Projeto revista Ícone

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Ícone Revista

Trabalho acadêmico produzido pela turma de Editoração Eletrônica II do curso de Comunicação Social - Jornalismo da Facha Faculdades Integradas Hélio Alonso. Rio de Janeiro, 1o semestre de 2015

Bonito Olimpíadas 2016 Olimpíada de 2016 já custa R$ 36,7 bi

Veja dicas e passeios desse lugar paradísiaco!

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ESPECIAL: A Onda Coreana invade o mundo!


Editorial

Expediente Revista Ícone Desenvolvida, como projeto acadêmico - VF, pelos alunos da disciplina Editoração Eletrônica II (C406M) do curso de Comunicação Social (Jornalismo, 4º período) da Facha – Faculdades Integradas Hélio Alonso, Rio de Janeiro/RJ 1º Semestre 2015. Nesta edição você encontrará matérias interligadas com temas diversos em várias áreas. A orientação foi dada pelo professor da disciplina, Gilvan Nascimento, que não conta com nenhum apoio ou intenção financeira. As matérias podem não ser originais, bem como as imagens. Aquelas que não foram produzidas pelos alunos terão seus créditos devidamente inseridos. Acima de tudo, vale ressaltar que toda a diagramação, planejamento e programação visual foi feita pelos alunos, com a supervisão do professor da disciplina, e que foram mantidos os erros cometidos pelos mesmos na produção do trabalho.

No mês de maio, nos foi comunicado que a última avaliação da disciplina de Editoração Eletrônica II, ministrada pelo professor Gilvan Nascimento, seria uma revista. No começo foi assustador já que eram poucas aulas e muitos feriados. Entretanto, nada desanimou a equipe e todos seguimos trabalhando firmes e fortes para o resultado final ser impecável. Com a determinação , companheirismo, e criatividade, nasceu a Revista Ícone! Nesta edição inédita da RI, o leitor encontra assuntos sobre cultura, esporte, educação, cidade, saúde, automobilismo e moda. Valeu o esforço, o trabalho e a dedicação. O apoio e confiança do professor Gilvan foi de extrema importância para a conclusão do trabalho. Boa leitura!

Equipe Ícone Bárbara Roque, Daniel Blossey, Cecília Fialho, Daniel de Albuquerque, Ellen Bessa, Felipe Gomes, Fernando Braga, Gabriel Bastos, Giúlia Silva, Jessica Pereira, João Alfredo Aurenção, Lais Silveira, Leonardo Augusto, Leonardo de Oliveira, Pamela Duarte, Renata Nóbrega e Vinicius Puccinelli Professor Gilvan Nascimento.

Faculdades Integradas Hélio Alonso

Rua Lucídio Lago,345 - Méier Direção Geral: Prof.:Hélio Alonso Vice Direção Geral: Márcia Alonso Diretor Executivo: Prof.: Paulo Alonso Coord.Acadêmica: Denise Azeredo Coordenação de Jornalismo: Ariane Diniz



Por Gabriel Mattos

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Produção Industrial recua pelo 30 mês seguido

Por Gabriel mattos

Poluição da Baia de Guanabara é um desafio Olímpico

14 17

Por Daniel Blossey e Gabriel Bastos

em bonito

A beleza natural localizado

Por Cecília Fialho

Você sabe o que é ser de esquerda e ser de direita?

Sumário

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Por Lucas Lessa

legends

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O universo de League of

Por Danuel Albuquerque

Zika Vírus: A Nova Dengue?

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46 Por Jessica Costa

Olimpíada 2016 já custa R$ 36,7 bi e supera copa em 73%

Por Ellen Bessa

platinados

Como cuidar dos cabelos


Poluição na Baía de Guanabara é um desafio olímpico Autoridades correm contra o tempo para prepará-la para competições da Rio 2016 Ludmilla de Lima O Globo A pouco mais de dois anos dos Jogos, o desafio de despoluir em 80% a baía, onde acontecerão as competições de vela, parece hercúleo. Afinal, ela recebe ainda 60% de todo o esgoto produzido à sua volta — ou seis mil litros por segundo — e toneladas de lixo diariamente. Hoje, esportistas travam uma disputa contra a sujeira.

À medida que se vai remando em direção ao fundo da Baía de Guanabara, mais chocante é a poluição. Na altura do Caju, o mar é fétido. O nível de coliformes na área da Ilha do Fundão, de acordo com dados do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) sobre o monitoramento da água da baía, repassados com frequência ao Comitê Organizador dos Jogos, pode atingir 390 mil, ou 390 vezes o limite estabelecido pelo Conselho Nacional do

Meio Ambiente (Conama). O total registrado é a média de 2013 (entre janeiro e setembro), que consta do último boletim. Mas a orla da Zona Sul não escapa aos elementos mais indesejáveis da baía. Ao longo da murada da Urca, saídas de esgoto fazem os atletas taparem o nariz. — O que me espanta mais é o que está na cara de todo mundo, ali na Praia de Botafogo. Teve um dia em que


fui pegar um aluno e a linha da maré estava ocupada por fezes. É nojento — conta o instrutor de caiaque Bruno Fitaroni, que já passou mal devido à poluição da baía. — Uma vez, eu e um amigo num caiaque duplo, ao nos aproximarmos do Porto, vimos um negócio evaporar dessa água laranja. Começamos a ter uma sensação de desmaio e saímos às pressas. — Quando tem chuva forte, a drenagem da cidade carrega o lixo para a baía. Com a maré e o vento, se formam ilhas de lixo flutuante, às vezes profundas. São como se fossem plataformas. Eu mesmo já fiquei preso várias vezes em ilhas de lixo, que agarram no leme — diz Paulo Cordeiro, biólogo e professor de canoa havaiana.

O GLOBO

Risco para velejadores Para os velejadores, o estado atual da Guanabara é um pesadelo. — Vai ser a raia mais suja da história olímpica. Espero que isso seja melhorado, mas vamos ganhar o troféu de pior água dos Jogos — afirma Torben Grael, treinador-chefe da seleção brasileira de vela, que, na sua última regata na baía, desviou de um cone de trânsito à deriva. A Secretaria estadual do Ambiente diz que tecnicamente é possível vencer esse jogo. A meta olímpica de limpar em 80% o espelho d´água prevê uma série de ações, que vão de ecobarreiras em saídas de rios e ecobarcos para recolher o lixo à ampliação das redes coletoras de esgoto e de Unidades de Tratamento de Rio (UTRs). As medidas substituem o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara, lançado em 1994, mas que pouco avançou. Índio da Costa, que assumiu a Secretaria estadual do Ambiente na semana retrasada, ressalta que ainda precisa estudar as fontes de recursos

para colocar todos os planos em prática. E eles são muitos. Índio afirma que, de concreto, estão sendo investidos R$ 1,5 bilhão — recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam) — na instalação de redes coletoras pelo Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (Psam). O objetivo é passar de 40% para 60% o percentual de esgoto tratado em volta da baía até 2016. Para chegar à meta olímpica, Índio destaca que são necessárias cinco UTRs (unidades na foz dos rios, onde retiram 80% de toda a poluição). — As UTRs não são uma solução definitiva, mas impedem que a poluição vá para o mar até que se acabe de fazer a grande obra de saneamento no entorno da baía. A do Rio Irajá fica pronta em março, e a dos rios Pavuna e Meriti começará a ser construída até abril. Mas são necessárias mais três para atingir esses 80% — diz Índio. A secretaria vai licitar mais oito ecobarreiras (feitas com PET e cabos de aço) este mês, que se somarão às dez existentes. Outra licitação contratará mais sete ecobarcos. No momento são três circulando. — O compromisso assumido é limpar 80% do espelho d’água da baía até 2016, mas só com saneamento tradicional não vamos chegar a isso — declarou Carlos Minc, ex-secretário do Ambiente. Diante da complexidade do problema, chegou-se a cogitar a transferência da disputa da vela para Búzios. O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 diz que não há chances de mudança. Pelo monitoramento do Inea, as três áreas das raias de competição (cuja base será a Marina da Glória) apresentaram no ano passado resultados satisfatórios, com média de 180 coliformes, enquanto o limite é de mil. Mesmo assim, a poluição que se vê hoje por todo lado pode jogar por terra


Os dados relacionados aos cachorros são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), elaborada pelo IBGE, em convênio com o Ministério da Saúde, que visitou cerca de 80 mil domicílios, em 1.600 municípios de todo o país, no segundo semestre de 2013. Essa informação apoiará o planejamento do Ministério da Saúde para a compra de vacinas. BEM MENOS GATOS Em relação à presença de gatos, 17,7% dos domicílios do País possuíam pelo menos um, o equivalente a 11,5 milhões de unidades domiciliares. A população de gatos em domicílios brasileiros foi estimada em 22,1 milhões, o que representa aproximadamente 1,9 gato por domicílio com esse animal. Também foi verificado que 75,4% (24,9 milhões) deles tiveram todos os animais vacinados contra raiva

Editoria de Arte/ O Globo

O cachorro é o melhor amigo do brasileiro em 44,3% dos domicílios, o que equivale a 28,9 milhões de lares no país, segundo pesquisa inédita divulgada pelo IBGE nesta terça-feira. A população de cachorros foi estimada pelo instituto em 52,2 milhões, indicando média de 1,8 cachorro por domicílio com esse animal. Já a população de gatos foi estimada em cerca de 22 milhões Os números mostram que, hoje, é possível dizer que o Brasil tem mais cachorros do que crianças, já que, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2013, o país tinha 44,9 milhões de crianças de 0 a 14 anos.

Cerca de 44% dos domicílios têm cães, o que equivale a mais de 52 milhões de animais; crianças são 45 milhões

Leo Martins / Agência O Globo

Brasil tem mais cachorros de estimação do que crianças, diz pesquisa do IBGE


Mães solteiras fazem encontro on-line Lívia Diniz, de 28 anos, mãe solteira desde a gravidez, procurou sites especializados que abordassem o tema para obter dicas e aliviar “o coração”. Ainda estava grávida, em 2013, e teve dificuldade para encontrar endereços que lhe interessassem. E as dúvidas só cresciam: como dar conta do recado? Ser mãe, sem poder contar com a ajuda de um companheiro, não deixar de se cuidar, e ainda tocar a vida profissional? — Tive dificuldade para encontrar informações e acabava trocando ideias com outras mães solteiras em grupos fechados on-line. Percebi que nossos questionamentos eram similares. Foi quando surgiu a ideia de fazer um congresso, um encontro on-line, para ajudar mães solteiras como eu — contou Lívia, jornalista, publicitária e mãe de Alícia, que hoje tem 1,7 ano. Foi assim que surgiu o “Mãe2em1”, o primeiro encontro online de mães solteiras no país, que acontece a partir desta segunda-feira até o final da semana. Contará com a participação de mais de 40 especialistas em diversas áreas para debater assuntos como empreendedorismo, equilíbrio, gestão do tempo, organização, planejamento financeiro, autoestima e educação infantil. As palestras serão ao vivo e em horários pré-determinados. Mas, quem não puder conectar o computador nesses horários, poderá adquirir um acesso integral posterior. Lívia, que mora com os pais, engravidou quando estava desempregada. E fez da maternidade o combustível para empreender um novo negócio. Hoje, além de jornalista e publicitária, é coach. Ela explica que ajuda pessoas a realizar seus objetivos, “trabalhando o autoconhecimento, foco, planejamento, ação, melhoria contínua e resultados”. Incluindo auxílios para aquelas que buscam inciar seu próprio negócio, de olho na autonomia em relação aos horários. É que assim como Lívia, há muitas mulheres solteiras

A jornalista e publicitária Lívia Diniz, com a filha Alícia, é a organizadora do congresso online que começa nesta segunda, para orientar mães solteiras como ela - Divulgação / Divulgação

Elas participam de congresso, com mais de 40 palestrantes, que aborda temas como autoestima e educação infantil com filhos que batalham no dia a dia: segundo dados do último Censo Demográfico, de 2010, o número de famílias onde os filhos vivem só com a mãe avançou de 11,6% para 12,2%, entre 2000 e 2010. O IBGE considera que essas famílias são compostas por quem teve seus filhos sem ter casado ou quem retornou à casa dos pais por motivo de separação ou divórcio. E, de acordo com pesquisa recente do Instituto Data Popular, esse número de mulheres ultrapassa 20 milhões. FOCO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Quando o assunto é a educação do filho, Lívia dá dicas valiosas, já que vive dilemas com a questão. É que tem de fazer escolhas sem poder contar com a opinião do pai. — Mães solteiras tem a tendência de ser muito rígidas para compensar a falta do pai ou muito abertas porque sentem culpa pela falta do pai. O importante é ter clareza, pensar nos objetivos relacionados à educação, o que quer para o filho. É preciso também ter cuidado com as interferências externas porque confundem muitas vezes. Filtrar as informações é essencial. Somos gratas aos nossos pais que nos ajudam no dia a dia, mas quem deve decidir o que ensinar ao filho é a mãe.


REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL:SOLUÇÃO OU ILUSÃO Este é um assunto vem dividindo opiniões em diversas camadas da sociedade brasileira, mostraremos ideias de pessoas a favor e contra redução da maioridade penal, para que você possa tirar suas próprias conclusões.

Todos os países que reduziram a maioridade penal não diminuíram a violência Nos 54 países que reduziram a maioridade penal não se registrou redução da violência. A Espanha e a Alemanha voltaram atrás na decisão de criminalizar menores de 18 anos. Hoje, 70% dos países estabelecem 18 anos como idade penal mínima Felipe Aníbal Gazeta do povo O índice de reincidência em nossas prisões é de 70%. Não existe, no Brasil, política penitenciária, nem intenção do Estado de recuperar os detentos. Uma reforma prisional seria tão necessária e urgente quanto a reforma política. As delegacias funcionam como escola de ensino fundamental para o crime; os cadeiões, como ensino médio; as penitenciárias, como universidades. O ingresso precoce de adolescentes em nosso sistema carcerário só faria aumentar o número de bandidos, pois tornaria muitos deles distantes de

qualquer medida socioeducativa. Ficariam trancafiados como mortos-vivos, sujeitos à violência, inclusive sexual, das facções que reinam em nossas prisões. Já no sistema socioeducativo, o índice de reincidência é de 20%, o que indica que 80% dos menores infratores são recuperados. Nosso sistema prisional já não comporta mais presos. No Brasil, eles são, hoje, 500 mil, a quarta maior população carcerária do mundo. Perdemos apenas para os EUA (2,2 milhões), China (1,6 milhão) e Rússia (740 mil). Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, e não a causa. Ninguém nasce delinquente ou criminoso. Um jovem ingressa no crime devido à falta de

escolaridade, de afeto familiar, e por pressão consumista que o convence de que só terá seu valor reconhecido socialmente se portar determinados produtos de grife. Enfim, o menor infrator é resultado do descaso do Estado, que não garante a tantas crianças creches e educação de qualidade; áreas de esporte, arte e lazer; e a seus pais trabalho decente ou uma renda mínima para que possam subsistir com dignidade em caso de desemprego. Segundo o PNAD, o adolescente que opta pelo ensino médio, aliado ao curso técnico, ganha em média 12,5% a mais do que aquele que fez o ensino médio comum. No entanto, ainda são raros cursos técnicos no


No Brasil, 90% apoiam redução da idade penal Pesquisa nacional revela ainda que, para 64% dos brasileiros, punição mais rígida a adolescentes ajudaria a reduzir a violência Nove em cada 10 brasileiros são favoráveis a leis mais duras para punir adolescentes que cometem crimes. É o que revela uma consulta popular realizada pelo instituto Paraná Pesquisas nas cinco regiões do país, num momento em que aumentaram as discussões sobre a redução na maioridade penal. Em meio aos debates, tramitam no Congresso Nacional dezenas de propostas com o objetivo de alterar a forma de punição a jovens infratores. Enquanto 90,4% dos entrevistados são favoráveis à responsabilização criminal de adolescentes, apenas 8,3% declararam ser contra. Para 64% dos entrevistados, a redução da maioridade contribuiria para reduzir a violência. A pesquisa mostra ainda que 55% dos consultados avaliaram que a proposta deva valer para todos os tipos de crimes, mesmo delitos considerados mais leves. Com 90,9% favoráveis ao aumento do rigor na punição dos adolescentes, a região Sul é a segunda do país que mais encampa a ideia de reduzir a maioridade penal. Os índices variaram pouco nas diversas estratificações da pesquisa. Na faixa etária entre 35 e 44 anos, 93,5% querem que os jovens sejam responsabilizados por seus crimes. Por escolaridade, a aprovação da redução da maioridade penal é maior entre os que concluíram o ensino médio, com 92%. Entidades contra Em contrapartida, instituições nacionais, organizações não governamentais e especialistas em violência e infância se posicionam contra a redução da maioridade penal. Argumentam que resultados como os da pesquisa são reflexos da falta de informação sobre a aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e da exploração midiática de

delitos bárbaros envolvendo jovens. “O que eu temo é que essa desinformação, esse preconceito e essa

leviandade no trato da informação possam impedir que uma criança de 16 ou 17 anos tenha um tratamento pedagógico e socioeducativo adequado [caso cometam delitos]. Ele vai ser

jogado num sistema mais duro, que é o sistema prisional”, avalia Oswaldo José Barbosa, subprocurador-geral da República e procurador-adjunto dos direitos do cidadão, do Ministério Público Federal (MPF). O conselho federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também já declarou ser contra menores de 18 anos serem responsabilizados criminalmente. Além de considerar a mudança inconstitucional e incapaz de reduzir a criminalidade, a entidade menciona “questões de natureza social”. “Esse tipo de medida só recai sobre infratores de periferias. Quando uma criança de área nobre comete uma infração, ninguém fala nada. Mas se é morador de favela e pobre, todos já desfraldam a bandeira da redução da maioridade penal”, disse o presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos da OAB, Wadih Damous. Congresso avalia 27 projetos mudando lei Hoje tramitam no Congresso Nacional pelo menos 27 propostas para reduzir a maioridade penal ou alterar a forma de punição de adolescentes infratores. No Senado, há quatro Propostas de Emenda à Constituição (PECs). Apesar de terem redação diferente, três delas visam fixar a maioridade penal em 16 anos. Outra vai além: quer que maiores de 13 anos respondam criminalmente por seus atos. Há outras quatro PECs na Câmara dos Deputados, todas estabelecendo 16 anos como limite mínimo. Também seguem na Câmara 19 projetos de lei buscando alterar pontos do ECA para endurecer as penas a adolescentes infratores. No mês passado, a Casa criou uma comissão especial para analisar as propostas.


