Guarulhos Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - Guarulhos • Arujá • Santa Isabel • Mairiporã
Ano 1 - Edição 3
É tempo de se associar! O Associativismo é um conceito já enraizado na evolução humana. Nesse século XXI essa prática mostra sua força, crescimento e benefícios em prol de sociedade democrática. CIDADE
GESTÃO
Recuperação de Tributos
A terceirização
é duvida na indústria.
veio para ficar.
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INDÍCE Guarulhos
EDIÇÃO 3 16
- CAPA
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo
Diretoria CIESP
Guarulhos Defender a Indústria é defender o Brasil Rua Uruaçu, 100 Jd. Pinhal - Guarulhos/SP CEP: 07120-055 Fone / Fax: 11 – 2440-9622 www.ciespguarulhos.org.br ciesp@ciespguarulhos.org.br
É TEMPO DE SE ASSOCIAR! Diretor Titular
Maurício Carlos Colin
Vice – Diretores
06 - Evento 10 - Cidade 13 - Cursos do CIESP 14 - Sustentabilidade
Sergio Matos Valdir Cerqueira
Diretor Titular licenciado Luis Carlos Teodoro
Conselheiros Titulares Helmuth Frederico Finke Eduardo José Lopes Antonio Carlos Koch Jairo Megumi Uemura Cláudio Mariz Balbino João Carlos Possenti Renata Maggion José Roberto Lapetina Rosmari Guellery Wilson Arambul Vanderley Nunes Bastos Jackson de Souza Silvia Marinari Molina Annibale Tropi Somma Oswaldo Rezende Filho Nilson Cruz Junior
Informativo Ambiental aos Associados.
26 - Artigo 27 - Gestão 29 - Entrevista 33 - Ponto de Vista
4 Revista CIESP GUARULHOS
Marcelo Divetta Santucci Daniele Pestelli Edson Ferreira Loredana Piovesan Glasser Guilherme Bernardi Fernando Andres Larumbe Álvarez Willy Lehmann Andersen Virgílio Antonio da Silva Rodrigues Carlos Roberto de Campos
Diretor Adjunto
A revista CIESP Guarulhos é produzida pela Mídia Kitcom Comunição.
www.midiakitcom.com.br
Os conteúdos dos anúnios são de inteira responsabilidade dos anunciantes. A responsabilidades pelo conteúdo dos artigos assinados vincula-se integralmente a seus autores.
Conselho Editorial
Maurício Carlos Colin Antonio Roberto Marchiori Antonio Martinho Risso Alessandra Santana Fabiana Anjos Blanco
Departamento de Comunicação do CIESP Guarulhos
Antonio Martinho Risso
MÍDIA KITCOM COMUNICAÇÃO
O Associativismo é um conceito já enraizado na evolução humana. Nesse século XXI essa prática mostra sua força, crescimento e benefícios em prol de sociedade democrática.
Conselhos Suplentes
Antonio Roberto Marchiori
Diretor: Ariovaldo Florian ariovaldo@midiakitcom.com.br Departamento de Arte / Diagramação: Ari Junior / Demetrios Felipe arte@midiakitcom.com.br Jornalista: Fabiana Anjos Blanco - MTB - 37282 jornalismo@midiakitcom.com.br Fotografia: Divulgação / Assessoria de Imprensa. Tiragem: 7 mil exemplares Impressão: HR Gráfica Departamento Comercial: Rodrigo Campos 11-3368.1752 / 94171-2800 rodrigo@midiakitcom.com.br
PALAVRA DO DIRETOR
A ssociativismo Associativismo surgiu quando o homem percebeu a necessidade de viver em grupos para caçar, se defender e cultivar. Entendeu que unidos poderiam enfrentar desafios. Isto foi na Pré História. Já no Seculo XX temos o Greenpeace, Cruz Vermelha, Associação de Ações Sociais, entre outras. Para chegar aqui, passamos pela Grécia os Ginásios, Roma as Organizações Profissionais, Clubes de Jovens e Escolas para Gladiadores. Entramos na idade média época que surgiram as Irmandades, Corporações de Profissionais e no século XIX a instituição das Associações Profissionais de Trabalhadores e de Patrões num processo embrionário dos atuais Sindicatos e Associações Patronais. Vejamos, desde a pré historia sabemos que as participações não são unanimes. Os frequentadores das associações, encontram pessoas diferentes, com idéias diferentes, com perfil e histórico profissional diferente e toda esta vivencia em grupo serve para aumentar a rede de contatos e ter o conhecimento de diferentes situações e mercados que de uma forma direta ou indireta pode trazer a informação precisa no momento ideal. Isto é básico. No Brasil, em São Paulo e aqui em nossa cidade, podemos encontrar as mais diversas associações, Recursos Humanos, Comercial, Esportiva, Sindical, Industrial entre tantas outras. E cabe a você encontrar uma e participar, fazer parte do seu grupo. Encontrar as pessoas que tenham problemas similares e com isto, juntar as forças na luta comum e com único objetivo.
As pessoas são movidas por objetivos, os problemas precisam de solução.
Lembramos que as indústrias, os industriais atualmente passam por uma situação difícil, as decisões, as soluções, os problemas, não podem esperar precisam de solução rápida e muitas vezes, solitariamente, demoramos a ter uma ideia. Se pensarmos em grupo podemos concluir a melhor solução para um problema pois estaremos compartilhando e nos ajudando. Este é o princípio básico do Associativismo. Muitos não se associam ou, mesmo sendo um associado, sequer participa efetivamente da sua associação. A associação é um excelente exercício para os profissionais. Voce convive com a singularidade, com julgamentos preconcebidos, com intervenções descabidas, com criticas diretas ou veladas, com interesses pessoais, com objetivos imediatos, entre outros. Assim é que se faz uma associação forte. Por exemplo: eu tenho crescido muito ao compartilhar experiências. Nas questões que não me servem, simplesmente descarto-as e, posso garantir que invariavelmente aproveito muito, tanto como profissional da área como em termos da minha indústria.
Devemos nos unir. Devemos nos reunir, venham, vamos nos encontrar no CIESP, estou te esperando. Trocaremos ideias. Com certeza nos ajudarão para a sobrevivência e enfrentamento dos desafios de nossas indústrias, de nossos negócios Associe-se, participe.
Maurício Carlos Colin Diretor do CIESP Guarulhos.
Revista CIESP GUARULHOS 5
EVENTO
A INDÚSTRIA CONTRIBUINDO COM O Fabiana Blanco.
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Na parte tecnológica, os investimentos contemplaram a troca de computadores, aquisição de novos tornos, central de usinagem CNC, equipamento de eletro-erosão a fio e a criação de um laboratório de automação elétrica e eletrônica. Além das mudanças tecnológicas, a escola recebeu rampas, elevadores adaptados para deficientes e houve troca de todo o mobiliário. Com a modernização das instalações e a atualização tecnológica nos ambientes de ensino, a unidade se consolidou como centro de referência em formação profissional para as áreas de mecânica, ferramentaria, eletroeletrônica, solda, informática e gestão. 6 Revista CIESP GUARULHOS
Para Skaf, somente a educação transforma a vida das pessoas, por isso a indústria paulista mantém o compromisso de oferecer ensino profissionalizante de excelência por meio do SENAI e o ensino regular a cargo do SESI. “A indústria acredita que se faz um País com educação”, declarou Skaf, que também enfatizou o alto grau de qualidade das escolas do sistema SESI e SENAI.
