Revista Ciesp Guarulhos ed 2

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Guarulhos Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - Guarulhos • Arujá • Santa Isabel • Mairiporã

Ano 1 - Edição 2

DIRF

MTE

GAGED

CAIXA RECEITA

PREVIDÊNCIA SEFIP SOCIAL RAIS

FEDERAL

O eSocial é o novo sistema que veio para moralizar a relação entre empregadores, empregados e Governo SEGURANÇA

EMPREENDEDORISMO

Prevenção de Incêndios

A ajuda desconhecida

nas Industrias

para a pequena indústria

GESTÃO Atitudes simples

que geram grandes resultados


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PALAVRA DO DIRETOR

O Industrial e seu ABECedário A

migos associados, começamos mais um ano e como não acredito que o ano só começa após o carnaval, o CIESP já está com muito trabalho, levando informações que ajude no seu dia a dia. Este é e será o nosso principal foco. Faremos isso com a nossa revista, com os cursos, palestras e encontros. Ano da Copa, ano em que os países emergentes realizarão grandes mudanças em sua estrutura econômica, um ano em que a China, valorizando sua moeda pode facilitar e melhorar a economia global que passou por grandes problemas nesta concorrência. Estamos avançando, motivando o desenvolvimento em Inovação, realizaremos debates e encontros tratando deste assunto. Cobraremos nossos políticos locais por maiores investimento em infraestrutura, apoio à projetos educacionais, técnicos, enfim, conto com você para em 2014 realizarmos mais, assim você nos ajuda a crescer, porque somente juntos seremos fortes. Nossa rotina está ficando cada vez mais engraçada. São siglas e mais siglas, deveres e obrigações. Passamos o dia a dia pensando nos “is” que temos que enfrentar IR, ICMS, IPI, IPTU, ISS, IPVA. Pagamos, mesmo sabendo que este número enorme de impostos pouco é revertido em nosso favor. Mas o nosso foco tem que ser no “I” de Inovação para sermos mais competitivos. Vamos para a “es”. Começamos com a nota fiscal Eletrônica, aí veio o Sped (pronunciamos eSped) que traz com ele o EFD (Escrituração Fiscal Digital) e neste ano o eSo-

cial. Preparem-se colaboradores de RH, porque vocês passarão a controlar detalhadamente as informações interligadas com o departamento de Segurança do Trabalho, Jurídico, Contábil que abrangerá a folha de pagamento, obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais. Teremos uma relação digital entre empregados, empregadores e governo. É a desburocratização. Claro que se pensarmos no futuro será uma maravilha, tudo eletronicamente. Mas, para chegarmos lá, aparecem os “ts”: Trabalho extra e Travamento do sistema durante o lançamento. Hoje vemos que o leiaute do preenchimento é complicado e por isso teremos os “cs”: Cursos, Contratação de especialistas, Cadastramento e claro, lidar com pequenas Confusões. Imaginem o cadastro com nome de solteiro feito há 20 anos, vamos fazer o lançamento e mudou, CPF, RG, Carteira de Trabalho e este cadastro está desatualizado. Sei que é um detalhe, que será resolvido. Por isso, conte conosco. Vamos ajudar você a desatar este nó, promovendo cursos e palestras de acordo com a nova necessidade. Veja pelo lado positivo, teremos todas as informações on-line, trabalhadores poderão acompanhar se a empresa está cumprindo com todas as suas obrigações. Não teremos mais funcionários cadastrados no INSS recebendo aposentadoria ou será que aparecerá uma empresa X, Y, Z ou F de Fantasma? Bem espero que a matéria que apresentamos nesta edição, ajude a tirar alguns fantasmas sobre o que será o eSocial.

Para finalizar, como já tratei dos “es”, dos “is”, dos “cs” e dos “ts”, vou explicar o que espero desse ABCedário. Que os “es” sejam de Eficiência nos Serviços Públicos, melhora da Educação, ações para manutenção dos Empregos e com isso termos Expansão de nossas atividades industriais. Só que precisamos dos “cs “: Cambio favorável, Crédito com juros baixos, Credibilidade das ações e de Competitividade, porque assim poderemos entrar nos “is” e realizar Investimentos para Inovarmos, melhor Infraestrutura para termos melhor logística e com isso sermos competitivos e crescer. Os “ts” sabemos o que fazer, pois Trabalharemos e Trabalharemos para Transformar e alcançar algo melhor para todos.

Conte sempre com nossa equipe.

Maurício Carlos Colin Diretor do CIESP Guarulhos

Revista CIESP GUARULHOS 3


INDÍCE

EDIÇÃO 2

16

- CAPA

O novo sistema que veio para moralizar a relação entre empregadores, empregados e Governo. O eSocial não deve ser considerado um bicho-papão para os bons empregadores. 08 - Segurança 12 - Empreendedorismo

06

A AJUDA DESCONHECIDA para a pequena indústria - CIDADE

Mairiporã

quer conhecer os problemas de sua indústria

25 - Nota 26 - Gestão

24

- JURÍDICO

30 - Entrevista 34 - Cursos do CIESP Guarulhos

A FIGURA DO PREPOSTO pode representar a vida ou a extinção de empresas. 4 Revista CIESP GUARULHOS


Guarulhos

E

xiste um estigma de que os negócios e as empresas começam a “andar” após o carnaval. Felizmente esta situação está mudando significativamente. E começamos com todo vapor podemos assim dizer, embalados no processo de motivação e eficiência, qualidade e aprimoramento da gestão. O CIESP Guarulhos está preparando uma agenda considerável de cursos e palestras para este ano, justamente para acelerar este conhecimento de todos os colaboradores indistintamente.

Centro das Indústrias do Estado de São Paulo

Diretoria CIESP

Guarulhos Defender a Indústria é defender o Brasil Rua Uruaçu, 100 Jd. Pinhal - Guarulhos/SP CEP: 07120-055 Fone / Fax: 11 – 2440-9622 www.ciespguarulhos.org.br ciesp@ciespguarulhos.org.br Diretor Titular

Maurício Carlos Colin

Vice – Diretores

Conselhos Suplentes

Antonio Roberto Marchiori Sergio Matos Valdir Cerqueira

Diretor Titular licenciado Luis Carlos Teodoro

Conselheiros Titulares Helmuth Frederico Finke Eduardo José Lopes Antonio Carlos Koch Jairo Megumi Uemura Cláudio Mariz Balbino João Carlos Possenti Renata Maggion José Roberto Lapetina Rosmari Guellery Wilson Arambul Vanderley Nunes Bastos Jackson de Souza Silvia Marinari Molina Annibale Tropi Somma Oswaldo Rezende Filho Nilson Cruz Junior

Veja se você está pronto para mais um desafio. Práticas de Melhoria Contínua simples e eficazes exige enorme empenho pessoal, pois, esse é um caminho de mudança cultural que não tem volta, e pode transformar os processos de sua empresa em “cases” de padrão mundial. Estamos na segunda edição, espero que goste e boa leitura.

Ariovaldo Florian Mídia Kitcom Comunicação.

