Revista InForme - C304E - 2021/2 - FACHA - Faculdades Integradas Hélio Alonso - Rio de Janeiro/RJ.

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Jorge Paulo Lemann faz grande aposta em educação O avanço de um dos homens mais ricos do Brasil no setor ocorre por meio do investimento na Eleva Educação, grupo que acaba de abocanhar 51 escolas da Cogna.

epocanegocios.globo.com

Rachel França Lásaro Fonte: epocanegocios.globo.com Em: 26/02/2021 O bilionário brasileiro Jorge Paulo Lemann acaba de dobrar sua aposta no setor de educação básica. O avanço de um dos homens mais ricos do Brasil no setor ocorre por meio do investimento na Eleva Educação, grupo que acaba de abocanhar 51 escolas da Cogna (ex-Kroton). A fortuna de Lemann é avaliada em US$ 18,9 bilhões, segundo a revista Forbes. Agora, um dos donos da cervejaria ABInBev está no caminho de ter em sua carteira de investimentos, na qual já figuram empresas como Lojas Americanas, Burger

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King e Kraft Heinz, o maior grupo de educação básica do mundo em número de alunos. Com as escolas da Cogna, a Eleva deverá atingir aproximadamente 120 mil estudantes. A Eleva tem uma história marcada pelo apetite por aquisições. A empresa, que está em processo de abertura de capital na B3, poderá ganhar mais musculatura para sair à frente na consolidação desse mercado, que tem um faturamento anual na casa de R$ 70 bilhões no Brasil, segundo dados da consultoria de educação Hoper. Uma fonte próxima à companhia, que pediu anonimato, disse que a estratégia da Eleva será tomar a dianteira no setor “premium” de

Jorge Paulo Lemann, investidor da ABInBev, Lojas Americanas, Burger King e Kraft Heinz, tem a educação básica na mira de seus investimentos.

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comunicacao.escolaeleva.com.br

Escola Eleva unidade Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

educação, aquele voltado às classes mais altas e que cobra as mensalidades mais altas. O dinheiro do IPO deve ser usado para aquisições. A operação, programada para este ano e que prevê arrecadar R$ 1,5 bilhão, será tocada pelos bancos Goldman Sachs, Itaú BBA e Morgan Stanley. Pelo acordo entre Cogna e Eleva, serão vendidas 51 escolas de educação básica, entre elas o Colégio pH, Centro Educacional Leonardo da Vinci, Colégio Lato Sensu e Sigma, por exemplo. Já as marcas Anglo, pH, Par, Pitágoras, Ético, Maxi e Rede Cristã continuam sendo de propriedade da Cogna, mas a Eleva terá direito de usá-las. O presidente da consultoria Hoper, William Klein, aponta que

a educação básica segue muito pulverizada no Brasil e no mundo - isso porque esse tipo de ensino, ao contrário do superior, costuma ser provido pelo setor público. “Essa consolidação começou a surgir agora, cerca de dez anos depois do movimento do ensino superior”, afirma. Klein frisa que, com a tendência de um número maior de famílias matricularem os filhos no ensino particular, o mercado “premium” passou por fase de uma expansão e abriu a oportunidade de consolidação que agora começa a sair do papel. De acordo com o especialista, em todo o mundo, há poucos conglomerados educacionais que tenham mais de 50 mil alunos em educação básica.

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A Eleva Educação foi criada em 2013, com o fundo Gera Capital. Nasceu da fusão das redes de ensino Elite e Pensi. As aquisições de escolas prosseguiram nos anos posteriores. Além da Gera Capital e de Lemann, outro acionista relevante da Eleva é o fundo norte-americano Warburg Pincus. A operação com a Cogna envolveu troca de ativos e ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). “A incorporação das escolas Saber (braço da Cogna) traz um crescimento mais rápido para a companhia”, diz a economista da Toro Investimentos, Paloma Brum. Segundo a analista, esse ganho de musculatura pode ajudar a inflar o valor da abertura de capital.

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Educação no radar O investimento na Eleva, contudo, não é a única atuação de Jorge Paulo Lemann no campo da educação. Ele é, por exemplo, um dos mantenedores doadores da escola de negócios Insper. Desde o ano passado, a universidade tem a Cátedra Fundação Lemann, que viabiliza a pesquisa acadêmica. Além disso, desde os anos 1990, a Fundação Estudar fornece bolsas para estudantes da rede pública. Alguns de seus ex-bolsistas seguiram carreira política - grupo que inclui a deputada federal Tábata Amaral (PDT-SP). Lemann, que há tempos dedica parte do seu tempo ao setor, costuma dizer que a única alternativa para o futuro do País é o investimento em educação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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nitsche.com.br/fundao-lemann

Escritório da Fundação Lemann em São Paulo.

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Em meio à crise, mercado de educação é o que mais cresce em número de empresas no Brasil

Enquanto o total de empresas ativas no país teve queda de 6,73% em quatro anos, as do segmento educacional tiveram crescimento de 37,5%. Já as empresas ligadas a serviços pessoais encolheram em 29,72%.

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A educação vem movimentando o mercado brasileiro nos últimos quatro anos.

Rachel França Lásaro Fonte: g1.globo.com Em: 26/06/2019 Enquanto o número de empresas ativas no Brasil vem sendo reduzido ano a ano desde 2013, aquelas ligadas ao mercado educacional caminham na direção oposta. É o que aponta uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme o levantamento feito com base no Cadastro Central de Empresas, o Brasil encerrou 2017 com pouco mais de 5 milhões de empresas ativas, 6,73% menos que

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em 2013, quando este número superava 5,3 milhões. Dos 20 segmentos empresariais, listados com base na Classificação Nacional de Atividades Econômicas, dez tiveram alta no número de empresas, e as outras dez, queda. O maior crescimento no número de empresas nestes quatro anos foi entre aquelas com atividades ligadas à educação, que saltou de 1,3 milhão para quase 1,8 milhão – uma alta de 37,5% no período. Já a maior redução do número de empresas ocorreu entre aquelas classificadas em Outras Atividades de Serviços, categoria que inclui empresas de atividades associati-

vas (como ONGs e sindicatos), de reparação de equipamentos de informática, comunicação e objetos pessoais, além de empresas ligadas a serviços pessoais (serviços domésticos, lavanderia, cabelereiros, tinturaria, entre outras). “A maior parte desse grupamento é de empresas dessa área de serviços pessoais, que dependem de renda para o consumo. Em um momento de crise, as pessoas restringem os seus gastos e isso impacta diretamente no número de empresas ligadas a estes serviços”, explicou a pesquisadora do IBGE, Denise Guichard Freire.

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Escolas sem fins lucrativos têm alta maior que as privadas As empresas ligadas à educação são classificadas com três naturezas jurídicas – administração pública, entidades empresariais (privadas) e entidades sem fins lucrativos. As três, segundo o IBGE, tiveram alta no período, sendo a mais expressiva entre aquelas sem fins lucrativos, que mais que dobraram o número de unidades. Enquanto as empresas públicas de educação tiveram alta de 28,6% no período, as privadas aumentaram suas unidades em apenas 8,2%, contra um crescimento de 124,1% daquelas sem fins lucrativos. Com isso, alterou-se a divisão entre das empresas ligadas à educação quanto à natureza jurídica. Em 2013, do total de empresas ativas no segmento de educação 0,4% eram de administração pública, 74,4%, empresas privadas, e 25,2%, sem fins lucrativos. Em 2017, estes percentuais foram, respectivamente, de 0,4%, 58,5% e 41,1%. Mais emprego para mulheres e pessoas com superior completo De acordo com a pesquisadora do IBGE Denise Guichard Freire, não é possível, por meio desta pesquisa, avaliar o que levou ao aumento expressivo no segmento de educação. “Você tem segmentos que conseguem sobreviver melhor em momentos de crise. Além da educação, também tiveram aumentos expressivos no número de empre-

sas ligadas à saúde, por exemplo”, observou. Todavia, Denise destacou que, de 2016 para 2017, houve avanço no número de pessoal ocupado que possuía ensino superior completo – grau de instrução que tem maior absorção tanto no segmento educacional, quanto de saúde. Também se observou aumento no número de mulheres ocupadas. “Saúde e educação são áreas em que as mulheres são mais empregadas que os homens”, enfatizou a pesquisadora. Ainda segundo Denise, entre 2009 e 2017 aumentou de 6,6 milhões para 10,2 milhões – uma alta de 53,8% - o número de pessoal ocupado com ensino superior completo no país. No mesmo período, aumentou de 33,6 milhões para 34,9 milhões (3,9%) o número de ocupados sem ensino superior. “Essa mão de obra tem apresentado aumento contínuo nos últimos anos. Ou seja, mesmo em crise, houve aumento da mão mais qualificada. Assim, podemos concluir que a crise no mercado de trabalho é mais sentida por quem não tem nível superior completo”, ressaltou. Cai diferença salarial entre homens e mulheres A pesquisa revelou também que caiu a diferença salarial entre homens e mulheres no país. Antes, os homens recebiam, em média, 25% a mais que as mulheres. Em 2017, esse percentual foi de 20,7%. “As mulheres tiveram aumentos

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com ganhos reais maiores que os homens justamente por conta das atividades mais femininas, que são saúde e educação. Então, o aumento da participação das mulheres na ocupação reduziu essa diferença salarial”, apontou a pesquisadora do IBGE Denise Guichard Freire. Freio na crise A pesquisa do IBGE mostrou que, na comparação com 2016, houve em 2017 uma redução de 0,4% no total de empresas ativas (cerca de 21 mil foram fechadas) no país e um aumento de 1% no pessoal ocupado (foram empregados 550,7 mil novos trabalhadores no ano. “Foi um ano em que o crescimento econômico ainda foi baixo, embora positivo, após dois anos de retração importante. Os anos de 2015 e 2016 foram de crises severas. Mas em 2017 observamos uma mudança desse quadro. Mesmo tendo havido uma redução no saldo de empresas, ela foi menor que nos anos anteriores”, avaliou a pesquisadora do IBGE Denise Freire. Questionada se isso aponta para o início de uma recuperação, a pesquisadora enfatizou que não. “É um quadro de reversão das expectativas, com o início de uma melhora. Ao menos conseguimos não piorar o quadro recessivo”, disse.

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Maior edtech do mundo chega ao Brasil para ensinar crianças a programar

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A BYJU’S Future School, maior startup da Índia, inicia operações no Brasil com método de ensino que aposta na lógica para formar cidadãos do futuro

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Rachel França Lásaro Fonte: exame.com Em: 28/07/2021 Para formar os profissionais do futuro, é preciso treinar algumas habilidades desde a infância. É nisso que acredita a BYJU’S Future School, startup indiana de educação que é hoje a maior e mais valiosa edtech do mundo. A empresa acaba de anunciar a sua chegada oficial ao Brasil para reforçar sua missão de expandir o ensino

de programação para crianças. A BYJU’S foi fundada em 2011 a partir do método de ensino criado pelo educador Byju Raveendran, então professor de matemática. O objetivo era criar uma plataforma de ensino online capaz de preparar crianças para o futuro, do ponto de vista social e profissional, com as competências mais importantes para o novo contexto do mercado de trabalho. Raveendran considerava esse um desafio ainda mais crítico na Índia, segundo país mais populoso do mundo, o que consequentemente resulta numa maior competitividade no mercado. Dez anos depois, a empresa se tornou não apenas um unicórnio (apelidado dado às empresas cujo

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valor de mercado é igual ou superior a 1 bilhão de dólares), mas também passou a ser a segunda maior startup da Índia, com um valuation de 16,5 bilhões de dólares e mais de 100 milhões de alunos. A empresa está atrás apenas da gigante Flipkart, de delivery, avaliada em 37,6 bilhões de dólares. No início deste ano, a startup deu início a um processo de internacionalização que mirou, a priori, países de língua inglesa, como Estados Unidos, Austrália e Reino Unido. Agora, em um segundo momento, a edtech chega ao Brasil e também ao México. Uma das principais apostas da BYJU’S está no ensino de programação e matemática em quatro diferentes currículos, separados por idade. O público-alvo são crianças e adolescentes de 6 a 15 anos. As aulas são online, individuais e abordam, além da programação e matemática, o pensamento crítico e lógica. Em comum, todas as aulas contam com projetos práticos para que o aluno saia da teoria e possa aplicar o que foi aprendido, seja no desenvolvimento de aplicativos, sites ou até mesmo jogos. “A nossa missão é fazer com que os jovens gostem de aprender”, diz Fernando Prado, presidente da BYJU’S Future School no Brasil

que vem da Índia. “Entendemos que o mercado de tecnologia é composto, em sua maioria, por homens. Por isso damos a possibilidade às mulheres que querem estar neste mercado e querem descobrir uma nova aptidão, que é ensinar”, diz Prado. Já são 400 professoras e 1.500 alunos cadastrados, já na fase unsplash.com/photo/ pré-operacional da empresa. Até o fim do ano, a empresa espera ter ao menos 10.000 alunos e 1.500 professoras na plataforma. “Nossa ambição é alta, mas o mercado também é gigantesco”, diz o CEO. Em um segundo momento, a edtech também deve oferecer aulas de ciências, línguas e música.

“A nossa missão é fazer com que os jovens gostem de aprender”, diz Fernando Prado, presidente da BYJU’S Future School no Brasil.

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Educação em alta Entendendo que é preciso se adaptar de maneira ágil às novas tendências do mercado, o braço educacional da EXAME, a EXAME Academy, lançou um joint venture para a criação da Futuro Dojo, escola virtual de competências cada vez mais pedidas pelas empresas, como trabalho em equipe, criatividade e gestão do tempo — as chamadas soft skills. Os cursos oferecidos pela escola vão desde inovação e transformação ágil até decodificação e imersão em corporate venture.

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www.poder360.com.br

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ)

O caso das rachadinhas: da Lava Jato ao seu esvaziamento Quinta turma do STJ anula todas as decisões na primeira instância contra Flávio Bolsonaro, devolvendo o caso praticamente à estaca zero Yuri Neira Sampaio Fonte: nexo.com.br Em: 9.11.2021 O Superior Tribunal de Justiça decidiu anular na terça-feira (9) todas as decisões tomadas pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, no caso

das rachadinhas, em que o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz são acusados de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Por 4 votos a 1, a quinta turma do STJ atendeu ao recurso apresentado pela defesa do senador, pri-

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mogênito do presidente Jair Bolsonaro, ao considerar que o caso não deveria ter sido tratado em nenhum momento por Itabaiana na primeira instância. Isso porque as rachadinhas ocorreram quando Flávio era deputado estadual no Rio, o que lhe garantiria foro privilegiado. Foi com esse mesmo ar 17


gumento que as investigações das rachadinhas haviam sido transferidas para a guarda do Tribunal de Justiça do Rio, de segunda instância. Com a anulação de todos os atos de Itabaiana, as provas produzidas a partir de decisões do juiz se tornam ilegais. Outras decisões da primeira instância já tinham sido anuladas anteriormente, como a quebra de sigilos de Flávio. Na prática, o caso das rachadinhas fica agora praticamente esvaziado. Uma das poucas provas mantidas são os dados compartilhados pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) sobre movimentações atípicas nas contas dos acusados, o que deu origem às investigações. O Nexo preparou esta cronologia para ajuda você o imbróglio em 22 tópicos.

redebrasilatual.com.br

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ)

Queiroz, assessor de gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. O material é enviado ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal e Ministério Público do Rio de Janeiro.

AVANÇO DA LAVA JATO Em novembro de 2017, a Lava Jato avança sobre deputados estaduais do Rio suspeitos de integrar esquemas de desvios no setor de transportes. Batizada de Operação Cadeia Velha, a investigação põe a Assembleia Legislativa fluminense em foco. O ex-governador Sergio Cabral, apontado como chefe de um grande esquema de desvios de dinheiro em contratos do estado, já estava preso havia um ano.

