, Créditos. Mobilidade. Mestrado integrado. Mas o que é isso? Se não entendes patavina do que é Bolonha, anda daí, que nós contamos-te tudo ao pormenor

Pedradas Com um novo vocalista e a cantar em português, os EZ Special estão de regresso. Tudo sobre o novo álbum na entrevista à banda.

Cenas De volta aos palcos, a peça “Confissões de Adolescente” promete ser um sucesso. Espreita aqui quem são os actores que vão falar dessa fase tramada que é a adolescência.

Horós COPOS As previsões do Professor Esótanga estão sempre certas. Olha que ele nunca se engana e, ao que parece, conhece-te melhor que ninguém!

Pessoal&Transmissível Nada melhor do que escreveres ou desenhares o que te vai na alma. Por isso criámos este espaço só para ti... aproveita-o!


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passatempos Pessoal, passatempos é com a FORUM ESTUDANTE. Participa e ganha montanhas de prémios.

ATENÇÃO: As respostas a estes passatempos só são válidas se indicares os teus dados: nome, morada (com código postal), telefone, idade, escola e ano.

PASSATEMPO “A MARGARIDA NA AUSTRÁLIA”

Next stop... Austrália!

Vem connosco e com a Margarida conhecer um dos 4 cantos mais fascinantes do mundo! Estamos a oferecer cinco livros autografados de “Margarida na Austrália”. Para seres um dos sortudos com viagem marcada para esta aventura, só tens de nos dizer o que farias se de repente aterrasses sozinho(a) em pleno território aborígene com um canguru e um bumerangue. Arma-te em MacGyver e usa a tua imaginação! Envia-nos o teu e-mail para passatempo.margarida@forum.pt. Os cinco primeiros autores dos e-mail’s enviados ficam com o passaporte carimbado! O e-mail deverá conter os teus dados pessoais: nome, morada completa, escola e telefone para te podermos enviar o prémio.

PSSST! MENINAS... É PARA VOCÊS! PASSATEMPO EZ SPECIAL

SEI... QUE SABES QUE SIM... QUE QUERES UM TOP DOS EZ SPECIAL! O novo trabalho da banda de Santa Maria da Feira regista a entrada de um novo elemento. Se fores uma das 10 primeiras pessoas a enviar-nos um e-mail com o título do novo trabalho dos EZ Special bem como o nome do novo vocalista, um destes tops é garantidamente teu! Manda-nos as tuas respostas para passatempo.ezspecial@forum.pt. O e-mail deverá conter os teus dados pessoais: nome, morada completa, escola e telefone para te podermos enviar o prémio.

PASSATEMPO FORUM ESTUDANTE / TRAINING ACADEMY – ENTIDADE DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Para saberes mais sobre a Training Academy vai a www.holmesplace.pt

SEGUE O TEU SONHO E FAZ ACONTECER O FUTURO!

TENS PAIXÃO PELO DESPORTO? GOSTAS DE MÚSICA? GANHA 1 SEMANA GRATUITA NOS HEALTH CLUBS HOLMES PLACE OU 50% NA INSCRIÇÃO DE UM CURSO DA TRAINING ACADEMY OU 1 BILHETE PARA VERES OS ARCTIC MONKEYS NO DIA 18 DE JULHO!!! RESPONDE ÀS SEGUINTES PERGUNTAS:

OSRESULTADOSRESULTADOSRE

a

PASSATEMPO DIA DA MULHER Na edição de Março oferecemos uma embalagem de saborosos chocolates da Portela Cafés. Os seis primeiros e-mails a responderem correctamente ao número de lojas Portela Cafés, no dia 8 de Março, foram os felizes contemplados: Sara Almeida, Amadora; Cláudia Fino, Laranjeiro; Tatiana Silva, Cacém; Carla Madureira, Lisboa; Tânia Batista, Oiã; José Cabral, Linda-a-Velha

PASSATEMPO ACADEMIA DE CABELOS Na edição de Dezembro oferecemos uma mudança de visual, na Academia de Cabelos, em Telheiras – Lisboa. Tinhas que nos dizer, de forma realmente original, porque precisavas dessa mudança. E a vencedora foi... a Priscilla Lopes, de Mira-Sintra.

Quais os cursos que a Training Academy tem na área do Fitness? Qual o nome do último álbum dos Arctic Monkeys? E envia para: passatempo.academy@forum.pt

AS PRIMEIRAS 50 RESPOSTAS CORRECTAS SERÃO PREMIADAS! A Training Academy é a Academia de Formação do Holmes Place e a única entidade formadora que é também empregadora! Contamos com uma vasta equipa de formadores com grande experiência e um conhecimento profundo da realidade, procurando ir ao encontro das reais necessidades na área da formação.


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Texto: Laura Alves Ilustrações: Gonçalo Gil

ganda seca! ORÇAMENTO DE ESTADO? PROVIDÊNCIA CAUTELAR? O QUE É ISSO? Costumas estar com um ouvido no leitor de mp3 e o outro nas notícias, mas estes palavrões não te dizem nada? Neste espaço vamos explicar alguns dos conceitos que dominam a actualidade. E não, a OPA não é o novo aeroporto...

CAUCASIANO

Estás a ler o jornal – sim, que tu lês jornais, não lês? Hummmm? – e deparas-te com a seguinte frase: “A Polícia Judiciária está à procura de um homem caucasiano, de 1,75 metros de altura...” Antes que perguntes à professora de Português se “caucasiano” é alguém viciado em cacau, lê a explicação que se segue. O termo “caucasiano” (ou “caucasóide”) designa o grupo de seres humanos de “raça branca”. Ou seja, as pessoas que têm um tom de pele claro, assim mais para o rosadinho, que branco, branco, só com OMO... Esta expressão é da responsabilidade dos antropólogos que, há muitos anos, acreditavam que esse grupo de pessoas teve a sua origem no Cáucaso (região da Europa oriental e da Ásia ocidental, entre o mar Negro e o mar Cáspio). Hoje em dia, a noção de raças humanas é algo bastante discutido. No entanto, o termo “caucasiano” é empregue para fazer a distinção entre pessoas de pele clara e de pele negra.

RECIBOS VERDES

Será que são recibos ecológicos? Poderiam ser, mas os famosos recibos verdes são documentos que os trabalhadores independentes entregam a uma empresa para a qual desenvolvem um trabalho. Por exemplo: um jornalista que trabalhe para vários órgãos de comunicação em regime de freelance, para poder receber o pagamento dos trabalhos que produziu, tem de passar recibos verdes. E para ter em seu poder o livro de recibos, tem de estar inscrito nas finanças como trabalhador independente. Agora, qual é a diferença em relação a quem possui um contrato de trabalho? Por um lado, as regalias. Quem trabalha apenas com recibos verdes não beneficia de subsídio de férias ou de Natal. Por outro lado, no caso de estar com dificuldades em trabalhar, quem está neste sistema não tem direito a subsídio de desemprego. O problema é que, muitas vezes, não é fácil encontrar um emprego que garanta um contrato, pelo que esta é uma solução para muitas pessoas. Com os riscos que lhe estão associados.

CONTRAFACÇÃO

“Contrafacção não há argumentos”, é o que se costuma dizer... Ou será que não é bem isto? Pois, parece que não... Até porque “contrafacção” significa “falsificação”. Quando nas notícias ouves dizer que foram apreendidos “produtos contrafeitos”, isso não quer dizer que os ditos produtos estavam ali a contragosto. O que se passa é que, muitas vezes, os comerciantes vendem roupas, acessórios, equipamentos ou filmes que imitam os originais e de marcas reconhecidas pelos consumidores. Quem nunca encontrou à venda umas sapatilhas “Ardidas” ou DVD’s com capas que parecem feitas na impressora lá de casa? Mas, por vezes, as imitações são tão bem feitas que é difícil distinguir a imitação e, nesse caso, o consumidor é iludido. Claro que, para muita gente, comprar conscientemente produtos contrafeitos é uma forma de ter “estilo” por pouco dinheiro. O problema é que esta prática acarreta graves problemas económicos para as empresas e marcas originais. E é por isso que a contrafacção é crime.

Não fiques a’nhar! Manda as tuas ‘palavras difíceis’ para rfe@forum.pt que nós explicamos nas próximas edições.


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Texto e fotos: Susana Borges

Se as melhores férias da Patrícia Fernandes foram no Gerês – andou de mota de água, fez slide, escalada e canoagem – para o Tiago Correia foram em Vila do Conde, para onde foi com os amigos e conheceu imenso pessoal. Descobrimos tudo isto na Secundária da Trofa.

O Pedro Magalhães e a Filipa Martins estudam na Secundária Garcia de Orta e importante mesmo é que as férias já cá estão... Aulas? Só em Setembro!

Andes por onde andares ...

FERI

estão as as fférias!!! érias!!! aíaíestão Depois de tantos meses de aulas, estudo e alguma preguiça (admitamos), chegou a

altura porque todos os estudantes esperavam: as férias de Verão! Se para uns significa apenas descanso, diversão e relax, para outros a conversa é diferente. Quem realiza exames nacionais tem as férias mais curtas. Mas isso não implica que, acabadas as provas, o pessoal não se vingue. A FORUM andou por Lisboa e Porto a

descobrir o que é que o pessoal vai fazer nas férias.

MAS HÁ DÚVIDAS? PRAIA, CLARO! Independentemente do teu destino, uma coisa é certa: praia não pode faltar! Entre as diversas actividades que por esta altura são planeadas, uma que está sempre na ponta da língua é a praia ou algo relacionado com água: piscinas, praias fluviais... É o caso do Pedro Magalhães, da Secundária Garcia de Orta, no Porto. “Como os meus pais estão divorciados passo duas semanas com cada um. Com a minha mãe costumo ir para Cascais e para o Algarve”. Quando está acompanhado pelo pai, geralmente, viaja até Moledo, no Minho, e Trás-os-Montes. “Vou para uma praia fluvial porque as piscinas nestes sítios estão sempre cheias”. “O resto do tempo faço praia, claro!”, afirma o estudante de Artes. Mas também a colega de turma Filipa Martins tem planos. “Infelizmente vou ficar mais tempo por cá, mas ainda vou ao Algarve com as minhas amigas. Fazer praia, sair à noite e conhecer pessoas. É sempre bom conviver”, diz. Uma coisa é consensual: “Férias são férias e, desde que não haja aulas...”

A Raquel Santos é aluna da “Ferreira Dias” e sabe bem como vai ser o Verão:

exames nacionais, curso de fotografia e festivais de Verão... até porque não é muito de praia.

E TRABALHAR, NÃO? Claro que sim! Pelo menos para alguns. Como, por exemplo, o Bruno Veríssimo, da Secundária de Oliveira do Douro. Este jovem terá um Verão muito ocupado. “Vou trabalhar com o meu pai, em Gaia, para ter alguma verba para gastar e guardar. Faço sempre isso! Mas em Outubro quero

entrar para a Marinha. Por isso, vou ter de fazer os testes psicotécnicos e físicos em Agosto.” Quanto ao pouco tempo que sobra? “Praia!”. Também a Nélia Cardoso, do 11º ano da Secundária Jorge Peixinho, no Montijo, põe mãos à obra no Verão. “Vou trabalhar para um campo de férias para crianças”. Sim, porque ela é treinadora de basquetebol dos mais pequenos. A principal função passa por tomar conta deles e das actividades preparadas. Mas há mais planos, desta vez, musicais: “Em Setembro vou ao Avante!” Mas também na Secundária D. Dinis, em Santo Tirso, encontrámos pessoal trabalhador. Pelo menos, depois dos exames. “Em princípio vou passar as férias na praia, mas só em Julho. Em Agosto vou trabalhar para Paços de Ferreira, na Feira dos Móveis”, explicou a Sónia Abreu do 11º A. Porém, antes de tudo isto há que espetar a cabeça entre os livros. Por muito que custe, antes da farra... estudar para os exames. OS EXAMES A BATER À PORTA Pois é, este não vai ser um Verão fácil para quem tem exames. Estar em casa a estudar e ter o pessoal a ligar para ir ter à praia ou ao café é dose! É preciso ter muita motivação e força. “Só vou ter um exame, de Matemática. Tenho de me fechar em casa e estudar. Vai ser difícil mas, com um pouco de esforço, faz-se”, afirma o João Rubim. Está no 12º ano de Electrónica e Informática na Secundária de Valongo. E depois do exame? “Ainda não está certo mas, geralmente, estou com os amigos e as amigas, trabalho, vou à praia e saio


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Em Valongo ansiava-se pelas férias mas os exames também eram preocupação. Pelo menos para a Anabela Sevilha e para o Ricardo Santos do 11º CT5. à noite.” E, pelo que percebemos, muita noite mesmo. Mas atenção! A FORUM encontrou este menino num dia muito especial: 31 de Maio. Porquê? Fazia 18 anos... Entretanto, andava a FORUM a “vadiar” pela Escola Secundária de Santa Maria, na Portela de Sintra, quando deparou com a Raquel Lopes. Esta aluna estava muito concentrada a estudar, mas nós decidimos interromper... Só por uns minutinhos! “Costumo fazer as coisas normais, desde ir à praia, ao cinema...”. “A minha mãe tem uma loja e não consegue fechar por muito tempo por isso, geralmente, as férias são por cá!”, afirma. E, nesta fase, também não lhe daria muito jeito: exames para fazer. Pretende entrar em Engenharia Civil. Ainda assim, “este ano vai saber a férias! Estou mesmo cansada.”

s m, moa dia em s? i b u R preciso mesmo de férias”, desabafa. E os destinos o n ia ao Joãez 18 anosongo. E fér eleitos são Armação de Pêra, Cuba (Alentejo), Lagoa de s n é b f l a e ra Albufeira e Espanha. “Quero fazer muita os pacidades. Enl dária de V s o m praia e divertir-me com os meus i á l u fe ec ant amigos. É o melhor de tudo e aquilo Não cjámos-lhevisitou a S de que tenho de tirar mais proveito”, dese a FORUM conclui. que

RIAS

!

