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# sabia que... # Em tempos de outrora, no dia de S. João, todas as donas de casa faziam coroas de marcelas para o agregado familiar e andavam de manhã até ao pôr do sol com a coroa à cabeça. Dizia-se na altura que este ato afugentava os maus olhados e curava a dor de cabeça para o ano inteiro. # Era manufaturada outra coroa que se colocava atrás de uma das portas da casa porque se acreditava que concedia bom presságio à família que a habitava além do bom odor que emanava. # Além disso, ainda hoje há quem use o chá de marcelas, acreditando possuir características terapêuticas: • Alivia o stress e a ansiedade; • Ameniza cólicas intestinais; • Melhora a digestão; • Evita perturbações gástricas; • Impede a retenção de líquidos; • Pode ser usado para tratar resfriados.
Ficha técnica:
Propriedade Município de Oleiros Diretor Dr. Fernando Jorge, Presidente da Câmara Vice-diretor Victor Antunes, Vice-presidente da Câmara Coordenação Paulo Urbano, Vereador Recolha de Informação e fotografias Gabinete de Comunicação, Casa da Cultura, Gabinete Florestal Edição RVJ, Editores, Lda Contactos Tel: 272 324 645 Contactos Telf: 272 680 130 Fax: 272 682 446, Email: geral@cm-oleiros. pt, comunicacao@cm-oleiros.pt Casa da Cultura: 272 680 230 Email: casadacultura@cm-oleiros.pt Tiragem 2500 exemplares
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O Município de Oleiros tem neste trimestre um conjunto de actividades que mostram o dinamismo das nossas gentes. E se recordamos as raízes mais profundas do nosso Concelho através de iniciativas como o Festival do Cabrito Estonado e do ímpar Vinho Callum, é bem verdade que outras acções há, estas mais recentes, mas muito importantes para a dinâmica cultural de Oleiros, tais como a Feira do Livro ou o Oleiros Night Run. Na vertente desportiva, que cultural é, para além das provas em que as equipas do Concelho participam temos também a Baja TT que já é um “ex libris” da nossa terra e mais um motivo para sermos visitados.
Destaca-se nesta Agenda o dinamismo da “Casa Fernandes” que com o saber e inteligência da Inês e do João Marques continuam a impulsionar a agricultura no Concelho e a lançar produtos no mercado levando o nome de Oleiros para outras regiões de Portugal e do Estrangeiro. Estou certo que ao folhearem esta Agenda, vão descobrir muitas razões para visitar Oleiros nesta Primavera em que os nossos campos e serranias brotam encantos que a todos enfeitiçam e fascinam. Venham daí. Um abraço amigo do Fernando M. Jorge
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# património
Capela de S. Sebastião
Sarnadas de S. Simão
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# património
No dia de S. Sebastião, a 20 de janeiro, a missa é celebrada nesta capela. É também aqui que se reza o terço no mês de Maria, se realizam os ensaios dos cânticos solenes e se albergam as reuniões catequéticas. S. Sebastião é um orago que tem muitos devotos e crentes. Apesar de não ter festa anual, a imagem sai em todas as procissões que se realizem em Sarnadas de S. Simão. Após várias requalificações, hoje deparamo-nos com um espaço caiado a branco, simples e modesto, mas em contrapartida, um local onde a serenidade se encontra.
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Capela de S. Sebastião, situada nas Sarnadas de S. Simão, Freguesia de Estreito-Vilar Barroco, foi construída há 300 ou mais anos, sem que ninguém na população consiga confirmar esta data. Com a freguesia como pano de fundo devido à sua localização central no povoamento, a capela é de pequenas dimensões e ornamentação simples. No altar destaca-se ao centro, a imagem de S. Sebastião, padroeiro da capela, ladeado por S. Simão, padroeiro da Freguesia e Nossa Senhora de Fátima.
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# saberes e sabores
“... pedindo auxílio e proteção com a promessa de erguerem uma capelinha branca, no chamado Cabeço das Cruzes.”
