Julho - Agosto 2014 NÂş 70 ano12
Aumento de furtos e roubos continua a provocar debates no setor Mercado Atuar no setor pĂşblico vale a pena?
Entrevista Revista Sindloc-MG entrevista Alexandre Oliveira, Diretor de Vendas da Renault do Brasil.
JULHO - AGOSTO 2014 Nº 70 ano12
Mercado
Aumento de furtos e roubos continua a provocar debates no setor Editorial
24 3
Que tal buscar o bem-estar e a saúde no ambiente de trabalho?
Apropriação indébita:
4 5
Capacitação Why learn to speak in english?
Reflexão Longa vida ao real
o fantasma que assombra
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as locadoras de veículos
Turismo Caxambu: morada das águas
8
40
de cura, beleza e bem-estar
Eventos
Pense nisso! O “fim da venda” e a “era da consultoria”
34
“No Show”
Benefícios Duas cartilhas e os incontáveis benefícios
Por dentro da Lei
10 12 13
44
Da euforia, o que nos sobra? Empresas do setor vibram com
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“Brasil e Chile” na capital mineira Fórum P.A.R.A.R mobiliza
49
gestores de frotas em agosto
Entrevista Como a ABAV-MG percebe o turismo de Minas? “Não estamos no Brasil para sermos coadjuvantes”
Quem é Quem? 15
51
Quem é quem?
19
Novidades 28
Sejam bem-vindos! Auto Estoque BH, parceira na hospedagem da sua frotas SINDLOC-MG traz os planos da Mongeral Aegon para você!
29 32 EXPEDIENTE Presidente Leonardo Soares Nogueira Silva Vice-Presidente Luis Fernando Porto 1º Diretor Tesoureiro Emerson Eduardo Ciotto 2º Diretor Tesoureiro Raimundo Nonato de Castro Teixeira 1º Diretor Secretário Luiz Henrique Franco Júnior 2º Diretor Secretário Gustavo de Paula Botelho Penna Diretor de Relações Públicas Marcelo Elian Moreira Diretor de Eventos Antônio Mansueto Caldeira
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Revista SINDLOC-MG
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Diretor de Rel. Institucionais Mauro Roberto Alves Ribeiro Conselho Fiscal Francisco Salles Campos Júnior Marco Aurélio Gonçalves Nazaré Frederico Fonseca Martins de Barros Gerente Executiva Rejane Ribeiro Presidente de Honra Saulo Tomaz Froes Assessoria Jurídica Tributária Dr. Adriano Augusto Pereira de Castro adriano@empresarial.adv.br Assessoria Jurídica em Trânsito Dra. Luciana Mascarenhas mascarenhasadv@terra.com.br
Jornalista Responsável Leandro Lopes DRT 1179/SE Projeto Gráfico e Editoração Nativa Comunicação contato@nativabh.com.br Tel.: (31) 3261.7346 Público-Alvo Locadoras e redes do estado de Minas Gerais e do país, agências de turismo, hotéis, autoridades e jornalistas especializados. Tiragem 3.000 exemplares
Impressão Gráfica Atividade Todos os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus devidos autores. A REVISTA SINDLOC-MG não se responsabiliza pelo conteúdo e declarações neles contidos. É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que sejam citadas as fontes.
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FOTO: Banco de imagens
Editorial
Palavra do Presidente
Por Leonardo Soares Presidente do SINDLOC-MG
Existe vida após a copa? Caros associados, Existe vida após a Copa? Claro que sim! Agora é o momento de avaliarmos o que deu certo e o que não funcionou. É hora de um balanço minucioso. De enxergar as oportunidades aproveitadas e perdidas, do que foi pessimismo e otimismo exagerado e por fim cobrarmos o que foi prometido e não foi entregue. Nosso setor obteve ganhos com o turismo nas cidades-sede, porém, os negócios corporativos praticamente pararam. Nesse edição começamos a discussão sobre esse balanço! Como previsto, o brasileiro deu um show. As locadoras também contribuíram para esse sucesso. Nossas equipes, que tiveram dificuldades com os variados idiomas, se superou pela simpatia e receptividade. Vem ai o segundo semestre. Com uma eleição que promete ser uma das mais disputadas da nossa história! O empresariado está apreensivo. Sabe que o crescimento do país está muito aquém das expectativas e da nossa capacidade. E as previsões para 2015 não são boas. É o momento das empresas se unirem, de cuidar do nosso mercado, do nosso setor. O SINDLOC-MG se torna cada vez mais uma ferramenta de defesa das empresas. É hora de profissionalizar. Empresas amadoras não prosperam no setor. Em breve iremos lançar um projeto inédito que vai ajudar a profissionalizar a gestão das empresas associadas. A vida segue e a Copa do Mundo entrou para a história! Boa Leitura!
FOTO: SINDLOC-MG
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Benefícios
Duas cartilhas e os incontáveis benefícios
N
o ano em que comemora seus 20 anos de existência, o SINDLOC-
-MG quer trazer os parceiros e os as-
sociados ainda mais para perto. Para isso, lança duas cartilhas para difundir a história e a atuação do sindicato no setor de locação de veículos. Uma delas apresenta a entidade, seus pilares e sua trajetória. Um pas-
As cartilhas podem ser solicitadas
seio rápido pela história, missão, visão
no SINDLOC-MG, por meio do seu
e objetivos. Além disso, a cartilha deta-
departamento comercial por meio
lha as realizações e as conquistas jurídicas da entidade.
do telefone 31.3337-7660 ou pelo email comercial@sindlocmg.com.br. Elas também estarão disponíveis
Já a segunda cartilha visa divulgar os benefícios disponíveis aos associa-
no site do sindicato. Basta acessar: www.sindlocmg.com.br.
dos, a fim de auxiliar a gestão das locadoras e aumentar o acesso aos serviços de empresas parceiras. Tais como os convênios firmados com seguradoras, concessionárias, montadoras, empresas de acessórios automotivos, instituições financeiras, consultoria jurídica, faculdades, software de gestão, convênio médico, dentre outros. Lembrando que, para ter acesso aos benefícios, a empresa associada deve estar em dia com as mensalidades do SINDLOC-MG e apresentar ao parceiro do convênio a declaração de associado atualizada.
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ILUSTRAÇÃO: Ana Carolina Caetano
Que tal buscar o bem-estar e a saúde no ambiente de trabalho?
FOTO: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
A
ntes de pensar em funcionários
Riscos em Prensas e Similares – PPRPS.
dedicados, é necessário garan-
A Ocupacional, Medicina e Enge-
tir boa estrutura de trabalho e saúde
nharia de Segurança no Trabalho, está
ocupacional junto às funções por eles
no mercado há quase 25 anos. Já pres-
desenvolvidas. Nesse processo entra a
tou serviços para as grandes empresas
Ocupacional que oferece diversas solu-
como os Correios, a Caixa, Copasa,
ções e prevenções para o ambiente de
CDL, Toshiba, entre diversas outras.
trabalho, como os programas: Controle
O SINDLOC-MG também acredita na
Médico de Saúde Ocupacional –PCM-
Ocupacional e já defende uma parceria
SO, Prevenção de Riscos Ambientais
de mais de dois anos. A empresa ofere-
– PPRA, Condições de Meio Ambiente
ce assessoria completa em segurança e
no Trabalho – PCMAT, Conservação
medicina do trabalho, com programas es-
Auditiva – PCA, Conservação Respira-
pecíficos e abrangentes para a aplicação
tória – PCR, Gerenciamento de Riscos –
das Normas Regulamentadoras exigidas
PGR, Conservação Vocal e Prevenção de
pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
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A Ocupacional possui consultórios equipados e uma infraestrutura apropriada para realização de exames médicos. E todos os exames obedecem aos levantamentos feitos pela Engenharia de Segurança do Trabalho, com o objetivo de avaliar as condições clínicas e fisiológicas dos trabalhadores. A fim de garantir uma maneira mais eficiente e segura de execução das atividades diárias, existem também os programas ergonômicos, feitos de acordo com as características e as especialidades de trabalho de cada empresa. Dentre as ações, se destacam a Ginástica Laboral –exercícios de alongamentos e
Atitude como estas influenciam melhor desempenho e produtividade dos profissionais, porém, os ganhos gerais vão muito além.”
aquecimentos realizados no ambiente de trabalho, utilizados como forma preventiva e regulação das atividades ocupacionais; Análise de Luminância e a Blitz Postural – orientação individual realizada no ambiente laboral, que auxilia o trabalhador para uma eficiente adaptação postural. Segundo a Consolidação das Leis de Trabalho – CLT, a classificação de insalubridade e periculosidade, somente se dá através de perícia realizada por médico ou engenheiro do trabalho, re-
FOTO: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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gistrados no Ministério do Trabalho e Emprego. Estes laudos, assim como o Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho são também oferecidos pela empresa parceira. Como assegura Regiane Bruziguessi, do departamento comercial do SINDLOC-MG, “Os associados ao sindicato possuem vantagens e descontos especiais junto à Ocupacional e assim são incentivados a pensar, cuidar e manter condições ideais do ambiente de trabalho e preservação da saúde de seus funcionários. Atitude como estas influenciam melhor desempenho e produtividade dos profissionais, porém, os ganhos gerais vão muito além. Estamos pensando em trabalhos que não gerem danos ou riscos para as pessoas, estratégias que permitam conforto e isso é uma das diretrizes principais de uma empresa responsável”, sublinha.
Que tal buscar o bem-estar e a saúde no ambiente de trabalho? As empresas e funcionários que quiserem utilizar os serviços oferecidos pela Ocupacional, basta entrar em contato pelo telefone 31.3337-1919 ou visitar uma das quatro unidades: Av. João Pinheiro, 146, 9º andar, Lourdes; Av. Amazonas, 2340, Santo Agostinho; Rua da Bahia, 504, 2º e 13º andares, Centro ou na Av. José Faria da Rocha, 1.648, 2º andar, Eldorado, em Contagem.
Capacitação
Why learn to speak in english?
E
m ano de Copa, uma preocupação
comercial do SINDLOC-MG, as turmas
conhecimentos básicos”, explica Mara
constante do mercado de serviços
constituem-se por número reduzido de
Rodrigues, professora da nova turma.
foi pensar como se preparar para me-
funcionários das empresas associadas.
Além disso, com duas horas de aula,
lhor atender o turista. A principal de-
“Buscamos pessoas que possuam con-
em turmas reduzidas, os alunos têm
manda é justamente a mais elementar
dições parecidas: nível do inglês, horá-
um contato extenso com a professora,
das estratégias de mercado: comunicar-
rio e localização do trabalho e, claro, o
o que os permite sanar suas dúvidas as-
-se bem. Sendo assim, o inglês se torna
interesse em aprender. E assim as tur-
sim que geradas, favorecendo o apren-
ferramenta básica para quem busca bons
mas são formadas”, explica.
dizado da língua de maneira rápida.
serviços e a expansão de seu mercado.
