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O espaço para ser humano é aqui e agora
O jornal social foi idealizado para que os alunos pudessem dizer aquilo que está gritando nas ruas, na TV e no espaço escolar todos os dias: Queremos o mundo mais humano e precisamos começar hoje, dentro de nós mesmos e em nossas ações.
Para sermos mais humanos
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Colégio Hélio Alonso está desenvolvendo o projeto “Um Espaço para Ser Humano”, envolvendo as turmas de Educação Infantil ao Ensino Médio. Cada turma desenvolve um subtema que culminará com a realização de um Sarau da Solidariedade, nos dias 13/05/17, do 6º ano ao Ensino Médio, e 20/05/17, da Educação Infantil ao 5º ano. Diversas campanhas envolvendo ONGs e demais instituições filantrópicas estarão conosco apresentando seus P. 3 projetos e recolhendo doações.
Declaração Universal dos Direitos dos Homens
Escola também é lugar de plantar
CHA
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Um pouco de Opinião - Preconceito na escola -
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Aumenta o número de agressões à mulheres
Alunos passaram a olhar o espaço escolar buscando a transformação dos lugares que possibilitavam ações ambientais. P. 10
O Papa é pop
P. 4
Moda - o sucesso de Mirella Rodrigues
P. 6
Papa Francisco diz que não se deve julgar os gays? P. 4 www.colegiohelioalonso.com.br
SUIPA
SUIPA.ORG.BR
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REVISTAMISSOES.ORG.BR
Homenagem - Darcy Ribeiro -
Conheça um pouco da Sociedade Protetora dos Animais. P. 8
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Editorial Por Brenda T. 181 Hoje em dia uma ação de ajuda é muito rara não é mesmo? Por mais que ainda existam pessoas no mundo que tëm bondade e gostam de fazer o bem, a violência é tanta que as pessoas confundem com outros tipos de coisa, como assédio, ignorância, etc.... Em pleno século XXI as pessoas só pensam em si mesmas e acabam deixando seu país, sua cultura e seus costumes de lado. O índice de suicídio só vem aumentando, será culpa da sociedade? As pessoas julgam, xingam, maltratam o próprio povo, devemos mudar isso pois se não mudarmos as consequências serão piores! Mas afinal ....O que é um espaço para “ser humano”? Ruas asfaltadas, banheiros limpos e um lugar onde você possa se expressar sem se preocupar com opiniões alheias? Bom, bem difícil hoje em dia! Precisamos nos policiar para sermos melhores, pessoas boas. Tenham amor no coração e tenham piedade de nós humanos.Nao podemos ser tão rudes uns com os outros Nós somos o grande poder do mundo, nós podemos fazer a mudança, podemos valorizar a ajuda, podemos deixar o orgulho de lado e falar “Nós humanos, precisamos de ajuda”
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Declaração Universal dos Direitos do Homem Por Camila, Júlia, Esther, Caio e Lucas. T. 181 A Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas afirma que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos, dotados de razão e de consciência, e devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. Exemplos de direitos humanos mais violados no Brasil: Art. 5º: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.” Entretanto, uma pequena amostra ao redor do país indica que a diferença e a minoria não convivem em harmonia. 3 em cada 5 mulheres jovens
já sofreram violência em relacionamentos. De outro lado, apenas 1% dos indígenas têm acesso ao ensino superior, segundo dados do Ministério da Educação. O direito à saúde Art. 6º: “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição;” Em 2013, 93% da população estava insatisfeita com o SUS, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha. Infelizmente, não por uma coincidência. Entre os países com modelos públicos de atendimento de saúde de acesso universal, o Brasil é o que tem a menor participação do Estado nos gastos, sendo apenas 3,8% do PIB utilizado ao nicho.
Você conhece o Projeto Team BG? Por Enzo e Alessandro T. 182 O projeto TEAM BG foi criado pelo mestre Marcos Elias há menos de 2 anos. Ele começou a doar 1 hora do seu dia, 3 vezes na semana, para ensinar a arte do Muay Thai às crianças carentes do bairro Engenho de Den-
tro. As aulas começaram com 5 ou 6 alunos, hoje já passam de 50. É tudo gratuito: manoplas, luvas, escudos para chute e capacetes. O material é cedido pelo próprio mestre. Com o crescimento do projeto, faltam alguns equipamentos essenciais para aulas.
