COMITIVA PARAR 2015
12 à 19 de abril de 2015
INSTITUTO PARAR e NAFA I&E Edição especial para Comitiva de Gestores de Frotas Brasileiros que estiveram na NAFA Institute & Expo 2015
UM PASSO CONTINENTAL A NAFA tem sido uma inspiração para o PARAR desde o início do nosso movimento. A associação, fundada em 1957, representa ainda hoje o que há de mais avançado em diversas áreas da gestão de frotas. Por conta da atuação da entidade, a gestão de frotas é uma atividade altamente profissionalizada nos Estados Unidos. As certificações CAFM/CAFS representam um grau de especialização que serve como referência para programas do mundo inteiro (inclusive para o nosso PGF) e a NAFA atua em parceria com empresas, governos e outras instituições para melhorar a atividade em seus aspectos econômicos, sociais e ambientais. Talvez por isso o nosso sentimento após esta viagem seja um misto de surpresa e gratidão. O espaço que o PARAR criou para o Brasil durante a NAFA 2015 I&E não foi pequeno. Éramos a maior delegação internacional do evento e dele participamos ativamente. Na cerimônia de abertura, fomos citados pela presidente da associação e, nos dias posteriores, David e Maria se fizeram ouvir em duas ricas apresentações. Tire um momento para refletir um pouco sobre esse momento. O PARAR teve voz ativa durante o mais importante evento de gestão de frotas do mundo. Nós, gestores de frotas brasileiros, demos um passo continental nas últimas semanas.
Em especial, dois fatores foram responsáveis por transformar este sonho em realidade. Primeiramente, devemos agradecer a todos os voluntários, organizadores e incentivadores do PARAR. O Instituto PARAR existe porque vocês apostaram em nós desde o início. Também é preciso reconhecer que a força motriz da nossa organização, são os gestores de frotas, parceiros e patrocinadores. Cinco ou dez pessoas poderiam criar a faísca que daria corpo a este movimento, mas é da energia de um contingente de mais de seis mil apaixonados gestores de frotas a responsabilidade por trazer o PARAR para o patamar em que nos encontramos hoje. Dentre milhares de gestores e parceiros, gostaríamos de agradecer a você, uma das quase 30 pessoas que participou desta comitiva. Ausentar-se das obrigações profissionais durante uma semana não é fácil. E deixar a família esperando é uma situação ainda pior.
Obrigado pela ousadia e pelo voto de confiança. Juntos, nos últimos dias, demos um passo do tamanho de um continente.
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COMITIVA PARAR RUMO À NAFA I&E 2015 Adelar Mello Gerente Geral Administrativo Stemac 51 2131 3887 / 51 9313 3963 adelar.junior@stemac.com.br
Alexandre Valadão Diretor Comercial ALD alexandre.valadao@aldautomotive.com
Amanda Kardosh Ecofrotas
Antonio Machado Diretor de Suprimentos e Logística Telemont 31 3448 8727 scristina@telemont.com.br
Artur Lima Executivo de Contas Ouro Verde 16 3947 1091 / 16 99201 0961 artur.lima@ouroverde.net.br
David Zini Diretor de Gestão e Terceirização de Frota Ouro Verde 41 9759 0330 david.zini@ouroverde.net.br
Fernando A Andrade Manager Exxomobil 41 3358 835441 9551 0880 fernando.andrade@exxonmobil.com
Fernando Fernandes Gerente Executivo Lets 16 99963 6796 fernando@lets.com.br
Flavio Henrique Tavares Tribusi Diretor de Marketing & Vendas GolSat PARAR Leader 43 3315 9500 / 43 9974 0388 flavio.tavares@golsat.com.br
João Malanczyn Coordenador de Planejamento Comercial Ouro Verde 41 3239 7161 / 41 9812 8646 joao.malanczyn@ouroverde.net.br
Julian Gritsch EUROIT 41 9995 3989 julian@euroit.com.br
Larissa Fernandes Coordenadora de Marketing PARAR 43 3315 9500 / 43 9103 2086 larissa.fernandes@golsat.com.br
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Luiz Claudio Souza Gerente de Canais e Alianças Estratégicas PARAR 43 3315 9500 / 11 99980 0890 luiz.souza@golsat.com.br
Maria Baldin Diretora de Desenvolvimento de Negócios ALD 11 3147 4737 / 11 99237 8215 maria.baldin@aldautomotive.com
Mauro Kondo Corporate Sales AUDI 11 3041 2915 / 11 94119 761 mauro.kondo@audi.com.br
Michell Jabur Socio Gerente PARAR 43 3315 9500 / 43 9929 6475 michell.jabur@golsat.com.br