DESTINOS MAIS QUE MUITOS Se há gente que acaba mesmo por ficar por casa, ou por perto, também há quem precise de mais tempo para poder fazer tudo quanto planeia. A Cristiana Ribeiro tem 16 anos e frequenta a secundária do Pinhal Novo. Apesar de ter nascido em Barcelos saiu de lá com nove anitos. “Quero ter umas férias em cheio porque este ano foi demais. A passagem do 9º para o 10º... é trabalho redobrado. Foi uma grande diferença e

POR MUITO QUE SE QUEIRA... Cada um tem um destino de férias que gostaria de concretizar mas que, por inúmeros motivos, não consegue. Pelo menos no presente. A Anabela Sevilha da Secundária de Valongo ainda não tem os planos bem definidos para este Verão. No entanto fica a certeza de que “adorava ir ao Brasil”. “Tenho amigos lá, mas a minha mãe tem medo de me deixar ir sozinha. Somos muitos amigos e gostava mesmo de os visitar. Mas ela acha que ainda não tenho idade...”, diz entristecida. Já que ainda não é este ano que vai ao Brasil, quais foram as férias

muitos planos que No Pinhal Novo encontrámos meninas com ue a Juliana incluem uma visita à terra natal. Sim, porq a Ribeiro em Rodrigues nasceu na Covilhã e a Cristianma a: 10º D. Barcelos. E foram encontrar-se na mes turm

ar h l a b Tra

se. r i t r e dive

mais loucas que teve? “Eu sou muito calma. Não participo em coisas muito loucas. Gosto de estar no meu canto. Estou com os amigos, saímos e vamos à praia!” FÉRIAS COM QUEM? Por muito que até se passem alguns dias na companhia dos pais ou da família, a maioria dos alunos com quem Na “Leal da Câmara” conhecemos a falámos vai estar com os “irmandade” de cinco alunos que se dizem inseparáveis. Todas as férias amigos. Perto ou longe são programadas em conjunto e de casa, certo é que a passam por Albufeira, Cascais, Lisboa maior parte do tempo e Ericeira. Quem nos contou tudo isso está destinada aos foi o André Dobrões do Curso colegas. Na Secundária Leal Tecnológico de Desporto. da Câmara, em Rio de Mouro, deparámos com um grupo de cinco meninos muito animados e unidos. “União até ao fim! Isto é uma irmandade, sempre juntos”, disse o André Dobrões do 11º T1. Quanto aos planos: “Vamos uma semana para Albufeira. Depois é sempre a mesma volta: Ericeira, Cascais, Lisboa... basicamente procuramos muito divertimento, muita praia e muita noite!” E divertimento com este grupo não há-de faltar com certeza! Em Paços de Ferreira a companhia dos amigos é indispensável. Nem que seja para “jogar futebol, Playstation, ou estar só com eles!”, diz o António Santos do 12º 1D. “Não temos as coisas planeadas, à medida que o tempo vai passando vemos o que vai fazer. Uns dias na Póvoa de Varzim... para a noite, claro!”, afirma.


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Texto: Susana Borges Fotos: Susana Borges e Francesco Cerruti

Comunicação e criatividade Pelo 14º ano consecutivo, a EPCI – Escola Profissional de Comunicação e Imagem, promoveu as Jornadas da Comunicação e Criatividade. Sob o tema “Construir o Futuro”, entre 21 e 23 de Maio, cada dia foi dedicado a uma área de formação da escola: Jornalismo, Multimédia e Audiovisuais e Marketing. Vem ver como correu o evento. André Torres e Daniel Ferreira foram os moderadores da mesa e também mereceram umas palavritas Um painel recheado de profissionais reconhecidos da comunicação social: Marcos Pinto, Víctor Bandarra e Pedro Pinto

Todos os anos a EPCI promove as Jornadas da Comunicação. A FORUM ESTUDANTE aceitou o convite e esteve presente no dia de abertura do evento, para o qual foram convidados jornalistas de renome como Marcos Pinto, do Rádio Clube Português, Víctor Bandarra e Pedro Pinto, ambos da TVI, e ainda José Serrano, Director Operacional da Media Luso. As honras da casa estiveram a cargo da presidente da escola, Teresa Costa Macedo, e de alguns alunos finalistas. Marcos Pinto, um dos profissionais que falou para uma plateia atenta e participativa, deixou um conselho para quem quer entrar no mercado de trabalho: “para se marcar a diferença é preciso não ter uma carta de apresentação e um currículo universais. É necessária muita criatividade na hora de falar com o outro lado. Só assim se é capaz de convencer que, com as nossas ideias, podemos contribuir para o meio. Seja ele a rádio, a televisão ou a imprensa!” Para o jornalista, é fundamental ser diferente e criativo. Mostrar que se conhece o órgão onde se quer trabalhar e o que lá se faz. E frisou que “é anedótico enviar um currículo com fotos do Hi5”. “O que eu aqui quero transmitir é que é fundamental, para se vencer no mercado de trabalho, que cada um defina a sua própria estratégia. Criatividade!”

César Mendonça, 2º ano de Técnicas Audiovisuais. “As jornadas servem para saber como é trabalhar no terreno. No primeiro ano fazemos parte do público. No segundo já estamos a trabalhar. É muito enriquecedor e importante. Além disso os testemunhos dos convidados ajudam-nos porque, no futuro, queremos ser como eles.”

Carolina Lima pertence ao 2º TJ e fez o que se chama “trabalhar no terreno”. Concluído o primeiro dia, entrevistou os convidados que foram revelar aos futuros profissionais a realidade de um mercado de trabalho.

Carolina Lima, 2º ano de Técnicas Jornalísticas. Esse encontro “permite-nos o contacto com profissionais para sabermos o que vamos encontrar no futuro.”

Depois de dar a palavra aos convidados, também os alunos tiveram oportunidade de expor as suas dúvidas e colocar perguntas

Festejar a diferença Ser diferente é ser multicultural. Ser diferente é ser igual. Por isso, a Secundária de Santo António (Barreiro) promoveu, no início de Maio, a Festa da Multiculturalidade. Esta escola acolhe estudantes de 12 nacionalidades e o evento serviu para unir a comunidade escolar e celebrar a diversidade. A FORUM esteve presente no último dia desta iniciativa. Muita moda e música foram os pontos fortes. Fotos: Gonçalo Gil

Durante três dias, a “Santo António” celebrou a diferença e a identidade de cada cultura. E tudo isto porquê? A escola acolhe o Projecto Cidade Jovem, no âmbito do Programa Escolhas. E, já que o trabalho de Área de Projecto do 12º B, coordenado pelo professor Luís Mourinha, se relacionava com o tema da multiculturalidade, nada melhor que juntar o útil ao agradável. A turma aproveitou para expor, em duas salas, trabalhos relacionados com o tema e com o seu projecto. “É uma forma de dar destaque a esta grande característica da escola... a

diversidade”, afirmou Iracelma Luís, do 12º B. “Conseguir dar importância a isto e fazer perceber que podemos aprender com as outras culturas!” Para contentamento dos cerca de 680 alunos da “Santo António”, durante o período das actividades não houve aulas. Desta forma foi-lhes permitido observar e participar nas inúmeras acções: demonstrações de breakdance, hip-hop, workshops de danças tradicionais das diversas culturas, sessões de educação promovidas pelo Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME), desfiles de moda com trajes tradicionais multiétnicos, sessão sobre os direitos humanos com a presença da Amnistia

Internacional e da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, entres outros. “Assumimos desde sempre esta diversidade e fazemos pela integração”, revelou o professor Luís Mourinha. Mas foi no dia 4 que a FORUM se apresentou na escola e presenciou o desfile de moda. Com a Erika, do 10º ano, a apresentar e animar a manhã, os “modelos” foram subindo ao palco e, alguns, com extremo à-vontade. Até mesmo quem não estava convidado. Falamos do Sérgio, que entrou e desfilou a seu sabor. Entretanto, se queres conhecer melhor este projecto, nada como ir a www.areaprojecto1.blogspot.com.


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o o t t n n e e i m m v i o v o M M HIP-HOP Texto e Fotos: Susana Borges

Beat box a abrir o “Movimento hip-hop” do 12º SH

NA “PEDRO ALEXANDRINO” Tudo o que imaginas existir na vertente do hip-hop esteve presente na “Pedro Alexandrino” a 16 de Maio. Bem como a FORUM ESTUDANTE. Ou não nos conheces? Se há acção nas escolas, nós estamos lá. Os alunos do 12º SH fizeram o convite para que pudéssemos assistir a um festival que resultou da disciplina Área de Projecto. E foi cá um festival... com freestyle e tudo! Do grupo responsável pelo evento faziam parte João Paiva, Inês Gregório, Luísa Fonseca, Tiago Costa o Fábio Batista. Com a ajuda da Câmara Municipal de Odivelas e da Junta de Freguesia da Póvoa de Santo Adrião, foi possível criar um palco com tudo que se pede a nível de som. Contaram ainda com outros apoios, entre os quais, do site www.h2tuga.net e da FORUM ESTUDANTE. Assim, restou dar asas à imaginação e começar o festival. Sim, imaginação! Isto porque tudo começou com sessões de freestyle de alunos da escola. Subir ao palco, pegar no microfone e começar a rappar com o que vem à cabeça. O evento contou com as quatro vertentes do hip-hop: rap, graffiti, DJ e break-dance. Alunos e elementos exteriores à escola participaram e ajudaram à festa. “Quisemos mostrar que a Área de Projecto não tem de ser apenas pesquisa sobre temas que não dizem nada aos alunos!”, referiu João Paiva.

i t i f graf Os alunos do 12º SH disponibilizaram vários painéis para que o pessoal pudesse graffitar à vontade

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A vontade de mostrar o dom... e que dom! Mais uma vez, beat-box!

E TU? HIP-HOPAS? “Este projecto foi desenvolvido ao longo de todo o ano com o nome ‘Movimento hip-hop’. Para não apresentarmos um trabalho final apenas em papel, decidimos fazer algo mais dinâmico”, explicou Inês. “Ainda criámos um DVD com a história/origem do hip-hop, vídeos, documentários e reportagens. Quisemos acabar com a falta de informação das pessoas sobre esta cultura. Fizemos um inquérito e percebemos que, quem melhor conhece este estilo, são os jovens entre os 15 e os 17 anos”, disse-nos Luísa Fonseca. “Existem muitos preconceitos a respeito do hip-hop mas é uma cultura muito interessante e que está no seu auge!”

QUERES SER MODELO POR 1 DIA? e l y t s e fr e O freestyle dos alunos arrancou sorrisos e aplausos à plateia... e houve cada rima... que até bocas abriu!

Também tu podes entrar nas nossas produções de moda. A Mariana e o Pedro, leitores da FORUM ESTUDANTE, adoraram participar. E tu? Vens ou ficas?

Se queres ser nosso modelo, envia um e-mail para moda@forum.pt ou uma carta para “Quero Ser Modelo, Revista Forum Estudante, Travessa das Pedras Negras, 1 – 4º, 1100-404 Lisboa”, com os seguintes dados: Nome • Morada • Telefone • Data de nascimento • E-Mail • Altura • Cor do cabelo • Cor dos olhos • Nº de sapato • Nº de calça • Nº de camisa • A escola onde estudas • Fotografias (obrigatório)


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Espaço do Instituto Português da Juventude

sadas as a no ser ultrapas m de po o m a iniciativ ropeia co o ao alcanceirea Nacional de Juventude,naum tã es s Semana Euais de ª 3 da ni tu u ue opor es, durante a Spot - Fe saber o que acontece Q m l? ra tu ul ro tic ul estõ aa nião Eu peiaan(ede encontro U ropa m fic qu , s Eu da do ta a es es an m ís ir ar nu pa ut ep m sc pr os gr ve te ires ntes de todoclsusão social. Durante estetude.gov.pt. Como é sers?jo Em Setembro vais poderUdi Europeia. Para ns proveniers ve Jo o. e e in nh Ju dificuldadepresidência portuguesa daxelanisão de já em http://juven início de dive idad te ia no aér rm at fo m in ru da e B em r to po em âmbi a faze percas tem e, que decorrraeudiscutir o que falta aindud em Acção. Não e da Juventud nt pa ve e Ju -s a am m ir progra alguns!) reun SEMANA EUROPEIA DA JUVENTUDE o lançamento do decorreu ainda Este grande evento europeu aconteceu de 3 a 6 de Junho e, em representação de Portugal, estiveram o Pedro Aparício, a Andreia Henriques, o Tiago Silva, a Ana Fernandes e o Ermelindo Quaresma. Eles levaram o seu empenho e dinamismo até Bruxelas e ajudaram a definir as recomendações que, no final dos trabalhos, foram entregues aos representantes da Comissão Europeia.