A revista CIESP Guarulhos é produzida pela Mídia Kitcom Comunição.

www.midiakitcom.com.br

Os conteúdos dos anúnios são de inteira responsabilidade dos anunciantes. A responsabilidades pelo conteúdo dos artigos assinados vincula-se integralmente a seus autores

Conselho Editorial

Maurício Carlos Colin Antonio Roberto Marchiori Antonio Martinho Risso Alessandra Santana Fabiana Anjos Blanco

Departamento de Comunicação do CIESP Guarulhos

Antonio Martinho Risso

MÍDIA KITCOM COMUNICAÇÃO

A BOLA DA VEZ AGORA É O ESOCIAL UM PROGRAMA ELABORADO PELA RECEITA FEDERAL, O MINISTÉRIO DO TRABALHO, O INSS E A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, QUE TEM A FINALIDADE DO EMPREGADOR REALIZAR A ENTREGA DA DOCUMENTAÇÃO DA ÁREA TRABALHISTA EM UM ÚNICO DOCUMENTO. ESTE PROJETO ESTÁ INTIMAMENTE LIGADO AO RH DA EMPRESA. TEM PRAZO PARA IMPLANTAÇÃO. ESPERAMOS QUE SEJA ALTAMENTE PRODUTIVO.

Marcelo Divetta Santucci Daniele Pestelli Edson Ferreira Loredana Piovesan Glasser Guilherme Bernardi Fernando Andres Larumbe Álvarez Willy Lehmann Andersen Virgílio Antonio da Silva Rodrigues Carlos Roberto de Campos

Diretor Adjunto

Diretor: Ariovaldo Florian ariovaldo@midiakitcom.com.br Departamento de Arte / Diagramação: Ari Junior / Demetrios Felipe arte@midiakitcom.com.br Jornalista: Fabiana Anjos Blanco - MTB - 37282 jornalismo@midiakitcom.com.br Fotografia: Divulgação / Assessoria de Imprensa. Tiragem: 7 mil exemplares Impressão: HR Gráfica Departamento Comercial: Rodrigo Campos 11-3368.1752 / 94171-2800 rodrigo@midiakitcom.com.br

Revista CIESP GUARULHOS 5


CIDADE

Mairiporã

A REUNIÃO ORGANIZADA NO MÊS DE OUTUBRO PELA PREFEITURA DE MAIRIPORÃ, JUNTAMENTE COM O CIESP E SENAI GUARULHOS REUNINDO OS INDUSTRIAIS DA CIDADE JÁ ESTÁ RENDENDO FRUTOS. A PARTIR DESTE ENCONTRO, QUE SERVIU PARA APRESENTAR OS TRABALHOS REALIZADOS PELO CIESP E SENAI E OS PROJETOS DA MUNICIPALIDADE EM PROL DA INDÚSTRIA LOCAL, A PREFEITURA DA CIDADE DE MAIRIPORÃ INICIOU UM TRABALHO DE LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DO SEGMENTO EM TERRA PRETA. 6 Revista CIESP GUARULHOS

Foto: Lago Müller

quer conhecer os problemas de sua indústria

O

objetivo é entender melhor essa demanda das indústrias que passam por questões como infra-estrutura, por exemplo, e até onde a municipalidade pode contribuir; outras questões como capacitação de mão de obra e segurança que dependem de outras esferas governamentais, e que com a devida participação política da Prefeitura pode auxiliar na resolução desses problemas.

Para se conhecer as necessidades do setor foi elaborado um questionário com 20 perguntas, que é entregue pessoalmente aos diretores de cada indústria pelos coordenadores de Operações e Projetos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Valter Bastos e Revel Blanes.


CIDADE Segundo Blanes as visitas estão sendo feitas em todas as indústrias, "estamos conhecendo as deficiências, criticas e sugestões do setor". Das 212 indústrias instaladas em Mairiporã mais da metade já foram prospectadas. De acordo com Blanes em uma amostragem de satisfação junto aos empresários as respostas são altamente positivas, onde existe uma unanimidade em função desta iniciativa única por parte da municipalidade: ou seja, ouvir os problemas da indústria local. "Com esta ação vamos aproximar a indústria da Prefeitura", disse Valter Bastos, que completou explicando que o resultado dessa pesquisa promoverá parcerias para capacitar profissionalmente os interessados; abrindo mais vagas de empregos, além de buscar soluções para sanar as dificuldades do setor. "É importante que os empresários respondam ao questionário, porque a partir de suas respostas vamos buscar soluções para o coletivo", explicou Bastos. Segundo o Coordenador do Departamento de Desenvolvimento Econômico, estabeleceu-se uma meta para que estas soluções possam ser aplicadas, ou seja um prazo máximo de até um ano. Com esta atitude a Prefeitura espera que ao obter essas informações possa opinar, cobrar e investir em melhorias que beneficiem a indústria

Revel Blanes e Valter Bastos.

local, gerando assim, mais e melhores empregos, qualidade de vida para a população, mais desenvolvimento e geração de renda para o município.

A VOZ DO EMPRESÁRIO "Vejo essa iniciativa da prefeitura como uma forma arrojada de administrar a cidade, se aproximando e conhecendo de perto as reais necessidades da classe empresarial. Em países de primeiro mundo é notório o apoio do governo seja em quaisquer esferas do poder público, pois somente caminhando lado a lado que poderemos driblar e superar as turbulências do mercado, os concorrentes e competidores principalmente chineses, e assim aquecer o mercado de trabalho e gerar divisas para a Prefeitura, Estado e todo território nacional." Claudio Machado, diretor comercial da empresa Brincadeira de Criança.

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SEGURANÇA

PREVENÇÃO DE

INCÊNDIOS

NAS INDÚSTRIAS

A falta de cumprimento do regulamento de proteção contra incêndio é o primeiro passo para um acidente No Estado de São Paulo todas as edificações comerciais, industriais e multi familiar (condomínios) devem obedecer ao regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco, instituído pelo Decreto Estadual 56819 de 10 de março de 2011.

Cuidados para a indústria

S

eguir o regulamento é importante para evitar incêndios, e principalmente quando resulta em vitimas ou danos ao meio ambiente. Para Marcos Roberto Alves Bezerra, proprietário da Academia de Bombeiro Profissional Civil Arco de Fogo, os maiores riscos estão relacionados com a falta de cumprimento do regulamento de proteção contra incêndio. Já que o Estado de São Paulo possui uma das mais rigorosas legislações nesse sentido. “Quando uma edificação deixa de cumprir essa legislação, via de regra, não possui os equipamentos de proteção contra incêndio ou estão mal dimensionados. É necessário que um especialista dimensione os equipamentos de maneira a cumprir a legislação”,

8 Revista CIESP GUARULHOS

explicou Bezerra. Ainda segundo Marcos em espaços industriais, fora a falta de equipamentos o estoque de material feito inadequadamente a instalação de GLP sem acompanhamento profissional, a falta de uma boa brigada de incêndio são fatores que contribuem para o sinistro.

Ainda é muito presente o lema do Corpo de Bombeiros que diz “O AC ID E N TE ACO N TE CE ON D E A PRE VE N ÇÃO F A LTA” por isso é importante seguir o regulamento.


SEGURANÇA

Penalidades sofridas Uma empresa seja ela comércio, indústria ou um condomínio pode ter sua licença de funcionamento cassada se não atender a legislação de proteção contra incêndio. Toda a edificação industrial, comercial ou condomínio deve possuir o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) para que possam funcionar. “No caso de incêndio que resulte em vitimas, danos ao meio ambiente ou outros de maior ou menor relevância, o proprietário ou responsável pode responder, inclusive criminalmente pelo ocorrido caso tenha sido causado por falta de instalação dos equipamentos de proteção contra incêndio”, enfatizou Bezerra. A legislação é acompanhada de 44 instituições técnicas que ditam as regras de proteção contra incêndio, desde a utilização do extintor até os sistemas mais complexos de proteção contra incêndio.