sabores de ontem e de hoje
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# saberes e sabores
Frango Xadrez
Milk Shake light de morango
foto: Itatiaia
Ingredientes #500 g de peito de frango cortado em cubos #1 colher (sopa) de óleo #1 cebola cortada em cubos #1 colher (sopa) de molho de soja # 2 colheres (sopa) de maisena # 1 litro de água #1 cenoura média #1 pimento vermelho #1 pimento amarelo ( pode colocar também pimento verde) #1 brócolo (opcional) Modo de preparação: Tempere antes o peito de frango com o sal e reserve. Numa panela aqueça 1 colher de óleo e refogue o frango. Quando estiver quase pronto, acrescente os pimentos, a cebola e os legumes até ficarem macios e reserve. Primeiro coloque os legumes mais duros. Usando o mínimo de óleo, escolha uma panela antiaderente de boa qualidade e vá pingando água e corando a carne. Noutra panela ferva a água e acrescente a maisena e o molho de soja mexendo até engrossar. Em alternativa, coloque um pouco de água numa chávena e a maisena para dissolver e não correr o risco de criar grumos. Se acontecer mesmo assim passe numa peneira. Feito isto junte o molho ao frango e aos legumes que escolheu e está pronto. 8
foto: mulher.com.br
Ingredientes # 200g de morangos # 2 embalagens de iogurte de morango # 3 chávenas de leite desnatado # adoçante a gosto Modo de preparação: Bata os morangos, o iogurte e o leite desnatado até obter um creme. Num copo grande, despeje a mistura. Finalize com morangos cortados em forma de canudinhos de decoração.
Sabia que... Segundo um estudo da Universidade de Harvard (EUA) ao consumir simplesmente uma porção de morangos (mais ou menos 1 chávena cheia) por semana é possível reduzir em 2,5 anos a perda de memória. A explicação está na concentração de antocianina, o pigmento pertencente ao grupo dos flavonoides e responsável pela bonita cor do morango que ajuda a preservar o cérebro. Consuma frutos vermelhos com regularidade para manter uma memória de elefante!
# gentes da nossa terra
casa fernandes
Do passado ao futuro
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# gentes da nossa terra
Agenda Cultural - Como é que surgiu a Casa Fernandes? João Marques - A Casa Fernandes surgiu em meados dos anos 30/40 e começou com o Augusto Fernandes, o bisavô da Inês. Os antigos dizem - não sei se é verdade ou não - que ele foi trabalhar para uma fábrica de resina na zona de Góis para ver como funcionava. Trabalhou lá uns tempos e depois decidiu abrir aqui uma fábrica de resina, no Casal Novo. A história da Casa Fernandes começa aí. Ele começa a trabalhar na resina e com esse negócio fez fortuna. Inês Fernandes Marques - Mas convém dizer que o meu bisavô era um simples sapateiro. JM - Sim, aliás, até dizem que ele teve de pedir dinheiro emprestado para 10
conseguir abrir a fábrica e passado 2/3 meses já tinha o empréstimo pago. A partir desse momento começa com outros investimentos, nomeadamente a nível de terrenos agrícolas e imóveis também em Tomar e em Lisboa. Ele foi também Presidente da Câmara e morreu muito cedo, em 1949, com 44 anos. Na altura do falecimento dele a Casa Fernandes era um dos maiores empregadores do concelho, quer na resina quer na agricultura e na floresta. AC - Depois do falecimento do Sr. Augusto Fernandes, como prosseguiu a história da Casa Fernandes? JM - Quem toma conta da fábrica da resina acaba por ser o avô da Inês, o Sr. Alfredo da Silva Fernandes que depois decide passar a fábrica da resina do Casal Novo para a Torna, onde são agora os Estaleiros da Câmara, e onde
# gentes da nossa terra
houve um grande investimento. No entanto continuou com a manutenção dos terrenos agrícolas, do azeite e do pinhal também. AC - Em que altura é que a resina deixou de ser o negócio principal? JM - Nos anos 80, com a concorrência da China e também devido aos incêndios, acaba por haver aqui uma quebra na produção de resina. Em 88/89 acabam por fechar as fábricas e o negócio da resina deixou de existir, mantendo só a parte agrícola e a parte da floresta. IFM - Na altura que fecharam a fábrica, o meu pai já trabalhava com o meu avô, e foi ele que nessa altura assumiu o restante negócio, porque o meu avô já tinha uma certa idade. AC - E acabou por ser o teu pai a direcionar o negócio mais para o azeite? IFM - Não, os meus avós já produziam, mas era uma produção mais caseira. Mas mesmo assim já era bastante, eles chegavam a estar um mês em Tomar.
