RFE367 Março de 2025

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Conhece os sonhos que se concretizam em Coimbra

Estivemos à conversa com estudantes, diplomados e presidentes das associações de estudantes do Politécnico de Coimbra, para te contar tudo sobre as suas experiências no ensino superior.

Livros 6 sagas de fantasia medieval Fama Os Marquise querem “meter todos a dançar”

Saberes

Os prós e contras dos Rankings de Escolas

Revista Forum Estudante | Março 2025 | Edição n.º 367 | Diretor: Gonçalo Gil · Distribuição gratuita nas escolas ou por assinatura com o custo de 1€/mês

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6 Juntos pela Empatia

De 17 a 21 de fevereiro, uma onda de Empatia percorreu o país, com a Semana Ubuntu da Empatia. Conhece algumas das iniciativas realizadas por estudantes de todo o país, do 1.º ciclo do ensino básico ao Ensino Superior.

10 Livros

Fantasias Medievais

Fica a conhecer 5 das sagas de fantasia medieval mais apreciadas em todo o mundo.

12 Estreias As vidas “prescindíveis” de Mikey17

O realizador sul-coreano

Bong Joon-ho está de volta, seis anos depois de “Parasitas”. Mickey17 é baseado no romance de ficção científica Mickey7, de Edward Ashton e mistura comédia negra e ficção científica.

16 Internet Segura

Tudo sobre compras em videojogos

Já deves ter ouvido falar de conceitos pay to win, battle passes, loot boxes ou moedas virtuais. Neste artigo, explicamos-te mais sobre cada um deles, bem como sobre alguns dos perigos e ameaças relacionadas.

18 Fama

Entrevista aos Marquise

Composta por quatro estudantes do ensino superior, a banda Marquise lançou, no final de fevereiro, o seu primeiro longa-duração enquanto grupo. Em conversa com a FORUM, os Marquise dão a conhecer as suas origens e influências.

24Gaming Vive como um Hobbit em “Tales of The Shire”

Queres experimentar viver na Terra Média? O estúdio Weta Workshop traz-nos um life sim onde podes ser um Hobbit e tomar conta do seu dia-a-dia. Sabe tudo sobre esta nova adição ao universo de “O Senhor dos Anéis”.

28 Saberes Ranking das Escolas

Neste artigo, explicamos-te o que é um ranking de escolas, qual o seu propósito, bem como alguns dos argumentos que os defendem e criticam.

36 Tema de capa Por dentro do Politécnico de Coimbra

O Politécnico de Coimbra tem como lema “Juntos erguemos sonhos”. Damoste a conhecer as suas seis escolas superiores, através do testemunho de alunos, presidentes de associações de estudantes e diplomados.

48 Profissões

Gostas de fenómenos astronómicos como eclipses, passagens de cometas ou de observar planetas através de um telescópio? Damos-te a conhecer cinco profissões ligadas ao espaço.

54 Academias

Reserva já o melhor verão da tua vida

Uma semana de atividades gratuitas ligadas a um tema à tua escolha. Este é o conceito das Academias Forum. Descobre as muitas opções que tens à disposição e sabe como te podes inscrever.

Reportadas dificuldades durante as provas-ensaio do ensino básico

Durante o mês de fevereiro, realizaram-se as provas de Monitorização de Aprendizagem (ModA) e, nos primeiros dias, o ensaio das provas em formato digital esteve “longe de ser um sucesso”, destacou a federação sindical FENPROF, num comunicado divulgado pela Lusa. No terceiro dia da realização das provas de Português para os alunos do 4.º, 6.º e 9.º anos, A FENPROF afirma ter ouvido relatos “de muitas escolas” que revelaram “um cenário com dificuldades técnicas e operacionais que comprometem a fiabilidade do processo”. Computadores bloqueados ou que não funcionavam, auscultadores avariados ou com o volume muito baixo foram alguns dos problemas reportados.

Câmara Municipal do Cartaxo entrega brinquedos em escolas do concelho para desincentivar uso do telemóvel

Durante os meses de janeiro e fevereiro, o município do Cartaxo entregou em todas as escolas básicas e jardins de infância dos dois agrupamentos escolares do concelho materiais didáticos, jogos, equipamentos desportivos e materiais de desgaste. O objetivo desta iniciativa da Câmara Municipal do Cartaxo é desincentivar a utilização do telemóvel e promover o desenvolvimento físico, motor e intelectual.

Prepara-te: Podes começar o estudo para a 1.ª fase de exames nacionais. Os exames do 11.º e 12.º ano vão realizar-se entre os dias 17 e 30 de junho.

Projeto de sensibilização

ambiental visita escolas de Idanha-a-Nova

O projeto de sensibilização ambiental LIFE

Um em cada 10

jovens foi vítima de cyberbullying “muito frequentemente”, quer através de comentários, quer através de boatos ou assédio.

14,7%

dos jovens nunca fala com a família sobre os perigos da internet.

1

em cada três jovens não fala com amigos sobre situações desagradáveis que enfrenta na internet.

A investigação também conclui que um em cada 12

jovens fez cyberbullying com muita frequência, recorrendo à partilha de algo privado da vítima, assédio ou comentários rudes ou maldosos.

Participaram no estudo

1.262

jovens, com idades entre os 11 e os 21 anos.

Fonte: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto

PREDATOR visitou três turmas do 3.º e 4.º anos da Escola Básica n.º 1 e três turmas do 5.º ano da Escola Básica e Secundária José Silvestre Ribeiro, ambas de Idanhaa-Nova, onde 100 alunos participaram em ações de sensibilização ambiental para o público escolar. As ações, que contaram com os investigadores do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, Diogo Ribeiro e Mafalda Moncada, tem como objetivo “dar a conhecer os peixes dos rios de Portugal, nomeadamente as espécies nativas e exóticas, as espécies migratórias, e em particular o peixe-gato-europeu, o maior peixe de água doce da Europa, assim como as suas ameaças e impactos”.

PSP sensibiliza alunos em escolas de Olhão sobre prevenção de violência no namoro

A Polícia de Segurança Pública (PSP), através da Escola Segura, marcou presença no Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Fernandes (AEFFL), com ações de sensibilização direcionadas para a comunidade escolar para a a prevenção da violência doméstica e, em particular, da violência no namoro, no âmbito da operação “No Namoro Não Há Guerra”. As ações decorreram entre os dias 12 e 21 de fevereiro.

Queres divulgar alguma atividade da tua escola? Envia-nos um email para geral@forum.pt!

Escolas dos Açores com ação de sensibilização sobre separação de resíduos

A Câmara Municipal de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, no mês de fevereiro, deu início a sessões de sensibilização ambiental sobre a separação de resíduos urbanos, no âmbito do plano de implementação do sistema de recolha porta a porta. A iniciativa, destinada a todas as escolas do concelho, abrange todos os alunos e vai ser realizada durante este ano. A autarquia de Ponta Delgada espera que o futuro sistema de recolha seletiva permita “um aumento significativo das taxas de reciclagem”.

Campanha “Associa-te” percorre escolas do Algarve

O Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), através da campanha “Associa-te”, vai promover sessões em escolas de maneira a esclarecer dúvidas e incentivar a criação de novas associações de estudantes. Estas sessões são destinadas a alunos do ensino básico e secundário de todo o país, com várias sessões a serem realizadas em escolas de diferentes regiões. A iniciativa, na região do Algarve, teve início no dia 17 de fevereiro, na Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, em Olhão e, segundo o Postal do Algarve, proporciona um espaço de sensibilização e diálogo entre técnicos do IPDJ, estudantes, agentes educativos e jovens envolvidos no associativismo estudantil.

Arregaçar as mangas e fazer a mudança acontecer

De 17 a 21 de fevereiro, uma onda de Empatia percorreu o país. Pelo quarto ano consecutivo, a Semana Ubuntu da Empatia chamou à ação os jovens desde o 1.º ciclo ao Ensino Superior, bem como Educadores e Encarregados de Educação.

A Academia de Líderes Ubuntu lançou um desafio e a Comunidade ultrapassou-o, com resultados que não passam despercebidos. A Semana Ubuntu da Empatia contou com a adesão de 193 Escolas, Projetos e Instituições de Ensino Superior Estiveram envolvidos mais de 5630 Educadores e cerca de 47 mil participantes

A despertar Empatia em cada lugar

Na Escola Secundária de Rio Tinto, nasceu a árvore da empatia com alguns conselhos importantes como “Amem-se primeiro, antes de amarem alguém”, “Aproveita o dia de hoje para dizeres às tuas pessoas o quanto gostas delas”. Além disso, a comunidade educativa foi desafiada a dizer em voz alta uma característica positiva sobre si própria.

O Agrupamento de Escolas Professor Agostinho da Silva também espalhou empatia ao longo da semana. A entrada da Escola foi colorida com um mural da Empatia, mas as iniciativas não ficaram por aqui. Um dos líderes

Ubuntu do 8º ano, o Lourenço, andou pela Escola Professor Agostinho da Silva a fazer uma pergunta importante: o que é, afinal, a empatia? Foram várias as respostas ouvidas nos corredores como “é calçar os sapatos do outro”, “respeitar cada pessoa como ela é”, “sentir a dor do próximo”,

“dedicar tempo aos outros”, tentar ver diferentes perspetivas, em vez de apenas a nossa” e “entender os sentimentos dos outros”.

Em Casal de Cambra, o convite estendeu-se a toda a Comunidade e foram desafiados para realizarem um gesto de empatia ao longo da semana. Isso poderia ser feito de diversas formas, como escrever uma mensagem de gratidão para alguém, oferecer um abraço inesperado, reencontrar um amigo que não se vê há muito tempo ou iniciar uma conversa com um colega novo. Por Sintra, os pequenos líderes conheceram o “Jogo da Empatia” – um conjunto de desafios diários que podiam concretizar na Escola ou em casa e que tinha como principal objetivo torná-los pessoas que se colocam mais vezes no lugar dos outros. Na Escola Básica Várzea de Sintra, ainda houve tempo para refletir sobre a empatia a partir dos livros “A árvore generosa” e o texto poético “És importante”. Os espaços da Escola foram invadidos por um corredor dos elogios, onde cada aluno que passava

Receita Ubuntu

ouvia os elogios dos restantes colegas. “Foi um momento muito divertido, de união e empatia”, descreveram os participantes.

O Clube Ubuntu do Agrupamento de Escolas Leal da Câmara tornou a Escola ainda mais empática com alguns gestos inspiradores. Para espalharem esta mensagem,

distribuíram marcadores de livros empáticos com a frase “sentir, compreender e agir com o coração” e desenvolveram o GPS da Empatia, uma bússola simbólica para orientar atitudes mais compassivas e solidárias no dia a dia.

Receita Ubuntu da Empatia

Foram várias as Escolas que, respondendo ao desafio da Academia de Líderes Ubuntu, puseram as mãos na massa e criaram a Receita Ubuntu da Empatia.

Do Agrupamento de Escolas

Reguengos de Monsaraz, nasceram deliciosas receitas. Os alunos misturaram ingredientes essenciais como amor ao próximo, respeito, honestidade e solidariedade, entre outros valores essenciais para a convivência. A mensagem era clara: para um dia a dia mais empático, a receita deve ser bem misturada e ingerida todas as manhãs.

Numa outra receita, tudo devia ser misturado numa tigela e levada ao coração. Da lista de ingredientes, destacam-se doses generosas de

amizade, bondade, colheres de sobremesa de autoestima, assim como carinho e amor.

Houve outros chefes que escolheram ingredientes como a escuta ativa, paciência, respeito e solidariedade. A preparação era simples, mas poderosa – misturar bem todos os ingredientes e praticá-los diariamente, pois “a empatia é o tempero que torna a convivência mais harmoniosa” Imaginando que a Empatia é uma receita, qual seria o seu ingrediente principal? Foi este o repto lançado pelo Clube Ubuntu da Escola Secundária Augusto Gomes e as respostas refletiram diferentes perspetivas. Para alguns, o ingrediente indispensável seria “o respeito e a felicidade”, enquanto outros

de

destacaram “o amor”, “a amizade” e “a simpatia” como elementos fundamentais.

A Empatia em movimento

No dia 20 de fevereiro, a Semana Ubuntu da Empatia teve um encontro online. Durante esta sessão, os participantes viajaram até duas regiões diferentes de Portugal, para conhecer como a empatia estava a ser vivida em várias partes do país. Um dos momentos mais especiais foi a participação de Mama Shamsa, mediadora de paz do Quénia e vencedora do Prémio Zayed para a

A Semana Ubuntu da Empatia contou com a adesão de 195 Escolas, Projetos e Instituições de Ensino Superior. Estiveram envolvidos mais de 5660 Educadores e cerca de 49 mil participantes.

Fraternidade Humana. Mama trouxe palavras que tocaram todos: “A empatia é uma necessidade. Não é algo que possamos praticar só hoje e esquecer amanhã.” E, como quem sabe o poder de um bom treino, ela explicou que a empatia é como um músculo: quanto mais a praticamos, mais forte ela fica.

O jovem Diogo Lee Jorge, aluno do 5º ano da EBS Alto dos Moinhos e membro ativo do Clube Ubuntu há três anos, também partilhou a sua experiência. Diogo refletiu sobre como a prática da empatia mudou a sua visão do mundo e como ele aplica os princípios da Receita Ubuntu no seu dia a dia. Por fim, a Academia de Líderes Ubuntu apresentou os seus próprios ingredientes da empatia, que ecoam os valores do Clube Ubuntu Nacional, oferecendo novas maneiras de tornar a prática da empatia ainda mais impactante e acessível a todos. A receita está disponível nas redes sociais da ALU.

Agrupamento de Escolas Professor Agostinho da Silva

Escola Básica Várzea de Sintra
Escola Secundária de Rio Tinto
Agrupamento
Escolas de Reguengos de Monsaraz

5 sagas de

fantasia medieval

É um dos segmentos literários mais populares em todo o mundo, com milhões de cópias vendidas ao longo dos anos. As sagas de fantasia medieval são normalmente associadas ao trabalho de J.R.R. Tolkien em O Senhor dos Anéis mas ultrapassam em muito esse universo. Fica a conhecer algumas das sagas mais apreciadas em todo o mundo, sabendo o que as distingue.

O Senhor dos Anéis

J. R. R. Tolkien

“Como um trovão que surge num céu limpo”. Foi desta forma que o autor C. S. Lewis descreveu o impacto do lançamento do primeiro volume da série O Senhor dos Anéis, há mais de 70 anos. Poucos não conhecerão a saga criada por J. R. R. Tolkien que, ao longo de três volumes, vendeu, de acordo com estimativas conservadoras, mais de 150 milhões de cópias. “Dizem que Tolkien transformou sozinho o género da fantasia moderna”, escreve o crítico Verlyn Flieger no portal Lithub, antes de acrescentar: “Mas ele não transformou, ele inventou a fantasia moderna”. A verdade é que muitas marcas do universo criado por Tolkien – adaptadas de narrativas e mitos entretanto desaparecidos (nomeadamente do folclore inglês) –são apontadas como uma das suas grandes qualidades. Por outro lado, as tensões inerentes à globalização e à industrialização asseguraram a sua atualidade. Existe na obra “uma metáfora sobre a modernização da Inglaterra idílica”, escreve no portal Big Think, Tim Brinkhof.

As Crónicas de Gelo e Fogo

de George R. R. Martin

Esta é uma saga de fantasia medieval que tem uma importante característica – não está ainda terminada, sem que ninguém saiba quando e se vai ser concluída. Até agora, o autor George R. R. Martin lançou cinco livros entre 1996 e 2011, estando ainda prevista a publicação de dois volumes adicionais. A popularidade dos livros aumentou muito consideravelmente em 2011, com a estreia da série televisiva A Guerra dos Tronos, pela HBO. No total, terão sido vendidos mais de 90 milhões de livros desta saga, em cerca de 50 línguas. A saga ficou conhecida pela forma como mistura complexidade moral, jogos políticos e violência, desconstruindo muitas dos elementos habitualmente associados à fantasia. “O autor desafia alguns dos arcos de crescimentos das personagens que temos vindo a esperar deste tipo de livros”, escreve Rajan Khaan, no portal Litreactor, oferecendo um exemplo: “O potencial herói não tem hipótese de lutar e nenhuma personagem está a salvo”.