As instituições para regularização de uma edificação, bem como as legislações aqui citadas estão disponíveis gratuitamente no site do corpo de bombeiros (www.corpodebombeiros.sp.gov.br), na aba serviço de segurança contra incêndio. Por outro lado várias empresas oferecem assessoria nesta área, sendo que a Academia Arco de Fogo possui engenheiros e técnicos que prestam esse serviço, além de possuir experientes profissionais que formam brigadas de incêndio, bombeiros profissionais civis que atuam também na área de segurança do trabalho formando profissionais competentes e a altura para cumprir a NR-35 e espaço confinado cumprindo a NR-33, e todas as normas do ministério do trabalho e emprego.

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SEGURANÇA

ENTENDA A NR-33 E A NR-35 NR-35 É a norma regulamentadora do Ministério do Trabalho que estabelece os requisitos mínimos e medidas de proteção para o trabalho em altura. Pode se considerar trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

NR-33 (Espaço Confinado) Conforme esta Norma Regulamentadora espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua; que possua meios limitados de entrada e saída; cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. Os trabalhos em áreas confinadas são uma das maiores causas de acidentes graves em funcionários. Seja por ocorrência de explosão, por incêndio ou asfixia, estes acidentes em muitos casos têm consequências fatais. A fim de minimizar e, se possível, eliminar tais acidentes, o trabalho em áreas confinadas foi normatizado através da ABNT 14.787 que, entre outras providências, exige a adequada ventilação dos espaços confinados. A exaustão e/ou insuflamento dos ambientes confinados tem como objetivo principal reduzir a concentração de substâncias tóxicas e/ou perigosas presentes na atmosfera do ambiente confinado, seja antes do início dos trabalhos seja no decorrer destes.

5 dicas importantes para evitar incêndios em indústrias: - Não guarde estopas, nem trapos impregnados de óleo, de cera ou de outros combustíveis. - Não jogue no esgoto líquido inflamável ou combustível, pois se inflamam facilmente e poderão produzir explosão. - Máquinas rotativas devem ser aterradas e ter dispositivo eliminador de eletricidade estática. - Desligue todo equipamento elétrico da tomada ao termino do expediente. - Não obstrua os corredores e as saídas de emergência. O leitor deve saber que o oxigênio alimenta o fogo. Em caso de incêndio o correto é abafar o fogo e não deixar entrar ar no local. A forma mais segura de eliminar um pequeno incêndio é em seu inicio, utilizando um extintor.

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Marcos Roberto Alves Bezerra, Proprietário da Academia de Bombeiro Profissional Civil Arco de Fogo.


EM ABERTO


EMPREENDEDORISMO

A AJUDA DESCONHECIDA PARA A PEQUENA INDÚSTRIA Na primeira quinzena de novembro, o SEBRAE inaugurou na cidade de Arujá a Sala do Empreendedor O novo espaço tem como objetivo tirar da informalidade o pequeno empresário oferecendo um ambiente favorável para capacitação profissional, com rapidez e menos burocracia. A Sala do Empreendedor é uma iniciativa da Prefeitura de Arujá, que facilitará a obtenção de esclarecimentos e de soluções necessárias ao empreendedorismo e ao desenvolvimento econômico da região.

RevistaGUARULHOS CIESP GUARULHOS 12 CIESP


EMPREENDEDORISMO

E

ste é um espaço voltado para o pequeno empresário, por isso é importante enfatizar que o pequeno industrial também é empresário, e consequentemente será favorecido por este serviço através de consultorias, programas e ferramentas específicas que atenda a necessidade do setor. Um dos parceiros da Sala do Empreendedor é o SEBRAE, que é desconhecido por empresários como uma instituição também voltada para a micro e pequena indústria.

Marcelo Paranzini, gerente do Escritório Regional do SEBRAE-SP em Guarulhos, que atende também Arujá, Santa Isabel, Mairiporã, Atibaia, Nazaré Paulista, Piracaia, Bom Jesus dos Perdões e Joanópolis, explicou o trabalho do Sebrae-SP para o setor industrial.

Há uma falta de conhecimento por parte do industrial de que o SEBRAE também tem programas voltados para este segmento? Na maior parte das vezes o SEBRAE-SP é associado a um vendedor de hot-dog, um pipoqueiro, etc. Atendemos sim este público, que é muito representativo, porém, temos possibilidade de ajudar o industrial com programas voltados a necessidade específica, pois sempre existe um projeto, uma ferramenta, ou um programa para disponibilizar, basta que tenhamos uma aproximação com o industrial. Também cabe ressaltar que o SEBRAE-SP é uma instituição privada que utiliza verbas públicas, e não possui nenhuma relação com órgão governamental de controle e fiscalização, todos os dados dos atendimentos são confidenciais ao sistema de controle interno do SEBRAE-SP, visando registrar o histórico de atendimentos do empreendedor ou empresário ao longo do tempo. Assim, procurar o SEBRAE-SP e utilizar dos produtos oferecidos é uma relação vantajosa de custo benefício, pois praticamente, a maioria dos produtos são gratuitos. Revista CIESP GUARULHOS 13


EMPREENDEDORISMO Como funciona o trabalho do SEBRAE para micro e pequena indústria? No Escritório Regional Guarulhos do SEBRAE-SP está disponível uma equipe de profissionais aptos para ajudar aos empreendedores e empresários nas diversas necessidades de gestão da empresa, onde gastarão muito pouco tempo para identificar o que precisam e receber uma orientação de qual é a melhor ferramenta que poderá obter, onde podemos citar alguns produtos que estão disponíveis para acesso a estas ferramentas: • Palestras e Oficinas; • Orientação individual e coletiva; • Cursos à distância - EAD; • Cursos presenciais para empresas avançadas, entre outros. Qualquer que seja a especialidade de atuação profissional, o Sebrae-SP possui sempre uma para melhor para atender aos clientes que o procura, como: • Administração; • Comércio Exterior; • Finanças; • Inovação; • Jurídico; • Marketing; • Meio Ambiente e Sustentabilidade; • Produção e Qualidade.

Qual o faturamento máximo da indústria para que vocês possam atendê-la? São duas as linhas de atendimentos, uma direta e outra indireta. Os atendimentos diretos são aqueles realizados em empresas que faturam anualmente o máximo de R$ 3.600.000,00. Os atendimentos

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indiretos são realizados com as empresas que faturam anualmente mais do que este valor, e neste caso é indireto, porque podemos atender também a toda cadeia de fornecedores desta empresa, e que também faturem mais que este valor exemplificado. Fornecedores mais competitivos geram mais possibilidades de negociações, clientes atendidos geram fidelização, onde a empresa pode explorar a parceria com o SEBRAE-SP junto a esta cadeia produtiva, fortalecendo a sua imagem.

