Produzir mais e melhor o maior desafio da pecuária de corte nacional

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Produzir mais e melhor - O maior desafio da pecuรกria de corte nacional") Antonio Carlos Silveira

โ ขProf.UNESP / Botucatu



Introdução: Previsão FAO -2012:

Nos próximos 10 anos...

A população vai crescer

+ 75 milhões de pessoas ao ano 88% na Ásia e África Melhor poder aquisitivo: 40 % da população mundial vive em países que crescem 7% ao ano

Principalmente na China e na Índia


... O CONSUMO DE CARNES IRÁ CRESCER Predominantemente na Ásia ... Mundo

2009-11

2020

Crescimento

Consumo de Carnes, 2010 a338,69 2020 ( milhões T) 284,48 54,2

Milhões de ton.

7%

18% Source: FAO 2012-2021


FAO-2.012 Brasil ultima fronteira sustentável Tripé : social – econômica – ambiental.

Informativo Bigma Consultoria - (2013) 2.021 – Demanda: Abates (milhões de cabeças) 2013 2021

39,64 ....................

53,63

Produção: (Milhões de toneladas) 2013 2021 9,4 .................... 12,0

35% a mais

28% a mais

Crescimento horizontal Grãos e subprodutos Área disponível Crescimento vertical Rebanho – 220 milhões de cabeça Baixa eficiência produtiva.


Porcentagem de รกrea agriculturรกvel 100% plantada 100 90 80 70

China / India

60%

60 Russia / EUA

50 Brasil

40 30

20%

20 10 0 China / India

Russia / EUA

Brasil

Fonte: Mendonรงa de Barros, J.R.- Jornal Estado de Sรฃo Paulo/2012


Porcentagem de bovinos terminados em confinamento Brasil x EUA.

120

90%

80 % 40 10%

0 Brasil

EUA

ASSOCON -2.012


Nosso desafio... - Produzir mais (crescimento da população e do poder aquisitivo) -Melhor (segurança alimentar, bem estar animal e sustentabilidade)

-Com menos recursos (terra, água, mão de obra e energia)

- Por um custo menor (meio ambiente e bem estar animal)

- Com mais tecnologia (Pesquisa, Inovação, investimento ...)


Produção Brasileira de grãos Milhões de toneladas 186 64%

125

CONAB- 2.013


Produção Brasileira de milho Milhões de toneladas 81.000 90,5 %

42.550

Conab/2013


Produção Brasileira de soja Milhões de toneladas

90.000 64%

55.027

Conab/2013


Produção Brasileira de caroço de algodão Milhões de toneladas

2.514 48 %

1.700

Conab/2013


Produção Brasileira em área plantada Milhões de hectares

55.200 17,5 %

47.000

Conab/2013


Produção / Área Plantada de grãos

Fonte: Anualpec - 2011


Nยบ. de cabeรงas/ ร rea de pastejo (ha.)

Fonte: Anualpec 2011


Subprodutos “ Aonde se produz grãos – tem subprodutos” e, os bois vem atrás.”


Alimentação no confinamento: 27,5 % do custo META: diminuir o custo de alimentação utilizando mais resíduos e subprodutos agrícolas. A capacidade do rúmen em utilizar uma grande variedade de alimentos é uma grande vantagem que nós humanos não temos e deve ser eficientemente explorada • RESÍDUOS DO BENEFICIAMENTO DE MILHO GRÃO ou CASCA DE SOJA FARELO DE ARROZ SORGO, MILHETO FARELO DE TRIGO RAIZ, RASPA ou FARELO DE MANDIOCA CAROÇO DE ALGODÃO

MELAÇO, URÉIA RESIDUO DE CERVEJARIA POLPA DE TOMATE POLPA DE CITRUS BAGAÇO DE CANA TRIGUILHO TRITICALE


Subprodutos “ Aonde se produz grãos – tem subprodutos” e, os bois vem atrás.”




