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Revista Forum Estudante | Maio 2018 | Edição n.º 306 | Mensal l Diretor: Gonçalo Gil l Disponível apenas por assinatura com o custo mensal de 1€
A J E IPB sonho,
O teu u futuro! o te
Fama
Saberes
O sonho Estudar comanda a vida compensa, sem de Fernando interrogações Daniel
Tech
Já conheces os 157 novos emojis?
1 | Forum Estudante | Mai’18
/Sumário
PASSATEMPOS
CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: Estes passatempos decorrem até 30 de maio de 2018. Apenas serão atribuídos prémios a residentes em Portugal e somente um prémio por pessoa e morada em cada passatempo. Só será aceite, de cada concorrente, uma participação por dia. O não preenchimento correto do formulário de participação em www.forum.pt/passatempos, leva à desclassificação do participante. Os vencedores residentes na área da Grande Lisboa terão de levantar o prémio na nossa sede em Lisboa. Aos restantes, os prémios são enviados via CTT. Após notificação, os vencedores têm um prazo de 15 dias para reclamar o prémio. Os prémios devolvidos não serão reenviados. A idade máxima de participação é de 25 anos, inclusive, a confirmar por documento de identificação. OS PREMIADOS SÃO ANUNCIADOS EM FORUM.PT. NOTA: as cores e modelos apresentados podem não corresponder às imagens apresentadas.
www.forum.pt Telefone 218 854 730 FAX 218 877 666 Email geral@forum.pt Direção Gonçalo Gil goncalo.gil@forum.pt Fotografia Depositphotos, Fábio Rodrigues, Gonçalo Gil Design Miguel Rocha miguel.rocha@forum.pt Redação Fábio Rodrigues fabio.rodrigues@forum.pt Vera Valadas Ferreira vera.ferreira@forum.pt Assinaturas Paula Ribeiro Tel.: (218 854 730) pribeiro@forum.pt Anuidade: 10€
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Farto de carregar os livros sem ter ponta de estilo? Andar com os cadernos de baixo do braço já não é tão cool como antigamente? A Forum Estudante e a Totto estão aqui para te ajudar e têm 10 mochilas para te oferecer. Participa já em forum.pt
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Publicidade Félix Edgar (Tel.: 218 854 103) felix.edgar@forum.pt Comunicação José Maria Archer (Tel.: 218 854 780) josemaria.archer@forum.pt Distribuição Vítor Silva (Tel.: 218 854 755) vitor.silva@forum.pt Produção Monterreina Área empresarial Andalucía Cabo de Gata 1-3, sector 2 28320 Pinto Madrid Tiragem: 40 mil exemplares FORUM ESTUDANTE Revista de Cursos, Escolas e Profissões Propriedade e Edição de: PRESS FORUM, Comunicação Social, S.A. Capital Social: 60.000,00¤ NIF: 502 981 512 Periodicidade Mensal Depósito Legal n.º 510787/91 Registo ICS n.º 114179 Sede da Redação Tv. das Pedras Negras, nº 1 - 4.º 1100-404 Lisboa Tel.: 218 854 730 | Fax: 218 877 666 Estatuto Editorial www.forum.pt/196-institucional/10022sobre-nos
Administração Roberto Carneiro (Presidente) Rui Marques Francisca Assis Teixeira
SUMÁRIO 02 Escolas Um comboio para recordar 04 Eco-Escolas Ação (verde) global 05 RBE Um jogo em que os alunos “dão a volta ao Mundo” 10 Academias Forum Garante o teu lugar 14 ADENE Podes meter água... mas sem desperdícios 16 Fama Fernando Daniel e o salto para o sonho 31 Redescobrir a Terra Plantar uma árvore e um futuro 32 Capital Jovem da Segurança Rodoviária A Segurança está a chegar em Viseu
33 BP Segurança ao Segundo Conhece os embaixadores do BP Segurança ao Segundo 34 Saberes Estudar mais é (mesmo) preciso 42 Cinema Human Flow ou as caras na multidão 44 Tech Já emojinaste 157 novos emojis? 45 Razer Experimentámos o Razer Basilisk! 47 HorosCópos O professor Esótanga dá explicações para os exames 48 Só Rir Em fotografia, o timing é tudo
Revista Forum Estudante #306 // Maio 2018 // e-mail: geral@forum.pt // www.forum.pt
2 | Forum Estudante | Mai’18
/Escolas
Viajar no “Comboio da Memória” De 23 de março a 3 de abril, um grupo de 30 alunos do Agrupamento de Escolas de Pombal e do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal realizou uma visita de estudo diferente – uma viagem de comboio pela Europa, rumo a Auschwitz, sobre a temática do holocausto. À espera do comboio
No Memorial da Shoah, em Paris
ROTA
Ida
Pombal
Pombal
Paris
Hendaye Hendaye
No campo de concentração de Auschwitz Por Rafael Jerónimo (Animador Forum Estudante)
No total, foram 11 dias de viagem, com paragens em Paris, Varsóvia e Cracóvia. Na Polónia, os estudantes tiveram a possibilidade de ouvir o testemunho de Anita Dolly Panek, uma sobrevivente do holocausto, e visitar os campos de concentração de Auschwitz e Birkenau, onde morreram 1,3 milhões de pessoas. “Para mim, o momento mais marcante foi quando estávamos em Auschwitz, perante o Muro da Morte, e fizemos um minuto de silêncio. Deu-me a sensação de sentir todas aquelas pessoas que morreram ali, com arrepios”, revela a participante Leonor França. Dias antes, em Paris, acompanhados pelo vice-cônsul de Portugal em Paris e por Gérald de Sousa Mendes (neto de Aristides de Sousa Mendes), os estudantes visitaram o Memorial da Shoah, dedicado à história dos judeus
Paris
11 30 alunos
Hannover Berlim
No campo de concentração de Birkenau
durante a II Guerra Mundial. O balanço desta iniciativa é bastante positivo, assumem os participantes. “Gostei imenso e gostaria muito de repetir a viagem”, revela Leonor França. Já para Beatriz Santos, esta viagem terá um impacto no futuro: “realmente esta viagem muda a nossa maneira de ver algumas coisas na vida. Acho que isso aconteceu comigo”.
Berlim Varsóvia
Varsóvia Cracóvia
Cracóvia
Volta
No Memorial da Shoah, em Paris, com Gérald de Sousa Mendes (neto de Aristides de Sousa Mendes) e o vice-cônsul de Portugal em Paris
Uma viagem simbólica “Uma viagem no tempo e na história, tendo como pano de fundo o holocausto”. É desta forma que Isabel Vicente, coordenadora do projeto Comboio da Memória, descreve esta viagem, em que os os alunos tiveram a oportunidade de conhecer de perto uma parte da história da humanidade. O projeto “Comboio da Memória”, acrescenta, assume-se como uma “viagem simbólica”, tendo em conta que
A viagem em números
dias de viagem
Frankfurt Karlsruhe
3ª edição
14
comboios ao longo da viagem
Testemunho de Anita Dolly Panek, cientista conceituada e sobrevivente do holocausto, no Museu Judeu da Galícia, em Cracóvia
todos os deportados para campos de concentração se deslocavam de comboio dos diferentes pontos da Europa para esses campos de extermínio. Isabel Vicente explica que a ideia surgiu há quatro anos, em 2013, no âmbito de uma formação no Yad Vashem, em Israel – o memorial oficial de Israel para recordar as vítimas do Holocausto. “Foi daí que surgiu a ideia de desenvolvermos este projeto – para alertar os jovens sobre esta temática”, conclui.
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3 | Forum Estudante | Mai’18
/Brainstorm
Toca a pensar! Tens bom raciocínio? Está na hora de mostrar. Temos aqui alguns quebra-cabeças para te testar. E não te preocupes se não conseguires chegar lá pois temos as soluções disponíveis em www.forum.pt.
Liga os pontos As contas da moda
Desenhando, no máximo, quatro linhas, liga todas os pontos da imagem.
Quantos buracos tem a t-shirt? A) 3; B) 6; C) 7; D) 8
Consegues encontrar o o erro? 123456789
Ajuda na cozinha Consegues medir 4 litros de água com estes recipientes?
3L
5L
Enigma: A fuga de Jaime Bondes O agente secreto Jaime Bondes está preso numa cela com chão de terra e apenas uma janela a uma altura inalcançável. A cela não contém mais nada a não ser uma pá. Jaime Bonde não tem água nem comida e tem apenas dois dias para fugir. Sendo que cavar um túnel demoraria mais de dois dias, como pode Jaime escapar?
4 | Forum Estudante | Mai’18
/Escolas
GAD. Quando a Escola é Eco Por todo o país, as eco-escolas portuguesas aderiram aos Global Action Days, entre os dias 22 e 28 de abril. O objetivo é comunicar os valores de sustentabilidade, interagindo com a comunidade. Alertar para as alterações climáticas, registar a biodiversidade em torno da esola ou a recolha de resíduos elétricos e eletrónicos são apenas alguns dos exemplos de objetivos das ações GAD. Com o apoio da FEE (Fundação para a Educação Ambiental), esta semana de abril concentra centenas de atividades das eco-escolas portuguesas. As diferentes ações foram depois comunicadas, multiplicando o impacto junto da comunidade e do globo (ver caixa). A plataforma nacional dos GAD (globalactiondays.abae.pt), por exemplo, registava 575 atividades, até ao início deste ano. Conforme recorda a Associação Bandeira Azul da Europa – ABAE, estes dias assumem-se, assim, como uma oportunidade para “dar visibilidade internacional ao trabalho
que diariamente as Eco-Escolas fazem em prol da comunidade”. Portugal é, há mais de cinco anos, o país “com maior participação nesta iniciativa”, acrescenta a ABAE. A plataforma GAD nacional continua associada aos Objetivos de
“Portugal é, há mais de 5 anos, o país com maior participação [nos Global Action Days]” Desenvolvimento Sustentável, com prémios como vouchers para unidades hoteleiras Green Key. Nestas ações participam os vários protagonistas da comunidade escolar:
estudantes, encarregados de educação, professores e funcionários, bem como entidades não-governamentais e comunitárias. Para participar, explica a FEE, apenas é necessário registar a ação em texto, fotos ou vídeo. Depois, é só “partilhar a ação e inspirar o resto do mundo”, concluem.
Um dia mesmo global
Com uma rede que integra membros de 73 países, os Global Action Days espalham ações de sustentabilidade ambiental por todo o Mundo. A presidente da FEE, Lesley Jones, recorda alguns exemplos: “dos estudantes na Turquia que protegem florestas com insetos a um parque de férias da Letónia que passou a obter a sua energia localmente”.
5 | Forum Estudante | Mai’18
/Rede de Bibliotecas Escolares
Dar a Volta ao Mundo na escola Distinguido com Prémio Teresa Calçada 2017, o projeto “Volta ao Mundo”, da Escola Básica e Secundária Frei Gonçalo de Azevedo, em São Domingos de Rana, consiste num jogo de 12 etapas que coloca 60 alunos a viajar por outras culturas. Tudo começou com o desafio da Rede Biblioteca Escolares: promover a multiculturalidade e a ligação entre alunos de várias nacionalidades. A partir daqui, a EBS Frei Gonçalo de Azevedo decidiu criar um jogo que colocasse os alunos a conhecer diferentes culturas, numa lógica de caça ao tesouro, explica a coordenadora do projeto, Teresa Freitas. Ao longo do ano letivo (de outubro a maio), 30 equipas de dois alunos estão envolvidas num desafio de 12 etapa que as colocam a responder a diversos desafios que promovem a multiculturalidade. Para além de pistas espalhadas pela escola, são envolvidos os núcleos de comunicação: a Rádio, a Televisão e o Jornal da escola, bem como a Biblioteca e o grupo de Teatro. O resultado são viagens
a Escola Frei Gonçalo de Azevedo possuía, à partida, uma mais-valia. Ao ter 11% de alunos estrangeiros (oriundos de países como China, Índia, Ucraniana, Búlgaros, Cabo-Verde ou Austrália), há um já um trabalho realizado ao longo do ano pela escola. Nomeadamente ao ser uma
Escola Associada UNESCO e através do projeto “Manta de Retalhos” que realiza um acompanhamento próximo aos alunos estrangeiros. “Este desafio da RBE veio ao encontro do
trabalho que temos realizado”, realça, acrescentando: “é também uma forma de lhe dar maior notoriedade”. até à biblioteca, para consultar autores estrangeiros, por exemplo, pistas presentes nos artigos do jornal da escola ou até vídeos com testemunhos dos alunos estrangeiros. Neste ponto, salienta Teresa Freitas,
cartões de vacinas, etc… No final, explica Teresa Freitas, os jovens ficam “com uma visão muito alargada – não só com informações sobre outros países e línguas mas também conhecendo música, poesia ou literatura desses locais”. Por outro lado, acrescenta, a lógica do desafio “estimula o raciocínio e a capacidade de trabalhar em colaboração, ao jogarem a pares”. Para a coordenadora, há ainda uma dimensão mais importante associada a este jogo. “São envolvidos os alunos estrangeiros que, muitas vezes, chegaram há pouco tempo ao País”, destaca, concluindo: “esta é uma forma de se sentirem valorizados, integrados e orgulhosos por participar”.