Um público que necessita aplicar a
Paralelo ao inglês mais voltado para
A parceria entre Luziana Lanna e
língua nos negócios, no cotidiano, e
o mercado, para Gisele Aguilar, gerente
SINDLOC-MG surgiu pensando nes-
para isso os professores utilizam meto-
de RH da Locamerica, “o principal é o
sas questões e ao longo de quase dois
dologia mais objetiva e rápida no ensi-
aprendizado. O impulso que o sindicato
anos de união, já formatou três turmas.
no, dedicando atenção especial a usua-
dá conseguindo um preço acessível e a
A Copa foi um grande atrativo para
bilidade do inglês no trabalho. “Damos
escola que passa o nível básico em ape-
quem iniciou o aprendizado há pouco
mais ênfase à conversação e aos as-
nas um ano e meio, pra depois a gente
tempo, porém, os benefícios da parce-
suntos do comércio, já que é o que eles
seguir para o intermediário, se quiser,
ria com a escola de idiomas visam atin-
lidarão com mais frequência, porém,
são os maiores atrativos. E no nosso
gir resultados bem além dela. A turma
obviamente, os alunos trabalham tam-
caso, que trabalhamos na Locamerica,
mais recente de alunos foi iniciada em
bém a gramática e a escuta. Não tem
que é aqui pertinho, a localização é óti-
fins de maio, pouco antes da Copa, com
como aprender outra língua sem esses
ma!”, argumenta Gisele.
funcionários da Salute Locadora e da Locamerica. “Não tive oportunidade ainda de aplicar o inglês no trabalho, mas acho que ele vai me ajudar muito no meu crescimento profissional. No meu aperfeiçoamento curricular, com certeza. E até em crescimento pessoal fora do trabalho mesmo”, explica Éder Balbino, profissional do setor de administração e faturamento da Salute. Os encontros do grupo acontecem às quintas-feiras, às 19h, na unidade do Luziana Lanna, no Gutierrez. Segundo Regiane Bruziguessi, do departamento 8
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FOTO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
sionais ou pessoais. O curso tem duração de apenas um ano e meio, o que permitiria que turmas iniciadas até o fim do ano, conquistassem seu diploma antes do evento. Então, porque não seguir o exemplo desses alunos e aproveitar impulsos como o da Copa e a parceria junto ao sindicato para prosseguir com o estuA primeira turma a se formar neste
tido e reconhecido.”
do, com o desenvolvimento pessoal e
curso encerrou as aulas em março. E
Para quem trabalha diretamente
investir um pouco mais em sua capa-
confirmou o sucesso da parceria entre
com o cliente e não conseguiu desen-
citação profissional? Let’s do it? Os
SINDLOC-MG e o Luziana Lanna. Para
volver o inglês para a Copa, o Luziana
interessados podem ligar no Luzia-
Erika Cardoso, aluna da nova turma e
Lanna pode ajudar na preparação para
na Lanna, no telefone: 31.3292-4000
advogada da Locamerica, além de todos
o próximo grande evento global no
ou no departamento comercial do
esses atrativos, vale muito “a certeza de
Brasil, as Olimpíadas de 2016. E, claro,
SINDLOC-MG: 31.3337-7660 ou por
estudar em um lugar sério, comprome-
para todas as demandas futuras profis-
email: comercial@sindlocmg.com.br. FOTO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
FOTO: Leandro Lopes
FOTO: Leandro Lopes
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Pense nisso!
O “fim da venda” e a “era da consultoria” Por Eduardo Peres
U
m aviso aos vendedores: vocês estão com os dias contados! Clientes odeiam vendedores. Tente vender algo
a alguém e você ganhará um inimigo. As pessoas normal-
Eduardo Peres é mágico, humorista e palestrante para treinamento motivacional. Foi Campeão Mundial de Mágica em 2000. www.eduardoperes.com.br.
mente detestam perceber que alguém está tentando vender algo a elas. Por outro lado, as pessoas adoram comprar. Adoram e cada vez mais precisam de informação qualificada para perceber que estão “comprando bem”. É, portando, “o Fim da Venda” e a “Era da Consultoria”. E a grande missão dos setores comerciais das empresas hoje é adequar seus profissionais a essa nova realidade. Quando o cliente percebe que está diante de um “vendedor” – vendedor entre aspas mesmo – ele corre. A sensação de estar diante de uma pessoa que “precisa” lhe “empurrar” aquele produto para “ganhar uma comissão” não desperta emoções positivas nos clientes. Temos que decretar, portanto, a extinção de profissionais de “vendas” e no lugar destes colocar “consultores especializados em nosso negócio para fazer clientes verdadeiramente felizes”. A boa notícia é que nós podemos usar as mesmas pessoas, e transformá-las. Portanto, se por um breve acaso o estimado leitor aqui é também vendedor, não se desespere. O mundo não acabou para você. A sua profissão é que acabou, você não. “Vendedor” e “Limpador de Mimeógrafo” são profissões que não existem mais, é verdade, mas as pessoas que exerciam essas profissões podem se reinventar e alcançar resultados muito expressivos em um curto espaço de tempo! Vendedores: transformem-se então em consultores para seus clientes! Os consultores são profissionais que entendem
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FOTO: www.eduardoperes.com.br/ Banco de imagens
profundamente de seus negócios e, através de sua postura naturalmente generosa, apontam soluções sobmedida para cada cliente em suas particularidades. Os clientes gostam de estar diante de especialistas nos assuntos sobre os quais eles pretendem efetuar alguma aquisição. O que ocorre é que o “consultor”, com sua postura de não “querer empurrar” e de sinceramente “querer assessorar” seu cliente, acaba conquistando a confiança deste e termina por fidelizá-lo. E fidelizado, o cliente não compra uma vez só, mas muitas. E indica aos amigos. E volta. E vira fã. Em uma loja de roupas, nós como clientes podemos estar diante de “vendedores de roupas como mercadorias” ou de “consultores pessoais de moda”. O vendedor quer empurrar um terno, uma camisa e uma gravata. Fala sem parar, não ouve ou compreende as necessidades e anseios dos clientes, tem meia dúzia de frases prontas como “este veste muito bem” ou “esta cor é a tendência” etc., faz pressão com frases enojantes como “e aí, vamos fechar?” e sempre reclama com o gerente que “o preço está alto e o pessoal não está pagando, é a crise, é a concorrência, é a carga tributária do país”. E, como consequência deste estilo pré-histórico de vender, sempre ouve dos clientes a clássica frase: “me deixe um cartão da loja que eu volto mais tarde e lhe procuro”. O consultor não. O consultor não vende, ele ajuda o cliente a comprar. Ele é aquele especialista em moda que assessora seu cliente e o ajuda a encontrar as soluções ideais para o seu perfil. Como um que eu conheci em um shopping aqui perto de casa, que no lugar de me empurrar um terno, uma camisa e uma gravata, conquistou-me com sua postura, transformou-me em cliente e fã e compôs meu guarda-roupa inteiro. Conheci-o há seis anos. Não sei ao certo quantas gravatas ele já me ajudou a comprar. Só sei que essa dessa foto aí em cima é de lá. É isso: re-invente-se! Enterre aquele vendedorzão escondido em você, sofistique sua postura profissional, valorize-se e faça sucesso!
FOTO: Banco de imagens
Reflexão
Foi o seu pai que pagou pela sua educação? Um jovem foi se candidatar a um alto
a seu pai para deixá-lo lavar suas mãos.
Na manhã seguinte, o jovem foi en-
cargo em uma grande empresa. Passou
Seu pai se sentiu estranho, feliz, mas com
contrar-se com o Diretor. O diretor per-
na entrevista inicial e estava indo ao en-
uma mistura de sentimentos e mostrou as
cebeu as lágrimas nos olhos do moço
contro do diretor para a entrevista final.
mãos para o filho. O rapaz lavou as mãos
quando ele perguntou:
O diretor viu que seu currículo era exce-
de seu pai lentamente. Foi a primeira vez
lente, e perguntou-lhe:
que ele percebeu que as mãos de seu pai
- você recebeu alguma bolsa na escola? - o jovem respondeu - Não. - Foi o seu pai que pagou pela sua educação?
- Você pode me dizer o que você fez e aprendeu ontem em sua casa?
estavam enrugadas e tinham muitas cica-
O rapaz respondeu:
trizes. Algumas contusões eram tão do-
- Lavei as mãos de meu pai e também
lorosas que sua pele se arrepiou quando
terminei de limpar e organizar sua ofi-
ele a tocou. Esta foi a primeira vez que o
cina. Agora eu sei o que é valorizar, re-
- Sim - respondeu
conhecer. Sem meus
ele.
pais, eu não seria
- Onde é que seu
quem eu sou hoje...
pai trabalha
Por ajudar o meu pai
- Meu pai faz tra-
agora eu percebo o
balhos de serralheria.
quão difícil e duro é
O diretor pediu ao
para conseguir fazer
jovem para mostrar
algo sozinho. Apren-
suas mãos. O jovem
di a apreciar a impor-
mostrou um par de
tância e o valor de
mãos suaves e per-
ajudar a família.
feitas.
O diretor disse:
- Você já ajudou seu
- Isso é o que eu
pai no seu trabalho? -
Nunca,
procuro no meu pes-
meus
soal. Quero contratar
pais sempre quiseram que eu estudasse
rapaz se deu conta do significado deste
uma pessoa que possa apreciar a ajuda dos
e lesse mais livros. Além disso, ele pode
par de mãos trabalhando todos os dias
outros, uma pessoa que conhece os sofri-
fazer essas tarefas melhor do que eu.
para pagar seus estudos. As contusões
mentos dos outros para fazer as coisas, e
O diretor disse-lhe:
nas mãos eram o preço que seu pai teve
que não coloca o dinheiro como seu único
- Eu tenho um pedido: quando você
que pagar por sua educação, suas ativida-
objetivo na vida. Você está contratado!
for para casa hoje, vá e lave as mãos de
des escolares e seu futuro.
seu pai. E venha me ver amanhã de manhã.
Depois de limpar as mãos de seu pai, o
O jovem sentiu que a sua chance de
jovem ficou em silêncio organizando e lim-
conseguir o trabalho era alta! Quando voltou para casa, ele pediu
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pando a oficina do pai. Naquela noite, pai e filho conversaram por um longo tempo.
Autor desconhecido / tradução: Adri Gehlen Korb.
FOTO: Banco de imagens
Longa vida ao real Por Rita Mundim
N
o dia primeiro de julho o Real fez 20 anos. Temos muito que comemorar! É a maior conquista da sociedade
brasileira das últimas quatro décadas. Desde que a economia brasileira e a sociedade começaram a conviver com um processo de inflação crônico e uma sucessão trágica de planos mirabolantes que passaram por congelamento de preços e confisco de poupança, o Plano Real foi o bálsamo ortodoxo capaz de estancar a inflação e nos devolver a cidadania em forma de moeda estável, ter novamente a capacidade de pla-
nejar o futuro. E foi esta moeda estável que preservou o poder de com-
Rita Mundim é mestre em Administração pela FEAD; Especialista em Mercado de Capitais pela UFMG e Ciências Contábeis pela FGV; Economista pela UFMG; Administradora de Carteira de Valores Mobiliários (CVM); Professora de Mercado de Capitais da Fundação Dom Cabral e do IBMEC; Ex-Conselheira e Diretora da Apimec-MG e IBEF-MG; Diretora da Aporte DTVM e Aporte Educacional; Consultora Econômica da Prosper Corretora SA CVC; Comentarista econômica da RÁDIO ITATIAIA/MG – 95,7 FM e 610 AM; Prêmio Apimec Nacional – melhor profissional de mercado – 2007/2008;Prêmio Apimec-MG de melhor profissional de Imprensa 2000 e 2008; Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico 2006 – ASSEMG;Publicações: Brasil 100 comentários – coleção Expomoney – Elsevier, 2008; Mercado Financeiro – uma abordagem prática dos principais produtos e serviços – Rio de Janeiro - Elsevier, 2008.
pra do cidadão brasileiro e devolveu aos agentes econômicos (famílias, empresas e governo) o direito e a capacidade de planejar o futuro. Quando o poder de compra é preservado, duas coisas acontecem: o padrão e a qualidade de vida da população são preservados e se o aumento da renda real acontece, como ocorreu nos últimos anos no Brasil, temos uma melhora significativa dessa qualidade de vida.