Crescimento dos Confinamentos no Brasil Milhþes de cabeças


Distribuição dos confinamentos no País


O Brasil e seus principais concorrentes na exploração de carne bovina Pais

Rebanho⁽¹⁾ Produção ⁽²⁾

Exportação ⁽²⁾ Área de pastagem ⁽³⁾

BRASIL

213,60

10,061

1,846

171,0

Índia

323,70

3,643

1,680

10,3

Austrália

28,51

2,140

1,380

344,5

EUA

90,77

11,709

1,124

238,2

Nova Zelândia

10,06

627

521

10,7

Canadá

12,22

1,060

395

15,5

Uruguai

11,23

520

365

12,6

⁽¹⁾ em milhões de cabeças; ⁽²⁾ em milhões de toneladas equivalente-carcaça; ⁽³⁾Em milhões de hectares; ⁽´⁾ carne majoritariamente obtida de rebanho bubalino de 100 milhões de cabeças. Fontes: IBGE, MDIC/Secex, FAO. Elaboração: Scot Consultoria e DBO


Nossa tarefa de casa ...

SER EFICIENTE Ter resultados sempre acima da média e os menores custos de produção


Melhorar a produtividade.... • É preciso melhorar a produtividade porque a terra e os custos de produção estão cada vez mais caros (mais Kg de carne /ha) REBANHO, Milhões de cabeças

ABATES, Milhões de cabeças

%

EUA

96,7

37,1

38,4

AUSTRALIA

29,2

10,3

35,3

EU-27

87,6

30,4

34,7

ARGENTINA

51,0

15,2

29,7

INDIA

281,7

57,4

20,4

BRASIL

213

40,8

19,5 ABIEC/2013


Estar sempre entre os TOP 10% ... Índices zootécnicos em sistema de ciclo completo Média Brasil

META TOP 10 %

Natalidade, %

60

90

Mortalidade até a desmama, %

8

2

Mortalidade pós desmama, %

4

1

Idade de abate, meses

42

21 a 24

Peso de carcaça, Kg

200

245

Taxa de abate, %

19

35

Taxa lotação, animais / Há

0,9

2

Idade ao primeiro parto, anos

4

2

Intervalo entre partos, meses

21

12

Kg de carcaça / Ha

34

200


Criação Eficiente de Bezerros


Escore da condição corporal relacionado com o aspecto do animal. ECC

Condição corporal

Aspecto

1

Emaciada

Espátula, costelas e dorso são visíveis

2

Muito magra

Pouca musculatura, sem depósitos de gordura

3

Magra

Alguns depósitos de gordura, costelas visíveis

4

Limítrofe

Costelas dianteiras não perceptíveis

5

Moderada

12ª e 13ª costelas não visíveis

6

Boa

Costelas cobertas de gordura até inserção da cauda

7

Muito Boa

Abundância de gordura na inserção da cauda

8

Gorda

Cobertura espessa e densa de gordura

9

Obesa

Excesso de gordura em todo o corpo


Avaliação de ECC em vacas Nelores

ECC – 4.0

ECC - < 4.0

ECC – 5.0

ECC – 6.0

ECC - > 6.0


Ciclo de produção de vacas de corte: necessidades nutricionais e reprodutivas Pré

Pré

Parto

Parto

60 d FASES

I

Manutenção e atividade

Cobertura

90 d II

Manutenção e atividade Lactação

Crescimento do feto (450g)

Recuperação Peso

Preparo para leite (Score)

Restabelecer Aparelho Reprodutivo

Energia Adicional

Energia

Desmame

150 d III Manutenção e atividade Lactação

Parto

Parto

60 d IV Manutenção e atividade

-



Efeito da condição corporal ao parto na taxa de prenhez de vacas de corte. 100 90

Taxa de Prenhez, %

80 70 60 50 40 30 20 10 0

<4

5 Condição Corporal

Stevenson, et.al, 2.003

>6


Efeito da condição corporal das vacas na parição

sobre os níveis séricos de imunoglobulinas nos bezerros Escore das condições corporais das vacas 3

4

5

6

IgM (mg/dL)

146

157

193

304

IgG (mg/dL)

1998

2179

2310

2349

Total

2144

2336

2503

2653

Adaptado de Odde (1997).


Efeito do escore de condição corporal e do ganho de peso

pós-parto no peso ao nascer, nos escores de distocia e nos pesos a desmama Peso no parto kg

Peso ao nascer

Escore Peso no desmame distocia aos 205 dias

kg

kg

ECC 4

337

29

1,2

186

5

374

30

1,2

206

6

411

32

1,2

212

Ganho de peso pós-parto

Moderado

-

-

-

199

Alto

-

-

-

210

Adaptado de Spitzer et al. (1995).


