Ó d'Oleiros - abril, maio, junho 2019

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OLEIROS AGENDA CULTURAL DO MUNICÍPIO

Alberto Ladeira

#abr.mai. jun. 2019

WWW.CM-OLEIROS.PT 1


# sabia que... # Os símbolos dos Santos Populares estão repletos de significados. # O manjerico, a sardinha assada, o martelinho, o balão de ar quente, a fogueira, tudo isto faz lembrar as festas dos Santos Populares, que em junho despontam pelo país fora. Desvendamos os significados por detrás de muitos destes símbolos. # Conhecida como a “erva dos namorados”, o manjerico é a planta popular das festas de S. João e de Santo António. Segundo a tradição dos manjericos, na altura das festas, em junho, os namorados oferecem às namoradas um manjerico. Além da planta, o vaso traz também um cravo feito em papel e uma pequena bandeira com um verso popular alusivo ao amor. Oferecer um manjerico é quase como fazer um voto ou um pedido. # Na Antiguidade Romana o manjerico era símbolo do amor, e é da Roma antiga que vem a tradição de oferecer um manjerico a uma rapariga como forma de pedir em casamento. # A simbologia do banquete à base da sardinha assada é muito evocativa: reclama o espaço onde as ligações fraternas e familiares se consolidam e onde os acontecimentos mais importantes da vida são celebrados. # O martelinho de plástico foi introduzido nos festejos na década de 60, símbolo de um “Acordar” da cidade e das pessoas para as alegras de verão, depois de um inverno escuro e tristonho. É um objeto que dá carta verde para bater na cabeça de desconhecidos até de madrugada. Para além disso, o martelinho é um símbolo fálico da fertilidade masculina. # O lançamento de Balões de ar quente está inevitavelmente ligado ao culto do sol e do fogo. Para além disso tem a beleza de ser um ato de grupo. E que alegria quando ele sobe e se torna um ponto luminoso no céu! # O significado simbólico da fogueira está muito relacionado com o do fogo, simboliza a purificação e o renascimento.

Ficha técnica: Propriedade: Município de Oleiros Diretor: Dr. Fernando Jorge, Presidente da Câmara Vice-diretor: Victor Antunes, Vice-presidente da Câmara Coordenação: Paulo Urbano, Vereador Recolha de Informação e fotografias: Gabinete de Comunicação, Casa da Cultura, Gabinete Florestal Edição: RVJ - Editores, Lda Contactos: Telf.: 272680130 e e-mail: agendacultural@cm-oleiros.pt Tiragem: 3000 exemplares 2


Neste trimestre divulgamos uma série de atividades que mostram o dinamismo do nosso povo. E se valorizamos as nossas raízes mais profundas, através de tradições ou de ilustres filhos da terra que seguiram a sua vocação e missão, como é o caso de D. Armando - a quem muito estimo -, é também com este espírito de missão que levamos a Música e outras expressões artísticas à porta das nossas gentes. Abrir portas e horizontes é o nosso desafio, assim como construir pontes, almejando sempre o melhor para o território, com base em valores de progresso e liberdade. Na vertente desportiva, que cultural é, preocupamo-nos também

em proporcionar uma oferta diversificada e de qualidade, procurando melhorar as nossas infraestruturas e trazer eventos impactantes para o Concelho. Com tudo isto, procuramos arranjar ainda mais argumentos para que quem cá viva se sinta cada vez melhor e quem nos visite, volte e recomende Oleiros enquanto destino de excelência. Estou certo que ao folhear esta Agenda, vai encontrar muitas razões para (re)descobrir este território que já foi refúgio de lusitanos. Venha daí. Um abraço amigo do Fernando M. Jorge

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# património

CAPELA DE S. LOURENÇO

Sarnadas d´Álvaro

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Construída no ano de 1896, por entre montes e vales, a capela de S. Lourenço guarda as pequenas povoações das Sarnadas de Álvaro. Ao entrar descobre-se uma bela simplicidade, tal como a das gentes desta terra. O altar apresenta uma talha dourada sobre um azul vibrante que parece abraçar a imagem do seu padroeiro. Este está acompanhado à esquerda pelas imagens de Santa Bárbara e do Sagrado Coração de Jesus e, à direita, pela imagem de Nossa Senhora de Fátima. É notório o orgulho e o cuidado que o povo tem com o seu património e, 6

prova disso, é a recente reforma interior que realizaram ao pavimento e ao altar e a compra de uma mesa da comunhão. A toalha de linho, bordada, que se encontra em cima desta, foi confecionada a partir de uma alva que antigos párocos utilizavam para presidir a eucaristia. No interior da capela está guardada a cruz original, em pedra, que se exibia na fachada da mesma. No dia 10 de agosto, dia de S. Lourenço, era realizada uma missa e uma procissão, com fogaças produzidas pelos festeiros, que percorria as ruas das duas povoações: Sarnadas de Baixo e Sarnadas de Cima.


# saberes e sabores

“... pedindo auxílio e proteção com a promessa de erguerem uma capelinha branca, no chamado Cabeço das Cruzes.”

Foto: Mário Cerdeira

sabores de ontem e de hoje

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# saberes e sabores

Ensopado de Cabrito

Ninho de Ovos e Frutos Secos

posted incabrito

Ingredientes #2 kg de cabrito (perna, costelas e pescoço) #1 dl de azeite virgem #4 dentes de alho #200 gr de cebolas picadas #2 cravinhos #q.b. de pimenta branca #1 molho pequeno de salsa #1 folha e louro #q.b. de piripiri #2 dl de vinho branco #q.b. de sal #1 kg de batatas #1 pão Alentejano do dia anterior #q.b. de água Modo de Preparação Num tacho levar ao lume azeite, cebola, alho, cravinho e sal. Quando a cebola ficar loura, juntar a carne e deixar refogar um pouco. Deitar a água e a salsa picada. Deixar ferver muito lentamente até ficar quase cozida. Juntar as batatas cortadas aos quartos, o colorau e o piripiri. Retificar os temperos e servir num prato de barro fundo com fatias de pão duro bem finas. 8

posted inreceitas de páscoa

Ingredientes

#6 ovos #250 g de açúcar #200 g de farinha #1 c. (de café) de fermento em pó #1 limão (raspa) #60 g de miolo de noz picado #1chávena (de chá) de doce de ovos #1 chávena (de chá) de fios de ovos #amêndoas picadas e coloridas q.b.

