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OLEIROS AGENDA CULTURAL DO MUNICÍPIO
# out.nov.dez. 2019
WWW.CM-OLEIROS.PT 1
# sabia que... # Antigamente os lagares tinham galgas (pedras circulares de madeira que esmagavam a azeitona); # Os lagares funcionavam de dia e de noite, por turnos, nos meses de janeiro, fevereiro e março; # A azeitona só se começava a colher depois do dia da Nossa Senhora da Conceição (8 de dezembro); # Os lagares tinham tulhas, que eram antigos armazenamentos de madeira onde se guardava a azeitona até ser desfeita/moída; # Havia lagares de varas. Por isso, antigamente, os lagares eram situados perto das ribeiras, pois estes eram movidos com a força das águas; # Noutros tempos, as candeias que iluminavam as casas e os caminhos eram alimentadas a azeite (foto de capa).
Ficha técnica:
Propriedade: Município de Oleiros Diretor: Dr. Fernando Jorge, Presidente da Câmara Vice-diretor: Victor Antunes, Vicepresidente da Câmara Coordenação: Paulo Urbano, Vereador Recolha de Informação e fotografias: Gabinete de Comunicação, Casa da Cultura Edição: RVJ - Editores, Lda Contactos: Telf.: 272680130 Tiragem: 3000 exemplares
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No presente número da Agenda Cultural damos destaque às tradições, como é o caso dos magustos, das lagaradas, da produção do azeite, do ciclo do linho e das celebrações natalícias. Este é também um tempo de recolhimento, de preservar a memória dos nossos antepassados e de promover o envelhecimento ativo, numa lógica de empreendedorismo social. E por falar em empreendedorismo, realço aqui o exemplo do nosso conterrâneo José do Carmo Afonso - pioneiro e visionário - e na pessoa dele, de todos os "prestaneiros" naturais do concelho. O sucesso destes vendedores a prestações e ao domicílio deve-se ao facto de nunca desistirem e à sua vontade férrea de vencer na vida. O trimestre é rico em atividades, umas promovidas pelo Município e outras pela massa associativa do concelho, a qual saúdo pelo dinamismo. A valorização dos recursos endó-
genos, como as nossas ribeiras ou o Trilho Internacional dos Apalaches, entre outros, tem sido uma aposta de todos e Oleiros só tem a ganhar. Entendemos que o património concelhio é um importante vetor de diferenciação que pode projetar o território como destino único. Como é hábito, nesta edição voltamos a divulgar os imóveis religiosos, como é o caso da Capela do Sr. do Bonfim, na Pisoria. Na área da saúde, abordamos questões relacionadas com a saúde mental. Promover a qualidade de vida de todos é para nós uma prioridade, almejando uma sociedade mais justa, solidária e inclusiva. E porque estamos a terminar 2019 e a pensar no novo ano, faço votos que este nos traga a todos a Esperança, com muita Saúde, Paz e Sucessos. Um abraço amigo do Fernando M. Jorge 3
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# patrimรณnio
Capela do Sr. do Bonfim Pisoria
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Na aldeia da Pisoria, onde a natureza impera, encontramos a capela do Sr. do Bonfim. Do seu adro vislumbramos a sua sede de freguesia, Cambas, que surge tímida por entre os pequenos montes e vales verdejantes. Esta capela, reconstruída há cerca de 50 anos, foi inicialmente mandada edificar por duas senhoras abastadas da aldeia e que tinham essa vontade. Contam as gentes locais que desconfiam que essa primeira capela seria ainda mais antiga que a Igreja Matriz de Cambas, devido ao estado das suas madeiras aquando da reconstrução. Quando entramos observamos uma capela ampla, iluminada pela luz do sol que vai surgindo pelos seus vitrais que nos oferece um ambiente sereno. No altar, ao centro, encontra-se a imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo acompanhado à esquerda pela imagem do Sr. Do Bonfim – encomendada para a primeira capela existente, o que indicia que seja bastante antiga. 6
Nos altares laterais, uma Nossa Senhora do Rosário e uma Nossa Senhora do Sameiro, completam o leque de imagens deste local de oração. A sua festa é comemorada no primeiro dia de janeiro com uma missa e entrega de fogaças e de dois em dois meses é aí realizada uma eucaristia. O Sr. do Bonfim, representando a entrega de Jesus ao povo, levada a cabo por Pilatos com a frase “Eis aqui o Homem”, dá o nome ao seu mais recente trilho pedestre que une a aldeia da Pisoria a Cambas. Este trilho era inicialmente conhecido como o "caminho dos mortos" por ser por aí que o povo desta aldeia realizava o transporte dos defuntos até ao cemitério de Cambas, por meio de um esquifo (estrutura em madeira para este fim) que estava permanentemente na capela. Aquando da construção do cemitério na Pisoria, terminou o “castigo” do transporte dos defuntos e, recentemente, o caminho dos mortos deu lugar ao trilho pedestre com toda a sua história associada ao percurso.