Artistas se mobilizam contra a redução da maioridade penal Chico Buarque veste a camisa de movimento que condena a proposta da redução. Na semana, movimentos realizam atos por todo o país Portal Brasil

Facebook Amanhecer Contra a Redução

Movimentos contra a redução da maioridade penal ganham força no País. O compositor e cantor Chico Buarque é contra a redução da maioridade penal e posou com uma camiseta de campanha sobre o assunto. A foto do artista foi compartilhada pela página Amanhecer Contra a Redução, movimento que defende a manutenção de 18 anos para maioridade no Brasil. “Chico Buarque chegou junto contra a redução! Porque amanhã há de ser outro dia!”, diz a postagem com a foto do compositor, que recebeu mais de 2.200 curtidas e cerca de 3 mil compartilhamentos em menos de 24 horas. O apoio Chico Buarque é um dos artistas que é de Chico ao movimento contra a redução da maioridade penal contra a redução da maioridade penal questão da maioridade ou da redução também faz alusão ao trabalho do dessa maioridade”, disse a presidenta artista. A hashtag #AfastaDeMimEsem discurso. saRedução, em referência à música Engajamento Cálice, acompanha também o post O produtor cultural Carlos Eduardo com a foto de Chico. Também foram Miranda também se posiciona contra usadas as expressões #MaisCulturaa redução da maioridade penal. Para MenosCadeia, além do lema da camele, a medida não resolve o problema panha “#ReduçãoNãoÉSolução”. Na da violência. próxima semana, movimentos contra “Trancar as pessoas não resolve o a redução da maioridade penal realproblema. Quem pede mais cadeia é izam atos no País. quem se sente vítima de seu próprio A presidenta Dilma Rousseff é concrime, um crime social. Do alto da tra a redução da maioridade peplataforma não se enxerga o que acnal. “Toda a experiência demonstra ontece lá embaixo. É preciso achar que a redução da maioridade penal algo que cure o mal pela raiz. Renão resolve a questão da violência. duzir a maioridade penal é tampar Não resolve. Não se pode acreditar o sol com peneira. Com certeza não que a questão da violência que atinge reduziria a violência. Para resolver o o jovem ou que o utiliza decorre da

problema da violência é preciso educação, cultura e respeito social”, afirmou. O músico pernambucano Siba é outro artista engajado contra a medida em discussão no Congresso Nacional. “Sou absolutamente contra a redução da maioridade penal. Acho que deveríamos estar discutindo maneiras de construir um país menos excludente ao invés de arremessar milhares de jovens sem oportunidade em presídios que, já sabemos, não resolvem o problema da violência. A mudança vai atingir principalmente a juventude sem oportunidades das periferias e perpetuar um ciclo vicioso do qual nunca conseguiremos sair”, defende. O músico Tico Santa Cruz, pai de um adolescente de 13 anos, se manifestou sobre o assunto em vídeo postado no Facebook, afirmando que “quando nos manifestamos contra a redução da maioridade penal, não significa que estamos querendo passar a mão na cabeça dos menores”. Ele condena “misturar” adultos com adolescentes ou crianças em presídios, pois os menores de 18 anos seriam aliciados. “Na pior das hipóteses, um adolescente que cometeu um assassinato que vá preso, fique 10 anos preso, tem 16 anos, vai sair com 26 anos, correto? Nesses 10 anos que ele ficou na cadeia, efetivamente, como você acha que ele vai sair de lá?”, questionou. E completou: “Não existe reabilitação”.


Veja cinco motivos a favor e cinco contra a redução da maioridade penal Leandro Prazeres Do UOL, em Brasília

CONTRA 1- A redução da maioridade penal fere uma das cláusulas pétreas (aquelas que não podem ser modificadas por congressistas) da Constituição de 1988. O artigo 228 é claro: “São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos”;

5- A redução da maioridade penal iria afetar, preferencialmente, jovens negros, pobres e moradores de áreas periféricas do Brasil, na medida em que este é operfil de boa parte da população carcerária brasileira. Estudo da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) aponta que 72% da população carcerária brasileira é composta por negros.

2- A inclusão de jovens a partir de 16 anos no sistema prisional brasileiro não iria contribuir para a sua reinserção na sociedade. Relatórios de entidades nacionais e internacionais vêm criticando a qualidade do sistema prisional brasileiro; 3- A pressão para a redução da maioridade penal está baseada em casos isolados, e não em dados estatísticos. Segundo a Secretaria Nacional de Segurança Pública, jovens entre 16 e 18 anos são responsáveis por menos de 0,9% dos crimes praticados no país. Se forem considerados os homicídios e tentativas de homicídio, esse número cai para 0,5%; 4- Em vez de reduzir a maioridade penal, o governo deveria investir em educação e em políticas públicas para proteger os jovens e diminuir a vulnerabilidade deles ao crime. No Brasil, segundo dados do IBGE, 486 mil crianças entre cinco e 13 anos eram vítimas do trabalho infantil em todo o Brasil em 2013. No quesito educação, o Brasil ainda tem 13 milhões de analfabetos com 15 anos de idade ou mais;

tos. Por isso continuam a cometer crimes; 3- A redução da maioridade penal iria proteger os jovens do aliciamento feito pelo crime organizado, que tem recrutado menores de 18 anos para atividades, sobretudo, relacionadas ao tráfico de drogas; 4- O Brasil precisa alinhar a sua Arte/UOL

A FAVOR 1- A mudança do artigo 228 da Constituição de 1988 não seria inconstitucional. O artigo 60 da Constituição, no seu inciso 4º, estabelece que as PECs não podem extinguir direitos e garantias individuais. Defensores da PEC 171 afirmam que ela não acaba com direitos, apenas impõe novas regras; 2- A impunidade gera mais violência. Os jovens “de hoje” têm consciência de que não podem ser presos e punidos como adul-

legislação à de países desenvolvidos com os Estados Unidos, onde, na maioria dos Estados, adolescentes acima de 12 anos de idade podem ser submetidos a processos judiciais da mesma forma que adultos; 5- A maioria da população brasileira é a favor da redução da maioridade penal.Em 2013, pesquisa realizada pelo instituto CNT/MDA indicou que 92,7% dos brasileiros são a favor da medida. No mesmo ano, pesquisa do institutoDatafolha indicou que 93% dos paulistanos são a favor da redução.


Afinal, você sabe o que é ser de esquerda e ser de direita? Para viver num país onde a conjuntura política é complexa como o Brasil, é preciso saber definir bem de qual lado você está. Entenda aqui as diferenças cruciais entre as políticas adotadas pelos partidos de esquerda e direita.

Descubra de qual lado você está

Por: Cecilia Fialho Fonte: http://brasildebate.com.br/ Identificar-se com uma tendência política (à esquerda ou à direita) não depende, necessariamente, de sua origem de classe, pois, se assim fosse, a grande massa de trabalhadores em todo o mundo seria de esquerda e lutaria por uma sociedade diferente daquela em que vivemos hoje. Isso não acontece porque a burguesia – como classe social dominante – controla os canais de difusão dessas ideias oferecendo sua própria visão de mundo como a melhor opção de vida em sociedade. Desse modo, as pessoas acabam sendo convencidas de que os valores morais da burguesia são os mais corretos e que a melhor forma de organização social que existe é a atual. É por isso que muitas pessoas desconfiam de ideias que propõem mudanças profundas na sociedade, pois já estão tão habituadas às relações sociais que conhecem, que acabam achando que essas relações fazem parte das características biológicas dos seres humanos (aquelas famosas frases que escutamos, como “isso é assim desde que o mundo é mundo”, ou “isso faz parte da natureza humana”). Esquecemos que as relações sociais são historicamente construídas e, por isso, acabamos aceitando a realidade como

ela é, porque somos convencidos por quem controla os canais de formação de ideias. É por isso que, muitas vezes, vemos pessoas oprimidas reproduzindo a opressão como algo natural, como é o caso do negro que é racista, da mulher que é machista ou do trabalhador explorado que defende as mesmas estruturas sociais responsáveis pela sua exploração. Assim, é bom lembrar que todos os indivíduos possuem interesses políticos na sociedade – mesmo que nem todos tenham consciência disso. Nossas opiniões sobre quaisquer temas são posições políticas que podem ser mais ou menos próximas às ideias de esquerda ou de direita, independen-

temente da nossa vontade. Ou seja: todas as nossas atitudes são políticas e elas reforçam algum projeto de sociedade, à esquerda ou à direita.

Ser de direita Genericamente, as forças de direita atuais entendem que o mercado é eficaz tanto na produção de bens quanto na distribuição da riqueza gerada. A desigualdade é útil para gerar incentivos e é fruto das diferentes aptidões e talentos. O mérito, portanto, explica a disparidade. O estabelecimento dos salários, do nível de atividade econômica e do desemprego deve refletir as condições dos negócios


e os desequilíbrios se ajustam pelos mecanismos de oferta e de demanda. O papel do Estado deve ser reduzido para que o mercado funcione sem interferência. Essas são as bandeiras econômicas liberais. Do ponto de vista dos hábitos, em outro segmento do campo direitista, os conservadores são avessos a políticas afirmativas raciais, para gays e outras ações que afrontem os valores familiares tradicionais e as hierarquias sociais. No extremo, os fascistas, ainda que não sejam partidários do Estado mínimo, estão na direita, sobretudo pela aversão a políticas igualitárias, em particular a ações de equalização de raças e aos direitos de gays e afins. O que define a posição de direita é a ideia de que a vida em sociedade reproduz a vida natural, com sua violência, hierarquia e eficiência. Se os homens são seres biológicos desiguais, devem submeter-se à lei do darwinismo social. Segundo essa concepção, a sociedade mercantil faz também a seleção, neste caso “social”, entre os indivíduos que podem se desenvolver — “os vencedores” — e os que podem apenas sobreviver — “os perdedores”. A regra de ouro da direita econômica é: quem melhor se adapta ao meio ambiente econômico enriquece, inclusive dando continuidade a sua dinastia. O homem de direita, acima de tudo, preocupa-se com a defesa da

tradição, herança e costumes conservadores.

Ser de esquerda São de esquerda as pessoas que se interessam pela eliminação das desigualdades s o c i a i s . A esquerda prioriza a proteção contra a competição social. Na escolha entre a competitividade e a solidariedade, enfatiza esta última. Os grupos de esquerda centram energias em ajustar assimetrias por meio do Estado, uma vez que o mercado, agindo livremente, pressiona e fragiliza segmentos mais vulneráveis. A maneira de atingir tais objetivos são políticas de transferência de renda, acesso à educação, estabelecimento e incremento do salário mínimo, ampliação de direitos trabalhistas, políticas para minorias, em suma, com ação estatal e regulação econômica. Os que defendem esse caminho estão na social democracia, social-desenvolvimentismo ou apenas desen-

volvimentismo. Ainda no campo da esquerda estão os socialistas e comunistas, que não concordam que a regulação e a moderação do mercado por meio do Estado sejam suficientes. A solução socioeconômica é o fim do capitalismo. No campo esquerdista, a “liberdade” é compreendida como a possibilidade de desenvolver aptidões e talentos sem as amarras que as diferenças sociais, a injustiça e a opressão impõem. Do ponto de vista filosófico e metodológico, a análise é mais coletiva, em que pese à aversão dos anarquistas ao Estado.


Brasil fica pelo 5º ano consecutivo na lanterna de ranking sobre retorno de impostos

País ficou na 30ª posição de levantamento do IBPT, atrás de Uruguai (11º), Argentina (19º) e Grécia (16º). Austrália, Coreia do Sul e EUA lideram lista Veja.abril.com.br O Brasil segue na última colocação de um ranking que mede a qualidade dos serviços públicos em relação ao valor desembolsado por contribuintes em impostos. Segundo o estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) nesta segunda-feira, o país ficou pela quinta vez seguida na “lanterninha” da lista, que considerou os 30 países com a maior carga tributária do mundo. O ranking leva em consideração a arrecadação de tributos do país em todas as esferas (federal, estadual e municipal) em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) de 2013 e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), que mede a qualidade de vida e bem-estar da população. O Brasil ficou na 30ª posição do ranking, atrás de países como Uruguai (11º), Argentina (19º) e Grécia (16º).

As três primeiras colocações foram ocupadas por Austrália, Coreia do Sul e Estados Unidos, respectivamente. Na edição anterior do estudo, os três primeiros colocados foram, na ordem, Estados Unidos, Austrália e Coreia

do Sul. O destaque desta edição foi o Reino Unido, que passou do 17º no ranking anterior para o 10º lugar. ”Mesmo com os sucessivos recordes de arrecadação tributária, - marca que, em 2015, já chegou aos 800 bilhões de reais de tributos -, o Brasil continua oferecendo péssimo retorno

aos contribuintes, no que se refere à qualidade do ensino, atendimento de saúde pública, segurança, saneamento básico, entre outros serviços. E o pior, fica atrás de outros países da América do Sul”, afirma o presidente-executivo do Fábio Vieira / Fotoarena/VEJA IBPT, João Eloi Olenike. De acordo com o levantamento, apesar de terem carga tributária muito próxima à do Brasil - que em 2013 foi de 35,04% do PIB -, países como Islândia (35,50%), Alemanha (36,70%) e Noruega (40,80%) estão muito à frente no que se refere a aplicação dos recursos em benefício da população, ocupando, respectivamente a 14ª, 15ª e 18ª posições. Cinco meses O IBPT prevê que que os brasileiros dedicam, em média, 151 dias de trabalho ao ano para pagar impostos - o dobro do que era na década de 1970. Com isso, o último domingo, dia 31 de maio, marcou o “último dia de trabalho” de cada


Produção industrial recua pelo terceiro mês seguido A indústria brasileira apresentou queda de 1,2% em abril ante março.Em relação a abril do ano passado, a queda é de 7,6%. Do G1, em São Paulo A produção industrial nacional recuou 1,2% em abril ante março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se

De acordo com o IBGE, o índice mostra que foi mantida a trajetória descendente iniciada em março de 2014. A redução de 1,2% de um mês para o outro se deu nas quatro grandes categorias econômicas e em 19 dos 24 ramos pesquisados. Por setores

do terceiro resultado negativo consecutivo na comparação com o mês anterior - a perda acumulada nesse período é de 3,2%. Em relação a abril do ano passado, a queda é de 7,6%. No acumulado do ano, até abril, em comparação com 2014, o recuo é de 6,3%, e no acumulado de 12 meses, é de 4,8% - trata-se do resultado negativo mais intenso desde dezembro de 2009, quando a queda foi de 7,1%.

Em relação ao recuo de um mês para outro, as principais influências negativas vieram dos veículos automotores, reboques e carrocerias, com queda de 2,5%, e de perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza, com recuo de 3,3%. No primeiro caso, trata-se do 7º mês seguido de recuo na produção, acumulando no período perda de 21,9%. Já os ramos que aumentaram a produção foram as indústrias extrativas e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, ambos com avanço de 1,5%. Entre as grandes categorias econômicas, a de bens de capital, ao recuar 5,1%, mostrou a redução mais acentuada em abril e a terceira taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período queda de 12,7%. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,2%) e de bens de consumo duráveis (-1,8%) também registraram resultados negativos mais intensos do que a média nacional (-1,2%), com ambos apontando o sétimo mês seguido de queda na produção e acumulando nesse período perdas de 8,4% e de 15,3%, respectivamente. O segmento de bens

intermediários (-0,2%) teve o recuo mais moderado no mês, mas manteve o comportamento negativo desde fevereiro, acumulando no período decréscimo de 1,1%. Comparação anual Em relação ao mesmo mês do ano passado, a queda de 23,2% na produção de veículos automotores também pressionou negativamente a indústria. Também contribuíram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-32,6%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-23,5%), máquinas e equipamentos (-11,8%), de metalurgia (-9,8%), bebidas (-13,1%), produtos de borracha e de material plástico (-8,7%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-13,0%), produtos de metal (-8,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,1%) e outros equipamentos de transporte (-13,9%). Por outro lado, entre as três atividades que aumentaram a produção, o principal impacto foi observado em indústrias extrativas (11,1%), impulsionadas, em grande parte, pelos avanços dos minérios de ferro pelotizados e em bruto e óleos brutos de petróleo. Entre as grandes categorias econômicas, as reduções mais acentuadas foram em bens de capital (-24,0%) e bens de consumo duráveis (-17,1%). O setor de veículos automotores também exerceu o principal impacto negativo no índice acumulado para o período de janeiro a


Economia

O capitalismo de Estado ‘à brasileira’ fracassou?

Ceviu

Jessica Costa e Reanata Nobrega Gerardo Lissardy Da BBC Mundo 12 maio 2015

Alguns especialistas defendem que, assim como o Brasil criou seu próprio ‘estilo’ no futebol, desde o início dos anos 2000 tentou forjar um modelo de capitalismo próprio, que até poucos anos atrás parecia ser bem-sucedido. O sistema econômico capitalista “à brasileira” teria o Estado como forte protagonista. O governo controlaria ou procuraria influenciar empresas em setores-chave – como eletricidade e petróleo. Além disso, levaria adiante uma política de investimentos indiretos em determinadas companhias privadas - das quais o Estado se tornaria acionista minoritário. Em 2012, ao analisar este fenômeno, a revista britânica The Economist classificou o Brasil como um exemplo do modelo que classificou como “capitalismo de Estado”, que também seria predominante em países como China e Rússia. Na ocasião, a revista chamou atenção para o fato de as estatais representarem 38% do valor de mercado das empresas brasileiras e concluiu que, assim como Brasil, China e Rússia cresciam em um ritmo mais acelerado que os países desenvolvidos. O “capitalismo de Estado” parecia estar em “ascensão” no mundo. Desde então, houve uma reviravolta no cenário econômico global e no Brasil em particular. A economia brasileira estancou e a Petrobras mergulhou na pior crise de sua história, na esteira do caso de corrupção revelado pela Operação Lava Jato. O modelo de “capitalismo de Estado”, que teria avançado sob os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, passou a ser fortemente questionado. Em um primeiro momento, por

opositores. Logo, por integrantes do próprio governo. “O capitalismo de Estado não funciona muito bem em uma democracia”, disse o ministro da Fazenda Joaquim Levy em março, diante de uma plateia de empresários em São Paulo. Isso quer dizer que esse capitalismo ‘à brasileira’ fracassou? ‘Campeões nacionais’

Para alguns especialistas, o “capitalismo de Estado” brasileiro teria começado a se delinear nos anos 1990, paradoxalmente, quando o país

e a região viviam uma onda de privatizações. Até então, o Estado detinha o controle direto de muitas empresas. Após as privatizações, trocou sua participação majoritária em algumas companhias por uma presença minoritária em várias outras. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e os fundos estatais de pensão passaram a investir pesado em empresas de diversos setores, desde mineração até produção de alimentos.