FOTO: Acervo Pessoal
13FOTO: Revista SINDLOC-MG
SETEMBRO - OUTUBRO 2013
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FOTO: Acervo Banco de imagens JULHO - AGOSTO 2014 Pessoal/ Revista SINDLOC-MG
Além disso, quando temos uma moeda estável, as instituições financeiras oferecem dinheiro e crédito a um prazo mais longo. Quanto maior a estabilidade da moeda, maior é o prazo ofertado pelas instituições financeiras. Justamente por isso nós tivemos, nos últimos anos no Brasil, uma explosão de consumo pela preservação do poder de compra, pelo aumento da renda real e pelo aumento da oferta de crédito. O grande problema é que o país não fez as reformas para que se tornasse mais competitivo. Hoje, o setor industrial definha e o setor de agronegócios que carrega o PIB nas costas. Além disso, o setor de serviços poderia estar crescendo muito mais. O Brasil deveria estar produzindo bens e serviços em condições muito melhores para concorrer no mercado internacional e para suprir o mercado interno. A ausência dessas reformas, como a tributária, política, como a reforma da própria máquina administrativa e a reforma trabalhista, vem tirando do Brasil a sua competitividade. Na outra ponta, o Governo gasta muito, gasta mal e não combate a corrupção da forma como deveria. É o gasto excessivo do governo que pressiona a inflação e arranha a credibilidade do país. Se um país gasta muito e, na outra ponta, cresce pouco, a arrecadação de impostos e contribuições diminui e, consequentemente, a equação não fecha! E aí, o risco do país aumenta, a taxa de juros cobrada pelos nossos credores sobe e a população inteira paga a conta. E, se o país gasta muito e gasta mal, a inflação não cede e de novo, é a população, como sempre, quem paga a conta. As políticas sociais como o Bolsa Família, são bem-vindas e necessárias, desde que não sejam a condição para o crescimento de um país. Pelo contrário, elas são a consequência dos investimentos e do crescimento do setor produtivo, da geração de emprego e renda, e do pagamento de impostos e contribuições, capazes de fazer e de manter políticas sociais de sucesso.
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FOTO: Google
Entrevista
ENTREVISTA Antônio da Mata
COMO A ABAV-MG PERCEBE O TURISMO DE MINAS?
O
mercado é um organismo vivo, coletivo e mutável. Nenhuma empresa existe por si só. Seja lá qual for o seu
negócio, ele está ligado aos demais, direto ou indiretamente, sobretudo, dentro dos grandes setores, como o do turismo. Da saída de um estrangeiro de seu país até uma cidade-sede da Copa do Mundo, por exemplo, serão vários serviços utilizados e, consequentemente, terão diversas empresas envolvidas. Da compra da passagem aérea ao pagamento do combustível do carro alugado. Para muitos, esse raciocínio parece óbvio, mas nem todos percebem o segmento do turismo, que já pode muito, como uma teia de produção coletiva que, unida e estruturada, pode muito mais. É para isso que entidades como o SINDLOC-MG e a Associação Brasileira de Agências de Viagem – ABAV-MG – trabalham: para reforçar o turismo mineiro e brasileiro. É sobre isso também que a Revista Sindloc conversa com Antônio da Mata, presidente da instituição.
FOTO: xxxxxxxxxxxxxxxx
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Antônio, é inevitável, em junho de 2014, falar de turismo e não falar de Copa do Mundo. Portanto, o que a população, e o Brasil como um todo, ganham por sediar um evento deste porte? Antônio da Mata: Penso em muitos pontos positivos. Irá movimentar o comércio, criando novos empregos e a economia de modo geral. Sem contar a visibilidade que trará ao país, mostrando ao mundo os atrativos e as maravilhas deste nosso Brasil. É um evento único, é a grande oportunidade de nos apresentarmos a todos os povos deste planeta. Belo Horizonte ficará conhecida internacionalmente, outro fator muito relevante para o nosso estado. Muito tem se falado sobre o atraso das obras em estádios e aeroportos, falhas na mobilidade urbana e capacitação dos funcionários. Quais as consequências desse contexto e dessa “imagem” brasileira para as empresas de turismo?
Tradicionalmente, BH é uma cidade de eventos de negócios e é nisso que temos que apostar e fazer com que os turistas permaneçam aqui por mais um ou dois dias.” 16
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Antônio da Mata: AOs atrasos das obras são um débito principalmente do Governo Federal, que, claro, não é o único culpado. Os governos estaduais também tem sua parcela, pois tiveram oito anos para elaborar tudo isso, aeroportos, estádios, estradas, acessibilidades, e nada foi feito dentro do prazo. As consequências para o turismo são desastrosas. Imagina você, nós vendemos sonhos. E aí voltamos a minha resposta anterior, quando disse que este evento era a nossa grande chance de vender o Brasil. O nosso Estado de Minas Gerais, que é tão rico e detém 70% do acervo histórico brasileiro, com as sua cidades históricas; a nossa querida Belo Horizonte, a terceira capital brasileira e tão importante porta de entrada do sudeste, infelizmente, não são conhecidos internacionalmente e é aí que eu digo que perdemos a grande oportunidade de nos apresentarmos ao mundo, mostrando as nossas riquezas, a nossa cultura, a nossa invejável gastronomia, o nosso comércio e o mais importante de tudo isso: a nossa forma única e amável de receber o turista, seja ele brasileiro ou estrangeiro.
Fora os períodos de grandes eventos, quais as estratégias podem ser adotadas para movimentar o turismo local e fugir da sazonalidade que pode atingir o setor de viagens? Antônio da Mata: Belo Horizonte raramente tem grandes eventos, mesmo porque nunca tivemos espaços para tal, a não ser o Expominas e, hoje, a Arena Mineirão, para grandes shows. Tradicionalmente, BH é uma cidade de eventos de negócios e é nisso que temos que apostar e fazer com que os turistas permaneçam aqui por mais um ou dois dias. Para isso, as operadoras de turismo receptivo terão que ter criatividade e montar pacotes, circuitos com tarifas atrativas para trazer cada vez mais turistas brasileiros e estrangeiros. Temos que desenvolver também workshops em outros estados brasileiros, mostrando o que Minas tem de atrativo, e, para isso, temos que ter a participação da Secretaria de Turismo, da Belotur, dos Conventions e, porque não, de todas as entidades ligadas ao Trade. Só unindo forças poderemos chegar a um patamar desejado por todos ligados ao turismo mineiro. Muitos estrangeiros comentam a dificuldade de realizar viagens pelo Brasil, pelo alto preço das passagens, a sensação de insegurança, a falta de informação acessível, etc. Qual é o papel e como trabalham as empresas e instituições do turismo para reverter esse quadro? Antônio da Mata: Os altos preços de pacotes são outro aspecto que afugenta os turistas brasileiros e estrangeiros em nosso país. Temos até facilidades na forma de pagamentos, porém, os preços aplicados em nossos estados não são compatíveis com os aplicados lá fora, principalmente na Europa, nos Estados Unidos e no Canadá. Temos que repensar sobre o nosso turismo, pois, na alta estação, os pacotes dobram os preços e isso faz com que o brasileiro opte por uma viagem internacional que tenha um custo-benefício muito mais atrativo do que uma viagem doméstica. Sabe-se que os impostos aqui no Brasil são terríveis, mas, mesmo assim, acho injustificáveis os preços aplicados. Penso que têm que haver um consenso entre as cias aéreas, hotéis, operadoras,
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enfim, todos envolvidos na formatação de um circuito, para
radores de turismo, cruzeiros marítimos, hotelaria, ecoturis-
que mantenham um preço compatível com a realidade brasi-
mo e aventura, tecnologia e, claro, as locadoras de veículos.
leira e aí sim possamos reverter esse quadro.
Ou seja, um ótimo ambiente para desenvolvimento de estra-
Comente um pouco sobre o papel e o relacionamento das empresas locadoras de veículos e as agências de viagens. Antônio da Mata: Confesso que no passado bem próximo o relacionamento de ambas era muito mais expressivo, com mais profissionalismo e respeito. Hoje os tempos são outros e não existe mais aquela fidelidade das locadoras. Assim com acontece com as cias aéreas e hotéis que fazem negócios diretamente com os nossos clientes, não respeitando acordos anteriores. Porém, o papel das locadoras é funda-
tégias e fechamento de parcerias para o segmento. Nesta 42ª edição, com certeza haverá mais e melhores negócios para todo o Trade e a ABAV-MG levará muitos agentes de viagens em caravanas, partindo da capital e do interior. Aproveito também para convidar o público em geral para aproveitar a área de esportes e bem-estar, assistir as palestras na Vila do Saber e entrar em contato com lugares magníficos, planejar as próximas férias e comprar pacotes de viagens.
mental para o desenvolvimento de nosso turismo e as agências de viagens continuam indicando e vendendo o serviço aos seus clientes.
Para saber mais sobre a 42ª Expo Internacional de Turismo, acesse: www.abavexpo.com.br.
Neste ano, em setembro, São Paulo receberá a 42ª Expo Internacional de Turismo, promovida pela ABAV. Qual a relevância desta feira para a realização de negócios no segmento do turismo. Antônio da Mata: Em 2013 a “ABAV Expo” recebeu mais de 60 países e 2613 marcas expositoras, que realizaram negócios com 38706 profissionais do setor. É uma feira ótima para qualquer empresa ligada ao ramo de turismo, pois concentra expositores dos segmentos: companhias aéreas, esportes e bem-estar, destinos internacionais e nacionais, LGBTS, ope-
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Revista SINDLOC-MG
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FOTO:
ENTREVISTA Pedro Chaves
“NÃO ESTAMOS NO BRASIL PARA SERMOS COADJUVANTES”
Revista Sindloc-MG entrevista Pedro Chaves, Diretor Nacional de vendas da Nissan.
G
randes desenvolvimentos tec-
plexo Industrial em Resende, no Rio
nológicos e excelência em qua-
de Janeiro, com investimento de R$ 2,6
lidades são características comumente
bilhões, inaugurada em dia 15 de abril
atreladas à cultura, pensamentos e pro-
deste ano. Essa nova unidade é uma das
dutos japoneses. Tais associações tam-
mais modernas e sustentáveis do grupo
bém abrangem o ramo de montadoras
no mundo, com capacidade para pro-
automobilísticas, como é o caso da Nis-
duzir 200 mil veículos por ano. É de lá
san. A empresa chegou ao Brasil tarde,
que está saindo o Nissan New March,
apenas em 2000, com sua produção
mais novo lançamento da montadora
concentrada na fábrica da Aliança Re-
no Brasil. Para explicar os rumos, a vi-
nault-Nissan em São José dos Pinhais,
são e o planejamento da montadora no
no Paraná, e com apenas um modelo, a
país, a Revista Sindloc-MG conversa
Nissan Frontier.
com Pedro Chaves, Diretor Nacional de
Em 2010, a Nissan anunciou o plano
vendas da Nissan.
para conquistar 5% de participação do mercado brasileiro até 2016 e se tornar a primeira empresa japonesa do setor. Para atingir esse objetivo, o pilar fundamental foi a implantação do ComJULHO - AGOSTO 2014
Revista SINDLOC-MG
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A Nissan espera até 2016 se tornar a primeira marca japonesa no país com 5% de participação no mercado automotivo brasileiro. Além da unidade fabril de Resende, quais as estratégias para atingir essa meta? Pedro Chaves: O Complexo Industrial da Nissan em Resende é fundamental para atingirmos nossos objetivos de crescimento no Brasil, que é o quarto maior mercado do mundo e peça-chave para o nosso desenvolvimento na América Latina. Nossa meta é atingir 5% de participação de mercado, ser a primeira entre as marcas japonesas e líder em qualidade de produtos e serviços no Brasil até 2016. Além disso, vamos lançar novos produtos, ampliar a rede de concessionários para 195 pontos (20% a mais em relação aos 169 de hoje) e focar na qualidade de produtos e serviços. Um passo importante para reforçar o nosso pós-venda foi dado com a inauguração oficial, agora em junho, do novo Centro de Armazenamento e Distribuição de Peças, em Resende. Com investimento total de R$ 70 milhões, ele tem área total 50% maior que a soma dos antigos centros que a Nissan utilizava, na cidade de Jundiaí, em São Paulo, e em São José dos Pinhais, no Paraná. Além de aumentar a disponibilidade de peças, o serviço de pós-venda ficará ainda melhor pela maior sinergia com a logística da fábrica e o aumento da capacidade de processamento de pedidos e rapidez de despacho. Tudo isso resulta em mais qualidade e está de acordo com o objetivo da Nissan de se tornar a marca que presta o atendimento de melhor qualidade do país. O Brasil é um dos países mais caros do mundo em valores de automóveis e mesmo assim ocupa o quarto lugar no ranking mundial de mercado automotivo. Vale a pena investir no Brasil? Por quê? Pedro Chaves: Uma empresa que investe R$ 2,6 bilhões no Brasil não está pensando a curto prazo, a seis meses, um ano. Pensa para muitas décadas, no mínimo. O Brasil tem grande potencial, pois sua taxa de motorização ainda é baixa quando 20
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FOTO: xxxxxxxxxxxxxxxxx
comparada com os principais mercados do mundo. Não esta-
ciou mais um, com a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
mos no Brasil para sermos coadjuvantes, mas para sermos
Nele, a empresa cede um Nissan LEAF para ser usado em
atores principais no mercado de automóveis. Nós vamos
ações do Projeto Fundo Verde, da Universidade, que tem o
crescer muito!
objetivo de fomentar projetos de infraestrutura sustentável
O trânsito e a mobilidade urbana nas grandes cidades têm sido um dos problemas mais discutidos no Brasil. Como a Nissan entende essa realidade e a possibilidade de mudanças? Pedro Chaves: A Aliança Renault-Nissan acredita que o
nos setores de geração e racionalização do uso de energia e de mobilidade urbana. Assim, demonstramos também aqui no Brasil que os carros 100% elétricos são viáveis para a mobilidade urbana.
futuro da mobilidade urbana passa pelos veículos elétricos. Por isso, investiu 4 bilhões de euros no desenvolvimento dessa tecnologia, que é uma realidade para os consumidores de dezenas de países na Europa e também nos Estados Unidos e Japão. Desde o início da comercialização,
A Aliança RenaultNissan acredita que o futuro da mobilidade urbana passa pelos veículos elétricos.”
