# sabia que... # Em tempos idos, mal o sol raiava no dia 3 de maio ou dia de Santa Cruz, era típico, nos campos e fazendas, surgirem as cruzes, construídas de pau de pinho e adornadas de tecidos coloridos. Com estes adornos, pretendia o povo afugentar as pragas e os maus olhados que às culturas se pudessem infligir. “Quase toda a gente fazia uma cruzinha na horta, hoje já não se vê em lado nenhum. As fitas eram fantasia, uma competição, para ver quem tinha a cruz mais bonita”. A cruz, símbolo divino, vinha assim no imaginário do povo, abençoar as sementeiras para uma boa colheita, numa altura em que na mão do homem estavam apenas o Sulfato de Cobre e o Enxofre para proteger as culturas.
Ficha técnica: Propriedade Município de Oleiros Diretor Dr. Fernando Jorge, Presidente da Câmara Vice-diretor Victor Antunes, Vice-presidente da Câmara Coordenação Paulo Urbano, Vereador Recolha de Informação e fotografias Gabinete de Comunicação, Casa da Cultura, Posto de Turismo Edição Gabinete de Comunicação Contactos Telf.: 272680130 e e-mail: agendacultural@cm-oleiros.pt Tiragem 3000 exemplares
Os tempos que vivemos ficarão para a História. É uma altura difícil e de incerteza, numa luta perante um inimigo invisível mas real. Este é o momento em que a vida exige o melhor de nós. Na presente edição, aproveito para vos deixar umas palavras de solidariedade e apelar à V. firmeza e serenidade. Acima de tudo, devemos manter o civismo e o respeito pelos outros. Esforçámo-nos por seguir o alinhamento habitual, mas com a incontornável conjuntura que vivemos, adaptámos algumas temáticas, num esforço coletivo entre vários setores deste Município. Assim, destacamos as tradições, o património cultural e artístico - ilustrado no talento notável do amigo Jorge Marquez - e as nossas gentes, como é o caso da estimada amiga D. Afonso, a quem reconheço grande mérito. Apesar de todas as contingências, continuamos a assegurar os serviços essenciais a toda a população, privilegiando o contacto por telefone ou e-mail. Do mesmo modo, em articulação com as autoridades competentes, acompanhamos em permanência a evolução da situação. Com modéstia, mas com satisfação liderámos a nível Nacional alguns aspectos muito relevantes nesta pandemia, fomos o primeiro Concelho a testar, testar todas os nossos conterrâneos donde podia haver contaminação, e esta acção teve todo o apoio de todo o Executivo Camarário, bem como todas as outras iniciativas que tomámos. Estamos todos juntos nesta luta. E aqui, quero felicitar todos, mesmo todos os Oleirenses, pelo alto nível de responsabilidade, sensatez e sabedoria
com que enfrentaram esta pandemia. É responsabilidade de todos seguir as recomendações oficiais, contudo, apesar do sentimento de angústia, é essencial considerar que parte da solução está nas nossas atitudes. Em Oleiros, estamos ainda numa fase preventiva, pelo que apelamos ao menor contato possível com outras pessoas não pertencentes ao agregado familiar e fazendo-o, que mantenham uma distância não inferior a dois metros. De entre os incêndios mortíferos, tempestades devastadoras e outros desafios bem recentes nas memórias de todos, os Oleirenses já demonstraram por diversas vezes a soberania do povo beirão. Desta vez não será diferente. Com mais dedicação do que nunca, juntos vamos superar mais este desafio. Podem sempre contar connosco. Boas leituras e evitem sair de casa! Um forte abraço para todos do vosso conterrâneo e amigo, Fernando M. Jorge 3
# património
NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO Álvaro
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# património
No cimo de um monte, com vista para a freguesia de Álvaro, encontra-se a capela de N. Sra. da Consolação. Reza a lenda que a imagem desta
santa foi encontrada na Portelinha – Gaspalha e levada para outro local tendo, no entanto, regressado à sua origem. Este feito repetiu-se três vezes até que, no século XVI, foi construída uma capela em sua homenagem, sendo uma das mais importantes da freguesia. No primeiro domingo de outubro é realizada a festa. Hoje em dia, já não com a dimensão de outrora - onde a santa vinha em procissão desde a Igreja Matriz -, mas ainda com a celebração de uma eucaristia, seguida de um lanche convívio entre a população. Capela que prima pela sua simplicidade, com paredes caiadas e teto azul, apresenta ao centro o seu altar em talha dourada, envolvendo a imagem de N. Sra. da Consolação. Esta imagem, por ser a 6
mais antiga e consequentemente a mais valiosa, apenas está presente no dia da celebração da eucaristia. Para colmatar esta ausência durante todo o ano, a população mandou realizar uma pintura em azulejo que fica permanentemente exposta. Outra imagem que faz parte da arte
sacra deste templo é uma Cruz de Cristo apoiada numa base, simbolizando o Monte do Calvário – local da crucificação de Jesus. Em 2003, no grande incêndio, esta capela ficou bastante danificada, à exceção do seu altar e da sacristia, onde ainda se pode encontrar a pintura original no teto. Dez anos depois do seu restauro, ocorrido em 2007, o mais recente incêndio na freguesia voltou a devastar a zona exterior. Nessa altura queimou o alpendre de madeira, a porta e as janelas, não entrando no interior. Atualmente, está a ser realizada uma intervenção na zona afetada.