Economia CPI Petrobrás

Para muitos, o tamanho da dívida da Petrobras, estimada em US$ 135 bilhões, criaria incertezas sobre a capacidade financeira da empresa de arcar com os investimentos necessários para garantir esses 30%. No balanço auditado de 2014 figuram perdas líquidas de US$ 7,2 bilhões, dos quais US$ 2 bilhões estão vinculados diretamente ao caso de corrupção investigado pela Lava Jato. Mudança ideológica?

“O primeiro excesso foi no uso do capital estatal para (o financiamento de) várias empresas, muitas das quais foram selecionadas por critérios pouco claros ou não precisavam desses recursos”, diz Sergio Lazzarini, economista do Insper e coautor de um livro sobre o capitalismo de Estado. Para Lazzarini, esse processo se acentuou a partir do governo Dilma, em 2011, quando empresas com controle majoritário estatal passaram a intervir ativamente no mercado, por meio do controle de preços ou negociação de contratos. “Deslocamos o ‘pêndulo’ em direção à intervenção estatal quando poderíamos ter buscado uma atuação mais equilibrada, privilegiando um pouco mais o capital privado e deixando o capital estatal mais seletivo”, opina Lazzarini.

Alguns acreditam que essa crise estaria afetando a confiança geral em empresas onde o Estado brasileiro tem participações majoritárias ou minoritárias. “O capitalismo de Estado se mostrou falido nas empresas de economia mista”, disse à BBC Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). “O governo usou a Petrobras e a Eletrobras para fazer o que queria, sem respeitar os acionistas (dessas empresas).” Para ele, a situação se estende de modo “mais sutil” à Vale, já que o governo ainda exerce influência em decisões da empresa por meio de fundos de pensão de estatais e do Dilma impeachment

Fator Petrobras

Para muitos, a Petrobras teria se tornado um dos símbolos desse “capitalismo de Estado” brasileiro na última década. A petroleira estatal foi obrigada por lei a participar com ao menos 30% dos projetos do pré-sal. Além disso, buscando gerar empregos, estabeleceram-se porcentagens de produtos brasileiros que ela teria de adquirir - como barcos ou sondas de perfuração. Dilma parece ainda defender essas regras, argumentando que o que está em jogo é quem vai ficar com a maioria das riquezas petrolíferas do país. Mas, em seu próprio governo, já estão surgindo opiniões diferentes. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, por exemplo, disse no mês passado que iria “revisar ou debater” a exigência de que a Petrobras tenha um mínimo de 30% dos consórcios para explorar o pré-sal. E segundo o jornal Valor Econômico, que cita uma fonte do governo, essa mudança também seria apoiada por Levy e pelo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine.

BNDES, que são seus acionistas. O governo Dilma prepara um novo programa de concessões de obras de infraestrutura que, segundo Levy, terá maior participação de bancos privados e menos do BNDES, que este ano deixou de receber transferências diretas do Tesouro.No entanto, alguns acreditam que o motor da mudança seria a necessidade de promover um ajuste fiscal para colocar as contas públicas em dia - e não uma mudança ideológica do governo. “Eu não diria que (o que estamos assistindo) é um fracasso do capitalismo de Estado, mas sim o fruto de uma condução equivocada da política econômica que, nos últimos anos, debilitou as contas públicas”, opina Carlos Antonio Luque, professor de Economia da USP.


MUNDO

A ONDA COREANA INVADE O MUNDO koreanland.com LEONARDO MEDEIROS LEO.RUSSO.MEDEIROS@GMAIL.COM

Referência: Chu-Nam

“Em 1965, os Beatles foram nomeados como membros da Ordem do Império Britânico. Os integrantes do grupo pop que abalou o mundo com sua música poderosa foram condecorados como escudeiros, o grau imediatamente abaixo de cavaleiro. Hoje em dia, se a República da Coreia atribuísse título de cavalaria equivalente ao britânico para uma celebridade coreana, a primeira pessoa da lista seria o ator-cantor Ahn Jae Wook (An, Jae-uk), que pode ter realizado algo que nenhum político, empresário ou diplomata jamais fizeram pela nação. (Choe Yong-sik, jornalista do Korea Herald, 2001) Em meados de julho estourou na internet o clipe de uma celebridade sul-coreana de segundo escalão. Alguns meses depois, Gangnam Style do Psy é o vídeo com mais curtidas na história do Youtube e caminha a passos largos para destronar Justin Bieber e levar para Seul também o título de vídeo com mais visualizações no site. Para dar dimensão do número alcançado até o momento em que redijo este texto, Gangnam Style, um clipe em coreano sem legendas, foi assistido por um volume de pessoas correspondente à soma da população de Estados Unidos, Brasil, Japão,

Alemanha e Coreia do Sul. Uma dança engraçada, um gordinho carismático e uma melodia adesiva, apenas mais uma sub-celebridade gozando seus 15 minutos de fama, categoriza o mais cético. Um clipe tão impactante quanto fugaz, que fez sucesso apesar de ser coreano e não por causa disso, opinam quase todos. O histórico de virais efêmeros que pipocam diariamente pela internet e somem com a mesma velocidade parece conferir substância a estes argumentos. Mas o sucesso do Psy se resume nisso? Você nunca percebeu que a Coreia do Sul está dia após dia mais presente na sua rotina? Seu celular possivelmente é um Samsung, seu monitor provavelmente um LG. Você é mais impactado por propagandas da Hyundai do que da FIAT ou Volkswagen. Alimentos como os sorvetes Melona são facilmente encontrados em pontos de venda não-orientais. A tecnologia da linha amarela do

metrô de São Paulo é toda coreana. Fora do Brasil, um show de músicos coreanos colocou sete mil franceses no Le Zénith de Paris. O grupo Big Bang por dois anos seguidos figurou no top 10 do iTunes nos EUA. Você notava isso cinco anos atrás? Reforço o questionamento. Você ainda acha que a febre de Gangnam Style foi meramente fruto do acaso? Psy é apenas o pico de sucesso de um acontecimento crônico conhecido como Hallyu, a onda coreana. O termo classifica a rápida popularização internacional da cultura sul-coreana a partir dos anos 90, primeiro no continente asiático, depois no Oriente Médio e norte da África, e por fim, ainda timidamente, na América e Europa. Só em 2011, a Coreia movimentou US$ 4,2 bilhões em exportações de produtos culturais. O governo sul-coreano já investiu quase US$ 1 bilhão – em medidas de promoção e


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proteção da propriedade intelectual – na construção de centros de estudo e divulgação da cultura coreana mundo afora. Internamente, centenas de milhares de empregos diretos ou indiretos são sustentados por esse mercado. O pop coreano, filho da globalização que permitiu a livre circulação de bens, é apenas um dos braços com os quais governo e empresas da península asiática estão internacionalizando sua economia nacional para enriquecer. Não foi coincidência que tantos brasileiros assistiram ao Ronaldo dançando Gangnam Style em seus televisores LG. Os coreanos têm planos ambiciosos e metas agressivas. Neste artigo, pretendo demonstrar como a onda coreana – na esfera cultural – está ganhando o mundo e as projeções para o futuro deste movimento tão atual, que ainda não conseguimos olhar em perspectiva e sobre o qual só podemos especular. Não existem fórmulas para criar um sucesso pop garantido, mas ele só chega aos que estão preparados para criar e receber, como muito bem ensinaram os filmes americanos, as músicas britânicas e os games japoneses no século XX. A Coreia do Sul quer entrar neste seleto grupo de exportadores culturais. Quer saber como?

A PRIMEIRA ONDA – HALLYU Tropas americanas e das Nações Unidas ocuparam a Coreia do Sul durante a Guerra Civil do país nos anos 50, deixando na península resíduos culturais. Posteriormente, soldados coreanos que auxiliaram o esforço de guerra americano no Vietnã voltaram para seu país de origem trazendo uma miscelânea de influências musicais: o rock e o folk dos Estados Unidos, o enka do Japão, ritmos latinos e cubanos, além de melodias de origem italiana e francesa. Com o processo de redemocratização entre os anos 80 e 90 (A Coreia do Sul era então um regime militar) e a flexibilização das leis que limitavam a entrada de conteúdo estrangeiro, esperava-se na Coreia uma invasão e dominação das culturas americana e japonesa em detrimento da nacional. Contra todas as previsões, no início dos anos 90 músicas nacionais tomaram os rádios, doramas se enraizaram na programação televisiva e filmes coreanos não foram sufocados por Hollywood. Com o aprendizado obtido no contato com os estrangeiros, os coreanos conseguiram produzir frutos culturais bons o bastante para agradar o mercado interno nos anos 90. Eis que veio a Crise Asiática de 1997… A crise que afetou tigres e tigrinhos asiáticos erodiu a economia coreana.

Acostumados com a lógica produtivista de criar objetos tangíveis (carros, navios, circuitos eletrônicos), a crise obrigou os coreanos a mergulhar em novas possibilidades do capitalismo, dando mais atenção ao financeiro e especulativo no desenvolvimento de uma nova cultura industrial. Para a economia sul-coreana, não bastava mais exportar chips, era preciso desbravar novos mercados e novas possibilidades. Nesse ponto, empresários e governo coreanos enxergaram na sua cultura pop e nacional uma potencial mina de ouro. Diferente do Japão, a população sul-coreana é pequena comparada aos países vizinhos, menos de 50 milhões de habitantes. Isso significa que o mercado interno do país é muito pequeno. Qualquer empresário que espera ganhar quantias significativas de dinheiro na Coreia precisa olhar para mercados externos. É assim com celular Samsung e com CD do Big Bang. Financiar a Hallyu não foi um luxo, e sim uma necessidade comercial. Como afirma Bernie Cho, líder de um selo de distribuição musical: “Muitos artistas de alto nível fazem mais dinheiro em uma semana no Japão do que em um ano inteiro na Coreia”. Isso ajuda a explicar por que o pop japonês encontra hoje dificuldades de exportação (seu mercado interno ainda é grande o bastante, muitos empresários se agarram nesse porto seguro e produzem produtos só para público japonês – a indústria de flagnation.com


dá tiros de canhão no pé com essa postura), enquanto o coreano cresce de modo substancial (o imperativo da exportação obriga os coreanos a considerarem as demandas dos mercados internacionais –saibam, Super Junior foi criado sob medida para agradar o público chinês). A crise não apenas abriu os olhos dos coreanos, mas também implodiu a economia dos países vizinhos, que, ainda incapazes de produzir cultura de qualidade internamente, também não tinham dinheiro para gastar com o caro pop americano ou japonês. O terreno estava pavimentado para a invasão de Seul… e os pioneiros dessa empreitada foram os doramas! A onda começou na China com a exibição de What is Love em 1997 e Wish Upon a Star em 1999, grandes sucessos de audiência. Na cola deles, grupos musicais coreanos como H.O.T., NRG, BABY V.O.X. e S.E.S. conquistaram não só a China, mas também Taiwan, Hong Kong e Vietnã. O próprio termo Hallyu nasceu na mídia chinesa. Algumas versões dizem que o nome veio de uma coletânea de músicas coreanas lançada no mercado chinês no período. Outras dizem que o termo apareceu em 1999 num jornal chinês quando o H.O.T. fez uma apresentação em Beijing. Detalhe: o termo, nessa versão, teria na verdade um tom cínico, numa alusão lingüística que brinca com o termo “Onda fria”. A brincadeira ganhou proporção com a conquista do mercado japonês a partir da exibição de Winter Sonata em 2003. Para que vocês tenham noção do sucesso, Junichiro Koizumi, então Primeiro Ministro da segunda maior economia do mundo, brincou, mencionando o protagonista coreano: “vou fazer um grande esforço para que eu possa ser tão popular quanto Yon-sama e ser chamado de Jun-sama” [Yon-sama foi o apelido japonês

dado ao protagonista]. Winter Sonata mexeu com a atual crise social da nação japonesa e balançou a visão histórica que os nipônicos tinham dos coreanos como um povo inferiorizado: “Modismos vêm e vão no Japão, mas este toca vários problemas na sociedade japonesa e em sua relação com a Coreia do Sul. Em uma sociedade dominada por um mal-estar generalizado, onde a incerteza e o pessimismo preenchem as revistas com manchetes sobre homens e mulheres que não se casam, não têm filhos, não fazem sexo, Yon-sama parece abordar a nostalgia japonesa (…) sobre os anseios de mulheres de meia-idade em busca de uma conexão emocional que lhes falta, e, talvez, acreditam não poder encontrar no Japão.” (Norimitsu Onishi, para o New York Times, 2004) Paralelamente a Hallyu conquistou outros mercados. Novelas coreanas passaram a ser exibidas em países como Arábia Saudita, Rússia, Nigéria, Colômbia, Israel, Bósnia, Turquia e EUA (para citar apenas alguns países de culturas diametralmente opostas que receberam igualmente bem a produção coreana). No Irã, a novela Dae Jung Geum atingiu 86% de audiência nacional, chegando a 90% na capital Teerã. Na onda dos doramas, grupos de Kpop, com auxílio do marketing assertivo das agências e do financiamento e proteção do governo nacional, começaram a gravar discos também em chinês e japonês, para facilitar a penetração nestes mercados. A cantora BoA é o principal nome deste momento da música pop coreana (e quase todos vocês devem ter conhecido ela por Every Heart, encerramento de Inu-Yasha cantado em japonês). O interesse inicial por novelas e músicas coreanas levou a uma crescente

curiosidade dos povos vizinhos pela cultura coreana de um modo geral: alimentação, língua, história e produtos culturais tradicionais passaram a ser conhecidos e consumidos. O estilo urbano de Seul, como moda, padrões de comportamento e consumo, começaram a ser imitados. O turismo para a Coreia do Sul, um alvo pouco lembrado por viajantes internacionais, aumentou sensivelmente, e pacotes de viagem que levam fãs para conhecer ídolos e set de filmagens locais são sucesso na Ásia. Em casos extremos, a própria febre por cirurgia plásticas (um problema social na Coreia) é consumida por estrangeiras, que procuram cirurgiões coreanos para ganharem a aparência de alguma estrela do stardom sul-coreano. Podemos concluir que a primeira onda de cultura coreana nos anos 90 e início dos anos 2000 foi um resultado do fim da polarização política da Guerra Fria e início da globalização (que permitiu a circulação de produtos culturais de um país periférico como a Coreia do Sul), da pequenez do país (percepção da necessidade de internacionalização) e do esforço conjunto de empresários e governantes para transformar a cultura do país, nacional e industrial, em um produto a mais a ser ofertado nos mercados externos para incrementar a economia do país como um todo. Isto é, o mundo mudou e os coreanos souberam surfar na onda gerada pelo abalo sísmico causado pela queda da União Soviética. Outro abalo aconteceu nos últimos anos e mudou o pop coreano de modo estrutural: a democratização da internet pelo mundo.. A SEGUNDA ONDA – HALLYU Se na primeira onda os pioneiros foram os doramas (apenas seguidos pela música pop), na segunda onda a ordem se inverte. O entusiasmo maior está sendo gerado por grupos de música pop como KARA, Girls Generation, Big Bang, SHINee, Super Junior, 2NE1, f(x), Wonder Girls, 2PM e MBLAQ, para citar alguns dos principais; todos agenciados por grupos empresariais como as três irmãs S.M. Entertainment, J.Y.P. Entertain-


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ment e Y.G. Entertainment. Além disso, a Hallyu 2.0 é tipificada pela participação da internet – e das redes sociais – no processo de divulgação, ferramenta essencial na manutenção e crescimento da onda, principalmente do Kpop. Qual a importância da internet? Primeiro, a internet deu maior poder de escolha ao público. Até um passado muito recente, ainda com o predomínio das mídias tradicionais (TV, rádio, cinema, revista, jornal), o capital tinha muito poder na hora de decidir o que o público iria consumir. Não era fácil para uma indústria cultural periférica como a coreana bater de frente com estúdios e gravadoras de EUA, Inglaterra e Japão, não só pela qualidade indiscutível destes concorrentes, mas também pelos métodos de sustentação do poder econômico que o capital acumulado

deles proporcionava (jabá, controle acionário dos grupos midiáticos e etc.). Além disso, mídias tradicionais precisam de produtos culturais que movimentem altos volumes de dinheiro, logo, que sejam consumidos por um número grande de pessoas, deixando pouco ou nenhum espaço para os nichos. Na internet o usuário busca e compartilha de modo legítimo o que lhe agrada, sem pretensões comerciais. Se você é consumidor compulsivo de cultura estrangeira, deve entender o que estou falando. Se dependesse da Globo, você não assistiria a maioria das coisas que gosta. A internet também possibilitou o compartilhamento de um volume muito grande de informação de modo instantâneo e gratuito (novos fãs) de uma música multisensorial. O Kpop não é só um ritmo dançante e uma melodia grudenta, ele conta também com a habilidade de dança dos integrantes, figurino

estilizado e beleza física e juvenil. Um trunfo do Kpop na era do Youtube. O último ponto, e não menos importante, é a relação do público com as agências e seus ídolos. Na Hallyu 1.0, os coreanos produziram um pop agradável, mas o consumo dele era mais passivo, as pessoas recebiam o que as agências acreditavam que elas queriam (e de certo modo, elas acertaram). Hoje os fãs empenham papel ativo no movimento como co-criadores. Flashmobs e interação nas redes sociais mostram novos focos de demanda, como Argentina, Peru e Cazaquistão, que estão recebendo ou estão para receber shows dos grupos sul-coreanos. Sobre números, também aumentou em proporção, vendendo meio milhão de álbuns nesse mercado.