“Volta ao Mundo” distinguido pela RBE O jogo “Volta ao Mundo” foi distinguido pela Rede de Bibliotecas Escolares com o prémio Teresa Calçada, no âmbito do Concurso de Ideias “Ligando Comunidades e Culturas”. No seu site RBE destaca o envolvimento dos alunos”, “o trabalho colaborativo entre os vários atores dentro da escola”, “a criatividade, adequação à temática e interatividade” desta ideia, como principais razões para a atribuição do prémio.
Uma viagem simbólica Depois de se inscreverem, as equipas receberam um passaporte que vão preenchendo com “documentos simbólicos”: bilhetes, alojamento,
www.rbe.mec.pt
6 | Forum Estudante | Mai’18
/Study Abroad
Instituições participantes Information Planet Miguel Covas miguel.covas@informationplanet.com Multiway - Cursos no Estrangeiro Ricardo Belo ricardo.belo@multiway.org De Montfort University Diogo Lopes diogo.lopes@dmu.ac.uk
Estudar fora
No passado mês de março, realizou-se em Lisboa e no Porto, a 6ª edição da feira Study Abroad Portugal. A feira Study Abroad Portugal contou com uma lista de instituições parceiras que oferecem vários programas de complemento à educação formal. Além dos programas para estudantes do ensino secundário e licenciaturas, neste evento esteve também disponível informação sobre pós-graduações, mestrados, MBA’s e até informação sobre cursos de verão ou de línguas para os mais novos. A feira contou com a presença de 26 instituições, desde agências educativas, escolas de verão, universidades, colleges, escolas de línguas, entre outras. Estas participações permitiram disponibilizar informação sobre estudar em mais de 15 destinos, nomeadamente: EUA, Reino Unido, Holanda, Irlanda, França, Suíça, Espanha, Austrália, Dinamarca ou Itália. Para além da possibilidade
de contactar diretamente com os representantes destas instituições, esclarecer todo o tipo de dúvidas relacionadas com a oferta de cursos, processo de candidatura, financiamento ou simplesmente saber como é que é estudar/viver num determinado campus ou país, os visitantes poderam ainda assistir a um programa diversificado de seminários. Cerca de 1015 pessoas registaram-se para as feiras Study Abroad Portugal de março, sendo que 312 visitaram a feira de Lisboa e 205, a do Porto. 35% dos visitantes da feira procuram Mestrados e 31%, Licenciaturas, verificando-se este ano um aumento na procura de programas de voluntariado e de cursos de línguas. O Top 10 dos destinos mais solicitados continua a ser liderado pelo Reino Unido, seguido pelos EUA, Austrália, Canadá, Holanda, Itália, Alemanha, Dinamarca, Espanha e França. A próxima edição da feira Study Abroad Portugal regressa em Outubro e, irá estar no Porto, no dia 20, no Crowne Plaza Porto, e no dia 21, em Lisboa, no SANA Malhoa Hotel. A participação na feira é gratuita, sendo necessário um registo através do site do evento.
NABA & Domus Academy João Rosa joao.rosa@partners.naba-da.com Les Roches & Glion Pedro Martins pedro.martins@ec.sommet-education.com HTMi - Hotel and Tourism Management Institute Matej Bastarda matej.bastarda@htmi.ch Navitas Mariá Rosa Maria.Rosa@navitas.com Envirotech Education Regina Frolova marketing@envirotech.edu.au EU Business School Grace Compton g.compton@euruni.edu Istituto Marangoni Luisa Fusi portugal@istitutomarangoni.com NHL Stenden University of Applied Sciences Ekaterina Glas ekaterina.glas@stenden.com The Hague University of Applied Sciences Joey Uijleman j.uijlemananthonijs@hhs.nl VIA University College Helle Yding Sørensen heys@via.dk British Council Tim Perry Tim.Perry@pt.britishcouncil.org Bede’s Summer School Steve Wood s.wood@bedes.org English Language Camp Ireland Niall Foley niall@elci.ie International House London Rodolfo Sulit Rodolfo.Sulit@ihlondon.com Erasmus Student Network Porto Eduardo Ribeiro eduardo.ribeiro@esnporto.org Stafford House International Agnieszka Januszkiewicz ajanuszkiewicz@staffordhouse.com CareMed International Travel Insurance Annabelle Franco afranco@caremed-travel.com Maximo Nível Stefania Barbera stefania@maximonivel.com
7 | Forum Estudante | Mai’18
/ISPA publirreportagem
ISPA. IU ISPAMEDIA ISPA. PT
BIOINFORMÁTICA? É NO ISPA! Analisar o genoma de uma nova espécie, procurar alvos terapêuticos para atacar uma doença genética, identificar um micro-organismo presente numa amostra de solo ou descobrir a origem ancestral de uma pessoa com base numa amostra do seu ADN, publicar, online, dados de experiências biológicas em bases de dados abertas, são exemplos de atividades correntes no mundo da investigação biológica e biomédica atual. Comum a todos estes exemplos é a necessidade de recolher e tratar uma enorme quantidade de informação genética para obter as respostas pretendidas. Essa tarefa de tratamento de informação, até há poucos anos presente apenas na imaginação de alguns investigadores mais visionários, é hoje em dia o trabalho do dia a dia de milhares de Bioinformáticos espalhados por laboratórios, empresas e Universidades de todo o mundo.
O que é a Bioinformática? A Bioinformática é a tecnologia de criação de sistemas informáticos para dar resposta ao desafio imenso de organizar, catalogar, relacionar, armazenar e disponibilizar a informação produzida e, por outro lado, a criação de algoritmos de analise automática dessa informação utilizando modernas técnicas tais como a aprendizagem automática ou a inteligência artificial.
Quem é o Bioinformático? O Bioinformático é assim um profissional multidisciplinar capaz de comunicar e compreender as necessidades do investigador (Biólogo, Bioquímico, Médico, Farmacêutico, Neurocientista, …), desenhar estratégias para dar resposta aos problemas e desafios da investigação e criar sistemas informáticos (programas, algoritmos, bases de dados) capazes de responder às perguntas colocadas.
Porquê uma formação em Bioinformática? Uma formação específica em Bioinformática surge da necessidade de aliar o conhecimento técnico nas áreas de Computação, Estatística e Matemática ao conhecimento alargado nas áreas de Biologia Molecular e Celular, Genética e Genómica. Só profissionais com um amplo leque de conhecimentos, mas ao mesmo tempo com competências profundas nas áreas técnicas são capazes de desempenhar este papel. A Bioinformática é uma área tecnológica em expansão. Várias estimativas apontam para um crescimento do mercado global da Bioinformática de 20% até ao final da década. O valor económico estimado desta área tecnológica será nessa altura de 11,5 milhões de euros. Em Portugal a Bioinformática está ainda a dar os primeiros passos, mas a excelente infraestrutura de comunicações
e Internet, a qualidade da formação técnica, a disponibilidade de recursos de computação científica são fatores que podem potenciar o desenvolvimento da Bioinformática em Portugal. Nessa linha, várias empresas oferecendo produtos e serviços têm surgido nos últimos anos em Portugal, tais como a Coimbra Genomics, Silico Life, BioInfor2Bio, BSIM2, Ophiomics, Biocant, para nomear apenas algumas.
A Licenciatura em Bioinformática no ISPA A Licenciatura em Bioinformática, aberta há dois anos no ISPA e credenciada pela A3ES, é um curso de 3 anos, com um foco importante nas áreas da Informática, Biologia e Estatística que procura formar profissionais multidisciplinares altamente qualificados que possam integrar equipas de investigação e empresas nas áreas da Biologia, Medicina, Biotecnologia, Farmacêutica, Genética e Genómica, assim como trabalhar em indústrias mais tradicionais nas áreas de Informática, TI’s e análise de dados. A excelência do seu projeto pedagógico científico, a qualidade da sua atividade científica e a relevância da sua extensão universitária são reconhecidas nacional e internacionalmente. As sinergias possíveis com a Licenciatura em Biologia e com os vários grupos de investigação em Biologia — eles próprios utilizadores das ferramentas Bioinformáticas — são uma garantia de sucesso desta iniciativa.
10 | Forum Estudante | Mai’18
/Academias Forum
Agarra a tua!
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SportsWeek Local: Rio Maior Tema: Desporto Áreas: Desporto, Nutrição, Saúde Data: 2 a 7 de julho Palavras-chave: Dinamismo, atividade física, vida saudável Principais atividades: surf, stand-up paddle, escalada, paintball, dança, yoga Promotor: Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém
Academia do Turismo Local: Lamego Tema: Turismo Áreas: Gastronomia, Turismo de Ar Livre, Turismo Cultural Data: 2 a 7 de julho Palavras-Chave: lazer, diversidade, trabalho de equipa Principais atividades: canoagem, rapel, escalada , workshops gastronomia, pastelaria, visitas a monumentos e património Apoio: Turismo de Portugal
That’s All Digital
I Love We
Politécnico LX
Local: Barcelos Tema: Jogos Digitais Áreas: Informática, Programação, Design, Multimédia Data: 2 a 7 de julho Palavras-Chave: gaming, tecnologia, robótica, design, multimédia Principais Atividades: Oficina audiovisual, experiência com drones, workshop criação de jogos digitais, desporto Promotor: Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
Local: Coimbra Tema: Comunicação Áreas: Comunicação Social, Animação Sociocultural, Artes Data: 9 a 14 de julho Palavras-Chave: Arte, Expressão, Trabalho de equipa, Multimédia Principais atividades: Workshops multimédia, música e teatro, visita à Serra da Lousã, atividades desportivas, exercícios de grupo Promotor: Escola Superior de Educação de Coimbra do Instituto Politécnico de Coimbra
Local: Lisboa Tema: Encontra a tua Vocação Áreas: Artes, Economia, Saúde, Educação, Tecnologia, Turismo Data: 9 a 14 de julho Palavras-Chave: diversidade, orientação, futuro profissional Principais atividades: atividades de dança, teatro e comunicação social; workshops de empreendedorismo, saúde, educação e tecnologia Promotor: Instituto Politécnico de Lisboa
11 | Forum Estudante | Mai’18
/Academias Forum
ua vida aguardam-te.
IPStartupWeek
Leiria-In
Tanto Mar
Local: Setúbal Tema: Empreendedorismo Data: 24 a 29 de julho Áreas: Gestão, Economia, Marketing Palavras-chave: Criatividade, Inovação, Trabalho em equipa Principais atividades: Workshop Elevator Pitch, Criação de novas ideias de negócio, Exercícios de Grupo, Atividade desportiva (praia e torneio de voleibol) Promotor: Instituto Politécnico de Setúbal
Local: Leiria Tema: Indústria Áreas: Tecnologia, Engenharia, Gestão Data: 9 a 14 de julho Palavras-Chave: Inovação, Tecnologia de ponta, Empreendedorismo Principais atividades: visitas a empresas, atividades de investigação, workshops de tecnologia Promotor: Instituto Politécnico de Leiria
Local: Peniche Tema: Valorização do Mar Áreas: Biologia, Economia, Turismo e Desporto Data: 2 a 6 de setembro Palavras-Chave: Lazer, Desporto, Investigação Científica Principais atividades: Surf, Mergulho, Visita às Berlengas, Atividades de investigação, visita a empresas Promotor: Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria
Academia da Energia
Brisa Student Drive Camp
Local: Castelo Branco Tema: Eficiência Energética Áreas: Biologia, Física, Economia Verde, Tecnologia Data: 3 a 8 de setembro Palavras-Chave: sustentabilidade, ecologia, economia verde, dinamismo, trabalho de equipa Principais atividades: workshops sobre eficiência energética, passeios pedestres, atividades ao ar livre, visitas a locais de interesse ambiental, barragens Promotor: ADENE – Agência para a Energia
Local: Viseu Tema: Segurança Rodoviária Áreas: Automobilismo, Mecânica, Condução Data: 5 a 9 de setembro Palavras-Chave: Segurança, automobilismo, condução Principais atividades: Condução de karts em pista, aulas de condução, simuladores de condução, participação numa operação stop Promotor: Brisa
14 | Forum Estudante | Mai’18
Menos é Mais A tua equação da energia
8 razões para meteres água com eficiência!
Para teres água em casa e na escola, é consumida muita energia na sua captação, tratamento, armazenamento, distribuição e utilização. Por isso, sempre que poupares água estás a poupar energia. Conhece 8 conselhos para usar água com eficiência ao quadrado [E2]. A água doce é essencial para todas as formas de vida. Apesar de cerca de 70% da superfície do planeta Terra estar coberta de água, apenas cerca de 2,5% da água disponível é doce, sendo que apenas aproximadamente 1,2% está acessível ao seres vivos (lagos, lagoas e rios) A água é energia
e precisa de energia. E a energia precisa de água! Por outro lado, a água é uma das fontes de energia renovável mais importantes no nosso país, uma vez que a energia potencial da água pode ser transformada em energia mecânica e/ou elétrica (por exemplo, as barragens). Mas este Nexus Água-Energia não termina
aqui. Para aquecer água no dia a dia, para a tua higiene ou para cozinhar, também precisas de energia. Para lavar a roupa e a loiça nas respetivas máquinas, também gastas água e energia. Por fim, o tratamento das águas residuais (isto é, a água depois de usada) também precisam de muita energia.
