Aceita este desafio e faz com que a tua voz seja ouvida, criando amizades por todo o país. No final, ainda poderás ganhar prémios e participar em passatempos exclusivos.
Ser embaixador da Forum Estudante permite-te fazer ativamente parte do nosso projeto! Passarás a ser o nosso representante na tua escola e a ajudar-nos a dar a conhecer a Forum e todas as suas diferentes iniciativas aos teus colegas e amigos.
Para isso, basta que promovas junto dos alunos a nossa revista, os nossos passatempos e as nossas iniciativas, sejam elas realizadas na tua escola ou nas nossas redes sociais e site. Tens
também a oportunidade de participar diretamente na nossa revista, seja através de artigos escritos por ti ou partilhando a tua opinião, que vai sempre ter um grande peso nos conteúdos que vamos apresentar ao longo do ano.
Seja de que forma for, a tua voz vai ser ouvida e vai ter um impacto real. Terás também acesso a passatempos exclusivos para embaixadores e a prémios para aqueles que se forem destacando dentro da nossa rede.
E, por falar em rede, essa é mesmo a parte mais entusiasmante de ser Embaixador Forum. Vais poder conhecer imensa gente espalhada por todo o nosso país e com quem partilharás, certamente, muitos interesses e ideias.
É um projeto que vai mudar a tua vida e ajudar-te a mudar a vida dos outros!
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FOTOGRAFIA
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Propriedade e Edição de: Press Forum, Comunicação Social, Lda.
Capital Social: 17.000,00€
NIF: 502 981 512
Composição do Capital da Entidade Proprietária: Detentores de 5% ou mais do capital
social: Rui Manuel Pereira Marques 29,9%; Roberto Artur Da Luz Carneiro 26,7%; Maria Francisca Castelo Branco de Assis
Teixeira 21,7%; Gonçalo Nuno Cavaca Gil 5,8%; Félix Edgar Alves Pinéu 5,8%
Periodicidade: 9 edições/ano
Depósito Legal n.º 510787/91
Nº ERC: 114179
Sede da Redação e do Editor Tv. das Pedras Negras, nº 1 - 4.º
1100-404 Lisboa
Tel.: 218 854 730
Estatuto Editorial Disponível em www.forum.pt
Gerência
Rui Marques
Gonçalo Gil Félix Pinéu
4Escolas Ubuntu Liderança
Ubuntu. “Re. Conhecer para Transformar”
Qual a importância do “re. conhecer” para construir comunidades mais humanas e solidárias? O Presidente do Instituto Padre António Vieira (IPAV), Rui Nunes da Silva, conta-te tudo sobre este conceito.
8Internet Segura Sabes como identificar notícias falsas?
O Dia da Literacia Mediática celebra-se a 4 de dezembro. Sabes tudo sobre o fenómeno da desinformação e as suas consequências? Fica a saber como podes desmascarar notícias falsas e conhece um jogo que te vai fazer parte da luta contra a desinformação.
10Fama
Calema em entrevista
Juntos, os irmãos Fradique e António Mendes Ferreira são os Calema (que significa ondulação forte no mar). Conhece melhor a sua história e as principais novidades a curto-prazo que passam… pelo Estádio da Luz.
13Saberes Programa
Escolhas
A primeira geração do Programa Escolas começou como um programa piloto, em 2001, que foi desenvolvido em 50 bairros previamente identificados. Mais de duas décadas depois, a iniciativa tornou-se nacional e envolve 30 mil jovens de todo o país. Sabe tudo sobre este programa.
16IEFP Campeonato Nacional das
Profissões
Durante três dias, 433 jovens talentos, com idades entre os 17 e os 29 anos, mostraram o que valem no Campeonato Nacional das Profissões –SkillsPortugal Norte 2024. Contamos-te tudo sobre esta edição, pela voz de quem subiu ao pódio.
22Estreias Um clássico da literatura chega ao streaming
100 Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Márquez, é um dos livros mais populares do mundo e vai ser pela primeira vez adaptado ao universo do streaming. Sabe tudo sobre esta produção colombiana que vai dar vida a algumas das personagens mais icónicas da literatura.
26Gaming Lisboa Games Week
Entre os dias 21 e 24 de outubro, o Lisboa Games Week reuniu gamers e cosplayers muito mais. A FORUM também esteve presente e contate quais foram alguns dos
Ho-Ho-Ho, as férias de Natal estão aí! De 18 de dezembro a 3 de janeiro aproveita para repor energias, recuperar do 1.º Período e aproveitar esta época festiva.
Escolas do distrito de Santarém desafiadas a participar na Geração Depositrão
debate com alunos
Atores visitam escolas do Alto Minho para
As Comédias do Minho lançam, no mês de dezembro, um projeto pedagógico com alunos do 10.º ao 12.º ano de escolaridade, que os coloca a “discutir o mundo” com artistas durante três anos. Um dia por mês, um artista irá ajudar os alunos “a trabalhar o pensamento crítico, a fazer perguntas, a criar novas possibilidades”. O “Curso Alargado Sem Interesse Nenhum“ vai abranger cerca de 100 alunos de cinco escolas dos municípios de Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira e contar com a presença de artistas como Albano Jerónimo, Beatriz Batarda, entre outros.
Quatro escolas algarvias receberam roadshow da Academia Ponto Verde
A Escola Básica e Secundária da Bemposta, a Escola Básica D. João II, em Alvor, a Escola Básica José Sobral, na Mexilhoeira Grande, e a Escola Básica Poeta Emiliano da Costa, em Estoi, receberam, nos dias 14 e 15 de novembro, o roadshow da Academia Ponto Verde “Reciclar é na boa”. Nestes dias e durante 45 minutos, os alunos dos 2.º e 3.º ciclos ficaram a saber mais sobre a correta separação e deposição de embalagens nos ecopontos e esclareceram eventuais dúvidas que pudessem ter acerca do tema.
Um inquérito a 5 mil
estudantes do Ensino Superior descobriu que mais de metade dos alunos deslocados vive em quartos sem contrato de arrendamento.
No mesmo inquérito, estima-se que um aluno que estude longe de casa gaste cerca de 1.000€ por mês.
A maioria dos alunos paga entre os 200 e os 400 euros de renda mensal, mas há quem gaste
600€ em habitação.
Entre os estudantes deslocados nas regiões de Lisboa e Porto, 48%
não possui contrato formal de arrendamento e 51%
afirma que o senhorio não emite recibos de renda.
Em cada
10 alunos, quatro vivem longe de casa e, por isso, precisam de arrendar um espaço.
A comunidade escolar do distrito de Santarém foi desafiada a participar na 17.ª edição do programa Geração Depositrão, que já arrancou. O programa, que tem como objetivo a recolha de equipamentos elétricos, eletrónicos e pilhas, recolheu mais de 14 toneladas de resíduos nas escolas de Santarém no ano letivo 2023/2024. Ao todo, as escolas nacionais encaminharam para recolha cerca de 500 toneladas de resíduos na 16ª edição e, este ano, a organização lançou o desafio a todas as escolas que ainda não participaram para se inscreverem e ajudarem na reciclagem destes resíduos.
Projeto de cante alentejano nas escolas de Ourique premiado
O projeto “Educar pela Arte – Oficinas de Cante Alentejano”, promovido pela Câmara Municipal de Ourique nas escolas do concelho, recebeu uma menção honrosa nos Prémios Nacionais de Educação na categoria “Cultura e Património”. A iniciativa que integra o cante nas escolas do concelho, tem como objetivo reforçar “a ligação das novas gerações à cultura do Alentejo”
Estudantes dos Agrupamentos de Escolas de Ovar têm experiência imersiva na Base de Maceda
Através do programa “Voa com a Força Aérea”, uma iniciativa da Força Aérea, 24 alunos dos Agrupamentos de Escolas de Ovar foram acolhidos na Base Aérea n.º 8 para uma experiência imersiva na vida militar. Durante três dias, os alunos com idades compreendidas entre os 11 e 14 anos, participaram em vários momentos de formação e treino que abrangeram competências militares e sociais. O objetivo de iniciativas como esta é “aproximar as Forças Armadas da comunidade é o principal objetivo, proporcionando aos alunos uma vivência prática dentro de uma unidade militar” afirma o comandante da Base Aérea n.º 8, Sérgio Estrela.
Projeto “À Velocidade do Sol” quer escolas a liderar na educação energética e ambiental
A AdEPorto – Agência de Energia do Porto, em parceria com 10 municípios do distrito do Porto (Gondomar, Maia, Matosinhos, Paredes, Porto, Póvoa de Varzim, Santo Tirso, Trofa, Valongo e Vila do Conde), quer sensibilizar os jovens para a importância das energias renováveis e aumentar o interesse pelas tecnologias de conversão de energia solar. A iniciativa “À Velocidade do Sol” destina-se a alunos do 2º e 3º ciclos e desafia-os a projetar e construir carrinhos movidos a energia solar. As inscrições para a edição de 2025 estão abertas até 18 de dezembro.