Temos hoje as melhores escolas de ensino básico, fundamental e de formação profissional
Fabiana Blanco.
O presidente do Sistema FIESP/ CIESP/SESI/SENAI, Paulo Skaf, visitou, na manhã do dia 5 de fevereiro, a Escola SENAI "Hermenegildo Campos de Almeida", instalada em Guarulhos, para apresentar os R$ 14 milhões de investimentos realizados na unidade.
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Em visita ao SENAI de Guarulhos, Skaf enfatizou o maciço investimento em educação feito pela indústria
EVENTO O presidente da FIESP informou que para este ano é esperado 1 milhão de matrículas para todas as unidades do SENAI do estado de São Paulo e 500 mil matrículas para as escolas do SESI. Skaf ainda falou da previsão de inauguração da segunda unidade do SENAI de Guarulhos, que está programada para meados de 2015. A nova escola está sendo construída em uma área de 27.700 m² no bairro Presidente Dutra e a princípio oferecerá cursos técnicos nas áreas de plástico, automação industrial e mecânica industrial. A nova unidade do SESI em Guarulhos, que também está em obras, será um moderno espaço que concentrará todas as outras unidades do SESI de Guarulhos com um moderno campus, modalidades esportivas, ensino em tempo integral e ensino médio articulado com o SENAI de Guarulhos.
“Para nossa entidade não existe desenvolvimento econômico se não existir desenvolvimento humano, dessa maneira crescem as pessoas e cresceo Brasil" Destacou Walter Vicioni, diretor regional do SENAI/SP e superintendente do SESI/SP, também presente no evento.
Para Maurício Colin, diretor titular do CIESP Guarulhos, investir em educação é solucionar problemas sociais. "Esses investimentos nos jovens de Guarulhos são muito importantes, porque investir na base é uma das melhores maneiras de se trabalhar por uma sociedade melhor", explicou Colin. Antes de finalizar sua apresentação atendeu uma súbita solicitação dos alunos: a cobertura da quadra poliesportiva. Skaf achou justa a reivindica-
ção, até mesmo para melhor aproveitamento do espaço esportivo, e disse que no prazo de sete meses a quadra da unidade "Hermenegildo Campos de Almeida" estará coberta. Skaf também parabenizou a equipe de basquete feminina sub-17 do Sesi-SP, campeã da liga paulista e terceiro lugar no sul-americano, que estavam prestigiando o evento. Além da equipe sub-17, em 2014, o SESI/SP de Guarulhos ganhou uma equipe sub-19 de basquete feminino.
SENAI Guarulhos Esta unidade oferece mais de 40 cursos voltados aos jovens que buscam formação para o primeiro emprego e jovens e adultos que procuram qualificação de nível técnico ou formação básica, cursos de especialização ou de atualização tecnológica. Neste ano, a escola prevê atingir 21 mil matrículas. Além de Guarulhos, a unidade atende os municípios de Mairiporã, onde contabilizou 1.169 matrículas e 110 turmas; Arujá, 1.026 matrículas em 74 turmas e Santa Isabel, 322 matrículas em quatro turmas formadas a pedido de empresas.
Revista CIESP GUARULHOS 7
EVENTO
Foto: Everton Amaro/FIESP.
Visita à Arujá
Assinatura do convênio do programa Atleta do Futuro Na visita do presidente da FIESP ao SENAI de Guarulhos, Skaf aproveitou a oportunidade e assinou convênio de parceria para o Programa SESI Atleta do Futuro com a cidade de Santa Isabel. O diretor do SESI de Guarulhos, prof. Marco Siqueira, explicou que o Programa em Santa Isabel a princípio irá atender 300 crianças em um polo poliesportivo, podendo até o final do ano ser estendido para mil crianças em cinco pólos. O vice-prefeito de Santa Isabel, David Alves de Lucena, representou o município na assinatura do convênio, juntamente com os apoiadores do projeto na cidade, os empresários Fabiano Falcone, da empresa Plastimobile e diretor do CIESP em Santa Isabel e Carmen De Tomasso, da empresa De Tomasso. Este é um projeto maravilhoso para os jovens e para as crianças de nossa cidade, porque é uma perspectiva que amplia o mundo deles e o nosso.
O representante na região do DEMPI (Departamento da Micro, Pequena e Média Indústria) da FIESP, Laudirley Ferreira Dourado, falou da importância da visita de Paulo Skaf em Arujá e na unidade do Senai.
“Nessa visita o presidente pode ver de perto o resultado deste importante investimento para os jovens e a indústria de nossa cidade” explicou Dourado.
Fotos: Everton Amaro/FIESP.
E a possibilidade de ter um esportista de Santa Isabel representando o estado de São Paulo é um grande sonho, enfatizou a empresária Carmen. O Atleta do Futuro é um programa do SESI que utiliza o esporte para promover a educação e a inclusão social de crianças e adolescentes.
Skaf fechou sua visita à região na cidade de Arujá onde foi recebido pelo prefeito Abel Larini, pelo secretário de Desenvolvimento Econômico José Carlos, além de vereadores, representantes locais e empresários. Nesta visita, Skaf conheceu a reforma nas instalações e os novos equipamentos da unidade, que foi resultado de uma parceria entre SENAI e a Prefeitura de Arujá.
Em aulas de iniciação motora e prática esportiva são ensinados valores como ética, trabalho em equipe, superação, respeito, autoestima e saúde. 8 Revista CIESP GUARULHOS
Fotos: Nádia Cortes
9 Revista CIESP GUARULHOS
CIDADE
Câmara de Santa Isabel aprova verba para o Parque Industrial
Igreja de Santa Isabel.
Recurso financeiro O grupo de 26 empresas em Santa Isabel associadas ao CIESP Guarulhos estão trabalhando incisivamente por algumas ações que auxiliem no crescimento da indústria local e consequentemente no desenvolvimento do município. Dentre essas ações estão a construção de uma base do Corpo de Bombeiros, que agilizaria os respectivos atendimentos e chamados na cidade e região. E também a implantação de um Parque Industrial, que permitiria a instalação de indústrias em uma área reservada a este setor.
10 Revista CIESP GUARULHOS
Na sessão extraordinária realizada pela Câmara Municipal de Santa Isabel, em dezembro, foi aprovado, com ressalvas o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Ao todo, os vereadores propuseram 19 ações, destas, 15 são resultados das oficinas promovidas na Casa de Leis. Dentre as ações que constam na Lei Orçamentária duas delas vão de encontro ao trabalho desenvolvido pelo CIESP local, que seriam a destinação de R$ 125 mil para a construção de uma base do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, e recurso de R$ 2 milhões para a instalação do Parque Industrial de Santa Isabel.
do CIESP tivemos com os vereadores. Desses encontros e conversas se percebeu a necessidade de inserir verba tanto para a construção da base do Corpo de Bombeiros, como para a instalação do Parque Industrial. O diretor da entidade também explicou que essas seriam verbas iniciais, não a total. “Agora aguardamos a aprovação do prefeito, e vamos fiscalizar para que a verba do PPA sejá aplicada no destino correto”, finalizou Fabiano.