Quais os projetos que vocês desenvolvem para o micro e pequeno industrial? O SEBRAE-SP desenvolve projetos nos mais variados segmentos, desde que tenhamos um grupo representativo do segmento. Por exemplo, um grupo de empresas do ramo químico, podemos atuar especificamente sobre as necessidades deste grupo. Ainda neste segmento de melhoria contínua da gestão industrial, apresentamos o departamento da FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, no qual o CIESP Guarulhos faz para cujo foco de atuação atende os empresários da indústria, ou seja, o micro e o pequeno. A FIESP também tem um trabalho atuante para a pequena

indústria realizado através de seu Departamento da Micro, Pequena e Média Indústria (Dempi), que tem como missão desenvolver políticas e implementar ações que proporcionem soluções aos industriais das Micro, Pequenas e Médias Indústrias de São Paulo (MPMIs), levando-as da sobrevivência à excelência, conquistando isonomia competitiva e capacidade de inserção no mercado internacional.

Note que a ajuda para assessorar o pequeno e médio industrial está aí disponível, esperamos que estas informações sejam úteis para uma tomada de decisões.


EMPREENDEDORISMO

Em defesa da Micro e Pequena Empresa, a FIESP participa ativamente representando e apresentando pleitos e propostas das indústrias paulistas nos seguintes fóruns:

- Fórum Permanente da Micro e Pequena Empresa (Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior);

Enfatizando esse trabalho, o diretor do DEMPI em Guarulhos, Laudirley Ferreira Dourado, destacou a realização do VIII Congresso da Micro e Pequena Indústria, em outubro no Hotel Renaissence em São Paulo, que reuniu uma média de 1.500 participantes. Sob o tema “Mercado - novas atitudes, novos negócios”, o evento contou com 31 palestrantes que debateram os seguintes temas: inovação, negócios e oportunidades, novos mercados em mídias digitais e atitudes empreendedoras.

- Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa (Confederação Nacional da Indústria); - Frente Parlamentar de Empreendedorismo - ATO 48, 2011 (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo).

O evento ampliou a atuação do Departamento nas agências e fóruns de debates do setor.

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CAPA

O NOVO SISTEMA QUE VEIO PARA MORALIZAR A RELAÇÃO ENTRE EMPREGADORES, EMPREGADOS E GOVERNO. O ESOCIAL NÃO DEVE SER CONSIDERADO UM BICHO-PAPÃO PARA OS BONS EMPREGADORES

A partir deste ano as empresas estarão obrigadas a prestar informações que irão compor o eSocial do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). O novo sistema irá extinguir declarações como Dirf, Rais, Caged e Manad, e oferecerá transparência sob o ponto de vista fiscal, controle, combate à sonegação e a garantia de acesso à informação por parte dos trabalhadores. A obrigatoriedade do eSocial se aplica as pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Presumido, Entidades Imunes e Isentas, optantes do Simples Nacional, microempreendedores individuais, contribuinte individual equiparado à empresa e outros equiparados à pessoa jurídica ou a empregador. Essa é uma mudança, a princípio é complexa e profunda, por isso é importante o empresário ficar atento aos prazos e regras do eSocial. Nessa matéria conversamos com a supervisora de RH, Fernanda Fernandes, do escritório de contabilidade Lubercon, (da cidade de Mairiporã) comenta os pontos positivos e negativos do novo sistema, assim como as queixas dos empresários referentes ao eSocial.

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CAPA

O que é o eSocial É o maior e mais complexo projeto do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital). Trata-se de um projeto do Governo Federal que vai unificar o envio de informações pelo empregador em relação a seus empregados. O sistema atenderá a diversos órgãos do governo com uma única fonte de informações, para o cumprimento das diversas obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias. Desta ação conjunta, participam os seguintes órgãos e entidades do governo federal: • Caixa Econômica Federal; • Instituto Nacional do Seguro Social; • Ministério da Previdência; • Ministério do Trabalho e Emprego; • Secretaria da Receita Federal do Brasil;

As vantagens desse novo sistema de informações de dados trabalhistas, previdenciárias e fiscais A vantagem é a padronização e a integração de cadastros de pessoas físicas e jurídicas junto aos órgãos participantes, otimização das transmissões das informações dos empregadores, extinção das declarações RAIS, CAGED, DIRF e GFIP e principalmente com o projeto implantado, o empregador terá reunido, em um único canal, suas obrigações fiscais e trabalhistas, facilitando o acompanhamento por parte dele e dos empregados.

Uma relação digital entre empregados, empregadores e governo que pode beneficiar à todos. Entendemos que os benefícios são em prol de toda a sociedade e negócios, uma vez que o processo de aposentadoria futura será simplificado, principalmente para o trabalhador rural, que tem uma dificuldade enorme na hora de comprovação. Os sistemas integrados no ambiente do Fisco aumentará a arrecadação, visto que, estudos da Receita Federal apresentam o alarmante indicador de que cerca de 30% dos trabalhadores autônomos e empregados domésticos atuam na informalidade, e os trabalhadores terão acesso as suas informações em tempo real.

• Ministério do Planejamento , que promove assessoria as demais entidades na equalização dos diversos interesses de cada órgão e também gerencia a condução do projeto.

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CAPA

O bom empregador terá que entender o sistema e suas necessidades para não ter problemas com o eSocial O bom empregador também terá que entender quais são as reais necessidades para atender o sistema, e para isso um bom "mapeamento" antecipado das atividades se faz necessário para ajudar e dar uma visão correta do caminho a seguir, bem como sugerir mudanças de processos, para o atendimento capacitado desta nova obrigação. Uma vez que o empregador conheça suas necessidades ele deverá não apenas utilizar-se de uma solução tecnológica para geração dos arquivos eletrônicos, mas também recorrer a um completo conteúdo sobre a legislação previdenciária e trabalhista, para que estejam em conformidade com as novas exigências do eSocial, assim minimizando os impactos, riscos e esforços.

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CAPA

Desvantagens do sistema O eSocial implicará na reformulação de vários processos internos das empresas, como alteração do sistema de gestão, treinamento de pessoal, contratação de recursos humanos, o que oneraria excessivamente o custo operacional das empresas. Além disso, informações estratégicas das empresas, disponíveis em meio eletrônico, estariam sujeitas ao conhecimento e consequente interferência externa.

A coerência das criticas ao eSocial por parte do empresariado Algumas críticas são coerentes e outras não. Existe coerência na forma como a implementação do programa está sendo conduzida, pois como mencionado anteriormente irá onerar excessivamente o custo operacional. Por outro lado o eSocial ainda está sendo subestimado pelas empresas. "Não poderá mais acontecer o ``jeitinho´ em nada. O eSocial marca uma nova era das relações de trabalho". As empresas e os empregadores domésticos afetados pelo projeto serão monitorados eletronicamente por todos esse órgãos do governo. A nossa legislação trabalhista não será modificada pelo eSocial. A principal conseqüência é que empregadores e empregados terão que respeitar a CLT, a legislação do FGTS, dos empregados domésticos, e diversas outras normas e instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho.

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CAPA

Celso Ayres, Coordenador adjunto do Núcleo de Recursos Humanos (NRH) do CIESP Guarulhos e supervisor de RH da Umicore Brasil.

“Temos que entender que as empresas estão diante de um projeto de grande envergadura. Já estamos implementando os primeiros leiautes do eSocial. Uma das primeiras dificuldades na implantação do novo sistema é a integração entre áreas e revisão dos procedimentos. Depois qualificar os envolvidos, ter qualidade nas informações e preparar para mudança da cultura e processos. As empresas estão fazendo sua parte, contudo, não vejo o mesmo do outro lado. O site é pobre de informações deixando as empresas a mercê de tudo.”