Liderança Ubuntu “Re.Conhecer” para Transformar
No âmbito da missão da Academia de Líderes Ubuntu de promover uma Ética do Cuidado e de Esperançar, o Presidente do Instituto Padre António Vieira (IPAV), Rui Nunes da Silva, partilha uma reflexão sobre a importância do “re.conhecer” como um ato essencial para construir comunidades mais humanas e solidárias.
Setembro foi mês de regressar de férias e abraçar um novo ciclo de Esperançar. E as Escolas Ubuntu fizeram-no — como sempre — de forma exímia, através das muitas iniciativas e oportunidades geradas no âmbito do Acolhimento Ubuntu, pondo em prática a nossa Ética do Cuidado, que estende os braços àqueles que chegam, mais uma vez ou pela primeira, a cada comunidade escolar. No IPAV, é nosso dever e propósito inspirar a comunidade e ativar, naqueles que tocamos, a opção por uma Esperança ativa, que não desiste da Humanidade, nem se resigna perante os primeiros silvos que nos chegam aos sentidos. Vemos, lemos e ouvimos notícias de um mundo demasiado convulso para o nosso entendimento, cruzamos vidas demasiado densas para a nossa compreensão, escutamos e
nossa empatia. Mas, como Agostinho da Silva, sabemos que “o que se quer existe a – só que está coberto». Cabenos continuar a desocultar no mundo aquilo que queremos. Por isso é tão importante dedicarmos este nosso ano a outro verbo: o reconhecer. E fazê-lo a partir de um olhar concreto que nos permite continuar a Esperançar, ativamente. Precisamos aprender o valor do reconhecimento e empreender nesta atitude tão humana e tão simples. Por isso deixo aqui três dimensões deste verbo que nos podem ajudar a refletir.
Reconhecer começa por uma atitude de generosidade para com os outros, explicitando e agradecendo o mérito do seu trabalho, do seu esforço, dos seus gestos e das suas conquistas, mas simultaneamente de humildade, fazendo-nos livres para recebermos o
permanente do thymos, que é a parte da alma que busca o reconhecimento da nossa dignidade.
Que conversas temos em falta para praticar o reconhecimento? Do que preciso para aceitar ser reconhecido por alguma atitude minha que desvalorizei? Em segundo lugar, atrevermo-nos a voltar a conhecer
As pessoas, os lugares, as ideias e os princípios que, por tanto julgarmos já conhecer, nos deixam cristalizados. Precisamos regressar ciclicamente àquilo/àqueles que já conhecemos, para celebrarmos a alegria do reencontro e a redescoberta do espaço de possibilidades que existe entre o hoje e o amanhã.
Finalmente, como agentes (secretos?) ao serviço da Ética do Cuidado, é importante mapear os lugares e conhecer cada detalhe dos espaços que ocupamos e onde agimos
Maria Anastácia Sankova
vence 3.ª edição do Prémio António Brandão Vasconcelos
Fotografias por Tomás Nazaré
O Prémio António Brandão de Vasconcelos foi entregue, no passado dia 23 de novembro, no Colégio da Imaculada Conceição, em Cernache. Este galardão conta com o apoio da NTT Data e do Instituto da Segurança Social, destacando jovens com um percurso de liderança servidora, destacando-se pelo forte compromisso cívico e pelo esforço em construir pontes na sociedade, numa lógica de cuidado consigo próprios, com os outros, com a comunidade e com a Natureza. Além disso, valoriza um percurso académico sólido, aliado à capacidade de traçar um projeto de vida sustentável no ensino superior. A vencedora desta edição – Maria Anastácia Sankova (ver caixa) –exemplifica “a missão do prémio: apoiar quem, através da educação, procura superar desafios e contribuir para uma sociedade mais justa e solidária”, destaca a organização. O prémio, no valor de 5.000 euros, foi criado para apoiar jovens da Academia de Líderes Ubuntu provenientes de contextos multidesafiados, incentivando a sua entrada ou continuidade no ensino superior. Tratase de uma homenagem ao legado de António Brandão de Vasconcelos, um
gestor e empreendedor reconhecido pelo seu compromisso com a responsabilidade social empresarial e que foi um dos impulsionadores da Academia de Líderes Ubuntu.
O percurso de Maria Sankova
Nascida em Portugal a 27 de setembro de 2004, Maria Sankova cresceu em Leiria, onde concluiu o ensino secundário “com um percurso que combina excelência académica, talento artístico e um forte compromisso social”, explica o IPAV. A sua viagem em prol de causas sociais “reflete o seu espírito altruísta”, tendo colaborado com a Cáritas e o Banco Alimentar Contra a Fome de Leiria-Fátima, além de ter participado no projeto “Giro o Bairro” da InPulsar, onde trabalhou diretamente com a comunidade cigana de um bairro social. Atualmente, realiza voluntariado no Hospital de Évora, contribuindo para o bemestar de idosos internados e crianças na pediatria.
Maria participou ainda na Academia de Líderes Ubuntu, uma experiência que, explica o IPAV, “moldou a sua visão de liderança e serviço à comunidade”. Inspirada por este projeto, decidiu seguir uma carreira em Psicologia, área em que é atualmente estudante do 2.º ano na Universidade de Évora.
“Combinando talento, resiliência e um profundo sentido de missão, Maria Anastácia Sankova é um exemplo de como a determinação e o compromisso podem transformar vidas e inspirar mudanças”, conclui a organização.
“A desinformação é a doença do século”. A frase partiu da Comissão Europeia (CE), no início desta década, conforme recorda o Observador, de forma a chamar a atenção para o impacto que a propagação de notícias falsas tem na democracia e na sociedade. A CE define desinformação como “informação comprovadamente falsa ou enganadora que é criada, apresentada e divulgada para obter vantagens económicas ou para enganar deliberadamente o público”.
É uma certeza que qualquer um de nós já terá lidado com este tipo de conteúdos falsos, mesmo que exista a possibilidade de não nos termos apercebido. Novas tendências têm trazido consigo novos desafios a esta luta. De acordo com o Washington Post, tecnologias de Inteligência Artificial estão a “automatizar a criação de notícias falsas, levando a uma explosão de conteúdo web que imita artigos factuais, mas que, em vez disso, dissemina informação falsa”
Sabes como identificar notícias falsas?
O Dia da Literacia Mediática celebra-se a 4 de dezembro. Sabes tudo sobre o fenómeno da desinformação e as suas consequências? E sobre como podes desmascarar notícias falsas? (ver coluna) Sabe tudo neste artigo e conhece um jogo que te vai fazer parte da luta contra a desinformação.
Por outro lado, um estudo recente publicado na revista Science mostra como esta pode ser uma realidade particularmente difícil de combater. Isto porque a “indignação causada ao ler notícias falsas (fake news)” contribui para a propagação destes conteúdos nas redes sociais, levando a uma maior probabilidade de partilha – algo que pode levar a um ciclo de amplificação de notícias falsas. O contexto descrito destaca a importância da Literacia Mediática
–o conjunto de competências que permite aos cidadãos “aceder e utilizar os meios de comunicação social de forma crítica, eficaz e segura”, detalha a Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
Joga e aprende sobre fake news Promover a Literacia Mediática nos jovens é um dos principais objetivos do jogo virtual Fake It To Make It, adaptado para português pelo Centro Internet Segura. O jogo simula a criação e distribuição de notícias falsas, permitindo aos participantes conhecer o impacto real da desinformação e aprender algumas táticas para identificação de notícias falsas.
“Ao assumir o papel de alguém que lucra com a disseminação de fake news, os jogadores aprendem como a desinformação é criada, difundida e emocionalmente direcionada”, explica o CIS, acrescentando que o jogo permite estimular “o pensamento crítico e, consequentemente, a reflexão acerca das informações que encontram online”
O jogo está disponível em www.pt.fakeittomakeitgame.com
Participa aqui no jogo “Fake It To Make It” e sabe como são criadas notícias falsas.
10 passos para detetar notícias falsas
#1Avalia o meio
Começa por verificar onde está publicado o artigo que estás a ler. Procura mais informação, normalmente na seção “sobre nós”. Caso não conheças o site, recorre ao Google e verifica se algum meio de informação reconhecido publicou a mesma notícia.
#2Lê mais do que o título
O clickbait é uma das formas de captar a atenção e manipular as tuas emoções. Não fiques apenas pelo título e procura a justificação para a escolha do mesmo.
#3Procura um autor
A informação confiável está, normalmente, associada ao nome do autor do texto. Depois de encontrares o autor, poderás até pesquisar outros artigos do mesmo, para descobrires que tipo de artigos costuma publicar.
#4Encontra as fontes
Uma das principais formas de verificar se a informação é verdadeira é verificar se o texto utiliza fontes credíveis, ou seja, se o que está a ser afirmado é apoiado pela opinião de alguém devidamente identificado.