# saberes e sabores
“... pedindo auxílio e proteção com a promessa de erguerem uma capelinha branca, no chamado Cabeço das Cruzes.”
sabores de ontem e de hoje
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# saberes e sabores
Merendeiras dos Santos # Receita obtida junto da Sra. D. Otília Morais,
Figueiró dos Vinhos in Sabores da Aldeia; Aldeias do Xisto
Tiborna de bacalhau # O termo tiborna vem das provas de azeite novo, com o qual é comum untar-se, ainda hoje, o pão. A conjugação deste azeite novo com o bacalhau é muito comum na gastronomia tradicional portuguesa, principalmente nas Beiras. Prepare este clássico em sua casa.
mapas e papas
Ingredientes # 1kg de farinha # 1kg de açúcar # Puré de batata # Canela # Erva-doce # 8 ovos # 0,5 kg de nozes # 0,5 kg de passas # 1 c. sopa de aguardente # Fermento da broa Modo de Preparação Amassa-se a farinha, o açúcar, o puré das batatas e os ovos, tudo bem misturado e batido. No fim juntam-se o miolo das nozes e as passas de uva, a erva-doce e algumas gotas de aguardente. Tendemse as merendeiras e levam-se ao forno de lenha, nunca mais de trinta minutos para não ficarem muito secas. Era costume as pessoas levarem as merendeiras para a missa, trocando-as entre si.
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Fonte: pingodoce.pt
Ingredientes
# 600 g lombos de bacalhau congelados # 8 dentes de alho # 4 c. de sopa azeite # 150 g cebolinhas # 500 g couve-lombarda # 1 kg couve portuguesa # 1 c. de sopa sal # 500 g broa de milho # 100 g azeitonas pretas # ½ molho de salsa
Modo de Preparação
1. Pré-aqueça o forno a 180˚C. 2. Num tabuleiro de forno, disponha os lombos de bacalhau previamente descongelados. Acrescente os alhos esmagados e regue tudo com uma colher de sopa de azeite. 3. Junte as cebolinhas descascadas e leve ao forno durante 15 minutos. 4. Retire do forno, deixe arrefecer um pouco e lasque o bacalhau grosseiramente. Reserve. 5. Numa panela, coza as couves (cortadas grosseiramente) em água temperada com sal. Com uma escumadeira, retire quando estiverem tenras mas ainda crocantes. 6. Num prato fundo de servir, disponha a broa partida em pedaços. Junte as couves alternadamente. 7. Em seguida, distribua o bacalhau lascado e regue com o azeite do assado. 8. Acrescente os alhos esmagados, regue com azeite e decore com azeitonas e a salsa em rama.
# gentes da nossa terra
JosĂŠ do Carmo Afonso
O Pioneiro dos Prestaneiros
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# gentes da nossa terra
José do Carmo Afonso nunca esqueceu a terra que o viu nascer e conta à Agenda Cultural de Oleiros como as dificuldades da sua vida o puseram no caminho das vendas a prestações. A profissão que ajudou muitos filhos da terra e que chegou a dinamizar a economia da região vista pelo seu pioneiro. Agenda Cultural - Onde nasceu e como era a vida da sua família nessa época? José do Carmo Afonso - Nasci em Sendinho da Senhora, no seio de uma família numerosa (6 irmãos), da qual me orgulho muito. Havia muitas dificuldades. Até o pão era racionado. Lembro-me de o meu pai, chegar a casa de noite e nos acordar para comermos pão. Era uma alegria, ficávamos todos contentes.