Efeito do mês de nascimento no peso à desmama de bezerros Nelore 230

220

213,5 Machos

210

197,5

200

Peso à desmama (kg)

Fêmeas

194,5 188,6

190 180,2 180

174,2 170,7

168,4

170

165,5

160

156,1 152,6

150,1

150

140 Set

Out

(Mato Grosso do Sul, 2.005)

Nov

Dez

Jan

Fev


Manejo Reprodutivo VACAS: • A) Parição cedo (set.) Vantagens: 1- Desmama Pesada – Abril 2- Vacas descarte não reconcebidas Pasto bom – pós desmame GPD bom – sem suplementos • B) Parição tardia (Jan/ Fev) • Desvantagens: 1- Desmama leve e fraca – Jul/ Ago.

2- Vacas descarte não reconcebidas Pasto ruim – pós desmame GPD – só com suplementos 3- Taxa baixa de concepção.


Nº de dias do intervalo entre o parto até o 1º estro de acordo com o efeito do escore da condição corporal na parição e a alteração nesse escore pós-parto em vacas de corte jovens Escore na parição

Alteração no escore de condições corporais após parição até 90 dias pós-parto

-1,5

-0,5

0

0,5

1,0

1,5

2,0

3

189

173

160

150

143

139

139

4

161

145

131

121

115

111

111

133

116

103

93

86

83

82

118

106

89

79

72

69

66

5 5,5

Adaptado de Lalman et al. (1997).


Manejo Reprodutivo NOVILHAS: - IATF • Característica: perder muito peso pós parto

• Objetivo: Diminuir I.P. • Retardar cobertura (Jan/Fev), • Estarão mais pesadas (65% do peso adulto) • Parição – Novembro Nova cobertura – 30 dias pós parição • Perde menos escore • Evitar: •

Cobertura cedo (Nov/Dez) Parição cedo (Ago/Set) Perde muito escore até nova cobertura Crescimento Amamentação Pasto de seca


Stress – Sistema Imune Bezerros : mais sensíveis Desmama- Transporte – Chegada confinamento. Adaptações: fisiológicos – bioquímicos - nutricionais – imunológicos. • Fuga – dor - medo

• Desidratação – sociabilidade – climática • Mudança abrupta na dieta • Novos patógenos

Impacto – na resistência – sistema imune Mudança hormonal: – cortisol/ epinefrina - homeostase = bem estar + Cortisol > Epinefrina > AMPc > Glicogenólise = Energia extra • • • • •

Maior gasto de nutrientes Balanço energético (-); Balanço nitrogênio (-). / Cai pool de glutamina no plasma Aumenta serie vermelhas / + oxigenio / ˂ temperatura e pressão Diminue células brancas – leucócitos


Stress STRESS > Cortisol

Mudança bioquimica: Epinefrina

Glicogenólise Ac. Latico Glicolise muscular Hidrogenio PH (acidose)

 Mudança no desempenho – crescimento / reprodução/ doenças


Stress Leucócitos: - combater patógenos Fagocitose: neutrófilos / macrófagos / eosinófilos • Maior fagocitose – maior consumo de Oxigênio Oxigênio – destrói patógenos (ROS) • Maior tempo stress – mais cortisol Inibe receptores dos leucócitos não atingem tecido alvo

Oxido Nítrico: - organismo • • • •

Atrai neutrófilos Relaxamento muscular Aumenta volume de sangue Mais leucócitos – tecido alvo


Stress Citocinas / Leucócitos Função: atrair neutrófilos • Interleucina 1 - Temperatura • Interleucina 6 – Proteína fase aguda • TNF- α - Receptores de insulina Proteína fase aguda: • Ceruloplasmina • Transferrina • Fibrinogenio

DESVIO DE PROTEINA

Sistema Complementar: Interage com leucócitos Imunosupressores na dieta: Glicanos, Lipossacarídeos, Lipopolissacarídeos e vitaminas (C e E)


Estresse – Perigo: • Estresse ou doenças- Sistema imune enfraquecido • Condição normal – foco infeccioso ( doença)

• Organismo: Resposta Neutrofilos – Células de defesa. Oxido nítrico – Relaxamento vascular; - Maior volume de sangue; - Aumento na migração dos neutrófilos.