#5Verifica a data
Uma das técnicas mais utilizadas no mundo das notícias falsas é o repost – a publicação de uma notícia antiga, no contexto atual. Verifica sempre a data de publicação, para não te deixares enganar.
#6Confirma se é “uma piada”
Grande parte dos artigos falsos são construídos a partir de “notícias” de sites humorísticos e satíricos (muitas vezes, por engano). Se a história te parece incrível demais, desconfia e verifica se não se trata de uma piada, com recurso a um motor de busca.
#7Consulta alguém
Se continuares com dúvidas sobre a veracidade de uma notícia, podes sempre perguntar diretamente um professor, os teus pais ou alguém que sintas que te pode ajudar neste campo.
#8Tem em conta as tuas emoções
Um dos principais objetivos das notícias falsas passa por despertar sensações e emoções violentas. Caso um título ou um artigo te deixe transtornado, confirma se não se trata de uma manipulação emocional.
#9Confere a informação impor tante
Pensa como um jornalista: tenta responder às questões fundadoras de uma peça informativa – Quem? O quê? Quando? Como? Porquê? Onde? Se sentires que alguma destas vertentes não está bem explicada, procura verificar a informação numa outra fonte.
#10Procura elementos “estranhos”
O endereço de email termina em “.co”? São utilizadas palavras ou frases em maiúsculas? Erros gramaticais ou ortográficos? Imagens chocantes? Estes sinais devem fazer-te desconfiar da veracidade da informação.
Fontes: Ted-Ed Blog, Salon e IFLA.org
Entrevista aos Calema
«Não desistir fez de nós aquilo que somos hoje»
Juntos, os irmãos Fradique e António Mendes Ferreira são os Calema (que significa ondulação forte no mar). A 7 de junho de 2025, no Estádio da Luz, o duo quer levar o público numa “viagem inesquecível” pelas ondas da sua música e partilhar uma história que já passou por São Tomé e Príncipe, França e Portugal. Conhece melhor os irmãos Mendes Ferreira, a sua história e o que significa para eles este marco na carreira.
Como surgiu a música na vossa vida?
António: Desde muito novos que estávamos habituados a ouvir música em casa. Os nossos pais escutavam muita música sertaneja, brasileira, africana. E nós, consequentemente, fomos influenciados, ao ouvir essas músicas. Começámos a cantar na
escola, na igreja e o nosso interesse nasceu assim, naturalmente. Nasceu muito cedo e, ao longo da nossa caminhada, vimos que a música nos podia levar mais longe. Na altura, era um hobby. Cantávamos porque gostávamos. Depois, os nossos pais viram que tínhamos essa faceta artística e sugeriram que juntássemos
as nossas vozes e fizéssemos música em conjunto. A partir daí, a vontade de fazer música apenas cresceu.
Foram os vossos pais quem vos empurrou mais para o caminho da música?
António: Um bocado. Os nossos pais influenciaram, mas já tínhamos interesse.
Fradique: Também era do ambiente que tínhamos em casa. Da cultura. Foram esses estímulos que levaram a que crescesse o bichinho.
«Vemos nos concertos o quão impactante são as nossas músicas, o que nos faz sentir realizados e com vontade de continuar»
Chegaram a Portugal para estudar e depois foram para França, sempre com a música na cabeça. Como definem o vosso caminho até chegarem onde estão?
Fradique: Um conjunto de desafios, tentativas e aprendizagens. Encontrámos várias dificuldades e barreiras, mas tivemos um sonho e lutámos para o alcançar. Cada vez que dávamos um passo, era uma porta que se abria e chegou a uma altura em que vimos que podíamos viver da música. Fomos investindo cada vez mais. O não desistir e acreditar fez de nós aquilo que somos hoje.
António: O percurso, de certa forma, fez aquilo que somos. Não foi fácil, mas os desafios foram essenciais para que os Calema se tornassem aquilo que são hoje.
Lembram-se do vosso primeiro espetáculo? Como e onde foi?
António: Foi em São Tomé. Na Praça da Independência de São Tomé, no Dia da Independência de Cabo Verde. Estava lá toda a comitiva caboverdiana. Foi há alguns anos.
Já passaram por algumas das salas mais emblemáticas do panorama musical português, como o Coliseu dos Recreios e o Pavilhão Atlântico (MEO Arena). O que representa para vocês tocar no Estádio da Luz?
Fradique: Para nós é um sonho. Será, sem dúvida, o maior concerto das nossas vidas. É um lugar com muita importância, não só por sermos benfiquistas, mas também pelo que o estádio representa a nível nacional e internacional. É uma forma de reunirmos todas as pessoas que acreditaram em nós desde o início, que nos deram esse voto de confiança, e de naquele dia, todos juntos, dizermos com orgulho que valeu realmente a pena não termos desistido. E, de certa forma, influenciar todos os que têm um sonho, têm fé e acreditam que podem conseguir. Dentro da lusofonia, queremos mostrar que é possível chegar a estes palcos. O Estádio da Luz vai ser um espetáculo de conquista e de todos aqueles que fizeram que isto se tornasse realidade.
António: Este vai ser um marco histórico para toda a lusofonia, para a língua portuguesa e para os jovens que vêm de São Tomé e Príncipe. A mensagem que queremos enviar é: independentemente de onde vens, se trabalhares, lutares e tiveres foco, tu consegues um dia fazer um Estádio da Luz, ser um astronauta, um empresário de sucesso ou alguém que inspira a próxima geração.
O que podem esperar os vossos fãs quanto a esse concerto? Têm surpresas preparadas?
Fradique: Claro! Um concerto desses tem de ser uma experiência inesquecível para todos os que lá estiverem. Temos muitas surpresas, convidados especiais, internacionais. Um bocado de tudo. Tal como o nome do nosso álbum “Voyage”, vai ser uma viagem.
António: Será um concerto cheio de surpresas. Vai ser único!
Há algum nervosismo que vem com este concerto?
António: Claro. É um desafio. Há uns tempos falávamos em fazer o Coliseu de Lisboa e lutámos para o conseguir,
depois veio o Campo Pequeno e outras salas como o Altice Arena, o Olympia em França. Para nós fazer o Estádio da Luz é magnífico.
Fradique: Dá aquele frio na barriga. Estamos a falar de perto de 60 mil pessoas e temos de criar um espetáculo para que todas essas pessoas se sintam conectadas. É uma conquista para a música portuguesa ter, pela primeira vez, no Estádio da Luz, um artista lusófono. Acreditamos que vai ser um show maravilhoso.
A trilogia Voyage é ilustrativa do percurso que fizeram enquanto artistas, dos locais por onde passaram e das pessoas que conheceram?
António: Exatamente. Dividimos o álbum em três fases da nossa vida,
«Procuramos
desenvolver uma relação primeiro com o artista, para ter o feeling e depois, no estúdio, criarmos coisas extraordinárias»
onde passámos por França, Portugal, São Tomé. Mesmo a nível musical, melódico e de história, fazemos as pessoas viajarem um pouco no nosso percurso e naquilo que vivemos. Foi isso que tentámos trazer para as pessoas que nos seguem.
Quando partilham esse lado mais íntimo com os vossos fãs, qual é a mensagem que querem passar?
António: É uma mensagem de partilha, de não desistir e de esperança. O nosso objetivo é melhorar e inspirar o dia das pessoas com as nossas mensagens. Vemos nos concertos o quão impactante são as nossas músicas, o que nos faz sentir realizados e com vontade de continuar a fazer música todos os dias e a transmitir essa energia.
Além de trabalharem na vossa música, também têm colaborado com artistas como o Nuno Ribeiro, os Anjos e Dino d’Santiago. Têm alguma lista de desejos de artistas, nacionais ou estrangeiros, com quem gostavam de colaborar?
Fradique: Em relação a artistas, claro
que há muitos com quem gostaríamos de colaborar, mas é muito uma questão de feeling hoje em dia. Nós temos uma perceção diferente e, quando estamos no estúdio, é que sentimos a vibe. Às vezes idealizas as coisas, um artista, uma música, mas na prática não acontece como imaginaste. Procuramos desenvolver uma relação primeiro com o artista, para ter o feeling e depois, no estúdio, criarmos coisas extraordinárias. Hoje a nossa filosofia é essa, conhecer a pessoa primeiro e no estúdio desenvolver a parceria.
António: Para nós, fazer parcerias ajudou-nos a espalhar a mensagem dos Calema. Queremos colaborar com artistas de renome, como fizemos com a Mariza, o Nuno Ribeiro e outros. Queremos continuar a colaborar com mais artistas, para levar a língua portuguesa mais longe e explorar novos mercados.
O que gostam de fazer nos vossos tempos livres?
António: Muita coisa (risos). Ir à pesca, andar na natureza, mergulhar. Fazer desporto, jogar futebol.