SUSPEITAS DE RACHADINHA Enquanto a Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigavam propinas do governo Cabral a deputados estaduais - nas operações Cadeia Velha e Furna da Onça -, em julho de 2018 o Ministério Público Estadual do Rio começa a apurar suspeitas de rachadinha na Assembleia fluminense. O Coaf então produz um novo relatório, com mais dados das contas de Queiroz e dados da conta de Flávio Bolsonaro. O país estava às vésperas da campanha pela Presidência da República. O caso ainda não tinha se tornado público.

RELATÓRIOS DO COAF Num contexto de desdobramentos da Operação Lava Jato, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão federal, produz em janeiro de 2018 relatórios sobre movimentações financeiras de pessoas que trabalhavam na Assembleia do Rio. Os documentos sigilosos mostram operações atípicas na conta de Fabrício

SUSPEITA DE VAZAMENTO Flávio é eleito senador pelo Rio no início de outubro de 2018. Jair Bolsonaro chega ao segundo turno das eleições presidenciais com Fernando Haddad. Segundo o empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio na chapa ao Senado, um delegado da Polícia Federal bolsonarista avisa o filho mais velho de Bolsonaro sobre as investigações

Cronologia das rachadinhas

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na Assembleia, que estavam sob sigilo. Queiroz e sua filha Nathalia são exonerados do gabinete de Flávio. VITÓRIA E REVELAÇÃO Jair Bolsonaro é eleito presidente da República no fim de outubro de 2018. Dois meses depois, em dezembro, o jornal O Estado de S. Paulo revela a existência do relatório do Coaf produzido meses antes que apontava movimentações atípicas nas contas de Queiroz. As movimentações incluíam o depósito de um cheque do ex-assessor nas contas da primeira-dama Michelle Bolsonaro. O presidente eleito, seu primogênito e Queiroz, que é amigo de longa data de Bolsonaro, negam ilegalidades. SUSPENSÃO E LIBERAÇÃO Queiroz não comparece a audiências para prestar depoimento aos promotores do Rio que investigam as rachadinhas. Ele é internado em São Paulo em janeiro de 2019 para tratar de um câncer. Flávio também não comparece ao Ministério Público Federal para falar das suspeitas. A pedido da defesa de Flávio, o ministro do Supremo Luiz Fux suspende as investigações das rachadinhas. O caso é retomado no mês seguinte, autorizado por

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decisão de outro ministro do Supremo, Marco Aurélio Mello. QUEBRA DE SIGILO A partir das suspeitas levantadas pelos dados do Coaf, o juiz Flávio Itabaiana, da 27 Vara Criminal do Rio, autoriza a quebra de sigilos bancário e fiscal de Flávio e Queiroz em maio de 2019. Em julho, o então presidente do Supremo, Dias Toffoli, suspende todas as investigações em curso no país que usavam dados compartilhados pelo órgão de controle financeiro e pela Receita Federal. Em dezembro de 2019, o plenário do Supremo libera as apurações com dados do Coaf e da Receita. OPERAÇÃO CONTRA FLÁVIO Com as investigações liberadas, o Ministério Público do Rio realiza uma operação que tem Flávio como alvo. A loja de chocolates do senador, no Rio, é vasculhada. Na mesma operação, são investigados parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-esposa de Bolsonaro, que também havia sido empregada no gabinete de Flávio na Assembleia. Promotores revelam que Queiroz recebeu mais de R$ 2 milhões em 483 depósitos e levantam suspeitas também sobre movimentações bancárias de Flávio. DEBATE SOBRE INSTÂNCIAS Em março de 2020, a desembargadora Suimei Meira Cavalieri, do Tribunal de Justiça do Rio, paralisa as investigações sobre as rachadinhas questionando a decisão de quebra de sigilos dada por um juiz de primeira instância. Dias depois, a mesma desembargadora volta a liberar as apurações para evitar que o caso fique parado e possa prescrever. Em maio, vêm a público as reve-

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Senador Flávio Bolsonaro

lações de Paulo Marinho segundo as quais Flávio havia sido avisado do cerco a Queiroz em meio às eleições de 2018. SUSPEITAS DE INTERFERÊNCIA Em abril de 2020, Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato que havia aceitado o convite para ser ministro da Justiça de Bolsonaro, deixa o governo acusando o presidente de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. Bolsonaro não escondia sua intenção de indicar o superintendente o órgão no Rio. Apesar de a Polícia Federal não estar investigando as rachadinhas, foi a partir de operações conduzidas por ela que o caso surgiu. O presidente virou alvo de um inquérito criminal no Supremo. PRISÃO DE QUEIROZ Em junho de 2020, Queiroz é preso em Atibaia, no interior paulista, num imóvel do advogado Frederick Wassef, amigo da família de Bolsonaro, frequentador do Palácio do Planalto e defensor de Flávio. O ex-assessor esta-

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ria atrapalhando as investigações dos promotores do Rio sobre as rachadinhas. O presidente vinha fazendo recorrentes ameaças ao Supremo num momento em que o tribunal fechava o cerco contra Bolsonaro e aliados. Com a prisão de Queiroz, Bolsonaro parou de fazer ameaças naquele ano. PRISÃO DOMICILIAR Menos de um mês depois de Queiroz ir para a cadeia, o então presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio Noronha, concede prisão domiciliar ao ex-assessor e a sua esposa, Márcia Aguiar, que estava foragida. Ministro do STJ, Felix Fischer revogou a prisão domiciliar para mandar Queiroz de volta à cadeia, mas numa decisão posterior o ministro do Supremo Gilmar Mendes determinou que Queiroz ficasse mesmo em casa, com tornozeleira e sob supervisão policial. RACHADINHA NA SEGUNDA INSTÂNCIA Em junho de 2020, em meio ao vaivém de decisões sobre a prisão 19


de Queiroz, o Tribunal de Justiça do Rio acata um pedido da defesa de Flávio e determina que seu caso saia das mãos do juiz Flávio Itabaiana, da primeira instância. A decisão determina que o caso das rachadinhas fique sob a guarda do Órgão Especial do próprio TJ, na segunda instância judicial, sob o argumento de que, mesmo não sendo mais deputado estadual, tem o direito de foro privilegiado do cargo. Além do TJ do Rio, o Supremo também foi instado a decidir sobre o foro. MAIS CHEQUES PARA MICHELLE Em agosto de 2020, reportagens na imprensa a partir da quebra de sigilo bancário de Queiroz mostram que os cheques depositados pelo ex-assessor nas contas da primeira-dama superava os R$ 24 mil apontados pelo Coaf. Somados a operações feitas pela esposa de Queiroz, os repasses a Michelle chegavam a R$ 89 mil. Bolsonaro, que dizia estar recebendo uma dívida do amigo via primeira-dama, passa a afirmar que Queiroz pagava suas contas pessoais, mas dentro da legalidade. DENÚNCIA CONTRA FLÁVIO E QUEIROZ Em outubro de 2020, Flávio é denunciado pelos promotores do Ministério Público do Rio, assim como Queiroz e outros acusados de envolvimento no esquema da rachadinha. Pelo fato de o caso estar na segunda instância, a acusação é apresentada ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça fluminense. Flávio é apontado como líder do esquema operado por Queiroz. A denúncia traz indícios de que a rachadinha pagou contas pessoais do hoje senador. Flávio e Queiroz voltam a negar desvios ilegais. 20

DECISÃO SOBRE INSTÂNCIAS Em janeiro de 2021, o ministro Gilmar Mendes decidiu manter o caso paralisado na segunda instância, no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, até que a questão das instâncias seja decidida de forma definitiva pelo Supremo. Tal decisão final ainda não foi tomada. ANULAÇÃO DE QUEBRA DE SIGILO Em fevereiro de 2021, a quinta turma do Superior Tribunal de Justiça atende a um pedido da defesa de Flávio e anula a quebra de sigilo bancário e fiscal do senador e de cerca de outras 100 pessoas. O tribunal determina que as provas obtidas a partir da quebra de sigilo não podem ser usadas, o que compromete a denúncia formal apresentada contra Flávio, Queiroz e outros acusados. DADOS DO COAF E QUEIROZ LIVRE Em março de 2021, o STJ considera que os dados de inteligência produzidos pelo Coaf e enviados ao Ministério Público têm validade e podem ser usados no caso das rachadinhas. No mesmo mês, a quinta turma do STJ libera Queiroz da prisão domiciliar.

SEM INVESTIGAR MICHELLE Em agosto de 2021, o Supremo arquiva pedidos de investigação sobre os cheques de Queiroz recebidos pela primeira-dama. Somadas a operações feitas pela esposa do ex-assessor, os repasses a Michelle chegaram a R$ 89 mil. ESQUEMA ANTERIOR A QUEIROZ Em setembro de 2021, os jornalistas Guilherme Amado, do site Metrópoles, e Juliana Dal Piva, do portal UOL, revelam que um ex-funcionário da família Bolsonaro dissera que Ana Cristina Siqueira Valle, segunda esposa do presidente e mãe de Jair Renan (quarto filho do presidente), chefiava o esquema de rachadinha em gabinetes da Assembleia Legislativa do Rio, onde Flávio era deputado, e na Câmara Municipal carioca, onde Carlos é vereador. Ela seria uma espécie de precursora de Queiroz. MAIS PROVAS ANULADAS Em novembro de 2021, a quinta turma do STJ anulou todas as decisões tomadas pelo juiz Flávio Itabaiana por considerar que o caso não deveria ter sido tratado em nenhum momento na primeira instância.

ÁUDIO QUE CITA BOLSONARO Em julho de 2021, a jornalista Juliana Dal Piva, colunista do portal UOL, revela áudios que indicam a participação de Jair Bolsonaro num esquema de rachadinha quando ele era deputado federal, cargo que exerceu entre 1991 e 2018. O presidente nega a prática e não é investigado formalmente no caso. Trabalho acadêmico da turma C304E Editoração Eletrônica da Facha - 2º semestre de 2021


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O presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores

Como Bolsonaro adapta o Auxílio Brasil à lógica meritocrática Projeto que substitui o Bolsa Família destaca critérios de desempenho para beneficiários, tornando-o mais palatável para base refratária a programas sociais. Especialistas apontam distorções na iniciativa Yuri Neira Sampaio Fonte: nexo.com.br Em: 9.11.2021 O programa Auxílio Brasil é a aposta do presidente Jair Bolsonaro para substituir em novembro de 2021 o Bolsa Família, encerrado após 18 anos. Entre muitas diferenças, o benefício criado pelo governo dá ênfase a critérios que vão de bom desempenho em competições escolares à recolocação no mercado de trabalho.

Críticos do Bolsa Família enquanto eram oposição, Bolsonaro e seus aliados usam esses fatores para argumentar que o novo programa de transferência de renda do governo federal é diferente do anterior, por garantir o que ficou conhecido no debate público como meritocracia, ou o ganho pelo mérito individual. Mas economistas, sociólogos e outros estudiosos de mecanismos de distribuição de renda apontam problemas nessa lógica.

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Neste texto, o Nexo explica como o conceito de meritocracia aparece na política, mostra como ele permeia o programa Auxílio Brasil, retoma a relação do bolsonarismo com o discurso meritocrático e traz análises sobre o impacto eleitoral dessa relação. O conceito de ‘meritocracia’ O termo “meritocracia” tem origem no livro “The rise of the me 21


O uso político da ideia Concebido como sátira, o termo ganhou conotação positiva nas dé22

d24am.com

ritocracy” (“A ascensão da meritocracia”), publicado em 1958 pelo sociólogo e político britânico Michael Young. Satírica, a obra descreve uma sociedade distópica do futuro em que se consolida uma elite baseada em resultados de testes de QI padronizados. Como apenas aqueles com acesso a boas escolas conseguem ir bem nos testes, a “meritocracia” da história apenas perpetua o desequilíbrio social. Young usou o termo, portanto, para criticar o sistema educacional britânico de sua época, em que testes de inteligência ao longo da vida escolar também determinavam o futuro profissional dos estudantes. Estudos posteriores confirmaram como análises focadas apenas num suposto mérito individual podem na verdade mascarar o fato de que indivíduos têm chances diferentes de alcançar sucesso e prosperidade devido a fatores como renda e configuração familiar e cor da pele, e assim ser um instrumento de consolidação de desigualdades. Em 2014, por exemplo, dois economistas do Federal Reserve Bank of Boston, Richard Reeves e Elizabeth Sawhill, publicaram um extenso estudo sobre o tema. Eles observaram que desvantagens e vantagens sociais tendem a se manter de uma geração para a outra, com lento avanço no tempo. Um exemplo: mesmo que um indivíduo de origem humilde se esforce mais do que a média e termine a faculdade, ele tem quase as mesmas chances de sucesso e de fracasso financeiro que tem um jovem rico que sequer terminou o ensino médio.

O cartão Auxilio Brasil

cadas seguintes ao ser adotado por uma variedade de escritores de autoajuda, pensadores, empresários e políticos. Nos Estados Unidos, por exemplo, o conceito foi incorporado às tradicionais ideias do “self-made man” e do “sonho americano”, calcadas na noção de vitória pelo esforço individual. No Brasil, o termo foi usado com bastante frequência nas críticas que se faziam ao Bolsa Família, implementado em 2003, no governo Luiz Inácio Lula da Silva e expandido nos anos seguintes durante as gestões petistas de Lula e de Dilma Rousseff. Os opositores do governo federal costumavam dizer que o programa de transferência de renda incentivava o comodismo entre as classes mais pobres, que, assistida por um benefício então pouco maior do que R$ 100 em média, não teria incentivos para buscar emprego ou progredir por conta própria. A realidade, porém, não sustenta as especulações. Como mostrou o economista do Banco Mundial Pablo Acosta em texto no jornal

Folha de S.Paulo, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2019 revelavam que, dos beneficiários do programa em idade ativa, 57% tinham emprego, funcionando o Bolsa Família como uma pequena (mas útil) complementação fixa, num contexto de trabalhos frequentemente informais e de remuneração variável. Além desses, 13% buscavam uma colocação. Para os 30% fora do mercado de trabalho, Acosta explica que a exclusão frequentemente é explicada por fatores que vão além da vontade individual, como a necessidade de ficarem em casa para o cuidado de crianças e idosos e a falta de vagas de emprego na região em que vivem. O ‘esforço individual’ no Auxílio Brasil O Auxílio Brasil inclui, entre outros pontos, programas de incentivo para estudantes que se destaquem em competições científicas ou esportivas e um “auxílio de inclusão produtiva urbana”, que

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Para Denise De Sordi, historiadora e pesquisadora do programa de

agenciabrasil.ebc.com.br

consistirá num acréscimo de pagamento a beneficiários do Auxílio Brasil que conseguirem emprego formal. Incentivos do tipo e mecanismos “anticomodismo” já existiam na regulamentação do Bolsa Família, segundo os estudiosos do tema da redistribuição de renda, mas ganharam maior destaque no texto da medida provisória editada por Bolsonaro e no discurso dos membros do governo. Além disso, os especialistas apontam que a ideia da meritocracia passou a ser algo que fundamenta o próprio desenho do programa Auxílio Brasil, numa ruptura com o programa Bolsa Família. “O Bolsa Família se pautava numa ideia de que a pobreza é um fenômeno estrutural da sociedade brasileira e é dever do Estado prover meios para reduzi-la. E o Auxílio se baseia na ideia de que a pobreza é algo resolvível por meio de incentivos ao esforço individual, ou por meio de incentivos à meritocracia”, disse ao Nexo Leticia Bartholo, ex-secretária nacional adjunta de Renda de Cidadania do governo federal. Críticos do programa argumentam ainda que esses incentivos focados numa ideia de esforço pessoal ou atingem poucas pessoas, como é o caso dos destaques estudantis, ou geram distorções dentro do programa, como é o caso do auxílio a mais a quem arranjou emprego e portanto está em situação de menor vulnerabilidade. “Presidente precisa mentir para a classe média bolsonarista que seu programa é diferente”, escreveu o sociólogo Celso Rocha de Barros no jornal Folha de S.Paulo no dia 31 de outubro.