A Roda do Tempo

Robert

Asérie A Roda do Tempo inclui 15 livros publicados entre 1990 e 2013. Depois da morte do autor Robert Jordan, em 2007, a série continuou pela mão do autor Brandon Sanderson. Em 2023, a saga ultrapassou as 100 milhões de cópias vendidas, ano em que foi também lançada uma série televisiva baseada na obra literária. Os livros começam por seguir cinco jovens de uma remota aldeia que, juntamente com uma feiticeira e o seu guardião, procuram saber mais sobre uma poderosa força que os persegue. Uma das principais inovações presentes em A Roda do Tempo é o sistema mágico e a forma como cruza género e poder – neste universo, apenas as mulheres podem utilizar a magia com segurança. “Jordan ofereceu, para o seu tempo, uma análise inovadora dos papéis de género na fantasia”, escreve a revista Time, destacando como, sob uma luz moderna, esta dinâmica é “extremamente binária e algo ultrapassada”. Conceitos como destino, profecias e liberdade –normalmente centrais nas obras de fantasia – são também desafiadas.

Outras sagas que podes ler

- The Stormlight Archive, Brandon Sanderson

- The Dark Tower, Stephen King

- The Inheritance Cycle, Christopher Paolini

- The Shannara Series, Terry Brooks

- Percy Jackson, Rick Riordan

- The Chronichles of Narnia, C. S. Lewis

The Witcher

Andrzej Sapkowski

Um total de 8 romances e 15 contos contam a história do universo de The Witcher – a saga criada pelo polaco Andrzej Sapkowski desde 1986. As obras do escritor tinham tudo para ficaram remetidas às estantes da Polónia, até serem popularizadas pelo trabalho do estúdio de videojogos do mesmo país – a CD Projekt Red. De resto, segundo noticia o portal Polygon, o sucesso internacional que se seguiu surpreendeu o próprio autor que recusou a proposta inicial de receber uma percentagem dos lucros, vendendo os direitos na totalidade, de acordo com a imprensa polaca, por menos de 10 mil dólares. “Não acreditei no sucesso deles”, explicou Sapkowski numa entrevista em 2017. De acordo com a Forbes, o terceiro e mais recente videojogo da série vendeu mais de 50 milhões de cópias. Os temas abordados por Sapkowski estão também presentes nos videojogos: intriga política, espionagem e conflito militar. “O mundo é mais difícil que outros do género, incorporando mitos, história e folclore da Europa Central”, escreve a editora Barnes and Noble, no seu site.

Série Terramar

Ursula K. Le Guin

Ao longo do total de seis obras, a escritora americana Ursula K. Le Guin conta a história do mundo de Terramar – um arquipélago composto por centenas de ilhas e por um oceano vasto e por explorar. A partir deste cenário, Le Guin cria várias civilizações que se caracterizam pela sua originalidade face ao género literário da fantasia. “O mundo [de Terramar] é multirracial e descentralizado, sendo elogiado pela forma como se distancia do solo tradicional europeu”, explica um artigo da The New Republic, que acrescenta: “É uma abordagem que trata a vida como a missão de nos descobrirmos a nós próprios”. A originalidade de Le Guin e a forma como cria um mundo mais complexo e profundo que na maioria das obras de fantasia foi reconhecida pelo escritor David Mitchell no The Guardian: “Terramar é um dos mundos de fantasia melhor escritos da literatura –é uma criação superior à Terra Média de Tolkien”.

Mickey17 O significado das vidas “prescindíveis”

O realizador sul-coreano Bong Joon-ho está de volta, seis anos depois de “Parasitas”. Com ele, Robert Pattinson vai contar a história de Mickey Barnes, um desempregado que, para combater as dificuldades financeiras, voluntaria-se para ser um “prescindível” numa colónia espacial.

Com data de estreia para 5 de março, Mickey17 marca o regresso dos filmes de Bong Joon-ho ao grande ecrã, depois de Parasitas, lançado em 2019 e vencedor de galardões como o Oscar de Melhor Filme, de Melhor Realizador e de Melhor Argumento Original. Ao género de Parasitas, Mickey17 será uma comédia negra, só que este último será no reino da ficção científica. Mickey17 é baseado no romance de ficção científica Mickey7 (ver caixa), escrito pelo autor Edward Ashton. O protagonista da história é Mickey Barnes, um desempregado que vê candidatar-se a “prescindível” numa colónia espacial a única solução para fugir às dificuldades financeiras que enfrenta na terra.

E o que é um “prescindível”? No mundo de Mickey17, o objetivo do protagonista causa espanto. “Leste o formulário?”, perguntam-lhe, quando nos é explicado que um prescindível é um ser humano enviado para fazer as

tarefas e missões mais perigosas que os outros não querem fazer. Quando morre enquanto as executa, o “prescindível” é clonado com grande parte das memórias do seu corpo anterior. O processo repete-se uma e outra vez. Os problemas começam quando Mickey é clonado novamente e

o seu novo clone Mickey18, se encontra com o clone que pensavam estar morto, Mickey17.

A assumir o papel do protagonista Mickey está o ator Robert Pattinson (saga Twilight e Batman), com Naomi Ackie (Star Wars: A Ascensão de Skywalker e Master of None), Steven

Yeun (The Walking Dead e Invincible) e Mark Ruffalo (De Repente Já nos 30! e Zodiac) a acompanhá-lo no elenco. O realizador, Bong Joon-ho, além de Parasitas (2019), é conhecido por filmes como Okja (2017), Snowpiercer (2013) e Mother (2009)

Um filme que se foca “nos aspetos humanos”

A campanha de divulgação a nível mundial começou a 20 de janeiro, com a primeira paragem a ser a Coreia do Sul, país natal do realizador Bong Joon-ho. Neste primeiro evento, o cineasta fez-se acompanhar pelo ator Robert Pattinson e abordaram ambos alguns dos aspetos da história. Na conferência de imprensa, Robert Pattinson contou como o guião, que ao início lhe pareceu simples, explora a mentalidade de Mickey. Esta é uma personagem que o ator descreveu como alguém “sem autoestima” e que “precisa de morrer 17 vezes para aprender algo”.

Já Bong Joon-ho destaca que este é um filme que pretende retratar a “humanidade de Mickey como um jovem comum, impotente e vulnerável”.

O realizador acrescentou ainda que deixou de parte os “detalhes técnicos” da obra original, pretendendo concentrar-se “nos aspetos humanos”. Sobre a escolha de Pattinson como protagonista, Bong Joon-ho caracteriza como “espetaculares” algumas das interpretações do ator em filmes como “The Batman”, “Good Time” e o “Farol”. “Já andava interessado em trabalhar com ele por causa do seu género de representação e pensei nele desde que comecei a escrever o guião”, explicou o autor sobre a sua escolha, citado pelo Korea Times

Mickey17 estreia em Portugal a 5 de março. O filme teve direito a uma estreia exclusiva no Berlinale, Festival Internacional de Cinema de Berlim, em fevereiro.

Uma forma diferente de explorar a “imortalidade”

O livro de Mickey7 é um romance de ficção científica lançado pelo autor Edward Ashton em 2022. O anúncio da produção filme chegou um mês antes da publicação da obra. Em entrevista ao site Nerdist, Ashton disse que “Qual é o significado da vida?” e “Tem a tua vida menos significado se não puderes morrer?”, eram algumas das questões que pretendia responder na obra. O que começou em 2015 como uma pequena história, tornou-se uma exploração sobre o “paradoxo do teletransporte” e “do conceito de uma péssima imortalidade”, quando aplicado num “contexto mais abrangente e com uma estrutura social”. A receção ao livro foi positiva, com a rádio nacional norte-americana (NPR) a colocar a obra na lista de Melhores Livros de Ficção-Científica de 2022. Mickey7 foi também nomeado como um dos melhores livros de 2022 pelo site Goodreads

Mais de 1000 razões para visitares a Futurália!

De 26 a 29 de março, na FIL, em Lisbao, tens a oportunidade de conhecer que cursos superiores existem, as opções no ensino profissional e até possibilidades para estudar no estrangeiro. Sabe tudo aqui.

Para começar, podes contar com a tecnologia para te ajudar a descobrir o teu futuro. Com a app da Futurália podes fazer um roteiro à tua medida para visitares esta feira de educação, formação e emprego. Calcula a tua média e selecciona as tuas áreas de interesse e vais receber o teu roteiro de visita com indicação dos stands que realmente te interessam.

Para te ajudar a visitar a Futurália, podes contar com um preço especial da CP – Comboios de Portugal e da Flixbus. Segue o QR Code abaixo para encontras estas e outras informações.

Se ainda tiveres dúvidas, pergunta ao Chatbot da Futurália. A interface é simples e a informação muito acessível. Vais encontrar todos os detalhes sobre os cursos – estrutura curricular, média, índice de empregabilidade e muito mais. E também informações úteis sobre a feira como horários, bilhetes, programa da feira, entre outros detalhes.

Já no evento, não te esqueças de ver no programa quais as ações que mais te interessam (ver caixa). No auditório, podes encontrar palestras dedicadas a estratégias práticas e interativas para manter as nossas emoções sobre controlo, ao autoconhecimento das nossas capacidades mentais, à orientação vocacional, ao conhecimento do Ensino Superior, entre muito outros momentos.

Estas são algumas das ações que podes encontrar no programa da Futurália:

“Uma viagem inspiradora pela tua mente”

“Como se faz um mangá?”

“Como não me passar dos carretos”

“Descobre o curso que devias seguir em 5 passos!”

“Quero ir para o Ensino Superior - o que preciso de fazer?”

Explicamos-te alguns conceitos que deves saber para jogar com inteligência e gastar com sabedoria. Se achares que os teus direitos não estão a ser respeitados, contacta a Linha Internet Segura (800 21 90 90) para obteres ajuda na denúncia ou para contactar a autoridade competente.

Pay to win

Num jogo pay to win, o jogador é incentivado a investir dinheiro para conseguir progredir e obter vantagens, por exemplo, artigos ou melhores atributos. As equipas de marketing dos videojogos usam táticas como “ofertas limitadas” para convencer os jogadores a comprar sem pensar, dando a ideia de que vão perder a oportunidade de ter um artigo raro e limitado ou de que podem ganhar de forma mais rápida e fácil. Muitas vezes, usam táticas psicológicas como o fear of missing out (FOMO), a pressão social e o desejo de competir para impulsionar os gastos. Isto cria um desequilíbrio entre os jogadores que pagam e os que não pagam, diz a Better Internet for Kids, na sua campanha AdWiseOnline

Battle passes

Um passe de batalha é um sistema, em muitos jogos, em que os jogadores podem desbloquear recompensas

Tudo o que precisas de saber sobre compras em videojogos

Se és um jogador ávido, é importante que saibas que alguns jogos usam práticas manipuladoras para que os jogadores gastem dinheiro real em moedas virtuais. Há várias estratégias, mas se estiveres informado, podes dar a volta ao jogo e não cair nas armadilhas de marketing. (como skins, armas ou moedas do jogo) ao completarem desafios. Algumas recompensas são gratuitas, mas as melhores estão normalmente bloqueadas por uma versão paga do passe. Embora os passes de batalha possam ser uma forma divertida de ganhar prémios, são muitas vezes concebidos para incentivar o consumo contínuo. Por norma, estes passes têm a duração de uma temporada específica (um mês, dois ou por vezes mais). A página Simply put Psych, num artigo que aborda as preocupações destes passes de batalha, menciona questões associadas como a exploração de vulnerabilidades psicológicas, o fear of missing out e a pressão para jogar constantemente.

Loot boxes

As loot boxes, são um pack com items surpresa que podes encontrar num videojogo. É como desembrulhares um presente e lá dentro poderás encontrar novo equipamento para a tua personagem ou até desenvolvimento de atributos que a podem tornar mais forte. Podes desbloquear estas loot boxes à medida que jogas ou podes comprar na loja do jogo com dinheiro real. Como os prémios são totalmente aleatórios, existe uma comparação das loot boxes aos jogos de azar, com

os jogadores a apostar dinheiro para aumentar a probabilidade de obter benefícios no jogo. As loot boxes são concebidas de forma a levar o jogador a gastar mais do que imagina, por exemplo, os itens específicos mais desejados só saem raramente.

Moedas virtuais

As moedas virtuais podem servir para comprar uma skin, um item ou algo que garanta uma vantagem dentro do jogo. Elas são o modo de transação eleito para garantir que a comunidade dos jogos tem acesso a uma variedade de items disponibilizados de forma exclusiva. Os produtores dos jogos nomeiam as suas moedas virtuais de modo distinto, para que seja mais fácil associá-las ao jogo em questão. O acesso a estas moedas é feito através de métodos de pagamento tradicionais ou da realização de desafios.

Sabe mais sobre compras em videojogos aqui:

«Oferecer uma consola não é oferecer um carrinho de coleção»

Entrevista a Tiago Sousa, Diretor Geral da Associação de Empresas Produtoras e Distribuidoras de Videojogos da Rede de Parceiros Centro Internet Segura.

Para os mais jovens, quais os perigos inerentes às compras em videojogos?

Oferecer uma consola a um jovem é oferecer algo muito elaborado, que não é propriamente um brinquedo. Existe um papel muito importante, que é a responsabilidade parental. O setor tem ferramentas e iniciativas de autorregulação, como os sistemas de classificação etária PEGI (Pan European Game Information) que possibilitam que, quando um jovem jogue algo, os sistemas possam ser acionados pelos pais, para que o jogo possa correr da melhor forma possível e usufruído de forma saudável. Alguns exemplos são permitir ou não diálogos online ou ajustar as compras online.

Quais as principais preocupações com estes modelos de videojogos?

De acordo com estudos europeus que existem, podemos averiguar que o número de videojogos que incluem elementos de compra têm vindo a diminuir ao longo dos últimos anos, ao contrário do que é a perceção. Nos estudos efetuados, 76% dos pais diz que não houve qualquer dispêndio no jogo que não na compra inicial. Os pais estão cientes, a nível europeu, que essas compras não foram efetuadas e o PEGI classificou 2% de 40 mil jogos como contendo loot boxes. Nos jogos com modelos freemium, para conseguir avançar em termos de nível ou adquirir certos items, por vezes, é exigido o

pagamento de determinadas quantias. Um adulto tem o seu livre-arbítrio. Se for um jovem, é algo que terá de ser negociado com os pais. Ou, pelo menos, é essa a visão que temos –deverá haver algum acompanhamento parental.

Quais os passos que podem ser dados para a consciencialização da sociedade para este tema? É importante divulgar as ferramentas que já existem, para informar a sociedade e dar menos azo a interpretação mediática errónea. O PEGI inclui a [classificação] in-game purchases em todos os videojogos, tanto nas lojas físicas como digital. A Apple também tem um sistema de classificação etária. Essa informação já existe, cabe ao setor, como temos vindo a fazer de forma escalonada, sensibilizar as pessoas através de diversos meios, sejam redes digitais ou tradicionais. De acordo com os estudos efetuados, é de conhecimento parental que estas ferramentas existem e que podem ser utilizadas com os

filhos para mitigar qualquer situação desagradável que pode ocorrer. Há responsabilidade social da parte do setor para se aprimorar e ir ao encontro das expetativas de todos. E da parte dos pais de haver cuidado: oferecer uma consola não é oferecer um carrinho de coleção.

Há alguma coisa que deseje acrescentar?

Diria que visitar o nosso website [aepdv.pt] pode ser uma fonte de informação importante para quem procura uma visão mais alargada do tipo de ferramentas que existem, não só ao nível de controles parentais, mas também do potencial dos videojogos em contexto de sala de aulae e manuais para que os jogos sejam o mais inclusivos possível. Temos vários conteúdos para ajudar quem queira ficar familiarizado com estas ferramentas, que existem e podem ajudar, de forma muito fácil, a mitigar este tipo de circunstâncias.