Quais são os diferenciais dos carros produzidos pela empresa? Pedro Chaves: Além da confiança que uma marca japonesa transmite na qualidade de seus produtos, a Nissan oferece muitos equipamentos com tecnologia de ponta. O New March, recém-lançado no Brasil e pro-
com o lançamento do hatch Nissan LEAF, em dezembro de
duzido em Resende, no Rio, por exemplo, traz para o segmento de
2010, foram mais de 115 mil veículos elétricos vendidos no
compactos itens inéditos como câmera de ré, sistema de navegação
mundo. No Brasil, a Nissan participa de projetos piloto com
multimídia integrado às redes sociais e ar-condicionado digital. O
as prefeituras de São Paulo e Rio de Janeiro, nos quais 25
sedã grande Altima tem sistemas que usam sensores espalhados
unidade do LEAF (15 no Rio e 10 em SP) rodam como táxi.
pelo carro que alertam, por exemplo, quando o veículo sai da faixa
A Nissan também tem parcerias com a Polícia Militar e os
de rolamento, se há objetos ou pessoas atrás dele, faz o monitora-
Bombeiros do Rio de Janeiro e, no início de junho, anun-
mento da pressão dos pneus, etc.
FOTO:
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Revista SINDLOC-MG
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Existem planos futuros para atingir e melhorar seus números no mercado de locação? Pedro Chaves: Além da Frontier, um produto consolidado no mercado e no segmento, temos certeza de que a nossa penetração aumentará com o recém-lançado New March e, no segundo semestre, o New Versa, que será fabricado no Brasil. Hoje a Nissan possui algum tipo de condição diferenciada para o empresário do setor? Pedro Chaves: Sem dúvida, entendemos que o segmento é de fundamental importância para a montadora. Dispomos de uma política comercial diferenciada para os empresários do setor. Já disponibilizamos o New March para comercialização no segmento. A Nissan é patrocinadora oficial das Olimpíadas de 2016. Qual a importância de se investir em esporte, cultura e sustentabilidade? Conte-nos sobre essa e outras ações da empresa. Pedro Chaves: Apostar no esporte também é outra função da empresa. Não quisemos ficar apenas no patrocínio dos Jogos Rio 2016 e, por isso, criamos o “Time Nissan” como parte do patrocínio dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Esse projeto da Nissan do Brasil apoia atletas brasileiros promissores de todas as regiões do país, em sua trajetória rumo aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A Nissan quer contribuir para a construção do verdadeiro legado esportivo e social que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos deixarão no Brasil. Também temos de cuidar das nossas crianças. Não há futuro sem educação. Só seremos um país forte se dermos educação de qualidade para os jovens. Por isso, criamos, em junho de 2013, o Instituto Nissan, exatamente para apoiar projetos e ações voltadas principalmente para promover a educação de qualidade. Em apenas um ano, já somos parceiros de vários projetos, como a Casa do Zezinho, em São 22
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Paulo, e a Associação Miratus, no Rio. Mas a ação mais importante está sendo desenvolvida em Resende: o Centro Educacional da Primeira Infância. Ele está sendo construído em parceria com a prefeitura e atenderá em tempo integral 170 crianças, entre três meses e seis anos. Em consonância com o plano mundial da montadora para redução dos impactos ambientais, a unidade fabril de Resende será uma das mais sustentáveis e modernas do mundo e pleiteará a Certificação ISO 14001. O que são estas especificidades? Fale um pouco da preocupação ambiental da empresa. Pedro Chaves: O conceito de fábrica sustentável do Complexo Industrial da Nissan em Resende vai além do uso de equipamentos de última geração e processos avançados de produção de veículos e motores. O compromisso em ser uma unidade verde, uma das mais sustentáveis da Nissan em todo o mundo, nasceu já na concepção do projeto dos prédios e de toda a infraestrutura. O compromisso ambiental da Nissan no projeto segue para fora das paredes de sua unidade industrial brasileira. Um “cinturão” verde será plantado para circundar toda a área do complexo, uma iniciativa que contribuirá para também reduzir emissões e ruídos. Ele respeitará o bioma original da região e ocupará uma área de mais de cinco hectares. Ao mesmo tempo em que contribui para reflorestar zonas desmatadas antes de sua chegada ao Sul Fluminense, a Nissan também investirá para preservar as áreas verdes ainda existentes na região.
FOTO: Leandro Lopes
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Mercado
Aumento de furtos e roubos continua a provocar debates no setor
M
ais uma vez, em virtude do
desses dados. A dificuldade de garan-
crescimento expressivo de fur-
tir a segurança através de serviços ter-
tos e roubos de automóveis, o tema
ceirizados, a distração e displicência
preocupa e ativa discussões no setor
de alguns clientes, e a necessidade de
de locação. Segundo a Secretaria de
lidar com os prejuízos gerados pela
Estado de Defesa Social – SEDS, quase
falta de segurança pública são alguns
dois carros são roubados a cada hora
dos desafios enfrentados pelas locado-
em Belo Horizonte. Os levantamentos
ras. A Locarcity Rent a Car foi uma das
também são assustadores no Estado, só
vítimas de furtos e roubos de veículos
nos primeiros três meses de 2014 foram
neste ano. Gustavo Penna, seu diretor
registrados 15.068 roubos e furtos de
executivo, atenta para a necessidade
veículos, quase o dobro do que houve
de desenvolver estratégias internas na
no mesmo período há dois anos (8.914).
prevenção dos casos. Ele alerta também
Por afetar a matéria base de seu ser-
que há “alguns modelos que são os pre-
viço, as locadoras de automóveis são
feridos dos ladrões. Modelos que vão
justamente o setor mais prejudicado
direto para o desmanche, sem a menor
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Revista SINDLOC-MG
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FOTO: Banco de imagens
VEÍCULOS PREFERIDOS PELOS BANDIDOS EM 2014 1º Pálio 2º Toyota Hilux 3º Volkswagen Gol 4º Volkswagen Voyage 5º Fiat Siena 6º Volkswagen Saveiro 7º Fiat Strada 8º Volkswagen Fox/Cross Fox 9º Honda Civic 10º Toyota Corolla 11º Hyundai i30 12º Mercedes-Benz Sprinter 13º Fiat Punto 14º Chevrolet S10 15º Ford EcoSport 16º Fiat Uno 17º Volkswagen Jetta 18º Mitsubishi L200 19º Volkswagen SpaceFox 20º Nissan Frontier *Fonte: Grupo Tracker, rastreamento e localização de veículos.
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chance de recuperação. Por isso evitamos adquirir os modelos mais visados” afirma.
A intenção é identificar os padrões desses casos para pensar estratégias conjuntas de ação no setor, visando proteger as empresas e usuários dos serviços.”
cerca de 83% das ocorrências. Por se tratarem de automóveis populares, o principal destino desses ve-
Segundo os dados divulgados pelo
ículos costuma ser mesmo o desman-
grupo Tracker, uma das maiores em-
che. A nova lei federal, sancionada em
presas de rastreamento e localização de
maio pela presidenta Dilma Rousseff
veículos no Brasil, Minas Gerais está
busca justamente inibir esse mercado
em 5º lugar no ranking nacional de
ilícito. A lei determina que o registro
furtos e roubos de veículos. De acordo
de todas as peças que forem retiradas e
com o levantamento, nacionalmente,
as informações sobre a destinação final
de janeiro a abril, os casos aumentaram
constem num banco de dados. Prevê
10% em comparação ao ano anterior.
também que as peças devem ser todas
O carro mais visado do país foi o Fiat
cadastradas para identificação. No caso
Palio, seguindo pela Toyota Hilux e o
de Minas, as empresas aptas ao serviço
Volkswagen Gol. Se destacaram, de
terão credenciamento junto ao Depar-
forma geral, o aumento dos roubos a
tamento de Trânsito do Estado de Mi-
utilitários esportivos.
nas Gerais – Detran-MG – e deverão
Já no setor de locadoras de veículos,
praticar a atividade de forma exclusiva.
através de informações da Central de
Adriano Assunção, chefe da Delegacia
Furtos e Roubos do SINDLOC-MG, os
Especializada de Investigação a Furtos
carros populares, como o próprio Pa-
e Roubos de Veículos Automotores -
lio, o Uno e o Gol, têm sido os mode-
DEIFRVA, explica que todo veículo que
los mais atacados. Dentre os 204 casos
passar pelo desmanche terá uma certi-
registrados desde a criação da Central,
dão de baixa e suas informações serão
169 envolveram tais veículos, ou seja,
agregadas ao banco de dados nacional. Qualquer peça que seja produto de crime e esteja à disposição do consumidor será identificada. “Isso inibe muito a atividade criminosa, porque hoje as peças são colocadas no mercado sem fiscalização. E possibilitará, em tese, a ação dos órgão de segurança de maneira mais eficaz”, explica o delegado. Entretanto, as novas regras só entrarem em vigor no ano que vem. Leonardo Soares, Presidente do SIN-
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FOTO: Banco de imagens
DLOC-MG, acreditava que 2013 tinha
Com os números de furtos e roubos
sido um ano violento, mas o assombro
de 2014, os seguros também subiram
só fez aumentar no primeiro semestre
seus valores em 15%. A estratégia co-
de 2014. Com tais preocupações, acerca
mumente adotada pelos consumidores
de um ano, foi criada a Central de Fur-
pessoa física, entretanto, não costuma
tos e Roubos do sindicato, a fim de reu-
se concretizar com facilidade no setor
nir os dados sobre os casos no segmen-
de locadoras, pois o serviço agregado
to, como data do incidente, modelo do
aumenta substancialmente os custos
veículo, localidade, se foi ato de furto
internos e diminui as margens de lucro.
ou roubo e se o veículo foi recuperado.
“Para a Locarcity, como para a maio-
“Muitas empresas nos ajudam compar-
ria das locadoras, o valor do seguro de
tilhando seus números e conseguimos
carro inviabiliza a locação. Infelizmen-
desenvolver planilhas e inferir práticas
te ainda temos que contar com a sorte
e situações habituais com isso. A in-
mesmo, pois somos reféns de uma po-
tenção é identificar os padrões desses
lítica de segurança muito mal adminis-
casos para pensar estratégias conjun-
trada pelos nossos governantes”, expli-
tas de ação no setor, visando proteger
ca Gustavo Penna. “Esse quadro deixa
as empresas e usuários dos serviços”,
o empresário sem alternativas para se
afirma. Segundo o Presidente, dentro
resguardar. Por fim, o prejuízo dos rou-
das locadoras os prejuízos reunidos no
bos acaba sendo todo dele e o que resta
ano passado ultrapassaram os R$ 2 mi-
é desenvolver estratégias paliativas in-
lhões. Para ele, as melhores estratégias
ternas”, ressalta Leonardo Soares.
internas continuam sendo a cuidadosa orientação aos clientes e a contratação de seguro total para a frota. FOTO: Banco de imagens
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Novidades
Sejam bem-vindos!
