Portela nutrir 1

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SUPLEMENTAÇÃO DO PAR VACA BEZERRO – 2016

Flávio A. P. Santos Departamento de Zootecnia- ESALQ/USP fapsantos@usp.br


VALORIZAÇÃO DA CRIA PREÇO DO BEZERRO PAGO POR AGROPECUÁRIA DO MS

R$/kg R$@/boi R$/ton F.Soja

2011

2012

2013

2014

2015

3,40

3,40

3,80

5,50

6,0

88 – 97,00

98 – 107,00

1230,00

890 – 1190,00

128 -142,00 143 – 146,00

970 – 1020,00

960 – 1230,00


PREÇO DO MILHO X @ BOI

160

80 Boi (10 anos=144% de aumento)

70

Milho (10 anos=50% de aumento)

120

60

100

50

80

40

60

30

40 20

20

0

10

Milho (R$/sc)

Boi gordo (R$/@)

140

jan-15

jan-14

jan-13

jan-12

jan-11

jan-10

jan-09

jan-08

jan-07

jan-06

jan-05


ÁGUAS


SECA


PARIÇÃO: AGO – SET - OUT


ESTAÇÃO DE MONTA: NOV - DEZ - JAN


ABRIL - DESMAMA

-

venda de bezerros

-

venda das fĂŞmeas descarte


OBJETIVOS

• LUCRATIVIDADE • SUSTENTABILIDADE


EFICIÊNCIA REPRODUTIVA – Taxa de desmama: 80 a 85% – Taxa de mortalidade de bezerros  5% – Natalidade: 84 a 89% – Aborto embrionário e fetal: 3% – Prenhez: 88 a 92%


REQUISITOS

• Condição corporal ideal ao parto e na EM • Adotar EM de 90 dias

• Máximo de parições no início da EP


REQUISITOS

• PN na média da raça

• IPP o mais cedo possível com PV adequado

• PD elevado (45 - 50% do peso da vaca)


BASE DA PIRAMIDE • Manejo nutricional adequado – Manejo das pastagens – Mineralização – Suplementação estratégica

• Manejo sanitário

• Melhoramento genético


Como Alterar a Ingestão de Energia

• Disponibilidade de pastagem

• Qualidade da pastagem

• Suplementação estratégica


Proteína • A deficiência ou o excesso estão associados a um desempenho reprodutivo sub-ótimo • Gado de corte: deficiência é bastante comum – Compromete: • o crescimento microbiano • a fermentação ruminal – Reduz a digestibilidade da fibra – Reduz o CMS Compromete a ingestão de energia


SISTEMA DE CRIA

- Águas:

9 – 11% PB + Mistura Mineral (1,0–2,0 UA/ha)

- Seca:

2 – 5% PB (0.5 – 1 UA/ha):






EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DA VACA (NRC, 2016) - VACA NELORE MULTÍPARAPESO ADULTO - 450 KG - 7,0 KG DE LEITE NO PICO

DPP

PESO KG

ECC

LEITE KG

CMS KG

NDT %

PB %

MÊS

60

450

5,0

7,0

10,3

59,5

13,0

NOV

210

470

5,5

0

8,55

48,0

7,7

JUN

355

490

6,0

0

10,3

61,0

11,8*

AGO


1. MANEJO DA CONDIÇÃO CORPORAL


ECC 1


ECC 2


ECC 3


ECC 4


ECC 5


ECC 6


ECC 7


ECC 8


ECC 9


Efeito do ECC ao Parto na Prenhez ECC 3

4*

5

6*

prenhez, %

Texas

---

60

76

91

Oklahoma

12

63

82

88

61

79

90

MĂŠdia balanceada


Efeito da Condição Corporal ao Parto na Prenhez de Vacas de Corte

Taxa de Prenhez, %

(Rice et al., 1991)

100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 <4

5 Condição Corporal

5 estudos com 1742 vacas de corte

>6


Efeito da CC durante a Estação

de Monta


Efeito do ECC na Monta na Prenhez Item 4 ou -

ECC 5

6 ou +

Vacas

122

300

619

Prenhe apรณs 150d, %

58

85

95

Herd & Sprout (1986)


