Ó d'Oleiros - outubro, novembro, dezembro 2020

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# sabia que... # ...antigamente havia quem oferecesse laranjas pelo Natal? # O Natal é, sem dúvida, uma das celebrações mais importantes do calendário português, onde se comemora o Nascimento de Jesus. # Na noite de 24 para 25 de dezembro, na tradicional Missa do Galo, noutros tempos, havia quem ofertasse laranjas ao Menino Jesus. Eram oriundas daqueles que passavam por dificuldades económicas, porque os mais abastados deixavam dinheiro nas bandejas. Dizia o povo que quem ofertasse as laranjas ao Menino, teria as sementeiras e as árvores de fruto abençoadas. # Havia também as “Premissas”, as primeiras novidades que apareciam na horta no inverno, as quais eram oferecidas ao Prior pelo Natal para seu consumo pessoal. Os ofertantes seriam assim contemplados nas suas orações e simpatias. # As crianças, naquela altura, recebiam presentes singelos que tradicionalmente se dizia serem oferecidos pelo Menino Jesus, como um chocolate, fruta fora de época ou não tão habitual, roupa e muitas vezes, um modesto e utilitário par de peúgas ou uma camisola interior, os quais eram recebidos com satisfação.

Ficha técnica: Propriedade Município de Oleiros Diretor Dr. Fernando Jorge, Presidente da Câmara Vice-diretor Victor Antunes, Vice-presidente da Câmara Coordenação Paulo Urbano, Vereador Recolha de Informação e fotografias Gabinete de Comunicação, Casa da Cultura, Posto de Turismo Edição Gabinete de Comunicação Contactos Telf.: 272680130 e e-mail: agendacultural@cm-oleiros.pt Tiragem 2000 exemplares


Os tempos que vivemos não podiam ser mais exigentes. Quando nos procuramos reinventar face a uma pandemia que nos desafia a vários níveis, somos atingidos este verão por dois incêndios que nos deixam a todos devastados perante tamanha destruição. A nossa maior riqueza, a Floresta, foi seriamente afetada, bem como parte do nosso potencial produtivo. No entanto, há algo que não se consegue retirar das gentes do Pinhal: a sua capacidade e resistência. Não podemos baixar os braços. Neste número da Agenda Cultural é abordada a arte de transformar recursos locais em produtos de excelência, a qual se ilustra no exemplo de empreendedorismo que nos dão os amigos Idalina e Paulo Silva. Falamos ainda de património, tradições, iniciativas e projetos inovadores. Em pleno arranque do novo ano letivo, aproveito para destacar o notável trabalho efetuado pela equipa municipal afeta ao Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar e realço a pertinência da temática abordada na rubrica de saúde.

Apresentamos aqui a nossa oferta cultural face à conjuntura atual. Adaptámo-nos aos tempos que se vivem e às circunstâncias. Hoje, como sempre, não esquecemos as nossas populações e estamos atentos às suas necessidades e anseios. Agora, mais do que nunca, é hora de reagir e de afirmar todo o nosso valor. O futuro deste território depende da forma como soubermos enfrentar os desafios. Estamos juntos nesta luta. Os tempos são difíceis mas estaremos coesos e determinados para ultrapassar as adversidades. Por último, neste quarto trimestre, faço votos que os corações de todos se animem de confiança e desejo-vos o melhor Natal possível e a convicção de um 2021 pleno em superações.

Um forte abraço para todos do vosso conterrâneo e amigo

Fernando M. Jorge 3



# património

CAPELA DE S. SEBASTIÃO

Créditos: Alberto Ladeira

Estreito

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Créditos: Alberto Ladeira

A capela de S. Sebastião, localizada à entrada da povoação do Estreito e junto à fonte pública, é um templo singelo que apresenta ao centro a imagem do seu Mártir ladeado por um altar em granito e alguns dos azulejos que pertenciam à antiga Igreja Matriz desta localidade. Consta na monografia “Alma dum povo” de José Bernardino dos Santos António e Francisco Mateus Mendes, que no ano de 1628 existiam três confrarias na Paróquia do Estreito, sendo uma delas a

coa e do Corpo de Deus? Não nos custa admiti-lo, até porque o seu estilo aponta claramente para o século XVII” e continua escrevendo que “sendo assim, a Cruz do Santíssimo é um dos raros documentos históricos que atesta a antiguidade da Paróquia do Estreito”. A 20 de janeiro, dia do Mártir S. Sebastião era recorrente realizarem-se oferendas de agradecimento pela sua proteção aos animais durante todo o ano. Após a oferta, era realizado um leilão junto do adro desta capela. Hoje em dia é apenas realizada uma eucaristia na Igreja Matriz seguida de uma procissão levando o andor deste santo até à sua capela e por entre preces, vão cantando: "Rogai São Sebastião por nós Junto a Jesus e Maria. Somos os teus protegidos Sede o nosso amparo e o nosso guia. (bis)

