ÍNDICE Guarulhos
EDIÇÃO 7
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Diretoria CIESP
Guarulhos
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo
- CAPA
O associativismo foi destaque no Dia da Indústria.
Defender a Indústria é defender o Brasil Rua Uruaçu, 100 Jd. Pinhal - Guarulhos/SP CEP: 07120-055 Fone / Fax: 11 – 2440-9622 www.ciespguarulhos.org.br ciesp@ciespguarulhos.org.br Diretor Titular
Maurício Carlos Colin
Vice - Diretores
Antonio Roberto Marchiori
Diretor Adjunto Sergio Matos Valdir Cerqueira
Conselheiros Suplentes
Marcelo Divetta Santucci Daniele Pestelli Edson Ferreira Loredana Piovesan Glasser Guilherme Bernardi Fernando Andres Larumbe Álvarez Willy Lehmann Andersen Virgílio Antonio da Silva Rodrigues Carlos Roberto de Campos
Diretor Titular licenciado
06 - Artigo 08 - Inovação 10 - Tecnologia 12 - Coaching
Luis Carlos Teodoro
Conselheiros Titulares Helmuth Frederico Finke Eduardo José Lopes Antonio Carlos Koch Jairo Megumi Uemura Cláudio Mariz Balbino João Carlos Possenti Renata Maggion José Roberto Lapetina Rosmari Guellery Wilson Arambul Vanderley Nunes Bastos Jackson de Souza Silvia Marinari Molina Annibale Tropi Somma Oswaldo Rezende Filho Nilson Cruz Junior
14 - Palestras -CIESP Guarulhos 16 - Produtividade 18 - Evento 20 - Artigo Científico 21 - Nota 29 - Entrevista
A revista CIESP Guarulhos é produzida e comercializada pela Mídia Kitcom Comunicação.
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32 - Fique por dentro 34 - Ponto de Vista
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Conselho Editorial
Maurício Carlos Colin Antonio Roberto Marchiori Alessandra Santana Fabiana Anjos Blanco
MÍDIA KITCOM COMUNICAÇÃO
Com cerca de 280 convidados o CIESP Guarulhos realizou na noite de 04 de junho sua festa em comemoração ao Dia da Indústria.
Diretor: Ariovaldo Florian ariovaldo@midiakitcom.com.br Departamento de Arte / Diagramação: Ari Junior / Demetrios Felipe arte@midiakitcom.com.br Jornalista: Fabiana Anjos Blanco - MTB - 37282 jornalismo@midiakitcom.com.br Fotografia: Divulgação / Assessoria de Imprensa. Tiragem: 7 mil exemplares Impressão: Tiliform Indústria Gráfica Ltda. Departamento Comercial: Rodrigo Campos 11-3368.1752 / 94171-2800 rodrigo@midiakitcom.com.br
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PALAVRA DO DIRETOR
É
impressionante BRINDARMOS AO DIA DA INDÚSTRIA, A ELEIÇÃO DO INDUSTRIAL DO ANO QUE ELEGEU A ROSMARI DA FIBRASIL. TAMBÉM PREMIAMOS A FLEXFORM COM O TROFÉU DE OLHO NA INDÚSTRIA, PELO EXCELENTE TRABALHO DE SEU DEPARTAMENTO DE RH NA RETENÇÃO DE TALENTOS. NÃO CONSEGUI SER OTIMISTA, APESAR DE SEMPRE BUSCAR SER, NÃO GOSTO DE MÁS NOTÍCIAS E NEM DE PESSIMISMO, MAS A ATUAL SITUAÇÃO DO MERCADO E DAS INDÚSTRIAS ME LEVOU A DESABAFAR.
Impressionante, mas a cada dia que terminamos abertos e funcionando, somos Sobreviventes.
Impressionante estarmos passando por mais uma crise, uma transformação e, mesmo assim, cheios de angustias, lutamos todos os dias buscando formas de superá-las.
Impressionante, não sei o que é pior. Trabalharmos com
baixíssimos lucros, impostos acharcantes ou com concorrências desleais. O que está mais difícil, quase impossível é ver desempregados aflitos e impacientes por mudanças. As manifestações que temos visto nas ruas, apresentam uma impaciência no ar. Jovens que saem às ruas gritam como se estivessem fazendo um apelo, eles clamam para que seus representantes acordem, eles querem projetos. Projetos sólidos, basta de conviver com o mesmo. Problemas na saúde, educação, moradia e por fim, o desemprego. Não adianta a distribuição de renda via BOLSAS. É simples demais e não é esta a saída. A saída é a renda que venha do emprego.
Impressionante o Governo não percebe que não adianta
SE fortalecer, ele precisa fortalecer as pessoas, ele precisa Educar as pessoas. Não existe um país que se desenvolva sem desenvolver seu povo. Nossa educação é precária demais até para contratar mão de obra qualificada. E nós sentimos isso. TEM que FICAR CLARO na MENTE de TODOS que governam. “GOVERNO FORTE, ECONOMIA FRACA” Quem tem que ser forte são as pessoas, é a indústria. São os que produzem e geram riqueza.
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PALAVRA DO DIRETOR
Será que precisamos passar por uma crise forte. Impressionante nossas reivindicações são as mesmas de
décadas atrás. O custo Brasil cresce mais que nossa lucratividade. Precisamos estar atentos ao voto consciente nas próximas eleições, saber quem são os políticos comprometidos com o fortalecimento e o desenvolvimento industrial e das pessoas. Se o Brasil, São Paulo e Guarulhos são nossa casa, vejo que está ficando bagunçada e nosso 2015 deve ficar mais bagunçado ainda. A inflação sobe, as contas externas e públicas só pioram. Em algum momento tudo isso precisa ser arrumado senão a casa vai cair.
Impressionante,
somos vistos lá fora, como o povo e o País da PAZ. Povo generoso, povo livre... isto basta? Até a Argentina nos enfrenta, nos criam barreiras comerciais. Quem é o forte aqui?
É impressionante, e pode ser
que o que eu vou pedir agora, não tenha o eco necessário, e apesar de não estar otimista sobre mudanças, estou tentando a frente desta entidade, tão representativa, fazer minha parte, mudar algo e assim vou continuar fazendo. Faço um apelo à todos. Vamos nos falar mais, fazer novos trabalhos, levantar bandeiras, fazer novas lutas. Temos a obrigação de gerar e disseminar novas ideias. Quero e preciso da parceria de vocês, a experiência de vocês, quero fazer parte de um movimento, quero melhorar a indústria pela sociedade. Todo Industrial está envolvido com a modernidade, com a inovação, com a geração de riquezas, mas também com a justiça social. EU preciso! EU tenho a obrigação de deixar algo melhor. Tenho dois filhos e quero ter netos e preciso deixar um lugar melhor para eles...
É Impressionante, usei tanto
esta palavra, mas, otimista como disse que sou, EU AINDA ACREDITO que a Indústria Gera soberania, Gera qualidade de vida e Gera prosperidade à toda sociedade
Maurício Carlos Colin, Diretor do CIESP Guarulhos.