SPOT – FEIRA NACIONAL DA JUVENTUDE A partir deste mês, Portugal detém a presidência da União Europeia. Se isto não te diz nada, ficas a saber que, neste contexto, o Instituto Português da Juventude, em conjunto com várias Organizações Juvenis Portuguesas e com o Alto Patrocínio do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, vai organizar um grande encontro destinado aos jovens europeus. Assim, de 15 a 18 de Setembro não percas a SPOT – Feira Nacional da Juventude, no Centro de Congressos de Lisboa. Esta feira destina-se a todos os jovens dos 15 aos 30 anos e assenta em 4 eixos fundamentais: Empreendorismo, Participação Cívica, Voluntariado e Criatividade. Irás, ainda, encontrar outras iniciativas do teu interesse: - Mostra Nacional de jovens Criadores e Concurso de Jovens Criadores, ambos organizados pelo Clube Português de Artes e Ideias; - Mostra Associativa, organizada pela Federação Nacional de Associações Juvenis e pelo Conselho Nacional da Juventude; - Mostra Institucional, organizada pelo Instituto Português da Juventude; - Mostra de Patrocinadores, organizada pelo Instituto Português da Juventude; - Animação Diversa, Espectáculos, Debates… Isto e muito mais à tua espera na SPOT. Não deixes escapar esta oportunidade de fazer ouvir a tua voz! Todos os pormenores em http://juventude.gov.pt!

JUVENTUDE EM ACÇÃO Aquele que antes era o Programa JUVENTUDE teve um upgrade. A partir de agora, e até 2013, chama-se Juventude em Acção e, apesar de já estar a funcionar desde o início do ano, foi oficialmente apresentado durante a Semana Europeia da Juventude. Se tens entre 13 e 30 anos, estás cheio(a) de vontade de partilhar experiências com pessoas de vários países, fazer voluntariado, exercer uma cidadania europeia activa ou criar um projecto, informa-te junto da Agência Nacional para o Programa Juventude em Acção ou vai a http://juventude.gov.pt.

A PALAVRA AOS JOVENS

Um grupo de portugueses à solta em Bruxelas! Ermelindo Quaresma e Ana Fernandes, em representação do projecto “Putos qui a ta cria”

A Semana Europeia da Juventude foi o espaço por excelência para debater o futuro dos jovens europeus, desde a educação à entrada no mercado de trabalho, passando pelo voluntariado e pela eliminação dos preconceitos e barreiras sociais. Por isso, durante o evento houve espaço para apresentar as conclusões resultantes do 50.º aniversário do Tratado de Roma, bem como do encontro que decorreu recentemente em Colónia, na Alemanha. Podes encontrar mais informações sobre estes temas em http://europa.eu.int/youth/.

Os portugueses Ubanda deram música ao pessoal durante toda a semana

UM ESCUTEIRO NA MESA REDONDA O Pedro Aparício tem 26 anos e uma vida muito activa. “Diz quem me conhece que o meu dia não tem 24 horas de certeza!” Finalista do curso de Ergonomia, está desde há muito tempo ligado ao associativismo juvenil, tanto na universidade como fora dela. É escuteiro, pratica râguebi e ainda participa no Grupo de Serenatas da faculdade. Antes da partida para Bruxelas confessou que seria uma “oportunidade de descoberta e aventura”. Durante a semana participou activamente no workshop “Voluntariado como uma ferramenta para a inclusão” e, no final, teve ainda a honra de ser escolhido para intervir na mesa redonda com algumas figuras de destaque da Comissão Europeia. O PODER DAS IMAGENS Para o Tiago Silva, de 27 anos, voluntário na AFS – Intercultura Portugal, importa “pensar globalmente e agir localmente”. Essa foi a grande motivação para participar na Semana Europeia da Juventude. Uma vez que trabalha como designer na área de animação 3D, escolheu o workshop de vídeo para partilhar com os outros a sua visão de uma Europa inclusiva e diversificada. O trabalho do grupo foi apresentado no último dia do evento e reflectiu, sobretudo, o desejo de poder ser diferente – na língua, na cor, nos costumes e cultura –, numa Europa onde todos devem ser iguais em direitos. AS AUTÊNTICAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS A Andreia Henriques, de 25 anos, tem já uma larga experiência no que toca a organização de projectos de intercâmbio, através da associação Intercâmbio Europeu de Jovens. Com um curso de Relações Internacionais na “bagagem”, teve oportunidade de debater como a educação não-formal pode ser importante na construção de um bom currículo, tanto a nível pessoal como perante o mercado de trabalho. “Volto com bons contactos (e até possíveis parcerias), com memória de excelentes reflexões, com informações acerca de próximas iniciativas e com exemplos de boas práticas.” “PUTOS QUI A TA CRIA” “As crianças que estão a crescer”. É este o significado da expressão que dá nome ao projecto que Ana Fernandes e Ermelindo levaram à Semana Europeia da Juventude, recebendo um prémio já a pensar no futuro – um Youth Pass para cada um deles. Num CD duplo, 15 MC’s de bairros sociais de Lisboa usaram o rap para abordar temas como diversidade, marginalização, exclusão social, doenças sexualmente transmissíveis, mas também esperança. “Juntámos jovens de diferentes bairros porque, infelizmente, muitas vezes as relações entre eles não são boas e nós acreditamos que eles se devem unir, não hostilizar”, refere Ana Henriques, uma das mentoras do projecto. Para Ermelindo Quaresma, residente na Cova da Moura, onde trabalha como formador de informática na Associação Moinho da Juventude, colaborar neste projecto musical revelou-se muito positivo. “Permitiu ajudar os jovens a encontrar um caminho mais definido, que lhes possa abrir mais portas para ter uma boa juventude, sem passar por muito sofrimento”. Para saberes mais acerca deste projecto, vai a www.myspace.com/putosquiatacria.


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Texto: Laura Alves Fotos: Ricardo Bento

Viagem alucinante! Margarida Vila Nova

Encarnar uma personagem de protagonismo pode ser desgastante. Agora, imaginem representar duas! A precisar de férias e de se desligar das duas últimas novelas em que participou, Margarida Vila Nova partiu à descoberta doutro continente: a Austrália. Dois meses no meio de koalas e cangurus acabaram por resultar num novo projecto, um livro, ao estilo de diário de bordo. Estivemos à conversa com a actriz, para saber pormenores desta viagem alucinante. Olhando para trás, como vês a tua carreira? Estás neste momento onde querias estar? Estou contente com os projectos que concretizei, mas acho que nunca me sinto satisfeita. Não é que tenham corrido bem, ou que não tenham sido o que esperava, mas procuro sempre coisas novas e diferentes. Gosto de trabalhar e de me desafiar a fazer projectos. Por isso é que nunca estou satisfeita. Vivo naturalmente angustiada em encontrar uma perfeição que não existe. E ando sempre com a cabeça dividida em três ou quatro ideias diferentes, ainda não acabei um projecto já estou a pensar noutro. A ideia de parar assusta-me. Mas sei que há paragens necessárias, para nos renovarmos e procurarmos novas inspirações.

Mas consegues parar?

Às vezes tenho projectos para descansar de trabalhos anteriores, outras vezes paro durante pouco tempo. Recentemente, pela primeira vez, senti necessidade de parar mesmo, pelo que estive dois meses na Austrália.

Dessa viagem que fizeste vai resultar um livro. Essa ideia foi planeada antecipadamente ou surgiu depois?

Eu achava que eram mesmo férias... A ideia surgiu com a Maria João Bastos, falámos de marcar uma viagem para longe. A Austrália surgiu por acaso, foi um nome lançado ao ar. Naquele momento eu sentia-me incapaz de construir outra personagem, estava esgotada por ter feito duas protagonistas muito intensas. Achei que a viagem tinha de ser algo completamente diferente, para me obrigar a parar. Inicialmente era para ser um mês. Entretanto, a Maria João acabou por não poder ir, mas eu não abdiquei da viagem. Logo de início começámos a magicar escrever um diário de bordo. Eu já tinha publicado um livro, embora não alimente pretensões de ser escritora, e não estava nos meus planos escrever um novo livro. Mas as condições proporcionaram-se e houve interesse por parte da editora.

Como foi essa aventura? Partiste de mochila às costas? Acampaste? Um bocado de tudo... Rodei a Austrália praticamente toda. Tirei 20 mil fotos! De Melbourne fui para a Tasmânia, onde aluguei um carro e fiz toda a costa Este... Vi cangurus pela primeira vez! Aconteceu muita coisa, desde ter de dormir no carro por não haver hotéis disponíveis... Grande parte da viagem andei de carro, atravessei território aborígene – mas não se pode falar com os aborígenes, só se eles se dirigirem a ti –, voei de algumas cidades para outras, e também andei de autocaravana, que era assim um grande sonho, fazer um grande percurso desta forma.

Qual foi o momento em que achas que mais aprendeste durante a viagem?

Muitas vezes as viagens trazem-nos ao encontro de fantasmas adormecidos. Não sinto que a minha vida mudou mas, inconscientemente, amadurecemos sem sequer nos darmos conta. Não é um tratamento de choque. Quando já estás há bastante tempo num sítio já não são férias, é como um tempo extra que te permite pensar, após aquela primeira fase de excitação. Ao fim de um mês parei para pensar em mim, nos projectos que fiz e nos que ficaram por fazer, nas ideias que ainda não arrumei. O meu avô morreu há cerca de cinco anos e acho que, pela primeira vez, pensei sobre isso quando cheguei à Grande Barreira de Coral, porque um grande sonho que ele tinha era ir àquele sítio. Foi um momento especial e revelou-se muito bom poder recordá-lo em paz.

E momentos de maior atrapalhação? Nessa altura passaram dois ciclones na zona onde eu me encontrava, então os planos foram todos por água abaixo. O único sítio na Austrália onde havia bom tempo era na outra ponta do continente! Os ciclones não apanharam Adelaide, que era a cidade onde eu estava, mas foi o suficiente para as condições estarem horríveis, ventos e chuva fortíssima.

Não foi o suficiente para sentires medo?

Os momentos piores aconteceram ao passar o território aborígene. Aí senti mesmo medo, porque não há auto-estradas, a estrada é toda de terra e, com as chuvas, não se sabia se o carro atravessava ou não. É daquelas situações em que metes o pé a fundo no acelerador e esperas que corra tudo bem. Porque se acontece alguma coisa, tens de ficar à espera que passe alguém, mas por ali quase não passa ninguém!

E quanto a encontros com bichos?

O maior perigo na estrada são mesmo os cangurus! É preciso conduzir com algum cuidado. Vêem-se também koalas e, na parte da costa, metade das praias estão interditas a banhistas por haver crocodilos, ou até alforrecas cuja picada é mortal...

Sentiste que estavas quase numa outra dimensão?

Completamente! Em algumas zonas tens de ver a roupa com cuidado antes de te vestires, por causa das aranhas. As dez mais venenosas do mundo estão todas lá. Assim como as cobras mais venenosas. Ainda encontrei uma ou outra...

Assustas-te muito com esses animais?

Não gosto particularmente de aranhas e cobras... Blarghhh... Mas tento manter o sangue frio. Senão, num países daqueles não sais à rua. Aliás, na Austrália, por ano morrem cerca de 400 turistas devido a acidentes do género. São comidos por tubarões ou crocodilos, picados por aranhas... A certa altura pode tornar-se uma anedota, mas o facto é que acontece.

Entretanto, limpaste a cabeça e voltaste ao fim de dois meses. Já tens algum projecto na forja? Para já, o lançamento do livro. Há várias coisas para tratar e organizar. Depois começa a promoção, que espero ter disponibilidade para fazer, ir a várias cidades com calma. Até porque, depois das distâncias que fiz na Austrália, ir de Lisboa ao Porto, por exemplo, faço tranquilamente sem parar, se for caso disso! A seguir estou a pensar iniciar um projecto de teatro, a peça “Pizza Man”, com a Alexandra Lencastre. Vai ser um reencontro, gosto imenso de trabalhar com ela. Estreia em Setembro no Tivoli. Trata de duas mulheres desesperadas, uma porque foi despedida, a outra porque se divorciou... Uma come porque está deprimida, a outra bebe pela mesma razão. Até que um dia decidem encomendar uma pizza e violar o homem que faz as entregas. (risos) Enquanto esperam, vão desfiando as crises e os problemas de cada uma...

E televisão, pensas retomar?

Fazer duas protagonistas foi muito desgastante. Embora tenha havido outros projectos que me permitiram respirar um bocadinho, exigiu uma dedicação total. Mas penso voltar, embora precise neste momento de fazer teatro, por exemplo. O futuro profissional que quero seguir passa por conciliar a televisão com teatro e cinema.

E novas viagens, já tens planeadas?

Isso é que é pena! (risos) As viagens acabam por nos abrir os horizontes. Mas no próximo ano gostava de fazer um “coast-tocoast” nos Estados Unidos....