Miguel Karasiaki Gerente Comercial Região Sul e Telecom Ouro Verde 41 3239-7141 / 41 9689 3255 miguel.karasiaki@ouroverde.net.br
Pedro Conte Jornalista PARAR 43 9993 7714 pedro.conte@portalparar.com.br
Ricardo Bernasconi Diretor Executivo Lets 16 2108 5610 / 16 99195 9692 ricardo@lets.com.br
Ricardo Imperatriz CEO 43 3315 9500 / 43 9961 1871 ricardo.imperatriz@golsat.com.br
Roberto Manzini DIRETOR Centro Pilotagem 11 5668 5353 / 11 99996 1999 manzini@centropilotagem.com.br
Rogerio Andre Aust Gerente de Planejamento Comercial Ouro Verde 41 3094 7317 / 41 9759 0444 rogerio.aust@ouroverde.net.br
Rogerio Nersessian LATAM Compliance Advisor SHELL 11 99390 0229 rogerio.nersissian@shell.com
Sergio Rego Monteiro Filho Líder em eficiência Ecofrotas 21 3266 6900 / 21 99262 2146 sergiorj@embratec.com.br
Wesley Figueira Coordenador de Frota GVT 41 2525 1439 / 41 8740 8927 wesley.figueira@gvt.com.br
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1 DIA
12 de abril
WELCOME TO NAFA
Nossa primeira atividade foi um encontro exclusivo com a alta direção da NAFA. Estiveram presentes: Ruth Alfson (atual presidente da NAFA), Phillip E. Russo (CEO), Bryan J. Flansburg (Vice-Presidente Sênior), Joseph LaRosa (Vice-Presidente Internacional), Michael H. Cole (Vice-Presidente para o Canadá), Patti M. Earley (Tesoureira) e outros membros da comitiva nacional, como o ex-presidente Claude Masters. Fomos recebidos na suíte presidencial de um dos maiores hotéis de Orlando em um evento privado, direcionado especificamente à delegação brasileira. Enxergamos este momento como uma demonstração de interesse por parte da NAFA em relação ao Brasil. Esta foi a prova de que somos um país cada vez mais importante para os gestores globais de frota (e, consequentemente para a organização da NAFA). Este foi também um encontro que marcou o respeito que a associação americana tem dedicado ao PARAR e às nossas iniciativas. Os membros da comitiva da NAFA estiveram extremamente abertos às nossas dúvidas, questionamentos e propostas. A tendência é que as duas associações andem lado a lado, nos próximos anos, com ações ainda mais integradas.
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13 de abril
CITY OF ORLANDO Gestão de Frotas Públicas: o exemplo da cidade de Orlando
No segunda-feira, pela manhã, fomos conhecer a Gestão de Frotas da Cidade de Orlando, onde fomos recebidos por David Dunn, gerente da divisão de frotas e sua equipe. Dunn nos levou para um tour dentro de suas instalações e demonstrou por que Orlando tem se tornado uma referência na gestão de frotas americana. Em quatro anos, a cidade chegou ao posto de 18ª melhor frota no concorrido 100 Best Fleets Awards (foi 97ª colocada em 2012, 74ª em 2013 e 46ª no ano passado). Ou seja, nos últimos dois anos, eles galgaram 56 posições.
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13 de abril
4 das 5 frotas mais bem colocadas em 2015 estão no estado da Califórnia
A divisão de frotas da cidade de Orlando cuida dos carros de polícia, caminhões de bombeiro, caminhões de lixo e outros veículos. No total, são 2700 carros e outros 290 veículos offroad. Toda a manutenção da frota é feita internamente, uma estrutura que administra cerca de 3 milhões de dólares em peças, por ano, e que gastou 7,9 milhões de dólares em combustível em 2014. Vale destacar o estado de organização e limpeza em que encontramos as oficinas e, principalmente, a abordagem sustentável para a produção de energia. Por meio de um convênio com geradores de energia, a divisão de frotas alugou o telhado de suas instalações para a implantação de painéis solares, garantindo um suprimento barato de eletricidade pelos próximos 25 anos (e sem se preocupar com a manutenção ou renovação do sistema). Segundo Nate Boyd, Gestor de Projetos Energéticos da cidade de Orlando, nos próximos quatro anos, o custo da geração de energia para prédios governamentais cairá significativamente. O investimento necessário para geração através de painéis solares se igualará ao custo da geração em usinas térmicas movidas a gás natural – e este cenário deve transformar toda a matriz energética da cidade.