Valores CrĂ­ticos e

RecomendĂĄveis de CC


Valores Críticos e Recomendáveis de CC

• Vacas: – mínimo: ECC = 5 ao parto e durante a monta • Prenhez entre 80 a 90%

– ideal: ECC = 6 ao parto e durante a monta • Prenhes > 90%


Valores Críticos e Recomendáveis de CC

• Novilhas:

– mínimo: ECC = 6 ao parto

– ideal: ECC > 6 ao parto


Estratégias de Manejo para Adequação da CC 1. Adotar manejo adequado das pastagens

2. EM e EN conforme disponibildade de forragem 3. Mineralização adequada 4. Suplementação protéica na seca 5. Suplementação energética na seca ???? 6. Manejo sanitário adequado


Estratégias de Manejo para Adequação da CC

7. Agrupar os animais conforme a categoria

8. Lotes de vacas conforme o ECC na desmama melhores pastagens para vacas com ECC < 5

9. Atenção especial às primíparas


Conclusões • Utilize a avaliação do ECC como ferramenta de manejo – na desmama – 60 dias pré-parto NUTRIÇÃO – ao parto – no início da estação de monta

• Garanta mineralização adequada • Implemente um bom manejo sanitário

• Utilize touros com boa fertilidade


PARIÇÃO: AGO - SET - OUT






PROTEÍNA BRUTA DA FORRAGEM

• 6-7% de PB na MS (Minson, 1990)

• Reciclagem de nitrogênio (NRC, 1984)


Amônia ruminal •

Otimizar a síntese microbiana no rumen –

Otimização da degradação de FDN no rúmen (Detmann et al., 2009):

– •

8 mg N-NH4/dL fluido ruminal

Otimização do consumo de forragem (Detmann et al., 2015): –

Satter e Slyter (1974) : 5 mg/dl de N-NH4 no fluido ruminal

15 mg N-NH4/dL fluido ruminal e 14,5% de PB

Relação Proteína/Energia: modulação do consumo de forragens –

Brasil: 288g PB/kg NDT - máximo consumo de forragem (Detmann et al., 2015)

Austrália: 210g PB/kg NDT - ótimo uso do N da forragem (Poppi & McLennan, 1995)


PB, % MS

NDT, % MS

N-NH4 mg/Dl

PB/NDT

SECA

ÁGUAS ADUBADO

2-6

12 – 18

50 - 55

60 – 65

<8

>8

110 (6 PB/55 NDT)

288 (17 PB/60 NDT)


EXIGÊNCIA DE PDR – NRC (1996) •

NRC (1996): pasto de bom valor energético –

Emic = 130g Pmic/kg de NDT

• 100% eficiência de utilização: 1 kg PDR/kg de PMic

• PDR: 130g/kg de NDT


EXIGÊNCIA DE PDR – NRC (1996) •

NRC (1996): pasto de baixo valor energético

Emic = < 130g PMic/kg de NDT

• Pasto diferido na seca: 100 a 115g Pmic/Kg de NDT • PDR: 100 a 115 g/kg de NDT


Amônia ruminal Tipo de Suplemento

Conc. Amônia Ruminal (mg/dl)

Taxa Pass. Sólidos (%/h)

Cons. Forragem (kg MS/100 kg PV)

Proteina McCollum e Gaylean (1985)

N SUP 1,8 – 3,4

SUP 5,4 – 10,5

N SUP 2,9

SUP 4,5

N SUP 1,69

SUP 2,15

Stokes et al. (1988)

0,7 – 1,0

2,4 – 3,7

2,21

3,01

1,38

1,93

Caton et al. (1988)

1.2 – 1,8

3,6 – 7,1

2,3

2,8

1,07

1,37


EXIGÊNCIA DE PDR (Koster et al., 1996)

vacas de corte recebendo feno com 2% de PB. (Köster et al. 1996). PDR, g/d caseína

0

180

360

540

720

P<0,05

Forragem, g MO/kg PC0,75

29,3

48,1

57,3

64,7

91,6

Q

Total, g MO/kg PC0,75

29,3

49,7

60,5

69,6

68,1

Q

MOD, g MO/kg PC0,75

12,9

26,8

33,1

35,5

37,4

Q

FDN, Digest, %

47,2

55,6

56,7

53,2

54,6

C


EXIGÊNCIA DE PDR (Koster et al., 1996)

vacas de corte recebendo feno com 2% de PB. (Köster et al. 1996). PDR, g/d caseína

