Impacto dos Aditivos Nutricionais na Produção de Leite

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Impacto dos Aditivos Nutricionais na Produção de Leite Rogério Zillesg (45)9137-7831 rogerio.tavares@tectron.ind.br








Certificações:

• HACCP • BPF • IN4 • IN 65 • Fami QS • Certificado Livre de ractopamina


ÁREA FABRIL 05 UNIDADES INDEPENDENTES

Capacidade nominal 8000 T/mês


RASTREABILIDADE COMPLETA EM 5 MINUTOS Mais completo, moderno, seguro e eficiente sistema de rastreabilidade da indústria de nutrição e saúde animal do Brasil . (WMS)


RASTREABILIDADE completa !!


PESQUISA E DESENVOLVIMENTO


• NIRS

• ABSORÇÃO ATÔMICA ATOMIC ABSORTION

• HPLC • MICROBIOLOGIA MYCROBIOLOGY



Objetivo 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.

Importância Introdução aos aditivos Classificação Modos de ação de alguns dos aditivos Importância do uso Como fazer a escolha do que usar Quando devo usar Porque devo usar Futuro dos Aditivos





Importância dos aditivos • • • • •

Econômica Diminuição de custos Otimização Eficiência produtiva Uso consciente


Importância dos aditivos • Em 2011, foram produzidos no Brasil 64,5 milhões de toneladas de rações, movimentando R$ 40 bilhões somente em matérias-primas. Os aditivos representam apenas 0,6% do volume, mas significam 7% do valor, totalizando R$ 2,8 bilhões (Sindirações, 2012).



Os aditivos para alimentação animal devem representar US$ 15,1 bilhões em 2012, algo próximo a 6% do valor total da produção de ração. Estima-se que esse mercado deva alcançar cerca US$ 18,7 bilhões até 2016. Apesar de todas as restrições impostas a terceiros mercados, a Europa é a maior consumidora de aditivos, com 35% do total em 2011. No entanto, como país individual, os EUA são o maior consumidor, com 23%. O mercado mundial é relativamente concentrado, com as 10 maiores indústrias representando 60% da produção. Nos EUA, os segmentos de promotores de crescimento, vitaminas e enzimas são dominados por cinco grandes empresas. Os antibióticos são os aditivos mais consumidos (27%), seguidos de aminoácidos (26,5%). O consumo de antibióticos é alto devido à demanda crescente da Ásia e da America Latina para suprirem seus mercados com carne e produzirem excedentes para exportação.



São 2.833 empresas com autorização de fabricar, embalar ou importar produtos para alimentação animal no Brasil


Introdução aos aditivos • Aditivo, pelo “Decreto 76.986 de 06 de janeiro de 1976”, é: – “Substância intencionalmente adicionada ao alimento, com finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades, desde que não prejudique seu valor nutritivo, como os antibióticos, corantes, conservadores, antioxidantes e outros”.


Introdução aos aditivos • Instrução Normativa 15/2009 :

• “substância, micro-organismo ou produto formulado, adicionado intencionalmente aos produtos, que não é utilizado normalmente como ingrediente, tenha ou não valor nutritivo e que melhore as características dos produtos destinados à alimentação animal dos produtos animais, melhore o desempenho dos animais sadios ou atenda às necessidades nutricionais”.

Fontes: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=visualizarAtoPortalMapa&chave=2113570100 ; http://www.agricultura.gov.br/animal/alimentacao/aditivos


Introdução aos aditivos • FDA : “aditivo é a substância adicionada ao alimento dos animais com a finalidade de melhorar seu desempenho, passível de ser utilizada sob determinadas normas e desde que não deixem resíduo no produto de consumo humano”. • EFSA: “aditivos são substancias ou preparados dessas substâncias que, incorporados nos alimentos dos animais, são suscetíveis de influenciar as características desses alimentos ou a produção animal”.


Classificação dos aditivos. Nova regulamentação do MAPA, a Instrução Normativa No.13 de 30/11/04, segundo orientações do Codex Alimentarius, as categorias de aditivos passam a ser: • • • •

Aditivos nutricionais: vitaminas, provitaminas, e substâncias quimicamente definidas de efeitos similares; oligoelementos ou compostos de oligoelementos (microminerais); aminoácidos, seus sais e análogos; uréia pecuária e seus derivados. Aditivos tecnológicos: adsorventes; aglomerantes; antiaglomerantes; antioxidantes; antiumectantes; conservantes; emulsificantes; estabilizantes; espessantes; gelificantes; regulador da acidez; umectantes Aditivos sensoriais: corante e pigmentantes; aromatizantes; palatabilizantes Aditivos zootécnicos: enzimas; probióticos; prebióticos; simbióticos; nutracêuticos; ácidos orgânicos; promotores de crescimento e/ou eficiência alimentar


Classificação dos aditivos 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

Vitaminas e Minerais (Cromo/Colina) Uréia Ionóforos Antibióticos Tamponantes / Alcalinizantes Lipídios Aminoácidos (Lisina, Metionina) Enzimas Pré e pró- bióticos Óleos Essenciais Estimuladores de consumo Produtos “naturais” (tanino, própolis) Antioxidantes “naturais” (Vitamina E e o ácido ascórbico) e sintéticos (BHT, BHA e o etoxiquim) 14. Adsorventes de Micotoxinas


Vitaminas / Macro e Micro Minerais • Essenciais e muito estudadas, já sacramentado como indispensáveis. • Minerais Inorgânicos vs. Orgânicos ?? • Cada vez mais estudados: – Colina – Biotina – Cromo – Niacina – Beta-Caroteno (Vit. A)


Ionóforos • Ação: – Os ionóforos agem sobre a permeabilidade da membrana celular, alterando o fluxo iônico celular, com entrada dos cátions (Na+ e H+) e saída de K+, o que altera a concentração de íons H+ e diminui o pH do citoplasma. As bactérias gram-positivas são sensíveis à ação dos ionóforos por apresentar apenas uma membrana celular.