M
ais três importantes locadoras de automóveis mi-
para reforçar a participação do sindicato no interior. Sejam
neiras chegam para o plantel de associados do SIN-
Bem-vindas!
DLOC-MG. Duas delas são do interior de Minas e entram
Associado Leaphar Locadora de Veículos LocaPaulo Rally Locações e Empreendimentos
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Cidade Caratinga Belo Horizonte Contagem
Contato Raphael Ribeiro Gomes Paulo Sérgio Alves Batista Gleise Guimarães Alvarenga João Acácio do Amaral
FOTO: Banco de imagens
Auto Estoque BH, parceira na hospedagem da sua frotas
E
FOTO: xxxxxxxxxxxxxx
spaço para armazenar sua fro-
sui 57 mil metros quadrados, sendo 26
ta, realizar a limpeza e entrega
mil destinados ao armazenamento de
dos veículos em segurança são alguns
veículos, em cinco grandes pátios, com
dos desafios que sua empresa tem de
capacidade atual para receber 1177 ve-
enfrentar constantemente? Pensando
ículos. Entretanto, muito além de hos-
nessas necessidades e nesse mercado,
pedar frotas, os empresários Leonardo
nasceu em 2013 a Auto Estoque BH. A
Dias e Henrique Lima buscam resolver
empresa é uma das novas parceiras do
os problemas em torno da realização do
SINDLOC-MG.
trabalho das locadoras. “Queremos dar
Localizada no bairro Pilar, saída
as melhores condições, tirar as preo-
para o Rio de Janeiro, a empresa pos-
cupações desses empresários, para que
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possam efetivamente dedicar tempo, esforço e energia ao que é seu foco de trabalho”, defende Henrique. Leonardo lembra que algumas vezes as empresas tem que utilizar funcionários de outras áreas para realizar funções primárias, como a lavagem de carro, a vistoria, a entrega ao cliente. A Auto Estoque BH possui toda a estrutura para esses serviços e obedece a um rígido controle de qualidade e processo. “Os carros chegam pela cegonha e são descarregados diretamente nos boxes, onde são vistoriados por nossos especialistas e onde são produzidos
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FOTO: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Além do grande espaço, contam com um sistema integrado de câmeras de vigilância, segurança patrimonial 24 horas, muro equipado com cerca elétrica e concertina, pátio coberto com sombreiros e iluminação de segurança e sistema de prevenção e combate a incêndio. Atualmente a Auto Estoque BH pretende se aproximar do setor de locadoras e quer ouvir as necessidades desses empresários e, a partir disso, propor soluções específicas para cada empresa. Além das vantagens já mencionadas, os relatórios que vão diretamente para o
comunicação pela internet, nós realiza-
associados ao SINDLOC-MG possuem
nosso sistema. Os carros, depois disso,
mos o processo de saída do veículo, que
benefícios como valores diferenciados
seguem para as vagas que lhes foram
consiste na vistoria, check-out, lava-
e preferência na reserva de vagas e
destinadas. As chaves são guardadas
gem e entrega através do guincho, para
atendimento.
em um quarto com o número da vaga
não expor o carro a nenhum desgaste
devidamente identificado. O carro per-
ou risco”, afirma.
Os interessados em conhecer o trabalho e discutir alternativas com
manece conosco até que o cliente pre-
Aproveitando os exemplos dados
a Auto Estoque BH, podem acessar
cise dele”, explica Leonardo. E, nesse
pela Copa do Mundo, os empresários
www.autoestoquebh.com.br, entrar em
momento, não é preciso realizar uma
lembram também que em circunstân-
contato pelo telefone 31.3223-3421 ou
ligação, a solicitação pode ser feita
cias específicas, como protestos ou
visitar a empresa na Rua Alice Teraia-
diretamente pela internet. “O cliente
quaisquer outras situações que colo-
ma, 500 – Pilar, Belo Horizonte.
solicita o carro, as condições e as ne-
quem os veículos em risco, as empre-
cessidades através de nosso canal de
sas podem contar com a Auto Estoque. FOTO: xxxxxxxxxxxxxx
FOTO:
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SINDLOC-MG traz os planos da Mongeral Aegon para você!
O
SINDLOC-MG agora tem no seu “know how” de parceiros uma
Há quase 200 anos o nosso negócio é o futuro
das maiores seguradoras independentes do país: a Mongeral Aegon. A empresa, com 180 anos de experiência
A Mongeral Aegon é uma empresa que sabe o valor do seu tempo e seu esforço. Desde que era somente Mongeral, há 178 anos, ajuda as pessoas a planejarem um futuro mais tranquilo. E foi ao longo de sua história que ela construiu um dos mais completos portfolios de soluções em seguros e previdência. Para
ininterrupta, disponibilizará todo seu
isso, a Mongeral Aegon leva em conta as necessidades e desejos de pessoas como você, respeitando o
portfólio de serviços para os associados
seu orçamento e as suas condições.
do sindicato.
Em 2009, a empresa se uniu ao Grupo Aegon, um dos maiores grupos seguradores do mundo, com
Segundo Ronaldo Gama, Superintendente Comercial da empresa em
operações em mais de 20 países e mais de 40 milhões de clientes. Hoje, a Mongeral Aegon é uma das 10 maiores seguradoras independentes do país, com mais de 600 mil clientes e as melhores soluções para ajudar você a construir o seu amanhã e estar ao seu lado ao longo dessa jornada
Belo Horizonte, a longa trajetória da empresa representa solidez e seguran-
Valores Conheça os valores que sustentam e orientam todas as nossas ações.
ça, “para que os seus clientes possam
Excelência: Qualidade, eficiência máxima e desenvolvimento contínuo dos processos de trabalho.
investir seus recursos e terem a certeza
Inovação: Busca permanente do reconhecimento, no mercado, por seu diferencial.
que o futuro de suas famílias e dos seus
Responsabilidade Social: Percepção da necessidade de atuar na construção de uma sociedade mais
profissionais estarão garantidos”. Cristina Machado, Gerente Comercial da Aegon, explica que cada empresa e cada pessoa têm necessidades
saudável, promovendo programas de responsabilidade social integrado ao seu negócio. Transparência: A base do relacionamento com todos que participam do processo produtivo da empresa, clientes e órgãos governamentais. Valorização dos Colaboradores: Priorização e promoção do bem-estar de todos que participam do processo produtivo da empresa.
únicas e que por isso é preciso estudar
Mongeral Aegon em números
cada caso e os planos e serviços preci-
178 anos de experiência e tradição.
sam ser detalhados e direcionados para
Uma das cinco empresas mais antigas do país em atividade.
as especificidades dos clientes. “Vamos
1ª colocada no mercado de planos de fundo de pensão instituídos. Mais de R$ 135 milhões em benefícios pagos em 2012.
disponibilizar toda a linha de cobertu-
55 unidades de produção.
ras da Mongeral Aegon e a partir dela
Mais de 800 funcionários.
entender as idiossincrasias dos nossos parceiros”, afirma ela.
4 mil consultores de benefícios (1.500 formados pela própria companhia, em parceria com a Escola Nacional de Seguros – Funenseg). Mais de 600 mil clientes.
Sobre a parceria com o SINDLOC-MG, Ronaldo afirma: “A Mongeral Ae-
Grupo Aegon
gon, historicamente, procura sempre
Entre os 10 maiores grupos de seguros e previdência do mundo.
atuar através de parcerias com entida-
Presente em mais de 20 países.
des de expressão em nosso mercado. E, no caso da parceria com o SINDLOC32
Revista SINDLOC-MG
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Mais de 25 mil funcionários
-MG, não é diferente, pois se trata do maior sindicato do setor”. Para você que quer conhecer um pouco da empresa, acesse: www.mongeralaegon.com.br. O atendimento será conforme o desejo de cada associado. “As empresas poderão fazer contato conosco, solicitando a nossa visita, mas também pretendemos visitá-las”, explica Cristina. Em Belo Horizonte, a Mongeral Aegon está localizada na Avenida Senhora do Carmo nº 706, no Carmo. O telefone é 31.3029-2300. Você também pode entrar em contato com o departamento comercial do SINDLOC-MG, por meio do telefone 31.3337-7660 ou por email: comercial@sindlocmg.com.br.
(...) cada empresa e cada pessoa têm necessidades únicas e que por isso é preciso estudar cada caso e os planos e serviços precisam ser detalhados e direcionados para as especificidades dos clientes.”
Há quase 200 anos, o nosso negócio é o futuro. Ser a primeira seguradora do Brasil nos trouxe muitas oportunidades. Uma delas foi evoluir junto com a demanda das pessoas e empresas por proteger seu futuro financeiro. Com isso, criamos um portfólio de soluções completas em seguros de vida, previdência e investimentos.
cristina Machado (31) 8213-8894 cmmachado@mongeralaegon.com.br
Em parceria com o SINDLOC-MG, buscamos estar ao seu lado na construção de um futuro cada vez mais seguro e tranquilo para você e para as pessoas que você ama.