# Arte à Porta
“... pedindo auxílio e proteção com a promessa de erguerem uma capelinha branca, no chamado Cabeço das Cruzes.”
"A CAPRINICULTURA" # Praça da República
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# arte à porta
"Na resposta ao desafio proposto pelo Munícipio de Oleiros “Arte à Porta” quis deixar a sua homenagem ao povo e à cultura desta região. Uma
das maneiras foi pintar um pastor com o rebanho de cabras que era um dos meios de subsistência desta população."
Sobre a autor:
car à escultura, utilizando o conceito da filigrana passando-a para a dimensão real, utilizando arame, ferro e chapa. Teve oportunidade de vir viver para uma região calma e tranquila* que já há muito desejava experimentar."
"Jorge Filipe Machado Marques nascido no ano de 1957, em Lisboa. Uma grande parte da sua vivência foi feita na capital. Profissionalmente passou por algumas etapas, todas elas ligadas à arte, pintor de publicidade, aderecista de teatro, até chegar à execução de obras de pintura. Algumas delas estão presentes no Museu Automobilístico de Málaga, num suporte pouco comum, em motores de automóveis antigos. Num passado recente permitui-se dedi-
*n.e. – Jorge Marques reside na freguesia de Orvalho
ERRATA Na edição de jan/fev/mar, onde se lê "Kanoske" deve ler-se "Manosque"!
Sobre o projeto: Arte à Porta é um projeto de arte urbana que vem transformar a zona histórica da Vila num grande e novo polo de atração cultural, renovando a "vila antiga" numa galeria de arte ao ar livre, através da recuperação de portas, portões e vitrines de casas, lojas e outros espaços, alguns abandonados e degradados. Também se intervencionam portas de Instituições e de casas de primeira habitação. No projeto refletem-se os mais variados temas, que vão por exemplo, desde a fiação à caprinicultura e dos motivos campestres à resinagem e à castanha de Oleiros.
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# gentes da nossa terra
MARIA AFONSO
As mãos que trouxeram o cabrito estonado para a restauração oleirense
9 Créditos:Valter Vinagre
# gentes da nossa terra
Maria Afonso - ou Dona Afonso como é conhecida entre os oleirenses - conta 60 anos de experiência na cozinha e todos os outros anos desde que se lembra, atrás de um balcão com muito orgulho e paixão. É essa paixão que a faz ter “genica nas pernas” para se manter na vida dura da restauração que, como conta nesta entrevista, há-de continuar enquanto conseguir. Agenda Cultural: Há quanto tempo é que cozinha? Maria Afonso: Eu casei em 1960, há 60 anos. Quando vim para cá, o meu
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marido já tinha um café, mas não servia comidas. Antes só os funcionários públicos iam beber café, não é como agora. Já sabíamos quando tínhamos “desempatado” o dia. Então disse para o meu marido: “e se começássemos a vender uns frangos assados ou assim, porque só o café isto não dá nada António!”. Ele respondeu-me: “vens agora para aqui para estares a trabalhar? Não vale a pena!”. Isto porque eu fiquei grávida do meu primeiro filho logo depois de casar. Mas acabei por dar a volta ao meu marido e ele lá aceitou que fizéssemos comida.