Modo de Preparação

Unte uma forma de ninho com manteiga e polvilhe com farinha. Ligue o forno a 180° C. Bata bem as gemas com o açúcar. À parte, bata as claras em castelo. Peneire a farinha com o fermento e adicioneos ao preparado das gemas, alternando com as claras em castelo. Junte a raspa do limão e o miolo de noz picado. Verta na forma. Leve ao forno já quente e deixe cozer, cerca de 40 minutos. Desenforme morno e deixe arrefecer. Barre o bolo com o doce de ovos, cubra o centro com os fios de ovos e decore com miolo de amêndoa picado e amêndoas coloridas. Sirva fresco.


# gentes da nossa terra

D. Armando Esteves Domingues

"O Bispo Oleirense que descobriu em Cristo o Dom do Amor"

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# gentes da nossa terra

Natural do lugar de Cocharro, em Oleiros, foi no seio de uma família numerosa - é o 8.º de 11 irmãos - que cresceu na fé católica, recebendo a educação que os pais lhe transmitiram. Deve a ambos os valores que ainda hoje lhe orientam o Caminho. Com uma simplicidade que a todos tem tocado e envolvido, o novo Bispo Auxiliar do Porto percorre memórias e fala-nos dos seus novos desafios no seio de uma Igreja que, segundo o próprio, deve acolher todos e ajudar na construção da "Civilização do Amor". Agenda Cultural - D. Armando, que recordações guarda da infância passada na sua terra natal? D. Armando – Muitas… das quais deixo alguns títulos: o porto seguro que era a família, a “rédea curta” dos pais para segurar toda a pequenada, as manas mais velhas que faziam de “mãe” e me “guarda-

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vam”, o trabalho nas terras ou o “ir com as ovelhas”, o casal Matos, meus professores, a escola onde o irmão Augusto era meu protetor e não “tinha medo de ninguém”, a catequista “menina Romão”, a criatividade nas brincadeiras e… a Ribeira Grande, cheia de água e muito peixe: uma tentação! A.C. - Sendo oriundo de uma família numerosa, que marcas lhe deixaram as vivências familiares? D. A. – Os primeiros 10 anos no Cocharro foram decisivos: o caráter firme do pai e a bondade da mãe marcam-me ainda hoje. Era uma casa de “porta aberta”: a minha mãe quase obrigava a entrar quem passava e oferecia sempre algo de comer e beber. Os nossos amigos eram sempre bem-vindos. Lembro a alegria pela chegada dos irmãos que, estando já a trabalhar em Lisboa, vinham a casa e traziam


# gentes da nossa terra

mimos, mas, sobretudo, o drama da sua partida, acompanhada pelos gritos lancinantes da mãe…partia o coração! Podíamos estar separados mas o amor familiar marcou-nos a todos para a vida. Recordo o Domingo, a missa e a tarde livre! Que belo dia! Depois, fez-me bem aprender muitos dos trabalhos! Cresci a fazer o que todos faziam: trabalho nas terras, ajudar o pai nas obras, andar “à frente dos bois” a lavrar, ir ajudar alguns vizinhos a apanhar milho para eles nos ajudarem, negociar as horas de trabalho intensivo com os pais, para depois “ir à ribeira” tomar banho,… E lembro como, ao longo da vida, os irmãos mais velhos ajudaram os mais novos. Não seríamos o que somos sem “o outro irmão”! A.C. - Há algum episódio da infância ou juventude que queira partilhar connosco? D. A. – Na infância recordo uma “quinta-feira de espiga” em que, regressando da catequese com os amigos, que o

eram também das brincadeiras, descemos abaixo da “ponte grande” para “apanhar peixes”. O amigo José Lucas da Senhora das Candeias pensou em molhar-nos e, foi tanta a pontaria que uma pedra “de 5 quilos” me acertou na cabeça e me mandou uns tempos para o hospital e 3 meses para fora da escola… a fuga de algum juízo me terá feito mais destravado e aventureiro!... Aos 18 anos levei outra “pedrada”: aceitei um convite para ir a um “campo de trabalho” em Itália, com receitas para o “3º Mundo” e não para nós… Foi decisivo para o meu futuro. Estávamos no verão de 1976, época de revoluções e crises. Pensava deixar o Seminário mas, ali, com outros jovens um pouco de todo o mundo, descobri uma luz nova no Evangelho e um sentido para a minha vida… ainda poderia ser “útil”! A.C. - Nunca deixou de estar ligado a Oleiros. Sente que o ambiente onde cresceu e as pessoas com quem privou influenciaram, de alguma forma, as suas opções? 11


# gentes da nossa terra

que não fui no “comboio”, não embarquei numa Igreja onde tudo já está feito… Contei já, como o verão de 1976 foi decisivo! Ali fiz uma autêntica “experiência de Deus” e acreditei que era possível trabalhar por um mundo novo e unido, uma Igreja renovada, capaz de responder aos problemas da humanidade! Continuava a dizer que não queria ser padre mas que Deus estaria em primeiro lugar na minha vida. E procurava que estivesse. Acabei por ser!

D. A. – Sem dúvida que família, escola e Igreja foram pilares insubstituíveis… mas, a partir dos 10 anos, grandes e decisivas influências que ditaram essas opções, foram recebidas fora de Oleiros. Era, na altura, um ambiente demasiado “fechado” e com poucas oportunidades! Quem saía, dava conta que o seu futuro não passaria por aqui. Mas as amizades feitas nessa época perduraram sempre e era uma das razões de querer voltar sempre. A.C. - Sempre soube que tinha esta vocação? Em que altura da sua vida sentiu o chamamento para o sacerdócio? D. A. – A ida para o Seminário nem sequer foi uma opção minha! Um dos dois irmãos que estavam na 4ª classe - o Augusto ou eu - foi convidado para estudar em Viseu, no Seminário. Nunca perguntei ao meu irmão se ficou ofendido e se já me perdoou, mas fui eu! Deus lá sabe porquê… Eu não era melhor que ele! Depois, o Seminário era como um colégio onde entravam 50 e poucos “chegavam a padre” (no meu ano, de 55 chegaram 3)! Tive muitas dúvidas sobre as minhas capacidades, se era mesmo isso que Deus queria de mim e eu também… e ainda bem 12