Brasileiros vivendo abaixo do nivel da miseria

pós-doutorado do Departamento de Sociologia da USP (Universidade de São Paulo), as premissas do Auxílio Brasil são equivocadas, e por isso a ideia de promoção de uma “emancipação cidadã” que consta no programa é “vazia, sem sustentação prática”. Em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo em 23 de outubro, De Sordi afirma que o Auxílio Brasil, ao “moralizar a discussão sobre a pobreza” e propor soluções como se a baixa renda fosse exclusivamente responsabilidade individual, desarticula a complexidade do Bolsa Família, que integrava diferentes áreas de políticas públicas, e “impulsiona o rompimento do acordo social que existia até pelo menos 2016, o qual interpretava a pobreza como uma questão política e coletiva”. O bolsonarismo e o discurso meritocrático Bolsonaro fazia parte dessa oposição ao Bolsa Família enquanto era deputado federal e, em diversos momentos, ele e seus filhos – que se beneficiaram da popularidade

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do pai para chegarem e se manterem no poder – defenderam a ideia de esforço individual como saída para os problemas da sociedade brasileira. “O Bolsa Família nada mais é do que um projeto para tirar dinheiro de quem produz e dá-lo a quem se acomoda, para que use seu título de eleitor e mantenha quem está no poder”, Jair Bolsonaro, então deputado federal pelo PP-RJ, em discurso no plenário da Câmara no dia 9 de fevereiro de 2011, conforme mostrou reportagem do portal UOL Ao concorrer à Presidência, Bolsonaro viu seu discurso coincidir com o de parte significativa de seu eleitorado, o segmento evangélico. Pela Teologia da Prosperidade, das igrejas neopentecostais como a Universal do Reino de Deus, o fracasso e a pobreza financeira são atribuídos à falta de fé do indivíduo, muito mais do que a qualquer contexto social ou econômico. Estudiosa dos evangélicos, a socióloga Maria das Dores Campos Machado, atualmente professora voluntária do programa de pós 23


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Conheça o Centro de Promoção da Cidadania LGBTQIA+ no Complexo da Maré Com serviços gratuitos de atendimento psicológico, jurídico e social, o espaço é o primeiro voltado à comunidade LGBT em uma favela www.vozdascomunidades.com.br

Gilmara Cunha a primeira mulher trans a ganhar a medalha Tiradentes na Alerj Trabalho acadêmico da turma C304E Editoração Eletrônica da Facha - 2º semestre de 2021

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Letícia Lima de Alvarenga Cunha Fonte: Voz das Comunidades Em: 28/10/2021 O Brasil é um dos países que mais mata e discrimina pessoas da comunidade LGBTQIA+. Além disso, um dos grupos mais afetados neste cenário são as pessoas trans. Só no Brasil, 89 pessoas do gênero trans foram mortas no primeiro semestre de 2021. Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais, foram 80 homicídios e nove suicídios. Esta realidade desigual, preconceituosa e cruel, motivou a moradora da Maré, Gilmara Cunha, a trabalhar pela fundação do primeiro Centro de Promoção de Cidadania LGBT dentro de uma favela, mais especificamente no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro. A inauguração foi realizada no dia 30 de setembro pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH), por meio do Programa Rio Sem LGBTIfobia. O Centro de Cidadania oferece serviços gratuitos de atendimento psicológico, jurídico e de assistência social, além de cursos de informática. Casa da Diversidade Com um olhar decidido e firme, respeitada e conhecida na Maré, pelos coletivos LGBTQIA+, Gilmara Cunha, de 36 anos, desde 2006 atua como diretora no Conexão G de Cidadania LGBT, que é um grupo comprometido na luta pelos direitos dos moradores LGBTQIA+ da comunidade. Não se deu por satisfeita com tudo que já vinha fazendo, neste ano de 2021 teve a ideia de criar 26

Segundo a fundadora, a presença de uma mulher trans no espaço de favela ainda assusta as pessoas e que esses olhares contribuem ainda mais para o preconceito

a Casa da Diversidade Gilmara Cunha. Sim, o local, que funciona de maneira integrada com o Centro, leva o nome da ativista, como uma homenagem em vida, devido aos anos de trabalho e resistência na busca por direitos iguais para todos, todas e todes. “É além de prestar um serviço (…) Estamos construindo um espaço de militância, em que foram vidas que passaram preconceitos, que vão pensar numa nova política, não só interventiva no território, mas com desenvolvimento territorial e desenvolvimento na vida destas pessoas”. Representatividade Gilmara entende que o Centro de Cidadania não se resume apenas aos serviços, e sim como o espaço pode ser representativo às pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queer, intersexo e assexuais, moradores da comunidade. “Estes serviços prestados são pou-

cos. Oferecemos mais do que isso. Vai além de prestar serviços, tais como esses. É demarcar a existência, que vamos viver, que não vão nos matar. Vamos continuar com o trabalho, continuar intervindo na vida destas pessoas. O serviço é sim importante, mas a vida das pessoas que o procuram são mais”. Afirmou ela. Gilmara ressalta a relevância de um apoio maior da comunidade para o entendimento desta causa. Pois, segundo ela, só com isso é possível construir um lar de segurança para as pessoas trans. A instituição acolhe todos e todas da comunidade, mas os olhos têm uma atenção especial para as mulheres trans da comunidade. Isso se dá pela maior exclusão destas pessoas por diversos grupos e setores da sociedade. “Eu não penso em mim, penso nelas. Toda minha luta e trajetória são pensadas nessa população. Mesmo que eu perca minha vida, ainda sim quero que elas tenham dignidade”.

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“Se você não permite que uma travesti esteja numa escola, como ela vai ter uma educação? Se ela não tiver uma estrutura familiar, como ela vai se manter na sociedade? Isso interfere nas nossas vidas

Luta e resistência A necessidade de lugares como o Centro de Cidadania se dá pela ausência de políticas públicas voltadas para as mulheres trans. “Se você não permite que uma travesti esteja numa escola, como ela vai ter uma educação? Se ela não tiver uma estrutura familiar, como ela vai se manter na sociedade? Isso interfere nas nossas vidas. O que acaba sendo ofertado para elas é a prostituição (…) Precisamos das mesmas oportunidades”, desabafou. O reflexo desta realidade é uma grande busca por atendimento psicológico no Centro. O afasta-

mento social pandemia influenciou ainda mais esta demanda em muitos moradores de comunidade. Mas, ressalta a solidão cotidiana de uma pessoa trans, antes mesmo do isolamento. “Muitos me perguntaram como foi meu período isolada na pandemia e eu respondi que: normal. Porque isolada eu sempre vivi”, contou. Larissa foi convidada por Gilmara para fazer parte da unidade. Ela conta a sua perspectiva com a chegada do espaço. “Importância disso aqui é ser o que o governo nos falha. E, aqui agora junto com ela, va-

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mos manter a oportunidade de oferecer esses serviços que são muito carentes em relação aos atendimentos que a população LGBTQIA+ Precisa”. Ainda de acordo com ela, a mudança de oferecer um atendimento mais humano já é uma forma de fazer as pessoas se sentirem mais acolhidas na favela. O Centro de Cidadania fica na Rua Marcelo Machado, número 51, Nova Holanda, Maré. Funciona das 09h às 18h. Para mais informações, basta entrar em contato através do número (21) 31058765 (fixo) ou Whatsapp (21) 97175-9884. 27


Projeto social que atende famílias pobres ganha sede na Região dos Lagos Espaço oferece atividades de luta, música e informática, além de atendimentos de saúde g1.globo.com

“Cana Viva” atende famílias carentes de Araruama e Cabo Frio

Letícia Lima de Alvarenga Cunha Fonte: g1.globo.com Em: 10/10/2018 O projeto social “Cana Viva, plantando amor, colhendo vidas”, que atende famílias pobres de Araruama e Cabo Frio, na Região dos 28

Lagos do Rio, ganhou uma sede própria. O espaço conta com sete salas, que receberão atividades esportivas como judô, jiu-jítsu e muay thai, além de aulas de reforço escolar, informática e música. O local também

terá atendimentos médicos em oftalmologia, odontologia e psicologia. As atividades serão voltadas para famílias em risco social que vivem nas comunidades de Canavieiras e Quilombolas, localizadas no entorno de São Vicente de Paula, no terceiro distrito de Araruama.

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da turma C304E Editoração ProjetoTrabalho “Cana acadêmico Viva” ganhou uma sede em Eletrônica da Facha - 2º semestre de 2021 Araruama, na Região dos Lagos do Rio

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Novo espaço do “Cana Viva” conta com salas para a prática de lutas esportivas

Mas, apesar de só agora contar com uma sede, o “Cana Viva” já existe desde 2017. Fundado por Jorge Peixoto, presidente da instituição, o projeto realiza mobilizações para ajudar os moradores das comunidades da Agrisa, em Cabo Frio, e Sobradinho e Sobara, em Araruama. As comunidades contam com aproximadamente 5.500 moradores, e ficam situadas em área agrícola com predominância canavieira e de baixa assistência pública. Tendo em vista que problemas relacionados à falta de água, esgoto, energia elétrica, transporte, lazer, educação e saúde são comuns na região, Jorge Peixoto conta que a falta de recursos e de perspectivas 30

das comunidades fizeram com que se movesse em prol destas famílias. “Tem uma frase que as pessoas falam muito. Que não devemos fazer aos outros o que não queremos que façam conosco. Mas, isso é muito fácil. Penso que o importante é fazermos aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem por nós. Então, resolvi começar”, afirmou. O projeto “Plantando Amor, colhendo vidas” já reformou e equipou uma casa que não oferecia condições mínimas de habitação para uma família de extrema necessidade, ampliou a horta do Colégio Municipal da Agrisa, doou cestas básicas, kit escolar e

kit vestuário para famílias pobres e conseguiu instalar um parque na comunidade. Na sede de São Vicente, além das aulas de esporte, cultura e lazer, serão oferecidas também oficinas de capacitação em artesanato, corte e costura, culinária e corte de cabelo. Assim, o projeto busca contribuir para a autonomia financeira destas famílias, que na maioria das vezes, não contam com orientações profissionais. Todas as ações são patrocinadas por doações e ações voluntárias, e contam com o sistema de apadrinhamento de 68 crianças, no valor mensal de R$ 30. O projeto “Cana Viva” fica localizado na Rua Projetada, s/n. Bairro Solar, Araruama.

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Projeto social Superando Barreiras promove inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais O Projeto de extensão é uma ação conjunta entre a Faculdade Doctum e APAE, e conta com atividades que estimulam o raciocínio e o condicionamento físico de pessoas com necessidades especiais g1.globo.com

“Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças”

Letícia Lima de Alvarenga Cunha Fonte: g1.globo.com Em: 06/07/2017 O programa Superando Barreiras é um projeto de extensão, fruto de uma ação entre a Faculdade Doc-

tum e a APAE da Serra, que objetiva a prática de pesquisa e extensão em estudos mais aprofundados nos paradigmas da visibilidade (integração) e da acessibilidade (inclusão). Beneficiam tanto os principais signatários deste em-

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preendimento – as pessoas com deficiências, limitações e impedimentos - como também os acadêmicos do curso de educação física, pedagogia, psicologia e outros que desejam se comprometer com estudos que proporcionem me 31


lhores condições para o envolvimento profissional e o relacionamento humano com pessoas que possuam algum tipo de limitação física ou mental. “Semanalmente contribuímos com atividades em cerca de sessenta alunos, nos períodos da manhã e da tarde, do centro de vivências da APAE da Serra, totalizando mensalmente cerca de 240 contribuições individuais”, conta Sidney Rosadas, Professor da Doctum e Diretor da APAE. Por conta de seu trabalho à frente da APAE e de projetos sociais, como o Superando Barreiras, Sidney vem colecionando homenagens. Em 2016, por exemplo, foi homenageado pela Rede de Ensino Doctum, pelo Laboratório de Educação Física adaptada do Centro de Educação Física

da Ufes, pelo Conselho Regional de Educação Física e pela Câmara Municipal da Serra, pelos 35 anos de existência da APAE do município. “Fico feliz percebendo o reconhecimento por um trabalho de 30 anos pela causa das pessoas com deficiência, pela luta pela acessibilidade e pelos direitos humanos da PCD”, diz o professor. Atualmente, a equipe do Superando Barreiras é constituída por acadêmicos de educação física da Rede de Ensino Doctum, 12 no total, que cumprem 6 horas semanais alternadamente, e mantém as atividades de dança, expressão corporal, capoeira, futsal masculino e feminino, jogos compartilhados, jogos de coordenação, equilíbrio e interação corporal, organização espaço temporal, caminhadas rústicas e atividades na praia. Um dos acadêmicos é Eric Doug1.globo.com

glas Chaves, formado há dois anos no curso de Educação Física da Faculdade Doctum da Serra, que foi colaborador do programa por três anos e, hoje, integra o quadro da APAE da Serra, além de continuar atendendo no Superando Barreiras. “Integrar o programa foi muito importante, pois não tinha contato com esse público. Foi o sinal que eu precisava para decidir o que queria da minha vida”, conta o professor que fez especialização voltada para essa temática e já cursa Pedagogia para continuar atuando na área. Programa Superando Barreiras O “Superando Barreiras” é um programa de extensão da Doctum Serra e se divide em três etapas: Meu Corpo, Meu Mundo, que utiliza jogos pedagógicos, sensoriais, perceptivos, a imagem e a consciência corporal; Meu Corpo, o Espaço, as Coisas e as Pessoas, que contempla o relacionamento corporal com os objetos e as pessoas, a coordenação, o equilíbrio, o tempo de reação e a resistência; e Meu Corpo Participação, que atinge o jovem em seu desenvolvimento maior através os jogos, as atividades esportivas, competitivas ou não, o judô a capoeira e a dança.

Meu corpo, meu mundo

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Stephen King odeia o filme O Iluminado, de Stanley Kubrick. Entenda a opinião do escritor a respeito da obra cinematográfica.

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Adonis Borges Martins Fonte: rollingstone.uol.com.br Em: 10/11/19. Stephen King teve vários dos livros dele adaptados para o cinema. Somente em 2019, quatro obras foram para as telonas: O Cemitério Maldito, It: Capítulo Dois, Campo do Medo e Doutor Sono, a continuação do clássico O Iluminado. King é conhecido por tentar sempre enxergar o melhor nas adaptações cinematográficas dos títulos dele, mesmo quando o filme não é tão bom assim, exceto no caso do filme de Stanley Kubrick de 1980, apesar desta versão de O Iluminado ser adorada pela crítica e considerada uma o obra-prima do diretor. Mas por que será? King ao longo dos anos apresentou diversos argumentos bem construídos sobre a falta de qualidade e a antipatia que o longa de terror o causou. Reunimos as principais críticas dele, confira. Stephen King torceu o nariz para a caracterização dos personagens de O Iluminado, principalmente Jack Torrance e Wendy Torrance, interpretados por Jack Nicholson e Shelley Duvall. Para o autor, Jack é um homem comum que ama a família e lentamente se rende a loucura, coisa que Nicholson não

O Iluminado (foto: Reprodução/ Warner)

representa. King diz que o Jack Torrance do filme já começa quase louco, prestes a explodir a qualquer momento, o que fica ainda mais exacerbado na interpretação de Nicholson. Já o autor elogiou Shelley Duvall como “impressionante e comprometida”, mas a representação de Wendy no filme é uma personagem fraca, na opinião dele: “Ela está lá basicamente só para gritar e se comportar de maneira estúpida. E essa não foi a mulher que escrevi.” Stephen King diz que o longa não tem compaixão pelos personagens. No livro, ele os descreve como uma família problemática

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sim, mas que se ama e tenta fazer a coisa certa. O filme altera as índoles dos personagens, principalmente de Jack, e se torna uma experiência “mórbida, superficial e falsa” nas palavras do próprio King. A obra se destaca entre as dezenas de livros de Kingpela batalha de Jack Torrance contra o alcoolismo, além disso o personagem é um autor fracassado que agride a família em momentos de fraqueza. Esse retrato era o que King tinha medo de se tornar. Atualmente sóbrio há muitos anos, King viveu uma batalha contra o vício na bebida e temia machucar a própria família se perdesse o controle. No livro, apesar de tudo Jack encontra 33


a redenção, ao contrário do filme, que distorce esse auto-retrato que o autor fez e o transforma em um completo monstro. Na obra, apesar de atormentado pelos vícios e os espíritos do Hotel Overlook, Jack permite que a família fuja dele, se sacrifica e obtém a redenção. No filme, o personagem morre congelado tentando perseguir a mulher e o filho. O desfecho, para King, deixa a história niilista demais, o que não o agradou. O veredito final de Stephen King sobre O Iluminado de Kubrick foi dado em 2006: “É um Cadillac sem motor. Você não pode fazer nada a não ser admirá-lo.