IFM - Julgo que foi em 2006...Os meus avós faleceram em 1994 e depois das partilhas, inicialmente o meu pai trabalhou com o meu tio, no entanto quem geria o lagar era o meu pai e mais tarde acabou por ficar só ele com o lagar. Foi nessa altura que ele decidiu criar a marca e registá-la, fazendo um rótulo para depois poder vender. JM - A partir de 2010, o meu sogro faleceu e nós tomámos conta da Casa. Nessa altura achámos os dois que era um negócio que fazia todo o sentido explorar. AC: Até porque não temos no nosso concelho mais nenhum produtor registado. JM - Exatamente, a única marca registada que existe no concelho de Oleiros é D'Elvira Azeites. Apostámos no azeite, nomeadamente na imagem, com
JM - Portanto o azeite já existia em bastante quantidade e era vendido, não havendo marca associada. AC - Quando é quem é que criou a marca de azeite da Casa Fernandes? JM - Foi o meu sogro. Ele criou a marca do azeite "D'Elvira Azeites" que nós mantivemos. 11
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um rótulo diferente, mais atrativo, e depois no marketing. Neste momento o azeite vende-se para vários locais, não só em Oleiros mas também para outras zonas do país como Lisboa, Castelo Branco e até às vezes para o estrangeiro.
tou-se na diversificação. No entanto temos um défice muito grande de produção, ou seja, é maior a procura do que a oferta. Nós temos de recusar encomendas inclusive do estrangeiro. Já recusámos do Brasil porque não temos capacidade de dar resposta.
AC - Para quem não sabe, vocês trabalham na Câmara Municipal de Oleiros e de repente tornaram-se também empresários. Como é que se gere isto? IFM - Nós decidimos agarrar isto com unhas e dentes. Não íamos deixar o negócio acabar, porque também era a vontade do meu pai. Claro que se ele estivesse cá ia gostar de ver...
AC - E vocês pensam em dar esse passo? JM - Sim, está a ser dado. Têm sido plantadas desde 2010, cerca de mil oliveiras e estamos a preparar também uma plantação, se não for este ano será no próximo, de cerca de 4 hectares de olival intensivo para começar a dar resposta a outros mercados e até entrar no mercado do retalho.
AC - E vocês modernizaram muito o negócio... JM - Sim, sim. Estamos até a melhorar nas embalagens do azeite. Antigamente só se vendiam 5 litros, que era o garrafão, e neste momento temos cinco medidas diferentes de garrafas. Apos-
AC - Temos estado a falar do azeite mas a Casa Fernandes não funciona só nesta vertente. JM - A Casa Fernandes funciona em várias vertentes: Olivicultura, o Vinho numa aposta mais caseira, a suinicultura, a ovinocultura, a floresta e a parte
# gentes da nossa terra
imobiliária que herdámos do bisavô e do avô da Inês. O mercado acabou por dar melhor resposta ao azeite. Na Beira Baixa, a Zona do Pinhal, ainda falta produção da nossa oliveira Galega, uma produção em massa para darmos a conhecer o nosso produto, porque não tenho dúvidas nenhumas que o nosso azeite não fica atrás de qualquer azeite do Alentejo ou de Trás-os-Montes. É uma questão de produção e é essa lacuna que queremos colmatar. AC - No que diz respeito à Floresta, este é um setor muito fragilizado de certa forma no nosso concelho. Consideram um investimento arriscado? JM - Este é um setor em que temos bastante apreensão. Por exemplo agora estamos com um trabalho de desbaste de pinhal, em que se gasta bastante dinheiro e até acho que os pequenos proprietários deviam ser mais apoiados, porque isto é de extrema importância para a prevenção dos incêndios. Nós estamos a fazê-la só que é um risco porque não sabemos o que vai acontecer no futuro, mas é uma área em que a Casa Fernandes aposta, nomeadamente no pinheiro e também no eucalipto. Desde 2010 até agora já plantámos cerca de 30 mil árvores até porque havia muitos terrenos que não estavam devidamente aproveitados. Na parte do imobiliário também temos feito bastante inves-
