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Festas Psicadélicas
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Rodrigo Leão
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Holofotes » p essoas que atraem a luz
Rita Red Shoes brilha dos pés à cabeça Texto» C. Sá
De um momento para o outro, uma doce voz começou a ouvir-se por todo o lado. Nas rádios, televisões, pelas ruas, Rita Red Shoes entrou pela nossa vida dentro Há poucos meses, ninguém a conhecia; hoje, todos sabem quem é. O que não quer dizer que a conheçam. É tranquila, pacífica e bem comportada, como parece à primeira vista? Ou é a mulher enérgica, expansiva e irreverente, que se transfigura em palco? A música que fazes tem qualidade, o que tem sido reconhecido pela crítica. Mas a tua voz, é provavelmente o que se aponta como a tua característica mais especial. Sentes isso? Não sinto dessa forma. O conhecimento que tenho da minha voz é obviamente muito diferente de uma pessoa que a ouve pela primeira vez, mas, não sei, talvez tenha um timbre característico e que, se calhar, é reconhecível. É bom, é uma mais-valia, embora, às vezes, só por se ter um timbre reconhecível não quer dizer que se tenha uma grande voz. É mesmo especial ou é uma voz normal, igual a tantas outras? Para mim é complicado ter essa noção. Não me Guia da Noite Lx magazine
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parece que a minha voz seja um instrumento incrível, como às vezes ouço vozes que me deixam absolutamente aterrada. “Oh, Meu Deus, esta pessoa canta…”
E és um tipo de pessoa mais para o introvertido ou para o extrovertido? Mais melancólica ou mais alegre? Tem dias… Por característica da minha personalidade, penso que sou mais introPor exemplo? vertida. O facto de fazer música e agora Nem é preciso serem pessoas conhecidas, ter de a expor acaba por me obrigar a conàs vezes oiço, até naqueles concursos de tornar um pouco essas facetas da minha televisão. Elas abrem a boca e eu penso: personalidade, a timidez e a introversão. “Que vozeirão…” Não digo que seja nostálgica, mas sou uma Já chegaste a encontrar vozes melhores pessoa que gosta de pensar nas coisas e, às do que a tua nesses concursos de TV? vezes, fico a pensar nas que já se passaram. Claro, então não? Mas, às vezes, a ilusão Não de uma forma obsessiva, não fico a das pessoas reside aí. Não é apenas ter um pensar porque é que não fiz determinada instrumento muito bom em termos fisiológi- coisa de uma maneira ou de outra. Sou uma cos e de funcionalidade. Aí não é um cantor, pessoa contemplativa, isso penso que sou. um cantor é muito mais do que isso. O que Reparei que gesticulas muito em palco. faz um cantor é a sua estética, a maneira De onde te veio essa tendência? como canta, como diz as palavras, as intenNão sei explicar. Não é muito racional, nem sidades das coisas. Isso sim, é que faz a pensado. Sai-me… Não penso nisso, por tendiferença. Penso que tenho uma forma de dência natural até a falar eu gesticulo muito. cantar minha, pelo menos é o que eu busco. Com as mãos, os braços, reparei nisso uma Mas em termos de instrumento, em si, não vez numa entrevista na televisão. “Credo, acho que a minha voz seja genial, fora de está quieta, Rita!” (risos). Mas a cantar ainda série. Eu estudei canto durante vários anos, se sente mais. Canto também um bocado com canto clássico e aí, sim, ouviam-se vozes que o corpo. Agora, que gestos faço, como faço e até as paredes tremiam… (risos) que sentido terão, já não sei explicar… Deixas a ideia de sentir bastante tudo o Estás surpreendida com a dimensão que cantas. Transmites intensidade… És que está a tomar a tua carreira? Não te uma pessoa muito emotiva e sensível? assusta tudo isto? Sim, penso que sou sensível, atenta ao Não é bem assustar... A grande diferença que se passa à minha volta e ao que vou que noto é o tempo que me ocupa. O tempo sentindo nas diversas situações. É normal, que antes tinha para as minhas coisas, como todos os artistas têm essa sensibilidade. ir ao supermercado ou desligar a cabeça e Estarem atentos ao que está à volta deles fazer coisas banais, isso é que mudou. Tenho e ao que sentem... E depois transformam agora o tempo muito mais ocupado. isso numa forma de arte e, portanto, é algo inerente a alguém que tenta fazer qualquer * Lê a entrevista na íntegra no site coisa na arte. Pelo menos sou uma pessoa autêntica e às vezes até nem tenho grandes rodeios na forma como o mostro… Guia da Noite Lx magazine
Holofotes
O que faz um cantor é a sua estética, a maneira como canta, como diz as palavras, as intensidades das coisas. Isso sim, é que faz a diferença.