0

180

360

540

720

P<0,05

N intake, g/d

84

304

503

694

863

Q

Ef. microbiana g N/kg MOVD

12,2

15,2

17,0

19,1

20,0

L

PB microbiana g /d

121

289

419

500

565

L

Fluxo total PB, g/d

192

410

578

700

683

Q


EXIGÊNCIA DE PDR (Koster et al., 1996)

vacas de corte recebendo feno com 2% de PB. (Köster et al. 1996). PDR, g/d Caseína

0

180

360

540

720

P<0,05

pH

6,92

6,62

6,63

6,58

6,52

C

N-NH4, mM

0,24

1,36

3,47

5,17

6,87

L

AGV, mM

43,3

65,9

71,7

74,4

76,4

Q

C2:C3

5,14

4,7

4,59

4,48

4,66

Q


EXIGร NCIA DE PDR (Koster et al., 1996) vacas de corte recebendo feno com 2% de PB. (Kรถster et al. 1996) 11% da MOD


Suplementação Protéica x Ingestão de MO e ED vacas de corte recebendo feno (4,8% PB) . (Stokes et al.1988).

Ítem

Farelo de soja (g/dia) 0

476A

952B

Cons. MO (kg)L

5,10

6,82

8,03

Digest. MO (%)L

57,9

66,7

69,4

Ing. ED (Mcal)

13,0

17,15

24,55

L = efeito linear (p < 0,05). A= 0,12%PV ; B = 0,24% PV


Suplementação Protéica x Ingestão de MO e ED vacas de corte recebendo feno (4,8% PB) . (Stokes et al.1988).

Ítem

Farelo de soja (g/dia) 0

476A

952B

Cons. MO (kg)L

5,10

6,82

8,03

Digest. MO (%)L

57,9

66,7

69,4

MOD, kg

2,95

4,55

5,57

EXIG PDR, g

325

500

613


PV x UREIA (Koster et al., 1997) vacas de corte recebendo feno com 2,35% de PB. (Kรถster et al. 1997). SUPLEMENTOS % PB VINDA DA UREIA

0

25

50

75

100

CASEร NA, g/d

412

309

206

103

0

UREIA, g/d

0

33

66

99

132

AMIDO DE MILHO, g/d

523

594

667

739

811

PB, %

40

40

40

40

40


PV x UREIA (Koster et al., 1997)

vacas de corte recebendo feno com 2,35% de PB % PB VINDA DA UREIA

0

25

50

75

100

P<0,05

Forragem, g MO/kg PC0,75

54,6

53,9

51,5

51,6

50,8

NS

Suplemento, g MO/kg PC0,75

10,0

10,1

10,2

10,2

10,3

---

Total, g MO/kg PC0,75

64,6

64,0

61,7

61,8

61,1

NS

MOD, g MOD/kg PC0,75

31,5

30,7

31,8

30,0

26,6

L


PV x UREIA (Koster et al., 1997)

vacas de corte recebendo feno com 2,35% de PB % PB VINDA DA UREIA

0

25

50

75

100

P<0,05

DIG RUMINAL APARENTE MO, %

49,3

45,9

48,3

45,6

39,6

L

DIG RUMINAL FDN, %

49,0

45,6

48,8

42,4

33,6

L

DIG TRATO TOTAL, %

49,6

48,4

52,6

48,8

43,9

Q

PB MICROB. g/d

293

337

308

308

293

NS

PB TOTAL, g/d

502

503

479

462

453

NS


Sal proteinado • Misturas: – – – – –

Proteico: Energético: Ureia: Sal branco: Mistura mineral: •

(Euclides e Medeiros, 2003)

• Consumo: – 0,1 a 0,2 %PV

15 a 40% 20 a 30% 5 a 12% 15 a 25% 8 a 10%


Sal proteinado • Misturas: – – – –

F. Soja: Ureia: Sal branco: Mistura mineral:

– PB = 55% – PDR = 85%

60% 10% 20% 10%


EXIGÊNCIA DE PDR • Pasto diferido na seca: –

50% de NDT

4% de PB

70% de PDR

• EXIG PDR: 110 g/kg de NDT • CMS = 1,4% do PC = 7 kg MS ( vaca de 500 kg PC) • CNDT = 3,5 kg