Confraria de S. Sebastião. Em 1648 é-lhes imposta a aquisição de uma cruz de prata que é confirmada aquando da visita do Vigário da Igreja Matriz de S. Tiago da Amieira, em 1652, que o autor questiona “Será esta cruz de prata, a que ainda hoje existe na Paróquia do Estreito e a que se chama a Cruz do Santíssimo e se usa nas procissões de Domingo de Pás6

Santo nosso protetor Para nós volvei o olhar. Amparai as nossas vidas Possamos a Deus amar. (bis) Que males vão pelo mundo Que gemidos de aflição. Contra a fome, a peste e a guerra Livrai o povo cristão." (bis)


# arte à porta

“... pedindo auxílio e proteção com a promessa de erguerem uma capelinha branca, no chamado Cabeço das Cruzes.” "ACHO QUE TE VI,

NO ÚLTIMO DIA SENTADA ALI"

# Rua Augusto Fernandes

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# arte à porta

na onde andavas. A minha motivação parte sempre daquilo que eu vivo e também de alguns alicerces da vida, como a luz. Na execução desta pintura os materiais utilizados foram maioritariamente latas de spray." Créditos: Francisco Gomes

"Lembro-me como se fosse hoje, a tua vivacidade de ontem. Essa luminosidade não é novidade para nós, sabemos que ajudas a crescer flores e dás frutos a flores crescidas. Hoje és ambos os tons, o quente que reina a parte superior e o frio que domi-

Sobre o autor: "Patel Rebelo - É um artista plástico português, com ascendência de origem indiana. Pinta e sente cada partícula de tinta como um grito profundo da alma. Enquanto o seu corpo vagueia pelas ruas de Lisboa, o seu espírito faz puzzles mentais com o que vê, inspirando-se no mundo de imagens, sentimentos e emoções que os becos e as ruelas,

os olhares e as conversas, tão generosamente lhe presenteiam. A sua inspiração vem da rua, da cultura Hip-Hop, dos subúrbios, das vidas exaustas, das almas amedrontadas, dos discursos silenciosos. A pintura é o exorcismo do negro que a sua alma experimenta." Fábio Graça, 2020

Sobre o projeto: Arte à Porta é um projeto de arte urbana que vem transformar o núcleo antigo da Vila num grande e novo polo de atração cultural, renovando a "vila antiga" numa galeria de arte ao ar livre, através da recuperação de portas, portões e vitrines de casas, lojas e outros espaços, alguns abandonados e degradados. Também se intervencionam portas de Instituições e de casas de primeira habitação. No projeto refletem-se os mais variados temas, que vão por exemplo, desde a fiação à caprinicultura e dos motivos campestres à resinagem ou à castanha de Oleiros.

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# gentes da nossa terra

SILVAPA

CrĂŠditos: Valter Vinagre

A arte de transformar o medronho

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# gentes da nossa terra

Idalina e Paulo Silva foram os primeiros produtores do concelho a legalizar a aguardente de medronho, há 27 anos. Ambos eram funcionários dos CTT e foi já na reforma que decidiram voltar à freguesia de onde são naturais – a Madeirã – para produzir a premiada Aguardente de ouro e o “melhor dos melhores” licores nacionais. Agenda Cultural - Porquê Silvapa? Paulo Silva - É Administração de Património Silvícola. Era essa a nossa ideia inicial, fazer a gestão do nosso património e dos outros. Estamos numa zona de minifúndio e havia que rentabilizar