timento em obras que tinham de ser feitas e portanto esperamos mais tarde tirar algum rendimento. AC - E este leque todo de áreas de negócio certamente não é fácil de gerir. É aqui que entra a Inês não é? JM - Sim, a Inês tem sido o principal apoio, porque há uma dificuldade muito grande em gerir o tempo. Para além dos nossos trabalhos, ainda temos a Casa Fernandes, que no caso do meu sogro era a única profissão dele. IFM - A parte que é no campo, com o pessoal, ver os terrenos e tudo isso o João trata, mas as burocracias e tudo o que é papelada sou eu que faço porque ele também não tem tempo. Às vezes é muito difícil, e com duas crianças mais difícil é, mas eu costumo dizer que mesmo com pouco tempo tudo se faz, temos é de ser organizados. O João pensa sempre muito mais além, e eu às vezes ponho algum travão...mas isto é bom, porque há coisas que foram feitas que se fosse eu se calhar não tinha tomado essa iniciativa. AC - Então o espírito dele com a tua cautela, resulta. IFM - Sim, o João tem uma visão mais à frente e eu sou mais retraída. Tenho mais receio, sou assim. AC - Quantas pessoas empregam neste momento? JM - Neste momento estão a trabalhar 13
permanentemente para a Casa Fernandes, quatro pessoas. Uma pessoa, que antigamente se chamava o feitor, que é o Ângelo Garcia do Sobral e portanto está sempre a tempo inteiro e que é nosso braço direito quando nós não estamos presentes. As outras três pessoas estão na limpeza da floresta e há depois a parte sazonal. Por exemplo, na apanha da azeitona e no lagar temos, quatro pessoas dentro do lagar e na apanha por vezes chegamos a ter 12 pessoas. Se for na vindima por exemplo, temos mais três ou quatro pessoas, na altura da poda, duas ou três pessoas portanto depende muito da altura em que estamos a falar. AC - O que é que preveem para o futuro da Casa Fernandes? JM - O nosso objetivo não é chegar áquilo que era antigamente e que as pessoas se lembram de ser uma casa muito grande e que envolvia muita gente. O objetivo é crescer gradualmente e com os pés bem assentes na terra, tendo em conta o contexto económico em que estamos, que não é a realidade de há 80 ou 50 anos atrás. É o que temos vindo a fazer. A faturação cresce de ano para ano, por exemplo de 2015 para 2016 as vendas de azeite cresceram cerca de 35%, a faturação na floresta e no setor imobiliário também. Queremos no futuro ter uma empresa forte, empregar um maior número de pessoas e chegar a todo o lado onde somos solicitados. 14
A parte da resina que começa agora a aparecer, quem sabe no futuro não volta a ser uma aposta da Casa Fernandes. Para a fábrica de antigamente temos alguns projetos para que ela tenha alguma utilidade, mas isso no futuro. Também temos o objetivo de vir a ter um azeite DOP (Denominação de Origem Protegida) que tem de ser certificado por uma empresa e preencher vários requisitos. Neste momento produzimos cerca de 3.500 litros de azeite por ano, o que é muito pouco para os pedidos que temos. No entanto, acho que as pessoas já associam a marca ao produto e isso é muito bom, mas essencialmente nós devemos preservar aquilo que nos é deixado pelos nossos antepassados, tentando inovar mas respeitando o que nos foi deixado. AC - Não sendo os teus antepassados, João, acabas por ser um grande protagonista e juntos deram "novos ares" à empresa. JM - Acabou por surgir aqui um grande desafio. Eu não fui criado neste meio da agricultura nem dos negócios e fui aprendendo com aquilo que fui ouvindo das pessoas mais velhas e houve uma paixão muito grande pela Casa Fernandes e pela história dela, por aquilo que ela representou. Por isso o desafio não é torná-la naquilo que já foi, mas sim tentar dignificar aquilo que nos deixaram e seguir o caminho dos nossos antepassados.
# Protecção Civil
PROCESSIONÁRIA DO PINHEIRO Thaumatopoea pityocampa Schiff
Trata-se de um inseto desfolhador dos pinheiros e cedros. Para além de afetar a produção lenhosa (pela redução do crescimento das árvores no período em que ficam desfolhadas), constitui um problema sério em termos de saúde pública, sobretudo em anos de níveis populacionais elevados e junto a locais habitados.