«O nosso objetivo é melhorar e inspirar o dia das pessoas com as nossas mensagens»
Fradique: É a mesma coisa em termos de hobbies. Passar tempo com a família, com os meus filhos, a minha esposa. Fazer um pouco de tudo o que nós fazíamos em São Tomé e Príncipe. Tudo aquilo que envolve o contacto com a natureza, adoro. Manter o lado de criança vivo e não só. Fazíamos tanta coisa lá que os adultos cá não fazem, como ir à caça, andar na mata, cozinhar no mato, trepar árvores de fruto. Fomos criados na natureza e isso deu-nos uma ligação enorme. Trazemos a natureza sempre connosco.
Como é que vocês eram enquanto estudantes?
António e Fradique: (risos)
António: Depende da disciplina. No meu caso, gostava de tudo o que era relacionado com Ciências, Arte e Comunicação. Matemática também, mas não percebia nada daquilo. (risos)
Fradique: Gostava de Educação
Visual e de História. Como em São
Tomé vivíamos longe da escola, isso influenciou bastante a minha relação – sentia-me um peixe fora de água.
O Programa Escolhas quer
“responder a todos os que precisam de apoio”
Por José David Piteira
Presente em todo o país, o Programa Escolhas começou como um projeto-piloto, inicialmente, em bairros específicos e crescendo depois para um programa a nível nacional. A FORUM foi conversar com coordenadores e participantes, para te dar a conhecer mais sobre este programa que trabalha com estudantes para combater problemáticas como o absentismo e abandono escolar.
A tarde é de sol e Marcelo Alexandre recebe-nos na Praceta do Autódromo, no Bairro da Cruz Vermelha, em Alcabideche, Cascais. É aí que se situa o projeto Bº Lab, em que o jovem é dinamizador comunitário. “O nome lê-se ‘be’, como o verbo em inglês”, começa por explicar. Entramos no edifício e na sala ampla, onde um grupo de crianças e jovens estão sentados, no sofá e no chão, sob o olhar atento da técnica Teresa Oliveira. Disputa-se uma partida de EAFC 24 Há um golo e o entusiasmo instalase. “Olha, Marcelo”, diz uma das crianças, que quer mostrar a repetição do lance ao dinamizador. Marcelo sorri enquanto diz: “Quando o jogo terminar vão começar as atividades”. “Vamos para um lugar mais calmo”, sugere-nos Marcelo. O jovem, de 21 anos, está no projeto desde a sua criação, em novembro de 2023. Conta que passou “quase toda a vida” no Bairro da Cruz Vermelha, mudando-se para lá ainda criança. “Senti que um programa como o Bº Lab fazia falta no meu desenvolvimento enquanto pessoa”, revela.
O Bº Lab celebrou o seu primeiro aniversário a 13 de novembro. Este é um projeto cuja missão é “trabalhar com os jovens, para os jovens”, conta Marcelo, tendo em vista a combater o absentismo e o abandono escolar. Neste momento, frequentam o projeto cerca de 40 participantes. Segundo Marcelo, o impacto é palpável: “Os miúdos chegam aqui e percebem que conseguem melhorar as suas
competências dentro da escola” “Olhando para a minha realidade e para a realidade das pessoas que estão à minha volta, consigo perceber que os jovens com quem trabalhamos precisam muito de afeto e atenção”, refere Marcelo Alexandre – “É algo que se calhar por vezes não têm em casa”, acrescenta. No Bº Lab, os participantes realizam atividades de informática e artes, integrando também sessões de estudo. Atividades desportivas também fazem parte do programa. “Fazemos qualquer tipo de atividade fora do espaço que envolva entreajuda, empatia e afeto”, conta Marcelo.
O projeto foi, desde o primeiro dia, financiado pelo Programa Escolhas. “Tem sido um grande apoio”, explica Marcelo, antes de completar: “As formações do programa levam-nos ao encontro do que precisamos e assim criamos novas saídas, não só para nós, como também para os miúdos”
Mais do que financiamento
“O Programa Escolhas nasceu na altura como resposta a um aumento da criminalidade juvenil”, começa por explicar à FORUM o Coordenador do programa para as regiões de Lisboa, Sul e Ilhas, Rui Dinis. A primeira geração da iniciativa começou como um programa piloto, em 2001, que foi desenvolvido em 50 bairros previamente identificados nos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal. “O objetivo era desenvolver nesses 50 bairros planos de atividade com as entidades locais”, conta Rui Dinis, antes de continuar: “O Escolhas estava no bairro e foi diretamente para o terreno” Atualmente, o programa está integrado no Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e vai na sua 9.ª edição (2023-2026), que envolve 30 mil jovens e com o objetivo de crescer até aos 40 mil. Ao longo das mais de duas décadas de existência, a iniciativa já beneficiou cerca de 460 mil crianças e jovens, apoiando cerca de 800 projetos em todo o país, revelou a antiga ministra Adjunta e Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, em junho de 2023. O Escolhas presta apoio financeiro, incluindo ainda momentos de formação e o acompanhamento das atividades realizadas.
Essa mesma ideia é destacada por Rui Dinis: “O Escolhas não é só um programa que financia” “É feito um acompanhamento de todos os projetos, com estes a terem de apresentar um relatório de seis em
Marcelo Alexandre
Rui Dinis
seis meses, estando o programa e os projetos sempre em articulação, de forma a assegurar o melhor funcionamento e o cumprimento dos objetivos”, conta, deixando uma garantia: “A partir do momento em que o projeto inicia a sua atividade não é deixado em autogestão”
De local a nacional
A maior transformação do projeto deu-se em 2004 quando, em vez de trabalhar com territórios identificados, o Programa Escolhas passou a ser um programa aberto a candidaturas vindas de projetos de todo o país. Neste formato, instituições, entidades públicas e privadas, juntam-se em consórcios e elaboram projetos. “A análise das candidaturas é feita internamente e por entidades externas, totalmente independentes, que compõem o júri e verificam se as instituições cumprem todos os requisitos e critérios”, diz-nos
o Diretor do Programa Escolhas, Francisco Neves.
Os projetos que se candidatam ao Programa Escolhas, são “projetos que nascem na comunidade”, afirma Rui Dinis. A seu lado, Francisco Neves completa a ideia: “A comunidade vai à procura de uma resposta, que existe a nível nacional e que já tem, em alguns territórios, projetos há mais de 5 gerações”. O programa procura financiar projetos que trabalhem o combate às dificuldades a nível escolar, onde se enquadram problemas como o absentismo ou retenções, bem como dificuldades de acompanhamento familiar. “Se não fosse o acompanhamento que estes projetos fazem, os jovens ficariam sozinhos”, indica o diretor do Programa Escolhas.
O Escolhas é um programa que abrange jovens dos 6 aos 24 anos e, para Francisco Neves, tem como objetivo “dar a oportunidade de ganhar experiência e mundo, para romper com aquele símbolo predestinado de isolamento dentro do bairro”. Rui Dinis revela ainda a que diz ser a principal preocupação do projeto: “Ter a certeza que conseguimos responder a todos os que precisam do nosso apoio”
Embora não exista uma avaliação de impacto de todas as gerações, contam os coordenadores, os indicadores recebidos pelo Programa Escolhas são positivos. “Os participantes mais regulares rondam os 90% de sucesso escolar e são centenas os
Francisco Neves
jovens que ajudamos a encaminhar e a integrar para emprego, formação profissional e regresso à escola”, indicam. Futuramente, está previsto o agendamento de uma avaliação que procure perceber onde estão os jovens que já passaram pelo Escolhas, de forma a “ter dados mais consistentes”
No Bairro da Cruz Vermelha, Marcelo Alexandre guia-nos pelas várias salas do projeto Bº Lab. Terminado o jogo de EAFC 24, o ambiente acalmou e, como prometido, as atividades planeadas já se iniciaram. Reunidos em círculo, os participantes realizam uma dinâmica, com muitas gargalhadas e diversão à mistura, com alguns abraços e sorrisos pelo meio. A imagem dá forma à ideia de comunidade destacada por Marcelo Alexandre. “Temos sido muito protetores uns dos outros”, conta o jovem de 21 anos, que deixa uma garantia: “Aqui, construímos uma família”
46.º CAMPEONATO NACIONAL DAS PROFISSÕES
SkillsPortugal Norte 2024
Três Dias de Emoção e Talento Jovem!
Santa Maria da Feira foi o palco de um dos eventos mais emocionantes do ano! Durante três dias, 433 jovens talentos, com idades entre os 17 e os 29 anos, mostraram o que valem no SkillsPortugal Norte 2024. Representando todas as regiões do país, passaram por várias etapas de pré-seleção para garantir que só os melhores chegavam à fase nacional.
Santa Maria da Feira transformou-se numa verdadeira montra nacional do que de melhor se faz no domínio da educação e formação profissional, onde todos mostraram o seu melhor. O evento contou com a participação de 82 entidades, incluindo centros de formação, escolas profissionais e entidades formadoras. Além dos concorrentes, estiveram presentes 335 jurados, 43 supervisores de infraestruturas e 278 voluntários, todos unidos para fazer deste campeonato um sucesso.