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13 de abril
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14 de abril
ABERTURA NAFA I&E Overview de algumas palestras
1. Shawn Achor: The Happy Secret to Better Work Shawn Achor falou sobre a busca por uma vida mais saudável e plena. Segundo as pesquisas dele, nosso cérebro recebe muitíssima informação durante todo o dia e é treinado para interpretar o mundo de forma negativa, buscando os riscos e perigos à nossa volta. Esse fator (provavelmente evolutivo), faz com que o nosso cérebro gaste muita energia interpretando os fatores negativos e, como resultado, pouca energia sobra para a parte mais otimista do nosso dia-a-dia. Ele propõe, então, um otimismo racional. Achor afirma que nossas atitudes ajudam a construir nossa visão de mundo e também a atitude das pessoas à nossa volta. Assim, vale a pena tentar manter a calma e tentar interpretar as coisas de uma maneira mais racional (e positiva).
Destaques: • Os três fatores que mais produzem felicidade, de acordo com o palestrante, são: . Otimismo (acreditar que o seu comportamento faz diferença na realidade que você vive) . Conexões sociais fortes . Enxergar o stress como um desafio (e não como um problema) • Estudos demonstraram que os vendedores de seguro que eram mais otimistas eram também muito mais produtivos que seus colegas. De fato, os 10% mais otimistas vendiam mais que os outros 90% combinados.
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14 de abril
2. Around the World: Best Practices for Operating a Global Fleet Ricardo Fonzaghi, Senior Vice President, International Sales, LeasePlan USA, Atlanta, GA Christy Coyte-Meyer, Director of Global Fleet, Johnson Controls Os dois palestrasntes debateram e apontaram uma série de tendências referentes às frotas globais. • Mobilidade . Em muitos países, boa parte da geração mais nova chega aos seus 20-30 anos sem ter comprado um carro sequer (algo impensável nas décadas anteriores. Precisamos entender como a gestão de frotas se integra com o transporte público, os carros compartilhados e a flexibilidade. • Não existe uma receita . Mesmo em mercados mais maduros, como Estados Unidos e Europa, as diferenças são enormes. 80% das frotas privadas europeias são carros direcionados à prestação de serviço, enquanto nos EUA, 80% dos carros são operacionais. • Telemetria é uma tendência forte . Mas ainda não está consolidada como um processo global. • Benchmarking é um processo complicado . Cada país tem uma série de particularidades e isso faz com que seja difícil comparar a operação com os resultados obtidos em outros países • Gestão Local . Christy – “Pessoas locais querem uma gestão local” Para Ricardo e Christy, o processo de internacionalização de uma frota (ou da criação de parâmetros para uma frota global) é um processo inevitavelmente longo e que precisa de um forte apoio/patrocínio por parte da diretoria para ter sucesso.
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14 de abril
3. Deploying an Effective Fleet Policy Sonya Garrepy – IDEXXX Laboratories Jack Juchcinski – America's Fleet Manager, Intel Brad Bohnen - Ericsson Chelsea Mathis - Austin Insurance Company • “O funcionário, quando está voltando, é um motorista profissional. Não há nada importante a fazer, naquele momento. Ele não é um vendedor, nem um técnico. Ele é um motorista” - Jack Juchcinski – America's Fleet Manager, Intel. • A comunicação talvez seja o fator mais importante na implementação de uma política de frotas. “Quais são as questões mais importantes para os meus condutores? Como eu posso simplificar a mensagem da nossa política de frotas?” - Sonya Garrepy – IDEXXX Laboratories • Eles também apontaram os benefícios de se integrar a gestão de combustível com o fornecedor de telemetria (cruzando os dados para chegar a informações ainda mais importantes)
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14 de abril
4. Best Practices in Driver Risk Management Allen Lowry – Navajo Express Richard Crawford – Sambasafety Richard Blesser – Marsh Risk Consulting Palestra recheada de dados: • 1 de cada 5 motoristas se envolverá em um acidente a cada ano 1 em 2 processos envolvem acidentes de trânsito 3 de cada 5 processos são ganhos pelo funcionário • 7% dos motoristas tem a licença inválida, nos EUA • Velocidade é um problema em 33% dos acidentes • 50-75% dos motoristas condenados por dirigir bêbados, tiveram a licença suspensa. • 90% dos acidentes são causados por comportamento humano • (Automotive Fleet Magazine) Embora 80% dos gestores de frotas afirme que a segurança é a sua prioridade: . 59% não tem um programa de segurança . 70% não monitoram os motoristas
Para Bresser, os principais desafios são: 1) Processos judiciais (em 2012, a Coca Cola foi obrigada a pagar uma indenização de 22 milhões de dólares a uma mulher que teve seu carro atingido pelo veículo de um dos funcionários da empresa, que falava ao telefone no momento da colisão) 2) Distração ao volante (telefones celulares, comida, etc.)