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# 1 Holofotes » Rita Red Shoes brilha dos pés a cabeça
# 5 Manual de Sobrevivência » Festas psicadélicas: os bailes do séc. XXI
# 8 Lisboetas » Cláudia Efe: Miss Zona J
# 10 Mercado Livre » Tudo legal. Smart Shop Cogumelo Mágico Lisboa
# 12 Vida Dupla » Rodrigo Leão: noctívago permanente
# 16 Dj Shot » David Penn “All aboard? The Night Train!”
# 19 Livre trânsito » Imperioli troca a pistola pelo cinturão
# 20 Zoo Urbano » Odeio-te Isabel
# 23 M ala de Cartão » Batalha de ipods à volta do mundo
# 26 R etratos da Noite » Miguel Fernandes: O homem que espalha o “glam”
# 30 F icheiros Secretos » Joana Dias a todo gás
# 32 A nimal Social » A caixa de música de Alex Cortez
# 35 P ela Estrada Fora » Dead Combo: playboys lusitanos
# 38 M undo Digital » Livros que falam
# 40 Best Of » Sabores e Noites # 54 G uia » Directório das melhores moradas da noite de Lisboa
# 64 M etropolis » Vice: o maior
Best Of
império mundial do hedonismo
# 40 Sabores Gourmet # 42 Sabores do Mundo # 44 Sabores Típicos # 46 Noites Glamour # 48 Noites Cool
Este símbolo significa que podes ler as entrevistas ou artigos na íntegra e interagir a revista. Voa para www.guiadanoite.net ou envia um e-mail para redaccao@guiadanoite.net
# 50 Noites ao Vivo # 52 Noites de Dança
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Manual de Sobrevivência
» Dicas para navegar pela noite.
Festas psicadélicas: os bailes do século xxi Texto» Myriam Zaluar Ilustração» Alexandre Cortez
mais alucinogénicas ou estimulantes do sistema nervoso central. É que nisto de drogas não Começaram por ser secretas, clandestinas há que ter ilusões: cada um toma aquelas e desvairadas. Hoje as festas rave, nas suas que estão mais de acordo com os seus gostos musicais. Para qualquer leigo, a coisa várias vertentes, envolvem organizações poderosas e muito dinheiro mas continuam vai mais ou menos dar no mesmo: a batida gerada por máquinas não é do agrado de tão loucas como nos primeiros tempos. todos e quem não a aprecia coloca tudo no mesmo saco. Mas para quem vive a cultura Antes das duas ou três da manhã, rave desde o seu surgimento (em Portugal não lembra a ninguém chegar a uma no início dos anos 90), há mesmo diferenças discoteca que se preze. As cinderelas contemporâneas nunca se transformariam substanciais, que é como quem diz: a cada estilo sua substância. Embora haja quem em abóboras antes da hora a que os jure a pés juntos não precisar de drogas para cidadãos respeitáveis começam a entupir curtir a música. Aos quais as más-línguas as IC19’s da vida real. Mas a rave party respondem que é por estarem acometidos ou festa de trance é por definição um pelo sindroma de Obelix (o herói gaulês não mergulho prolongado numa realidade tinha direito a poção mágica por ter caído alternativa em que o momento forte é mesmo aquele em que os tons da alvorada dentro do caldeirão quando era pequeno). E há mesmo quem admita que basta ouvir confundem os néons e os fluos dos panos um pouco de “som” e a pastilha ingerida em decorativos e o trigésimo charro faz subir 1996 volta a bater como se a tivesse metido a moca aos píncaros. É normalmente por essa hora que nos eventos mais mediáticos duas horas atrás. Mas entremos na máquina do tempo. actuam os cabeças de cartaz, artistas No princípio era o verbo, ou melhor, era que conseguem pôr uma multidão em verbal a “intimação”. As festas organizaêxtase, com uma ajudinha da substância vam-se clandestinamente. Em garagens, que dá pelo mesmo nome ou de outras Guia da Noite Lx magazine
Manual de SobrevivĂŞncia
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Manual de Sobrevivência apelando ao misticismo e ao psicadelismo provenientes de Goa. E surgiram variações como o Goa Trance e o Trance psicadélico. O fenómeno foi ganhando dimensão e características próprias conforme a região do globo. O Dj adquiriu estatuto de estrela, editoras discográficas brotaram como cogumelos e novas “bandas” fazem furor nos tops. No final dos noventa, Prodigy e Chemical Brothers são os nomes que fazem a síntese entre o conceito de grupo de Rock “tradicional” e o fenómeno “electro”. Para fazer música já não é preciso conhecer o solfejo ou manejar qualquer instrumento: o “som” não se compõe, produz-se, cria-se com a ajuda de avançados programas informáticos. Os músicos da cena electrónica