Entrevista aos Marquise

A banda de rock do Porto que quer “meter todos a dançar”

Juntos, os estudantes do ensino superior Mafalda Rodrigues, Miguel Azevedo, Miguel Pereira e Matias Ferreira são os Marquise. A banda lançou, no final de fevereiro, o seu primeiro longa-duração enquanto grupo, depois de um primeiro EP lançado em 2023. Em conversa com a FORUM, os Marquise dão a conhecer as suas origens, influências e partilham as ambições que têm enquanto grupo.

Como se conheceram?

Miguel Pereira: Eu e o Matias conhecemo-nos logo no 5.º ano na Escola Francisco Torrinha, no Porto, andando nas mesmas escolas até ao 12.º. Conhecemos o Miguel Azevedo na Escola Garcia de Orta, quando fomos para o 9.º ano e ele era da nossa turma. A Mafalda conhecemos quando fomos estudar para a Escola Artística Soares dos Reis.

Como surgiu a ligação à música?

Miguel Azevedo: Antes de nos juntarmos, o Miguel [Pereira] e o Matias já tinham tocado em muitos projetos, inclusive com a Mafalda. Uma vez, fomos a um estúdio juntos, no Marquês, fazer covers de bandas. A caminho do estúdio, o Miguel Pereira encontrou a Mafalda, que se juntou a ele. Começámos a tocar covers, descobrimos que gostávamos de fazer música uns com os outros e decidimos continuar. Foi algo bastante orgânico. Fomos fazendo o que nos apetecia e deu ganas para compor umas coisas.

E quando viram que tinham maturidade para lançar algo?

Miguel Pereira: Começámos logo a trabalhar em originais. Uma das primeiras em que trabalhámos foi a “Nave”, que foi uma ideia do Azevedo, que me mostrou. No ensaio, decidimos trabalhar nisto e o resto foi surgindo. Cada um levava uma ideia e íamos vendo. Depois o EP saiu naturalmente desse conjunto de músicas que achámos que eram fixes lançar.

O vosso processo criativo como é?

Miguel Pereira: É orgânico no sentido em que uma pessoa manda uma ideia que faz em casa no computador, outras vezes mandamos em áudio e vamos discutindo. Estamos os quatro, temos o feedback individual de cada um e depois vai-se juntando.

De vocês quem é que mais gosta de escrever?

Miguel Azevedo: Letras é a Mafalda. Música é o Matias, que vai compondo muito com guitarra.

O nome Marquise, como é que surgiu?

Mafalda Rodrigues: Foi uma luta. Nós precisávamos de um nome e não

podíamos ser uma banda a dar um concerto sem nome, passámos muito tempo a pensar, ninguém gostava de Marquise…

Miguel Pereira (interrompe): Tu gostavas.

Mafalda (risos): Gostei porque fui eu a dizer “e se nos chamássemos Marquise?”. Mas eles não estavam muito a favor do nome. Não há mesmo uma razão muito específica, a não ser o estúdio que é no Marquês e toda a questão fonética.

“Fomos fazendo o que nos apetecia e deu ganas para compor umas coisas”.

Quem foram os artistas que mais vos influenciaram?

Mafalda: Cada um tem o seu gosto individual (risos). Para mim a Lena d’Água sempre foi uma grande referência, sempre convivi muito com a música e as letras dela. A Banda do Casaco também tem sido uma referência, na parte lírica.

Miguel Pereira: Pixies é um nome comum entre os quatro. As bandas do grunge e não só, anos 80 e 90. Uma banda que me tem entusiasmado ultimamente é Fontaines D.C.. Provavelmente, para mim, a maior influência é Radiohead.

Matias: Em termos de composição, acho que as minhas grandes referências foram Beatles. Continuo a gostar muito de Nirvana.

Miguel Azevedo: O que costumo ouvir não é o que mais me influência, pelo menos a compor. Tenho como grandes

referências Red Hot Chilli Peppers e gosto muito de Jamiroquai. Há também um álbum de R&B que mudou a minha vida toda no que toca a tocar baixo, que é o “Voodoo”, do D’Angelo.

Sentem que neste álbum ainda estão a explorar a vossa sonoridade?

Mafalda: Acho que a nossa sonoridade está mais sólida. Pelo menos é a minha perspetiva, o mesmo com o álbum.

Miguel Azevedo: É muito fruto de passarmos tempo a tocar uns com os outros. Conseguimos perceber quais são as coisas que a Mafalda tende para compor ou cantar e as melodias em que o Miguel trabalha. O nosso estilo vai mudando, daqui a 10 anos sabe-se lá o que vamos estar a ouvir ou lançar.

Miguel Pereira: Também diria que estamos sempre em evolução. Posso estar a ouvir música eletrónica num mês e pop no outro. Este álbum está mais coeso, mas mais pesado que o EP.

Matias: Um dos desafios que tivemos a montar o álbum foi pensar no alinhamento. E foi fixe perceber como as músicas jogam umas com as outras e funcionam muito bem. Cada música tem a sua cena distinta e diferente. Não estamos propriamente com um som só.

O que podem esperar os vossos fãs no concerto de apresentação?

Matias: Nós estamos a preparar um concerto denso, mas fixe. Os fãs podem esperar aquilo a que estão habituados, que é metê-los todos a dançar.

Querem ser a cara de uma nova geração do rock portuense? (em uníssono): Não necessariamente. Miguel Pereira: É difícil de definir. Mesmo quando lançámos o EP, não estávamos com grandes expectativas. É mais o que acontecer, acontece.

Matias: Nunca começámos, decidimos ou continuamos a fazer a música, nem para agradar a nenhuma cena da música ou do rock. Acho que enquanto o pessoal continuar a gostar do que nós vamos lançando é fixe.

Mafalda: E este álbum não foi feito com um intuito de ter um fim específico…

“O nosso estilo vai mudando, daqui a 10 anos sabe-se lá o que vamos estar a ouvir ou lançar”.

Miguel Azevedo: Acho que os nossos objetivos são mais fazer música que gostamos e ver o pessoal a curtir a música como consequência disso. É bom partilhar o que gostamos e as pessoas partilharem isso. Nunca nenhum de nós falou sobre ser uma cara do rock português ou da nova geração do rock portuense, nem alguma vez foi tema de conversa.

Mencionarem que estamos nessa geração é um elogio e nós os quatros agradecemos, mas não estamos à procura.

Qual é que acham que é o lugar do rock na sociedade?

Miguel Pereira: Cada vez mais penso que se vê música que não é pop a ser popular. Desde o confinamento penso que as pessoas estão mais transversais no que ouvem e muito mais ecléticas. Qual o papel do rock? Não sei.

Miguel Azevedo: Pelo menos aqui em Portugal sinto que o rock está bastante inserido, especialmente no Porto, na cena underground, que é muito forte e dedicada. A ideia que tenho é que o rock está a expandir.

Como aliam os estudos com a música?

Miguel Azevedo: Se alguém quer muito alguma coisa, faz para que aconteça. Gosto muito de Matemática em Lisboa e de rock com os meus amigos no Porto. Passo a vida a fazer piscinas, para poder fazer algo que gosto bastante.

Mafalda: É cansativo, mas para mim pelo menos, é um prazer.

Quais é que são os vossos objetivos para 2025?

Miguel Pereira: Que os concertos corram bem e que a gente se divirta a tocar. Que ninguém parta instrumentos, que isso também não dá muito jeito (risos).

Miguel Azevedo: Que consigamos continuar a equilibrar isto tudo, eu acho. Fazemos quase vida dupla, enquanto estudantes e músicos, acho que o objetivo é mesmo manter esse equilíbrio. Vou entrar em ano de tese e quero adaptar-me bem a isso.

Matias: Que o disco chegue ao maior número de pessoas possível e que o pessoal curta.

Mafalda: Estou super ansiosa para voltar a ensaiar e a fazer coisas novas. Quero muito. É o fechar de um ciclo e o iniciar de outro.

Marquise apresentam álbum de estreia

O primeiro álbum dos Marquise tem o título “Ela Caiu”, integrando os singles “Fauno” e “Passado”.

O trabalho será apresentado nos dias 21 de março (Auditório CCOP, Porto), 27 de março (Musicbox, Lisboa), 10 de abril (Teatro Aveirense, Aveiro) e 18 de abril (BlackBox do CAAA, Guimarães).

Vive a vida como um Hobbit

É altura de voltar à Terra Média, desta vez com um jogo diferente. O estúdio Weta Workshop traz-nos um life sim onde podes ser um Hobbit e tomar conta do seu dia-a-dia.

“Vou partir para uma aventura” é a frase dita por Bilbo Baggins no livro The Hobbit, quando sai pela primeira vez do Shire – o local onde os hobbits habitam e o qual raramente abandonam. Em Tales of The Shire: a Lord of the Rings Game, o desafio proposto aos jogadores é a negação

desta premissa: não abandonar a pacata região e ajudar a desenvolver a vila rural.

Talvez seja melhor começar por explicar o que e quem são os hobbits, não é verdade? No universo de O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien, os hobbits, ou halflings, são uma raça

mortal que habita a Terra Média com outros seres como os Ainur, os homens, os anões, os elfos, entre muitas outras criaturas mágicas e não-mágicas. Os hobbits são descritos como criaturas de baixa estatura, que vivem descalças, normalmente em habitações subterrâneas com janelas

visíveis nos montes e que têm uma esperança de média de vida de 100 anos.

A pacata vida de um hobbit

Quando te falamos de Tales of The Shire, falamos-te de um life sim, ou simulador de vida acolhedor, no qual tu podes explorar diversos aspetos do dia-a-dia pacato na vida de um hobbit De acordo com a página do jogo na plataforma Steam, os jogadores vão

poder criar o seu próprio hobbit e o seu buraco de hobbit (o nome dado às suas residências subterrâneas), pescar, cozinhar, fazer jardinagem, cozinhar e conviver com outras famílias de hobbits (incluindo algumas famílias já conhecidas da saga). Produzido pelo estúdio neozelandês Weta Workshop, esperava-se inicialmente que o jogo fosse lançado no último trimestre de 2024. Contudo, em setembro desse ano, através da rede social X, o estúdio veio comunicar que queria que “quando um hobbit entrasse em Bywater pela primeira vez, que esse momento fosse tudo o que estava à espera”. Para tal, continuou o comunicado, e para “assegurar a visão do estúdio”, Tales of The Shire seria lançado nos primeiros meses de 2025.

O que esperar do jogo?

Pode-se dizer que as expetativas para o lançamento deste life sim estão elevadas, depois de alguns dos últimos lançamentos do franchise de Senhor dos Anéis como os jogos Gollum e Return to Moria e a longa-metragem de animação Lord of the Rings: War of the Rohirrim não terem correspondido áquilo que os fãs esperavam. Um dos campos onde Tales of the Shire se destaca é na arte distinta do jogo, que “se afasta da imagem mais séria e escura dos jogos que se passam na Terra Média”, explica o site online Gamesrant. “Tales of the Shire adota uma abordagem confortável de life sim, recorrendo a uma arte mais próxima do cartoon”, continua a publicação. No que toca à jogabilidade, o foco da promoção tem estado naquilo que os jogadores podem fazer quando estiverem no Shire e na pequena vila de Bywater. Outro dos focos do jogo vão ser as relações que poderás criar durante o mesmo, o que levou o site

PCGames a comparar o jogo neste aspeto com o famoso Animal Crossing, sendo cozinhar para os teus amigos uma das formas como tu lhes podes conquistar o coração. O lançamento de Tales of the Shire está marcado para 25 de março, para plataformas como PC, Xbox, Playstation 5, Nintendo Switch, entre outras.

O universo de O Senhor dos Anéis

Tales of the Shire tem por base o universo criado pelo autor britânico J. R. R. Tolkien, primeiro com o livro

The Hobbit e depois com a trilogia do O Senhor dos Anéis (publicada em três volumes A Irmandade do Anel, As Duas Torres e O Regresso do Rei). Estas obras vieram a receber a sua adaptação para o grande ecrã, através de trilogias realizadas pelo realizador neozelandês Peter Jackson. O sucesso do franchise também passou para o streaming, com a adaptação dos vastos apêndices da trilogia na série Rings of Power da Amazon Prime. A série bateu recordes de visualização nos seus primeiros dias e foi bem-recebida pelos críticos, mas alguns fãs revelaram preocupação com a precisão da adaptação da história aos materiais de Tolkien. No mundo dos jogos, têm existido adaptações desde os anos 80, já tendo O Senhor dos Anéis passado por plataformas como a ZX Spectrum, PC, Playstation, Xbox, entre outras. Desde estratégia a Role-Playing Games (RPG’s) e a jogos de ação/ aventura como os recentes Shadow of Mordor ou Shadow of War, Tales of the Shire dá continuidade ao vasto mundo de O Senhor dos Anéis

ESTUDANTES 7.700

BARCELOS | BRAGA | FAMALICÃO GUIMARÃES | ESPOSENDE | VILA VERDE ENSINO SUPERIOR PÚBLICO

MESTRADOS, MESTRADOS PROFISSIONAIS E PÓS-GRADUAÇÕES 50*

3

DOUTORAMENTOS (em Associação)

17

611

PESSOAL DOCENTE, INVESTIGADORES, DIRIGENTES E TÉCNICOS

3

6 CTeSP 54 PARCERIAS

UNIDADES DE INVESTIGAÇÃO

303

LICENCIATURAS

OFERTA FORMATIVA

LICENCIATURAS

› Contabilidade Diurno | Pós-laboral

› Design Audiovisual Diurno

› Design Gráfico Diurno | Pós-laboral

› Design Industrial Diurno

› Desporto Diurno

› Engenharia de Sistemas Informáticos Diurno | Pós-laboral

› Engenharia e Gestão Industrial Diurno

› Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Diurno

› Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais Diurno

› Engenharia Informática Médica Diurno

› Finanças Diurno

› Fiscalidade Diurno | Pós-laboral

› Gestão de Atividades Turísticas Diurno | Pós-laboral

› Gestão de Empresas Diurno | Pós-laboral

› Gestão Hoteleira Diurno

› Gestão Pública Diurno | Ensino a distância

› Solicitadoria Diurno | Pós-laboral

MESTRADOS

› Auditoria

› Contabilidade e Finanças (APNOR)

› Design Digital

› Design e Desenvolvimento do Produto

› Direção e Gestão Hoteleira

› Engenharia e Gestão Industrial

› Engenharia Eletrónica e de Computadores

› Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais

› Engenharia Informática

› Fiscalidade

› Gestão

› Gestão Autárquica (b-learning)

› Gestão das Organizações (APNOR)

› Gestão do Turismo

› Ilustração e Animação

› Inteligência Artificial Aplicada

› Marketing

› Marketing Turístico

› Património Cultural Digital (em associação)

› Sistemas Integrados de Gestão - QAS

› Solicitadoria

MESTRADOS PROFISSIONAIS

› Cibersegurança Aplicada

› Gestão Digital para Serviços Públicos

› Gestão das Operações

› Gestão Fiscal

› Gestão para Executivos

› Logística e Gestão da Cadeia de Abastecimento

Tecnologias de Apoio à Educação STEAM

CTeSP

DESIGN

› Audiovisual Digital

› Design de Calçado

› Design de Jogos Digitais

› Design de Moda

› Design para Medias Digitais

› Ilustração e Arte Gráfica

› Marketing Digital e Social Media

GESTÃO

› Apoio à Gestão

› Assessoria e Comunicação Empresarial

› Comércio Eletrónico

› Exportação e Logística

› Gestão de Seguros

› Gestão Financeira e Contabilística

› Preparação e Gestão de Obra TECNOLOGIA

› Aplicações Móveis

› Cabos Elétricos e Infraestruturas

› Construção Inteligente e Sustentável

› Desenho Técnico e Maquinação

› Desenvolvimento Web e Multimédia

› Eletrónica, Automação e Comando

› Energia, Telecomunicações e Domótica

› Energias Renováveis e Sistemas Sustentáveis

› Gestão de Redes e Telecomunicações Avançadas

› Gestão e Manutenção de Infraestruturas

› Gestão Industrial da Produção

› Industrialização e Fabrico Inteligente

› Industrialização e Qualidade Alimentar

› Industrialização e Serralharia Digital

› Informática de Gestão Aplicada ao Setor Social

› Manutenção Industrial

› Marketing de Produto, Labelling e Packaging

› Mecânica Automóvel

› Metrologia, Instrumentação e Qualidade Industrial

› Mobilidade Híbrida

› Moldação de Plásticos por Injeção

› Preparação e Fabrico de Estruturas Modulares

› Redes e Segurança Informática

› Refrigeração e Eficiência Termoenergética

› Reparação de Detalhe de Carroçarias

› Robótica Colaborativa e Inteligência Industrial

› Segurança e Proteção de Dados para Sistemas de Informação

› Sistemas de Informação e Tecnologias de Programação

› Sistemas Eletrónicos e Computadores

› Soldadura Avançada

› Tecnologias e Inovação Informática

› Tecnologias Avançadas de Construção

HOTELARIA E TURISMO

› Gestão de Restauração e de Bebidas

› Inovação Alimentar e Artes Culinárias

› Organização e Gestão de Eventos

› Turismo, Natureza e Aventura

DESPORTO

› Exercício Físico, Saúde e Bem-Estar

› Gestão das Instalações Desportivas e Desporto

› Treino Desportivo

› Turismo, Desporto e Atividades Náuticas

PÓS-GRADUAÇÕES

› Auditoria Pública (em consórcio)

› CiberSegurança e Informática Forense

› Contabilidade Financeira Empresarial

› Contabilidade de Gestão e Estratégia Empresarial

› Contabilidade e Gestão Financeira na Administração Pública (em consórcio)

› Data Analysis for Business

› Design de Cerâmica e Olaria

› Design de Têxtil e Moda

› Digital Branding

› Direito da Insolvência e da Recuperação de Devedores

› Direito do Trabalho

› Direito dos Registos e Notariado

› Fintech

› Fiscalidade

› Gestão de Alojamentos Turísticos

› Gestão de Fundos Europeus

› Ilustração

› Investimentos Financeiros

› Marketing Digital

› Sistemas de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas

› Transformação Industrial Sustentável

› UI Design

DOUTORAMENTOS

› Contabilidade

› Desenvolvimento de Jogos Digitais

› Engenharia da Digitalização

ipca.pt

Rankings das Escolas

“Direito moral” ou “publicidade gratuita”?