entre em contato conosco: FOTO:
(31) 3029-2300 Av. Nossa Senhora do Carmo, 706 – CEP 30330-000 www.mongeralaegon.com.br
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Por dentro da lei
“No Show” Boas práticas e bons contratos ajudam na solução do problema da ausência injustificada de clientes em caso de reserva
A
última edição da Revista do SINDLOC/MG apresentou reportagem de capa sobre o “No Show”, cláusula
do contrato de locação de veículos pelo qual o consumidor responde pelo prejuízo causado por ao comparecer na data ajustada para honrar a reserva. O “no show” (“não apareceu”, em livre tradução) é o nome comercial que se dá à penalidade contratual imposta ao consumidor por não cumprir a obrigação estabelecida com antecedência de comparecer no dia, hora e local ajustados para retirar o veículo reservado para locação. As principais questões jurídicas sobre o “no
Por Adriano Augusto Pereira de Castro Adriano Augusto de Castro é advogado especializado na indústria de locação de veículos (OAB/MG 94.959). Assessor Jurídico da ABLA e do SINDLOC/MG. Consultor do Ministério do Planejamento especialista em parcerias público-privadas pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Professor de Direito Empresarial na Faculdade de Direito Promove Mestre em Direito Empresarial (linha de pesquisa Análise Econômica do Direito) pela Faculdade Milton Campos. Diretor-Secretário da AMDE (Associação Mineira de Direito e Economia). Associado à ABDE (Associação Brasileira de Direito e Economia). Associado à ABRADT (Associação Brasileira de Direito Tributário). Contatos: (31) 3224-1292 adriano@empresarial.adv.br
show” se referem à possibilidade de cobrança e ao valor da penalidade, as quais serão apresentadas neste artigo. A primeira questão é a possibilidade de cobrança do no show. O “no show” é cláusula lícita, sofrendo apenas a restrição ao prazo mínimo de sete dias do “direito de reflexão” do consumidor. O Código de Defesa do Consumidor prevê algumas hipóteses nas quais o arrependimento gracioso do cliente é permitido (CDC, art. 49). A lei confere ao consumidor o prazo de reflexão de sete dias para desistir do contrato a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço no caso de contratação fora do estabelecimento do fornecedor. As vendas a domicílio, por telefone ou pela internet sofrem essa limitação do “direito de desistir” (ou “direito de reflexão”) conferido aos consumidores. Portanto, a única restrição legal para a cobrança do “no show” é a concessão de prazo mínimo de sete dias para o cliente refletir. Reservas efetuadas há mais de sete dias não têm direito ao “no show” e não podem ser canceladas; do mesmo modo
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FOTO: SINDLOC-MG
as reservas efetuadas no balcão da locadora de veículos não podem ser canceladas em tempo nenhum, pois o “direito de reflexão” só se aplica às vendas fora do estabelecimento (telefone, a domicílio ou internet). A segunda questão envolve o valor da penalidade a ser imposta ao cliente e isso envolve algumas considerações mais elaboradas. A regra geral é a penalidade não poder ser superior ao da obrigação principal (Código Civil, 411). Traduzindo: a pena não pode ser superior ao valor do aluguel e acréscimos imediatos. Esta regra geral não despertaria dúvida se todas as locações vigessem por um dia apenas, mas como proceder quando a reserva foi de vários dias ou na véspera de feriados? Nesses casos o equilíbrio é mais difícil sob o risco de se criarem situações iníquas. Recomenda-se limitar o valor do “no show” a poucas diárias (um fim de semana prolongado, por exemplo), porque não é realista supor que a locadora jamais alugaria o veículo novamente. Caso a locadora consiga novo contrato, sugere-se a redução proporcional da penalidade. A composição da indenização por no show também exige atenção. No contrato de locação podem se incluir diversos negócios acessórios que geram receitas, tais como GPS, cadeiras de bebê, proteção, quilometragem etc. Entretanto, nem todas as receitas podem ser indenizadas pelo no show. Serviços não utilizados como a proteção não podem se incluir na penalidade porque o risco não ocorreu (“cláusula iníqua”, no linguajar do CDC), por exemplo. Outras despesas, como a lavagem do veículo, podem ser incluídas. Deste modo se recomenda restringir o valor do no show ao mínimo estritamente necessário para se indenizar o prejuízo sofrido pela locadora, evitando-se seu emprego como fonte de receitas operacionais. A implementação do no show exige alguns cuidados pela locadora de veículos. O mais importante é a previsão contratual. O contrato deve prever a cláusula e o cliente deve expressamente aderir às condições contratuais no ato da re-
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No show
serva. Na reserva deve constar a informação clara e precisa
cisarão ser compensados de alguma maneira, sendo o mais
quanto ao prazo para desistência (se aplicável) e ao valor
comum pelo aumento do preço (para se embutir o índice de
a ser cobrado no caso de “no show”. Outro cuidado útil se
receitas perdidas) ou pela menor qualidade dos serviços. A
refere ao meio de pagamento a ser utilizado. A cobrança ju-
qualidade do serviço se reduz porque o risco de não compa-
dicial do “no show” envolve custos e prazos proibitivos em
recimento injustificado induz às locadoras a aceitarem mais
virtude dos pequenos valores individuais normalmente en-
reservas que a disponibilidade prevista (overbooking), o que
volvidos, por isso se recomenda aceitar reservas apenas com
tende a piorar o atendimento aos clientes no médio e longo
pré-autorização para débito em cartão de crédito.
prazos. Com essas considerações se espera colaborar com o
As locadoras de veículos são um dos poucos elos do trade
aperfeiçoamento do mercado de locação de veículos com a
turístico a não cobrarem o no show. As companhias aéreas
sugestão para a previsão da multa pelo “no show” nos con-
e hotéis o fazem há décadas, pois o não comparecimento do
tratos de locação de veículos.
cliente causa prejuízos irrecuperáveis. Estes prejuízos preFOTO: Banco de imagens
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Revista SINDLOC-MG
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FOTO: Banco de imagens
Apropriação indébita: o fantasma que assombra as locadoras de veículos
U
m dos maiores problemas vividos pelas locadoras de veículos trata-se da “Apropriação Indébita” de veícu-
los locados. Mas, como proceder caso infelizmente tal situação aconteça?
Por Luciana Mascarenhas Luciana Mascarenhas é Advogada no Escritório de Advocacia Mascarenhas e Associados, Especialista em Direito de Trânsito, Pós-Graduada em Direito Público, Consultora do Jornal Estado de Minas e Rede Globo na Área de Trânsito. Escritório: (31) 3295.2485 www.advocaciadetransito.com.br.
Primeiramente faz-se necessário notificar o locatário, cientificando o mesmo acerca dos valores em débito, bem como cedendo-lhe um prazo para que este devolva o(s) veículo(s) na sede/filial da locadora. Para melhor compreensão, segue abaixo modelo da Notificação Extrajudicial:
“N O T I F I CA Ç Ã O E X T R A J U D I C I A L Belo Horizonte, ................, ......................................................... ..................................... de 20 ........ NOTIFICANTE: END.: CNPJ: NOTIFICADA: END.: CPF/CNPJ: Pela presente NOTIFICAÇÃO, na qualidade de ......................... ............. da empresa ..................................................................., em consonância com Contrato de Locação e com a Legislação Civil vigente, venho por meio desta NOTIFICAR V. Sa., de que se encontra em débito com os pagamentos devidos à NOTIFICANTE, este no montante de R$ .................................. (....... ................................................) da forma discriminada abaixo:
FOTO: SINDLOC-MG
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Revista SINDLOC-MG
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Então, após o envio da Notificação Extrajudicial e expiPLACA
REFERENCIA
FATURA(S)
VALOR
VENCIMENTO
ração do prazo concedido na mesma para devolução do(s) veículo(s), caso o Locatário não o(s) devolva, far-se-á neces-
Serve esta, portanto, para NOTIFICAR V. Sa. acerca da inadimplência supramencionada, que gerou a rescisão do Contrato de Locação outrora assinado entre as partes devido ao descumprimento contratual, bem como para requerer a devolução do(s) veículo(s) abaixo discriminado(s): VEÍCULO/MARCA
PLACA
sária a lavratura do Boletim de Ocorrência, quer seja pelo representante legal da Locadora ou por algum funcionário. (de preferência munido de procuração com poderes para tanto) Segue abaixo modelo do que deverá constar no Boletim de Ocorrência:
ANO
“Venho através deste informar que na data de ....................
Salienta-se caso o(s) veículos(s) não seja(m) devolvido(s) dentro do prazo constante da presente NOTIFICAÇÃO, que ficará caracterizado o crime de Apropriação indébita, crime este tipificado no Código Penal da forma que se segue: “Art. 168: Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena: Reclusão, de 01 (um) a 04 (quatro) anos e multa.” Ante o exposto, fica V. Sa. NOTIFICADO da obrigação de devolver o(s) veículo(s) discriminado(s) na presente NOTIFICAÇÃO no PRAZO MÁXIMO E IMPRORROGÁVEL DE ............. (...........................) dias a contar do recebimento desta, bem como para no mesmo prazo efetuar o pagamento integral dos valores devidos a NOTIFICANTE, que totalizam a importância de R$ ................................... (.................................................... .........), importância esta a ser atualizada monetariamente e acrescida de juros e multa até a data do efetivo pagamento. Finalmente, caso não sejam atendidas as determinações constantes da presente NOTIFICAÇÃO, ficará caracterizada a MORA, quando então será lavrado pela NOTIFICANTE o respectivo Boletim de Ocorrência, com o devido requerimento de abertura do Inquérito Policial, bem como serão interpostas as Ações Criminais e Cíveis cabíveis.
o(s) veículo(s) de propriedade da Locadora ora qualificada de marca ..............................., modelo ..........................., placa ................., ano ........................, cor............................... foi(ram) locado(s) para o Locatário ...................................................... ..................................., CPF/CNPJ ........................................... ..., com residência/sede à ....................................................... ................................................................ com data de início do Contrato de Locação em .......................... e de término em ........................., sendo que no curso do contrato de locação, o Locatário acima apontado se tornou inadimplente para com os pagamentos das locações juntamente à Locadora, bem como no prazo para devolução do(s) veículo(s) o(s) mesmo(s) não foi(ram) restituído(s) para a Locadora, o que acabou por gerar a rescisão do Contrato de Locação. Após, nossa Locadora, notificou a Locatário na data de .......................... tendo sido a dita notificação recebida pelo mesmo em ...................., com data final para devolução do(s) veículo(s) em ........................, sendo que nesta notificação foi dado também ao Locatário um prazo para que este efetuasse os pagamentos em débito. Mas, em que pese o recebimento da notificação, além do Locatário não ter efetuado o pagamento dos débitos juntamente à Locadora, também não devolveu o(s) veículo(s) de nossa pro-
CINTO DE SEGURANÇA SALVA VIDAS.
Sem mais para o momento, subscrevo.”
Quem é frotista tem Credibilidade: o grupo muitas vantagens Recreio é quem mais na Recreio no Brasil 38 Revista SINDLOC-MG vende JULHOVW - AGOSTO 2014
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priedade, o que acabou configurando o “Crime de Apropriação Indébita” por parte do mesmo. Face ao exposto, venho através desta requerer o envio da “Notitia Criminis” ao representante do Ministério Público, bem como a abertura do competente Inquérito Policial e, posteriormente que seja o Locatário apontado acima processado e condenado pelo Crime de Apropriação Indébita, na forma da legislação pátria.”
Finalmente, após serem tomadas as providências acima, teoricamente o delegado enviará a “Notitia Criminis” ao representante do Ministério Público, que denunciará o Locatário ao Juiz (que poderá aceitar ou não a “Denúncia”). Mas, ainda que a Ação Criminal vá ser movida pelo Promotor, a Ação de Reintegração de Posse é do tipo “Privada”, devendo, portanto, ser movida pela Locadora, sendo essencial para o seu sucesso que esta possua o endereço exato onde o(s) veículo(s) poderá(ao) ser localizado(s). *Advogada do Escritório de Advocacia Mascarenhas e Associados, Especialista em Direito de Trânsito, Pós-Graduada em Direito Público e Consultora do Jornal Estado de Minas, Rede Globo, Rádio Justiça do Supremo Tribunal Federal e TV Câmara (todos na Área de Trânsito). Escritório: (31) 3295.2485 / www.advocaciadetransito.com.br
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Turismo
Circuito das ร guas
Caxambu: morada das รกguas de cura, beleza e bem-estar 40
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FOTO: commons.wikimedia.org
A
pós mais de um ano passeando pelas cidades históricas mineiras, a Revista Sindloc-MG estreia uma nova
série de reportagens. Iremos mergulhar no revigorante “Circuito das Águas”. E para iniciar o passeio pela região, nada melhor que uma cidade que já abrigou grandes figuras públicas e seus calorosos adjetivos à esta cidade que os acolheu: Caxambu. Vim falar bem longe “Dos suaves privilégios deste torrão abençoado”, como aconselhou Rui Barbosa, nos versos de 1919 em homenagem a cidade de Caxambu. Encantado com suas estâncias naturais, o intelectual brasileiro, assim como outros artistas e pessoas públicas – de Noel Rosa a Princesa Isabel -, percorreu e desfrutou das “fontes de vida” oferecidas pelo município do sul de Minas. Historicamente firmada naquilo que se pode chamar “turismo de saúde”, entre as montanhas da Serra da Mantiqueira, a cidade de Caxambu vem comportando o maior complexo hidromineral do mundo. Com doze fontes de água com propriedades diferentes, em sua maioria concentradas no Parque das Águas, os habitantes e visitantes que por lá transitam encontram no município o lugar perfeito para tratamento do corpo e da alma. Se existem palavras definidoras do espaço em que situa-se a cidade, são elas: saúde e bem-estar. Dupla em que se concentra uma das mais importantes preocupações dos dias de hoje e, com isso, terapias alternativas são pólos atrativos para quem quer fugir dos tratamentos convencionais. Porém, não é só por esse segmento turístico que Caxambu é reconhecida. Suas belezas naturais oferecem e recebem olhar inspirador para os turistas que buscam, para além de saúde física, um aconchego para a alma.