E as 20 mil fotografias, alguém teve paciência para as ver? Só mesmo a minha mãe! (risos)

“Vivo naturalmente angustiada em encontrar uma perfeição que não existe.”


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“PIZZA MAN” É A NOVA PEÇA EM QUE MARGARIDA ESTÁ A TRABALHAR. NO PALCO DO TIVOLI, EM LISBOA, IRÁ CONTRACENAR COM ALEXANDRA LENCASTRE NO PRÉXIMO MÊS DE SETEMBRO

CANGURUS, KOALAS, ARANHAS E COBRAS FORAM ALGUNS DOS BICHOS QUE A ACTRIZ ENCONTROU NA SUA AVENTURA NA AUSTRÁLIA. TUBARÕES E CROCODILOS FICAM PARA A PRÓXIMA!

A GRANDE BARREIRA DE CORAL FOI UM DOS LOCAIS QUE MAIS MARCOU MARGARIDA, PELOS MOMENTOS DE INTROSPECÇÃO QUE PROPORCIONOU. A IDEIA DE IR PARA A AUSTRÁLIA SURGIU DE UMA CONVERSA, DURANTE UM JANTAR, COM A AMIGA E COLEGA DE PROFISSÃO MARIA JOÃO BASTOS. ESTA ACABOU POR NÃO PODER IR, MAS MARGARIDA NÃO DESISTIU: O QUE ERA PARA SER UMA VIAGEM DE UM MÊS ACABOU POR SE ESTENDER POR DOIS MESES. O LIVRO SOBRE ESTA VIAGEM ALUCINANTE ESTÁ DISPONÍVEL JÁ A PARTIR DESTE MÊS. E A FORUM ESTUDANTE TEM ALGUNS EXEMPLARES PARA TE OFERECER. VAI ESPREITAR NA PÁGINA DOS PASSATEMPOS!


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Texto e fotos: Laura Alves

MANDA VIR UMA DOSE...

À BOLONHA! Quando se fala em ensino superior é impossível não falar em Bolonha. Já passámos a parte da bolonhesa e do esparguete, agora estamos na fase do “mas afinal o que é isto?” É mais fácil tirar uma licenciatura ou não? E é preciso fazer logo um mestrado? Existem sessões de esclarecimento sobre o tema para quem vai ingressar no ensino superior? Dúvidas há muitas... E tu, tentas informar-te por iniciativa própria, ou esperas que alguém te diga o que realmente se vai passar daqui para a frente? Continua a ler, pois vais perceber com que ingredientes se faz este “prato”. Sabes? Talvez não!

“Não sei muito bem o que é Bolonha. Vi alguns cartazes de universidades a anunciar a abertura de novos cursos, mas não tenho muita noção do que vai mudar. Como não conheço bem, não tenho dúvidas, mas acho que, provavelmente, irá influenciar os meus estudos.” Joana Guerreiro, 15 anos, 10º, Escola Secundária Pinheiro e Rosa (Faro)

O Processo de Bolonha veio revolucionar o universo do ensino superior. Mas revolucionar de que forma? O que mudou? O que se anda a fazer para que, quem ingressa no superior, perceba o processo e tudo o que implica nos vários ciclos? É isso que te vamos dizer, para que não vás de olhos vendados percorrer este caminho, sem saber muito bem o que te irá acontecer. O importante é que percebas que houve mudanças para quem vai ingressar e para quem já frequenta um estabelecimento de ensino superior. Mudanças estas que afectam os planos curriculares dos cursos e, por sua vez, a forma como vais trabalhar.

Bolonha é algo muito complexo. Provocou inúmeras alterações e ajustamentos no sistema do ensino superior dos países aderentes. Até 2010 tudo estará uniformizado mas, até lá, é um longo processo. Envolve alunos, professores, instituições e todos os elementos do sistema educativo. Se, no teu caso, ingressas este ano no ensino superior, significa que tens de te informar ao máximo, de forma a não teres surpresas. Por isso mesmo... já foste saber o que é isto de Bolonha e que consequências vai trazer para o teu curso? Já te dirigiste a alguém ou a alguma instituição para retirar as tuas dúvidas? É o que deves fazer. Se os teus professores não te conseguirem esclarecer sobre alguma questão, o melhor que tens a fazer é ires a uma entidade oficial. E quanto a conferências e palestras de esclarecimento, já participaste? E quais são realmente as tuas dúvidas? Fomos ter com alguns estudantes para obter respostas. De uma forma geral, percebemos que os alunos não estão suficientemente informados sobre o processo em si. Depois existem questões mais concretas que suscitam dúvidas, como: » Sistema de ciclos » Duração e qualidade do ensino » Sistema de créditos ECTS » Avaliação » Propinas Depois, descobrimos que existem muitos alunos que ainda não fazem ideia do que é o Processo de Bolonha. Que nunca ouviram falar, ou que apenas reconhecem o nome através de algumas notícias na comunicação social.


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22 : SABERES Afinal de contas, é mais fácil agora? Lá porque foi diminuído o tempo de uma licenciatura, não significa que tenhas menos trabalho ou que te seja exigido menos esforço. Pelo contrário! Esta redução de semestres implica que poderás entrar mais cedo no mercado de trabalho com uma licenciatura ou, se for essa a tua intenção, no mesmo tempo da antiga licenciatura mas já com um mestrado feito. Como explica Cristina Robalo Cordeiro “a filosofia que preside ao Processo de Bolonha não reside no maior ou menor grau de facilidade da aprendizagem, mas sim na adaptação a novas formas de aprender e a uma nova concepção do ensino enquanto aquisição de competências necessárias ao exercício de uma profissão ou desejáveis como enriquecimento pessoal.”

Porquê Bolonha?

O Processo de Bolonha resultou de um acordo entre diversos países, a fim de uniformizar os graus académicos entre esses mesmos países. Desta forma, também a mobilidade dos estudantes entre os países é facilitada. Qualquer formação superior é reconhecida nos 45 países aderentes. Desde que o curso tenha sido adequado a Bolonha, claro. Os principais objectivos deste sistema são, acima de tudo: » Adopção de um sistema de graus académicos facilmente legível e comparável; » Adopção de um sistema assente essencialmente em dois ciclos, incluindo: • Primeiro ciclo, que em Portugal conduz ao grau de licenciado, com uma duração compreendida entre seis e oito semestres; • Segundo ciclo, que em Portugal conduz ao grau de mestre, com uma duração compreendida entre três e quatro semestres. » Estabelecimento e generalização de um sistema de créditos académicos (ECTS); » Promoção da mobilidade intra e extra comunitária de estudantes, docentes e investigadores; » Fomento da cooperação europeia em matéria de garantia de qualidade; » Promoção da aprendizagem ao longo da vida.

“Quando penso no Processo de Bolonha só sei que vai reduzir o número de anos, basicamente é o que sei. Precisamos de mais informação, mas acho que esses três anos, se forem bem geridos, até pode ser bom, porque entramos mais cedo no mercado de trabalho.” João Pereira, 17 anos, 12º, Escola Secundária de Vila Real de Santo António (Faro)

Estás preparado(a)?

Alguém pediu um crédito?

“Tenho várias dúvidas sobre Bolonha. Será que o custo das propinas vai aumentar? Como funcionam os créditos? E em relação à ida para o estrangeiro? Dizem que haverá mais mobilidade, mas não sei como vai ser... E outra coisa que também me preocupa é o facto de os cursos serem condensados em três anos, o que vai provocar um desfalque na formação.” Juliana Madeira, 17 anos, 12º, Escola Secundária de Vila Real de Santo António (Faro)

Com Bolonha, a mobilidade entre os países aderentes a este processo ficou facilitada e equilibrada. O que significa? Que os conteúdos das formações e os graus académicos são reconhecidos de igual modo em qualquer um desses países. Uma das alterações, e um dos factores que vai permitir esta igualdade, é o sistema de créditos ECTS – Sistema Europeu de Transferência de Créditos. A forma como estes créditos são atribuídos é feita da mesma maneira por todos, o que, logo à partida, dá uma noção de justiça. Assim, a interpretação de cada crédito e a forma como ele é atribuído é uniforme. COMO FUNCIONA O ECTS? Cada ciclo implica a obtenção de determinado número de créditos. E estes são atribuídos segundo diversos aspectos: aulas teóricas, trabalhos práticos, seminários, estágios, investigações ou inquéritos no terreno, trabalho pessoal, exames e outras formas de avaliação. Tudo isto tem valor para que te sejam atribuídos créditos até 180, o que equivale à licenciatura, com a Declaração de Bolonha. Isto significa que, em três anos, para teres o primeiro ciclo completo, necessitas dos 180 créditos. Basicamente, estes créditos equivalem ao volume global do teu trabalho. Além disso, só são atribuídos os créditos quando os módulos (anos) estiverem concluídos e todos os exames realizados (com aproveitamento, é necessário dizer). No entanto, para concluíres o segundo ciclo necessitas de, no mínimo 300 créditos. Estes dar-te-ão o estatuto de Mestre, pois terminaste o mestrado.

É sabido que a diferença de ensino e de técnicas do secundário para o superior é muito grande. Por vezes a transição não é fácil, pois vais seguir para um nível muito mais exigente. No entanto, com Bolonha, a coisa complica ainda mais. Ou não, dependendo do ponto de vista. Se, no secundário, tinham a “papinha” toda feita agora... meus amigos, preparem-se porque vão ter de trabalhar a sério. “Há imensos alunos responsáveis que trabalham muitíssimo nos últimos anos do secundário e que chegam ao ensino superior com excelentes qualidades de trabalho adquiridas. Também há muitos alunos que usufruíram de uma facilitação muito negativa no ensino secundário”, descreve. “Um outro problema gravíssimo é o de haver duas fases de entrada no ensino superior. Os alunos que entram na segunda fase, que já não são os melhores, vão muito provavelmente atrasar-se ainda mais. Alguns nunca chegam a apanhar o comboio. As aulas deveriam começar para todos em Setembro”, afirma Sebastião Feyo de Azevedo.


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Quantidade não é qualidade

Uma das questões que mais assombra a mente dos estudantes do secundário, principalmente dos finalistas, é a qualidade dos cursos. Isto, porque com a Declaração de Bolonha, a duração das diferentes formações - licenciatura, por exemplo – foi reduzida. A preocupação é: como é que em três anos vou dar aquilo que antes dava em cinco? Ou é tudo mais superficial, ou há coisas que não se dão, ou.... Nada disso! O que se passa com Bolonha não é uma redução. É uma adequação. Ou seja, as instituições devem reformular os currículos dos cursos, de acordo com uma estratégia de preparação para o mundo do trabalho. Será uma forma de conheceres melhor a realidade de um mercado competitivo e te dar todas as ferramentas para que te possas tornar num bom profissional. E em qualquer um dos países que tenha aderido ao processo. Se ainda não estás convencido(a), o melhor é saberes o que diz quem acompanha este processo desde o início:

Sebastião Feyo de Azevedo, Comissão de Acompanhamento do Processo de Bolonha

Cristina Robalo Cordeiro, vice-reitora da Universidade de Coimbra

PODERÁ ESTAR EM CAUSA A QUALIDADE DOS CURSOS COM O AJUSTAMENTO A BOLONHA? De forma alguma. Na globalidade creio que os cursos adaptados e os novos cursos resultam numa melhor oferta educativa.

De forma nenhuma. As adequações ou criações de novos ciclos foram cuidadosamente ponderadas, no respeito pela garantia da qualidade que a formação universitária exige.

UM ALUNO QUE FIQUE PELA FORMAÇÃO DO 1º CICLO, EQUIVALENTE À LICENCIATURA COM BOLONHA, NÃO TERÁ MENOS VALOR QUE COM O REGIME ANTERIOR? É bem claro que sim. Os novos licenciados, de três anos, terão competências com algum valor acrescentado relativamente aos antigos bacharéis, mas não têm as mesmas competências dos antigos licenciados. Os novos mestres terão competências com algum valor acrescentado relativamente às antigas licenciaturas, porque incorporam uma dissertação e concepções novas de aprendizagem, mas ficam aquém dos antigos mestrados. Não podemos empacotar em três anos o que precisa de cinco anos.

Todas as formações - qualquer que seja a duração adoptada - responde a um conjunto de competências e visa determinadas qualificações para os seus formandos. Cabe a estes adaptarem a formação que escolherem aos seus próprios anseios e às eventuais necessidades de mercado. Mas esta perspectiva - e tendo em conta que não se prevê diminuição de qualidade em caso algum - existia já em anteriores formações de 1º ciclo.

UMA QUESTÃO IMPOSSÍVEL DE FUGIR É A DA EMPREGABILIDADE. DE QUE FORMA A UNIVERSIDADE SE PODE APROXIMAR DA SOCIEDADE E DAS EMPRESAS? A sociedade (empresas) tem uma grande responsabilidade neste processo de reforma. As escolas devem sentir-se obrigadas a consultar as empresas para perceberem as valências e as competências de que estas precisam. Há uma grande pressão para que os alunos façam projectos de fim de curso nas ou com as empresas. É bem claro que tudo isto é muito bonito, mas só funciona se as empresas, através do seus responsáveis e quadros, se disponibilizarem a responder à consulta e a colaborar na formação, que é no fim de contas, também a formação dos seus filhos e netos.

