Revista CIESP Guarulhos edição 8

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CIESP

ÍNDICE

Guarulhos

EDIÇÃO 8

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- CAPA

Governo anuncia novo pacote de incentivo à indústria Medidas anunciadas pela presidente Dilma Rousseff atendem ao conjunto de propostas apresentadas ao governo.

04 - Palavra do Diretor

Diretoria CIESP

Guarulhos

Centro das Indústrias do Estado de São Paulo

Defender a Indústria é defender o Brasil Diretor Titular

Conselheiros Suplentes

Maurício Carlos Colin

Marcelo Divetta Santucci Daniele Pestelli Edson Ferreira Loredana Piovesan Glasser Guilherme Bernardi Fernando Andres Larumbe Álvarez Willy Lehmann Andersen Virgílio Antonio da Silva Rodrigues Carlos Roberto de Campos

Vice - Diretores

Antonio Roberto Marchiori

Diretor Adjunto Sergio Matos Valdir Cerqueira

Diretor Titular licenciado Luis Carlos Teodoro

Conselho Editorial

Conselheiros Titulares

Maurício Carlos Colin Antonio Roberto Marchiori Fabiana Anjos Blanco Alessandra Santana

Helmuth Frederico Finke Eduardo José Lopes Antonio Carlos Koch Jairo Megumi Uemura Cláudio Mariz Balbino João Carlos Possenti Renata Maggion José Roberto Lapetina Rosmari Guellery Wilson Arambul Vanderley Nunes Bastos Jackson de Souza Silvia Marinari Molina Annibale Tropi Somma Oswaldo Rezende Filho Nilson Cruz Junior

CIESP Guarulhos Rua Uruaçu, 100 - Jd. Pinhal Guarulhos/SP - CEP: 07120-055 Fone / Fax: 11 – 2440-9622 ciesp@ciespguarulhos.org.br www.ciespguarulhos.org.br

10 - Debate 14 - Palestras - CIESP Guarulhos 15 - Evento 16 - Produtividade 24 - Artigo www.midiakitcom.com.br

27 - Meio Ambiente 30 - Planejamento 32 - Logística 34 - Ponto de Vista

A revista CIESP Guarulhos é produzida e comercializada pela Mídia Kitcom Comunicação.

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MÍDIA KITCOM COMUNICAÇÃO

06 - Gestão Diretor: Ariovaldo Florian ariovaldo@midiakitcom.com.br Departamento de Arte/Diagramação: Ari Junior / Demetrios Felipe arte@midiakitcom.com.br Assessoria do CIESP Guarulhos: Fabiana Anjos Blanco - MTB - 37282 Colaboradores: Rafael Santos Tibério, Danilo Duarte Ramalho, Ivan Hussni e Dr. Antônio Roberto Marchiori. Fotografia: Divulgação / Assessoria de Imprensa. Tiragem: 7 mil exemplares Impressão: Tiliform Indústria Gráfica Ltda. Departamento Comercial: Rodrigo Campos 11-3368.1752 / 94171-2800 rodrigo@midiakitcom.com.br

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PALAVRA DO DIRETOR

INCENTIVO À INDÚSTRIA EU NÃO VI. E VOCÊ VIU O INCENTIVO?

Sabe quando uma pessoa simples chega a uma festa linda, cheia de pompa, que foi anunciada que seria uma festa daquelas e começam a servir caviar, trufas negras, entre outras, que é bonito de ouvir falar, mas não sustenta nada e por vezes só servem a um paladar refinado, de alto padrão. É assim que vejo o pacote anunciado pelo nosso governo, que já foi chamado de pacote das bondades e deve ser bem isso. É aquela bondade que por vezes vemos alguns fazendo, doando um valor a quem precisa que não vai resolver nada, nem mesmo o dia daquele que precisa. É como a “Remodelação do Refis”, o parcelamento de débitos. Nossa! Quando comecei a ler, achei que viria uma anistia daquelas e um parcelamento para 20 anos sem nenhum juro ou, quem sabe um perdão. Não foi assim com os países africanos? Não sou contra isso, mas, e nós? O governo doa dinheiro a Cuba. E nós? Nós aqui, falo de todos os cidadãos brasileiros que incluo os industriais.

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PALAVRA DO DIRETOR

ESTE FOI UM PACOTE QUE ME DEU MUITA ALEGRIA, FOI UM PACOTE “FAZ-ME RIR”. DEI GARGALHADAS PARA EVITAR AS LÁGRIMAS E, AQUELAS QUE CAÍRAM, DISFARCEI.

Não sou contra qualquer pacote, eles têm sim que ser elaborados e liberados. Este incentiva? Claro que sim, mas precisam ser maiores, precisam ser como arroz e feijão, básico e que sustente, que gere energia. Sei que empresários participaram da reunião com a Sra. Dilma e com o Mantega, mas isto me leva a fazer um paralelo com a fala de um amigo industrial chamado Fausto, nome verdadeiro, mas sem sobrenome. Ele disse: “todos aqui estamos reclamando dos políticos, que não fazem nada, mas se passar pela porta de entrada o Sr. Paulo Maluf, todos aqui vão aplaudir, convidá-lo à sentar à mesa em local de destaque e pedir que ele se pronuncie”. Então senhores, precisamos parar com isso e cobrar de verdade. Os que estão com a caneta na mão precisam lançar pacotes e medidas com rapidez e medidas de longo prazo. Não aguentamos mais ficar com pacotes de expectativas. Vai continuar ou não vai continuar? E fica a ansiedade. Faço outro paralelo com a falta d´água. É volume morto pra cá, é volume morto pra lá, mas e as obras que esperamos há 20 anos? Faço outro paralelo com a energia. Tá na hora de parar de brincar que não vi e não sei. Todos sabem o que precisa ser feito. Todos sabem os investimentos. Toda hora ouço que são medidas de longo prazo, que envolvem grandes investimentos. E daí? Por que não começam logo com isso? Faço uma sugestão. Todos que puderem enviar e-mail, uma carta ou aqueles que puderem ligar para o seu representante político, façam isso.

VAMOS COBRAR OS POLÍTICOS DE FORMA FIRME, VAMOS EXIGIR QUE FAÇAM ALGO AGORA, POIS ESTE ANO SERÁ PÉSSIMO PARA A INDÚSTRIA E COM CERTEZA PARA TODO CIDADÃO QUE DEPENDE DELA DE ALGUMA FORMA

Maurício Carlos Colin, Diretor do CIESP Guarulhos.

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GESTÃO

SET-UP RÁPIDO

FLEXIBILIDADE COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA

CADA VEZ MAIS AS INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO TÊM SE EMPENHADO EM TORNAR SEUS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO MAIS ÁGEIS E FLEXÍVEIS ATRAVÉS DA CONSTANTE DIMINUIÇÃO DOS TEMPOS DE SET-UP. ISSO SE DEVE ÀS REDUÇÕES DE CUSTOS OPERACIONAIS QUE ESSE TIPO DE ABORDAGEM APRESENTA EM COMPARAÇÃO AOS PROCESSOS TRADICIONAIS, ENGESSADOS E INFLEXÍVEIS. 6 Revista CIESP GUARULHOS

Para ficar claro, o tempo de set-up é o tempo medido entre a fabricação da última peça de um lote de um tipo de produto até a primeira peça aprovada do lote seguinte. Todos os ajustes de equipamentos e troca de ferramentas e parametrizações existentes dentro deste intervalo compõem o tempo de set-up. Altos tempos de set-up impactam negativamente em perda de disponibilidade de máquinas e pessoas, maiores estoques em processo e demora em atender aos pedidos de fabricação. Estes desperdícios oneram os custos operacionais e reduzem a rentabilidade do negócio.