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Cena do machado

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O Iluminado (foto: Reprodução/ Warner) Trabalho acadêmico da turma C304E Editoração Eletrônica da Facha - 2º semestre de 2021


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Filmes de Harry Potter voltarão a ser exibidos nos cinemas! Em comemoração ao vigésimo aniversário desde o lançamento da saga, cinemas irão exibir novamente o primeiro filme.

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Ao The Hollywood Reporter, o diretor de conteúdo da HBO e HBO Max, Casey Bloys, declarou que “não há acordos firmados” sobre esse reboot. O executivo ainda acrescentou que “voltaria a uma declaração mais global sobre franquias”, exemplificando os filmes e séries da DC, o sucesso Game of Thrones e, é claro, Harry Potter. “[Essas franquias são] uma grande vantagem para a WarnerMedia e, claro, queremos usá-las de uma forma que deixe os espectadores, assinantes e fãs felizes.” Para a reexibição nos cinemas, ainda não foram divulgadas datas

oficiais ou em quais redes de cinema serão realizadas as projeções. Fique ligado no Canaltech para mais informações sobre Harry Potter.

canaltech.com.br

No dia 23 de novembro, o primeiro filme da franquia Harry Potter completará 20 anos desde a sua primeira exibição nas telonas. Para comemorar a data, os fãs poderão assistir aos filmes novamente nos cinemas. A informação é do canal Space, da WarnerMedia, que deu a notícia por meio de uma publicação no Twitter. Todos os filmes da saga serão projetados por ordem de lançamento, iniciando por A Pedra Filosofal, lançado em 2001. Na época, o filme teve sua pré-estreia mundial no dia 4 de novembro num cinema temático que reproduzia as principais características do castelo de Hogwarts. Seu primeiro dia aberto ao público arrecadou mais de US$ 30 milhões em bilheterias nos EUA, ultrapassando os números de Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma. Como um todo, A Pedra Filosofal obteve quase US$ 1 bilhão em bilheterias apenas nos Estados Unidos, tornando-se o segundo filme de maior bilheteria na época de seu lançamento e o de maior arrecadação em 2001. O sucesso foi apenas mais um incentivo para que a Warner adaptasse o restante

da saga do universo mágico criado por JK Rowling, dando origem a mais sete filmes estrelados pelo trio Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson. Em 2021, a saga completa dos filmes chegou exclusivamente ao catálogo da HBO Max, bem como a franquia derivada Animais Fantásticos e Onde Habitam. Em janeiro, alguns rumores envolvendo uma nova adaptação da série literária circularam pela web, sugerindo que a WarnerMedia estaria interessada em fazer uma série de Harry Potter única e exclusivamente para o streaming, mas não demorou muito para a informação ser desmentida pela empresa.

(Imagem: Divulgação / Warner Bros.)

Adonis Borges Martins Fonte: canaltech.com.br Em: 03/11/21.

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Harry Potter e a Pedra Filosofal (foto: Reprodução/ Warner) Trabalho acadêmico da turma C304E Editoração Eletrônica da Facha - 2º semestre de 2021

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Empresa compra estúdio de “Senhor dos Anéis” para desenvolver metaverso.

“Estamos entusiasmados em levar essas ferramentas e trazer a genialidade de Sir Peter Jackson e o incrível talento de engenharia da Weta para todos os lugares”. www.hypeness.com.br

Adonis Borges Martins Fonte: teste.gizmodo.uol.com.br Em: 12/11/21.

FX, empresa responsável por produzir efeitos visuais para a indústria cinematográfica.

A Weta Digital, empresa de efeitos visuais do cineasta Peter Jackson, foi comprada pela Unity Software com o propósito de auxiliar no desenvolvimento de seu metaverso. O anúncio foi realizado pelo cineasta, famoso por filmes como “King Kong” e a trilogia “O Senhor dos Anéis”. Os compradores que fecharam negócio por R$ 8,7 bilhões afirmaram que a transação “vai definir o futuro do metaverso”, apontado como o amanhãda internet, que consiste em interações em ambientes virtuais usando realidade virtual e realidade aumentada. As empresas de tecnologia que apostam na tendência acreditam que a revolução causada pelo metaverso será maior que a revolução móvel. “Estamos entusiasmados em levar essas ferramentas e trazer a genialidade de Sir Peter Jackson e o incrível talento de engenharia da Weta para todos os lugares”, afirmou o CEO da Unity, John Riccitiello. A Unity agora passará a controlar os recursos de tecnologia e engenharia da Weta Digital, enquanto o Peter Jackson ficará com a Weta-

“Juntos, Unity e Weta Digital podem criar um caminho para qualquer artista, de qualquer setor alavancar essas ferramentas incrivelmente criativas e poderosas”, disse Jackson à Varitey. A Meta, empresa controladora de Facebook, Instagram e Whatsapp, deu pequenas amostras de como imagina seu metaverso e anunciou recentemente que deve contratar 10 mil colaboradores para trabalhar no desenvolvimento desta nova tecnologia. Outras companhias como Microsoft e Epic Games estão investindo pesado no metaverso. A empresa de Jackson está envolvida em diversos projetos recentes do cinema, como filmes do universo cinematográfico da Marvel, alguns filmes de heróis da DC, como Mulher Maravilha 1984, O Esquadrão Suicida e The Batman que ainda será lançado.

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Percy Jackson: Autor dos livros desabafa sobre produção da série no Disney+

Rick Riordan teve uma reunião com os executivos do Disney + para estabelecer alguns pontos importantes na produção da série. Adonis Borges Martins Fonte: adorocinema.com Em: 23/08/21. Você deve se lembrar que ainda em 2020, o autor da saga Percy Jackson e Os Olimpianos, Rick Riordan, anunciou que após o fracasso dos filmes, a franquia iria ganhar uma série no DIsney+. Algum tempo depois, ele deu um banho de água fria nos fãs ao revelar em seu twitter que a produção, provavelmente, só seria lançada em 2022. Agora, quase um ano sem qualquer notícia sobre a série, Riordan teve uma reunião com executivos do serviço de streaming e se disse confiante em relação a adaptação. No início deste ano, uma sala de roteiristas começou a trabalhar no projeto e a produção anunciou que deu início à procura de um protagonista, que possa interpretar um jovem de 12 anos, idade do Percy nos livros. Já no último sábado (21), Riordan divulgou em suas redes sociais uma atualização sobre o status da produção: “Esta foi a primeira vez que todos nós estivemos na mesma sala (bem, sala do Zoom) para que pudéssemos ter certeza de que estávamos recebendo as mesmas informações e compartilhando os mesmos objetivos. Ter todos jun40

tos para alinhar nossas visões para o show foi extremamente útil, e eu acho que muita confusão foi resolvida (falando por mim mesmo, pelo menos!). A boa notícia é: a liderança está “empenhada”, como eles dizem, em fazer esse show e fazer da maneira certa. Muitos deles têm filhos que cresceram com Percy Jackson também, então eles entendem. Eles entendem que há milhões e milhões de vocês lá fora, esperando ansiosamente para ver Percy Jackson ganhar vida de uma nova maneira. Nós nos sentimos apoiados e ouvidos, e estou mais confiante do que nunca de que este show está avançando conforme o necessário. Todos vocês fizeram a diferença. Você sempre faz. Aparecendo nas redes sociais, compartilhando seu entusiasmo pelo show: Disney vê você. Eles ouviram você e querem fazer o que é certo para os fãs de Percy. Isso, para mim, é a prioridade um, por isso estou feliz!” Ele então reiterou que Percy Jackson da Disney não recebeu luz verde ainda, mas mencionou que os executivos na reunião expuseram todas as coisas que os criativos precisam fazer para empurrar o show nessa direção. Riordan confirmou que os roteiros da 1ª temporada ainda estão sendo escritos, e o processo de escolha do elenco

está avançando em direção aos próximos passos. Além disso, um diretor para o piloto está prestes a fechar um acordo. Riordan enfatizou que todos esses desenvolvimentos são muito positivos para Percy Jackson, mas disse que sua estimativa anterior da série chegar em 2022 era muito otimista. Agora parece mais provável que Percy Jackson faça sua estreia em 2023.

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Primeira adaptação no cinema

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Shows de k-pop inesquecíveis que aconteceram no Brasil Para quem sonha em receber seus idols preferidos aqui no nosso país, confira todos os shows que já passaram por terras brasileiras! Mães, filhos e até mesmo avós. De vários lugares do Brasil e do mundo, esperando ansiosos, pela abertura dos portões, que se deu as 17:30. Já dentro da arena os fãs puderam assistir a MV’s dos artistas que iriam se apresentar enquanto esperavam pelo começo do show. www.aminoapp.com.br Carolina Ferreira Nazareth Data: 12/11/21 carolfwrreira@gmail.com

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ão é surpresa pra ninguém que nos últimos anos o número de ouvintes de kpop no Brasil aumentou consideravelmente e com essa ascensão no país, os grupos sul coreanos possuem cada vez mais interesse em conhecer seus fãs brasileiros. Mesmo assim, a história do ritmo com o Brasil já é antiga e já tiveram diversos shows aqui no nosso território. Aqui está uma lista completinha para você:

Music Bank (SHINee, INFINITE, Ailee e mais!) O Music Bank é um dos mais importantes programas musicais da Coreia, mas você sabia que ele já passou pelo Brasil? No dia 08/6 os grupos que se apresentaram passearam por diversos pontos turísticos do Rio de Janeiro e embarcaram no aeroporto do Galeão.

Em 2014 tivemos um festival incrível no Rio com SHINee, INFINITE, B.A.P, MBLAQ, M.I.B, CNBLUE e Ailee. Destaque da noite, o SHINee veio com um integrante a menos, o líder Onew, que na época havia passado por uma cirurgia na garganta. Ailee também chamou a atenção com sua apresentação impecável de Garota de Ipanema!

Quem passava pelos arredores do HSBC Arena se impressionava com a enorme fila que se formava. Era adolescentes e adultos.

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KARD

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O Brasil já é parada obrigatória em toda turnê do Kard. O grupo pousou no país pela primeira vez em 2017 e, desde então, já marcou quatro passagens por aqui — e mal podemos esperar para a próxima! Para a turnê de 2019 o KARD teve seu show marcado pelo cover de Pesadão, da Iza, arrasando muito no nosso idioma e com direito a coreografia.

Mamamoo

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O talentosíssimo Mamamoo conquistou o público brasileiro com seu fanmeeting em São Paulo, em 2018. Misturando apresentações de seus maiores sucessos e brincadeiras que levaram fãs ao palco, o evento é inesquecível.

Super Junior

www.aminoapp.com 42

O Super Junior é um dos maiores grupos da história do k-pop, tanto em quantidade de integrantes quanto no tamanho de seu sucesso. O boygroup passou pelo Brasil em 2013 para uma apresentação única em São Paulo pelo Super Show 5, a quinta edição da elogiada turnê do grupo. Músicas como Rockstar e Bonamana tiraram muitos Trabalho acadêmico da turma C304E Editoração Eletrônica da Facha - 2º semestre de 2021


gritos dos fãs, mas o show ficou marcado pelo cover de Ai Se Eu Te Pego, do Michel Teló, hit brasileiro que chegou

à Coreia.

Monsta X O Monsta X é queridíssimo no Brasil e já esteve por aqui duas vezes! A gente ainda está sofrendo com a saída de Wonho, mas lembrar o quão incrível foram os shows do então septeto no país ajudam a curar a ferida com boas lembranças, né? Em 2019 o show já começou com o sucesso Shoot Out e, como o nome sugere, a gente gritou muito!

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BTS O grupo já passou pelo aís inúmeras vezes, desde o começo da carreira nós somos agraciadas com a presença do BTS em nossas terras. Seu primeiro show foi em 2014, um ano após o debut, com um público de apenas 1500 pessoas. Em 2015, já passaram a ser 8 mil fãs brasileiros e em 2018, com a Wings tour, o grupo reuniu mais de 14 mil pessoas!

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Uma evolução de emocionar, não é? Entretante, foi em 2019 que o grupo mostrou que o K-pop tinha realmente dominado o Brasil quando lotaram com a turnê Love Yourself: Speak Yourself dois dias de shows no Allianz Parque, o qual possui capacidade para mais de 45 mil. Em dois anos, o BTS se tornou um fenômeno mundial quebrando recordes em todo o mundo.

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O sucesso foi tanto que o

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show brasileiro se tornou um DVD!! Com direito a poster, photobook e um marcador de livro com as fotos dos meninos no palco! Com tanto sucesso, não há dúvidas de que o BTS é o responsável pelo maior show de k-pop no Brasil. Quem ainda não teve a chance de ver o grupo ao vivo, não se preocupe, pois eles mesmos disseram que não veêm a hora de viajar para nos ver de novo!!

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Conheça o grupo sul-coreano que dominou o mundo: BTS Venha saber tudo sobre o grupo de Kpop do momento e conferir uma playlist fresquinha pra você aproveitar! Carolina Ferreira Nazareth Data: 12/11/21 carolfwrreira@gmail.com

Quem é o BTS? Formado em 2013 pela companhia Big Hit Entertainment, o BTS é uma boyband composta por sete integrantes: Rap Monster, Jin, Suga, J-hope, Jimin, V e Jungkook. Inicialmente, o grupo foi criado para ser de HIP HOP, mas conhecendo as músicas do bts hoje em dia, sabemos que eles foram muito além, suas letras falam sobre amor próprio, 44

questões com a vida adulta, a importância da saúde mental, entre muitos outros temas! Não é atoa que seus fãs veêm as músicas como um refúgio, onde podem ser quem quiserem sem julgamentos ou regras.

membros?

Eles elevaram o kpop a outro nível, mostrando a riqueza deste estilo musical, o qual não se prende somente a um ritmo, mas sim uma mistura colorida e maravilhosa!

Bora

conhecer

os

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RM - Nome verdadeiro: Kim Namjoon - Aniversário: 12/09/1994 (27 anos ocidentais) - Posições no grupo: rapper principal e líder do grupo

Obs: Jin também conhecido por ser muito simpático e se apresentar como “worldwide handsome”, em português: mundialmente bonito.

Obs: No debut do grupo o seu stage name era Rap Monster, mas em 2017, com o crescimento da relevância mundial do grupo, o mesmo passou a utilizar somente as iniciais do nome antigo. Entretanto, agor como abreviação de “Real Me”, em português: Verdadeiro eu.

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J-Hope - Nome verdadeiro:

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Suga - Nome verdadeiro: Min Yoongi - Aniversário: 09/03/1993 (28 anos ocidentais) - Posição no grupo: rapper principal www.hybelabels.com.br

Jin - Nome verdadeiro:

Kim Seokjin - Aniversário: 04/12/1991 (29 anos ocidentais) - Posições no grupo: visual e vocalista

Jung Hoseok - Aniversário: 18/02/1994 (27 anos ocidentais) - Posições no grupo: dançarino principal e rapper Obs: J-hope possui a maior fortuna entre todos os membros contando o sucesso de seu álbum solo Hope World, o qual foi por muito tempo o álbum mais ouvido de um artista solo sul-coreano.