Os cuidados que devem ser tomados para que o empresário não seja implicado em contravenções As empresas precisam, desde já, ir atrás dos dados que não dispõem, reforçar suas equipes de Recursos Humanos: profissionais com experiência em informática e adequar sua cultura empresarial com a legislação trabalhista.

Os últimos ajustes no sistema Após assinados todos os acordos de gestão conjunta, por todos os órgãos envolvidos, os ajustes sejam somente nos processos de recepção, armazenamento e distribuição de informações do Ambiente Nacional do eSocial.

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CAPA

As datas obrigatórias para se adotar o

eSocial

O AGENTE OPERADOR DO FGTS (CEF) DIVULGOU OFICIALMENTE, ATRAVÉS DA CIRCULAR CEF Nº 642/2014 (DOU DE 07.01.2014), O MANUAL DO LEIAUTE DO E - SOCIAL VERSÃO 1.1, BEM COMO O CRONOGRAMA PARA IMPLANTAÇÃO DO ESOCIAL NO TOCANTE AOS FATOS GERADORES DO FGTS, INCLUSIVE DIVULGANDO AS DATAS DE SUBSTITUIÇÃO DO SEFIP PELO ESOCIAL.

SEGUE ABAIXO O QUADRO COM O CRONOGRAMA FIXADO PELO AGENTE FUNDIÁRIO: PRAZO PARA CADASTRO DE EVENTOS INICIAIS E TABELAS

PRAZO PARA TRANSMISSÃO FOLHA DE PAGAMENTO E ENCARGOS TRABALHISTAS

SUBSTITUIÇÃO DA SEFIP A PARTIR DE

PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA E SEGURADO ESPECIAL

30/04/2014

06/06/2014 - FOLHA MAIO/2014

MAIO/2014

EMPRESAS TRIBUTADAS PELO LUCRO REAL

30/06/2014

07/08/2014 - FOLHA JULHO/2014

NOVEMBRO/2014

EMPRESAS TRIBUTADAS PELO LUCRO PRESUMIDO, ENTIDADES IMUNES E ISENTAS, OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL, MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI), CONTRIBUINTE INDIVIDUAL EQUIPARADO À EMPRESA E OUTROS EQUIPARADOS A EMPRESA

30/11/2014

05/12/2014 - FOLHA NOVEMBRO/2014

JANEIRO/2015

ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES

31/01/2015

06/02/2015 - FOLHA JANEIRO/2015

JANEIRO/2015

TIPOS DE EMPREGADOR

O prazo de envio dos eventos periódicos, como folha de pagamento e encargos trabalhistas, será até o dia 7 do mês seguinte ao da competência informada, antecipando-se o prazo caso esse dia recaía em dia não útil. O prazo de transmissão dos eventos não periódicos passa a ocorrer a partir da inclusão dos eventos iniciais no eSocial, quando houver fato gerador. É possível que, em breve, seja publicada legislação conjunta da RFB, INSS e MTE, dispondo sobre a efetiva implantação do eSocial, vez que há esta indicação na minuta da Versão 1.1 do Manual do eSocial, divulgada através do link. Por enquanto, apesar da referida Circular indicar que já estaria disponível para consulta o Leiaute Inicial e o respectivo Manual de Orientação do eSocial, versão 1.1 através dos links www.esocial.gov.br e www.caixa.gov.br, opção download, o material encontra-se disponibilizado somente no site do eSocial, e ainda consta como minuta, ou seja, não é ainda o Manual Oficial.

www.esocial.gov.br

www.caixa.gov.br Revista CIESP GUARULHOS 21


CAPA

“A implantação do eSocial é um grande desafio para as empresas brasileiras, pois deverá ocorrer a mudança de cultura e planejamento das ocorrências relacionadas a recursos humanos e departamento pessoal (contratação, férias, rescisão e fechamento de folha). Para a implantação segura sugerimos a revisão dos cadastros de todos os colaboradores das empresas, assim os riscos de erros ou atraso na entrega serão minimizados. Lembramos também que a entrega em atraso o falta de entrega trará multas as empresas”. Lilian Prado, diretora da WPrado (Consultoria Empresarial).

Susy Hoffmann,

Foto: Tãmna Waqed/FIESP

Diretora titular adjunta do Departamento Jurídico da Fiesp (Dejur).

22 Revista CIESP GUARULHOS

“Toda vez que se inicia um novo projeto como esse, as empresas ficam preocupadas com investimentos, têm muitas dúvidas. Mas, normalmente depois que a gente ultrapassa toda essa questão da dificuldade tecnológica, os resultados costumam ser muito bons”. Susy Hoffmann, diretora titular adjunta do Departamento Jurídico da Fiesp (Dejur), durante evento da FIESP, no último dia 22 de outubro, que reuniiu empresários para debater o eSocial.

Fernanda Fernandes,

Lilian Prado,

Supervisora de RH do escritório de contabilidade Lubercon.

Diretora da WPrado (consultoria Empresarial).


JURテ好ICO


JURÍDICO

A FIGURA DO PREPOSTO PODE REPRESENTAR A VIDA OU A EXTINÇÃO DE EMPRESAS

T

eço aqui algumas ponderações sobre a figura tão conhecida das empresas e da Justiça do Trabalho. Sempre tive real preocupação com aquele que por algumas vezes representa e representou minha empresa em conflitos trabalhistas. Daí então entender a necessidade de destinarmos algumas linhas sobre essa figura que se não estiver bem orientado e preparado poderá gerar sérios problemas a empresa reclamada.

A audiência é um ato processual extremamente importante, em especial no âmbito da Justiça do Trabalho, que é balizada pelos princípios da concentração e oralidade. É na audiência que são resolvidas inúmeras questões e, geralmente, definido o rumo do processo, tanto a partir da prova produzida como a partir da conduta das partes e de seus procuradores.

A seu tempo, tanto por causa da prova a ser produzida como da relevância das decisões a serem tomadas em audiência, em especial as tentativas de conciliação, o direito processual do trabalho exige a presença pessoal das partes na audiência, facultando em algumas hipóteses a adoção do instituto da representação . Especificamente nos casos de representação do empregador nas audiências, o preposto é um ator essencial ao seu regular desenvolvimento, seja audiência inicial, seja em prosseguimento. Na audiência de conciliação, porque sua ausência enseja a declaração da revelia e a aplicação da pena de confissão (art. 844, CLT); na segunda espécie (prosseguimento/instrução), em virtude de suas declarações obrigarem o empregador e, consequentemente, implicarem em confissão (art. 348, CPC).

Apesar de toda a importância da figura do preposto, o legislador pátrio não concedeu o tratamento merecido à importância da atividade. Convém resgatar que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é excessivamente simplificada a respeito do preposto ou mesmo em relação a quem pode ser essa figura imprescindível ao desenvolvimento regular da audiência.

24 Revista CIESP GUARULHOS

Portanto, o assunto mereceria explicações mais detalhas e de grande importância aos empresários em geral, pois a vida de sua empresa pode estar em uma decisão judicial trabalhista, que irá comprometer se não em toda a empresa ou em seu faturamento, e até mesmo em sua vida privada.

Fiquemos atentos e busquemos nos orientar para nos protegermos de mais este sistema aprovado e com apoio governamental.