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ARTIGO
DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO
O REGIME DA DESONERAÇÃO DA FOLHA DE SALÁRIOS FOI INTRODUZIDO INICIALMENTE NO ORDENAMENTO JURÍDICO PELA MEDIDA PROVISÓRIA 540, DE 3 DE AGOSTO DE 2011, RESTANDO CONVERTIDA À LEI 12.546, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011. 6 Revista CIESP GUARULHOS
Em resumo, trata-se da substituição da contribuição previdenciária patronal de 20% incidente sobre a remuneração paga aos segurados empregados, avulsos e contribuintes individuais (artigo 22, da Lei 8.212, de 24 de julho de 1991), pela contribuição social incidente sobre receita bruta auferida pelas empresas de determinadas atividades (1% ou 2%). O regime de desoneração da folha de pagamento pelos contribuintes que exerçam as atividades abrangidas pela Lei 12.546/2011, não é facultativa, sendo a adoção obrigatória. Em certos casos, a substituição da contribuição previdenciária patronal pela contribuição sobre o valor da receita bruta implica em prejuízo financeiro para determinados setores contemplados pela medida, pois o novo sistema de recolhimento é vantajoso apenas se o custo com os empregados representar mais de 10% do faturamento. Setores mais automatizados, como a indústria de confecções, pedem a revisão das alíquotas ou a adesão facultativa ao novo modelo porque alegam terem sido prejudicados.
ATUALMENTE, 56 SETORES DA ECONOMIA USUFRUEM DO BENEFÍCIO.
ARTIGO
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou em 27/05/2013, após reunião de industriais com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, que os setores da economia já incluídos com o processo de desoneração da folha de pagamentos, que assim desejarem, terão esse benefício de forma permanente. Se não fossem renovados, eles perderiam a validade no fim deste ano.
POR ESSE MOTIVO, SEU EFETIVO PODER RESOLUTIVO ESTÁ LONGE DE SER CLARO
AS VANTAGENS DA DESONERAÇÃO E A PERMANÊNCIA DELA TORNA OS SETORES MAIS COMPETITIVOS PARA EXPORTAÇÃO, ALÉM DA REDUÇÃO DO CUSTO TRABALHISTA E AUMENTO DAS CONTRATAÇÕES FORMAIS E MANTER O PATAMAR DE SALÁRIOS. Por outro lado, caso a desoneração seja compensada por meio de alíquota específica em um futuro imposto sobre o valor agregado é provável que, a regressividade do sistema tributário brasileiro aumente, os mais pobres passem a contribuir mais para um sistema previdenciário ao qual grande parte sequer tem acesso, e o deslocamento entre contribuições e benefícios aumente, minando o suporte social e político do sistema previdenciário. Os custos de uma desoneração sem compensação teriam fortes impactos sobre as contas do Regime Geral de Previdência Social.
Fernanda Fernandes, Supervisora de RH no escritório contábil Lubercon.
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INOVAÇÃO
CIESP e FAPESP REALIZAM MAIS UM ATENDIMENTO A EMPRESAS COM PROJETOS DE INOVAÇÃO
PROGRAMA PIPE TEM DUAS FASES: FASE 1 - COM DURAÇÃO MÁXIMA DE 9 MESES E RECURSOS DE ATÉ R$ 200 MIL. FASE 2 - OCORRE EM ATÉ DOIS ANOS E RECURSOS DE ATÉ R$ 1 MILHÃO 8 Revista CIESP GUARULHOS
O CIESP e a FAPESP– Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo promoveram na primeira quinzena de junho, mais um Diálogo sobre Apoio à Inovação na Pequena Empresa. O evento cujo objetivo oferecer às empresas que apresentaram ou têm interesse em apresentar projetos ao Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) a oportunidade de resolver dúvidas antes do dia 21 de julho, fim do prazo para apresentar propostas para o terceiro ciclo de análise do programa em 2014. No encontro, que reuniu cerca de 100 pessoas na sede da Fundação, as empresas receberam informações sobre os objetivos e desenvolvimento do programa, sua metodologia e processo de avaliação, esclarecimento de dúvidas e avaliação das dificuldades que ocorrem no desenvolvimento dos projetos aprovados. Um dos objetivos da Fundação e do CIESP é fomentar o PIPE em diversas regiões do Estado. O programa está concentrado em algumas cidades paulistas, São Paulo, Campinas, São Carlos, São José dos Campos e Ribeirão Preto.
”O ESTADO TEM OUTRAS CIDADES MÉDIAS QUE PODERIAM TER PARTICIPAÇÃO MAIS EXPRESSIVA NO PIPE. O CIESP, PELA SUA INFLUÊNCIA JUNTO ÀS INDÚSTRIAS, É NOSSO ALIADO PARA MUDAR ESSE MAPA E LEVAR O PROGRAMA PARA OUTRAS REGIÕES DE SÃO PAULO”, afirmou Sérgio Robles Reis de Queiróz, professor da Unicamp.
INOVAÇÃO
A parceria com a FAPESP foi comentada pelo diretor de Tecnologia do CIESP, Oduvaldo José Ferreira, que destacou o papel do CIESP/FIESP no campo da inovação e o apoio das entidades ao programa PIPE. “O CIESP está presente em todos os municípios paulistas, por meio de suas Diretorias Regionais, Municipais e Distritais”. Ainda de acordo com Ferreira, o CIESP considera o Programa uma iniciativa bastante positiva e que, por isso, “trabalha sempre com o objetivo de levar a cultura da inovação às micro e pequenas empresas”.
Foto: Helcio Nagamine.
SOBRE O PROJETO PIPE O PIPE foi criado em 1997 e se destina a apoiar a execução de pesquisa científica e/ou tecnológica em microempresas e empresas de pequeno porte, com até 250 funcionários, sediadas no Estado de São Paulo. Os projetos de pesquisa selecionados para apoio no PIPE deverão ser desenvolvidos por pesquisadores que tenham vínculo empregatício com essas empresas ou que estejam associados a elas para sua realização.
QUANDO OS PROPONENTES JÁ TIVEREM REALIZADO ATIVIDADES TECNOLÓGICAS QUE DEMONSTREM A VIABILIDADE DO PROJETO, PODERÃO SUBMETER PROPOSTAS DIRETAMENTE À FASE 2
AS PROPOSTAS PODEM SER DESENVOLVIDAS EM DUAS ETAPAS. Demonstração da viabilidade tecnológica do produto ou processo, tem duração máxima de 9 meses e recursos de até R$ 200 mil.
FASE 2
Desenvolvimento do produto ou processo inovador, tem duração máxima de 24 meses e recursos de até R$ 1 milhão.
Oduvaldo José Ferreira, Diretor de Tecnologia do CIESP
Foto: Helcio Nagamine.
FASE 1
Agência Ciesp de Notícias.
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TECNOLOGIA
CONSTRUINDO
SISTEMAS ATUANTE DESDE 1989 NO MERCADO DE SOFTWARE, SEMPRE COM SOLUÇÕES PRÓPRIAS, DESENVOLVIDAS EM SEUS LABORATÓRIOS. A ALTERDATA CONSEGUIU PASSAR DE 300.000 SISTEMAS EM OPERAÇÃO. Sendo uma prestadora de serviço de software, a empresa constrói software para gestão empresarial no setor administrativo, comercial, industrial, contábil e imobiliário. Ao mesmo tempo em que a empresa cresceu tecnologicamente, teve que expandir em eficiência de atendimento, criando modelos e rotinas para gerir as dúvidas dos clientes. Sendo uma das cinco maiores softhouses brasileiras, onde tem-se destacado continuamente e com aumento da linha de produtos, novos mercados foram sendo conquistados, fato comprovado pelos escritórios regionais. Para o diretor executivo, Ladmir Carvalho, é importante que os executivos não errem em suas decisões.
SOFTWARES DE GESTÃO EMPRESARIAL É PRODUTO RELEVANTE PARA AS EMPRESAS A cada dia percebe-se que as empresas estão mais competitivas, precisam mudar os seus métodos o tempo inteiro, precisam se ajustar a novos padrões de funcionamento, e para isso é essencial que tenham ótimas informações a respeito do negócio, para que os executivos acertem mais em suas decisões. Saber o que acontece nos detalhes na empresa dá poder para quem decide, e é exatamente aí que a empresa quer colaborar.
