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bST 325 mg
LEITE E LUCRO AUMENTANDO JUNTOS
TEM A QUANTIDADE IDEAL DE bST PARA AS VACAS LEITEIRAS CRIADAS NO BRASIL. FAZENDA DAS LIMEIRAS
30,0 28,0 26,0 24,0 22,0 20,0 18,0
FAZENDA PÉ DE CEDRO
Proprietário: Sebastião Edésio de Paula DEL médio: 101 dias
26,1 26,8
1ª aplicação
28,2
27,5 25,2
2ª aplicação
Sem POSILAC
Proprietários: Ana Luiza Pegoraro e Sônia Maria Pegoraro DEL médio: 86 dias
24,3
3ª aplicação
26,5 23,5
4ª aplicação
Com POSILA POSILACC
(Dados Internos)
20,0 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0
18,3
18,3 13,3 13,0 12,5 1ª aplicação
14,9 15,4
2ª aplicação
Sem POSILAC
3ª aplicação
14,2
4ª aplicação
Com POSILA POSILACC
(Dados Internos)
A ADMINISTRAÇÃO DE A CADA 14 DIAS • AUMENTA A PRODUÇÃO DE LEITE • MELHORA A PERSISTÊNCIA DA LACTAÇÃO Consulte sempre um Médico Veterinário
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AUMENTO MÉDIO DE ATÉ
20% NA PRODUÇÃO DE LEITE
bST 325 mg
MAIS LEITE, MAIS PARTOS, MAIS PRENHEZ EFEITO DO USO DE SOBRE PARÂMETROS REPRODUTIVOS EM FAZENDAS DE LEITE 45%
43%a
40% 35%
38%a
36%b
34%a
30%
30%b
25% 20%
Taxa de Prenhez D31
27%b
Taxa de Prenhez D66
Sem POSILAC
Taxa de Parição
Com POSILA POSILACC (Dados Internos)
Letras diferentes indicam diferença estatística. Fonte de dados: Low doses of Bovine Somatotropin Enhance Conceptus Development and Fertility in Lactating Dairy Cows. BIOLOGY OF REPRODUCTION (2014) 90 (1): 10, 1-12
APLICAÇÃO DE 2 DOSES DE • AUMENTA AS TAXAS DE PRENHEZ
AUMENTO DE
25% NA QUANTIDADE DE PARTOS
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REVISTA O GIROLANDO
MENSAGEM DA DIRETORIA
Odilon de Rezende Barbosa Filho PRESIDENTE
Eugênio Deliberato Filho VICE-PRESIDENTE
Marcos Amaral Teixeira 1º. DIRETOR-ADMINISTRATIVO
Márcio Luís Mendonça Alvim 2º. DIRETOR-ADMINISTRATIVO
José Antônio da Silva Clemente 1º. DIRETOR-FINANCEIRO
Luiz Fernando Reis 2º. DIRETOR-FINANCEIRO
Domício José Gregório A. Silva DIRETOR RELAÇÕES INST. E COMERCIAIS
José Renato Chiari DIRETOR TÉCNICO CIENTÍFICO
Tatiane Almeida Drummond Tetzner DIRETORA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Aurora Trefzger Cinato Real DIRETORA DE FOMENTO E EVENTOS
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Evolução constante é o propósito de qualquer programa de melhoramento genético bovino. Um trabalho que consiste não só em elevar as PTAs já existentes, mas também em publicar novos índices. No caso do PMGG (Programa de Melhoramento Genético da raça Girolando), os últimos anos foram de inovações importantes. Fomos pioneiros no Brasil, entre as raças leiteiras nacionais, com a adoção da genômica. Há três anos passamos a divulgar as PTAs genômicas dos reprodutores Girolando no Sumário de Touros. Isso mostra a consolidação no mercado do uso do Clarifide® Girolando pelo mercado, ferramenta fruto da parceria entre Girolando, Embrapa Gado de Leite, CRV Lagoa e Zoetis e a única no mundo para a raça Girolando. A cada ano, aumenta o número de machos jovens testados, refletindo positivamente no PMGG. Em 2021, o Sumário de Touros trouxe resultados de 92 touros. Mas a grande novidade de 2021 que o documento trouxe foi a publicação do importante índice de Longevidade. Com isso, a raça alinha-se à tendência mundial de sustentabilidade dentro da pecuária leiteira. Afinal, quanto mais uma vaca permanece no rebanho há uma redução dos gastos com a recria e um aumento dos lucros da atividade. A Longevidade é uma das características com maior valor econômico dentro do processo de seleção. Na composição desse índice entraram diferentes medidas de longevidade associadas à vida produtiva dos animais, tais como produção total de leite em todas as lactações, número total de dias durante todas as lactações e o número de lactações completas da vaca. Essa inovação feita pela Embrapa Gado de Leite e pela equipe técnica da Girolando foi possível porque havia disponibilidade de informações no banco de dados da Associação. É importante reforçar a todos os associados que o avanço de qualquer programa de melhoramento não depende somente da Ciência. Se a coleta de dados não for feita pelo criador, de forma consistente e correta, não há como avançar geneticamente. Lembrem-se: não existe milagre. É preciso continuar a coleta de dados fenotípicos, realizar o controle leiteiro oficial do rebanho, coletar as amostras de leite para análise dos dados qualitativos, dentre outras ações, ou seja, ter um comprometimento por parte de cada criador para a raça Girolando ser beneficiada com as avaliações genéticas que serão geradas com esses dados. A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando tem priorizado o PMGG e suas ferramentas (Teste de Progênie, Controle Leiteiro, Clarifide e Avaliações Genéticas), pois acredita que somente a combinação dessas ferramentas, aliada ao Serviço de Registro Genealógico, levará ao avanço constante da raça. Nesta tarefa, esperamos contar com o empenho de cada um de vocês, associados, pois este é um desafio que precisamos vencer juntos!
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REVISTA O GIROLANDO
EDITORIAL
por Larissa Vieira Editora
A raça Girolando já mostrou ser a opção certeira para a pecuária leiteira não só no Brasil, mas para várias outras partes do planeta. Nos últimos anos, houve uma evolução genética constante, com a produção de leite crescendo em torno de 60% desde 2000. Por ser uma raça ainda jovem, há um caminho longo a percorrer em relação ao melhoramento genético. Nesta edição da revista Girolando você vai acompanhar uma novidade no PMGG (Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando), que abrirá novas possibilidades aos criadores. O Índice de Longevidade acaba de ser lançado no Sumário de Touros 2021, o que impactará na produtividade, fertilidade e rentabilidade dos rebanhos, contribuindo para a seleção de vacas mais longevas. O aumento da longevidade de três para quatro lactações permite acréscimo no rendimento médio de leite por lactação e a elevação dos lucros, por ano, entre 11 e 13%. Outro destaque desta edição é uma entrevista exclusiva com o diretor presidente do CDCB (Council on Dairy Cattle Breeding), dos Estados Unidos, João
Durr, um brasileiro que conhece a fundo o melhoramento genético das raças leiteiras e já atuou na Europa, Canadá e Brasil. Ele destaca como os Estados Unidos atingiram sucesso na pecuária leiteira e como vêm trabalhando o melhoramento genético da raça Holandesa. A revista ainda traz o resultado do Ranking Nacional – Modalidade Rebanho e todos os detalhes do Encontro Virtual da Raça Girolando Já na parte de reprodução você vai conhecer ferramentas que melhoram a eficiência reprodutiva do rebanho leiteiro, como o monitoramento e a IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo). Na sanidade, trazemos dicas para evitar a desidratação de bezerras. Pensando na nutrição animal, você vai entender como fazer uma silagem de milho e os principais pontos para produzir esse alimento com a qualidade necessária para maximizar o desempenho dos bovinos. E tem muito mais: lançamentos e inovações apresentados pelo mercado, gestão de dados, dentre outros assuntos. Boa leitura!
EXPEDIENTE Revista Girolando: Órgão Oficial da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando • Editora: Larissa Vieira lamoc1@gmail.com • Depto. Comercial: Mundo Rural (34) 3336-8888 - Míriam Borges (34) 9 9972-0808 miriamabcz@mundorural.org • Design gráfico: Yuri Silveira (34) 9 9102-7029 artes@mundorural.org • Revisão: Maria Rita Trindade Hoyler • Fotografias: Jadir Bison (34) 99960.4810 jadirbison@yahoo. com.br • Conselho editorial: Odilon de Rezende Barbosa Filho, Leandro Paiva, Domício Arruda Silva, Tatiane Tetzner, Miriam Borges e Larissa Vieira • Impressão CTP: Gráfica 3 Pinti (34) 3326-8000 • Tiragem: 6.000 exemplares • Periodicidade: Trimestral (Março, Maio, Julho e Setembro) • Circulação: Dia 15 dos meses ímpares • Distribuição: Para todo o Brasil via correios e Disponível na versão on line no site www.girolando.com. br. • Redação: Rua Orlando Vieira do Nascimento, 74 - CEP: 38040-280 - Uberaba/MG • Telefone: (34) 3331-6000 • Assinaturas: R$ 98,00/ano – financeiro@mundorural.org • 22 anos de circulação ininterrupta revistagirolando
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girolando.com.br
revistagirolando
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REVISTA O GIROLANDO
Índice MENSAGEM DA DIRETORIA 04 EDITORIAL 06 GIRO LÁCTEO 10 LANÇAMENTOS E INOVAÇÕES 12 CONECTADOS NO GIROLANDO 22 RANKING NACIONAL GIROLANDO: MODALIDADE REBANHO 29 MONITORAMENTO E IATF 38 OS RISCOS DA DESIDRATAÇÃO DE BOVINOS 40 SILAGEM DE MILHO DE QUALIDADE 44 “AINDA BEM QUE OPTEI PELO GIROLANDO” 50 GESTÃO SOB CONTROLE 52 INTELIGÊNCIA DE DADOS NA PECUÁRIA 4.0 54 GIROLANDO KIDS 58 NOVOS ASSOCIADOS 60 CONSELHO 60 FALE CONOSCO 62
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Os melhores do Controle Leiteiro
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Como os Estados Unidos atingiram sucesso na pecuária leiteira?
18 MATÉRIA DE CAPA
Vida produtiva longa e lucrativa 10
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REVISTA O GIROLANDO
GIRO LÁCTEO Governo do RJ
Um dos estados brasileiros que reúnem tradicionais criatórios da raça Girolando, o Rio de Janeiro poderá contar em breve com uma parceria para garantir o avanço genético do seu rebanho. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Odilon de Rezende Barbosa Filho, esteve reunido no dia 14 de julho com o secretário de Agricultura e Pecuária do Rio de Janeiro, Marcelo Queiroz, para alinhar uma parceria entre as duas partes. O objetivo é desenvolver ações voltadas para o melhoramento genético do rebanho local, utilizando, para isso, as ferramentas de seleção do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG) e a genética da raça. O encontro contou com as presenças do chefe de gabinete, Nilo Félix, e do representante estadual da Girolando, por Minas Gerais, José Eduardo Junqueira. Conselho Consultivo O Conselho Consultivo da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando realizou no dia 23 de julho sua primeira reunião de 2021. Conduzida pelo presidente da Girolando, Odilon de Rezende Barbosa Filho, a reunião ocorreu de forma virtual, com a presença dos conselheiros dos diversos estados brasileiros. Foram apresentadas as ações realizadas pela entidade no primeiro semestre, dentre elas o Encontro Virtual da Raça Girolando, que aconteceu de 13 a 15 de julho.
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por Miriam Borges
Os participantes elogiaram o evento e a plataforma virtual inovadora. Por ano, o Conselho Consultivo se reúne duas vezes, conforme prevê o estatuto da entidade. Grupo de Inteligência Em busca de novas oportunidades para o agronegócio de Uberaba/MG, foi criado o Grupo de Inteligência Setorial do Agronegócio de Uberaba (GIS-AGRO). A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando é uma das entidades integrantes. O GIS-AGRO é voltado para as instituições e empresas que fazem parte do Parque Tecnológico de Uberaba e tem como objetivo compartilhar ideias entre as instituições/empresas, construir projetos e buscar novas oportunidades, além de promover a integração do agronegócio com os setores de Tecnologia da Informação e Ensino Acadêmico. Segundo o superintendente Técnico da Girolando, essa é uma excelente forma da Associação buscar novas parcerias e oportunidades, além de trocar ideias com outras instituições e empresas, o que pode contribuir para projetos futuros envolvendo a raça. O grupo é liderado pelo coordenador Técnico da ABCGIL, Carlos Henrique Cavallari Machado. Expomontes 2022
Maior evento do agronegócio do norte de Minas Gerais, a Exposição Agropecuária de Montes Claros (Expomontes) deve contar com a participação da raça Girolando em 2022. A expectativa da Sociedade Rural de Montes Claros, organizadora do evento, é ter na programação oficial o julgamento da raça. A Expomontes é realizada anualmente em julho. O supe-
rintendente Técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Leandro Paiva, reuniu-se com a diretoria da Sociedade Rural de Montes Claros para explicar como funciona a oficialização de exposições ranqueadas, de torneios Leiteiros e de feiras do Pró-Genética e Pró-Fêmeas. Participaram do encontro o presidente da entidade, José Moacyr Guimarães Basso, o diretor financeiro, José Henrique Veloso, o diretor de leilões, Osvaldo Miranda Júnior, o segundo diretor tesoureiro, Durval Júnior, o secretário, Dirceu Colares, e a gestora de Marketing de Negócios, Mariah Carvalho. Núcleo MS O Núcleo dos Criadores de Girolando do MS está comemorando 20 anos de existência em 2021. O Núcleo foi fundado em 3 de setembro de 2000 e desde então vem atuando no fomento da raça no estado do Mato Grosso do Sul. Agora, a entidade conta com uma nova diretoria para o biênio 2021/2022, que tem como presidente Thiago Barros Xavier. Os demais membros da Diretoria Executiva e Conselhos são: Vice-Presidente: Fernanda Barbura Arantes Ribeiro; Primeiro Secretário: Thiago Nogueira Lemos; Segundo Secretário: Emeline Josino Leonardi; Primeiro Tesoureiro: Renato Prado Medrado; Segundo Tesoureiro: José Roberto Cardoso Ferreira; Diretor de Marketing: Carlos Henrique Carvalho de Oliveira; Conselho Fiscal: Ednaldo Alves da Silva, Reinaldo Vilela de Moura Leite, Paulo Cesar Doninho Pelegrinni; Suplentes Conselho Fiscal: Fernando Augusto Taveira Sandim, Dirceu Bettoni, Alessandro Oliva Coelho.
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REVISTA O GIROLANDO
LANÇAMENTOS E INOVAÇÕES
Embaré no ranking ABRALEITE 2020
A Embaré alcançou a 4ª posição no 24º ranking das maiores empresas de laticínios do Brasil, divulgado no mês de junho pela Associação Brasileira de Produtores de Leite (ABRALEITE). A pesquisa avaliou, em 2020, o volume de captação formal de 12 empresas do segmento. No último ano, o volume total de captação agregado das empresas foi 4,2% superior em relação à 2019, aumentando de 7,2 bilhões de litros por ano para 7,4 bilhões de litros por ano. Este crescimento é maior do que o observado na captação de leite formal apresentado pelo IBGE, que foi de 2,1%, em relação à 2019. Embaré amplia parcerias De acordo com os resultados, a Embaré se destacou quanto ao número total de produtores parceiros, que aumentou 21,9% no último ano, e ao volume de compra de leite de terceiros, que atingiu 314,3 milhões de litros captados. “A Embaré tem uma forte ligação com os produtores rurais e cooperativas, e essa relação de colaboração e confiança mútua tem contribuído para o crescimento e reconhecimento da companhia como uma das maiores indústrias de lacticínios do país. A qualidade que entregamos começa no campo, com o trabalho competente e incansável desse time. Mesmo em um cenário de pandemia, toda a equipe está se empenhando para entregar o leite
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puro do campo e garantir que produtos de alta qualidade, sabor e nutrição cheguem a milhares de famílias em todo Brasil.”, destaca Yago Sartori, Gerente de Captação e Fomento da Embaré. Programa Qualidade do Leite A área de Ruminantes da DSM, detentora da marca Tortuga® de suplementos nutricionais para bovinos, anuncia uma novidade. O Programa Qualidade do Leite Começa Aqui!, da empresa, acaba de firmar parceria com a OnFarm com foco na melhora da qualidade do leite e dos resultados produtivos nas fazendas. Com a nova parceria, os primeiros colocados da etapa nacional do programa, além de serem premiados com uma tonelada de Bovigold Crina RumiStar, também serão reconhecidos com o SmartLab da startup. A partir da tecnologia da OnFarm, os produtores podem identificar o agente causador da mastite em pouquíssimo tempo (apenas 24 horas), favorecendo a agilidade na tomada de decisões para combate a essa enfermidade que reduz os ganhos produtivos nas propriedades de leite. Neste ano, o Programa Qualidade do Leite Começa Aqui! completa dez edições. Do portfólio da Tortuga®, destaque para a linha Bovigold®, que tem produtos que combinam os aditivos Crina® e RumiStarTM aos Minerais Tortuga que, juntos, promovem maior produção das vacas (até as que já têm alto desempenho). Touros destaque A Alta Genetics comemora o bom desempenho de seus touros no Sumário 2021. Dentre eles está Elo Supersire FIV Kub. O resultado demonstra que o animal obteve avaliação genômica muito alta, além de valor genético bastante expressivo, o que o transformou no melhor touro provado desse teste de progênie. Já o touro Guerreiro Máxima, filho de Elo Supersire FIV Kub, foi eleito o
melhor touro da raça Girolando 5/8. Nova loja on-line A CRV Lagoa lançou sua nova loja on-line para a comercialização de sêmen bovino, botijões, descongeladores de sêmen, aplicadores, luvas, aventais e outros equipamentos necessários para a atividade de inseminação. O novo ambiente foi pensado para oferecer aos clientes uma experiência de compra inovadora em um espaço mais moderno e intuitivo, sem deixar de lado a segurança e a acessibilidade. A loja on-line já está disponível e pode ser acessada por meio do endereço https://loja.crvbrasil.com.br/. A loja on-line da unidade brasileira é a primeira do grupo CRV em todo o mundo. A busca por touros pode ser feita por aptidão (leite ou corte) e por raça. A loja oferece diversas opções da bateria de touros da empresa, selecionadas de forma criteriosa. Contempla animais em destaque e os mais vendidos da marca. Antidiarreico
O Cursotrat® é um antidiarreico inovador de ação 2x1 que elimina os microrganismos e aumenta a resistência do organismo. Produto da linha da UCBVET Saúde Animal, ele promove alta eficácia no tratamento de diarreias de origem infecciosas dos animais.