Na hora de pagar Propinas e mais propinas. Uma matéria que não sai da cabeça dos estudantes. E dos pais! E a dúvida quanto ao que se terá de pagar para frequentar um mestrado ainda é muito duvidosa para os meninos do secundário. O que se passa é que, nos casos em que um mestrado é exigido para exercer a profissão, as propinas são as mesmas que as da licenciatura. Mas, se o mestrado, ou seja, o segundo ciclo, não for exigido, aí as instituições têm liberdade para as fixar. Mas para saberes, em concreto, quais os valores, só mesmo dirigindo-te à instituição em que pretendes ingressar e informar-te.

Os estudos de mercado e o acompanhamento dos recém-licenciados no acesso ao primeiro emprego são duas formas de medir e controlar a aproximação universidade/sociedade. A criação de um espírito empreendedor - a partir, por exemplo, das incubadoras de empresas existentes nas universidades - e as cada vez mais numerosas ofertas das instituições, em termos de alargamento de redes diversificadas de estágios, são outros tantos mecanismos tendentes a facilitar a empregabilidade dos nossos estudantes.

“É uma consolidação dos cursos, de modo a diminuir o número de anos para que demore menos tempo a fazer a formação. Acho que é isso. Na escola não há informação, soube disto através da televisão. A minha preocupação é entrar num curso em que ainda não esteja a funcionar o Processo de Bolonha. Mas acho que vai ter vantagens acabar o curso em menos anos, mas penso que será mais difícil, por ser mais cansativo.” Andreia Aleluia, 19 anos, 12º, Escola Secundária Tomás Cabreira (Faro)

“Sim, estou a par das mudanças. Sei que o número de anos vai ser reduzido, que os alunos têm mais hipótese de participar em programas de intercâmbio. Essa possibilidade agrada-me. Acho que é muito importante ir para fora, ter essas experiências no currículo podem ajudar a entrar mais facilmente no mercado de trabalho.” Joana Correia, 18 anos, 12º, Escola Secundária Tomás Cabreira (Faro)


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A obrigação das escolas

Por muito que deva partir de ti a iniciativa de saber o que mudou com a questão “Bolonha”, e aquilo que vai implicar na tua vida académica, também as escolas secundárias têm a obrigação de auxiliar e informar. Sim, e isso pode fazer-se de diferentes formas. Através de sessões de esclarecimento, de visitas a estabelecimentos de ensino superior, de pessoas especializadas no assunto que te possam retirar as dúvidas. “O trabalho de divulgação e informação passa, necessariamente, pelas escolas. Há especificidades dos cursos que têm que ser esclarecidas localmente”, é a opinião do professor Sebastião Feyo de Azevedo, da Comissão de Acompanhamento do Processo de Bolonha. Mas, já que nem sempre isso acontece, são as universidades, a quem não se deve descartar a obrigação na divulgação. Nas palavras da professora Cristina Robalo Cordeiro, vice-reitora da Universidade de Coimbra, “as universidades têm organizado largas campanhas de esclarecimento e sensibilização acerca do processo de Bolonha e suas consequências. A discussão tem sido conduzida no sentido de dar a conhecer as bases de todo o processo, procurando chegar ao maior número possível de estudantes já universitários ou aos que acederão à universidade em 2007/08”. Porém, alerta que nem sempre “a articulação entre os dois níveis de ensino se está a fazer em moldes desejáveis para todas as partes envolvidas.”

“Não sei como vão ser as propinas, se irão ou não aumentar. E preocupa-me o facto de termos a mesma matéria para dar em menos tempo. Será que os alunos estão preparados para um novo ritmo de trabalho?” Mara Nunes, 17 anos, 12º, Escola Secundária de Vila Real de Santo António (Faro)

Se queres saber mais

Tens dúvidas? Queres mais informações? Arregaça as mangas e vai directo(a) à fonte. Ou seja, às entidades oficiais que te podem dar indicações de confiança. Toma nota: Centro de Informação e Relações Públicas do Ministério da Educação Avenida 5 de Outubro, 107 1069-081 Lisboa tel.: 21 781 16 90 fax: 21 797 80 20 e-mail: cirep@sg.min-edu.pt site: www.sg.min-edu.pt

“Já ouvi falar nas notícias, em casa. Sei que já falei sobre isso com os meus pais. Sou a favor dos cursos serem reconhecidos em qualquer parte, porque há muitas pessoas de outros países até com cursos de Medicina que depois vêm para cá trabalhar noutras coisas... mas quando penso em Bolonha penso em Itália, no restaurante italiano onde trabalho!” Tiago Brito, 19 anos, 11º, Escola Secundária Pinheiro e Rosa (Faro)

Direcção-Geral do Ensino Superior Avenida Duque D’Ávila, 137 1069-016 Lisboa tel.: 21 312 60 00 fax: 21 312 60 01 e-mail: dges@dges.mctes.pt site: www.dges.mctes.pt/DGES Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Palácio das Laranjeiras Estrada das Laranjeiras, 197-205 1649-018 Lisboa tel.: 21 723 10 00 fax: 21 727 14 57 e-mail: mctes@mctes.gov.pt site: www.mctes.pt

Mestrado integrado Um dos objectivos do Processo de Bolonha é, como te dissemos antes, assentar o sistema em, essencialmente, dois ciclos. O primeiro, confere-te o grau de licenciado e para tal terás de reunir 180 créditos. Já os cursos com mestrado integrado são, basicamente, o sistema 3+2 anos. O que é isto? É unir, após a licenciatura, um mestrado. Uma junção dos dois ciclos. Este caso é previsto para algumas profissões em que as respectivas ordens profissionais, para que se possa exercer, exigem um ensino de cinco anos ou de um mínimo de 300 créditos. São, por exemplo, os casos de: • Medicina • Medicina Dentária • Medicina Veterinária • Farmácia; • Arquitectura • Advocacia • Psicologia


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FlutuaR Ardente

Mariana, top Miss Sixty (79 euros), calções Fórmula Jovem (34,90 euros), pulseira verde (4,90 euros), pulseira rosa (3,90 euros) e Pedro, calções Replay (93 euros), camisa Replay (114 euros)

Ficha Técnica | Modelos Mariana Marques e Pedro Ribeiro, leitores da Revista FORUM ESTUDANTE | Roupa El Corte Inglés | Produção Forum Estudante Agradecimentos Oeiras Viva/ Piscina Ocêanica de Oeiras | AXE | Maquilhagem Rute Alves | Design Miguel Rocha | Fotografia Ricardo Bento

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VESTE&SIGA : 29 “Piscina oceânica com vista para a marina; roupa de fazer inveja a qualquer um, companheirismo e amizade entre todos nós. Enfim, todos os ingredientes se reuniram para tornar este dia inesquecível.” Mariana, 19 anos

Mariana, top Fórmula Jovem (24,90 euros), fita S’fera (16 euros), calças Fórmula Jovem (35,90 euros) Pedro, casaco Greencoast (25,90 euros), t-shirt (19,90 euros), calças Greencoast (39,90 euros)


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30 : VESTE&SIGA Mariana, casaco azul (63 euros), t-shirt rosa (26 euros), cal莽as F贸rmula Jovem (35,90 euros)

Pedro, p贸lo Lee (41,75 euros), cal莽as replay (156 euros)


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Mariana, camisa Miss Sixty (51,15 euros), top Miss Sixty (88,50 euros), calções Fórmula Jovem (34,90 euros), mala S’fera (22 euros)

“Fiquei muito contente por ter sido escolhido! Foi um dia de diversão mas, acima de tudo, um dia para ganhar experiência como modelo.” Pedro, 16 anos

Pedro, calções Replay (93 euros), camisa Replay (114 euros)


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Texto: Laura Alves Fotos: Gonçalo Gil

EZ Special

u t o m o c m é u g l a a r a p a c i s ú M Com uma nova voz e, agora, em português, os EZ Special voltam a

uém Como Tu” marca o início de surpreender-nos com um novo álbum. “Alg a, com palavras leves, simples e uma etapa mais “fresca” na vida da band muito apaixonadas. Para ouvir, de preferência, bem acompanhado(a)...

Novo vocalista, nova vida... os EZ Special começaram por cantar em inglês. Agora cantam exclusivamente em português. Porquê esta mudança? Fernando (F): A mudança de vocalista aconteceu porque o Ricardo (ex-vocalista) quis seguir uma carreira a solo. Mas havia vontade por parte dos restantes elementos de querer continuar com a banda. E o nome do Orlando surgiu como primeira e única opção, dado sermos amigos há já algum tempo. Orlando (O): Conversávamos bastante... Inclusive, numa das tours dos EZ Special cheguei a acompanhar o trabalho de estrada, conduzir carrinhas e carregar material (risos). F: Quando fomos falar com o Orlando, foi no sentido de se cantar em português, visto que já havia essa vontade. Ele também tinha coisas que ia escrevendo... Muitas vezes o vocalista é a principal imagem de uma banda. Não tiveram medo de perder a vossa identidade? F: Não... Um vocalista é a “cara” da banda, mas há uma relação pessoal para além da profissional. Sempre nos demos muito bem, e a pergunta que fizemos foi: porque é que o projecto tem de acabar na medida em que há vontade de continuar? E os temas que compõem este álbum são mais Orlando ou mais EZ Special? O: Uma vez que existia já uma certa afinidade entre os elementos, houve a preocupação de fazer uma continuidade com o passado dos EZ Special. Nós temos todos influências e gostos musicais diferentes, mas uma linguagem em comum. Não há alguém que venha mudar muito a banda. Estamos todos em pé de igualdade, todos escrevemos e compomos. Em que ponto estão actualmente os EZ Special? Um renascimento, um amadurecimento...? Tó Barbot (TB): Um crescimento, é óbvio. As bandas têm sempre tendência para crescer.. Mário Sá (MS): Este é o melhor disco da nossa vida! Este é que é! F: É uma renovação... Qual é o conceito por detrás do álbum? O: Existe uma certa simplicidade e uma música é uma consequência de outra. Há um fio condutor, uma lógica e um casamento entre a poesia simples e o estilo de música que estamos a fazer. Isso leva a que se encontre uma unidade. Não há uma incursão sobre temas muito díspares, porque há de facto a vontade de fazer a transposição de EZ Special para o futuro. Não poderíamos aventurar-nos sobre coisas que não tivessem uma identidade de banda. De que falam os vossos temas? De relações? O: Falam de “alguém como tu”... Tivemos a preocupação de escolher temas que fossem mais abrangentes, mais comuns, quotidianos até. A própria escolha das palavras é do senso comum, não são muito rebuscadas. Quisemos uma coisa simples.

F: Este alguém como tu é qualquer pessoa que se reveja, que sinta que já viveu aquele momento, que esteve em situações idênticas. Porque escolheram “Sei Que Sabes Que Sim” para primeiro single? É uma música mais calma, mais romântica... O: Por mero acaso. Não houve uma necessidade ou preocupação muito forte em ter uma música particular como cartão de visita. Mas esta música reflecte o “Alguém Como Tu”, em que qualquer pessoa se pode sentir como fazendo parte da banda. O nosso universo não é assim tão distante, não vimos doutra galáxia, somos pessoas que vivemos aqui e que sentem as coisas. Penso que essa música representa a simplicidade mais profundamente. Mário Leite (ML): Até para dar a continuidade ao estilo do passado. Temos músicas mais mexidas e alegres, no sentido de mais positivas. F: Acho que o positivismo é uma característica deste álbum, embora haja músicas com um ambiente talvez mais introspectivo. Mas a mensagem, no final, é positiva. Qualquer coisa pode estar mal, mas a vida não acaba aqui. E a inspiração para as letras, onde vão buscá-la? O: São histórias que nos acompanham e que tentamos pôr cá para fora enquanto criadores, artistas ou poetas, que todos temos um bocadinho dentro de nós. Houve uma tentativa de exteriorizar de uma forma que não fosse muito estrambólica ou abstracta. Mostrar com maior ou menor facilidade o que é o sentimento geral de cada um, que acaba por ser o amor... Mas não há apenas uma visão: para um o amor é a conquista, para outro é a estabilidade. Existem muitas formas de descrever um sentimento e o que estamos a tentar é fazer com que seja universal. E enquanto banda, como pessoas que possuem visões diferentes do mundo, têm muitas discussões, ou trabalham em harmonia? T: Há uma convergência para o produto final, mas obviamente, depende. Discutimos até chegar lá. Tentamos pôr um bocadinho de cada um aqui. ML: O processo criativo é isso mesmo. O: Existem várias formas de compor, a forma individual em que há a aprovação de todos e a coisa segue, e também há a situação de dois fazerem algo, mas em que não se pode reinvindicar que é de alguém. No geral é equilibrado. Todos dão o seu contributo. Expectativas para o futuro? MS: A banda está fresca... ML: E com vontade de trabalhar, dar a conhecer às pessoas o novo trabalho, ir para a estrada. Desde que haja vontade de trabalhar é mais fácil cumprir os objectivos.