AC - Desde novo, o José percebeu que estudar não era o suficiente para ajudar nas despesas da família. Pode contar-nos um pouco dessa fase da sua vida e todos os ofícios que experimentou? JCA - Frequentei a Escola Primária até aos 10 anos. Nas férias escolares ia pastorear gado para as aldeias vizinhas. Como as dificuldades falavam mais alto que o ensino: saí da escola e fui trabalhar com o meu pai e o meu irmão Joaquim, resinar pinheiros e colher resina. Este trabalho era muito duro e sujo. Lembro uma vez me esconder de pessoas com vergonha, porque a minha roupa estava rota e cheia de resina. AC - Quando é que teve o primeiro contacto com a venda a prestações? JCA - Quando fiz 15 anos. Pedi aos meus pais, para ir apanhar azeitona
10º Almoço Convívio APCVD - Janeiro de 2007 Restaurante Valoásis – 155 pessoas
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# gentes da nossa terra
para Tomar. Aí conheci uns senhores das prestações que me convidaram para vender quadros. Fiquei entusiasmado! Ao regressar a casa, pedi novamente aos meus pais que me deixassem ir para as prestações. Eles disseram que sim, mas primeiro tinha que “ir servir” para casa dum vizinho ao qual deviam dinheiro. Quando a dívida ficou paga, como não tinha dinheiro para a viagem, fui pedir 250 escudos a um vizinho. Ele emprestoume 500 porque podia ter que voltar. Foi em Braga que iniciei a venda de prestações. Ao fim duma semana, já tinha ganho para lhe pagar, assim como lhe enviei o dinheiro numa carta. Estive em casa dos meus patrões de nomes: Anselmo e Barata, os quais me trataram sempre como um filho. AC - Como era o dia-a-dia de um “prestaneiro” nessa época? JCA - Eu comecei com uma bicicleta e ao fim de 6 meses comprei uma Famel nova. O nosso dia-a -dia era sairmos com os quadros às costas até os conseguirmos vender todos. Levávamos 20 e ganhávamos 20 escudos em cada um. Era raro o dia que não conseguia vender todos. Graças a Deus, como ganhava bem consegui fazer a 4ª classe na Sede de Braga. Estive nesta casa 5 anos, até ir para a tropa. Assentei praça em Sta. Clara (Coimbra). Mesmo estando na tropa, ao fimde-semana ia vender quadros para as aldeias mais próximas. AC - Quais eram as principais dificuldades desta profissão? JCA - Nesta época, as prestações já tinham evoluído, como as pessoas
José do Carmo Afonso, sua esposa Teresa Afonso e filha Helena Afonso, atualmente casada com Vitor Antunes, membro da actual Direcção da APCVD.
continuavam com muitas dificuldades e as lojas ao público não vendiam a crédito... Nós, Prestaneiros, tínhamos essa vantagem, de crescer as vendas a prestações (hoje já toda a gente facilita). Mas, surgiram muitas dificuldades para comprarmos diretamente às fábricas…nem com o dinheiro na mão nos vendiam, porque consideravam-nos não legalizados, porque não tínhamos porta aberta! Embora pagássemos todas as nossas contribuições ao Estado. Lutámos muito para conseguirmos a nossa própria Associação de venda porta a porta. Foi em 1997, que nasceu a nossa Associação. Que veio a regularizar alguns procedimentos, dinamizar a nossa profissão, e dar-lhe algum estatuto. Muito devemos ao nosso querido amigo, e conterrâneo, Sr. Dr. Silvério Mateus, que nos ajudou 11
# gentes da nossa terra
e incentivou, e, à Camara Municipal de Oleiros, que esteve sempre disponível para nos ajudar, particularmente ao nosso sempre amigo, então Presidente, Comendador Sr. José Santos Marques. O meu muito obrigado. 12
AC - Apesar de ter começado o seu próprio negócio como empresário de vendas a prestações em Torres Vedras, nunca esqueceu as suas raízes. Considera que as “gentes do pinhal” têm nas suas característi-