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O QUE FAZER SE ENCONTRAR LAGARTAS DE PROCESSIONÁRIA? • se encontrar em área florestal (que não seja sua propriedade) afaste-se. • se encontrar em espaços públicos em áreas urbanas: • afaste-se e entre em contacto com a proteção civil, câmara municipal ou com os serviços regionais do icnf i.p. • nas escolas e outros locais onde estejam presentes crianças, impedir, sempre que possível, o seu acesso à zona das árvores atacadas sobretudo na altura em que as lagartas descem da árvore. • se encontrar na sua propriedade, deve tomar as medidas necessárias e recomendadas para controlar em caso de aparecimento de sintomas de alergia, consulte de imediato o posto médico mais próximo. • quem deve proceder aos tratamentos para controlo da processionária? • os proprietários/gestores das árvores afetadas Este inseto é endémico em Portugal e a severidade dos ataques depende do nível populacional, o qual é por sua vez profundamente influenciado pelas condições meteorológicas (temperatura e insolação), pelo conjunto de inimigos naturais ativos em cada estádio de desenvolvimento da praga (aéreo ou subterrâneo) e pela qualidade e quantidade de alimento, dos quais depende a fecundidade das fêmeas. 16
O nome processionária vem da procissão formada pelas lagartas quando abandonam a parte aérea da árvore e se dirigem para o solo, onde se enterram para iniciarem a fase de pupa que pode durar de 1 a 3 anos. Os sintomas mais conhecidos associados à presença de processionária são os ninhos, que constroem na ponta dos ramos, onde se refugiam quando não se estão a alimentar durante o Inverno. No entanto, entre julho e novembro podem observarse tufos de agulhas avermelhadas, ligadas por fios sedosos, nos ramos expostos ao sol, sendo visíveis lagartas dos primeiro e segundo instares. Os ninhos grandes, em forma de bolsões, constituídos por fios brancos e sedosos, na parte apical dos ramos expostos ao sol, aparecem a partir do Outono. Que medidas de controlo podem ser tomadas? JANEIRO A MAIO: DESTRUIÇÃO DAS LAGARTAS EM PROCISSÃO E PUPAS NO SOLO. Aplicar cintas adesivas nos troncos das árvores embebidas em cola à base de poli-isolbutadieno para captura das lagartas aquando da procissão de enterramento; Proceder à recolha manual e queima das lagartas encontradas no solo (cuidado com os pelos urticantes!); Mobilizar o solo, nos locais onde se
suspeita de enterramento, para destruição das pupas. JUNHO A SETEMBRO: USO DE ARMADILHAS Instalar armadilhas iscadas com feromonas sexuais (1 a 3 por hectare), para captura de machos (borboletas). SETEMBRO A OUTUBRO/ NOVEMBRO: TRATAMENTOS BIOQUÍMICOS Através de inibidores de crescimento, hormonas de muda dos insetos e inseticidas microbiológicos à base de Bacillus thuringiensis (apenas eficaz no estado de ovo ou nos primeiros instares de desenvolvimento larvar 8-10 mm de comprimento) - até outubro; Através de microinjeção no tronco (lagartas até 30 mm) - normalmente eficaz entre setembro e novembro. OUTUBRO A DEZEMBRO: DESTRUIÇÃO DE NINHOS Proceder à remoção manual dos ninhos seguida de queima ou injeção de um inseticida piretróide de síntese nos ninhos (ação a executar durante o dia, quando as lagartas se encontram no ninho). 17
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# cultura
Festival do Cabrito Estonado e do Vinho Callum 8, 9 # 15, 16 abril
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iniciativas 06 abril
quinta-feira
CONCERTO REQUIEM DE FAURÉ Org: CMO Igreja Matriz # 20H30
6 abril quinta-feira Comemorações Internacionais do Livro Infantil Local – Auditório da Casa da Cultura de Oleiros # 10h00
09 abril
domingo
QUINTAIS NAS PRAÇAS DO PINHAL Jardim Municipal # 9H
08 e 09 ; 15 e 16 abril
26 abril
quarta-feira
PEREGRINAÇÃO A FÁTIMA Atividade inserida na Comemoração do Centenário das Aparições Org: JF Estreito-Vilar Barroco
30 abril
domingo
III TORNEIO SUECA E MALHA INTER ASSOCIAÇÕES DA FREGuesia ESTREITO-VILAR BARROCO Org: JF Estreito - Vilar Barroco Local: Associação Recreativa e Cultural da Póvoa da Ribeira # 9H
7 maio
domingo
sábado e domingo
ESPETÁCULO DE MAGIA
FESTIVAL DO CABRITO ESTONADO E DO VINHO CALLUM
Org: CMO Salão Paroquial # 15H
Restaurantes Aderentes
13 a 16 abril
quinta-feira a domingo