A.C. - No ano de 1982 após ter sido ordenado, a 3 de janeiro, na Sé Catedral de Viseu, celebrou a sua primeira missa em Oleiros. Como viveu esse dia tão especial? D. A. – Foi indiscritível e inesquecível… o apoio, o carinho, a festa! Parece que havia já 53 anos sem uma Ordenação de um padre de Oleiros! Aqui conheciamme mais pela vinda em férias, idas à ribeira ou a jogar futebol, a ida às festas, em que, sendo muitos irmãos e irmãs, com os amigos que se juntavam, fazíamos praticamente a festa sozinhos! Lembro que na véspera da Ordenação, à noite, com o salão da residência cheio de jovens, contei a história da minha vocação e do ideal de vida que levava no coração e muitos desconheciam. Depois, a Festa na Igreja e um jantar convívio nos Bombeiros. Senti-me em casa! A.C. - Sabemos que marcou profundamente, com a sua obra e maneira de ser, as paróquias onde tem servido. Esta última, a Paróquia de Nossa Senhora do Viso (em Viseu) foi inclusivamente fundada por si, tendo impulsionado a construção do seu Centro Pastoral. Como tem sido partir e deixar a obra feita? D. A. – Nunca fiquei apegado ao que a vida me proporcionou fazer e nem sequer


# gentes da nossa terra

às pessoas. Os olhos devem estar sempre fixos no que vem a seguir. O resto já é dom de Deus e outros virão. Fica a amizade por quantos caminharam comigo. Que grandes tesouros eu conservo! Sempre procurei fazer com dedicação o que me era pedido, caminhar com as pessoas e, com elas, perceber projetos que vinham de Deus e arriscar... Creio que nunca pronunciei as palavras “eu fiz” mas sempre “nós fizemos”. O Viso foi a minha última etapa, a concretização de um sonho: fazer uma Igreja nova, nas paredes, mas sobretudo nas pessoas. Era uma comunidade sem “hábitos intocáveis”, sem a ideia de que “sempre foi assim!” e onde era possível lançar alicerces para uma comunidade mais fundada sobre o Evangelho vivido e sobre o amor fraterno. Só assim se podia gerar uma Igreja “Mãe de todos, Casa aberta pronta a acolher e enviar, Família de famílias onde a ternura e o afeto fossem expressão do Amor que nasce de Deus e é gerador de uma nova humanidade”! A.C. - Na celebração litúrgica da sua Ordenação Episcopal, a 16 de dezembro de 2018, foi escolhida a leitura "Não vos Inquieteis". Sempre teve o dom de apaziguar as almas inquietas e em sofrimento que foi encontrando naquele que considera "Cristo-Caminho"? D. A. – Uma grande descoberta da minha vida é que Deus é Amor, sempre! Não tem intervalos… e posso descobri-Lo por detrás de tudo, até nas minhas maiores falhas ou “desgraças humanas”! Foi isso que Jesus veio ensinar-nos. Vista assim, a vida é simples, basta descomplicá-la. Como Deus, em Jesus, se torna simples e acessível. Uma frase do Evangelho que marcou a minha caminhada foi: “a quem Me ama, manifestar-me-ei”. Não há dificuldades, mas possi-

bilidades para amar mais! E Jesus mostrou que o Amor é mais forte que qualquer morte. Por isso, essa é uma Palavra muito repetida na Bíblia: “não temais” ou “não vos inquieteis”. Cristo acrescentou: “Eu venci o mundo” e “estou sempre convosco”. A.C. - Na escolha das insígnias episcopais, o báculo em madeira e o paramento feito em tecelagem manual evidenciaram a sua ligação às raízes, mas também a beleza na simplicidade e a sua postura discreta. Para além destes traços da sua personalidade como se descreve, D. Armando? D. A. – Isso é mais difícil! A madeira de oliveira e o linho são muito nossos, muito “terra”, como nós somos! A cruz foi de prata porque não havia mais barato mas tenho a promessa de um artista para me fazer uma em madeira. Porquê? Nunca me identifiquei com ouro, riqueza ou pompa! Na vida, poderia ter encontrado formas de “ser rico” de bens materiais, de afirmar a 13


# gentes da nossa terra

minha importância, mas nunca me senti seduzido. Não será agora. Mas não tenho mérito, nem critico quem faz de outra forma. Sempre segui muito a inspiração que brota de uma espiritualidade que me dá sentido a tudo… se algo, mesmo na liturgia ou nas práticas da Igreja, me parecer sem sentido e se não me “encaixar”, fico incómodo, fora da rota! E por isso, ainda não consegui descomplicar tudo… mas sou muito persistente, não gosto de perder e tenho na minha fé, muito concreta e encarnada, uma força que não esmorece facilmente. Sou também um apaixonado e um idealista, gosto de criar laços com as pessoas, tenho um fraco pelos doentes e gente que sofre e ainda a mania de fácil relacionamento com jovens e casais novos! A.C. - No seu lema episcopal "Eis a tua Mãe", será que se inspirou também no facto de a padroeira da Paróquia de Oleiros ser Nossa Senhora da Conceição? D. A. – Desde 1976, descobri na espiritualidade da unidade do Movimento dos Focolares uma dimensão “mariana” que viria a influenciar a minha forma de ser padre e a dar este perfil mais mariano ao meu sacerdócio. Em Maria, a mulher que não precisou de grandes palavras ou discursos mas deu Jesus ao mundo, quero encontrar o meu “modelo” para ser “pastor”, não por aquilo que digo mas por quanto posso dar para “gerar” Jesus entre os homens. “Eis a tua Mãe” foi dito por Jesus na Cruz a João e toda a humanidade. Se eu souber, como Ele, gerar a partir da Cruz – oferta da vida – poderei ser Mãe para muitos e mostrar a Igreja como casa para todos… É tarefa impossível? Não deixa de ser um ideal que me norteia! A.C. - No passado dia 6 de janeiro 14