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REVISTA O GIROLANDO
ENTREVISTA
por Larissa Vieira
Como os Estados Unidos atingiram sucesso na pecuária leiteira? Quem responde essa pergunta é João Durr, um brasileiro que conhece a fundo o assunto e já atuou na Europa, Canadá, Brasil e, atualmente, é o diretor presidente do CDCB (Council on Dairy Cattle Breeding). Nesta entrevista exclusiva para a revista Girolando, ele explica como funciona o CDCB, instituição sem fins lucrativos formada pela cooperação de quatro setores envolvidos na pecuária leiteira nos Estados Unidos; fala sobre os trabalhos na área de genômica, controle leiteiro e por que a pecuária daquele país é referência mundial em melhoramento genético do Holandês. Confira:
Girolando
João Durr
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Quais os principais desafios para a evolução de um programa de melhoramento genético? Como em qualquer atividade, o ponto de partida de um programa de melhoramento genético é decidir aonde se quer chegar. A palavra “melhoramento” refere-se a objetivos de seleção que se estabelece. Por exemplo, o objetivo de seleção promovido pelo CDCB em parceria com o USDA [Departamento de Agricultura Americano] para as raças leiteiras norte-americanas é maximizar a lucratividade vitalícia das vacas. Para tal, publicamos o índice vitalício de mérito líquido (Lifetime Net Merit) que promove a seleção balanceada de todas as características de importância econômica disponíveis. Em outras palavras, a vaca leiteira mais lucrativa não é apenas a que dá mais leite, mas aquela que se mantém saudável e longeva, produz bezerros todo ano, processa alimentos de forma eficiente e produz o leite com a composição que supre as necessidades da indústria de laticínios. Uma vez que se sabe o que quer, pode-se estruturar o programa de melhoramento em torno do objetivo escolhido. E essa estruturação depende fundamentalmente dos registros de desempenho individuais coletados de forma acurada e consistente. Só é possível selecionar se tiver uma base de dados representativa da população. Mesmo na era genômica o bem mais valioso num programa de melhoramento é a informa-
Girolando
João Durr
ção fenotípica. Como o CDCB atua nos Estados Unidos e como o produtor rural beneficia-se desse trabalho? O CDCB é uma instituição sem fins lucrativos formada pela cooperação de quatro setores envolvidos na pecuária leiteira nos Estados Unidos: as associações de controle leiteiro, os centros de processamento de dados leiteiros, as associações de raça e as empresas de inseminação artificial. O CDCB mantém a base de dados leiteiros nacional, composta por dados genealógicos, registros de desempenho e eventos, e dados genômicos dos animais genotipados. A partir dessa base de dados se realiza pesquisa de ponta liderada pelos pesquisadores do USDA e são prestados os serviços de avaliação genética de todas as raças leiteiras realizados pelo CDCB. A estrutura é mantida com taxas de serviço cobradas por animal recebendo avaliação genômica e eventuais excedentes arrecadados são investidos em pesquisa e inovação. Hoje em dia bezerras nascidas são imediatamente genotipadas em um número crescente de rebanhos, e com base nos resultados do CDCB os produtores decidem se a fêmea será inseminada com os melhores touros genômicos para gerar a próxima geração de vacas do rebanho, se será inseminada com um touro de corte para suprir machos para o abate ou se será descartada imediatamente para minimi-
zar custos. Ou seja, as avaliações genômicas do CDCB além de ser a base para o programa de melhoramento de touros de inseminação artificial, se tornaram uma ferramenta de manejo diário nos rebanhos leiteiros. Girolando
João Durr
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ciais é praticamente inviável. Por isso, o CDCB investe diretamente na coleta de dados. Girolando
Quais estratégias para captação de fenótipos têm sido adotadas pelo CDCB para a inclusão de mais informações nas avaliações? A principal estratégia de captação de fenótipos segue sendo as associações de controle leiteiro. Não existe milagre. Os dados têm que ser coletados de forma consistente e essa estrutura requer muito trabalho e comprometimento de parte dos produtores. No Brasil ainda falta essa consciência em muitas regiões e o motivo é simples: muita gente pensa que os produtores têm que fazer controle leiteiro para poderem selecionar touros e vacas. Esse não pode ser o objetivo do programa, pois não apresenta nenhum benefício imediato aos produtores que estão investindo na coleta de dados. A grande razão para o controle de desempenho é a profissionalização do manejo diário do rebanho. Não há como planejar e administrar qualquer atividade econômica sem informações sobre inventário, custos, vendas, produtividade, projeções, estoques e tudo mais que afete o negócio. O produtor tem que basear suas decisões em dados concretos e isso tem de vir do programa de controle leiteiro. Uma vez que os dados são coletados regularmente e o produtor faz uso desses dados na sua função de gestor, um benefício adicional vem da disponibilização desses dados para uma base centralizada de todos os rebanhos que irá viabilizar programas de melhoramento genético.
João Durr
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Essa coleta de dados inclui informações que são mais caras e difíceis de mensurar em um rebanho leiteiro, como consumo alimentar? Sim. Além dos dados tradicionais provenientes do controle leiteiro, o CDCB também investe na coleta de dados em características alternativas, que demandam uma estrutura especial para serem coletados. A tecnologia genômica nos possibilita fazer previsões confiáveis para a população como um todo, baseados no monitoramento de um número limitado de animais. O melhor exemplo é a eficiência alimentar, cuja coleta de dados é realizada em rebanhos experimentais de universidades e do USDA, onde equipamentos capazes de medir consumo individual de matéria seca de forma precisa são instalados, além do controle regular de peso corporal, produção e composição do leite, e composição da dieta. Esse tipo de informação possui um grande valor para a pecuária leiteira, mas sua obtenção em rebanhos comer-
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E, em relação aos dados qualitativos do leite, como proteína e gordura, e também à contagem de células somáticas, como essas informações têm sido trabalhadas dentro da raça e qual o seu impacto no melhoramento genético do rebanho? Há uma boa adesão dos produtores na coleta dessas análises? Como eu já mencionei, o controle leiteiro é a ferramenta de manejo mais importante em uma fazenda leiteira. Esse controle de desempenho inclui a análise periódica da composição do leite e da contagem de células somáticas. Sem esse controle não se pode fazer o ajuste fino da nutrição nem tampouco o manejo racional das mastites subclínicas. Na maioria dos rebanhos americanos realiza-se esse monitoramento. Como o pagamento do leite ao produtor é baseado na produção de sólidos no leite (gordura e proteína) e não no volume de leite fluido, essas duas características recebem o maior peso econômico nos índices de seleção. Eles determinam a receita gerada pela operação e, portanto, devem receber prioridade. Que outros ganhos a genômica trouxe para o progresso genético do rebanho norte-americano? Por meio da seleção genômica foi reduzido drasticamente o intervalo entre gerações de animais selecionados e, com isso, a taxa de progresso genético aumentou significativamente. Assim é possível melhorar o mérito genético de um rebanho ou da população como um todo em poucas gerações de seleção. Quando associada a tecnologias reprodutivas como: transferência de embriões, inseminação in vitro e sexagem de sêmen, a avaliação genômica acarreta um progresso genético sem precedentes na história da produção animal. O Sumário de Touros e Vacas Girolando de 2021 está trazendo pela primeira vez a PTA para Longevidade. Na raça Holandesa, como essa característica vem sendo trabalhada e quais os resultados já alcançados? O CDCB trabalha com Vida Produtiva, que na verdade é a combinação das observações diretas da longevidade da vaca com características correlacionadas que permitem que previsões sejam feitas em animais jovens que ainda não tiveram a oportunidade de demostrar a característica. Vida Produtiva é uma das características com maior valor econômico nos índices de seleção publicados pelo CDCB, e receberá ainda mais ênfase a partir de agosto de 2021. Graças à inclusão dessa característica, que é altamente correlacionada à eficiência reprodutiva, foi possível reverter uma tendência
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o CBQL [Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite], criado para servir como um fórum acadêmico que facilitasse a divulgação de conceitos técnicos sobre mastite e qualidade do leite entre os vários elos da cadeia produtiva. E se avançou muito naqueles anos, mesmo que às vezes sejamos tentados a enxergar mais o que ainda precisa mudar. Depois de onze anos em Passo Fundo fui convidado a dirigir o Centro Interbull, na Suécia, que congrega 35 países num esforço de padronizar e validar avaliações genéticas nacionais das raças leiteiras, prestando serviço fundamental a um setor que é altamente globalizado, como o da genética leiteira. Minha chegada ao Interbull coincidiu com o início da revolução genômica, constituindo-se num privilégio, para mim, estar no centro das discussões mundiais sobre essa tecnologia que veio transformar profundamente a pecuária leiteira e as outras cadeias de produção animal. Após seis anos de Escandinávia fui desafiado a liderar a transição das avaliações genéticas americanas do setor público para o setor privado, e assim estruturar o CDCB na forma como hoje atua.
negativa na performance reprodutiva da raça Holandesa. Girolando
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Em relação às tendências mundiais de mercado, a produção sustentável é um ponto importante para atender as exigências dos consumidores? Sim, essa é a nova fronteira do melhoramento. Até recentemente tinha-se uma visão quase exclusivamente focada nos desafios que a pecuária leiteira enfrenta dentro da fazenda. Aumentar a produção, melhorar o desempenho reprodutivo, prolongar a vida produtiva, reduzir os problemas de parto etc. Hoje estamos cientes das demandas do mercado consumidor que priorizam o bem-estar animal e a sustentabilidade. Por isso, o CDCB e outros centros de avaliação genética em diferentes países têm investido pesado em avaliações genômicas para resistência a doenças, eficiência alimentar, redução das emissões de carbono, resistência ao calor e muitas outras características funcionais. Muitas delas já são publicadas regularmente. Como tem sido sua trajetória na pecuária leiteira, tanto com relação à experiência no Brasil quanto nos Estados Unidos? Eu me formei em agronomia na UFRGS [Universidade Federal do Rio Grande do Sul], em Porto Alegre, e fui direto para Montreal, Canadá, fazer meus estudos de mestrado e doutorado em melhoramento animal na Universidade McGill. Como Quebec é a mais tradicional província leiteira do Canadá, me especializei em genética de gado de leite trabalhando com dados do controle leiteiro oficial. De volta ao Brasil fui contratado com professor na UPF [Universidade de Passo Fundo] e voltei minha atenção no sentido de desenvolver um programa de controle leiteiro e de qualidade do leite para o Rio Grande do Sul nos moldes da experiência norte-americana. Foi um período de muito aprendizado pela intensa interação com as cooperativas de produtores e as indústrias de laticínios. Quando começamos a trabalhar no Serviço de Análise de Rebanhos Leiteiros da UPF, o primeiro desafio foi introduzir a contagem de células somáticas como ferramenta de manejo. Como era o primeiro laboratório na região, o teste era desconhecido até mesmo dos técnicos e extensionistas. Isso nos proporcionou a oportunidade de investir em formação de recursos humanos em todos os níveis e ampliou rapidamente a adoção da tecnologia. A questão da baixa qualidade do leite processado no Brasil também motivou a formação da RBQL [Rede Brasileira de Laboratórios de Análise da Qualidade do Leite] para servir de suporte a uma legislação mais moderna, implementada pelo Mapa [Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento]. No mesmo momento surgiu
Girolando João Durr
Em sua opinião, quais os pontos fortes da seleção genética leiteira dos Estados Unidos? Os Estados Unidos seguem sendo a pecuária leiteira mais avançada do mundo e vêm se reinventando rapidamente na última década, em função de uma série de fatores. Observa-se uma forte tendência de concentração e consolidação em vários elos do setor produtivo e os próprios rebanhos estão aumentando de tamanho numa proporção nunca concebida antes. A automação de rebanhos grandes é diferente do que ocorre na Europa, por exemplo, mas certamente está avançando rapidamente e gerando uma quantidade de dados que ainda estamos aprendendo a interpretar. A pecuária leiteira de precisão veio para ficar, ainda que não estejamos no patamar já alcançado pela produção vegetal. Finalmente não posso deixar de mencionar o aumento significativo do cruzamento entre raças leiteiras nos Estados Unidos, motivado pelas tendências de mercado. O conhecimento genômico também abriu fronteiras nessa área em que a comunidade Girolando tem muito a nos ensinar. O acesso à informação hoje está muito facilitado, mas a quantidade e a qualidade dos materiais são um desafio para quem deseja se manter atualizado. Meu melhor conselho é definir rígidos critérios para a seleção de fontes confiáveis e se manter fiel a elas. E podem incluir o CDCB nessa lista, pois nosso compromisso é trabalhar para o benefício do produtor de leite de forma transparente, independente e baseados no mais avançado conhecimento científico disponível.
LÍDER DO RANKING CCG 1/4 COM PTA LEITE DE 2.168 KG. SENDO A 14ª NO GERAL NO SUMÁRIO GIROLANDO!
LMP
0ංඇൾංඋൺ TEATRO FIV RPM DA S. ANTONIO L������ : 18.657 K �� � �� G �� �� S� ��: G � � CCG ⁄ T��� �� S � � X B� � � AA0
Mãe de Raça!
Mineira é uma matriz 'transformadora' de rebanho! Seu desempenho por si só, já a credencia como uma das mais importantes matrizes 1/4 do momento; Recordista Nacional em 2 Ordenhas; Recordista em Torneio Leiteiro com média de 59,560 kgs Camaru 2012; Campeã do Torneio Leiteiro da FeiLeite 2012 com 53,930 kgs. Sua inigualável progênie revela suas qualidades superiores em fenótipo e genótipo e a qualificam como uma das matriarcas mais importantes Girolando na atualidade.
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REVISTA O GIROLANDO
Larissa Vieira
JADIR BISON
MATÉRIA DE CAPA
Vida produtiva longa e lucrativa A longevidade na raça Girolando agora conta com um índice no Sumário de Touro
O Sumário de Touros Girolando 2021 inova e traz Índice de Longevidade, permitindo ao criador adotar uma estratégia de seleção capaz de melhorar a eficiência do uso de recursos disponíveis para produzir leite com sustentabilidade Descarte de vacas de rebanho leiteiro não pode ser, em geral, uma decisão baseada em apenas um ponto. Vários fatores precisam ser considerados pelo produtor para garantir que a escolha foi certeira, pois terá reflexo em outra característica que vem sendo perseguida pelas principais raças leiteiras. A longevidade está ligada não só ao desempenho econômico das fazendas, mas também à sustentabilidade da cadeia produtiva e ao bem-estar animal. Ter vacas longevas significa que o criador soube combinar bem vários aspectos diferentes durante a vida útil do animal. A raça Girolando dá um passo importante nessa direção, com o lançamento do ILG (Índice de Longevidade), publicado pela primeira vez no Sumário de Touros da Raça. Segundo o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Marcos Vinícius Barbosa da Silva, trata-se de uma característica influen20
ciada por diferentes fatores ligados ao ambiente, como: alimentação adequada, cuidados veterinários, disponibilidade de novilhas, custo de recria, entre outros. Mas também está relacionada a fatores genéticos. “Com esse novo índice, será possível selecionar touro cujas filhas tenham maior taxa de permanência no rebanho, o que pode reduzir os gastos com a recria e aumentar os lucros da atividade. Quando a longevidade é aumentada, abre-se a oportunidade para o maior descarte de vacas menos produtivas, gerando impacto positivo na lucratividade da atividade leiteira, em virtude da redução dos custos de reposição e do aumento da produtividade por animal, que é obtido em sua maturidade”, explica o pesquisador. Na composição do ILG entraram algumas das diferentes medidas de longevidade associadas à vida produtiva dos animais e sua disponibilidade
de informações no banco de dados da Girolando. As medidas escolhidas foram: produção total de leite em todas as lactações; número total de dias durante todas as lactações; e número de lactações completas da vaca. A pós-doutora Darlene Daltro, responsável pelo desenvolvimento do ILG, esclarece que a seleção de vacas longevas deve levar em conta vários fatores. “Para estabelecer essas três medidas que compõem o índice, desenvolvemos estudos relativos aos efeitos fixos influenciados pela longevidade, estimativa dos parâmetros genéticos e do valor genético dos animais e o tipo de modelo que seria usado. A partir dos resultados obtidos, foram feitas análises tradicionais genômicas para definir a herdabilidade para cada medida de longevidade, já que cada uma tem sua peculiaridade”, explica Darlene. Segundo a pesquisadora, o ILG permite classificar os animais de acor-
CLECIO DUARTE
Líder do Sumário de Vacas, Máxima Harmonia FIV da Prata, ilustra a capa desta edição da revista
do com sua habilidade para transmitir um balanço das três características que o compõem, possibilitando futuramente alterar o desempenho médio da população. Além dos ganhos em rentabilidade, maior produção média de leite e melhor proporção de vacas adultas no rebanho, a longevidade traz impactos na fertilidade. Trabalhos científicos mostram que vacas mais longevas apresentam menor intervalo entre partos, menos problemas de parto e menor CCS (Contagem de Células Somáticas). “O aumento da longevidade de três para quatro lactações permite acréscimo no rendimento médio de leite por lactação e a elevação dos lucros, por ano, entre 11 a 13%”, diz a pesquisadora. De acordo com o pesquisador Marcos Vinícius, o melhoramento genético da longevidade está diretamente ligado à capacidade da vaca em produzir um bezerro por ano sem assistência, de ciclar normalmente apresentando cios visíveis regularmente, com alta taxa de concepção e manutenção da condição corporal. “Um animal longevo também deve ser resistente às desordens metabólicas e mastite, apresentando altas produções de leite de qualidade. As vacas que falham em apresentar uma dessas características, em geral são descartadas prematuramente e causam prejuízos aos criadores, com gastos na cria, recria e tratamentos”, esclarece. Longevidade na prática O novo índice foi bem recebido
pelos criadores que veem nessa característica uma possibilidade de tornar o sistema mais eficiente. “O índice trará impacto positivo importante na seleção da raça, pois é uma forma de, a cada ano, com a vaca persistindo no rebanho, mostrar sua capacidade produ-
tiva e reprodutiva. No nosso rebanho, temos conseguido selecionar animais longevos, que apresentam uma grande capacidade de produção e agora vêm persistindo e transmitindo isso para seus filhos, tanto nas progênies de macho quanto de fêmeas”, assegura o criador Rogério Corrêa, da 2R Jataí, no município de Jataí/GO. Segundo o criador, as avaliações da raça Girolando têm melhorado muito nos últimos anos e, com a incorporação desse novo índice, tendem a melhorar cada vez mais. O criatório 2R Jataí tem em seu plantel a vaca líder para produção de leite do Sumário de Vacas 2021. Nascida em 2008, a vaca Girolando, Máxima Harmonia FIV da Prata JAC, está na liderança das top 1.000 pelo quinto ano consecutivo. “Ela é recordista em lactações e tem PTA de 3.017kg, bem acima das outras primeiras colocadas. Vem de uma família muito importante e está passando essa genética para as progênies. Tem três filhas entre as top 15 do Sumário, uma filha entre as dez primeiras top jovens, com idade inferior a 24 meses, e dois filhos PS liderando o Teste de Progênie”, diz Corrêa. Máxima é a vaca que
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REVISTA O GIROLANDO
Vaca Esparta Windstar OG é um exemplo de longevidade na raça, produzindo até seus 16 anos.