GESTÃO

Sobretudo, dentro de um sistema de Produção Enxuta, é fundamental identificar dois cenários importantes que motivam a aplicação de técnicas de redução dos tempos de set-up:

1. OS CASOS MAIS COMUNS SÃO

QUANDO A CAPACIDADE REAL DE PRODUÇÃO É INSUFICIENTE PARA ATENDER ÀS DEMANDAS DE VENDAS, GERANDO DESPESAS COM HORAS EXTRAS, TERCEIRIZAÇÕES E ATÉ TURNOS EXTRAS. NESSES CASOS, REDUZINDO OS TEMPOS DE SET-UP HAVERÁ MAIS TEMPO PARA PRODUÇÃO DENTRO DO MESMO PERÍODO, EVITANDO-SE DESPESAS EXTRAS;

2. HÁ TAMBÉM OS CASOS EM

QUE OS PEDIDOS DE VENDAS APRESENTAM ALTO MIX (DIVERSIDADE DE PRODUTOS) E COM PRAZOS DE ENTREGA SIMULTÂNEOS. NESSE CENÁRIO, O SET-UP PROPORCIONARÁ CONDIÇÕES DE FABRICAR DIVERSOS ITENS DIFERENTES DENTRO DO MESMO PERÍODO, OU SEJA, PRODUZIR DIVERSOS ITENS SEM AUMENTAR A QUANTIDADE DE TEMPO PERDIDO E TAMBÉM EVITAR VOLUMOSOS ESTOQUES. Mas é importante lembrar que produzir além das demandas dos clientes também é desperdício, mesmo quando tal demanda é instável ou difícil de prever! O recomendado é estreitar as relações comerciais buscando nivelar ao máximo os pedidos de vendas, suavizando os impactos negativos dessa variação.

Uma das técnicas de redução dos tempos de set-up presentes no sistema de Produção Enxuta é o SMED (SINGLE MINUTE EXCHANGE DIE OU TROCA DE FERRAMENTA EM 1 DÍGITO DE MINUTO - NO MÁXIMO 9 MINUTOS ).

Na prática, um bom exemplo dessa metodologia é o pit-stop de fórmula 1. Historicamente os tempos de parada para troca de pneus e abastecimento de combustível nos carros de corrida vêm sendo diminuídos cada vez mais. As técnicas aplicadas para tal resultado são as mesmas aplicadas nos processos industriais:

• A PRINCÍPIO É NECESSÁRIO IDENTIFICAR E ANTECIPAR TODAS AS

ATIVIDADES EXTERNAS AO SET-UP, OU SEJA, QUE PODEM SER EXECUTADAS ANTES DO INÍCIO DO SET-UP: NO CASO DA FÓRMULA 1, É FÁCIL PERCEBER QUE TODAS AS EQUIPES DO BOX E SEUS RECURSOS ESTÃO PREVIAMENTE POSICIONADOS ANTES DA CHEGADA DO PILOTO, NÃO HAVENDO FALHAS DE COMUNICAÇÃO NEM PERDA DE TEMPO PARA PROCURAR OU BUSCAR ALGUMA FERRAMENTA ENQUANTO O CARRO DE CORRIDA ENCONTRA-SE PARADO. EM UMA FÁBRICA, É FUNDAMENTAL A EXISTÊNCIA DE OPERADORES PREPARADORES (OU EQUIVALENTES) QUE POSSAM ANTECIPAR TODA A PREPARAÇÃO DO SET-UP, DESDE A INFORMAÇÃO QUE DETERMINA A NECESSIDADE DA TROCA ATÉ A PREPARAÇÃO, EXECUÇÃO E POSTERIOR GUARDA DE FERRAMENTAS APÓS O TÉRMINO DO MESMO;

• POSTERIORMENTE É PRECISO REDUZIR OS TEMPOS DE ATIVIDADES

INTERNAS AO SET-UP, QUE SÓ PODEM SER REALIZADAS APÓS O INÍCIO DO MESMO: POR EXEMPLO, NÃO É POSSÍVEL TROCAR OS PNEUS DOS CARROS DE CORRIDA ENQUANTO ESTES ESTIVEREM EM MOVIMENTO. PORTANTO É NECESSÁRIO REDUZIR O TEMPO DESSAS ATIVIDADES: REDUZIR A QUANTIDADE DE PARAFUSOS, DE 4 PARA APENAS 1, APLICAR GUIAS PARA FACILITAR A MONTAGEM, E UTILIZAR PARAFUSADEIRAS SEMIAUTOMÁTICAS, AO INVÉS DAS MANUAIS, ETC.

• ALÉM DISSO, É FUNDAMENTAL QUE TODAS AS PESSOAS ENVOLVIDAS

NO SET-UP ESTEJAM PLENAMENTE TREINADAS E CAPACITADAS EM SUAS ATIVIDADES: DEVEM SER CONSTANTEMENTE TREINADAS. ESTE TIPO DE PREPARAÇÃO SÓ SE OBTÉM PELA PRÁTICA. AS ATIVIDADES DEVEM SER PADRONIZADAS.

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GESTÃO

Este exemplo evidencia a relevância da aplicação de técnicas de redução dos tempos de set-up, que possibilitou à Tecfil o atendimento às demandas variadas de produção sem grandes estoques nem custos extras.

Um case interessante sobre este tema é o da empresa Tecfil Filtros, autopeças localizada em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. No ano de 2003, a empresa operava seu parque industrial em 3 turnos, 7 dias por semana, para produzir cerca de 1,7 milhão de filtros automotivos por mês, mantendo um estoque médio de produto acabado de 45 dias. Atualmente a empresa, com praticamente a mesma quantidade de colaboradores, opera em 2 turnos, cinco dias por semana, produzindo cerca de 5 milhões de filtros por mês, com estoque médio de 15 dias (para alguns itens, o estoque chega a apenas 5 dias). Esse significativo aumento de desempenho só foi possível devido à aplicação estruturada de técnicas de melhoria contínua baseadas nos conceitos de Produção Enxuta. Dentre outras melhorias, técnicas de redução do tempo de set-up foram aplicadas, em um setor estratégico da empresa, o de estamparia de canecas (um dos componentes mais críticos dos filtros), composto por cerca de 40 prensas hidráulicas diferentes. Antes dos trabalhos serem iniciados o tempo médio de set-up era cerca de duas horas. Como eram realizados 2 a 3 set-ups diários em cada prensa, já é possível imaginar a quantidade de tempo perdido que havia neste processo. Após a realização de mais de 10 eventos Kaizen (Kai - mudar, e Zen - para melhor), ao longo de 12 meses, os tempos de set-up caíram para a casa dos 15 minutos. Alguns destes equipamentos já atingiram o SMED, ou seja, seu tempo de set-up é menor ou igual a 9 minutos.