Todos os anos, entre julho e agosto, são lançados os rankings das escolas. Tendo por base os resultados nos exames nacionais dos anos letivos anteriores, entre outras variáveis, diversas entidades organizam as escolas nacionais numa lista classificativa. Neste artigo, explicamos-te o que é um ranking de escolas, qual o seu propósito, bem como alguns dos argumentos que os defendem e criticam.

O primeiro ranking das escolas surgiu no ano de 2001, durante o governo de António Guterres, fazendo uma divulgação dos resultados “em bruto” dos exames nacionais por estabelecimento de ensino. No ano letivo seguinte, o governo de Durão Barroso, divulgou esses dados acompanhados de um estudo. Na altura, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) considerou que este sistema criava “a necessidade dos responsáveis da educação trabalharem para a qualidade” e que viria a “reparar algumas lacunas” existentes entre os diversos estabelecimentos escolares. Na sua essência, os rankings de escolas, que são feitos por várias entidades – frequentemente meios comunicação de social em colaboração com universidades ou outras agências – analisa os resultados de alunos de escolas públicas e privadas. Normalmente, têm em conta os resultados dos exames nacionais, sendo que alguns analisam também as notas internas.

A maneira como esta lista é produzida vai diferindo entre órgãos, como explica a Rádio Renascença, que produz um destes rankings: “Cada órgão de comunicação [social] usa diferentes critérios que, depois de aplicados, vão resultar em diferentes médias – e classificações – para a mesma escola”

Que rankings existem?

Em 2024, foram publicados pelo menos sete Rankings das Escolas relativos ao ano letivo de 2022/2023 pelas seguintes entidades: TVI/CNN Portugal (em parceria com a agência Lusa); Correio da Manhã e revista Sábado; SIC Notícias e semanário Expresso; Jornal de Notícias; Público (com a Católica Porto Business School); Observador (em colaboração com a Nova SBE); e Nascer do Sol (com o novobanco).

Atualmente, os exames nacionais podem não ser a única métrica aplicada na altura de fazer um ranking das escolas. O Público, por

exemplo, além do ranking tradicional, na sua página interativa, foca outras métricas como as “Notas Internas”, a “Localização Geográfica”, a “Superação do Contexto Sócioeconómico”, os “Percursos Diretos de Sucesso” e os “Planos e Atividades Extra-Curriculares” Já o Observador trata os dados oficiais enviados pelo Ministério da Educação, em conjunto com a Nova School of Business and Economics (Nova SBE). Logo no título da notícia, a publicação online mostra que os critérios contabilizados são as “notas, o número de exames e o sucesso”

Também a Rádio Renascença refere analisar “os resultados de todos os alunos, de todas as escolas, sejam elas públicas ou privadas, a todas as disciplinas do ensino secundário e às duas do ensino básico, além de dados de contexto associados a cada uma destas instituições”. No ranking do ensino secundário, acrescentam, são apenas consideradas instituições de ensino onde “foram realizados 100 ou mais

“Cada órgão de comunicação (social) usa diferentes critérios que, depois de aplicados, vão resultar em diferentes médias – e classificações – para a mesma escola”.

exames no conjunto dos oito exames mais concorridos” e no ranking do ensino básico “estão incluídas apenas as instituições com mais de 100 provas realizadas no conjunto” das provas de Português e Matemática. A Rádio Renascença também realiza o Ranking “tradicional” e o “Ranking de Sucesso”.

Qual o objetivo?

Num artigo de 2016, o Observador esclarece que o ranking das escolas elaborado por este Órgão de Comunicação Social (OCS) e pela Nova

SBE não diz “quais são as melhores e as piores escolas, mas antes quais as escolas que melhor e pior pontuaram nos exames nacionais”. Em 2020, a professora e investigadora da Nova SBE, Ana Balcão Reis, justifica, num texto de opinião também ele publicado no Observador, a publicação do ranking das escolas como “um exercício de transparência e de prestação de contas à sociedade por parte do sistema de ensino”

Os rankings das escolas, segundo o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Homem Cristo, têm o potencial de indicar como se podem melhorar aprendizagens e o trabalho das escolas, com os dados de contexto a permitir melhorar essa avaliação e “comparar o que é comparável”. Nesse sentido, o governante, em entrevista à Rádio Renascença, alertou para a necessidade dos rankings terem de “ser lidos com muita cautela”

Para Alexandre Homem Cristo, Indicadores como a equidade, alunos estrangeiros e sobre escolas inseridas em territórios educativos de intervenção prioritária (TEIP), “são importantes, não só para diagnosticar problemas, mas também para não cairmos em falsos diagnósticos de problemas”, sublinhou o secretário de Estado.

As diferenças entre público e privado

Embora quase todos os rankings utilizem métodos diferentes, algo é comum nos resultados – os melhores resultados do ensino privado face ao ensino público. Olhando para o ranking das escolas de 2023 elaborado pela Lusa, TVI e CNN Portugal, tendo em conta a média obtida nos exames nacionais, os colégios privados ocuparam os primeiros 38 lugares da tabela, com a primeira escola pública a aparecer no 39.º lugar, com uma média de 13,23 valores e quase três valores a menos que a instituição de ensino que lidera a lista.

Passando para o ranking da Renascença, ao exemplo da tabela elaborada pela Lusa, TVI e CNN Portugal, os primeiros 30 lugares são ocupados por escolas privadas.

Encontramos cenário semelhante no ranking elaborado pelo Público com a Católica Porto Business School, mas neste caso a primeira escola pública surge no 27.º lugar.

Esta prevalência das instituições de ensino privadas tem lavado várias personalidades a questionar a validade dos resultados. Numa entrevista à RTP, o então ministro da Educação, João Costa, destacou que, “infelizmente, continua a ser o contexto familiar e a condição socioeconómica das famílias o principal preditor do sucesso ou do insucesso e essa deve ser a nossa grande batalha”

Já antes, em 2022, no âmbito da divulgação das listas aos Órgãos de Comunicação Social, João Costa disse, em declarações à Agência Lusa, não reconhecer nos rankings um grande indicador do trabalho que se faz nas escolas, considerandoos “meras hierarquizações” destes estabelecimentos de ensino.

Entre críticas e defesas

As críticas aos rankings das escolas têm por base a ideia de que estas são listas classificativas limitadas para aferir a complexidade da realidade de cada instituição escolar. Citado pelo Expresso e em declarações à Lusa, o presidente da Associação Nacional

de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, criticou os “critérios simplistas” usados e alerta para outras variáveis, dando como exemplo, situações onde os alunos não têm aulas durante muito tempo ou a existência de sessões de

Júlio Pedrosa, considera que os rankings são um “bom instrumento” e que os resultados devem ser usados por quem “tem envolvimento e responsabilidades na educação”, para “promover melhor educação e melhores escolas”.

explicações adicionais. Filinto Lima vai mais longe e considera mesmo a divulgação destas listas por parte dos OCS como “publicidade gratuita para as escolas privadas”

Também o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, disse à Lusa em 2023 que esta federação

sindical considerava os rankings “uma fraude repetida anualmente em que se compara o incomparável”

Mário Nogueira também criticou a disponibilização destes dados, pois estes permitem “elaborar produtos que marginalizam as escolas públicas e discriminam os seus alunos”

Um dos vários defensores dos rankings de escolas é mesmo o homem que entregou pela primeira vez, em 2001, os resultados dos exames nacionais do 12.º ano aos OCS. O ministro da Educação do último governo de António Guterres, Júlio Pedrosa, considera que os rankings são um “bom instrumento” e que os resultados devem ser usados por quem “tem envolvimento e responsabilidades na educação”, para “promover melhor educação e melhores escolas”

Outro dos defensores é o também antigo ministro da Educação, desta feita no governo de Pedro Passos Coelho, Nuno Crato. Para o antigo governante, a divulgação destes resultados “é importante, pois as escolas, professores, famílias, a sociedade, devem saber como estão os resultados dos alunos a evoluir”, sublinhou, em declarações à Rádio Renascença. “É um direito moral reconhecido na lei”, concluiu.

Conheces as 7 Maravilhas do Mundo Moderno?

Foi a 7 de julho de 2007, no Estádio da Luz, em Lisboa, que decorreu a cerimónia que revelou as 7 Novas Maravilhas do Mundo. No que foi chamada à altura “a maior votação global”, a New 7 Wonders Foundation deu à população global a oportunidade de escolher de entre 21 candidatos as 7 Novas Maravilhas do Mundo. Um processo do qual a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) se afastou por imparcialidade.

Muralha da China

Vamos já acabar com o mito: “A Grande Muralha da China é a única estrutura feita pelo homem vista do espaço”. Embora esta seja uma estrutura impressionante, os astronautas, Eugene Cernan e Ed Lu confirmaram que a estrutura só é visível em “boas condições e numa órbita terrestre baixa”. As primeiras fortificações da Grande Muralha da China surgiram no século VII A.C, com

Petra

o intuito de proteger a fronteira norte da China e a muralha foi aumentando até à dinastia Ming. Dados de 2012, divulgados pela agência estatal Xinhua e citados pela BBC, colocam o comprimento da Grande Muralha da China em 21 mil quilómetros, com apenas “8,2% da muralha original a permanecer intacta”. Este monumento é Património Mundial da Unesco desde 1987.

Cristo Redentor

Viajamos até à “CidadeMaravilhosa”, o Rio de Janeiro, no Brasil, que é a casa desta sétima e última maravilha do mundo: o Cristo Redentor. Com 30 metros de altura e braços que se estendem numa largura de 28, esta estátua que se localiza no topo do morro do Corcovado, 709 metros acima do nível do mar, foi uma colaboração de engenheiros e escultores de diferentes nacionalidades. A sua construção durou vários anos, estendendo-se de 1922 a 1931. O Cristo Redentor foi considerado Património Mundial da UNESCO no ano de 2012.

Continuamos no continente asiático e, da China, vamos até ao Sul da Jordânia, mais concretamente a Petra. Esta cidade, esculpida nas rochas, foi um dos cenários do filme Indiana Jones e a Grande Cruzada e ainda continua a revelar os seus segredos aos arqueólogos que a exploram. A “Cidade Rosa”, como é conhecida para muitos por causa da cor da pedra onde se encontram esculpidos os seus edifícios, é Património Mundial da Unesco desde 1985 e foi a capital do Reino Nabateu até à sua conquista pelo Império Romano. Ponto de comércio importante para a região durante um período, a cidade foi perdendo relevância depois de um grande terramoto ter impactado a região, mas ainda é mencionada em documentos do século VII.

Associar a imagem de Roma ao Coliseu é inevitável. O Anfiteatro Flávio – como era conhecido à altura da sua construção – foi fundado há quase 2 mil anos. Quanto à capacidade de pessoas que conseguia receber, estima-se que o valor estivesse entre os 50 e os 80 mil espetadores, fazendo deste o maior anfiteatro da Roma Antiga. No seu auge, os romanos podiam visitar o Coliseu para assistir a combates de gladiadores, simulações de batalhas marítima e outros espetáculos. Os anos não foram gentis com a estrutura, desde incêndios a terramotos, à reutilização da pedra no seu interior para outros fins, o Coliseu foi conhecendo outros usos, servindo como habitação e até como cemitério. Na primeira década do novo milénio, devido ao desgaste da poluição e à erosão temporal, o Coliseu foi submetido a uma extensa renovação de maneira a melhor conservar este monumento histórico.

Taj Mahal

Na cidade de Agra, no estado de Uttar Pradesh, na Índia, encontramos o Taj Mahal. Construído entre 1631 e 1653, este monumento é um mausoléu construído pelo imperador mogol Shah Jahan, para enterrar a sua esposa favorita, a quem tratava por Mumtaz Mahal. O edifício foi totalmente edificado com pedra de mármore e conta a história que todos os detalhes foram pensados por parte do imperador para refletir o amor de Shah Jahan pela sua mulher. De acordo com historiadores da época, a desilusão de Shah Jahan com a morte da esposa foi tal que este não ouviu música e não vestiu roupas luxuosas durante dois anos.

Descemos no mapa e passamos da América Central para a América do Sul, rumo a Machu Picchu, a cidade perdida dos Incas, localizada no Peru. A cidade fez parte do Império Inca, cuja civilização foi gradualmente desaparecendo depois da conquista da região por parte do reino de Espanha. Localizada a 80 quilómetros a noroeste de Cusco, a antiga capital do Império Inca, Machu Picchu, encontra-se a mais de 2 quilómetros de altitude e, acreditam os arqueólogos, foi utilizada pelo imperador

Pachacutec como um retiro após uma campanha militar bem-sucedida. Machu Picchu é Património Mundial da Unesco desde 1983.

Chichen Itzá

Coloca a mochila às costas, vamos para o México, para o estado do Yucatán conhecer a cidade Maia de Chichen Itzá. Fundada pelos Itzá, os chamados feiticeiros de água, no século V, a cidade foi em tempos um importante centro comercial e, no seu auge, estima-se que foi casa de 50 mil pessoas. Chichen Itzá é um complexo dominado pelo Templo de Kukulkan (uma pirâmide também conhecida como El Castillo) e também tem estruturas como o campo do jogo de bola mesoamericano, as colunas do Templo dos Mil Guerreiros, o Cenote Sagrado, entre outras.

Coliseu
Machu Picchu

Os sonhos que se concretizam em Coimbra

Na cidade dos estudantes, o Politécnico de Coimbra reúne milhares de estudantes de todo o país sob o mesmo lema – “Juntos erguemos sonhos”. Neste especial, levamos-te a conhecer as suas seis escolas superiores, através do testemunho de estudantes, diplomados e dos presidentes das suas Associações de Estudantes. Fica a saber tudo, ao longo das próximas páginas.

