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Objetivo: comprar
EUA Polen Capital aposta no high yield
A Polen Capital adquiriu a DDJ Capital Management, boutique centrada em estratégias high yield com 8.200 milhões de dólares em ativos geridos. Com esta operação, a Polen (80.000 milhões de património) acrescenta uma nova competência à sua oferta, enquanto que a DDJ converter-se-á na quarta equipa de investimento autónoma da plataforma Polen. SUÍÇA Vontobel potencia-se
A Vontobel adquiriu a gestora de patrimónios offshore da UBS, a Swiss Financial Advisers (7.800 milhões de dólares em ativos), com sede em Zurique e que trabalhou historicamente com grandes patrimónios dos EUA e Canadá. A sociedade integrar-se-á na divisão Swiss Wealth Advisors da Vontobel que, em junho de 2021, geria ativos no valor aproximado de 3.200 milhões de dólares.
EUA Shelton cresce nas ações
A Shelton Capital Management comprou a Vitruvian Capital Management, sociedade de investimento fundada em 2018 e com sede em São Francisco, que concentra a sua atividade em clientes de elevado património, consultores financeiros, investidores institucionais e family offices. Desta forma, a Shelton amplia a sua gama com os produtos de ações norte-americanos e globais da Vitruvian. EUA Virtus expande-se em obrigações
A Virtus Investment Partners completou a aquisição da gestora de obrigações Stone Harbor. Fundada em 2006, a boutique nova-iorquina especializa-se em dívida de mercados emergentes, crédito multiativos e obrigações corporativas globais. A operação amplia a base de clientes institucionais não norte-americanos da Virtus, assim como as suas capacidades de distribuição mundiais.
URUGUAI Acordo entre o Citi e Insigneo
A Insigneo ficou com o negócio de gestão patrimonial offshore do Citi no Uruguai. A Citi International Financial Services (CIFS) e a Citi Asesores de Inversión Uruguay (Citi Asesores) passam assim para as mãos da sociedade independente de serviços financeiros radicada em Miami. O Citi manterá todas as relações de depósitos bancários existentes com os clientes de elevado património que passam para a Insigneo. FRANÇA Amundi completa a compra da Lyxor
A Amundi completou a compra da Lyxor por 825 milhões de euros. A operação converte a gestora francesa no segundo grande ator europeu de mercado de ETF, com 170.000 milhões de euros em ativos geridos combinados a 30 de setembro de 2021. Para além disso, a Amundi reforça-se na gestão ativa com a incorporação de uma nova competência em alternativos líquidos.
SUÍÇA Julius Baer vende uma das suas boutiques
A Julius Baer vendeu a Wergen & Partner Wealth Management à equipa gestora da sociedade. A banca privada suíça assinou um acordo para vender a sua participação no contexto de uma transação que está prevista que se complete durante o primeiro trimestre do ano. A Julius Baer comprou a Wergen & Partner em fevereiro de 2017 e agora a propriedade voltará às mãos dos gestores do grupo.
SUÍÇA Banca Syz reforça-se
A Banca Syz anunciou a compra da gestora independente BHA Partners AG. A operação, que representa cerca de 1.000 milhões de euros em ativos, reforçará significativamente a presença da banca suíça tanto em Zurich como no resto do mercado interno suíço.
ÍNDIA HSBC expande-se para a Ásia
A HSBC Asset Management tem previsto ficar com a gestora indiana L&T Investment Management (LTIM) por 425 milhões de dólares. O acordo de compra da LTIM, que gere 10.800 milhões de dólares em ativos, faz parte da estratégia da HSBC para converter-se numa gestora de patrimónios líder na Ásia.
AUSTRÁLIA LGT compra um wealth manager
Nova compra por parte do LGT Group. O banco pertencente à casa real do Liechtenstein pagará 338 milhões de dólares pela gestora de patrimónios australiana Crestone Wealth Management. A entidade, que anteriormente pertenceu à UBS, gere ativos no valor de 17.800 milhões.
COMPRAR
As gestoras mundiais puxam do livro de cheques para reforçar as suas competências.
A OPINIÃO DE
JIM CIELINSKI Responsável global de Obrigações, Janus Henderson Investors
INFLAÇÃO VS OBRIGAÇÕES
Discordar da visão relativamente otimista da Fed e do BCE sobre a inflação seria acreditar que estamos num caminho diferente daquele que precedeu a pandemia. Acreditamos que as tendências em tecnologia e digitalização permanecem intactas, enquanto a reparação das ligações comerciais irá reavivar a eficiência e a concorrência a nível mundial. A interrupção da COVID-19 pode ter ajudado a prolongar a fase intermédia dos ciclos económicos e de crédito. Para os investidores em dívida corporativa, é provável que este ambiente de ciclo intermédio prolongue algumas das características de 2021 para 2022. A nossa expetativa é que as empresas continuem a reforçar os seus balanços e que a taxa de incumprimento permaneça baixa no segmento de high yield. Veremos uma maior dispersão de rendimentos este ano, à medida que a inflexão política levar os investidores a prestarem mais atenção aos níveis de endividamento. Os spreads relativamente ajustados sugerem que a evolução das obrigações investment grade será provavelmente ditada em maior medida pelos movimentos nos mercados de obrigações soberanas.