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ALÉM DE METALÚRGICAS, TAIS TÉCNICAS PODEM SER APLICADAS EM EMPRESAS DE OUTROS RAMOS DE ATIVIDADES, COMO GRÁFICAS, QUÍMICAS, ENERGIA, E ATÉ MESMO NA ÁREA DE SERVIÇOS COMO RESTAURANTES E HOSPITAIS, TORNANDO SEUS PROCESSOS MAIS ÁGEIS, FLEXÍVEIS E CONSEQUENTEMENTE MAIS EFETIVOS. EM UM MERCADO CADA VEZ MAIS COMPETITIVO, DIFERENCIAIS COMO ESTES PODEM SER A RESPOSTA PARA A RENTABILIDADE E SUSTENTABILIDADE DOS NEGÓCIOS!

Rafael Santos Tibério, Profissional da área de melhoria contínua na Tecfil Filtros.



DEBATE

II FÓRUM DE DISCUSSÃO DE SANTA ISABEL TRATA DE ASSUNTOS RELEVANTES À INDÚSTRIA LOCAL

A REGIONAL DO CIESP EM SANTA ISABEL REALIZOU SEU II FÓRUM DE DISCUSSÃO COM AUTORIDADES LOCAIS, SOB O TEMA: O GOVERNO MUNICIPAL E A INDÚSTRIA DE SANTA ISABEL. O evento aconteceu em 7 de julho, na Câmara Municipal com as presenças do Prefeito Padre Gabriel Bina; secretário de Turismo, Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda, Paulo Lima; vereador, José Alencar Galbiatti e o Diretor local do CIESP, Fabiano Falcone que conduziu o Fórum. Também estavam presentes os secretários de Assuntos Jurídicos, Educação, Finanças, Esportes, Segurança e Trânsito, Planejamento, Cultura e Meio Ambiente. O Fórum discutiu com as 40 empresas presentes 10 temas: Plano Diretor, PRODESI, Centro de Treinamento do SENAI e Escola SESI, telefonia e internet, polo industrial, CEPs, Corpo de Bombeiros, Programa Atleta do Futuro, asfaltamento das Estradas Ramiro Catto e Ultrafarma.

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PLANO DIRETOR Falcone explicou que em função de um antigo decreto não foi previsto a indústria como um membro representativo no Plano Diretor, é essa e uma das demandas da indústria. A secretaria de Assuntos Jurídicos, Siberi Machado, sugeriu que se faça um novo projeto incluindo a indústria como membro representativo, isso antes da convenção. Fabiano também frisou a importância de setores como serviços, que em Santa Isabel emprega 42%, mais até do que a indústria com 30%, seja representativa e participe da discussão do novo Plano Diretor da cidade, que está obsoleto e precisa ser atualizado a partir da realidade do município. O diretor local do CIESP citou que o desenvolvimento das estradas municipais devia constar no PD, assim também como a revisão das áreas de zoneamento da cidade, “temos zoneamentos que não coincidem com a realidade”. São áreas que não podem abrigar indústrias, mas podem desenvolver o comércio, serviço ou turismo. “Sinto falta de pensarmos em outros eixos da economia, se não o Plano Diretor ficará deficitário. Por isso é importante chamarmos outras entidades para participarem dessa discussão”, explicou Falcone. O Prefeito foi elogiado pela contratação da empresa que está revisando o Plano Diretor, “isso é algo que ficará de presente para o município”, disse Falcone. O Prefeito Gabriel explicou que essa contratação foi feita através de processo licitatório, e a Prefeitura exige que haja a participação popular para a implantação do Plano Diretor.


DEBATE

PRODESI O Programa de Desenvolvimento Econômico de Santa Isabel foi citado por Fabiano como mal escrito e tendencioso, por isso foi perguntado o que seria feito para as 10 empresas inscritas no PRODESI, sendo que destas três são associadas do CIESP. Para Falcone a sugestão é fazer um novo programa de desenvolvimento econômico, e que uma de suas preocupações é discutir a tabela, que no momento só favorece as grandes empresas, e discutir também metragem, porque não incentiva o desenvolvimento de empresas em áreas menores. A secretária Siberi explicou que a lei anterior possui muitos vícios e inconstitucionalidade, e que a Prefeitura está tentando torná-la nula, para que se possa fazer uma nova lei. No momento este pedido está para ser julgado pela Adin, e se for declarado inconstitucional, a secretária explicou que as empresas inscritas no PRODESI não receberão o ressarcimento. “Sugiro que façamos encontros para debater esse tema e para debater uma nova lei em paralelo, que traga desenvolvimento para Santa Isabel”, disse Gisele.

INSTALAÇÃO DO CENTRO DE TREINAMENTO DO SENAI E ESCOLA SESI Segundo Fabiano, o Prefeito já havia demonstrado interesse em ter as duas escolas instaladas na cidade, mas há a dificuldade é espaço disponível. Falcone disse que a instalação do SENAI pode ser feita até em um espaço alugado, desde que a municipalidade se responsabilize pelo aluguel e manutenção predial. Mas para instalar uma Escola SESI é preciso que a cidade tenha um número mínimo de habitantes e que a Prefeitura ceda um terreno

com matrícula, e a partir daí o SESI se compromete com a construção da escola. “O que temos por parte do SESI é o comprometimento da instalação do Centro Cultural, que pode ser instalado em um espaço de 300m²”, explicou Fabiano.

O PREFEITO Pe. GABRIEL DISSE DO GRANDE INTERESSE EM INSTALAR UMA ESCOLA DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL DO SENAI NA CIDADE, DEPOIS QUE SE IDENTIFIQUE A VOCAÇÃO INDUSTRIAL. E PARA ISSO ELE SUGERIU QUE INDÚSTRIAS FAÇAM ESSA CONTRAPARTIDA COM O MUNICÍPIO OU QUE A PREFEITURA POSSA DESAPROPRIAR ALGUMA ÁREA PARA ESSE BEM COMUM. Revista CIESP GUARULHOS

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DEBATE

TELEFONIA MÓVEL, FIXA E INTERNET Nesse tema as queixas levantadas pelo diretor local do CIESP são os constantes roubos dos fios telefônicos, falta de aterramento dos cabos, além da ineficiência das empresas operadoras. “Já tivemos reuniões com a empresa Vivo e não conseguimos grandes resultados. E na telefonia móvel a empresa disse que não há interesse em realizar expansão em Santa Isabel”, explicou Fabiano, que completou dizendo que a internet é necessária para o comércio e indústria da cidade, até mesmo por conta da emissão da nota fiscal eletrônica. O prefeito esclareceu que a empresa America Net está instalando fibra óptica em todos os órgãos públicos da cidade. E por ter pontos públicos em todos os bairros, toda a cidade está sendo coberta e atraindo outras empresas para a instalação da fibra óptica em outras partes do município. Segundo Gabriel Bina, em fevereiro de 2015 a região central de Santa Isabel já terá esse serviço concluído.

VERBA PARA O POLO INDUSTRIAL E CONSTRUÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS Não existe no momento a verba de 2 milhões de reais destinada a instalação do Parque Industrial de Santa Isabel. Essa verba havia sido divulgada anteriormente como sendo uma ação da Lei Orçamentária Anual. Mas na verdade era uma indicação da Câmara Municipal que não foi adiante. O Prefeito explicou que os vereadores podem fazer essas indicações, mas nem sempre o Executivo tem a verba para o destino aprovado. Mas há a aprovação de R$ 125 mil para a construção da base do Corpo de Bombeiros em Santa Isabel.