Uma imagem vale por mil palavras Por André - T. 181
Rua Lucídio Lago, 427 - Méier CEP: 20780-020 - Rio de Janeiro - RJ (21) 2102-3300 (21) 2102-3303 7:00 às 19:00 horas direcao@colegiohelioalonso.com.br www.colegiohelioalonso.com.br
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Para sermos mais humanos Por Profª Lucia de Almeida Assis Diretora do Colégio Alinhados com os princípios fundamentais que norteiam os ideais da REDE PEA/UNESCO, neste primeiro período, o Colégio Hélio Alonso está desenvolvendo o projeto “Um Espaço para Ser Humano”, envolvendo as turmas de Educação Infantil ao Ensino Médio. Sentimos a necessidade de adotar uma nova lógica de apresentação de projetos que prestigiasse as diversas áreas do conhecimento que estão envolvidas, pertencentes à área de Ciências Humanas e Sociais e suas Tecnologias – a saber: História, Geografia, Ética, Filosofia e Sociologia. Pensamos em algo que pudesse tocar nos alunos, seus familiares e na equipe do colégio na perspectiva de adquirir uma nova visão de mundo, onde valores como solidariedade, cooperação, cultura da paz, responsabilidade, etc pudessem se traduzir em ações concretas. Estamos trabalhando a ideia da cultura da paz e refletindo sobre a importância de uma ação solidária como projeto de cada um de nós. Cada turma está desenvolvendo um subtema que culminará com
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Professora Lúcia Assis no evento da UNESCO
a realização de um Sarau da Solidariedade, nos dias 13/05 de 6º ao Ensino Médio e 20/05 da Educação Infantil ao 5º ano. Diversas campanhas envolvendo ONGs e demais instituições filantrópicas estarão conosco apresentando seus projetos e recolhendo doações. Por intermédio da FACHA teremos o envolvimento dos seguintes projetos: Quatro Patinhas, Dois Pães e um Pingado, Café Suspenso. E ainda outras instituições estarão conosco, como: Rio de Histórias - Viva e Deixe Viver, SUIPA, BIACOLHE
- Espaço de Acolhimento Viver, Quadradinho do Bem, Jovens Músicos do Dona Marta, Tênis Solidário, Casa de Lázaro, entre outras. Diversas campanhas estão sendo veiculadas pelos alunos, relacionadas aos projetos de cada turma. Num momento em que vivemos tão inquietos e preocupados com os problemas sociais que atravessamos em nossa cidade e no nosso país, uma pequena luz se acende nos nossos corações. Que possamos todos nos deixar tocar por esse desafio de SER HUMANO.
Somos todos iguais Por Lidiane e Anna Beatriz
Cadeirante enfrenta dificuldade para subir a calçada
O Brasil é um país em que deficientes físicos e mentais muitas vezes são vítimas de preconceito e descriminação. Costumam não receber o mesmo tipo de tratamento que as pessoas ditas “normais”. As pessoas infelizmente não entenderam a frase “ Somos todos iguais” ou “ Tenha amor ao próximo”. Nas ruas, por exemplo, a falta acessibilidade ainda é um problema enfrentado diariamente pelos deficientes, buracos em calçadas, falta de rampas de acesso e etc. Atualmente o respeito não faz parte do cotidiano da cidade, geralmente as pessoas não ajudam nem os idosos a atravessar as ruas, na verdade os motoristas também não respeitam. Aí que vem a pergunta “Cadê o amor ao próximo?”
