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ENTRETENIMENTO

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CULTURA

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Com retomada no entretenimento, produtores de eventos projetam “2 anos em 1”

Pesquisa da Associação dos Promotores de Eventos calcula movimentação de R$ 355 bilhões até 2023 para recuperar perdas.

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Nome: João Pedro Robledo e Victória Luz Fonte: https://www.cnnbrasil. com.br Em: 29/04/2022 No decorrer da pandemia do coronavírus, nos quatros cantos do mundo, o setor de entretenimento e eventos repetia um discurso comum: “fomos os primeiros a fechar e seremos os últimos a abrir”. O impacto na vida de quem depende disso foi calculado pela Associação dos Promotores de Eventos do Setor de Entretenimento e Afins (Apresenta). O levantamento da entidade aponta que 98% dos eventos foram afetados e 1,3 milhão de pessoas perderam o emprego. O prejuízo calculado do começo da pandemia até o fim deste ano é de R$ 270 bilhões. Para dar conta de ficar no zero a zero, saindo do vermelho, os eventos brasileiros precisariam movimentar R$ 355 bilhões até o final de 2023. O desafio é grande, mas há quem tenha formula pra isso. Silvia Albuquerque, diretora da GT Events, administra a Jeunesse Arena. Ela conta que está alocando shows em datas que antes não teria atrações. “Este ano estamos fazendo dois anos em um. É incrível! Primeiro que os artistas querem fazer os shows, então todos eles estão com essa agenda de retomada. O público está, sim, aceitando. A gente tem tido muito sucesso nos eventos que estamos fazendo. A gente sente que as pessoas querem voltar, querem se divertir. A vida é uma só”, diz. Carol Sampaio, a veterana A percepção é a mesma da produtora Carol Sampaio, que cuida de camarotes nos maiores eventos do país, como Lollapalooza, Rock’n Rio e Carnaval na Sapu-

pexels.com

Evento pós pandemia

caí. É ela também a responsável pelo Baile da Favorita, que já tem 11 anos e levou o funk brasileiro para o Canadá, Estados Unidos e, agora, Portugal. “Eu acho que as pessoas estão mais intensas. As pessoas estavam sedentas por se divertir. Eu acho também que, como agora não tem mais o uso de máscaras, a gente está aprendendo a viver com esse novo normal”, disse ela. Carol Sampaio, produtora de eventos, voltou a ter agenda cheia com a retomada do setor Clarissa Müller, a estreante Aos 23 anos, se prepara para o sexto show, marcado para, exatamente, daqui um mês. A primeira música autoral foi lançada no meio do ano passado e o primeiro encontro com o palco, em novembro. Ela acaba de receber um convite para gravar um clipe em Portugal. Será a primeira viagem internacional de uma carreira que começou bem no meio da pandemia do coronavírus. Apesar de estar dando os primeiros passos, a cantora e compositora já é um fenômeno na internet. Tem mais de um milhão de ouvintes mensais no Spotify e mais de um milhão e meio de seguidores nas redes sociais, somando Tik Tok, Instagram, Youtube e Twitter. Pra chegar a esse marco, ela precisou enfrentar uma luta interna. “Eu meu desencontrei e encontrei muitas vezes durante a pandemia. Eu luto muito com a minha saúde mental. Tem coisas que foram muito difíceis para mim durante a pandemia e imagino que para muita gente que sofre com as mesmas coisas que eu em relação a depressão e ansiedade. Então eu fui para lugares horríveis e que

foram, bem ou mal, necessários para mim como artista, para me encontrar eventualmente e buscar ajuda. Então, esse momento, tão difícil pra tanta gente –e inclusive pra mim– acho que foi, de certa, forma necessário, para eu chegar no lugar que eu precisava como pessoa e como artista”, disse à CNN.artista durante a pandemia, Clarissa, encontrou no palco um alívio. “Eu dependo muito da reação do público e de quanto eles estão ali por mim e, em contrapartida, eu estou ali por eles. Então eu acho que o que me impediu de mostrar mais esse lado da minha personalidade mais introvertida foi justamente o público, ver as pessoas cantando as músicas que eu fiz no meu quarto durante a pandemia, gritando muito e chorando, se emocionando. Para mim o palco é isso, sabe? Um grande alívio! De muita coisa”, contou ela