Durante os três dias de competição, os jovens enfrentaram provas que simulavam situações reais de trabalho em 58 profissões diferentes. As cerimónias de abertura e de encerramento, no Auditório do Europarque, foram momentos de grande emoção, especialmente a entrega das medalhas. Quem teve o melhor desempenho nas profissões oficiais subiu ao pódio para
receber as Medalhas de Ouro, Prata e Bronze. O ponto alto foi a entrega das Medalhas de “Melhor da Região” a quem teve a melhor classificação de cada região (ver caixa).
A grande vencedora do campeonato foi Raquel Almeida, da Casa Pia de Lisboa, na profissão de Ótica Ocular, que levou para casa a Medalha de Melhor do País! Esta edição do Campeonato Nacional das Profissões foi das mais participadas de sempre, com mais de 7 mil visitantes.
Os 433 concorrentes do SkillsPortugal Norte 2024, apesar de oriundos de todas as regiões do país e de terem profissões tão diferentes como robótica e esteticismo, para dar apenas um exemplo, têm algo em comum – a escolha pela formação profissional.
E como é que essa opção mudou a vida deles e os fez chegar a uma competição onde só estão as e os melhores? Contamos-te tudo.
Quem são os vencedores das
Medalhas de “Melhor da Região”?
Norte: Leonardo Diogo e Wilder Pina, na profissão de Modelação e Fabrico de Calçado – do CFPICCentro de Formação Profissional da Indústria do Calçado
Centro: Luís Machado, em Desenho Gráfico – do IEFP de Aveiro
Lisboa e Vale do Tejo: Raquel Almeida, na profissão de Ótica
Ocular - da Casa Pia de Lisboa
Alentejo: Catarina Ramalho, na profissão de Cabeleireiro - do IEFP de Évora
Algarve: Pedro Reis, em Cozinha - da Câmara do Comércio e Indústria Luso-Alemã - Centro DUAL de Portimão
Açores: Nelson Ponte, em Web Technologies - da EPROSECEscola Profissional do Sindicato do Escritório
Madeira: Diogo Alves, em Prototipagem Rápida - do Instituto para a Qualificação, IP-RAMCentro de Formação Profissional da Madeira
O SkillsPortugal Norte 2024 pela voz dos participantes
Os jovens que venceram medalhas de “Melhor da Região” partilham contigo a sua experiência no 46.º Campeonato Nacional das Profissões e a sua opção pela formação profissional.
“Uma
experiência a repetir”
Leonardo Diogo Melhor da Região Norte
Participante na categoria de Modelação e Fabrico de Calçado pelo CFPIC
«Foi uma experiência a repetir! A participação no campeonato permitiu-me adquirir mais perícia para produzir calçado com qualidade, um aspeto essencial para o meu trabalho no futuro. A opção por este curso deveu-se essencialmente ao apoio incondicional da minha mãe, porque ela viu que, por esta via, poderia aprofundar os meus estudos. Por isso, uma nota de agradecimento à minha mãe e às minhas formadoras pelo incentivo e pelo esforço incansável. Sem elas, não teria ido tão longe.»
“Foi enriquecedor para o meu futuro”
Wilder Pina Diogo
Melhor da Região Norte
Participante na categoria de Modelação e Fabrico de Calçado pelo CFPIC
«A minha participação foi uma excelente experiência, muito enriquecedora, onde pude aplicar muita disciplina, garra e dedicação. Foi uma experiência bastante positiva e enriquecedora para o meu futuro, quer a nível pessoal como profissional, uma vez que me permitiu adquirir conhecimentos técnicos, desenvolver
habilidades práticas e a aptidão para, no futuro, criar peças únicas, expressando o meu estilo e visão pessoal. Porque acho que oferecer serviços personalizados pode abrir oportunidades no mundo do trabalho na indústria do calçado. A escolha pela formação profissional é uma história longa, uma vez que vim de outro país. Eu vivia em São Tomé. Soube que existia essa oportunidade de estudar em Portugal e decidi candidatar-me. O curso ofereceu-me experiências valiosas para o meu futuro que irei sempre agradecer.»
“Tenho mais confiança em mim própria”
Raquel Almeida
Melhor da Região de Lisboa e Vale do Tejo Participante na categoria de Ótica
Ocular pela Casa Pia de Lisboa
«A minha participação no SkillsPortugal Norte 2024 foi ótima! Foram 3 dias de provas um pouco stressantes, mas que correram bem e que me deram a oportunidade de divulgar e demonstrar o meu curso e aquilo que eu faço no dia a dia. Esta participação ajudou-me a nível pessoal e profissional, pois fez-me ter mais confiança em mim própria e no meu ambiente de trabalho. É uma experiência única, onde conheci pessoas incríveis e onde fui muito bem acolhida. A escolha pela formação profissional aconteceu quando estava no 11.º ano, na área de humanidades, e comecei a achar que já não era bem o que eu queria, nem era uma área
de que eu gostava. Então, segui o exemplo do meu irmão, que também andou na Casa Pia de Lisboa. A minha mãe levou-me a um dia aberto, onde se podia conhecer os vários cursos. O curso de óptica ocular chamou-me muito a atenção, porque é um curso muito interessante e que não tem o reconhecimento que devia ter.»
“Ajudou-me a crescer e a criar contactos importantes”
Diogo Alves
Melhor da região da Madeira
Participante na categoria de Prototipagem Rápida pelo IP-RAM - Centro de Formação Profissional da Madeira
«A minha participação no SkillsPortugal Norte 2024 foi uma experiência incrível. Aprendi muito, conheci pessoas talentosas e consegui testar as minhas capacidades em situações reais da área (de Prototipagem Rápida). Esta experiência foi muito positiva para mim, pois ajudou-me a crescer como pessoa, a ganhar confiança no meu trabalho e também foi uma ótima maneira de me destacar e criar contactos importantes na área, seja para ir para empregadores ou para futuros colegas. A escolha pela formação profissional aconteceu quando percebi que gostava de desenhar em CAD. Em 2019 ouvi falar de criar peças em 3D para protótipos e soube logo que queria seguir esta área.»
O próximo Campeonato Nacional das Profissões está marcado para 2026. Sabe como podes
Como posso participar no próximo Campeonato das Profissões?
O mote do campeonato foi cumprido. No SkillsPortugal Norte 2024, houve competência, e muitos jovens a encontrarem o seu Norte! A próxima edição do Campeonato Nacional das Profissões acontece daqui a 2 anos, em novembro de 2026, na região Centro do país.
Se queres participar no próximo Campeonato Nacional das Profissões (ver caixa), aqui estão os requisitos: podem participar jovens com idade mínima de 17 anos e máxima de 29, dependendo das profissões em concurso. Por outro lado, será importante contactares a tua escola/ centro de formação – as provas de pré-seleção acontecem cerca de 6 meses antes da competição nacional e as inscrições têm de ser feitas pelas escolas/centros de formação
Tu podes ser a ou o futuro Melhor da tua Região ou de Portugal! O teu futuro vai agradecer e confirmar a tua decisão! São 3 dias de competição que também podem fazer a diferença na tua vida.
É uma oportunidade para testares as tuas competências naquela ou naquelas profissões que sempre tiveste vontade de experimentar. E quem sabe, não é aqui que vais descobrir o teu talento?
O que são os Campeonatos Nacionais das
Profissões?
O Instituto do Emprego e Formação Profissional, enquanto representante de Portugal nas organizações WorldSkills International e WorldSkills Europe, promove o Campeonato das Profissões a nível nacional e assume a representação portuguesa nos Campeonatos das Profissões de âmbito internacional.
Os jovens medalhados nesta etapa nacional, poderão vir a representar Portugal na 9.ª edição do Campeonato Europeu das Profissões, que decorrerá em setembro de 2025 em Herning, Dinamarca, e na 48.ª edição do Campeonato Mundial das Profissões, que terá lugar em Xangai, China, em setembro de 2026.
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7 vantagens da Formação Profissional
A formação profissional oferece caminhos claros e diretos para o sucesso pessoal e profissional. Conhece aqui 7 mais-valias que lhe são associadas.
Escolher a formação profissional como uma via alternativa oferece várias vantagens. Os jovens têm a oportunidade de aprender de forma prática e direta, adquirindo competências específicas que são altamente valorizadas pelo mercado de trabalho. A formação profissional também facilita a transição para o emprego, nomeadamente através dos estágios e parcerias com empresas, permitindo que os jovens entrem no mercado de trabalho com experiência real e relevante.
Para além disso, é a formação profissional que te permite participar nos campeonatos das profissões, uma experiência que pode ter um grande impacto no teu futuro, enquanto concorrente, tanto a nível pessoal como profissional.