8 formas de entrar nesta equação [E2]
1
Fecha a torneira enquanto ensaboas as mãos, a loiça ou escovas os dentes.
2
Evita abrir as torneiras no caudal máximo e certifica-te que ficam bem fechadas.
3
Instala redutores de caudal em chuveiros e torneiras, podendo estes contribuir para uma redução de consumo de água na ordem dos 40%.
4
Prefere um duche em vez de banho de imersão. No duche desliga o chuveiro enquanto te ensaboas. Gastas menos água e não necessitas de tanta energia para a aquecer.
15 | Forum Estudante | Mai’18
Menos é Mais A tua equação da energia
Sabias que… a água está presente em várias rotinas diárias, como as que estão demonstradas na figura seguinte.
1%
Beber
6%
Lavar o carro e regar o jardim
6%
Higiene da casa
6%
Preparação alimentar
20%
Eletrodomésticos
20% WC
39% Banhos
Sabias que… … o aquecimento da água representa em média 23% do custo da fatura energética de uma habitação. Se poupares água poupas energia, ou seja, estás a contribuir para uma equação mais completa de economias, ou seja [E2] (Eficiência ao quadrado).
5
Verifica periodicamente se há fugas em torneiras, autoclismos e chuveiros.
6
Enquanto aguardas que a água do duche aqueça aproveita a água fria para colocar num recipiente, assim ficarás com água para outras utilizações como regar plantas, limpeza, entre outros.
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7
Regula a temperatura do esquentador. Manter a temperatura no máximo só vai fazer com que gastes mais água e energia.
8
Explora as soluções e tecnologias inovadoras, as quais estão cada vez mais ao teu alcance para poderes usar a água de uma forma mais responsável. Como? Com eficiência!
Medida financiada no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de energia elétrica, aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
16 | Forum Estudante | Mai’18
/Fama
“Tenho muita vontade de ir ter com as pessoas” Fernando Daniel
17 | Forum Estudante | Mai’18
/Fama Em 24 horas, ‘Salto’, o álbum de estreia, ocupou o 1º lugar do Top digital. Ao fim de uma semana, alcançou igual proeza no formato físico. Fernando Daniel é “só” o mais jovem cantor de sempre a receber um Single de Ouro em Portugal. ‘Espera’, o single de antevisão, soma 16 milhões de visualizações no Youtube. ‘Nada Mais’ segue-lhe as pisadas. Não somos videntes, mas parece-nos que ‘Mágoa’, com lançamento a 11 de maio – no mesmo dia em que o músico celebra 22 anos – também deixará rendidos os seus 149 mil seguidores no Facebook. Mas, atenção: o sucesso do vencedor da 4ª edição do ‘The Voice Portugal’ não aconteceu por magia. Ele teve um sonho. A vitória no ‘The Voice Portugal’ surgiu no tempo certo? Antes de concorrer, pensei duas vezes porque não queria ouvir outro “não”. Isto apesar de ter feito tudo para melhorar. Mas decidi arriscar. Ter corrido logo bem nas Provas Cegas, com os quatro mentores a virarem a cadeira, deu-me logo confiança para acreditar no meu potencial. Decidi aproveitar isso da melhor maneira, nomeadamente automotivando-me para continuar a batalhar.
Tinhas a pressão das pessoas já conhecerem a tua voz… Sim, mas isso, de certeza forma, deixou-me um pouco mais tranquilo porque já tinha alguma base de fãs. Podia ter corrido mal – as pessoas
“Eu decidi ter os pés na terra e sonhar bastante. Tudo o que queria alcançar, trabalhei para”
Por Vera Valadas Ferreira Fotos João Portugal
A música já era um sonho muito antigo? Desde que me lembro de ser gente, sempre tive o sonho de ser artista. Queria ser algo relacionado com a música. Primeiro, veio o interesse pelos instrumentos, apesar de ainda não saber tocar nenhum. Depois comecei a cantar no quarto, sozinho, e a gostar de me ouvir, de como o fazia e de como me sentia a fazê-lo. As pessoas começaram a dizer que tinha jeito e que deveria investir. Foi crescendo a vontade e o gosto. Mas, se tivesse que apontar alguma idade, foi pelos 11 anos que tudo começou.
Passaram 10 anos. Sentes que a espera foi longa para realizares o teu sonho? Sim, ainda foi alguma. Passei por uma fase para tentar entender se a minha vida poderia passar por ali. Fui cantando em bares, concorri a programas de televisão… No ‘Factor X’, onde concorri em duo e fiquei em 4º lugar, fiquei triste por não ganhar e foi aí que percebi o quanto isso significava para mim. Não era só o facto de ser competitivo, eu queria era o prémio, lançar um álbum, fazer algo com a música para a minha vida. Decidi aprender mais, ser melhor. Depois voltei e fui aquilo que toda a gente sabe no ‘The Voice Portugal’.
podiam estar habituadas a um Fernando que, entretanto, cresceu, ficou mais maduro e que podia já não ser o mesmo. Teres nos mentores alguém que já cantou para milhares de pessoas dá-te outra confiança, pois estás a ouvir palavras sábias. Lidamos com pessoas que sonharam aquilo que estamos a sonhar e que realmente alcançaram alguma coisa.
Que conselhos dás a quem esteja nessa fase do sonho? Eu decidi ter os pés na terra e sonhar bastante. Tudo o que queria alcançar, trabalhei para. É preciso muita dedicação. Há que ter a noção que um “não” pode estar ao virar da esquina. Se calhar, até lidei melhor com os “nãos” mais agressivos, porque fizeram-me acordar para a vida, no sentido em que quis mostrar àquela pessoa que estava errada.
18 | Forum Estudante | Mai’18
/Fama
Com o sucesso de ‘Salto’, como é que tens conseguido manter os pés no chão? Tenho conseguido manter, e acho que vou continuar, mas estão realmente a acontecer coisas fantásticas. Sinto mesmo que todo este processo valeu a pena: os bares, os concursos de TV, as filas de espera, as horas sem
“Escrevo sobre experiências minhas, sobre relações de pessoas próximas” dormir, as viagens de madrugada para ir a audições. Se lutares, se aplicares o teu valor naquilo que fazes, as coisas podem acontecer. Trabalhando, conseguimos tudo.
O salto para a estrada Tens mais de 60 concertos agendados pelo País. Como está a ser essa experiência? Está a ser muito boa. Estou a ter oportunidade de conhecer vários sítios e isso acaba por ser bom para a minha riqueza pessoal, conheço outras culturas e descubro sentimentos que me inspiram a escrever canções. Tenho muita vontade de ir ter com as pessoas, para que elas conheçam aquilo que veem nas redes sociais e na TV. Para que elas sintam que contribuíram para este sonho.
Nas redes sociais, partilhas o teu dia a dia mas de forma low profile. És naturalmente reservado ou queres manter a tua privacidade? As redes sociais aproximam-me das pessoas. Há um Fernando para as câmaras, mas há um Fernando mais contido, que está em trabalho, que tem de manter a postura. O Fernando da vida pessoal é mais tranquilo, gosta de mostrar às pessoas aquilo que gosta de fazer. No meu dia a dia, quando não conheço as pessoas, sou sempre muito reservado. Gosto de criar aquela distância, não gosto de dar confiança de mão beijada. Gosto de publicar a minha vida mas de guardar a minha privacidade. Também gosto de acordar e pensar “ah, OK, hoje posso andar mal vestido” ou de ir de pijama para os ensaios (risos).
Neste primeiro disco soubeste logo que tipo de música querias fazer? Soube logo que tipo de música queria explorar. Não queria que o álbum soasse todo igual, apesar de ter o pop como fio condutor, e para tal foi
importante trabalhar com diferentes produtores. Escrevo sobre experiências minhas, sobre relações de pessoas próximas, como os meus pais, que se separaram quando eu tinha 12 anos. Isso também me levou a ter algumas ideologias sobre o namoro e o casamento. Escrevo para que os outros se identifiquem. Gosto que a minha música faça parte das pessoas.
Ambicionas ter uma parede cheia de Discos de Ouro. E se esse sonho ficar a meio caminho tens um plano B? Já tenho um disco de ouro nessa parede! Crio desafios a mim mesmo. É como se tivesse duas pessoas em mim: o lado A cria as expetativas, o lado B vai trabalhar para as alcançar. Se só pensasse para mim essa ambição e não a dissesse em voz alta, eu não estaria a deixar um aviso. Gosto de provocar essa pressão. A vida, por si só, já é um desafio. Mas colocarmo-
nos vários desafios ao longo da vida, torna-a mais interessante, não tão flat. Nos momentos altos, ganhamos boas memórias, nos baixos, aprendemos. Por acaso, não tenho um plano B mas creio que faria sempre algo relacionado
“É como se tivesse duas pessoas em mim: o lado A cria as expetativas, o lado B vai trabalhar para as alcançar” com a música. É isto que gosto de fazer. Estudei Turismo e provavelmente essa seria uma área com saída, dado o potencial do nosso País. Também cheguei a pensar numa carreira militar. O truque é não começar a pensar muitas vezes que isto pode não correr bem, para não me deixar dominar por energias negativas. Se assim for, acabase por viver no medo. Eu prefiro viver na base do “seja o que Deus quiser”.
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ão e Tecnologia
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Escola Superior de Desporto de Rio Maior - ESDRM
O Ensino do Desporto, na Cidade do Desporto Foi há cerca de 20 anos que a Escola Superior de Desporto de Rio Maior nasceu. À época integrada numa estratégia que “usa o desporto como motor para o desenvolvimento”, salienta o seu diretor, João Moutão. O resultado é “uma experiência diferente do que estudar desporto em qualquer outra cidade”, garante.
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Contactos Avª Dr. Mário Soares 2040-413 Rio Maior e-mail: geral@esdrm.ipsantarem.pt Tel.: +351 243 999 280 Fax.: +351 243 999 292
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Enquanto sobe as escadas que conduzem ao segundo piso, o diretor da Escola Superior Desporto de Rio Maior, João Moutão, aponta um sinal que aconselha os visitantes a usar as escadas. Escola Superior de Saúde O objetivo é promover a proatividade, evitando o sedentarismo. “Tentamos ser o mais ativos fisicamente possível”, explica. Os elevadores da ESDRM não são utilizados com frequência, garante: “os senhores que fazem a manutenção até já se queixaram que os deveríamos utilizar mais”. Aqui, o desporto vive-se diariamente: o campus da ESDRM é composto por ginásios, pavilhões, campos, e tem
até o estádio municipal como vizinho mais próximo. Todos os dias, os alunos utilizam estas infraestruturas, contando com acesso gratuito a todas elas. Mas qual a razão para a fundação de uma escola de desporto – a primeira a nível do ensino politécnico – nesta cidade com cerca de 7500 habitantes? Há 20 anos, Rio Maior era uma cidade diferente, começa por explicar João Moutão. Para além de poucos jovens, existia pouca capacidade de os fixar. “Era uma cidade envelhecida”, recorda. Face a este contexto, tomou-se uma opção, “na altura, muito inovadora”, acrescenta João Moutão: “usar
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Blastoff: mostrar competências Anualmente, a ESDRM realiza uma exposição profissional e de oportunidades no desporto, onde os seus alunos partilham as experiências adquiridas nos respetivos estágios e cursos. O objetivo é também dar visibilidade a estas competências junto dos empregadores. O evento inclui ainda o Sportup Challenge Day, onde alunos de todos as licenciaturas apresentam e defendem uma ideia de negócio, perante um júri de avaliação.
o desporto como motor para o desenvolvimento”. Para além da abertura da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, houve investimento nas infraestruturas desportivas da cidade: um centro de estágios de alto rendimento, e várias instalações desportivas concentradas. O resultado, relembra o diretor, “são condições fora do comum para a prática desportiva”. “Aqui estudase desporto, na cidade do desporto – isso diferencia-nos de qualquer outra cidade”, explica. É por essa razão, de resto, que a ESDRM procura incentivar os seus alunos a conjugar estudos e atividade desportiva. Para além da disponibilização total das estruturas desportivas da escola, existem diversos protocolos assinados com clubes da região, tendo em vista “permitir aos estudantes continuar a exercer a sua atividade desportiva”. A estratégia traria resultados. Hoje, dos 7500 habitantes de Rio Marior, 1000 pertencem à comunidade da Escola de Desporto – mais de 10% da população. Este número garante uma visibilidade muito grande à comunidade estudantil e faz com que Rio Maior seja, hoje em dia, “uma cidade académica ou uma cidade dos estudantes”, garante João Moutão.
Olhar para fora, cá dentro Na sua missão, a ESDRM entende a internacionalização como uma vertente indispensável, sublinha João Moutão. Há cerca de cinco anos, apostou na criação de uma licenciatura europeia [Atividade Física e Estilos de Vida Saudável] em conjunto com universidades da Holanda e da Lituânia. “É uma formação que permite integrar o mercado de trabalho europeu”, salienta o diretor, destacando a possibiliadde de “fazer um semestre no estrangeiro, com apoios da instituição, interagindo com estudantes de outros países que têm as mesmas preocupações”.