celebrou missa em Oleiros, perante uma Assembleia orgulhosa e emocionada. O que sentiu naquele momento? D. A. – O dia 6 de janeiro ultrapassou tudo o que poderei pensar ou esperar. Sinto quão pouco tenho dado a Oleiros e quanto de Oleiros tenho recebido! Descobri que a vida é mesmo isto: não a mereço, foi-me dada! E este dia foi mais uma dádiva de Deus! Nunca agradecerei o suficiente. Depois, dizer que não jogo bem com agradecimentos, reconhecimentos, homenagens, despedidas… não a fiz na paróquia donde saí! Sendo chamado a ser bispo, nada mudou. Porém, é verdade que uma etapa nova iniciou na minha vida: é como se tivesse sido expropriado… por interesse público! Fez-me bem uma frase dita pelo nosso Presidente da Câmara: “Esta festa não é apenas sua, é nossa!” Estes 3 meses continuam a confirmar: a vida de um bispo é de todos! Procurarei vivê-lo com a simplicidade que aprendi desde o berço! A.C. - Sabendo que é possuidor de um forte espírito de Missão e estando já em funções na Diocese do Porto, como está a encarar este novo desafio? D. A. – Se gostava de ser padre, continuo a gostar agora de ser bispo! Ainda estou a aprender! No dia 7 de Janeiro, ao regressar de Oleiros, já fiquei no Porto definitivamente, no dia 8 estava a fazer uma reunião de padres duma zona da Diocese e no dia 9 iniciei uma “Visita Pastoral” a uma paróquia! É como as equipas de futebol que não têm tempo para treinar: treinam a jogar! Assim está esta fase de adaptação, cheia de tarefas novas que igualmente me “arrastam e entusiasmam”! É Deus que nos faz o caminho.


# gentes da nossa terra

A.C. - É conhecido que dois dos seus hobbies são a leitura e a música. Que autores literários e grupos ou intérpretes musicais o têm influenciado ultimamente? D. A. – Atualmente, tenho que ser muito seletivo: ando com Tolentino Mendonça, Tomas Halik e Giuliano Zanchi. Na música, sempre acompanhei o “momento” que corre… ao ritmo da RFM! Zeca Afonso, Luis Represas, Rui Veloso e, agora, Marisa e outros fazem parte da minha história. A. C. - A terminar a nossa entrevista, que mensagem gostaria de deixar aos seus conterrâneos e a todos os nossos leitores e que aspetos considera fundamentais para a concretização da "Civilização do Amor"? D. A. – Quero continuar a sentir-me “terra” desta terra e orgulhar-me de dizer de onde sou! Obrigado à família de quem gosto muito e a todas as pessoas que aqui me ensinaram com a dureza da vida e a força das convicções. Não importa se nascemos ricos ou pobres e se vivemos na cidade, numa vila ou aldeia. Somos “vencedores”

se soubermos fazer bem as pequenas coisas de cada dia e se o formos “a partir de dentro”, sabendo escavar na sementeira da história, pois, sem história não há futuro. Vivemos dentro de uma época que já mudou, num mundo globalizado, com desafios capazes de nos deprimir ou entusiasmar. Eu prefiro a alegria desta diversidade que nos provoca e enriquece, que nos obriga a dialogar e contar uns com os outros; prefiro o diálogo difícil com quem não usa os meus caminhos nem entende o meu vocabulário humano ou religioso; prefiro lutar pela unidade, construir pontes, do que ajudar a fazer tiranos que, matando a liberdade, esse bem maior que faz bonita a vida, prometem o céu na terra, uma unidade sem diferenças; prefiro sentir-me limitado e pequeno mas eterno sempre que amo o irmão mais próximo. Acredito numa civilização, gerada na medida alta do Amor que se dá até ao fim, que se torna serviço na defesa de cada homem e da sua igual dignidade, da natureza e de toda a criação. Só o amor nos faz crescer, faz avançar a nossa civilização e nunca passará, como Deus em quem acredito! 15


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# proteção civil

# cultura

FESTIVAL DE MÚSICA DO PINHAL #27 e 28 abril, 3, 4, 5, 10 e 11 maio # Parceria Coro Misto da Beira Interior e Município de Oleiros # Beira Baixa Cultural

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iniciativas 13, 14, 20 e 21 abril

12 maio

FESTIVAL DO CABRITO ESTONADO E DO VINHO CALLUM

OS QUINTAIS NAS PRAÇAS DO PINHAL

sábados e domingos

domingo

# Org: Município de Oleiros # Tenda no Jardim Municipal e restaurantes aderentes # Sáb 10 24H; Dom 10 - 20H.

# Org: Município de Oleiros # Projeto intermunicipal entre a Associação Pinhal Maior e Municípios integrantes.

25 abril

18 maio

quinta-feira

45.º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL # Org: Município de Oleiros # Praça da República # 20H30.

27 e 28 abril

sábado e domingo

RECEÇÃO AO GRUPO DA ACADEMIA COM VIDA DE COIMBRA # Org: Município de Oleiros # Parceria en-

sábado

PEÇA DE TEATRO "T’Ulisses" # Org: Município de Oleiros # Produção a cargo da AtrapalhArte # Auditório da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros # 21H.

19 maio

domingo

FEIRA DE SÓTÃO

tre o Município e a Academia de música de Coimbra.

# Org: Município de Oleiros # Jardim Municipal # 10-18H.

27, 28 abril e 3, 4, 5, 10 e 11 maio

25 maio

FESTIVAL DE MÚSICA DO PINHAL # Org: Município de Oleiros # Parceria entre

o Município e a Associação Cultural da Beira Interior # Concertos, workshops e master class # Festival das Artes da Beira Baixa # Beira Baixa Cultural.

2, 3 e 4 maio

quinta, sexta e sábado

FEIRA DO LIVRO # Org: Município de Oleiros # Parceria com

sábado

ATELIÊ DA FLORESTA LAURISSILVA # Org: Município de Oleiros # Dez Freguesias, Dez Experiências # Ateliês Temáticos de Cultura e Gastronomia # Beira Baixa Cultural.

1 a 10 junho

sábado a segunda-feira

FEIRA CULTURAL DE COIMBRA # Participação do Município na Feira Cultural de Coimbra # Parque Dr. Manuel Braga # Coimbra.

o Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade # Auditório da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros.