• CPDR = 7000 X 0,04 X 0,7 = 196 g • • EXIG. PDR = 3500 x 0,11 = 385 g

BAL PDR = - 189 g


EXIGÊNCIA DE PDR • Pasto diferido na seca: –

57% de NDT; 4% PB; 70% PDR

• Suplemento: 400 g MS F. Soja + 85 g ureia –

90,5% PB (200 g do FS e 239 g de PB da ureia) com 84,05% de PDR (% PB) e 69,3% de NDT

• PDR: 110 g/kg de NDT • CMSp = 1,903% do PC = 9,515 kg MS ( vaca de 500 kg PC) • CMSs = 0,097% PC = 0,485 kg MS • CNDT = 5,760 kg • CPDR = (9515 x 0,04 x 0,7) +485 x 0,905 x 0,8405 = 635,4 g

• EXIG. PDR = 5760 x 110 = 633,6 g • BALANÇO DE PDR = +1,8 g


FORNECIMENTO DIÁRIO X DIAS ALTERNADOS (Bohnert et al., 2002)

• Suplemento: 97,5% farelo de soja + 2,5% melaço

em média 78 dias pré-parto

• Diário x a cada 3 dias x a cada 6 dias

• Feno de gramínea com 5% de PB a vontade


FORNECIMENTO DIÁRIO X DIAS ALTERNADOS (Bohnert et al., 2002)

• Fornecimento alternado não prejudicou eficiência de uso do N –

Ensaio metabólico com carneiros

• Não afetou o ganho de condição corporal das vacas

• Reciclagem de nutrientes tampona efeito de frequência


FORNECIMENTO DE GORDURA PAR VACAS PRÉ-PARTO

. Fuston (2004):

• Resultados são inconsistentes

• Interações com práticas de manejo e condições ambientais ainda são pouco compreendidas

• Até que essas inter-relações sejam melhor compreendidas recomendase aos produtores fornecer suplementos bem balanceados de baixo custo


PROGRAMAÇÃO FETAL

• Stalker et al. (2006):

• 3 anos (136; 113; 113 vacas) • 0,45 kg/d (a cada 3 dias) de suplemento com 42% PB • Sup: DEZ-JAN-FEV (inverno) • Parição: março e abril (primavera) • Volumoso variou de 4,7 a 8,7% de PB


PROGRAMAÇÃO FETAL

• Stalker et al. (2006): • Suplementação aumentou: – – – –

ECC ao parto (5,1 x 4,7) ECC na monta (5,1 x 4,9) % bezerros vivos à desmama (98,5 vs 93,6%) Peso `a desmama: (218 s 211 kg)

• Suplementação não afetou: – Prenhez (93 x 90%) – Peso ao nascer (37 vs 36 kg) – Desempenho no confinamento: » CMS ( 8,53 x 8,48 kg) » GPD (1,6 x 1,6 kg) » PCQ (369 x 363 kg)


PROGRAMAÇÃO FETAL - VACAS

• Larson et al. (2009):

• 3 anos • 0,45 kg MS/d de suplemento com 28% PB • Sup: DEZ-JAN-FEV (inverno) • Parição: março e abril (primavera) • Volumoso variou de 5,2 a 6,8% de PB


PROGRAMAÇÃO FETAL - VACAS

• Larson et al. (2009): • Suplementação aumentou: – PC pré-parto – PC e ECC na monta (481 x 471 kg; 5,35 x 5,15) – Peso `a desmama: (238 s 222 kg)

• Suplementação não afetou: – Prenhez (97 x 94,5%) – Desempenho no confinamento: – Não afetou CMS, GPD e GPD/CMS – > PF e PCQ – > marmoreio e % de carcaças “choices”


PROGRAMAÇÃO FETAL - NOVILHAS

• Fuston et al. (2010):

• 3 anos • 0,40 kg MS/d de suplemento com 31% PB • Sup: DEZ-JAN-FEV (inverno) • Parição: março e abril (primavera) • Volumoso variou de 5,2 a 6,8% de PB