Procissões Pascais • Quinta feira Santa - dia 13 abril – Procissão dos Fogaréus (ao anoitecer); • Sexta-feira santa – dia 14 abril – Procissão do Enterro do Senhor (ao anoitecer); • Sábado da Aleluia- dia 15 abril – Cerimónia da Santa Bênção do Lume Novo; • Domingo de Páscoa- dia 16 abril- Missa e Procissão da Ressurreição do Senhor;
10, 11 e 12 maio
quarta, quinta e sexta-feira
FEIRA DO LIVRO Auditório da Santa Casa da Misericórdia
13 maio
sábado
AÇÃO DE VOLUNTARIADO PARA CONTROLO DE INVASORAS Local: Fraga de Água d’Alta, Orvalho # 9H30 21
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iniciativas 14 maio
domingo
FEIRA DE SÓTÃO Org: CMO Largo da Igreja Matriz # 10H
28 maio
domingo
III TORNEIO SUECA E MALHA INTER ASSOCIAÇÕES DA FREGUESIA ESTREITO-VILAR BARROCO Org: JF Estreito - Vilar Barroco Local: Associação Cultural e Recreativa da Ameixoeira # 9H
28 maio
domingo
PEREGRINAÇÃO A FÁTIMA Atividade inserida na Comemoração do Centenário das Aparições Org: JF Estreito-Vilar Barroco
9 junho
sexta-feira
FESTA DE ENCERRAMENTO ESCOLAR Org: CMO e AEPAA
17 junho
sábado
FINAL DO III TORNEIO SUECA E MALHA INTER ASSOCIAÇÕES DA FREGUESIA ESTREITOVILAR BARROCO Org: JF Estreito - Vilar Barroco Local: Associação Os Amigos da Bafareira # 9H
24 junho
sábado
Feira Anual e Festejos de S. João Local: Estreito
24 junho a 2 julho FEIRA INTERNACIONAL DE ARTESANATO Participação do Município de Oleiros com artesãos Oleirenses FIL, Lisboa
4 junho
domingo
Festa do Divino Espírito Santo Local: Vilar Barroco
junho
data a definir
COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA CRIANÇA Org: JF Oleiros-Amieira
junho
data a definir
VIAGEM SÉNIOR Org: JF Oleiros-Amieira
junho
data a definir
SANTOS POPULARES Org: JF Oleiros-Amieira 23
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novidade na biblioteca
exposições abril e maio Artesão de arame de Jorge Marques
Jorge Marques nasceu em Lisboa, no ano de 1957. Como era habitual naquela época, por volta dos 14 anos começa a trabalhar na Fábrica de Armos de Braço de Prata, onde se manteve até aos seus 28 anos. Paralelamente a esta atividade profissional desenvolveu o seu lado artístico através de variadíssimas formas e vai construindo o seu sonho, ser reconhecido como alguém que nunca descurou a sua arte, alimentando-a até ao limite.
Filmes Milagre no Rio Hudsen de Clint Eastwood - drama, M/16,2017
Cegonhas de Nicholas Stoller - infantil, 2017
A rapariga no comboio de Tate Taylor - policial,M716,2017
Livros
Posto de Turismo de Oleiros
A Princesa Branca
maio
Romance Histórico, Edição de 2014
Oleiros 30 anos de Foto-Disco Auditório da Santa Casa da Misericórdia
de Philippa Gregory
12 anos escravo de solom Northup Drama, Edição de 2014
Trilogia do hotel das recordações
– livro 3 Uma nova promessa de Nora Roberts
maio / junho Artesanato da Quinta de Alfredo Delgado Artesanato feito da natureza e com tudo o que ela nos dá. Ideias originais que recriam momentos e personalidades do nosso Portugal.
Posto de Turismo de Oleiros
Romance no Feminino, Edição de 2017
O Livro sem Bonecos
de B.J.Novak
infantil, Edição de 2015
A História de uma serva
de Margaret Atwood
Drama, Edição de 2013 25
associativismo Grupo Maltêz Desportivo de Mosteiro
Associação Grupo Desportivo e Recreativo do Milrico
30 abr # Excursão/Passeio - Nossa Srª do Almortão; 14 mai # Festival das Sopas # 12H30; 24 jun # Santos Populares - S.João - Sardinhada; Data a definir # Passeio de Bicicletas a Fátima;
23 abr # 8ª Caminhada;
Grupo de Amigos da Freguesia de Madeirã 21 mai # Aniversário da Associação; 17 jun # Caminhada na Freguesia; 16 jul # Apoio à Comissão de Festas na organização das Festividades em honra da padroeira da freguesia, Nossa Senhora do Carmo;
Associação Os Cucos do Vilar Barroco
Associação Recreativa Amigos da Cardosa 6 mai # Passeio Pedestre # 9H; Almoço/Convívio anual # 12H30;
Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros 29 e 30 abr # Feira de Petiscos Local: Mercado Municipal; 1 a 5 jun # Viagem a França; 24 jun # Marchas Populares;
Sociedade Filarmónica Oleirense
20 mai # Passeio Pedestre dos Cucos; 23 abr # 123º Aniversário; 3 jun # Baile dos Cucos Local: Vilar Barroco; 30 abr # Romaria Sra. da Saúde; 15 jun # Procissão Corpo de Deus; Casa de Convívio Pião # Organização conjunta dos Santos e Vale da Figueira Populares; 7 mai # Passeio Pedestre # 8H