# gentes da nossa terra
cas o que é preciso para ser um bom vendedor? JCA - Ao fim de 14 meses de tropa, fui mobilizado para Angola. Passei à disponibilidade, ao fim de 25 meses. Angola é um País rico! E decidi fazer aí a minha vida. Mas foi muito difícil. Estava longe da minha família. Lembrava-me tanto daquelas noites em que o meu pai nos acordava… depois pedia a Deus que me ajudasse. Naquela altura, pensei em levar para junto de mim o meu irmão António. Mas, o patrão dele era longe. Por conseguinte continuámos separados. Nessa época ainda não existiam telemóveis. Como a tecnologia mudou, Graças a Deus! Hoje era tudo diferente. Já tínhamos tantas saudades um do outro, e da família, e da namorada - hoje minha “querida” que combinámos vir de férias, no verão de 1970. Vinha com a ideia de casar e regressar. Como os meus sogros já eram de idade, e ficaram muito tristes com a ideia, então o meu pensamento foi logo as prestações. Comprei juntamente com um primo (Francisco Mendes), uma venda a uns senhores que estavam em Torres Vedras. Fomos sócios 6 meses, findos estes, cada um começou sozinho. Comecei a convidar os meus irmãos, sobrinhos, primos, família e amigos, e quem tivesse vontade de trabalhar. Muitos deles viveram em minha casa. Fomos uma grande família. Iniciámos as vendas com vários artigos para o lar e mais tarde eletrodomésticos e mobílias. Todos os Prestaneiros, procuraram viver uma vida melhor, longe da sua terra. Mas nunca esqueceram as suas raízes. Quase todos construíram aqui a
sua segunda casa. Frequentam as festas das Aldeias, passam cá o Natal, as Férias, convivem e divertem-se. Aprendem uns com os outros. Um bom vendedor, tem que gostar do que faz, identificar o que o cliente precisa, através duma boa conversa, ser-se humilde e honesto. AC - Pode contar-nos algumas históricas caricatas dos seus muitos anos de profissão? JCA - Entre muitas histórias, estou a lembrar-me de uma, que lembro para a vida. Um dia, chego ao pé de uma cliente triste, e ela pergunta-me o que tinha? Eu contei-lhe que estava triste, porque tinha ido com a minha esposa, furar as orelhas à nossa filha Leninha e que ela tinha chorado muito. E, a cliente com ar de meia zangada disse: que Deus faz tudo bem feito (que eu era um assassino?), porque se fosse para as crianças terem as orelhas furadas, já nasciam assim. São lições de vida, ela tinha razão. Que conselhos deixaria às novas gerações que continuam a apostar neste ramo de negócio? Às novas gerações aconselho que todos os trabalhos, desde que sejam honestos, e que consigam trabalhá-los com paixão, conseguem vencer! Este, tem uma vantagem, É LIVRE. Sou eternamente grato a esta profissão, que me fez chegar onde cheguei, e conhecer tantos amigos. À Câmara Municipal de Oleiros o meu muito obrigado por esta oportunidade de se lembrarem de mim e de me darem a oportunidade de partilhar um pouco da minha história, da minha vida e dos valores que com esta apreendi. 13
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# Proteção Civil
Armadilhas caseiras para capturar a Vespa Velutina
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# Proteção Civil
As armadilhas de captura, cuja solução é atrativa à vespa asiática, poderão ser colocadas em caso de avistamento da espécie, prevenindo, assim, a proliferação desta espécie e protegendo, igualmente, as diversas culturas agrícolas e apiculturas existentes. No entanto, deverá ter em atenção a época mais propícia e de maior impacto das armadilhas (Fevereiro - Setembro), uma vez que a solução utilizada atrai, igualmente, outras espécies de insetos nativos, podendo colocar em causa a sua biodiversidade. A instalação da armadilha deve ser realizada em segurança, pelo que se aconselha a sua colocação ao amanhecer ou, preferencialmente, durante a noite, altura em que há menor atividade da espécie.