José Roberto Lapetina Advogado-Empresario – Dias e LApetina Advogados Associados S/C.


NOTA

Entidades e Prefeitura se reúnem para discutir a modernização tributária Nas reuniões as entidades estudaram o impacto da legislação que visa o aumento da arrecadação do município e prevê a concessão de gratificação para cerca de 200 servidores da Secretaria de Finanças caso cumpram metas de crescimento. Receber a lei pronta, sem discussão incomodou as entidades, que em um segundo momento conseguiram trazer para seus encontros sobre o tema os secretários municipais de Finanças e Assuntos Jurídicos, André Oliveira Castro e Severino José da Silva Filho. “Agora estamos em um novo momento com a Prefeitura”, disse Colin, explicando que na última reunião ficou acordado com a Prefeitura de Guarulhos,

com o aval do prefeito Almeida, que no mês de fevereiro se iniciam novos encontros com as entidades para detalhamento da implantação desse projeto de lei. “Agora poderemos debater, dar opiniões na busca de melhorias da implantação dessa modernização tributária”, enfatizou o diretor do CIESP Guarulhos. Para Maurício Carlos Colin (Diretor do CIESP Guarulhos) isso mostra a máquina pública aceitando e definindo um fortalecimento de sua relação com a indústria e os empresários locais. “Decidimos que formaremos um comitê conjunto na busca do melhor para a cidade, discutindo antecipadamente questões relevantes para Guarulhos”.

MÍDIAKITCOM

Ao longo do mês de dezembro entidades de Guarulhos se reuniram para discutir o projeto de lei 5186/13 que institui a modernização da administração tributária do município. As discussões reuniram Maurício Colin, o diretor titular do CIESP Guarulhos; Aarão Ruben, presidente da ASEC; Jorge Taiar, presidente da ACE; Fábio de Souza Santos, presidente da OAB de Guarulhos; Eduardo Martins, presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Guarulhos (ASSEAG), tendo ainda o apoio jurídico dos advogados Dr. Roberto Marchiori, da Marchiori Advogados e Dr. Alexandre Parra, do Rojas e Siqueira Advogados.

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Revista CIESP GUARULHOS 25

parceria de sucesso para sua empresa


GESTÃO

KAIZEN KAI – caminhar para

ATITUDES SIMPLES QUE GERAM GRANDES RESULTADOS

ZEN – perfeição

GRANDES TRANSFORMAÇÕES EXIGEM MAIS EMPENHO E DEDICAÇÃO PESSOAL DO QUE INVESTIMENTOS E SUPER-TECNOLOGIAS. ASSIM FALOU MASAAKI IMAI (UM DOS MAIS IMPORTANTES GURUS DA MELHORIA CONTÍNUA E CONSIDERADO PAI DO KAIZEN) EM NOVEMBRO, QUANDO PALESTROU NO 8° FÓRUM NACIONAL DE LEAN, ORGANIZADO PELO GRUPO LEAN BRASIL. 26 Revista CIESP GUARULHOS


GESTÃO

A

s iniciativas de Melhoria Contínua não podem ser unilaterais. Devem envolver todos, de forma simples e prática. Para melhorar a produtividade dos processos e a qualidade dos produtos devemos investigar a causa dos desperdícios, e aplicar Kaizen (KAI – caminhar para, e ZEN – perfeição) para gerar a cultura de Melhoria Contínua. Ao longo do tempo, será possível desvendar o gigante iceberg, priorizando e planejando ações de melhoria que gerem resultados sólidos e sustentáveis, pois quanto mais um processo é aprimorado, mais fácil fica enxergar as oportunidades de melhoria. A metodologia Kaizen não exige grandes investimentos. Na verdade não se deve gastar dinheiro para colocá-la em prática. Isso porque as práticas de Kaizen carregam consigo três importantes vertentes: 1 – integração de pessoas de todos os níveis; 2 – simplicidade e criatividade na solução dos problemas; e 3 – decisões baseadas em fatos e dados reais (ir ao Gemba: GEM – real, e BA – local, local real ou local onde as coisas acontecem. Palavra de origem japonesa que significa “Verdadeiro Lugar”).

Integração de pessoas de todos os níveis: Uma das estratégias Kaizen mais eficazes para aumentar a integração é o modelo de “Semana Kaizen”, também conhecido como Blitz Kaizen. Reúne um grupo de colaboradores de diferentes áreas da empresa durante uma semana. Tem como objetivo metas de melhoria de algum processo previamente definido.

Princípios Básicos Metodologia Ferramentas

Análise da Situação Atual Planos de Melhoria

4ª dia

Implementar Melhorias e

Treinar Pessoas

QUINTA-FEIRA

Treinamento

3ª dia QUARTA-FEIRA

2ª dia TERÇA-FEIRA

SEGUNDA-FEIRA

1ª dia

SEXTA-FEIRA

A DIFERENÇA ENTRE INVESTIR EM AUMENTO DE CAPACIDADE E, AUMENTAR A CAPACIDADE ATUAL REDUZINDO PERDAS, É QUE A SEGUNDA EXIGE MUITO MENOS RECURSOS FINANCEIROS. ENTÃO PORQUE É TÃO DIFÍCIL CHEGAR A BONS NÍVEIS DE PRODUTIVIDADE, ALCANÇANDO A EXCELÊNCIA OPERACIONAL?

Refinar Novo Processo e

Documentar

Simulações

5ª dia APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

E

CELEBRAÇÃO

Revista CIESP GUARULHOS 27


GESTÃO

Durante a semana, o time recebe treinamento específico sobre conceitos e técnicas de Melhoria Contínua, como mapear e investigar os problemas existentes e suas causas, definir ações de melhoria priorizando as de maior impacto e mais rápidas e simples de serem executadas. E ao término da semana devem deixar o processo “kaizenado” já em um nível melhor do que o encontrado no início da semana. Este modelo de Kaizen é extremamente funcional para quebrar barreiras hierárquicas, valorizar as opiniões dos colaboradores de chão de fábrica, aproximar a área técnica do Gemba (produção), e gerar aprendizado para todos os participantes. Outro aspecto positivo é que por trazer resultado imediato, é rapidamente aceito pelos colaboradores. A participação e integração de todos gera alicerce necessário para a sustentação das melhorias alcançadas ao longo do tempo.

Simplicidade e criatividade na solução de problemas: O Kaizen é uma estratégia voltada ao processo e às pessoas, de forma que uma das matérias -primas mais importantes para o sucesso é que haja abundância de sugestões. O clima tem que ser de abertura, para que todos possam falar o que pensam, claro que sem perder o foco nos objetivos traçados, e que ouçam atentamente rejeitando paradigmas e preconceitos. No momento do Brainstorming os membros do Kaizen sugerem ações de melhoria após estudar profundamente os problemas e suas causas, é importante valorizar 28 Revista CIESP GUARULHOS

as ideias criativas, e instigar o time para pensar crítica e construtivamente sobre os problemas, evitando ações de alto custo, buscando alternativas que possam ser implantadas dentro da própria semana Kaisen. Perguntas simples podem ser realizadas para instigar a criatividade: isso aconteceu por que não tínhamos um padrão de trabalho? Por que o padrão não foi seguido? Por que o padrão não era adequado? É fundamental entender realmente a situação atual e as causas dos problemas antes de decidir agir.