SOBRE O PRODUTO ALTERDATA CONEXUS.
É um sistema modular de gestão corporativa, que abrange todos os processos das empresas de micro a médio porte. “Apesar de ser uma solução de software ‘em pacote’, nosso ERP possui forte capacidade de parametrização, o que auxilia em sua aderência nas mais variadas verticais de mercado”, explicou Henrique Rebello, gerente de desenvolvimento do sistema Conexus ERP. Desenvolvido com uma extensa coleção de modernos conceitos e técnicas de gestão, o ERP não se limita a ser uma aplicação operacional, mas fundamentalmente uma ferramenta que apoie a liderança dos usuários na tomada de decisões estratégicas em todos aspecto do negócio.
ESTE SISTEMA ATENDE A INDÚSTRIA.
Através de uma integração com o NOMUS PCP, este produto provê às indústrias controle total sobre o ciclo de gestão, gerindo completamente os processos desde as negociações com clientes, compra de matéria-prima, fornecedores até a entrega de produtos acabados e controle do estoque. Neste ambiente industrial a plataforma Conexus permeia processos como PCP, programação fina, plano mestre, fichas técnicas, perdas e custos industriais, com um ambiente amigável e de fácil manipulação, seja para apontamentos no ciclo produtivo ou para tomadas de decisão fora do chão de fábrica
A ALTERDATA É UMA EMPRESA COM SEDE NO RIO DE JANEIRO, E POSSUI UM ESCRITÓRIO EM GUARULHOS. Ladmir Carvalho, Diretor Execultivo.
OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO EMPRESARIAL Uma gestão mais precisa é o que a maioria dos empresários desejam, o custo do erro precisa ser minimizado, o lucro otimizado através do ganho de produtividade, tudo isso é possível fazendo uso de softwares de gestão empresarial de melhor nível a empresa está investindo em novas tecnologias, não apenas ligado a informática, mas também através de métodos de gestão e processos.
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Henrique Rebello, Gerente de desenvolvimento do sistema Conexus ERP.
COACHING
COACHING UMA VISÃO DE FUTURO Coaching é um processo estimulante, que através de uma metodologia comprovada o levará ao alcance das suas metas.
Professional Coaching Atualmente o Coaching Profissional, é procurado por empresas e pessoas que buscam melhores resultados no campo profissional. Alinhado a metodologias estratégicas de desenvolvimento, o Coaching Profissional é muito utilizado por várias empresas para melhorar sua performance e se tornar mais competitivo no mercado de trabalho. Esse trabalho visa capacitar o profissional para atingir: novos cargos, aprimorar suas habilidades e competências, se tornar proativo, ter maior segurança na tomada de decisões, ter foco em questões importantes da organização, alinhamento estratégico com o objetivo da empresa, traçar metas assertivas, desenvolver e melhorar o trabalho com a equipe, estar preparado para assumir uma sucessão, transições-chave, acelerar o desenvolvimento de líderes, além de sair da zona de conforto e passar para um desenvolvimento contínuo. O processo de coaching pode ser desenvolvido e trabalhado por todos os cargos e funções es-
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tabelecidas pela empresa, abordando tanto os cargos administrativos quanto os operacionais. O trabalho persiste em fazer com que a equipe, trabalhe alinhada estrategicamente com as necessidades da empresa e atinja os seus melhores resultados. Os profissionais buscam cada vez mais conhecimento, programas de desenvolvimento profissional e de autogestão de carreira, em contra partida as organizações se atentam em como reter esses profissionais na empresa. Muitas empresas implantam programas de capacitação e desenvolvimento dos seus funcionários e veem seus investimentos sendo desperdiçados, pois muitas vezes, o profissional não consegue aplicar o que aprendeu na prática no dia a dia. Com esse método de desenvolvimento, tanto o profissional pode desenvolver uma estratégia de ascensão de carreira como a empresa adquire uma melhor noção de como e onde investir.
COACHING
Coaching Group - Carreira O trabalho de Coaching Group - Carreira, consiste em trabalhar com métodos, desenvolvendo o indivíduo para alcançar seus objetivos profissionais, possibilitando ainda que o grupo atinja uma meta em comum. O Coaching de Carreira aplicado em grupo resulta em um trabalho de confiança e união entre os participantes, proporcionando maior comprometimento entre eles, alinhamento das estratégias da corporação e com isso, melhores resultados.
RELACIONAMENTO AMOROSO
- Relacionamentos mais saudáveis, produtivos e comunicação mais eficaz; - Elevação das habilidades necessárias para resolução de conflitos, dúvidas e problemas.
RESULTADOS FINANCEIROS
- Melhoria dos resultados financeiros; - Relação mais próspera e produtiva com os recursos financeiros – tanto no que diz respeito à geração quanto à administração e multiplicação desses recursos.
MELHOR QUALIDADE DE VIDA
- Aumento do equilíbrio e da harmonia interior; - Melhor uso qualitativo do tempo; - Equilíbrio entre as áreas pessoal, profissional, social e familiar.
SUCESSO PROFISSIONAL
Personal Coaching O Coaching Pessoal aborda todos os aspectos da sua vida pessoal, aumentando suas capacidades e habilidades para atingir os seus objetivos e metas pessoais.
- Novo emprego, melhor desempenho profissional, atingindo um novo cargo, estar melhor preparado para o mercado de trabalho e novos desafios. - Através do coaching em grupo, as pessoas compartilham as suas dificuldades e vitórias e juntos descobrem novos meios e fórmulas de atingirem os seus objetivos, e assim, com essa troca de experiências agregam maior valor em seu desenvolvimento. Esse processo faz com que haja uma interação maior entre os participantes, estimulando o relacionamento interpessoal, a comunicação, trabalhando a questão do “não julgar”, pois através desse processo cada um descobre e trabalha os seus valores, as suas crenças e dessa forma entende o outro, trazendo empatia, insites e maior segurança entre os relacionamentos
PESSOAL:
- Saúde e Disposição | Desenvolvimento Intelectual | Equilíbrio Emocional.
PROFISSIONAL:
- Realizações e Propósitos | Recursos Financeiros | Contribuição Social.
RELACIONAMENTOS:
- Família | Relacionamento Amoroso | Vida Social.
QUALIDADE DE VIDA:
- Espiritualidade | Plenitude e Felicidade | Criatividade Hobbies e Diversão.
FELICIDADE & REALIZAÇÃO
- Aumento do nível de conquistas, felicidade e plenitude; - Aumento de realização e satisfação pessoal e profissional.
SAÚDE E REDUÇÃO DE STRESS
- Redução no nível de stress e de preocupações desnecessárias; - Aumento de disposição, energia e saúde.
MELHOR VIDA EM FAMÍLIA
- Relacionamento conjugal; - Pais e filhos; - Melhor entendimento e aceitação das outras pessoas.
Ma. Silvana Cesso Garcia, Diretora de Marketing do Colégio e Faculdade Progresso.
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PALESTRAS - CIESP GUARULHOS
Palestras DNA dos Estilos Comportamentais Dia: 15 de Julho Horário: das 8h às 10h Local: CIESP Guarulhos - Rua Uruaçu, 100 Jd. Pinhal – Guarulhos/SP * Evento gratuito - confirmação obrigatória (Vagas limitadas)
Objetivo:
Gestão para Redução do FAP (Fator Acidentário de Prevenção) Dia: 23 de Julho Horário: das 8h às 10h30 Local: CIESP Guarulhos - Rua Uruaçu, 100 Jd. Pinhal - Guarulhos/SP * Evento gratuito - confirmação obrigatória (Vagas limitadas)
Público-Alvo:
Compartilhar conceitos, dicas e orientações sobre os principais estilos comportamentais e seus impactos no ambiente corporativo.