Estresse – Perigo: • Estresse – Sistema imune enfraquecido  Doença (respiratória): Oxido nítrico – Dispara (1.000 x mais) - Excessivo relaxamento vascular - Inibe a migração dos neutrófilos - Danifica a parede celular (cardíaca) – coração flácido - Maior permeabilidade ao Ca+²; - Cai muito a pressão arterial; - Reduz bombeamento de sangue; *Morte celular Outros orgãos: - Falência múltipla.


Janela Nutricional – Fatores epigenéticos Nutrição – 1ºs meses

vida – forte impacto no futuro

• Humanos – Obesidade, Diabetes e Hipertensão • Animais - Implicações Biológicas e Econômicas Crescimento – Gordura – Maturidade sexual – prod. Leite

Mecanismos – • Expressão Gênica = Programação Genética Quando ocorre = embriogênese e gestação • Fatores Epigenéticos = Reprogramação genética Modificações / Alterações


Janela Nutricional Períodos –

Janelas nutricionais temporárias

• 3º final de gestação • 3 a 8 meses de idade

Veículo -

Alimentação

Da Mãe – 3º final Da Cria – Desmama Precoce e/ou creep feeding


Modificações Esperadas • Tecido Muscular:

3º final de gestação – Hiperplasia (formação) 3 a 8 meses - adesão 50% + fibras satélites

Aumenta :Consumo – GPD – Peso carcaça – rendimento – eficiência

• Tecido Adiposo :

3 a 8 meses

Hierarquia – deposição: Visceral; Subcutânea, Intermuscular e Intramuscular (8 meses) Aumenta: Marmoreio – carcaças Choices

• Maturidade sexual:

Novilhas Principalmente – 3 a 8 meses

Antecipação da puberdade Aumenta: IGF1 Pulsos de GNRH - LH – Concentração LH e estradiol e maior tamanho de folículos


Suplementação do bezerro 1- Creep feeding. 2- Desmama Precoce 3- Pós- desmama


Curva de lactação de vacas com diferentes “Frame-size”.

9 8

GRANDE

LEITE 7 (KG)

PEQUENO

6 5

NELORE

4

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 SEMANAS DE LACTAÇÃO

Fonte : adaptado de FORBES, J.M. (1995)




Desmama Precoce Recomendação:

Primíparas

• Reduz em 50% necessidade de N.D.T/dia • Desempenho reprodutivo excepcional • Bezerros – bom de desempenho

Desmama:

Consumo de MS/dia – 2,7 Kg MS

Idade: 90 a 120 dias •Concentrado – 1 a 2 Kg/dia Peso: ± 90 Kg Forma: Subita ou Parcial •Capim – 0,7 a 1,7 Kg/dia ( 3,5 a 8,5 Kg M.O Pasto: Melhor possível /dia) Suplementação : em cochos Lotação do pasto: 10 bezerros /ha.

Dentro do Piquete: - cercado ± 0,10 ha Ração, agua e minerais à vontade Duração: 07 a 10 dias.


Desmama Precoce Tipo de Ração: • Farelada: cuidado com partículas finas • Peletizada: melhor • Grão inteiro

Horário- mais regular possível Freqüência – mínimo 2 vezes ao dia. Aumentos – gradativos (% P.V) Característica de um bom concentrado:  Ser palatável; (sabor adocicado) • Textura não muito fina; • 2 suplementos proteicos; • Presença de fibra digestível; • Níveis:  NDT – mais de 75%  P.B – 20 a 21%


Desmama Precoce



Efeito da desmama precoce no peso corporal de primíparas Nelore e de seus bezerros ½ sangue Angus na Faz. Experimental da NutridealBrasilandia- MT Peso Corporal das primíparas (Kg)

Alteração de peso (Kg)

Tratamento

N° de vacas

28/jan/10

28/maio/10

Jan – Mai (120d)

Desmana normal (210 dias)

30

332

321

-11

Desmama precoce (120 dias)

30

328

376

+48

9

11

6

Erro padrão

Peso Corporal dos bezerros (Kg)

Ganho de peso diário (Kg)

Tratamento

N° de bezerros

28/jan/10

28/maio/10

Jan – Mai (120d)

Desmana normal (210 dias)

30

100

208

0,90

Desmama precoce (120 dias)

30

98

199,5

0,85

1,8

3,2

0,05

Erro padrão

Peso corporal das primiparas e dos bezerros na ocasião da desmama precoce (28/jan) e desmama normal (28/mai)


Pรณs- desmama



RECRIA


Recria – eficiência • Objetivo: Encurtar o período.