PROGRAMAÇÃO FETAL

• Fuston et al. (2010): • Suplementação afetou:

– Peso da progênie da novilha – Eficiência alimentar da progênie – Reproduçâo


SUPLEMENTAÇÃO PRÉ DESMAMA PARA BEZERROS DE CORTE


Objetivos • Elevar o peso à desmama dos bezerros – compensar deficiências qualitativas ou quantitativas do pasto – baixa produção de leite da vaca

• Beneficiar o desempenho reprodutivo de matrizes de corte;


Efeito do creep-feeding sobre o desempenho das vacas

• Em alguns experimentos um aumento no peso vivo das vacas tem sido observado. – Maior oferta de pastagem para as vacas, principalmente quando a disponibilidade de forragem Ê limitada.(Rasby et al. 1991).


Efeito de substituição causado pelo CreepFeeding Ganho de peso diário, peso à desmama, ingestão de leite e forragem por bezerros suplementados e não suplementados através de creep-feeding. Creep-feeding

Sem Creep

21 31,32 256,51 0,94 318,70 17,8 5,17 88,3

21 30,87 238,35 0,86 ------------5,08 100,0

Item N. de bezerros Peso nascimento (kg) Peso desmame (kg) GPVD (kg) Consumo creep (kg) Conv. (kg creep/kg ganho extra) Ingestão de leite (kg) Ingestão realtiva de forragem (%) Fonte: Lusby e Gill (1992)


Modalidades (Lusby e Gill 1992)

• Creep-feeding contendo misturas de baixo ou de alto consumo:

– Alto consumo: proteico-energético – Baixo consumo: alta concentração de PB e NaCl


Fatores que afetam o sucesso do creep- feeding (Lusby e Gill 1992) • Preço do bezerro e os efeitos do peso adicional sobre o preço do bezerro; • Preço dos alimentos;

• Eficiência de conversão da ração em peso extra; • Qualidade e quantidade de forragem; • Planos de retenção dos animais;

• Nível nutricional pós desmame.


Operações comerciais que favorecem a adoção da técnica (Rasby et al. 1991)

• diferencial de preço de venda do bezerro

• Sistema de produção com o confinamento dos animais logo após o desmame (superprecoce);


Conversão alimentar - Temporada de nascimento Primavera

Efeito do uso de creep-feeding com rações energéticas de alto consumo sobre o desempenho e conversão alimentar de bezerros nascidos na primavera Locais de pesquisa

Ganho extra (kg)

Conversão (kg conc./kg ganho)

Kansas Kansas Nebraska North Dakota Oklahoma Texas Kansas USDA

10,43 4,99 21,32 9,08 16,78 26,31 11,34 45,4

16,3 31,1 8,3 11,0 9,5 9,6 12,1 7,0

Média

18,16

13,1

Fonte:Rasby et al. (1991)


Conversão alimentar-Rações com consumo limitado

Efeito do uso de creep-feeding com rações energéticas e protéicas com consumo limitado pelo sal sobre o desempenho e conversão alimentar de bezerros. Locais de pesquisa

Ganho adicional (kg)

Conversão (kg conc./kg ganho)

Kansas Kansas Kansas Kansas Oklahoma Oklahoma

5,9 5,45 8,62 9,08 8,62 13,62

13,8 6,8 5,4 18,8 2,3 3,3

Média

8,53

8,4

Fonte: Rasby et al. (1991)


IONÓFOROS EM CREEP-FEEDING

• O uso de ionóforos em rações de creep-feeding apresenta as seguintes vantagens: a) Limitador de consumo 110 mg/kg de mistura (Lusby e Gill, 1992). b) Manipulador da fermentação ruminal melhorando a conversão alimentar. c) Controle da coccidiose bovina reduzindo os prejuízos causados por esta doença.


Recomendações gerais

• Ração com 16 a 20% de PB e NDT>70%, creep para alto consumo.

• Ração com 30 a 40% de PB creep para baixo consumo.

• 15 cm de espaço de cocho por bezerro.





Flรกvio A. P. Santos Departamento de Zootecnia- ESALQ/USP fapsantos@usp.br


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