Obs: Suga possui dois álbuns solos: Agust D e D2, ambos de seu pseudônimo Agust D. Além disso, também possui hits em parcerias com artistas sul-coreanos e mundiais.

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Jimin

Entretanto, mesmo com essa troca, a abreviação que é a marca do grupo. Já o nome do seu fandom permaneceu o mesmo durante todos esses anos, o ARMY, em português exército, seriam as pessoas por trás do BTS, que na época possuía como símbolo um colete.

- Nome verdadeiro: Park Jimin - Aniversário: 13/10/1995 (26 anos ocidentais) - Posições no grupo: dançarino principal e vocalista. Obs: Parece ser o mais novo do grupo, mas na verdade não é! Destaca-se pelo seu talento na dança com movimentos únicos e presença marcante.

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Jungkook - Nome verdadeiro: Jeon Jungkook - Aniversário: 01/09/1997 (24 anos ocidentais) - Posições: Vocalista principal e dançarino

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V - Nome verdadeiro: Kim Taehyung - Aniversário: 31/12/1995 (26 anos ocidentais) - Posições: vocalista Obs: Em 2017 foi eleito o homem mais bonito do mundo pela The Independent Critcs.

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Obs: Conhecido como Golden Maknae, o mais novo do grupo possui uma das vozes mais potentes e conhecidas da Coréia do Sul.

Um pouco de história e significados: BTS era no debut do grupo a abreviação de Bangtan Sonyeondan, em português seria como Garotos a prova de balas, porém em 2017 o grupo reformulou a sua identidade visual, trocando a logo e o nome original para Beyond The Scene, em português seria Além da cena.

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O BTS se tornou a primeira banda, desde os Beatles, a colocar três álbuns no topo da lista da Billboard em menos de um ano. Desde o ano de estreia, o BTS já lançou vários EPs e álbuns de estúdio como: 2 Cool 4 Skool (2013), Dark & Wild (2014), The Most Beautiful Moments in Life I (2015), Wings (2016); a trilogia Love Yourself Her, Tear e Answer (2017 e 2018) e o mais recente, Map of the Soul: Persona (2019).

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Um sucesso mundial: As músicas, cantadas em coreano e inglês, falam sobre saúde mental, juventude, amor próprio, relacionamentos, entre outros temas. O grupo constantemente é questionado sobre a mudança das suas letras para o inglês e eles sempre dizem que são orgulhosos de suas raízes e que suas músicas permanecerão em coreano. Entretanto, eles têm uma extensa discografia japonesa com músicas inéditas e remixes, além de terem lançado os singles Dynamite (2020) e Butter e Permission to dance (2021) completamente em inglês. Possuem músicas em parcerias com vários artistas do main stream como Jason Derulo, Nicki Minaj, The Chainsmokers,

Halsey e o mais recente My Universe com o Coldplay. Em 2017, o BTS ganhou o prêmio Top Social Artist na Billboard pela primeira vez, desbancando Justin Bieber, Selena Gomez, Ariana Grande e Shawn Mendes, consolidando ainda mais sua base de fãs no ocidente. Após essa conquista, o grupo fez seu nome da indústria estadunidense se apresentando e ganhando categorias em diversas premiações.

O BTS também foi o primeiro de kpop a fazer um discurso nas Nações Unidas, em setembro de 2018. A campanha promovida pelos cantores, Love Myself, foi lançada em parceria com a UNICEF e foca na prevenção da violência na juventude e na educação. Em 2021, o grupo compareceu na assembleia da ONU mais uma vez, mas para incentivar a vacinação e realizar uma apresentação do seu último single Permission to Dance.

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Atualmente, o grupo conta com mais de 500 indicações e mais de 320 prêmios vencidos ao longo da carreira, assim consolidando seu nome como um dos maiores trunfos da Coréia do Sul. Os mesmos, movimentam cerca de 5 bilhões de wons a cada ano para o país e se tornaram realmente grandes tesouros sul coreanos.

BT21 Em 2017 a banda lançou algumas miniaturas, também conhecidas como mascotes, o BT21. Cada um dos integrantes da banda possui o seu próprio mascote com nomes características próprias. Apesar de ser composto por 7 pessoas, há 8 miniaturas. Vamos agora conhecer cada uma dessas miniaturas encantadoras. Cada miniatura tem algumas características que representam os respectivos participantes da banda. Vejamos abaixo!

Koya

É um coala azul criado pelo RM. Esse “bichinho” é bastante preguiçoso e adora dormir.

Mang

Ele foi criado pelo J-Hope. O Mang adora dançar e é um tipo de rapper assim como o seu criador.

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Chimmy

O bichinho que é um cachorro e criado pelo Jimin. É o mais intenso de todos e tem muita paixão e ousadia.

RJ

O bichinho da vez é uma alpaca criada pelo Jin. Ela nasceu em Machu Pichu, gosta muito da sua terra natal, tanto que usa uma bandana vermelha que também é de lá.

Cooky

Um coelhinho rosa super fofo e também fortão que tem como frase principal o “Be Strong” e faz questão de mostrar todos os seus músculos. E ele foi criado por quem? Pelo Jungkook.

quista qualquer pessoa.

Tata

Esse mascote foi criado pelo V e representa um alienígena muito bacana e curioso que caiu na terra com o robô Van por acidente. Possui um rosto em formato de coração que se destaca em qualquer lugar.

Van

O robô Van foi criado pela Line. É um tipo de almirante do espaço e claro, é o melhor amigo de Tata. Ele também é o protetor e guardião do grupo BT21.

Shooky

Ele não é um cookie, como pode parecer, mas sim um Shooky. O bichinho criado pelo Suga também odeia leite como o seu criador. Outra característica encantadora e que é muito parecida com o Suga é o sorriso que con-

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Fã apostam em lançamento de 14 faixas inéditas de Michael Jackson Músicas foram registradas na Ascap Associação Americana de Compositores e Autores

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Michael Jackson em sua belíssima performance

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Renato Ravaioli Fonte: correiobraziliense.com.br 19/03/2021 “Michael Jackson está voltando”. O prenúncio veio por meio de uma hashtag levantada nas redes sociais e reflete a eterna espera dos fãs por novas canções do Rei do Pop. Tendo deixado uma infinidade de gravações e composições que nunca entraram em discos formais, a suposta novidade é a de que 14 músicas inéditas do artista foram registradas na Associação Americana de Compositores e Autores (Ascap). De fato, as composições fazem parte do catálogo da instituição, no entanto alguns sites internacionais alegaram que elas estão lá há algum tempo. Mas, fãs esperam que as faixas possam fazer parte de mais um álbum póstumo do eterno ídolo da música, que morreu em 25 de junho de 2009, ainda que muitos duvidem. Contando com colaborações de outros artistas, as canções teriam sido criadas depois de Invincible (2001), décimo e último álbum de estúdio de Jackson, antes de sua morte. Seriam elas Be me 4 a day, Descending angels, End it, I have this dream, Kreeton overture, Man in black, Promise, Rememeber this night, Seven digits, Shut up and dance, Slipped away, Stay, Veredict e You’re the one. Porém ainda não há nenhuma confirmação ou posicionamento oficial do espólio em relação aos rumores. Legado Além do projeto audiovisual de sucesso This is it (Isso é tudo), lançado em outubro de 2009, que compila mais de 100 horas de ensaios do que seria a última turnê de Jackson, três álbuns

O dia em que Michael Jackson quebrou o recorde do Grammy e levou 8 prêmios na mesma noite

póstumos já foram lançados: Michael (2010), com 10 faixas, que contou com participações dos rap-pers Akon e 50 cent e do guitarrista Lenny Kravitz; Xscape (2014), que conta com oito faixas e uma versão Deluxe, com bônus de versões originais; e um dueto audiovisual póstumo com Justin Timberlake, em Love never felt so good; e Scream (2017), sendo este último uma compilação de canções para o Dia das Bruxas. Em 2018, vocais inéditos de Michael Jackson apareceram no álbum Scorpion, do rapper e cantor Drake, na faixa Don’t matter to me. Inúmeros nomes de diferentes gerações e linguagens artísticas carregam traços do le-

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gado de Jackson, sob inspirações que vão desde as composições e estilo de produção até recursos performáticos e exigência nas apresentações. Uma de suas maiores fãs, Beyoncé, que se tornou este ano a artista mais premiada do Grammy Awards ao lado de Quincy Jones, conta que iniciou a carreira artística com canções do Jackson Five, grupo que revelou Michael. Outros exemplos que remetem ao cantor são Justin Timberlake, The Weeknd e Bruno Mars que, talvez, possam matar uma pequena parte da saudade do público, enquanto não há confirmação de novos trabalhos póstumos do eterno Rei do Pop. 51


Gloria Groove fez e vem fazendo muita história

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Gloria Groove e seu grupo de dançarinas

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Renato Ravaioli Fonte: last.fm 19/03/2021 Daniel Garcia Felicione Napoleão (São Paulo, 18 de janeiro de 1995), mais conhecido como Gloria Groove, é um Cantor, Compositor, Dublador, Rapper, Ator e Drag Queen brasileiro. Iniciou a carreira em 2002, fazendo parte da nova formação do Balão Mágico em 2006 participou do quadro de calouros Jovens Talentos, no Programa Raul Gil, e no mesmo ano integrou o elenco da telenovela Bicho do Mato, na Record TV. Após dez anos se dedicando a dublagem, ganhou notoriedade nacional em 2016 com a faixa “Dona”. Em menos de três meses, o vídeo alcançou a marca de um milhão de visualizações no Youtube, emplacando outras faixas como “Império”, “Catuaba”, “Gloriosa”, “Muleke Brasileiro e “Bumbum de Ouro”. A arte drag é extremamente versátil. Existem drags dançarinas, atrizes, performers, as que capricham na maquiagem e costura e, inclusive, as cantoras. Cantar de verdade, entretanto, é um talento que poucas possuem. Iniciou seu carreira em 2002 quando fez parte do Galera do Balão ,nova formação do Balão mágico. Em 2006 participou do quadro de calouros Jovens Talentos, no Programa Raul Gil, na Band, no qual ficou entre os semifinalistas. No mesmo ano integrou o elenco da telenovela Bicho do Mato, na RecordTV, irmão da protagonista e que sofria com a frieza da avó materna, interpretada por Beatriz Segall, após a morte dos pais. Em 2007 passou a trabalhar com dublagem, dando a voz em seriados como Hannah Montana, Digimon Xros Wars, Doki, Power Rangers:

Megaforce, além da franquia de filmes Descendentes. Em 2014 passou a se identificar com a cultura drag queen ao assistir o talent show RuPaul’s Drag Race, no qual artistas performáticos competiam para permanecer no programa através de números interpretativos de música e dança, decidindo descobrir-se no gênero e passando a adotar o nome de Gloria Groove. Em entrevista ao Portal Uai, Gloria falou sobre a descoberta: “Nunca me encaixei e me enxerguei dentro do que as pessoas esperavam para mim. Quando se olha, não se sabe se é homem, mulher, meio do caminho, se chama de ele ou de ela. Ser drag me permitiu me ver pela primeira vez como artista. Ali dentro, posso explorar o que quiser”. Podem ser citados diversos exemplos de drags que não cantam bem e recorrem aos programas de autotune para “dar um truque” e divulgar seu trabalho.: RuPaul, Sharon Needles, Manila Luzon, Alaska Thudnderfuck, Léo Áquila, Dimmy Kieer… Enfim, uma lista enorme. Mas nem tudo está perdido, amiguinhos, pois além de existirem drags que cantam de verdade, uma delas está crescendo na cena nacional brasileira. Gloria Groove é uma artista cujo talento musical vem do berço e uma das grandes revelações da cena drag paulista, retratada no documentário Tupiniqueens. Se destacou não apenas por fazer covers de Beyoncé e Nicki Minaj na internet, mas por batalhar por um espaço artístico e construir um trabalho autoral que vá além do mundo pop e construa um diálogo com a batalha diária das drags brasileiras. ‘Dona’ foi o primeiro single de Gloria, lançado em janeiro de 2016. O videoclipe de ‘Dona’ foi dirigido

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por João Monteiro. ‘Dona’ negou não somente para afirmar que ela é dona da festa toda, mas para fazer crítica social. Os trechos “Sou Gloria Groove do Brasil, eu vim pra ficar”, “contar a história da mina que mudou tudo, que veio da zona leste pra virar dona do mundo”, “cultura drag é missão, um salve a todas as montadas da nossa nação” e “lembra dos “cara” achando que consumação paga peruca?” são um exemplo de que sua música vem para divertir, contar sua história e lutar por uma causa. Tudo isso no ritmo de hip-hop e com muita ginga. Para completar o atual momento da carreira, Gloria foi convidada a participar da atual da temporada de Amor&Sexo, na Globo, com o quadro Bishow, ao lado de outras drags. Outra conquista importante é a presença de diversas drags nacionais na festa de Gloria: Penelopy Jean, Alexia Twister e Tiffany Bradshaw, por exemplo. É talento, é lacração, polêmica e brasilidade, migs!

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Glória Groove em um dos seus variados looks

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História do Festival Rock in Rio

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Momentos antes de um concerto no Rock in Rio Madrid em 2012

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Renato Ravaioli Fonte: confiramais.com.br 18/08/2014 A música é uma das poucas coisas que o mundo inteiro gosta inegavelmente. Ela conquista corações e permite às pessoas terem voz e serem ouvidas. Pensando nisso, depois de anos da Ditadura Militar no Brasil, o produtor Roberto Medina decidiu em 1985 usar a música para colocar o Brasil no mapa do mundo. Medina mudou o jeito que se faziam festivais musicais e usou toda a paixão do brasileiro, que havia sido censurada por tanto tempo, como combustível para realizar um dos maiores e mais icônicos shows da história. Uniu no bairro de Jacarepaguá, Rio de Janeiro, atrações nacionais como Gilberto Gil, Rita Lee, Banda Paralamas do Sucesso e Banda Kid Abelha a sucessos estrangeiros como James Taylor, Ozzy Osbourne, Queen e Iron Maiden. Nascia assim o festival Rock In Rio. O festival continuou no Rio de Janeiro por mais duas edições, sempre quebrando recordes de público. Em sua terceira encarna-

ção, em 2001, começou a tomar uma posição mais ativa tratando de questões socioambientais e relativas à educação e cidadania. Foi um paço importante para consolidar o posicionamento da marca Rock In Rio. Após o incrível sucesso no Brasil, o Rock In Rio foi à Europa em 2004 levar sua energia e mensagem de um mundo melhor ainda mais além. Lisboa montou sua própria Cidade do Rock e trouxe na programação atrações e bandas que eram ícones do momento musical da época como Foo Fighters e Black Eyed Peas, sem esquecer da participação do Brasil com Gilberto Gil e Sepultura. O evento ainda teve a presença de bandas portuguesas como “Xutos e Pontapés” e João Pedro Pais. O evento encaixou perfeitamente com o público luso e até hoje é realizado no velho continente em todo ano par. Em 2008 houve pela primeira vez duas edições em um único ano. Com o já tradicional Rock In Rio Lisboa confirmado, a Espanha recebeu um presente: o Rock In Rio Madrid. Mais uma vez, o festival levou sua mensagem de consciência socioambiental às centenas

de milhares de pessoas presentes e aos milhões que acompanharam a transmissão do Rock in Rio ao vivo em casa. A mistura musical, que é uma marca do Rock In Rio, recebeu mais um ingrediente em Madrid com a presença inédita de DJs, como Tiësto, levando o público ao êxtase. O Rock In Rio Madrid ficou paralelo à edição de Lisboa, sendo realizado a cada 2 anos, com exceção de 2014 – quando apenas Lisboa recebeu o evento em comemoração aos 10 anos do Rock In Rio na cidade. Após 10 longos anos longe da terra que o originou, o Rock In Rio voltou ao Rio de Janeiro. Com atrações e bandas de todo o planeta, os ingressos do evento esgotaram-se em apenas quatro dias e o festival quebrou seu recorde de audiência na transmissão ao vivo pelo Youtube. O evento teve momentos memoráveis como Stevie Wonder cantando Garota de Ipanema de Vinicius de Moraes e um “Stage Dive” incrível de Sid Wilson do Slipknot. O Rio de Janeiro voltou a receber o Rock in Rio em anos ímpares. www.agemt.org