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Tiago Leifert será narrador do Sportv

Transmissões terão linguagem descontraída para levar ao público

Nome: João Pedro Robledo e Victória Luz Fonte: https://ge.globo.com Em: 29/04/2022 No painel “Copa do Mundo – O backstage da paixão nacional”, realizado nesta sexta-feira (29) no Rio2C, evento que reúne grandes nomes do mercado para falar sobre tecnologia, criatividade e inovação, o diretor de esportes da Globo, Renato Ribeiro, anunciou uma novidade para a transmissão da Copa do Mundo do Catar 2022: Tiago Leifert atuará como narrador do evento em transmissões exclusivas que terão exibição simultânea no Sportv (TV fechada) e no Globoplay (streaming). O jornalista, que trabalhou como comentarista do Paulistão no YouTube e está narrando jogos da Copa do Brasil para o Amazon Prime Video, fará a narração de um jogo por dia, com direito a pré e pós-jogo, ao lado de outros nomes ligados ao futebol e ao entretenimento, que ainda serão anunciados. As transmissões, que serão exibidas pelo Sportv 2 e estarão abertas no Globoplay para não assinantes, contarão com uma linguagem descontraída. A ideia é levar ao público uma nova maneira de consumo para o maior evento do futebol mundial. “Eu amo a Copa do Mundo. Decidi ser jornalista e seguir carreira na televisão aos 14 anos, na Copa de 1994. Depois, na Copa de 2010, a ‘Central da Copa’ mudou a minha vida e, por causa dela, segui caminho no entretenimento. A Copa é muito importante pra mim, pessoal e profissionalmente. Eu estava louco de vontade de fazer alguma coisa na Copa do Mundo e estou muito de feliz de estar de volta, pelo menos durante o Mundial”, afirmou Tiago Leifert, que havia deixado a Globo no final do ano passado. De acordo com o Grupo Globo, outra novidade para o Catar 2022 será a transmissão ao vivo em resolução 4K pelo Sportv de todas as partidas do evento. O sinal 4K será disponibilizado de modo complementar aos três canais regulares do Sportv e poderá ser acessado pelos assinantes do Globoplay + canais ao vivo e pelos assinantes de operadoras parceiras de distribuição do Sportv na TV por assinatura. Os assinantes terão acesso ainda a toda a cobertura da TV Globo e do Sportv, que exibirão o Mundial com exclusividade na televisão. Será uma cobertura híbrida, com cerca de 80 pessoas no Catar, além de uma grande equipe no Brasil. Assim como nos Jogos Olímpicos de Tóquio, um megaestúdio será montado nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, para ser a casa da emissora na Copa do Mundo. O Sportv promete mais de 300 horas de cobertura ao vivo. O canal ficará ao vivo das 6h à meia-noite, exibindo todas as 64 partidas, com pré e pós-jogos especiais, além de programas especiais com debates aprofundados sobre a competição. O comando será de Marcelo Barreto e Andre Rizek. Além disso, haverá um “Tá na Copa”, com apresentação de Igor Rodrigues e Magno Navarro, para fechar o dia com bom humor e irreverência. Na TV Globo, por sua vez, Galvão Bueno será mais uma vez a principal voz do canal em uma Copa do Mundo. Uma novidade será a presença da narradora Renata Silveira, que também participará da cobertura do evento na TV aberta. Um programa diário com convidados especiais fechará a programação esportiva focada na Copa do Mundo todos os dias durante a competição.

e do Globoplay na Copa do Mundo

uma nova maneira de consumo do Mundial do Catar 2022

globo.com

Tiago Leifert revela que voltará a narrar jogos de futebol

Filme de ficção sobre a Guerra na Ucrânia estreia no Brasil

Em “Klondike”, que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (5), diretora traz o conflito no país de forma intimista, dentro de um núcleo familiar

Nome: João Pedro Robledo e Victória Luz Fonte: www.cnnbrasil.com.br Em: 05/05/2022