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MAPEAMENTO DO CÓDIGO DE ENDEREÇAMENTO POSTAL. A secretaria de Planejamento, Teresinha Lopes Pedroso, explicou que para mapear os CEPs da cidade é preciso regularizar as plantas dos loteamentos, e isso não acontecerá de forma rápida. Esse trabalho, que contará com o auxílio técnico dos Correios, e está sendo feito a partir de parâmetros corretos, e terá até mesmo, a definição do marco zero. Segundo Antônio Pedro da Silva, gerente dos Correios de Santa Isabel, a Prefeitura finalizando o zoneamento dos logradouros, os Correios distribuirá esses novos CEPs. O gerente informou também que a nova agência será inaugurada até o final do ano, com 30 funcionários e serão disponibilizadas mais 150 caixas postais.


DEBATE

BASE DO CORPO DE BOMBEIROS Falcone falou da importância da instalação do Corpo de Bombeiros. Explicou que a base precisa de 300m² de área construída e que o CIESP Guarulhos se dispõe a ajudar na arrecadação do material de construção. Em contrapartida a Prefeitura precisa disponibilizar a área e sugerir como o Corpo de Bombeiros se manteria posteriormente. Padre Gabriel Bina afirmou ser de interesse da Prefeitura a instalação dessa base, e está decidindo sobre duas áreas para esse destino, sendo que uma delas é na entrada da cidade. A Prefeitura foi questionada por um dos industriais, sobre a questão da falta d´água, que poderia dificultar o trabalho dos Bombeiros futuramente. O Prefeito explicou que isso não seria problema, já que o município pode ser abastecido por Guararema, Igaratá ou Arujá, e que possui uma ampla área de mananciais. Anunciou que assinou contrato com a Sabesp, onde a concessionária se compromete a fazer um investimento de 5 milhões de reais esse ano, 8 milhões no próximo ano e mais 8 milhões em 2016.

PROGRAMA ATLETA DO FUTURO FABIANO FALOU DA IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA ATLETA DO FUTURO DO SESI, EM PARCERIA COM A PREFEITURA. O PROGRAMA É GRATUITO E ABERTO À COMUNIDADE. ATENDERÁ 300 CRIANÇAS, COM IDADE ENTRE 6 E 17 ANOS, EM TRÊS MODALIDADES ESPORTIVAS DISTINTAS.

ASFALTAMENTO DA ESTRADA RAMIRO CATTO O prefeito anunciou a liberação da verba de 1,2 milhão de reais, através do Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento (FUMEFI), para o asfaltamento da Estrada Ramiro Catto. Ainda neste mês a Prefeitura licita a obra, e a partir daí a verba será disponibilizada em partes, conforme o avanço da construção.

ASFALTAMENTO DA ESTRADA ULTRAFARMA A prefeitura desconhece qualquer intenção de vinda de verba do Governo do Estado, conseguida via deputado estadual para o asfaltamento da Estrada Municipal Ultrafarma. Existe o reconhecimento e a importância de se pavimentar a estrada, pela necessidade de desenvolvimento industrial daquela região, mas essa seria uma obra de no mínimo 15 milhões de reais, por isso a Prefeitura pensa até em criar outro acesso para aquela região. Ao término do II Fórum, Fabiano Falcone, parabenizou a Prefeitura pelos 564 mil reais que serão destinados a adequação do prédio do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT). O Prefeito explicou que essa verba faz parte do Plano de Modernização da Administração Pública, do Governo Federal, que libera o valor da verba de acordo com o endividamento da Prefeitura. A cidade pode receber uma verba de 5 milhões para esse plano. Finalizando, o prefeito explicou que seu objetivo é modernizar toda a administração pública qualificando funcionários e adquirindo equipamentos modernos para os departamentos da Prefeitura. E que para isso é preciso esperar pela votação da Câmara

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CURSO E PALESTRA - CIESP GUARULHOS

Curso DNA da Liderança Eficaz Dia: 12 e 13 de Agosto Horário: das 18h às 22h Local: CIESP Guarulhos - Rua Uruaçu, 100 Jd. Pinhal - Guarulhos-SP Objetivo: Compartilhar ferramentas e dicas práticas para aprimorar as habilidades de liderança.

Público-Alvo: Empresários, Gerentes, Gestores e Pessoas que desejam aperfeiçoar seu modo de gestão.

Tópicos que serão abordados: - O que realmente é liderança; - O que se espera de um líder; - Liderança x Chefia; - Eficácia da Liderança; - Liderança Situacional; - Estilos de Liderança; - Estilos de Líderes; - Grau de Maturidade do Liderado; - Como lidar com cada grau de maturidade; - Fórmula para gerar o comprometimento da equipe

Palestrante: Eduardo Amati - IInstrutor em Treinamentos desde 1995, Master Practitioner em Programação Neurolinguística pela SBPNL e Trainer em Programação Neurolinguística pela SBPNL.

Mais Informações e Inscrições: Tel.: (11) 2440-9622 com Elaine E-mail: cursos@ciespguarulhos.org.br

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Palestra Certificação de Origem Dia: 28 de agosto Local: CIESP Guarulhos - Rua Uruaçu, 100 Jd. Pinhal - Guarulhos/SP Público-Alvo: Treinar os participantes nos procedimentos operacionais de emissão dos documentos de Origem.

Cronograma do treinamento: - Ferramentas do sistema e-COOL - Cadastros no e-COOL (do exportador, fabricante, despachante e outros usuários) - Como preparar uma declaração (dos pontos de vista do exportador, fabricante e despachante) - Como emitir uma declaração (incluindo duplicação da declaração e a extensão da validade do documento) - Como preparar um certificado (dos pontos de vista do exportador, fabricante e despachante) - Como emitir um certificado - Como solicitar substituições, 2° vias - Como rastrear declarações e certificados - Riscos de uma emissão de certificado de origem (o que pode acontecer se algum erro for detectado a posteriormente) - Vantagens da emissão de certificado de origem na FIESP/CIESP - O que levar à FIESP ou ao CIESP para obter o certificado selado. - Formas de pagamento do Certificado de Origem

Mais Informações e Inscrições: Tel.: (11) 2440-9622 com Elaine E-mail: cursos@ciespguarulhos.org.br


EVENTO

ELETROFERRO INAUGURA EM GUARULHOS, MAIS UMA OPÇÃO DE COMPRAS PARA O EMPRESÁRIO DA INDÚSTRIA. Neste mês de julho aconteceu a inauguração da Loja Eletroferro, dirigida pelo empresário da indústria José Araújo Júnior. Com larga experiência no segmento, torna-se o mais novo empreendedor do varejo industrial, tendo na gerência André dos Santos. Ganha a cidade ganha o consumidor que tem uma excelente oportunidade de novos negócios em uma loja com mais de 50 mil itens em seu portifólio

www.eletroferro.com.br

2ª EXPOBEL CONTOU COM O APOIO DO CIESP. Como parte da comemoração do 182º aniversário de Santa Isabel, aconteceu a 2ª Expobel, exposição de produtos agrícolas e industriais, comércios, serviços e artesanatos do município, realizado pela Prefeitura com o apoio do CIESP local. Evento ocorrido na primeira quinzena de julho pautou pela oportunidade oferecida aos visitantes conhecerem uma parcela significativa das empresas, seus produtos e o potencial econômico da cidade. Foi uma excelente oportunidade de preparação para futuras rodadas de negócios, com cerca de 20 expositores, sendo que 12 eram associadas do CIESP. A novidade desta edição foi o II Fórum de Discussão com o Prefeito, sob o tema: “O Governo Municipal e a Indústria de Santa Isabel”. E também, o 1º Painel de Debates, com cinco em destaque.