Os empresários estão confiantes que o prefeito Pe. Gabriel Bina, não irá vetar as propostas do legislativo e que passarão a valer já em 2014 junto com toda a Lei Orçamentária Anual. Segundo Fabiano Falcone, diretor do CIESP em Santa Isabel, o grupo de empresários viu a iniciativa dos vereadores como algo muito positivo. Issó já é fruto de reuniões que nós
Fabiano Falcone, Diretor do CIESP em Santa Isabel.
CIDADE
Recuperação de tributos é dúvida de indústria de Mairiporã
Em conversas informais com os industriais de Mairiporã, a área de expansão do CIESP Guarulhos, constatou entre algumas das necessidades mais prementes dos industriais, a falta de conhecimento sobre a restituição tributária, porque os empresários desconhecem o caminho que acelere esse trâmite e muito deles acham que suas empresas podem sofrer perseguição por parte da Receita Federal.
Recuperação de Tributos A legislação tributária brasileira é uma das mais complexas, e nem sempre as leis tributárias estão de acordo com a Constituição. Por isso o próprio Governo pode enganar-se e exigir o recolhimento de tributos que não são devidos.
Existem certos princípios constitucionais que o governo nem sempre observa, como por exemplo, o principio da anualidade. Um novo tributo somente pode vigorar no ano subsequente a sua publicação, uma alíquota só pode sofrer aumento por lei e não por portaria, dentre outros princípios constitucionais. Dessa forma muitos tributos acabam sendo estabelecidos ilegalmente. Revista CIESP GUARULHOS 11
CIDADE
A partir desses equívocos de tributação os empresários podem recuperar tributos federais, estaduais, municipais e previdenciários. Normalmente por compensação, com tributos da mesma espécie. O advogado José Eduardo de Carvalho Rebouças, da Rebouças Consultoria Tributária, explicou que a maior parte das empresas sabe sobre seu direito ao crédito, porque hoje o acesso a informação é imediato e muitas delas fazem os pedidos de restituição ressarcimento e compensação. O grande problema com relação aos pedidos de Restituições e Ressarcimento, é o receio que o empresário tem em ver sua empresa sendo fiscalizada, pois acredita que após o recebimento do crédito sofrerá uma retaliação da Receita Federal, ou ainda, a morosidade em que os pedidos são analisados. “No final do ano passado atuamos em um pedido protocolado em 1998, o despacho decisório foi emitido em menos de 3 meses”, explicou Eduardo. As empresas que já fizeram 12 Revista CIESP GUARULHOS
algum tipo de recuperação de tributos sabem, por experiência própria, que não existe nenhum risco fiscal. Quanto a morosidade da Receita Federal nas analises de pedido de restituição, Eduardo atribui a grande demanda do órgão, a falta de concursos públicos para a contratação de novos auditores e a falta de interesse político. “A Receita Federal entende que pode analisar um pedido de restituição e ressarcimento em até 5 anos, no caso do ressarcimento, a legislação não prevê a correção monetária, quanto isso custa para uma empresa? Nosso entendimento com relação a esse prazo é bem menos, um de nossos clientes, depois de realizar um auditoria que levou quase um ano, teve seu crédito homologado em menos de 5 meses, é uma diferença muito grande”, comparou Rebouças. O escritório de Eduardo chegou a atuar em mais de mil processos administrativos semelhantes, com empresas dos mais variados ramos de atividades, chegando a obter resultados positivos em mais de 90% dos casos.
A recuperação tributária pode ser solicitada por todas as empresas privadas e públicas, desde que estejam em dia com seus impostos. O contribuinte pode obter Certidão Negativa do tributo durante sua compensação e o Governo não pode promover nenhum tipo de perseguição fiscal em virtude da recuperação tributária
Dr. José Eduardo C. Rebouças, Advogado.
CURSOS DO CIESP GUARULHOS Confira a programação de Cursos do CIESP Guarulhos para os próximos meses. Programe-se, participe e amplie seus conhecimentos. Formação do Custo Industrial
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Gestão Produtiva do Tempo Data: 15 e 16 de abril de 2014 (terça e quarta-feira) Horário: das 08h00 às 12h00
Emissão de Documentos Fiscais Data: 15 de março de 2014 (sábado) Horário: das 08h00 às 17h00
Conquistando a Excelência no Atendimento Data: 13 e 14 de maio de 2014 (terça e quarta-feira) Horário: das 18h00 às 22h00
Gerenciamento Fiscal e Financeiro Data: 18 a 21 de março de 2014 (de terça-feira a sexta-feira) Horário: das 18h00 às 22h00 Compras - (Gestão Técnicas e Negociação) Data: 01 a 04 de abril de 2014 (de terça a sexta-feira) Horário: das 18h00 às 22h00
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SUSTENTABILIDADE
INFORMATIVO AMBIENTAL AOS
ASSOCIADOS
É importante que os empresários fiquem atentos e conheçam os prazos de renovações ambientais, programas e cadastros que podem estar sujeitos por parte da CETESB, IBAMA e da Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê.
Política Nacional de Resíduos Sólidos:
CETESB - Renovação da Licença de Operação:
Pilhas/Baterias Produtos de Higiene/Perfumaria/Cosméticos/Limpeza Aparelhos de Telefonia Móvel Óleo Comestível e Filtro de Óleo Lubrificante.
As empresas e associados que possuem Licença de Operação junto à CETESB, devem requerer com antecedência de 120 dias do seu vencimento a sua renovação. De acordo com o Decreto Estadual 47.400/2.000, a Licença de Operação ficará automaticamente prorrogada até a manifestação do órgão competente. Um detalhe muito importante é que dentre os documentos exigidos consta a Certidão Técnica de existência de Rede e Tratamento de Esgoto Público emitido pelo SAAE, e o prazo para emissão desta certidão é de aproximadamente 30 dias.
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A CETESB já está notificando as empresas enquadradas na Resolução SMA 38/2011 para apresentarem seus programas de Logística Reversa. As empresas que exercem as seguintes atividades devem enviar suas propostas:
Com a promulgação da Lei de Resíduos Sólidos, lei 12.305/2010, as empresas devem enviar o seu PGRSPlano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos ao IBAMA e ao órgão Estadual de Meio Ambiente. O não comprimento destas regras deixa as empresas e seus responsáveis passíveis de enquadramento na Lei 9.605/98, Lei de Crimes Ambientais, com penas de multa e detenção. As empresas também devem prever metas e procedimentos para minimizar e reduzir a geração dos resíduos sólidos.
SUSTENTABILIDADE
IBAMA: erminou dia 30 de dezembro o prazo para recadastramento de empresas e pessoas físicas inscritas como Atividades Potencialmente Poluidoras (CTF-Cadastro Técnico Federal). O usuário deveria usar o navegador Mozilla Firefox para conseguir efetuar o recadastramento. Quem não providenciou o recadastramento precisar saber junto no IBAMA como deve proceder.