Primeira edição do RIR nos EUA Trabalho acadêmico da turma C304E Editoração Eletrônica da Facha - 2º semestre de 2021

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Lollapalooza Brasil: Confira o lineup separado por dia da edição de 2022 www.goadmedia.com.br

Imagem do Lollapalooza 2016

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Renato Ravaioli nacaodamusica.com 18/08/2014 A organização do Lollapalooza Brasil, anunciou no dia 28/10/2021, o seu tão esperado lineup da edição de 2022, que terá nomes como The Strokes, Doja Cat, Machine Gun kelly, Miley Cyrus, A$AP Rocky, Foo Fighters, Martin Garrix e muito mais. A programação por dia ficou da seguinte forma: 25 de março, sexta-feira: The Strokes, Doja Cat, Machine Gun Kelly, Alan Walker, Chris Lake, Jack Harlow, LP, Marina, Turnstile, Caribou, The Wombats, Pa-

bllo Vittar, Ashnikko, Matuê, 070 Shake, Jetlag, VINNE, jxdn, Beowülf, Detonautas, Edgar, Meca, Barja 26 de março, sábado: Miley Cyrus, A$AP Rocky, A Day To Remember, Alok, Alexisonfire, Alessia Cara, Deorro, Emicida, King Gizzard & the Lizard Wizard, Remi Wolf, Silva, Jão, Boombox Cartel, Chemical Surf, Terno Rei, DJ Marky, Victor Lou, Clarice Falcão, Jup do Bairro, MC Tha, Ashibah, Fatnotronic, WC no Beat and Kevin o Chris + Haikaiss + PK + Felp 22 + MC TH + Hyperanhas 27 de março, domingo: Foo Fighters, Martin Garrix, Alesso, Jane’s Addiction, Black Pumas,

Kaytranada, Phoebe Bridgers, Idles, Kehlani, Goldfish, Gloria Groove, Djonga, Cat Dealers, Rashid, Fresno, Evokings, Planta & Raiz, Lagum, Fancying, MALIFOO, menores atos, FractaLL x Rocksted Vale lembrar que, assim como você acompanhou aqui na NM, o Lollapalooza Brasil 2022 acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de março de 2022, no Autódromo de Interlagos em São Paulo (SP). Dia 03 de novembro, o festival abre um período de troca de ingressos para aqueles que tem o Lolla Day (que valem para um dia do festival) da edição que foi adiada. Só então, a venda será iniciada para o público geral.

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Show de abertura do Lollapalooza 2019 www.whatelsemag.com

Imagem do Lollapalooza 2017 Trabalho acadêmico da turma C304E Editoração Eletrônica da Facha - 2º semestre de 2021

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Indústria da moda pode retomar patamar pré-pandemia só em 2023, diz estudo Em um cenário desfavorável, o ano de 2021 registraria queda de 10% a 15% nas vendas globais www.cnnbrasil.com.br

Karoline de Freitas Fonte: www.cnnbrasil.com.br Em: 09/12/2020 Um estudo da McKinsey apontou que a indústria da moda pode retomar o patamar pré-pandemia apenas em 2023 se as medidas de contenção da Covid-19 não apresentarem uma eficiência uniforme pelo globo. Para metade dos executivos ouvidos pela consultoria, a persistência do coronavírus será o principal desafio para o ano que vem. Mesmo com a iminência da distribuição de vacinas, os efeitos da pandemia sobre a economia persistirão sobre o setor ao longo de 2021 por conta do achatamento da renda, em especial das classes média e pobre. O desemprego para a região da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) deve ser entre 50% e 83% superior ao ano de 2019. Diante dos desafios postos, a consultoria aponta para dois cenários possíveis para a indústria da moda. Num cenário desfavorável, o ano de 2021 registraria queda de 10% a 15% nas vendas globais em comparação ao período pré-pandemia, caso as medidas de con-

karoline, fonte cnnbrail,Foto: Hannah Morgan / Unsplash tenção falhem. Nesse contexto, as vendas voltariam ao patamar de 2019 apenas no último trimestre de 2023. O mais otimista prevê que, em 2021, as vendas do setor apresentem uma pequena queda, de até 0,5%. As condições para que isso se concretize são medidas eficientes de contenção do vírus, não apenas nos centros globais, mas também nas economias periféricas. “Nesse cenário, a indústria voltaria aos níveis de atividade de 2019 no terceiro trimestre de 2022”, aponta o estudo.

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“Em qualquer cenário, em algumas localidades, deve persistir altos níveis de falências, fechamentos de lojas e cortes de empregos”, completa o texto. A era do básico Durante a pandemia, a categoria que mais sofreu foi a de roupas formais, que estava desacelerando já antes da crise e teve seu declínio acentuado. Marcas internacionais como a Brooks Brothers anunciaram falência. A Hugo Boss relatou um declínio nas vendas de 59% no 59


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Durante a pandemia, a experiência na internet deu vida a algumas tendências, como o livestreaming commerce, estratégia de divulgação e venda de produtos usando lives, que se popularizaram durante o isolamento social. Na China, as receitas da transmissão ao vivo chegaram a US$ 63 bilhões em 2019 e devem subir para US$ 138 bilhões em 2020 por conta do isolamento social, de acordo com levantamento da Coresight e da iResearch.

karoline, fonte pinterest

segundo trimestre. Outras gigantes como T. M. Lewin e Moss Bros anunciaram o fechamento massivo de lojas físicas. Nessa categoria, 38% dos executivos dizem que o mercado nunca voltará a ser como antes da pandemia. Para Stefano Canali, presidente e chefe executivo da marca de moda masculina de luxo Canali, o clássico e tradicional terno está “definitivamente em uma crise profunda” que vai durar mais do que a pandemia. A coleção alta moda também viu suas roupas formais femininas perderem espaço rapidamente. A Dolce & Gabbana trocou os trajes noturnos de festa por quimonos e outros itens mais fáceis de usar. A Reiss lançou uma nova coleção, de “lazer de luxo”. 60

Por outro lado, a demanda por roupas para esportes terá o melhor desempenho entre todas as categorias. Elas não ficaram imunes à crise, mas as vendas nos EUA caíram apenas entre 2% e 3% em agosto, em comparação com quedas de dois dígitos em outras categorias de vestuário, de acordo com Earnest Research. Vendas pela internet continuará em expansão O consumo digital continuará sua expansão em 2021, com as empresas desenvolvendo mais experiências no mundo virtual. Cerca de 70% dos executivos de moda esperam que seus negócios online cresçam 20% ou mais no ano que vem.

O estudo da McKinsey aponta que os influenciadores são parte fundamental dessa aproximação dos consumidores com as lojas nesse novo modelo. Em alguns casos, as lives promovidas pelos influencers geram mais vendas em poucas horas do que as lojas de departamento em um dia. “Os clientes anseiam por novidades, e a livestreaming é uma maneira segura e emocionante de entregar exatamente isso”, disse Josie Zhang, presidente da Burberry China durante uma live em março deste ano, que teve 1,4 milhão de visualizações. Nos Estados Unidos, as receitas com transmissão ao vivo devem atingir US$ 25 bilhões de dólares em 2023, segundo a Coresight. Já em 2021, será possível visualizar uma solidificação desse tipo de estratégia de vendas com as grandes empresas de tecnologia e de redes sociais inovando com ferramentas de checkouts online. Em agosto deste ano, o Instagram introduziu check-out no aplicativo para Instagram Live e o TikTok fez sua primeira transmissão ao vivo com mecanismo de venda dentro da live.

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www.pinterest.com Inteligência artificial ajuda nas vendas Onde não é possível integrar humanos, a inteligência artificial vem cumprindo um papel importante para aumento das conversões. O uso das tecnologias de realidade aumentada possibilitou a experimentação em alguns segmentos específicos, como de relógios de luxo. A Shopify aponta que as taxas de conversão aumentaram 250% para produtos que eram suportados pela tecnologia try-on. Outra possibilidade de fonte de receita que as empresas começam a explorar é relacionada a venda de roupas virtuais para avatares. Uma parceria entre Ralph Lauren e Snap Inc. criará roupas desse tipo para as versões virtuais dos seus jogadores. A Louis Vuitton também tem um acordo com o mundialmente famoso League of Legends para que o diretor de criação do jogo, Nicolas Ghesquière, desenhe coleções para a vida real. “A moda virtual provavelmente surgirá como uma oportunidade não insignificante para marcas como fonte de receita”, diz o estudo da McKinsey Personalizar peças pode ser estratégia karoline, fonte pinterest

No Brasil e outros países latino-americanos, o WhatsApp cresceu durante a pandemia como vitrine de compras de roupas e acessórios. Lojas populares apostaram nesse canal para manter os vendedores em contato com a clientela. Esta semana, a empresa lançou os botões de catálogo e carrinho de

compras para o aplicativo e está tentando, junto ao Banco Central, incluir seu meio de pagamento na ferramenta para que o cliente possa concluir a compra ali mesmo.

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Uma estratégia que deve ser pensada para acelerar a retomada é a personalização das peças com base nos dados de navegação e histórico de compras dos consumidores. “As empresas precisam reduzir a complexidade e encontrar maneiras de aumentar o preço total com abordagem focada na demanda para construir sua estratégia de sortimento”, aponta o estudo. Para 58% dos executivos, o planejamento com base em análise de dados será uma peça-chave para 61


reduzir os impactos da pandemia no ano que vem. Um terço desses executivos dizem ainda que esperam que o varejo de moda relacionado ao turismo de compras se recuperando apenas em dois ou três anos.

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7 Tendências da moda pós-pandemia – O que está no radar do consumo? Brechós, homewear e multicanais de vendas: como será a moda pós-pandemia

Como será o futuro da moda depois da Covid-19? Será que as tendências da moda pós-pandemia continuarão as mesmas estações após estação? Desde a Segunda Guerra Mundial, a indústria da moda não sofria consequências tão drásticas do dia para a noite.

7 Tendências da moda pós-pandemia Karoline de Freitas Fonte: www.fashionbubbles.com Em: 29/07/2021 As lojas físicas fecharam na Europa, Américas e grande parte da Ásia – embora muitas marcas só perceberam no meio da pandemia a importância dos canais digitais de vendas. E não foi só a indústria e o varejo de moda que sofreram um baque com o novo coronavírus e muito se falou sobre desglobalização. Eventualmente, em pouco mais de quatro meses, as circunstân-

cias obrigaram o consumidor a repensar seus hábitos de compras. Com perda de emprego, diminuição de salários e home office, as roupas, sapatos e acessórios se tornaram supérfluos e até indispensáveis. “Isso levou a uma crise existencial real para a indústria da moda”, diz Imran Amed, fundador e CEO do The Business of Fashion, um site líder da indústria que produziu um relatório sobre o impacto do surto de coronavírus. “Além disso, muitos consumidores simplesmente não estão interessados em comprar roupas no momento. Há muito foco na compra de itens

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essenciais para sobreviver durante este período”, completou o executivo em entrevista recente à BBC. Mas, ao mesmo tempo em que a moda sofre os impactos da pandemia, o relatório do The Business of Fashion ressalta que este é o momento perfeito para se reinventar e buscar alternativas para remodelar a cadeia de valor do segmento. E algumas destas novas tendências da moda pós-pandemia já estão sendo vistas, como os desfiles virtuais por exemplo. Confira: 1. Conforto em primeiro lugar As vendas de sapatos de salto 63


alto, mocassins e outros calçados sociais vêm caindo há anos. E, com a pandemia, caiu ainda mais segundo especialistas ouvidos pelo Washignton Post. Enquanto isso, o Google Trends chegou a registrar 142% mais buscas por pijamas no começo de maio deste ano, sem contar os pijamas chics que viraram uma verdadeira febre entre os famosos. Isso significa uma referência forte na moda pós-pandemia: a tendência é que as pessoas fiquem cada vez mais em casa durante e depois da quarentena. E que nestes tempos, busquem mais peças ainda mais confortáveis para o dia a dia. www.pinterest.com

dia recebem ainda mais destaque nas vitrines e no guarda-roupa.

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3. Novas experiências de compra Anteriormente, as marcas já tinham começado a pensar em novas experiências de compras para atrair os consumidores e se diferenciar no mercado. Para entender a mudança do comportamento de consumo dos brasileiros, as marcas precisaram aprender a identificar os hábitos e preferência dos seus clientes. Pensando nisso, marcas como a Youcom, por exemplo, acaba karoline, fonte pinterest de lançar o projeto 360° – ferramenta em que é possível mapear 4. Roupa antiviral a jornada de compra do cliente e se comunicar com ele de forma Na indústria têxtil, empresas como a Dalila Têxtil já anunciaram a produassertiva e personalizada. ção de fios e tecidos contra o coronavírus. Outra tecelagem que lançou tecido antiviral www. pinterest.com

karoline, fonte pinterest 2. Peças básicas na moda pós-pandemia Certamente, agora as pessoas estão comprando menos por impulso e mais por necessidade, as peças básicas ganharam ainda mais espaço. Em um mundo com menos tendências na moda pós-pandemia, o jeans confortável e com lavagens mais discretas, blusas em cores neutras como branco e preto, além de roupas versáteis que transitam entre as mais diversas ocasiões do dia a 64

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karoline, fonte pinterest inédito – resistente às lavagens – foi a Santaconstancia. A nova linha é produzida com fio 6.6 Amni® desenvolvido pela Rhodia, que diminui o risco de contaminação pela Covid-19. Outras marcas estão lançando produtos com o mesmo fio têxtil de poliamida da Rodhia, como a Lupo. Além de máscaras, a grife aposta na linha Lupo Sports, com peças que oferecem proteção contra bactérias e vírus – inclusive o novo coronavírus. 5. Moda pós-pandemia com propósito Movimentos mundiais como o Black Lives Matter mostraram que os consumidores buscam marcas com propósito, que se posicionam a favor de um bem comum. As grifes precisam definir claramente seus posicionamentos diante de fatos ou questões de

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relevância social. Grifes como, Nike, Marc Jacobs, Gucci e Savage x Fenty, compartilharam postagens em apoio ao movimento negro nos últimos meses. Marc Jacobs, inclusive, teve sua boutique em Los Angeles invadida durante protestos. E ainda assim protestou a favor nas redes sociais: “Uma vida não pode ser substituída. Black Lives Matter”, disse no Instagram. Isso vale com conceitos como sustentabilidade, responsabilidade social, diversidade e proteção ao meio ambiente.

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6. Peças de segunda mão Com a busca por uma economia mais consciente na moda pós-pandemia surgem inovações na hora de comprar e vender roupas. O aluguel de roupas de grandes marcas é uma destas práticas que só cresce no mundo todo. Não é à toa que empresas como Rent The Runaway, por exemplo, devem ultrapassar a marca de vendas de mais de US$ 2,5 bilhões nos próximos anos. Outra prática muito utilizada e que só cresce é o comércio de roupas usadas dentro do conceito de moda e economia circular. O velho e bom brechó ganhou versões digitais modernas – e até assinadas por celebridades. Recentemente, Fiorella Matheis inaugurou o Gringa, para compra e venda de produtos de luxo. https://www.instagram.com/p/ CCzK7MiBfjf/ 7. Múltiplos canais de vendas “Esta é uma indústria que ainda é quase totalmente dependente do varejo físico. Mais de 80% das transações na indústria da moda ainda acontecem em lojas físicas”, afirma o CEO do The Business of Fashion. Especialistas em varejo já apostavam no Omnichannel muito antes da quarentena. E agora, mais ainda como tendência na moda

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pós-pandemia. Comprar na loja e receber m casa; comprar na internet e receber em casa ou comprar na internet e retirar na loja. Os múltiplos canais de compras facilitam a vida dos consumidores e se tornam ferramentas de novas receitas para as grifes.