Santa Casa da Misericórdia de Álvaro 8 jun # Passeio anual em local a definir;
Associação Os Amigos da Póvoa de Cambas 10 jun # 18º Aniversário com Almoço, lanche e diversão para associados, con- Casa da Comarca da Sertã vidados, familiares e amigos # Sede da 27 mai # 71º Aniversário # Oleiros; Associação;
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# desporto e aventura
Trilho dos Apalaches - parte I 12,6 Km de descobertas # Concentração: JF Estreito-Vilar Barroco 23 de abril
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# desporto e aventura
piscina municipal 05 a 12 abr # Férias Desportivas da Páscoa 10 abr # Aula aberta de Pilates, 18H15 27 abr # Aula aberta de Hidroginástica Sénior, 15H30 16 mai # Aula aberta de Natação para Bebés, 18H 20 mai # Participação no Encontro de Natação de Municípios de Vila de Rei - 14H 31 mai # Dia dos Irmãos - Entrada gratuita 3 jun # Participação no Encontro de Natação de Municípios de Pampilhosa da Serra 14 jun # Sarau Desportivo, 19H 2, 9, 23 jun # Ciclo de Caminhadas, 21H Jardim Municipal 19 jun # Abertura da Piscina Exterior 26 jun a 15 jul # Férias Desportivas de Verão
23 abril
02 e 03 de junho sexta-feira e sábado
VAMOS PARA FORA - MOTORIZADAS Org: Associação Pinhal Total
domingo
TRILHO DOS APALACHES - PARTE I Estreito - Vilar Barroco
27 maio
sábado
GEOROTA DO ORVALHO Org: JF Orvalho
03 junho
sábado
OLEIROS NIGHT RUN Org: CMO Ponto de Partida: Jardim Municipal # 21H
16 e 17 junho
sexta-feira e sábado
BAJA TT DO PINHAL
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# desporto e aventura
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# desporto e aventura
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saúde
LAGARTA DO PINHEIRO: QUE PERIGOS?
A processionária ou lagarta do pinheiro (Thaumetopoea Pityocampa Schiff.) é o principal insecto desfolhador dos pinheiros e cedros em Portugal e o seu nome advém-lhe do facto de constituir longas procissões de lagartas que se dirigem das árvores para o solo, onde irão crisalidar (período em que as lagartas fazem uma espécie de hibernação, em estado de crisálidas, para depois se transformarem em borboletas). Nos últimos anos têm-se observado ataques de elevada intensidade desta praga, facto que se atribui principalmente às condições climáticas verificadas. Em ambiente urbano, este insecto impõe uma vigilância constante e combate urgente e atempado, sobretudo em caso de ataques severos e sucessivos, dadas as consequências
que pode trazer em termos de saúde pública: as lagartas libertam milhares de pêlos urticantes que se espalham pelo ar, podendo causar graves reações alérgicas no Homem, nos animais e, em casos extremos, a morte. Na altura das procissões, que podem ocorrer de Janeiro até Maio, de acordo com as regiões do país e as condições do clima, podem interceptar-se e destruir-se as lagartas antes que se enterrem no solo. As “lagartas do pinheiro” têm efeitos nocivos nos humanos, causando lhes sinais e sintomas de reação alérgica: • Urticária: irritações na pele (geralmente ardor, comichão e manchas avermelhadas na pele), • Irritações nos olhos (olhos avermelhados, inchados e com comichão), • Alterações no aparelho respiratório (dificuldade respiratória).
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# saúde
As manifestações ao nível da pele são as mais comuns, mas podem ocorrer manifestações oculares, orofaríngeas, gastrointestinais ou respiratórias. Sendo a patologia cutânea a mais frequente, esta apresenta-se como uma urticária localizada ou dermatite de contacto com características maculopapulares, ou seja, áreas de pele vermelha, por vezes com ligeiro edema e prurido. As áreas mais afetadas são as zonas expostas como face, mãos e pescoço.
Tem existido nos últimos anos alguns casos com exposição mediática de surtos de dermatites por lagarta de pinheiro em algumas escolas. É importante os pais reterem que, na grande maioria dos casos, a exposição a este insecto causa uma doença benigna, com resolução simples, que atinge apenas a pele, não havendo por isso razões para alarme. A principal preocupação, ao nível da saúde pública, é prevenir estes surtos e procurar controlá-los quando a prevenção não for eficaz.