“Sei Que Sabes Que Sim” Sei que sabes que sim, E que, para mim, és o mundo lá fora. Não há nada a fazer, nem nada a dizer, Aqui e agora! Deixa à volta o mundo, Vai ser o que o tempo entender, Nem tu tens de o dizer, só tens de o sentir... Se sabes que sim e que, para mim, És o mundo lá fora! Olha para mim, se estiveres a fim, Falamos depois, a qualquer hora! Olha para mim, tudo tem um fim... Vemo-nos depois... Sei que és parte de mim, Estarás sempre aqui, sei que não demoras, Não há nada a fazer, nem nada a dizer, Aqui e agora! Deixa à volta o mundo, Vai ser o que o tempo entender. Nem tu tens de o dizer, só tens de o sentir... Se sabes que sim e que, para mim, És o mundo lá fora! Olha para mim, se estiveres a fim, Falamos depois, a qualquer hora! Olha para mim, tudo tem um fim... Vemo-nos depois...

Atenção! Temos t-shirts dos EZ Special para te oferecer. Ora vai lá espreitar a página dos passatempos!


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Texto: Laura Alves

, E T N E C S E L O D A EU,

O S S E F ME CON

s, por cá há uns anoessoal da ito êx um i fo e l do p Brasi peça que veio do mesma garra que, claro, é típicaVerão a peça a um ”, te en sc le o a o d “Confissões de Az, com um novo elenco, mas coma grande novidade é que durante ve voltou! Desta eia foi em Lisboa, em Maio, masconfessar alguma coisa? tua idade. A estr aís de Norte a sul. E tu, queres MAS AQUI TAMBÉM HÁ RAPAZES... irá percorrer o p José Carlos Pereira está encarregue de “dar AS ORIGENS scente” foi escrito no “Confissões de Adole na, que, enquanto ria Ma Brasil, por Maria s no papel as emoçõe adolescente, colocou ou ab ac e qu cie de diário que vivia. Uma espé A . tro tea de ça a pe por dar origem a um levada ao palco em primeira vez que foi u com as Portugal, a peça conto Mayer, Joana ina rol Ca participações de a Nova, Mariana Vil a rid rga Ma , Solnado sta vez, as De s. Dia Norton e Diogo onizadas por Ana tag pro o sã ” es sõ “Confis iro, Olga Diegues, nte Mo na Guiomar, Maria rlos Pereira. Dani Neto e José Ca

música” às quatro actrizes. Com a sua guitarra, acompanha o desenrolar da acção, carregando sobre os ombros a responsabilidade de ser o único “adolescente” em palco... “A minha personagem irá encarnar aquilo que, na adolescência, os rapazes representam paras as raparigas”, diz José Carlos Pereira.


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36 : CENAS Que confissões são estas? Ana Guiomar “A peça será diferente da primeira, até porque fazemos um pouco de nós próprias. E como as vivências são sempre diferentes de pessoa para pessoa, a peça vai mudando conforme o elenco que a representa. Acho que, nesta peça, uma miúda que venha assistir, pode pensar que podia estar ali no palco, porque passamos todos por aquelas coisas, inevitavelmente.” Olga Diegues “Há um recuar até à nossa adolescência, ou à dos nossos amigos. A ideia é – e acho que é por isso que a peça tem resultado tão bem – ser um representativo do que é ser adolescente.” Dani Neto “Acho que todos os adolescentes que vejam este peça, nalgum momento, se vão identificar com ela ou vão pensar “hi, eu já passei por isto!”

Quem é que gostavam que viesse ver estas “Confissões”? Ana Guiomar “Gostava muito que viessem os pais com os filhos, para ficarem a perceber melhor os adolescentes, e também para estes ficaram a conhecer melhor os pais. Porque os pais também viveram isto e, muitas vezes, guardam essas coisas para si ou esquecem.” Dani Neto “Talvez mais os adolescentes, pois esta peça é para eles. Mas acho que qualquer pessoa pode vir.” José Carlos Pereira “Acho que, de forma mais directa, os adolescentes, mas penso são aqui colocadas várias questões relacionadas com a vida e com a morte, e penso que o público poderá ser mais abrangente. É uma peça juvenil, mas outras pessoas poderão também gostar.”

Os adolescentes de hoje são muito diferentes dos de, por exemplo, há dez anos? Olga Diegues “Os assuntos continuam a ser os mesmos, as preocupações continuam a ser as mesmas. A fase da descoberta, o partilhar as coisas com os amigos, o primeiro interesse por um rapaz... No entanto, penso que hoje se vivem as coisas um bocadinho mais cedo do que no meu tempo de adolescente.” Ana Guiomar “Acho que são iguais ao que eram, mas acho que hoje em dia vive-se mais rapidamente, perde-se um pouco a magia... São mais consumistas, mas também é culpa dos meios de comunicação quando, a toda a hora, passam publicidade de jogos para Playstation. Assim é um bocado complicado mandar um adolescente ir ver peças de teatro ou ler livros.” José Carlos Pereira “Penso que haverá sempre um generation gap, mesmo quando as idades não são muito distantes. Nos gostos musicais, por exemplo, nota-se uma grande diferença. Mas acho que hoje são mais precoces.”

A adolescência é a pior fase da vida ou isso são dramatismos?

Qual é a pior e a melhor parte da adolescência?

Ana Guiomar “Ah, eu acho que é a melhor!”

Ana Guiomar “A pior parte talvez seja a insegurança, de forma geral, desde o que vestir de manhã, coisas tão pequeninas como isso, que baralham completamente a cabeça... O ir a uma festa e começar a pensar com um mês de antecedência como irá ser. A melhor parte é o facto de nunca estarmos parados, o inventar sempre coisas para fazer, o ir ao cinema, ver um rapaz giro e naquela noite sonhar com ele.”

Olga Diegues “É uma fase de descoberta e, como tal, há coisas boas e coisas más. Se calhar, quando se é adolescente, dramatiza-se em relação a certas coisas que, quando somos mais velhos, rimos e passamos por cima facilmente. Mas na altura é um drama: o primeiro beijo, o primeiro rapaz de quem se gosta, esta insegurança, o querer fazer coisas, experimentar, correr riscos, é típico da adolescência e é bom”! Dani Neto “Há uma visão completamente diferente, a ingenuidade com que se fazem as coisas faz com que haja uma magia muito grande em tudo.” José Carlos Pereira “É a pior e a melhor! É tudo vivido no extremo. Sofre-se muito, mas também se ama muito.”

DE QUE FALA A PEÇA? A escola, as festas, a rebeldia, os namoricos, o primeiro beijo, o primeiro charro, a primeira vez que se faz amor, os preservativos, a gravidez indesejada... o aborto. Estes são os temas que fazem parte do universo juvenil de “Confissões de Adolescente”, trabalhados com “nuances” de comédia. Durante pouco mais que uma hora, as quatro actrizes são, simultaneamente, protagonistas e figurantes das (difíceis) decisões que têm de ser tomadas. Sempre com muita música à mistura, ou não estivessem as emoções à flor da pele durante todo o espectáculo.

Olga Diegues “Acho que processo de descoberta é uma coisa fantástica. Os porquês são muito importantes e, se calhar, hoje em dia não se questiona tanto. E o questionar é das coisas mais importantes. Quanto à pior parte, será a progressiva perca da inocência, com o passar do tempo.” Dani Neto “A pior parte tem a ver com as desilusões, que são aterradoras, chora-se imenso. A melhor parte é a ingenuidade, a leveza com que se fazem as coisas.” José Carlos Pereira “Acho que o melhor e o pior da adolescência estão sempre ligados.”


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PUBLIREPORTAGEM

Os Sims 2 H&M Fashion Runway Não percas o concurso de moda mais tecnológico do mundo! Os Sims estão preocupados em andar na moda e tu podes ser o designer mais admirado do mundo dos Sims… Melhor ainda, podes ser o próximo designer de moda H&M! Usa toda a tua imaginação e criatividade, participa no concurso internacional The Sims 2 H&M Fashion Runway (Os Sims 2 Desfile de Moda H&M) e habilita-te a ser uma

“estrela no mundo da moda” e a ver as tuas criações reproduzidas e comercializadas pela H&M. Para participares, basta acederes a www.thesims2fashionrunway.com e enviares os modelos de roupas, criados por ti para os Sims, subordinados aos temas do concurso. Inspira-te nos últimos três temas do concurso – “Night Out”, “Let’s go to the

beach” e “Red Carpet” – e não percas esta oportunidade. Envia as tuas criações até ao dia 27 de Julho e depois, participa na votação mais “renhida” de sempre. Entre 20 de Julho e 30 de Agosto vão estar disponíveis online vídeos com as melhores criações da semana anterior, seleccionadas pela Electronic Arts e H&M. Depois, é só votares e pedires a todos os teus amigos para votarem

online na tua criação garantindo, desta forma, a tua participação na grande final internacional que se realiza entre os dias 21 e 28 de Setembro. Lembra-te: a criação vencedora da grande final vai ser reproduzida e comercializada pela H&M na próxima colecção Outono-Inverno, em todo o mundo! Não percas esta oportunidade!


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Texto: Susana Borges Fotos: Ricardo Bento

Começaste a praticar com nove anos. O que te levou a esse desporto? O meu vizinho praticava karaté e lembro-me de ver filmes do Bruce Lee e do Van Damme. Achei piada e foi uma coisa espontânea. Fui praticando e ficando. Uma das coisas mais difíceis nas artes marciais é a continuidade, a persistência.

E já convenceste alguém a praticar? O meu percurso nas artes marciais sempre foi low profile. Não falo sobre isso a quem me rodeia. É comum haver pessoas que entram, praticam durante um ou dois anos e sentem a necessidade de dizer a toda a gente o que fazem. Não sinto essa necessidade. Sempre me mantive discreto.

Em que consistem os treinos? Depende da época. Se houver algum campeonato a aproximar-se, temos um treino mais competitivo. Maioritariamente com os corpetes e capacete para preparar os atletas. Se não houver, trabalhamos, geralmente, uma vez por semana com armas, com um género de cacetete da polícia, mas com um punho de madeira ou com uma espada de madeira. Também temos o treino clássico, em que praticamos os movimentos de defesa e ataque contra adversários imaginários.

Existe uma vertente teórica para quem se inicia? Não há exercícios teóricos nem iniciações formais. Uma coisa positiva deste desporto é que podes entrar a qualquer momento e, obviamente, conforme o tempo vai passando, começas a dominar melhor a técnica, os movimentos e o que significam.

Qualquer pessoa pode praticar, mesmo sem um background de artes marciais? É a principal diferença entre artes marciais e desportos de combate. O desporto de combate requer uma aptidão física e uma “disponibilidade” mental diferente. Na arte marcial há um treino baseado e adaptado a cada indivíduo. Não podes aplicar técnicas mais avançadas a uma pessoa que não conhece, que não está em forma. Temos alunos desde os cinco aos cinquenta anos!

Budo O CAMINHO DO GUERREIRO Dá pelo nome de André Soares e é praticante de Budo. O que é isso? Uma arte marcial sobre a qual te contamos tudo mais à frente. O atleta participou em campeonatos europeus e mundiais e até já subiu ao pódio. A braços com uma pós-graduação, após a licenciatura em Estudos Europeus, André mantém-se firme no Budo, até porque não se sente confortável quando não pode praticar. Importante mesmo é a forma como aprendes a lidar com a vida. Vem aprender também.


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BUDO Entre muitas artes marciais existe o Budo. Além das características gerais das várias vertentes destas modalidades “é uma aprendizagem geral das artes marciais. Baseia-se na filosofia e no caminho que os Samurais levavam” afirma André. É, no fundo, uma forma de estar, pois os Samurais “tinham que estar preparados para qualquer situação de combate. Tinham de saber cavalgar, saber usar arco e a flecha. Coisa que nós não fazemos!” (risos). No entanto, pode-se resumir na aprendizagem global das vertentes mais presentes das artes marciais: o karaté tradicional, o aikido, o jijutsu e kubodu. O que não implica que deixe de haver competição. “É uma modalidade que está proposta para os Jogos Olímpicos”, diz o jovem. Budo = via do guerreiro - Do = via/caminho

NO PÓDIO Apesar de, neste momento, não existir uma federação activa, a modalidade continua a ser representada internacionalmente. Mas, mesmo na vertente competitiva, não existem prémios monetários. Por isso, André diz que não é uma arte profissional. “Em Portugal não há muitos atletas mas há campeonatos mundiais. Vai haver um em Agosto, no Canadá. Mas participei no europeu em Lisboa em 2002 e em 2003.” E, à conta disso, alcançou o terceiro lugar no estilo de Comité (lutas) e no de Kata, “que são movimentos que fazes sozinho, contra um adversário imaginário.”

E PONTOS? Cada arte marcial tem a sua forma de ser pontuada, no que diz respeito a competição. “No Budo tens capacetes à prova de bala e um corpete bastante rijo. Os murros são pontuados com um ponto e os pontapés com dois. E pode haver troca de golpes. Posso dar dois murros e receber um pontapé e, só no fim, é que o árbitro pára e contabiliza os pontos. É mais próximo da realidade porque atacas, mas também defendes.”