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4 DIA
15 de abril
PRIMEIRO DIA DE EXPO Overview de algumas palestras
Feira A manhã foi dedicada à feira de exposições para conhecer todas as novidades sobre as melhores praticas e soluções sobre Gestão de Frotas do mundo. A feira contou com mais de 250 expositores de empresas que apresentaram as mais recente tecnologia e recursos para ajudar o gestor de frotas a poupar tempo e dinheiro e aumentar a eficiência da sua frota! A exposição em dois dias contou com a visita de mais de 1500 pessoas por dia.
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FLEXY Awards Segue a lista dos vencedores do Flexy Awards 2015, revelados na noite do dia 14: Outstanding Achievement in Corporate Fleet Management Erin Gilchrist, Safelite AutoGlass Outstanding Achievement in Public Fleet Management Ricky Nieman, Texas Department of Transportation Excellence in Corporate Fleet Sustainability Accomplishments Erin Glichrist, Safelite AutoGlass Excellence in Public Fleet Sustainability Accomplishments Douglas Bond, Alameda County Excellence in Public Fleet Safety Christie Boone and Jason Allan, City of Edmonton Excellence in Corporate Fleet Safety Chad Fay, NPL Excellence in Fleet Leadership Ontario Ministry of Transportation Fleet Management Centre Michael Cole
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15 de abril
CAFM/CAFS Boot Camp: Vehicle Fuel Management NAFA está empenhada em fornecer aos gestores de frotas automotivas ferramentas e recursos valiosos para alcançar a excelência profissional. Desta forma a NAFA oferece dois programas de capacitação de Gestores Frotas: CAFM – Certified Automotive Fleet Manager Este programa oferece a educação de gestão de frotas mais up-to-date. A conclusão bem sucedida do programa CAFM requer passar todas as oito disciplinas dentro de um período de três anos CAFS - Certified Automotive Fleet Specialist Este programa oferece aos alunos a opção de selecionar um dos três conjuntos de disciplina com base em suas necessidades de educação ou de emprego. • Gestão da Informação, Desenvolvimento Profissional, Gestão de Riscos e Gestão Financeira. • Gestão da Informação, Gestão de Negócios e Gestão de Riscos. • Gestão da Informação, Gestão da Manutenção, Desenvolvimento Profissional e Gestão de Veículo e combustível.
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4 DIA
15 de abril
O Boot Camp é direcionado aos alunos que vão prestar a prova do CAFM ou do CAFS, e a seção sobre combustíveis abordou temas como: • Normas de segurança e relatório de acidentes • Especificações para tanques de combustível in house • Perigos ambientais e legislação • Fornecedores • Cartão de combustível • Tipos de combustível • Combustíveis alternativos
Destaque: De acordo com a NAFA, seu cartão de combustível deveria: • Limitar as compras em tipo de combustível, produto, horário e tamanho da transação • Prover acesso online às transações e; • Outros relatórios como: exceções, tipo de combustível e orçamento (com possibilidade de integração com outras bases de dados)
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4 DIA
15 de abril
Navigating Fleet Management in Emerging Markets Jim Creighton, Vice-Presidente de Estratégia Global da ARI Joe LaRosa, Vice-Presidente Internacional da NAFA Rob Hill, diretor Global de Frota da ARI David Zini, Diretor da Ouro Verde
Fechando o dia (last but not least!), David Zini, Diretor da Ouro Verde, tornou-se o primeiro membro da comitiva do PARAR a palestrar na NAFA. Parabéns e obrigado, David! Alguns destaques da palestra: •
Mercados emergentes são países com características de mercados mais desenvolvidos, mas que ainda não atingiram todos os parâmetros para se tornarem um país de tal nível.