Relatório de emissão gases efeito estufa: Para incentivar a “Produção Mais Limpa” e “Produção e Consumo Sustentável”, a FIESP, CETESB, junto com os Sindicatos e Associação de Fabricantes desenvolveram os Guias Técnicos para Produção Mais Limpa: Papel e celulose Tintas e vernizes Indústria têxtil Abates e frigoríficos Cerâmica branca Indústria gráfica Graxarias Produtos lácteos Curtumes Bebidas e sucos Bijuterias Higiene, perfumaria e cosméticos Reciclagem de materiais plásticos
Empresas que emitam Gases do Efeito Estufa, principalmente fundições, produção de vidro, sinterização de minerais metálicos, compostos químicos, dentre outras atividades, devem desde 2013 enviar à CETESB o Inventário Anual de Gases de Efeito Estufa. Informações no link : “Inventario de GEE Empreendimentos”, no site da CETESB.
Todas as empresas que possuem Licença de Operação junto à CETESB deveriam ter enviado até o dia 31 de janeiro o Inventário anual de resíduos sólidos gerados no ano de 2013. Por isso é importante verificar junto a CETESB novos prazos Mais informações nos link:
cetesb.sp.gov.br
fabhat.org.br
Cobrança pelo uso da água: Desde o ano de 2012 possuidores de Poço Artesiano com Outorga, Captação ou Lançamento de Esgotos em rios e lagos, devem efetuar cadastro e pagamento pelo uso desses recursos na região do Tietê (Bacia Alto Tietê). Sandro Oliveira das Chagas, Coordenador Núcleo Meio Ambiente CIESP Guarulhos.
Revista CIESP GUARULHOS 15
CAPA
É TEMPO DE SE
ASSOCIAR! O Associativismo é um conceito já enraizado na evolução humana. Nesse século XXI essa prática mostra sua força, crescimento e benefícios em prol de sociedade democrática Existimos porque nos juntamos em tribos, isso já na pré-história e para a sobrevivência do grupo. A partir desse ponto temos o início do associativismo, que aconteceu de diferentes formas na história da humanidade. Na Antiga Grécia eram os ginásios associados à cultura física e as palestras ligadas a educação. Na Roma Antiga surgiram as organizações profissionais, os clubes de jovens e as escolas de gladiadores. Na Idade Média a Igreja Católica cria suas Irmandades e surgem as Ordens Militares e as corporações ligadas aos produtores, jornalistas, os mestres e artesãos de um ofício. No século XIX se formam as associações profissionais de trabalhadores e dos patrões que viriam a preceder aos sindicatos e associações patronais. E por fim, no século XX, surgem as associações culturais, desportivas, sociais e dos mais diversos setores.
16 Revista CIESP GUARULHOS
PÓS-GRADUAÇÃO | 2014
CAPA
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CAPA
Na visão do diretor de Expansão do Ciesp, Daniele Pestelli, o associativismo constitui-se em uma exigência histórica para melhorar a qualidade da existência humana. "Ontem, hoje e sempre, o único jeito de vencermos animais mais fortes que a gente, será através da associação. A maioria das contribuições visando o desenvolvimento de setores específicos surgiu pelas pressões exercidas pelas associações que representam essas áreas". Daniele não acredita em erros que possam ser cometidos por ações coletivas, "muitas vezes comento que somos vetores sociais onde o erro é uma oportunidade de alinhamento, desta forma não creio que os erros possam ser maléficos ao desenvolvimento do associativismo". Ele também não acredita que alguém consiga caminhar sozinho em um mundo onde hoje tudo está interligado.
ALEXIS DE TOCQUEVILLE Era um pensador político francês que foi enviado pelo seu governo aos Estados Unidos em 1831, para estudar o sistema prisional americano. Lá Tocqueville observou e estudou a sociedade americana. Como fruto desse estudo o pensador escreveu o livro "A Democracia na América", onde ele também analisou o associativismo, definindo o tema com conceitos e práticas que perdurou até os dias de hoje. Para Tocqueville é preciso evitar o despotismo, o poder absoluto que é uma consequência nefasta da individualização, quando o cidadão age em busca da realização dos próprios interesses. Para se evitar isso é importante fazer uso de sua liberdade, de forma que os cidadãos entendam que o seu interesse privado está associado ao interesse público. Para ele era necessário buscar os mais diversos meios para desenvolver essa característica nos cidadãos. Segundo o pensador, no Estado democrático, a única possibilidade é por meio da criação das mais diversas associações, da circulação de ideias e do debate entre cidadãos através da imprensa, da participação nos órgãos administrativos de suas comunidades e por meio de ações cooperativas. 18 Revista CIESP GUARULHOS
“De maneira geral as pessoas se associam a uma entidade empresarial por três causas: para resolver um problema, para melhorar seu negócio ou porque se sentem representadas. Muitas vezes, porém, a pressão do dia a dia, impede a visão de que a sobrevivência está em juntarmo-nos”, finalizou Pestelli.
Daniele Pestelli, Diretor de Expansão do CIESP.
CAPA
Responsável pelo trabalho de captação de novos associados ao Ciesp, o gerente de Expansão da Entidade, Cristiano Amorim, considera que o associativismo sempre teve fundamental importância numa sociedade democrática. “Numa época em que o País clama por uma sociedade mais justa e ética, as associações exercem um papel relevante para levar a força de seus representados e exigir mudanças nas esferas federal, estadual e regional”, explicou o gerente. Mas é inegável que algumas questões foram ocorrendo ao longo dos últimos anos que, de alguma forma, mudaram sensivelmente o ‘espírito do associativismo’.
Cristiano Amorim, Gerente de Expansão do CIESP.
Entre elas, o departamento de Desenvolvimento e Expansão do Ciesp elenca o surgimento de inúmeras outras entidades e associações, sejam de âmbito nacional ou regional, o que faz com que o empresário seja mais pragmático, comparando o custo – benefício dos itens oferecidos por cada entidade, o que é compreensível.
Outra percepção de quem trabalha diariamente a questão ‘associativismo’ é que o empresário está bastante voltado aos seus problemas do dia a dia, do ‘chão de fábrica’, e busca aumentar sua competitividade no mercado. A excelência é exigida ao máximo. Ou seja, dirigentes de empresas têm menos tempo do que antigamente, portanto percebe-se uma diminuição da participação em reuniões de classe, plenárias e ações em conjunto. Essas são duas questões importantes a serem levantadas.