# gentes da nossa terra
AC: Já tinha trabalhado antes? MA: Na casa dos meus pais, nós tínhamos taberna e mercearia e servíamos comida para as pessoas que passavam, como uma estalagem. Eu e a minha irmã mais velha, porque a minha mãe só co-
zia o pão e trabalhava no tear. AC: E o seu primeiro restaurante foi o Prontinho? MA: Não. O meu marido já tinha o Café Alvelos e foi onde eu comecei a trabalhar. Era mesmo no centro da Vila e não havia estradas por fora, até a carreira tinha de passar ali à nossa porta. As feiras eram onde agora é o Hotel. As pessoas tinham de passar ali, na quelha como chamam agora. AC: E aí já tinham refeições? MA: O meu marido não tinha, mas eu comecei com os frangos assados para fora. E vinham da Sertã aqui para comer frango de cebolada. Comecei a tomar gosto por aquilo e pelo dinheirito. Um dia as “meninas Romões” - que eram ali vizinhas e o meu marido era o despenseiro delas porque nenhumas delas tinha carta – perguntaram-me se não queria aprender a fazer o cabrito estonado. Na altura respondi: “ah eu não sei fazer isso, só sei fazer frangos”. Tinha mais ou menos 22 anos…lá me ensinaram a
fazer cabrito estonado mas aquilo era muito difícil. O meu marido ia assá-los à Padaria do Sr. João Rei. Lá o estonámos e temperei como me ensinaram…quem me foi lá ajudar foi a ‘Ti Prazeres que era cozinheira e também me deu umas luzes. O primeiro cabrito que eu estonei foi para o Sr. Alfredo Fernandes, para a inauguração da fábrica de resina. E o bucho recheado também. AC: A receita que usa hoje ainda é a mesma que aprendeu com as meninas Romão? MA: Exatamente. Nem a quero mudar! Modéstia à parte, não há melhor que o meu. Já comi cabrito em alguns lados, mas melhor que o meu nunca comi. AC: O segredo é a alma do negócio? MA: Eu acho que sim. A gente ensina mas nunca ensina tudo como as "meninas" me ensinaram a mim. AC: Então tem sempre um toquezinho seu e ninguém leva daqui a receita… MA: Não (risos), ninguém leva daqui a receita. As empregadas vão aquecer o forno mas eu vou sempre ver como está
Créditos:Alberto Ladeira antes de os cabritos irem para o forno. AC: Ia perguntar-lhe exatamente isso. O forno é uma parte muito importante da confeção não é? MA: Sim, muito importante! Quando é 11
Créditos:Alberto Ladeira dia de cabrito, acendemos o forno às 8 da manhã…mas a Maria Afonso às 7 da manhã já está a pé, toma o seu banhinho e quando elas chegam já eu estou lá de volta do forno e explico como têm de fazer. Os fornos não são todos iguais, mas por exemplo o meu forno tem que estar duas horas a arder antes de meter o cabrito, para ter a temperatura ideal. Eu tenho três fornos e levam três cabritos cada um. AC: E não pensa deixar a receita a alguém? MA: Tenho-a escrita, mas só quando eu deixar de fazer cabrito é que a passo. AC: O primeiro restaurante a servir cabrito estonado em Oleiros era seu. MA: Sim, tive o café, onde deixei de fazer cabrito porque era preciso ir à padaria assá-lo e então fazia maranho e bucho. Nisso também fomos os primeiros…no Verde Pinho, há 39 anos. Fizemos aquela casa com um gosto…todo em madeira. Trouxe a foto do Verde Pinho de Alverca do Ribatejo, do Restaurante “Os Magníficos”. Adorava aquela casa e sempre disse ao meu marido que se tivéssemos um restaurante fazíamos igual. E fizemos. 12
(…) Já são 60 anos sempre nesta vida. E os meus pais, foi sempre a vida deles… com 5/6 anos já estava atrás do balcão. Gosto muito. Sinto-me tão bem aqui quando corre tudo bem. Sabe o marido da Fernandinha Costa? Ele dizia “finalmente em Oleiros temos um restaurante
Créditos:Alberto Ladeira à altura”. Era casa cheia duas vezes. AC: O que é que você acha que faz do cabrito estonado, um prato de exceção? MA: Para já, tem que ser de boa qualida-