Retratar no cinema uma história que ainda está sendo escrita não costuma criar os melhores filmes, mas Maryna Er Gorbach não faz qualquer juízo de valor em sua direção. Ao contrário, ela apenas posiciona no centro de “Klondike – A Guerra na Ucrânia” o estopim de um conflito que escalou ao longo de quase dez anos. São dois gêneros que se completam nessa obra: drama familiar e filme de guerra. Dentro de uma casa, cuja parede da sala é destruída por uma bomba nos primeiros minutos do filme, moram Inka (Oksana Cherkashyna) e Tolik (Sergey Shadrin). Enquanto eles esperam seu primeiro filho, se veem no meio do conflito entre separatistas pró-russos e o exército ucraniano. No início, a presença dessa guerra se reflete em alguns incômodos diários, como ter que ceder o carro da família por algumas horas aos separatistas. Porém, quando um desastre aéreo acontece no local, a situação muda. A diretora baseou o filme no acontecimento de julho de 2014, quando um voo da Malaysia Airlines foi derrubado por separatistas pró-russos na região de Donbass, matando 298 pessoas. “Foram anos de investigação até descobrirem os culpados”, diz a diretora Maryna Er. “E o assunto sumiu da mídia rapidamente, o que foi assustador pra mim, então, eu resolvi contar essa história do meu jeito”. Mesmo um longa-metragem não documental pode servir como um documento histórico. Para Miguel Chaia, professor da PUC e cientista político, o cinema é uma forma de participação e compreensão da realidade, sendo a Guerra um dos maiores temas do audiovisual, pois afeta a todos; quem produz o filme e quem o assiste. “Qual é o grande acontecimento trágico entendido na sociabilidade, no funcionamento e na organização de uma sociedade? É a guerra. Ela é permanente”, diz. Os conflitos escalam, mas a essência da guerra não muda. Segundo o professor, “Klondike” não perde força ao retratar uma situação que ainda está em andamento porque o filme é mais uma forma de entrar em contato com o assunto, tornando-o mais elucidativo. “Mesmo que os personagens sejam fictícios, nós estamos vendo uma reincenação da história”. E Maryna fez questão de mostrá-la, mas refletir sobre ela ao mesmo tempo. Segundo a diretora para fazer um filme anti-guerra é necessário mostrar a guerra de algum jeito. A diretora, porém, deixou de lado a estética clássica de conflitos: explosões a todo momento, jornadas de soldados heroicos, poças de sangue… Ela escolheu o caminho da não-violência e do minimalismo. “Eu quis trazer uma experiência imersiva da guerra através dos movimentos de câmera e da fotografia”, diz, “quando eu não crio um ambiente expositivo, eu deixo a imaginação do espectador fluir, acredito que seja melhor do que mostrar absolutamente tudo”. Em alguns momentos, ela se emociona durante a entrevista. Diz que o que o mundo vê agora, os ucranianos já previam oito anos atrás. “Esse filme é minha criação contra a guerra e contra a violência, e eu espero que ressoe com quem assiste”, afirma. Olhar feminino A personagem principal do filme é Irka, que resiste, ao máximo, enxergar os horrores da guerra. Como se fosse uma pequena rachadura, Irka insiste ao marido que a parede da sala seja consertada após uma bomba detonar a casa, por exemplo. Ao ordenhar sua vaca, lhe faz um ccarinho e pergunta se ela ficou assustada com o barulho. Não entende, ou ignora, o porquê do seu carro estar sendo usado por separatistas. Irka tenta ao máximo se dissociar da realidade, até