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Os países emergentes são importantes para os players globais porque apresentam grandes oportunidades, novas maneiras de melhorar os resultados e, dependendo da área de atuação, pouca concorrência.
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Para conseguir aproveitar estas oportunidades, o gestor global de frotas deve permanecer flexível e com a mente aberta, além de continuamente investir em sua educação e na criação de redes de relacionamentos.
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Ainda que os parâmetros locais sejam, por vezes, muito diferentes, as empresas multinacionais devem buscar o cumprimento de suas políticas globais. Desta forma, elas podem ajudar os mercados emergentes a mudar o cenário de sua gestão de frotas.
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5 DIA
PARAR RECEBE PRÊMIO INTERNACIONAL
16 de abril
Com certeza, foi um dos dias mais importantes da história do PARAR. Começamos o penúltimo dia da NAFA com uma notícia incrível: ganhamos o Prêmio Windell T Mitchell Memorial Humanitarian Award de 2015! Nas palavras do Ricardo Imperatriz, “esse prêmio veio coroar todo esse trabalho de 3 anos” e deve ser oferecido a todos os gestores que nos permitiram chegar até esse resultado! Gestores como vocês, que participam dessa comitiva conosco. Obrigado por estarem aqui e por impulsionarem o PARAR! Em seguida, o Tom Johnson anunciou os vencedores do 100 Best Flets Awards. A Frota da Cidade de Sacramento foi a vencedora (Orlando ficou em 18º).
Keynote Session: Lightning Rod Legislative Issues Patrick O’Connor, Presidente da Kent & O’Connor James Tamm, Chefe da Divisão de Economia da Rulemaking National Highway Traffic Safety Administration Claude Masters, ex-presidente da NAFA Todos os anos, a NAFA dedica parte do evento para avaliar as mudanças na legislação que podem afetar a gestão de frotas. No evento deste ano, os palestrantes abordaram a área de segurança e, principalmente, a gestão de combustíveis. Em 2011, a primeira regulamentação de combustíveis da história do país foi aprovada e esta política entrou em vigor a partir de 2014. Estima-se uma economia de 50 bilhões de dólares entre 2014 e 2018, por conta desta iniciativa. USO DE COMBUSTÍVEL NO SETOR DE TRANSPORTES DOS EUA
3% SHIPS
6% OTHERS
9% AIRCRAFT 60% LIGHT-DUTY 20% TRUCKS AND BUSES
Muito bacana ver que alguns parâmetros, como os padrões de combustível para alguns tipos de veículos, já estão estabelecidos até 2015.
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16 de abril
Strategic Fleet Management In Brazilian Market A segunda atividade do dia ficou por conta da Maria Baldin, da ALD Automotive, que apresentou sozinha um painel completo sobre o mercado brasileiro. Obrigado, Maria! Não é fácil falar sobre gestão de frotas na NAFA, e o painel foi muito bem avaliado pelos presentes.
Destaques: • A tecnologia está disponível, mas a maioria dos gestores de frotas brasileiros não utiliza a ajuda das empresas especializadas. • Menos de 5% da frota brasileira é rastreada. • A maioria das empresas não tem processos para a gestão de combustível. Dentre as empresas que estão utilizando cartões de combustível: . 72% Level 1 Data – Simple Data . 28% Level 2 Data – Data for Management . 0% Level 3 – Data Capture • Menos de 5% da frota brasileira é rastreada. • Menos de 50% das empresas tem uma política de frotas definida. Os estrangeiros presentes se interessaram bastante pela atuação do PARAR e também em saber mais sobre os fornecedores que atuam no mercado brasileiro. E, para fechar a noite, tivemos um excelente jantar oferecido pela Ecofrotas no The Capital Grille. Ótima forma de fechar um dia histórico!
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ÚLTIMO DIA
17 de abril
SEMANA INCRÍVEL
Procurement! Sourcing! Inventory! Oh My! Tom Callahan – Presidente da Donlen} Chris Conroy – Presidente da ARI Daniel Frank – Presidente da Wheels, Inc.
O painel do último dia foi muito interessante, contou com a presença de alguns dos maiores atores do mercado mundial de frotas. Foi um painel breve, mas bastante denso.