A inalação dos pelos, embora pouco frequente, pode ter consequências sérias como dificuldade em engolir ou respirar. Outros sinais ou sintomas possíveis são dores de cabeça, vómitos e espirros. Se os pelos entram em contacto com os olhos, pode ocorrer inflamação local.
O que fazer em caso de contacto?
Desta forma, os pelos urticantes devem ser considerados como um alergénio (substância que induz alergia) de contacto, inalante e com incidência sazonal. Nas escolas e noutros locais deverá ser impedido o acesso das crianças à zona das árvores afetadas, sobretudo na altura em que as lagartas descem da árvore, que corresponde geralmente ao período de fevereiro a final de maio. Deve ser assegurado que não existem pelos no vestuário. Na dermatite de contacto/urticária está indicada terapia sintomática com anti-histamínicos orais.
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Cuide de si.
Caso tenha sintomas de prurido, prurido ocular, espirros, dificuldades respiratórias, náuseas, vómitos, sensação de desmaio ou outras manifestações associadas, o recomendado é dirigir-se a uma Unidade de Saúde para receber tratamento adequado. Não deve aplicar pomadas ou tomar qualquer medicamento. Se quiser, pode lavar ou passar água na zona afetada para aliviar os sintomas. Se verificar esta praga, as peças de roupa terão de ser lavadas a altas temperaturas (maior ou igual a 60ºC) porque a proteína dos pelos urticantes que causam as alergias – a taumatopoína – só é desnaturada a partir destas temperaturas. A temperatura normal de lavagem (30 - 40º C) não põe fim ao problema.
# saúde
A lagarta do pinheiro também afeta os animais domésticos, por isso se tiver um animal doméstico e notar alguma alteração (geralmente alteração na coloração da língua) deve recorrer ao veterinário. Caso tenha pinheiros em casa ou nos arredores deve ter alguns cuidados, uma vez que o contacto com as lagartas pode, como já foi referido, causar
graves problemas de saúde. Assim, caso detecte ninhos em pinheiros de sua propriedade estes deverão ser destruídos, de forma alguma deve entrar em contacto com eles. Os ninhos devem ser queimados com os cuidados necessários para evitar incêndios e deve colocar-se para que os fumos da combustão não o atinjam pois são igualmente tóxicos.
Se vires uma lagarta como esta…
NÃO TOQUES NELA!
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contactos úteis Câmara Municipal de Oleiros # 272.680.130 Infraestruturas Municipais Armazém Geral # 272.688.048 Campo de Futebol # 272.681.026 Casa da Cultura e Biblioteca Municipal # 272.680.230 Pavilhão Gimnodesportivo (Oleiros) # 272.682. 890 Piscinas Municipais / Ginásio # 272.681.062 Posto de Turismo/Espaço Internet # 272.681.008 Bombeiros # 272.680.170 Centro de Saúde # 272.680.160 Correios # 272.680.180 Ecocentro (VALNOR CB) # 272.324.668 Farmácias Estreito # 272.654.284 Oleiros # 272.681.015 Orvalho # 272.746.136 Emergência Médica 24 Horas # 112 GNR # 272.682.311 Ligação ao Centro Distrital de Operações de Socorro # 117 info:
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Juntas de Freguesia Álvaro # 272.674.267 Cambas # 272.773.179 Estreito/ Vilar Barroco # 272.654.670 Isna # 274.822.133 Madeirã # 272.664.203 Mosteiro # 272.682.533 Oleiros / Amieira # 272.682.140 Orvalho # 272.746.399 Sarnadas de S. Simão # 272.654.705 Sobral # 272.664.123 Lares e Centros de Dia Centro Social Padre Tomás Aquino (Orvalho) # 272.746.335 Santa Casa da Misericórdia de Oleiros # 272.682.360 Lar do Estreito # 272.654.620 Santa Casa da Misericórdia de Álvaro # 272.674.205 Centro de Dia S. João do Sobral # 961.226.702 (José Joaquim Dias - Presidente) Os agentes culturais interessados na divulgação das suas atividades nesta publicação trimestral, devem remeter a informação até ao dia 15 do mês que antecede a publicação. Email: casadacultura@cm-oleiros.pt, comunicacao@cm-oleiros.pt, A Câmara Municipal reserva-se o direito de selecionar as informações a inserir.
passatempo sopa de letras Regras do jogo: Procura palavras Serras de Portugal
Palavras escondidas: Lousã, Açor, Arrábida, Gerês, Caramulo, Estrela, Montemuro, Marão, Monchique, Sintra, Alvão, Pico, Malcata, Grândola, Gardunha, Marvão. 35
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