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O Papa é pop Por: Mariana Rodrigues, Maria Eduarda Corrêa, Maria Eduarda Rocha, Anna Beatriz, Shamara Motta e Lidiane Mota. Adaptado da entrevista coletiva dada pelo papa em 29 de julho de 2013. Quem sou eu para julgar os gays? FATOSDESCONHECIDOS.COM.BR
Uma das novidades de Francisco é precisamente essa: sua disposição de discutir o discutível. Ele não deixa de expressar sua opinião. Respondendo a uma pergunta sobre lobby gay no Vaticano, Francisco disse: “Se uma pessoa é gay e procura Deus, e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-la? O catecismo da Igreja católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados, mas integrados à sociedade. Em sua imensa sabedoria, Francisco também disse: “ Os direitos humanos são violados não só pelo terrorismo, a repressão, os assassinatos, mas também pela existência de extrema pobreza e estruturas econômicas injustas, que originam as grandes desigualdades.”
Sobe em 30% o número de agressões à mulheres em relação ao ano passado.
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RAP da Desigualdade Social Pessoas sem moradias, Também sem saúde. Injusto! Temos que tomar uma atitude. Sem educação, Sem proteção! Eles precisam de mais consideração, Alguns comemorando porque têm muito dinheiro e outros sem trabalho sem emprego. A desigualdade social diferencia a nossa população, isso não é nada legal não. O número de mortes por doenças só aumenta! CHA
Por Pedro Henrique, Davi, Paulo, Henrique, Pedro Lucas, Fabio Lopes e Lúcio. Mais um dado alarmante sobre a violência contra a mulher: as agressões contra pessoas do sexo feminino partem, em sua maioria, de pessoas conhecidas. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE, 3,1% das mulheres brasileiras com mais de 18 anos – um total de 2,5 milhões de mulheres – já foi vítima de agressão física, verbal e emocional de autoria de conhecidos, como pai, irmão, marido, amigos ou pessoas do convívio em geral. www.colegiohelioalonso.com.br
Profº orientador Sérgio Gomes e Grupo da turma 172 Maria Eduarda Nunes, Ana Carolina Silva, Janis Loren, Camille Cristina, Lucas Benedito e Gabriel de Souza
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Um pouco de Opinião SOESCOLA.COM
Preconceito na escola Por Maria Clara - T. 181 Existem muitos casos sobre o assunto, provavelmente em todas as escolas, sejam nacionais ou internacionas. O número de pessoas que cometem suicídio está crescendo cada vez mais. Muitas vezes as escolas não se preocupam com o bem estar dos alunos, não vêem que um certo aluno não está sendo tratado bem,e quando se manifestam já é tarde. Os deficientes são um exemplo, com piadas desanimadoras e agressões físicas e verbais. Homossexuais, essa palavra assusta muitas pessoas, pois acham algo condenador, temos muitos casos de homofobismo em escolas, colegas que agridem e fazem com que as pessoas se auto-multilem. Temos o racismo também, negros, asiáticos, judeus e muito mais, sofrem cada vez mais com a mente fechada da população, são desrespeitados e desmoralizados por muitos. Deficientes
Por Maria Eduarda - T. 181 Deficientes são pessoas como tantas outras, não são melhores e nem piores que ninguém, mas mesmo assim sofrem preconceito. Professores com deficiência sofrem com isso apesar de estarem habilitados a fazer certo tipo de trabalho, ou até mesmo, terem mais conhecimento. Um caso lamentável foi de uma garota que apanhou na frente da escola por ter leucemia, havia uma roda de estudantes assistindo a ‘briga’, mas a única coisa que faziam era incentivar. Racismo
Por Fabio Alexandre - T. 181 As pessoas que não conseguem deixar de ser preconceituosas podem vir a se tornar racistas. Um racista acredita que existem raças superiores às outras, o que é grande tolice, pois na espécie humana, não podemos dizer que existam raças; a cor da pele, a forma do nariz, o tipo do cabelo, o tipo do sangue, o formato e cor dos olhos, a espessura dos lábios, não são suficientes para estabelecer diferentes tipos de raças entre os seres humanos, que biologicamente são iguais em quase tudo, restando pequenas diferenças externas pouco importantes e que não servem para
fazer com que uns sejam superiores ou inferiores aos outros e vice versa. A escolha em desenvolver esta temática de pesquisa, se justifica devido a relevância em tratar de um assunto que merece ser discutido e analisado no que diz respeito às possíveis formas de tentar solucionar ou ao menos reduzir o racismo na escola, um mal que tem propiciado sérias consequências no processo de ensino-aprendizagem de alunos que, por vezes, acabam sendo vítimas de outros que compõe grupos étnicos raciais diferentes dos seus e se acham superiores, a ponto de cometer essa injúria social denominada racismo. Homofobia
Por Giovanna - T. 181 Muitos jovens sofrem com o preconceito na escola por serem gays ou lésbicas. Há casos de jovens que foram espancados na porta da escola apenas por serem quem são. E isso é uma coisa que muita gente ignora, pois não é com elas mas isso tem que acabar! A cada 24 horas um homossexual morre de forma violenta no Brasil, na maioria das vezes por quem eles mais amam, os seus pais. Que os matam por “desgosto” de verem os filhos se relacionando com pessoas do mesmo sexo. E isso também acontece nas ruas, nos bares quando saem para se divertir e principalmente no lugar onde ele deveria ser acolhido, que é em sua escola. Há escolas que lutam contra isso, dão aula de conscientização, deixam cartazes pelos corredores, mas ainda não é o suficiente, porque ainda há muitos jovens que são tão preconceituosos a ponto de tirar a vida de seu colega apenas pela sua opção sexual, então, quando presenciar alguma agressão, seja verbal ou física, denuncie! Poderia ser você.