O desporto: ontem, hoje e amanhã De acordo com o diretor da ESDRM, a abertura desta escola teve também o objetivo de preparar uma “mudança de paradigma” na área do desporto. Durante muitos anos, o desporto foi entendido apenas como uma atividade lúdica ou de entretenimento. Hoje, contudo, existe uma “profissionalização” desta área que resulta em novas profissões: o aparecimento de ginásios ou personal
trainers são apenas alguns exemplos. De resto, para João Moutão, a missão desta escola foi mesmo, desde o início, “formar para as profissões do desporto”. Por essa razão, a ESDRM forma “técnicos especializados” e “agentes de desenvolvimento desportivo”. Esta foi uma alteração no contexto da formação desportiva nacional, uma vez que, até aí, a formação se centrava sobretudo
nos cursos de via de ensino para a disciplina de educação física. Num contexto em que a obesidade e o sedentarismo são realidades cada vez mais presentes, estes técnicos especializados têm um papel cada vez mais importante, conclui João Moutão: “Temos de trazer o desporto até à vida das pessoas e isso exige uma formação com conhecimento de diversas áreas do saber”.
Agrária
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Escola Superior de Educação de Santarém
Onde a Educação é apenas o começo O campus da Escola Superior de Educação de Santarém (ESES) junta várias áreas do saber: Educação, Arte, Comunicação ou Ciências sociais são apenas alguns dos exemplos. Para o seu diretor, Nuno Bordalo Pacheco, estas são algumas formas de “tornar realidade os sonhos dos alunos”.
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Contactos Complexo Andaluz, Apartado 131 2001-902 Santarém e-mail: geral@ese.ipsantarem.pt Tel.: +351 243 309 180 Fax.: +351 243 309 187 http://si.ese.ipsantarem.pt/
Junto à zona de convívio dos alunos, no edifício da ESES, uma pintura assume lugar de destaque. A imagem representa duas figuras – uma feminina e outra feminina – que se olham à Escola Superior de Gestão e Tecnologia distância. A obra é da autoria de uma antiga aluna da escola e, segundo explica o Diretor da ESES, Nuno Bordalo Pacheco, evoca uma “relação à região”. “A figura da esquerda simboliza a terra, a da direita simboliza o rio”, explica Nuno Bordalo Pacheco, enquanto aponta a planície da Lezíria Ribatejana. Esta pintura não está sozinha, no campus da ESES. Um pouco por
toda a escola, podem encontrar-se motivos artísticos variados. Para além de pinturas e murais, o campus inclui zonas de exposição para esculturas ou fotografias. Uma diversidade Escola Superior Desporto que, realça Nunode Bordalo Pacheco, representa a transversalidade de áreas abrangidas pela ESES – da arte, à multimédia, passando pelas ciências sociais e pela comunicação. “Aqui há muito mais do que educação”, reforça. É por essa razão que as artes (plásticas e multimédia) integram um conceito de “arte como intervenção”, mantendo a perspetiva educativa. De uma instituição de ensino, acrescenta, espera-se que
Escola Super
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evolua e responda aos desafios da sociedade. Nesse sentido, a ESES tem, ao longo dos últimos 30 anos, “aprofundado e alargado o seu âmbito de ação”, mantendo a sua matriz original – “a educação clássica de professores e educadores de infância”. Para além das licenciaturas e mestrados onde os jovens poderão encontrar “um caminho natural”, destaca o diretor da ESES, existe também “vasto leque de CTeSP’s” que vão de áreas como Design Digital ao Ecoturismo, passando pela Pintura e Ilustração. Estas formações “alargaram a área de oferta formativa” da escola, sublinha, acrescentando que, em todas as formações, existe “uma ligação à prática”.
O laboratório que “torna sonhos realidade” A ideia nasceu no M.I.T. e inspirou a ESES: criar uma estrutura que “torne os sonhos dos alunos realidade”, explica Nuno Bordalo Pacheco. Assim, desde 2013, o FabLab – um centro de prototipagem rápida – coloca os seus recursos ao dispor dos estudantes da ESES e da sociedade. As aplicações podem abranger todas as áreas do saber abrangidas pela ESES. Bordalo Pacheco dá alguns exemplos: “tanto serve para criar pequenos robots como para construir um jogo para se usar em contexto de aula”. A transversalidade fica patente no processo criativo do FabLab. Este inclui uma fase de design, de projeto,
de utilização de software e, por fim, de fabricação. A ideia, sublinha o diretor da ESES, “não é produzir em série”. Antes, pretende-se “transformar os sonhos em objetos físicos”. Esta estrutura está integrada numa rede mundial – um dado que, realça o diretor, projeta também a ESES no panorama internacional. Da mesma forma, a escola concretiza vários projetos em parceria com instituições estrangeiras e aposta no ensino à distância. O objetivo é que a escola não seja limitada ao seu espaço físico e às paredes do seu campus, conclui Nuno Bordalo Pacheco: “Procuramos ultrapassar o conceito de pequena escola regional e assumir o papel de escola internacional”.
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Escola Superior Agrária de Santarém
Preservar o passado, semear o futuro Com 129 anos de história, a Escola Superior Agrária de Santarém situa-se na “região agrícola mais importante do país”, sublinha o seu diretor, José Potes. Mantendo o espírito que caracteriza a instituição, acrescenta, a ESAS desempenha também um papel fundamental perante o novo contexto do setor agrícola.
Escola Superior Agrária
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Potes recorda o “espírito Charrua” – a “Há um espírito da ESAS criado ao alcunha que é, ainda hoje, atribuída longo de décadas de existência”, aos estudantes da ESAS – como sendo começa por salientar José Potes. A uma presença enraizada “nos alunos, fundação da Escola Superior Agrária antigos alunos e na região”. Tudo isto de Santarém remonta ao ano de 1888 Escola Superior de Educação Superior de Gestão e Tecnologia antes de recordar aquele que é o lema, e, durante os anos seguintes, sempre Escola ainda hoje ecoado pelos alunos: “ao se destacou por colocar os estudantes alto, ao alto, Charrua”. “em proximidade aos sistemas de produção agrícola”, acrescenta. Hoje, destaca o diretor, a ESAS mantém Dar um presente ao futuro presente esta preocupação: “é essa Contudo, a missão da ESAS não a nossa herança e a missão que se resume à mera preservação do prosseguimos”, sublinhando que a passado. Como relembra José Potes, instituição deve funcionar como uma numa época marcada por uma ponte entre o conhecimento e a sua evolução tecnológica muito grande transmissão. no setor, existe “a exigência de Como prova desta preservação, José conhecimento técnico e científico
Escola Superio
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com mais impacto na recuperação económica do país” pode ter desempenhado um papel fundamental.
A riqueza da região
atualizado às novas realidades”. Por essa razão, explica, a ESAS desenvolve projetos de investigação em várias áreas que procuram aumentar a produtividade “de forma cada vez mais eficiente e sustentável do ponto de vista ambiental”. Como tal, a investigação da ESAS abrange todo o ciclo – “da semente até ao consumidor final” – e aplica-se em áreas como a vitivinicultura, produção animal ou o sector agrotransformador. De resto, para José Potes, a ideia de uma agricultura de subsistência, técnica e tecnologicamente limitada, é uma visão já ultrapassada: “a grande maioria das pessoas tem a noção que o conhecimento e a tecnologia são uma realidade na agricultura”. Nessa consciencialização, acrescenta, o facto de “a agricultura ter sido o setor
No prosseguimento da sua missão, a ESAS conta com uma mais-valia, considera o seu diretor: “estamos inseridos na região agrícola mais importante do país”. Este detalhe permite também manter a ligação com uma grande diversidade de realidades e sectores, acrescenta, reforçando: “existe o contacto com todos os sistemas agrícolas e de agrotransformação”. De resto, a riqueza da região fica patente também no grande número de empresas do sector e que, cada vez mais, procuram conhecimento técnico atualizado, acrescenta. Esta combinação, resulta numa “elevada empregabilidade” e em muitos diplomados da ESES “integrados em empresas bem cotadas”.
Na sua missão, acrescenta, a ESAS reconhece muita importância em “mostrar o que se faz, preservando uma abertura ao exterior”, uma vez que, sobretudo nos centros urbanos, “existe alguma falta de informação sobre o que é a agricultura, hoje em dia”. “Muitos jovens perderam o contacto com a realidade agrícola e, não tendo essa informação, não a procuram”, salienta José Potes. Por essa razão, é também papel das escolas agrícolas mostrar que “um agricultor é um empresário como qualquer outro, simplesmente, muitas vezes, com melhor qualidade de vida”. Ainda assim, José Potes sente que começa a haver uma maior procura por um tipo de vida que o setor agrícola permite e que os jovens estão a redescobrir. “Ter esse conhecimento pode ser um primeiro passo para que as novas gerações voltem a encontrar o setor, conhecendo a sua riqueza e a sua qualidade de vida”, conclui.
Educação
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Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém
O melhor de dois mundos Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia (ESGT) do Instituto Politécnico de Santarém, convivem duas áreas do saber relevantes no panorama atual do mercado de trabalho. Para além do ensino de proximidade praticado, o subdiretor Sérgio Cardoso realça a preocupação em garantir um saber útil ao desenvolvimento dos alunos.
Escola Superior de Gestão e Tecnologia
Contactos Complexo Andaluz Apartado 295 2001-904 Santarém e-mail: correio@esg.ipsantarem.pt Tel.: +351 243 303 200 http://si.esgt.ipsantarem.pt/
Os primeiros passos da ESGT foram dados na área da Gestão, há mais de 30 anos. Contudo, rapidamente o cruzamento com as tecnologias chegaria, com a criação do curso de Escola Superior de Desporto Informática de Gestão. Desde então, as duas áreas consolidaram-se como o núcleo duro da oferta formativa desta escola. Em comum, explica o seu subdiretor, Sérgio Cardoso, as formações da ESGT oferecem “uma atmosfera favorável ao aperfeiçoamento das competências dos estudantes”. Na área das tecnologias, o foco está em áreas muito requisitadas pelo mercado de trabalho como tecnlogias da informação e comunicação, programação, redes e plataformas mobile. Um interesse que se observa no elevado nível de empregabilidade destas formações, garante o subdiretor,
acrescentando: “o curso de informática é mesmo um dos únicos do país que tem desemprego de 0%”. Já na área da gestão, os estudantes têm a oportunidade de aceder a um Escola Superior de Saúde curso base que junta conhecimentos de contabilidade, fiscalidade e finanças, com a possibilidade de especialização no segundo ciclo. A maioria dos diplomados, explica Sérgio Cardoso, encontra emprego no tecido empresarial e em consultoras que dinamizam projetos de grande escala.
O conhecimento como ferramenta As áreas em que se move a ESGT distinguem-se pela constante evolução. Como tal, a preocupação é a de manter os conhecimentos lecionados atuais para os empregadores, numa lógica de ensino de proximidade, revela o subdiretor: “o objetivo é fornecer um
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Uma escola (duplamente) internacional Os números mostram dois tipos de crescimento internacional: para além de ter mais alunos a fazer períodos de mobilidade, a ESGT recebe também cada vez mais estudantes estrangeiros. De acordo com Sérgio Cardoso, esta aposta pretende “incentivar os estudantes a estarem envolvidos em novas experiências” e ainda a “permitir que os alunos que não fazem mobilidade tenham contacto com um ambiente cultural mais interessante”. saber atual, prático e aplicado, que seja um instrumento de trabalho”. Esta proximidade entre as competências lecionadas e as requiridas pelo mercado de trabalho é garantida, explica ainda, “através do feedback recebido durante os estágios” e garantindo “a associação de certas certificações profissionais à certificação académica garantida pelos cursos”. Outra das missões definidas pela ESGT é a de estimular os estudantes ao prosseguimento de estudos. Uma tarefa para a qual os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) se têm demonstrado “muito eficazes”, garante Sérgio Cardoso. Através do seu concurso específico, muitos alunos conseguem entrar no Ensino Superior e, depois da conclusão do CTeSP, obter creditações nos planos de estudos de cursos de licenciatura. Para além da sua atividade letiva, a ESGT dinamiza vários projetos, nomeadamente com outras escolas
do Instituto Politécnico de Santarém. Na área da Saúde, por exemplo, há projetos de investigação a ser desenvolvidos como o “Your Pel” (de literacia na saúde) ou o “Volto Já” (centrada na população idosa). No mesmo sentido, há a preocupação em manter os esudantes em contacto com a comunidade, sobretudo nas áreas de empreededorismo, com a regular apresentação de pitch e planos de negócio. “São formas de abrir a escola à comunidade”, explica Sérgio Cardoso.