ilustra a capa desta edição da revista. Outra vaca que representa bem a longevidade da raça é a Esparta Windstar OG, que entre as vitalícias do Girolando figura com o maior volume produzido em todas as lactações: 153.793,52 kg. Segundo o zootecnista Gustavo Gonçalves, do criatório Girolando OG, essa característica sempre foi muito observada nos animais do Girolando OG e é um objetivo de seleção. “Ela produziu por 16 anos e meio, teve 12 partos e mais de 150 mil quilos de leite produzidos. Enfrentou pouquíssimos problemas de saúde, nunca teve um problema de casco, teve a fertilidade como um dos pontos fortes, muita saúde em sua glândula mamária e com histórico de CCS muito bom. Vemos isso também em suas filhas, como a Fanta, uma vaca Puro Sintético, que em quase 10 anos encerrou oito lactações e quase 60 mil kg de leite produzidos”, informa Gustavo Gonçalves. Esparta Windstar OG iria completar 18 anos em novembro, mas faleceu em março. Para o zootecnista, o novo ILG contribuirá para acelerar ainda mais o processo de evolução da raça e de seleção com foco nessa característica. “Sem dúvida, vai ajudar bastante nessa proposta que o Girolando tem, que é de ser uma raça extremamente longeva, com baixo nível de descarte, os animais permanecem muito tempo no rebanho e muito tempo produzindo, entregando receita e não simplesmente existindo ali com baixos índices de fertilidade e problemas de saúde. Esperamos que muito em breve isso chegue para a rea22
lidade das fêmeas também, como agora foi publicado para os machos. Com avaliação genômica, será possível saber qual o nível de superioridade genética de uma bezerra para longevidade.”, assegura. Terceira geração à frente do Girolando OG e com a experiência de ter atuado quatro anos no Serviço de Controle Leiteiro e coordenado o PMGG por dois anos, Gustavo Gonçalves ressalta que a longevidade é um dos pontos fortes da raça e está no DNA do Girolando. “Agora, com o novo índice, teremos condições de sair do nível das impressões, das evidências observadas e confirmações coletadas em nível de campo e passar para um nível mais científico. Uma informação muito mais precisa, onde os efeitos ambientais são separados para que possamos saber realmente o quanto das diferenças entre os animais em relação à essa característica são explicadas pela genética”, conclui. Próximas inovações nos Sumários de Touros e de Vacas Para avançar nas avaliações genéticas e genômicas, o PMGG (Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando) reforçou a equipe de pesquisadores. O Fundo de Investimentos do PMGG viabilizou a contratação de três pesquisadoras pós-doutoras: Darlene Daltro, que desenvolve o ILG, agora foca seus estudos na característica Persistência; Renata Negri, que está trabalhando a Resistência ao Estresse Térmico; e Sabrina Kluska, que está desenvolvendo pesquisa com a parte de avaliação multirracial.
De acordo com o diretor Técnico da Girolando, José Renato Chiari, a entidade vem trabalhando em conjunto com a Embrapa e o FIPMGG para desenvolver soluções que atendam as necessidades do criador em relação à seleção genética. “Um exemplo é a novidade deste ano, do Sumário de Vacas, que traz as tops por composição racial. Essa era uma reivindicação de muita gente e em 2021 foi possível publicar”, diz Chiari. O pesquisador Marcos Vinícius adianta que nos próximos anos deve ser entregue a possibilidade de usar a biópsia embrionária e genotipagem visando à seleção genômica e ao diagnóstico de anomalias cromossômicas em sistema de produção in vitro de embriões. “Também em breve haverá a possibilidade de escolher o touro de acordo com a localização geográfica, levando em conta a questão climática. Essa informação virá junto com a PTA e ajudará o criador a definir os animais mais indicados para a região em que sua propriedade se encontra. Ainda será possível ter dados sobre o desempenho das filhas do touro de acordo com o tipo de manejo”, informa Marcos Vinícius. O pesquisador destaca que, de 2000 a 2018, o Girolando aumentou a produção em 60%, e o melhor, respeitando o meio ambiente, já que houve redução da emissão de metano em 40%. Ele alerta que, para esse avanço ser constante nos próximos anos, é preciso aumentar a entrada de dados no PMGG. “Melhoramento genético não vive sem coleta de dados em qualidade e em grande quantidade. Precisamos melhorar nossa coleta de dados, pois isso é vital para o PMGG. Má informação é pior que falta de informação, pois leva ao erro. O criador precisa coletar não somente os dados tradicionais, mas outros, tais como sólidos e facilidade de parto, para que possamos ter novas características publicadas”, conclui o pesquisador da Embrapa.
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REVISTA O O GIROLANDO GIROLANDO REVISTA
Larissa Vieira
DIVULGAÇÃO
GIROLANDO E VOCÊ
Conectados no Girolando Evento aconteceu em plataforma virtual inovadora
BERRANTE COMUNICAÇÃO
Encontro Virtual da Raça Girolando atraiu participantes de 19 países durante três dias de evento
Agrônomo Alysson Paolinelli ministrou palestra magna no Encontro Virtual da Raça Girolando
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Realizado de 13 a 15 de julho, o Encontro Virtual da Raça Girolando apresentou a pecuaristas de toda a América Latina e de outros continentes as inovações da pecuária leiteira do Brasil. Promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, o evento contou com 1.432 inscritos, sendo 23% deles estrangeiros. “Mais uma vez a Girolando inovou, superando os desafios impostos pela pandemia e realizando um evento virtual de alto nível técnico. O conhecimento é uma ferramenta extremamente importante para o avanço da pecuária leiteira”, assegura o presidente da Girolando, Odilon de Rezende Barbosa Filho. O Encontro Virtual da Raça Girolando foi aberto com a palestra magna do agrônomo e ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, que abordou os avanços do agronegócio do leite nas
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Saica Lagarto da IFQ 6671-BG | 3/4 Nasc 27/04/18 - Pariu 06/05/21 Produção Oficial - 29kg 25
DIVULGAÇÃO
REVISTA O GIROLANDO
APPGirolando já está disponível para baixar gratuitamente
últimas décadas. “Quando visito vários projetos de leite no Brasil, vejo que a raça Girolando é a base de quase todos os rebanhos brasileiros, o que mostra o sucesso da raça”, diz Paolinelli. Segundo ele, os países mais populosos como China, Índia e Indonésia, estão crescendo economicamente a taxas interessantes e o produtor brasileiro precisa estar preparado para isso. “Com mais renda, essas pessoas vão querer comprar alimentos de melhor qualidade e o Brasil é capaz de atender essa demanda, que não será atendida por Estados Unidos, Europa e Ásia, pois esses países têm pouca terra e água para elevar a produção. Terá de ser o Brasil, que criou essa agricultura tropical. Com a tecnologia já existente aqui, poderemos abastecer o mundo, sem a necessidade de aumentar um hectare sequer de suas áreas de uso”, assegura Alysson Paolinelli. Os participantes ainda puderam acompanhar palestras com renomados especialistas do Brasil e dos Estados Unidos sobre criação de bezerras, mercado do leite, aplicação de resultados da qualidade do leite na seleção do rebanho, sistemas de produção, seleção da raça Girolando, melhoramento ge-
nético. As palestras estão disponíveis no canal do Youtube da Girolando. Além do conteúdo técnico, os participantes visitaram salas virtuais para conhecer as novidades e tecnologias de diversas empresas, atingindo mais de 1.500 visitas aos estandes das empresas patrocinadoras e apoiadoras: Faemg, Grão de Ouro, Zoetis, ST Genetics, Genex, ABS Pecplan, Alta Genetics, CRV Lagoa, Fazenda Chiari, Grupo Cabo Verde e Fazenda Quilombo. Ainda contou com os Parceiros Premium e Master: Embaré, Allflex, Ideagri, Tortuga - Uma Marca DSM, MF Rural, Agener União, Ucbvet, Sob Controle Fazenda e Terraviva. Lançamentos Entre os lançamentos realizados durante o Encontro Virtual da Raça Girolando, estão o Sumário de Touros Girolando 2021, que traz pela primeira vez o Índice de Longevidade do Girolando (ILG), referente ao tempo em que a vaca permanece no rebanho, evitando seu descarte involuntário. Veja mais detalhes nas páginas seguintes. Outra publicação lançada foi o Sumário de Vacas 2021, que traz as TOP 1.000 para cada uma das diferentes composições raciais do Girolando.
Uma novidade deste ano é a divulgação dos valores genômicos e genéticos para as características de intervalo de parto e idade ao primeiro parto na avaliação de vacas Girolando, classificadas de acordo com a composição racial. Isso facilitará a escolha das vacas doadoras para a produção de touros jovens. O Encontro Virtual da Raça Girolando ainda teve o lançamento do Ranking Nacional – Modalidade Rebanho. A edição de 2020 contou com a participação de 340 rebanhos ativos no serviço de controle leiteiro oficial. Foram utilizadas 25.516 lactações encerradas entre o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2020. Confira o resultado completo do ranking nas páginas seguintes. AppGirolando Para acessar de forma rápida e segura os dados do Sumário de Touros e de Vacas, a Associação de Girolando e a Embrapa lançaram o APPGirolando. O chefe-geral, Paulo Martins, fez do lançamento do aplicativo durante o Encontro Virtual da Raça Girolando. “Essa é mais uma entrega importante das duas entidades para auxiliar o criador na seleção da raça”, garante Martins. O aplicativo permite acessar de forma rápida e segura os dados dos animais com avaliações publicadas no Sumário. É possível escolher o bovino apenas por raça, pela característica de produção de leite, idade ao primeiro parto, por acurácia ou por todas essas informações combinadas. O criador ainda pode ler e compartilhar os certificados por WhatsApp, SMS e e-mail. Também possibilita ter acesso a cursos, serviços laboratoriais e o “Fale conosco” da Embrapa Gado de Leite, além de informações atualizadas sobre mercado do leite e insumos, melhoramento animal, forrageiras, entre outras soluções tecnológicas para o pecuarista. Onde encontrar- O APPGirolando é gratuito e está disponível para baixar no Play Store e Apple Store.
Megaleite 2022 O presidente da Girolando encerrou o evento anunciando a data da próxima Megaleite, que será realizada de 15 a 18 de junho de 2022, em Belo Horizonte/MG. 26
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REVISTA O O GIROLANDO GIROLANDO REVISTA
Larissa Vieira
RAÍZES RURAIS
CONTROLE LEITEIRO
Os melhores do Controle Leiteiro Nova edição do Ranking Nacional Girolando - Modalidade Rebanho traz os criatórios de maior desempenho em dez categorias, de acordo com o tamanho do plantel A forma de produzir leite ganha cada vez mais importância no mercado mundial. Modelos sustentáveis de produção e com boas práticas de manejo estão permitindo incrementar a pro28
dutividade e o ganho em escala, o que é fundamental para a manutenção do produtor na atividade. É dentro desse cenário que o Ranking Nacional Girolando - Moda-
lidade Rebanho vem se tornando referência para os criadores da raça que buscam melhorar seus indicadores e elevar a rentabilidade do seu negócio. A edição 2020 do Ranking Rebanho foi
DIVULGAÇÃO
Criador Edimilson Goes estreou no Ranking Rebanho, na categoria “Menor Média de CCS no Leite”
divulgada pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, trazendo os cinco melhores rebanhos em cada uma das seis classes existentes (que varia conforme o número de animais participantes), em cada uma das dez categorias. Confira nas páginas seguintes o resultado completo. O documento foi gerado a partir dos dados de 340 rebanhos ativos no Serviço de Controle Leiteiro Oficial no ano de 2020. Foram utilizadas 25.516 lactações encerradas, entre o período de 1° janeiro a 31 de dezembro de 2020. Esta é a quinta edição do Ranking Rebanho, que foi estabelecido para valorizar os rebanhos que desenvolvem papel importante dentro do Serviço de Controle Leiteiro, seleção, melhoramento genético, sanidade, manejo e que investem em tecnologias capazes de proporcionar a máxima eficácia e desempenho dos animais Girolando. De acordo com o coordenador Operacional do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG), Edivaldo Ferreira Júnior, trata-se de mais uma ferramenta de
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DIVULGAÇÃO
REVISTA O GIROLANDO
Criador de Girolando Jorge Santos conquistou primeiro lugar na categoria Proteína do Leite
seleção disponível para o criador. “No momento do controle leiteiro, é feita a coleta dos dados de proteína, gordura e controle de células somáticas (CCS). Essa informação pode ser utilizada em dois níveis, sendo um deles no manejo de ordenha, como por exemplo, a informação de CCS. Ela ajuda a formar uma linha de ordenha, a tratar os animais que podem estar acometidos com alguma infecção e descartar os mais crônicos. Consequentemente, o produtor terá um leite de maior qualidade e receberá maior remuneração da indústria”, esclarece o coordenador do PMGG. É o que vem acontecendo na Fazenda São Miguel, em Poço Redondo, no interior sergipano. O criador Edimilson Goes dos Santos acaba de estrear no Ranking Rebanho como primeiro colocado na categoria “Menor Média de CCS no Leite”, classe de 10-50 animais. “Estar na liderança do Ranking para CCS é o reconhecimento do que estamos fazendo porteira adentro. Isso prova que os cuidados com o bem-estar e saúde dos animais dão bons resultados. Além disso, a coleta de dados qualitativos do leite é muito importante dentro da minha seleção. Utilizo essas informações para selecionar 30
animais melhoradores para sólidos, buscando animais que produzam leite A2A2, conforme o mercado já vem demandando”, diz Santos. A Fazenda São Miguel cria Girolando desde 2010 e desde o início faz controle leiteiro e registra os animais. A opção pela raça veio por conta da grande adaptabilidade ao clima de Sergipe e fácil manejo. “Assim temos como selecionar os melhores animais, realizar cruzamentos direcionados para sempre melhorar nossa genética”, conclui Santos. O coordenador do PMGG, Edivaldo Júnior, esclarece que, como os dados gerados pelo controle leiteiro entram na avaliação genética da raça, esta é uma ferramenta de seleção importante. “O Ranking Rebanho dá ao produtor uma dimensão de como está o seu trabalho comparado a outros re-
banhos do mesmo tamanho. Com isso, ele pode trabalhar para melhorar os índices zootécnicos da propriedade, visando atingir o patamar apresentado pelos participantes do Ranking”, esclarece Edivaldo Júnior. Maior média de teor de proteína no leite - Quem também comemora a conquista no Ranking Rebanho é o criador Jorge Luiz Sousa Santos, da Fazenda Santa Clara, no município de Nossa Senhora da Glória, em Sergipe. Outro estreante no ranking, ele conquistou o primeiro lugar na categoria Maior Média de Teor de Proteína no Leite. Há oito anos selecionando a raça, o criador vê no controle leiteiro uma forma de identificar a “cabeceira” do rebanho. “É uma ferramenta de manejo que ajuda no acompanhamento da produção do rebanho. Coletiva e individualmente nos auxilia na tomada de decisão, permite monitorar a qualidade do leite, a saúde do úbere de cada vaca, como também a seleção dos animais top, com a certeza de suas produções. Estes podem receber maior atenção para manejo, dieta, conforto e reprodução”, assegura Jorge Luiz Sousa Santos. Ele decidiu investir no Girolando por curiosidade, pois na região o mercado começava a ser dominado pela raça. “Decidi que queria viver essa experiência e hoje já estou com um bom plantel em todos os grupamentos genéticos”, finaliza Santos.
Acesse o Relatório de Lactações Encerradas Basta apontar a câmara do seu celular para o QR code abaixo para visualizar o documento completo. Se preferir, acesse pelo site da Girolando (www.girolando.com.br).