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iniciativas 8 junho

sábado

29 junho a 7 julho

PEÇA DE TEATRO "VICENTE E ALADINO"

FEIRA INTERNACIONAL DE ARTESANATO

# Org: Município de Oleiros. Produção a cargo da AtrapalhArte. # Local: Jardim Municipal (ou Auditório da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros); # 21H.

# Participação do Município na Feira Internacional de Artesanato # FIL # Lisboa.

18 junho

terça-feira

ESPETÁCULO MUSICAL "VIAGEM NO TEMPO" # Org: Município de Oleiros # Produção a cargo da Academia de Música de Coimbra # Local a designar # 10H30.

22 junho

sábado

ATELIÊ DA CEREJA # Org: Município de Oleiros # Dez Freguesias, Dez Experiências # Ateliês Temáticos de Cultura e Gastronomia # Beira Baixa Cultural.

ATUAÇÕES DA ACADEMIA COM VIDA DE OLEIROS* 4 abr # Ferreira do Zêzere. 13 abr # Festival do Cabrito Estonado e do Vinho Callum # Oleiros # 22H. 25 abr # Comemorações do 45.º Aniversário do 25 de Abril # Praça da República; Oleiros # 21H30. 27 abr # Acolhimento do Grupo da Viagem Academia Com Vida # Auditório José Santos Marques # Sede da Junta de Freguesia de Orvalho # 21H30. 28 jun # Gala de Encerramento do ano Letivo da Academia de Música de Coimbra. *Parceria entre o Município e a Academia de Música de Coimbra.

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novidade na biblioteca atividades

A lua de Joana

2, 3 e 4 mai # Feira do Livro # Parceria com Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade # Auditório da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros

De: de Maria Teresa Maia Gonzalez PI

18 jun # Início da Biblioteca de Verão # Piscinas Municipais 4, 11, 18 e 25 jun # “Mercado de Poesias” – Leitura de Poesia e debate informal sobre a mesma # jardim Municipal # 12H

Livros A Cruz de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses De: António Brandão de Pinho

O rapaz que seguiu o pai para Auschwitz De: Jeremy Dronfield Planeta

Chiado

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A casa dos espíritos

O Grufalão

De: Isabel Allende

De: Julia Donaldson

Porto Editora

Jacarandá Editora


novidade na biblioteca DVD'S Bohemian Rhapsody

espaço infantil Ora conta lá…: Hora do Conto para o Pré-Escolar

16 abril

terça-feira

GeoMonumentos e Sítios # Auditório da Casa da Cultura # 10H30 Musical, Biografia

23 maio quinta-feira

M/12 de 2018

Empreendedorismo na Infância

Assim nasce uma estrela

# Atividade em parceria com o CLDS 3G “Novos Desafios” de Oleiros # Auditório da Casa da Cultura # 10H30

13 junho quinta-feira “O Grufalão”

Drama, Musical

# de Julia Donaldson # Auditório da Casa da Cultura # 10H30

M/14 de 2018

Vaiana

6 maio

segunda-feira

COMEMORAÇÕES DO DIA INTERNACIONAL DO BOMBEIRO # Atividade a desenvolver com as crianças do Concelho

Animação M/6 de 2016

10 maio

sexta-feira

MÃE, VOU PASSSAR A NOITE FORA... NA BIBLIOTECA # Casa da Cultura # 9H 23


associativismo AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PADRE ANTÓNIO DE ANDRADE 1 abr # MatUTAD # Fase final do concurso; atividades desportivas; entrega de prémios - alunos do 9.º ano. 2 abr # Dia Internacional do Livro Infantil # Easter egg hunt # 1.º ciclo. 20 abr # Dia Mundial do Livro. 23 abr # Participação na Fase Intermunicipal do Concurso Nacional de Leitura # Idanha-a-Nova. 26 abr # Comemoração do Dia da Liberdade. 30 abr # PMATE # Universidade de Aveiro # Alunos dos 7 e 8.ª anos. 2 mai # Feira do Livro / Dia da Mãe # 1.º ciclo. 3 mai # Bibliotecas de Mãos Dadas # Hora do Conto # inserida na Feira do Livro. 5 jun # Peddypaper nas Línguas. 19 jun # Convívio desportivo # Praia Fluvial do Açude Pinto # 1.º ciclo. 21 jun # Festa de Encerramento do ano letivo # 1.º ciclo. 22 jun # Festa de Final de Ano # Pré-Escolar.

AGRUPAMENTO 1080 CNE OLEIROS 6 abr # Participação na Eucaristia # Oleiros. 7 abr # Participação na Procissão dos Passos # Oleiros. 12 a 14 abr # ACALOB # Cebolais de Cima. 13 a 17 abr # Acampamento da Gardunha do Agrupamento 160. 19 a 21 abr # Participação na Semana Santa e Páscoa # Oleiros. 26 a 28 abr # S. Jorge e Dias Regionais. 26 mai # Peregrinação Diocesana a Fátima. 28 mai # Reuniões de Direção e da Associação de Pais. 31 mai # Vigília # Capela do Espírito Santo (Oleiros). 1 jun # Participação na Eucaristia e Promessas do Agrupamento # Igreja Matriz de Oleiros.

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20 jun # Procissão do Corpo de Deus # Oleiros. 25 jun # Reuniões de Direção e da Associação de Pais. 29 e 30 jun # ARCA - Dia Regional dos Caminheiros.

SOCIEDADE FILARMÓNICA OLEIRENSE 6 e 7 abr # Procissões dos Passos. 13 abr # Concerto Via Crúcis integrado nas comemorações do 125.º Aniversário da coletividade # Igreja Matriz de Oleiros # 20H30. 17, 18, 19 e 21 abr # Procissões da semana santa e do Domingo de Páscoa. 28 abr # 125.º Aniversário. 5 mai # Sra. da Saúde # Rabaças. jun # Santos Populares.

CONFRARIA GASTRONÓMICA DO CABRITO ESTONADO 13, 14, 20 e 21 abr # Participação no Festival do Cabrito Estonado e do Vinho Callum # Oleiros. 23 jun # IV Capítulo da Confraria # Oleiros.