Fabiano Falcone e Prefeito Pe. Gabriel Bina.

A EXPOBEL FOI CRIADA PARA ATENDER PRINCIPALMENTE OS EMPRESÁRIOS INSTALADOS NA CIDADE E TAMBÉM PARA AQUELES QUE TÊM INTERESSE EM INVESTIR NO MUNICÍPIO, FORTALECENDO A VOCAÇÃO EMPREENDEDORA DE SANTA ISABEL

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PRODUTIVIDADE

Neste período, os empresários da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai participaram da Rodada de Negócios, visando a integração produtiva local com foco nas micro, pequenas e médias empresas e a importante articulação de contatos com empresários latino-americanos. Desta forma, a Agência de Cooperação, Investimentos e Comércio Exterior de Santa Fé, a partir de um trabalho de identificação de possíveis contrapartes de empresas da região, promoveu entrevistas e reuniões de negócios.

GUARULHOS ESTREITA LAÇOS COMERCIAIS COM OS PAÍSES LATINOS A participação da delegação de Guarulhos, entre os dias 27 e 29 de maio, na 2ª Semana de Comércio Exterior e na 1ª Reunião da Comissão de Fomento de Negócios da Rede Mercocidades, na cidade de Santa Fé, na Argentina, mostrou-se mais uma vez a importância de um evento como este para celebrar desdobramentos significativos entre os empresários da indústria sul-americanos. Os eventos foram realizados pela Câmara de Comércio Exterior de Santa Fé e pela Agência de Cooperação, Investimentos e Comércio Exterior da municipalidade de Santa Fé, com apoio da Subsecretaria de Comércio Exterior da Província e da Câmara Argentina de Comércio. Guarulhos foi representado pelo seu Secretário de Desenvolvimento Econômico, Luis Carlos Teodoro, pelos seus assessores, Gilmar Loredo e Dario Marcio do Carmo, e pelo assessor de Redes de Cidades da Coordenadoria de Relações Internacionais, Diogo Bueno. Também participaram da delegação as empresas guarulhenses Damapel, Joalmi e Fibrasil representadas, respectivamente, por Marcelo Domennico, Michele Murano Junior e Alex Cardoso e Rosmari Ghellery.

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Oportunidade gerou muitos contatos e clientes em potenciais para os empresários guarulhenses.


PRODUTIVIDADE

RODADA INTERNACIONAL DE GUARULHOS Paralelo à Rodada de Negócios, aconteceu a 1ª Reunião da Comissão de Fomento de Negócios da Unidade Temática de Desenvolvimento Local (UTDEL) da Rede Mercocidades, cuja A Prefeitura de Guarulhos coordenou a Rodada de Negócios nos anos 2011 e 2012. A mesa composta por autoridades das cidades de Estebán Echeverría, Pergamino, Rosário e Sunchales, da Argentina, Montevidéu, do Uruguai, e Assunção, do Paraguai. Guarulhos, sendo a única representante brasileira na reunião, aproveitou a oportunidade para tratar da segunda reunião da UTDEL, a ser realizada em setembro na cidade, juntamente com a Rodada Internacional de Negócios, que acontecerá entre os dias 17 e 19 de setembro no Centro Educacional Adamastor.

O secretário Teodoro explicou que a realização de uma Rodada Internacional já havia sido proposta no encontro do ano passado em Porto Alegre, “já em 2014 em novo encontro em Montevideo levamos um esboço do formato do evento e como a cidade de Santa Fé já tinha no calendário a semana de comércio exterior, se anteciparam e realizaram antes de nós. Mas a participação de Guarulhos demonstrou nosso compromisso, apoio e, portanto queremos reciprocidade, o que foi sinalizado”.

O objetivo para a Rodada Internacional de Guarulhos é que haja uma troca de informações de interesses entre fornecedores brasileiros e internacionais e compradores de supermercados e de home centers brasileiros. Havendo interesses mútuos será montada uma agenda entre as empresas. “O foco será de fornecedores de produtos de prateleira de supermercados e home centers, mas faremos um trabalho paralelo para empresas com outro perfil de clientes/fornecedores e buscaremos a contraparte no Brasil”, esclareceu Teodoro. A secretaria de Desenvolvimento Econômico fará uma ampla divulgação da Rodada e as inscrições e participações serão totalmente gratuitas, mediante preenchimento de formulário próprio fornecido pela SDE.

Para o secretário Luis Teodoro a falta de competitividade dos produtos da indústria sul- americana diante dos produtos asiáticos, dificulta o acesso destas aos mercados europeu e norteamericano. “Sendo assim façamos negócios entre os sul-americanos. A nossa proposta é que esta Rodada Internacional aconteça duas vezes ao ano, uma a cada semestre e que se torne itinerante, sendo realizada cada vez em uma cidade-país diferente, portanto, que esta iniciativa sirva para o intercâmbio e integração comercial, cultural e de amizade entre cidades e países da América do Sul”, finalizou o secretário Colaboração: PMG.

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CAPA

GOVERNO ANUNCIA NOVO PACOTE DE INCENTIVO À INDÚSTRIA MEDIDAS ANUNCIADAS PELA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF ATENDEM AO CONJUNTO DE PROPOSTAS APRESENTADAS AO GOVERNO PELO FÓRUM NACIONAL DA INDÚSTRIA, MAS A MÉDIA INDÚSTRIA ACREDITA QUE MEDIDAS NÃO AMPARAM TODOS OS SETORES DA ECONOMIA E QUE O IDEAL SERIA ALIVIAR A CARGA TRIBUTÁRIA.

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CAPA

As medidas de política industrial anunciadas, em 18 de junho, pela presidente da República, ajudarão a indústria brasileira a recuperar a competitividade e estimularão os investimentos no país. A avaliação foi feita pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. "Os setores saíram muito otimistas", completou ele ao deixar a reunião no Palácio do Planalto, em que Dilma Rousseff, os ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Mauro Borges, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, anunciaram as medidas aos 36 empresários integrantes do Fórum Nacional da Indústria, da CNI. Andrade informou que a CNI integrará grupos de trabalho para estudar novas medidas de estímulo ao setor produtivo, em conjunto com os Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Fazenda. Nesses grupos devem ser estudadas medidas setoriais para atender alguns ramos específicos, como o de máquinas e equipamentos, têxtil e químico, por exemplo.

Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Além disso, segundo Andrade, a presidente Dilma pediu que a CNI apresente propostas para reduzir a burocracia no país, principalmente na área tributária. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, as medidas objetivam estimular a competitividade da indústria brasileira e fazem parte de um processo contínuo de avaliação dos problemas e apresentação de soluções. “Para aumentar a produtividade precisamos reduzir custos e aumentar a qualificação do trabalhador”. Algumas das medidas anunciadas integram pauta de propostas apresentadas pelo Fórum em reunião no dia 22 de maio, quando o presidente da CNI participou de encontro no Palácio do Planalto com outros 36 empresários. O Fórum é um órgão consultivo da diretoria da CNI, formado por presidentes de associações nacionais setoriais e de federações estaduais de indústrias.

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CAPA

AVALIAÇÃO DA CNI SOBRE AS MEDIDAS: 1. REINTEGRA O programa que devolve às empresas resíduos de tributos sobre os produtos industrializados exportados. O governo tornará permanente o ressarcimento do imposto sobre valor exportado de produtos manufaturados com alíquotas que vão variar de 0,1% a 3%. O percentual será fixado a cada ano. A CNI apoia a reedição do Reintegra, que dará mais previsibilidade às empresas. "O Reintegra funciona como estímulo à exportação e é muito bem-vindo. Vamos trabalhar para que sejam os 3%", disse Andrade..