São eventos que proporcionam uma oportunidade única para os jovens demonstrarem as suas competências, ganharem confiança e destacaremse no mercado de trabalho, onde estão prontos para ingressar, assim que terminarem os seus cursos. Além disso, a experiência de competir num ambiente de alta pressão, com milhares de visitantes, ajuda a desenvolver competências como a resiliência, a capacidade de resolver problemas e o trabalho em equipa.
Benefícios Pessoais
#1DesenvolveCompetências Práticas
A formação profissional é focada em competências práticas e específicas, permitindo-te adquirir competências diretamente aplicáveis no mercado de trabalho.
#2Aumenta a tua Confiança
Ao dominar uma profissão, vais ganhar confiança nas tuas capacidades, o que pode ser muito motivador e gratificante.
#3Desenvolve Resiliência e Adaptabilidade
A formação profissional muitas vezes implica enfrentar desafios reais, o que te ajuda a desenvolver a resiliência e a capacidade de adaptação a diferentes situações.
Benefícios Profissionais
#4Maior Empregabilidade
Os cursos de formação profissional são desenhados para responder às necessidades do mercado de trabalho, aumentando as possibilidades de emprego de quem os frequenta.
#5Foco na Experiência Prática
Muitos programas incluem estágios ou parcerias com empresas, proporcionando experiência prática e facilitando a transição para o mercado de trabalho.
#6Possibilidade Especialização
Permite a especialização em áreas específicas, tornando-te mais competitivo e valorizado ou valorizada no mercado de trabalho.
#7Aumenta a tua Rede de Contactos
Durante a formação, tens a oportunidade de conhecer profissionais da área, o que pode ser útil para futuras oportunidades de emprego.
Encontra o teu futuro, a Futurália está de volta!
De 26 a 29 de março, a Futurália está de regresso à FIL, em Lisboa. Sabe aqui algumas das novidades que poderás encontrar na edição de 2025!
Mais uma vez, o foco da Futurália estará em três sectores: Ensino Superior, Ensino Profissional e Study Abroad. Durante quatro dias, vais poder conhecer centenas de instituições que trabalham nestas áreas como universidades, institutos politécnicos, escolas profissionais, organizações ligadas à formação e educação em Portugal e entidades que te trazem toda a informação sobre estudar no estrangeiro.
Para saber mais sobre a Futurália, segue o QR Code abaixo!
O programa do evento conta ainda com sessões que exploram temas associados a questões como a “Saúde Mental em Jovens e Adultos”. Neste espaço de partilha e inovação vai reunir especialistas, estudantes e professores para refletir sobre as consequências da rápida evolução tecnológica e da maior exposição às redes sociais.
Em 2025, o foco da Futurália será “A introdução a Inteligência Artificial na Educação e no Ambiente de Trabalho”. A organização destaca como esta é “uma reflexão fundamental sobre o impacto da IA nas áreas de aprendizagem e desenvolvimento profissional”. Por outro lado, as áreas da juventude, do emprego e da empregabilidade vão também estar em foco durante os quatro dias do evento.
Números
De acordo a Futurália, os resultados do inquérito de satisfação da edição de 2024 indicam que: 99%
dos alunos considera a visita fundamental para o seu futuro 91%
dos alunos recomendam a visita a amigos e familiares 99%
dos docentes considera que o evento correspondeu às expectativas 98%
dos visitantes consideram muito importante para ajudar jovens e adultos a encontrar em emprego
Um clássico da literatura adaptado para o streaming
O livro 100 Anos de Solidão, um clássico do escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez vai ser adaptado pela primeira vez para televisão pela Netflix.
Quando falamos de 100 Anos de Solidão, falamos de uma obra muito pessoal para Gabriel Garcia Márquez. Tendo por inspiração a casa dos avós onde cresceu, o escritor colombiano escreveu todos os dias durante 18 meses e vendeu o carro da família, entre outros esforços, só para conseguir focar-se nesta obra e finalmente lançá-la em 1967. Passados 14 anos, em 1981, a obra ganhou a sua primeira adaptação para cinema, dirigida pelo realizador japonês Shuji Terayama. Uma longametragem que não convenceu Garcia Márquez, que não permitiu que esta usasse o título do livro no seu lançamento para as salas de cinema. Agora, 43 anos depois, a 11 de dezembro, estreia na plataforma de streaming Netflix a primeira parte de uma série de 16 episódios. 100 Anos de Solidão vai trazer-nos pela primeira vez ao pequeno ecrã um mundo que Gabriel Garcia Márquez – ou Gabo como alguns o conheciam – achava não poder ser adaptado para outros meios, preferindo que fossem os leitores a imaginar as personagens. A história do romance acompanha a história da família Buendía ao longo de sete gerações na vila fictícia de Macondo, que se inspira em Aracataca, vila colombiana onde Gabriel Garcia Márquez cresceu. De acordo com a sinopse oficial da série, esta mostra os Buendía enquanto tentam lidar “com o amor, o esquecimento e a inevitabilidade do passado… e do destino”
Adaptar o realismo mágico
Em 2021, a Disney lançou o filme animado Encanto, nome da vila onde habita a mágica família Madrigal e a protagonista Mirabel. A longametragem foi buscar inspiração à cultura colombiana, bem como às obras e ao realismo mágico de escritores sul-americanos como Gabriel Garcia Márquez e Isabel Allende. Este é um género artístico caracterizado pela incorporação
de elementos sobrenaturais na vida quotidiana, um estilo que segundo o site norte-americano CBR é “distintivamente latino-americano”. Muitos colombianos esperam que esta seja uma adaptação fiel do clássico literário escrito por Gabo nos anos 60, mas Alex García López, que dirigiu alguns dos episódios, avisou em entrevista à Vanity Fair que a série não seria “como Harry Potter onde a música aumenta e o brilho muda quando aparece um fantasma” Os filhos de Gabriel Garcia Márquez assumiram o papel de produtores executivos na série, tendo só uma exigência para a Netflix: que a série tivesse a duração necessária para contar a história. Quando o realizador García López recebeu o convite para realizar a série, disse aos responsáveis da empresa de streaming que tinha “de voltar a ler o livro e que depois respondia”, visto que esta era, nas suas palavras, uma tarefa e responsabilidade “assombrosa” “É um épico da literatura, não apenas criativamente, mas também no que significa culturalmente adaptar um livro tão grande e apreciado”, explicou à publicação norteamericana Vanity Fair Alex García Lopez
Os cenários, a equipa e os atores A série colombiana vai ser produzida pela Dynamo, a mesma empresa de produção que ficou responsável pela realização da série Narcos para a Netflix. Depois dessa primeira parceria de sucesso, as duas empresas esperam repetir a fórmula com 100 Anos de Solidão. A equipa de produção conta com alguns nomeados e vencedores a Oscar nas suas fileiras, como Eugenio Caballero e Bárbara Énriquez. Os atores são maioritariamente colombianos e desconhecidos do grande público. Filmada inteiramente na Colômbia, a vila fictícia de Macondo foi construída perto de Ibagué, nos Andes Colombianos, devido às semelhanças
que o terreno partilha com a vila de Aracataca onde Gabriel Garcia Márquez cresceu. Descrito pela Vanity Fair, o cenário desenhado por Eugenio Caballero e Bárbara Enriquez mostra um povoamento com telhados de palha, para 20 famílias a transformarse numa vila ao longo de sete gerações.
Com os direitos para a produção adquiridos em 2019, a Netflix considera este “um dos seus projetos mais ambiciosos até ao momento, adaptada pelos artistas mais talentosos da Colômbia e América Latina”. A primeira parte da série estreia a 11 de dezembro, com a segunda parte com data ainda por anunciar.
Sobre o livro 100 Anos de Solidão
Desde a sua publicação em 1967, 100 Anos de Solidão já foi traduzido para 46 línguas diferentes e vendeu mais de 50 milhões de cópias em todo o mundo. Considerada uma das obras literárias mais importantes de língua espanhola, a obra de Gabriel Garcia Márquez é aclamada pela crítica e é considerada uma das maiores conquistas da literatura mundial. Em 2022, o livro encontrava-se na lista de 100 clássicos que devem ser lidos, escolhida pelos leitores da editora norte-americana Penguin.
Lisboa Games Week ’24
A Realidade e a fantasia cruzaram-se por quatro dias
Foi no recinto da Feira Internacional de Lisboa (FIL), no pavilhão 3, que entre os dias 21 e 24 de outubro se realizou mais uma edição do Lisboa Games Week (LGW). Durante quatro dias, este local foi o ponto de encontro de várias comunidades, da anime ao gaming.