Público-Alvo:
Diretores, Técnicos de segurança do trabalho, Gerentes e demais profissionais interessados no tema.
Tópicos que serão abordados:
Líderes e Profissionais interessados no tema.
Tópicos que serão abordados: - Histórico dos Estilos Comportamentais; - Quais são os Estilos Comportamentais; - Características de cada estilo; - Como lidar com cada estilo no dia-a-dia; - Como identificar o seu estilo; - O que é Assessment; - Principais Assessments utilizados nas empresas; - Principais teorias comportamentais; - Perfil Comportamental x Perfil Técnico; - Perfil do Cargo x Perfil Comportamental; - Teoria DISC e sua aplicação; - Teoria dos Valores e sua aplicação.
Palestrante: Eduardo Amati - Instrutor em Treinamentos desde 1995, Master Practitioner em Programação Neurolinguística pela SBPNL e
- Gestão base zero; - Gestão de afastamento a previdência; - Gestão de absenteísmo médico; - IFAP - Índices de projeção do FAP; - Gestão de contestação; - Cadastro previdenciário para redução do FAP.
Palestrante:
Oswaldo Merbach de Oliveira Júnior - Pós graduado em administração de empresas pela EAESP-FGV e Mestre em Educação pela UCLA em convênio com a ESAN. Marlene Wenceslau Capel - Especialização em Serviço Social Organizacional, atuou nas diversas atividades de RH da Nestlé, onde participou da elaboração, implantação, gestão e manutenção do Programa de Qualidade de Vida na empresa. José Eduardo Santa Rosa - Técnico em previdência social há mais de 10 anos.
Trainer em Programação Neurolinguística pela SBPNL.
Mais Informações e Inscrições: Tel.: (11) 2440-9622 com Elaine E-mail: cursos@ciespguarulhos.org.br
Eduardo Amati
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Mais Informações e Inscrições: Tel.: (11) 2440-9622 com Elaine E-mail: cursos@ciespguarulhos.org.br
PRODUTIVIDADE
PROCESSO DE ENCADEAMENTO PRODUTIVO
pode gerar série de benefícios para empresas PROGRAMA DO SEBRAE VISA AUMENTAR COMPETITIVIDADE, COMPETÊNCIA TECNOLÓGICA E GESTÃO DAS EMPRESAS, ATRAVÉS DE RELACIONAMENTOS COOPERATIVOS Criado pelo Sebrae para dinamizar a inserção dos pequenos negócios no universo produtivo das companhias nacionais e multinacionais, o programa Encadeamento Produtivo é uma estratégia que visa aumentar competitividade, competência tecnológica e gestão das empresas, através de relacionamentos cooperativos, de longo prazo e mutuamente atraentes, que se estabelecem entre grandes companhias e pequenas empresas de sua cadeia de valor. O processo de encadeamento produtivo pode gerar uma série de benefícios. Grandes empresas, garantidas pela maior competitividade do fornecedor, se beneficiam de melhores preços, flexibilidade e agilidade. Também há redução de transportes e logística, otimização de investimentos para o desenvolvimento da base fornecedora e aumento do potencial de inovação. Pequenas empresas listam como benefícios de participação: aprimorar processos internos, com aumento da produtividade; reduzir ociosidade da capacidade instalada; e aumentar as vendas para a empresa âncora e para o mercado, entre outros. "Trabalhar o encadeamento produtivo da empresa é torná-la mais competitiva, melhorando sua produtividade por meio da melhoria dos gargalos na cadeia de valor da empresa, onde pode-se trabalhar com os fornecedores ou potenciais fornecedores e também com distribuidores, revendedores, representantes, que complementam o modelo de negócio implementado", explica Marcelo Paranzini, gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP em Guarulhos. Segundo Paranzini, o conjunto de soluções para promover o encadeamento produtivo é identificado e organizado a partir dos portfólios de soluções internas do Sebrae e de instituições de apoio que possuem competências complementares. Usualmente, o projeto oferece uma grade de soluções que ajuda a transformar a realidade dos pequenos e sua relação com os grandes negócios no curto, médio e longo prazo. 16 Revista CIESP GUARULHOS
"Em uma parceria com o Sebrae-SP, a estratégia de encadeamento produtivo é a oportunidade das médias e grandes empresas obterem resultados com custos baixos, por meio de toda expertise dos técnicos do Sebrae-SP".
PRODUTIVIDADE
CADEIA DE VALOR Conjunto interligado de todas as atividades que criam valor, desde uma fonte básica de matérias-primas ou insumos, fornecedores de componentes ou serviços, produção (fabricação ou serviços), distribuição e varejo, consumo, atividades de pós-vendas, como assistência técnica e manutenção, até a coleta, eventual reciclagem de materiais e a destinação final. O valor gerado na cadeia é o montante que os compradores estão dispostos a pagar por aquilo que uma empresa lhes fornece. Logo, para que uma empresa possua competitividade, é necessário que crie valor para o cliente, ressaltando-se que esse valor deve ser reconhecido pelo comprador, pois, caso contrário, os custos se sobressairão Mais informações sobre o programa: Escritório Regional do Sebrae-SP/Guarulhos, (11) 2440-1009.
COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL O mundo dos negócios tem passado por mudanças significativas e acentuadas nas últimas décadas. A globalização da economia e o rápido desenvolvimento dos sistemas de informação, que aceleram e facilitam a troca de informações, têm acirrado a competição pelos diversos mercados. A competitividade empresarial não se reduz à atuação da empresa individualmente, é o resultado da eficiência da cadeia de valor ou aglomerado local no qual se estrutura um determinado segmento produtivo. Dessa forma, as empresas que fazem parte de uma cadeia de valor precisam ser competitivas. Não pode mais existir a dicotomia entre grandes empresas de um lado e pequenas de outro. A produtividade média é que vai definir a competitividade da cadeia de valor ante a concorrência internacional. Diminuir a assimetria de produtividade entre pequenas e grandes empresas é um desafio da economia brasileira. Para contribuir com a melhoria dos índices de produtividade e competitividade, o Sebrae adotou a estratégia de encadeamento produtivo, promovendo a inserção de pequenos negócios em cadeias de valor de grandes empresas.
Marcelo Paranzini, Gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP em Guarulhos.
Vito Zanella, Assessoria de Imprensa Sebrae-SP/Guarulhos.
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EVENTO
UNG ANUNCIA ABERTURA DE MAIS CAMPUS
Reitora - Prof ª. Luciane Lúcio Pereira / Pró-Reitor de Graduação - Prof. Dr. Mario Alberto Marcondes Perito / Chanceler - Prof. Antonio Veronezi.