10 A evolução do engarrafamento Silvapa

aquilo que havia na exploração e uma das coisas que existiam era o medronho. Tínhamos medronho com fartura! Acabámos por seguir por este caminho, talvez mais fácil. Idalina Silva - Nunca tivemos empresa nem nada disso. O meu marido reformou-se cedo, com 50. Ele era o chefe da estação de Castanheira de Pêra…e o que é que um homem com esta idade fica a fazer? Ele sempre teve uma ligação muito forte à floresta, esteve na Sprolei (Cooperativa Florestal de Sertã) e depois criou a Cooperativa Florestal aqui na Madeirã por volta de 77/80. A preo-


# gentes da nossa terra

Silvapa - Madeirã cupação sempre foi arranjar empregos para as pessoas não terem que sair da terra. Paulo Silva – Depois com a falta de pessoas, não foi possível continuar e foi aí que me virei para o medronho. Só havia a fama do Medronho do Algarve…

PS - Foi aí que fizemos os contactos com as Universidades. AC - E estes contactos foram no sentido de perceber como podiam comercializar?

Idalina Silva - Mas aqui em Oleiros, segundo o livro “Memórias da Vila de Oleiros e do seu Concelho”, nos anos de 1856 e 1857 na freguesia da Madeirã, a aguardente de medronho foi a sua principal riqueza.

Mostra dos Frutos de Outono 2018

AC – Em que ano começou então a dedicação ao medronho? IS - Começámos a produção em 1993. Ele começou com a aguardente. Eu ainda estava a trabalhar. Era um complemento… tínhamos também propriedades com alguns rebanhos. PS – Mas o meu objetivo era ter uma marca que funcionasse como uma referência da região, em contrapartida com o Algarve. Não havia nada, começámos do zero. IS – E não se sabia nada sobre o medronho na região…de forma profissional pelo menos.

IS – Sim, sim. Estivemos em contacto com a Universidade do Algarve, com o Instituto Superior de Coimbra, com a Universidade de Viseu. Também houve depois interesse da parte deles em estudar as propriedades do produto e dos sobrantes. No princípio fomos nós que contactámos, mas agora eles também já aprendem connosco. PS – A ideia aqui era aproveitar um produto que nos vinha a custo zero da mata e criar um produto. Claro que com a falta de limpeza das matas e com os incêndios isso tornou-se quase impraticável. 11


Mostra do Medronho e da Castanha 2016 Isto traz o despovoamento. 75% da floresta portuguesa está ao abandono, e sem uma alteração séria da política de gestão da floresta a região não pode desenvolver e nós levamos por tabela. AC - Essa será a vossa principal dificuldade? IS - Sim. Nós sempre gerimos a nossa floresta, gastámos sempre muito dinheiro, mas depois os vizinhos não limpam… AC - Em 2017 que área é que vos ardeu? IS – Ardeu tudo, ardeu tudo…ficámos só com meia dúzia de medronheiros aqui à volta. Portanto, plantados temos cerca de 5 hectares e o resto é tudo espontâneo. Mas tivemos de comprar muito medronho (fruto) nos últimos anos. O que ardeu em 2017, está agora a começar a dar fruto, alguns ainda nem isso. PS – Em 2017/2018 foi o quintal do vizinho que nos deu matéria-prima para as compotas. IS - Para a aguardente nunca faltou porque íamos buscar a outros sítios. Mas o medronho fermenta com muita facilidade e para a compota tem de ser apanhado e tratado logo. Não pode ficar vários dias aí. AC - Este ano também marcou a história da empresa… 12

PS – Sim, foi uma quebra muito grande, principalmente na compota. IS – Tivemos de cancelar tudo…ficámos só a garantir aqui Oleiros, Sertã e Pampilhosa. Estávamos a fazer 4.000 frascos e ficámos a fazer 600/700. Agora já estamos a recuperar, mas ainda não conseguimos recuperar o mercado internacional. Tínhamos encomendas para Angola, Brasil, Índia, Macau… AC - Entretanto veio a pandemia. IS - Sim, parámos tudo. Felizmente estamos a recuperar, e julho e agosto foram muito bons. Antes disso as lojas estavam todas fechadas… PS – Este é um novo desafio e nós estamos a precisar de outra reforma. IS – Não vale a pena pensar nisso, quando acabar acabou. Pode ser que entretanto os filhos peguem nisto. (…) Também nos temos virado mais para o turismo, temos tido excursões. Tinha algum receio mas as pessoas cumpriram. PS - Não havendo alterações, a população continua a desaparecer. Não há possibilidade de fixarmos aqui pessoas. Com os turistas procuramos trazê-los para experimentar, para apanhar o medronho e é uma ideia que temos. Esta atividade também ajuda o turismo, porque é um produto local, as pessoas vêm, gostam e levam. AC - Têm quantos pontos de distribui-