Revista CIESP GUARULHOS 19
CAPA
CIESP, UM MODELO DE ASSOCIATIVISMO A SER SEGUIDO Entidade representativa da indústria paulista é pioneira no setor e exerce essa prática há 85 anos
Pioneiro na industrialização brasileira, no início do século passado, o Estado de São Paulo precisava de um impulso em meio às dificuldades com as exportações, reflexo do pós-guerra. Nesse momento nasceu o CIESP, em 1928, com o objetivo de comandar a abertura do mercado para as empresas brasileiras. Naquela época, o Estado contava com 4.500 indústrias, a grande maioria instalada na Capital. Hoje, são mais de 100 mil espalhadas em todas as regiões paulistas. Neste universo produtivo, o Ciesp tem estacas fincadas em 42 regiões e exerce sua representatividade em praticamente todos os municípios paulistas. Com uma trajetória de liderança alicerçada no poder de representatividade, lutas e conquistas, na defesa dos interesses maiores não apenas da indústria como, também, 20 Revista CIESP GUARULHOS
do Brasil, o CIESP pode ser visto como um exemplo vivo da cultura associativista. Para a diretoria da Entidade, o principal benefício dessa frente seria fazer com que as pessoas e empresas entendam que não se faz nada sozinho. Para alcançar objetivos concretos e sólidos, é necessário cada vez mais unir forças de pessoas com objetivos em comum, em prol de um crescimento que favoreça a todos. O associativismo tem claramente essa característica. O CIESP é a maior entidade ligada diretamente à indústria em toda a América Latina, a segunda maior do mundo. Existe uma associação nos EUA que tem mais sócios, porém em todo o País, não somente num único estado, como é o caso da entidade paulista. Hoje são mais de 8000 associados.
A entidade tem diretores, conselhos e um presidente que lutam pelos interesses da indústria junto a todos esses municípios, mas principalmente nas esferas federal e estadual. Para a diretoria do CIESP representatividade é isso: estar em vários locais ao mesmo tempo, ter capilaridade nessa representação e promover o envolvimento da entidade em questões que de alguma forma afetam o desenvolvimento de São Paulo e do País.
C O M U N I C A D O
D O
S A A E
É TEMPO DE ECONOMIZAR ÁGUA. Guarulhos, como toda Grande São Paulo, vem enfrentando problemas com o abastecimento de água. Isso porque, além do índice de chuva ser o menor dos últimos 84 anos, as altas temperaturas fazem com que o consumo se eleve. O SAAE tem se empenhado para distribuir a água disponível da forma mais justa. No entanto, é necessário que toda a população economize com medidas simples, como por exemplo: • DIMINUA O TEMPO NOS BANHOS • NÃO USE MANGUEIRAS PARA LAVAR CARROS E CALÇADAS • NÃO DEIXE TORNEIRAS ABERTAS POR MUITO TEMPO • UTILIZE CAIXAS D’ÁGUA DENTRO DOS PADRÕES ESPECIFICADOS* *Para, pelo menos, 24 horas de consumo
Os pontos de abastecimento, como descargas, torneiras e chuveiros, devem estar ligados à caixa d`água e não à rede pública. A sua colaboração é muito importante. Se cada um fizer a sua parte, todo mundo só tem a ganhar.
CAPA
EXEMPLOS POSITIVOS DE REPRESENTAÇÃO ASSOCIATIVISTA
COMO O CIESP PRETENDE FORTALECER O ASSOCIATIVISMO
Citando apenas algumas das ações importantes e recentes, a diretoria da entidade destacou a questão da redução da tarifa da energia elétrica, a desoneração da cesta básica, a extinção do CPMF, a MP dos Portos, a atuação em relação ao IPTU de SP e alguns outros municípios, entre outras várias ações, todas oriundas de reuniões no Ciesp e na Fiesp. Tudo isso favoreceu a indústria, ainda que também tenha favorecido a sociedade como um todo, claro. Estes exemplos mostram parte do que o Ciesp faz para contribuir com as empresas do estado e com a sociedade, nesta relação com os governos.
O CIESP espera associar o maior número possível de empresas, para continuar executando seu trabalho em benefício de mais indústrias e de pessoas. Reunir mais empresários em torno de suas ações seja na Capital ou nas regionais do estado, com objetivo de fortalecer a cultura associativista e aumentar sua representatividade. É sabido que, quanto mais associados na base da entidade, mais ações a favor da classe empresarial e também da população serão conseguidas. Quanto maior for o CIESP, maior será sua força para continuar como exemplo vivo dessa prática.
Na visão da diretoria do Ciesp, é
AS CONQUISTAS PARA A INDÚSTRIA A indústria passa por um momento delicado, fala-se muito no processo de desindustrialização, e a entidade precisa estar à frente das questões que interferem na ação do setor, defendendo a causa da indústria e mostrando que nenhum país cresce sem fortalecer sua indústria. Mas como já citado acima, o Ciesp participou de ações cruciais e que beneficiaram a sociedade com um todo, entre elas: a derrubada da CPMF, a queda nos preços da energia elétrica e a MP dos Portos.
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importante despertar, sempre, o `espírito do associativismo´ nos empresários. Por isso, a tarefa da entidade tem sido intensa nos últimos anos. Entre 2009, quando criou a Área de Desenvolvimento e Expansão, e 2013, cerca de 4.200 novas empresas se filiaram à Entidade. Esse é um sinal claro que muitos empresários conseguem enxergar a importância de entidades como o Ciesp.
CAPA
O PERFIL DAS FUNDAÇÕES PRIVADAS E ASSOCIAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS EM 2010 O IBGE e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em parceria com outras associações divulgaram em 2010 um estudo realizado sobre as organizações da sociedade civil organizada no Brasil, com base nos dados do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), do IBGE. Em 2010, havia 290,7 mil Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (Fasfil) no Brasil, voltadas, predominantemente, à religião (28,5%), associações patronais e profissionais (15,5%) e ao desenvolvimento e defesa de direitos (14,6%). As áreas de saúde, educação, pesquisa e assistência social (políticas governamentais) totalizavam 54,1 mil entidades (18,6%). As Fasfil concentravam-se na região Sudeste (44,2%), Nordeste (22,9%) e Sul (21,5%), estando menos presentes no Norte (4,9%) e Centro-Oeste (6,5%). Dessas instituições, 72,2% (210,0 mil) não possuíam sequer
um empregado formalizado, apoiando-se em trabalho voluntário e prestação de serviços autônomos. Nas demais, estavam empregadas, em 2010, 2,1 milhões de pessoas, sendo intensa a presença feminina (62,9%). Quanto ao nível de escolaridade, embora 33,0% dos assalariados dessas entidades possuíssem nível superior, quase o dobro do observado para o total das organizações (16,6%), sua remuneração era de 5,8 salários mínimos, bem menores do que a dos assalariados do total das organizações do CEMPRE - 7,6 salários mínimos.
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CAPA
DEPOIMENTOS O associativismo está, há muito tempo, arraigado no meio empresarial brasileiro, que enxerga esse conceito com um foco cada vez mais amplo, saindo da tradicional forma de fazer negócios para um campo de caráter participativo da sociedade na vida do país. Esse pensamento é compartilhado por importantes agentes da comunidade empresarial.
Paulo Skaf, Presidente da FIESP e do CIESP.
Para Paulo Skaf, presidente do CIESP e da FIESP, a união gera força, por isso associativismo está ligado à união. “Quanto mais estivermos unidos e a sociedade se organizar, mais empresas e pessoas de bem que defendem o trabalho, o desenvolvimento e o emprego estiver juntas, mais força terão como sociedade para lutar por um Brasil cada vez
melhor. O que a gente sonha é com um País de desenvolvimento, crescimento e justiça social, com um empreendedorismo ativo e com empresas fortes e empresários estimulados”, reforça.
