04
TECNOLOGIA
Milho: cadeia produtiva na velocidade 5.0
MSc. Cristina Tonial Simões – LAMIC/UFSM Zootecnista, MSc. Juliano Kobs Vidal – LAMIC/UFSM Médico Veterinário, Prof. Dr. Carlos Augusto Mallmann – LAMIC/UFSM Dr. Adriano Olnei Mallmann Pegasus Science
adriano.mallmann@pegasusscience.com
MSc. Denize Tyska Pegasus Science
Revista Grãos Brasil - Novembro / Dezembro 2021
Não há dúvidas de que estamos vivendo a Era da informação, também conhecida como revolução digital ou terceira revolução industrial, que tem como um dos seus grandes marcos o acesso rápido e fácil à informação. Um aspecto muito importante dentro dessa nova realidade, e que exerce grande influência sobre o mercado atual, é o nível de exigência do consumidor em relação ao produto que chega à sua mesa. Há uma crescente preocupação quanto à segurança do alimento consumido, além da busca por itens produzidos a partir de animais oriundos de um sistema de criação sustentável, sob normas adequadas de bem-estar e livres da ingestão de toxinas e antibióticos. A exigência é de que tudo isso possa ser oferecido e sustentado pela cadeia produtiva, na qual um ingrediente é a base de tudo: o milho. A evolução no rendimento (produtividade) de grãos de milho levou o Brasil ao topo da cadeia exportadora; na safra 2019/20, a produção superou 100 milhões de toneladas. O país é o terceiro maior produtor mundial desse grão, atrás apenas dos Estados Unidos da América e da China. As exportações brasileiras de milho giram em torno de 35% anuais, o que coloca o país no Top 3 dos maiores exportadores. Mais de 90% do milho utilizado no consumo doméstico é destinado à nutrição animal, principalmente de aves e suínos. O Brasil também é um dos líderes mundiais na produção de proteína animal; ocupa a terceira posição no ranking dos produtores e a primeira dentre os exportadores de aves, e é o quarto