Mais alunos, maior interesse O número de alunos está “perto dos máximos históricos da escola”, revela Sérgio Cardoso: atualmente, estão inscritos cerca de 1200. A origem é variada, com a congregar estudantes com origens na região da grande Lisboa, do Ribatejo e da zona oeste. Ainda que a divulgação da oferta seja sobretudo regional, há ainda estudantes que chegam de todo o
país, nomeadamente dos Açores e da Madeira. Um dado que Sérgio Cardoso explica com o interesse na oferta formativa e com as características de Santarém. “Para além da qualidade dos nossos cursos, estamos inseridos numa cidade de 60 mil habitantes, onde é fácil encontrar residência e fazer deslocações”, explica, antes de concordar: “é o melhor de dois mundos”.
Desporto
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Escola Superior de Saúde de Santarém
A Saúde em proximidade A Escola Superior de Saúde de Santarém aposta num ensino de proximidade, destaca a sua diretora Isabel Barroso. Uma característica que faz toda a diferença do ponto de vista da preparação para o mercado de trabalho, garante.
Escola Superior de Saúde
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A aposta foi relativamente recente mas os resultados imediatos, garante Isabel Barroso. Há cerca de sete anos, a ESSS escolheu alterar a forma como acompanhava e apoiava os seus alunos: passou a designar um coordenador de curso que acompanha todo o percurso dos estudantes, do primeiro ao quarto ano. Até então, em cada ano, o aluno encontrava um coordenador de curso diferente. Esta mudança, realça Isabel Barros, corporiza aquela que é uma das grandes preocupações da ESSS: “aqui os alunos não são apenas mais um, têm um nome”. De resto, para a diretora, esta é uma das razões que leva “os empregadores a salientar a boa preparação dos nossos alunos”. A aposta justifica-se também pela área em que se move esta escola. Trabalhar em Saúde envolve mais do que meras competências técnicas, explica Isabel
Barroso, sendo fundamental um outro tipo de aprendizagem complementar. “Cuidar de pessoas exige uma maturidade bastante grande”, reforça. A estratégia explica também a forte “ligação efetiva dos estudantes à escola”, destaca Isabel Barros. Os alunos da ESSS vêm de várias zonas do país, destacando-se, para além de Santarém, as regiões do Algarve, do Alentejo, do Oeste e de Lisboa. A oferta formativa da ESSS, a nível da licenciatura, é exclusivamente
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dedicada ao curso de enfermagem. A diversificação fica reservada para os cursos de mestrado e de pós-graduação. “Na fase de póslicenciatura, é possível obter uma especialização em áreas específicas”, explica Isabel Barroso. Saúde pediátrica, comunitária ou informal, reabilitação e obstetrícia são alguns dos exemplos.
O envolvimento dos alunos A aposta na internacionalização (ver caixa), não se resume, contudo, à mera captação de alunos estrageiros. Há também um trabalho ativo dos alunos na promoção de laços com instituições estrangeiras. O maior desses exemplos, destaca a diretora da ESSS, é a organização, desde 2007, do Congresso Luso-Espanhol de Enfermagem. Anualmente, durante o mês de abril, juntam-se 300 a 400 alunos e professores da área de enfermagem,
oriundos dos dois países. A organização fica a cargo dos estudantes sendo que, destaca Isabel Barroso, é nomeado um aluno como Presidente do Congresso. “Os estudantes estão ativamente envolvidos e controlam toda a gestão”, reforça. Em 2018, a oitava edição realizouse, em Oviedo, nos dias 26 e 27 de abril, com o tema “Enfermagem sem limites”. A estudante Adriana Moreira, de 21 anos, Vice-Presidente do Congresso, explica que chegou à
organização a convite de uma colega. Relativamente às mais-valias retiradas da experiência, a aluna do 3.º ano do curso de Enfermagem destaca a oportunidade de desenvolver “o sentido de responsabilidade e a capacidade de trabalho de equipa”. Esta postura ativa dos alunos, realça a diretora da ESSS, é também colocada ao serviço da comunidade. Durante o ano letivo, é realizado um trabalho conjunto com associações e com o público, em rastreios, sessões de informação e atividades como a Semana da Saúde, no Cartaxo. Todas estas atividades são depois certificadas pela escola e reconhecidas no suplemento ao diploma. De resto, para Isabel Barroso, estas aprendizagens, em conjunto com o trabalho de proximidade realizado na ESSS, garantem ferramentas essenciais para quem pretende trabalhar no ramo da saúde. “Há que garantir o desenvolvimento social e profissional dos estudantes”, conclui.
Especializar para o Mundo O Mundo, destaca a diretora ESSS, não tem “as barreiras de há 30 anos”. A grande mobilidade das populações faz com que os diplomados tenham de estar preparados para trabalhar em diversas partes do globo. Adicionalmente, há ainda um detalhe que constitui um factor importante a ter em conta: a boa reputação que os cursos de enfermagem portugueses gozam no estrangeiro. Com efeito, reforça Isabel Barroso, “Portugal tem sido pioneirona formação de enfermagem”, sobretudo relativamente ao acompanhamento do estudo em ensino clínico. O resultado, reforça, “é que toda a gente os quer”. Por essa razão, a ESSS vê também como vertente central da sua estratégia a aposta na internacionalização. Neste ponto, a diretora aprotocolos, nos últimos anos, com instituições de ensino da América Latina e da Europa.
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Escola Superior Agrária
Escola Superior de Educação
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Entrevista a Jorge Justino, Presidente do Instituto Politécnico de Santarém
“As fronteiras do IPSantarém estão abertas ao mundo” Jorge Justino descreve o Instituto Politécnico de Santarém como “uma referência de qualidade a nível internacional”, destacando os níveis de empregabilidade, o apoio ao empreendedorismo ou o desporto universitário como alguns dos fatores que estão na base deste sucesso. Quais as principais mais-valias que os estudantes poderão encontrar no IPSantarém? Dados da Direção Geral do Ensino Superior indicam que o IPSantarém tem sido o 3.º melhor instituto politécnico em termos de empregabilidade a nível nacional, durante os últimos três anos. Por outro lado, os estudantes têm tido uma participação ativa no Poliempreende e no PoliEntrepreneurship Innovation Network, tendo já obtido dois segundos lugares a nível nacional.
“[…] o IPSantarém tem sido o 3.º melhor instituto politécnico em termos de empregabilidade a nível nacional, durante os últimos três anos.“ Destaco ainda o facto de termos apostado ativamente no desporto universitário, sendo, no ano de 2017, o politécnico mais medalhado a nível nacional. Neste contexto, contra factos não há argumentos. O Instituto Politécnico de Santarém, que comemora no próximo dia 6 de junho 38 anos, tem tido um desenvolvimento sustentável, evoluindo nos domínios do saber, da cooperação com a região, da internacionalização, da investigação, do desenvolvimento e da empregabilidade dos seus diplomados. Escola Superior Agrária
Escola Superior de Educação
Com que apoios podem contar os estudantes e as suas famílias? O insucesso escolar é drástico ao nível do Ensino Superior. Pode ter várias causas: incapacidade financeira por parte dos estudantes, incapacidade de acompanhamento dos módulos letivos e apoios sociais insuficientes. O IPSantarém tem estado atento a estas situações através de uma distribuição de bolsas, atribuídas pela Direção Geral de Ensino Superior aos estudantes necessitados, de acordo com os parâmetros legais. Acrescem outras bolsas, da responsabilidade do instituto, correspondentes ao pagamento de algumas tarefas pedagógicas. Também, numa perspetiva de mecenato, temos protocolos com instituições que apoiam os estudantes.
Uma das ofertas que se tem destacado, no âmbito do prosseguimento de estudos, são os CTeSP (Cursos Técnicos Superiores Profissionais). Que papel desempenham estes cursos na estratégia do IPSantarém? E que mais-valias trazem para os estudantes? A atual presidência tem dado um incremento muito significativo à formação na área dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais. É um tipo de formação curta que dá aos nossos diplomados competências para a Escola Superior de Gestão e Tecnologia
atividade profissional, ou para a continuação dos estudos. É uma formação mais profissionalizante, vocacionada para a vida ativa e que pode combater algumas lacunas profissionais e contribuir para o desenvolvimento do país, no domínio do saber fazer. Este ano, no instituto, temos cerca de 433 estudantes em formação nesta área.
De que forma se faz o equilíbrio entre a identidade regional e uma aposta na internacionalização? A identidade regional é prioritária; o IPSantarém é um polo dinamizador do desenvolvimento da região. No entanto, as nossas fronteiras estão abertas ao mundo com a globalização. Neste contexto, a cooperação internacional tem evoluído, em termos de formação, mobilidade e investigação. Acresce que temos vários parceiros regionais que colaboram connosco em projetos internacionais. Citando o filósofo francês Régis Debray, “o nosso país é o planeta”.
Há alguma mensagem que pretenda deixar aos estudantes portugueses? Deixo outra citação, esta de Leonardo da Vinci: “O prazer mais nobre é a alegria da compreensão”. Diria mesmo, da compreensão e do conhecimento, numa perspetiva de valorização da vida.
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/Redescobrir a Terra
Um dos maiores viveiros A The Navigator Company, especialista no fabrico e comercialização de papel em Portugal, ofereceu mil árvores a este projeto, criadas em Pegões, onde fica um dos seus quatro viveiros. A empresa dispõe dos maiores viveiros florestais da Europa, com uma capacidade anual de produção de cerca de 12 milhões de plantas certificadas de diversas espécies, que se destinam à renovação da floresta nacional.
Cultivar consciência ambiental Programa da Forum Estudante ofereceu mais de 2 mil árvores a 500 escolas de todos os distritos do País. Porque de pequenino é que se estimula o contacto com a natureza, assim aconteceu, por exemplo, na Escola Básica São Vicente de Telheiras. Por Vera Valadas Ferreira
Se esta página fosse um daqueles postais musicais, ao virá-la o som que ouvirias seria um guincho de felicidade de uma menina de seis anos. «Hiiiiiiii!», gritou Margarida abraçando uma colega de turma, «vamos ter duas árvores só para nós!!!!». Mesmo que em tamanho embrionário, os sobreiros em questão integram o lote de 20 exemplares cedidos à Escola Básica São Vicente de Telheiras, em Lisboa. Esta ação, apadrinhada pela Forum Estudante, insere-se no programa (Re)descobrir a Terra, e envolveu a plantação de 2
mil árvores em mais de 500 escolas nacionais, arquipélago da Madeira incluído, no Dia da Árvore (21 de março). Na escola de Telheiras que tem o professor José Carlos Duarte como coordenador, seis turmas do 1º ciclo e três do pré-escolar arregaçaram mangas e sujaram as mãos na terra, numa experiência única para muitos deles, nomeadamente para os alunos de ensino especial. Outras crianças já conheciam a sensação e a importância ambiental de tal gesto através do projeto da Horta Pedagógica dinamizada pela professora Susana Lourenço, que todos os esforços fez
para que esta escola básica fosse uma das aderentes a este movimento do (Re)descobrir a Terra. Agora é esperar que, como no conto do João Pé de Feijão, estas miniárvores cresçam viçosas (que não sejam pisadas ou esborrachadas por uma bola de futebol atirada pelos alunos mais velhos) e produzam sombra. Para que outros meninos e meninas delas disfrutem. Assim mesmo foram explicando os diferentes professores titulares de turma, ao mesmo tempo que davam dicas sobre tempos e cuidados de crescimento, ou até mesmo sobre a utilidade da cortiça e da bolota.
uma iniciativa
C o fi n a n c i a d o p o r :
parceiros
Escola Profissional Agrícola
Afonso Duarte
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/Capital Jovem da Segurança Rodoviária
Viseu vive a segurança De 7 a 11 de maio, Viseu recebe um conjunto de ações de sensibilização e promoção de segurança rodoviária. Fica a conhecer algumas delas.
Karting
Simulacros de acidente
Risca o Risco Na Escola Secundária Viriato serão realizadas várias atividades de sensibilização sobre acidentes e os perigos na estrada, com especial ênfase no risco acrescido que representam o consumo de álcool e drogas.
A Emergência Médica e a Cidadania A Associação de Estudantes da ESSV e a Polícia de Segurança Pública na Escola Secundária Alves Martins, uma ação de formação que coloca em destaque a importância da prestação de socorro em situações de emergência.
Passadeiras Seguras Os estudantes e professores da Escola Profissional Profitecla estarão em todas as passadeiras da cidade, utilizando sinalética para alertar condutores e peões. O objetivo é combater a sinistralidade rodoviária.
Alta Segura: 14 anos depois Os estudantes da ESSV em estágio no
Primeira aula de condução
Simuladores
Hospital de S. Teotónio realizam uma ação de formação dirigida aos pais de crianças e às crianças internadas nos serviços de Pediatria, de Obstetrícia e Neonatologia. O objetivo é refletir sobre a Alta Médica.
Operação STOP Os estudantes do Agrupamento de Escolas Grão Vasco vão poder acompanhar a PSP numa Operação STOP que terá como foco a sensibilização para o transporte de crianças, bem como a tomada e largada nas imediações da escola.
Caminhada Inclusiva Na Escola Superior de Educação do Politécnico de Viseu, os estudantes irão colocar-se na posição de pessoas com deficiência visual, auditiva e mobilidade reduzida, circulando na rua, nos passeios e cruzando as vias de circulação automóvel.