José Pereira dos Santos, Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região.
A sindicalização é um direito do trabalhador e um verdadeiro exercício de cidadania, que fortalece a democracia e o desenvolvimento do Brasil. Pesquisa feita pelo Dieese aponta que 56% dos trabalhadores são sócios do Sindicato, o que amplia a nossa força nas ações sindicais. A alta rotatividade, que muda a composição da nossa base, faz com que o metalúrgico tenha um tempo
médio de sindicalização de sete anos. Queremos mais sócios. Porém, queremos mais companheiros atuantes nas lutas sindicais e cidadãs.
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Jorge Taiar, Presidente da ACE Guarulhos.
A trajetória da ACE Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos é marcada por colocar em prática o associativismo. Quem participa de perto do dia a dia da entidade pode vivenciar esta bandeira que tanto defendemos. O associativismo é o melhor caminho para se
conseguir, pela união de forças, objetivos comuns. O próprio sistema das Associações Comerciais em todo Brasil é uma prova disto é a adoção da legislação que obriga discriminar o imposto nas notas fiscais, o fim da CPMF, entre outras lutas que tiveram resultado positivo porque o setor produtivo se uniu em torno de causas comuns.
CAPA
Dr. Márcio Pampuri, Prefeito de Mairiporã.
A cooperação entre as empresas é sem dúvida alguma, uma forma de torná-las mais competitivas. Por meio das parcerias, inclusive junto ao poder público é possível partilhar novas oportunidades, reunindo pessoas físicas ou outras sociedades jurídicas e públicas com objetivos
comuns. Nós, enquanto poder público lutamos e incentivamos a criação de associações e cooperativas para que as pequenas empresas busquem meios de crescer e se desenvolver, aumentando assim a geração de emprego e renda para a comunidade. Sustentabilidade é consequentemente um modelo que permite a evolução e desenvolvimento para as gerações vindouras.
Marcelo Paranzini, Gerente do Escritório do Sebrae-SP em Guarulhos.
Um dos pontos centrais do Associativismo é a escolha da alternativa que melhor satisfaça aos interesses e necessidades do grupo, que também é fundamental para a viabilização dos empreendimentos coletivos, juntamente com a participação ativa e profissionalizada dos associados e dirigentes. Porém, na prática, existe gran-
de dificuldade de cada um abrir mão de seu interesse pessoal em detrimento do coletivo, o que acaba gerando diversos conflitos, impasses e, até mesmo, chega a inviabilizar o modelo, o qual traz muito mais resultados positivos do que negativos quando efetivamente praticado por todos.
Dr. Rogério Martir, Vice-presidente da OAB de Guarulhos.
O cidadão não imagina a força que possui, assim como também não imagina que se unir esta força a de outros surge algo imenso e com um poder de mudança incrível. Nos últimos tempos experimentamos um pouco desta força através das manifestações públicas que foram capazes de reduzir tarifas e
controlar o surgimento de leis em nosso País. O associativismo nada mais é que a materialização legal desta união de forças. Pessoas que se reúnem em associações com um objetivo comum, defendendo interesses pontuais da sociedade ou de uma específica classe ou categoria. A associação legalmente constituída se materializa como uma pessoa jurídica e atua em nome próprio com independência e livre desenvolvimento, capaz de adquirir direitos e obrigações, sendo que sua certidão de nascimento é o estatuto associativo, uma espécie de contrato onde estão as regras de conduta e objetivos da associação. A OAB não é exatamente uma associação, trata-se de órgão de classe que surgiu como pessoa jurídica por força de lei própria, mas possui o mesmo espírito, a união de pessoas, no caso advogados, com o objetivo de fortalecer a classe e com uma destinação social, promover a justiça e a igualdade social.
PARA SABER MAIS SOBRE O TEMA, VEJA NO SITE DO CIESP GUARULHOS, O ARTIGO DO DIRETOR TITULAR, MAURÍCIO COLIN, "A FORÇA DO ASSOCIATIVISMO E A IMPORTÂNCIA DO CIESP PARA A COLETIVIDADE", PUBLICADO NA EDIÇÃO 99 DE JORNAL GIRO NOTÍCIAS CIESPGUARULHOS.ORG.BR
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ARTIGO
RELAÇÕES DE TRABALHO NO
TERCEIRO
SETOR
Nos últimos anos as relações de trabalho no Brasil vêm sendo constantemente observadas e modificadas pelo Poder Público Federal, que por meio de implantação de novas leis e normas, e também por meio da ampliação da fiscalização, vem fortalecendo cada vez mais as relações de trabalho com vínculo empregatício, chamadas popularmente de “trabalho com carteira assinada.” O terceiro setor, formado por ONG´s (Organizações não governamentais), fundações, associações e outras entidades sem fins lucrativos vem sofrendo uma enxurrada de problemas trabalhistas oriundos de fiscalização do Ministério do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho e também por acentuado número de reclamações trabalhistas, antes existentes em menor número. Muitas pessoas acreditam que simplesmente por exercer uma função social as entidades filantrópicas seriam imunes a fiscalizações e à própria legislação trabalhista, o que é um engano que tem gerado grandes passivos a essas entidades e até aos seus gestores, que muitas vezes acabam sendo responsabilizados com seu patrimônio por dívidas trabalhistas. 26 Revista CIESP GUARULHOS
O trabalho do “voluntário”, por mais que tenha finalidade social, pode ser descaracterizado como “voluntário” pela fiscalização do trabalho e pelo Poder Judiciário, ainda que esse colaborador não tenha obtido contraprestação financeira (salário) ou cumprido horários. Se presentes os pressupostos caracterizadores da relação de emprego, a entidade do terceiro setor passa a ser considerada empregadora e, o trabalhador, empregado.
OS PRESSUPOSTOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO SÃO: A) Subordinação: é necessário
que o trabalhador receba ordens, submetendo-se ao poder hierárquico de algum(ns) comandante(s);
Não se exige, entretanto, a presença simultânea de todos esses pressupostos para que a relação de emprego esteja configurada, bastando, por exemplo, que exista subordinação e continuidade (no entendimento de grande parte dos juízes) para que a relação seja configurada como de emprego. Temos presenciado a deficiência de algumas instituições do terceiro setor no tocante ao planejamento de suas relações de trabalho e especialmente na documentação para sua defesa, caso um trabalhador ou a própria fiscalização pretendam debater o tipo de relação de trabalho entre as partes.
É essencial, portanto, planejar as relações de trabalho, informar-se junto a especialistas na área jurídica e também contábil sobre as exigências que podem ser feitas a esse tipo de empresa e, antes de tudo, preparar-se para eventuais demandas administrativas ou judiciais em virtude das relações de trabalho do terceiro setor
B) Continuidade: é essencial
que o trabalho tenha certa continuidade, ainda que não seja diário e durante o dia todo. Há decisões judiciais que consideram empregado aquele que trabalha apenas duas vezes por semana;
C) Onerosidade: é necessário que
exista uma contraprestação financeira em decorrência do trabalho;
D) Pessoalidade: é necessário que
o trabalhador realize pessoalmente as tarefas, e que não seja substituído por outros trabalhadores.