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Existem, assim, dois tipos de solução/atrativo possíveis, a colocar no interior da armadilha, consoante a época do ano e as necessidades nutritivas da vespa velutina: 1. No início do ano, nos meses de fevereiro, março e abril, as vespas precisam de substâncias açucaradas. Num garrafão de 5 litros prepare uma solução, juntando em partes iguais, vinho branco, groselha e cerveja preta e distribua por várias armadilhas. 2. Em maio, junho, julho, agosto e setembro as vespas precisam de proteína. Num garrafão de 5 litros prepare uma solução de 3 litros de água, 1,5 kg de açúcar e 100g de fermento padeiro e distribua por várias armadilhas, não devendo a solução ser guardada em garrafão tapado.
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# proteção civil
# cultura Associativismo e tradição #magustos
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iniciativas 10 outubro quinta-feira DIA DO IDOSO # Org: CMO # Local: Pavilhão Municipal
26 outubro
sábado
ATELIÊ DO LINHO - 10 FREGUESIAS, 10 EXPERIÊNCIAS # Org: Município de Oleiros # Estreito
Junta de Freguesia Oleiros-Amieira out/nov/dez # Programa Haja Saúde (domingos, quinzenalmente) dez # Campanha de Natal no Comércio Local dez # Concurso de Natal para Associações/Instituições dez # OTL Natal
espaço infantil Outubro 8 novembro
sexta-feira
MAGUSTO # Org: Junta de Freguesia Estreito-Vilar Barroco # Largo Sra. Da Penha # 15H30
7 dezembro
sábado
ATELIÊ DO AZEITE – 10 FREGUESIAS, 10 EXPERIÊNCIAS # Org: Município de Oleiros # Sobral
Ora conta lá…: Hora do Conto para o Pré-Escolar # “Dó-Ré-Mi” de Maria Adelaide Couto Viana Dia 24 # Casa da Cultura # 10H30 Dia 28 # Jardins de Infância de Estreito e Orvalho
Novembro “Os irmãos Pimpim” de Bárbara Palla e Carmo # Dia 21 # Casa da Cultura # 10H30 Dia 25 # Jardins de Infância de Estreito e Orvalho
Dezembro Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade 25 out # Dia do Diploma # 21H 13 nov # Magusto # 16H 17 dez # Festa de Natal # 16H
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“Os quatro músicos” de António Avelar de Pinho # Dia 19 # Casa da Cultura # 10H30 Dia 20 # Jardins de Infância de Estreito e Orvalho
novidade na biblioteca Livros As gémeas de Auschwitz
Os livros de Todd: Não faz mal ser diferente
De: Eva Mozes Kor
De: Todd Parr
Alma dos Livros
Edições Gailivro
Treinar as emoções para ser feliz De: Augusto Cury BIS
D. Filipa e Dom João I De: Maria João Fialho Gouveia
DVD'S Alladin
De: Guy Ritchie Aventura M/10 de 2019
Bertrand
papel de natal Camões conseguiu escrever muito para quem só tem um olho De: Lúcia Vaz Pedro Manuscrito
De: José Miguel Ribeiro Animação, Comédia M/6 de 2015 21
associativismo
Grupo de Amigos Incondicionais de Orvalho
Grupo Desportivo Recreativo Cultural de Pisoria
3 nov # Baile da Castanha – magusto anual 13 nov # Atuação do grupo de Bombos em Álvaro
28 e 29 dez # Festa Anual em honra do Sr. do Bonfim – Eucaristia (dia 28 às 14H00) Associação Recreativa, Cultural de Melhoramentos da Aldeia da Cava- ARCA 16 nov # Magusto Associação Os Amigos da Póvoa de Cambas 30 nov # Magusto – Almoço (13H00), Lanche (18H30), Animação musical, jogos
Associação Recreativa e Cultural do Vale do Souto – ARCVASO
Associação Recreativa e Cultural de Oleiros
5 out # Passeio Pedestre Noturno 13 nov # Magusto 7 dez # Ceia de Natal
1 nov # Jantar de Aniversário 17 nov # Magusto Associação Progresso do Vidigal
Associação Recreativa Ribeira da Isna
9 nov # Magusto # 17H