Na pista da segurança Os alunos da Escola Básica Integrada e Secundária Jean Piaget vão ter à
Workshops temáticos
sua disposição uma pista de trânsito para experimentarem diversas situações de condução e circulação. Simultaneamente, em frente à escola e com o apoio da Guarda Nacional Republicana, outro grupo de alunos realizará uma ação de sensibilização dirigida a pais e encarregados de educação.
Simulacro de Acidente Também na EBIS Jean Piaget, realiza-se um simulacro de acidente, com os alunos a desempenharem o papel de vítimas encarceradas. Em destaque, estarão as manobras de desencarceramento utilizadas pelas forças de segurança.
Final Nacional BP Segurança ao Segundo As cinco equipas finalistas do desafio BP Segurança ao Segundo disputam o título, levando a cabo a filmagem, a produção e a edição de spots de vídeo que transmitam a mensagem de segurança rodoviária. O resultado será depois exibido na RTP.
VISEU
Promotores
Apoios
Media
EDUCAÇÃO
Sabe mais em www.capitaljovemsegurancarodoviaria.pt
33 | Forum Estudante | Mai’18
/BP Segurança ao Segundo
PILOTOS AO VOLANTE DE ROADSHOW
A Escola Secundária José Gomes Ferreira, em Benfica, acolheu o roadshow do concurso BP Segurança ao Segundo. Os pilotos Miguel Oliveira e Miguel Barbosa, e Salvador Mendes de Almeida, da Associação Salvador, falaram com os alunos sobre prevenção e segurança rodoviária.
Por Vera Valadas Ferreira
O Concurso BP Segurança ao Segundo é um desafio criativo que visa promover a prevenção e segurança rodoviárias junto dos estudantes do ensino secundário, lançado no âmbito das atividades da Capital Jovem da Segurança Rodoviária — que, em 2018, será a cidade de Viseu. Desenvolvido pela Forum Estudante e a BP, com o apoio institucional da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e da Direção-Geral de Educação, este programa nacional de prevenção rodoviária pretende ajudar a inverter os dados da sinistralidade rodoviária entre os jovens portugueses, cujo risco de morte, entre os 18 e os 24 anos, é cerca de 30% superior ao da restante população. Com o lema «Porque na estrada todo o segundo conta», o BP Segurança ao Segundo já impactou
diretamente desde a sua primeira edição nacional, em janeiro de 2012, quase 14 mil alunos e envolveu 400 escolas secundárias a nível nacional. Este ano, a iniciativa conta de novo com o piloto de ralis e sete vezes campeão Miguel Barbosa como Embaixador, funções que partilha com Miguel Oliveira, o piloto de Moto2 que, aos 23 anos, é uma sensação internacional da equipa KTM Red Bull Ajo, tendo terminado o Campeonato do Mundo de 2017 no 3º lugar, a apenas 2 pontos do 2º classificado. Motivos mais que suficientes para cativar a atenção das três turmas de 10º ano da Escola Secundária José Gomes Ferreira, em Benfica, Lisboa, que tiveram o privilégio de ouvir os conselhos experientes dos craques em matéria de condução e segurança. Primeiro, um silêncio respeitoso ouviu a descrição de Salvador Mendes de Almeida do
EDUCAÇÃO
acidente de motorizada que, aos 16 anos, lhe roubou os movimentos para toda a vida. «Porque as coisas não acontecem só aos outros», avisou. E há que combater comportamentos de risco como conduzir alcoolizado, adormecer ao volante, exceder o limite de velocidade ou estar a falar ao telemóvel (ou enviar sms). A falta de civismo e de respeito pelos demais condutores ou peões, o excesso de confiança e as diferenças de segurança na estrada e nas pistas onde correm foram alguns dos tópicos abordados pelos embaixadores deste concurso cujo desafio final decorre a 10 e 11 de maio. Para concorreres basta juntares um grupo de amigos, sub a tutela de um professor, e gravar um spot publicitário sobre prevenção e segurança rodoviárias. Os vencedores verão os seus trabalhos exibidos na RTP e ganham bilhetes para o Rock in Rio Lisboa.
34 | Forum Estudante | Mai’18
/Saberes
É
preciso estudar mais
Frases como “os cursos não dão emprego” ou “estudar não compensa” continuam a ser repetidas. Mas há um dado muito importante: são falsas. Conhece os números que o comprovam. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) lançou em março a iniciativa “Estudar (mais) é preciso” (ver caixa). Ainda que a percentagem de portugueses com formação superior tenha aumentado consideravelmente, destaca Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, estes números “estão ainda aquém do que seria desejável alcançar”. Os dados avançados pelo ministério sustentam esta visão. Em cada 10 jovens com 20 anos, apenas 4 estão a frequentar o ensino superior. Por outro lado, “as taxas de insucesso e abandono têm ainda expressão considerável”, acrescenta a mesma fonte. A opção de não continuação de estudos continua a ser sustentada pelo sentimento de que “estudar não compensa”. Mas o que nos dizem os números?
+69%
de rendimento médio para alguém com qualificação superior (Fonte: OCDE)
Ajudar a “não desistir” A campanha “Estudar (mais) é preciso” tem o objetivo de te oferecer informação simplificada sobre o ensino superior – do funcionamento ao acesso, passando pelos cursos, instituições e apoios. Para tal, integra uma plataforma online (study-research.pt) e a
criação de uma linha direta de apoio (com o número 213 126 100). Simultaneamente, o MCTES lançou o movimento “Não desistas de ti” que inclui um vídeo de promoção, um manifesto, um portal (continuaraestudar.pt) e a iniciativa Comboio do Conhecimento.
+50%
de salário/hora para um licenciado, nos primeiros dez anos de experiência profissional (Fonte: Benefícios do Ensino Superior)
Os diplomados do Ensino Superior encontram empregos + Diversificados (Fonte: Benefícios do Ensino Superior)
+ Seguros
+ Complexos
35 | Forum Estudante | Mai’18
/Saberes
Conhece as vantagens que o estudo te pode trazer. 1) Melhores salários
2) Melhores empregos
Segundo o Education At a Glance (2015) da OCDE, Portugal tem uma compensação salarial “muito elevada” para os licenciados. Em média, alguém com uma qualificação superior ganha mais 69% do que alguém com o ensino secundário. Este número está até acima da média europeia (57%). Mas há mais números. Cerca de metade dos diplomados do ensino superior ganham pelo menos o dobro do salário médio nacional – um rendimento que está ao alcance de apenas 15% da população em geral.
Além de melhores salários, destaca o estudo Benefícios do Ensino Superior (2017), da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), as pessoas com maiores níveis de escolaridade “sofrem taxas de desemprego menores” e, quando desempregadas, “conseguem arranjar emprego mais facilmente”. De acordo com os investigadores, os dados mostram ainda que que os diplomados de ensino superior encontram empregos “mais complexos e diversificados” e “mais seguros”. Por outro lado, existem algumas “diferenças relevantes”, no que toca aos “sentimentos de realização pessoal e de valorização do trabalho realizado”.
Gestão e planeamento
Participação cívica
Financeira
Aprendizagem de línguas
Capacidade de decisão
Tolerância e convivência entre culturas
Pessoal
3) Desenvolvimento pessoal O estudo da FFMS detalha ainda o que apelida de benefícios não-económicos. Nesta categoria, encontramos mais-valias que vão de áreas como a saúde à participação cívica. Desde logo, os diplomados do ensino superior “confiam mais nos outros”. Um dado relevante é que o efeito positivo da educação é atribuído a fatores como “maior confiança interpessoal, um maior sentimento de segurança e uma melhor perceção do seu estado de saúde”. Por outro lado, os licenciados e mestres demonstram um “maior nível de satisfação com a democracia e uma maior confiança nas instituições”, identificando benefícios individuais e coletivos.
ERASMUS+
Vocação
Valorização de talentos
Inclusão
Oportunidades
Capacidade de escolha
Redução de assimetrias
36 | Forum Estudante | Mai’18
/Politécnico de Lisboa publirreportagem
Educar para o futuro Gostas de artes, mas também de novas tecnologias? Sempre sonhaste ser professor? Desejas trabalhar com crianças ou em contextos de intervenção social, cultural e educacional? Na ESELx tens a solução! Descobre o que poderá ser o teu futuro profissional através da oferta educativa da Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx). Num primeiro ciclo de estudos, tens à tua disposição 5 cursos de licenciatura, de 180 créditos, todos eles como uma forte componente prática e de ligação à vida profissional. Algumas destas licenciaturas abrem-te portas para um segundo ciclo de estudos com acesso a um leque de profissões ainda mais vasto. Queres aprender uma nova profissão? Ser intermediário entre o público e os artistas? A licenciatura em Mediação Artística e Cultural proporciona-te trabalho em autarquias, museus, associações culturais, companhias de espetáculos e escolas de artes. Gostas de artes, mas também de novas tecnologias? Sempre sonhaste assinar uma obra com o teu nome? Ser o designer de um objeto totalmente novo? O curso de Artes Visuais e
Tecnologias dá-te a possibilidade de integrar oficinas de design, de artesanato, editoras livreiras, centros culturais, ou até — quem sabe? — começar uma carreira artística. Tens competências musicais? Senteste vocacionado para dar respostas artísticas adequadas a diferentes públicos e contextos de intervenção comunitária? Com o curso de Música na Comunidade ficarás plenamente realizado, trabalhando com públicos diversificados, desempenhando cargos como os de músico, de animador através da música ou de coordenador de projetos musicais. Sempre desejaste trabalhar com crianças? Participar no seu desenvolvimento cognitivo, cultural e pessoal? É então para ti que se destina o curso de Educação Básica, que te permitirá não só ter a profissão de Técnico de Educação, como aceder a um segundo ciclo de estudos que te habilitará para a docência, como
professor ou educador de infância. Gostarias de ter um papel mais interventivo na comunidade, ajudar a melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, contribuir para o seu bem-estar social? Tens o curso certo: Animação Sociocultural. Poderás trabalhar em contextos de intervenção social, cultural e educacional, tais como ludotecas, bibliotecas, centros culturais, misericórdias, ateliers de tempos livres, museus, centros comunitários. Se quiseres obter mais informações sobre todas estas licenciaturas, mestrados e outras pós-graduações, consulta o nosso site.
www.eselx.ipl.pt
37 | Forum Estudante | Mai’18
/Politécnico de Lisboa publirreportagem
Música, maestro!
A ESML apresenta-se, no panorama nacional e internacional, como uma das principais escolas de referência, cumprindo a sua missão de oferecer a formação artística, técnica, tecnológica e científica, ao mais alto nível, de profissionais na área da Música.
O prestígio e distinção alcançados no panorama nacional e internacional têm--se consolidado ao longo dos últimos anos, em resultado não só das suas origens e na reconhecida qualidade e nível internacional do seu corpo docente, mas também na dinâmica, diversidade, projeção e qualidade das suas realizações artísticas nos domínios da produção e divulgação artística, do ensino e da investigação, as quais ilustram e corporizam bem o seu compromisso com a constante procura da excelência, de abertura à inovação e à contemporaneidade. Localizada no Campus de Benfica do IPL, dispõe de instalações de reconhecido prestígio internacional, também no plano arquitetónico. Na prossecução da sua missão promove um ambiente de ensino/ aprendizagem dotado dos mais altos padrões de exigência e de qualidade, orientando os estudantes no sentido do seu desenvolvimento com vista a desempenhos profissionais empreendedores, nacional e
internacionalmente competitivos e socialmente relevantes, nas áreas das Artes e Indústrias Musicais. A ESML ministra os cursos de licenciatura em Música, em Tecnologias da Música e em Música na Comunidade (este, em associação com a Escola Superior de Educação de Lisboa), os cursos de Mestrado em Música e em Ensino da Música e os cursos de doutoramento em Artes Musicais (em associação com a Universidade Nova de Lisboa) e em Artes Performativas e da Imagem em Movimento (em associação com a Universidade de Lisboa). Na produção artística da ESML destacam-se os numerosos grupos de Música de Câmara, cobrindo um vasto repertório, desde a Música Antiga à Música do Século XXI. A Orquestra Sinfónica, a Orquestra de Sopros, a Orquestra de Jazz, a Camerata Gareguin Aroutiounian, a Camerata Silva Dionísio e os diferentes Coros são os principais agrupamentos instrumentais e corais da ESML que, semanalmente e ao
longo do ano, vão ilustrando para o exterior, em eventos e concertos nas principais salas do país, o alto nível de profissionalismo, bem como a abrangência e diversidade da formação proporcionada. A ESML está inserida na rede das mais prestigiadas escolas superiores de música europeias e mundiais, desenvolvendo uma estratégia de internacionalização da formação proporcionada, nomeadamente, através de parcerias e intercâmbios com mais de 30 escolas e conservatórios superiores de música de 14 países.
www.esml.ipl.pt
38 | Forum Estudante | Mai’18
/Politécnico de Lisboa publirreportagem
Formação Superior em Dança?