A Universidade Guarulhos (UnG) acaba de lançar seu quinto campus, o terceiro campus na cidade de Guarulhos: o “UnG - Shopping Bonsucesso”. Reflexo do crescimento da Instituição, a nova unidade está instalada dentro do Shopping Bonsucesso, numa região bastante beneficiada pela acessibilidade e que vem apresentando significativo desenvolvimento. Daí a importância para a formação de novos profissionais para atender às demandas desse processo de crescimento do bairro e de seu entorno. Cujo foco principal é fornecer mão de obra de qualidade para as indústrias instaladas na região. O novo espaço reforça a estratégia de levar para dentro de shoppings centers, equipamentos educacionais e culturais. Com aproximadamente 500 metros estão instaladas salas de aula, biblioteca e laboratório de 18 Revista CIESP GUARULHOS
informática, equipados de tecnologia de ponta. “O estudante que optar pelo Campus UnG Shopping Bonsucesso encontrará facilidades, como segurança e praticidade, proporcionada pelos serviços oferecidos pelo centro de compras e estacionamento”, aponta a reitora da Universidade, profª. Luciane Lúcio Pereira. A área de influência do empreendimento engloba os bairros Pimentas, Água Chata, Bonsucesso, Presidente Dutra, Aracília e Sadokin, além de outros três municípios: São Paulo (bairros da Zona Leste), Arujá e Itaquaquecetuba. São mais de 2,2 milhões de pessoas, entre habitantes e funcionários das mais de 3 mil empresas
existentes nesse perímetro. “Estamos falando de 425 mil pessoas que moram num perímetro de até cinco quilômetros do Shopping, são quase um milhão de visitantes por mês no empreendimento”, enfatiza a reitora.
OS CURSOS OFERECIDOS CUJAS AULAS COMEÇAM EM AGOSTO SÃO:
ADMINISTRAÇÃO, PEDAGOGIA, MARKETING, RECURSOS HUMANOS E LOGÍSTICA Para saber mais: www.ung.br
EVENTO
ARTIGO CIENTÍFICO
PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM UNIVERSIDADES E EMPRESAS É TEMA DE PALESTRA A Prefeitura de Guarulhos realizou no dia 10 de junho, na Faculdade Eniac, através de sua Secretaria de Desenvolvimento Econômico, palestra que visa fomentar na cidade a formação de pesquisadores em universidades para a produção científica em parcerias com empresas, tendo a finalidade de criar produtos e serviços inovadores. A atividade reuniu estudantes das Faculdades Eniac, Anhanguera e da Universidade Guarulhos (Ung). Na oportunidade, Luis Carlos Teodoro destacou a importância da parceria entre universidades e empresas e a construção de um parque tecnológico na cidade.
Ministrada pela Dra. Roseli de Deus, professora livre docente de Engenharia Elétrica da USP e coordenadora da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), abordou assuntos como as parcerias entre as universidades privadas e públicas para incentivar e captar talentos na área de ciência e engenharia; o estímulo para formação de pesquisadores desde a educação básica; o desempenho de estudantes brasileiros e estrangeiros na área; a produção de projetos científicos desde o ensino médio; a parceria entre universidades e empresas; entre outros temas. Segundo Roseli de Deus, é fundamental incentivar talentos na área de ciência e tecnologia.
“A ação conjunta estimula o desenvolvimento científico-tecnológico na sociedade e contribui para a captação de recursos por meio de uma prestação de serviço que mostre a importância do desenvolvimento da pesquisa. E é com esse objetivo que vamos construir esse parque”
“O desenvolvimento em pesquisa tecnológica é fundamental para a geração de riqueza em um país. Precisamos formar pesquisadores e professores, captar talentos desde o ensino básico, além de estimular parcerias entre universidades e empresas”
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FEIRA DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA DE GUARULHOS A palestra faz parte das ações que antecedem a Feira de Ciências e Engenharia de Guarulhos [Feceg], que ocorrerá de 21 a 23 de outubro, no Teatro Adamastor. A iniciativa da Prefeitura de Guarulhos, conta com a parceria da rede de educação básica pública e privada. O evento tem a finalidade de instigar a criatividade de jovens, incentivar vocações em Ciências e Tecnologia e contribuir para o aperfeiçoamento de professores da educação básica. Serão selecionados para a Mostra Científica Municipal 50 projetos dos alunos inscritos, que concorrerão ao Prêmio Jovem Inovador. Serão premiados também um professor e a escola destaque
NOTA
INDUSTRIAL DO ANO O prêmio industrial do ano é o reconhecimento do trabalho do empresário que também se dedica as causas sociais, em todos os setores, buscam de alguma forma, melhorar a vida das pessoas, das indústrias, enfim fazer uma cidade, um estado e um país melhor, a Rosmary, vencedora em 2014, representa o perfil desse industrial, é uma mulher forte, inteligente, guerreira, e uma grande amiga. Sabemos que tudo é possível ser realizado quando em nosso entorno temos pessoas que tem os mesmos ideais, e quanto a isso estou tranquila, somos um bando de trabalhadores, por vezes chamados de loucos, de mãos dadas, querendo fazer o bem, buscando para todos os brasileiros, uma vida digna com saúde , educação e segurança. Assim queremos tornar nossa indústria não só aqui em Guarulhos como no contexto nacional cada vez mais forte cada vez mais sustentável livre de burocracia. Sabemos que praticamente tudo começa pela indústria, se formos fortes em todos os sentidos poderemos contribuir sobremaneira para o crescimento de todos. Defender a indústria é defender o Brasil. Acredito que somente o associativismo e o movimento de nossa classe empresarial pode transformar gerações e quebrar paradigmas. Juntos somos uma só voz. Sucesso e que possamos ter mais outros prêmios que tanto nos engrandecem
Loredana Piovesan Glasser, Diretora da empresa Glasser (Soluções em Alvenaria e Pavimentação).
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O ASSOCIATIVISMO FOI DESTAQUE NO DIA DA INDÚSTRIA A INDUSTRIAL DO ANO, ROSMARI GHELLERY, ENFATIZOU A IMPORTÂNCIA DA UNIÃO, ATRABALHO E DETERMINAÇÃO DOS INDUSTRIAIS Com cerca de 280 convidados o CIESP Guarulhos realizou na noite de 04 de junho sua festa em comemoração ao Dia da Indústria. O evento aconteceu na sede da entidade e reuniu industriais, autoridades, representantes de entidades, amigos e jornalistas. Já é tradição. O evento premiou como Industrial do Ano, a empresária Rosmari Ghellery, que teve como concorrentes os empresários Loredana Glasser e Pascoal Iannoni. A solenidade foi conduzida pela atriz e apresentadora Adriana Lessa que anunciou a premiação do troféu De Olho na Indústria para a Flexform.
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Adriana Lessa, Mestre de Cerimônia.
ABERTURA Realizada pelo Diretor Titular do CIESP Guarulhos, Mauricio Colin, cumprimentou os presentes, agradeceu os patrocinadores e apoiadores do evento e apresentou todos os dezesseis empresários que obtiveram votos para a premiação de Industrial do Ano. Em seguida Colin falou da importância da indústria nacional. Disse que não acredita em pessimismo mas confessou ficar impressionado com a realidade da indústria nos dias de hoje, “impressionante, porque mesmo pensando nesta comemoração atrasada pela data, senti que era necessário brindar todo dia pela minha Indústria, pelas nossas indústrias, pois a cada dia que continuamos funcionando somos como sobreviventes neste atual cenário que as nossas empresas se encontram”. Por fim Colin disse que sendo otimista ainda acredita na indústria apesar de todas as dificuldades. “A indústria gera soberania, gera qualidade de vida e gera prosperidade a toda sociedade”, finalizou o Diretor Titular da casa. Em seguida, Antônio Carlos Koch, ex-diretor do CIESP Guarulhos e atualmente Diretor Financeiro do CIESP, representando o presidente em exercício do sistema FIESP/CIESP, Rafael Cervone, destacou as muitas mulheres empresárias que o CIESP Guarulhos está reunindo, “logo teremos uma Diretora Titular na entidade”. Revista CIESP GUARULHOS 23
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EMPRESAS AMIGAS DA
INDÚSTRIA As empresas que patrocinam os principais eventos do CIESP Guarulhos, dentre eles o Dia da Indústria, foram homenageadas com o troféu “Empresa Amiga da Indústria”. Foram 13 homenageadas: AAT, Aché, Braspar, Daicast, Fesma, Fibrasil, Fix Implementos, Glasser, Golden Fest Buffet, Lepe, Maggion, Colégio e Faculdade Progresso e Soluções Usiminas. Seus representantes receberam a homenagem das mãos de Maurício Colin, Antonio Carlos Koch, do 2º vice-diretor do CIESP Guarulhos, Antonio Roberto Marchiori; do Diretor local do CIESP em Santa Isabel, Fabiano Falcone, do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Luis Carlos Teodoro e do Prefeito de Mairiporã, Márcio Pampuri.