“Da

ESAC levo uma boa preparação para o mercado de trabalho”

Jani Neto Dimas é a presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) e conta-nos tudo sobre o que distingue esta instituição de ensino superior, sublinhando a proximidade como valor fundamental.

O que caracteriza a ESAC?

A ESAC, acima de tudo, distingue-se pelo seu campus. É um espaço com muitos recursos, que nos permite fazer muitas atividades práticas. Para além destas atividades, todos os cursos incluem visitas às explorações agrícolas e aulas práticas em laboratórios, por exemplo, que permitem aproximar os estudantes da realidade do mercado de trabalho. Eu escolhi a ESAC por saber que seria assim e tudo acabou por se confirmar. Voltaria a escolher a ESAC.

O que pode um estudante esperar se tomar a mesma decisão?

Um estudante que escolha a ESAC vai encontrar um corpo docente e técnico sempre disponível. Isto é algo que, para

alguém que vem do ensino secundário e que pode ter medo de encontrar alguma distância dos professores, será uma mais-valia. Também a Associação de Estudantes tem um papel nesse acolhimento. Posso dizer que a ESAC é uma família, todos nos conhecemos e o sentimento é o de estar em casa.

O que vais levar contigo no futuro? Não tenho dúvidas que o que vou levar comigo será o companheirismo – um dos meus maiores medos é mesmo que, quando iniciar o meu percurso profissional, não venha a encontrar o que tenho aqui. Levo também amizades e boas relações com professores que estiveram sempre disponíveis para mim. E acho que levo uma boa preparação para o mercado de trabalho, num setor em que há muita procura e oferta de emprego.

Alguma mensagem que queiras partilhar?

O que eu costumo dizer é: “Sigam o curso que gostam e não sejam influenciados por outras pessoas”. Não vai ser bom estar num sítio e não gostarem do que estão a fazer e vão perceber muito rapidamente que não é aquilo que procuram. Se escolherem aquilo que gostam, será sempre mais fácil serem felizes no futuro.

“Sigam o curso que gostam e não sejam influenciados por outras pessoas. Se escolherem aquilo que gostam, será sempre mais fácil serem felizes no futuro”
«A experiência na ESAC tem sido espetacular»

Manuel Simões, estudante do 3.º ano da licenciatura em Ciências Florestais e Recursos Naturais

Queres saber mais sobre a ESAC? www.esac.pt

“Sempre quis estudar a área da natureza e das ciências e, depois de fazer uma pequena pesquisa, encontrei os cursos da ESAC. A licenciatura em Ciências Florestais e Recursos Naturais chamou-me a atenção, por ser uma área que me interessa e que vejo como tendo muito futuro. Cada vez mais, tem existido um aumento na preocupação com a natureza. Vemos como, em Portugal, a gestão da floresta como um todo – seja na dimensão cinegética, de planeamento ou de prevenção de incêndios, por exemplo – tem ocupado cada vez maior destaque. A experiência no curso e na ESAC tem sido espetacular, o campus é perfeito para trabalharmos a realidade e a prática deste curso e profissão. Já tive várias empresas que me perguntaram quando termino o curso, o que mostra a procura que existe por profissionais nesta área”.

«A ESEC oferece tudo para uma boa experiência académica»

A presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), Mafalda Pinto, explica-nos o que torna única esta instituição de ensino, destacando a sua diversidade e integração na cidade.

O que achas que distingue a ESEC de outras instituições de ensino superior?

A ESEC tem uma particularidade. Apesar de o seu nome conter a palavra Educação, temos 13 licenciaturas de áreas muito distintas – Artes e Tecnologia, Comunicação, Desporto, Intervenção Social, Turismo ou Gastronomia, por exemplo. E isso é algo que distingue a escola, ao criar um ambiente muito interessante e diversificado. Também a dimensão da nossa escola faz com que exista uma proximidade grande e que os desafios do quotidiano sejam mais fáceis de ultrapassar.

E o que pode um estudante esperar se escolher a ESEC?

Pode esperar um ambiente muito familiar, em que poderá vivenciar a tradição da cidade dos estudantes. Estamos no

centro da cidade e a ESEC oferece tudo o que é necessário para uma boa experiência académica à nossa volta. Até o Metro do Mondego vai ter uma estação à porta da ESEC (risos). Por outro lado, aqui é valorizada a avaliação prática e contínua, que aplica o nosso conhecimento dentro do que é a realidade do mercado de trabalho, o que reduz a pressão que pode ser associada aos exames no ensino superior.

O que sentes que vais levar contigo no futuro?

O que é sempre mais importante são as pessoas que levamos connosco. Vivemos um espírito de familiaridade que nos permite criar relações incríveis. E tenho de destacar o papel do associativismo – tem feito com que esse sentimento de pertença tenha aumentado e com que leve uma experiência ainda mais positiva para a vida.

Há alguma mensagem que queiras partilhar?

Gostava de dizer aos estudantes para, quando escolherem um percurso superior, não terem medo de arriscar. Informem-se bem sobre os locais a que pretendem candidatar-se e tomem uma decisão que tenha por base aquilo que realmente querem fazer. O Ensino Superior é uma jornada muito bonita e que tem coisas muito positivas. Devemos todos vivê-la da melhor maneira possível.

«O Ensino Superior é uma jornada muito bonita e que tem coisas muito positivas. Devemos todos vivê-la da melhor maneira possível»

«A ESEC foi a melhor decisão que poderia ter tomado»

Diogo Carvalho, diplomado da licenciatura de Teatro e Educação

Queres saber mais sobre a ESEC? www.esec.pt

“Escolhi a ESEC, não só pela sua reputação, mas também pela história que a licenciatura em Teatro e Educação carrega. Foi a melhor decisão que poderia ter tomado. Proporcionou-me uma formação sólida e versátil e deu-me as ferramentas e a confiança para construir um percurso profissional diversificado e enriquecedor. A minha experiência foi transformadora – aqui, o teatro não é apenas estudado, é vivido, experimentado e partilhado. O curso deu-me mais do que uma formação académica, deu-me ferramentas para lidar com desafios reais, trabalhar em equipa e adaptar-me. Tudo o que aprendi na ESEC reflete-se no meu percurso profissional de forma direta e concreta”.

ESEC · Escola Superior de Educação de Coimbra

ESTGOH · Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital

«A

ESTGOH distingue-se pelo clima de união»

Susana Rhodes é a presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH). A estudante, natural de Lisboa, descreve a experiência de estudar numa cidade mais pequena, apontando várias vantagens.

O que pensas que caracteriza a ESTGOH?

Somos uma escola que, ao estar situada no interior, não tem tantos estudantes como outras. Mas isso faz com que se distinga pelo clima de união – todos os estudantes se relacionam muito bem. Por outro lado, penso que o facto de estarmos no interior traz também outras vantagens. Eu sou de Lisboa e senti uma grande diferença nos preços – tive a possibilidade de ter um alojamento de qualidade com um valor acessível, por exemplo. E também no acesso a estágios e a oportunidades de trabalho em part-time que podem ser importantes numa experiência de ensino superior.

O que pode um estudante esperar se escolher a ESTGOH?

Um estudante que escolha a ESTGOH pode esperar uma grande variedade de atividades extracurriculares para experimentar, fazer desporto gratuitamente através de um protocolo assinado com a Câmara Municipal local, e pode esperar um clima familiar e de segurança, nomeadamente no que diz respeito à sua vida académica.

«Uma das grandes questões ligadas ao Ensino Superior é a sua relação com o local (…) o interior é tão bom como o resto de país, promovendo até uma relação mais saudável entre a vida pessoal e a vida académica»

O que achas que mais vais acarinhar no futuro?

Vou acarinhar sobretudo a relação com os professores – sempre muito simpáticos e prontos a ajudar. São também os professores que nos ajudam a encontrar um caminho profissional. Se encontramos oportunidade de carreira, é também graças a eles, que nos aproximam das empresas.

Alguma mensagem que queiras deixar?

Uma das grandes questões ligadas ao Ensino Superior é a sua relação com o local. Não é por estar no interior que não temos infraestruturas, temos até maior facilidade em aceder às mesmas. Por isso, diria que o interior é tão bom como o resto do país, promovendo até uma relação mais saudável entre a vida pessoal e a vida académica.

«Foi graças à ESTGOH que consegui desenvolver o meu percurso profissional»

Queres saber mais sobre a ESTGOH? www.estgoh.ipc.pt

Francisco Mesquita, Especialista em Inteligência Artificial e diplomado da licenciatura em Engenharia Informática na ESTGOH

“Na altura de escolher uma instituição de ensino superior, fazia sentido para mim ir estudar para um sítio mais calmo, uma localidade mais pequena, com uma comunidade académica de menor dimensão e mais unida. Esta expectativa acabou por se confirmar – a adaptação foi realmente fácil, pelas características da cidade e da própria ESTGOH. Estudei Engenharia Informática devido a um fascínio mais geral por essa área e encontrei uma introdução a diversos ramos que me ajudou a perceber o que fazer no futuro. Graças à inspiração do professor Gonçalo Marques, acabei por me especializar em Inteligência Artificial, que é a área em que trabalho hoje em dia. Foi graças ao curso da ESTGOH que consegui iniciar e desenvolver este percurso profissional”.

ESTeSC · Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra

«Vou sempre sentir a ESTeSC como a minha casa»

Para a presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC) Mariana Rebelo, esta é uma escola superior em que o ensino prático e a ligação ao mercado de trabalho fazem a diferença na preparação.

O que caracteriza a ESTeSC?

É uma escola com grande proximidade, em que conhecemos todas as caras por que passamos nos corredores, sejam estudantes, docentes ou funcionários. Desta forma, é mais fácil encontrar soluções para as dificuldades dos estudantes. Por outro lado, é uma instituição que valoriza formar não só profissionais de excelência como também pessoas de excelência.

E o que pode um estudante esperar se escolher a ESTeSC?

Inicialmente, pode esperar uma comunidade recetiva, de braços abertos, com atividades e iniciativas para a melhor integração no meio académico. Depois, pode esperar um desen-

volvimento completo de competências relevantes para o mercado de trabalho e não só.

O que é que, da tua experiência, mais vais acarinhar no futuro?

Acho que será sobretudo o contacto com as pessoas. É mesmo algo que é muito único da ESTeSC. Quando começar a minha carreira, vou sempre voltar e sentir a escola como a minha casa.

Alguma mensagem que queiras deixar?

Sinto que, quando estamos no secundário e pensamos no ensino superior, podemos ter a tendência para pensar que o superior é um “bicho de sete cabeças”. O melhor conselho que posso dar é que não venham com a expectativa de que será um meio demasiado intenso ou difícil. Graças à ajuda e à amizade dos colegas, bem como ao contacto com a restante comunidade académica, percebemos que estamos todos a trabalhar para o mesmo e acaba por ser uma experiência positiva que surge naturalmente.

«(…) podemos ter a tendência para pensar que o Superior é um “bicho de sete cabeças”. (Mas) graças à ajuda e à amizade dos colegas, percebemos que estamos todos a trabalhar para o mesmo e acaba por ser uma experiência positiva que surge naturalmente»

«Com o apoio da ESTeSC do IPC estou a conseguir elevar e divulgar o Karaté»

Mariana Tomé, estudante-atleta do 2.º ano da licenciatura em Audiologia da ESTeSC

Queres saber mais sobre a ESTeSC? www.estesc.ipc.pt

“Escolhi a ESTeSC porque sou de Coimbra e queria seguir um curso na área da Saúde. Tem sido uma experiência enriquecedora – a vida académica de Coimbra é especial e é diferente vê-la ou vivê-la. Para quem é de Coimbra, acaba por ser único poder viver esta cultura académica da nossa cidade. Sinto-me motivada no curso, porque os docentes me incentivam muito a fazer novas aprendizagens e porque sei que existem muitas oportunidades nesta área. Sou estudante-atleta e conquistei o Campeonato Nacional Universitário de Karaté em 2023/2024. Senti muito orgulho por representar a ESTeSC, o IPC e Coimbra e também esta modalidade que penso que não é tão valorizada como deveria ser. Com conquistas como esta – e com o apoio da escola e do IPC – sinto que estou a conseguir elevar e divulgar este desporto”.

«Estudar no ISCAC significa ter oportunidades para ganhar»

Pedro Santos é o presidente da Associação de Estudantes do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) – Coimbra Business School e destaca a forma como esta instituição se posiciona na vanguarda na ligação às principais tendências da atualidade.

O que sentes que caracteriza o ISCAC?

Para começar, o ISCAC é uma das instituições com pensamento mais avançado do país. Há uma relação muito forte entre os estudantes e a própria escola, sendo que os cursos são exigentes e têm um impacto positivo nas empresas. Isto faz com que seja uma escola moderna – até esteticamente – que acolhe bem os seus estudantes. Por outro lado, a parte prática e técnica é muito valorizada, por se saber que é isso que as empresas necessitam, facilitando a transição para o mercado de trabalho.

O que pode um estudante esperar se escolher o ISCAC?

Um estudante que entre no ISCAC vai sentir-se completamente em

casa. É uma escola que não forma apenas estudantes, forma cidadãos ativos na sociedade. Estudar no ISCAC significa ter oportunidades para ganhar, encontrar todos os dias atividades a acontecer, em todas as áreas da escola. E isso faz com que os estudantes queiram aprender sempre mais e possam evoluir. Há muitas dinâmicas inovadoras ligadas a temas atuais como a sustentabilidade.

O que vais levar contigo no futuro? Vou levar o carinho da comunidade académica – estudantes, professores e funcionários. Esta é uma escola de portas abertas – é uma das poucas instituições de ensino do país que está aberta 24 horas por dia aos seus estudantes, tendo sido pioneira nesse aspeto. Há a proximidade de trabalhar em conjunto para perceber as necessidades dos estudantes e trabalhar em prol do seu bem.

Alguma mensagem que queiras deixar?

A mensagem que gostaria de deixar é que a proximidade no ensino superior é fundamental. Graças às oportunidades que o ISCAC disponibiliza aos estudantes, esta é uma escola vibrante onde os estudantes se desenvolvem plenamente, para além do curso.

«(…) esta é uma escola vibrante onde os estudantes se desenvolvem plenamente, para além do curso»
«A minha relação com o ISCAC continuou depois de terminar o curso»

António Marques, diplomado da licenciatura em Solicitadoria e Administração do ISCAC e presidente da Associação Finance Club of Portugal

Queres saber mais sobre o ISCAC? www.iscac.pt

“Entrei no ISCAC pela ligação à cidade de Coimbra de cuja tradição académica queria fazer parte. Depois de chegar, fui conquistado pelo clima e envolvência que existe dentro da instituição e pela possibilidade de trabalhar projetos reais na Junior Empresa que o ISCAC integra – a ISCAC Junior Solutions – e que está a aberta a todos os estudantes. Esta possibilidade de estar envolvido em vários projetos e iniciativas, nacionais e internacionais, é algo que distingue o ISCAC e, juntamente com a vertente prática do ensino, permitiu-me ganhar mais competências até de outras áreas e cursos. A minha relação com o ISCAC e com o Politécnico de Coimbra continuou mesmo depois de terminar o curso, sendo que sempre me apoiaram nos projetos que tenho desenvolvido”.

ISCAC · Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra

ISEC · Instituto Superior de Engenharia de Coimbra

«O ISEC é uma casa que não trocaria por outra»

Segundo o presidente da Associação de Estudantes do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), Hugo Ferreira, o dinamismo é a prioridade nesta instituição de ensino superior, de forma a oferecer as melhores oportunidades aos estudantes.

O que caracteriza o ISEC?

O ISEC é caracterizado pelo ensino prático, aplicado e que envolve trabalho nos laboratórios e oficinas. Tudo isto ajuda a compreender melhor o que é ensinado. Todos os cursos têm um estágio ou um projeto, com um professor orientador, o que mostra esta vertente prática. Por outro lado, a proximidade é visível no grande espírito de união entre os estudantes – há muitas disciplinas comuns entre cursos e muitos alunos estudam juntos e ajudam-se mutuamente.

O que pode um estudante esperar se escolher o ISEC?