Elizain Lima

HUARAZ A cidade localizada no Peru ĂŠ um dos destinos mais procurados para a prĂĄtica de trekking


Daniel Blossey e Gabriel Melo Fonte:Davi Marski Altamontanha.com 28/07/2009 Huaraz é o ponto de partida para quem pensa em escalar as montanhas da cordilheira branca (Pisco, Chopicalqui, Urus, Ishinca, Huascaran, entre tantas outras). Além disso, é o ponto de partida também para trekkings (caminhadas) espetaculares, desde as “tranquilas”, como a da Laguna 69, Laguna Churup, Quebrada Ishinca, Quebrada Llanganuco, Santa Cruz e a famosa Huayhuash. É consenso mundial que o circuito de Huayhuash é o segundo ou terceiro melhor trekking do mundo, perdendo apenas para um trekking na Nova Zelândia e talvez, para o circuito “W” na Patagônia. Com certeza está entre os ´top five´ do mundo, ao lado do trekking ao acampamento base do Everest e do Annapurna. Trekking Há trekkings curtos de apenas um dia, como por exemplo a caminhada até Wilkawain, até Pitec ou mesmo a laguna Churup. Uma excelente dica é alugar uma bicicleta, ir caminhando até estes locais e descer pedalando. Cebollapampa, Churup, laguna 69, Llaca e LLanganuco são trekkings que se você for escalar o Pisco, Vallunaraju, Chopicalqui, obrigatoriamente você passa por estes locais. As mais famosas certamente são o trekking de Santa Cruz, cerca de 4 dias, que é super bem sinalizado e tranquilo, sendo que dá para fazer sem mulas ou guias, e se estiver em seus planos ir até o Alpamayo, você irá fazer metade do trekking de Santa Cruz na aproximação até o acampa-

mento base do Alpamayo. Quase todos os trekkings possuem “passos” em altitudes acima de 4500m. Outra imperdível é o circuito de Huayuash, que pode demorar de 7 a 14 dias, dependendo do que você pretende fazer. Também daria para fazer sem mulas ou guias, mas como

o tempo é maior, a quantidade de comida que você teria que levar iria aumentar em muito o peso de sua mochila. Neste trekking você irá dormir sempre acima dos 4000m e a noite pode fazer muito frio (15 negativos), entre os atrativos dá para ver o Siula Grande, a montanha na qua o Joe Simpson quase morreu. Escaladas Huaraz é o paraíso das escaladas. Se você não tem muito tempo, se recomenda a escalada do Pisco, que é relativamente fácil e irá te proporcionar uma visão espetacular das montanhas ao redor. Outras montanhas mais ou menos tranquilas são o Urus e o Ishinca (que ficam na mesma “quebrada Ishinca”). Todas com mais

de 5300m de altura. Provavelmente o Vallunaraju está entre as mais fáceis da região, com um acesso rápido e fácil a partir de Huaraz. O Chopicalqui, Huascaran, Alpamayo, Toclaraju já são bem mais desafiantes, e certamente não é recomendado para iniciantes. O Chacraraju, Huandoy, Ranranpalca, Siula e outras já estão em uma categoria “avançada”. Vale dizer que se você contratar um guia, muito provavelmente eles te colocam no cume de quase qualquer montanha por lá. Falando sobre guias, na praça genebra tem a “Casa de Guias”, onde você pode contratar diretamente um guia ou apenas obter informações sobre as condiçoes das montanhas. Onde ficar Opções é o que não falta sobre onde ficar em Huaraz. Um dos hotéis mais chiques de Huaraz é o “El Tumi” , com diárias a partir de 75 Soles em baixa temporada. Se você não está tão abonado assim, e quer usufruir um ambiente mais rústico, eu gostaria de recomendar o hostel “Benkawasi”. Esse hotel é de uma família de alpinistas/glaciologistas, eles estão na região a mais de 45 anos e o pai do “Benkelo”, foi fundador do Instituto de Cultura Peruano, ainda é um glaciologista de renome, conquistou várias novas rotas, sobreviveu ao terremoto de 1970. É um lugar legal, limpo e barato. Fica a cerca de 10 minutos do centrão de Huaraz e a diária pode sair tão barata quanto 25 a 30 soles por um quarto individual (com roupa de cama limpa, toalhas, água quente, etc). Eles tem WiFI, uso de cozinha, guarda-equipage e internet grátis também. Se estiver com pouco dinheiro, você consegue hospedagem por até 8 soles.


O

PARAÍSO em

SAN BLAS A Revista Ícone traz dicas para se aproveitar ao máximo a beleza do Panamá espalhada por mais de 360 micro-ilhas


Daniel Blossey e Gabriel Melo fonte: Claudia Severo Mochilabrasil.uol.com.br 2012

Dicas

Locomoção e Alimentação Uma canoa de madeira com motor leva os turistas às ilhas. Os índios voltam à ilha “central” (no nosso caso a Carti Yandup) e dela trazem o almoço para você esteja em que ilha estiver. Claro que há de se ter bom senso e, se há vários viajantes, saber onde a maioria estará, senão não existe logística Kuna (ou outra) que dê certo. Só o trajeto de uma ilha a outra é espetacular. Várias micro ilhas lindas, verdadeiros caprichos como a que tem um coqueiro só ou a Hormiga que tem apenas uma cabana Kuna. O viajante com um pouco mais de tempo e com alguns dólares (US$ 50 por pessoa para um grupo de no mínimo 5) a mais no bolso, pode tentar se aventurar também pelas “Cayos Holandesas”. Conjunto de ilhas duas horas adiante dali. Infelizmente tem épocas do ano em que há muito vento e mar muitíssimo agitado.

Levar uma câmera fotográfica subaquática pra lá é bem interessante. Outra coisa, acondicione muito bem em sacos plásticos o que levará no passeio às ilhas, pois é um verdadeiro “caldo”. Também é legal levar para o passeio, barrinhas de cereal, biscoitos e/ou frutas e água mineral. Os três primeiros itens é melhor levar do continente, pois dificilmente encontrará à venda em Carti Yandup. Passeio de veleiro pela região – uma opção que pode agradar e muito os brasileiros é o Anima Mare, pois a anfitriã é uma mineira a Adriana, que com o marido vive na região de San Blás no veleiro do casal, oferecendo charter pelas ilhas. O único porém (além do custo maior) é que, hospedado em uma das ilhas já com passeios quase pré-definidos com os índios, dificilmente você irá se deslocar à embarcação a não ser que queira fazer passeios mais prolongados pela região e que queira contar com a infra-estrutura de um veleiro. O oferecido é no mínimo 2 dias a partir de USD 170 por pessoa/dia.

I love travel

gypsysoulitcmyfeete.com

I travel by boat


As surpresas de

CESKY KRUMLOV

Daniel Blossey e Gabriel Melo fonte: Luciano Schaefer sairdobrasil.com Cesky Krumlov é uma cidade pequena na Boémia do Sul da República Checa, onde Castelo de Cesky Krumlov situa-se junto com o histórico de Praga distrito do castelo. A cidade apresenta casas com arquitetura medieval gótica, renascentista, e barroca, entre as quais se destaca o teatro do castelo. Depois de conhecer o castelo e seu jardim e torre, é muito agradável caminhar por suas ruas estreitas e sinuosas, várias vezes cortadas pelo rio, até chegar à praça central (Svornosti Square), patrimônio da UNESCO desde 1993. Da ponte Lazebnicky têm-se uma bonita vista do paredão do castelo. Várias cenas do filme ‘Albergue II’ foram gravadas em suas ruas, assim como ‘O Ilusionista’ mostra a entrada

principal do castelo. A Igreja Jodocus, que data do século XIV, iniciou sendo católica, depois protestante e retornou, até os dias atuais, a igreja católica novamente. Sua torre pode ser vista de várias partes da cidade, apesar da maior igreja da cidade ser a de St Vitius, construída no século XV, cujos altares em seu interior a tornaram um ponto de visitação turística muito importante. É a segunda mais importante construção da cidade, atrás apenas do Castelo. No centro, as pequenas ruelas levam ora para um restaurante, ora para uma ponte que termina em um bosque sereno. Veículos foram proibidos no centro histórico da cidade, e a única alternativa é caminhar. Ainda fora da rota turística da maioria dos brasileiros que se aventura pelo leste europeu, Cesky Krumlov é considerada a “praia” dos tchecos durante o verão, quando empresas de rafting, caiaques e bóias exploram as agitadas águas do rio


forwallpaper.com

INFORMAÇÕES AO VIAJANTE -Línguas: Tcheco e eslovaco. O inglês é amplamente difundido -Moeda: Koruna (Coroa Tcheca) -Como ligar para o Brasil: Não é possível fazer ligações a cobrar para o Brasil. Use um cartão telefônico. -Visto: Não é necessário -Saúde: Não há exigências específicas -Como Chegar: Ônibus e trens ligam Cesky Krumlov a Praga e Cesky Budejovice com boa frequência. -Melhor época para visitar: Primavera e outono, quando as hordas de turistas não estão na cidade. O verão também é agradável para a prática de esportes no rio Vltava. -Fuso horário: +4h (horário de Brasília) -DDD: 380 -Distância de outras cidades: Cesky Budejovice 27 km, Praga 179 km, Salzburgo 206 km, Munique 295 km.


A BELEZA NATURAL LOCALIZADA EM

BONITO Daniel Blossey e Gabriel Melo Fonte: feriasbrasil.com.br Bonito seria uma pacata cidadezinha do interior se, em meados dos anos 70, o peão de uma fazenda não tivesse descoberto um buraco no chão. Dentro do buraco de 72 metros de profundidade - batizado de abismo Anhumas - havia um imenso lago de águas cristalinas tomado por estalactites. Aos poucos, o tal buraco, a encantadora gruta da Lagoa Azul, as cachoeiras e os rios incrivelmente transparentes e repletos de peixes coloridos ganhar-

am fama e infraestrutura turística, tornando a região, na década de 90, uma espécie de Disney ecológica. Cavernas e quedas d´água transformaram-se em pano de fundo para a prática do rapel; as matas foram cortadas por trilhas planejadas e circuitos de arvorismo; e os rios -verdadeiros aquários naturais graças ao calcário das rochas que contornam os leitos - viraram cenários para mergulhos autônomos e livres. E assim deverá continuar para sempre. Exemplar no quesito turismo sustentável, Bonito faz bonito quando o

assunto é preservação e exploração da natureza de maneira responsável. Os passeios que levam a cachoeiras, grutas, trilhas e nascentes são obrigatoriamente acompanhados por guias locais credenciados. Sem eles, é impossível curtir os atrativos - muitos recebem um número limitado de visitantes por dia e ficam dentro de propriedades particulares, sendo fundamental fazer reservas com antecedência nas agências da cidade. Flutuação é o esporte mais praticado tamanha a variedade de peixes nos muitos rios de águas cristalinas.


o que fazer

?

São tantas as atividades oferecidas em Bonito que, pra aproveitar um pouco de tudo, é bom fazer um planejamento - até porque quase todos os passeios são feitos exclusivamente por agências e é preciso agendar com antecedência (algumas atrações têm limite diário de número de visitantes. Os preços também variam de acodo com a exclusividade e a complexidade do programa). Quem optar por fazer rapel e mergulho no abismo Anhumas, por exemplo, deve reservar um dia inteiro para a aventura. Já a visita à Gruta do Lago Azul pode ser feita antes ou depois da imperdível flutuação, praticada em algum dos rios cristalinos e apinhados de peixes da região. E tem ainda arvorismo, passeio de bote, caminhadas nas estâncias repletas de cachoeiras com direito a almoço típico de fazenda... haja espaço na agenda!

onde comer

?

Os saborosos peixes de rio, como o dourado, são os destaques dos cardápios em Bonito. Também faz sucesso a carne de jacaré - o prato, porém, é ecologicamente correto, levando-se em conta que os animais abatidos são criados em cativeiro. Casa do João A traíra sem espinha, frita inteira, é o carro-chefe do cardápio, que lista ainda receitas com pirarucu, pirarara, pacu e tilápia. Cantinho do Peixe Os filés de pintado, dourado, pacu e piraputanga ganham o gosto exótico do molho de urucum. Para a entrada, a sugestão da casa é o caldo de piranha. Vício da Gula Produtos regionais como carne de jacaré, guavira e jaracatiá viram ingredientes de sanduíches, milk shakes, sucos e bombons. Famoso entre os turistas, o x-jacaré leva ainda queijo, tomate e molho à base de gengibre

quando ir

?

A melhor época para apreciar a paisagem é no período de chuvas - entre dezembro e março -, quando a vegetação está verdinha, o nível dos rios mais alto e as cachoeiras, bastante caudalosas. No inverno (entre junho e agosto), apesar de os campos ficarem secos e as queimadas serem constantes, as águas ficam ainda mais claras, aumentando a visibilidade nas flutuações. Aproveite para curtir o Festival de Inverno, que acontece em julho. Na alta temporada (verão, julho e feriados) os preços praticados pelas pousadas, restaurantes e agências de turismo ficam bastante altos se comparados à baixa estação. Nos períodos mais concorridos, fazer reservas é fundamental para garantir lugar nos passeios - muitos atrativos têm número limitado de visitantes por dia.


ZIKA VÍRUS: A NOVA DENGUE? A doença que também é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, já começa a se espalhar pelo Brasil

G1 - SAÚDE

Daniel de Albuquerque Leal

dan.albuquerq@yahoo.com

Uma nova doença já está circulando pelo Brasil, o Zika Vírus, que também é transmitida pelo mosquito da Dengue, o Aedes Aegypti. De acordo com o Ministério da Saúde, que confirmou recentemente a deflagração da nova doença pelo nosso país, há oito amostras localizadas nos estados da Bahia e mais oito no Rio Grande do Norte. Todas as amostras que comprovaram a doença foram testadas pelo Instituto Evandro Chagas e pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). O Zika Vírus foi identificado pela primeira vez na Ilha de Páscoa em 2014 e foi isolado pela primeira vez em 1947 através de alguns testes com macacos. A doenca viral e transmitida sozinha, em geral apos sete dias. Os sintomas são: febre, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, inchaco nas extremidades e dor atras dos olhos que também podem ficar avermelhados. A trasmissao se da por meio de uma picada do mesmo mosquito da Dengue e ha um período de incubação de cerca de quatro dias. O tratamento da doença e baseado no uso regulado de paracetamol para febre e dor. No Brasil ainda não ha registros de obitos causados pela doença e também não ha vacinas contra ela. O Aedes aegypti pode transmitir mais de uma doença ao mesmo tempo? Segundo estudos conduzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é possível que um mosquito transmita dengue e chikungunya ao mesmo tempo a um paciente. Ainda não há estudos, porém, que avaliem a possibilidade de o zika vírus ser transmitido simultaneamente aos outros dois vírus.


Gripe Aviária volta a assustar os EUA Um surto da doença já se dissipou por mais de 12 estados do país Um surto de gripe aviaria voltou a assustar os Estados unidos, atingindo uma granja de galinha poedeiras em Nebraska. O retorno da doença causou a morte de mais de 1,7 milhões de aves, segundo o Servico de Inspecao de Saude Animal e Vegetal, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Esse foi o primeiro caso da doença registrado naquele estado. A doença tambem chegou a Iawoa, seu estado vizinho, onde mais de 20 milhões de aves foram infectadas com o vírus. O USDA anunciou que a doença foi detectada em um rebanho com mais de 700 frangos em Osceola County, sendo pela primeira vez identificado oficialmente em Iowa.

UOL SAÚDE

Todos os animais das granjas identificadas, foram abatidos, procedimento padrão nos Estados Unidos, quando o vírus e detectado em um determinado local, evitando assim a propagação do virus pelo pais. De acordo com a USDA, o vírus ja infectou mais de 30 milhões de aves, principalmente os perus e galinhas poedeiras. A empresa estiva que mais de 8 bilhões de ovos serão produzidos neste ano, 0,1% a menos do que em 2014. O surto da doença ja e considerado o pior do setor agrario desde a década de 80, atingindo mais de 12 estados e provocando a importacao de vários tipos de aves dos EUA. Ainda não ha relatos de contaminação em seres humanos.

“Infelizmente, o Nebraska juntou-se a uma longa lista de Estados que atualmente lidam com a doença de alta patogenicidade. O objetivo é colocar em quarentena o rebanho e tentar controlar e conter o vírus o mais rápido possível”, comentou o Diretor do Departamento de Agricultura estadual - Greg Ibach

SITE UOL


Vitamina B3 reduz o câncer de pele? Suplemento vitamínico chamado nicotinamida restaura a imunidade da pele Um certo tipo de vitamina B3 pode ajudar a reduzir o risco de câncer de pele não-melanoma em 23%, de acordo com pesquisa divulgada nesta semana nos Estados Unidos. Conhecido como nicotinamida, o suplemento vitamínico mostrou-se eficaz em melhorar a reparação do DNA e restaurar a imunidade da pele, segundo os resultados apresentados antes do American College of Clinical Oncology Conference em Chicago, que acontece no fim deste mês.

G1 - SAÚDE

O estudo analisou 386 pacientes que foram diagnosticados com, pelo menos, dois tipods de cânceres de pele - tais como carcinoma de células basais e carcinoma de células escamosas - nos últimos cinco anos. Metade recebeu aleatoriamente 500 mg duas vezes por dia de nicotinamida, enquanto a outra metade tomou um placebo. Os investigadores ressaltaram que esse estudo envolveu a substância nicotinamida, e não do ácido nicotínico, uma outra forma comum da vitamina B3, que tem sido associada com alguns efeitos secundários, incluindo rubor e pressão arterial baixa. O tratamento foi bem tolerado em pacientes que possuiam idades variaradas entre 30 e 91 anos, considerados de alto risco devido ao histórico de câncer de pele. Quando os pacientes pararam de tomar os suplementos, o risco de contrair câncer de pele subiu novamente cerca de seis meses mais tarde, indicando que o benefício só pode ser adquirida se os suplementos são tomadas de forma consistente. “Isso está pronto para ir direto para os consultórios e quem sabe futuramente as farmárias de todo o mundo”, garantiu Damian. No entanto, ela alertou que o tratamento não foi testado como um remédio ou estratégia de prevenção para o público em geral, e que o filtro solar ainda é extremamente necessário para proteger a pele contra o câncer de pele.