O evento ainda contou com o apoio da Unimed Guarulhos.
Leandro Dourado (Fesma) e Daniele Pestelli.
Sandro Hissao (Aché) e Luiz Carlos Teodoro.
Maurício Colin e Wilson Arambul (Braspar).
André Guido Allodi (Fibrasi) e Fabiano Falcone.
João Rinaldo (AAT) e Marcio Pampuri (prefeito de Mairiporã).
Luiz Antonio M. Pinheiro (Daicast) e Antonio Roberto Marchiori.
Salvador di Piazza (Fix) e Marcio Pampuri (prefeito de Mairiporã).
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Sebastião Almeida, prefeito de Guarulhos. Loredana Piovesan (Glasser) e Luis Carlos Teodoro.
Higino Zamboni (Maggion) e Daniele Pestelli.
Conceição Rodrigues (Golden Fest Buffet) e Maurício Colin.
Roberto Morandeira (Colégio e Faculdade Progresso) e Fabiano Falcone.
Antonio Roberto Marchiori e Luiz Carlos Koch (Lepe).
Alexandre de Cássia Santos (Soluções Usiminas) e Maurício Colin.
MENSAGEM DO PREFEITO CONVIDADO PARA O DIA DA INDÚSTRIA O PREFEITO SEBASTIÃO ALMEIDA NÃO PODE COMPARECER POR ESTAR EM VIAGEM OFICIAL À BRASÍLIA/DF, MAS ENVIOU UMA MENSAGEM EM VÍDEO PARABENIZANDO MAURÍCIO COLIN POR REALIZAR ESTE TRABALHO NA CIDADE EM DEFESA DA INDÚSTRIA LOCAL. ALMEIDA TAMBÉM PARABENIZOU TODA A INDÚSTRIA DE GUARULHOS QUE COLABORA COM A GERAÇÃO DE EMPREGO E COM A MELHORIA DA ECONOMIA LOCAL. E POR FIM ELOGIOU OS CONCORRENTES E PARABENIZOU ROSMARI GHELLERY PELA PREMIAÇÃO. Revista CIESP GUARULHOS 25
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DE OLHO NA
INDÚSTRIA Antes do anúncio do “Industrial do Ano”, o CIESP concedeu o prêmio “De Olho na Indústria”, esta honraria está em sua 12ª edição e foi criada pelo Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE), hoje coordenado pelo empresário João Pontes. Pontes explicou que esse prêmio se destina a indústria e não ao industrial e que o tema escolhido para este ano foi “Boas práticas para retenção de recursos humanos”. A escolha do mote se baseou na atual situação de dificuldade em que o mercado se encontra para motivação e manutenção de seus talentos. “Selecionamos 15 empresas que fazem um excelente trabalho em nossa região, destas o NJE validou o trabalho e projeto de três empresas que mais se destacam neste tema: a Flexform, a Lepe e a Soluções Usiminas”, explicou João. Adriana Lessa anunciou a Flexform como a escolhida. A empresa, fabricante de cadeiras e poltronas corporativas, foi representada pelo CEO Pascoal Iannoni, pela gerente de RH Daniela Lima e sua equipe. Daniela explicou que o RH da empresa vem passando por transformações e está mais próximo dos colaboradores e por isso criando políticas e programas de desenvolvimento que dão a oportunidade de crescimento pessoal e profissional. 26 Revista CIESP GUARULHOS
“
TUDO ISSO FAZ COM QUE NOSSO AMBIENTE DE TRABALHO SEJA MUITO ALEGRE
”
Explica Daniela.
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A premiada disse mais uma vez se sentir honrada, mas se sentiria mais feliz quando todos os empresários presentes conseguirem contribuir com o associativismo. “Minha geração não dependia de bolsas, dependia de trabalho já aos 13 anos. Por isso minha maior alegria será quando todos vocês fizerem germinar nossos belos ideais para vencermos essa crise e outras que virão. Mas tenho fé e tenho mais fé no nosso trabalho e determinação”, finalizou Rosmari Ghellery.
INDUSTRIAL DO ANO Chegamos ao ponto mais importante desse evento “Industrial do Ano” com a premiada da empresária Rosmari Ghellery, diretora da Fibrasil Carrocerias a terceira mulher a ganhar este prêmio. Este ano também concorreram a ganhadora do troféu em 2012, Loredana Piovesan Glasser e Pascoal Iannoni. Ghellery, que já foi indicada no ano passado, recebeu a honraria das mãos de Daniele Pestelli, ex-diretor titular da casa e Industrial do Ano de 2013, de Maurício Colin, Antônio Koch, Luis Carlos Teodoro e Márcio Pampuri. Muito emocionada a ganhadora fez um discurso de agradecimento que sensibilizou todos os presentes. Rosmari disse estar honrada com a premiação e agradeceu isso ao meio em que vive e a seus pares que a auxiliam em sua experiência industrial. “Ser industrial é uma vocação, mas vejo também como uma escolha. E eu fiz uma escolha que se renova todos os dias quando me deparo com uma dificuldade”, disse a ganhadora. Ghellery enfatizou sua escolha pelo associativismo e por isso não precisa ser solitária, “vivemos um momento de incerteza e a única certeza é que precisamos produzir. Precisamos nos unir e eleger representantes que conheçam nossos problemas. Somos apenas reclamação, ainda não somos representatividade. Só conseguimos nos proteger quando olhamos para frente e prevemos o que virá”, destacou a empresária. Rosmari disse que os empresários precisam ser ouvidos porque a indústria é o começo de tudo, “um segmento tão forte ficar pacificamente esperando uma nova canetada e legislação que não sabemos para onde nos levará, não é possível. Por isso precisamos nos unir”. 28 Revista CIESP GUARULHOS
Geraldo Celestino, Rosmari Ghellery e Maurício Colin.
“
O 2º VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE GUARULHOS, GERALDO CELESTINO PARABENIZOU GHELLERY PELA PREMIAÇÃO E NA SEQUÊNCIA O VEREADOR OUTORGOU O TÍTULO DE INDUSTRIAL DO ANO OFICIALMENTE PELA CÂMARA MUNICIPAL DE GUARULHOS, ATRAVÉS DO DECRETO LEGISLATIVO Nº 04/2007 QUE OFICIALIZA A HONRARIA
”
Fotos: Pérsio Nunes.
ENTREVISTA
A voz do associativismo
industrial Rosmari Ghellery é a terceira mulher em quatro anos a ganhar a premiação “Industrial do Ano”. Diretora da Fibrasil Carrocerias, empresa guarulhense que atua no segmento de implementos rodoviários, Rosmari se disse muito honrada pela premiação e por receber o troféu das mãos do empresário Daniele Pestelli. Emocionada na cerimônia, Ghellery fez um discurso em prol da indústria nacional e dos industriais, defendendo a força do associativismo.