Mauro Scheer Luís, Advogado, presidente do Grupo Smax Empreendimentos.
GESTÃO
A terceirização veio para ficar
A prática já é adotada até por órgãos públicos que frequentemente tem serviços terceirizados pelos governos federal, estaduais e municipais A terceirização, ou outsourcing, surgiu a partir da premissa que diz que não há empresa que seja realmente produtiva em todas as suas atividades. O processo de terceirização nas grandes empresas teve início nos anos 80. No Brasil, o processo chegou aos anos 90. A maior parte das empresas começou a terceirizar escolhendo as áreas mais simples como serviços gerais, segurança, manutenção. Agora essa prática passou a ser aplicada nas atividades mais importantes da empresa como design, manufatura, marketing, sistemas de informação e distribuição.
Algumas empresas chegaram a terceirizar departamentos inteiros que participavam indiretamente da produção. Nesse primeiro processo, muitos empregados tornaram-se micro ou pequenos empresários. As empresas usam esse processo porque com a terceirização se ganha, dentre outras vantagens, especialidade, melhor técnica e tecnologia, qualidade, eficiência, desburocratização, incremento de produtividade e melhoria de competitividade, o que pode significar redução de custos do produto para a empresa e para o consumidor final.
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GESTÃO
Com terceirização a Lepe se volta para outros setores Para Juliana Koch, coordenadora de Recursos Humanos na empresa fundição Lepe, que tem os setores de portaria, limpeza e refeição terceirizados, a adesão a essa prática permite hoje que a empresa se volte diretamente para a produção, serviços internos e atendimento ao cliente. "Não precisamos nos envolver em alguns processos, como treinamentos, seleção de pessoal qualificado, procedimentos de férias, rescisão, afastamentos, dentre outras questões, porque essas tarefas ficam a cargo da contratada", explicou Juliana. A coordenadora de RH também observou os cuidados que devem ser tomados antes de se contratar uma empresa para terceirização. Segundo Juliana é importante pesquisar a idoneidade da empresa, entrar em contato com seus clientes, estudar seu histórico e sanar todas as dúvidas. "São itens básicos, mas essenciais, e devem ser checados para garantir que a contratada agregará valor à empresa", enfatizou a coordenadora.
Juliana Koch, Coordenadora de Recursos Humanos na empresa fundição Lepe.
Outsourcing é realidade na Reis Office Segundo Rodrigo Reis, diretor comercial e sócio da empresa, a Reis Office (trabalha com soluções completas para impressão, digitalização, transmissão e armazenamento de documentos, e presta serviços de outsourcing) investiu nesse segmento porque viu que com o avanço rápido da tecnologia, as empresas precisavam atualizar rapidamente seu parque de máquinas. “Mas como os equipamentos possuem alto valor de investimento inicial e de manutenção a solução encontrada foi alugar máquinas e retirar todo o trabalho de manutenção de dentro da estrutura, dessa forma as empresas nos mostraram essa necessidade”, disse Rodrigo. Para ele com a terceirização de um serviço como esse o cliente tem a vantagem de possuir suporte técnico no próprio local, não precisar ter estoque de equipamentos de backup, garantia de funcionamento da solução, além de estar munido de equipamentos de alta tecnologia. Muitas empresas não investem em equipamentos de ponta, preferem comprar pequenos equipamentos em magazines. E, dessa forma, os custos dos suprimentos são mais altos, fazendo com que a impressão fique muito cara. Por isso, elas ganham muito mais de aderirem ao outsourcing de impressão, aluguel de scanners de produção, GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) e aluguel de impressoras de grandes formatos
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Rodrigo Reis, Diretor comercial e sócio da empresa Reis Office.
ENTREVISTA
ARO, 70 ANOS DE TRABALHO DEDICADOS AO CRESCIMENTO Aluísio Abdalla, Diretor e proprietário da empresa ARO.
Em setembro passado completou 70 anos de fundação. O principal produto da empresa
é a rolha metálica, popularmente conhecida como tampinha de garrafa. Mas ao longo de sua existência a ARO diversificou produzindo embalagens de latas para produtos químicos, principalmente tintas, e também criou uma linha de latas decorativas e agora iniciou a produção de tampas plásticas para refrigerantes. A ARO é a empresa que mais cresceu em Embalagens Metálicas nos últimos dez anos.
ALUÍSIO ABDALLA, FALA DESSE CONSTANTE TRABALHO QUE GERA O SUCESSO DA EMPRESA.
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ENTREVISTA
Linha de produtos ARO
Como se deu a fundação da ARO?
A EMPRESA ARO É O BRAÇO METALÚRGICO DO GRUPO FAMILIAR EMPRESARIAL COBANSA, QUE AGREGA UMA CONSTRUTORA, UMA COMPANHIA HIPOTECÁRIA E UMA EMPRESA DE AGRONEGÓCIOS.
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A ARO foi fundada por três ex-funcionários da Companhia Antarctica Paulista em 1943, em um pequeno galpão na Rua Padre Raposo no Bairro da Mooca em São Paulo para atender exclusivamente a Companhia Antarctica Paulista. Esse Galpão na Mooca era de quem?
Este local era do meu pai, e em 1945 comprou a parte de dois sócios, ficando meu pai como sócio majoritário junto com o outro sócio, Romeu. Desde então estamos na empresa. Em 1978 nos mudamos para Guarulhos. Nossa empresa nasceu basicamente para produzir rolha metálica.
Petrópolis, todos os fabricantes de bebidas no Brasil são nossos clientes: Coca-Cola, a Kaiser, Schincariol, e a Heineken que iniciamos o atendimento. Pelo departamento de produção de latas são nossos clientes: Scherwin-Williams, Eucatex, Coral, dentre outros. Com tantos bons clientes esse é um mercado competitivo para vocês?
É muito competitivo para as duas linhas. No setor de rolhas metálicas, como nossos clientes são multinacionais e tem indústrias de tampinhas fora do Brasil, nossa competição é com a exportação. E no setor de latas temos vários concorrentes.
Quem são os clientes da Companhia?
Nesse segmento hoje vocês são os maiores exportadores?
Nossos clientes são todos de grande porte. No setor de rolha metálica, como são todos multinacionais, tirando a Empresa
Nós exportamos rolhas metálicas para a América do Sul, mas a exportação de lata é inviável para a empresa por conta do volume.
ENTREVISTA
A empresa investe em treinamento, máquinas, equipamentos e know-how, podemos dizer que estão sempre inovando. Qual a importância hoje da inovação no mercado que vocês atuam?
Nós investimos muito em treinamento e tecnologia, com a evolução crescente do mercado precisamos nos atualizar sempre. Temos equipamentos de ponta em todos os setores e também investimos muito em inovação. A empresa ARO é credenciada?
HOJEA EMPRESA POSSUI 600 FUNCIONÁRIOS QUE CONTRIBUÍRAM PARA QUE PUDESSE SE CONSOLIDAR NO MERCADO NACIONAL E INTERNACIONAL.
Sentimos bastante, por exemplo na carga tributária que é muito alta. Também na dificuldade de financiamento que é grande e com essa necessidade de atualização constante fica complicado. Competitividade e financeiro são problemas?