Créditos:Alberto Ladeira de. A alimentação dos cabritos faz toda a diferença, mesmo dos cabritos daqui para os da zona de Castelo Branco. Lá não há mato, é mais ervas…pasto. Agora já é quase tudo com farinhas mas na altura não. A carne é mais tenra, mais saborosa. É como as galinhas de aviário e as galinhas do campo. Naquela altura tínhamos muita dificuldade em arranjar cabritos. Estonávamos cá em casa…era clandestino. Agora vamos ao talho, compramos tudo já feito, mas eu não gosto. Eu gosto de ir ao lavrador, escolher os cabritos que quero… AC: Ai sim? Mas porquê? MA: Porque não são todos iguais. O meu marido admirava-se, eu ia sempre com ele. Acho que não há curral nenhum no distrito a que eu não tivesse ido (risos)… ou pelo menos no concelho! Eu dizia: “estes não interessam”, e o meu marido dizia: “porquê?!”, e eu respondia: tu não queres estes, estes são «foludos», quer dizer que tinham uma barriga muito inchada e o que lá estava dentro não interessava, porque nós depois de o arranjarmos era só pele e osso. Ainda estonei muitos cabritos, às vezes eram tantos que já não tínhamos
unhas…porque a água tem que estar mesmo a ferver. AC: Atualmente, mesmo com o cabrito já estonado, não é um prato fácil de fazer… MA: Não, não é fácil. Às vezes fico triste quando as pessoas dizem que vieram de determinado sítio para comer cabrito e que não há. Eu estou sempre a dizer: o cabrito tem de ser marcado com 24 horas de antecedência, (…) porque se for temperado na hora, como tem a pele, não sabe a nada. Ele assim fica numa
Créditos:Alberto Ladeira
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marinada, e essa marinada depois vai para o tabuleiro onde o cabrito é colocado em cima de uma grelha de paus de louro para não ficar no molho. Quando é para virar os cabritos eu estou lá sempre. (…) Também não é fácil arranjar pessoas para este serviço, dizem que está muito calor ao pé dos fornos. Já não há o espírito de sacrifício que havia antigamente. AC: Que diferenças nota ao longo dos anos? Há mais procura? MA: Acho que há cada vez mais procura. O registo que tenho, até ao final de 2019 indica isso, sim. Embora agora já se venda à dose na altura da Páscoa por exemplo. Mas também sinto que a exigência é maior e muitos colegas meus já deixaram de fazer. (…) Tenho muita pena. Às vezes digo assim: “quem me dera ser nova!”. Agora com toda a publicidade que se faz…na altura não havia nada disto, só havia o boca a boca. E agora como já se compra o cabrito nos talhos já há mais gente a fazer por aí. Já veio cá um senhor de Lisboa ver como eu faço o cabrito para vender lá, e vende muito. (…) Também ensinei ao André do Hotel, a fazer cabrito e maranho. AC: Há também muita gente que com-
Créditos:Alberto Ladeira
para o cabrito estonado ao leitão. MA: É por ser feito com a pele também…há até quem confunda. Para mim o cabrito é muito melhor. O leitão…se comprarmos uma banda de porco e assarmos no forno fica mais saboroso que o próprio leitão. AC: O que é que gosta de cozinhar além do cabrito estonado? MA: Olhe gosto muito de cozinhar ensopado de cabrito. Vendo tachos enormes. É um dos pratos que mais gosto de fazer. E o maranho e bucho também porque passa só pelas minhas mãos e tenho a certeza que está bom. A molotof dizem que não comem como a minha, a tigelada também dizem que são melhores que as de Proença (risos), a serradura… gosto de fazer isso tudo. AC: D. Afonso, com 82 anos, como se sente neste trabalho tão exigente? MA: É só as pernas…à noite pesam. Tive uma fase difícil também quando o meu marido esteve acamado. Mas neste momento acho-me com a mesma genica que tinha antes, e mais que as novas! Às vezes dizem-me para ir mais devagar, mas a fama desta casa não estava feita, tivemos que a fazer.
# cultura CALLUM Casta oleirense que em meados do séc. XIX resistiu à praga de Filoxera que destruíu muitas vinhas da Europa
Soluções: Ver na última página
Créditos: Josef Lee, de Singapura – designer, animador e ilustrador
espaço infantil
Desafio: Descobre as 6 diferenças das seguintes imagens
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Experiências na biblioteca A IMPORTÂNCIA DE LAVAR AS MÃOS Material: 1 prato 1 copo de água 1 guardanapo Detergente da louça Pimenta ou orégãos
Modo de execução: Despeja no prato o copo de água. De seguida coloca a pimenta ou os orégãos dentro do prato (faz de conta que é o vosso vírus). Agora coloca o dedo dentro do prato, ficaste com vírus no dedo não foi? Limpa o dedo ao guardanapo de maneira a que não tenhas restos de pimenta ou orégãos. De seguida coloca uma gota de detergente no dedo (faz de conta que é o lavar muito bem das mãos) e coloca novamente o dedo dentro do prato. O que é que aconteceu? Se lavares muito bem as mãos, o vírus não se aproxima.