1. Categoria maior média de produção de leite em 305 dias
Média geral nesta categoria: 6.803 kg
1. Categoria maior média de produção de leite em 305 dias CLASSE REBANHO
Média geral nesta categoria: 6.803 kg CLASSE
ALEGRE
AGROPECUÁRIA BARREIRO ALTO LTDA
SETE LAGOAS
REBANHO
10-50 EMANUEL RIBEIRO MOULIN RAFAEL TADEU SIMÕES animais AGROPECUÁRIA BARREIRO LTDA WALDIR JUNQUEIRA DEALTO ANDRADE
10-50 animais
UF
ES
13
ANIMAIS
10.915
MÉDIA (kg)
47
20
10.570
11.555
MG 24
13
10.533
10.915
PEDRO AYRES NEVES DE AZEVEDO RAFAELJOÃO TADEU SIMÕES
MENDONÇA POUSO ALEGRE
SP
MG 15
47
10.299
10.570
CARLOS DOS REIS WALDIRJOSÉ JUNQUEIRA DE ANDRADE
TRÊS LINSPONTAS
MG
SP
93
SP
53
LUÍS AUGUSTO BORGES JOSÉ ANTÔNIO DA SILVEIRA
MONTE ALEGRE DE MINAS
MG
MARA ROSA
GO
MENDONÇA
TRÊS PONTAS
MONTIVIDIU
GO
UBERLÂNDIA
MG
MONTE ALEGRE DE MINAS
MG MG
95 70
9.968
9.201
9.797
MG 133
62
8.963
9.736
MG 138
114
8.767
10.588
MG
LINS
SP
MISAEL ARTUR FERREIRA VARELLA
MURIAÉ
MG
EZRA MA
CONQUISTA
MG
ALEXÂNIA
GO
JÚLIO BRAZ SERRA MACHADO
LUIZ CARLOS RODRIGUES LÉO MACHADO FERREIRA 201-400 ROBERTA BERTIN PERES BARROS FERNANDO NUNES animais MISAELSILVIO ARTUR VARELLA DEFERREIRA CASTRO CUNHA JUNIOR
POMPÉU
UBERABA
LINS PATROCÍNIO IBIRACI CONQUISTA
JOÃO MIARELI EZRA MA
401-800 CONDOMÍNIO RURAL CANTO PORTO LÉO MACHADO FERREIRA
201-400animais JOSÉ RENATO CHIARI FERNANDO PERES NUNES animais
acima de 800 DE CASTRO CUNHA JUNIOR SILVIO JOSÉ COELHO VITOR animais JOÃO MIARELI
2. Categoria menor média de intervalo de partos
401-800 CONDOMÍNIO RURAL CANTO PORTO Média geral nesta categoria: 468 dias animais CLASSE REBANHO JOSÉ RENATO CHIARI
EUTÁLIO MARCIO DA SILVA
acima de 800 JOSÉ COELHO VITOR RUI OTAVIANO RODRIGUES animais 10-50
MG 101
149
MG
133
SP
206 319
8.003
9.616 9.068
138
MG
101
7.654
8.003
MG
MG 292
206
7.316
9.616
8.368
ALEXÂNIA MOGI MIRIM
SP
GO 519
319
7.891
9.068
GO
MG 520
395
6.743
8.368
CAMPO FLORIDO PASSOS
MG
6.254
7.654
MG 1491
221
IBIRACI
MG
292
7.316
MOGI MIRIM
SP
519
7.891
GOANIMAIS 520
MÉDIA (dias) 6.743
MORRINHOS MUNICÍPIO POMPÉU
PASSOS SANTO ANTÔNIO DO MONTE
UF
MG MG
MG
12 35
1491
333 362
SÃO JOÃO DA BOA VISTA
SP
10
366
SILVEIRÂNIA
MG
30
370
DIEGO HILARIO RIBEIRO
CATALÃO
GO
15
REBANHO
PAULO VICTOR SOUSA MACHADO
PERDIZES
MUNICÍPIO
MG
UF
53
ANIMAIS
RJ
MG 59
12
SANTO ANTÔNIO DO MONTE DELTA
MG
MG 75
FREI SÃOPAULO JOÃO DA BOA VISTA
SE
SP
OLAVO GONÇALVES
CAMPO FLORIDO
MG
MG 64
ALEXANDRE VINÍCIUS COSTA SOARES
MARTINHO CAMPOS
MG
JOSÉ CARLOS DOS REIS
TRÊS PONTAS
MG
ESTRELA DO INDAIÁ
MG
MORRO DA GARÇA
MG
EUTÁLIO MARCIO DA SILVA FILIPE ALVES GOMES
51-100 LUIZ GUALBERTO RIBEIRO FERREIRA RUI OTAVIANO RODRIGUES animais CARLOS AUGUSTO SANTOS DA PAIXÃO RAUL DE OLIVEIRA ANDRADE NETO
GERALDO ANTÔNIO DE PAIVA DIEGO HILARIO RIBEIRO
101-200 PAULO VICTOR SOUSA MACHADO LUIZ EDUARDO DE ALCÂNTARA BERNARDES animais FILIPE ALVES GOMESDA ROCHA JOSÉ COELHO
ITAPERUNA POMPÉU
SILVEIRÂNIA CATALÃO
PERDIZES
ITAPERUNA
113
402
333
35
402
362
10
402
366
30
403
370
15
53
394 396 396
371
379
410
402
413
402
GO
99
387
402
UBERLÂNDIA CAMPO FLORIDO
MG
MG 303
390
ALEXÂNIA
GO
64
403
287
IBIRACI
MG
129
419
394
PALMA CARLOSAGROPECUÁRIA AUGUSTO SANTOS DALTDA PAIXÃO
SILVIO DE CASTRO CUNHA JUNIOR 101-200 LUIZ EDUARDO DE ALCÂNTARA BERNARDES animais401-800
RJ
128
MÉDIA (dias)
75
FREI PAULO LUZIÂNIA
JOÃO MIARELI
MG
129
379
59
DELTA CONQUISTA
JOSÉ CARLOS DOS REIS
GO
99
371
6.254
MG 167 SE 267
LUIZ GUALBERTO EZRA MA RIBEIRO FERREIRA
ANTÔNIO DA SILVEIRA OLAVOJOSÉ GONÇALVES 201-400 LÉO MACHADO FERREIRA animais ALEXANDRE VINÍCIUS COSTA SOARES
8.767
MORRINHOS PATROCÍNIO
GERALDO ANTÔNIO DE PAIVA
Média geral nesta categoria: 468 dias
8.963
395
RAUL DE OLIVEIRA ANDRADE NETO
animais 2. Categoria menor média de intervalo de partos
9.201
MG 221
MG
MURIAÉ CAMPO FLORIDO
9.797
10.299
10.335
10.588
UBERABA UBERLÂNDIA
JOÃO PINHEIRO
9.968
10.533
70
MG
53
10.041
95
MG
MONTIVIDIU POMPÉU
ROBERTA BERTIN BARROS HEBERT LEVER JOSÉ DO COUTO
15
93
10.335
10.041
GO 114 GO 149
ADAUTO LUIS CAUMO HEBERT LEVER JOSÉ DO COUTO
24
9.736
62
MARA ROSA JOÃO PINHEIRO
JÚLIO BRAZ SERRA MACHADO PATRÍCIA KOMPIER 101-200 LUIZ CARLOS JOSÉ ANTÔNIO DA RODRIGUES SILVEIRA animais
51-100 animais
11.555
MG SP
PATRÍCIA KOMPIER
10-50 animais
MÉDIA (kg)
20
MG
JOSÉ CARLOS DOS REIS
CLASSE
ANIMAIS
ES
SETE LAGOAS LINS
JOÃO PEDRO AYRES NEVES DE AZEVEDO 51-100 ADAUTO LUIS CAUMO animais
101-200 animais
MUNICÍPIO
UF
ALEGRE POUSO ALEGRE
LUÍS AUGUSTO BORGES
51-100 animais
MUNICÍPIO
EMANUEL RIBEIRO MOULIN
MARTINHO CAMPOS
TRÊS PONTAS CAMPO FLORIDO ESTRELA DO INDAIÁ MOGI MIRIM
MG
MG
SP
MG MG MG
121
231 216
463
128 113
451 473
403
396 396
31
101-200 animais
LUIZ EDUARDO DE ALCÂNTARA BERNARDES
ESTRELA DO INDAIÁ
MG
113
396
JOSÉ COELHO DA ROCHA
MORRO DA GARÇA
MG
121
410
CONQUISTA
MG
167
413
AGROPECUÁRIA PALMA LTDA
LUZIÂNIA
GO
267
387
JOSÉ ANTÔNIO DA SILVEIRA
UBERLÂNDIA
MG
303
390
LÉO MACHADO FERREIRA
ALEXÂNIA
GO
287
419
JOÃO MIARELI
IBIRACI
MG
231
451
SILVIO DE CASTRO CUNHA JUNIOR
CAMPO FLORIDO
MG
216
473
CONDOMÍNIO RURAL CANTO PORTO
MOGI MIRIM
SP
463
403
JOSÉ RENATO CHIARI
MORRINHOS
GO
414
468
PASSOS
MG
1645
396
MÉDIA (kg)
MA REVISTAEZRA O GIROLANDO
201-400 animais
401-800 animais
acima de 800 JOSÉ COELHO VITOR animais
3. Categoria maior média de produção por dia de intervalo de partos
Média geral nesta categoria: 15,6 kg CLASSE
10-50 animais
51-100 animais
101-200 animais
201-400 animais
UF
ANIMAIS
JOSÉ WANDERLEY TELLES VENTURA
REBANHO
SANTO ANTÔNIO DO AVENTUREIRO
MG
28
31,9
LUÍS AUGUSTO BORGES
MONTE ALEGRE DE MINAS
MG
37
31,7
MUNICÍPIO
EMANUEL RIBEIRO MOULIN
ALEGRE
ES
23
28,5
JOSÉ RAIMUNDO RIBEIRO DE SANTANA
HELIÓPOLIS
BA
22
28,5
AGROPECUÁRIA BARREIRO ALTO LTDA
SETE LAGOAS
MG
13
28,1
HEBERT LEVER JOSÉ DO COUTO
JOÃO PINHEIRO
MG
59
34,6
PATRÍCIA KOMPIER
MONTIVIDIU
GO
55
26,5
OLAVO GONÇALVES
CAMPO FLORIDO
MG
77
22,4
ADAUTO LUIS CAUMO
MARA ROSA
GO
62
22,1
LUIZ GUALBERTO RIBEIRO FERREIRA
DELTA
MG
55
21,9
EZRA MA
CONQUISTA
MG
130
25,9
JOSÉ CARLOS DOS REIS
TRÊS PONTAS
MG
119
24,0
JÚLIO BRAZ SERRA MACHADO
POMPÉU
MG
168
20,9
ALEXANDRE VINÍCIUS COSTA SOARES
MARTINHO CAMPOS
MG
125
16,3
SILVIO DE CASTRO CUNHA JUNIOR
CAMPO FLORIDO
MG
107
16,2
FERNANDO PERES NUNES
PATROCÍNIO
MG
321
22,5
LÉO MACHADO FERREIRA
ALEXÂNIA
GO
234
20,7
CONDOMÍNIO RURAL CANTO PORTO
MOGI MIRIM
SP
350
19,5
JOSÉ ANTÔNIO DA SILVEIRA
UBERLÂNDIA
MG
383
18,8
JOÃO MIARELI
IBIRACI
MG
254
18,6
PASSOS
MG
1522
14,8
UF
ANIMAIS
MÉDIA (kg)
acima de 800 JOSÉ COELHO VITOR animais
4. Categoria maior média de produção vitalícia
Média geral nesta categoria: 11.395 kg CLASSE
10-50 animais
51-100 animais
101-200 animais
201-400 animais
32
401-800 animais
REBANHO
MUNICÍPIO
AGROPECUÁRIA BARREIRO ALTO LTDA
SETE LAGOAS
MG
46
24.366
IVAN LEÃO FRANÇA
SETE LAGOAS
MG
12
20.726
EMANUEL RIBEIRO MOULIN
ALEGRE
ES
36
18.078
CARLOS AUGUSTO DE ASSIS LIMA
RESSAQUINHA
MG
15
17.509
JOSÉ RAIMUNDO RIBEIRO DE SANTANA
HELIÓPOLIS
BA
32
17.130
OLAVO GONÇALVES
CAMPO FLORIDO
MG
73
33.514
WALDIR TOLEDO FURTADO
GUARANI
MG
69
24.221
GUILHERME CORRÊA DE MORAES SARMENTO
RIO NOVO
MG
68
22.358
RAFAEL TADEU SIMÕES
POUSO ALEGRE
MG
81
21.477
LEONARDO DE LIMA AVELAR
PATOS DE MINAS
MG
60
20.754
RONALDO BRAGA REIS E OUTROS
MONSENHOR PAULO
MG
113
28.283
JOSÉ RICARDO MONTEIRO ROCHA
PARAOPEBA
MG
106
21.680
CARLOS ALBERTO LUIZ DE ALMEIDA
ORINDIÚVA
SP
124
21.090
LUÍS EDUARDO LOUREIRO DA CUNHA
INHAÚMA
MG
123
19.895
JOSÉ CARLOS DOS REIS
TRÊS PONTAS
MG
181
19.888
EZRA MA
CONQUISTA
MG
268
20.216
DÉLCIO VIEIRA TANNUS
UBERLÂNDIA
MG
341
18.025
JÚLIO BRAZ SERRA MACHADO
POMPÉU
MG
231
17.540
ROBERTO MARTINS DE ANDRADE
CONCEIÇÃO DO PARÁ
MG
230
17.234
AGROPECUÁRIA PALMA LTDA
LUZIÂNIA
GO
370
15.826
JOÃO HILARINO DE CASTRO
SANTO ANTÔNIO DO MONTE
MG
687
22.627
FERNANDO PERES NUNES
PATROCÍNIO
MG
494
22.155
JOÃO MIARELI
IBIRACI
MG
462
17.635
HEBERT LEVER JOSÉ DO COUTO
JOÃO PINHEIRO
MG
413
15.503
33
201-400 animais
401-800 animais
DÉLCIO VIEIRA TANNUS
UBERLÂNDIA
MG
341
18.025
JÚLIO BRAZ SERRA MACHADO
POMPÉU
MG
231
17.540
ROBERTO MARTINS DE ANDRADE
CONCEIÇÃO DO PARÁ
MG
230
17.234
AGROPECUÁRIA PALMA LTDA
LUZIÂNIA
GO
370
15.826
JOÃO HILARINO DE CASTRO
SANTO ANTÔNIO DO MONTE
MG
687
22.627
FERNANDO PERES NUNES
PATROCÍNIO
MG
494
22.155
JOÃO MIARELI
IBIRACI
MG
462
17.635
HEBERT LEVER JOSÉ DO COUTO
JOÃO PINHEIRO
MG
413
15.503
LÉO MACHADO FERREIRA
ALEXÂNIA
GO
522
14.998
JOSÉ ANTÔNIO DA SILVEIRA
UBERLÂNDIA
MG
885
17.203
MORRINHOS
GO
967
16.959
PASSOS
MG
5694
11.156
acima de 800 JOSÉ RENATO CHIARI animais JOSÉ COELHO VITOR
5. Categoria maior média de produção de leite por dia de vida
Média geral nesta categoria: 5,8 kg CLASSE
10-50 animais
51-100 animais
101-200 animais
201-400 animais
401-800 animais
UF
ANIMAIS
MÉDIA (kg)
AGROPECUÁRIA BARREIRO ALTO LTDA
REBANHO
SETE LAGOAS
MG
46
13,1
IVAN LEÃO FRANÇA
SETE LAGOAS
MG
12
10,1
JOSÉ RAIMUNDO RIBEIRO DE SANTANA
HELIÓPOLIS
BA
32
9,4
EMANUEL RIBEIRO MOULIN
ALEGRE
ES
36
8,8
BERNARDO GARCIA DE ARAÚJO JORGE
MARILÂNDIA DO SUL
PR
29
8,4
OLAVO GONÇALVES
CAMPO FLORIDO
MG
73
12,0
RAFAEL TADEU SIMÕES
POUSO ALEGRE
MG
81
11,8
GUILHERME CORRÊA DE MORAES SARMENTO
RIO NOVO
MG
68
11,8
LEONARDO DE LIMA AVELAR
PATOS DE MINAS
MG
60
10,4
WALDIR TOLEDO FURTADO
GUARANI
MG
69
9,8
JOSÉ CARLOS DOS REIS
TRÊS PONTAS
MG
181
10,7
LUÍS EDUARDO LOUREIRO DA CUNHA
INHAÚMA
MG
123
10,5
CARLOS ALBERTO LUIZ DE ALMEIDA
ORINDIÚVA
SP
124
10,5
RONALDO BRAGA REIS E OUTROS
MONSENHOR PAULO
MG
113
10,4
ADAUTO LUIS CAUMO
MARA ROSA
GO
159
9,6
EZRA MA
CONQUISTA
MG
268
11,7
JÚLIO BRAZ SERRA MACHADO
POMPÉU
MG
231
9,6
DÉLCIO VIEIRA TANNUS
UBERLÂNDIA
MG
341
8,2
ÁLVARO FURTADO DE ANDRADE E OUTROS
ARCOS
MG
320
7,9
JOSÉ LUIZ ZAGO
PERDIZES
MG
283
7,8
FERNANDO PERES NUNES
PATROCÍNIO
MG
494
11,2
MUNICÍPIO
HEBERT LEVER JOSÉ DO COUTO
JOÃO PINHEIRO
MG
413
9,5
JOÃO HILARINO DE CASTRO
SANTO ANTÔNIO DO MONTE
MG
687
9,3
CONDOMÍNIO RURAL CANTO PORTO
MOGI MIRIM
SP
769
8,8
LÉO MACHADO FERREIRA
ALEXÂNIA
GO
522
8,7
JOSÉ ANTÔNIO DA SILVEIRA
UBERLÂNDIA
MG
885
9,6
MORRINHOS
GO
967
8,4
PASSOS
MG
5694
5,9
MÉDIA (%)
acima de 800 JOSÉ RENATO CHIARI animais JOSÉ COELHO VITOR
6. Categoria maior média de teor de gordura no leite
Média geral nesta categoria: 3,90 % CLASSE
10-50 animais
51-100 animais
101-200 animais
34
201-400 animais 401-800
UF
ANIMAIS
MÁRCIO EUGÊNIO LEITE DE CASTRO
ASSOCIADO
OLIVEIRA
MG
49
4,99
GERALDO ANTÔNIO DE PAIVA
SILVEIRÂNIA
MG
30
4,77
24
4,74
MUNICÍPIO
MARIA INEZ CRUVINEL REZENDE
UBERABA
MG
WALDIR TOLEDO FURTADO
GUARANI
MG
33
4,44
VALÉRIO MACHADO GUIMARÃES
VÁRZEA DA PALMA
MG
28
4,40
OLAVO GONÇALVES
CAMPO FLORIDO
MG
62
4,50
PATRÍCIA KOMPIER
MONTIVIDIU
GO
92
4,24
CONDOMÍNIO FAZENDA OLHOS D' ÁGUA
POMPÉU
MG
58
4,16
GUILHERME CORRÊA DE MORAES SARMENTO
RIO NOVO
MG
58
3,81
RAFAEL TADEU SIMÕES
POUSO ALEGRE
MG
60
3,79
JOSÉ CARLOS DOS REIS
TRÊS PONTAS
MG
176
3,63
ÁLVARO FURTADO DE ANDRADE E OUTROS
ARCOS
MG
178
3,44
CARLOS AUGUSTO SANTOS DA PAIXÃO
FREI PAULO
SE
125
3,41
JOSÉ MÁRCIO CASARIN HENRIQUES
GUARANI
MG
119
3,32
ROBERTA BERTIN BARROS
LINS
SP
331
4,87
EZRA MA
CONQUISTA
MG
230
4,15
WLADIMIR ANTÔNIO PUGGINA
ALFENAS
MG
211
3,41
35
101-200 animais
201-400 animais 401-800 animais
JOSÉ CARLOS DOS REIS
TRÊS PONTAS
MG
ÁLVARO FURTADO DE ANDRADE E OUTROS
ARCOS
MG
176
3,63
178
3,44
CARLOS AUGUSTO SANTOS DA PAIXÃO
FREI PAULO
SE
125
3,41
JOSÉ MÁRCIO CASARIN HENRIQUES
GUARANI
MG
119
3,32
ROBERTA BERTIN BARROS
LINS
SP
331
4,87
EZRA MA
CONQUISTA
MG
230
4,15
WLADIMIR ANTÔNIO PUGGINA
ALFENAS
MG
211
3,41
CONDOMÍNIO RURAL CANTO PORTO
MOGI MIRIM
SP
443
4,08
PASSOS
MG
1059
4,03
acima de 800 JOSÉ COELHO VITOR animais
7. Categoria maior média de teor de proteína no leite
Média geral nesta categoria: 3,40% CLASSE