CURSOS LICENCIATURA EM DANÇA | 1º Ciclo do Ensino Superior Duração: 6 semestres | Total de créditos: 180 CONDIÇÕES DE ACESSO AO CURSO: Candidatos portadores do 12.º ano ou equivalente • Entrega da ficha ENES com uma das seguintes provas de ingresso: Filosofia/ Geografia/ História da Cultura e das Artes/ Inglês/ Matemática/ Português • O concurso local de acesso implica: 1. Prova de Técnicas de Dança 2. Exercícios práticos de resposta criativa 3. Prova de Composição Coreográfica
MESTRADO EM ENSINO DE DANÇA | 2º Ciclo do Ensino Superior Duração: 4 semestres | Total de créditos: 120
Aposta na Escola Superior de Dança do Politécnico de Lisboa A Escola Superior de Dança (ESD) é uma unidade orgânica do Politécnico de Lisboa (IPL) que desenvolve a sua ação nos domínios da formação superior em Dança. Atualmente, a ESD ministra os Cursos de Licenciatura em Dança, Mestrado em Ensino de Dança e, no âmbito da colaboração do IPL com a Universidade de Lisboa, participa no curso de Doutoramento em Artes — Artes Performativas e da Imagem em Movimento. A ESD é reconhecida pela singularidade dos seus Cursos e é uma referência no panorama nacional e internacional. A qualidade do seu ensino reflete-se na taxa de colocação e no sucesso dos seus diplomados no mercado de trabalho, assim como nas apresentações e espetáculos que cria e organiza. Os Planos de Estudo dos Cursos da ESD são uma das evidências da sua particularidade e relevância pois incorporam, nas suas especificidades, a componente reflexiva e a fundamentação científica — indispensável e condizente com as necessidades e expectativas de um ensino de nível superior — mas desenvolvem, especialmente, uma formação com particular relevo para a componente prática.
Na Licenciatura, o perfil profissional dominante é o do intérprete/ criador tal como ele é entendido em termos contemporâneos: um performer dotado de autonomia artística, de competências técnicas e criativas ao nível da improvisação e da composição coreográfica que seja, simultaneamente, detentor de competências teóricas, de pesquisa e de fundamentação. O processo de formação é concretizado com a maior proximidade possível ao terreno profissional. A ESD privilegia o contacto regular com a comunidade artística e educativa, nacional e internacional. Estabelece parcerias e protocolos com várias entidades que permitem a realização de masterclasses e a participação dos nossos estudantes em variados projetos. Apostamos no intercâmbio internacional com escolas de vários países europeus através do Programa Erasmus+. Contamos com um corpo docente competente, responsável e generoso apostado num ensino de proximidade, atento às diferenças, particularidades e qualidades dos estudantes. Entende-se — na cultura pedagógica da ESD e dadas as especificidades dos planos curriculares dos seus cursos — que o trabalho rigoroso, a disciplina, a
CONDIÇÕES DE ACESSO AO CURSO Os candidatos têm de preencher um dos seguintes requisitos: • Titularidade de um grau de licenciatura, preferencialmente na área da dança • Titularidade de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido, preferencialmente na área da dança • Currículo escolar, científico ou profissional artístico que seja reconhecido pelo Conselho Técnico-Científico
Participação em parceria com a Universidade de Lisboa
DOUTORAMENTO EM ARTES - ARTES PERFORMATIVAS E DA IMAGEM EM MOVIMENTO | 3º Ciclo do Ensino Superior Duração: 6 semestres | Total de créditos: 180 Para mais informações sobre os Cursos, condições de acesso e critérios de apreciação de candidaturas, consulta: www.esd.ipl.pt Rua Conselheiro Emídio Navarro, nº 1. 1959 - 007 Lisboa/ tel: (+351) 21 324 47 70 / 96 591 23 60 / 91 051 02 95 / email: geral@esd.ipl.pt
www.esd.ipl.pt dedicação, o empenho e o amor pela dança são elementos indispensáveis para a construção de percursos académicos interessantes e de sucesso. As instalações da ESD situam-se, atual e provisoriamente, no Campus do ISEL (Instituto Superior de Engenharia de Lisboa). Proporcionamos condições de trabalho adequadas e os estudantes podem usufruir do gabinete de massoterapia, da biblioteca especializada em dança, do gabinete de apoio à produção, do ginásio e dos estúdios de dança. O que é preciso para ser estudante da ESD? O acesso é feito através de provas práticas (audições): prova de técnicas de dança; exercícios práticos de improvisação; prova de criação coreográfica.
39 | Forum Estudante | Mai’18
/Politécnico de Lisboa publirreportagem
Comunicação é na ESCS! A Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), do Politécnico de Lisboa, é a instituição de referência no ensino e na investigação nas áreas da Comunicação em Portugal. A ESCS ministra quatro licenciaturas e quatro mestrados nas áreas do Audiovisual e Multimédia; do Jornalismo; da Publicidade e Marketing; e das Relações Públicas/ Comunicação Empresarial. A Escola associa-se, também, a organizações de topo do mercado na implementação de cursos de pós-graduação em áreas inovadoras. A oferta formativa da ESCS alia a inovação científica e as tendências do mercado de trabalho, conjugando a componente concetual com saberes pragmáticos, tecnologia e experiências de cariz aplicado. Desta forma, a Escola procura antecipar as necessidades de formação dos futuros profissionais da Comunicação. A ESCS dispõe de um corpo docente altamente qualificado composto por doutorados e especialistas/ profissionais reconhecidos no mercado em que atuam e de um conjunto de equipamentos tecnológicos. A Escola está equipada com: estúdios de televisão e de rádio; redação multimédia; salas de edição e pós-produção de vídeo; laboratórios multimédia e de informática; e laboratório de comunicação organizacional.
Quanto à internacionalização, a Escola possui 60 acordos bilaterais, que permitem a mobilidade dentro e fora do espaço europeu (Erasmus+ e intercâmbio com o Brasil). Outra das mais-valias da ESCS passa pela sua articulação com empresas e organizações não governamentais, facilitando o acesso dos diplomados ao mundo profissional. A permanente abertura da Escola à sociedade permite estabelecer protocolos com entidades reputadas na área da Comunicação, como a produtora SP Televisão, a RTP, a agência de publicidade BAR Ogilvy, a consultora de comunicação LPM, entre muitas outras. O sucesso dos alunos e diplomados é evidente, não só pela expressiva inserção no mercado de trabalho, mas também através da conquista de prémios nacionais e internacionais, em diferentes áreas da Comunicação. A ESCS oferece, ainda, a oportunidade de os alunos participarem numa panóplia de atividades extracurriculares, as quais representam uma mais-valia para a sua formação pessoal, académica e profissional.
Visitas guiadas à ESCS Se quiseres marcar uma visita guiada à ESCS, envia um e-mail para gabcom@escs.ipl.pt, sugerindo uma data da tua preferência. O Serviço de Comunicação responder-te-á, depois, a confirmar. Ficamos à tua espera!
Informações úteis Código da instituição • Escola Superior de Comunicação Social: 3113 Código dos cursos • Audiovisual e Multimédia: 9010 • Jornalismo: 9191 • Publicidade e Marketing (diurno): 9222 • Publicidade e Marketing (pós-laboral): 8439 • Relações Públicas e Comunicação Empresarial (diurno): 9231 • Relações Públicas e Comunicação Empresarial (pós-laboral): 8438
www.escs.ipl.pt
40 | Forum Estudante | Mai’18
/Academias Forum
pow
2 a 7 de julho, em Lamego
Faz do Turismo
o teu futuro Se queres conhecer tudo o que o setor do Turismo tem para te oferecer em termos de saídas profissionais, não podes perder a oportunidade de participar na Tourism Academy.
www.tourismacademy.forum.pt
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com o apoio
escolas
41 | Forum Estudante | Mai’18
/Academias Forum
Esta iniciativa da Forum Estudante, com o apoio do Turismo de Portugal, leva-te a Lamego de 2 a 7 de julho. Nesta semana exclusivamente dedicada ao Turismo, terás oportunidade de conhecer, em cada dia, uma vertente diferente deste setor económico que se tem destacado pelo seu forte crescimento. Ao longo destes dias, podes contar com atividades nas áreas do Turismo de Ar Livre, do Turismo Cultural e de Património, do Enoturismo e do Turismo Gastronómico. O objetivo é que te divirtas, enquanto, simultaneamente, conheces o trabalho realizado pelos profissionais do setor do Turismo que garantem essa mesma diversão. Vais poder ficar na Escola do Turismo de Portugal do Douro-Lamego e, assim, conhecer a realidade da Rede de Escolas do Turismo de Portugal. Todas as despesas de alimentação e alojamento são incluídas, caso sejas um dos 50 selecionados. Inscreve-te já em www.forum.pt/semanasforum.
Os encantos de Lamego
Escolas Turismo de Portugal No total, esta rede abarca 12 escolas espalhadas de norte a sul do País, abrangendo curso de nível 4, cursos on the job, cursos de especialização tecnológic, workshops e outras formações especializadas. A oferta formativa estende-se por áreas como Cozinha, Pastelaria, Restaurante, Bar, Alojamento, Turismo de Ar Livre, Turismo Cultural e do Patrímonio.
Nesta cidade portuguesa no distrito de Viseu poderás visitar o património local, conhecido pelo seu valor e potencial turístico. A agenda de atividades conta com viagens até alguns dos mais emblemáticos locais da região, bem como um passeio pelas principais atrações da cidade, explorando a vertente de Turismo Cultural e de Património. Se te interessas particularmente pelo Turismo de Ar Livre, nas suas diferentes vertentes, fica a saber que a Tourism Academy propõe-te descidas de caiaque, passeios de bicicleta, caminhadas e mergulhos na piscina. Apesar deste ramo de estudo ser uma oferta recente, ficas já a saber que a taxa de empregabilidade é de 100%. Caso sejas do tipo guloso, nesta semana também terás oportunidade de conhecer (e provar) as diferentes mais-valias gastronómicas da região, com destaque para os enchidos e os queijos. Terás ainda a oportunidade para participares num workshop sobre alimentação, olhando as preocupações ecológicas e de sustentabilidade.
42 | Forum Estudante | Mai’18
/Estreias
Ai Weiwei
Human Flow As caras que formam a multidão
Depois de meses de espera, o documentário de Ai Weiwei chega às telas portuguesas. Rodado em 23 países, o resultado final surge depois de 900 horas de filmagens que documentam as dificuldades vividas por milhares de refugiados. Durante o ano de 2016, mais de 65 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, ou seja, uma em cada 113 pessoas de todo o mundo vive deslocada. As razões são variadas: guerra, violência ou perseguição são as principais causas, de acordo com os números da Organização das Nações Unidas (ONU). Em “Human Flow”, o artista e ativista chinês Ai Weiwei via por 23 países, procurando um olhar global sobre a crise de refugiados. A viagem passa por cenários bastante distintos: Quénia, Malásia, Turquia, México ou Estados Unidos são alguns exemplos. Para tal, conta com a ajuda de uma
equipa de grandes dimensões, composta por mais de 200 técnicos, onde se contam seis operadores de drones. Se as imagens aéreas são habitualmente utilizadas para ilustrar a dimensão destes movimentos, o realizador não esquece o lugar das histórias e das caras que compõem a multidão, utilizando mesmo gravações feitas com o telemóvel para dar a conhecer alguns relatos. São as “faces humanas de um planeta em movimento” que compõem este documentário, pode ler-se na descrição oficial do filme. A própria palavra “refugiado” pode levar-nos a “esquecer que esta história importante não é sobre estatísticas ou massas
abstratas”. “É sobre corações que batem e vidas em curso”, reforçam. “Como artista, acredito na humanidade e vejo esta crise como a minha crise”, começa por explicar Ai Wei Wei, concluindo: “vejo aquelas pessoas que saem dos barcos como pessoas da minha família – podiam ser os meus pais, os meus filhos, os meus irmãos. Não sou diferente deles”. O conhecimento desta realidade poderá ser o primeiro passo para um outro movimento. Nas palavras de Jordan Hoffman, publicadas no jornal britânico The Guardian: “a câmara de Ai Weiwei mostra-nos a enormidade do problema – agora é a nossa vez de fazer alguma coisa”.
44 | Forum Estudante | Mai’18
/Tech
Alguma vez Emojinaste isto? No início de 2018, foi anunciado o lançamento de 157 novos emojis, pelo que tens cada vez menos desculpas para os teus problemas de expressão online. O novo pacote de símbolos, o Emoji 11.0, ficará disponível em junho e a partir daí cada plataforma poderá adaptar esses modelos aos seus padrões gráficos.
Por Vera Valadas Ferreira
Numa primeira fase foi-te dada a possibilidade de mudar o tom de pele dos teus emojis. Agora, ou melhor, no segundo semestre deste ano, esse extreme makeover vai ao limite de te dar a escolher qual a cor do cabelo do bonequinho que queres partilhar nas tuas publicações e/ou conversas online. Grisalho, ruivo, de cabelo encaracolado ou até careca (afinal, não é deles que “elas” gostam mais?), o emoji ganha uma infinidade de potenciais looks e combinações. No novo pacote de símbolos há também partes do corpo humano que antes não existiam ou que foram melhoradas, da perna ao pé, da testa aos dentes. Também a lista de animais e alimentos se expandiu. Agora há mosquitos, hipopótamos, cangurus, texugos, cisnes, pavões, papagaios, lamas e lagosta.