GRUPO MALTEZ DESPORTIVO DO MOSTEIRO 13 abr # Aniversário da coletividade # Matança do Porco # Pavilhão Gimnodesportivo do Mosteiro. 14 abr # Missa por alma dos fundadores e sócios do Grupo já falecidos. 5 mai # XIV Mostra de Sopas # Pavilhão Gimnodesportivo do Mosteiro. 22 jun # Festejo do S. João.

ASSOCIAÇÃO TRILHOS DO ESTREITO 14 abr # Rota Gastronómica do Cabrito Estonado e do Vinho Callum. 26 mai # 11.º Passeio pedestre. 9 jun # Festa da Espiga.


associativismo GRUPO DE AMIGOS INCONDICIONAIS DE ORVALHO

RANCHO FOLCLÓRICO E ETNOGRÁFICO DE OLEIROS

14 abr # Atuação do Grupo de Danças e Cantares Etnográfico do GAIO no Festival do Cabrito Estonado e do Vinho Callum # Oleiros # 15H. 19 abr # Via Sacra # Ruas do Orvalho. 20 abr # Baile da Primavera # Instalações GDRC Orvalho # 21H. 27 abr # Noite Cultural com o Grupo de Danças e Cantares Etnográfico do GAIO, Grupo da Academia Com Vida de Coimbra e Grupo da Academia Com Vida de Oleiros # Auditório José Santos Marques # Sede da Junta de Freguesia de Orvalho # 21H30. 11 mai # Baile das Flores # Instalações GDRC Orvalho. 18 mai # Atuação do Grupo de Danças e Cantares Etnográfico do GAIO no Encontro de Folclore de Gondomar. 25 mai # Atuação do Grupo de Danças e Cantares Etnográfico do GAIO no passeio pedestre GeoRota do Orvalho. 31 mai a 2 jun # Deslocação a Saint Doulchard # 2 jun # Encontro de Folclore organizado pelo Rancho de Folclore Flores do Minho do Centre Franco Portugais # St. Doulchard. 8 jun # Atuação do Grupo de Danças e Cantares Etnográfico do GAIO no Encontro de Ranchos de Tagilde # Vizela. 9 jun # Atuação do Grupo de Danças e Cantares Etnográfico do GAIO no Encontro de Ranchos de Vilarinho # Brasfemes. 15 jun # Desfile de Marchas # Orvalho. 22 jun # Atuação do Grupo de Danças e Cantares Etnográfico do GAIO no Encontro de Ranchos de Foros de Salvaterra. 29 jun # Atuação do Grupo de Danças e Cantares Etnográfico do GAIO no Encontro de Ranchos de Alpiarça.

20 abr # Atuação no Festival do Cabrito Estonado e do Vinho Callum # Oleiros #18H30. 16 jun # Organização das IX Marchas Populares # Praça do Município - Oleiros # 20H. 29 jun # Organização do XIV Festival de Ranchos de Oleiros # 20H.

ASSOCIAÇÃO RECREATIVA E CULTURAL DE OLEIROS (ARCO) 19 abr # 1.º Torneio dos Cabritinhos # Escalões de Petizes e Traquinas # Estádio Municipal # 14H30. 9 jun # FESTIL - Festival da Canção Infantil de Oleiros.

ASSOCIAÇÃO PINHAL TOTAL 20 abr # Caminhada Rota do Religioso # Apontamentos Recreativos de Tradições e Costumes # Jardim Municipal # 14H # Oleiros. jun # Passeio de Motorizadas "vamos para Fora" # Local e data a designar.

JUNTA DE FREGUESIA DE ESTREITO VILAR BARROCO 28 abr # V Torneio de Sueca e Malha Inter Associações da Freguesia de Estreito-Vilar Barroco # Sede da Associação Recreativa e Cultural da Ameixoeira # 8H30. 26 mai # V Torneio de Sueca e Malha Inter Associações da Freguesia de Estreito-Vilar Barroco # Sede da Casa de Convívio de Pião e Vale de Figueira # 8H30. 23 jun # V Torneio de Sueca e Malha Inter Associações da Freguesia de Estreito-Vilar Barroco # Sede da Associação Progresso do Vidigal # 8H30. 29 jun # Feira de S. João # Estreito.

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associativismo ASSOCIAÇÃO RECREATIVA "OS AMIGOS DA CARDOSA" (ARAC) 4 mai # Convívio Anual # Passeio pedestre 9H # Almoço convívio 12H30.

CASA DO BENFICA EM OLEIROS mai e jun # 25º Torneio de Futsal de Oleiros. jun # Participação nos Santos Populares Junho jun # Encerramento da Época Desportiva 2018/2019 - Junho

JUNTA DE FREGUESIA DE OLEIROS-AMIEIRA mai # Passeio Pedestre Pelos Trilhos do Cabrito (data a definir). 2 jun # Comemoração do Dia Mundial da Criança. 14, 15, 16, 21, 22, 28 e 29 jun # Santos Populares # Associações envolvidas: Casa do Benfica em Oleiros e Associação de Caça e Pesca de Oleiros: 14, 15 e 16 jun # Santo António; 16 jun # Convívio, Missa e Animação em Sto. António - colaboração com a Paróquia # Marchas Populares organizadas pelo Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros - em frente ao edifício da CMO; 21 e 22 de junho # São João ; 28 e 29 de junho # São Pedro; 29 jun # Encontro de Ranchos organizado pelo Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros.

CLDS 3G "NOVOS DESAFIOS" DE OLEIROS mai e jun # Passeios Seniores # Em colaboração com o Município e as Juntas de Freguesia do Concelho.

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JUNTA DE FREGUESIA DE CAMBAS 5 mai # Celebração da Senhora da Saúde # celebração eucarística # Brejas do Barco # cambas # 10H.

GRUPO DESPORTIVO E CULTURAL DE PISORIA 18 mai # Convívio Anual # Celebração de Missa # 11H.

ASSOCIAÇÃO GRUPO DESPORTIVO E RECREATIVO DO MILRICO 26 mai # 9.ª Caminhada.

ASSOCIAÇÃO RECREATIVA E CULTURAL DE VALE DO SOUTO (ARCVASO) 2 jun # Passeio pedestre. 23 jun # S. João.

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ÁLVARO 5 jun # Passeio Anual # Local a designar.