ENCHER UM BALÃO SEM SOPRAR Material: 1 garrafa de água de plástico 1 balão 1 funil Vinagre Fermento (Bicarbonato de Sódio)
Modo de execução: Colocar vinagre dentro da garrafa de plástico até encher cerca de um quarto da mesma. Com o funil, colocar no balão um pouco de fermento. Enfiar a ponta do balão no gargalo da garrafa, levantar o balão de modo a que o fermento caia para dentro da garrafa. O que é que aconteceu? O vinagre com o fermento produziram gás que, à medida que vai aumentando, faz aumentar também a pressão dentro da garrafa que, por sua vez, faz encher o balão.
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associativismo RANCHO FOLCLÓRICO E ETNOGRÁFICO DE OLEIROS 12 e 14 / 19 e 20 / 26 e 27 jun # Santos Populares 14 jun # Marchas Populares 26 jun # Encontro de Ranchos
ASSOCIAÇÃO DRC DA PÓVOA DA RIBEIRA 6 jun # Noite de Fados
GRUPO MALTEZ DESPORTIVO DE MOSTEIRO 14 jun # Passeio Pedestre 27 jun # Festejo do São João
ASSOCIAÇÃO OS AMIGOS DA PÓVOA DE CAMBAS 6 jun # 21º Aniversário – Almoço 13H; Lanche 19H; Animação musical, jogos etc
ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DE ABITUREIRA 13 jun # Sardinhada e churrascada
AGENDA ESCOLAR Escola Básica e Secundária Padre António de Andrade 1 jun # Dia da Criança 4 jun # Dia das Modalidades Desportivas 6 jun # Concurso Nacional de Leitura – fase nacional 19 jun # Festa de Encerramento do Ano Letivo
TRILHOS DO ESTREITO 7 jun # Festa da Espiga
GRUPO REGIONALISTA DE SELADA DAS PEDRAS jun (data a definir) # Santos Populares (sardinhada); Local - Espaço envolvente à Casa de Convívio *As atividades apresentadas poderão ser canceladas devido à situação de pandemia de coronavírus que se vive à data de impressão desta agenda
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desporto e aventura #
# desporto e aventura ESCALADA Com coragem e determinação, superam-se os obstáculos mais exigentes
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# desporto e aventura
EXERCÍCIOS DE GINÁSTICA SÉNIOR
EXERCÍCIO 1 - Levanta e senta da cadeira - 12 repetições sentado na cadeira com as mãos nos joelhos ou cruzados no peito (como demonstra a fotografia), levantar e sentar sempre com os pés apoiados no mesmo sítio;
EXERCÍCIO 2 - Calcanhar para trás alternado - 24 repetições em pé atrás da cadeira, elevar e baixar o calcanhar durante 12 repetições trocando de perna no final;
EXERCÍCIO 3 - Afastamento lateral da perna - 12 repetições cada membro; em pé atrás da cadeira elevação lateral da perna sempre com a mesma esticada até onde conseguir ir e volta para o mesmo sítio. Repete 12 vezes e depois troca de perna;
EXERCÍCIO 4 - Extensão do joelho 12 - repetições cada perna; sentado na cadeira faça extensão e flexão da perna, levante o pé até que a perna fique completamente esticada e dobre o joelho até o pé tocar no chão;
EXERCÍCIO 5 - Elevação/Extensão de calcanhares em simultâneo - 12 repetições em pé atrás da cadeira; eleve e baixe os calcanhares em simultâneo durante 12 repetições;
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desporto e aventura #
TREINO FUNCIONAL - EXERCÍCIOS
EXERCÍCIO 1 - SQUAT JUMPS FOCO
Potência, Força
MÚSCULOS ENVOLVIDOS
Quadríceps, Glúteos
Posicione-se com os pés juntos, coloque as mãos à frente, sobre as coxas. De seguida, dobre as pernas e salte. Atinja o chão com os pés mais afastados do que a largura dos ombros e faça o agachamento. Saia da posição de agachamento dando um salto e volte à posição inicial.