O câncer da pele é o tipo de tumor mais incidente na população - cerca de 25% dos cânceres do corpo humano são de pele. O câncer de pele é definido pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Qualquer célula que compõe a pele pode originar um câncer, logo existem diversos tipos de câncer de pele. O dermatologista está na linha de frente na prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do problema. Os cânceres de pele podem ser divididos em câncer de pele não melanoma e câncer de pele melanoma. Dentre os cânceres não melanoma, há o carcinoma basocelular (CBC) que é o mais frequente e menos agressivo, e o carcinoma espinocelular ou epidermoide (CEC), mais agressivo e de crescimento mais rápido que o carcinoma basocelular. Aproximadamente 80% dos cânceres de pele não melanoma são CBC e 20% são CEC. Já o melanoma cutâneo, mais perigoso dos tumores de pele, tem a capacidade invadir qualquer órgão e espalhar pelo corpo. O melanoma cutâneo tem incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas sua incidência está aumentando no mundo inteiro. Características da pele Pessoas com a pele, cabelos e olhos claros têm mais chances de sofrer câncer de pele, assim como aquelas que têm albinismo ou sardas pelo corpo. Uma pele que sempre se queima e nunca bronzeia quando exposta ao sol também corre mais risco. Aqueles que têm muitos nevos (pintas) espalhados pelo corpo também devem ficar atentos a qualquer mudança, como aparecimento de novas pintas ou alterações na cor e formato daquelas que já existem. Pessoas com pintas ou manchas de tamanhos grandes também devem ficar atentas. A doença é mais comum em pessoas que têm antecedentes familiares da doença. Nesses casos, principalmente se associado a outros fatores de risco, o rastreamento com o dermatologista deve ser mais intenso. Pessoas que já tiveram um câncer de pele ou uma lesão pré-cancerosa anteriormente têm mais chances de sofrer com o tumor. Caso a pessoa já tenha sido tratada para um determinado tipo de câncer de pele e ele retorna, o processo é chamado de recidiva. Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido têm um risco aumentado de câncer de pele. Isso inclui as pessoas que têm a leucemia ou linfoma, pacientes que tomam medicamentos que suprimem o sistema imunológico, ou então aqueles que foram submetidos a transplantes de órgãos.

MINISTÉRIO DA SAÚDE




Ellen Bessa

Aprenda a criar looks na estação mais fria do ano usando branco Imax Tree, Marcio Madeira e Flavio Battaiola

VOGUE

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em só de preto, cinza e bege se faz um inverno – tons gélidos como o branco atualizam os looks da estação sem deixar de trazer o conforto necessário para um dia frio. Roberto Cavalli, Stella McCartney, Fendi e Diane Von Furstenberg estão entre os (vários) designers que apostaram na tendência do look monocromático clarinho nas suas passarelas; o truque, aqui, é abusar da sobreposição (jaqueta sobre colete e vestido, trench coat sobre saia lápis e camisa, etc) e sempre incluir em uma peça de textura pesada. Vestidos de tricô, casacos de lã, jaquetas de pele fake e até mesmo couro fazem o contraponto com calça e camisa de alfaiataria em tons claríssimos. Quer quebrar o visual com um toque de cor? Invista em acessórios em metalizados, como cintos, colares e sapatos em prata.

Imax Tree, Marcio Madeira e Flavio Battaiola


Como cuidar dos cabelos platinados? MODA IT Uma das trends de beleza que está com tudo atualmente é a de platinar os cabelos! Seja deixando-os super loiros ou quase cinzas, é muuuito importante ficar atenta a alguns cuidados básicos com os fios pintados. E como a gente aaama essa tendência e quer ver nossas leitoras lindas platinadas, separamos algumas dicas básicas para manter o cabelo sempre sedoso e maravilhoso. Então vem dar uma olhadinha, inspire-se e invista já nesse look estilosérrimo! businessinsider

MATIZADOR Para os fios clarinhos, é importante usar o matizador, um produto roxo que é o melhor amigo de uma platinada! Usando-o 1x por semana, você evita que o cabelo fique manchado e amarelado. SHAMPOO E CONDICIONADOR CERTOS Alterne o uso do matizado com shampoos específicos para esse tipo de cor! Isso ajuda a manter o tom, sem perder todo aquele ar maravilhoso de um cabelo platinado! MÁSCARAS DE HIDRATAÇÃO O processo de clareamento dos fios enfraquece muito o cabelo como um todo, sendo necessário hidratar frequentemente. Mas você não precisa ir ao salão todo dia para manter o cabelo maravilhoso, basta você investir em uma boa máscara de hidratação em casa!

CALOR? NÃO!

E O SOL?

Os fios platinados não vão nada bem com o calor. Então é de extrema importância você usar protetores térmicos antes de usar o secador ou a chapinha. Isso garante um resultado mais duradouro e menos agressivo! sixfeetfromtheedge

Quem pintou ou quer pintar os cabelos de loiro quase branco deve evitar ao máximo piscina e mar, para evitar que os fios fiquem verdes. Mas caso você vá ao sol, invista em um protetor capilar indicado para a cor do cabelo. Isso garante uma proteção maior. styledefinednyc


TENDÊNCIAS PARA OS ESMALTES OUTONO/INVERNO 2015 RISQUÉ O universo da moda se renova a cada temporada: em cada semana internacional de desfiles são apresentadas ao mundo as cores, texturas e modelos que vão guiar BBE o que está e o que não está em alta durante aquele período. E como bom acessório de moda que é, o esmalte segue as tendências apresentadas a cada nova estação e se reinventa nas mãos de suas consumidoras. Claro que existem tons clássicos que nunca dão errado (hello nudes e vermelhos), mas sempre tem este ou aquele tom que tem seus 15 minutos de fama. Conheças as principais tendências de cores para o outono/ inverno 2015 e arrase. A temporada mais fria do ano pede, normalmente, tons mais escuros. Neste ano, além do marsala, um marrom avermelhado escolhido pela Pantone como a cor de 2015, o azul e o roxo continuam em alta, mas se reinventam em novos tons. O violeta dá lugar a um roxo intenso enquanto o azul escurece e pode ser metalizado – textura hit das últimas estações. Cores mais coringas e que já fizeram grande sucesso voltam com tudo, como o cinza e o verde militar. Os tons são ideais para quem prefere discrição nas unhas, mas quer ir além do nude e do branco. Para quem gosta de cores mais quentes nas unhas independente do clima, duas ótimas notícias: o laranja fechado se reafirma como tendência e o rosa retorna às unhas em diferentes tons. Esterlain

A VEZ DOS BATONS VANESSA ANDARDE

As cores de maquiagem para o inverno 2015 são mais fortes e vivas, e o brilho fica em evidência junto com alguns detalhes especiais. Para este ano, o destaque maior será para os lábios. Boca bem marcada é o que vai fazer sucesso na estação. “Roxo, em seus vários tons, desde escuros aos azulados, vinho intenso e aqueles bem fechados, chamados de berinjela (quase preto) serão os principais. Tons nude e vermelhos são sempre clássicos, além de serem uma boa pedida para variar com as cores mais fortes”, explica a maquiadora Cibelie Trindade. Para combinar com essas tonalidades de batons, a especialista ressalta como devem ser os estilos das maquiagens. “Neste caso, aposte em tons mais escuros, como preto, cinza escuro e marrom fechado”. No inverno, batons com efeito matte são sempre a melhor pedida, mas para a temporada de inverno deste ano a novidade é que haverá espaço para os brilhosos também.


AS BOTAS DO MOMENTO GABRIELA PIRES É difícil pensar no inverno e não associar logo com botas! Mas, claro, existem botas para tudo quanto é estilo. Um que é bastante requisitado nessa estação é a tal bota over the knee boots (traduzindo literalmente, botas acima do joelho). Ricardo Archilla

Schutz

As botas acima do joelho apareceram em diversos looks duvidosos… talvez seja por isso que muitas pessoas ainda têm um certo preconceito com a botinha. Elas apareceram nos figurinos de Julia Roberts em Uma Linda Mulher nas suas roupas de trabalho. Com tantos looks lindos disponíveis, a gente começa a achar que ainda há esperanças para elas. É só saber dosar – de exageradas já bastam as botas!

A combinação mais simples para se fazer talvez seja com uma camiseta, um casaco e leggings ou meias-calças fio 180 pretas. As botas pretas e as leggings da mesma cor ajudam a deixar a silhueta mais longilínea, ideal para as mais baixinhas. Elas podem ser bastante ingratas com quem tem as coxas grossas, por apertarem justo aonde não devem, mas é tudo questão de achar o modelo certo para você. Se está bastante frio, combine com trenchcoats ou outros casacos mais compridos. Fica chique!

Um bom jeito de usá-las também é o mais casual e despretensioso. Suéteres e shorts combinam muito bem e quebram um pouco a sensualidade do sapato. Se você está pensando em comprar esse modelo, vá à loja com a roupa que possivelmente irá usar com ela – seja calça jeans, legging ou vestido. Assim, você terá noção se conseguirá usar algum dia.


VARSITY O Inverno é DELA Villa Club

Varsity Jackety com calça skinny e tênis básico As jaquetas colegiais combinam facilmente com os mais diversos looks. Calça básica e tênis caem muito bem com as varsity jackets para os homens.

Varsity Jackety com saia Por ser uma peça roubada do guarda-roupa masculino, é ideal combinar com itens mais femininos para contrapor.

Villa Club


JACKETY Villa Club

Varsity Jackety com boné e óculos Um visual com jaqueta colegial bem básico. Uma jaqueta fechada com calça jeans acompanhada de um boné e um óculos com a mesma cor da jaqueta para combinar.

Varsity Jackety com calça skinny e saltos Esse tipo de jaqueta tem bastante volume, por isso, se for usar com calça, escolha modelagens mais justas na perna. Nos pés, não precisa ser sempre tênis. Sandálias com salto fino deixam a roupa bem feminina.

Villa Club


Varsity Jackety com calça skinny e blusa social É possível criar vários visuais diferentes usando as varsity jackets, entre eles, elegante e vintage. Para quem acha que as blusas colegiais são informais demais, esse visual mais clássico usando uma varsity jacket é um belo exemplo que isso não é verdade. O uso de uma blusa social, com uma calça skinny preta quebra esse paradigma e mostra que dá para usar essa jaqueta sim de um jeito formal.

Varsity Jackety com vestido Se a opção escolhida for vestido, o bom é escolher modelos mais curtos, básicos e com cores neutras, como o preto e o branco. Ela pode deixar o look mais formal ou mais informal, dependendo da escolha do vestido e da jaqueta.

Paula Cristiny

Varsity Jackety com short jeans A Jackety Varsity tem uma pegada informal e esportiva, por isso é uma opção bem casual que combina tranquilamente com um short jeans, sendo ótimo para sair no dia-adia. Para que a combinação fique perfeita, vale escolher uma jaqueta que tenha cores opostas, como azul escuro e amarelo ou vermelho e verde, e combinar com uma blusa branca.


Varsity Jackety com calça roupas simples As jaquetas colegiais também são usadas com roupas que tem um estilo mais solto. Elas caem muito bem com uma calça jeans com uma cor neutra combinando com uma jaqueta preta e uma blusa branca por baixo, que também são cores neutras. Ela cabe bem com vários estilos de roupas, inclusive com roupas simples.

Paula Cristiny

Varsity Jackety com calça legging Por ter muito volume, é legal usar essa jaqueta com calças mais justas, como por exemplo uma calça legging, assim, ela destaca a jaqueta e deixa com um visual mais despojado, sem perder a beleza do look.

Paula Cristiny

Varsity Jackety com roupas básicas Quem tem muito busto ou o corpo no formato triângulo invertido (ombros mais largos que a cintura) deve tomar cuidado, pois a peça aumenta o volume do tronco. Ela combina com calça skinny ou reta. Como a jaqueta é um pouco ampla, peças sequinhas dão o equilíbrio necessário para o seu look.


O que é League of Legends? League of Legends é um jogo online competitivo que mistura duas equipes de poderosos campeões, cada um com design e estilo único, lutam em diversos campos de batalha e modos de jogo. Com um elenco de campeões em constante expansão, atualizações frequentes e uma cena competitiva exuberante, League of Legends oferece diversão incessante para jogadores de todos os níveis de habilidade.

AÇÃO ESTRATÉGICA Combine raciocínio estratégico, reflexos rápidos e coordenação da equipe para esmagar seus inimigos em confrontos menores e intensas batalhas 5 versus 5.

Crie seu estilo e evolua Com atualizações frequentes, vários mapas e modos de jogo e novos campeões juntando-se à Liga o tempo todo, o único limite para o seu sucesso é a sua engenhosidade.

A maior comunidade online do mundo Junte-se à maior comunidade de jogos online: faça amigos, forme equipes e enfrente dezenas de milhões de oponentes de países do outro lado do mundo, depois troque experiências no reddit, no YouTube, nos fóruns e onde mais quiser!



Riot.com

SUCESSO BILIONÁRIO A quantidade de jogadoress de League of Legends é surreal. mas que tal quantificar o sucesso do game em “verdinhas”? Estima-se que League of Legends renda anualmente cerca de US$ 1 bilhão de dólares a Riot Games. Além disso, o jogo é a principal audiência no site de streaming de vídeo Twitch.tv, representando sozinho cerca de 26% da audiência. No campeonato mundial, realizado na Coreia do Sul, em outubro de 2014, a premiação total foi de dois milhões de dólares

ganeb

LIGA MUNDIAL League of Legends ganhou seu campeonato mundial, chamado de League of Legends World Championships , que teve a sua primeira realização na Suécia em 2011 na DreamHack, a maior LAN (Local Area Network – espaço com vários computadores conectados à internet simultaneamente) do mundo, movimentando milhões de dólares em prêmios e em gastos. As classificatórias são uma série de outros torneios espalhados pelo mundo, onde os vencedores se classificam para a grande etapa mundial, com fama e glória em jogo.

OLÍMPIADAS 2020

Desde 2013, a Riot Games tentou convencer COI (Comitê Olímpico Internacional) a considerar LoL um esporte olímpico, e devido a forma que o jogo é levado a sério, não só nos Estados Unidos, mas também na Ásia e Europa o jogo terá seu reconheciment como esporte olímpico já sendo aderido aos jogos de 2020 em Tóquio, no Japão Riot.com

CULTURA SUBLIMINAR Para quem gosta de referências e cultura pop, League of Legends é um prato e tanto. O campeão Mordekaiser tem habilidades com o mesmo nome de músicas de bandas de Heavy Metal como Black Sabbath e Motorhead, e outros foram inspirados em videogames classicos com um toque de atualidade. Outras homenagens foram feitas para danças populares, navegadores de internet, e cientístas renomados.


OS CAMPEÕES E SUAS FUNÇÕES No universo de LoL, os personagens jogáveis são conhecidos como campeões, vindos de partes diversas do mapa. Alguns com visual mais tenebroso, vindos do Vazio, outros são épicos guerreiros vindos do glorioso impéiro de Demacia, entre outros lugares. Outro fato interessante, é que todos os campeões tem rica mitologia em seu passado. Por exemplo, Nasus, o curador das areias é irmão de Renekton, ambos da nação desértica de Shurima, comandada pelo imperador Azir, que retornou ao mundo dos vivos após perder a vida em combate com Xerath, um traidor de Shurima. Essa ligações, dão vantagens e desvantagens quando esses campeões estão no mesmo jogo. Também é importante saber que todo campeão tem sua função primária e alguns secundária, que altera a forma de se jogar com ele, criando uma experiência única para cada personagem e para cada jogador, que precisa adaptar seu estilo ao do personagem, ou o contrário. Existem Magos, que ultilizam magia para causar dano, os Suportes, que poderes para auxiliar seus aliados em combate, Atiradores, com ataques de longo alcance, Lutadores com poder de destruição em massa, e os Tanques, capazes de suportar altos danos.

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OS PROFISSIONAIS League of Legends é um jogo, que acima de tudo, exalta o trabalho em equipe, fazendo seus jogadores e platéia vibrarem a cada jogada em conjunto bem feita. Ao longo da profissionalização do jogo, diversas equipes foram surgindo, e fazendo um nome por elas mesmas ao redor do globo. Exemplos de equipes que criaram grande reputação são a Kabum Orange, CNB eSports, INTZ Team e a KEYD Stars, pioneira em trazer jogadores estrangeiros para jogar no Brasil.

O JOGO

A estrutura de um jogo de League of Legends é quase sempre a mesma. O começo do jogo consiste em ficar mais forte, evitando embates. Na parte do meio, os conflitos são menos evitados, mas com foco nos grandes objetivos no campo, como o Dragão e os buffs na Selva. O fim do jogo é ação pura, onde os times se encontram quase o tempo inteiro, lutando para se destruir e atingir seus objetivos.


Música Internacional Vamos conhecer: Breaking Benjamin João Alfredo

Maps1961@hotmail.com Formado em 1998 pelo vocalista B. Burnley e o baterista Jeremy Hummel, Breaking Benjamin rapidamente ganhou fama no seu estado da Pensilvania. O nome da banda veio de um incidente quando Burnley estava fazendo cover de uma música do Nirvana durante uma noite em um club. Ele chutou o pedestal do microfone, quebrando-o. O dono do microfone chegou no palco e disse, "Eu gostaria de agradecer Benjamin por quebrar a porra do meu microfone".

Aaron Fincke e Mark Klepaski foram demitidos da banda, pelo vocalista Ben Burnley de acordo com o site brasileiro de notícias sobre música MPSIROCK. Essa notícia foi postada em vários sites especializados em informações no dia 2 de agosto de 2011.A demissão teria sido fruto do envolvimento dos dois no remix da música ‘Blow Me Away’ que fará parte da compilação ‘Best of ’ da banda previsto para sair dia 16 de Agosto pela Hollywood Records.