FOTO:
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Circuito das Águas A CIDADE E O PARQUE DAS ÁGUAS Caxambu, que fica à 384 km de distância de Belo Horizonte, foi fundada em 16 de setembro de 1901, e sua história se confunde estritamente com a de seu Parque das Águas. Apesar de imprecisa, a data de descoberta da primeira fonte, como também de seus descobridores, foi na metade do século XIX. Cada uma com um tipo de água: gasosa simples (D. Pedro II), ferruginosa (D. Isabel) e sulfurosa (D. Leopoldina). Na época, os banhos eram gratuitos. Com o passar do tempo, a observação de seus efeitos fez com que a fama das águas mudasse de “santas” para ”virtuosas”, uma
batuque. A forma cômica dessa percussão lembrava, ainda, a topografia exuberante e pontiaguda do Morro de Caxambu. Além disso, as águas ferventes das fontes, em orquestra com um grande brejo que ali dominava, produziam, borbulhando, um murmúrio mais ou menos violento e de certo modo comparável ao rufar do tambor dos escravos. Outras hipóteses apontam ter caxambu origem indígena: no dialeto tupi dos antigos índios cataguases que habitavam a região, a variação da palavra em catãmbu significa “água que borbulha”, ou “bolhas a ferver”.
CHUVA DE VENTO, DE NOEL ROSA “[...]Quem nunca viu
vez que, tendo as curas registradas, os
O REFÚGIO DOS CRAQUES
tratamentos e as propriedades de tais
Já que esse é um ano de Copa do Mun-
águas puderam ser entendidos.
do, convém lembrar que Caxambu foi a
Com altitude de 895 metros, o lugar
cidade escolhida para abrigar a sele-
tem clima tropical de altitude, com
ção brasileira antes das competições
Chuva de vento
média anual de 17°C e a média do ve-
de 1954, aquela que revelou Pelé, dis-
Só essa de Caxambu
rão de 21°C. O Parque das Águas “Dr.
putada na Suíça. A reportagem, à épo-
Domingo chove chuchu
Lisandro Carneiro Guimarães”, de Ca-
ca, pela Revista “O Cruzeiro”, não pou-
E venta água mineral[...]”
xambu, tombado pelo Instituto Estadu-
pa elogios para os atrativos da cidade
Chuva de vento à fantasia Vá em Caxambu de dia Domingo de carnaval
al do Patrimônio Histórico e Artístico – IEPHA – é o principal ponto turístico e cartão de visita do município. Possui uma área de 210 mil metros quadrados, onde estão localizadas o balneário hidroterápico e as 12 fontes de águas minerais, cada uma com suas características próprias.
POR QUE CAXAMBU? Alguns dizem que a palavra caxambu é de origem africana, que deriva da composição de duas palavras: cacha (tambor) e mumbu (música). O vocábulo, no tempo dos escravos, designava não só o instrumento que eles tocavam nas danças, mas a própria dança ou
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Fonte Dom Pedro - Parque das Águas
FOTO: Raff Catalan
e de seu Parque das Águas: “podemos facilmente concluir que os craques do futebol brasileiro só deixaram Caxambu completamente revigorados, isto é, em absoluta forma de saúde, mesmo porque qualquer atleta do mundo, que se sentisse cercado de todas as oportunidades esplendidamente salutares, como as do Parque de Caxambu, teria sobre o adversário, na hora da peleja, uma vantagem considerável.”
O QUE VISITAR PARQUE DAS ÁGUAS Com cerca de 210 mil metros quadrados, o Parque das Águas situa-se bem ao centro da cidade. Principal atração local, é o parque com a maior conBanho relaxante - Balneário hidroterápico
centração de águas carbogasosas do mundo e conta com 12 fontes de água
cesa Isabel por gratidão à cura de sua
pelinha de Nossa Senhora dos Remé-
mineral, gêiser, piscina de água mine-
suposta esterilidade, por conta de sua
dios, do século XVIII. A igreja é palco
ral, balneário hidroterápico, lago com
profunda anemia, com água férrea da
das grandes celebrações religiosas da
fonte que hoje tem o seu nome.
cidade. A festa da padroeira acontece
pedalinhos, teleférico e muito mais. Aberto diariamente de 7 às 18 horas.
no dia 15 de agosto, com missas, procissão e atividades de barracas. Outra
BALNEÁRIO HIDROTERÂPICO
grande procissão ocorre no dia de Cor-
Localizado dentro do Parque das
pus Christi, quando as principais ruas
Águas, conta com banhos de imersão
da cidade são enfeitadas com tapetes
em água mineral, piscina de hidrote-
coloridos feitos com materiais variados,
rapia, saunas a vapor e secas, duchas
como serragem, sementes e pó de café.
e tratamentos estéticos. O Balneário oferece, com seus banhos, horas e
PASSEIOS DE CHARRETE E CAVALO
horas de relaxamento e renovação de
Passeie de charrete pela cidade ou
energias. Seus azulejos e pisos portu-
visite locais como a Chácara das Ro-
gueses são todos decorados.
sas (Centro de Hidroterapia e Terapias Holísticas) ou o Portal das Águas
IGREJA DE SANTA ISABEL DE HUNGRIA
(chácara aberta à visitação com trilha
Tombada pelo patrimônio histórico e artístico de Minas Gerais, teve sua construção iniciada em 1868, em estilo gótico e foi inaugurada somente em 1897. Foi construída a mando da Prin-
FOTO: Raff catalan / Luis Macedo (panoramio.com)
na mata, nascentes, lagos). Há opções MATRIZ NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS
para visitas a fazendas com criação de
A atual Igreja Matriz, de estilo gótico,
cavalo Mangalarga Marchador, caval-
teve sua pedra fundamental lançada
gadas, passeios em pôneis, café colo-
em 1892, no mesmo local da velha ca-
nial e almoço típico.
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Eventos
Da euforia, o que nos sobra? Apesar do aumento turístico, empresários concordam que ainda não se percebe lucros exponenciais
B
andeiras flamejando nos carros,
aumento de quase 20% na procura de
ruas decoradas com bandeirinhas,
automóveis durante a Copa, em com-
muros com pinturas dos jogadores, tra-
paração com períodos normais. En-
balhadores vestindo o verde e o amare-
tretanto, com a chegada do evento, o
lo e todas as televisões ligadas quando
número de reservas não refletiu essas
o juiz apita o início da partida. A eu-
projeções. “Na minha empresa, a previ-
foria dos torcedores em todo o mês de
são era de um mês aquecido. O turismo
junho indica que a Copa do Mundo co-
aqueceu, porém, em contrapartida, o
meçou e que o Brasil se torna por um
movimento corporativo caiu. Ou seja,
mês o centro do planeta midiático. Mas,
não houve grande acréscimo. De certa
na prática, o que fica para quem traba-
forma, é uma grande decepção, pois a
lha durante o evento?
expectativa gerada foi muito grande”,
Até o início de 2014, os prognósticos
observa Leonardo Soares, Presidente
comerciais e financeiros das empresas
do SINDLOC-MG e diretor da Yes Alu-
locadoras de veículos apontariam um
guel de Carros.
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FOTO: Banco de imagens
O mercado não fala em prejuízo,
estavam sobre os aluguéis diretos para
mas em frustração, frente ao potencial
pessoas físicas, turistas que viessem às
do evento e o montante que se espera-
cidades assistir aos jogos, brasileiros
va de movimentação financeira com os
aproveitando os feriados com viagens,
deslocamentos terrestres de pessoas fí-
de forma que as demandas deste pú-
sicas. De forma que, os maiores núme-
blico pudessem superar as perdas re-
ros vistos por empresas do segmento
ferentes ao setor corporativo, do qual
calcularam um aumento real próximos
a queda já seria inevitável. Entretanto,
aos 10%. “Temos percebido no último
para Antônio da Matta, diretor regional
mês um incremento na solicitação de
da Associação Brasileira das Agências
reservas para o período do mundial,
de Viagem – ABAV-MG, o aumento
mas, por outro lado, em decorrência
dos valores de passagens aéreas e hos-
dos feriados que serão decretados e dos
pedagem cresceu assustadoramente no
altos custos das viagens, as empresas
período anterior à Copa, e “prejudicou
reduziram seus pedidos”, explica o di-
a todos porque afugentou os passagei-
retor de marketing do Grupo Localiza,
ros do transporte aéreo e do transporte
Herbert Andrade.
terrestre”, disse. Desanimou ainda uma
Essa situação torna-se ainda mais
parte dos turistas estrangeiros que pla-
relevante para as empresas localizadas
nejavam assistir aos jogos e, de quebra,
no interior dos estados, porque, como
conhecer o país. Segundo os cálculos
nos lembra Paulo Nemer, Presidente
da Localiza, dos clientes pessoa física
do Conselho Nacional da Associação
que procuram pelo serviço de aluguel
Brasileiras das Locadoras de Automó-
de veículos, a demanda vinda dos es-
veis – ABLA, o chamado “turismo de
trangeiros responde entre 35% e 45%
negócios” experimenta forte retração nesta época, o que causa impacto principalmente para as locadoras que não atuam nas cidades que recebem os jogos. “Em junho e julho não teremos feiras de negócios, eventos corporativos, convenções de trabalho”, ressalta Nemer. “O turismo de negócios, que é um importante gerador de locação de veículos em todo o Brasil, fica estacionado”, argumenta. As grandes expectativas de lucro
FOTO: Banco de imagens
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Revista SINDLOC-MG
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das reservas, enquanto os brasileiros
envolvidos na organização do evento,
sidade de intensificar estratégias para
representam algo entre 60% e 65%.
mas que não atinge, como o espera-
a prevenção de golpes no momento da
O que se vê são estádios abarrota-
do, grandes valores em outros setores
locação. “Estamos mais alertas ao ca-
dos e algumas nacionalidades trazendo
secundários. A locação de veículos é
dastro dos clientes, usando mais tempo
milhares de torcedores ao país, entre-
uma das categorias que esperava ga-
para esse procedimento. Instruímos a
tanto, em Minas Gerais, apesar do au-
nhar indiretamente, através da maior
equipe para ter mais atenção na con-
mento turístico, a situação ainda não
circulação de turistas entre as cidades-
ferência de documentos de identifica-
se reflete diretamente em lucros expo-
-sedes. De qualquer forma, espera-se
ção”, explica Ronan Valério, Gerente de
nenciais. A impressão geral é que esta
que os lucros diretos sejam superiores,
Negócios da King Rent a Car.
Copa do Mundo tenha trazido gran-
comparados às mesmas épocas de anos
des finanças para setores específicos
passados (sem eventos deste porte).
O que se aposta é que ainda se irá sentir as consequências, para o bem ou
Paralelo a este contexto, as empre-
para o mal, de abrigar um evento deste
sas que investiram dentro do padrão de
porte e da exposição mundial causada
mercado e de suas possibilidades reais
por ele. Há quem acredite que os maio-
de crescimento e demanda, não perde-
res ganhos serão indiretos e posterio-
ram dinheiro, uma vez que trataram o
res, como o aumento dos investimentos
evento como um impulso para aperfei-
privados externos no país, a divulgação
çoar as qualidades dos serviços ofereci-
de cidades e o consequente impulso
dos e incrementar suas infraestruturas.
turístico iniciado pela Copa. “Para o
“Não possuímos um cálculo específico,
segmento, fica a expectativa do incre-
mas se gastou muito em treinamento e
mento do turismo nos próximos anos,
capacitação da equipe. Contratação iria
a expectativa da finalização das obras
ter ocorrido de acordo com a demanda
de infraestrutura, como os aeroportos
e não houve necessidade. E o investi-
e obras de mobilidade urbana que são
mento de frota não foi especificamente
fundamentais para o desenvolvimento
para a Copa e sim para a demanda do
do nosso negócio. Além da consolida-
mercado”, explica Leonardo Soares.