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Esporte e superação Por Matheus Mota, Marcello Cabral, Pedro Paulo Bussy, Augusto Possolo e João Hignácio - Turma 182 Wes Morgan: É um jogador de futebol do Leicester City, que quando criança sonhava sem ser jogador de futebol mas pensava que não conseguiria por ser muito pobre. Decidiu entrar na criminalidade para ajudar a família, porém quase foi preso. Abandonou a vida de crime e foi em busca de seu sonho. Fez um teste de futebol no clube da cidade, se tornando um ótimo jogador e um dos mais importantes do mundo.
TRIVELA.UOL.COM.BR
Wes Morgan, beija a taça da Premier League
A moda é a gente que faz
a criação de sucesso de Mirella Rodrigues Por Gabrielle Domett – T. 181 Você já pensou o quanto custa pra cada peça de roupa chegar às suas mãos? Já levou em conta se afeta em algo o meio ambiente? Quem costurou sua roupa? Tudo isso passava muito na cabeça da Mirella, nossa designer, na época GBLJEANS.COM.BR
que ela ainda fazia faculdade. Mirela resolveu estudar mais profundamente sustentabilidade, moda ética, slow fashion e upcycled.
GBLJEANS.COM.BR
Então, junto com suas pesquisas, vieram muitas informações alarmantes: uma calça jeans gasta 11mil litros de água pra chegar ao nosso armário. Na mesma calça é consumida energia equivalente pra manter uma televisão de plasma ligada por 318 horas e foi possível vislumbrar a quantidade de resíduo têxtil (os retalhos) nos aterros sanitários. A necessidade de fazer algo se tornou urgente e latente! Não dá mais pra consumir (e fazer) moda do mesmo jeito! Não dá pra fingir que não sabemos o que nosso consumo significa! Dessa urgência nasceu a Think Blue, uma marca carioca que faz roupas aliando design e consumo consciente. Para isso o jeans foi o material escolhido pra criar peças com resistência e durabilidade, além de poder ser trabalhado e explorado de inúmeras maneiras. www.colegiohelioalonso.com.br
Nossa criadora seleciona cada uma das peças, desfaz cada costura pra transformar o antigo jeans em “tecido”, coordena seus padrões e concebe uma a uma cada peça da coleção. Um processo que vai à contramão da indústria, mas que olha pra cada produto com carinho e leva em conta o quanto o planeta precisa de gente que repense o consumo. Vista coinsciente!