BRUTALIDADE? NAHHHHHH... Nem tudo o que mete murros e pontapés pode ser considerado violento. É um desporto como qualquer outro em que aprendes a defender-te. “Não acho que seja pesado ou bruto. Nunca presenciei nenhum tipo de lesão grave ou devido a um batimento mais brutal do adversário. O que acontece com mais frequência é nas mãos ou nas canelas, porque não recorres a qualquer protecção para esses locais. Mas é óbvio que, se bateres com muita força no capacete, sem qualquer tipo de controlo, vais-te aleijar”, conta André. Como em tudo na vida, desde que haja controlo e um equilíbrio na “balança” reduzes os riscos. Assim é o Budo.

OBRIGAÇÃO VS PAIXÃO Sempre que se gosta de fazer algo, luta-se por isso. Neste caso, literalmente. Mas concluir uma pós-graduação e continuar a treinar três vezes por semana implica muita força e vontade. “Há alturas em que é mais fácil porque não tens preocupações. Outras vezes é difícil! O mais complicado é que estudo em Lisboa e pratico no Feijó. Demoro muito tempo a chegar lá e a voltar para casa. Mas são três vezes por semana, durante hora e meia ou duas horas...”, salienta o atleta.

PARA TODOS OS BOLSOS Desengane-se quem julga que, para praticar uma arte marcial é preciso despender muito dinheiro. Necessário é “ter curiosidade para haver uma constante descoberta do teu corpo e da tua forma de ver o mundo”. O equipamento já pertencia à antiga federação. Quanto ao ginásio “é um clube de bairro onde pagamos 15 euros por mês. Não é nada!”. Mesmo quando falamos no kimono, isto para quem pretende manter-se nas artes marciais, não se fala em valores impensáveis: “qualquer tipo de kimono branco serve e custa à volta de 30 ou 40 euros. E, se for preciso, dura dez anos ou mais!”, conclui o estudante e desportista.


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Texto: Laura Alves Ilustrações: Alexandre Soares

Usa a memória RAM Literalmente! Se o teu computador está a cair para o lado e precisas de comprar um novo, porque não transformar o antigo em... acessórios? Para já, podes reutilizar alguns dos componentes e criar peças de bijuteria, como estas. Brincos e colares feitos de memória RAM são o que de mais avançado há no mundo da bijuteria! E olha que são bem giros. E que nunca mais ninguém diga que tens falta de memória...

Sonhos cor-de-iPod Nada melhor para ter um sono descansado que uma boa almofada e música a acompanhar. E porque não ter os dois? A Almofada MP3 assemelha-se mesmo a um leitor de mp3, mas a novidade não é só o design. De facto, esta almofada pode mesmo tocar as tuas músicas preferidas. Basta que ligues o teu leitor à coluna dentro do bolso escondido na parte de trás. Ou então, podes igualmente ouvir rádio, pois a almofada tem um incorporado. O melhor de tudo é que os botões do desenho não são apenas “para inglês ver”, pois funcionam mesmo, se quiseres alterar o volume, mudar do leitor para o rádio, trocar de estação ou, simplesmente, desligar.

Fresquinho!!!

Desculpe, viu o WiFi por aqui? Se costumas usar o teu computador portátil fora de casa para aceder à Net, já deves ter passado pela experiência de precisar de um local com acesso WiFi e não encontrares nenhum. Para evitar estes problemas, houve umas mentes brilhantes que inventaram um detector de sinal WiFi. Basicamente, é como um “cão”, que usa o seu “olfacto” para detectar a rede, a força do sinal disponível e toda a informação que necessitas (se é uma rede fechada que necessita de password, por exemplo). E nunca mais terás de andar a bater de porta em porta a perguntar: desculpe, tem WiFi?

Mas que jeitão que esta engenhoca dá na época de estudar para os exames! Em vez de te estares a levantar para ir buscar uma bebida fresquinha, basta colocares a garrafa ou lata nesta plataforma e ligar à porta USB. Em apenas alguns segundos, o refrigerante atinge a temperatura de 7 graus centígrados. O USB Beverage Chiller é ideal para quem passa horas ao computador a jogar, perdão, a estudar, e não se quer dar ao trabalho de ir até à cozinha abrir o frigorífico...

Podes mandar imprimir! Olha bem para a tua secretária... Computador, teclado, rato, colunas, impressora... Já viste bem que não tens espaço para mais nada? A pensar nisso, há quem tenha criado uma impressora... para colocar na parede! Ora bem, se isso já é possível com as televisões de plasma, porque não transportar o conceito par as impressoras? A ideia é da empresa Ransmeier & Floyd e eleva este equipamento à categoria de “algo-que-se-pode-pôr-nasala-porque-tem-um-design-bué-fixe”. A impressora funciona via wireless e é alimentada através de bateria, para que não seja necessário ter fios pendurados a estragar o design da coisa.

Tudo aos pedacinhos Estás a ver aqueles bilhetes e cartas comprometedoras que costumas esconder debaixo da cama? Pois bem, se achas que os teus pais andam com vontade de cuscar no teu quarto, o melhor é desfazeres-te das provas... Mas atenção, pôr simplesmente no lixo é sinónimo de seres logo apanhado(a)! Por isso... Tcharan! Eis que existe uma fantástica máquina que reduz a pedaços tudo o que é papel! Bom, isto já não é novidade nenhuma, pois os escritórios costumam ter maquinetas destas. A novidade é que esta funciona via USB, pelo que podes ligá-la ao teu computador e, sem esforço, destruir todas as provas. Dado que tem uma dimensão reduzida, até cabe na tua secretária e tudo!

Vinil é baril Tu que és da geração mp3, talvez nunca tenhas posto um disco de vinil a tocar. Mas a verdade é que o vinil está novamente na moda e, se procurares lá por casa, é provável que encontres algumas relíquias de quando os teus pais eram novos. O problema é: como transferir isso para o computador? Não temas, que já há uma solução prática. Com este “prato”, podes transferir as músicas directamente para um CD ou convertê-las para o formato mp3. É ainda possível ouvires os álbuns de vinil através da tua aparelhagem, mesmo se não estiveres a passá-los para o computador. E depois, já podes fazer uma festa e pôr toda a gente a cantar o “Stayn’alive”!


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Texto: Prof. Ésotanga Ilustrações: Alexandre Soares

Uma das regras básicas que rege a vida dos Leões é o facto de pentearem a juba pelo menos cem vezes, antes de deitar. Assim, têm sempre o pêlo sedoso e brilhante. Porém, durante os próximos tempos, recomendamos que sejam uns malucos e deixem a juba à solta, ao sabor do vento. De vez em quando é bom ser irreverente e, este mês, amigo leão, aconselho-te a seres um grande estarola. E mai nada!

Os Aquários são pessoas quase transparentes. Ai que piada tão gira que eu agora fiz, eheheh... adiante: têm a obsessão da limpeza, e travam uma luta diária para se livrarem dos germes. Muitas vezes, arriscam a própria saúde, na ânsia de se libertarem da sujidade: o odor a lixívia que emanam é denunciador! Pessoal, já ouviram falar de gel de banho? Faz o mesmo efeito, e ficam a cheirar um bocadinho melhor.

Essa tua obsessão com a beleza não é nada saudável. Cremes, maquilhagens, peelings, exfoliações, depilações, massagens... Para quê? Viste alguma melhoria nos últimos tempos? Pois... Segue o meu sábio conselho: livra-te dessas parvoíces e sê quem és. Se os outros não gostarem, que ponham na borda do prato, como dizia a minha saudosa Josefina Esótanga...

Não é fácil ser Peixe e ter pés de galinha, acreditem. Mas este é um dos grandes problemas dos nativos deste signo. Por isso, são sempre uns desajustados na sociedade e não há remédio milagroso que lhes valha. Já tentaram vários tipos de cremes mas, estão a ver o resultado, não é? Salta-lhes a escama e vão desta para melhor... Amigo peixes, este mês é uma boa altura para te conformares com aquilo que a vida te deu.

O grande vício dos Balanças é o perfume. Adoram experimentar fragrâncias novas e descobrir odores exóticos. Infelizmente, os nativos deste signo não primam pela higiene, e a verdade é que um banhinho de vez em quando, não lhes faria mal algum... Daí que, por estes dias, o melhor é dares um salto à praia, levar o gel de duche a aproveitar a areia para fazer uma bela exfoliação. Então, parece-te bem?

Os Carneiros gostam, sobretudo, de ser originais. É por isso que as pessoas deste signo costumam pintar o cabelo às cores: vermelho, azul, verde, lilás... Mais do que vaidade, é uma atitude muito prática. Na altura da tosquia, já não há necessidade de tingir a lã, perdão, o cabelo, para fazer umas camisolas todas catitas... E olha que, apesar de estarmos no Verão, é bom ires já planeando o teu guardaroupa para os dias mais frios.

Se algum dia forem a casa de um Escorpião, não se espantem se virem as paredes e tectos de todos os quartos forrados com espelhos. É apenas mais uma manifestação extravagante do narcisismo exacerbado deste signo... Tradução: estes tipos são vaidosos comó caraças. Atenção, porém, que este mês não é muito favorável ao equilíbrio deste signo. Há, de facto, grandes riscos de quedas inesperadas. E já se sabe que um espelho partido dá sete anos de azar. Imaginem um quarto cheio de espelhos!

Os Touros têm uma certa tendência para cair no ridículo, no que toca ao uso de adereços. Laços farfalhudos no cabelo e pulseiras do tamanho de pneus são frequentemente usados pelos nativos deste signo como forma de chamar a atenção. E não estamos só a falar das meninas... Meus caros, doravante, tentem ser mais discretos. Pelo menos, deixem de usar os laçarotes! Metrosexual é uma coisa, exibicionismo é outra completamente diferente!

Os Sagitários nunca conseguem acompanhar a moda: se a tendência são as calças boca de sino, ainda andam com as calcitas de lycra rosa-choque que compraram por 5 euros na Feira do Relógio... Quando os cabelos se usam cheios de gel e às corzinhas, lá estão eles com a cabeleira tipo Tina Turner nos seus melhores anos... No fundo, os Sagitários são uns saudosistas! Este mês devias fazer algo para mudar. Vai pensando no quê. Se me lembrar de qualquer coisa, aviso... Não há quem aguente a vaidade dos Capricórnios. No fundo, isso é só um sintoma de uma extrema insegurança, pois acham sempre que os outros se vestem melhor. É por isso que passam o dia a perguntar aos amigos: achas que estou bem? Achas que estas calças me favorecem? E o meu cabelo, como é que está o meu cabelo? Uma dica: acalma-te! Com esse nível de stress, até já eu estou com nervoso miudinho!

As pessoas deste signo passam a vida a preencher aqueles testes manhosos das revistas, género “Saiba se as suas medidas estão de acordo com as normas da União Europeia” ou “Até onde está disposto/a a chegar para ter o corpo da Cláudia Vieira?” Porém, como nunca conseguem uma boa classificação, ficam deprimidos e devoram caixas inteiras de chocolates... Vejam se se controlam!

julho

Alexandre Soares

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“AAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!” Ouviram isto? Pois é... Por estes dias é normal ouvir pelas ruas os uivos agonizantes de quem andou todo o ano a enfardar bifanas e cachorros devidamente besuntados de ketchup e maionese... Agora, não há tanga de pele de leopardo, ou bikini fio dental, que sirva para disfarçar essas banhas. Soluções drásticas: lipoaspiração; envolveres-te em película aderente até asfixiar; comprar um daqueles fantásticos aparelhos-da-TvShop-quenão-servem-para-nada-mas-quecustam-dois-meses-de-salário-aosteus-pais; começar a fazer nudismo e esperar que ninguém repare nos teus pneus... Mas, para quem acha que está muito bem assim, e que os hambúrgueres são a melhor coisa do mundo, logo a seguir a esta fabulosa revista que é a FORUM ESTUDANTE, não se esqueçam: previsões com que ninguém se zanga, só as do Professor Esótanga! Escrevam para: PROFESSOR ESÓTANGA Depto. de Fenómenos Para-Anormais Travessa das Pedras Negras, nº1 – 4º 1100-404 Lisboa, ou para rfe@forum.pt, com “Esótanga” no Assunto

Como passam o ano na praia, em busca do bronze ideal, os Caranguejos são conhecidos por darem demasiada importância ao seu físico, não ligando a mais nada em redor. Mas atenção que este mês há grandes possibilidades de terem os planos alterados... Muito cuidado com pessoas suspeitas de avental e chapéu branco, que vos tentem induzir a entrar numa panela, com o pretexto de quererem tomar uma cervejola convosco. O melhor é não saírem de dentro de água!