Ah, espera, este talvez esteja na secção de comida... e com 10 pernas e não 8 como fora apresentado inicialmente, para choque do Estado do Maine, o maior produtor deste crustáceo nos EUA e que se afirmou indignado nas redes sociais. Faz lembrar a polémica do ano passado quando se discutiu se o queijo no hambúrguer não deveria vir por cima da carne e não em baixo. Picuinhices! Ainda na comida, agora já tens ao teu dispor mangas, alfaces, bagels, tortas, cupcakes, sal e pimenta.
«Os emojis são um tipo de linguagem em crescimento. Quando para de crescer e não se adapta, um idioma morre», comentou à Associated Press Lauren Collister, especialista em linguagem e comunicação da Universidade de Pittsburgh, EUA.
Ao longo de 2018, os emojis animados que imitam expressões faciais e conseguem falar também deixarão de ser uma funcionalidade exclusiva dos iPhones, sendo alargados a todos os smartphones. Um dos atrativos dos novos modelos Galaxy S9 e o S9+ da Samsung é um emoji de realidade aumentada (AR Emoji), em que o telemóvel cria um emoji parecido com o utilizador. Tudo graças a um algoritmo de inteligência artificial, que analisa a imagem 2D e mapeia mais de 100 recursos faciais, para criar um modelo 3D que reflete e imita expressões como piscadelas e acenos. Os mesmos modelos detêm o exclusivo de uma novidade da Disney: um conjunto de emojis especiais que transformam algumas das personagens mais populares deste universo em figuras de realidade aumentada.
Review: Razer Basilisk
O que torna o Basilisk especial? O Razer Basilisk vem equipado com um sensor ótico 5G, capaz de atingir reais 16000 DPI e proporcionar a derradeira experiência de precisão em gaming. Equipado com os interruptores mecânicos 100% programáveis da Razer™, com um prazo de vida de 50 milhões de cliques. Por João Duarte Silva
Se já estas habituado a utilizar outros ratos da Razer, tal como o Lancehead, o Deathadder Elite ou Diamondback, já sabes o que estes ratos te podem oferecer – uma precisão soberba para qualquer tipo de jogo ou até para trabalho. O Basilisk é uma ótima ferramenta, não só nos jogos, mas também praticar qualquer tipo de função. A grande diferença deste rato para os seus “primos” da razer, consiste no botão de clutch removível, que pode ser configurado para todo o tipo de funções. As mais comuns são um botão de sniper (que permite baixar o DPI do rato até um valor desejado, de maneira a obter uma maior precisão) e o turbo (que permite ao utilizador clicar uma vez no botão e simular varios disparos ou até um macro).
Design Ao desenhar este rato, a Razer fugiu à regra: colocou um descanso de polegar a deslizar pelo lado esquerdo do dispositivo, deixando algumas dúvidas em relação à sua aparência (e tornando-o um dos primeiros produtos da empresa que não são adaptáveis para esquerdinos). Contudo, esta opção torna-o um dos ratos mais confortáveis que já utilizei, incluindo a escolha de poder ou não utilizar o botão de
“clutch” e de o customizar com dois comprimentos. O resultado justifica a 100% a opção e faz-nos pedir e chorar por mais com este nível de conforto.
Software O Razer Synapse 3.0 chegou e de que maneira. Em mais de um mês e meio de uso, o programa mostra-se fluído e permite uma utilização fácil de entender e sem problemas. Para já, é compatível apenas com certos produtos Razer, mas já está a deixar uma marca, face ao seu antecessor.
Conclusões finais Após 3 semanas de uso, concluí que este é o rato mais confortável que já tive o prazer de utilizar – o que contribuiu bastante para a experiência de gaming, tornando-a mais natural. Apesar de ter um valor de mercado elevado (70 euros), este é um dispositivo obrigatório para quem leva os FPS a sério no mundo dos PC. O design atrativo, o sensor ótico de 16,000 DPI, os botões mecânicos e a introdução do botão “clutch”, tornam este rato uma excelente opção.
Review Total 4.5/5 Design 90% Precisão 100% Ergonomia 100% Software 100% Preço 80%
46 | Forum Estudante | Mai’18
/Música
Aqui só entram estudantes aios, Campismo de Qui de ue rq Pa no e juntaram-s , 800 estudantes ço ar . m de 29 e al do Secundário iv st Fe Entre os dias 25 do ão iç ed ra mais uma na Figueira Foz, pa
Daniel Carvalho falou à Forum entre partidas de vólei de praia. Antes de pisar o areal, este festivaleiro já tinha realizado outras atividades como o FutsOrb ou uma ida à piscina. Ainda que, para este estudante de Vila do Conde, a principal atração do festival seja a música (ver caixa), as atividades incluídas – que vão dos insufláveis ao trampolim – “são uma forma de não ficar preso à tenda”. Para outra das estudantes presentes no Festival do Secundário, Raquel Claro, de 18 anos, estas atividades cumprem a missão de “quebrar o gelo” entre os cerca de 800 estudantes de todo país que se juntaram no Parque de Campismo de Quiaios. “Ao partilharmos objetivos”, sublinha, “sentimo-nos mais próximos”. De resto, a maioria dos festivaleiros destaca um sentimento de identificação com os restantes estudantes presentes. “É um ambiente diferente”, começa por destacar Vânia Tenreiro, vinda da Lousã, que acrescenta: “sabemos que todas as pessoas que aqui estão são da nossa faixa etária e têm um objetivo em comum – a diversão”.
As escolhas dos jovens Neste festival, a regra é simples: “participam os jovens dos 16 aos
21 anos, desde que inscritos numa modalidade de ensino nacional”, explica o CEO da Urban Fun, empresa promotora do projeto, Mauro Gonçalves. O resultado, garante, é que os festivaleiros “se sentem mais à vontade, mais seguros e mais confiantes”. A participação dos estudantes não se resume, contudo, aos quatro dias de festival. Durante o ano, a Urban Fun conta com o trabalho de estudantes em mais de 400 escolas de todo país. Estes RP’s registam as preferências dos seus colegas relativamente ao cartaz e às atividades, que acabam por determinar 50% das escolhas, revela Mauro Gonçalves (ver caixa). “Não podemos ser só nós a decidir, que estamos atrás da secretária”, explica. O Festival do Secundário, acrescenta ainda, acaba por estar associado a uma ideia de independência, “ao ser a primeira experiência fora de casa para muitos dos jovens”. Uma ideia que é confirmada por Daniel Claro que, entre sorrisos, admite: “cozinhar é das partes mais complicadas”. Contudo, o estudante não tem dúvidas: “com esta experiência, vamos ganhar skills no desenrascar”.
As escolhas dos estudantes
cartaz tem dois A definição do es: Mauro Gonçalv critérios, revela s s escolhas do 50% a partir da r % para equilibra 50 estudantes e , er ill M 9 s. ai s music os vários estilo g, an G d Be et W tch, Malabá, Sir Scra ee ul rs ve retus, DJ O Xeg, DJ Ride, Ka ns gu al m stards fora The Fucking Ba do pisaram o palco e qu es dos nom . as di 4 e os festival, durant
/HorosCópos
Ilustração: André Cruz
47 | Forum Estudante | Mai’18
Os exames estão à porta e vêm de Uber
signo do mês
Já sei que há uma frase que não vos sai da cabeça: ah e tal, o verão está a chegar e coiso. Calma, meus caros. Antes disso, faltam os testes e exames que estão já aí ao virar da esquina, a chegar a toda velocidade. Sondei os astros, para vos trazer o “Especial HorosCópos Previsões para Exames e Testes Durante o Ano de 2018”. O título é longo, eu sei. Mas vale a pena.
Gémeos (21/05 a 20/06) A constelação de Cassiopeia confessou-me um segredo sobre os nativos de Gémeos: adoram estudar apenas na véspera. Durante as semanas que antecedem o exame, dizem aos quatro ventos que é melhor para a concentração, que aumenta a motivação, que acrescenta adrenalina. Depois, na véspera, enchem a almofada com lágrimas. A evitar.
Caranguejo (21/06 a 20/07) Os nativos de Caranguejo estão a considerar uma estratégia arriscada para esta temporada de exames. Depois de pouparem alguns lanches, estão a pensar oferecer duas sandes de queijo e quatro sumos de pacote ao colega do lado, como forma de suborno. Deixa-me verificar na minha bola de cristal… Não vai funcionar, lamento.
Leão (21/07 a 22/08) Notável é também a estratégia dos nativos de Leão: estudar em períodos muito concentrados de 30 segundos, intercalados com quatro horas de Youtube. Se os exames fossem sobre o Porta dos Fundos ou sobre vídeos de gatinhos, seria uma tática eficaz. Mas as cartas dizem-me que nenhum dos temas vai sair. Pena.
Virgem (23/08 a 22/09) Alguém disse uma vez que “quanto mais estudamos mais descobrimos
Touro (21/04 a 20/05)
Querem saber qual é o problema? Eu digo-vos qual é o problema. Estão a ver aquele momento em que arrumamos a secretária, colocamos os livros por ordem, afiamos o lápis, abrimos o caderno e pensamos: “vamos a isto”? E aquele momento seguinte em que pensamos “vou ver só mais um episódio”... É esse o problema.
a nossa ignorância”, frase que não cumpre o objetivo de vos motivar para estudar mas que realça, com bastante ênfase, a importância de começarem o quanto antes.
Balança (23/09 a 22/10) A quantidade de viagens entre a secretária e o frigorífico realizadas pelos nativos de Balança dava para fundar um desporto olímpico. Levam tão a sério este desporto que, inclusive, há várias vezes que se deslocam por paixão até à cozinha, somente para abrir e fechar o frigorífico. Isto é dedicação.
Escorpião (23/10 a 21/11) Depois de medir os ascendentes de Escorpião, percebi finalmente a estratégia a que chamam “o Euromilhões”. Simplesmente, a tática consiste em confiar na sorte e preencher a escolha múltipla de rajada, enquanto pensam “pode ser que dê…”. ALERTA SPOILER: não vai dar.
Sagitário (22/11 a 21/12) Os nativos de Sagitário precisam de enfrentar a realidade: deixem de preparar o material de estudo e comecem a estudar. Os quatro lápis e sete canetas já estão maravilhosamente organizados. Os 34 marcadores e os 156 blocos de post-it estão mesmo a pedi-las. É estudar.
Capricórnio (22/12 a 19/01) Comecemos pelo básico. Manual Simplificado de Estudo 1) Escolha um local 2) Abra o manual 3) Comece a ler
Aquário (21/01 - 19/02) Os nativos de Aquário procuravam inspiração e motivação para o estudo. Foram ao citador e encontraram a frase de Francis Bacon: “passar muito tempo a estudar é preguiça”. Ficaram todos contentes e decidiram ir instagrammar para o sofá. Um detalhe apenas, caros Aquários. O Francis Bacon estudou. E muito.
Peixes (20/02 - 20/03) Um segredo bem escondido e que pode ser muito importante na estratégia de estudo dos nativos de Peixes: NÃO VAI HAVER PERGUNTAS SOBRE CLASH ROYALE NO EXAME.
Carneiro (21/03 a 20/04) Aqui que ninguém nos lê, caro Carneiro: eu entendo. Juro que compreendo. O medo de abrir o livro e perceber que nos falta estudar tanto, que sabemos tão pouco. O pensar que podemos adiar o problema só mais um dia, só mais umas horas sem pensar no problema, só mais uns minutos, por favor. Acredita em mim: quanto mais cedo começares, melhor te vais sentir no final. Boa sorte.
48 | Forum Estudante | Mai’18
Tu que estás chateado e de mau humor e procuras uma luz que acenda o teu sorriso, uma gargalhada que te encha a alma... Aprecia! Ah, e não te esqueças, se tiveres uma boa piada ou foto, envia-nos para geral@forum.pt
/SóRir
Estes mosquitos!
Mais um dia de trabalho perfeitamente normal
Alien!
Parece que é mas não é... Fotos estranhas, com pessoas estranhas a fazer coisas estranhas… Ou talvez seja melhor olhares outra vez para entenderes que… nem tudo é o que parece! Isto acontece com algumas fotografias que foram captadas no momento certo. Espelho meu, espelho meu...
A mana mais grande...
Aparências iludem
Penteado original
Pego em ti com uma perna às costas
Ao chegar mais cedo a casa, o marido encontra a mulher nua na cama, ofegante. Perguntou preocupado: - “O que houve, querida? Não te estás a sentir bem?” - “Acho que é um ataque de coração”, respondeu ela. Ao ouvir isto, o marido correu feito louco para o telefone para chamar uma ambulância. Enquanto tentava marcar o número, o filho chegou ao pé dele e avisou: - Pai, há um homem nu na casa de banho. O marido foi até lá, abriu a porta e deu de caras com o melhor amigo. Indignado, diz: “- Por amor de Deus, Ricardo... A minha mulher está a ter um enfarte e tu andas por aí a assustar as crianças!”
Tal pai tal filho