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Culinária Degustando a cultura

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José Victor Duarte www.infoescola.com Em 2006 A culinária é a arte de cozinhar ou confeccionar alimentos e foi evoluindo de acordo com a história da humanidade e possui características diferentes em cada cultura. A culinária reflete os costumes de um povo e também se reflete em outros aspectos culturais como as religiões e a política. Não somente os alimentos, mas também os utensílios e as técnicas utilizados na culinária fazem parte de um acervo cultural particular. De acordo com as mudanças comportamentais da humanidade, e com o advento da sociedade industrializada, com as pessoas trabalhando longe de casa e sem tempo para cozinhar e fazer suas refeições, surgiu a necessidade da comida rápida – ou fast food. Em contrapartida, com as mudanças nos costumes alimentares das pessoas também surgiram novas regras, e até mesmo leis, para a regulamentação da produção e venda dos alimentos da sociedade industrializada. Existem outras áreas subdivididas da culinária que se ocupam de desenvolver novas técnicas de preparo e estudar a fundo as funções dos alimentos. São elas a nutrição, a dietética e a gastronomia. No início da humanidade, antes da descoberta do fogo, os alimentos eram basicamente vegetais colhidos nas florestas e animais caça-

dos, e estes alimentos eram consumidos crus. Com a descoberta do fogo pelo homem, a culinária mudou, e os alimentos agora cozidos contribuíram para o desenvolvimento orgânico do homem, bem como a descoberta da agricultura e da pecuária, que melhoraram não somente a qualidade da alimentação do homem primitivo como também sua quantidade e variedade. As técnicas e utensílios culinários variam de acordo com a cultura e se adaptam à disponibilidade de ingredientes e costumes de cada povo. O primeiro utensílio culinário foi a própria mão, ainda quando se consumiam alimentos crus. Com o advento do fogo, o homem sentiu a necessidade de criar utensílios para mexer a comida, já que as altas temperaturas não permitiam o manuseio. Foi então que ocorreu a descoberta da cerâmica e a produção das primeiras panelas e recipientes para o armazenamento de água. Com a descoberta da metalurgia e de outros materiais como o vidro, os utensílios domésticos foram se adaptando e atingiram a variedade disponível em mercado hoje. A culinária tem ligação direta com o desenvolvimento da humanidade e organização social humana, pois foi através da busca por alimento e melhora da alimentação que homem passou a se organizar em sociedade e desenvolver tecnologias.

Arte e saber envoltos em nossas vidas Trabalho acadêmico da turma C304E Editoração Eletrônica da Facha - 2º semestre de 2021

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Receita de pãozinho de milho delicioso Prato rápido e gostoso para todos José Victor Duarte www.terra.com.br 25/10/2021 Pão caseiro é uma delícia! O aroma invade a casa e deixa todos com água na boca! Confira abaixo esta receita de pãozinho de milho, que é muito prática e fácil de fazer e vai agradar toda a sua família! Rendimento: 20 unidades Dificuldade: fácil Ingredientes do pãozinho de milho: • 1/2 xícara (chá) de óleo, • 1 lata de milho verde em conserva, • 2 tabletes de fermento biológico fresco (30g), • 2 colheres (sopa) de açúcar, • 1/2 colher (sopa) de sal, • 1 xícara (chá) de água, • 2 ovos, • 1/2 xícara (chá) de fubá, • 2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo (aproximadamente), • Margarina para untar e • Fubá para polvilhar. 70

Comida bonita e deliciosa pronta para ser servida Trabalho acadêmico da turma C304E Editoração Eletrônica da Facha - 2º semestre de 2021


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Modo de preparo: Bata no liquidificador o óleo, o milho com a água da conserva, o fermento, o açúcar, o sal, a água e os ovos. Despeje em uma tigela e junte o fubá e a farinha, aos poucos, sovando até que desgrude

das mãos. Se necessário, adicione mais farinha. Cubra e deixe descansar por 20 minutos. Divida a massa em porções pequenas e modele bolinhas. Coloque, uma do lado da outra, em uma fôrma grande untada e polvilhada com

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fubá. Cubra e deixe descansar por mais 40 minutos. Polvilhe com fubá e leve ao forno médio, preaquecido, por 30 minutos ou até assar e dourar levemente. Retire, deixe amornar e, se desejar, sirva com cream cheese. 71


Estudando ingredientes O que se estuda no curso de Gastronomia José Victor Duarte www.unicesumar.edu.br 18/02/2021 O que se estuda no curso de Gastronomia? Você adora pensar em pratos diferentes, brincar com ingredientes e ir além do básico? Saiba, então, que o curso de Gastronomia pode ser uma ótima pedida! A formação habilita profissionais para o manuseio de alimentos e o preparo de pratos, mas vai muito além disso. Quem se forma nessa graduação está preparado para trabalhar

em todas as funções da cozinha, chefiar equipes, produzir eventos ou mesmo na indústria de alimentos — há diversas opções de carreira, viu? Se você se interessa pela área, está no lugar certo. Neste conteúdo, vamos mostrar: • O que é Gastronomia; • O que faz o gastrólogo; • As principais disciplinas do curso de Gastronomia; • Como funciona essa graduação EAD; • Como se destacar na profissão; • Quais as áreas de atuação da Gastronomia?

• Os detalhes sobre o mercado de trabalho. Venha com a gente e saiba tudo sobre o curso de Gastronomia! Então, afinal, o que é gastronomia? A gastronomia é considerada a arte de preparar alimentos e bebidas — e também diz a respeito dos instrumentos para a preparação destes. Cabe ao profissional unir ingredientes de modo que se tornem resultados mais ou menos elaborados, originais ou básicos, mas muito bem-feitos.

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Com fome de aprender

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Desde pequeno que se aprende

Trata-se de um ramo tão antigo quanto a própria humanidade: os historiadores consideram que a gastronomia surgiu no período paleolítico. Foi quando o homem começou a caçar para se alimentar. É claro que, ao longo da evolução, essa arte foi se tornando mais refinada e complexa. Entre os precursores da gastronomia como conhecemos hoje, estão chineses e indianos da época do Império Romano. Foi um período histórico em que passou a ter mais variedade e quantidade de alimentos para serem combinados. Hoje, a gastronomia já se consolidou como um traço cultural de países, estados e cidades. Cada região consegue expressar a sua identidade por meio dos pratos típicos. Como as massas na Itália e a culinária rica em manteiga e creme de leite na França. No Brasil, nossa miscigenação e riqueza de ingredientes faz a culinária tí-

pica ser supervariada, com pratos como feijoada, moqueca, tucupi, entre outros.

como a de auxiliar de cozinha e outras que parecem menos glamorosas, mas são essenciais.

O que faz o gastrólogo? Um detalhe aqui que muita gente confunde: a pessoa formada em Gastronomia é o gastrólogo. O gastrônomo é aquele que tem conhecimento, trabalha no ramo, mas não tem sua formação em Gastronomia, ok? Assim, depois de concluir essa graduação, o indivíduo se torna um gastrólogo. Mas o que isso significa na prática? Em quais áreas é possível trabalhar? Ser um chefe de cozinha é uma das possibilidades para os egressos do curso de Gastronomia. No entanto, está longe de ser a única. Além disso, antes de liderar uma cozinha, é preciso vivenciar a profissão e adquirir experiência. Para ter uma boa base prática, é indispensável assumir funções

Quais são as principais áreas de atuação da Gastronomia? Se você tem interesse em estudar Gastronomia, veja só as principais áreas em que poderá trabalhar. Chefe de cozinha O chefe de cozinha planeja e prepara os cardápios de um ou mais locais. Pode atuar em restaurantes (próprios ou não), escolas, hospitais. Também é possível prestar serviços em residências particulares, nesse caso, como personal chefe. E, é claro, após o término do curso de Gastronomia, você pode se especializar em um tipo de alimento. Alguns buscam se aprofundar na confeitaria, outros no preparo de carnes, outros ainda em comida vegana e saudável, uma tendência bastante atual.

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Consultoria Para quem pensa em prestar serviços por conta própria, a área de consultoria é uma boa pedida. Trata-se de orientar pessoas que desejam abrir um restaurante ou até que estão em dúvidas sobre o cardápio de uma festa, de um hotel etc. Aqui, mais do que nunca, o espírito empreendedor se faz necessário, ok? Segurança alimentar Outra possibilidade é trabalhar no setor de segurança alimentar. A principal função desse profissional é vistoriar cozinhas para se certificar de que elas seguem as normas de segurança.

René é reconhecido por apresentar sabores impecáveis. Além disso, também tem a fama de aprimorar as características da culinária nórdica. O restaurante Noma foi eleito o melhor do mundo por cinco anos consecutivos, de 2010 a 2014, pela revista especializada Restaurant Magazine. Alex Atala, Helena Rizzo e Roberta Sudbrack são grandes nomes da gastronomia nacional para você acompanhar. Aliás, Alex Atala é um dos precursores em fazer a gastronomia brasileira ainda mais famosa — seu restaurante, o D.O.M., frequentemente, aparece nas listas de melhores restaurantes do mundo.

Indústria alimentícia Que tal ser responsável pelas ideias por trás de grandes indústrias? Aqui, você pode atuar desde pequenas empresas às maiores. Lembrando que é um ramo em curva crescente, já que as opções veganas, vegetarianas, sem lactose e tantas outras têm ganhado a preferência das pessoas.

E quanto às disciplinas do curso de Gastronomia? O curso de Gastronomia existe na versão bacharelado (quatro anos) e tecnólogo (dois anos), sendo que a primeira opção tem um pouco mais de teoria do que a segunda. A grade curricular traz matérias como a de História da Gastronomia, sua evolução e a relação com a cultura. Há disciplinas que mais parecem do curso de Química, como Bioquímica e Microbiologia — muitas delas são focadas nos princípios da nutrição. Além disso, também conta com a parte prática que envolve técnicas específicas, como panificação e preparo de bebidas, por exemplo. blog.uniasselvi.com.br

Gestão Você é alguém superorganizado e que tem bom perfil de gestão? Saiba que atuar na administração de redes de hotel, restaurantes e buffets também é uma possibilidade ao gastrólogo. Quais chefes de cozinha vale a pena acompanhar? Muitos gastrônomos se destacam pelo mundo. É o caso de René Redzepi, chef do restaurante dinamarquês Noma, que figura entre os melhores do mundo. Nascido em 1977, formado no curso de gastronomia e hotelaria, René trabalhou na Espanha, França e EUA. Em 2003, abriu o restaurante Noma junto com outro chef, Claus Meyer. 74

Foco, fome e fé

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O aluno do curso de Gastronomia também tem matérias de administração, como Gestão Financeira e Planejamento de Cardápios. Veja algumas outras disciplinas desta graduação a seguir: • História e Cultura Gastronômica; • Cozinha Natural e Produção de Ingredientes; • Gestão de Alimentos e Bebidas; • Cozinha Brasileira de Raiz; • Cozinha Internacional; • Gestão de Equipes e Restaurantes; Como funciona o curso de Gastronomia a distância?

Como se destacar como gastrólogo? Assim como toda profissão, há um mercado concorrido para quem estuda Gastronomia e é preciso criar um diferencial competitivo para sempre se destacar. Nesse caso, algumas dicas vão ajudar nesse caminho: • Acompanhe grandes chefes — siga-os nas redes sociais e acompanha o site e o cardápio de seus restaurantes. Assim, você identifica tendências importantes para esse mercado;

• faça cursos de especialização. Você pode se especializar em carnes, culinária japonesa, pâtisserie, entre outras. Na prática, isso lhe dá mais competências, seja para sua carreira como autônomo, seja para aplicar em seu restaurante; • Leve a sério sua graduação desde as primeiras matérias. Mantenha um contato próximo com professores e alunos, o que amplia sua rede de networking; • Seja proativo, tanto nos estudos quanto no dia a dia da profissão. Busque estágios e amplie sempre seu conhecimento. E o mercado de trabalho para quem se forma em Gastronomia? Podemos dizer que o mercado para quem estuda Gastronomia está aquecido. Afinal, trata-se de um setor que segue crescendo mesmo em tempos de incerteza. Por exemplo, durante a pandemia, muitos restaurantes tiveram que se reinventar, mas o delivery cresceu muito, assim como a necessidade de ter comidas prontas em casa — o que trouxe mais potencial para a indústria alimentícia. Se você é daquele tipo de pessoa que faz mágica na cozinha, mesmo com poucos ingredientes, e ama um reality show sobre o assunto, estudar Gastronomia pode fazer com que você seja bem-sucedido em sua carreira. Então, comece a considerar essa formação!

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Desde 2010, é possível estudar Gastronomia a distância no Brasil. Esse é mais um dos sinais de que esse mercado está em alta, pois há demanda de estudantes pelo curso. Mas muita gente se pergunta: como ficam as aulas práticas? Afinal, é preciso criar experiência na hora de cortar, assar, cozinhar, lidar com instrumentos etc. No caso do curso de Gastronomia, periodicamente, os alunos terão que ir ao polo presencial para, de fato, colocar a mão na massa. As aulas práticas precisam ser feitas dessa forma. Mesmo assim, a frequência de comparecimento na instituição será bem menor do que a de quem estuda presencialmente. Isso significa que o curso à distância continua sendo uma boa opção para quem deseja

mais flexibilidade nos estudos. As disciplinas teóricas são feitas via internet. Nesse caso, as instituições lançam mão de diferentes recursos — vide aulas, chats, fóruns de discussão, e-books e vídeos são algumas das opções. Com essa diversificação, o curso não fica monótono e o aluno não se cansa, podendo assistir às aulas digitais nos momentos em que fica melhor para ele. Bacana, não é? Vale ressaltar que, mesmo nas aulas a distância, o aluno pode se comunicar com o professor e os colegas. Basta utilizar as ferramentas de chat. Assim, quem opta pela EAD não aprende sozinho e também pode ir construindo networking que vai ajudar a se posicionar no mercado de trabalho. Moral da história? O compartilhamento de conhecimentos existe, ainda que em ambiente virtual.

Um bom Acarajé Trabalho acadêmico da turma C304E Editoração Eletrônica da Facha - 2º semestre de 2021

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Jorge Jesus comenta gritos de “Mister” na torcida do Flamengo: “São imagens que me tocam” Técnico do Benfica diz que clube brasileiro “sempre acarinhou”, mas é evasivo ao comentar possibilidade de retorno no futuro: “Minha mala está sempre feita. Treinador vive de resultados” Bruno Laude Fonte: ge.globo.com Em:09/11/2021 Os gritos de “Mister” por parte da torcida do Flamengo no Maracanã, dia 27 de outubro, atravessaram o Atlântico e se tornaram tema de comentários na entrevista coletiva de Jorge Jesus nesta sexta-feira. O comandante do Benfica foi questionado sobre a manifestação dos fãs de seu ex-clube e se isso seria motivo para a torcida benfiquista se preocupar com seu futuro. O Mister disse ter ficado tocado, mas desconversou sobre seus próximos passos. - Se me pergunta se eu fico satisfeito de ver um clube me acarinhar como sempre me acarinhou, só se eu fosse insensível. Como não sou insensível, são imagens que me tocam - disse o técnico. Jorge Jesus chegou a dizer que já esperava que fosse questionado sobre o tema e começou indicando que é treinador do Benfica, e que está com o pensamento na equipe “hoje, amanhã e sempre”.

Ao comentar sobre a possibilidade de um possível retorno ao clube carioca, foi evasivo, citando que mudanças sempre são possíveis para treinadores. - Um treinador, não digo isso hoje, sempre digo... Minha mala está sempre feita à porta. O treinador vive de resultados, e portanto não pode ter um projeto definido. Os resultados é que definem as carreiras, os momentos do treinador. E o importante para mim é que neste momento o Benfica é minha casa. Vim para Portugal com um objetivo bem definido, sei bem o que quero. Mas o meu futuro eu não sei. Estou dependendo dos resultados - comentou.