2. REFIS O governo anunciou novos limites para adesão ao programa de refinanciamento das dívidas das empresas com o Fisco. A medida prevê o pagamento inicial de 5% do valor da dívida para débitos de até R$ 1 milhão, de 10% para dívidas de R$ 1 milhão a R$ 10 milhões, de 15% para valores entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões, e de 20% acima de R$ 20 milhões. Atualmente, o pagamento inicial é de 10% do total da dívida para débitos de até R$ 1 milhão e de 20% para débitos acima desse valor. A CNI apoia os novos valores para entrada no Refis.

3. PREFERÊNCIA PARA O PRODUTO NACIONAL O governo fixou em 25% o percentual de preferência aplicado nos processos de licitação para produtos manufaturados e de serviços nacionais até 2020. A medida, que vale para todos os setores, é vista pela indústria como muito importante para dar aos fabricantes brasileiros condições de competir com os concorrentes internacionais.

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4. PROGRAMA DE SUSTENTAÇÃO DO INVESTIMENTO (PSI) O governo prorrogou o programa de financiamento subsidiado para o fim de 2015. A renovação é positiva, mas a CNI defende que o programa se torne uma linha regular e permanente do BNDES, com orçamento e direcionamento bem definidos. “A renovação do PSI é importante, porque este é um programa que tem dado sustentação ao produto brasileiro”, afirmou Andrade.

5. BIODIVERSIDADE O governo vai enviar ao Congresso nos próximos dias a Lei da Biodiversidade. A CNI espera que a lei de acesso à biodiversidade garanta segurança

jurídica e permita o fomento à pesquisa e ao desenvolvimento de produtos obtidos a partir do uso sustentável da biodiversidade brasileira, bem como a repartição de benefícios oriunda do uso econômico desses recursos. “O acesso à biodiversidade é muito importante para diversos setores da indústria”, defendeu o presidente da CNI.

6. CONTEÚDO LOCAL Será criado um grupo de cooperação para monitoramento do conteúdo local entre a CNI, os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e o BNDES. O objetivo é garantir o rigor na fiscalização de que os componentes nacionais estejam sendo utilizados, o que, na avaliação da CNI, é importante para a indústria nacional.


CAPA

José Roberto Lapetina, advogado da Dias e Lapetina Advogados Associados e diretor da Finoplastic.

As medidas adotadas pelo Governo Federal foram anunciadas com grande alarde pelo Ministro Mantega e anteriormente pela Presidenta Dilma, e o intuito é recuperar a confiança dos empresários. Resumindo basicamente o que está sendo proposto pelo Governo, podemos utilizar de metáforas como fazia muitíssimo bem o ex-presidente: “QUANDO O

JOGO NÃO VAI BEM; MUDA-SE OS JOGADORES; OU AS REGRAS”. As medidas, não que sejam ruins, mas apenas atingirão alguns setores da economia que é diversa, e não pode-se ater a medidas pontuais, há necessidade de se expandir. Aliviar as formas de cobrar os impostos atrasados, aumentando as parcelas para diminuir os valores fracionados dos impostos, apenas representam medidas paliativas, ou o Governo acha que as empresas deixaram de recolher impostos por que gostam? É claro que não. Se deixaram de recolher os impostos, são por diversos fatores, e o primeiro deles é a carga tributária elevadíssima, e mais uma dezena de argumentos que poderiam ser mencionados, mas que estamos cansados de falar e não ser ouvido.

Em resumo, muito pouco poderá ser aproveitado em tempo curto das medidas anunciadas.

Os pacotes do governo não nos beneficiam em nada! Para digerirmos a crise que se apresenta, temos infelizmente demitido, diminuído consideravelmente as compras, inovações e pesquisas proteladas, manutenções preventivas proteladas e assim vamos indo. Sérgio Boff, diretor da Canteiro.

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CAPA

PACOTE DE MIGALHAS

Sérgio Matos, diretor da Damapel.

O pacote que o governo anunciou auxilia alguns ramos da indústria, mas não todos. Por exemplo, o Reintegra só interessa para quem exporta. O Refis ajuda bastante, mas se o mercado não melhorar, as empresas podem sofrer e não continuar pagando. O PSI ajuda, mas se o empresário não visualizar um futuro promissor, não irá investir. Mas a parte pior que temos no Brasil é a guerra fiscal. Em nosso ramo sabemos que tem concorrentes de outros estados que vendem em SP sem recolher a ST. Isso atrapalha muito nas vendas. Essa guerra sacrifica o mercado e asfixia as indústrias. Agora vem o maior problema, como superar a crise? Nós estamos batalhando muito, mas está cada vez mais difícil! Estamos cortando todos os custos possíveis, buscando aumentar a pulverização nas vendas e distribuição, mas não está fácil.

TODOS OS DIAS TEMOS QUE REPENSAR, ANALISAR CUSTOS E DESPESAS. ISSO É PÉSSIMO! 22 Revista CIESP GUARULHOS

A economia brasileira registrou nova baixa na projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. De acordo com a pesquisa Focus divulgada, dia 14 de julho, pelo Banco Central, a variação foi de 1,07% para 1,05%. Essa foi a sétima queda seguida na revisão. A projeção para a produção industrial piorou ainda mais, de queda de 0,67% para retração de 0,90%. Para 2015, a estimativa de expansão do PIB ficou em 1,50%, mas a da produção industrial foi de expansão de 2,10% para 1,80%. Sendo uma dura realidade a queda industrial, a maioria dos empresários veem esse pacote de incentivo como uma reedição de medidas já tentadas anteriormente. E se não deram certo antes por que dariam certo agora? Seria apenas um pacote de migalhas com medidas atenuantes às vésperas de uma eleição, que pode no máximo dar um pequeno impulso ou fôlego para a competitividade industrial, mas a longo prazo são insignificantes. Por isso o setor não fala em medidas e nem pacote, mas sim em reformas trabalhista, fiscal, tributária e política, que contribuam com um planejamento do crescimento industrial a longo prazo, melhorando de fato a infraestrutura, comunicação, energia, educação técnica e assim produzindo uma indústria nacional verdadeiramente competitiva


ENTREVISTA

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ARTIGO

O PÓS-COPA Depois de 32 dias de emoção e atividades começa a se fazer o balanço dos sete anos que o Brasil se preparou para a Copa do Mundo da FIFA 2014. Há uma enxurrada de artigos, reportagens, coberturas, entrevistas e análise de especialistas. Ao que tudo indica a percepção dos brasileiros sobre o grande evento em si já é o maior legado. Sem citar as parábolas e referências antigas dos nossos maiores cronistas, o fato é que o Brasil entrou no circuito jet set mundial. Desde sempre o país nunca foi tema de relevância mundial num grande período de tempo. Apenas nos últimos anos com a redemocratização, o Plano Real, os ajustes da nossa organização de estado com o Banco Mundial deram alguma referência ao nosso país, e ainda estaríamos anônimos se não fosse a ascensão de um conjunto de novos emergentes, em especial a China. Portanto, a Copa do Mundo, maior evento esportivo mundial, possibilitou a atenção mundial por um grande período com a visão do Brasil by Brasil. Durante este percurso ufanista apenas na academia do Turismo havia o consenso e clareza de que o país não deveria realizar a Copa do Mundo.

