Produção de bovinos de corte em confinamento

Produção de Bovinos de Corte em Confinamento Anna Julia S. Tavernaro (Potoc) – 2°ano Zootecnia

Gabriel Fernandes de Melo (Nanico) – 5°ano Zootecnia

O QUE É CONFINAMENTO?

โ ข Animais restritos a uma determinada รกrea, com alimentos e รกgua necessรกrios fornecidos em cochos com a finalidade de engordar os mesmos.

GIRO ECONÔMICO Aumento da eficiência produtiva do rebanho: - Em confinamento – GPD :1,5kg a 1,7kg/dia - A pasto – GPD: 0,400kg a 0,850kg/dia.

Melhor aproveitamento do animal produzido: - Animais sadios e fortes com desenvolvimento muscular;

- Porcentagens de gordura suficientes para dar sabor a carne e boa cobertura em sua carcaça.

MANEJO DE ENTRADA

• COLETA DE DADOS!

CHEGADA DOS ANIMAIS

PROBLEMAS FRENQUENTES NA CHEGADA DOS ANIMAIS ESTRESSE! • transporte • mistura de animais de diferentes lugares • desidratação • irritação na mucosa

TRONCO DE CONTENÇÃO

• 1. Identificação; • 2. Vermifugação e Vacinação;

• 3. Pesagem; • 4. Separação de lote;

1. IDENTIFICAÇÕES 1.1 Brincagem

* SISBOV: Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos.

1.2 Marcação a fogo

1.3 Botton (Brinco eletrĂ´nico)

2. VERMIFUGAÇÃO E VACINAÇÃO

2.1 Vermifugação - Evitar endo e ectoparasitas; - Dosagem única (peso/produto).

- Dectomax e Levamisol .

- Ivermectina é proibida.

2.2 Vacinação 2.2.1 Clostridiose (Clostridium spp.)

-

Enterotoxemia; Carbúnculo; Tétano; Botulismo; Hemoglobinúria bacilar; Edema maligno.

-

Fortress (pfizer).

2.2.2 Febre aftosa

- Obrigatória - SP e maioria dos estados: Novembro - Pode atingir humanos(leite e carne) *período de carência.

3. PESAGEM

4. SEPARAÇÃO DE LOTES

- Peso - Origem - Score de condição

FORMAÇÃO DE LOTES

“REFUGO AO COCHO” - Isolamento do animal; - Vazio fundo; - Ausência de busca pela água e alimento; - Narina seca; - Fezes dura e seca; - Ausência de ruminação.

POR QUE ISSO OCORRE? -Animais não conhecem cocho; -Má qualidade do alimento (odor/paladar); -Não está adaptado à dieta; -Espaço de cocho.

COMO TRATAR? - Fornecendo alimentos volumosos ao fundo do piquete onde há grandes índices de refugo; - Aplicar vitaminas (ADE, B12); - Antitóxico e protetor hepático; - Em ultimo caso o animal é retirado do lote e levado para uma baia enfermaria ou pasto.

ADAPTAÇÕES • Escada • Restrição • Blend

• IMS, kg= 4,63 + 0,01422xPeso Vivo • IMS,kg = 0,025 x Peso Vivo

BLEND 1° SEMANA 2° SEMANA 3° SEMANA 4° SEMANA 1° TRATO 2° TRATO 3° TRATO

Dieta 1 Dieta 1 Dieta 1

Dieta 1 = Adaptação Dieta 2 = Terminação

Dieta 1 Dieta 1 Dieta 2

Dieta 1 Dieta 2 Dieta 2

Dieta 2 Dieta 2 Dieta 2

MANEJO ALIMENTAR • 82% dos nutricionistas: 71- 90% de concentrado na dieta; • 53% Descarregamento “Bica Corrida” (Oliveira e Millen);

CONFINAMENTO = CONCENTRADO

• 70% dos custos estão relacionados com o manejo alimentar (Cervieri et al. 2009);

Outros ADAPTAÇÃO 12,7% Cisticercose 9,4%

Doenças Respiratórias 40,4%

Respiratoty diseases Acidosis Cisticercosis Others

Acidose 37,5%

Oliveira & Millen (2011)

Diariamente

• Análise de MS (Bagaço, silagem...); • Leitura de cocho; • Ajuste do trato.

MANEJO DE COCHO

NOTA 0 -Possível comportamento do lote: Cocho vazio/lambido, animais agitados e próximos ao cocho.

-Ajuste do sistema: Aumenta em 10% o IMS (índice de matéria seca) do dia anterior.

NOTA 1 • -Pouca sobra. Fundo • •

facilmente visível.

-Possível comportamento do lote: Animais deitados e tranquilos.

-Ajuste do sistema: Mantém o fornecimento de IMS.

NOTA 3 -Sobra de 50% ou mais do último trato do dia anterior.

-Possível comportamento do lote: Animais deitados e tranquilos.

-Ajuste do sistema: Diminui em 10% o IMS do dia anterior.

NOTA 2

-Sobra de 25% a 50% do último trato do dia anterior.

-Possível comportamento do lote: Animais deitados e tranquilos.

-Ajuste do sistema: Diminui em 5% o IMS do dia anterior.

NOTA 4 -Dieta praticamente intocada.

-Possível comportamento do lote: Animais deitado e tranquilo.

-Ajuste do sistema: Diminui em 20% o IMS do dia anterior.

1

2

0 3

4

• A função principal do manejo de cocho é evitar desperdícios de ração, e por tal motivo, o alimento fornecido sempre será renovado, evitando desta forma a deterioração da ração por exposição ao ambiente, proporcionando um melhor consumo da dieta pelos animais refletindo diretamente no seu desempenho.

TIPOS DE DIETAS ANALISADA CONSUMIDA

OFERECIDA

FORMULADAS

MISTURADA

INGESTÃO DE ALIMENTOS

10,5 Kg MS

4,6 Kg MS

25/07/14

24/07/14

23/07/14

22/07/14

21/07/14

20/07/14

19/07/14

18/07/14

17/07/14

16/07/14

15/07/14

14/07/14

13/07/14

12/07/14

11/07/14

10/07/14

09/07/14

08/07/14

07/07/14

06/07/14

05/07/14

04/07/14

03/07/14

02/07/14

01/07/14

30/06/14

29/06/14

28/06/14

27/06/14

26/06/14

25/06/14

24/06/14

23/06/14

22/06/14

21/06/14

20/06/14

19/06/14

18/06/14

CMS Kg

FLUTUAÇÃO DE CONSUMO

10,00

9,00

8,00

7,00

6,00

5,00 kgMS/ANIMAL

4,00 KgMS/PREVISTO

3,00

2,00

1,00

0,00

PROBLEMAS!!

ACIDOSE AGUDA:

• Perda de Apetite (Anorexia) • Cólicas (Inquietação, mugidos) • Desidratação, Incoordenação, Morte.

ACIDOSE SUB AGUDA

Diarréia (fezes com bolhas e/ou muco)

ABSCESSO HEPÁTICO

PROBLEMAS!!

TIMPANISMO

LAMINITE

• Agregar escalas produtivas, qualidade, cuidados com meio ambiente, atender exigências de mercado e maiores margens de lucro;

Demanda de tecnologias.