À frente do pavilhão 3 da FIL, as filas iam-se estendendo. São milhares os jovens que esperam passar pelos torniquetes e começar a visitar as várias bancas que os aguardam. Os primeiros dois dias do LGW são maioritariamente dedicados às escolas e visitas de estudo, com estudantes de todo o país a visitar o evento que reúne no mesmo recinto as comunidades de esports, gaming e cultura pop Ao longo destes quatro dias, os mais de 46 mil visitantes que passaram pela feira puderam contactar com um programa diverso, com conteúdo para todos os públicos. Com várias talks e sessões a abordarem temas como a gamificação no ensino ou a inteligência artificial, competições de cosplay, demonstrações de equipas de esports e espaços recreativos para experimentar jogos de tabuleiro ou arcade. “O espaço foi feito a pensar em públicos dos 8 aos 80 anos”, conta à FORUM o gestor do LGW, Luís Leal. Era inevitável cruzar-nos com diversos cosplayers a dar vida às suas personagens favoritas do mundo dos comics, anime, manga ou gaming Ao andar por entre os stands ou até a jogar casualmente um jogo de tabuleiro, não seria improvável cruzarnos com uma Caitlin, uma Jinx ou uma Vi (personagens da série Arcane da Netflix, baseada no jogo online League of Legends) e com heróis como Wolverine (Marvel) e Son Goku (Dragon Ball).
Foi neste espaço do recinto, a jogar com colegas, que encontrámos David Ferreira, que se deslocou ao recinto com os colegas da Escola Secundária de Odivelas. O estudante do curso de Mecânica, de 17 anos, estava com os colegas do curso de Programação.
“Vimos aqui com a escola todos os anos para que alguns dos nossos colegas possam explorar a sua área de interesse, desde a programação ao design de jogos”, conta David. No mesmo local encontrámos Ellen, Winny e Beatriz, estudantes da Escola Profissional Gustave Eiffel, de Arruda dos Vinhos, no curso de Multimédia. Deslocaram-se ao recinto em visita de estudo, com muitos dos seus colegas, que “têm interesse na área dos videojogos”. Os interesses das três alunas divergem, passando pela animação, fotografia e cinema e o que as chamou mais a atenção em toda a feira foi os jogos de tabuleiro. Depois da conversa despedimo-nos, deixando as estudantes voltar ao jogo.
Formação, educação e diversão no mesmo espaço
Trazer escolas de todo o país e “entregar-lhes conteúdos que tenham valor” é um dos objetivos do LGW, partilha Luís Leal, acrescentando: “O valor para os alunos e professores passa pelas ações de formação que temos” “Um aluno que vem cá pode desfrutar de uma formação em programação, em código ou até em outras áreas que podem não ser diretamente relacionadas com videojogos”, acrescenta. Nesta edição do LGW, também marcaram presença algumas instituições de ensino como a Universidade da Beira Interior (UBI), Instituto Politécnico de Setúbal, o Instituto Politécnico de Portalegre, a Escola de Tecnologias, Inovação e Criação (ETIC), entre outras. A sua presença na feira, segundo Luís Leal, passou por “mostrar a sua oferta
de educação para estas áreas”. “Estamos à espera de um aumento do número de expositores da vertente do ensino no que são os temas do evento”, partilha connosco o gestor. Por entre simuladores, jogos de matraquilhos, consolas e streamers encontramos os participantes da feira muito envolvidos com as dinâmicas apresentadas pelas equipas de Esports que marcaram presença no evento. Falando no caso da sua equipa, o CEO da Team 7 Esports, Diogo Silva, partilha que “os seus streamers são muito requisitados”. O jovem de 22 anos garante: “A receção tem sido incrível, durante o dia tem sido uma loucura com pessoas a participar nas atividades do stand” Além de querer dar a conhecer a equipa, Diogo Silva diz que, com a presença da equipa na feira, o objetivo era, sobretudo “divertir quem passa pelo stand”. O futuro da equipa de três anos passa pela criação de mais conteúdo e pela presença em eventos. Quanto a dicas para quem se quer juntar à Team 7 Esports Diogo responde: “Olhamos para a qualidade e para o empenho e não para os números”
A 10ª edição do LGW já tem data anunciada
É em 2025 que se celebra a 10ª edição do Lisboa Games Week. A feira promete que entre os dias 21 e 24 de novembro de 2025, quem os visitar poderá entrar em contacto com “videojogos, esports, apresentações, lançamentos, formação, visitas de estudo, conferências, concursos, eliminatórias, cosplay, artists alley, jogos nacionais, retrogames, board games, wrestling, séries nacionais, realidade virtual, influencers, música e muito, muito mais”.
#1Junta a tua equipa
Se és um estudante do 9.º ao 12.º ano de escolaridade do ensino regular, ou do ensino profissional, residente em Portugal, junta uma equipa de 4 a 10 elementos de alunos da mesma escola e convida um/a professor/a coordenador/a.
#2Escolhe um tema
Para poder participar, tu e a tua equipa devem criar um vídeo original que transmita uma mensagem, explícita ou implícita, sobre prevenção e segurança rodoviária que aborde um dos 5 fatores de risco de acidentes rodoviários no nosso País: condução sob o efeito de álcool ou drogas, velocidade excessiva, uso de telemóvel durante a condução, não utilização de cinto de segurança, condução em situação de fadiga ou cansaço.
5 passos para participares no bp Segurança ao Segundo
As inscrições para o desafio bp Segurança ao Segundo (bpSS) já abriram e tens até ao dia 6 de abril de 2025 para submeter o teu vídeo. Conhece neste artigo os passos que tens de dar para que possas participar nesta competição e ter a hipótese de ir a um festival de verão à tua escolha.
#3Filma o teu vídeo
Podes filmar o teu vídeo utilizando um telemóvel ou outro dispositivo. Tem de ter entre 30 a 90 segundos e ser submetido num dos seguintes formatos: AVI, MOV ou MP4.
#4Preenche o formulário!
Em bpsegurancaaosegundo. pt podes encontrar o formulário que tens de preencher para que a tua a tua inscrição no desafio bp Segurança ao Segundo seja válida. Este formulário pode ser preenchido por um professor/a ou aluno/a e nele, além de submeteres o teu vídeo, tens de colocar o nome da tua equipa, quantos elementos a compõem, a tua escola, entre outras informações.
#5Vota, vota, vota!
Depois de enviado vídeo, começa o prazo para votações e aí é
Datas importantes bpSS (calendário provisório)
altura de tu, os teus amigos, colegas e familiares votarem para que a tua seja uma das 5 equipas finalistas que vai marcar presença na final do desafio bpSS, a realizar-se dia 9 de maio de 2025, em Lisboa.
Calendário já está disponível!
No site do desafio bp Segurança ao Segundo já podes encontrar o calendário para este ano letivo. O concurso iniciou a 25 de novembro e tens até dia 6 de abril para submeter o teu vídeo, com as votações online a decorrerem entre 7 e 11 de abril. No dia 21 de abril, serão anunciadas as 5 equipas finalistas, com a grande final a realizar-se dia 9 de maio de 2025, em Lisboa.
O que é o Supremo Tribunal de Justiça?
O Supremo Tribunal de Justiça foi criado a 23 de setembro de 1822, fruto de uma nova organização judiciária que se seguiu a uma revolução. Neste artigo, contamos-te mais sobre a história deste tribunal e o seu papel no sistema judicial português.
A história do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), remonta ao século XIX, com a sua criação a estar ligada à Revolução Liberal do Porto, que teve lugar em 1820. Essa revolução levou à abolição do Tribunal da Corte, que era à altura um dos órgãos superiores do sistema judicial português.
De maneira a haver uma separação de poderes, a Constituição Política da Monarquia Portuguesa decretada pelas Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa, conferiu o poder judicial exclusivamente aos juízes. Assim, e com o texto constitucional pronto a 23 de setembro de 1822, foi estabelecido o Supremo Tribunal de Justiça. Segundo a Constituição da República Portuguesa, o STJ é o órgão superior da hierarquia dos tribunais judiciais, “sem prejuízo da competência própria do Tribunal Constitucional”. O STJ tem sede em Lisboa e tem
competência em todo o território nacional, compreendendo “secções em matéria cível, em matéria penal e em matéria social, e ainda uma secção para julgamento dos recursos das deliberações do Conselho Superior da Magistratura”.
Encontram-se entre as competências do STJ: julgar o presidente da República, o presidente da Assembleia da República e o primeiro-ministro pelos crimes praticados no exercício das suas funções; uniformizar a jurisprudência; julgar recursos; e/ou julgar processos por crimes cometidos por juízes do Supremo Tribunal de Justiça, dos Tribunais da Relação e magistrados do Ministério Público de Portugal.
João Cura Mariano, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça desde 4 de junho de 2024
O que é o Justiça para Tod@s?
O Justiça para Tod@s é um projeto que pretende dar a conhecer o mundo da Justiça e promover os valores democráticos através da educação para a Justiça e os Direitos Humanos. Esta é uma iniciativa da FORUM Estudante, com o apoio da Abreu Advogados, direcionada a alunos entre os 12 e os 18 anos e que os desafia a participar na simulação de um julgamento onde vários elementos da turma representam papéis diferentes, isto tudo com o auxílio de um juiz verdadeiro que irá explicar todos os passos a dar.