Como foi seu início na vida industrial? Em 1987 eu me dedicava exclusivamente ao consultório de psicologia, quando meus irmãos me convidaram para auxiliar na organização da empresa, cujo início datava de 1985. Minha formação profissional foi em psicologia mas sempre trabalhei na indústria, na área financeira. Essa experiência foi decisiva para minha permanência. A psicologia ajuda você nesse ramo? Ser uma psicóloga me ajuda muito pois tudo é relacionamento. Lidar com pessoas, entendê-las e valorizá-las é fundamental em qualquer profissão. Essa nova carreira foi estranha a princípio? Alguma vez pensou em desistir? Foi um momento de escolher. As sucessivas crises econômicas do Brasil, em especial a do plano Collor, me fizeram questionar a melhor direção profissional a seguir. Mas estar com a família, trabalhar junto para a realização do sonho de meus irmãos, foi definitivo para minha escolha. E o que significa para você ser escolhida a Industrial do Ano? Este é um prêmio muito importante, pois me dá a noção de como sou vista e aceita por meus pares industriais. E passa a fazer parte da história de minha vida, me incentivando a continuar.
Rosmari Ghellery, Diretora da Fibrasil Carrocerias.
Seu discurso após a premiação foi muito comentado entre os convidados. Você foi extremamente sensível à causa da indústria nacional, conclamando seus pares a essa defesa, é assim que se dá a importância ao associativismo? Vejo a indústria brasileira como um dos pilares centrais de nossa economia. Produzimos riquezas, em forma de produtos, salários, impostos e contribuições sindicais. Nossos produtos irrigam nosso comércio, a prestação de serviços, as exportações, sendo ainda responsável pelos melhores salários no Brasil. Deixar a indústria morrer é nos transformarmos todos em comerciantes de produtos que outros países produzem. É não estimular a pesquisa e inovação, é desconsiderar o valor e a inteligência de nosso povo. Qual sua contribuição ao associativismo industrial? Vemos muitos empresários que estão tão imersos na prática da sobrevivência de suas empresas que não tem tempo nem animo para levantar a voz e combater o excesso de legislações que nos tiram competitividade. Conheço muito bem as dificuldades pelas quais passamos. Desta forma, empresto minha voz e conhecimento para que possamos ser ouvidos, para motivá-los a fazer parte da defesa do segmento. Unidos, somos fortes para sermos vistos e ouvidos. Revista CIESP GUARULHOS 29
ENTREVISTA Na sua visão qual é a importância das mulheres empresárias nesse processo? É com prazer que vejo aumentar o número das mulheres empreendedoras, e me vejo nelas quando enfrentam as dificuldades de realizar. No entanto, não entendo o sucesso nas mais diversas atividades como uma questão de gênero, mas antes uma questão de determinação, trabalho e foco.
Flexform
A mudança de uma gestão FUNCIONÁRIO RECONHECIDO EM UMA EMPRESA ALEGRE
Quais as medidas práticas que a indústria já poderia fazer para fortalecer o setor? A melhor medida é a união, razão pela qual conclamo ao associativismo. As leis existentes podem ser melhoradas, soluções podem ser propostas. Mas enquanto nos dedicamos exclusivamente às empresas, as pessoas que nos representam não conhecem nossos problemas, legislam aumentando nossas obrigações e impostos. Isto quer dizer que faltam medidas mais protetoras e incentivadoras por parte do Governo para a indústria nacional? Antes de mais nada entendo que falta respeito pela indústria nacional. Somos vistos como oportunistas, que só visam lucro. É natural que busquemos resultados através de nossas indústrias. No entanto, geramos empregos, que possibilitam dignidade ao trabalhador, recursos para as famílias, crescimento do PIB, e isso não pode ser ignorado como se não fizesse diferença na vida do País. Queremos e podemos contribuir na construção de um País mais forte, através de nosso conhecimento e experiências. O que significa ser industrial hoje no Brasil? Significa um desafio constante. Estar eternamente alerta para a concorrência desleal. Significa noites mal dormidas, preocupação com os salários e os impostos, um eterno se reinventar para os desafios de todo dia. E o futuro de nossa indústria? Quando vejo o nível de desindustrialização do Brasil fico muito preocupada. Conheço industriais que visitaram a China e voltaram desanimadas para dar continuidade de seus negócios no Brasil. Não podemos analisar apenas o preço do produto chinês, sem entender de que forma isso foi possível. As leis trabalhistas e os impostos são muito diferentes. Neste aspecto, entendo que o Brasil está na contramão da história. Propomos trabalhar sempre menos, sempre com maiores impostos, e queremos que o custo do produto e a competitividade seja igual? Uma economia forte se faz com uma indústria forte, com legislação adequada, com educação e saúde. Ser industrial é uma opção, que é exercida livremente. Mas somos subjugados pelo excesso de legislação. Somos penalizados com uma alta carga tributária que é mal utilizada e nunca é suficiente. É momento de defender a indústria nacional. 30 Revista CIESP GUARULHOS
Daniela Lima, Gerente de recursos humanos.
“Boas práticas para retenção de recursos humanos”, foi o tema que deu a Flexform (fabricante de cadeiras e poltronas corporativas) o prêmio “De Olho na Indústria 2014” pelo CIESP Guarulhos. Esse acabou sendo mais um reconhecimento à área de Recursos Humanos da empresa. No ano passado a empresa foi considerada uma das 150 melhores para se trabalhar no Brasil, segundo o guia da revista Você S/A. As melhorias para os 600 colaboradores aconteceram em 2010, quando o novo CEO, Pascoal Iannoni, assumiu o comando da empresa.
ENTREVISTA “Fizemos uma pesquisa de clima e percebemos que a imagem do RH era a pior possível”, explicou Daniela Lima, gerente de recursos
humanos. A partir daí a sua área passou por transformações aproximando dos funcionários, transformando o trabalho na Flexform em oportunidade de crescimento pessoal e profissional, além de criar um ambiente de trabalho alegre e descontraído. Daniela explica como se deu essa transformação. Você se formou em direito, como foi essa migração para a área de recursos humanos? Quando iniciei a Faculdade de Direito eu já trabalhava no departamento de pessoal, aliás, este foi o principal motivo de início da faculdade. Eu precisava ter uma visão mais ampla e profunda sobre a interpretação da legislação, como eu trabalhava num escritório de contabilidade, tinha 35 convenções coletivas de trabalho diferentes mais a CLT e todas as legislações complementares. Quando comecei na Flexform, não tínhamos um departamento de RH, tínhamos um Departamento de Pessoal. Essa migração foi natural, começamos com alguns programas de desenvolvimento humano, qualidade de vida e foco em excelente ambiente de trabalho, inspirados em práticas de gestão de pessoas já consolidadas pelo mercado. Graças às muitas portas que encontrei abertas para o aprendizado, através do benchmarking, quando percebemos já estávamos fazendo RH. Para completar, cursei pós-graduação em Gestão de Pessoas na FGV que ajudou bastante tecnicamente. Seu trabalho como gestora de RH na empresa é muito reconhecido, e transformou a empresa, qual é seu diferencial? A transformação da empresa aconteceu, não só pela dedicação da minha equipe no RH, mas também pelo empenho e envolvimento de todos nossos funcionários em suas respectivas áreas. Nosso grande diferencial é trabalharmos com muito amor, alegria e excelência. Sem esses atributos com certeza não teríamos conseguido realizar tantas coisas em tão pouco tempo. Você contribuiu efetivamente para a mudança de gestão cultural, de uma Gestão Autoritária para a Gestão Participativa, como foi esse processo? Toda empresa que deseja crescer e expandir sua atuação de mercado, num determinado momento, passará por mudanças na gestão e na forma de fazer seus negócios. Conosco não foi diferente. Começamos pelo simples “Bom dia”, cuidando das nossas pessoas, resgatando as relações pautadas no respeito e com foco no clima organizacional. Criamos o slogan “Aqui trabalhamos com Alegria”, e buscamos fazer dessa frase nossa filosofia de trabalho. Hoje percebemos o quanto isso é real em nossa organização, não é mais uma frase colocada em exposição. Em nosso dia a dia temos exemplos internos e externos que validam essa pratica. Estamos entre as 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil e ainda, conquistamos mais um reconhecimento em Gestão de Pessoas com o prêmio “De Olho na Indústria” 2014, do CIESP Guarulhos.
