Alexandre Perdigão PPGZ/UNESP – Botucatu/SP
Bovinos em crescimento: 0,9-1,2 kg de GDP.
Terminação de bovinos: maximizar a ingestão de energia geralmente é consistente com a máxima eficiência.
VOLUMOSO:CONCENTRADO
Dietas contendo grandes proporções de volumoso são de densidade de energia limitada e, portanto, são alimentados à vontade para alcançar ganhos alvo.
Alto
concentrado
são
alimentados
com
dietas
em
quantidades restritas para alcançar a ingestão de energia direcionados. Proporções de outros nutrientes (proteínas, minerais, etc) deve ser aumentado de acordo?.
PROTEÍNA Requisitos mínimos de proteínas dependem de vários fatores: - Extensão da degradação ruminal da proteína dietética (proporções de PDR e PNDR); PB 13,4% → PDR 9,2% (Oliveira e Millen 2011)
- Níveis de fibra na dieta; FDN 21,1% → peFDN 11,3% - Processamento de grãos (requisitos microbianos)
CÁLCIO (Ca)
Mineral mais abundante no corpo (1-2% do peso corporal).
Relação Ca: P na terminação de bovinos: 1,5: 1. Ca: P desequilíbrio?
Prevenção: Ajuste relação Ca: P
Cálculo renal
CÁLCIO (Ca) Um mínimo de 0,65% é recomendado para a terminação de bovinos. Outras considerações:
O teor de gordura da dieta, a adição de 1% de gordura na dieta diminui a disponibilidade de cálcio em cerca de 0,1% Calcário calcítico 33-40% de Ca e <1% de Mg Calcário dolomítico 20-23% de Ca e Mg 10% Megalac???
FÓSFORO (P)
Segundo mineral mais abundante no corpo.
Deficiências bovinos.
são
Dietas
inexistentes para
na
crescimento
terminação pode
exigir
de P
suplementar.
Caro!
Subprodutos são frequentemente excepcionalmente alto em fósforo.
FÓSFORO (P)
Grãos de milho- 0.35% Grãos de trigo- 0.43% Glúten de milho úmido- 0.82% Solúveis-destilaria- 1.37% Farelo de trigo- 0.99%
SÓDIO (Na)
SEMPRE incluído em crescimento / terminação dietas.
O sódio é fator determinante de exigência.
Geralmente incluem sal de 0,25 a 0,35% da dieta.
Alta umidade dietas podem aumentar as necessidades devido à excreção fecal de Na.
Elevado potássio aumenta a excreção fecal de Na.
Níveis mais elevados (0,5-1%) são utilizadas para combater cálculos renais.
SÓDIO (Na)
Gado pode tolerar níveis elevados de sal (até 10% da dieta), desde que eles tenham acesso adequado à ÁGUA.
Sal elevado na ausência de água adequada conduz a
toxicidade.
Água de salinidade elevada (> 7000 ppm de NaCl) é tóxico!
ENXOFRE (S)
O enxofre é um elemento mineral requerido para bovinos, bem como para a síntese microbiana.
Manter N:S proporção de, aproximadamente, 10:1.
Exigência é de cerca de 0,1-0,15% da dieta!
Enxofre em excesso é tóxica para o gado
Nível tolerável máxima em torno de 0,2% da dieta
ENXOFRE (S)
0,40% pode diminuir a ingestão de alimentos
Requerimentos de cobre são aumentadas com o excesso
enxofre na dieta elevada (e molibdénio)
Sulfeto cúprico Cu >> (CuS)
Cobre vs Polioencefalomalacia?
MAGNÉSIO (Mg)
Um elemento mineral essencial
Requisitos para gado de conhecidos com precisão.
Requisitos aumenta com níveis elevados de Ca, P, e K.
MgO também tem efeito “tamponante“.
acabamento
não
são
POTÁSSIO (K)
Um dos minerais mais importantes que devem ser completadas para terminação de bovinos;
Cátion principal no fluido intracelular;
Constituinte do fluído extracelular (influências atividade muscular);
Deficiências com dietas à base de grãos são raramente de uma forma aguda. Mais prováveis deficiências leves, que se manifestam como o consumo de ração reduzida.
POTÁSSIO (K)
Os grãos são de baixo teor de potássio;
Forragens geralmente alto teor de potássio;
Fontes de K: Cloreto de Potássio (mais comum),Carbonato
de potássio, Sulfato de potássio, Melaço e refeições de proteína vegetal;
Níveis de 0,65-0,75% ideal na terminação de bovinos;
Níveis mais elevados inicio de confinamento (1,2-1,5%).
MICROMINERAIS
Cobalto 0,1 ppm
Cobre 10 ppm
Iodo 0,5 ppm
Ferro de 50 ppm
Manganês 20 ppm
Selênio 0,1 ppm
Zinco 30 ppm
Cromo?