que, sem escapatória, é diretamente afetada por ela. “Eu vejo muitas “Irkas” por aí, é a clássica mulher ucraniana”, diz a diretora. “São mulheres resistentes, dispostas a proteger sua família e sua própria vida”. Irka é uma personagem amável, conciliadora, cujo papel principal é mostrar como a guerra, causada por homens, é sempre estúpida. Maryna compara Irka à própria Ucrânia. Segundo a diretora, um país independente, com a criação da própria cultura, mas cuja história é constantemente interrompida por terceiros. Ao fim do filme, Maryna dedica-o às mulheres, mas não sem antes mostrar a última cena e a mais emocionante. Na guerra, a destruição também é uma criação. Quando um voo da Malaysia Airlines foi derrubado por separatistas pró-russos na região de Donbass, matando 298 pessoas. “Foram anos de investigação até cientista político, o cinema é uma forma de participação e compreensão da realidade, sendo a Guerra um dos maiores temas do audiovisual, pois afeta a todos; quem produz o filme e quem o assiste. “Qual é o grande acontecimento trágico entendido na sociabilidade, no funcionamento e na organização de uma sociedade? É a guerra. Ela é permanente”, diz. Os conflitos escalam, mas a essência da guerra não muda. Segundo o professor, “Klondike” não perde força ao retratar uma situação que ainda está em andamento porque o filme é mais uma forma de entrar em contato com o assunto, tornando-o mais elucidativo. “Mesmo que os personagens sejam fictícios, nós estamos vendo uma reincenação da história”. E Maryna fez questão de mostrá-la, mas refletir sobre ela ao mesmo tempo. Segundo a diretora para fazer um filme anti-guerra é necessário mostrar a guerra de algum jeito. A diretora, porém, deixou de lado a estética clássica de conflitos: explosões a todo momento, jornadas de soldados heroicos, poças de sangue… Ela escolheu o caminho da não-violência e do minimalismo. “Eu quis trazer uma experiênciamersiva da guerra através dos movimentos de câmera e da fotografia”, diz, “quando eu não crio um ambiente expositivo, eu deixo a imaginação do espectador fluir, acredito que seja melhor do que mostrar absolutamente tudo”. Em alguns momentos, ela se emociona durante a entrevista. Diz que o que o mundo vê agora, os ucranianos já previam oito anos atrás. “Esse filme é minha criação contra a guerra e contra a violência, e eu espero que ressoe com quem assiste”, afirma. Olhar feminino A personagem principal do filme é Irka, que resiste, ao máximo, enxergar os horrores da guerra. Como se fosse uma pequena rachadura, Irka insiste ao marido que a parede da sala seja consertada após uma bomba detonar a casa, por exemplo. Ao ordenhar sua vaca, lhe faz um carinho e pergunta se ela ficou assustada com o barulho. Não entende, ou ignora, o porquê do seu carro estar sendo usado por separatistas. Irka tenta ao máximo se dissociar da realidade, até que, sem escapatória, é diretamente afetada por ela. “Eu vejo muitas “Irkas” por aí, é a clássica mulher ucraniana”, diz a diretora.“São mulheres resistentes, dispostas a proteger sua família e sua própria vida”. Irka é uma personagem amável, conciliadora, cujo papel principal é mostrar como a guerra, causada por homens, é sempre estúpida. Maryna compara Irka à própria Ucrânia. Segundo a diretora, um país independente, com a criação da própria cultura, mas cuja história é constantemente interrompida por terceiros. Ao fim do filme, Maryna dedica-o às mulheres, mas não sem antes mostrar a última cena e a mais emocionante. Na guerra, a destruição também é uma criação.

Zeca Pagodinho cogita deixar Brasil se país seguir como está

Cantor fez declaração em intervalo de seu show no Sambódromo paulista

Nome: João Pedro Robledo e Victória Luz Fonte: https://www.opovo.com Em: 05/05/2022 Durante intervalo de seu show no Sambódromo do Anhembi (SP) neste domingo, o cantor Zeca Pagodinho revelou que pretende deixar o Brasil caso a atual conjuntura política se mantenha. Em entrevista, ele disse que os brasileiros precisam se manifestar para o Brasil mudar. – Eu não quero ir embora daqui, mas, do jeito que está, eu pensando em ir embora – revo artista, que se apresentou no Camarote Bar Brahma, em São Paulo. Zeca Pagodinho ainda foi questionado sobre os protestos do público contra o presidente Jair Bolsonaro e também contra o ex-presidente Lula, durante o carnaval da Sapucaí, no Rio de Janeiro. O cantor afirmou que cada pessoa deve escolher a maneira que quer aproveitar o Carnaval. – Eu uso o Carnaval para brincar, cantar, beber. Cada um tem um jeito de curtir – assinalou. Zeca é amigo de Lula e, em uma entrevista anterior, ele declarou que os dois gostam de “tomar cerveja juntos”. O artista esteve em reunião recente com o presidenciável e outros artistas simpatizantes dos governos petistas. A ocasião contou com a presença de famosos como Ludmilla, Gaby Amarantos e Martinho da Vila.

globo.com

Zeca Pagodinho no palco

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