Estratégias de suplementação para maximizar a utilização da pastagem

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Estratégias de Suplementação para maximizar a utilização da pastagem

Ana Paula Danti Bueno Letícia Vecchi Toledo Taina Eburneo Fonte: wolfseeds



•355 milhões de ha;

•170 milhões são áreas de pastagens •80% se encontra em estado de degradação; •1,23 cabeças por ha (Abiec 2014);





Ferramentas para otimizar a pastagem: • Manejo do solo: correção do solo, irrigação, adubação; • Integração Lavoura-Pecuária;

• Pasto diferido; • Sistema de pastagem; • Manejo da planta forrageira



Irrigação




Sistemas de pastagem Pastejo continuo; Pastejo rotacionado; Pastejo em faixas (cerca elĂŠtrica);


Manejo das plantas forrageiras Pastagem com alta produtividade: quando 30 m² há alimento suficiente para 1UA (450Kg) por dia (5-7 UA/ha/ano)

Pastagem com média produtividade: 40-60m² para 1 UA/dia (4-6 UA/ha/ano) Pastagem com baixa produtividade: > 60m² para 1 UA/dia ( -3 UA/ha/ano)


Fatores que afetam o consumo e a produção das forragens •Fatores antinutricionais – tanino •Forma com que a forragem é fornecida •Forma de conservação •Meio ambiente •Tipo de crescimento da planta influencia na alimentação: cespitoso, prostrado, decumbente;

Consumo em pastejo = tempo de pastejo x numero de bocado x tamanho do bocado



Relação Solo -> planta -> animal -> homem


Suplementação Objetivos:

•Corrigir deficiências nutritivas das forragens; •Aumentar a capacidade de suporte das pastagens; •Potencializar o ganho de peso; •Diminuir a idade ao abate; •Auxiliar no manejo das pastagens;

•Fornecer aditivos e promotores de crescimento; •Promover o ajuste da lotação em relação a forragem disponível, aumentando o ganho por área, sem comprometer o desempenho individual dos animais






Consumo de forragem em pasto • Fatores quantitativos da forragem limitam a digestão; • Fatores relacionados com o estágio fisiológico animal e que influenciam no seu requerimento;

• Características do dossel forrageiro que interferem no consumo.



Infraestrutura: •Vias de acesso; •Maquinas agrícolas e equipamentos; •Cochos; •Sombra.

Fonte: Prof. Dr. Marco Aurélio Factori


•Categoria animal: bois e vacas, garrotes, bezerros; •Demanda de energia; •Época das águas;

•Época das secas; •Disponibilidade de alimento; •Uso de subprodutos.


Suplementos proteicos Época da seca:

•Carência proteica e carência energética; •A proteína verdadeira (farelo proteico) supre a deficiência de nitrogênio das bactérias ruminais; •Disponibilidade de forragem; •Os microrganismos do rúmen requerem um suprimento balanceado entre energia e proteína; •Excesso de proteína consumida sem quantidade adequada de energia resulta em perda de nitrogênio na excreta, com gasto de energia.


Época das águas:

•Forragem de melhor qualidade; •Utiliza-se suplementos proteicos com teor médio de proteína (20 a 25% proteína verdadeira); •Suplementação de proteína pós rúmen.



Suplementos energéticos Época da seca: •Suplementação energética adicional; Época das águas:

•Reduzir custo: obtém melhor resultado se realizada apenas a partir do mês de fevereiro, quando a qualidade e disponibilidade das pastagens começam a cair, reduzindo o desempenho animal. (BeefPoint – Renata Boranga)


Manejo de suplementação em pasto •Frequência com que é fornecido o suplemento; •A facilidade de acesso do animal ao suplemento.


Exemplo: · Número de animais no lote = 100; · Consumo diário do suplemento desejado = 0,500 g/cab/dia; consumo total de suplemento no lote = 50 kg/dia; · Frequência de suplementação = a cada 3 dias; · Quantidade de suplemento a ser colocado do cocho= consumo diário x número de dias = 50 kg/dia x 3 dias = 150 kg.


O horário de fornecimento do suplemento: •Fornecer quando os animais não estão pastejando; •Fornecer no período da tarde pois pela manhã (final da madrugada e parte de manhã) o animal tem pastejo bastante intenso;

•Sincronismo entre a liberação de energia e nitrogênio, otimizando a síntese de proteína microbiana



Conclusão Para viabilizar a produção de gado de corte, é preciso manejar racionalmente as pastagens durante a estação de crescimento (águas) e suplementar a alimentação dos animais durante o período seco, associado ao diferimento da pastagem. O objetivo da suplementação varia com o sistema de produção, normalmente definido em função das idades ao abate e à primeira cria. O desempenho animal também depende da raça, seleção genética além do manejo nutricional.


OBRIGADA


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