VITAMINA A
NRC sugere 1.000 UI / kg dieta DM;
Custo relativamente baixo;
Níveis suplementares são frequentemente muito maior do que pode ser suportado por pesquisa;
Pesquisa japonesa recentes sugerem retinol sérico pode ser negativamente correlacionada com marmoreio.
VITAMINA D
Geralmente não é necessário a menos que o bovino tenha ausência de luz solar dentro de longos períodos.
NRC sugere 125 UI / lb dieta DM.
Custo relativamente baixo.
Muitas vezes, acrescenta, embora não necessário.
VITAMINA E
Requisitos são modestos e, normalmente, adequada em ingredientes comumente adicionados ao gado rações de terminação;
NRC sugere 7-25 UI / lb dieta DM é adequada;
Os níveis elevados (500-1000 UI / dia) são frequentemente utilizados. POR QUE?
Vitaminas do complexo B
Sintetizado por microflora ruminal;
Geralmente não suplementado para bovinos;
Colina.
ÁCIDO ASCÓRBICO
Sintetizado
por
ruminantes,
por
conseguinte,
não
necessário.
Suplementação de vitamina C durante períodos de alta tensão?
Funciona como um antioxidante.
Utilização de Protocolos de Adaptação no Brasil
PROTOCOLOS DE ADAPTAÇÃO NO BRASIL
60,6% escadas, 12,1% restrição, 15,1% 1 dieta menos energética e 3% mistura de duas rações;
escadas com 17,1 dias – 2,9 dietas – 5,9 dias por dieta (empírica);
ADAPTAÇÃO NO BRASIL
% inicial de forragem (Nagaraja e Titgemeyer, 2007); Revisão (Brown et al., 2006) - de 55% a 90% [ ]; Níveis máximos de MS vs. Energia ingerida – melhorar CA e custo; Níveis de peFDN recomendados;
FLUTUAÇÃO DE CONSUMO
o Consumo após o final dos protocolos;
Fonte: Choat et al., 2002.
Manejo alimentar o Envolve ROTINA na: Leitura de cocho*; Horário e frequência de trato; Tipos de manejos; Fornecimento da ração; Controle de dados;
DADOS DA EQUIPE
DADOS DA EQUIPE
Tabela 1. Efeito dos protocolos de step up (escada) e restrição em 14 e 21 dias sobre o desempenho de bovinos Nelore confinados. Protocolo (PRO) Item
Probabilidades (Valores de P <)
Duração (DUR)
Restrição
Escada
14 dias 21 dias
EPM
PRO
DUR
Peso Vivo Inicial, kg
372,25
371,97
372,20
372,02
8,259
0,81
0,89
Peso Vivo Final, kg
502,00
502,50
503,22
501,28
9,282
0,90
0,63
Ganho de Peso Diário, kg
1,545
1,554
1,560
1,539
0,029
0,82
0,61
IMS, kg
10,39
10,57
10,52
10,44
0,186
0,25
0,56
IMS, % do PV
2,37
2,41
2,39
2,38
0,016
0,09
0,86
Conversão Alimentar
6,73
6,83
6,77
6,79
0,104
0,53
0,85
Eficiência Alimentar
0,149
0,147
0,148
0,148
0,002
0,64
0,83
EGS, mm Peso de carcaça quente, kg
5,49
4,92
5,28
5,13
0,234
0,10
0,66
281,06
283,27
285,61a 278,72b
5,638
0,46
0,03
Rendimento de carcaça, %
56,39
56,49
56,76a
56,13b
0,381
0,07
0,04
Custo/kg de peso vivo, R$
2,61
2,63
2,62
2,63
0,041
0,73
0,83
a,b
dentro de cada fator, médias com sobrescritos diferentes na linha diferem ( P<0,05).
Tabela 2. Efeito dos protocolos de step up (escada) e restrição em 14 e 21 dias sobre a saúde ruminal de bovinos Nelore confinados. Protocolo (PRO)
Duração (DUR)
Restrição
Escada
14 dias
21 dias
0,78
0,64
0,78
0,65
Superfície de absorção do epitélio ruminal, cm2
20,52b
24,98a
20,89b
24,62a
Número de papilas/cm2 de parede
48,67b
53,11a
47,85b
53,93a
Item
Índice de Rumenites (IR)
a,b
dentro de cada fator, médias com sobrescritos diferentes na linha diferem ( P<0,05).
CONSIDERAÇÕES FINAIS o Protocolos só funcionam bem quando são aplicados com um bom manejo alimentar; o Poucos dados científicos brasileiros no tema; o Adaptação muito rápida pode causar consequências adversas
à médio e longo prazo; o DIAS pode aumentar o custo para o ganho; o IMPLICAÇÕES – restrição!
OBRIGADO!