DECISÕES BASEADAS EM FATOS E DADOS REAIS GEMBA: O CICLO PDCA É UM MÉTODO QUE ORIENTA A CONDUÇÃO DE SEQUÊNCIA LÓGICA DE AÇÕES PARA MELHORAR ALGO. PDCA É UMA SIGLA EM INGLÊS SIGNIFICA: PLAN – PLANEJAR; DO – FAZER, CHECK – VERIFICAR, E ACT – AGIR. NA VISÃO OCIDENTAL, O PLANEJAMENTO É DIFERENTE DA VISÃO ORIENTAL. A questão é que não faz muito sentido pular etapas do planejamento, onde ocorre a investigação das causas e definição de ações efetivas, para que se possa ganhar tempo, e no desfecho do ciclo ter de gastar mais tempo e dinheiro para corrigi-las. Portanto, o planejamento deve ser considerado como a etapa mais importante de um projeto de melhoria. Uma das diferenças entre o Kaizen e projetos de melhoria tradicionais é a aproximação ao Gemba. Não é possível fazer um bom planejamento estando sem-

pre sentado sobre uma cadeira em frente a um computador ou em longas reuniões. É preciso ir ao local real, visualizar o processo verdadeiro. Ações definidas em sala, com base em relatórios, informações e opiniões têm grande chance de não serem efetivas, pois certamente indo ao Gemba e entendendo a situação real, ideias e ações melhores surgirão. Ações definidas longe do Gemba dificilmente identificarão as causas reais do problema e, sem um bom diagnóstico fatalmente as contramedidas não serão efetivas.


GESTÃO

VANTAGENS DE IR AO GEMBA: AS NECESSIDADES DO GEMBA SÃO IDENTIFICADAS COM MUITO MAIS FACILIDADE PELAS PESSOAS; ALGUÉM ESTÁ SEMPRE PENSANDO EM TODO TIPO DE PROBLEMA E SOLUÇÃO; A RESISTÊNCIA À MUDANÇA FICA MINIMIZADA; É POSSÍVEL OBTER SOLUÇÕES BASEADAS NA REALIDADE; AS SOLUÇÕES SÃO SIMPLES E PRÁTICAS; AS PESSOAS COMEÇAM A GOSTAR DO KAIZEN, FICANDO REALMENTE INSPIRADAS; OS COLABORADORES PODEM PENSAR SOBRE KAIZEN CONTINUAMENTE; NEM SEMPRE É NECESSÁRIO OBTER A APROVAÇÃO DA ALTA GERÊNCIA PARA EFETUAR AS MUDANÇAS.

Antes de investir financeiramente para aumentar a capacidade de produção é preciso “enxergar” quanto os desperdícios estão comprometendo a produtividade de sua empresa. Certamente ao reduzir os desperdícios a produtividade de sua empresa dará um grande salto. Práticas de Melhoria Contínua são simples e eficazes, exige enorme empenho pessoal. Para iniciar este programa, é fundamental ter apoio de todos. Este é um caminho de mudança cultural que não tem volta, e pode transformar os processos de sua empresa em “cases” de padrão mundial. Você está pronto para o desafio?

A INOVAÇÃO É DRÁSTICA. O KAIZEN, É SUTIL. A INOVAÇÃO OCORRE EM UMA ÚNICA TACADA, KAIZEN É UM PROCESSO CONTÍNUO.

Rafael Santos Tibério, Profissional da área de melhoria contínua na Tecfil Filtros.

Revista CIESP GUARULHOS 29


ENTREVISTA

Loredana Piovesan Glasser Diretor da Glasser - uma indústria de blocos e pisos de concreto.

CONSTANTE EVOLUÇÃO É O LEMA DA

A Glasser é uma indústria de blocos e pisos de concreto, instalada em Guarulhos. Premiada pela alta qualidade de seus produtos certificados é reconhecida no mercado pelo excelente atendimento aos seus clientes. Desde 2004 a empresa é dirigida por Loredana Piovesan Glasser, que assumiu a empresa, após o falecimento de seu marido, Gilberto Glasser. E como ela comenta, “foi o maior desafio de minha vida”.

30 Revista CIESP GUARULHOS

GLASSER

Como aconteceu a formação da empresa?

A Glasser aconteceu pela necessidade financeira de um jovem empreendedor e idealista: Gilberto Glasser, em 1971 cursava a faculdade de engenharia mecânica, e por ser curso integral ele precisava se manter financeiramente, e assim formou a empresa, ou seja, uma indústria fabricante de blocos, pisos e peças especiais de concreto para a construção civil. Com seu falecimento em 2004, tivemos que assumir para também nos mantermos. Como é administrar uma indústria atualmente?

Manter a indústria ativa nos dias de hoje requer planejamento, estratégias e melhorias contínuas em todos os setores, a concorrência é grande e por vezes desleal. Hoje a empresa pode dizer que é nacional?

A empresa atende em todo o território nacional, porém o seu maior raio de atuação é de 150 km de distância da indústria. Isso por conta do valor do frete, porque reduz o valor agregado do produto. É uma empresa familiar? Essa fórmula sempre deu certo?

A Glasser é comandada por cinco mulheres: eu e minhas quatro filhas. Paula, administradora; Gabriela arquiteta e médica veterinária; Alessandra, advogada e Juliana publicitária. É um time totalmente envolvido com as necessidades da indústria e lutando, no meio de um universo totalmente masculino. Os fatos comprovam que deu certo quando assumimos definitivamente em 2004, a empresa estava praticamente falida, ninguém acreditava na recuperação dela, somente eu, minhas filhas e alguns poucos colaboradores.


ENTREVISTA

Um dos pontos fortes da Glasser?

É atender as necessidades de seus clientes em melhorias de soluções técnicas. Isso faz com que a empresa cresça muito em inovação?

Sim, através de melhorias contínuas, a inovação de produtos, a parceria com os clientes para nos adequarmos as necessidades deles, a pontualidade na entrega e a assessoria que damos à eles, com colaboradores (engenheiros e arquitetos) especializados para suprir qualquer dúvida. O fato do setor da construção civil estar aquecido mantém a indústria mais atuante?

Sempre que o setor da construção civil está aquecido, a Glasser fica mais em evidência e a consequência é atuar mais. Fale um pouco sobre a Glasser?

Nossa empresa é referencia no mercado e essa conquista se deve a um trabalho feito com amor e paixão por toda nossa equipe, com isso temos também uma grande atuação na construção industrial, colaborando sobremaneira com o crescimento industrial de Guarulhos e região.

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ENTREVISTA

Você assumiu a direção na empresa em um momento difícil, sem ter experiência empresarial, como foi essa sua superação pessoal e empresarial, já que hoje você é uma empresária competente e elogiada?

Assumir a empresa foi o maior e o melhor desafio de minha vida, por muitos anos costumava falar, “eu estou empresária”, e não “sou empresária”. Realmente tinha dificuldades com essa palavra, ela me trazia um peso muito grande, até porque as dificuldades financeiras eram enormes. Vocês conseguiram se capacitar?

Sim, tivemos ajuda muito importante dos colaboradores que sempre estiveram conosco e aos amigos que nos incentivavam, e o mais importante, a união e o incentivo das minhas filhas. Mediante este cenário, fomos adiante, a coragem nunca me faltou, a vontade de vencer era latente, minha fé inabalável, a transparência e a humildade nos fizeram chegar até aqui. Lembrando que não somos nada e ninguém atua sozinho precisamos uns dos outros e nessa vida o que se leva e o que se dá, daí o nosso amor pelo que fazemos. Você acredita que a construção civil continuará em grande expansão em 2014 ou será um ano de estagnação?