Um estudante que escolha o ISEC pode esperar encontrar uma casa. Vai

encontrar uma dinâmica desportiva, cultural e de eventos para ser bem integrado na instituição. Há por exemplo a IPC Cup, que vai agora para a quinta edição, sendo o ISEC detentor dos últimos três troféus. E pode esperar participar em projetos de grande dimensão que dão uma visão global do que é a engenharia, como a FENGE – uma feira de engenharia organizada unicamente por estudantes que reuniu, na última edição, quase 90 empresas.

O que vais levar contigo no futuro? Quando terminar o meu curso, sei que vou levar do ISEC muitas amizades, que é um dos grandes papéis do ensino superior, criar laços e sinergias. E vou com a consciência que vou bem preparado para os desafios do mundo de trabalho, graças à vertente prática do ensino. Levo comigo mais do que uma recordação, levo comigo uma casa que não trocaria por outra.

Alguma mensagem que queiras deixar?

Gostaria de convidar todos os estudantes a viver esta experiência académica única que é Coimbra e a fazê-lo no ISEC onde podem preparar-se para se tornarem grandes futuros engenheiros e engenheiras, com qualificações para o mundo do trabalho.

«Gostaria de convidar todos os estudantes a viver esta experiência académica única que é Coimbra»
«Estou muito satisfeita por ter escolhido o ISEC»

Rita Henriques, estudante da licenciatura em Engenharia Informática no ISEC

Queres saber mais sobre o ISEC? www.isec.pt

O ISEC foi a escolha ideal, tanto pelo seu regime pós-laboral como pelo conteúdo program ático mais prático, que nos prepara melhor para o mercado de trabalho. Este ano letivo, recebi uma bolsa de mérito do Politécnico de Coimbra, da qual não estava à espera e que me deixou muito feliz. São apoios que motivam qualquer estudante a continuar a estudar e a ter sucesso. Estou muito satisfeita por ter escolhido o ISEC. Há uma proximidade com os docentes, que fomentam o entusiasmo dos estudantes durante as aulas, que é algo que considero muito importante”.

8 vantagens de estudar no Politécnico de Coimbra

8 vantagens de estudar no Politécnico de Coimbra

Agora que conheces a experiência de quem estuda nas escolas do Politécnico de Coimbra, fica a saber quais são as 8 principais vantagens que te podem levar a escolher esta instituição de ensino superior.

#1Desfruta da Tradição Académica

A mística de Coimbra é uma coisa difícil de descrever. Apenas se pode sentir e quem cá está sabe-o bem. Aqui vais poder ter uma experiência entusiasmante, diferente, fazer parte de uma tuna académica e/ou participar numa associação de estudantes. Rapidamente vais perceber que os colegas de turma se vão tornar amigos e os companheiros de casa os teus parceiros de aventuras.

#2Valoriza o teu esforço

Estás prestes a iniciar um novo ciclo da tua vida. Sabes na primeira pessoa a importância do esforço individual para conseguires entrar no teu curso de sonho. Aqui, o teu mérito académico é valorizado. Se a tua candidatura na 1ª fase do CNA for ≥17 valores e escolheres o IPC em 1.ª opção, terás uma bolsa igual ao valor do 1.º ano da propina.

#3Mantém uma ligação próxima ao mundo empresarial

Com o INOPOL Academia de Empreendedorismo, terás acesso direto ao vibrante ecossistema de empreendedorismo do IPC, através do qual poderás impulsionar as tuas ideias de negócio, desenvolver empresas start-

ups e spinoffs inovadoras, participar em programas únicos de capacitação e conectar-te com o mercado empresarial. Faz parte de um ecossistema empreendedor que te aproxima do mercado empresarial.

#4Desenvolve as tuas soft skills

Se pretendes ter um curriculum diferenciador, tens a possibilidade de fazer parte de vários projetos de cocriação e de investigação que te permitem desenvolver competências fundamentais para a entrada no mercado de trabalho.

#5Pratica atividades desportivas e culturais

Entrar no Ensino Superior não significa descurar as atividades físicas e culturais, que são indispensáveis para o bem-estar físico e mental. Aqui podes integrar as equipas de desporto universitário, utilizar o ginásio para manter uma atividade física regular e aceder a um Centro Cultural com uma programação diversificada.

#6Faz mobilidade internacional

Podes fazer períodos de mobilidade fora do país e assim desenvolver as tuas competências linguísticas, conhe-

cer novas pessoas e culturas. A grande vantagem é que poderás ter uma bolsa Erasmus+ para te ajudar nesta jornada.

#7Beneficia de apoios sociais e cuidados de saúde

São vários os apoios de que podes usufruir enquanto estudante do Politécnico de Coimbra: a Bolsa de Atividades de Apoio Social, o Programa de Apoio Social Informático, o Programa de Acesso à Cultura – Politécnico +Cultural e o Programa de Apoio de Emergência. Na Clínica do IPC, tens acesso a consultas na área da medicina geral e familiar, medicina dentária, psicologia e psiquiatria, nutrição e fisioterapia, algumas delas gratuitamente e outras com valores mais acessíveis que os praticados em geral.

#8Faz parte de um dos maiores Eco-Politécnicos do país

Há 6 anos consecutivos que o Politécnico de Coimbra vê reconhecidas as suas boas práticas ambientais e tu podes ajudar a tua escola a ser ainda +Sustentável. Podes integrar o Conselho Eco-Escolas/ EcoCampus e envolver-te nas várias ações que o IPC leva a cabo na sua missão de promover um Politécnico e um Planeta mais sustentáveis.

Todos os passos até à entrada no Ensino Superior

O caminho para chegar ao superior é feito de novas etapas e descobertas. Fica com um resumo de todos os passos, para te preparares para as descidas e subidas do trajeto.

Passo #1

“Uau, já sou crescido”

Se estás a ler este artigo, há uma probabilidade elevada de estares prestes a entrar no Ensino Superior. O teu percurso, contudo, teve início há cerca de três anos. A caminhada para o Ensino Superior começa no momento em que entras no 10.º ano ou no primeiro ano de um curso profissionalizante ou artístico especializado. Isto porque os primeiros testes que fazes e as notas do primeiro período já são a valer. E o mesmo pode ser dito para os cursos

profissionalizantes e artísticos, onde a média do curso e da PAP contarão até 70% da nota de candidatura ao Ensino Superior, graças ao novo regime de acesso.

Passo #2

A senha mágica

Se achavas que preencher o formulário de inscrição para os exames já te dava nervos, espera até ouvires o termo “pedido de senha”. Esta senha permite-te fazer login no portal da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES). Depois de entrares, vais conseguir ver, por exemplo, os exames nacionais em que estás inscrito, os

resultados dos exames que já fizeste e dos que irás ainda fazer. É no próprio site da DGES que pedes a tua senha, sendo criado um documento que confirma que a senha já foi pedida. Entregue o documento, só tens de esperar umas semanas: algures durante o mês de maio, irás receber no teu mail a dita senha. Quando receberes esse mail, estás oficialmente com um pé fora do Ensino Secundário e outro dentro do Ensino Superior.

Passo #3

Um bicho chamado exames

É natural que, nos exames, tenhas consciência do peso da sua responsabilidade. Em muitos casos, a nota de um só exame representa metade da nota de acesso ao Ensino Superior. Tem este pensamento presente: quando os fizeres, vais pensar que nem foram um bicho de sete cabeças assim tão grande. Estás a visualizar aquele momento em que chega o envelope selado à tua sala, o professor começa a cortá-lo, e gritam algures no bloco “Podem começar!”? Nesse momento, o bicho é enorme e tem bastantes cabeças, sem dúvida. Mas, depois, vai encolhendo aos poucos. A melhor receita que te podemos dar não tem grandes mistérios: prepara-te o melhor que conseguires.

Passo #4

“Caiu a ficha”?

Depois de algumas semanas de nervosismo, as notas chegam e, com elas, mais um momento solene, no caso de seres estudante do curso de Científico-Humanísticos. Ficha ENES, diz-te alguma coisa? A Ficha ENES (Exames Nacionais do Ensino Secundário) é, se preferires, o equivalente ao resumo do teu percurso no Ensino Secundário. Nesta ficha, podes encontrar as notas de todos os exames nacionais que realizaste nos 11.º e 12.º anos, bem como as notas de todas as disciplinas que frequentaste nos três anos. Fazes o pedido na tua escola e o documento é emitido depois de saídos os resultados dos exames nacionais. Se fores à segunda fase dos exames, terás que pedir uma nova ficha ENES, onde constarão as novas notas. Neste documento, podes ainda encontrar a tua média final, assim como o código de ativação para

a realização da candidatura online ao Ensino Superior.

Passo #5

O momento chegou

Chegou o dia. Estão abertas as candidaturas ao Ensino Superior. Certamente, já pensaste nas opções que vais colocar na tua candidatura. Consegues fazer a candidatura de uma forma muito intuitiva. Basta teres junto a ti o documento de identificação, a ficha ENES e ler tudo com muita atenção. Depois de submeteres a candidatura, imprime o documento que comprova que já a fizeste. Até ao dia de fecho de candidaturas, podes sempre voltar a repetir o processo caso queiras alterar alguma escolha. Se o fizeres, é sempre a última candidatura que fazes que é válida.

Passo #6

“Entrei!”

Mais uma vez, esperar é mesmo o melhor remédio. Até que chega aquele momento em que começas a ver os teus amigos a receberem um mail a dizer que entraram no curso que queriam. E tu nada. Não entres em stress. Se os resultados estão previstos sair às 00:00 horas de um determinado dia, por norma, umas horas antes começam a chegar os primeiros mails. É normal que o teu mail com o resultado da candidatura só chegue uns minutos depois do dos teus amigos. Assim que o receberes, esperamos que os motivos para celebrar sejam muitos. Cada universidade ou politécnico tem o seu calendário, mas a data de inscrição não deve tardar a chegar.

Passo #7

A tua escolha

Quando entras pela primeira vez no Ensino Superior, aquilo que andaste a planear durante meses ou anos começa a ganhar forma. Nas primeiras semanas é possível que comeces, inclusive, a colocar em causa se fizeste a escolha certa. Não tenhas medo de te questionar sobre a tua decisão, é até positivo que o faças. Se o curso não é bem aquilo de que estás à espera, se percebes que não te vês a trabalhar na área, desiste. Não serás o primeiro nem o último a fazê-lo. Lembra-te: entrar no Ensino Superior é uma escolha tua. Mais do que ninguém, és tu quem tem de se sentir feliz com a escolha que foi feita.

Este é um texto adaptado do Guia Prático do Estudante, publicado anualmente pela FORUM. Para saberes tudo sobre Acesso ao Ensino Superior, podes contar com esta publicação que te traz toda a informação sobre acesso, financiamento, alojamento e adaptação, entre muitas outras coisas. Fica atento às novidades!

Promover a diversidade no espaço escolar

O projeto que nasceu de uma parceria entre BNP Paribas, Instituto Padre António Vieira e Forum Estudante está de regresso em três escolas vão realizar atividades de promoção da interculturalidade e da diversidade. Sabe tudo aqui.

Em 2025, o Mosaico está de regresso às escolas portuguesas. A nova edição do projeto está a ser realizada em oito escolas, testando, em três delas, um novo modelo que é baseado na partilha de recursos e materiais com as instituições de ensino. A partir desta partilha, estas comunidades escolares podem depois colocar em prática as diversas ações integradas no projeto. A mudança surge na sequência do sucesso do primeiro de ano de atividade do Mosaico, procurando assim aumentar, no futuro, a sua escala e impacto.

Projeto Mosaico convida todas as comunidades escolares a realizar ações de promoção da interculturalidade e da diversidade.

Foi no ano letivo 2023/2024 que o projeto Mosaico arrancou, em cinco escolas-piloto, nas áreas metropolitanas de Porto e Lisboa. Estas escolas tinham sido identificadas como tendo uma realidade multicultural. Desde então, a iniciativa envolveu mais de uma centena estudantes que, com o apoio de colaboradores e voluntários do BNP

Paribas, participaram em workshops sobre interculturalidade e sessões para partilha de testemunhos.

Os alunos foram ainda desafiados a partilhar a sua experiência sobre este projeto, o que aprenderam e ainda a criar e a apresentar as suas próprias ideias de ações e soluções que vão ao encontro dos objetivos do mesmo.

As diferentes partes de um todo

E quais são os objetivos do Mosaico? O conceito simboliza a união de diferentes partes de um todo harmonioso, nesse sentido, dizem, o projeto “pretende promover o respeito, o diálogo, uma consciência cívica, a partir da escola para a comunidade”, enriquecendo a mesma, numa dinâmica em que conceitos como interculturalidade ou diversidade são centrais.

Em entrevista à FORUM, a participante Laura Marques, aluna da Escola Professor Agostinho da Silva, destaca a relevância deste projeto no dia a dia dos estudantes: “A participação num projeto como o Mosaico é muito importante para pessoas da minha geração, para haver um crescimento social e pessoal nas suas vidas”.

Criados “momentos únicos” Beatriz e Daniel são dois dos educadores que participaram no projeto Mosaico. Os profissionais do Agrupamento de Escolas Mães d’Água, na Amadora, fazem um balanço positivo do envolvimento no projeto:

“É muito importante e pertinente promover nos nossos alunos a reflexão sobre o diálogo intercultural e a diversidade étnica”.

De acordo com os educadores, “os alunos foram muito recetivos a todas as atividades desenvolvidas”, destacando os momentos de partilha de testemunhos que “representaram momentos únicos de empatia e de motivação” para os estudantes, levando-os “a acreditar que é possível ter sonhos e alcançar o sucesso”. É ainda sublinhada por Beatriz e Daniel a importância de ter sido dada a oportunidade aos alunos de pensar os desafios, oportunidades e potencialidades no contexto da sua escola. “A reflexão sobre esta questão levou ao reconhecimento e valorização desta diversidade por parte dos alunos e educadores envolvidos”, destacam, antes de concluir: “Orgulha-nos muito termos abraçado o Projeto Mosaico, acreditando que será uma mais-valia para os nossos alunos”.

5 profissões relacionadas com o

À noite, não resistes em olhar para o céu e ponderar o que existe na imensidão do espaço? Gostas de fe- nómenos astronómicos como eclipses, passagens de cometas ou de observar planetas através de um te- lescópio? Talvez o indicado para ti seja seguir uma das seguintes profissões.

Astrofísico

Na astrofísica, terás de aplicar as leis e os conceitos da física e da química, no estudo dos objetos e fenómenos astronómicos. Um dos fundadores da disciplina, o astrónomo James Keeler, descreveu-a como sendo “perceber a natureza dos corpos celestes, ao invés de estudar a sua posição e movimento no espaço – perceber o que eles são, em vez de onde estão”. Na astrofísica podes estudar o sol, as galáxias, exoplanetas e examinar algumas das suas propriedades como a luminosidade, a densidade, a temperatura e a composição química dos mesmos. Como astrofísico poderás dedicar-te à investigação e ao ensino, tal como na astronomia, e também trabalhar com telescópios (terrestres ou espaciais), radiotelescópios e fazêlo em observatórios, faculdades ou agências espaciais.

Astronauta

O que seria de nós se não falássemos desta profissão neste texto. “Um pequeno passo para o homem, um salto gigante para a humanidade”, a famosa frase que Neil Armstrong proferiu quando deu o primeiro passo na lua e marcou a história inspirou muita gente a sonhar com o espaço.

O título de astronauta é dado a alguém que é treinado e enviado numa missão por parte de um programa de exploração espacial, sendo enviados para o espaço desde engenheiros aeronáuticos, a biólogos, físicos e matemáticos.

O treino para visitar o espaço por parte de um astronauta é exigente, com os candidatos a fazerem durante meses exames médicos, treinos físicos, treinos de sobrevivência, robótica, entre outros, de maneira a estarem aptos para serem selecionados a participar no programa.