EXERCÍCIO 2 - BURPEES FOCO
Resistência, Coordenação MÚSCULOS ENVOLVIDOS
Peitoral, Quadríceps, Glúteos, Gémeos, Abdómen, Flexores do Quadril, Lombar Iniciar o movimento de pé, de seguida colocar as mãos no chão o mais perto possível dos pés e passar para a posição de prancha de mãos, realizar a flexão dos braços, tocando com o peito no solo. Por fim, fazer todos os movimentos de forma inversa terminando com um salto vertical. EXERCÍCIO 3 - MOUNTAIN CLIMBERS FOCO
Força
MÚSCULOS ENVOLVIDOS
Força, Bíceps, Tríceps, Deltóides, Peitorais, Core, Ancas e Pernas Coloque-se no chão na posição de prancha, de seguida dobre uma das pernas até o seu joelho chegar ao nível do peito. Voltar com a perna à posição inicial e fazer o mesmo movimento com a outra perna. Realizar este movimento para as duas pernas de forma alternada. 23
#OleirosXplore Instale a aplicação OleirosXplore (disponível gratuitamente para Android e iOS), visite o nosso concelho e utilize a hashtag para partilhar connosco as suas fotografias. Neste semestre sugerimos que explore:
Fraga da Água D’Alta Composta por um conjunto de quedas de água das quais a maior se eleva a 25 metros de altura. A herança morfológica desta região resultou na quartzítica Serra do Muradal sobranceira a uma área deprimida na mancha de xistos e grauvaques, onde a erosão mais se faz sentir. Os quartzitos são rochas extremamente difíceis de desmontar por erosão, formando relevos residuais de dureza, que imperam sob a forma de extensas muralhas naturais. Coordenadas GPS: 40º0’39.312’N 7º47’42.39’’W
saúde
O QUE PODE FAZER DURANTE ESTE PERÍODO DE ISOLAMENTO? Numa altura em que todos somos desafiados a lidar com um cenário novo de pandemia COVID-19 e em que nos é pedido que façamos isolamento social é natural que em alguns momentos nos possamos sentir tristes, ansiosos, confusos ou mesmo assustados. Reagimos todos de formas diferentes às situações e não existe uma forma “certa” de reagir mas é normal e comum sentirmos estas emoções, bem como medo relativamente à nossa saúde e à dos outros, preocupação, angústia, incerteza sobre o futuro e solidão por estarmos fisicamente afastados daqueles de quem gostamos. Mas importa lembrar que o isolamento contribui para conter a propagação do vírus e que, por isso, estamos todos a contribuir decisivamente para manter a segurança e a saúde de todos e o período de isolamento não irá durar para sempre.
1. Mantenha-se informado e atualizado e compreendam o risco, mas limite o tempo de exposição a notícias que possam aumentar a sua ansiedade e preocupação. Procure apenas fontes de informação fiáveis.
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# saúde
2. Mantenha o contacto com amigos e familiares. Falar com pessoas de quem gosta e em quem confia é uma das melhores formas de reduzir a ansiedade, a solidão ou o aborrecimento. Use o telefone ou outros meios para permanecer em contacto.
3. Tente manter as suas rotinas e atividades habituais dentro do possível.
4. Mantenha um estilo de vida saudável: dieta adequada, períodos de sono e descanso, exercício físico e contactos sociais. Quem faz medicação habitual deverá manter a toma regular.
5. Realize atividades de que gosta e rela26
Cuide de si.
xe. Aproveite para fazer algumas das coisas para as quais não costuma ter tempo.
6. Mantenha uma atitude positiva e confiante de que tudo vai correr bem. Fale sobre a sua experiência e os seus sentimentos com amigos, familiares ou profissionais de saúde.