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Em seu segundo ano no Benfica, Jorge Jesus tem contrato com o clube até o meio do ano que vem, quando será encerrada a temporada 2021/22. O Benfica lidera o Campeonato Português neste momento, e o tema da renovação do contrato do treinador tem sido abordado constantemente pela imprensa portuguesa, uma vez que o clube agora tem um novo presidente, Rui Costa, que assumiu o lugar de Luis Filipe Vieira - o responsável pelo retorno do Mister no ano passado.

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Impedido de jogar na Itália, Eriksen pode ser negociado, afirma Inter de Milão Clube se manifesta sobre futuro do dinamarquês em meio a orçamento do ano de 2021. Regras do país impedem atuação de atletas com cardiodesfibrilador instalado Bruno Laude Fonte: ge.globo.com Em:09/11/2021 Meses depois de Eriksen sofrer uma parada cardíaca em campo durante a Eurocopa, a Inter de Milão se manifestou oficialmente sobre o destino do meia. Em seu balanço anual, o clube italiano destacou que pode negociar o jogador dinamarquês, uma vez que a Itália não permitiria seu retorno aos gramados. - Embora as condições atuais do jogador não sejam tais que permitam a aptidão esportiva na Itália, o mesmo poderia ser alcançado em outros países onde, portanto, o jogador poderia retomar as competições. Com a possibilidade de obtenção de idoneidade esportiva temporariamente suspensa também na Itália, o grupo proceder à transferência do jogador para um time estrangeiro não está excluída - diz a Inter em meio ao orçamento.

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Eriksen sofreu uma parada cardíaca em plena Eurocopa, no duelo entre Dinamarca e Finlândia, em Copenhague, no dia 12 de junho. Ele foi reanimado ainda em campo e depois passou por uma cirurgia para implantação de um cardiodesfibrilador interno (CDI), que foi realizada com sucesso.

rem a avaliação do jogador caso surjam novos elementos ou novas evidências até à data. Não é excluído que, no futuro, as perdas ou reduções possam ser realizadas em uma porcentagem significativa em relação ao valor atualmente registrado nas demonstrações financeiras - afirma o clube.

A princípio, o dispositivo instalado no coração de Eriksen não seria um fator impeditivo para que o meia retorne aos gramados - embora o próprio jogador ainda não tenha se manifestado sobre seus planos. Porém, jogar futebol com este tipo de dispositivo não é permitido na Itália. A Inter, porém, ainda deixa em aberto a possibilidade de seguir contando com o atleta e afirma que, caso o meia seja negociado, pode não ser por um alto valor. - No entanto, importa referir que, no que se refere a esta avaliação, existem incertezas devido à importância da lesão, que poderão levar os administradores a reve-

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Agüero sofre mal-estar e precisa ser levado para hospital em Barcelona Atacante argentino tem problema torácico durante jogo contra o Alavés, precisa ser substituído no primeiro tempo e depois passa por exames cardiológicos. Imprensa fala em arritmia

Bruno Laude Fonte: ge.globo.com Em:09/11/2021 O atacante Sergio Agüero foi levado para um hospital de Barcelona logo depois do jogo contra o Alavés e passou por exames cardiológicos. Segundo informou o Barça, o argentino relatou um episódio de desconforto no peito durante a partida do dia 30 de outubro. O clube não divulgou atualização do caso dele, nem 80

mais informações sobre a causa exata do problema. Segundo o jornal “Sport” e a agência de notícias “EFE”, ele sofreu um arritmia cardíaca. O jogador ainda vai passar por mais avaliações. Agüero foi substituído aos 40 minutos do primeiro tempo, depois de uma disputa de bola com o zagueiro Laguardia. Após ser acompanhado pela equipe médica

do clube, o jogador do Barcelona continuou se sentindo mal e então foi levado para o hospital. Em seu lugar entrou o brasileiro Philippe Coutinho. De acordo com a rádio “COPE”, a família de Agüero esteve no local durante toda a madrugada do dia 31, o acompanhou durante os procedimentos e sinalizaram ao final de que estava tudo bem com o jogador. Ele fazia o seu quinto jogo pelo Barça desde que chegou.

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O Barcelona ficou no empate em 1 a 1 com o Alavés. Resultado que o manteve no nono lugar na tabela de classificação do Campeonato Espanhol, com 16 pontos. Essa foi a primeira partida do time após a demissão do técnico holandês Ronald Koeman.

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Copa no Catar promete integração de culturas em torno do futebol Estrangeiros que vivem no país garantem que os turistas não vão ter problemas com as regras de comportamento locais em relação a bebidas alcóolicas e vestimentas; confira algumas delas Bruno Laude Fonte: ge.globo.com Em:09/11/2021

É o que garantem estrangeiros que conhecem bem o Catar e se sentem em casa no país.

No Catar, nem sempre é aconselhável que um homem ofereça um simples aperto de mão para uma mulher muçulmana, reconhecida facilmente pelo traje típico da religião. Mas também não é um crime. Apesar das diferenças culturais, a esperada presença de milhares de torcedores na Copa do Mundo de 2022, a maioria de países do Ocidente, não deverá produzir grandes danos, talvez algum constrangimento apenas.

- Se você der a mão para uma mulher apertar, ela pode pegar a sua mão ou não. É uma decisão dela, mas não é um costume. Então, eu mesmo já errei e já fiz. mas a gente pede desculpas e se adapta - comentou o brasileiro Ricardo Trade, vice-diretor do de operações do comitê organizador local da Copa de 2022.

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- Trata-se apenas de uma questão protocolar. Normalmente é a

mulher quem oferece a mão, não o contrário. É assim que fazemos aqui. Então, ninguém precisa se sentir ofendido ou achar que é algo pessoal - comentou a catari Eman Abdulla. Diferenças de gênero, roupas e costumes característicos da região, hábitos que destoam do estilo de vida ocidental, vão ser compreendidos segundo a Fifa. A aposta de todos é no entendimento entre o povo local e turistas.

- Vivemos num mundo globalizado, mas

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ainda cheio de preconceitos. é uma oportunidade única de aprendermos e conhecermos o próximo melhor - disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino.

sua família, Shams já sente a brisa da Copa do Mundo chegando. Semana passada, recebeu no restaurante um dos grandes craques internacionais da virada do século. Tornou-se fã de carteirinha, e não titubeou quando perguntada sobre seu jogador preferido:

Opinião compartilhada por quem vive na capital Doha, incluindo estrangeiros, como a italiana Simona Duranti.

- David Beckham, aquele jogador inglês - declarou, já revelando quem é a próxima estrela do futebol que gostaria de ver sentado à sua mesa:

- Sempre fui muito bem tratada. Eu vejo a relação deles com as mulheres como algo muito respeitoso. As mulheres daqui são muito bem cuidadas, podemos dizer assim. As pessoas que vierem ao Mundial vão se surpreender com o país - garante ela.

- Ronaldo, o brasileiro.

- Não queremos controlar os costumes e a maneira de ser das pessoas. Todos são muito bem-vindos - disse o catari Ahmed Al Obidly. Proprietária de um restaurante no badalado mercado Souk Wakif, no Centro de Doha, e acostumada a surpreender desde que decidiu montar seu próprio negócio e trabalhar fora, há mais de 20 anos, contrariando os costumes da época, Shams Al Qassabi vê na união de culturas por vezes opostas uma chance de aprendizado e crescimento. - Oriente e Ocidente são dois lados diferentes, mas se completam e precisam se respeitar. Vamos recebê-los bem no Catar e oferecer aquilo que temos de melhor - comentou ela. Habituada a servir convidados ilustres, inclusive o Emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani, e Trabalho acadêmico da turma C304E Editoração Eletrônica da Facha - 2º semestre de 2021

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Muitos chutes, poucos gols: Fluminense passa o mês de outubro com pontaria abaixo das expectativas Aproveitamento baixo nas finalizações faz rendimento tricolor cair em momento crucial da temporada João Barbosa Lucas Fonte: globoesporte.com Em: 02/11/2021 O mês de outubro deixou calafrios nos tricolores. Isso porque nesse período, o time das Laranjeiras teve um aproveitamento baixo no quesito finalizações. No 10º mês do ano, o tricolor disputou sete partidas, arriscando 80 chutes, com êxito em 20 oportunidades. O baixo aproveitamento fez a equipe perder algumas posições, se afastando do bloco da Libertadores. Para se ter uma noção da escassez em outubro, o Fluminense só marcou gols no Fla-Flu(onde saiu com vitória de 3 a 1). Ainda neste mês, o time de Marcão venceu o Athletico Paranaense em Curitiba, mas o gol foi contra. Segue abaixo o número de finalizações do Fluminense no mês de outubro: Fluminense 0 x 2 Fortaleza: 7 Fluminense 0 x 0 Atlético-GO: 13 Corinthians 1 x 0 Fluminense: 13 Athletico-PR 0 x 1 Fluminense: 6 (gol contra) Fluminense 3 x 1 Flamengo: 10 Santos 2 x 0 Fluminense: 14 Ceará 1 x 0 Fluminense: 17 Outro ponto que ajuda a explicar a baixa eficiência é a pontaria do ata84

que tricolor: em outubro, Marcão utilizou oito atacantes, mas só John Kennedy e Abel Hernández marcaram. Vale destacar que o atacante Luiz Henrique teve o maior número de arremates (11) nesse mês, mas só acertou uma vez (na derrota para o Santos quando obrigou o goleiro

Jogador Luiz Henrique John Kennedy André Caio Paulista Yago Abel Hernández Fred Lucca Samuel Xavier Bobadilla Luccas Claro Danilo Barcelos David Braz Jhon Arias Martinelli Cazares Gustavo Apis Manoel Nino Total

Total 11 10 7 7 7 5 5 5 5 3 3 2 2 2 2 1 1 1 1 80

João Paulo a fazer uma uma defesa). Com a pontaria abaixo das expectativas, o treinador Marcão prepara o time para encarar o Sport. O jogo é válido pela 30ª rodada da Série A e será disputado no Maracanã, a partir das 21h de sábado (06).

Finalizações Certas 1 4 2 2 1 2 1 1 1 1 2 0 1 0 0 1 0 0 0 20

Gols Erradas 10 6 5 5 6 3 4 4 4 2 1 2 1 2 2 0 1 1 1 60

2 1 3

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Observando essa tabela, é possível ver o alto índice de finalização dos atletas de outras posições. Além dos atacantes já citados, os volantes Yago Felipe e André finalizaram bastante nos

jogos de outubro: ambos arriscaram sete chutes, mas André teve um acerto a mais ( 2 a 1 ). A presença dos volantes no campo de ataque se justifica a partir da dificuldade do Fluminense

em concluir as jogadas. Em momentos de aperto para furar defesas adversárias, a saída foi arriscar chutes de longa distância, o que não deu resultado positivo.

Ataque do Fluminense Trabalho acadêmico da turma C304E Editoração Eletrônica da Facha - 2º semestre de 2021

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Com retorno de Gabriel Teixeira, Fluminense se prepara para encarar o Palmeiras Atacante cria do tricolor volta aos treinos e vira opção para o treinador Marcão

Gabriel Teixeira durante o treino na Cidade de Deus

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Fluminense se preparando para o jogo contra o Palmeira

João Barbosa Lucas Fonte: globoesporte.com Em: 12/11/2021 Nesta semana, o técnico tricolor Marcão ganhou um reforço importante. Trata-se do meia-atacante Gabriel Teixeira. O atleta de 20 anos voltou a fazer as atividades junto com os com panheiros na quarta-feira e é opção para o duelo de domingo contra o Palmeiras, no Maracanã, a partir das 18h15. O jogador, criado nas divisões de base do Fluminense, não entrava em campo desde a partida no Rio contra o Fortaleza pela 24ª rodada, quando a equipe saiu derrotada por 2 a 0 pelo Leão do Pici. Titular absoluto com Roger Machado, o moleque de Xerém tenta usar o retorno aos gramados como trunfo para se estabelecer entre os escolhidos de Marcão. Para a função de Gabriel, o Fluminense conta com John Kennedy, Lucca, Luiz Henrique, Caio Paulista e Jhon Arias para disputar as vagas. Vindo de derrota para o Grêmio

em confronto realizado na terça, o tricolor das Laranjeiras busca se reabilitar no campeonato em duelo quente contra o více-líder Palmeiras. A equipe de Marcão ocupa a 8ª colocação com 42 pontos e quer aproveitar o duelo do fim de semana para seguir colada no G6 e engatar uma sequência de bons resultados, já que os últimos jogos mostraram desempenhos ruins aliados a derrotas. Em contrapartida a volta de Gabriel Teixeira, Marcão será obrigado a fazer duas alterações para o duelo contra o alviverde: o zagueiro Nino recebeu o terceiro cartão amarelo e terá de cumprir suspensão. É provável que o atleta campeão olímpico em Tóquio tenha como substituto o atleta David Braz, herói da vitória no último fim de semana contra o Sport por 1 a 0 no Maracanã. A segunda mudança se dá pelo desfalque do atacante Luiz Henrique. O atleta ficará de fora por conta de uma sobrecarga muscular na coxa esquerda. O treinador Marcão ainda não divulgou o substituto. Fora esses dois problemas, o tri-

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color das Laranjeiras deve ir a campo com a seguinte escalação: - Marcos Felipe; Calegari, Luccas Claro, David Braz e Marlon; André, Yago Felipe e Jhon Arias; Lucca(Caio Paulista), Jhon Kennedy e Fred (Abel Hernández) Vale reforçar: em caso de vitória, o Fluminense pode ficar a dois pontos do G6. Para que isso aconteça, a equipe depende de uma derrota do Corinthians em casa contra o Cuiabá no sábado, a partir das 21h. A partida contra o alviverde serve como um combustível para o tricolor seguir na caça aos times que lutam por vaga direta na disputa da Taça Libertadores de 2022. A distância para o pelotão das américas não é tão grande e, nesta reta final, qualquer vacilo pode custar muito caro. É bom que as equipes que brigam pelo G6 ficquem atentas as finais da Sulameircana e da Libertadores, pois esses jogos envolvem equipes brasileiras e por isso, as vagas no torneios para equipes brasileiras tendem a ter uma quantidade expressiva na temporada 2022. 87


Com 25 jogadores, 2021 é o ano em que o Fluminense mais utiliza garotos da base

Crias de Xerém se destacam e viram trunfo para o técnico Marcão

João Barbosa Lucas Data: 27/10/2021 Fonte: globoesporte.com “Uh vem que tem, os moleques de Xerém”. Uma das músicas entoadas pelos tricolores faz jus à excelência da equipe carioca em formar grandes jogadores ao longo dos anos. . Empolgado pela grande atuação com direito a dois gols no Fla-Flu de sábado, o atacante John Kennedy é um dos 25 atletas formados em Xerém utilizados pelo tricolor das Laranjeiras em 2021 88

Antes deste ano, o recorde pertencia a temporada de 2002, onde 20 moleques de Xerém foram acionados durante a jornada esportiva daquele ano. Além de John, outros cinco atletas foram titulares no clássico do fim de semana. São eles: Marcos Felipe, André, Luiz Henrique, Martinelli e Caio Paulista A lista extensa é motivo de orgulho para a torcida, para a diretoria e para o treinador Marcão, que a cada jogo, tem uma dor de cabeça para montar a equipe. Valorizar os ativos do clube é um ca-

minho super viável e importante no quesito organização do clube, visto que o Fluminense vive com constantes atrasos nos pagamentos a jogadores e funcionários. Porém, o outro lado da moeda depende da torcida. É preciso que cada torcedor tenha paciência com o desenvolvimento dos atletas, porque caso seja queimado, o atleta pode ser drasticamente desvalorizado. Sob a batuta dos garotos de Xerém e com auxílio dos veteranos, o Fluminense segue no embalo para alçar grandes voos no Campeonato Brasileiro.

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John Kennedy em ação no Fla-Flu

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