16 nov # Magusto
27 outubro domingo
Associação Amigos do Borralhal
TORNEIO DE SUECA E MALHA INTER ASSOCIAÇÕES DA FREGUESIA ESTREITO-VILAR BARROCO
17 nov # Magusto
# Local: Sede da Associação Recreativa e Cultural da Póvoa da Ribeira # 8H30
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# desporto e aventura
NATAL DESPORTIVO # 17 dez # 18H
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# desporto e aventura
piscina municipal
Outubro, novembro e dezembro
1 out # reabertura da Piscina Interior 17 dez # Hidroginástica de Natal
ESCALADA
# Escola de natação: Natação bebés # terça-feira # 18H Adaptação ao Meio Aquático (dos 3 aos 6 anos) # quinta-feira # 18H 1º e 2º ano escolaridade # sexta-feira # 18H 3º e 4º ano escolaridade # segunda-feira # 18H Aperfeiçoamento A/B # quinta-feira # 18H Natação adultos # quarta-feira # 18H
Associação Trilhos do Estreito # 19 out # XIX Passeio TT Trilhos do Estreito # 8H
# Outras modalidades: Hidroginástica sénior # terça-feira e quinta-feira # 15H30 Hidroginástica # terça-feira # 19H Ginástica Localizada # segunda-feira # 19H Cross Training # quarta-feira # 19H Hydrobike # quinta-feira # 19H Cycling # sexta-feira # 19H
2 novembro sábado
outubro
JOGO DE VETERANOS
INÍCIO DAS AULAS DE GINÁSTICA SÉNIOR E DE MANUTENÇÃO
# Org: ARCO # 15H
# Org: JF Estreito-Vilar Barroco # Local: Pavilhão João Dias, Estreito
25 a 27 outubro EXCURSÃO CULTURAL E DESPORTIVA # Org: ARCO # Local: Ilha Terceira, Açores
9 novembro sábado 1º CONVÍVIO DOS CABRITINHOS # Org: ARCO # 10H
13 outubro domingo
16 novembro sábado
TRILHO INTERNACIONAL DOS APALACHES
1º PASSEIO OFF ROAD TT – TRILHOS DO BONFIM
# Org: Associação Clube Raia Aventura Apoio: Município de Oleiros, Juntas de Freguesia de Estreito-Vilar Barroco, Orvalho e Sarnadas de S. Simão, Associações Trilhos do Estreito e Os Cucos do Vilar Barroco # Local: Largo da Senhora da Penha, Estreito – 08H00 24
# 19 out # 16 nov # 14 dez # Parceria entre o Município e a Associação Raia Aventura
# Org: Grupo Desportivo Recreativo Cultural de Pisoria
8 dezembro
domingo
1º CONVÍVIO DOS CABRITINHOS # Org: ARCO # 10H
desporto e aventura #
FUTEBOL DE 11
CAMPEONATO DISTRITAL
Seniores
Liga Leitão Beirão
CAMPEONATO NACIONAL
Associação Recreativa e Cultural de Oleiros
5 out # Anadia FC vs ARCO, 6ª jornada – Anadia # 15H 13 out # ARCO vs FC Oliv. Hospital, 7ª jornada – Oleiros # 15H 26 out # Fontinhas vs ARCO, 8ª jornada – Fontinhas # 16H30 3 nov # ARCO vs CD Fátima, 9ª jornada – Oleiros # 15H 10 nov # Caldas SC vs ARCO, 10ª jornada – Caldas da Rainha # 15H 17 nov # ARCO vs RD Águeda, 11ª jornada – Oleiros # 15H 24 nov # Condeixa vs ARCO, 1ª jornada (adiado) – Condeixa # 15H 1 dez # Beira-Mar vs ARCO, 12ª jornada – Aveiro # 15H 8 dez # ARCO vs SC Praiense, 13ª jornada – Oleiros # 15H 15 dez # U. Santarém vs ARCO, 14ª jornada – Santarém # 15H 22 dez # ARCO vs Benf. Castelo Branco, 15ª jornada – Oleiros # 15H
5 out # UD Belmonte vs GDAM, 2ª jornada – Belmonte # 15H 13 out # ADC Proença-a-Nova vs GDAM, 3ª jornada – Proença-a-Nova # 15H 20 out # GDAM vs ADC Pedrógão S. Pedro, 4ª jornada – Estreito # 15H 10 nov # CCD Estrela Zêzere vs GDAM, 5ª jornada – Boidobra # 15H 17 nov # GDAM vs CDRC Vila Velha Ródão, 6ª jornada – Estreito # 15H 24 nov # Sporting C Covilhã B vs GDAM, 7ª jornada – Covilhã; 15H 15 dez # GDAM vs CU Idanhense, 8ª jornada – Estreito # 15H
TAÇA DE HONRA "JOSÉ FARROMBA" Série B