ção dos vossos produtos? IS – Temos muitos de norte a sul. Do Porto para cima já não temos tanto porque ali é mais aguardente bagaceira. Mas temos especialmente em lojas gourmet. Tivemos propostas para mais lojas e já não conseguimos dar resposta. AC - Qual é a vossa média anual de produção? IS – Andamos à volta dos 5 mil litros de aguardente. PS – O incêndio não nos limitou em termos de produção. Só que tivemos de ir comprar o medronho fora e mais caro. De 80 cêntimos o quilo passou para 1,40€, portanto veja. Fomos vítimas de incêndios consecutivos e em 2017 foi um rombo muito grande, ardeu-nos tudo e limitou-nos muito o desenvolvimento. AC - Têm mais alguém a trabalhar na Silvapa? PS – Somos só os dois. Fazemos uma boa equipa! IS – Os filhos quando vêm dão uma ajudinha. Também não apanhamos o medronho. Para a compota sim, ainda sou eu, vamos ver se este ano ainda consigo. No Natal chegámos a fazer 16 horas por dia! Nós tínhamos um projeto que previa a contratação de uma pessoa, mas com isto tudo tivemos que desistir.

AC - Lembro-me de provar a compota há uns anos e depois, mais tarde, uma versão diferente. Como é que foi este

processo? IS – Sim, o medronho tem muitas grainhas e não é só isso, tem muita pectina…não é fácil. Então fui fazendo experiências com pequenas quantidades, até chegar à versão atual. Já há vários anos que faço sempre da mesma forma. PS – Já se têm tentado também outros produtos. AC - Isso foi há quantos anos? Não começaram logo com a compota e o licor… IS - Foi depois de eu me reformar, talvez há 9 anos. Tenho 72 anos… PS – E eu já vou fazer 80! Trabalhei 30 anos e já estou a completar outros 30. Isto é anti-stress! IS – O licor começámos a vender na feira de Oleiros. Não se vendia aguardente porque cá toda a gente tem. Então eu disse-lhe: “Olha, experimenta levar umas garrafas, dás a provar, se as pessoas não gostarem voltam para casa”. Passado uma hora e meia liga-me a dizer: “olha que se não tens compota faz mais, porque já vendi tudo e o licor também. Engarrafa para eu trazer mais”. E foi assim que começámos a vender. (…) Nós não estamos aqui para ganhar fortunas. A nossa preocupação é vender um produto de qualidade e que a nossa zona seja reconhecida porque tem produtos bons. AC - E acham que já igualaram ou superaram o medronho do Algarve? IS - Acho que sim! Ainda agora tivemos que recusar uma cadeia de 20 lojas do Algarve porque não temos produto para todas, fornecemos apenas 2 dessas lojas. Enviámos recentemente encomendas para Marvão também. Se quisessem medronho do Algarve tinham-no lá mais perto. 13



# cultura Beira Baixa Cultural #14 de novembro / 12 de dezembro


iniciativas 15 Outubro

19 de Novembro

HORA DO CONTO ONLINE A MENINA QUE NÃO QUERIA LIVROS

HORA DO CONTO ONLINE VISTE A MINHA MÃE?

# Org.: Município de Oleiros

Novembro - Data a definir ACÇÃO VOLUNTARIADOPLANTAÇÃO DE MEDRONHEIROS # Org.: Município de Oleiros # Local: Sobral

14 Novembro 10 FREGUESIAS, 10 EXPERIÊNCIAS # Org.: Município de Oleiros # Local: Auditório da Casa da Cultura

# Org.: Município de Oleiros

21 a 29 Novembro SEMANA EUROPEIA DE PREVENÇÃO DE RESÍDUOS # Org.: Município de Oleiros

8 de Dezembro a 6 de Janeiro N'ATELIER # Org.: Município de Oleiros # Local: Praça da República

12 Dezembro

15 Novembro a 31 de Dezembro

ROTA DO LINHO ITINERÁRIO TEMÁTICO # Org.: Município de Oleiros # Local: Estreito e Orvalho