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ALIENADOS, INCRÉDULOS OU DESINTERESSADOS, A SOCIEDADE BRASILEIRA APENAS SE PREOCUPOU EM OLHAR QUE HAVIA UMA COPA COM AS MANIFESTAÇÕES DO MÊS DE JUNHO DE 2013. EXIGÊNCIAS DA FIFA SOBRE NOSSA LEGISLAÇÃO, SUPERFATURAMENTO, ATRASOS, FALTA DE PLANEJAMENTO. TODO O DEBATE FERVEU E SE NOTORIZOU A PARTIR DAS AVALANCHES DE REIVINDICAÇÕES. AS MANIFESTAÇÕES PEDIAM UM NOVO PAÍS E A COPA, DA MANEIRA QUE SE APRESENTAVA, ERA O BODE EXPIATÓRIO.


ARTIGO

É óbvio e interessa a um país sediar um grande evento, pois se queremos estar no mercado internacional, eventos globais fazem parte da dinâmica. São grandes oportunidades de posicionamento de imagem e retorno. O problema sempre foi o quanto estávamos e estamos preparados para isso. Para a mesma sociedade antes incrédula que não tínhamos condições de organizar uma grande Copa, outro golpe certeiro da Academia: ela nunca teve dúvida da nossa capacidade de realização: para o sucesso do evento dá-se um jeito (trânsito e mobilidade: façam-se feriados; segurança: fechem o entorno no maior raio possível; manifestações: “hackea-se” eventos e encontros no facebook). O grande problema que ela indicou é qual mensagem o Brasil quer passar: quais são os nossos produtos e que lugar no mundo queremos estar. Fazer a Copa com nossa Economia do Turismo é como imprimir um folder para depois fazer o produto. Deu no que deu: o folder ficou bonito, não tivemos a chance perdida, deu-se um jeito; mas acreditem: fomos Hexacampeão do desperdício.

É incalculável o valor de estar na capa dos principais jornais do Mundo, no trend topic do Google Mundial e redes sociais. Se toda essa publicidade fosse paga não há volume de estádios que supere a marca. Pois bem, a conta é simples: nossa relevância e alavancagem de negócios à balança comercial será tão pouco grande que a proporção à África do Sul. O produto Brasil será pouco vendido, a mensagem não foi passada, em pouco tempo voltaremos ao anonimato e irrelevância no turismo internacional. Lucraram algumas cias aéreas, algumas cervejarias, algumas grandes redes varejistas, algumas grandes agências, alguns bares, alguns hotéis (e neste caso, das cidades com vocação ao turismo de lazer) e, sobretudo toda a holding FIFA, se fosse um banco é lá que estaria meu dinheiro, eles não perdem nunca. O resto da conta está com todo o setor produtivo brasileiro. Já gastamos quase 28 bilhões, ganhamos 7 bilhões em divisas dos turistas e só na indústria perdemos por dia de jogo do Brasil 7,27 bilhões de reais (dados da FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Faça a soma, não há calculadora que suporte tanto prejuízo.

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ARTIGO

O Brasil é um país globalizado, pós-moderno e de tão grande quase que cresce por osmose, e vai continuar crescendo. É um BRIC buscando uma posição no mundo, mas incapaz de se enxergar onde está e para onde quer ir. O balanço positivo da Copa é que fomos externalizados e expostos. Ainda que chovam outra versão no desatino da opinião pública, é muito difícil dissimular a verdade sobre um fato. Não vamos longe, vamos falar de Guarulhos o espelho mais fidedigno da nação. O Aeroporto foi nosso grande legado, tivessem privatizado antes já teríamos hoje o que ele será daqui dois anos: um grande complexo de negócios de padrão internacional. O terminal 3 já é referência. Fora isso recebemos a seleção do Irã com competência e nossa hotelaria deu conta de acomodar na mais perfeita normalidade. Afora uma série de pequenas ações pontuais, a cidade ficou aquém de divulgar e desenvolver o seu grande potencial turístico e cultural, no caso, nem nosso folder ficou pronto.

O brasileiro perdeu a Copa fora de campo. Ganharam os poucos citados e aquelas empresas que ao menos se prepararam para as vacas magras do mundial. Dentro de campo sobram especialistas para falar do sucesso do trabalho da tetra campeã Alemanha. Queria mesmo que o Brasil copiasse o modelo de sucesso daquele país. Como um lugar literalmente em cinzas em 1945 é hoje a quarta economia do mundo e quinto IDH (índice de desenvolvimento humano). Se for para aprender o modelo alemão vamos copiar o país inteiro.

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O BRASIL TEM 514 ANOS, NÃO PODE MAIS CULPAR OS PORTUGUESES NEM SE JULGAR “VIRA - LATA COMPLEXADO” POR FALTA DE INTELECTUALIDADE MODERNA. A PASSAGEM DA COPA É MAIS UM HOLOFOTE E OPORTUNIDADE PARA PENSAR O PAÍS

Danilo Duarte Ramalho, bacharel em Turismo e Diretor Executivo do GRU Convention & Visitors Bureau.


MEIO AMBIENTE

‘A INDÚSTRIA ESTÁ SENDO PUNIDA’ DIZ DIRETOR DO CIESP SOBRE ESCASSEZ DE ÁGUA A CRISE HÍDRICA NO ESTADO DE SÃO PAULO GERA UM HORIZONTE DE INCERTEZA PARA A ATIVIDADE INDUSTRIAL, AFIRMOU EDUARDO SAN MARTIN, DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE (DMA) DA FEDERAÇÃO E DO CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (FIESP E CIESP), DURANTE SEMINÁRIO DO CIESP EM CAMPINAS.

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MEIO AMBIENTE

San Martin destacou que: essa pesquisa nos mostra que 75% das indústrias de grande porte estão preocupadíssimas. Nós não sabemos o que vai acontecer. Dependemos de algo que não está a nosso alcance a possibilidade de chuvas.

Embora as empresas, por questões estratégicas de mercado, não divulguem seus números, segundo San Martin é possível perceber sinais concretos de como a escassez de água tem afetado a atividade industrial na região das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), que reúne pelo menos 50 municípios paulistas e quatro de Minas Gerais. “Sabemos que quase três mil postos de trabalho deixaram de existir. Existem empresas que eliminaram um turno de produção. Temos empresas que estão deixando de se instalar porque não recebem licenças ambientais. Não conseguem receber licenças para captar água. Isso sem falar daquelas que não conseguem ampliar suas atividades”. O diretor destacou que na região existem 75 grandes indústrias que respondem por 75% do consumo de água industrial. “Essas indústrias podem ter cada vez mais prejuízo na sua capacidade produtiva se esse bem natural

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faltar”, lembrando que em 2008 as indústrias dessas bacias hidrográficas tinham autorização para captar 14,31 metros cúbicos por segundo e que esse volume caiu quase pela metade. “As empresas estão tendo inúmeras dificuldades para conseguir outorga”, referindo-se ao anúncio de que a Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos iria autorizar a captação de água subterrânea.

San Martin lembrou que Fiesp e CIESP vêm incentivando empresas a reduzir o consumo de água. Fizemos uma cartilha, um plano de contingência, uma para uso doméstico, outra para uso industrial, lembrando ainda a existência do Prêmio Reúso de Água, iniciativa das entidades que há nove anos estimula as boas práticas. O que nos entristece é que há dez anos aquele que administra os reservatórios de água de toda essa região do Estado já sabia que deveria ter sido feito alguma coisa e não fez, criticou.