Foto - Pop Rock.com

Falando Do Sucesso Phobia foi lançado em 8 de agosto de 2006 e rapidamente vendeu fora em grandes redes de varejo como Best Buy e Target. O álbum vendeu 131 mil cópias em sua primeira semana , o que tornou o mais vendido e mais alto

Segundo o advogado do cantor, Brian Caplan, disse à The Associated Press na terça-feira (02/08) que Burnley pretende contratar novos companheiros de banda e manter a performance como Breaking Benjamin. A banda tem estado em um longo hiato, devido a problemas de saúde do Burnley. A música “Blow me Away” da banda foi a mais ouvida em todas as rádios, como também foi escolhida para ser a música tema de um dos melhores jogos de tiro de 2004, Halo 2.

Este é o primeiro álbum de estúdio Chad Szeliga gravado com a banda. A intro apresenta os efeitos de som de um aeroporto , procedimentos padrão de segurança ou seja, um comissário de bordo anunciando eo som de um avião que faz sua ascensão

em alusão ao medo de Benjamin Burnley de voar , daí a inspiração para o nome do álbum, Phobia. O álbum entrou novamente na Billboard 200 , no número 38 em 5 de Maio de 2007, fplatina pela RIAA .


Fotos - Pop Rock.com

Shaun Foist Pouco depois de virar 10 (e no estímulo de seu pai ) , Shaun entrou show de talentos de sua escola, jogando a música Allman Brothers , “ Em memória de Elizabeth Reed . Ele recebeu uma ovação de pé e foi convidado a entrar na banda da escola . Foi nesse momento Shaun sabia ser um baterista se tornaria sua vida de paixão, profissão e obsessão. Enquanto ainda estava no colegial , Shaun recebeu citações de Miami University em Oxford , Ohio em 2000 e 2001 para Bateria e Percussão , bem como receber o prestigioso Louis Armstrong Jazz Award

De 2009 a 2013, Wallen era um vocalista / guitarrista de apoio para Las Vegas, Nevada banda de rock baseado Adelitas Way. Durante o tempo com a banda participou na gravação de dois álbuns , Adelitas Way (2009) e Home School Valedictorian (2011) , assim como a intensa turnê e dividindo o palco com tais atos notáveis ​​como Guns N ‘Roses , credo, Papa Roach, Godsmack , Theory of a Deadman , Three Days Grace .

Keith Wallen

Aaron Bruch Pocuo pode ser falado sobre Aaron, apenas que ele é um amigo antigo de Benjamin. E quando uma das vagas para a banda ficou averta, ele foi o primeiro a ser chamado, e , na verdade, o que encaixou como uma luva gra;cas ao seu estilo voltado para o acustico, que serve muito bem

Ben Burnley

Benjamin Burnley Jackson IV nasceu em Atlantic City, Nova Jérsei e morou também em Selinsgrove, Pensilvânia. Aos 18 anos, após se formar e deixar a escola mudou-se para Wilkes-Barre, Pensilvânia, onde passou a dividir um quarto com seu companheiro ex baixista e vocalista auxiliar da banda Breaking Benjamin Jonnathan Price. Ele aprendeu sozinho a tocar guitarra escutando Nirvana. Ele cita a banda Nirvana como


João Alfredo Maps1961@hotmail.com

O maior espetáculo de rock no mundo está comemorando seu trigésimo aniversário. E que melhor lugar para festejar do que onde tudo começou.

1985 A primeira edição do festival aconteceu na cidade que o batiza, o Rio de Janeiro, no bairro de Jacarepaguá. Em uma área de 250 mil metros quadrados foi construída a Cidade do Rock. No palco passou um verdadeiro “Hall of Fame” da música mundial. O line-up contou com nomes como Queen, AC / DC, James Taylor, George Benson, Rod Stewart, Yes, Ozzy Osbourne e Iron Maiden. Isso sem falar em algumas das principais estrelas nacionais, como Gilberto Gil, Elba Ramalho, Rita Lee e toda uma nova geração do rock nacional como Paralamas do Sucesso e Blitz

Três décadas é uma marca considerável, então montamos uma linha do tempo. Para que o público mais jovem possa conhecer um pouco da história do evento.

1991

O maior estádio do mundo daquela época foi o lugar escolhido para a segunda edição do Rock in Rio. Entrou em campo uma massa de 700 mil pessoas ávidas por grandes nomes da música e uma seleção única de artistas que colocou essa galera para pular durante 9 dias de festival. O Rock in Rio 1991 garantiu a primeira visita do Guns N ‘Roses ao Brasil. A banda fez dois shows históricos. E como a diversidade sempre foi uma marca do festival, o Run DMC, ícone do Rap, abriu as portas do gênero no festival.

Mostrando as edições mais marcantes, para deixar o público mais familiarizado com todos os nomes pesados que já passaram pelos palcos do show, e não apenas os nomes consagrados do Rock.

2013 O Rock in Rio volta ao seu ponto de partida com um arsenal. Beyoncé, David Guetta, Justin Timberlake, Florence and The Machine, Metallica, Slayer, Avenged Sevenfold e Iron Maiden foram alguns dos nomes que fizeram essa edição entrar para a história. Mas como manda a tradição, não só os shows tornaram esse festival especial. Teve casamento em plena Cidade do Rock, fã que beijou o Bon Jovi no Palco Mundo, fã que foi convidado pra cantar com o Bruce Springsteen (que cantou “Sociedade Alternativa”, clássico de Raul Seixas), o Jared Leto, vocalista do Thirty Seconds to Mars, que se lançou da Tirolesa em pleno show da banda. Fotos - Pop Rock.com


Nomes confirmados para o Palco Mundo Fotos - Pop Rock.com

A banda garantiu que fariam uma turnê na América do Sul neste ano. Na última semana, eles usaram o Twitter para mostrar os bastidores das gravações de seu quarto disco, que deve ganhar uma prévia no Rock in Rio.

Os caras que quebraram barreiras entre diversos estilos de Metal colocando tradição e novas possibilidades lado a lado estão de volta para mais uma edição do festival, e prometem deixae todo mundo de pé.

Uma das mais importantes bandas de metal do mundo retorna ao Rock in Rio para delírio dos fãs brasileiros com a promessa de solos incríveis, tanto na bateria como na guitarra. Um show para guardar para sempre

Pop alto nível com boas doses de R&B. O cantor e compositor britânico, que faturou 4 prêmios Grammy, é coisa fina. Dono de uma voz podedora, Sam Smith promete levar os fãs ao delírio.

Um dos maiores hitmakers do Brasil em um show incrível. Depois de passar um tempo como jurado no ˜The Voice Brasil˜, Lulu está pronto para tomar conta do Palco mundo.

Com sucessos como “Dias atrás” e “Um minuto para o fim do mundo”, os paulistas, que estreiam no festival, trazem o hardcore para abrir a noite de 24 de setembro.


Jason Derulo conquista fãs da música pop mundial.

Feito por: Giulia Nathália

Site Oficial Jason Derulo

Site Pop Line Br Jason Derulo é o mais novo grande astro da música pop internacional. Recém-separado de Jordin Sparks, ele se encontra no meio de uma turnê própria pela América do Norte. A “Talk Dirty Tour” está consumindo todo seu tempo, com voos de uma cidade para outra. A entrevista, aliás, teve que ser remarcada uma vez, porque um voo dele de Indianápolis para Minneapolis atrasou e a agenda promocional do dia foi suspensa. Quando tem que escolher entre duas atividades, o show é prioridade, claro. A turnê nova é a primeira do cantor nos EUA em três anos. Em 2012, ele fraturou o pescoço e foi obrigado acancelar o que viria a ser a “Future History Tour”. Seu álbum de 2013 nem foi lançado no mercado americano, mas se saiu tão bem no Reino Unido e na Austrália que ganhou uma versão americana. “Tattoos” virou “Talk Dirty”, ganhou músicas novas e trouxe redenção: o disco emplacou dois singles no Top 10 da Billboard Hot 100. A músicatítulo foi certificada com 3x platina. Merecia uma turnê de retorno, evidentemente. Segue a entrevista.

to bonito, mesmo nunca tendo ido. Também dizem que a comida é gostosa e que as pessoas amam dançar e festejar!

Muitos cantores e bandas estão vindo ao Brasil ultimamente. O que você tem ouvido sobre o Brasil?

Você conhece algo de música brasileira?

Coisas boas. Sei que o país é mui-

Não muito bem. Mas quero conhecer

quando estiver fazendo shows no país. Quando você está em turnê, é do tipo que fica trancado no QUARTO DE HOTEL ou sai para explorar a cidade? Eu gosto de conhecer as cidades, mas não está dando no momento,


porque a agenda está muito apertada. No Brasil, não sei se vai ser assim. Gostaria de ter tempo para passear. Você está fazendo a “Talk Dirty Tour” nos EUA. Vai ser esse show que vai trazer ao Brasil ou terão adaptações?

Site Pop Line Br

Vai ser o mesmo show que estou fazendo agora. Você lançou um lyric video para “Bubblegum” em agosto. Vai ter outro single e clipe para o álbum “Talk Dirty”? Não. Lancei cinco singles para esse disco (“The Other Side”, “Marry Me”, “Talk Dirty”, “Wiggle” e “Trumpets”). Agora estou pensando no próximo álbum. Na verdade, já estou em estúdio criando material novo. Estou olhando para frente. E quando vai lançar isso? No ano que vem, provavelmente. Não posso garantir uma data, porque ainda estou desenvolvendo.

Jason Derulo em ensaio exclusivo para a Revista Billboard.

Site Pop Line Br


Feito por: Giulia Nathália

Caetano e Gil anunciam turnê conjunta pelo Brasil e Europa. Músicos comemoram 50 anos de carreira e preparam turnê juntos pelo país.

Do G1 BA 30/03/2015 Uma postagem no perfil oficial do cantor baiano Gilberto Gil, no Facebook, a realização de uma turnê conjunta com Caetano Veloso, que passará pela Europa e Brasil. A excursão, batizada de “Caetano Veloso e Gilberto Gil - Dois Amigos, Um Século de Música”, começa pelo velho continente em julho de 2015 e só depois aporta no Brasil. Apesar de ainda não ter datas e locais derfinidos para as apresentações em terra nacional, a postagem confirma

que haverá shows em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. Caetano e Gil se conheceram e se tornaram parceiros nos anos 60. Em 1968, a dupla liderou o movimento Tropicalista que, junto com os Mutantes, Tom Zé e outros artistas, misturou os rítmos brasileiros com influências contemporâneas, como o Rock n’ Roll. No mesmo ano foi lançado o álbum “Tropicalia ou Panis et Circencis”, o manifesto musical do movimento. Em 1976, Caetano e Gil novamente estavam em um mesmo grupo: os

Doces Bárbaros, que contava ainda com Gal Costa e Maria Bethânia. Desde então, Gil e Caetano contribuíram diversas vezes com o trabalho do outro, desde gravações em estúdios até apresentações ao vivo. Os artistas já anunciaram que irão celebrar a data com uma turnê em conjunto pela Europa em julho e Brasil no segundo semestre, intitulada Caetano Veloso & Gilberto Gil – Dois Amigos, Um Século de Música. Nas redes sociais já circulam trechos dos ensaios para as apresentações dos artistas ícones da nossa MPB.

Site Revista Rolling Stones

As 5 melhores músicas de Caetano e Gilberto Gil.

1. “Irene” (1969) – Composição: Caetano Veloso / LP Caetano Veloso 2. “Cada macaco no seu galho” (1972) – Composição: Riachão / LP Expresso 2222 3. “Cinema Novo” (1993) – Composição: Caetano Veloso e Gilberto Gil / CD Tropicália 2 4. “Desde que o samba é samba” (1993) – Composição: Caetano Veloso / CD Tropicália 2 5. “Haiti” (1993) – Composição: Caetano e Gil / CD Tropicália 2


Os 125 anos da rainha do crime Agatha ChrIstie Feito por: Giulia Nathália

Agatha Christie, que completaria

125 anos em 2015, ganha relançamentos de seus livros no Brasil. A Nova Fronteira prepara para agosto versões de luxo, com capa dura, de seis mistérios da escritora: A Mansão Hollow, Assassinato no Expresso do Oriente, Morte na Mesopotâmia, Morte no Nilo, Os Elefantes Não Esquecem e Um Corpo na Biblioteca. Os volumes poderão ser adquiridos individualmente ou em dois boxes. A seguir, confira três razões por que a obra de Agatha Christie segue um clássico mundial.

Blog Literarte

1. Leitor Detetive Os livros de Agatha Christie não são apenas para ler: o desafio é seguir as pistas certas e tentar descobrir o assassino. Como poucos escritores, a autora consegue urdir uma trama em que não é impossível resolver o caso proposto, mas exige do leitor perspicácia e inteligência.Como diria Hercule Poirot, é preciso usar as células cinzentas. O esquema costuma se repetir: o crime se dá geralmente na mansão de uma família, envolvendo um número limitado de suspeitos e

testemunhas, que serão ouvidos um a um. E o leitor tem de tentar chegar a seu veredito antes da clássica explanação final.

2. Bons Personagens Além de crimes e mistérios instigantes, os romances de Agatha contam com personagens cativantes, humor e boa ambientação. A começar por seus dois maiores detetives. Com pouco mais de 1m60cm de altura, cabeça em formato de ovo e bigodes cultivados com afinco, o belga Hercule Poirot se destaca pela inteligência, que o leva às mais brilhantes deduções. Já Miss Marple é uma aparentemente inofensiva velhinha interiorana que surpreende a todos com sua perspicácia.

3. Diversão Garantida Com linguagem simples e acessível, os livros de Agatha Christie transitam entre leitores de diferentes idades. E cumprem o que prometem: um mistério que conduz o leitor até o capítulo final, desenrolando uma trama bem elaborada e de fácil compreensão. E os fãs podem ir além dos livros. A obra da autora já rendeu adaptações para o cinema, como o clássico do mistério Assassinato no Expresso Oriente (1974), e deu origem a séries dedicadas a Hercule Poirot e Miss Marple, clássicos.


Gabriel Locuhard e sua múltipla versatilidade. Hiperativo, bem humorado e bastante comunicativo. Assim se define este novo humorista. Fotografia: Jaqueline Nascimento

Feito por: Leonardo Santos

Carioca, humorista, ator e mágico.

Prestes a completar 30 anos no dia 22 de junho, Gabriel Louchard está há 4 anos em cartaz com a peça “ Como é que pode? ”, que atualmente está sendo exibida no teatro Miguel Falabella, localizado no Norte Shopping. Em entrevista ao repórter Leonardo Santos, o ator falou sobre seu começo de carreira, pessoas que o ajudaram e seu trabalho atual, que é sucesso de público (assistida por mais de 300 mil espectadores) e crítica. Dirigido por Leandro Hassum e escrito em parceria com Maurício Rizzo (redator de vários seriados de humor, entre eles “A Grande Família” “Cilada” e “A Diarista”), a peça “Como é Que Pode?“, com duração de 1h15min e aproximadamente 5 números de mágica, une Stand Up Comedy, esquetes de humor e brinca com momentos cômicos na vida profissional de um mágico, além de interagir com a plateia para participar de alguns de seus truques. Confira.

Você começou a carreira profissional muito cedo. Aos 12 anos já era o mágico profissional mais jovem do Brasil. Como você e seus pais lidaram com isso? Na verdade, os meus pais incentivaram. Eu comecei a fazer mágica, meio que do nada. Eu vi um mágico em uma festa infantil, gostei, achei interessante, queria aprender e o meu pai contratou aquele mágico para me ensinar. Isso ocorreu aos 10 anos de idade. A partir desse dia, comecei a aprender em casa, com aula particular. E na minha época, os brinquedos que todas as crianças ganhavam, eu não pedia e sim queria acessórios de mágica e daí em diante eu não parei. Quando eu percebi, meu pai me ajudou a comprar meu aparelho de som para fazer os shows, depois disso fui fazer cursos para me profissionalizar nesta área e também comecei a fazer cursos de teatro na mesma época. Ou seja, foi uma coisa

que para eles foi super. natural e sempre incentivaram isso Então seus pais que foram a sua inspiração para o mundo da mágica? Eu não tive uma inspiração de nenhum ídolo, como o mágico David Copperfield, nada disso. Foi algo natural, pois eu vi o mágico e pensei: “Nossa que coisa interessante, engraçada e ao mesmo tempo diverti”. E aí comecei a fazer, ter interesse e os meus pais apoiaram muito. A partir de quando você começou a ficar conhecido publicamente? O primeiro programa de TV que eu fui, foi no Jô Soares, quando eu tinha 15 anos de idade. Mas a partir daí, eu comecei a aparecer em alguns programas de TV. Porém, o publico começou a me conhecer um pouco (pois eu ainda não sou uma pessoa


muito conhecida) através do meu trabalho e isso veio há quatro anos quando eu montei a peça “Como é Que Pode?”, esse espetáculo quem tem a direção de Leandro Hassum. E digo que é a partir daí, porquê logo depois que estreei a peça, principalmente no Rio, que foi onde a minha imagem se fortaleceu muito, fui contratado pela emissora Rede Globo, para o “Zorra Total”. O diretor do Zorra, na época, era o Maurício Sherman, assistiu o “Como é Que Pode?”, gostou muito e me chamou. A partir daí, não parei. Comecei a participar de muitos programas de TV (na casa) como: Faustão, Ana Maria Braga, voltei no Jô, fui no programa da Fátima Bernardes. Atualmente, sou contratado do “Domingão do Faustão”. Digo que comecei a ser uma figura um pouco mais notável depois da estreia da peça “Como é Que Pode?”, ou seja, foi um efeito “dominó”. No seu site, você diz que achou na mágica um instrumento para estar fazendo suas graças. A partir de qual momento o senhor percebeu que poderia juntar a mágica, o humor e a arte? Desde que comecei a fazer mágica, eu já fazia de uma forma engraçada. Porquê o humor é um dom natural. E aí, quando eu tinha uns 18 anos, comecei a ver que a grande diferença era fazer mágica de uma maneira mais moderna e não me vestir de paletó prateado, cartola, coelho e ponto. A grande sacada era fazer mágica de calça jeans, tênis e falando a linguagem jovem

já era um moleque engraçado. No colégio era aquele que contava piada e brincava com todo mundo da turma, ou seja, já tinha essa pitada de humor. Uns 3 anos antes da peça, eu fiquei amigo do Hassum e na época ele estava em cartaz com a peça “Lente de Aumento” que era um show dele, onde tinha participações durante o espetáculo. E um dia, ele me convidou para fazer uma participação e durante 2 anos eu fazia participações na peça dele. É verdade que o você tem trauma com mágica envolvendo animais? Eu nunca gostei de fazer mágicas envolvendo animais, porém eu fiz uma época porquê eu fazia mágica em festas infantis. E mágico em festa de criança tem que fazer o coelho e o pombo, se não fizer isso as crianças não gostam. Só que, aconteceu uma situação engraçada. Um dia, fui fazer a mágica de estourar a bola e aparecer o pombo. Quando estourei a bola, o pombo ele veio a falecer. A mágica era: sempre estourava a bola, o pombo aparecia, jogava ele para o alto, ele voava e voltava para a minha mão. Ele era adestrado. Era uma cena muito bonita de ver o pombo voando e voltando para a minha mão. E nesse dia, quando eu joguei ele para o alto, o pombo foi direto para o chão e foi um terro, pois as crianças começaram a chorar e eu dizendo: “ não gente, pelo amor de Deus, é de borracha”, ou seja, disfarçando para acalmalos. E depois dessa situação, resolvi parar de fazer. mágicas envolvendo animais.