17 Dezembro EXPOSIÇÃO ATELIÊS # Org.: Município de Oleiros # Local: Casa da Cultura

HORA DO CONTO NÃO ABRAS ESTE LIVRO # Org.: Município de Oleiros


novidade na biblioteca LIVROS O NOME DA ROSA

RIO DAS FLORES

De: Umberto Eco

De: Miguel Sousa Tavares

Gradiva

Porto Editora

A BIBLIOTECÁRIA DE AUSCHWITZ De: Antonio G. Iturbe Planeta

É URGENTE AMAR De: Pedro Chagas Freitas Oficina do Livro

NÃO ABRAS ESTE LIVRO De: Andy Lee Jacarandá Editora

VISTE A MINHA MÃE? De: Julia Donaldson

A MENINA QUE NÃO QUERIA LIVROS

Livros Horizonte

De: Luísa Ducla Soares Livros Horizonte MARIA-RAPAZ, MANEL-RAPARIGA, PRETO NO BRANCO, GIRAFA OU FORMIGA

De: Tânia Paias

HISTÓRIAS DO ARCO DA VELHA Org: António Botto Porto Editora

Alfarroba 17


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A menina que não queria livros DE: Luísa Ducla Soares com ilustrações de Weberson Santiago A Leonor tinha um pai muito sabichão, que queria, por força, que ela aprendesse a ler. Assim, resolveu que iria oferecer-lhe um livro todos os dias. Outras crianças ficariam contentes com tal presente, mas esta menina torcia logo o nariz e inventava mil e uma formas de dar uso aos livros sem os ler… Será que algum dia vai descobrir o prazer da leitura? Fica a saber a resposta na Hora do Conto online dia 15 de outubro na página de facebook do Município de Oleiros!

Viste a minha mãe? DE: Julia Donaldson com ilustrações de Axel Scheffler - Não sei da minha mamã!! - Calma, calma, macaquinho, não é preciso chorar – disse a borboleta. – Eu ajudo-te e vais ver que a vamos encontrar. Mas a borboleta está sempre a enganar-se. Será que o Macaquinho vai encontrar a mãe? Descobre connosco dia 19 de novembro na Hora do Conto online na página de facebook do Município de Oleiros!

Não abras este livro DE: Andy Lee com ilustrações de Heath McKenzie

Vai ler outra coisa! Olha para ali, aquele livro é melhor! Ouvi dizer que este livro está amaldiçoado! É melhor não arriscares! Vai fazer outra coisa qualquer! Pousa o livro! Queres arriscar connosco abrir este livro e entrar nesta aventura? Dia 17 de dezembrona Hora do Conto online na página de facebook do Município de Oleiros.


AVISO C o m o c o n s e q u ê n c i a do grande incêndio que afetou o concelho e dos danos por este c a u s a d o , torna-se impossível realizar o evento de Escalada que teria lugar este domingo, no Miradouro do Zebro.


desporto e aventura #

# desporto e aventura Abertura da Piscina Municipal # Dia 06 de Outubro

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# desporto e aventura

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desporto e aventura #

Piscina Municipal / Complexo Desportivo

18H00 - Natação - Aprendizagem 19H00 - Hidrobike

# segunda-feira 18H00 - Dance Kids 18H00 - Natação - Aprendizagem 19H00 - Ginástica Localizada

# sexta-feira 18H00 - Natação - Aprendizagem 18H00 - Natação - Aperfeiçoamento

19H00 - Cycling 19H00 - Natação – Aperfeiçoamento

# terça-feira 15H30 - Hidroginástica Sénior 18H00 - Natação – Bebés 18H00 - Ambientação ao meio aquático 19H00 - Jump 19H00 - Hidroginástica # quarta-feira 18H00 - Natação - Aprendizagem 19H00 - Natação Adultos 19H00 - Cross Training

A iniciar em Outubro FREGUESIAS EM MOVIMENTO # Org.: Município de Oleiros # Local: Em todas as freguesias # segunda-feira # Local: Oleiros - 09H30 | Isna - 11H00 # terça-feira # Local: Cambas - 09H30 | Orvalho 11H30 # quarta-feira # Local: Álvaro - 09H30 | Sobral - 11H00 # quinta-feira # Local: Estreito - 09H30 | Sarnadas S. Simão - 11H30