• Benefícios: – – – – –

Maior produção de AGV – propionato (gran-negativas) + ENERGIA Maior eficiência alimentar Prevenção de distúrbios metabólicos Diminui emissão de metano Diminuição degradação protéica

• Tipos: – Monensina – Salinomicina – Lasalocida


Ionรณforos: Registros melhoradores de desempenho dado ano 2013 http://investimentos.mdic.gov.br/public/arquivo/arq1361372594.pdf


Antibióticos • Ação: – age seletivamente em bacterias Gram-positivas, penetra na parede celular da celula, alcanca as regioes onde os ribossomos estao realizando a sintese proteica, liga-se a sub-unidade 50S desta organela e bloqueia a formacao das proteinas, inibindo a ligacao dos peptideos. O fator S potencializa a atividade do fator M e a juncao dos dois desfaz o processo metabolico dentro da celula, resultando no efeito bactericida (ROGERS et al., 1995; NAGARAJA, 1997).

• Benefícios: – – – – – –

Estabiliza fermentação ruminal Maior eficiência alimentar – diminuindo efeito na redução CMS Prevenção de distúrbios metabólicos Diminui emissão de metano Diminuição degradação protéica Diminuição abscessos hepáticos

• Tipos: – Virginiamicina


Tamponantes / Alcalinizantes •

Ação: – aumento na ingestão de água, aumento na taxa de passagem de líquidos e no escape ruminal dos carboidratos solúveis, diminuindo a produção ruminal de lactato e propionato – Tamponando o rúmen – ácido + base = sal e água

Benefícios: – Contribuir para prevenir distúrbios metabólicos como acidose ruminal e laminite – Equilíbrio do pH ruminal – Aumento na ingestão de água, aumento na taxa de passagem de líquidos e no escape ruminal dos carboidratos solúveis, diminuindo a produção ruminal de lactato e propionato.

Tipos: – – – –

Carbonato de Cálcio Bicarbonato de Sódio Óxido de Magnésio Bicarbonato de Potássio


Lipídeos • • • • • •

Gordura (óleos) vs. Gordura protegidas Hidrogenadas vs. Sabão de Cálcio Soja vs. Palma Perfil de AG vs. Inclusão vs. Estabilidade Digestibilidade Estratégias de uso


Aminoácidos : Treonina, Triptófano, Histidina, Arginina, Leucina, Lisina, Isoleucina, Metionina, Valina y Fenilalanina

• • • • • •

Eficiência produção = assertividade Rúmen vs. Intestino Degradação Ruminal Balanço Nutricional da Dieta (ingredientes) Nutrição ajustada Relação Lisina-Metionina


8. Enzimas :

– Realidade / Alternativa

– Melhor aproveitamento dos alimentos – Redução de custos – Melhorar aproveitamento de ingredientes de menor qualidade


9. Leveduras • Vivas • Parede celular (mortas)- MOS • Metabólitos – produto fermentado Ambiente Ideal • Aeróbico • 4.5 pH (ácido) • 30ºC • 4 hr para reproduzir • Crescimento • Termosensíveis

VS.

Ambiente Ruminal • Anaeróbico • 6.2 - 6.8 pH • 38 - 39ºC • 20-24 hr para reproduzir – Wash out of rumen

• Ação não consistente • Ambiente hostil


Óleos Essenciais • • • • • • •

Naturais vs. Sintéticos Somados a especiarias ou não Propriedades Bacteriostática Biorregulador da digestão Alternativas aos promotores de crescimento Muitas dúvidas e questionamentos sobre o tema Maior número de pesquisas


Estimuladores de consumo • Palatabilizantes • Saborizantes • Controladores de estress

• Fidelizadores de consumo • Mascaradores de “odores”


• Produtos “naturais” (tanino, própolis)

• Antioxidantes “naturais” (Vitamina E e o ácido ascórbico) e sintéticos (BHT, BHA e o etoxiquim) • Adsorventes de Micotoxinas – ZEA e AFLA


Mundo Ideal



Recordista mundial – 216.983 kg em 10 lactações Gordura – 3,6% Proteína – 3,1%


Bur-Wall Buckeye Gigi EX 94 3E

Produziu a fantástica média de 92,85 kg de leite/dia – e estabeleceu um novo recorde mundial. Ela pariu aos nove anos e três meses de idade e produziu 33.891 kg de leite, com 965 kg de gordura e 972 kg de proteína em 365 dias.


Realidade



Percepção Errada?


Percepção Errada?


Bem vindo a realidade!!!














Considerações finais • Manejo vs. Aditivos • Ponta da Pirâmide • Questionador e crítico = cético • Avaliar meta-análises – Milagre? • Impacto econômico




OBRIGADO PELA ATENÇÃO Rogério Zillesg Coordenador Técnico Comercial

Maio 2016


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