São dois problemas difíceis de serem contornados, porque estamos entre um fornecedor muito grande de um lado e do outro lado temos importantes clientes, com isso acabamos ficando entre dois gigantes e isso dificulta muito a comercialização e a administração como um todo.
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Sim, somos credenciados ISO 9000 e recentemente fomos credenciados FSSC 22000 que é a norma de embalagem para alimentos.
Como vocês sentem essa desindustrialização que ocorre hoje no Brasil?
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parceria de sucesso para sua empresa
ENTREVISTA Linha de produtos ARO
Como que a ARO contorna essas dificuldades?
É uma pergunta difícil de responder, estamos sempre focados para resolver esses problemas. Em termos de investimentos temos estreitado o relacionamento com os bancos, principalmente o Banco do Brasil, que nos ajuda muito. E na parte externa, aumentamos nosso setor de vendas, procuramos mais eficiência em termos de assistência técnica e procuramos fortalecer nosso atendimento e principalmente nosso pós-venda. É difícil ser empresário hoje em nosso País, ao longo da existência da ARO o que você destacaria como erros e acertos do governo federal em relação a nossa indústria?
Eu acho que o Governo em parte acerta quando cria mecanismos como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e como o FINEP (Agência Brasileira de Inovação), mas erra muito quando cria dificuldades na área trabalhista, por exemplo, 32 Revista CIESP GUARULHOS
onde temos uma legislação totalmente superada. Cria muitos problemas com impostos e taxas. Problemas com logística, porque as estradas são muito ruins. A falta de investimento em infraestrutura de uma forma geral. O fornecimento de energia elétrica é sempre problemático. É muito ruim! Nossa energia aqui sempre cai, e isso é obsolescência do fornecimento.
Quais os projetos da empresa para os próximos anos?
A ARO chegou a um ponto de muita relevância no mercado. No setor de rolha metálica nós detemos praticamente 70% do mercado brasileiro. Para manter esse nível fazemos constantes investimentos. Tanto no aumento de produção, como na melhoria técnica e de custos e com permanente importação de equipamentos de ponta. Temos investimentos programados para o setor de tampas plásticas e de componentes para latas. E no próximo ano vamos investir em novas linhas de latas.
Como funciona o Projeto Pérsio?
Essa é nossa atividade social. O Projeto Pérsio, do qual sou presidente, é um projeto beneficente constituído por um grupo de casais que se propuseram a auxiliar nessa atividade. É uma instituição que mantém sete creches em Campo Limpo voltadas para crianças de 6 meses a 3 anos, atendendo hoje 1.400 crianças. A Instituição Beneficente Pérsio Guimarães Azevedo foi fundada há 32 anos e já atendeu mais de 10 mil crianças. Desde sua fundação a Instituição vem ampliando as suas unidades educacionais, oferecendo um atendimento de qualidade integral e gratuito com cinco refeições diárias, acompanhamento nutricional, médico, odontológico e pedagógico sem custo algum às famílias carentes beneficiadas. Mais do que prestar assistência às comunidades atendidas, a instituição promove mudanças culturais minimizando riscos sociais através de suas ações. A instituição não tem fins lucrativos, por isso quem quiser saber mais informações pode ligar para: 3721-7999
PONTO DE VISTA
Recentemente um amigo visitou o escritório central de uma grande corporação nos Estados Unidos e me contou que viu nos corredores desta empresa alguns pequenos quadros que diziam:
PARA NÓS, VOCÊ É TÃO BOM QUANTO O SEU RESULTADO DO ÚLTIMO TRIMESTRE. Quando ouvi isso confesso que fiquei assustado com tanta franqueza, para não dizer frieza, mas depois, analisando bem, conclui que é um excelente método de gestão: O DA MERITOCRACIA! Meritocracia é o método que consiste na atribuição de recompensa aos que possuem méritos. Um sistema de gestão que considera o mérito a razão principal para se galgar posições dentro de uma organização. Esse é um conceito do qual muito se fala, mas pouco se aplica. Creio que isso aconteça, talvez, pela dificuldade de se apurar o mérito ou o valor agregado pelo avaliado. Para alguém de origem saxã (alemães, ingleses, holandeses e etc.) é mais fácil entender do que para nós latinos. Nossa cultura valoriza muito o relacionamento, a amizade, a proximidade, os brindes, enfim diversos itens que não tem muito a ver com resultados.
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PONTO DE VISTA
É POR ISSO QUE MUITAS VEZES INJUSTIÇAS SÃO COMETIDAS NAS EMPRESAS, ONDE NEM SEMPRE O MAIS COMPETENTE OU O QUE PRODUZ MAIS RESULTADOS É O QUE GANHA MAIS OU É PROMOVIDO. É COMUM VER AQUELES QUE SÃO AMIGOS DO CHEFE, OS COMPANHEIROS DE HAPPY HOUR QUE OBTÉM OS MELHORES BENEFÍCIOS. Empresas brasileiras seriam muito mais produtivas se os salários pudessem ser variáveis e pagos de acordo com critérios de produtividade, diferentemente do que preconiza a CLT, um conjunto de leis atrasadas, escritas no século passado, na década 40. Além dos aspectos legais - que entravam o país tornando-o menos atrativo a investidores - em muitas organizações predomina uma cultura que privilegia a bajulação e a troca de favores, onde os interesses da empresa são deixados de lado para privilegiar aqueles que agradam o chefe. Não tenho a pretensão de mudar aspectos culturais tão enraizados em nossa sociedade, mas sim, chamar a atenção para a necessidade de se valorizar quem agrega valor, independentemente, desse alguém ser ou não um amigo. Essa falta de interesse pelo resultado é grave e traz importantes consequências. Quando comparamos a produtividade de um trabalhador brasileiro, com aquela apurada em outros países, constatamos que somos um dos países mais improdutivos do mundo. 34 Revista CIESP GUARULHOS
Não podemos mudar as leis e a cultura, mas podemos iniciar a mudança dentro do nosso negócio, apurando, monitorando e premiando a produtividade e os resultados. A seguir destaco passos de como iniciar:
1 - Tudo começa com a definição clara de metas. Todos devem saber onde se quer chegar, o que será considerado sucesso; 2 - Criar indicadores de curto
CONHEÇO ALGUNS EXEMPLOS, MAS RECONHEÇO QUE SÃO RAROS OS CASOS EM QUE ESSE TIPO DE PRÁTICA É BEM APLICADA DENTRO DAS EMPRESAS. SE QUISERMOS NEGÓCIOS EFICIENTES E RENTÁVEIS, PRECISAMOS APRENDER A VALORIZAR A QUEM AGREGA VALOR
prazo. Degraus que mostrem o quanto perto ou longe se esta do objetivo;
3 - Definir uma política justa
de premiação, que valorize as melhores performances;
4 - Informar constantemente ao
avaliado sobre seu desempenho;
5 - Apurar sistematicamente e com frequência os resultados
6 - Premiar, celebrar e festejar o atingimento dos objetivos.
Renato Maggieri, Palestrante e consultor de negócios.