• Vantagens: 

  

Evitar a passagem de 2 secas consecutivas no pasto Diminuir a degradação das pastagens Evitar o inchaço das propriedades (abertura de novas áreas / arrendamentos) Diminuir a idade de abate.


Recria – eficiência Capim tropical 

carência energética - ano todo; carência protéica – período seco.

Período SECO: Suplementação protéica – resposta quadrática • GPD – 150 a 450 g/dia. • IMS – 1 a 3 g suplemento / Kg de peso • 0,1 a 0,3% do P.V Suplementação sal mineral – NNP – ionóforo • GPD – 100 g/dia. • IMS – 0,05 % do P.V


Recria – eficiência Período AGUAS: Suplementação energética – resposta linear • GPD – adicional ao pasto em até 400 g/dia • IMS – 3 g suplemento kg de peso. • 0,3% do P.V. Suplementação sal mineral – ionóforo • GPD – 500 g/dia. • IMS – 0,05 % do P.V


Variação na composição corporal de um bovino de raça Britânica, castrado na recria, baseado nas equações de Simpfendorfer (1.974)


Recria – Sequestro de animais Bezerros Pós desmame e ou garrotes. – SECA. • Objetivo: Continuidade do crescimento Ganho de peso considerável na seca Acelera a recria Fácil adaptação ao regime posterior (pasto ou confinamento)

• Sequestro: PERIODO: PIQUETES:

Seca invernal * Tamanho: Para 150 a 200 a cab. *Área: ± 30 m ² / animal *Cocho: 40 cm linear / animal ALIMENTAÇÃO: ± 70% de volumoso de qualidade ± 30% de conc. Proteico/mineral Dieta (min): 16% de PB.


Sequestro




•

CONFINAMENTO


Confinamento - Objetivos  Antecipar o abate  Terminação de carcaça e qualidade de carne  Manipular época de Abate(preço da @)


Eficiência biológica observada para animais em diferentes sistemas de produção Tamanho

Sistema de EB=Gramas de produção

Dias de ganho de peso Alimentação

Idade ao abate vivo /(meses) Mcal de

Peso ao abate Em consumida (kg)

Eficiência Biológica*

(%)

• Adaptado de WILLIANS139 et Pequeno Superprecoce

a.l (1995) 11 ,63

439,0

52,8

Pequeno

Superprecoce

178

12,93

492,0

48,9

Pequeno

Superprecoce

242

15,06

554,0

45,5

Pequeno

Precoce

174

16,46

591,0

45,6

EB=Gramas de ganho de peso vivo / Mcal de Em consumida Adaptado de WILLIANS et a.l (1995)


Curva de crescimento de bovinos .a – concepção .b – nascimento .c – puberdade

PV

.d - maturidade

a

b

c IDADE

Fonte : adaptado de OWENS (1993)

d


Curva de crescimento de bovinos .a – concepção .b – nascimento .c – puberdade .d - maturidade

PV

a

b

Ósseo Muscular Adiposo

c IDADE

Fonte : adaptado de OWENS (1993)

d


Tec. Ósseo Tec. Muscular Tec. Adiposo

P V, kg 450

230

2,5:1

4,5:1

8:1

210 d 90 d 60 d  CRIA   CONFINAMENTO 

10 - 12:1 C A  TERMINA ÇÃ O 

dias


Depositar gordura na carcaça caro e lento 1- Animais + Pesados → Maior Exigência de Manutenção 2- Animais + Pesados → Consomem menos alimento em relação ao peso PV (Kg)

GPD / dia

IMS Kg/ dia

% PV

250

1,0

6,4

2,56

400

1,0

9,0

2,25

NRC (2000)

3- Produzir Gordura → Necessita 2,25 + energia que produz músculo


Ser eficiente no confinamento ... Peso de cada item no custo de produção, % Confinamento Animais ( Boi magro ou Vacas)

62,5

Alimentação ( Ração ou Pasto)

27,5

Depreciação

6,6

Mão de Obra

1,9

Sanidade

0,5

Outros

1,0

Total, %

100,0


Suplementação pré confinamento no Pasto • Tempo de mínimo 45 dias. • Quantidade M.S/dia: 1-1,5% do P.V. • Função: Adaptação ao confinamento; Papilas ruminais; Diminuição stress.