Essa mudança no começo teve resistência da direção da empresa? Nenhuma, na verdade, essa mudança só foi possível porque toda a direção da empresa, do CEO aos nossos diretores, envolveram-se na causa e a patrocinaram. Acreditamos que uma mudança de cultura organizacional só é possível quando o exemplo vem de cima para baixo, principalmente quando se trata de gestão de pessoas. E como foi a aceitação e inserção dos colaboradores nesses projetos e programas desenvolvidos pelo seu departamento? No início do projeto nossos funcionários ficaram bastante desconfiados. Era um choque muito grande de gestão. Quando perceberam que era um trabalho sério, que envolvia toda a empresa passaram a confiar e se envolveram em todos os nossos programas. Nesse processo de mudança qual ação implantada pelo RH que você destacaria? O RH na Área, que é um programa diário, onde um funcionário do RH visita todas as áreas da empresa - produtiva e administrativa - tirando dúvidas, colhendo sugestões, entregando formulário de inscrição e/ ou exclusões de benefícios e programas. É um momento dedicado a ouvir e atender nossos funcionários, identificar falhas em nossos programas, direcionar tomadas de decisões e acima de tudo mais uma vez, CUIDAR das nossas pessoas. Não esperamos as pessoas procurarem pelo RH para resolveram suas demandas, fazemos questão de estarmos por perto quando nossos funcionários precisam de nós. Para saber mais: www.flexform.com.br
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FIQUE POR DENTRO
Lei da Transparência dos Impostos Início das fiscalizações: A partir de Junho de 2014 A Lei nº 12.741/2012, que determina que todas as empresas brasileiras passem a informar em seus documentos fiscais a totalidade de impostos contidos em seus produtos e ou serviços entrou em vigor no dia 10 de Junho de 2013. No entanto, até o momento não estavam ocorrendo fiscalizações e autuações para o não cumprimento desta Lei. Após um longo adiamento, as fiscalizações se iniciaram a partir de junho de 2014. De acordo com a norma, a obrigação é válida para as vendas feitas diretamente ao CONSUMIDOR, entendido como toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. A apuração dos valores dos tributos incidentes na operação deverá ser feita em relação a cada mercadoria ou serviço, separadamente. 32 Revista CIESP GUARULHOS
A empresa poderá escolher entre: a) MEIO FÍSICO: Afixar painel em local visível do estabelecimento, ou por qualquer outro meio eletrônico ou impresso, contendo o valor ou percentual aproximado dos tributos incidentes sobre todas as mercadorias ou serviços colocados à venda. b) NOTA/CUPOM FISCAL: Mencionar os valores aproximados dos tributos diretamente no documento fiscal. Se optar por mencionar os valores diretamente no documento fiscal, deverá adaptar seu sistema previamente a fim de torná-lo apto a cumprir tal exigência. Os critérios para adaptação dos documentos fiscais foram definidos pelo Ajuste SINIEF nº 07/2013 e pela Nota Técnica nº 2013/03:
CUPOM FISCAL: Para que seja informado ao consumidor o valor aproximado dos tributos federais, estaduais e municipais que influenciaram o preço de venda, em cada operação, sem qualquer mudança em layouts de cupom fiscal, e, sem qualquer atualização de firmware de emissoras de cupons fiscais, deve o software emissor do cupom fiscal ser ajustado para inserir a informação no campo próprio destinado a mensagens do emitente ao consumidor.
NOTA FISCAL ELETRÔNICA: A Nota Técnica nº 2013/03 já criou os campos específicos para inclusão dos valores dos tributos.
DEMAIS DOCUMENTOS (Nota Fiscal de Serviços, Nota Fiscal Eletrônica de
Serviços, Faturas, etc.): Os valores dos tributos devem ser mencionados “logo após a descrição do produto ou serviço vendido”, e o valor total dos tributos por item deve ser totalizado no campo “Informações Complementares”. Exemplo: Produto ou Serviço
Quantidade
Valor Unitário
PRODUTO ABC (Impostos Incidentes: R$ 37,50)
1
100,00
PRODUTO XYZ (Impostos Incidentes: R$ 75,00)
1
200,00
TOTAL
Total 100,00 200,00 300,00
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: Total de Impostos Incidentes conforme lei nº12.741/2012: R$ 112,50
ONDE OBTER MAIORES INFORMAÇÕES E OS PERCENTUAIS DE IMPOSTOS DE CADA PRODUTO OU SERVIÇO: O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) para incentivar as empresas a cumprirem a lei, desenvolveu um software e o “manual de olho no imposto”, disponibilizado gratuitamente no site da instituição. A solução pode ser acessada em www.ibpt.com.br Colaboração: DOC Contabilidade.
PONTO DE VISTA
EXEMPLO DE GARRA E DETERMINAÇÃO O processo para eleição do “Industrial do Ano” no CIESP, Regional Guarulhos, não deixa dúvidas quanto a sua transparência, e principalmente, legitimidade na indicação daquele que se destacou em nossa cidade, não apenas entre seus pares, mas diante de toda a sociedade. Este ano foram particularmente especiais os finalistas, Pascoal Iannoni, Loredana Glasser e Rosmari Ghellery, verdadeiros exemplos de industriais e cidadãos que não se limitam a realizar um trabalho exemplar dentro de suas empresas, também dedicando horas cívicas em prol do bem comum.
PARABÉNS ROSMARI GHELLERY, VOCÊ REPRESENTA DE FORMA HONROSA A INDÚSTRIA DA NOSSA CIDADE, E SUAS PALAVRAS CERTAMENTE REVERBERARÃO AOS QUATRO CANTOS, FORTALECENDO AINDA MAIS A UNIÃO ENTRE AQUELES QUE COMPARTILHAM COM OS MESMOS IDEAIS
COMO APENAS UM DELES PODERIA SER ELEITO, COUBE À AGUERRIDA E DETERMINADA INDUSTRIAL ROSMARI GHELLERY, O HONROSO RECONHECIMENTO NESTE ANO DE 2014. Como prova de que sua escolha foi acertada, fez um discurso que bem representou os anseios de todos aqueles que integram o setor produtivo de nossa cidade, lembrando que o momento que passamos é muito difícil, diante da crise que se instalou em nosso País, mas deposita sua fé no trabalho e na determinação das pessoas que realmente contribuem para uma mudança, que resultará da união destas pessoas, elegendo candidatos que conheçam os nossos problemas, que ouçam a indústria, e pautem suas vidas em valores éticos. Este é o discurso que acreditamos; esta é a mudança que pretendemos; e como Rosmari disse, juntos somos mais fortes e representativos, e somente assim seremos efetivamente ouvidos. 34 Revista CIESP GUARULHOS
Dr. Antônio Roberto Marchiori, é especializado em direito empresarial e 2º vice-diretor do CIESP Guarulhos.