Engenheiro Aeroespacial

Gostas de imaginar como funciona um foguetão ou ficas maravilhado com os satélites que à noite vês cortar o céu em fila? Um dia podes ser tu a desenhar esses objetos. Para tal, terás de te tornar um Engenheiro Aeroespacial. Para além de projetar e conceber veículos aéreos e espaciais, como aeroplanos, helicópteros, aeronaves, foguetões ou satélites, este profissional também desenvolve, testa e constrói os seus sistemas de apoio e controlo. Posteriormente, também faz o seu controlo de qualidade para assegurar que estes instrumentos funcionam todos a 100%.

Astrónomo

Se te chamarem “cabeça no ar” faz com que isso agora seja por um bom motivo. Caso ambiciones tornar-te um astrónomo vais ter de passar muito tempo a olhar para o céu. Um astrónomo é um cientista que dedica o seu tempo ao estudo dos planetas, estrelas e galáxias. Para melhor observares o espaço, vais ter à tua disposição vários equipamentos como telescópios e câmaras de alta resolução, tornando-te assim um verdadeiro explorador do cosmos. Uma carreira no mundo da astronomia pode ter várias vertentes, pois além da pesquisa podes também dar aulas ou trabalhar para empresas ou agências e programas estatais.

Astrobiólogo

Já ponderaste a existência de vida extraterrestre? No campo da astrobiologia, não só estudas a origem, a evolução e o futuro da vida na Terra, como também estudas a possibilidade da vida noutros planetas. Enquanto astrobiólogo passas o teu tempo em laboratórios, a estudar diferentes planetas e luas, ou as condições de vida mais extremas no Planeta Terra, para assim compreender e determinar se essas condições conseguem suportar vida. Para entrares no ramo da astrobiologia terás de centrar os teus estudos na área das CTEM (Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática) e poderás trabalhar em locais como universidades, agências espaciais ou laboratórios de investigação.

UNIVERSO IPL

Escola Superior de Comunicação Social

Escola Superior de Dança

Escola Superior de Educação de Lisboa

Escola Superior de Música de Lisboa

/ipl.politecnicolisboa

Escola Superior de Teatro e Cinema

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa

Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

O verão da tua vida está a chegar

Uma semana de atividades gratuitas ligadas a um tema à tua escolha: Ambiente, Mar ou Tecnologia são apenas alguns exemplos. Este é o conceito das Academias Forum. Ao longo das próximas páginas, mostramos-te todas as opções que tens à disposição. Só precisas mesmo de seguir o respetivo QR Code e fazer a inscrição.

Conheces aquele momento, no final das férias, em que pensas: “Não me lembro de nada do que fiz nos últimos dois meses”. Bem, é garantido que não passarás por isso, no caso de participares numa Academia Forum. Com base na experiência que outros estudantes tiveram, ganharás recordações e momentos que ficarão para sempre. Mais de 500 estudantes de todo o país vão, até ao final do próximo verão, participar nas Academias Forum. Fazer mergulho, conhecer maravilhas culturais e naturais ou realizar experiências em laboratório são apenas alguns exemplos de atividades incluídas. Sem esquecer o mais importante – fazer novas amizades. Em qualquer uma das Academias Forum Estudante, terás a companhia de 49 estudantes do Ensino Secundário e Profissional, oriundos de todo o País. Todas as Academias Forum são totalmente gratuitas, graças ao apoio de parceiros que promovem cada uma destas semanas de atividades. Isto significa que todas as despesas de alimentação, alojamento e deslocação, durante a semana, ficam do nosso lado. Só terás de garantir a tua deslocação até à cidade onde se realiza a academia. Podes verificar a distribuição geográfica das Academias Forum no mapa que preparámos na página 68.

Aprofunda um gosto, descobre vocações

Cada Academia Forum tem um tema central, ou seja, é focada numa área do saber (ou áreas do saber) em específico, bem como nas suas respetivas saídas profissionais. Isto significa que podes escolher participar numa academia como forma de confirmar um gosto ou vocação por uma ou mais áreas, conhecendo algumas das profissões (e respetivos saberes) envolvidos. A diversão é um requisito essencial. O programa de atividades de cada Academia segue uma regra de ouro: as melhores aprendizagens fazem-se sem que nos apercebamos. Ou seja, a diversão é uma condição de partida. Para além do facto de as atividades seguirem uma metodologia lúdicopedagógica (favorecendo a experimentação e a criatividade), há momentos do programa unicamente dedicados ao descanso. Por outro lado, esta é uma forma de teres um vislumbre de como é o Ensino Superior. A grande maioria das Academias Forum são promovidas em parceria com Instituições de Ensino Superior. Por essa razão, podes contar com a possibilidade de conhecer infraestruturas, docentes e estudantes de cada uma delas, estabelecendo assim um primeiro contacto com este mundo.

Politécnico 4Me

Explora o interior do Ensino Superior

Quando? 6 a 11 de julho

Onde? Coimbra

Tema? Orientação Profissional

A Academia Politécnico 4me dá-te a oportunidade de, através de atividades práticas, descobrires o que é estudar no Ensino Superior e as oportunidades que daí podem surgir.

São 5 dias de descoberta, de 6 a 11 de julho, onde poderás explorar várias áreas profissionais. Na Politécnico 4me vais encontrar uma diversidade de aprendizagens e conhecimentos sobre as áreas do conhecimento que fazem parte do Instituto Politécnico de Coimbra.

Poderás participar em atividades práticas, dinâmicas e divertidas de áreas distintas como as Artes, a Comunicação, a Educação, a Gestão, a Saúde e a Tecnologia, por exemplo. Através delas poderás encontrar a tua vocação ou até descobrir uma nova

paixão que, quem sabe, pode tornar-se o teu futuro profissional. Na Politécnico 4me, vais entrar em contacto com o Ensino Superior e saber aquilo que te espera assim que lá ingressares.

Esta Academia é realizada em parceria com o Politécnico de Coimbra, que simultaneamente dá a conhecer os seus espaços e cursos e promove momentos de interação com estudantes e docentes da instituição. Com este contacto, vais poder esclarecer as tuas dúvidas sobre a experiência no Ensino Superior, receber conselhos e aprender práticas valiosas

que vão tornar a tua adaptação a esta nova etapa mais fácil.

Queres ser um dos 50 estudantes do ensino secundário e profissional selecionados para participar nesta academia? Faz a tua inscrição aqui!

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Quando? 7 a 11 de julho

Onde? Setúbal

Tema? Design Thinking

A onda de talento regressa a Setúbal

Se és estudante do ensino secundário e profissional do distrito de Setúbal, prepara-te para surfar a onda de talento e ir ao encontro de um futuro de sucesso, de 7 a 11 de julho.

A FORUM Estudante, em parceria com o Politécnico de Setúbal, promove a Academia Wave of Talent (WoT) com um objetivo em mente: potenciar jovens talentos. Podes contar com uma semana recheada de atividades, tendo por base a metodologia Design Thinking, onde vais expandir os teus horizontes para um futuro de possibilidades infinitas.

50 estudantes do ensino secundário e profissional do distrito de Setúbal vão trabalhar em equipa, em ações lúdicas e pedagógicas, para completar desafios criativos e workshops, bem

como fazer visitas e realizar atividades ao ar livre.

A Academia Wave of Talent é exclusiva para os estudantes do distrito de Setúbal. Este foco regional vai refletirse nas atividades organizadas, que têm como objetivo o desenvolvimento do talento individual e impulsionar a construção de uma região mais sustentável e inclusiva. Nesta Academia tens uma semana para desenvolver competências de forma dinâmica e divertida!

Queres participar?

Se estudas no distrito de Setúbal e tens interesse em participar, fala com a direção da tua escola e pede-lhes que contactem a direção desta academia através do endereço wot@forum.pt. As despesas de alojamento e alimentação são responsabilidade da organização.

Quando? 30 de junho a 5 de julho

Onde? Leiria

Tema? Tecnologia

O mundo da indústria à tua espera

Esta é para os fascinados por tecnologia, que querem conhecer mais sobre o Ensino Superior e fazer novas amizades. Descobre mais sobre a Academia Leiria-In.

A FORUM, em parceria com o Instituto Politécnico de Leiria, traz-te a Academia Leiria-In. Aqui podes ficar a conhecer mais sobre diferente formas de inovação tecnológica e a indústria. Vão ser 5 dias, em julho, onde através de workshops práticos, visitas a empresas com equipamentos tecnológicos de ponta e experiências com tecnologia, que te vão dar a conhecer aquilo que se faz no mundo da indústria e da inovação.

Os segredos da inovação e da tecnologia

Vem à descoberta numa semana que tem como objetivo dar-te a conhecer

o mundo da inovação tecnológica e o papel importante que a indústria desempenha para a economia e desenvolvimento do nosso país, ao mesmo tempo que descobres cursos do Ensino Superior com ligação à tecnologia e ao setor da indústria.  Passa pelas indústrias dos moldes e plásticos, do vidro, da cerâmica e explora também áreas como a informática, a sonoplastia, a robótica e a indústria automóvel, numa semana que te proporciona 5 dias de experiências únicas.

Na Leiria-In, além de conhecimento, podes contar com diversão. Idas à

praia e ao parque aquático, entre outras atividades, são algumas das atividades que estão a ser preparadas para ti e para mais 49 alunos do ensino secundário e profissional de todo o país. Junta-te e torna esta semana do teu verão memorável! Inscreve-te no código QR.

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IPSantarém 360

Descobre tudo o que o Ensino Superior tem para dar

Quando? Julho (data a anunciar)

Onde? Santarém

Tema? Orientação Vocacional

Nesta Academia percorres o mundo do Ensino Superior em 5 dias, ficando a conhecer as mais diferentes áreas do saber e a contactar diretamente com cursos e profissões de áreas distintas.

Se te inscreves na Academia IPSantarém 360º, prepara-te para uma viagem pelo mundo do Ensino Superior. Esta Academia dá-te a oportunidade de confirmar as tuas aptidões ou descobrir a tua vocação, através do programa muito diverso e completo. Entra em contacto com diferentes áreas académicas e profissionais para que possas começar a construir o caminho do teu futuro.

Vem à descoberta

Com uma duração de cinco dias no mês de julho, estes são dias onde poderás realizar uma grande

variedade de atividades. Conhece o mundo das Ciências Agrárias, do Desporto, Gestão e Saúde ou da Tecnologia, enquanto contactas diretamente com o Ensino Superior. Esta é uma Academia Forum, promovida em parceria com o Instituto Politécnico de Santarém, onde podes falar com estudantes e docentes do Ensino Superior, que te vão esclarecer as dúvidas que possas ter acerca da próxima fase da tua vida. Na IPSantarém 360º o objetivo é que contactes com este mundo, ao mesmo tempo que conheces os vários cursos e profissões a ele associadas.

Inscrição gratuita

É verdade, só tens de te inscrever e vir com disposição para aprender e ter experiências novas! Tu e mais 49 estudantes vão poder ter uma semana repleta de diversão, conhecimento e novas amizades! Faz a tua inscrição no código QR!

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Quando? 7 a 11 de julho

Onde? Portalegre

Tema? Ambiente

Vamos aprender a salvar o planeta?

Vem aprender mais sobre ambiente e sustentabilidade na Portalegre Green Academy, uma Academia Forum desenvolvida em conjunto com o Politécnico de Portalegre.

Queres saber mais sobre ambiente e sustentabilidade? Estes temas vão ser centrais durante os cinco dias de atividades que estão preparados para ti na Portalegre Green Academy, entre 7 e 11 de julho. Esta Academia Forum, promovida em parceria com o Politécnico de Portalegre, vai dar-te a conhecer toda a oferta formativa da instituição e tudo o que a região de Portalegre tem para te oferecer através de atividades práticas.

Ligados à natureza  É este o conceito-chave de Green Academy: a ligação à natureza. Vão ser cinco dias onde estudantes do ensino secundário e profissional

vão aprender formas inovadores de preservação ambiental, bem como cursos e profissões associadas a estas áreas. Vais tornar-te um embaixador do planeta Terra e poder espalhar a mensagem da sustentabilidade e conservação.

Rumo à sustentabilidade ambiental

Uma das prioridades do Politécnico de Portalegre é a sustentabilidade ambiental, que tem os mais variados projetos na área do ambiente, economia circular, energia e valorização de resíduos. Para os conhecer, os participantes da Green Academy vão realizar diversas

atividades nos vários pólos desta instituição de ensino superior, localizados em Portalegre e Elvas.  Se temas como a conservação ambiental e a emergência climática te preocupam, esta é a academia indicada para ti. Os conhecimentos que vais adquirir vão fazer a diferença no futuro. Inscreve-te no código QR.

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O teu futuro começa aqui!

Quando? 14 a 19 de julho

Onde? Lisboa

Tema? Orientação Vocacional

É em julho que a Academia Politécnico Lx te dá a oportunidade de ficar a conhecer diferentes áreas profissionais, do teatro à comunicação, da educação à saúde. São cinco dias de atividades práticas e divertidas, onde vais descobrir mais sobre o que é estudar no Ensino Superior.

Tens dúvidas sobre o que queres seguir? Procuras confirmar um gosto ou então explorar as possibilidades que te esperam? Então a Academia Politécnico Lx é uma oportunidade para te encontrares e começares a traçar o teu destino académico.   A FORUM Estudante e o Instituto Politécnico de Lisboa (IPL) trazem-te cinco dias onde vais ter acesso a toda a oferta formativa do instituto. Tu e mais 49 alunos, do ensino secundário e profissional, vão ser recebidos em Lisboa e passar por vários universos,

das Artes, às Ciências Empresariais, passando pela Comunicação, Engenharia e Saúde.

Explora várias áreas do saber e descobre os caminhos que podes seguir nesta Academia!

Um mundo de experiências  Com um programa bastante diversificado e visitas às diferentes escolas do Politécnico de Lisboa, a Academia Politécnico Lx promete dar-te uma grande variedade de experiências. Engenharia, Dança ou

Saúde, são áreas que podes explorar com o objetivo de descobrir a tua vocação ou, quem sabe, encontrar uma nova paixão que se pode vir a tornar a tua vida profissional.

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Prepara-te para criar ligações criativas

Quando? 21 a 25 julho

Onde? Distrito de Leiria Tema? Arte e Património

Vão ser cinco dias onde 50 estudantes do ensino secundário e profissional vão ser transportados para a região Oeste e conhecer as riquezas e património de quatro municípios do distrito de Leiria. Simultaneamente, através de oficinas e atividades práticas, vais explorar o teu lado criativo.

No mês de julho, a Academia Art&Cultura leva-te a conhecer as riquezas e património de quatro concelhos do distrito de Leiria: Batalha, Caldas da Rainha, Óbidos e Leiria. São 5 dias repletos de atividades, visitas e a oportunidade de conhecer espaços que são o ex-libris culturais, artísticos e patrimoniais da região.

A Academia, realizada em parceria entre a FORUM, o Instituto Politécnico de Leiria e os quatro municípios participantes procura dar-te experiências diferentes todos os dias, prometendo muita diversão e aventura!

A arte no Ensino Superior  Nestes cinco dias vais poder colocar as mãos à obra em vários workshops, que te vão levar a explorar a tua criatividade e imaginação, numa experiência que vai criar ligações únicas e ajudar o potencial criativo de cada um.

Conhece em detalhe instituições como a ESAD.CR (Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha) e ao Instituto Politécnico de Leiria e esclarece as dúvidas que possas acerca do Ensino Superior com estudantes e professores. Nesta semana, vais poder perceber a ligação entre o mundo académico e

profissional e o da Arte e Cultura.  Fica a saber mais sobre a experiência de estudar no ensino superior e prepara-te para tudo o que esse universo te pode oferecer em termos de desafios e oportunidades. Inscrevete já no código QR!

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Trata a Inteligência Artificial por tu

Quando? 1 a 5 de setembro Onde? Portalegre Tema? Inteligência Artificial

A Portalegre IA Academy mostra-te como a Inteligência Artificial, em conjunto com as novas tecnologias e o mundo digital, pode contribuir para um futuro mais sustentável.

Apaixonado pelas novas tecnologias?

