MEIO AMBIENTE 35
Emissões de CO2 na Pós-colheita
Eng. Domingo Yanucci Consulgran / Granos / Grãos Brasil diretoria@graosbrasil.com.br
Ouvimos muito sobre o aquecimento global, o efeito estufa, as mudanças climáticas, etc.. Sabemos que ano após ano é difícil para nós, na maioria das regiões, conservar grãos. Já que quanto mais alta a temperatura, mais difícil é o armazenamento e conservação. A tendência global é para noites menos frias e invernos menos frios e, o que é importante, menos horas frias. Nesse caso, vamos fazer um exercício sobre a responsabilidade dos armazens de grãos sobre esse efeito, muitas vezes desastroso e até agora imprevisível em termos de sua magnitude e consequências. Não sabemos se chegamos a um ponto de não reversão do aquecimento, mas sem dúvida a diminuição da emissão de gases de efeito estufa ajudará nosso planeta de várias maneiras. Para se referir aos gases de efeito estufa, utiliza-se a sigla GEE, que inclui CO2 equivalente (CO2 eq), que considera seis gases de efeito estufa que estão dentro do Protocolo de Kyoto: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido de nitrogênio (NO), hidrofluorocarbonos (HFC), perfluorocarbonos (PFC) e hexafluoreto de enxofre (SF6). EXEMPLO Tomemos um armazem que recebe 60.000 toneladas e tem capacidade estática de 25.000 toneladas, do total de grãos que recebe a mitade secos, 50% a uma taxa de secagem de 3%. Considerando um frete méio de 200km para a totalidade do estoque. Estipulamos um consumo de 6 kwh/ton recebido e um consumo equivalente a 2,5 kg de lenha por ponto de secagem por tonelada.