7. Confie nas suas capacidades para lidar com situações adversas, e recorra às estratégias e competências que já resultaram consigo noutras situações difíceis. Não se esqueça que existem dentro de si ferramentas para lidar com esta situação. 8. Peça ajuda. Assegure-se que pede ajuda e fala sobre o que precisa para se sentir seguro e confortável. Pedir ajuda não é sinal de fraqueza! • Peça ajuda a amigos, vizinhos e familiares; • Recorra ao serviço de apoio social extraordinário do Município de Oleiros (933570653) caso pertença a um grupo de risco (+ de 65 anos, doente crónico, porta-
dor de deficiência, família monoparental sem suporte familiar) para a realização de compras de medicamentos e bens de primeira necessidade; • Esteja atento a sintomas de doença e em caso de dúvida ou alterações às condições de saúde habituais, ligue SNS24 (808 24 24 24) ou contacte um serviço/ profissional de Saúde. • Se experienciar stresse, nervosismo ou ansiedade extremas, dificuldades em dormir, comer de mais ou de menos, incapacidade em realizar as atividades do dia-a-dia ou desejo de consumir álcool e drogas para lidar com a situação, fale com um profissional de saúde ou contacte a nossa linha de apoio psicológico de emergência: 936377521 (10h às 12:30 e 14h às 16:30). A partilha torna tudo mais fácil e estamos aqui para o ouvir. Famílias em isolamento e crianças Estar isolado, em família, com crianças e/ou adolescentes é um desafio exigen-
te. É normal que os Pais/Cuidadores se sintam ansiosos, preocupados e um pouco perdidos. Para sobreviver vão precisar de se adaptar e encontrar, com flexibilidade, novas estratégias para organizar o dia-a-dia, e será necessária uma dose reforçada de paciência, compreensão e criatividade para gerir o dia-a-dia em isolamento. Para uma família em isolamento com crianças é importante: - Manter as rotinas de levantar, comer e dormir (e estudar, se estivermos em idade escolar). Pensar em coisas para fazer durante o dia, fazer uma lista, com horários e tudo. - Mantenham-se calmos e tranquilos. Tentem gerir a vossa ansiedade, partilhando preocupações com outros pais, amigos e familiares e informando-se corretamente sobre a situação, uma a duas vezes por dia, recorrendo sempre às fontes oficiais (como por ex.: DGS) 27
- Quando sentirem que “já não aguentam mais”, respirem fundo, peçam uma pausa de cinco minutos e afastem-se para alguma parte da casa onde possam estar sozinhos. - Os Pais/Cuidadores que estão em teletrabalho, têm ainda de aceitar que não conseguirão trabalhar o número de horas que trabalhariam numa situação normal e que a sua produtividade será menor, identifiquem prioridades e foquem-se nelas. - Aceitem que existirão conflitos e “birras”. Seja compreensivo e paciente perante estes comportamentos e tente resolvê-los rapidamente. Dê oportunidade às crianças e adolescentes de expressarem os seus sentimentos e receios. - Valide os sentimentos de ansiedade, medo, frustração e aborrecimento das crianças e encoraje uma atitude positiva: ficar em casa, longe dos amigos pode fazê-los sentirem-se tristes 28
e aborrecidos. Mas, também pode ser divertido, permitindo ter mais tempo para brincarem em casa. - Explique-lhes o que se passa e a importância do isolamento e tranquilize-as utilizando linguagem apropriada à idade. Reforce que esta situação se manterá apenas durante algum tempo. Limite a exposição a notícias que as possam perturbar, procurando informá-las em linguagem adequada. - Interagir e brincar com as crianças ajuda a reduzir as suas preocupações e agitação, pois centra a sua atenção na relação e em ações positivas ou atividades que lhe dão prazer. Aproveitem para realizar atividades para as quais não costumam ter tempo: jogos de tabuleiro, trabalhos manuais, desenhos, leitura. -Encarem a situação de isolamento como uma oportunidade de passarem mais tempo juntos e realizarem atividades em conjunto.
Se é familiar de um cidadão sénior em isolamento:
Profissionais
- Ligue-lhe regularmente e encoraje-o a ligar também. Mostre-se interessado e disponível para falar. Torne disponíveis e acessíveis meios de comunicação e tecnologias que possam facilitar a manutenção do contacto social (por exemplo, videochamadas). - Mobilize pessoas próximas do cidadão sénior para lhe oferecer companhia, conforto e apoio, mesmo que à distância (podem, por ex.: telefonar ou escrever). - Reforce as manifestações verbais de afeto, mostre-lhe que o ama e que é amado. E que se não o visita neste momento é precisamente porque o quer proteger. - Monitorize o estado de saúde e de bem-estar do cidadão sénior com mais frequência, uma a duas vezes por dia e esteja atento a sintomas de doença. Em caso de dúvida ou alterações às condições de saúde habituais do cidadão sénior, ligue SNS24 ou procure um profissional de Saúde. - Garanta que toma a medicação prescrita para problemas de saúde já existentes. - Garanta que o cidadão sénior faz exercício físico (caminha pela casa, levanta-se várias vezes ao dia, realiza exercícios simples) e tem uma alimentação equilibrada. - Sugira-lhe atividades que o possam manter interessado e se possível, atribua ao cidadão sénior uma tarefa ou responsabilidade que o faça sentir-se útil. - Agradeça-lhe o que está a fazer e recorde-o que está a proteger a comunidade em que vive, impedindo o vírus de se propagar, bem como que se está a proteger de potenciais contágios.