Não é admissível que quem decida o sistema de operação seja a Sabesp, enquanto muitos municípios não são operados pela Sabesp, que é o caso de Campinas, que luta para receber água para toda a sua população

Eduardo San Martin, diretor do Departamento de Meio Ambiente (DMA) da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP e CIESP). Agência Indusnet Fiesp

Foto: Tâmna Waqued (Fiesp).

A INDÚSTRIA ESTÁ SENDO PUNIDA



PLANEJAMENTO

COMO SE PLANEJAR PARA PAGAR O A gratificação natalina, popularmente conhecida como décimo terceiro salário, é um benefício instituído no Brasil que deve ser pago ao empregado em duas parcelas até o final do ano, entre os meses de novembro e dezembro. Para os trabalhadores empregados em regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a chegada do décimo terceiro salário representa uma renda extra muito bem-vinda. Já para as micro e pequenas empresas, o salário extra desembolsado para os colaboradores significa mais gastos. Por isso é importante se planejar desde o primeiro dia do ano para que a situação não se complique mais adiante. O ideal é criar um fundo de reserva que deve ser montado conforme a sua disposição, desde o

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13° SALÁRIO início do ano. Essa reserva deve ser inserida nas despesas operacionais, ficando em um fundo no fluxo de caixa para ser usada em novembro e dezembro. Assim, quando chegar as datas de pagamento das duas parcelas do benefício, a empresa já terá alcançado o valor necessário e, assim, sentirá menos a retirada do dinheiro. É uma forma de pagar o 13º salário em 12 parcelas antecipadas. Mas se esse não foi o planejamento desde o início do ano, ainda dá tempo para fazer a reserva para os pagamentos durante os meses que faltam para o desembolso do décimo terceiro salário. O plano de ação será o mesmo. O que mudará nesse caso são as maiores reservas mensais que precisarão ser feitas.


PLANEJAMENTO

Caso não haja nenhum planejamento, isso será sentido no caixa da empresa e os custos com a folha de pagamento certamente dobrarão. Quando isso acontece muitas micro e pequenas empresas acabam recorrendo a empréstimos bancários para o pagamento do décimo terceiro salário. Contudo, esse dinheiro tem um custo que não foi incluso na formação do preço de venda de seus produtos e serviços, reduzindo assim o lucro da empresa. Por isso é fundamental se planejar para, assim, evitar tal prática.

A regra básica é elaborar o planejamento desde o início de cada ano, analisando a possibilidade de usar o fundo criado a qualquer momento para saldar dívidas ou liquidar as prestações dos empréstimos, mas também pensando em repô-lo até o final do ano, evitando assim o pagamento de juros no caso e recorrer ao empréstimo bancário.

COMO FAZER ESSE PLANEJAMENTO FINANCEIRO, PROCURE O SEBRAE - SP. NOSSA EQUIPE VAI AJUDÁ - LO

Ivan Hussni, Diretor Técnico do Sebrae-SP.

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LOGÍSTICA

ASSESSORIA DE COMÉRCIO EXTERIOR

Associados ao CIESP têm ampla assessoria na hora de exportar ou importar produtos

EXPORTAÇÃO - Desenvolvimento de estudos e análises dos problemas da

atividade exportadora e seus reflexos na indústria; orientação aos clientes, quanto à atual sistemática de comércio exterior;

- E dos aspectos administrativos, fiscais, financeiros e cambiais.

LOGÍSTICA - Processos de planejamento e gestão dos serviços relativos à

documentação, manuseio, armazenamento,negociação de fretes;

- Legislação pertinente; - Orientações gerais para transferência de bens, objeto de operação de comércio internacional.

IMPORTAÇÃO - Orientar as indústrias associadas e contribuintes quanto

aos aspectos administrativos, cambiais, financeiros, fiscais e a utilização dos mecanismos ou instrumentos utilizados nas operações de importação;

- E sua correta aplicação incluindo a defesa comercial e regimes aduaneiros especiais.

QUEM PODE USUFRUIR DA PARCERIA Esta parceria é válida para as empresas associadas ao CIESP: GUARULHOS, ARUJÁ, SANTA ISABEL E MAIRIPORÃ.

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PARA SABER MAIS:

WWW.CIESPGUARULHOS.ORG.BR


TOME NOTA

NOVA ESCOLA DO SENAI EM GUARULHOS

As obras da nova escola do SENAI serão concluídas no final deste ano, e a finalização com instalação das máquinas e equipamentos marcará a entrega definitiva com o inicio das aulas para o segundo semestre de 2015. “Com a inauguração a nova escola atenderá melhor a cidade e a região, tendo um aumento significativo no número de vagas”, explicou o Diretor do SENAI Guarulhos, Prof. Adilson Lázaro. A nova unidade está instalada Jardim Presidente Dutra, importante polo industrial das regiões de Bonsucesso e Pimentas. Com 15 mil m² de área construída, oferecerá cursos técnicos nas áreas de plástico, automação e mecânica industrial, de aprendizagem industrial voltado para usinagem, elétrica e caldeiraria. A previsão é que esta unidade, a partir do segundo ano de funcionamento, realize 40 mil matrículas


PONTO DE VISTA

QUAL O MAIOR LEGADO DA COPA

2014?

A primeira circunstância que precisamos distinguir, é que, embora a seleção brasileira represente o nosso País, nós somos muito mais do que isto, e não é a derrota em um determinado esporte que deve representar o que somos. Será? O nosso insucesso nesta copa é fruto de uma má gestão da entidade responsável pelo futebol em nosso País, onde a incompetência administrativa, a falta de organização e planejamento dão o tom das últimas gestões da entidade. Isto sem falar das denúncias de corrupção, que há muito tempo estampam os nossos noticiários. Na gestão pública não é diferente, pois convivemos com os mesmos problemas-insucessos, enfrentando o caos em todas as esferas de governo, onde pagamos tributos superiores a países de primeiro mundo, e recebemos em contrapartida serviços públicos de terceiro mundo, fruto da mesma incompetência que observamos em nosso futebol.

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Mesma semelhança vemos comnosso dinheiro público, se esvaindo pelos ralos da corrupção. O setor produtivo em nosso País esta em plena crise, onde a indústria lidera (infelizmente) uma queda histórica de produtividade, fruto de uma concorrência internacional desleal, onde somos submetidos a uma tributação e juros escorchantes, isto sem falar de uma legislação complexa, que se renova diariamente, trazendo ao empresário insegurança e perplexidade.

NO FUTEBOL FICAMOS ESTARRECIDOS COM UMA DERROTA POR SETE A UM, MAS ESTA DERROTA VEM ACONTECENDO DIARIAMENTE EM NOSSOS HOSPITAIS, ESCOLAS, SEGURANÇA PÚBLICA. . .

Como vimos, as semelhanças são muitas, e tanto um como o outro precisam de um choque de gestão, e por pessoas que realmente estejam compromissadas com as mudanças que precisam ser feitas, e que possam lidar com o bem público com austeridade, responsabilidade e honestidade. Eu acredito que isto seja possível, basta o clamor legítimo e ordeiro das ruas ecoarem nas urnas, dando o primeiro passo para esta transformação

Dr. Antônio Roberto Marchiori, é especializado em direito empresarial e 2º vice-diretor do CIESP Guarulhos.




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