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Darcy Ribeiro
Fonte: wikipédia.org (adaptado) Antropólogo, educador e romancista, nasceu em Montes Claros (MG), em 26 de outubro de 1922, filho de um farmacêutico e de uma professora. Diplomou-se em Ciências Sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1946), com especialização em Antropologia. Etnólogo do Serviço de Proteção aos Índios, dedicou os primeiros anos de vida profissional (194756) ao estudo dos índios de várias tribos do país. Fundou o Museu do Índio, que dirigiu até 1947, Elaborou para a UNESCO um estudo do impacto da civilização sobre os grupos indígenas brasileiros no século XX. Diretor de Estudos Sociais do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais do MEC (1957-61);
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Homenagem
Consideramos que, na essência, todos os problemas que trabalhamos passam por uma melhor e mais ampla educação. Por isso homenageamos o imortal Darcy Ribeiro contando um pouco de sua história:
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presidente da Associação Brasileira de Antropologia. Participou com Anísio Teixeira, da defesa da escola pública por ocasião da discussão de Lei de Diretrizes e Bases da Educação; criou a Universidade de Brasília, da qual foi o primeiro reitor. Exilado pela ditadura, viveu em vários países da América Latina, conduzindo programas de reforma universitária, com base nas ideias que defendeu em A Universidade Necessária. Em 1976, retornou ao Brasil, e foi anistiado em 1980. Voltou a dedicar-se à educação e à política. Par-
ticipando do PDT com Leonel Brizola, foi eleito vice-governador do Estado do Rio de Janeiro (1982). Foi cumulativamente secretário de Estado da Cultura e coordenador do Programa Especial de Educação, com o encargo de implantar 500 CIEPs no Estado do Rio de Janeiro. Criou também a Biblioteca Pública Estadual, a Casa França-Brasil, a Casa Laura Alvim e o Sambódromo, em que colocou 200 salas de aula para fazê-lo funcionar também como uma enorme escola primária. Em 1990, foi eleito senador da República, função que exerceu defendendo vários projetos, entre eles uma lei dos transplantes que, invertendo as regras vigentes, torna possível usar os órgãos dos mortos para salvar os vivos. Mereceu títulos de Doutor Honoris Causa da Sorbonne, da Universidade de Copenhague, da Universidade do Uruguai, da Universidade da Venezuela e da Universidade de Brasília (1995). Entre 1992 e 1994, ocupou-se de completar a rede dos CIEPs; de criar um novo padrão de ensino médio, através dos Ginásios Públicos; e de implantar e consolidar a nova Universidade Estadual do Norte Fluminense, com a ambição de ser uma Universidade do Terceiro Milênio. Faleceu em Brasília, DF, em 17 de fevereiro de 1997 vítima de câncer. JB.COM.BR
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Museu do Inconsciente Por Renan Brandão - T. 182 Fonte: museuimagensdoinconsciente.org.br (adaptado). CHA
O Museu de Imagens do Inconsciente foi criado em 20 de maio de 1952, por iniciativa da psiquiatra Nise da Silveira, dentro da antiga Colônia de Alienadas de Engenho de Dentro, esta última fundada em 1911, para receber alienadas indigentes oriundas do Hospício de Pe-
dro II (atual Instituto Municipal Nise da Silveira), no bairro do Engenho de Dentro, Rio de Janeiro. Nise da Silveira, que se opunha aos tratamentos psiquiátricos vigentes na década de 1940(eletrochoque, lobotomia, insulinoterapia.) implantou em 1946, no Centro Psiquiátrico Pedro II, o Serviço de Terapêutica Ocupacional. Foram criados ateliês de pintura e modelagem, permitindo aos internos uma nova forma de expressão e tratamento psiquiátrico, ainda inédito no Brasil. O museu foi fundado com a finalidade de preservar os trabalhos produzidos nos ateliês, que servirão de base para uma maior compreensão dos pacientes. Assim, por meio desse museu, Nise da Silveira conseguiu levar as discussões do campo da saúde mental para toda a socie-
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dade utilizando-se, principalmente, de várias exposições. A principal delas foi em Zurique, Suíça. Tratava-se de um “Museu Vivo”, pois, além dos trabalhos produzidos, abrigava também os criadores uma vez que dentro do museu havia um ateliê.