ASSOCIAÇÃO "OS AMIGOS DA PÓVOA DE CAMBAS" 8 jun # 20.º Aniversário da coletividade # Sede da associação # Póvoa de Cambas (Vilar Barroco) # Almoço 13H # Lanche 19H.


# desporto e aventura

I CORRIDA DE MONTANHA DE OLEIROS # 22 junho # 18H # Parceria Federação Portuguesa de Atletismo, Associação de Atletismo de Castelo Branco e Município de Oleiros

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# desporto e aventura

piscina municipal

13 junho quinta-feira

TURMAS DE NATAÇÃO: Girinos # Natação para bebés # terça-feira # 18H Patinhos I # Adaptação ao meio aquático # quinta-feira #18H Patinhos II # Adaptação ao meio aquático # quinta-feira # 18H45 Cavalos Marinhos # Aprendizagem # quarta-feira #18H Golfinhos # Aperfeiçoamento # sexta-feira #18H Natação Adultos # Aprendizagem/ Aperfeiçoamento # quinta-feira # 19H30

SARAU DESPORTIVO

OUTRAS MODALIDADES: Pilates # segunda-feira # 18H15 Jump # segunda-feira # 19H Hidroginástica # terça-feira # 19H Hidroginástica Sénior # terça e quinta-feira # 15H30 Cycling # sexta-feira e sábado # 19H e 10H30 26 jan # Participação no Encontro de Natação de Proença-a-Nova. 26 fev # Carnaval na Piscina.

8 a 12 abril

segunda a sexta-feira

FÉRIAS DESPORTIVAS PÁSCOA 2019 Org: Município em parceria com o CLDS 3G "Novos Desafios" de Oleiros.

10 abril, 18 maio, 15 junho sábado

ESCALADA NA CRISTA DO ZEBRO Parceria entre o Município e a Associação Clube Raia Aventura # Participação gratuita # 3.º sábado de cada mês # 14 – 17H. 28

Org: Município # Piscinas Municipais #19H.

18 junho

terça-feira

ABERTURA DA PISCINA EXTERIOR Org: Município # Piscinas Municipais # 10H.

22 junho

sábado

PROVA NACIONAL DE MONTANHA E CAMINHADA Org: Município em parceria com a Federação Portuguesa de Atletismo e a Associação de Atletismo de Castelo Branco # 18H

24 junho a 12 julho segunda a sexta-feira

FÉRIAS DESPORTIVAS VERÃO 2019 Org: Município em parceria com o CLDS 3G "Novos Desafios" de Oleiros.


desporto e aventura #

FUTSAL Casa do Benfica em Oleiros Seniores

Meia-final do Play-Off 6 abr # Carvalhal Formoso vs CB Oleiros - Belmonte; 18H 13 abr # CB Oleiros vs Carvalhal Formoso - Oleiros; 18H 14 abr # CB Oleiros vs Carvalhal Formoso - Oleiros; 18H (caso seja necessário)

FUTEBOL DE 11 Seniores

CAMPEONATO NACIONAL Associação Recreativa e Cultural de Oleiros 7 abr # ARCO vs Loures, 29ª jornada - Oleiros; 16H 14 abr # União de Leiria vs ARCO, 30ª jornada - Leiria; 16H 20 abr # ARCO vs Santa Iria, 31ª jornada - Oleiros; 16H 28 abr # Alverca vs ARCO, 32ª jornada - Alverca; 16H 5 mai # ARCO vs Sintrense, 33ª jornada - Oleiros; 16H 12 mai # Anadia vs ARCO, 34ª jornada - Anadia; 16H

CAMPEONATO DISTRITAL

Final do Play-Off (Caso a CB Oleiros ganhe 2 jogos) 27 abr, 4 mai e 11 mai (caso seja necessário)

Juvenis

Torneio de Encerramento 25 abr UD Cariense vs CB Oleiros - Caria; 17H (anteriormente agendado para 7/4) 28 abr # ADE Penamacorense vs CB Oleiros, 11h - Penamacor: 11H 1 mai # CB Oleiros vs ACD Ladoeiro/CB Idanha a Nova - Oleiros; 11H 5 mai # GD Valverde vs CB Oleiros - Valverde; 11H 7 mai # CB Oleiros vs ARB Boa Esperança - Oleiros; 18H30 (anteriormente agendado para 14/4) 12 mai # ARB Boa Esperança vs CB Oleiros Castelo Branco; 11H 19 mai # CB Oleiros vs UD Cariense - Oleiros; 11H

Liga Bricomarché Grupo Desportivo Águias do Moradal

escola de futsal

7 abr # GDAM vs CA Fundão, 18ª jornada Estreito; 16H

15 e 16 jun 25 abr # Participação no 4º Futsal Kids; Escalões de Petizes e Traquinas. Org.: ARB Boa Esperança (Castelo Branco)

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saúde

OSTEOARTROSE

O que precisa saber sobre a doença que afeta 2 milhões de portugueses…

A Osteoartrose é uma das principais causas de incapacidade na pessoa idosa. Resultando na tão conhecida espondilose e também popularmente como “bicos de papagaio”. É a mais comum das doenças reumatológicas; é uma doença das articulações, degenerativa e progressiva, na qual a cartilagem que reveste as extremidades ósseas se deteriora, causando diferentes graus de dor, inflamação e incapacidade e limita os movimentos. O primeiro estudo epidemiológico nacional sobre doenças reumáticas que abrangeu mais de 10 mil pessoas, 24% da população sofre de osteoartrose, sendo o joelho (12,4%), mãos (8,7%) e anca (2,9%) as articulações mais afetadas (Direção Geral de Saúde, 2010). A osteoartrose é a segunda maior patologia mais frequente na população, a principal causa de incapacidade da pessoa idosa, associando-se frequentemente, neste grupo etário, a outras doenças por vezes incapacitantes.

A Osteoartrose afeta dois milhões de portugueses acima de 65 anos, principalmente cerca de 80% daqueles com mais de 75 anos. As articulações mais acometidas são: • Joelhos; • Coluna lombar e cervical; • Dedos das mãos; • Quadril A Idade é o principal fator de risco, mas não é o único 31


# saúde

Também devem ser ponderados e vigiados os desalinhando articulares, como causa futura de artrose.