Ou seja, inovar...

Como surgiu o nome da peça “Como é que pode?”

Exatamente. A ideia era fazer diferente dos mágicos clássicos. E naturalmente, fui colocando o humor na mágica, porquê na vida real, eu

De repente, porquê foi um projeto em Lei Rouanet. Está lei, é um projeto que é aprovado na lei do Ministério de Apoio a Cultura e depois capta

patrocínio. Quando eu fui aprovar, não sabia que na hora o título não podia mudar. E eu estava com muita pressa de aprovar, pois na época eu tinha um possível patrocinador. E aí fiquei pensando muito nas expressões dos shows de Stanp Up, principalmente o do “Nós Na Fita” ( espetáculo feito pelo Leandro Hassum e Marcus Mellen ). Um dia, estava vendo algo e me veio em mente: “ Como é que pode? “. Essa expressão, é algo que as pessoas falam muito ao ver uma mágica quando termina, óbvio, mas também falam em um momento engraçado: “ Como é que pode o cara falar algo desse? “. Eu resolvi colocar e deu super certo. Estou há 4 anos, com esse nome e deu tudo certo, Graças a Deus. Existe um numero muito bom na peça que é a guilhotina. Como e porquê ela é apresentada no seu espetáculo? A Guilhotina é um número clássico de mágica, que eu repaginei e trouxe para o meu espetáculo de uma forma totalmente moderna. Geralmente esses números de caixa que cerram ao meio, o mágico faz com a assistente dele. Eu não tenho assistente no show, tenho o Robson que eu brincado dizendo que é assistente mas que na verdade é o meu contrarregra e que sacaneo o tempo inteiro. O show é totalmente interativo e eu busquei trazer a plateia para o palco durante o espetáculo. Esse número da Guilhotina, coloquei no show porquê eu já fazia e tinha muito ibope e sempre que eu fazia as pessoas adoravam e resolvi encaixar dentro do roteiro da peça. E para dá um “plus” nele, a gente criou antes do número, um vídeo que passa para plateia de instruções de segurança para o voluntário da mágica, ou seja, é uma sátira dos procedimentos de segurança que a aeromoça faz antes


de o avião decolar.

Fotografia: G1

Você tem novos projetos ou pretende continuar em cartaz com a peça nos próximos anos? Eu tenho alguns projetos. Em TV estou no Faustão e tenho algumas outras possibilidades. Vou fazer um seriado de humor que no momento ainda não posso falar, tem projetos de teatro que estou analisando e tenho conversado muito com a Tatá Werneck de fazermos algo juntos no teatro. Mas eu tenho uma ideia de fazer algo diferente ( de humor ) porém não voltado para o Stand Up. O “Como é que Pode ?” tem vida longa, vou continuar em cartaz mesmo trabalhando em outros projetos. Ping-Pong: Família - É o meu maior momento de prazer. Eu adoro ficar com a família. Sabe aquele sábado

e domingo com almoço em família? É isso. Reveillon, natal, ou seja, tudo junto com a minha família. Carreira Penso todo dia. É impressionante como eu sou focado em trabalho. Minha mulher reclama muito disso, ela diz: “ Cara, você só pensa em trabalho”. Eu acordo e durmo pensando em trabalho. Mágica - É o início de tudo. Se tiver que definir em uma palavra te digo

gratidão. Humor - Humor é tudo. É a coisa mais importante do mundo, da vida do ser humano. Leandro Hassum é... - A imagem da generosidade. O Hassum ele é amigo, topou dirigir a minha peça, mesmo estando muito ocupado com teatro, TV, ou seja, sem tempo para nada ele aceitou, me conheceu, começou a me dá a maior força na peça dele. Fotografia: Alt Pop

Espetáculo, “Como é que pode?”, com direção de Leandro Hassum, está em cartaz no teatro Miguel Falabella, lozalizado no NorteShopping.


‘Meu passado me condena 2’ estreará dia 2 de julho Gravado em Portugal, comédia romântica tem Banda do Mar na trilha. Filme dirigido por Julia Rezende Feito por: Leonardo Santos

Do G1 SP 22/04/2015

Em

2013 o primeiro filme levou mais de 3,2 milhões de pessoas aos cinemas. Em “Meu passado me condena 2” mostra o que aconteceu com Fábio e Miá, que se casaram com apenas um mês de namoro e tiveram uma turbulenta lua-de-mel num cruzeiro em alto mar. Agora que caiu na rotina, o casal apaixonado está estressado e tem que lidar com suas diferenças. Miá, que é jornalista, não aguenta mais Fábio, que trabalha com seu pai num bufê infantil, acorda

tarde todos os dias e não assume nenhuma responsabilidade. Na tentativa de salvar o casamento, Fábio convence a mulher a ir com ele a Portugal para consolar o avô (Antônio Pedro), que acabou de ficar viúvo. O desenrolar da história se passa em Lisboa e na aldeia de Sortelha, próxima da Serra da Estrela, local mítico e romântico. Lá, Fábio reencontra uma antiga namorada, Ritinha (a atriz portuguesa Mafalda Rodilles), e Alvaro (o português Ricardo Pereira), com quem foi criado e rivaliza desde garoto. Longe de casa, os dois passam,

Fábio Porchat e Miá Mello em ‘Meu passado me condena 2’ (Foto: Divulgação)

mais uma vez, pelas provações típicas dos jovens casais. Inez Viana (Suzana) e Marcelo Valle (Wilson), que se destacaram no primeiro filme como um adorável casal de trambiqueiros, também estão no elenco. Agora, eles abriram uma agência funerária em Portugal e dão golpes em velhinhos. Nas redes socias, os internautas aguardam anciosamente para ver a sequência desta comédia romântica tão esperada. Os atores, disseram que este novo filme está ótimo e sobre gravar no exterior, gostaram muito e que pretendem voltar a Portugual. Fotografia: G1


PRECISAMOS FALAR SOBRE ABORTO A cada dois dias uma brasileira morre em decorrência de um aborto ilegal. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 1 milhão de mulheres no país se submetem a abortos clandestinos todo ano. Enquanto isso, o silêncio e o tabu cercam o tema. Cecilia Fialho fonte: revistatpm.uol.com em 13/11/14 A Pesquisa Nacional de Aborto (PNA), realizada pela antropóloga Debora Diniz e pelo sociólogo Marcelo Medeiros em 2010, é uma das mais recentes e importantes sobre o assunto. Feita na Universidade de Brasília em parceria com a organização ANIS – Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero –, a pesquisa virou referência para a Organização Mundial de Saúde. E revela: mais de uma em cada cinco mulheres entre 18 e 39 anos de idade já recorreu a um aborto na vida. Dados da OMS vão além: atestam que o número de abortos ilegais ultrapassa 1 milhão por ano no Brasil. Ainda assim, o código penal prevê punição de um a três anos de cadeia a gestantes que realizem o procedimento. Está claro: nem a interdição legal (ou a proibição religiosa) impede essas mulheres de interromper suas gestações quando isso é necessário. Mas a maneira como cada uma delas resolve a questão pode ser muito diferente. Para Rosângela Talib, psicóloga e coordenadora da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, que há 20 anos luta pelos direitos reprodutivos e sexuais da população, tudo depende basicamente da classe social e do poder econômico de cada mulher. “As políticas de criminalização do aborto criam um recorte cruel, e só fazem com que brasileiras pobres se submetam a abortos inseguros, em condições insalubres. Quem

tem dinheiro consegue pagar por serviços que, mesmo ilegais, são mais seguros e, logo, têm menos riscos.” Sem o cuidado e a regulamentação da lei, o aborto clandestino ganha pernas próprias e anda de acordo com a vontade de profissionais que aceitam atender em condições de criminalidade – ou com a coragem de mulheres que realizam a interrupção através de métodos caseiros. A PNA diz que o método mais comum são os medicamentos que provocam o abortamento do embrião. A pesquisa não identifica quais os utilizados, mas sugere que entre eles o Misoprostol – nome do princípio ativo do Cytotec – seja o mais difundido. Acontece que, mesmo quando um aborto começa de forma aparentemente simples, com a ingestão de comprimidos, o caráter caseiro do procedimento não traz garantias pra quem o faz. A pesquisa PNA também encontrou um retrato comum entre as mulheres que decidem por um abortamento. “Ela usa métodos contraceptivos regularmente. É religiosa e, muitas vezes, mãe de família. Está no mercado de trabalho. Insistimos na caricatura de que ela é ‘promíscua com incontáveis parceiros’ para sustentar o tabu. Erramos. Ela é sua mãe, minha irmã, a menina que trabalha com você”, esclarece Debora Diniz. Nesse contexto, não é de estranhar que não exista nenhum projeto de lei que de fato tenha avançado em relação à descriminalização do aborto. “Não existe espaço para debater aborto de forma pro-

gressista no Congresso hoje. E a bancada religiosa não é a única culpada, o restante também se abstém da questão”, afirma Manuela D’Ávila. No poder executivo, a ausência de qualquer debate é ainda mais frustrante. Mesmo contando com um ministério dedicado exclusivamente às questões femininas – a Secretaria de Políticas para as Mulheres– e ainda sendo a atual ministra, Eleonora Menicucci, uma ex-integrante do GEA (Grupo de Estudos sobre o Aborto), o assunto parece fora da pauta do Planalto. A assessoria de imprensa da Secretaria alega, há meses, “impossibilidade de agenda”: a ministra está sem tempo para falar do assunto. O fato é que seu silêncio – assim como o da presidente reeleita – sobre a questão, tão fundamental para as mulheres brasileiras, é ensurdecedor.

“Estamos diante de um fato: no Brasil as mulheres morrem por abortos malfeitos há décadas. Nós, como sociedade, pretendemos continuar cúmplices dessa mortandade?” Marília Gabriela, jornalista e apresentadora


fonte:www.facebook.com/queroquedesenhe

‘’ Um dia, espero, ainda vamos achar a proibição do aborto um absurdo, assim como achamos um absurdo a escravidão ou o holocausto.’’ Gregório Duvivier, escritor e ator.

‘’ Sou a favor do direito da mulher sobre seu corpo em todos os aspectos. Temos que ter o direito de decidir. ’’ Leandra Leal, atriz.

Jorge Bispo

Jorge Bispo


SÉRIES scream-queens.wikia.com

CONFIRA AS PRÓXIMAS ESTRÉIAS por Laysa Zanetti em 13/05/2014

screenrent.com

LEGENDS OF TOMORROW Os mistérios de Legends of Tomorrow começam finalmente a ser desvendados. O tão aguardado spin-off de Arrow e The Flash – ou Flarrow, acaba de ganhar o primeiro trailer e sinopse. Reunindo heróis, vilões e ‘mortos-vivos’, a série traz, além dos personagens já conhecidos das duas séries principais, novas caras para a história. Além do Dr. Martin Stein (Victor Garber), Ray Palmer (Brandon Routh) e o Capitão Frio (Wentworth Miller), a série traz também Arthur Darvill, de Doctor Who, que será o Rip Hunter; Ciarra Renee será a Mulher-Gavião; e Caity Lotz retorna na pele de um novo personagem: A Canário Branco. Confira, abaixo, a sinopse oficial: Quando heróis sozinhos não são o suficiente... o mundo precisa de lendas. Já tendo visto o futuro, um deles irá desesperadamente tentar impedi-lo de acontecer. Rip Hunter, o viajante do tempo, recebe a tarefa de reunir um disforme grupo de heróis e vilões para confrontar uma ameaça difícil de parar; uma que não ameaça somente a integridade do planeta, mas do próprio tempo como uma entidade. Será que este improvável time é capaz de combater uma ameaça imortal, diferente de tudo que eles conhecem?

SCREAM QUEENS Scream Queens é exatamente o que você poderia pensar em se tratando de uma fusão entre a comédia de Glee e o horror de American Horror Story: sangue, histeria e um desfile de estereótipos num campus universitário: jovens nerds, garotas ingênuas, patricinhas arrogantes... Tudo sob medida para o público cativo de Ryan Murphy e Brad Falchuk. Emma Roberts é a líder das patricinhas, mas não parece tão perigosa quanto quando empunhou uma enquanto passava batom; ela também está sob a ameaça de um serial killer mascarado a la Ghost Face em tom vermelho sangue. Quer dizer: Scream Queens tem muito mais cara de novo Pânico do que Scream, adaptação original da franquia de Wes Craven. Cheiro de concorrência no ar. Quem ganhará?!

SUPERGIRL Kara Denvers já tem data para chegar à televisão. Se você já está ansioso para acompanhar a série, marque na agenda:Supergirl estreia nos Estados Unidos em Novembro. Apesar de ainda não ter data exata, já se sabe que ela será exibida às segundas-feiras, concorrendo diretamente com a segunda temporada de Gotham, da Fox. Supergirl parte da mesma equipe responsável pela produção de Arrow e The Flash, com Greg Berlanti e Andrew Kreisberg assumindo a Produção Executiva ao lado de Ali Adler e Sarah Schecter.


SÉRIES

Jason Statham estaria cotado para interpretar vilão em Demolidor Astro do cinema de ação pode viver o personagem Mercenário.

A série Demolidor iniciou com o pé direito a parceria entre a Marvel e a Netflix, e obteve uma ótima recepção de público e crítica. Depois do sucesso da primeira temporada, as expectativas são altas para a season 2 e um rumor levantado pelo site Latino Review pode jogar o nível de ansiedade de muitos fãs na estratosfera com o personagem que pode aparecer em Hell’s Kitchen. De acordo com a publicação, o ator Jason Statham encontrou uma brecha na turnê de divulgação de A Espiã Que Sabia de Menos para se reunir com a Marvel no início desta semana. O astro de ação teria recebido a proposta de interpretar o vilão Mercenário, originalmente chamado de Bullseye, na segunda temporada de Daredevil. O texto relembra que esta não é a primeira vez que o nome de Statham é relacionado à uma produção sobre o Diabo

da Guarda. Antes dos direitos do personagem voltarem para a Marvel, 20th Century Fox planejou reiniciar a franquia depois do fracasso de Demolidor - O Homem Sem Medo (2003) e Statham estava cotado para atuar em um papel não revelado. Charlie Cox, protagonista de Demolidor, já disse que gostaria de contar com o vilão e outros nomes importantes da Marvel na próxima temporada da série: “Com base na série que criamos, que é bem fundamentada na realidade, acho que eu gostaria de ver o Justiceiro fazer uma aparição, quem sabe a Elektra... Também não me importaria em ter a Viúva Negra e não dá pra falar muito tempo sobre Demolidor sem pensar no Mercenário. Não sei quando, se ou como isso aconteceria, mas seria muito legal.” A segunda temporada de Demolidor estreia na Netflix em 2016.


Esporte

Olimpíada de 2016 já custa R$ 36,7 bi e supera Copa em 43% Estadão

Jessica Costa e Reanata Nobrega Aiuri Rebello e Vinicius Konchinsk1 Do UOL 16 de abril de 2014

A Olimpíada de 2016, que acontecerá no Rio de Janeiro, vai custar pelo menos R$ 36,7 bilhões. A primeira estimativa do custo global dos Jogos foi relevada nesta quarta-feira (16), no Rio de Janeiro, junto com a divulgação do “orçamento de wwlegado” do evento. Esse orçamento contém a lista de obras de metrô, de linhas de ônibus, meio ambiente e melhorias na infraestrutura do Rio para os Jogos. Só essas obras vão custar R$ 24,1 bilhões. Disso, 57% será pago com dinheiro público e 43%, com recursos privados. Serão 27 projetos, segundo o presidente da APO (Autoridade Pública Olímpica), general Fernando Azevedo e Silva. Até hoje, 24 deles já têm custo definido. Três ainda serão licitados. Também compõe o orçamento geral da Rio-2016 o custo da construção dos centros esportivos necessários para a Olimpíada e alguns projetos essenciais para o evento. Esses projetos foram listados na Matriz de Responsabilidades apresentada em janeiro. Eles estão orçados atualmente em R$ 5,6 bilhões. Além disso, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio-2016 vai gastar R$ 7 bilhões com a Olimpíada. Vale lembrar que todo o investimento necessário para a realização da Copa do Mundo de 2014 é de R$ 25,6 bilhões, segundo o Ministério do Esporte. Esse valor leva em conta todas as obras em

estádios do Mundial, mais todos os projetos de legado relacionados ao torneio de futebol. A Olimpíada do Rio, portanto, já custa 43% a mais que a Copa. Aumento no custo

Em 2008, quando o Rio apresentou seu dossiê de candidatura à sede da Olimpíada de 2016 ao COI (Comitê Olímpico Internacional), calculou-se que a Olimpíada custaria R$ 28,8 bilhões. Esse valor foi apresentado em reais, sem levar em conta a inflação acumulada de 2008 a 2016. Hoje, a Olimpíada do Rio já custa 27% mais do que o planejado em 2008. Esse percentual, porém, deve aumentar já que projetos que ainda não foram licitados não tiveram seu custo incluído nos orçamentos divulgados até hoje. O prefeito Eduardo Paes ressaltou, entretanto, que não considera correto

CONFIRA O ORÇAMENTO DAS OLIMPÍADAS RIO 2016 Arenas – R$ 5,6 bilhões (estimativa incompleta) Legado – R$ 24,1 bilhões (estimativa incompleta) Investimento do Comitê Rio2016 – R$ 7 bilhões CUSTO TOTAL – R$ 36,7 bilhões Custo na candidatura – R$ 28,8 bilhões Custa da Copa de 2014 – R$ 25,6 bilhões

comparar o orçamento da Olimpíada hoje com o dossiê de candidatura de 2008. “Existem muito mais coisas para o legado, que ficarão para a população. Também teve a inflação. Se fizer a correção, os R$ 28,8 bi de 2008 seriam R$ 39 bi hoje. Ou seja, a Olimpíada está R$ 3 bi mais barata”, disse ele.