Então a Portalegre IA Academy é a Academia Forum indicada para ti. De 1 a 5 de setembro, em Portalegre, vais poder ver o cruzamento entre as áreas da inovação tecnológica, digitalização e sustentabilidade. As soluções de Inteligência Artificial vão estar em destaque nesta semana, bem como o seu papel e impacto no presente e no futuro  Em parceria com o Politécnico de Portalegre, a FORUM promove esta Academia onde as atividades que vais realizar permitem que explores temas como a Economia Circular, a Produção

Sustentável, a Descarbonização e como a Inteligência Artificial pode contribuir para uma mudança positiva no mundo, bem como os cuidados a ter com esta tecnologia.

Conhece uma instituição de ensino superior de perto  Na Portalegre IA Academy vais ficar a conhecer melhor o mundo do Ensino Superior, a região de Portalegre e o próprio Politécnico de Portalegre, descobrindo mais sobre os cursos e profissões que vão utilizar estes recursos e desempenhar um papel

importante na construção de um futuro mais sustentável. Também vais entrar em contacto com alunos e professores, que te vão aconselhar e ajudar-te a decidir o melhor caminho nesta nova etapa. Inscreve-te já no QR code.

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Quando? 1 a 6 de setembro

Onde? Peniche

Tema? Mar

Academia de verão Forum Estudante · Peniche · 1 a 6 de setembro 2025

Há Tanto Mar por descobrir

Está de regresso a Semana Tanto Mar, a Academia Forum mais antiga. Durante seis dias podes descobrir os segredos que o oceano guarda, surfar em Peniche, viajar de barco e mergulhar nas Berlengas.

Desporto, lazer, turismo, investigação científica e empreendedorismo. Estas são algumas das áreas que vais poder explorar de 1 a 6 de setembro na Semana Tanto Mar. Esta semana, como o nome indica, vai dar-te a conhecer tudo o que o mar tem para oferecer e proporcionar-te momentos de diversão, amizade e conhecimento.

O recurso que é o mar  Nestes seis dias, em Peniche, vais perceber porque motivo o mar

é um dos recursos naturais mais importantes do nosso planeta e, simultaneamente, do nosso país. Esta academia quer levar-te a explorar o mar, conhecer a sua história e ensinar-te a aproveitar da melhor forma o que este tem para dar.  Ao mesmo tempo, vais ficar a conhecer áreas do saber e praticar atividades relacionadas com o mar - Biologia, Desporto, Turismo, entre outras. Na Semana Tanto Mar, descobres cursos e profissões com ligação ao mar e, quem sabe, é aí

que está a área profissional que vais seguir no futuro!

Queres fazer parte deste grupo de 50 estudantes do ensino secundário e profissional? Faz já a tua inscrição no código QR.

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Quando? Julho (data a anunciar)

Onde? Tomar

Tema? Cultura e Tecnologia

Cria ligações fortes

A Tomar Emotional Academy leva-te numa viagem pelas artes, cultura e tecnologia, sempre com o foco na criação de novas amizades através de atividades práticas.

Fazer atividades práticas e em grupo em áreas como Artes Gráficas, Fotografia, Televisão, Cinema ou Conservação e Restauro. Esta é a proposta da Tomar Emotional Acaedemy, que te dá também a conhecer mais sobre vários cursos superiores ligados a estes e outros campos. Desta forma, vais poder ter uma melhor perceção sobre o que podes esperar no Ensino Superior. Com um foco especial nas emoções e na empatia, os 50 estudantes do ensino secundário e profissional de todo o país que participam nesta academia vão

criar amizades que vão perdurar. Esta é uma academia que procura trabalhar a dimensão emocional, trabalhando o espaço para sentir e expressar emoções, através da criatividade. Por essa razão, de forma divertida, vais poder trabalhar as tuas capacidades de comunicação, liderança, trabalho de equipa, entre muitas outras competências. O foco da Tomar Emotional Academy passa pelo teu desenvolvimento pessoal, enquanto conheces melhor áreas ligadas à Arte, Tecnologia ou Comunicação e as suas respetivas saídas profissionais.

Queres ser um dos 50 participantes?

Só tens mesmo de te inscrever. Todas as despesas de alojamento e alimentação vão ser asseguradas pela organização. Faz a tua inscrição através do QR Code abaixo.

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PARTICIPAR NUMA ACADEMIA FORUM PELA VOZ DOS ESTUDANTES

No total, em 2024, cerca de 500 alunos do secundário e profissional participaram nas Academias Forum. Em vários pontos do país, foi possível fazer novos amigos e conhecer o mundo do Ensino Superior, explorando várias áreas do saber. Alguns dos participantes contam-te tudo sobre a sua experiência.

“Para mim, ter participado numa Academia Forum Estudante, significou ter a oportunidade de conhecer profissionais de diversas áreas, o que me incentivou não só a ir para o ensino superior, mas que me deu a conhecer a área que devo seguir. Também pude visitar lugares que sem a academia não teria visitado! Guardo com muito carinho na memória a academia em que participei e espero que qualquer estudante que esteja a ler isto se sinta inspirado a participar também.” Inês Sousa, 18 anos

“Participar numa Academia Forum foi uma experiência inesquecível que superou por completo as minhas expectativas. Foi uma semana cheia de atividades e novas experiências. Ganhei vários conhecimentos e uma melhor perceção daquilo com que gostava de trabalhar no futuro. Conheci pessoas incríveis de todo o país que tornaram a minha semana memorável. Acho que é uma experiência que todos os jovens deveriam ter pelo menos uma vez durante a sua adolescência” Mafalda Belém, 17 anos

“Recomendo a qualquer um participar numa Academia da Forum Estudante. Foi uma semana onde pude conhecer novas possibilidades de futuro, estudantes ou trabalhadores, novas pessoas e até novas atividades que nunca antes pensei em fazer. E agradeço à Forum e a todos os seus colaboradores por nos fornecer esta experiência única e pelas amizades que levarei para a vida. Obrigado Forum!” Rodrigo Farinha, 19 anos

“Participar numa Academia da Forum foi uma experiência muito divertida e pude viver momentos incríveis enquanto aprendemos mais sobre o que pode vir a ser o nosso futuro, o que é sem dúvida o que uma academia tem de melhor. Para mim, a Academia Fórum foi uma oportunidade de sair da minha zona de conforto, conhecer pessoas de todas as pontas do país e partilhar experiências de vida. Acho que todos os jovens deviam fazer uma academia para ficar a conhecer o sentimento de família e de companheirismo que se sente nessa semana. É mesmo bonito de se viver” Mariana Lage, 18 anos

“Uma atividade social, descontraída e divertida, num ambiente muito plural no qual terás contato com realidades com as quais não estás acostumado. As academias da Fórum Estudante são uma forma muito interessante e enriquecedora de se passar uma semana de férias fora de casa”

Teo Assis, 18 anos

“Participar numa academia da Forum Estudante foi incrível. Foi uma semana esclarecedora e inesquecível – conheci lugares e pessoas incríveis… É uma experiência sem igual que me ajudou a definir meus objetivos e metas para a universidade, além de que me ajudou a sair da minha zona de conforto. Acho que todos deveriam participar. É uma experiência que muda nossa perspetiva sobre tudo, afinal, conhecemos pessoas que estão espalhadas pelo o país todo. Reforço mais uma vez que é uma experiência que ninguém deveria perder”

Fernanda Azevedo, 18 anos

“Participar numa Academia Forum veio preencher os meus dias de férias, que possivelmente de outra forma seriam desperdiçados. Desta maneira, pude ganhar conhecimento, conhecer instituições novas num local diferente e criar amizades para vida. Foram dias preenchidos com muitas emoções mas especialmente marcados por enormes sorrisos!”

Laura Baltazar, 18 anos

“Participar numa academia da Fórum foi uma das melhores experiências que já me proporcionaram. A expectativa com que vamos e a felicidade com que vimos é algo que só quem a vive com a maior intensidade, sabe. Todos os momentos e atividades que nos propõem são sem dúvida ensinamentos que levamos connosco e que nos podem mesmo vir a auxiliar em escolhas futuras! Trago comigo em uma semana onde tive oportunidade de participar, memórias e pessoas que não pretendo deixar fugir de modo nenhum. Experimentem, arrisquem, vivam e sem dúvida aproveitem da melhor maneira qualquer uma das semanas que a Forum dispõe, garanto que não se irão arrepender, só posso agradecer!”

Carolina Sousa, 18 anos

Participa e podes ir a um Festival de Verão!

O cronómetro continua em contagem decrescente e a data limite está a aproximar-se: 6 de abril é o dia derradeiro para submeteres o teu vídeo no desafio bp Segurança ao Segundo. Vais perder esta oportunidade de poder ir a um Festival de Verão com os teus amigos?

Para participar no bp Segurança ao Segundo, junta numa equipa entre 4 a 10 colegas e encontra um professorcoordenador para concorrer. Depois, dá asas à criatividade para criar um vídeo original com uma mensagem sobre prevenção e segurança rodoviária. A mensagem, explícita ou implícita, deve abordar um dos cinco principais fatores de risco de morte na estrada entre os jovens (ver destaque). Cada equipa só pode submeter um vídeo, mas podes fazer quantas equipas quiseres e aumentares as tuas hipóteses de ir à final e ganhar fantásticos prémios! Do 1.º ao 5.º lugar, as equipas e os professores-coordenadores vão ser premiados! Os elementos da equipa

Datas importantes bpSS

que conquistar o 1.º lugar recebem um passe para um festival de verão. A equipa que ficar em 2.º lugar recebe bilhete de um dia para um festival de verão à sua escolha para cada um dos elementos da equipa. Já do 3.º ao 5.º lugar, os prémios vão ser cartões de compras à escolha para cada um dos elementos da equipa, com valores entre os 30€ e os 50€. Os professores das cinco equipas vencedoras também têm direito a prémios, recebendo cartõescombustível bp entre os 75€ e os 300€. Segue o código QR acima e visita o site do bp Segurança ao Segundo para saber como podes concorrer e encontrar os vídeos vencedores do ano passado para ganhar inspiração para a tua participação!

Sabe mais e faz a tua inscrição aqui

Os cinco principais fatores de risco de mortes na estrada entre os jovens

Ø Condução sob o efeito de álcool ou drogas

Ø Velocidade excessiva

Ø Uso de telemóvel durante a condução

Ø Não utilização de cinto de segurança

Ø Condução em situação de fadiga ou cansaço

O que é o BP Segurança ao Segundo?

O Desafio “BP Segurança ao Segundo” é uma iniciativa da BP Portugal, em parceria com a Forum Estudante, com o objetivo de promover a prevenção e segurança rodoviária para estudantes do 9º ao 12º ano, através da criação de vídeos originais que transmitam uma mensagem sobre este tema. Podem participar estudantes do 9.º ao 12.º ano e do ensino profissional, em equipas com 4 a 10 elementos, estudantes da mesma escola e coordenados por um professor.

LIV STUDENT PORTO

As residências de estudantes onde todos querem viver.

INSTALAÇÕES E SERVIÇOS

COZINHAS COMUNS

LIV STUDENT POLO UNIVERSITÁRIO

RUA MANUEL PACHECO DE MIRANDA 205, PORTO

(+351) 912 266 851

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LIV STUDENT CAMPUS STREET

RUA ALBERTO MALAFAYA BAPTISTA 171, PORTO

(+351) 935 166 533

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PORTOSTREET@LIVSTUDENT.COM

Porque é que um crime pode não ser um crime?

Esta e outras perguntas têm resposta no Justiça para Todos. Se tens entre 12 e 18 anos e a Lei, Justiça e Direitos Humanos são temas que te interessam então esta iniciativa é para ti! A Forum Estudante, em conjunto com a Abreu Advogados, convida as novas gerações a pensar sobre estes temas e a fazer jogos de simulação em tribunal, com o apoio de um juiz verdadeiro e ajuda de um advogado-tutor.

Sabe mais em justicaparatodos.net

Justiça para Tod@s

A primavera está a chegar, mas as andorinhas estão em greve

A bola de cristal diz-me que tempos conturbados se aproximam. As abelhas ameaçam suspender a produção de mel. As andorinhas estão em greve, alegando necessitar de mais fundos para fazer ninhos. Num momento como este, é melhor que saibam o que vos espera.

SIGNO DO MÊS

Peixes (19/02 a 20/03)

A posição de Andrómeda no firmamento não deixa margem para dúvidas – é realmente longe. Esta dado quer dizer que os treinos de preparação para o verão vão resultar. Contra as tuas expectativas, serás capaz de correr mais do que 250 metros sem te cansar. Incrível!

Carneiro

(21/03 a 20/04)

Lancei os dados 15689028446 vezes e cheguei sempre à mesma conclusão. A primavera dos nativos e nativas de Carneiro vai ser marcada por uma tendência para manter uma expressão profunda e introspetiva, como quem reflete sobre as grandes questões do nosso tempo. Contudo, a maioria das vezes, estarão apenas a pensar sobre o que vão jantar.

Touro (21/04 a 20/05)

O alinhamento dos astros é claro: é possível que os nativos de Touro sejam surpreendidos por uma notícia que, eventualmente, os deixará curiosos e os fará querer saber mais. Infelizmente, muito provavelmente, vai tratar-se clickbait

Gémeos (21/05 a 20/06)

Vai haver uma altura, durante este mês, em que os nativos e nativas de Gémeos se vão lembrar de uma anedota antiga e rir-se sozinhos. Curiosamente, vão esquecer-se dela no minuto seguinte e andar quinze dias a tentar recordar a piada. Sem sucesso, lamento.

Caranguejo

(21/06 a 22/07)

À semelhança dos nativos de Touro, os nativos de Caranguejo vão ficar intrigados com o seguinte título de “notícia”: “Este homem comprou um telemóvel e você não vai acreditar no que aconteceu a seguir”. Infelizmente, o que aconteceu a seguir foi uma chamada para a mãe. Uma desilusão.

Leão

(23/07 a 22/08)

Mercúrio está retrógrado e isso terá um efeito direto na vida dos nativos e nativas de Leão. Enquanto a maioria das pessoas à vossa volta passará o dia a destacar o cheirinho das flores, tu passarás o dia… a espirrar. Santinho!

Virgem

(23/08 a 22/09)

Março é um mês esquisito, não é? Não tem festividades de grande porte, ao nível de passagem de ano, Carnaval ou Páscoa. Já não é bem inverno, ainda não é primavera, está longe de ser verão. Tudo isto para vos dizer que o vosso mês vai ser algo insosso. O ponto alto será mesmo uma moeda de 20 cêntimos que vão encontrar num casaco de meia-estação que já não vestiam há meses.

Balança

(23/09 a 22/10)

No início do século XX, o compositor Igor Stravinsky estreou “A Sagração da Primavera”, uma obra ainda hoje vista como um exemplo ideal de diálogo entre várias disciplinas artísticas. O que é que isto interessa aos nativos e nativas de Balança, perguntam vocês? É que, olhando às vossas previsões, parece-me que vão estrear um espetáculo parecido – “A desilusão da primavera”.

Escorpião

(23/10 a 21/11)

Março é o mês em que os nativos de Escorpião deixam cair a última das resoluções de ano novo: comer uma folha de alface por dia. Aviso, desde já, que é escusado trocares os vegetais por aqueles melões picantes de pastilha elástica. Nem tudo o que é verde é saudável.

Sagitário

(22/11 a 21/12)

Por acaso, tenho uma prima chamada Vera. Não é uma piada, é mesmo só uma curiosidade. Sobretudo porque ela também é vidente. Ligou-me no outro dia a perguntar se queria lhe queria comprar um robot de cozinha e disse-me que os nativos e nativas de Sagitário terão tendência para colocar sal a mais na comida.

Capricórnio

(22/12 a 19/01)

Amigo Capricórnio, um conselho para quando, no escuro da noite, sob os cobertores, sozinho com os teus pensamentos, te colocares a ti próprio a pergunta “se o céu é o limite, por que é que há pegada na lua?”: chegou a altura de ires dormir.

Aquário (20/01 a 18/02)

Como sabemos, tudo na vida pede atualizações: aplicações, sistemas operativos, programas, boxes, routers, etc.! Tudo isto para dizer que há alturas em que temos de aceitar que a nossa carteira precisa de ser substituída. Admitam, nativos de Aquário: já é só uma questão sentimental.

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