3 nov # Sporting C Covilhã B vs GDAM, 4ª jornada – Covilhã # 15H 1 dez # GDAM vs ADC Pedrógão S. Pedro, 5ª jornada – Estreito # 15H 8 dez # GDAM vs ADC Proença-a-Nova, 6ª jornada – Estreito # 15H
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# desporto e aventura
FUTSAL
júniores
Casa do Benfica em Oleiros Seniores
Taça AFCB
Taça Honra Carlos Ranito Xistro
27 out # UD Cariense vs CBO, 1ª eliminatória – Caria
CAMPEONATO DISTRITAL
12 out # NJ Proença-a-Nova vs CBO, 1ª jornada – Proença-a-Nova 26 out # CBO vs GD Vitória Cernache, 2ª jornada – Oleiros # 18H 2 nov # CBO vs Sertanense FC, 3ª jornada – Oleiros # 18H 9 nov # CBO vs NJ Proença-a-Nova, 4ª jornada – Oleiros # 18H 16 nov # GD Vitória Cernache vs CBO, 5ª jornada – Cernache 23 nov # Sertanense FC vs CBO, 6ª jornada – Sertã
Taça Portugal 19 out # CBO vs UPC Chelo, 1ª eliminatória – Oleiros # 18H
CAMPEONATO DISTRITAL 30 nov # CBO vs Sertanense FC, 1ª jornada – Oleiros # 18H 21 dez # GD Mata/AAUBI vs CBO, 3ª jornada – Covilhã
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10 nov # CBO vs A Paúl DC, 1ª jornada – Oleiros 24 nov # ADR Retaxo vs CBO, 2ª jornada – Retaxo 1 dez # CBO vs ACD Ladoeiro, 3ª jornada – Oleiros 15 dez # GD Mata/AAUBI vs CBO, 4ª jornada – Covilhã 22 dez # CBO vs ARB Boa Esperança, 5ª jornada - Oleiros
juvenis
Taça AFCB 12 out # CBO vs GD Valverde, 1ª eliminatória - Oleiros
CAMPEONATO DISTRITAL 5 out # ACD Proença-a-Nova vs CBO, 1ª jornada – Proença-a-Nova 19 out # CBO vs UD Cariense, 2ª jornada – Oleiros 2 nov # CBO vs ARB Boa Esperança, 3ª jornada – Oleiros 16 nov # GD Valverde vs CBO, 4ª jornada – Valverde 23 nov # CBO vs AC Alcaria, 5ª jornada – Oleiros 30 nov # AD Fundão vs CBO, 6ª jornada – Fundão 14 dez # CBO vs GD Mata/AAUBI, 7ª jornada – Oleiros 21 dez # AD Penamacorense vs CBO, 8ª jornada - Penamacor
saúde
Refletindo sobre a promoção da Saúde Mental No dia 10 de outubro, celebra-se desde 1992 o Dia Mundial da Saúde Mental. Celebrar o dia significa promover e aumentar o conhecimento sobre o tema, conversando sobre ele, combatendo o preconceito e o estigma. O conceito de saúde como um completo bem-estar físico, mental e social foi estabelecido pela Organização Mundial de Saúde em 1978 e atribui grande prioridade à questão da saúde mental que é mais do que a simples ausência de doença. Quando falamos em “saúde mental” falamos no bem-estar geral expresso na capacidade do individuo fazer face ao stresse normal da sua vida, adaptar-se a mudanças, resolver perdas afetivas, reconhecer limites e sinais de mal-estar, ter sentido crítico, ter objetivos, sonhos e sentido de vida,
relacionar-se com membros da comunidade e poder contribuir para ela. Há uma série de fatores (profissionais, sociais, familiares, pessoais, etc.) que podem ser desfavoráveis para a saúde mental. Por exemplo o ambiente de trabalho e a forma como o trabalho é organizado e gerido podem ter efeitos na saúde mental dos trabalhadores como por exemplo aumenta o risco de ansiedade, depressão e burnout. Vários são os desafios que se colocam no dia a dia da população (stress no trabalho, questões financeiras, problemas de saúde, conflitos relacionais) e diversas são as emoções que podem ser sentidas, como a tristeza, raiva, medo... Nenhuma emoção é certa ou errada e é fundamental estarmos atentos às nossas emoções, aceitá-las e superá-las, partilhando o que sente 27