# quinta-feira 15H30 - Hidroginástica Sénior 18H00 - Dance Kids

# sexta-feira # Local: Madeirã - 09H30 | Mosteiro 11H00 (Horários sujeitos a confirmação) 23


#OleirosXplore Neste semestre sugerimos que explore: PR6 – Trilho D’El Rei – Freguesia de Isna O percurso tem início no largo das festas da aldeia, junto à associação Isna Sport Clube e Alvélos. Seguindo para a envolvente exterior da aldeia, este percorre vales e serranias por onde El Rei D. Carlos I organizou a célebre e histórica caçada, em novembro de 1901. Ponto de partida e chegada: Largo das festas de Isna. Distância: 11km (percurso circular) Duração: 3h Dificuldade: Algo difícil Coordenadas GPS: N 39º 50’22.250” | W 7º 51’42.736”

PR6 - Trilho D' El Rei

PR6 - Trilho D' El Rei

PR7 - Trilho do Vale de Moses – Freguesia de Oleiros-Amieira O percurso tem início no encantado Vale de Moses e segue em direção à Ribeira de Sendinho, onde iremos acompanhar este curso de água até à Ponte de Felgueiras, um dos lugares pitorescos da região.

PR7 - Trilho do Vale de Moses

Ponto de partida e chegada: Vale de Moses Distancia: 5km (percurso circular) Duração: 2h Dificuldade: Fácil Coordenadas GPS: N 39º ’0.229” | W 7º 55’7.680” PR7 - Trilho do Vale de Moses Nota: Pode encontrar estes roteiros no Posto de Turismo de Oleiros ou em cm-oleiros.pt


saúde

TERAPIA DA FALA EM OLEIROS O Município de Oleiros assinala a continuidade pelo terceiro ano consecutivo da valência terapia da fala, no âmbito do projeto Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar, desenvolvido em parceria com o Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade. Neste projeto, a terapia da fala tem como objetivos a prevenção, a avaliação, o diagnóstico e posterior intervenção em crianças com dificuldades, seja ao nível da comunicação, da linguagem oral e escrita, da fala, da voz, da fluência, da deglutição e da motri-

cidade orofacial. Deste modo, o terapeuta da fala coopera na definição e implementação de programas educa25


# saúde

tivos das crianças, tendo em apreciação as potencialidades, expectativas e necessidades das mesmas, bem como as características dos ambientes, que facilitam ou comprometem o desempenho ao nível da comunicação, linguagem, entre outros. As sessões de terapia da fala em contexto escolar, podem ser individuais ou em grupo. Ao nível da intervenção individual, após avaliação e levantamento das necessidades, da identificação de estratégias e criação de materiais para cada aluno, o técnico proporciona atividades específicas, com a finalidade de melhorar as áreas em défice, dentro do contexto escolar e/ou social. A intervenção também poderá ser em grupo, com a criação de dinâmicas de grupo, em contexto de sala de aula ou gabinete, sobre temas variados com vista ao enriquecimento linguístico e facilitação da comunicação entre os pares e docentes, indo ao encontro da idade cronológica e dos interesses dos 26

alunos. A terapia da fala, em cooperação com os educadores e os professores, participa no planeamento do Programa Educativo Individual, no Plano Individual de Transição, e poderá apoiar na


organização dos ambientes de aprendizagem (estratégias, procedimentos, contextos e intervenientes). Quando solicitada, a terapia da fala pode dar apoio de consultoria especializado a todos os agentes envolvidos (pais, docentes, médicos, psicólogos, entre outros) na educação do aluno. Por exemplo, em reunião com os docentes, relativamente ao desempenho do aluno nas diversas áreas académicas, de forma a definir estratégias a adotar com vista ao sucesso escolar e identificação de facilitadores e barreiras em cada contexto. Desde o início da sua atividade, a terapia da fala tem apoiado as crianças com necessidades em todos os estabelecimentos de ensino do concelho de Oleiros. No último ano letivo 2019/2020, a terapia da fala avaliou 32 crianças, das quais apoiou 31 - 5 do pré

escolar, 19 do 1º ciclo, 6 do 2º ciclo e 1 do ensino secundário com intervenção direta e em período de ensino à distância. Neste novo ano letivo 2020/2021, a terapia da fala irá avaliar e manter todos os apoios às crianças que anteriormente já apoiava e também irá avaliar novos casos que os educadores e os docentes identifiquem. Todas as crianças poderão continuar a usufruir de sessões de terapia da fala de forma gratuita e assim, trabalhar de modo a colmatar as suas áreas em défice e melhorar o seu desempenho escolar. João Eduardo Matos Terapeuta da Fala labaprendizagens@cm-oleiros.pt

