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UMA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS DE 23 MIL MILHÕES DE EUROS

O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social tem um papel crucial na vida dos portugueses, contando já com três décadas de existência. Veremos como este fundo se posiciona nos mercados contemporâneos.

OFundo de Estabilização Financeira da Segurança

Social (FEFSS) vai já em mais de 23 mil milhões de euros. Ou pelo menos ia, no final de 2021. O fundo que gere uma parcela do valor das quotizações dos trabalhadores por conta de outrem, os saldos do sistema previdencial e os excessos do património da Segurança Social, atingiu no final desse ano os 23,18 mil milhões de euros. Dados mais recentes só serão divulgados mais tarde, no presente ano.

Será a almofada proporcionada por este fundo suficiente para as necessidades atuais? Para João Pratas, presidente da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios, os 23 mil milhões geridos pelo FEFSS são insuficientes, e, tomando a Suécia como exemplo, lembrou que o produto homólogo deste país apresenta já uma dimensão de cerca de 200 mil milhões de euros, cerca de um terço do PIB. “Quando na Suécia transitaram para um regime misto no final dos anos 90, o fundo já suportava muito as necessidades que iam existir para lá dos anos da transição”, recordou o profissional, enfatizando assim a importância do veículo.

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Mas olhemos para a composição do fundo. São quatro as subcarteiras que o compõem. A mais significativa é a carteira de dívida pública portuguesa, que representa 51,53% do portefólio total, dos quais 40,78 pontos percentuais consistem em obrigações do tesouro e 10,75 correspondem a certificados especiais de dívida de curto prazo.

À carteira de dívida pública portuguesa juntam-se as carteiras complementar, reserva estratégica e benchmark. Tal como podemos ler no relatório e contas do FEFSS, a carteira complementar “visa agregar investimentos que contribuem para a melhoria do perfil risco-retorno do FEFSS”. A carteira benchmark “visa a obtenção de retorno em excesso em relação ao benchmark aprovado pela tutela, composto por ativos de elevada liquidez (ações de elevada capitalização bolsista e dívida governamental, de países da OCDE). Na carteira reserva

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