Por fim não podia deixar de lembrar em jeito de agradecimento todos os profissionais que continuam na linha da frente e lembrar que vivenciar stresse não significa impreparação nem é sinal de fraqueza e que medo e ansiedade são sentimentos normais. Stresse, não é um sentimento só seu! É partilhado pelos seus colegas, pessoas com doença e suas famílias e também vocês profissionais devem cuidar de vós e procurar ajuda para desabafar e partilhar estes dias desafiantes!
Não há receitas para a gestão de stress e todos temos formas diferentes de reagir. Todos temos uma experiência prévia em lidar com situações difíceis que nos poderá ser útil nesta fase. Mais importante é mantermo-nos em segurança sem receio de pedir ajuda quando necessário. Todos faremos a nossa parte ficando em casa para que em breve tudo possa ficar bem. Psicóloga Clínica e da Saúde Rafaela Lopes Gabinete de Psicologia do Município de Oleiros Fontes: Ordem dos Psicólogos Portugueses e Organização Mundial de Saúde
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CONTACTOS ÚTEIS CÂMARA MUNICIPAL DE OLEIROS # 272.680.130 INFRAESTRUTURAS MUNICIPAIS Casa da Cultura / Biblioteca Municipal # 272 680 230 Espaço Internet Posto de Turismo # 272 681 008 # 272 107 339 Piscinas Municipais / Ginásio # 272 681 062 BOMBEIROS CENTRO DE SAÚDE # 272 680 170 # 272 680 160 FARMÁCIAS CORREIOS # Estreito 272 654 284 # 272 680 180 # Oleiros 272 681 015 # Orvalho 272 746 136 EMERGÊNCIA GNR MÉDICA 24HORAS # 272 682 311 112 LIGAÇÃO AO CENTRO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO # 117 ALOJAMENTO Álvaro Casa de Álvaro Casa das Tílias 966 571 165 272 674 205 Casa dos Hospitalários 937 122 416 Ameixoeira Casa da Ladeira 932 545 722 Amieira Arco Íris Amieira Vale de Moses 272 634 002 272 634 006 Cava Casa da Avó 933 254 408 Estreito Alojamento Turístico de S.Torcato Moradal 964 417 401 Oleiros Camping Oleiros Casa do Dão 926 860 112 932 952 972
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Casa do Zé da Nora Hotel S. Margarida 963 073 066 272 680 010 O Carteiro Refúgios do Pinhal 272 682 596 924 330 620 Madeirã Casa Zen do Rio Vilar dos Condes 967 863 400 968 632 907 Olive Meadow Cottage + Casa Tristão 926 068 049 Vale do Souto Val des Oliviers 274 664 631
RESTAURAÇÃO Estreito Restaurante “A Rotunda” 272 654 266 Restaurante “O Cantinho” 272 654 251 Oleiros Churrasqueira “Alverca” 272 682 884 Churrasqueira “O Caniçal” 272 682 727 Restaurante “Callum” Hotel Santa Margarida 272 680 010 Restaurante “Casa Peixoto” 272 682 250 Restaurante “O Carteiro” 272 682 596 Restaurante “O Ideal” 272 682 350 Restaurante “O Prontinho” 272 682 727 Restaurante “O Regional” 272 682 309 Restaurante “Salina” 967 258 298 Snack-Bar “Santolini” 961 735 424 Orvalho Restaurante “Pérola do Orvalho” 272 146 119 Roqueiro Restaurante “Adega dos Apalaches” 934 028 365 Selada da Cova Café Restaurante Nascer do Sol 9364105914
passatempo SOPA DE LETRAS Regras do jogo: Procure palavras Cidades de Portugal
Palavras escondidas: Beja, Coimbra, Covilhã, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portimão, Porto, Santarém, Viseu e Évora
Soluções do Jogo das Diferenças:
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