10-50 animais
51-100 animais
101-200 animais
201-400 animais 401-800 animais
UF
ANIMAIS
MÉDIA (%)
JORGE LUIZ SOUSA SANTOS
ASSOCIADO
NOSSA SENHORA DA GLÓRIA
SE
12
3,72
ALEXANDRE SACRAMENTO DE OLIVEIRA
ITAPORANGA D'AJUDA
SE
10
3,58
RUI OTAVIANO RODRIGUES
SANTO ANTÔNIO DO MONTE
MG
42
3,52
FÚLVIO BRENO DE OLIVEIRA LIMA
FEIRA NOVA
SE
28
3,52
JOSÉ TELES DE ANDRADE SOBRINHO
POÇO REDONDO
SE
26
3,50
RONALDO BRAGA REIS E OUTROS
MONSENHOR PAULO
MG
61
3,46
OLAVO GONÇALVES
CAMPO FLORIDO
MG
63
3,44
PATRÍCIA KOMPIER
MONTIVIDIU
GO
92
3,43
CONDOMÍNIO FAZENDA OLHOS D' ÁGUA
POMPÉU
MG
58
3,40
RAFAEL TADEU SIMÕES
POUSO ALEGRE
MG
60
3,30
ÁLVARO FURTADO DE ANDRADE E OUTROS
ARCOS
MG
180
3,51
MUNICÍPIO
CARLOS AUGUSTO SANTOS DA PAIXÃO
FREI PAULO
SE
126
3,37
JOSÉ CARLOS DOS REIS
TRÊS PONTAS
MG
176
3,32
JOSÉ MÁRCIO CASARIN HENRIQUES
GUARANI
MG
119
3,06
EZRA MA
CONQUISTA
MG
231
3,38
WLADIMIR ANTÔNIO PUGGINA
ALFENAS
MG
211
3,37
ROBERTA BERTIN BARROS
LINS
SP
332
3,31
CONDOMÍNIO RURAL CANTO PORTO
MOGI MIRIM
SP
446
3,38
PASSOS
MG
1071
3,56
acima de 800 JOSÉ COELHO VITOR animais
8. Categoria menor média de CCS no leite Média geral nesta categoria: 741 (mil/ml) CLASSE
10-50 animais
51-100 animais
101-200 animais
201-400 animais 401-800 animais
UF
ANIMAIS
MÉDIA (mil/ml)
EDIMILSON GOES DOS SANTOS
ASSOCIADO
POÇO REDONDO
SE
10
168
BERNARDO GARCIA DE ARAÚJO JORGE
MARILÂNDIA DO SUL
PR
14
171
ANDERSON CARLOS DO NASCIMENTO
MONTE ALEGRE DO SUL
SP
26
216
CHÁCARA DO DESENGANO S.A
LEOPOLDINA
SP
25
228
CLÉCIO DILMAR TEIXEIRA CARVALHO LOPES
ANDRELÂNDIA
MG
12
250
RONALDO BRAGA REIS E OUTROS
MONSENHOR PAULO
MG
55
414
LUIZ EDUARDO DE ALCÂNTARA BERNARDES
ESTRELA DO INDAIÁ
MG
89
472
PAULO VICTOR SOUSA MACHADO
PERDIZES
MG
55
488
GUILHERME CORRÊA DE MORAES SARMENTO
RIO NOVO
MG
58
647
RAFAEL TADEU SIMÕES
POUSO ALEGRE
MG
61
667
PATRÍCIA KOMPIER
MONTIVIDIU
GO
113
160
JOSÉ CARLOS DOS REIS
TRÊS PONTAS
MG
188
295
CARLOS AUGUSTO SANTOS DA PAIXÃO
FREI PAULO
SE
141
379
JOSÉ MÁRCIO CASARIN HENRIQUES
GUARANI
MG
121
404
ÁLVARO FURTADO DE ANDRADE E OUTROS
ARCOS
MG
152
715
WLADIMIR ANTÔNIO PUGGINA
ALFENAS
MG
231
320
EZRA MA
CONQUISTA
MG
234
671
JOSÉ RENATO CHIARI
MORRINHOS
GO
310
779
ROBERTA BERTIN BARROS
LINS
SP
426
424
CONDOMÍNIO RURAL CANTO PORTO
MOGI MIRIM
SP
447
650
PASSOS
MG
1307
734
acima de 800 JOSÉ COELHO VITOR animais
36
MUNICÍPIO
37
9. Categoria menor média de idade ao primeiro parto Média geral nesta categoria: 31,8 meses CLASSE
10-50 animais
51-100 animais
101-200 animais
201-400 animais 401-800 animais
UF
ANIMAIS
MÉDIA (meses)
EDSON GONTIJO JÚNIOR
ASSOCIADO
DESTERRO DE ENTRE RIOS
MG
27
23,7
EDER LUIS DE OLIVEIRA
UBERLÂNDIA
MG
13
24,9
GUILHERME CORRÊA DE MORAES SARMENTO
RIO NOVO
MG
12
25,6
RAFAEL TADEU SIMÕES
POUSO ALEGRE
MG
32
25,6
MÁRCIO RICARDO TEIXEIRA GUIMARÃES
MONTE ALEGRE DE MINAS
MG
35
25,7
FABIANA SOARES FERREIRA
VARGEM BONITA
MG
99
25,7
FERNANDO PERES NUNES
PATROCÍNIO
MG
88
27,6
ADAUTO LUIS CAUMO
MARA ROSA
GO
75
27,8
JOSÉ RONALDO LOPES
MIRASSOL
SP
56
28,2
JOSÉ COELHO DA ROCHA
MORRO DA GARÇA
MG
56
28,6
EZRA MA
CONQUISTA
MG
133
25,1
SILVIO DE CASTRO CUNHA JUNIOR
CAMPO FLORIDO
MG
191
27,8
PAULO VICTOR SOUSA MACHADO
PERDIZES
MG
105
28,0
JOSÉ ANTÔNIO DA SILVEIRA
UBERLÂNDIA
MG
180
28,4
GERALDO MAGELA DOS SANTOS NEVES
TOCANTINS
MG
109
28,7
JOSÉ RENATO CHIARI
MORRINHOS
GO
273
27,6
ROBERTA BERTIN BARROS
LINS
SP
361
33,9
CONDOMÍNIO RURAL CANTO PORTO
MOGI MIRIM
SP
515
30,8
PASSOS
MG
1139
29,5
acima de 800 JOSÉ COELHO VITOR animais
MUNICÍPIO
10. Categoria maior média de PTA e GPTA para produção de leite Média geral nesta categoria: 230 kg CLASSE
10-50 animais
51-100 animais
101-200 animais
201-400 animais
401-800 animais
UF
ANIMAIS
MÉDIA (PTA kg)
ALEXANDRE LOPES LACERDA
ASSOCIADO
JABOTICATUBAS
MG
26
1002
ELLISON WENER BORGES CARVALHO
MINEIROS
GO
26
891
EURÍPEDES JOSÉ DA SILVA
PARAOPEBA
MG
14
880
CARLOS EDUARDO BUENO MAGANO
SANTA BRANCA
SP
36
844
SÉRGIO REIS PEIXOTO E VERÔNICA APARECIDA R. F. PEIXOTO
EUGENÓPOLIS
MG
16
769
CARLOS ALBERTO LUIZ DE ALMEIDA
ORINDIÚVA
1001
SP
82
RONALDO SOARES HOSTALÁCIO
PIUMHI
MG
79
934
LEONARDO DE LIMA AVELAR
PATOS DE MINAS
MG
89
927
OLAVO GONÇALVES
CAMPO FLORIDO
MG
61
903
RAFAEL TADEU SIMÕES
POUSO ALEGRE
MG
68
766
JOSÉ CARLOS DOS REIS
TRÊS PONTAS
MG
113
831
LUIZ CARLOS BANDOLI GOMES
NATIVIDADE
RJ
181
804
EDSON GONTIJO JÚNIOR
DESTERRO DE ENTRE RIOS
MG
149
748
ADAUTO LUIS CAUMO
MARA ROSA
GO
130
611
JOSÉ WANDERLEY TELLES VENTURA
SANTO ANTÔNIO DO AVENTUREIRO
MG
114
565
HEBERT LEVER JOSÉ DO COUTO
JOÃO PINHEIRO
MG
226
629
ÁLVARO FURTADO DE ANDRADE E OUTROS
ARCOS
MG
262
610
ROBERTA BERTIN BARROS
LINS
SP
398
457
AGROPECUÁRIA PALMA LTDA
LUZIÂNIA
GO
308
343
WINSTON FREDERICO ALMEIDA DRUMOND
CAPINÓPOLIS
MG
295
339
CONDOMÍNIO RURAL CANTO PORTO
MOGI MIRIM
SP
522
1091
JOÃO HILARINO DE CASTRO
SANTO ANTÔNIO DO MONTE
MG
618
786
FERNANDO PERES NUNES
PATROCÍNIO
MG
461
519
LÉO MACHADO FERREIRA
ALEXÂNIA
GO
470
513
ROBERTO MARTINS VILLELA
CACHOEIRA DOURADA
MG
MORRINHOS
GO
521
946
670
PASSOS
MG
5135
221
acima de 800 JOSÉ RENATO CHIARI animais JOSÉ COELHO VITOR
38
MUNICÍPIO
354
39
REVISTA O O GIROLANDO GIROLANDO REVISTA
Brenda Barcelos é médica-veterinária com doutorado pela Universidade de São Paulo, coordenadora de Território da MSD Saúde Animal Intelligence; João Barbuio é mestre em Reprodução Animal, gerente Técnico da unidade de negócios de ruminantes da MSD Saúde Animal.
ALLFLEX
REPRODUÇÃO
Monitoramento e IATF Monitoramento das fêmeas gera relatórios sobre o comportamento animal
Ferramentas melhoram a eficiência reprodutiva do rebanho leiteiro De maneira muito simplista, quando se pensa em vaca de leite, basicamente se fornece a dieta para o animal e se espera coletar o produto principal, que é o leite. Mas entre uma coisa e outra é preciso lembrar que existe toda uma engrenagem que é altamente dependente de um animal saudável e bem tratado. Para que todo esse ciclo evolua de forma satisfatória é preciso avaliar a melhor estratégia reprodutiva, integrando as tecnologias que estão à disposição tanto em saúde animal quanto em monitoramento. O cuidado individualizado dos animais é uma realidade, e além de contribuir com o aumento da produtividade, contribui para o seu bem-estar. Um dos desafios na pecuária de leite é justamente o período de transição das vacas, pois é quando a maior parte dos problemas metabólicos ocorre. A condição da fêmea nesse período pode determinar o futuro da lactação e o monitoramento 40
do animal se torna um importante aliado, pois, com a tecnologia, é possível identificar o tempo de consumo de alimentos, a ruminação e, como consequência, o bem-estar e a saúde das vacas. Considerando que o animal monitorado está saudável e foi identificado o retorno da ciclicidade após o período puerperal ou de espera voluntária, é muito provável que essa vaca tenha uma próxima lactação também saudável e uma reprodução efetiva. Todas essas informações levantadas dão ao produtor mais controle sobre o rebanho e os seus animais individualmente, conferindo eficiência a todo o processo. O monitoramento oferece relatórios que indicam quem é esse animal, se teve mudança de comportamento, alteração principalmente na ruminação, permitindo visualizar essa mudança como um diagnóstico proporcionando atuação precoce. As taxas de prenhez apresentadas
para um animal saudável, por exemplo, são muito mais altas quando comparadas a quando as vacas apresentam alguma patologia durante o período de transição, principalmente pensando no pós-parto imediato. O que se espera de um animal sadio durante o período de transição é um comportamento de ruminação padrão, sem oscilação, que é a garantia de que esse animal está saudável. Eficiência reprodutiva A taxa de prenhez é o índice reprodutivo que determina a eficiência reprodutiva ou, em outras palavras, a velocidade com que as vacas emprenham na propriedade. A taxa de prenhez é obtida por meio da multiplicação de outras duas taxas: a de serviço pela de concepção, a cada 21 dias. O monitoramento associado à IATF pode melhorar não só a taxa de serviço (a IATF permitindo o maior número possível de vacas inseminadas artificialmente
ALLFLEX
A eficiência reprodutiva pode ser melhorada com o sistema de monitoramento
no primeiro serviço e o monitoramento contribuindo para aumentar a eficiência de detecção dos cios subsequentes) como também pode contribuir no aumento da taxa de concepção através da determinação do momento de maior fertilidade da vaca. Quando se considera o sistema de produção leiteira no Brasil, existem diversos sistemas e raças. Se levada em consideração a vaca Holandesa emprenhando aos 85 dias pós-parto, como ela tem persistência lactacional mais prolongada, assim como a duração de gestação um pouco mais curta, tem-se um período seco ideal ao redor de 60 dias. Entretanto, é um grande desafio conseguir conceber todas essas vacas aos 85 dias em condições normais na propriedade. Quando se pensa em outras raças, como, por exemplo, a Girolando, a persistência lactacional tende a ser mais curta e a duração de gestação um pouco mais prolongada. Se deixarmos para conceber essa vaca aos 85 dias pós-parto, haverá um período seco mais prolongado,
o que é indesejável e pode comprometer a eficiência de produção de leite da propriedade. Dessa maneira é importante conseguirmos emprenhar as vacas o mais cedo possível no período pós-parto, o que certamente aumentará a eficiência reprodutiva da fazenda. Exemplo de manejo reprodutivo eficiente Considerando a data do parto como o dia zero, com um período de espera voluntário de 45 dias e tendo ao longo de todo esse período as vacas monitoradas em relação à saúde, com uma condição corporal adequada e sem interferências ambientais negativas, por exemplo, de ambiente e de temperatura, já seria possível iniciar o protocolo de IATF aos 35 dias pós-parto, de modo que no dia de liberar as vacas para a reprodução todas já receberam a primeira IATF. Após essa oportunidade de inseminação, como os animais estão sendo monitorados, há uma segunda excelente oportunidade de emprenhar essas vacas no seu cio de retorno. Ou seja, aquelas
matrizes que não emprenharam na primeira IATF devem retornar em cio de 16 a 24 dias após a primeira inseminação (ou de 61 a 70 dias pós-parto). É um cio de alta fertilidade e que será detectado com muito mais eficácia através do monitoramento. Diante disso, vê-se que é possível, sim, aumentar a eficiência reprodutiva lançando mão dessas duas ferramentas: o monitoramento e a IATF. Ganho de ciclo O que fazer com os animais cujo cio não foi identificado? Se por algum motivo não foi identificado que esses animais tiveram cio de retorno 21 dias após a IATF, por ser uma vaca de alta produção e consequentemente com um número menor de montas e um tempo menor de duração do cio, o produtor pode perder praticamente 20 dias de efetividade, considerando a espera até o diagnóstico para confirmar um animal negativo mais a duração de um protocolo novo. Se for feito o uso do monitoramento para identificação que o animal apresentou o cio, é possível antecipar o diagnóstico em 20 dias. Com isso, o produtor ganha praticamente um ciclo desse animal. Então como visualizar essa informação? O sistema de monitoramento gera um relatório sobre quais vacas mudaram o comportamento, com aumento de atividade e queda na ruminação, mostrando ainda a intensidade desse cio e o melhor horário para inseminar o animal. Ou seja, com ferramentas como um bom protocolo de IATF mais monitoramento é possível, de fato, melhorar a eficiência reprodutiva.