ção da cultura de locação de veículos
Com toda essa euforia, brasileiros
que vem acontecendo”, espera Leonar-
e estrangeiros torcendo e transitan-
do Soares. O que resta agora é torcer
do pelo país, e as possibilidades do
pelo aumento dos negócios, por um
comércio incrementar seus lucros, o
evento pacífico, pela boa imagem ex-
que preocupa os empresários não são
terna do Brasil e pelo momento de gri-
os protestos que tomam as ruas, mas
tar: “É HEXA!”
as brechas que podem ser abertas aos bandidos neste período de ânimos aflorados. E, portanto, ponderam a neces46
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FOTO: Banco de imagens
Copa do mundo
Empresas do setor vibram com “Brasil e Chile” na capital mineira
B
elo Horizonte foi o “centro do
De lá torciam representantes da
mundo” por algumas horas em 28
Garra Pneus e mais 100 empresários
de junho. Em uma das disputas mais
parceiros e clientes, fruto da ação fi-
duras enfrentadas pelo Brasil na Copa
nal de uma promoção da empresa. A
do Mundo de 2014, o Chile foi o adver-
campanha “Esse Lugar é Meu”, voltada
sário a dificultar a vaga às quartas de
para o seguimento de locadoras e os
final na competição. O Mineirão abri-
demais setores de veículos, se estendeu
gou uma adrenalina que a torcida bra-
entre os dias 17 de março e 17 de maio.
sileira não sentia há algum tempo, em
“Ao realizarem a compra de pneus as
quase três horas de embate, contando
empresas angariavam pontos e os me-
os minutos da prorrogação e pênaltis.
lhores colocados ganhavam ingressos
Certamente um momento histórico e
para assistirem à seleção no Gigante
emocionante, para a seleção e para to-
da Pampulha”, explica Daniel Gonçal-
dos brasileiros – em especial, aqueles
ves, gerente comercial da Garra Pneus.
que acompanhavam a montanha russa
Entretanto, a partida não era a única
de emoções das arquibancadas.
intenção da empresa, mas a reunião de
FOTO: xxxxxxxxxxxxxx
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representantes do seguimento em um momento de confraternização. Sendo assim, às 8h da manhã, no Bristol Alameda Business Hotel, próximo ao estádio, a concentração para o jogo estava formada. E na centena vencedora figuravam dois associados do SINDLOC-MG: a Salute Locadora e a Locar Rent a Car. Paralelo ao impulso de vendas com a promoção, a Garra Pneus visava “estreitar laços, criar oportunidades de encontro, incentivar parcerias e registrar sua intenção em torná-las cada vez mais efetivas, para gerar o crescimento do segmento coletivamente”, como explica o gerente comercial da empresa. As parcerias são necessárias em qualquer ambiente de jogo, disputa, e naturalmente, a regra se aplica também ao ambiente comercial. Assim funciona o sindicato e funcionam as instituições e grupos vencedores. Tendo isto em vista, a Garra Pneus utilizou a seleção como metáfora para reunir representantes do setor. Assim como o Brasil, todos saíram do Mineirão vitoriosos. “O evento foi um sucesso. As pessoas se divertiram muito e foram premiadas com um espetáculo de futebol, além de um desfecho emocionante, que entrou para história: a classificação do Brasil para quartas de final nos pênaltis”, festeja Daniel. Que o momento de confraternização e união sirva de exemplo para outras ações de fortalecimento do setor. 48
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FOTO: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Fórum P.A.R.A.R mobiliza gestores de frotas em agosto “Iremos proporcionar informações adequadas para que as empresas possam transformar todos os indicadores negativos em números positivos”, Flávio Tavares
O
Fórum P.A.R.A.R - Pensando Alternativas Responsáveis, Administrando Frotas com Resultado – é um
evento que reúne especialistas da área de gestão de frotas leves, para compartilhar temas sobre tecnologia, gestão de custos, direção defensiva, política de frotas e diversos outros assuntos relevantes ao setor de frotas. Apenas em 2014, o evento já realizou três edições, com palestras, discussões e cursos para gestores e executivos de frotas corporativas, no Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre. Em 12 de agosto, será a vez de Belo Horizonte receber os 23 palestrantes que compartilharão seus conhecimentos e experiências no Hotel Ouro Minas. Flávio Tavares, diretor do evento, explica que em quase dois anos o P.A.R.A.R. reuniu números superiores a 1600 executivos e 1000 empresas, que representavam uma frota de quase um milhão de veículos. “Temos tido muito retorno por parte destas empresas, mudanças significativas que vem ocorrendo, e isso nos mostra que estamos no caminho certo”, salienta. Em 2013, para Flávio, o evento na capital mineira foi um sucesso. “Tivemos uma grande evolução no conteúdo e nas discussões voltadas principalmente para a profissionalização do departamento de frotas nas empresas, questões legais aplicadas a gestão de frotas e, também, pautas como gestão de combustível, manutenção e um tema que sempre se es-
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tende muito nas discussões: o comportamento dos condutores.” Neste ano, espera uma edição ainda mais enriquecedora e com maior adesão dos empresários – em uma expectativa de 150 participantes. Para Flávio, muito além de questões estruturais, financeiras e comerciais, o fórum incentiva o debate e a busca de soluções para problemas contemporâneos. “Todos os estádios da Copa do Mundo juntos têm uma capacidade total de 633.000 pessoas, e somente em 2013, entre feridos, sequelados e mortos foram 628.000 vítimas de acidentes de trânsito”, expõe o diretor. Além da discussão da segurança dos condutores, fazem parte da programação discussões sobre mobilidade urbana, o aumento de furtos e roubos e o desenvolvimento de ideias sustentáveis, a fim de incentivar empresas e gestores a pensarem seus resultados sem se esquecerem de valores de interesse coletivo. Por isso, “o papel do P.A.R.A.R. é convocar a iniciativa privada a se mobilizar, nós acreditamos na força das corporações e entendemos que essas empresas e seus gestores podem desempenhar um papel significativo para transformar este cenário. Se posicionar e assumir mais responsabilidades desempenhando um papel de mudança na sociedade é um grande desafio,” enfatiza. Todos os profissionais que atuam direta ou diretamente com frotas corporativas podem participar, basta se associar de forma gratuita pelo www.portalparar.com.br.
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Parceria
Quem é Quem?
QUEM É QUEM?
R
epresentar os interesses de cen-
LEONARDO SOARES
tenas de empresários e empresas
não é tarefa fácil. Conquistar direitos, vantagens e condições de trabalho para todo um setor necessita de dedicação, boa administração e jogo de cintura. Relativizar os interesses pessoais em detrimento dos anseios de todo conjunto. Dando continuidade a série “Quem é quem?”, agora conheceremos quem são as pessoas que tomam as grandes decisões, representam os interesses do setor e se tornam os grandes responsáveis das direções e caminhos traçados pelo sindicato. Vamos a diretoria do SINDLOC-MG.
LEONARDO SOARES Função: Presidente Natural: Belo Horizonte, Minas Gerais; Idade: 41 anos; Formação: Direito pela Milton Campos e pós-graduação em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral. Apesar de novo, Leonardo é nosso Presidente há quatro anos e este é seu segundo mandato. É ele quem lidera a diretoria executiva e gerencia o SINDLOC-MG. Mas muito além, é ele a imagem e representação do setor em todas as esferas de representação sindical. Não é de hoje que ele frequenta esse meio. Leonardo compõe a diretoria desde 2006, porém, está dentro do sindicato desde seu primeiro ano! Um bom tempo para dar conta de tanta responsabilidade. Paralelamente, ele é franqueado da Rede Yes em Belo Horizonte e está no mercado desde 1993. E sobra tempo pra mais alguma coisa? Sim! Para os jogos do Atlético sempre sobra. Com o futebol não é só torcedor, gosta também de praticar o esporte. E nos demais momentos de folga, curte um bom churrasco e a companhia dos amigos.
FOTO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
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Quem é Quem? GUSTAVO PENNA
GUSTAVO PENNA
Função: Diretor Secretário; Natural: Belo Horizonte; Idade: 40 anos; Formação: Administração de empresas.
Assim como Leonardo, está no segundo mandato, há quatro anos na diretoria. A função de diretor secretário exige de Gustavo a realização de reuniões periódicas para discutir assuntos de interesse do segmento e desenvolvimento de ações para o SINDLOC-MG. Atualmente participa também da produção da Revista Sindloc-MG e da comissão que está concluindo a mudança da sede do sindicato. Em 2007, assumiu a Locarcity, empresa com sede em Belo Horizonte e filial no Rio de Janeiro, onde atua principalmente na terceirização e possui hoje uma frota de 900 veículos. Nos finais de semana, sua diversão é praticar uma modalidade de ski aquático, o wakeboard.
RAIMUNDO TEIXEIRA Função: Diretor Financeiro; Natural: Oliveira - MG;
RAIMUNDO TEIXEIRA
Idade: 69 anos; Formação: Engenheiro Civil, formado pela Escola de Engenharia Kennedy e especialista em Engenharia Econômica pela PUC-MG. O atual diretor financeiro já foi presidente do SINDLOC-MG entre 2009 a 2012. Entre diversas funções, é o responsável por gerenciar os departamentos contábeis e financeiros, desenvolvendo normas internas, processos e procedimentos de finanças e administração. Começou sua carreira como Engenheiro Civil e permaneceu na área por 15 anos. Durante sete anos foi Diretor de Franquias de uma grande rede nacional de Aluguel de Carros. Desde 1995, é sócio e diretor executivo da YES Rent a Car Franchising Ltda, uma das cinco maiores redes de aluguel de carros do Brasil. Uma coisa que não abre mão é de suas aulas de violão, apesar de já tocar o instrumento de ouvido. Divide o tempo livre com a prática de basquete, futebol e peteca. E para aquietar um pouco, gosta também de ler biografias, romances e escutar MPB. Além de tudo, é flamenguista e atleticano! Estranho? Ele acha que não.
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SAULO FROES
SAULO FROES Função: Presidente de Honra; Natural: Ferros - MG; Idade: 63 anos;
O Presidente de Honra do sindicato é um dos empresários mais experientes e atuantes no setor de locações de carros de Minas Gerais e pertence à diretoria do SINDLOC-MG desde sua criação. Sendo oito anos (quatro mandatos) como Presidente. Saulo é um empreendedor nato, começou a atuar no segmento em 1972, como office boy da locadora multinacional Hertz, onde cresceu e se tornou gerente de filial. Até que, em 1981, quando a empresa findou suas atividades no Brasil, adquiriu o Fundo de Negócios dela e montou sua própria empresa. Há tempos é diretor geral da Lokamig Rent a Car, uma das primeiras a se associar ao sindicato. Na vida de executivo, Saulo dedica tempo também à sua paixão pelo Cruzeiro, não só como torcedor, mas também como Conselheiro Efetivo do Clube. No mais, gosta de viajar, conhecer novos lugares e praticar futevôlei.
EMERSON CIOTTO Função: 1º Diretor Financeiro; Natural: Belo Horizonte - MG;
EMERSON CIOTTO
Idade: 54 anos; Formação: Administração de Empresas Emerson é o principal responsável pela gestão dos recursos financeiros do sindicato. Tem como papel, a conciliação das contas de acordo com o planejamento elaborado pelos demais diretores. Exerce o cargo há três anos, mas já está no sindicato há nove. Conjuntamente, às funções descritas, é também sócio-diretor da Arcan Locadora de Veículos. Entre as atividades de lazer, gosta de ler os livros de Paulo Coelho, montar seu Mangalarga Marchador, “o melhor cavalo do mundo”, ouvir uma boa música sertaneja de raiz e acompanhar o Cruzeiro.
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Quem é Quem?
FRANCISCO SALLES JR. FRANCISCO SALLES JR. Função: Diretor Fiscal; Natural: Belo Horizonte - MG; Idade: 43 anos; Formação: Técnico em Agropecuária. A função desempenhada por Francisco, mais conhecido como Júnior, junto a outros diretores, é acompanhar, conferir e aprovar a parte financeira e contábil da entidade. É também, um dos diretores que está em seu segundo mandato, há quatro anos desenvolvendo esta função. Paralelo ao sindicato, Júnior divide seu tempo com algumas lojas de peças automobilísticas, das quais é proprietário. Nos momentos de lazer, gosta de escutar MPB e músicas dos anos 80 e 90. E, para não fugir a regra da atual diretoria, gosta mesmo de futebol e é torcedor do Cruzeiro “Querido” Esporte Clube.
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