Justiça para Tod@s
Entrevista a Rudolfo, a rena do Pai Natal:
Ao lado do Pai Natal, Rodolfo é já uma das figuras mais icónicas da época natalícia. Com canções, filmes e histórias escritas a seu respeito, o rangífero aguarda pacientemente a reforma, depois de centenas de anos a levar alegria por todo o globo.
Rodolfo, preparado para mais um Natal?
Meu filho, passados tantos anos isto já é memória muscular! (risos) Ali o bom, velho Nicolau dá os comandos e eu obedeço. Às vezes até consigo “passar pelas brasas” em voos de longa distância. É um trabalho muito pacífico e só acontece durante uma noite por ano. Nas restantes, fazem as outras
renas o trabalho. Admito que, pela experiência e estatuto, sou um bocado mimado.
Como é ser a rena mais célebre do Pai Natal?
É gratificante, sabes? Fazem canções, livros e histórias acerca de mim e poucos me vêm, mas mesmo assim reconhecem o meu trabalho. (suspira)
Só é pena uma coisa… Muita gente canta sobre o meu nariz vermelho, poucos sabem que tenho sinusite crónica.
Foi algo que o acompanhou desde sempre?
Sim e eu não quis saber, tenho um ligeiro medo da bata branca do veterinário. A certa altura, o Nicolau já não me deixou ir tratar disto. Disse que eu não podia perder a minha imagem de marca, que havia muito marketing à volta do meu nariz, músicas compostas, merchandise… Então deixei andar e olhe, tive de me habituar não é?
Isso não é um pouco tóxico da parte do Pai Natal?
Não lhe chamaria tóxico. Ele está só a proteger o seu sustento (sorri). O que é uma sinusite quando a venda de 200 camisolas com o meu nariz vermelho a brilhar paga um carregamento de lenços para o ano todo e a ração de um mês? Abençoada inflação.
Não pensa em aproveitar a reforma?
Aqui entre nós, o Pai Natal já há 20 anos que anda a dizer “pois é Rodolfo, estás quase na reforma”. Mas no final de mais uma consoada ele vira-se para mim e diz “não consigo fazer isto sem ti”. Ele consegue ser muito brincalhão, fico à espera daquele “ho ho ho” que mostra que está a brincar mas ele nunca vem. É uma consoada de cada vez, acredito que esta possa ser a tal. Se não for, é arrepiar caminho que há muita prenda para entregar. Já agora, trouxeste uma cenourazinha? Ele atrasou-se no subsídio de alimentação outra vez.
Dezembro vai ser um bom mês, sem contar com as coisas más
As estrelas são claras. O Natal é uma quadra especial, em que impera o espírito de solidariedade e o humanismo vive em todos os corações. Esperem, estava a ver o mapa astral ao contrário. Afinal, o Natal é uma quadra em que toda a gente está muito curiosa sobre as prendas que vai receber. Estudei as estrelas, joguei os dados, li as cartas e analisei borras de café para vos dar a resposta.
SIGNO DO MÊS
Sagitário (22/11 a 21/12)
Há sinais interessantes no firmamento. No Colóquio Interestelar de Astrologia de 2017, em Telheiras, o meu colega checo Petaz Mil colocou à discussão a seguinte pergunta: “Pelo formato, a Ursa Maior não deveria chamar-se a Raquete Maior?”. O debate foi aceso e durou o resto do dia. A conclusão é clara. Os nativos e nativas de Sagitário podem esperar três pares de meias daquelas com raquetes cruzadas e que dizem SPORT em letras garrafais.
Capricórnio (22/12 a 19/01)
Os nativos e nativas de capricórnio acham que o melhor do Natal são as pessoas. Estou a brincar, o que gostam mesmo é dos doces. Aproveitam o acesso fácil a guloseimas desta altura do ano como se não houvesse passagem de ano. A minha bola de cristal está desfocada, mas mostra o que podem esperar nesta quadra. Está a focar, esperem. Vejo um “K”. E vejo um “g”. Okay, é só isto. O que será que isto quer dizer?
Aquário
(20/01 a 18/02)
Boas notícias para quem quer acompanhar os nativos de Sagitário, com as suas belíssimas e novíssimas meias com raquetes cruzadas. Os movimentos astrais da constelação de Alpha-Centauri (rotação sob o eixo longitudinal, com variação retrógrada do movimento vetorial) mostram que receberás um par de cuecas. Que, é bom lembrar, consiste numa única cueca.
Peixes (19/02 a 20/03)
É interessante o caso dos nativos e nativas de Peixes, cuja carta do Tarot é “O Eremita”. As famílias insistem em oferecerlhes livros sobre variados temas “jovens” (reparem nas aspas), que envolvem, por vezes simultaneamente, magia, sociedades distópicas, vampiros (opção Elfos) e prom queens. Na verdade, estes nativos preferem mesmo a literatura latino-americana do século XX, com queda para o realismo mágico. Enfim. “A vida é o que acontece
enquanto estamos ocupados a fazer outros planos”, já dizia Julio Cortázar.
Carneiro
(21/03 a 20/04)
Decidi estudar a distância da Terra à nossa vizinha Andrómeda para esta previsão. Concluí que esta galáxia fica a 2.5 milhões de anos luz de distância, o que quer dizer que a sua luz demorou 2.5 milhões de anos a chegar aos nossos olhos. Por coincidência, essa vai ser também a quantidade de tempo gasta pelos nativos e nativas de Carneiro em maratonas de filmes de Natal, num ciclo Sozinho em Casa – Harry Potter – O Amor Acontece – Die Hard. Quanto à prenda, já adivinharam. Meias com raquetes cruzadas SPORT, pois claro.
Touro
(21/04 a 20/05)
De acordo com a posição de Alfa-Centauri (B) no firmamento, há novidades bastante interessantes para os lados dos nativos e nativas de Touro. Ao que parece, este poderá ser o primeiro Natal em que, depois de não receberem um presente de um tio afastado, poderão tomar consciência do avanço do tempo e da finitude da infância. A não perder.
Gémeos (21/05 a 20/06)
Desde que a selfie invadiu a vida familiar, tudo se alterou no panorama natalício. Desde logo, porque é agora necessário dedicar cerca de 10 a 15 minutos para que os avôs e avós dos nativos e nativas de Virgem consigam (1) colocar o telemóvel em modo selfie, (2) enquadrar todos os membros da família e (3) tirar o polegar de cima da lente. Boa sorte! Quanto a prendas, mais um clássico – um belíssimo portachaves!
Caranguejo
(21/06 a 22/07)
Confesso-me preocupado com a previsão para este signo, uma vez que as borras de café só me mostram uma visão de um branco total e profundo. É como que uma parede acabadinha de pintar. Isto poderá indicar uma de duas coisas. Ou vão receber muito chocolate branco ou vão passar as festividades numa enorme tempestade de neve. Eu sei qual me parece mais provável, mas fica em aberto.
Leão
(23/07 a 22/08)
Mensagem enviada pelo meu colega de profissão italo-nigeriano-dinamarquês
Enzo M’bar Kom’Lei Tor: “Os Nativos de Leão já estão a pensar em 2025 e muitos prometeram a si mesmo refletir calmamente sobre as promessas a fazer na passagem de ano. Uma outra parte prometeu a si mesmo nunca mais fazer promessas. A coisa está complexa, como se vê. É melhor comerem só as passas”.
Virgem
(23/08 a 22/09)
Há neste globo a que chamamos mundo um tipo de pessoas que costuma dizer, todos os Natais, a mesma frase: “Não percebo como é que algo pode ser demasiado doce”. Pois bem, nativos e nativos de Virgem, este Natal vão ter uma prenda especial, um doce cuja receita foi espremida das estrelas: iogurte de mel com açucar, pedaços de chocolate, açucar, bolacha esfarelada, açucar, morangos, açucar e cobertura de açucar. Se estiver muito doce, experimenta tirar os morangos.
Balança
(23/09 a 22/10)
Os nativos e nativas de Balança vão receber daqueles cartuchinhos com três bombons. Mas isso não é o mais importante. Antes, uma previsão: quando estiveres a cantar músicas de Natal, vais ter tendência para realizar subidas de meio tom, uma variação de escola ou um ad lib inesperado. Poderás resultar numa acusação de vedetismo, é certo. Mas o “Noite Feliz” pede mesmo um vibrato inesperado, não é?
Escorpião
(23/10 a 21/11)
De acordo com o posicionamento de Sirius no firmamento, o espírito natalício dos nativos e nativas de Escorpião vai sofrer fortes abalos, durante as festividades. As razões são variadas, mas independentemente das causas, a minha bola de cristal tem uma mensagem. Tudo poderá mudar naquele momento em que, sentados no sofá, tiverem a oportunidade de se aperceber de duas coisas. A sua família está reunida. E a sua família está feliz.
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