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Depto. Marketing UCBVET
CARLOS LOPES
SANIDADE
Os riscos da desidratação de bovinos Oferta de água precisa ser adequada para evitar a desidratação em bovinos
O Brasil é o segundo país com o maior rebanho de bovinos do mundo e para o sucesso deste segmento é imprescindível que as perdas econômicas sejam mínimas. As altas taxas de morbidade e mortalidade na criação de bezerros são um fator que impacta negativamente a lucratividade do produtor. Este impacto negativo se deve principalmente à elevada susceptibilidade dos neonatos a contrair infecções 9. Grande parte do corpo animal é constituída por líquido, sendo que cerca de 60% do peso corporal dos bezerros é composto por água e eletrólitos. Existem diversos fatores e afecções que podem ocasionar desequilíbrio nestes líquidos corpóreos, o que acaba levando à desidratação 2. Os animais desidratados perdem água e eletrólitos, como bicarbonato, sódio, potássio e cloro⁷. Tais componentes são essenciais ao organismo, portanto, manter o equilíbrio hidroeletrolítico é fundamental para a sobrevivência e qualidade de vida dos animais 2. Além disso, na desidratação o volume sanguíneo do animal também diminui, pois o sangue é composto em sua maior parte por líquido; sendo assim, a reposição de fluidos tem o objetivo de restaurar a volemia, hidratar os tecidos corpóreos 42
que perderam líquido, corrigir o desequilíbrio hidroeletrolítico e restabelecer as funções dos órgãos 2. São vários os fatores e doenças que podem levar à desidratação, deste modo, devem ser observados alguns pontos desde o nascimento do bezerro para que não haja condições suscetíveis aos desequilíbrios hidroeletrolíticos. Colostragem inadequada, estresse térmico, oferecimento inadequado de água, ambiente infestado por carrapatos e protozoários são alguns exemplos1, ⁹, 13. O fornecimento de colostro é um ponto muito importante e pode impactar diretamente na saúde do bezerro. O colostro deve ser fornecido o mais rápido possível e em quantidades adequadas, proporcionando imunidade através dos anticorpos presentes nele e auxiliando no combate das causas infecciosas que levam à desidratação⁹. Condições extremas de temperatura vão interferir no comportamento de ingestão de água dos animais, ainda mais quando estes fatores estão relacionados à estrutura local inadequada. 1, 13. Deve-se estar atento também à quantidade e localização dos bebedouros. 1, 13. Além disso, um dos grandes fatores relacionados à desidratação são as diarreias neonatais, ocasionadas por distúr-
bios gastrointestinais infecciosos ou não infecciosos, podendo apresentar uma taxa de perda de líquidos entre quatro a sete litros diários1, ⁹, 13. Os sinais de desidratação variam conforme o tipo de enfermidade que a provoca e também pelo seu grau de intensidade na alteração hidroeletrolítica no organismo do animal, podendo ser classificada em leve, moderada e severa. Além da perda de água e eletrólitos há também a perda de alguns nutrientes, como ácidos graxos, gordura e proteínas, que intensificam ainda mais no processo de desidratação2, ⁴. Os desequilíbrios hidroeletrolíticos podem resultar em perda de peso, diminuição na produção de urina, taquicardia, apatia, perda na elasticidade da pele, olhos profundos, ressecamento e palidez das mucosas e diminuição da temperatura nas extremidades do corpo, sendo que estes sinais podem variar conforme a classificação da desidratação. Em casos onde há perdas hídricas menores que 5% do peso do animal, o bezerro não manifesta sinais clínicos aparentes, principalmente quando há somente perda de água e não de eletrólitos2. Para definir o diagnóstico da desidratação diversos fatores devem ser levados em consideração, começando pela infra-
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Bezerros merecem cuidado redobrado com a oferta de dieta líquida para evitar a desidratação
estrutura do local e se esta apresenta predisponibilidade para o aparecimento dos aspectos que podem levar à desidratação, como: restrição de água, estresse térmico e falta de higiene1, ⁵. Além disso, a realização de uma boa análise do local e do rebanho, somada aos sinais clínicos apresentados pelos animais é um ponto de extrema relevância na definição da causa primária da desidratação1, ⁵. Alguns exames complementares também podem ser realizados a fim de diagnosticar a desidratação⁵. Outro ponto importante para o diagnóstico da desidratação é o teste de turgor cutâneo, que apontará a quantidade de líquido presente na pele. Este será avaliado através do pregueamento da pele, observando o tempo de retorno à posição inicial; quanto maior o tempo, menor a quantidade de líquido presente, indicando o nível de desidratação⁵. A desidratação é ocasionada por diversos fatores/doenças. Deste modo, deve-se identificar a causa primária e tratá-la corretamente. No entanto, restabelecer o equilíbrio hidroeletrolítico no intuito de reverter o quadro de desidratação, é indispensável para a total recuperação do bezerro⁸, 11. Neste sentido, como a fluidoterapia tem por objetivo corrigir os desequilí44
brios hidroeletrolíticos, ela será a terapia de escolha para os diversos quadros de desidratação. Existem três modalidades para administrá-la: oral, enteral e parenteral11. Em bezerros leve ou moderadamente desidratados indica-se o uso de soro hidratante oral, capaz de repor os líquidos e eletrólitos perdidos e, além disso, fornecer uma fonte de energia de rápida absorção, acelerando a recuperação do bezerro. A hidratação por via oral é uma prática rápida, fácil e eficaz e deve ser utilizada nos pacientes que ainda conseguem sugar ativamente, possibilitando que a solução seja deglutida diretamente para dentro do abomaso. Nos casos de bezerros com sucção lenta, o hidratante oral deve ser administrado via sonda (modalidade enteral), para garantir que o medicamento seja absorvido de forma adequada3, 11. Em casos severos de desidratação, em que o animal se encontra muito debilitado, pois já perdeu mais de 10% do seu peso corporal, as hidratações oral e enteral tornam-se ineficazes, sendo ideal a terapia intravenosa. Essa via permite a infusão contínua da solução e uma rápida expansão da volemia, promovendo efeitos imediatos e tornando seu uso obrigatório em desidratações severas3, ⁹, 11. A diarreia é o fator que mais ocasiona a desidratação; por isso, é importante ressaltar alguns medicamentos que podem auxiliar no tratamento. Em casos em que o bezerro manifesta febre e sinais de dor, indica-se administrar megluminato de flunixina. Além disso, a fim de combater o curso da diarréia, deve-se fazer uso de antimicrobianos ⁴, 1⁰. Por fim, é de suma importância ressaltar que o Médico Veterinário é o único profissional capaz de prescrever um tratamento eficaz. Sendo assim, é necessário sempre acioná-lo para realização de um exame detalhado e instituição do tratamento, levando-se em consideração a dosagem e duração do tratamento. Referências 1. BENEDETTI, E. Água na nutrição de ruminantes. Curso de Pós-graduação “lato sensu” em Nutrição e Alimentação de Ruminantes das Faculdades Associadas de Uberaba, 2007. 2. DEARO, A. C. O. Fluidoterapia em grandes animais. Parte I: água corpórea, indicações e tipos de fluidos. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, São Paulo, v. 4, n. 2, p 3-8, 2001.3. DE-
ARO, A. C. O.; REICHMANN. P. Fluidoterapia em grandes animais. Parte II. Quantidade e vias de administração. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMVSP, São Paulo, v. 4, n. 3, p 3-11, 2001. 4. FACURY FILHO, E. J., et al.. Diarreias em bezerras: Causas e consequências. 2013. Disponível em: <Revista Leite Integral - Diarréias em bezerras: Causas e consequências> Acesso em: 30 mar. 2021. 5. FEITOSA, F. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. 3ª edição. São Paulo: Roca; 2014. 6. IBGE. PPM 2014: rebanho bovino alcança 212,3 milhões de cabeças. 2014. Disponível em: <https:// agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/ releases/10086-ppm- 2014-rebanho-bovino-alcanca-212-3-milhoes-de-cabecas> Acesso em: 28 mar. 2021. 7. KASARI, T. A. Metabolic acidosis in diarrheic calves: the importance of alkalinizing agents in therapy. Veterinary clinics of North America: Food Animal Pratice, Philadhelfia, v. 6, n. 1, 1990. 8. NAYLOR, Jonathan M.; ZELLO, Gordon A.; ABEYSEKARA, Saman. Advances in oral and intravenous fluid therapy of calves with gastrointestinal disease. WORLD, v. 6, n. 7, 2006. 9. OLIVEIRA, M. C. S. Cuidados com o bezerro recém-nascido em rebanhos leiteiros. Embrapa Pecuária Sudeste-Circular Técnica (INFOTECA-E), São Carlos. 2012. 10. RECK, M. V. M. Diarreia Neonatal Bovina. 36 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Medicina Veterinária, Porto Alegre, 2009. 11. RIBEIRO FILHO, J. D. et al.. Hidratação em ruminantes adultos e neonatos: abordagem prática e objetiva. Revista brasileira de buiatria, clínica médica, v. 1, n. 1, 2021. 12. SMITH, G. W. Treatment of calf diarrhea: oral fluid therapy. Veterinary Clinics of North America: Food Animal Practice, v. 25, n. 1, p. 55-72, 2009. 13. SOARES, M. C. Diarreia e acidose metabólica em bezerros leiteiros: efeito da composição do concentrado inicial e avaliação de probiótico. Mestrado – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2013.
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Bruno Marinho Mendonça Guimarães, Rafael Santana Ferraz, Alexandre Moreira Equipe Rehagro
NUTRIÇÃO
Silagem de milho de qualidade Conheça os principais pontos para produzir esse alimento com a qualidade necessária para maximizar o desempenho dos animais Nos sistemas de produção de leite é reconhecida a relevância dos custos com a alimentação das vacas, geralmente ultrapassando 50% do custo total de produção. Sendo assim, é de grande importância realizar o manejo alimentar corretamente e oferecer alimentos de qualidade para maximizar o desempenho dos animais. Dentre os alimentos que compõem as dietas de vacas leiteiras, frequentemente observamos a silagem de milho como um dos principais componentes. Fazer uma silagem de milho de boa qualidade é fundamental, mas não é uma tarefa simples, pois requer muito planejamento e gerenciamento dos processos. Uma silagem de boa qualidade possui grande impacto nos custos de produção do leite e no desempenho dos animais. Como exemplo, uma silagem de qualidade pode diminuir a necessidade de grandes suplementações com concentrados energéticos e fornece fibra fisicamente efetiva capaz de estimular a ruminação e a saúde do rúmen. Vale ressaltar que a produção de silagem de boa qualidade começa muito antes do plantio da semente, dependendo também do manejo de fertilidade do solo, do local e época 46
do plantio, do híbrido utilizado e do preparo e ajuste do maquinário necessário. A escolha da semente deve ser pautada em avaliações técnicas, como a adaptação do híbrido ao clima, altitude e pluviosidade da região, características de sanidade da planta, adequação ao perfil do solo, produção de grãos e de matéria verde, tipo de grão e risco de tombamento da planta. Além disso, o valor estimado em quilo de leite produzido/tonelada de matéria seca (MS) representa um importante parâmetro a ser considerado, sendo um indicador que avalia aspectos de qualidade do híbrido, devido ao fato de considerar, também, a digestibilidade dos componentes (fibra, amido, etc.). Maquinário utilizado Atualmente, as opções de máquinas existentes no mercado são as colhedoras tracionadas por trator e as máquinas autopropelidas, sendo que cada uma proporciona diferentes possibilidades e estratégias de corte que devem ser observadas. Uma das características das máquinas autopropelidas (automotrizes) é o seu maior rendimento de serviço, ou seja, maior quantidade de silagem
colhida por hora. Outra vantagem das colhedoras autopropelidas consiste na possibilidade de processamento dos grãos de forma eficiente, mantendo um adequado tamanho de partícula, através dos rolos processadores. A maximização da silagem produzida é obtida com um material de tamanho adequado de fibra e alta disponibilidade de amido. No entanto, existem algumas limitações operacionais para utilização das máquinas autopropelidas em determinados perfis de propriedades. Dentre as limitações operacionais temos a inviabilidade na colheita em áreas de topografia acidentada, capacidade da propriedade em fornecer de forma adequada o fluxo de máquinas, capacidade de descarga e compactação da massa ensilada, dentre outras. Algumas máquinas autopropelidas quando trabalhadas em uma topografia pouco acidentada, por exemplo, são capazes de colher aproximadamente dois hectares de lavoura de milho por hora; por isso há necessidade de ajustar a capacidade de descarga e compactação do material colhido. Silagens bem processadas podem reduzir custos alimentares, aumentar produção de sólidos do leite, promo-
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dos grãos de forma eficiente, mantendo um adequado tamanho de partícula, através dos grãos de forma eficiente, mantendo um adequado tamanho de partícula, através dos dosrolos rolosprocessadores. processadores.AAmaximização maximizaçãoda dasilagem silagemproduzida produzidaééobtida obtidacom comum ummaterial material dos rolos processadores. A maximização da silagem produzida é obtida com um material de tamanho adequado de REVISTA O GIROLANDO de tamanho adequado defibra fibraeealta altadisponibilidade disponibilidadede deamido. amido. de tamanho adequado de fibra e alta disponibilidade de amido.
Automotriz Automotriz Fonte: Rehagro Consultoria Fonte: Fonte: Rehagro Consultoria
ver a saúde de vacas leiteiras e contri- também de acordo com o híbrido esbuir para maior competitividade de colhido. Uma alternativa prática para esfazendas produtoras de leite com ouNo existem limitações para das No entanto, existem algumas limitações operacionais paradautilização utilização das No entanto, entanto, existem algumas algumas operacionais para utilização das timaroperacionais o teor de MS planta de mitros setores do agronegócio. Para cada lho e determinar a época de colheita situação existe um tipo adequado de máquinas máquinasautopropelidas autopropelidasem emdeterminados determinadosperfis depropriedades. propriedades. Dentre as limitações máquinas autopropelidas em determinados perfisde propriedades.Dentre Dentreas aslimitações limitações colheita e de maquinário, sendo que é o uso de um forno de micro-ondas. operacionais temos aaainviabilidade em áreas de topografia operacionais temos inviabilidade emisso, áreassão de topografia acidentada, operacionais temos inviabilidade na colheita colheita denecessários topografia acidentada, acidentada, Para um forno de o importante é conciliar bom na rendimicro-ondas, uma balança, um prato mento, bom processamento e baixo capacidade da propriedade em fornecer de forma adequada o fluxo de capacidade da da propriedade propriedade em em fornecer fornecer de forma adequada máquinas, capacidade adequada oo fluxo fluxo de de máquinas, máquinas, de vidro, um copo d’água (~250 ml) e custo da operação. capacidade de ensilada, outras. capacidade dedescarga descargaeeecompactação compactação da ensilada, dentre Algumas capacidade de descarga compactação da massa massa ensilada, dentre dentre outras. Algumas Algumas uma amostragem de outras. plantas da lavouColheita ra bem picadas ou trituradas. máquinas autopropelidas quando trabalhadas em uma topografia pouco acidentada, Após o plantio e condução agronômáquinas autopropelidas quando trabalhadas em uma topografia pouco acidentada, máquinas autopropelidas quando trabalhadas topografia pouco acidentada, A metodologia consiste em: mica durante o período de crescimenpor exemplo, são capazes de colher aproximadamente 2 hectares de de milho por exemplo, são capazes de colher aproximadamente 2 hectares de por capazes de colher da cohectares delavoura lavoura milhova1. Pese o prato, anote de o seu to exemplo, da planta,são chega o momento por hora, por isso a necessidade de ajustar a capacidade de descarga e compactação lor e coloque cerca de 300 gramas lheita. Caso ultrapasse o período ideal porhora, hora,por porisso issoaanecessidade necessidade de de ajustar ajustar aa capacidade capacidade de por de descarga descarga e compactaçãodo dode amostra da planta picada nele, alojande colheita, a planta de milho acumula material materialcolhido. colhido. material colhido. MS, reduz o teor de fibra em detergen- do-o no interior do forno micro-onSilagens processadas podem custos alimentares, aumentar das junto ao copo d’água para evitar o Silagens bem processadas podem reduzir custos alimentares, te neutro (FDN), aumenta os teores de reduzir Silagens bem bem processadas podem reduzir custos alimentares, aumentar superaquecimento da amostra. lignina e tem a sua digestibilidade reprodução leiteiras para produçãode desólidos sólidosdo doleite, leite,promover promoveraaasaúde saúdede devacas vacas leiteiras eeecontribuir contribuir produção sólidos do leite, promover saúde de vacas contribuir paramaior maior 2. leiteiras Programe o micro-ondas duzida. de Veja na imagem a seguir onde competitividade de fazendas produtoras de leite com outros setores do agronegócio. competitividade de fazendas produtoras de leite com outros setores para uma primeira de cinco está representada a relação do estágio competitividade de fazendas produtoras de leite com outros setores rodada do agronegócio. de maturidade do milho com os teores minutos na potência de 100%. Após esse período, retire o prato, pese-o de MS, amido e FDN. Nos estágios iniciais de desenvol- novamente com a amostra das planvimento a planta de milho possui os tas e anote o valor. Revire o material grãos pouco preenchidos por amido. do prato tomando o cuidado para não Já no estágio de maturidade fisiológica perder nada da amostra e renove o os grãos possuem maior concentração copo d’água. 3. Ajuste o tempo para mais três de amido, o teor de MS encontra-se elevado e a planta também aumenta minutos na mesma potência. Retire, o teor de lignina em suas estruturas, pese, anote novamente o valor, revire fato que reduz sua digestibilidade por o material no prato e renove o copo parte das vacas. A relação dos teores d’água. 4. Continue o processo com inde amido, matéria seca e FDN podem variar em função do híbrido de milho tervalos de um minuto de secagem, sempre revirando a amostra até que utilizado. Assim sendo, o ponto ideal para o peso seja constante por três rodadas a colheita do milho é quando a plan- consecutivas. 5. Ao final, desconte o peso da ta atinge entre 34 e 38% de MS e entre 1/2 e 2/3 do grão preenchido por amostra seca do peso da amostra úmiamido. Nesse ponto o milho apresenta da, divida pelo peso da amostra úmiproporcionalmente o maior acúmulo da e multiplique por 100. O resultado de amido e o menor teor de fibra. En- é o teor de umidade, que, quando subtretanto, esse método tende a variar traído de 100, obtém-se a MS. 48