Papilas Ruminais • Função: Absorção de nutriente • Adpatação: Amido • Largas e Compridas: maior absorção • Falta de Amido: reduz tamanho 50% • Importância da Adaptação: • Corte: antes do confinamento • Leite: período de transição - periparto


Período de Adaptação no Confinamento Dietas ***

Dias

% de Volumoso** Consumo *

1- Inicial

5 a 7 dias

40

1,5 do P.V.

2- Intermediaria

5 a 7 dias

30

Aumento - 400 a 500 g cab/dia

3- Final

5 a 7 dias

20

Aumento - 400 a 500 g cab/dia

* Aumentos somente com cocho vazio / lambido antes da 1ª refeição/dia. ** Não aumentar em dias que diminuiu a % de volumoso. *** Dietas 1 e 2 formular com 16% de P.B. Dieta 3- formular com 13 – 13,5% de P.B.


TIPOS DE CONFINAMENTO CONFINAMENTO EM PASTO: 1. SEM VOLUMOSO: VOLUMOSO É O PASTO. 10 CAB/ Ha

Piquete de 10 ha - 100 animais/piquete; Declividade – barro; Sombreamento; Confinamento – GPD = 1400 g/dia; Ração volumoso = Pasto; 100% Concentrado / P.V.


Confinamento Volumoso/ Pasto


Confinamento Volumoso/ Pasto ďƒźCom pasto


CONFINAMENTO EM PASTO: 2. COM VOLUMOSO: 100 cab/ha (100 m2/animal). Piquete de 1 ha;

Declividade – barro; Sombreamento; Confinamento – GPD = 1500 g/dia. Ração 20 a 25% volumoso = Cana-de-Açúcar; Capulho de Algodão e outros. 75% a 80% Concentrado



CONFINAMENTO ESTÁTICO: 1. COM VOLUMOSO :  (10-20 m2/animal). Confinamento – GPD = 1500 g/dia. Ração 25% volumoso = Cana-de-Açúcar; Capulho de Algodão e outros. 75% Concentrado = Milho/Sorgo/Milheto; Casquinha de soja; Caroço de Algodão; Núcleo.


Confinamento Estรกtico


Confinamento Estรกtico


Stress Térmico • Temperaturas altas- Centro Oeste- Norte e Nordeste do País • Produção de calor: calor metabólico + temperatura ambiente

• -

Mudanças fisiológicas: Sangue se dilui/ refrescamento; Cai taxa de tiroxina; Aumenta consumo de água; Aumenta transpiração; Respiração mais curta e ofegante; Desidratação / fezes mais duras; Cai CMS – 8 a 12%.


Stress Térmico • Conseqüências: - Bovinos perdem saliva – tampões – até 1 litro de fosfato disódico e 2,5 litros de bicarbonato de sódio/ dia; - Aumento de ácidos no rúmen / pico de alimentação; - Aumento na chance de acidose; • Prevenção: - Sombreamento; - Aspersão com água; • -

Dietas: Frescas/ úmidas; Amido por Pectinas/ Fibras digestíveis; Uso de gordura X Amido; Nível mínimo de proteína.


Sombreamento / Aspersão / Dieta úmida


Sombreamento / Aspersão / Dieta úida


SISTEMA DE PRODUÇÃO


CUSTOS SISTEMA DE PRODUÇÃO INTENSIVA PESO ENTRADA

200

6,67@

12 meses

PROTEICO TC SECA Peso de entrada na Desmama:

200,0

Dias no Proteinado

90

kg

ENTRADA:

Agosto

dias

SAIDA:

OUTUBRO

Ganho de peso:

0,150

kg/dia

Consumo médio:

0,250

kg/dia

Consumo total:

22,5

kg/cab

Peso de saída:

213,5

Kg

Preço Proteinado seca/kg:

R$

1,00

CUSTO TOTAL

R$

22,50

/cab

3

MESES


SISTEMA DE PRODUÇÃO INTENSIVA PESO ENTRADA

213,5 kg

7,12 @

TURBO- AGUAS

Peso de entrada:

213,5

dias proteico energético Ganho de peso:

240

kg

ENTRADA:

Novembro

dias

SAIDA:

Junho

0,850

kg/dia

Consumo médio:

0,900

kg/cb/di a

Peso de saída:

417,0

kg

Preço TURBOTotal

R$

1,00

CUSTO TOTAL

R$ 216,00

/cab

8

MESES


SISTEMA DE PRODUÇÃO INTENSIVA PESO ENTRADA

417,5 kg

13,9 @

CONFINAMENTO

Peso de entrada

417,5

Periodo na ração

60

Ganho de peso

1,45

kg

ENTRADA:

JUNHO

dias

ABATE:

AGOSTO

kg/dia

2

MESES 54% rendimento

Consumo médio Dieta Peso de saída

10

kg/cb/dia

504,5

preço dieta/ cab / dia

R$

custo total

R$ 270,00

kg

4,50 /cab

18,1 @


CUSTOS TOTAIS R$ 22,50 R$ 216,00 R$ 270,0

Custo Total Alimentação: custo arrendamento/CAB/ MES

R$ 12,00

Custo total de Produção

Dias 18,1 – 6,67@

Custo Arroba Produzida

R$/@

Lucro Total por Cabeça

R$ 499,50

IDADE DE ABATE (meses)

R$ 132,00

11

MESES RECRIA

13,0

MESES

R$ 640,50

Total de dias de tratamento GANHA /PERIODO @

R$ 508,50

25,0

11,4 @

390 R$ 100,00

R$ 1.140,00

56,18 Rentabilidade do Sistema PREÇO DE REPOSIÇÃO R$ 840,00 CUSTO DE PRODUÇÃO R$ 640,50 CUSTO TOTAL R$ 1.480,50 PREÇO DE VENDA R$ 1.810,0 LUCRO R$ 329,50 RENTABILIDADE SISTEMA % R$ 22,20 RENTABILIDADE AO MÊS % R$ 1,71




½ Limosin Superprecoce – 14 meses / 19@


Confinamento: Idade: 15 meses

NELORE Peso @: 17


Confinamento:

1/2

BRAHMAN-NELORE Idade: 15 meses

Peso @: 16,8


Brangus – 14 meses / 17,3@


Brangus – 14 meses / 17,3@


½ Angus – 13 meses / 16,8@


½ Angus – 13 meses / 16,8@


½ BRAUNVIEH 14,5 MESES

17@


Santa Gertudris – 15 meses / 16,5@


FÊMEAS SUPERPRECOCE- 13 MESES – 13@


QUALIDADE DE CARNE

CARCAÇA DE BOVINO SUPERPRECOCE



CARCAÇAS DE BOVINOS SUPERPRECOCE




QUALIDADE DA CARNE Animais 1/2 sangue Nelore x Angus Idade: 13 meses



CONCLUSÃO


Produção brasileira de grãos / Porcentagem de área agriculturável plantada Porcentagem de área agriculturável explorada

Produção Brasileira de grãos Milhões de toneladas 64%

186

100% 100 90 80

60%

70

125

Area agriculturável explorada

60 50 40

20%

30 20 10 0 China / India

Fonte:CONAB/2013

Russia / EUA

Brasil

Fonte: Mendonça de Barros, J.R.- Jornal Estado de São Paulo/2012


Sustentabilidade na produção de carne

120

90%

80

Porcentagem de bovinos terminados em 40 confinamento Brasil x EUA.

%

10%

0 Brasil ASSOCON -2.012

EUA


Custo logístico para chegar na China Sorriso, Brasil

Santos, Brasil

US$ 170/T

Road US$ 45 / Ton

US$ 125 / Ton Córdoba, Argentina

US$102/T

Santos, Brasil Road US$ 36 / Ton

US$ 66 / Ton New Orleans, USA

Illinois, USA Barge US$ 25 / Ton

US$ 71/T US$ 46 / Ton

Source: Centrograos, Caramuru and Soy Transport Coalition, Aug. 2010, BCR Rosário


O mundo conta com a produção do Brasil ... O que o Brasil está fazendo para atingir este patamar de produção? “ Tudo indica que isso virá sem nenhum planejamento, o que deve custar muito caro ao Produtor, que deve pagar a conta da ineficiência da logística de armazenamento, escoamento e portuária” – André Pessoa


silveiraconsultoria@gmail.com Botucatu - Sรฃo Paulo, Rua Daniel Faggiotto, 194 - CEP 18608-143 - Tel.: (14) 3882.6120 Cuiabรก - Mato Grosso, Av. Criaco Candia, 586 - CEP 78028-510 - Tel.: (65) 3625.2555


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