O risco de osteoartrose aumenta com a idade sendo, mais comum nas mulheres, onde a obesidade é um dos principais fatores de risco, e não só pelo fator mecânico do peso como também pelos desequilíbrios musculares. Existem fatores de risco articular, como a existência de faturas antigas que com o tempo irão conduzir a um processo artrósico prematuro da articulação, por alteração dos vetores de força na superfície articular em causa. Outro dos fatores de risco pode ser a própria profissão, pois se esta condicionar um stress articular, obviamente que levará a artrose. Nestas alturas pensamos sempre nos desportistas de alto rendimento, quer seja do futebol, andebol, halterofilismo ou outros mais. Mas também existem hoje jogos, particularmente de consolas que levam à artrose dos polegares (rizartrose), por uso desmesurado destas. Podemos também considerar a falta de atividade como um facto de risco da artrose, pois a inatividade leva a uma rigidez, falta de lubrificação, perda de mobilidade e desgaste por desuso. 32

Cuide de si.

Sintomas A dor é, sem dúvida, o sintoma mais importante e comum da osteoartrose. A sua intensidade varia muito, podendo ser bem leve ou muito intensa, dependendo da articulação acometida. A dor pode estar relacionada ao exercício físico ou ocorrer em repouso, por exemplo, ao deitar. A sensação de rigidez articular é referida pela maior parte dos portadores da doença, dando a impressão de que a articulação atingida está "presa". Durante a execução de movimentos, podem ser percebidas crepitações (estalos), devido ao atrito das superfícies articulares que se encontram irregulares, interferindo com os movimentos normalmente suaves. Nos casos mais avançados, podem haver deformidades e perda de função, limitando o paciente para suas atividades diárias habituais. Diagnóstico O diagnóstico é basicamente clínico e radiológico (através do “raio X”), ou seja o diagnóstico tem por base alterações radiográficas típicas em doentes com queixas de dor articular, geralmente mecânica, rigidez e, quase sempre, um grau maior ou menor de limitação da mobilidade e da função da articulação. Os exames laboratoriais geralmente são normais na osteoartrose. Tratamento não-medicamentoso O objetivo principal do tratamento da osteoartrose tem por finalidade melhorar e preservar a função da articulação e a qualidade de vida. Há muitos tratamentos disponíveis para aliviar os sintomas desta doença, bem como para


saúde #

melhorar e preservar a função articular e a qualidade de vida. Tais tratamentos envolvem desde a simples orientação educacional para os doentes até ao uso de medicação, fisioterapia e, em casos extremos, cirurgia. > Uso de calçados apropriados; palmilhas, calcanheiras e joelheiras para manter o alinhamento corporal e corrigir desalinhamentos > Perda de peso para diminuir a sobrecarga mecânica > Manter boa força muscular > Atividade física diária (compatível com a idade e condicionamento físico individualizado), como por exemplo: caminhadas e exercícios na água (hidroterapia, hidroginástica e natação); > Fisioterapia

Os exercícios devem ser moderados e de baixo impacto, respeitando o acometimento articular de cada indivíduo. Tratamento medicamentoso Muitos medicamentos têm sido utilizados no tratamento da osteoartrose. Os agentes analgésicos, incluindo os antiinflamatórios, são os mais utilizados nas fases agudas para melhora da dor e rigidez articular. Os anti-inflamatórios não podem ser utilizados em excesso devido ao risco de úlcera no estômago, problemas renais, no fígado e no sangue. Medicamentos de uso tópico (creme, pomada, "spray" etc.) com propriedades analgésicas e/ou anti-inflamatórias também podem ser utilizados. A infiltração articular (ou seja, dentro da articulação) geralmente está indicada nos casos mais avançados com dor e artrite associada.

Agrupamento dos Centros de Saúde do Pinhal Interior Sul / ULS de Castelo Branco, EPE. Unidade de Saúde Pública do Pinhal Interior Sul


contactos úteis Câmara Municipal de Oleiros # 272.680.130 Infraestruturas Municipais Armazém Geral # 272.688.048 Campo de Futebol # 272.681.026 Casa da Cultura e Biblioteca Municipal # 272.680.230 Pavilhão Gimnodesportivo (Oleiros) # 272.682. 890 Piscinas Municipais / Ginásio # 272.681.062 Posto de Turismo/Espaço Internet # 272.107.339 Bombeiros # 272.680.170 Centro de Saúde # 272.680.160 Correios # 272.680.180 Ecocentro (VALNOR CB) # 272.324.668 Farmácias Estreito # 272.654.284 Oleiros # 272.681.015 Orvalho # 272.746.136 Emergência Médica 24 Horas # 112 GNR # 272.682.311 Ligação ao Centro Distrital de Operações de Socorro # 117 info:

www.cm-oleiros.pt www.facebook.com/Município-de-Oleiros

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Juntas de Freguesia Álvaro # 272.674.267 Cambas # 272.773.179 Estreito/ Vilar Barroco # 272.654.670 Isna # 274.822.133 Madeirã # 272.664.203 Mosteiro # 272.682.533 Oleiros / Amieira # 272.682.140 Orvalho # 272.746.399 Sarnadas de S. Simão # 272.654.705 Sobral # 272.664.123 Lares e Centros de Dia Centro Social Padre Tomás Aquino (Orvalho) # 272.746.335 Santa Casa da Misericórdia de Oleiros # 272.682.360 Lar do Estreito # 272.654.620 Santa Casa da Misericórdia de Álvaro # 272.674.205 Centro de Dia S. João do Sobral # 961.226.702 (José Joaquim Dias - Presidente) Os agentes culturais interessados na divulgação das suas atividades nesta publicação trimestral, devem remeter a informação até ao dia 15 do mês que antecede a publicação. Email: agendacultural@cm-oleiros.pt A Câmara Municipal reserva-se o direito de selecionar as informações a inserir.


passatempo sopa de letras Regras do jogo: Procura palavras PaĂ­ses

Palavras escondidas: Abelha, Borboleta, Burro, Cabra, Cavalo, Cegonha, Cobra, Coelho, Elefante, Formiga, Gato, Girafa, Golfinho, Macaco, Morcego, Mosca, Ovelha, Polvo, Rato, Tigre e Vaca. 35


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