Jim Halliday, Presidente da Element Michael Pitcher, CEO da Leaseplan Greg Tepas, CEO da EMKAY Kristi Webb, CEO da GE Capital Fleet Services
General Electric à venda A notícia já era um assunto bastante comentado durante a feira, e este foi o primeiro tema abordado por Kristi Webb, CEO da GE Capital Fleet Services. Por conta de mudanças estratégicas no portfólio da empresa, a divisão de frotas da GE está à venda - um negócio de 47 mil veículos e cerca de 250 clientes ativos. Estima-se que a operação movimentará 9 bilhões de dólares. Tendências no mercado de frotas (Greg Tapas, EMKAY) • Os veículos estão ficando cada vez mais tecnológicos, customizados e modernos. Isso traz fatores de melhora para indústria, como no caso da segurança dos veículos, mas também pode aumentar a complexidade da operação (como na área de manutenção, por exemplo). • A integração de dados, especialmente da telemetria, permitirá uma melhor previsão e planejamento da operação como um todo. • Os relacionamentos com fornecedores estão evoluindo, o que significa que, cada vez mais, os gestores de frotas passarão menos tempo consolidando dados e mais tempo analisando-os. • Manutenções e reparos enfocarão também a área de software (há carros cuja estrutura conta com mais de 100 milhões de linhas de código escritas).
O Papel do Gestor de Frotas (Michael Pitcher, Leaseplan) • A gestão de frotas envolve uma série de atividades diferentes e variadas, e todas elas são importantes. No entanto, o gestor de frotas deve se preocupar em dominar três áreas específicas: segurança, tecnologia e finanças. • Pela primeira vez em 7 anos, o número de mortes no trânsito aumentou, nos Estados Unidos. Isso é responsabilidade também do gestor de frotas. • Nos próximos 25 anos, a tecnologia avançará entre 5 e 7 vezes mais rapidamente do que aconteceu nos 25 anos anteriores. O gestor de frotas precisa ser um aluno constante e um leitor voraz, para poder dar conta deste cenário. • Nos últimos anos, a taxa de juros no mercado americano manteve-se baixa, assim como os preços da gasolina, enquanto a desmobilização possibilitou resultados interessantes para praticamente todas as empresas. Estes fatores não se manterão da mesma forma, e o gestor de frotas deve estar preparado para lidar com esta nova realidade.
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ÚLTIMO DIA
17 de abril
Dados (Jim Halliday, Element) • Estamos chegando na era da integração de dados e administrando os ativos na perspectiva 1 a 1. Hoje, por exemplo, uma transmissão quebrada poderia automaticamente emitir um aviso para a base de dados de uma montadora. Esta montadora analisaria o aviso e indicaria uma ação a ser tomada pelo gestor de frotas (autorizar uma manutenção, por exemplo), que poderia optar por realizar o serviço ou não. Se o gestor de frotas escolher a primeira opção, o agendamento da manutenção poderia ser feito automaticamente, de acordo com a localização do veículo e as peças já seriam compradas. Cada vez mais o relacionamento será máquina-máquina, ao invés de máquina-pessoa.
Segurança (Daniel Frank, Wheels, Inc.) • Embora tenhamos obtido bons resultados na área de segurança, na última década, os padrões se tornarão cada dias mais firmes. Ao invés de diminuir o número de acidentes de uma frota, por exemplo, o objetivo agora será eliminar os acidentes daquela frota. • Exemplo disso é que, em 2014, aconteceram 64 milhões de recalls nos EUA. Isto não quer dizer que a qualidade dos carros diminuiu, mas sim que a indústria está levando mais a sério a questão da segurança. • O acompanhamento (e a melhora) do driver behavior é um fator muito relevante. Existem uma série de ferramentas disponíveis no mercado para trabalhar com o comportamento dos motoristas, como a telemetria.
Tecnologias Disruptivas (Tom Callahan, Donlen) Callahan apontou três tecnologias que irão mudar os parâmetros da indústria: • Internet móvel (que possibilita também a existência de ferramentas móveis de inteligência) • Internet das coisas (como sensores, telemetria, etc.) • Dados de veículo para veículo (estima-se que, até 2025, os carros autônomos já sejam uma realidade. Cinco estados americanos já editaram leis específicas sobre o tema)
Expansão global (Chris Conroy, ARI) Na gestão global de frotas, a cultura continua sendo o principal desafio. O foco mudou bastante: antes, a proposta era unificar tudo, estabelecendo parâmetros globais para os diversos aspectos do negócio. Agora, acredita-se que é melhor agir localmente com base em uma estratégia global.
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