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CORREDOR SMS

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> amt mt ex o meu amor. gxt buex d ti... nnk t vou exkexer. amt fabio alexandre da escola secundaria calazans duarte(marinha grande) > renata quero-te dizer que es uma menina muito fixe!continua a ser uma menina simpatica e sempre bem disposta!adorei em te ter conhecido!uma beijoca grande para ti.adoro-te! ass:marcia henriques. > rui,so para dizer mais uma vez qe te amo muito fofo. es tudo. sofia,reg. > nando...amot hoj, - k amanha i + k ontem!xem ti nao poxo viver...perdoam td k t fiz...aki tnx a prova do meu amr po ti amt mt mx mt perdoam!vera* > so kero k saibax k sou a pexoa maix feliz do mundo por te ter conhecido! dorut pdm cs > amovos mt.os mlhorx amigx do mundo.po pexoal d11g adm da sec.d vizela.nikas.bj > amt mt tiago santos., nikas.. bj po 11g d vizela! > marcia gostamx mt d ti! es 1a gnd maluka! lol agr a serio es 1a miga xpectakular, super divertida! adoramx.t! kaukau e patricia. > karina, marixa, vera, marta, juana voxex xaum ax miudax maix fixex k kunhexi em tda a minha vida. adoru-ax . . . pedru > xo kia aki dzr o kuanto te amo e o kuanto es expexial pa mim!amt mt rui jesus do 10.6 da matias airex.axx:j.a > tiago: s mt bacano e supr giro...amo-te! ass:miuda7c (escola pedro ferreiro) ;> > rikardinhu xo kru k xaibx k te adwu mtau mxm bjau nk t exkcrei trx xmp nu meu kuaxau pur trmx fto akilu...rikardinhu da povoa ou d famoex axx.xoraia pnte da bka bjau te adru mtau > amo-te carolina ass:cerejo > amt katia trigueirah. ex tdu pa mim. vou faxer d tdu pa t knkixtar...amt mxmu mt. ex a unika rapariga k realment amei nxt mundu.amo-te mt. axx:tinu

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EXPRIME-TE! Estás apaixonado pela tua colega de turma? Queres dizer aos teus amigos que eles são bué curtidos? Envia um SMS para 4334 (*) usando a referência FE PT (máximo de 150 caracteres, incluindo espaços!). Podes mandar uma dedicatória, um piropo ou o que tu quiseres... Será publicado na próxima edição da FORUM. exemplo: Joana, és muito fixe. Estou in love. Bruno (*) Valor do SMS: 0,60 Euros (com IVA incluído)

NOTA: OS POEMAS QUE ESTÃO SOBRE FUNDO PRETO FORAM-NOS ENVIADOS PELA ESCOLA SECUNDÁRIA JOAQUIM ARAÚJO PIMENTEL, DE PENAFIEL, E SÃO FRUTO DE UM CONCURSO DE POESIA LEVADO A CABO JUNTO DA COMUNIDADE ESCOLAR. AQUI FICAM OS MELHORES TRABALHOS. Vagueando pelas entrelinhas Vagueando pelas entrelinhas do meu pensamento e do meu verso Remoendo a mágoa de cada chicotada racista da ferida que fez e faz no corpo do poeta.

II Da ferida abata no corpo da frota de que hoje as chicotadas não são apenas tiro mas palavras que não só ferem o corpo como a alma. Bruno Ribeiro, 10º C

Mascarados Andam pelas ruas, mascarados Com os seus sorrisos forçados Não há vida nesses rostos Doem-nos, como lâminas, os desgostos. Fingem tudo, mesmo a viver Caminham por entre nós, a sorrir No fundo, as suas almas anseiam partir, Com receio, as suas almas desejam morrer. Tirem as máscaras, mostrem-se! Olhem, este sou eu, Aquele que quis morrer e não morreu. Por entre as minhas mãos, a minha vida flui! Por uma vez, quis ser eu E, de todas as vezes, eu não fui!... Bruno Albuquerque, Cacém (Lisboa)

Sobre ti Tu és o meu tormento A alma do meu pensamento Contigo rio, choro Aprendo e decoro. Continuo a ter dúvidas sobre ti Às vezes questiono-me Se algum dia existi? És algo abstracto em mim E fazes-me pensar sem fim. Pensamentos obscuros, ridículos Intemporais, medrosos Enfim, pensamentos sobre ti. Ana Catarina Bicha e Catarina Guedes, Escola Secundária de Alcácer do Sal (Setúbal)

O meu amor por ti

e tal... POEMAS

I

Não consegues imaginar o que é, por ti, todos os dias passar sem te Conseguir dizer o que sinto! É mais forte do que eu… A vontade de ao teu lado estar, atirar-me de cabeça a teus pés. Era completamente maluqueira! Não me impeças de gostar de ti, Assim desta doce maneira. É mais forte do que eu A vontade de te abraçar, De dizer que te amo, A vontade de te beijar… Tantas pessoas me avisaram Para não me declarar Outras para insistir, Por fim… Sobrei eu, e esta vontade enorme de te amar… A única coisa que quero, é estar a teu lado, por uma última vez, Por um último instante, Por um momento, para a eternidade. Queria dizer que te amo! Queria gritar que te adoro! Queria escrever o teu nome junto do meu, unidos por um coração… Queria tudo mas sem nada. Queria viver sem paz, ao viver sem ti. Porque é que a vida não é como queremos? Porque é que os desejos são impassíveis? Porque te amo sem me amares? Porque tudo grita em torno do mesmo sol? Tão confuso, tão complicado. Mas ao mesmo tempo tão brilhante, tão simples. Era tudo mais simples se tudo fosse tão claro como 2+2 são 4 Tudo seria bom Tudo seria perfeito. Sonhar e amar são palavras opostas, mas semelhantes. Sonhar e amar não se conjugam. Sonhar e amar não se manifestam. Porque nunca vi um anjo de verdade? Vejo sempre diabos caracterizados… Porque é que o amor não avisa quando vem? Porque é que o amor só nos faz sofrer? Porque é que o amor é uma chama ardente que dói? Dói dentro de nós, dentro do coração… Queria tanto que tudo fosse diferente, Que tudo fosse mágico, Que tu gostasses de mim Mais do que eu te amo. Dedicado a todos que já sofreram por amor. Cátia Teixeira Escola Secundária Dr. Joaquim Dias Rebelo - Moimenta da Beira (Viseu)

Amor Se eu soubesse mais cedo que amar faz sofrer Ficaria com medo de amar alguém. Quem ama sofre e quem sofre ama É essa a realidade de quem luta pela sua chama Que arde no coração da verdade. Sempre sonhei pelo momento de te beijar e Continuo a sonhar, não sei, é como o vento Que sopra sem parar. O amor é fogo, o amor é calor, a vida É um jogo onde temos de encontrar o amor. Fidelidade é um suporte na relação Que põe de pé o amor do coração. Mário Sérgio, 10º A

Tirem as máscaras, mostrem-se! Olhem, este sou eu, Aquele que quis morrer e não morreu. Bruno Albuquerque, Cacém (Lisboa) Lacrimejante vida Pedi autorização à emoção Para me lançar na solidão. Estavam intermitentes as vagas Para lançar-me nas falhas. Até que coragem ganhei Ao infinito me lancei, Caí sobre a suave face tua... Estava lavada na luta! Juntei-lhe meu jeito, Com esperança de efeito Melhor. Calado berrei dor No temor de teu interior Que derramava amargura Enquanto eu semeava a doçura. Fui descendo tua cara (É tão bela que agrada). Faz-me desaparecer! Pára teu sofrer. Fecha teu choro. Liberta o agouro. Limpa-me de tua face. Procura felicidade. Do outro lado da calamidade Pela qual te enterraste Quando desenfreaste A lacrimejante vida. Sérgio Ribeiro, 12º F


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>MSG DO MES rui,so para dizer mais uma vez qe te amo muito fofo. es tudo. sofia,reg. > nando...amot hoj, - k amanha i + k ontem!xem ti nao poxo viver...perdoam td k t fiz...aki tnx a prova do meu amr po ti amt mt mx mt perdoam!vera* Mágoa de viver Não sei o que pensar, não sei o que sentir, e vivo... Vivo nesta angústia que me persegue e guia pelos meus recantos mais escuros! Mais imensos! Que minha mente cria... A minha mente surpreende... a mim... aos outros... Aqueles que se atrevem a tentar ver aquilo que existe e persiste, o que mais ninguém vê ou ninguém quer ver e vivo... Vivo nesta ansiedade que não me dá liberdade para que a felicidade venha... e sorria... sorria ao meu rosto, ao meu ouvido ou ao meu corpo, e daí consiga viver, na plenitude da luz, e não o peso da cruz que em minhas costas trago e que por agora têm provocado um único estrago, o de lentamente morrer. Morro em seus braços sem ter a quem recorrer, morro sem carinho e nem a voz de um passarinho consegue partir o vidro que mais pareço, que vive em meu coração. Não há calor, só frio, frio que se abate sobre o meu coração, não me deixa respirar, só sufocar, e sufoco no interior, no exterior desfoco! Sufoco porque não tenho ar, porque não tenho o que aviar que é o combustível da alma mas que em mim falta... e falta... falta porque sorte não tenho e nem terei... pois minha ponteira só provoca mais sangria em meu corpo que lá nem forças tem para continuar... a lutar... E, por fim, desisto!... Desisto!... pois é em vão que luto e é em luto que viverei sem alma, sem alegria, de vazio, unicamente... Lara Andrade, 12º B

Momento que escorrega Momento que escorrega e passa Pela noite calada Que hoje é glaciar. E que nos quer abarcar Num breve, mas adorado momento Passado contigo (no pensamento) Onde tudo o que é errado, Passa a ser certo E onde nada é concreto Não ser o amor cerrado Que hoje é sentido Lado a lado Com a insurrecta vida. Passados anos no encostar Da imensidão de teu olhar. Não sei para onde me voltar. Não sei parar, para saborear Uma única lufada de não amar. Tu fazes isto acontecer! Teu ritmo é alucinante.

Amar de verdade Sem ti já nada faz sentido, Há um vazio dentro de mim e uma dor Maior por te ter perdido!! Nunca te vou deixar porque sem ti não sei viver E quando te deixar de amar é Porque estou a morrer!! Eu gosto muito de ti E sempre hei-de gostar até ao Último segundo eu irei sempre te amar! Estou louca de amir por ti és a verdadeira Paixão, sem ti não sei o que é viver Tu és a minha perdição!! Marta Oliveira, 9º C

E quando estamos no enternecer, Isso é a impressão de liberdade Que nos é dada no caminho Para a dose da sensualidade Que nos deixa fazer A tão desejada viagem Na qual se encontra o entusiasmante Prazer de mais um momento Onde felicidade é o extremo. Sérgio Ribeiro, 12º F


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46 : SóRIR LOIRA 1 Num avião para para Nova Iorque, a hospedeira dirige-se a uma loira, sentada na zona reservada para a primeira classe, e pede para que esta se mude para a classe econômica, pois não tinha passagem para a primeira classe. A loira replicou, dizendo: - Eu sou loira, eu sou bonita, estou a ir para Nova Iorque e eu não vou sair daqui. Não querendo argumentar com a passageira, a hospedeira pede ao co-piloto para falar com ela. Ele foi e pediu à loira que ela fizesse a gentileza de sair da primeira classe. Novamente, a loira respondeu: - Eu sou loira, eu sou bonita, estou a ir para Nova Iorque e eu não vou sair daqui. O co-piloto voltou para a cabine de comando e perguntou ao piloto o que deveria fazer, ao que ele repondeu: - Eu sou casado com uma loira e sei como lidar com isso. Foi para a primeira classe e sussurrou no ouvido da loira... Ela, Imediatamente, pulou da cadeira correu para o a classe turística resmungando para si: -"Porque ninguém me disse antes?" Surpresos, a hospedeira e o co-piloto perguntaram ao piloto o que ele tinha dito à loira, que a convenceu a mudar tão rapidamente? - Eu apenas disse que a primeira classe não ia para Nova Iorque!

Foto enviada por André Oliveira, 12 anos (Gondomar)

É preciso ter cá uma lata!!! Primeiro que se marque um golo....

Diz o filho mosquito à mãe mosquito: - Mãe, o que é o jantar hoje? - Cócó com arroz. - Que nojo, outra vez arroz!

LOIRA 2 O psiquiatra pergunta à loira: - Costuma ouvir vozes sem saber quem está a falar ou de onde vêm? - Sim, sim... Costumo! - E quando é que isso acontece? - Quando atendo o telefone!

CARTA DE NAMORADA DE UM LOUCO

LOIRA 3 Num Domingo de manhã, um homem cortava a relva, calmamente, quando a sua vizinha loira e escultural saiu de casa, dirigiu-se à caixa do correio, abriu-a e fechou-a com força, voltando, furiosa, para casa. O homem lá continuou, a aparar a relva quando, de repente, a musa loira voltou. Ela caminhou, a bufar, até a caixa do correio, abriu-a, deu-lhe um murro e voltou para casa, toda zangada. Poucos minutos se passaram até que ela aparece novamente. Com o andar impaciente, abre a caixa do correio, chama-lhe uns quantos nomes, bate a caixa e volta queixosa. O homem, já bastante curioso com a situação, pergunta: - Algo errado, vizinha? Ao que ela responde: - Tudo errado! Aquele meu computador estúpido está sempre a dizer que a minha caixa de correio está cheia!

NOJO TOTAL!

Quem tem um PC tem tudo

Estás preparado???

- Que fazes, amigo? - Estou a escrever uma carta para a minha namorada. - Como, se tu não sabes escrever? - Não faz mal. Ela tambem nao sabe ler. Apartamentos (bem) iluminados

O que é um piolho na cabeça de um careca? Um sem-abrigo! PARTICIPA!!! Envia as tuas piadas, fotos engraçadas e anedotas para rfe@forum.pt, mencionando SóRIR! no “Assunto”


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