Esporte

Confira a lista de projeto de legado da RIO 2016

Prefeitura: 14 projetos - R$ 14,3 bilhões
. 5 de mobilidade urbana: VLT (Veículo Elétrico sobre Trilhos); BRT Transolímpica; BRT Transoeste; Duplicação do Elevado do Joá; e Viário da Barra
. 2 de Meio Ambiente: Reabilitação Ambiental de Jacarepaguá; e Saneamento Zona Oeste - Bacia do Rio Marangá
. 3 de renovação urbana: Porto Maravilha; Controle de Enchente da Grande Tijuca; e Requalificação Urbana do entorno do Engenhão
. 4 de desenvolvimento social: Montagem das 4 Escolas da Arena de Handebol. Governo do Estado: 10 projetos - R$ 9,7 bilhões
. 3 de Mobilidade: 2 para Linha 4 do Metrô; e a reforma de seis estações de trem
. 7 de meio Ambiente: Todos ligados à Baía de Guanabara e Complexo de Lagoas da Barra da Tijuca Governo federal: 3 projetos – R$ 110 milhões
.2 para a abertura do Laboratório Brasileiro do Controle de Dopagem (LBCD); e um para a criação Rede Nacional de Treinamento Indefinições sobre a organização dos

Jogos Olímpicos são um dos problemas apontados pelo COI relacionados à Rio-2016. Neste mês, o comitê olímpico anunciou uma série de medidas para acelerar a preparação do Rio para a Olimpíada após uma série de críticas de federações esportivas ao ritmo dos preparativos. Promessas excluídas

O “orçamento de legado” da Olimpíada de 2016 não incluiu alguns projetos previstos no dossiê de candidatura do Rio à sede dos Jogos. Ficaram de fora investimentos de R$ 731 milhões em segurança, R$ 20 milhões em saúde, além das melhorias necessárias no aeroporto do Galeão O governador Pezão afirmou que o investimento em segurança vem sendo feito há anos pelo governo. Já Rebelo disse que o aeroporto do Galeão será reformado pela sua nova concessionária, que investirá R$ 19 bilhões no local. Na parte municipal do orçamento de legado, o BRT TransBrasil também não entrou. A obra não havia sido incluída no dossiê de candidatura, mas foi prometida pelo prefeito Paes para a Rio-2016. O projeto atrasou e não

ficará pronto para os Jogos.

Atrasos e crise

A apresentação do “orçamento de legado” da Olimpíada de 2016 foi feito com um mês de atraso. A APO (Autoridade Pública Olímpica) havia informado em janeiro que a lista de obras seria divulgada na segunda quinzena de março. Porém, isso só ocorreu na segunda quinzena de abril. Atrasos, aliás, fizeram parte do toda a divulgação de orçamentos ligados à Rio-2016. O presidente do Comitê Organizador, Carlos Nuzman, prometeu em 2012 apresentar o orçamento do órgão em 2013. A divulgação só ocorreu neste ano. O prefeito Paes, inclusive, aproveitou a entrevista coletiva sobre o orçamento para rebater às críticas sobre a Rio-2016. Ele disse que os projetos estão andando dentro do cronograma. Ainda criticou os presidentes de federações que reinvindicam a construção de obras olímpicas faraônicas no Rio.“Não vou fazer aqui um Ninho de Pássaro [estádio olímpico de Pequim]” disse ele. “Não vou construir no Rio um estádio que virará um mausoléu em homenagem ao desperdício de dinheiro público.”


A BOLA Conheça os destaques da Copa América


VAI ROLAR A Copa América 2015, inicia no dia 11 de junho e vai até 4 de julho. O torneio vai ser disputado por 12 seleções no Chile. No grupo A jogam Bolívia, Chile, Equador e México. No grupo B estão Argentina, Jamaica, Paraguai e Uruguai. Já no grupo C Brasil, Colômbia, Peru e Venezuela vão disputar as duas vagas. A Copa é pioneira em competições a nível de seleções no mundo e se aproxima novamente ao centenário. A marca desse fato é a magnitude de sua importância. Era o ano de 1916, quando foi organizada em Buenos Aires, a Associação Argentina de Futebol remeteu às associações vizinhas que, então estavam criadas (Chile, Uruguai e Brasil), a regulamentação de um torneio que organizaria em homenagem a uma histórica comemoração: no dia 9 de julho cumpriam-se os 100 anos da Independência da República Argentina. As quatro associações responderam afirmativamente e deram início aos preparativos. Uma espécie de torneio continental despertou o entusiasmo dos pioneiros futebolísticos de cada país. Assim nasceu a legendária Copa América que seria disputada anualmente e mais adiante, de frequência mais espaçosa. A Copa América fez-se grande desde a sua criação, instalou-se no coração de todo torcedor e influenciou os costumes, firmando-se como ferramenta de progresso e integração. Esta será a 44ª edição do principal torneio entre seleções organizado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) e a revista Icone separou os principais destasques das principais selecoes, confira:


James Rodríguez

Alexis Sánchez

O meio campista do Real Madrid é o grande talento dos colombianos nesta lista de convocados. Foi o principal jogador da Colômbia na última Copa do Mundo, destacou-se com bonitos gols e grandes atuações.

Veloz e habilidoso, Sánchez está em ótima fase, sendo destaque do Arsenal na disputada Premier League. Ao lado de Vidal, e do goleiro Claudio Bravo, Sánchez irá em busca do título da competição que será disputada em seu país.

Edinson Cavani Paolo Guerrero

Guerrero é aquele atacante artilheiro. Além de ter uma boa técnica, possui um ótimo posicionamento dentro da área adversária.

Com a ausência de Luis Suaréz, ainda suspenso devido a mordida dada em Chiellini na última Copa do Mundo, Cavani é o responsável por conduzir a celeste uruguaia ao tão desejado título.


Lionel Messi Um dos melhores jogadores dos últimos tempos, Lionel Messi já conquistou inúmeros títulos defendendo as cores do Barcelona. Porém, aos 27 anos, ainda não levantou uma taça jogando pela seleção argentina. Esta Copa América é a chance de Messi quebrar este incômodo jejum. Nome: Lionel Andrés Messi Cuccittini Idade: 27 anos - 24/06/1987 Posição: Atacante Clube: Barcelona (Espanha)

Neymar Jr A grande estrela brasileira se tornou o grande líder e capitão da seleção canarinho com a chegada do técnico Dunga. Aos 23 anos, Neymar já é o 5º maior artilheiro da seleção, atrás apenas de Pelé, Ronaldo, Zico e Romário. Nome: Neymar da Silva Santos Júnior Idade: 23 anos - 05/02/1992 Posição: Atacante Clube: Barcelona (Espanha)


Nissan GT-R, o Monstro Camarada Não se apavore com o rugido dos 553 cv do Nissan GT-R. O Godzilla é do bem e só assusta a concorrência Ivan Lins

Apesar da aparencia e potência, o carro é fabricado em série. Junto com os outros carros da Nissan.

Vinícius Puccinelli Fonte: Leandro Alvares Um carro que leva o apelido de Godzilla e é venerado pelo homem mais rápido do mundo, Usain Bolt, tem todas as credenciais para hipnotizar qualquer ser humano. O sentimento ao se deparar com o monstro do Oriente é de alegria e desejo de explorar seus limites, sensações motivadas também pelo fato de sabermos que o GT-R provoca calafrios em modelos da Audi, Porsche, Ferrari e cia. A Nissan sabe muito bem disso e aproveitou a vinda de um exemplar ao Salão do Automóvel para demonstrar os poderes de seu cupê. O encontro com o sucessor do sedã Skyline, de 1969 (lá se vão 45 anos!), aconteceu no autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu. Num traçado sinuoso, com direito a homologação da Federação Internacional de Automobilismo, o GT-R exibiu sua valentia

diante de um grupo de 15 jornalistas. Todos, especialmente este que vos escreve, estavam com um sorriso de orelha a orelha tamanha a ansiedade para experimentar os 553 cv do motor 3.8 V6 biturbo, com injeção direta de gasolina e barulho saboroso mesmo em uma arrancada suave. Mas a empolgação teve censura, pois havia só uma unidade para ser pilotada pelos tarados. Foram quatro voltas nos 3.493 metros da pista. Muito pouco, mas ao mesmo tempo o suficiente para compreender a mágica desse japonês, estrela de jogos de corrida e também dos cinemas – as séries Gran Turismo e Velozes e Furiosos que o digam. Em sua sexta geração, o GT-R tem peculiaridades que o tornam ainda mais especial. Seu propulsor, por exemplo, que entrega brutais 64 kgfm de torque a partir das 3.200 rpm, é montado de maneira artesanal por um “takumi”, mestre-artesão em japonês. De acordo com a fabricante, há apenas quatro deles no mundo. O design

leva a assinatura de Shiro Nakamura, responsável pelos atuais modelos da Nissan, incluindo o SUV Kicks, futuro rival do Ford EcoSport. São linhas simples, sem muitas ondas, mas que acentuam o estilo parrudo do carro. O GT-R tem um ar de brutalidade, realçado por detalhes como o duplo par de saídas de escapamento, capô e aerofólio volumosos e arrojadas rodas de 20”. Um peso-pesado na aparência e na balança, com manequim de quase 2 toneladas. Mesmo com todo esse porte, o Godzilla acelera de 0 a 100 km/h em 2,6 segundos, tempo idêntico ao gasto pelo Porsche 918 Spyder, que dispõe de 887 cv. Nem mesmo Bolt, recordista dos 100 metros rasos (9,58 s) e embaixador do GT-R, chega perto de seu ídolo de quatro rodas numa corrida. A receita da velocidade tem muitos ingredientes, que incluem carroceria monobloco, tração integral, câmbio automatizado de seis marchas e dupla embreagem montado sobre o eixo traseiro, suspensões indepen-


Ivan Lins

Cada motor é feito a mão, e é assinado pelo Mestre responsável.

dentes, freios Brembo com pinças de alumínio (seis pistões na frente e quatro atrás), além de pitadas minimalistas, como o uso de nitrogênio para a pressurização dos pneus. O design e materiais usados na cabine transparecem a simplicidade e o estilo esperados em carros com pegada de pista. A ergonomia é impecável, com destaque para o conta-giros em primeiro plano e o volante de ótima empunhadura. O console traz uma tela multimídia – desenvolvida pela produtora do jogo Gran Turismo – com vários parâmetros de competição, como informações da força G, pressão do turbo e ângulo de esterço. Abaixo dos comandos do ar-condicionado, ficam três botões para ajuste das suspensões, transmissão e dos con-

troles de estabilidade e tração. Há três modos possíveis: Normal, Save (Conforto) e R (Racing). Na pista, foi possível experimentar cada um desses estilos e conhecer as facetas do GT-R. Em todas as configurações, o berro agressivo do motor se faz presente, assim como a aptidão do cupê para realizar curvas sem perder a estabilidade. A opção R deixa o motor cortar giro e distribui o torque entre as rodas para corrigir a trajetória em caso de erro e evitar aquela desaceleração brochante, que mata o tempo de uma volta rápida. As enormes aletas atrás do volante são fixas e não acompanham o movimento da direção, o que exige tempo para se acostumar e acertar a mão nos trechos sinuosos. As respostas do acelerador, do vo-

lante e do câmbio são ligeiras. O velocímetro vence fácil a barreira dos 200 km/h (a máxima é de 315 km/h) graças à patada violenta de torque, mas em nenhum momento o coração do piloto é colocado a prova. Não mesmo? Experimente desligar os controles de estabilidade. É nessa hora que o GT-R vira Godzilla, torna-se permissivo e fica com a traseira solta, como se fosse um peso-leve. A parte chata da história é que depois de conhecer o superesportivo japonês pessoalmente, a brincadeira com ele no videogame perde a graça. A Nissan espera vendê-lo por aqui no futuro. O preço seria acima dos R$ 500 mil, cifra muito convidativa frente à tabela de seus rivais. Que venha mesmo um dia, pois gostamos de monstros. Ryan P.


DIRIGIMOS O VOLKSWAGEN QUE ANDA 100 KM COM UM LITRO DE COMBUSTÍVEL XL1 tem produção limitada a 200 unidades e combinação de motores a diesel e elétrico Divulgação

O carro foi apresenado em Boxberg, na Alemanha.

Vinícius Puccinelli Fonte: Alberto Cataldi

O que você aceitaria perder no seu carro para poder dirigir 100 quilômetros com apenas um litro de combustível? Conforto, praticidade, aparência, velocidade? Na medida em que avança em cada um desses itens, você começa a descrever o Volkswagen XL1, carro desenvolvido com o único objetivo de atingir a meta apontada lá na primeira linha do texto. Criado inicialmente como protótipo, o veículo começou a ser produzido no ano passado em série limitada a 200 unidades, vendida por 101 mil euros cada. Esgotada, a produção já está chegando ao fim, e Autoesporte teve a chance de acelerar o veícu-

lo por poucos quilômetros em um circuito fechado da Bosch em Boxberg, no sul da Alemanha. Embora complexa, a mecânica do XL1 tem uma proposta bem simples: utilizar dois motores a common rail a diesel em combinação a um motor elétrico com bateria recarregável em tomada. A princípio, é uma ideia que poderia ser aplicada a qualquer outro veículo. Mas o projeto da Volkswagen vai além ao construir todo o veículo ao redor deste conceito inicial, fazendo pouquíssimas concessões que possam afetar a autonomia do conjunto. O resultado é um carro de aparência simples que esconde conceitos complexos - como a engenharia frequentemente faz. E, mais impressionante, com autorização para rodar nas ruas de qualquer país da União Europeia.

A carroceria em formato de gota prioriza o fluxo de ar em sua aerodinâmica, também fazendo pouquíssimo uso de chapas individuais para não criar turbulências na superfície (o coeficiente de arrasto é de apenas 0,186 Cx). O centro de gravidade é baixo e o monocoque comprido de alumínio cria uma posição de dirigir quase deitada. O teto é baixo e a visão, limitada. Há um pequeno espaço para bagagens na traseira, logo atrás dos motores. O conjunto é envolvido por uma estrutura reforçada de polímero de fibra de carbono (patenteada pela VW) e amparada por um potente sistema de refrigeração que suga o ar criado pela turbulência atrás do carro e dispersa sobre a motorização, a fim de reduzir o aquecimento. Os motores common rail desenvolvem 48 cv, enquanto o elétrico entrega 27 cv. O


Divulgação

O carro tem um visual muito diferente do convencional

total dessa conta dá 75 cv, nada muito impressionante. O que ajuda um bocado é o peso de apenas 795 kg do XL1. O que atrapalha um bocado é a falta de isolamento acústico, economia necessária para atingir esse peso. O barulho do motor é alto para quem está no interior, o que fica ainda mais acentuado pela vibração natural dos motores a diesel. Tanto em baixas quanto em altas rotações, o ruído e a vibração incomodam, embora não cheguem a ser propriamente desconfortáveis. Ou seja, dá para conversar, mas não para ouvir música. A alteração entre os modos de direção (elétrico, a combustão ou combinado) é feito pela central de comando, desenvolvida pela Bosch, e tenta sempre equilibrar o que melhor favorecer a autonomia sem, com isso, deixar o carro fraco demais para o uso diário. O interior é espartano sem ser doloroso aos olhos (ou ao corpo). Pense no VW up! e sua busca por ser arrojado, simples e barato, tudo ao mesmo tempo. No XL1, o espaço é razoável para dois ocupantes em bancos concha

com regulagem de profundidade e inclinação, um painel de instrumentos analógico com velocímetro, temperatura do motor e nível de combustível e outro digital, central, com as informações básicas de motorização e sistemas. Tudo muito simples. Mas, ao contrário do up!, o XL1 tem ar-condicionado de série (viu, Volkswagen?) e um câmbio automatizado DSG de dupla embreagem e sete velocidades. Entrar no XL1 é complicado. As portas abrem para cima (no estilo “portas suicidas”, com dobradiças presas à coluna A) e são pesadas. Com 1,18 metro de altura, seu banco é baixo, e acessá-lo exige um movimento corporal de pernas, quadril, costas e cabeça que só deve ser fácil para quem faz pilates pelo menos duas vezes por semana. Ele tem 3,97 m de comprimento e 1,68 m de largura - que não conta os retrovisores externos, já que ele não tem nenhum. Duas câmeras laterais enviam imagens para duas telas posicionadas nos paineis das

portas, fazendo às vezes dos itens. Resolvem, mas muito pouco. Tantas concessões e, mesmo assim, e ele consegue ser agradável ao dirigir. A vibração não é transmitida com tanta intensidade para o interior e - ao menos nas poucas elevações, descidas e curvas em baixa velocidade de uma pista de testes lisa como um tapete - a suspensão multilink com alguns componentes montados no próprio monocoque trabalha bem. A aceleração de 0 a 100 km/h, segundo a Volkswagen, é feita em 11,9 segundos, com uma velocidade máxima de 160 km/h. A sensação é exatamente a esperada: respostas lentas, mas contínuas, uma das vantagens de ter um motor elétrico de torque instantâneo trabalhando na motorização. As saídas são bem rápidas, assim como as frenagens, o que deve agradar no ambiente urbano. Se o XL1 é o futuro da mobilidade para baixo consumo, tenha certeza que não. Mas a aposta de abrir mão de alguns itens em favor de um objetivo claro mostra que a combinação de diversas tecnologias já existentes pode abrir portas para diversas saídas. E, já que no Brasil os carros de entrada já são tão “pelados”, não custa sonhar em um futuro próximo onde o consumidor possa ganhar - ou



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