Durante a colheita, deve-se monitorar no processamento do milho analisando se a quebra dos grãos está sendo eficaz ou não. Um dos métodos mais simples para avaliar o processamento dos grãos da silagem é o teste do balde. Os materiais necessários para realizar esse teste são um balde, água e amostra da silagem processada. A silagem processada deve ser colocada no balde até a sua metade, completando o restante com água e mexendo todo o material. A parte vegetativa da planta, por ser menos densa, tende a permanecer na superfície, enquanto os grãos, por serem mais densos, afundam na água. Após os grãos decantarem e as folhas estiverem sobre a superfície, deve-se retirar toda a água juntamente com o material vegetativo de modo a deixar no balde somente os grãos. Após a decantação, deve-se avaliar visualmente o grau de processamento dos grãos. A presença de muitos grãos inteiros indica processamento inadequado. Se não houver muitos grãos inteiros, mas sua maioria estiver apenas cortada ou quebrada, então o processamento realizado foi razoável. Já o processamento adequado é obtido quando o material não apresenta grãos inteiros ou parcialmente quebrados. Outra análise importante realizada no material a ser ensilado é a avaliação de fibra efetiva, feita por meio da peneira de Penn State. Essa ferramenta é composta por três peneiras mais um recipiente de fundo, possuindo a função de separar as partículas do alimento; nesse caso a silagem, em tamanhos pré-determinados (>19 mm, 8–19 mm, 4–8 mm e <4 mm). Sua utilização é essencial, pois duas das principais funções da fibra efetiva dos alimentos são estimular a ruminação e promover a saúde ruminal. A metodologia de uso da peneira de Penn State consiste em, inicialMelhore o aproveitamento do milho e produza mais leite
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gem. A vedação total deve ser mantida por no mínimo 21 a 30 dias, período em que ocorrerá a fermentação, redução do pH e estabilização da silagem. Remoção da silagem A remoção de porções de silagem consiste em uma fase crítica do processo, visto que o material ensilado vedado será exposto ao oxigênio. Para a remoção da silagem, trabalhos têm mostrado como ideal a meta acima de 250kg/m²/ dia. Por isso é de suma importância o dimensionamento do silo, levando em conta a compactação da silagem e a quantidade de silagem utiGrãoGrão com com mais de ¾de da¾ dalinha linha dodo leite do leite -- Linha Linha leite donaleite na na– ½ Ponto –dePonto de colheita decorreto colheita correto correto lizada por dia na fazenda. Todas essas Grão commais mais de ¾linha da leite Linha dodoleite ½ –½Ponto colheita Passou do ponto de colheita Fonte: Fonte: Rehagro Rehagro Consultoria Consultoria práticas auxiliam na redução da expoPassou do decolheita colheita Passou doponto ponto de Fonte: Rehagro Consultoria Fonte: Rehagro Consultoria Fonte: Rehagro Consultoria Fonte: Rehagro Consultoria sição da silagem ao aquecimento, nas perdas associadas e na proliferação de mente, colocar uma amostra de apro- pactação adequada, recomenda-se a micro-organismos indesejados. Durante colheita, deve-se monitorar o processamento do do milho Durante aa200 colheita, deve-se monitorar o processamento doanalisando milho analisando Durante a colheita, deve-se outilização processamento milho analisando de máquinas com o sepeso se se Amostragem e bromatologia da ximadamente gramas demonitorar silagem superior a 40% dasimples quantidade total de silagem sobre a dos primeira (19mm). a quebra grãos estápeneira sendo eficaz ou não. Um dos métodos mais para avaliar a quebra dos grãos está sendo eficaz ou não. Um dos métodos mais simples avaliar a quebra dosapós, grãos está sendo eficaz ou não. Um dos métodos mais simples para avaliar silo que chega por hora para ser para comLogo em uma superfície plana, Por mais homogênea que possa o processamento dos grãos da silagem é o teste do balde. Os materiais necessários para pactada. Deve-se ter atenção durante são realizados movimentos horizono processamento grãos da silagem é o teste do balde. Os materiais necessários o processamento dos5dos grãos da silagem é o teste do balde. Os materiais necessários parapara ser, toda silagem de milho apresentarealizar testeo são umde balde, água e em amostra silagem processada. a dacompactação, principalmente em rá variações em sua composição após tais comeste todo jogo peneiras realizar este teste são um balde, água e amostra da silagem processada. realizar estedireção, teste são um balde, água e amostra da silagem processada. períodos chuvosos, para que não haja a abertura. Por isso, é fundamental a uma repetindo este procesA silagem processada deve ser colocada no balde até a sua metade, completando so em todos os lados por duas vezes, contaminação excessiva do material coleta de amostras do silo para análise A silagem processada ser colocada no balde até a sua metade, silagem processada devedeve ser noAbalde até aterra, sua metade, completando oArestante com e mexendo todo o material. parte vegetativa daalterando, planta, porcompletando ser ensilado por assim, totalizando 40água movimentos. Aocolocada final, bromatológica. A contemplação dos suaenquanto microbiológica. deve-se pesar oe mexendo conteúdo retido do menos densa, tende ae permanecer na os grãos, por mais o restante com água mexendo todo o material. A parte vegetativa da planta, ser o restante com água todo o superfície, material. Acomposição parte vegetativa daserem planta, por por ser valores nutricionais e de matéria seca A vedação do material ensilado é alimento em cada peneira e calcular (MS) é essencial para o entendimento densos, afundam Após os superfície, grãos decantarem e as folhas estarem sobgarana maismais menos densa, tende aágua. permanecer na àsuperfície, enquanto os grãos, por serem menos densa, tende ana permanecer na enquanto os grãos, por serem de extrema importância para de forma proporcional em relação da qualidade da silagem e para o baa qualidade e de evitar amostra pesada (~ ao tir superfície,total retira-se toda ainicialmente água juntamente material vegetativo modocontaminação a deixar no adequado de dietas para densos, afundam na água. Após os grãos decantarem as folhas estarem a densos, na água. Após grãos decantarem e aseinadequada folhas estarem sobsob a lanceamento microbiológica do pro200afundam gramas). A proporção deos alimenbalde somente os grãos. Após a decantação, avaliar visualmente o grau de todas as categorias animais. além de ser um procedimento to retido em cada peneira encontra-se superfície, retira-se a água juntamente ao material vegetativo de modo a deixar superfície, retira-se todatoda a água juntamente ao duto, material vegetativo de modo a deixar no no Para realizar a amostragem, o reprocessamento dos grãos. A presença de de muitos inteiros é indicatotais um da baixogrãos impacto nos custos na tabela a seguir: é que uma faixa de silabalde somente os grãos. Após a decantação, visualmente o grau de balde somente os inadequado. grãos. Após a decantação, avaliar visualmente ogrãos grau Oavaliar ideal que a dos vedação dade comendado Ensilagem processamento Se não há muitossilagem. grãos inteiros, mas aé maioria gem seja removida do topo até a base Após a colheita do milho, é ne- silagem seja feita com lona resistendo silo, em toda sua largura. Dessa processamento dos grãos. A presença de muitos grãos inteiros é indica um processamento dos grãos. A presença de muitos grãos inteiros é indica um está apenas cortado ou quebrado, então o processamento está razoável. Já o cessário realizar a ensilagem deste te a danos externos (animais, efeitos silagem removida, devem-se coletar meteorológicos, etc.) seja uma material. A ensilagem feita processamento adequado Se édeve obtido quando o material não inteiros, apresenta grãos oubarprocessamento inadequado. Se ser não há muitos grãos mas ainteiros maioria dos grãos processamento inadequado. não há muitos grãos inteiros, mas a emaioria dos grãos oito ou mais amostras em pontos aleem silo previamente dimensionado, reira ao oxigênio. Vale ressaltar que a atórios, colocando-as em um balde. parcialmente quebrados. apenas cortado ou quebrado, então o processamento está razoável. Já o estáestá apenas cortado ou quebrado, então o processamento está razoável. Já o utilização de filmes com barreira ao estando a dimensão relacionada com a capacidade de compactação do ma- oxigênio reduz as perdas do silo de Essas amostras devem ser despejadas processamento adequado é obtido quando o material apresenta grãos inteiros ou uma superfície limpa, separadas processamento obtido quando o material nãonão apresenta grãos inteiros ou em forma significativa, além de auxiliar terial a seradequado ensilado e,éprincipalmente, em quatro partes iguais, sendo uma com a necessidade diária de descarga na manutenção da qualidade da silaparcialmente quebrados. parcialmente quebrados. das partes enviada para o laboratório. do material ensilado. No momento gem em toda a extensão do silo. Esse Considerações de enchimento e compactação deve- filme deve ter uma lona convencional A condução assertiva da lavoura -se ter atenção à camada de silo a ser ou uma rede de proteção física, pois de milho desde a análise de solo até compactada; ela deve ser homogênea ele não possui tratamento contra raios a sua desensilagem representa grande UV, mas possui alta barreira ao oxigêe com 5 a 20 centímetros de espessuimpacto no desempenho dos animais ra. As camadas devem ser espalhadas nio, permitindo excelente vedação. Deve-se considerar, também, a e no resultado econômico/financeiro de forma a ficarem inclinadas em direção à entrada do silo. Quanto mais máxima retirada possível de ar pre- da fazenda. Com o resultado da análicompactado, maior a redução de oxi- sente entre a lona e a superfície do se bromatológica da silagem em mãos, gênio e da temperatura, favorecendo material ensilado, para promover boa cabe ao técnico responsável pela proo desenvolvimento de bactérias pro- fermentação. Além disso, é benéfi- priedade formular dietas de máximo dutoras de ácido lático para redu- co promover certo peso sobre a lona desempenho para as vacas, associanção rápida do pH e evitando perdas através da colocação de terra, pneus, do-as a um manejo alimentar coerenquantitativas e nutricionais do mate- resíduos etc., para maximizar a veda- te que permita boa produção de leite e rial ensilado. Para alcançar uma com- ção e reduzir perdas do topo da sila- saúde do rebanho. 50
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Larissa Vieira
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CRIATÓRIOS
“Ainda bem que optei pelo Girolando” Gabriela, Jean Vic e o filho João Gabriel
Essa é a constatação do criador Jean Vic Mesabarba Vicente, titular da Fazenda Serra do Luar que comemora o crescimento da raça no mercado nacional. Na hora de investir em um negócio, estudar o mercado e as possibilidades existentes é fundamental para o sucesso do projeto. Assim fez o criador Jean Vic Vicente quando decidiu dar novos rumos para a atividade leiteira da família. Na Fazenda Serra do Luar, localizada em Itaperuna, noroeste do Estado do Rio de Janeiro, a produção de leite sempre esteve presente, desde os tempos do avô e do pai. Em 2010, Jean Vic sentiu a necessidade de melhorar a qualidade genética do rebanho e começou a estudar as opções que tinha e as tendências de mercado. Foi quando conheceu o Girolando e percebeu que a raça poderia dar o melhor retorno face às características da propriedade, tais como localização geográfica, clima predominante, topografia, sistema de produção dentre outras e de desempenho animal, como produção, longevidade, fertilidade. “Ainda bem que fiz essa opção pelo Girolando. Estou muito satisfeito e vejo um crescimento importantíssimo da raça e sua adapta52
ção, não só no Brasil como em toda a América Latina ”, assegura Jean Vic. Segundo o criador, a pecuária leiteira traz uma grande gama de desafios e requer muita dedicação e inovação. Itaperuna sempre foi uma bacia leiteira importante do estado do Rio de Janeiro e conta com vários laticínios na região, favorecendo também os produtores de genética. “Hoje, o produtor quer intensificar a produção e, para isso, tem procurado animais mais produtivos e longevos, ou seja, tem buscado animais melhoradores para agregar ao rebanho. Isso tem aumentado a demanda por genética na nossa região, hoje o mercado está atrativo e promissor. A expectativa é de que em médio prazo esse mercado estará ainda melhor”, espera o criador. A Fazenda Serra do Luar, conta com um rebanho composto por cerca de 200 animais. O trabalho é concentrado em animais CCG 1/2, contando também com exemplares CCG 1/4, cujas fêmeas são utilizadas como doadoras e também na produção de
leite. “Inicialmente, experimentamos várias composições raciais. A opção pelo CCG 1/2 se deu com base no comparativo entre características da propriedade, sistema de produção, localização geográfica, clima e a possibilidade de adaptação do gado nesta região que é um pouco montanhosa. Esse cruzamento apresentou os melhores resultados, sendo mais rentável e melhor adaptável”, explica o criador. No sistema de seleção, ele utiliza várias ferramentas, dentre elas o Serviço de Controle Leiteiro Oficial da Associação de Criadores de gado Girolando, que é feito desde o começo das atividades do criatório. Segundo Jean Vic, essa ferramenta permite apontar os animais mais produtivos. “Essas informações são utilizadas para definir os acasalamentos, utilizando vacas de destaque no rebanho da fazenda com touros já provados. Também levamos em conta a progênie de cada vaca, avaliando como se comportam seus produtos. A partir dessa informação, conseguimos enxergar
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quais cruzamentos foram mais interessantes e buscamos seguir na mesma linha”, assegura. Outros pontos observados na seleção do rebanho da Fazenda Serra do Luar são características produtivas e econômicas dos animais, analisando sistema mamário, aprumos, linha de dorso, garupa, pois são indicadores de produção e maior permanência no rebanho. “Estamos sempre buscando produtividade, saúde, fertilidade, longevidade e animais que também se destaquem por transmissibilidade das suas características para a prole. Essas são observações que utilizo na hora de fazer o trabalho de acasalamento e seleção”, explica. As biotecnologias de reprodução, como FIV, inseminação artificial e
IATF, são ferramentas utilizadas na propriedade para acelerar os ganhos genéticos e multiplicar a genética de animais melhoradores. Em breve, será adotada a genômica, realizando a genotipagem de exemplares do rebanho. “Este ano tem sido bem positivo para o mercado de genética, a venda de animais aumentou de forma bem satisfatória. Realizamos um leilão virtual com a chancela da Associação Girolando, ocorrido no início de agosto em parceria com a Fazenda Panamá, que teve alcance nacional por meio de diversas formas de transmissão. Foi nossa primeira experiência virtual, pois só realizamos até então leilões presenciais, o resultado foi bem positivo. Houve grande valorização dos animais, tanto pela qualidade dos lo-
tes ofertados, mas também porque a demanda pela raça Girolando vem crescendo em várias regiões do país”, assegura Jean Vic. Diante do visível crescimento da atividade na propriedade, o criador assegura que o propósito é ampliar o negócio. Uma das metas é continuar a busca pela melhoria do padrão genético do rebanho, adotando novas tecnologias, como a genômica. O criador também pretende aumentar a produção do leite que é vendido a um laticínio local. Outro objetivo é a estabilização e otimização do rebanho, buscando um patamar de 75% dos animais produzindo regularmente. “Se tudo der certo, uma próxima etapa é aumentar a estrutura para conseguir ampliar a produtividade”, espera Jean Vic.
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REVISTA O O GIROLANDO GIROLANDO REVISTA
Larissa Vieira
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GIROLANDO E VOCÊ
Gestão sob controle Girolando anuncia parceria com a empresa Rerum Engenharia de Sistemas, desenvolvedora do SobControle Fazenda, sistema de gestão para propriedades leiteiras O bom gerenciamento da propriedade rural é importante e indispensável para alcançar o desenvolvimento sustentável. Hoje, existem ferramentas de gestão que podem facilitar essa tarefa. Para os criadores de Girolando, que precisam registrar e comunicar dados zootécnicos do rebanho regularmente, a tecnologia tem sido uma importante aliada, como é o caso do software SobControle Fazenda. “É um sistema totalmente integrado ao Serviço de Registro Genealógico da Girolando, eliminando perdas de tempo, aumentando o controle e melhorando a eficiência das atividades ligadas às obrigações cartoriais. Ele é um sistema de gestão para propriedades leiteiras que traz o que há de mais moderno em tecnologia da informação e gestão zootécnica para aumentar a eficiência da produção”, destaca Amauri Cabral, da SobControle Fazenda. Com o objetivo de facilitar o acesso dos associados a esse tipo de tecnologia, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando firmou parceria com a empresa Rerum Engenharia de Sistemas, desenvolvedora do SobControle Fazenda, que agora integra o grupo de Parceiros Master da entidade, composto por dez 54
empresas apoiadoras. A Rerum opera no mercado desde 1995 e é especializada na construção de softwares que solucionam problemas de alta complexidade nos mais diversos segmentos de negócio, nos setores de: energia, agronegócio, telecomunicações, seguros, logística, financeiro, construção civil e empresas de saúde. Tem sede em São Paulo e escritórios nas cidades de Barbacena, Juiz de Fora, Rio de Janeiro, e está abrindo unidades em Ponta Grossa e Uberaba. Além disso, a empresa atua na modalidade home office nas cidades de Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Petrópolis, Teresópolis, Brasília, Piracicaba, Curitiba, Recife, Varginha e Vitória. Na construção das suas soluções a Rerum utiliza tecnologias inovadoras ligadas ao uso de Computação Móvel, IoT(Internet das Coisas), Computação Distribuída e Modelos Preditivos baseados em Inteligência Artificial. De acordo com Amauri Cabral, atualmente o software SobControle Fazenda é utilizado em mais de 2.500 propriedades. Ele permite a verificação de todas as atividades: da lida ao controle laboral, do estoque à eficiência alimentar, da inse-
minação ao parto, da produção à venda. “Seu uso é extremamente fácil e intuitivo, pelo celular ou pelo computador. Funciona com ou sem internet. É uma excelente ajuda para o proprietário na tomada de decisões e também auxilia o controle das atividades do dia a dia”, diz. O SobControle Fazenda permite ainda criar um “Catálogo de animais para leilões” e depois enviá-lo para impressão ou usá-lo para distribuição por meio eletrônico. “Para adquirir a assinatura do SobControle Fazenda, o produtor escolhe um plano de pagamento de acordo com o número de animais da sua propriedade, com custo mensal extremamente acessível”, informa Amauri. Ressalta o presidente da Girolando, Odilon de Rezende Barbosa Filho, que ferramentas como o software de gestão são fundamentais para o sucesso da pecuária leiteira. “A parceria com o SobControle Fazenda certamente trará muitos benefícios para nossos associados, pois a empresa oferece uma tecnologia que hoje é essencial para o sucesso da gestão das propriedades”, assegura.