# saúde
com quem confia. Sempre que o grau ou a duração de sofrimento emocional sejam sentidos como excessivos, há que recorrer a um profissional de saúde, podendo ser o médico de família que fará encaminhamento para a psicologia/psicoterapia. É importante a partilha com um profissional, pois o isolamento e a incompreensão agravam qualquer problema. No caso das crianças e dos adolescentes deverão ser os adultos a assumir o papel de procurar ajuda profissional para os mesmos. Importa abordar a questão da promoção da saúde mental, que inclui todas as ações que contribuem para uma boa saúde mental. Estas ações começam desde a gravidez e infância em que o vínculo de afeto que se estabelece entre o bebé e os seus cuidadores é protetor e é nessa relação que a criança cresce e aprende as regras e os valores da sociedade onde vive. Laços seguros e estáveis preparam para uma melhor autonomia da criança. Esta deve ser escutada nas suas necessidades e encorajada a conhecer os seus 28
Cuide de si.
pontos fortes, mas também as suas fragilidades. Falar de promover a saúde mental implica também falar de autocuidado, isto é, cada individuo realizar ações para manter a sua própria saúde e bemestar. Na realidade, algumas doenças mentais não podem ser evitadas mas, ainda assim, o seu impacto pode ser minorado e a qualidade de vida melhorada se houver um bom auto cuidado. Muitas vezes na correria do dia a dia, poucos são os que têm tempo para parar e refletir sobre as suas próprias necessidades, focando-se apenas no cuidar do outro (no trabalho, na família ou na comunidade). Para cuidar do outro, é preciso aprender a cuidar de nós mesmos, por exemplo uma mãe feliz, vai cuidar dos filhos com felicidade. Assim, praticar o autocuidado não é egoísmo, mas sim um gesto de promoção de saúde e significa parar e refletir como nos estamos a tratar. Podemos desacelerar um pouco e deixar algumas preocupações para depois. Por que não tirar um tempo para si,
saúde #
para fazer o que gosta, para se cuidar? Sair do modo automático da rotina e apreciar o aqui e o agora. As ações de autocuidado podem ser diversas, variando de pessoa para pessoa. Por isso, o importante é identificar atitudes que façam sentido para cada uma. Cuidados básicos como uma boa alimentação, boa rotina de sono e hidratação (água) são essenciais ao bem-estar. Não esquecer do exercício físico que deve ser obviamente adaptado à condição de cada um e que seja também, preferencialmente, uma atividade prazerosa. Realizar o autocuidado significa também colocar na agenda atividades com significado para cada pessoa, que podem passar por um passeio sozinho ou acompanhado, ler um bom livro, assistir a um concerto, cuidar da sua beleza... Por
fim, não menos importante, o autocuidado passa também pela relação com os outros: ter tempo para aqueles que são importantes, manter uma rede social ativa mas ser também capaz de se afastar de alguém que lhe seja tóxico, isto é, que lhe faz mal. É importante ser coerente com os seus valores, assumir os seus próprios erros, evitar culpabilizar os demais e a si próprio, e estar sempre pronto para aprender. O importante no autocuidado é permitir-se e respeitar-se. A propósito, você já parou para cuidar de si mesmo hoje? O que acha de praticar o autocuidado e, assim, garantir mais qualidade de vida e bemestar para a sua rotina? Gabinete de Psicologia Município de Oleiros
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passatempo sopa de letras Regras do jogo: Procura palavras Matemรกtica
Palavras escondidas: Centenas, Dezenas, Dividir, Maior, Menor, Milhares, Multiplicar, Somar, Subtrair e Unidades. 31
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