Cuide de si. 27


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OLEIROS

alojamentos

Álvaro

Álvaro

Álvaro

Casa de Álvaro

Casa dos Hospitalários

Casa das Tílias

966 571 165

937 122 416

272 674 205

Ameixoeira

Amieira

Amieira

Casa da Ladeira

Arco Íris Amieira

Vale de Moses

932 545 722

272 634 002

272 634 006

Cava

Estreito

Oleiros

Casa da Avó

S.Torcato Moradal

Camping Oleiros

933 254 408

964 437 401

926 860 112

Oleiros

Oleiros

Oleiros

Casa do Dão

Casa do Zé da Nora

Hotel Sta. Margarida

932 952 972

963 073 066

272 680 010

Oleiros

Madeirã

O Carteiro

Refúgios do Pinhal

Casa Zen do Rio

272 682 596

924 330 620

967 863 400

Oleiros

Madeirã

Vale do Souto

Vilar dos Condes

Olive Meadow Cottage + Casa Tristão

Val des Oliviers

968 632 907

926 068 049

274 664 631

Madeirã

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CONTACTOS ÚTEIS CÂMARA MUNICIPAL DE OLEIROS # 272 680 130 INFRAESTRUTURAS MUNICIPAIS Casa da Cultura / Biblioteca Municipal # 272 680 230 Espaço Internet Posto de Turismo # 272 681 008 # 272 107 339 Piscinas Municipais / Ginásio # 272 681 062 BOMBEIROS # 272 680 170

CENTRO DE SAÚDE # 272 680 160

FARMÁCIAS # Estreito 272 654 284 # Oleiros 272 681 015 # Orvalho 272 746 136

CORREIOS # 272 680 180

EMERGÊNCIA MÉDICA 24HORAS

112

GNR

# 272 682 311

LIGAÇÃO AO CENTRO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO

# 117

JUNTAS DE FREGUESIA Álvaro # 272 674 267 Cambas # 272 773 179 Estreito/Vilar Barroco # 272 654 670 Isna # 274 822 133 Madeirã # 272 664 203 Mosteiro # 272 682 533 Oleiros/Amieira # 272 682 140 Orvalho # 272 746 399 Sarnadas de S. Simão # 272 654 705 Sobral # 272 664 123 30

RESTAURAÇÃO Estreito Restaurante “A Rotunda” 272 654 266 Restaurante “O Cantinho” 272 654 251 Oleiros Churrasqueira “Alverca” 272 682 884 Churrasqueira “O Caniçal” 272 682 727 Restaurante “Callum” Hotel Santa Margarida 272 680 010 Restaurante “Casa Peixoto” 272 682 250 Restaurante “O Carteiro” 272 682 596 Restaurante “O Ideal” 272 682 350 Restaurante “O Prontinho” 272 682 727 Restaurante “O Regional” 272 682 309 Restaurante “Salina” 967 258 298 Snack-Bar “Santolini” 961 735 424 Orvalho Restaurante “Pérola do Orvalho” 272 146 119 Roqueiro Restaurante “Adega dos Apalaches” 934 028 365 Selada da Cova Café Restaurante Nascer do Sol 9364105914


passatempo SOPA DE LETRAS Regras do jogo: Procure palavras de alguns tipos de animais.

Animais S R H H C A R A C O L V B G

J L L B O T R W G D G M E C

R M D T O W F E I Q A O L A

Z K L O G R U C V U F S E B

I U E U J O B R H B A Q F R

R M O P P R Y O Y E V U A I

B G P E W N H C L J E I N T

F A A I C D K O B E S T T O

T M R R T P B D J U T O E C

B R D A V X G I M M R A P Y

X L O G T N N L X F U T R C

M J V J N A A O I J Z N W N

S T C N E G O L F I N H O G

S M I N H O C A R E J I U R

Palavras escondidas: Avestruz, Barata, Borboleta, Cabrito, Caracol, Crocodilo, Elefante, Golfinho, Leopardo, Minhoca, Mosquito e Toupeira

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