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HELOISE DUARTE - Médica-veterinária com aperfeiçoamento em Nutrição Animal, especialista em Gestão Agroindustrial, COO Ideagri -@heloise.duarte@ideagri.com.br ANA PAULA CARÍSSIMO - Zootecnista, pós-doutora em Produção Animal, analista de conteúdo técnico Ideagri - @anapaula.carissimo@ideagri.com.br
ANNA NEKRASHEVICH
MERCADO
Inteligência de dados na pecuária 4.0
Dados do Anuário Leite Embrapa 2021 indicam que a produção de leite no Brasil cresceu em 2020. O volume de leite adquirido pelos laticínios inspecionados atingiu recorde histórico de 25,525 bilhões de litros, alta de 2,1% em relação a 2019, segundo os dados da Pesquisa Trimestral do Leite/IBGE. O aumento no volume produzido vem acompanhado por novos desafios relacionados à qualidade dos lácteos; em especial aos padrões de consumo das novas gerações, que vêm mudando de forma cada vez mais rápida e relevante. Produtores e indústria têm respondido a essas demandas, associando o crescimento à profissionalização da atividade leiteira. 56
Questões relativas ao bem-estar animal, biosseguridade, sustentabilidade, à busca pela valorização do papel do produtor e do colaborador rural na sociedade, influenciam a dinâmica da cadeia produtiva. Essa nova dinâmica é desafiadora, mas é necessário que seja discutida por todos os envolvidos com o setor. Criado pela AgTech mineira Ideagri, com o intuito de oferecer informações sobre a eficiência da pecuária leiteira no País e contribuir para o tema, o Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB) completa três anos de avaliações, oferecendo ao longo das suas edições trimestrais uma rica gama de análises qualitativas e quantitativas,
abrangendo vários aspectos da atividade e consolidando-se como referência para o desempenho da cadeia produtiva do leite. Em sua décima edição, disponibilizada em junho, o IILB trouxe uma importante novidade que foi a revisão da base de cálculo da nota geral, fundamental para que o índice reflita, cada vez mais, a realidade dos rebanhos profissionais do Brasil. Em linhas gerais, os parâmetros que tiveram suas referências atualizadas foram os relacionados à produção de leite. A nota geral IILB tem evoluído de forma positiva ao longo das edições, o que é uma ótima notícia, mas ainda há uma grande oportunidade para melho-
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Produção de leite em 2020 no Brasil 25,525 bilhões de litros
2,1%
ria, considerando que a nota geral da edição foi 4,45 em 10 pontos possíveis. A nota é um produto de 12 indicadores que são combinados, levando em conta pesos diferenciados para cada indicador e a influência dos perfis raciais dos rebanhos. A plataforma (https://www.iilb. com.br) é de acesso gratuito para todos os produtores, técnicos e interessados na cadeia produtiva do leite, sendo possível consultar valiosas informações do setor. Cenário Nacional A produção de leite é uma das atividades mais importantes do agronegócio nacional. Além disso, também representa importante papel social, já que a atividade está presente em 99% dos municípios brasileiros. Apesar dessa magnitude, muito tem se falado sobre a saída de produtores do negócio, especialmente os de menor porte. Pelo Censo Agropecuário de 2017, último 58
dado disponibilizado pelo IBGE em 2018, aproximadamente 1,17 milhão de fazendas produziam leite de vaca no Brasil. Em relação ao Censo de 2006 houve redução de 13%, ou seja, cerca de 175 mil propriedades deixaram de existir, sendo que as propriedades que mais saíram do negócio foram as pequenas fazendas (22% de fechamento na faixa de até 5 hectares). A atividade enfrenta muitos desafios tanto “da porteira para dentro”, quanto “da porteira para fora”, como altos custos de produção do leite e preços pagos ao produtor. A produção de leite precisa ser eficiente para que o produtor tenha ganhos e a melhor forma para se obter ganhos é ter uma boa gestão dos recursos da propriedade. Para produtores e técnicos, um ponto de partida é conduzir as fazendas para que sejam cada vez mais eficientes e rentáveis, independentemente do seu porte, para um futuro mais
promissor na atividade. “Fazer o dever de casa” e aprimorar a gestão dentro da porteira, independentemente do tamanho, darão mais chances para que ela continue existindo e principalmente crescendo. Benchmarking Instantâneo Com a mesma motivação que levou à criação do IILB - produzir informações e subsídios para a profissionalização crescente da atividade, a Ideagri disponibiliza, para produtores e técnicos, uma ferramenta de comparação dos seus dados. A produtividade pode ser comparada com a de fazendas profissionais da mesma região, com o mesmo perfil racial, independentemente do porte da fazenda. A plataforma simulador.ideagri.com.br permite avaliar oportunidades de evolução e pretende estimular a busca por melhores desempenho e produtividade, fundamentais para permanecer na atividade de forma sustentável. O simulador é um benchmarking instantâneo, acessível do celular ou do computador, de forma gratuita, que permite, a partir informações simples (localização e perfil racial do rebanho, volume de matrizes em lactação, produção média e valor recebido pelo leite), que qualquer produtor ou técnico obtenha 26 simulações. As comparações disponíveis são feitas com base na produtividade dos rebanhos avaliados no IILB e as simulações econômicas feitas com base na realidade do usuário. Os dados são apresentados em percentual, em quilos de leite e em reais, por dia, mês e ano. O ponto alto do simulador é a possibilidade de comparar a receita total da fazenda com os valores médios obtidos por fazendas similares e, também, com as mais bem pontuadas na mesma categoria, de acordo com o IILB. Os resultados podem surpreender muitos produtores, especialmente quando as comparações são feitas com os rebanhos mais eficientes, que alcançam excelente produtividade.
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REVISTA O GIROLANDO
GIROLANDO KIDS
Explique para seus amiguinhos Você talvez tenha muitos amigos que sempre moraram na cidade e nunca viram uma vaca de perto. E tem muita coisa bacana acontecendo na fazenda que eles precisam saber. Então, bora lá bater um papo com nossa amiga Girolando, uma vaquinha muito esperta que vai te contar novidades toda edição da revista: Sai pra lá calor! Todo mundo gosta de um lugar fresquinho para descansar. E as vacas também! Elas curtem ficar deitadas, bem tranquilas, debaixo de uma sombra de árvores no pasto ou dos galpões cobertos, que podem ter até ventiladores. Isso é chamado de “conforto térmico” e ajuda os animais a comerem melhor, a ficaram mais saudáveis e a produzirem mais leite. Água fresquinha As vacas e touros gostam bastante também de consumir água fresquinha, pois ela é um nutriente essencial para a saúde dos animais. A água ajuda a regular a temperatura do corpo dos bovinos e ajuda até na digestão, além de outras vantagens. Assim como nós humanos, eles precisam tomar água fresca e limpa, para evitar doenças.
Anna Drummond Tetzner Denipote, filha da diretora da Girolando Tatiane Tetzner, Fazenda São José do Can Can, Passos/MG
Ariely, filha da criadora Adrieli da Silva Kloss, Fazenda Manancial, Machadinho do Oeste/RO
Arthur Barros Lima, Fazenda Santo Antão, Feira Nova/SE
Quer ver a foto do seu filho na revista Girolando? Envie a foto junto com o nome da criança e da propriedade para o e-mail imprensa@girolando.com.br 60 58
Cléssio Moreira Filho, filho do técnico da Girolando Cléssio Moreira, Fortaleza/CE
Daniel Mário Miranda, Fazenda Saltador, Palmeiras de Goiás/GO
Davi Borges Magalhães, filho do criador Dário Alvarenga Magalhães, Fazenda Pau de Óleo, Perdizes/MG
Gabriela e Luiza, filha do criador Janilson Sallum, Fazenda Buriti, Água Comprida/MG
Henrique Amaral, Girolando GPF, Aiuruoca/MG
Ítalo Viana Valadão, filho da criadora Thaisa Alcântara Viana Krofke, Sítio Dois Irmãos, Nova Mamoré/RO
Kairo Soares Pereira, filho do criador Herlans Henrique Pereira, Rancho Deus Menino, em Nova União/RO
Lorena, filha do criador João Marinho Batista de Freitas, Sítio Marinho, em Ouro Preto do Oeste/RO
Maria Júlia, filha do Criador Lucas Cerchi Nali, em Vale do Paraíso/RO
Valentina, filha do criador Maurício Filho, MJF Agropecuária, Redenção/PA
Pedro Barros Lima, Fazenda Santo Antão, Feira Nova/SE
Samuel, Fazenda Capueirão, Ritápolis/MG
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REVISTA O GIROLANDO
NOVOS ASSOCIADOS ESTES SÃO OS NOVOS CRIADORES E ENTIDADES DE CLASSE QUE PASSARAM A INTEGRAR O QUADRO SOCIAL DA GIROLANDO NOS NOS MESES DE MAIO E JUNHO DE 2021. Nº
Nº
CRIADOR
MUNÍCIPIO
10252 10225 10282 10233 10291 10258 10279 10220 10254 10246 10273 10290 10278 10226 10228 10270 10221 10276 10224 10285 10292 10229 10231 10277 10193 10272 10283 10274 10288 10253 10243 10219 10238 10293
ADAIR CARLOS DA CRUZ ADIVAL NUNES BARRETO ALEX SANDRO COSTA DE OLIVEIRA ARTHUR FERNANDES DE MATOS BRUNO SAMARTINO GONÇALVES CÉLIO RUBENS LIBÓRIO BASTOS CÉLIO VITORINO DA SILVA CLÁUDIO GOMES DE BARROS CLÓVIS RIBEIRO CHAVES JÚNIOR EDUARDO FERREIRA ABDULMASSIH FILHO EDUARDO MARTINS DOS SANTOS EDUARDO WERNECK PAES FABIANA CRISTINA DE ARAÚJO TEDESCHI FÁBIO GONÇALVES CAMPOS FÁBIO NEVES RIBEIRO/RENILDO SOUZA OLIVEIRA FELLIPE OTÁVIO SILVA PARREIRA FERNANDO ANTÔNIO BALTAR MAIA FILHO FILIPE FONSECA DE ANDRADE FRANCISCO DE PAULARIBEIRO JR./FERNANDAB.ARANTES RIBEIRO GEUBER DE PINHO CAMPOS JÂNIO DIVINO DE ARAÚJO JEFFERSON FERNANDES GARCIA JOÃO ANTÔNIO DE MOURA JOÃO HENRIQUE ROCHA JOÃO OLYMPIO RIBEIRO BARBOZA JOÃO PEDRO LANÇONI BONAN JOAQUIM CARLOS DE MARTINS GUEDES JOELDO OLIVEIRA LIMA JORGE LUIZ FERREIRA COSTA JOSÉ AVELINO PEREIRA NETO JOSÉ DE OLIVEIRA NETO JOSÉ LUIZ MORAES JOSÉ MARCELO DE OLIVEIRA FERRO FILHO JOSÉ RÔMULO CARDOSO
SÃO JOAQUIM DE BICAS - MG SÃO PAULO - SP MONTANHA - ES MIGUELÓPOLIS - SP PONTES E LACERDA - MT VILA VELHA - ES DORES DO RIO PRETO - ES PASSOS - MG GOIÂNIA - GO ITUIUTABA - MG PINHEIROS - ES CAMBUCI - RJ VARGINHA - MG BRASÍLIA - DF CARINHANHA - BA UBERLÂNDIA - MG MACEIÓ - AL PASSOS - MG ROCHEDO - MS CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO - MG MATRINCHÃ - GO FRUTAL - MG ANÁPOLIS - GO CURVELO - MG SÃO LUÍS - MA VALENTIM GENTIL - SP BELO HORIZONTE - MG TIMON - MA RIO DE JANEIRO - RJ MONTES CLAROS - MG GOIÂNIA - GO VITÓRIA - ES CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA - PA IBIÁ - MG
10260 10268 10271 10235 10267 10230 10265 10280 10242 10232 10223 10245 10249 10263 10240 10259 10241 10262 10286 10234 10251 10289 10247 10266 10239 10287 10227 10275 10248 10255 10250 10264 10284
CRIADOR
MUNÍCIPIO
JÚLIO CÉSAR FIGUEIREDO LACERDA LARCERDO FERREIRA SOUZA LUCAS MATOS ANDRADE LUCAS RODRIGUES DA CUNHA AVELINO LUIS CARLOS AUGUSTO LUIZ ALBERTO MAGUITO VILELA - ESPÓLIO LUIZ CARLOS MORATO DE OLIVEIRA LUIZCLÁUDIOBASTOSDEMOURA/KARLASALGADOREISDEMOURA LUIZ SÁVIO MENDONÇA MANOEL TEIXEIRA LOPES MARCELO DE QUEIROZ PEREIRA DA SILVA MÁRCIO LOPES GOMES MAURÍCIO CÔRREA DE QUEIROZ MURILO GRACINO ALLI NOVA ZELÂNDIA AGROPECUÁRIA LTDA OTÁVIO OLIVEIRA LIMA RAFAEL CARNEIRO DA SILVEIRA RAIMUNDO NONATO DE BARCELOS RAPHAEL LIMA BARCELLOS RODRIGO NOGUEIRA FERREIRA ROGÉRIO DIRINO ARRUDA SAMUEL DE OLIVEIRA LIMA SÉRGIO ADRIANO ESTEVO SÉRGIO ÁLVARES DA SILVA JUNIOR SÉRGIO MAURO MEDEIROS DE AZEVEDO SIMONI BITARÃES SANTOS GOMES THOMÁS BERNARDINO PINHEIRO VANESSA SILVA RUAS FERREIRA VERA LUCIA BRANDÃO COSTA VILMA BARBOSA GOMES/MARIO OTÁVIO GOMES VINÍCIOS MAGGI DO PRADO WESLEY FLÁVIO SOARES YAGO HENRIQUE DE SOUSA MOTA
VIRGINÓPOLIS - MG MONTANHA - ES MURIAÉ - MG UBERABA - MG SÃO PAULO - SP GOIÂNIA - GO ABAETÉ - MG LEOPOLDINA - MG ITABIRA - MG JUIZ DE FORA - MG ORLÂNDIA - SP PRESIDENTE MÉDICI - RO PATROCÍNIO - MG APORÉ - GO UMIRIM - CE ALPINÓPOLIS - MG LIMOEIRO DO NORTE - CE SÃO GONÇALO DO RIO ABAIXO - MG PIRAPETINGA - MG SETE LAGOAS - MG ABAETÉ - MG LAGOA SANTA - MG SANTA BÁRBARA D’OESTE - SP CAPELA DO ALTO ALEGRE - BA GOIÂNIA - GO NANUQUE - MG RIO DE JANEIRO - RJ BELO HORIZONTE - MG BELO HORIZONTE - MG ATIBAIA - SP ESPERA FELIZ - MG PIEDADE DE CARATINGA - MG ANÁPOLIS - GO
Associação Brasileira dos Criadores de Girolando Triênio 2020-2022 PRESIDENTE: Odilon de Rezende Barbosa Filho VICE-PRESIDENTE: Eugênio Deliberato Filho 1º. DIRETOR-ADMINISTRATIVO: Marcos Amaral Teixeira 2º. DIRETOR-ADMINISTRATIVO: Márcio Luís Mendonça Alvim 1º. DIRETOR-FINANCEIRO: José Antônio da Silva Clemente 2º. DIRETOR-FINANCEIRO: Luiz Fernando Reis DIRETOR RELAÇÕES INST. E COMERCIAIS: Domício José Gregório A. Silva
DIRETOR TÉCNICO CIENTÍFICO: José Renato Chiari DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS: Tatiane Almeida Drummond Tetzner DIRETOR DE FOMENTO E EVENTOS: Aurora Trefzger Cinato Real CONSELHO FISCAL: Afonso Celso de Resende Alexandre Honorato José Luiz Zago CONSELHO CONSULTIVO: Everardo Leonel Hostalácio Alexandre Lopes Lacerda Paulo Cruz Martins Junqueira
Marcelo Renck Real Ronan Rinaldi de Souza Salgueiro SUPLENTES CONSELHO FISCAL: Marcos José de Paiva Gustavo Frederico Burger Aguiar João Eduardo Benini Reis SUPLENTES DO CONSELHO CONSULTIVO: Adaulto Augusto Nascimento Feitosa Paulo Victor Sousa Machado Leonardo Xavier Gonçalves Nelson Ariza Olavo de Resende Barros Junior
Conselho de Representantes Estaduais: AL AL AL AM AM BA BA BA BA CE DF ES ES GO GO GO MG MG MG MG MG
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Alexandre Gondim da R. Oiticica André Gama Ramalho Marcos Ramos Costa Ildo Lúcio Gardingo Muni Lourenço Silva Júnior Cláudio Micucci Vaz Almeida Fernando Luiz Andrade Rocha Francisco Peltier Queiroz Filho Valdemir Acácio Osório Diego Teixeira Brito Léo Machado Ferreira Rodrigo José Gonçalves Monteiro Marcos Corteletti Ildo Ferreira (in memoriam) Adauto Luís Caumo Rogério Omar Correa Bernardo Sousa Lima Mattos de Paiva Wander Campos Marcos Rodrigo Bernardo Silva Alex Lima Alves Luiz Cláudio Bastos de Moura
MG José Eduardo Coelho Branco Junqueira Ferraz MG Paulo Roberto Andrade Cunha MG Evandro do Carmo Guimaraes MG João Machado Prata Junior MG Rodrigo Lauar Lignani MG Arildo Benetti Ferreira MG Rubens Balieiro de Souza MG Maria Cristina Alves Garcia MG Maria Helena Freitas dos Santos MG Marcelo Pinto Pelegrini Cancela MG José Coelho da Rocha MG Roberto de Azevedo Rezende MG Sérgio Reis Peixoto MG João Dario Ribeiro MS Fábio Taveira Sandim MS Gustavo Henrique Panucci da Silva MS Thiago Barros Xavier MS Thiago Nogueira Lemos MT Aylon David Neves PA Adelino Junqueira Franco Neto PB Antônio Dimas Cabral
PE Cristiano Nobrega Malta PI José Gomes do Amaral Neto PR Ronald Rabbers PR Bernardo Garcia de Araújo Jorge RJ Cipriano Bairral RJ Jean Vic Mesabarba e Aguiar Arrabal de M. Vicente RJ André Luís Gonçalves de Souza RJ José Gabriel Souza Machado RN Ricardo José Roriz da Rocha RN Alexandre Carlos Mendes RN Manoel Montenegro Neto RO Darcy Afonso da Silva Neto RO Gilberto Assis Miranda RO Otayr Costa Filho RS Álvaro José Bombonatto RS José Adalmir Ribeiro do Amaral RS Roberta Quinteiro de Medeiros Rigol SE Lafayette Franco Sobral SE João Bosco Machado SP Rubens Aparecido Câmara Júnior SP Raul de Oliveira Andrade Neto
SP SP SP SP SP SP SP SP TO
Paulo Gabriel Reis Nader Eduardo Lopes de Freitas Pedro Luiz Dias Fructuoso Roberto de Lima Filho Roberta Bertin Barros Alexandre Pereira da Costa Paulo Massanori Yamamoto Fernando Antônio de Macedo Napoleão Machado Prata
CDT Membros Natos Fernando Augusto, Leandro Paiva Membros Efetivos Edivaldo Júnior, Fábio Fogaça, Gustavo Gonçalves, José Renato Chiari, Maurício Coelho, Marcello Mamedes, Olavo Barros Júnior, Samuel Bastos, Tiago Ferreira
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Ahed Farias Abu El Haj André Nogueira Junqueira Antônio Carlos Alves Brum Ariana de Miranda Barros Breno de Morais Cavalcanti Cléssio José Gomes Moreira Dagmar Aparecido Rezende Ferreira Diogo Balderramas Hulpan Pereira Emilio Afonso da Silva Filho Érico Maisano Ribeiro Euclides Prata dos Santos Neto Fernando Boaventura Oliveira Gabriel Khoury da Costa Geraldo Gomes Pereira da Silva Neto Gilmar Sartori Júnior José Renes da Silva Juscelino Alves Ferreira Katilene Lima de Morais Kléber Nunes Ribeiro Limírio Cézar Bizinotto Marcello de Aguiar R. Cembranell Maurício Bueno Venâncio Silva Nilton Cézar Barcelos Júnior Pétros Camara Medeiros Raphael Henrique Machado Stacanelli Samuel Silva Bastos Thiago Cavalcanti de Almeida Wewerton Bibiano Resende Rodrigues
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