SUIPA - Sociedade Protetora dos Animais Por Júlia e Khadija – T. 182 Fonte: www.suipa.org.br No dia 27 de abril, de 1943, foi fundada a SUIPA. Inicialmente, chamava-se Sociedade União Infantil Protetora dos Animais. CHILESEASON.FILES.WORDPRESS.COM
No final dos anos 50, as crianças deixaram de participar do projeto e os novos diretores cadastraram a SUIPA como Sociedade União Internacional Protetora dos Animais. Eles lutaram muito a favor dos animais, não aceitavam que os bichinhos encontrados na rua apreendidos pelo governo tivessem a morte como destino final. Além de abrigo, a SUIPA também o tem uma Assistência Veterinária, com preços populares, para que todas as pessoas possam cuidar de seus animais de estimação. Atualmente, a SUIPA está com 70 anos de existência, mas está com uma dívida milionária com o governo. Sentiu vontade de ajudar? Entre no site www.suipa.org.br e faça uma doação. Aproveite e assine a petição da retirada dessa divida.
Tinha esse nome pois no início os filhos dos fundadores ajudavam a cuidar dos animais acolhidos nas ruas. Esses animais eram atendidos em um tipo de barracão localizado na antiga Avenida Castelo Branco que atualmente é a Avenida Dom Hélder Câmara. Na época a região era rural e era difícil se obter os recursos necessários. Posteriormente, muitas famílias vieram se instalar nas proximidades da SUIPA. Surgiram, então, as comunidades do Jacarezinho e de Manguinhos. www.colegiohelioalonso.com.br
MEUSANIMAIS.COM.BR
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Flordelis
Uma música para nossos ouvidos letras.mus.br
SOBGRACA.COM.BR
Por Beatriz Rabello, Luana Carvalho, Isabela Rabello e Juliana Melo – T. 182 Flordelis dos Santos de Souza tinha 14 anos quando seu pai e seu irmão morreram em um acidente de carro. A reação dela ao receber a notícia surpreendeu a todos na comunidade do Jacarezinho, onde nasceu e foi criada. Ela chamou amigos e passou a noite compondo a música que cantou na cerimônia de sepultamento. Uma multidão acompanhou o enterro. Ali, ela deu o primeiro sinal de possuir um dom para lidar com tragédias. Nos anos que se seguiram, Flordelis dividia seu tempo entre o canto religioso (ela é evangélica), o trabalho de balconista em uma padaria, o marido e os três filhos. Também era procurada por moradores da comunidade para resolver problemas deles com o tráfico de drogas. Agia como uma líder comunitária em Jacarezinho. Ganhou a alcunha de “missionária do tráfico”. www.colegiohelioalonso.com.br
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Escola também é lugar de plantar Por Profª Marta – Espanhol e Profª Vânia - Biologia Nos meses de abril e maio, alunos do ensino médio passaram a olhar para o espaço escolar buscando a transformação dos lugares que possibilitavam ações ambientais. No inicio do ano letivo, os alunos foram questionados durante as aulas sobre como tornar a instituição de ensino uma escola sustentável. Muitas ideias surgiram a partir das aulas expositivas sobre o assunto. E através da coordenação do projeto piloto Revitalização Paisagística, os discentes puderam dividir junto com os professores, orientadores do projeto, suas ideias para melhor
aproveitamento do espaço escolar. Assim surgiu o desejo de implementar jardins verticais pelos ambientes internos do colégio. A turma do primeiro ano ficou encarregada de cuidar dos jardins suspensos no acesso ao segundo andar, no corredor das salas de aula e no pátio. Para isso, alguns alunos acordaram em ser voluntários para manutenção desses espaços, que foram instalados e idealizados por eles. Alguns alunos do segundo ano do ensino médio se voluntariaram para ajudar na manutenção das orquídeas e das outras plantas fixadas em árvores, dentro da escola. Alunos do terceiro ano do ensino médio buscaram implementar o telhado FOTOS: CHA
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verde em um espaço que ainda carece de uma infraestrutura para tal realização. Todo esse projeto contou com a colaboração de Adalgisa, mãe de uma aluna da escola, do Caique, inspetor, da diretora Lúcia, assim como também das professoras Vânia e Marta, idealizadoras do projeto. Desenvolver um espaço mais intimista e humano juntos, faz com que passemos a olhar com mais atenção para o que nos cerca, percebendo assim, o ciclo das plantas que também estão interligados a nosso movimento da vida. Junto plantamos ideias, agora desfrutamos de espaços mais vivos.
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