Vivemos em um país de incertezas, é difícil prever o futuro. Teremos um ano atípico com a realização da Copa do Mundo e do Pleito Eleitoral, as estatísticas demonstram que muitas obras devem ser realizadas, como sou otimista espero um bom ano, e não um ótimo ano. Mudando um pouco de assunto, notamos que sua empresa tem um trabalho social com cães de rua, como ele funciona? Como é este seu lado fora do expediente.

Nós sempre fizemos um trabalho social com seres humanos, porem a pauta hoje são os animais. Decidimos aplicar nosso conhecimento em filantropia também a favor dos animais de rua, única e exclusivamente por amor a eles, são animais carentes, abandonados, maltratados e até atropelados.

32 Revista CIESP GUARULHOS


ENTREVISTA

E para por ai a atenção de que dá aos animais?

Nós recolhemos, fazemos todos os procedimentos de saúde necessários e quando estão aptos a encontrarem uma família os doamos para que possam ser felizes. Como são feitas as doações?

Realizamos feiras de doação nos finais de semana, e após o animal ser doado acompanhamos a sua vida junto à família que o recebeu, se acharmos que não esta sendo bem tratado pegamos de volta. Qual a importância desse trabalho para a sociedade?

Nossa única preocupação é com estes animais que não tem um lar e nosso trabalho é de ajudá-los a encontrar uma família que possa adotá-los.

Essas ações são satisfatéria?

Esta é nossa satisfação pessoal, de nossos colaboradores e de nossa família. Os animais nas ruas podem transmitir doenças e causar acidentes, o que é um problema mesmo para as pessoas que não gostam deles. Realizamos um trabalho que deveria ser feito pela prefeitura. Não temos ajuda financeira, os recursos são próprios, infelizmente os governantes não se preocupam. Nem uma medida é tomada para que facilite a vida de quem quer protegê-los, com a palavra o centro de Zoonose. A proteção animal é nosso lado benemérito e que aos poucos estamos conquistando o respeito e o espaço que tanto sonhamos.

Nosso lema é: Adote um animal, não compre.

Quem quiser contribuir com o projeto ou mesmo adotar um animal qual o caminho? Nosso site é www.adotandoumamigo.com.br, colaboramos com o Projeto Vida, www.projetovida.net.br. Telefones 7788-2643 7771-3082. Temos também um asilo com 30 peludinhos idosos para que possam ser felizes pelo tempo que lhe restam. Temos todos os tamanhos, cores e raças de animais.

Revista CIESP GUARULHOS 33


CURSOS DO CIESP GUARULHOS Cursos do CIESP Guarulhos são voltados à necessidade profissional

Curso:

eSocial - Impactos sobre sua Implantação

Curso de PNL, realizado em 2013

As empresas hoje em dia pedem mais do que a formação profissional. Elas precisam de mão de obra qualificada, por isso é importante que o colaborador possua um vasto conhecimento. Isso pode ser feito através de uma reeducação dos profissionais de uma empresa, adquirindo assim mais qualidade profissional, de conhecimentos sobre as necessidades da organização, do seu setor de trabalho, e muitas vezes uma preparação para capacitar outros profissionais. Entendendo a importância dessa profissionalização, que é sempre dinâmica e muitas vezes específica, o CIESP Guarulhos sempre prepara sua grade de cursos voltada a essas necessidades empresariais. A entidade oferece duas modalidades de cursos, com carga horária de 8 até 20 horas. Os cursos abertos, realizados na sede do CIESP Guarulhos, são ministrados por profissionais altamente capacitados e de diversas especialidades. Destaque também para os cursos in company, que são programas de treinamento com conteúdo

adaptados às necessidades das empresas, dando um enfoque personalizado. Para cada curso agendado é feita uma pesquisa com os líderes visando o detalhamento e a adequação da proposta. “Atualização constante faz-se necessária para atender às expectativas deste mercado dinâmico”, explicou Vanessa Mendes, que é responsável pelo desenvolvimento da área de treinamentos do CIESP Guarulhos. Vanessa também enfatizou que os temas de cursos mais procurados na Regional são: gestão de pessoas, administração e pessoal, entre outros, para a realização destes e demais cursos os associados desfrutam de um desconto especial de até 40%. “Não basta contentarse com as graduações, porque as mudanças são constantes e precisamos estar sempre preparados”, finalizou Vanessa. Consulte os cursos disponíveis Maiores informações: E-mail: cursos@ciespguarulhos.org.br Fones: (11) 2440-9622

O CIESP Guarulhos agendou o curso sobre o eSocial: Impactos sobre sua implantação, que acontecerá no dia 19 de fevereiro, das 9h às 18h, na sede da entidade. O objetivo do curso é apresentar o leiaute do eSocial (conhecido como Sped de folha ou EFD Social), demonstrando na prática a elaboração do arquivo segundo o Ato Declaratório Executivo SUFIS nº 5, de 17 de julho de 2013, que aprova e divulga o leiaute do Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, cuja data de início da obrigatoriedade será nesse mês de janeiro. O evento é voltado aos profissionais e gestores de RH, departamento de pessoal, departamento de relações previdenciárias e trabalhistas, responsáveis por escritórios de assessoria contábil, fiscal e tributária, empresários, contadores, consultores fiscais, auditores, advogados tributaristas, gerentes administrativos e financeiros, supervisores e encarregados do departamento fiscal ou contábil e demais profissionais ligados às áreas contábil, fiscal, jurídica e financeira. O curso que será ministrado pelo advogado especialista na área trabalhista e previdenciária, Domingos Vasco, abordará a previsão legal do eSocial, conceito, objetivos, impactos nas empresas quanto a implantação, a mudança com a implantação, obrigações acessórias, além da análise de seu leiaute. Maiores informações: 2440-9622, com Vanessa. CIESP Guarulhos / Rua Uruaçu, 100, Jd. Pinhal.

Conheça e utilize os serviços e benefícios que o CIESP Guarulhos pode lhe oferecer: • Emissão de Certificado de Origem;

• Núcleos de Trabalhos: Compras e Suprimentos, Infraestrutura,

• Emissão de Certificado Digital;

Ações Governamentais, Ação Social e Cultural, Comunicação,

• Posto de Informações do BNDES;

Contabilidade, Excelência Operacional, Inovação Tecnológica,

• Interlocução com governo nas esferas Municipal,

Jovens Empreendedores, Jurídico, Meio Ambiente, Mulheres

Estadual e Federal;

Industriais, Recursos Humanos, Sustentabilidade, Tecnologia

• Representação em Arujá, Mairiporã e Santa Isabel;

da Informação, Comércio Exterior e Assuntos de Segurança;

• Convênios e Parcerias com entidades e instituições de ensino;

• Locações de sala de aula, sala de reunião e auditório

• Cursos Abertos e In Company com preços diferenciados

para cursos, palestras, treinamentos e eventos;

para associados;

• Eventos Sociais em Datas Comemorativas para integração;

• Palestra e Workshops gratuitos;

• Rodada de Negócios.

34 Revista CIESP GUARULHOS



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