em armazéns desactivados, no meio do mato. Não havia telemóveis, nem Internet: o passa-palavra era a forma privilegiada de conseguir juntar algumas centenas de pessoas a dançar furiosamente ao som bizarro e repetitivo de sintetizadores. A prioridade era escapar às autoridades que não demoraram muito a rotular as festas de “antros” de perdição e consumo desenfreado de drogas, em especial a coqueluche do momento, uma meta-anfetamina criada em laboratório algumas décadas antes, com objectivos radicalmente diferentes: a metilenodioximetanfetamina, hoje mais conhecida como MDMA, ou mesmo MD, mas que na altura Mas a rave party ou festa de trance dava pelo nome de Ecstasy, ou, é por definição um mergulho mais carinhosamente, “pastilha”. prolongado numa realidade “Pastilhar” era condição sine qua alternativa. non para se entrar no espírito da coisa. Afirmava-se que a tomada da dita accionava um qualquer “chip” no cérebro expandindo a consciência e não andaram no Conservatório. Quanto tornando a mente capaz de ver e sobretudo muito, no Técnico… ouvir pormenores nunca antes percepcionaHoje as festas fazem parte do dia-a-dia e, dos. Reminiscências da cultura psicadélica no Verão, o circuito alternativo dos “booms” dos “sixties”, com referências a Aldous e “freedoms” veio acrescentar-se ao dos Huxley, Timothy Leary e ao consumo de LSD “sudoestes” e “super-rocks” e mesmo estes misturavam-se com a capacidade conferida últimos não dispensam a chamada tenda pelo Ecstasy de dançar horas seguidas sem electrónica onde os incondicionais do estilo sentir pitada de cansaço adicionada a outra podem tirar a barriga de misérias depois característica muito apreciada pela malta: de uma dose “excessiva” de sonoridades a de fazer subir pelas costas acima arrepios mais “tradicionais”. O “after-hours” já não irresistíveis de amor pelo próximo e desejo é uma excepção para meia-dúzia de incande procriar como coelhinhos na Páscoa. sáveis da noite. Vivemos na era do “after”. Às sonoridades mais industriais, próprias “After-boom” é a festa que se segue a uma das primeiras raves nascidas na cena alter- semana de festa ininterrupta. E ainda há nativa britânica, no final dos anos oitenta, quem consiga ir a “after-afters”… mas disso vieram adicionar-se cambiantes orientais falaremos… depois! Guia da Noite Lx magazine
Lisboetas » Os alfacinhas de gema são uma espécie em vias de extinção.
Texto» Sasha Medeiros
Cláudia Efe Miss Zona J O bem e o mal coexistem em todo o lado. Num pequeno bairro lisboeta, é isso que acontece. Há quem o conheça só pelas piores razões, mas a vocalista dos Micro Áudio Waves desmistifica a ideia
É “um impacto que gostam de dar”, diz. Mas, mesmo nesses casos, não perde a Cláudia Efe é loira, bem loira. Aliás, tem compostura. “Sei como reagir e como lidar os cabelos de um amarelo quase branco, com as pessoas”. Aliás, não lhe é difícil lisos. Tem a pele muito branca, também. descobrir o lado bom do bairro. O melhor Quem a visse na Côte D’Azur de cabelos ao lado, difícil de encontrar tão depurado vento num descapotável não estranharia, noutras paragens. “É um bairro incrível. Eu apostamos. O que não seria muito provável. adoro, pelo conjunto de etnias e pessoas Mais fácil é encontrá-la na Zona J, em diferentes que juntou. Ajuda a teres a Chelas, onde cresceu e onde, de vez em noção do mundo.” Cláudia, já se percebeu, quando, vai visitar a mãe e o irmão. A Zona J, defende a mistura de raças, credos e que tem fama de ser um dos bairros mais culturas. “Até mais ninguém saber quem perigosos de Lisboa. Mas será mesmo é quem e de onde veio”. Agora, mora assim? A Cláudia, vocalista dos Micro Audio perto da Pç. do Chile, outro bairro onde Waves, diz que não, nem por isso… “Para convivem cores, cheiros e sabores das mim será sempre um sítio bom. Não tenho mais variadas paragens do planeta. medo de lá entrar nem de estar, nem de passar por ninguém”, conta. De vez em * Lê a entrevista na íntegra no site quando lá se cruza com alguém que se “apresenta com um ar mais ameaçador”. Guia da Noite Lx magazine
Lisboetas
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Mercado Livre » Eles tiveram ideias originais. Ora vê lá se te interessa…
Texto» Pedro Garcia
Tudo legal Dos chás afrodisíacos às ervas alucinogénicas, passando pelo Viagra natural à marijuana selvagem, a Smart Shop Cogumelo Mágico Lisboa vende todas as drogas naturais permitidas por lei.
Podem tomar-se drogas para diversos fins: por puro gozo ou recreação, para acalmar ou, por outro lado, ganhar energia, fugir à realidade, combater dores, etc. Só para experimentar ou simplesmente porque sim. Não pensamos pela cabeça de cada um e achamos que as pessoas são livres e responsáveis por si próprias. Não somos padres, nem polícias. Há drogas e drogas, há drogas naturais e drogas químicas. Na Loja do Smart Shop Cogumelo Mágico Lisboa, ao Bairro Alto, estão à venda apenas drogas naturais. Umas mais fracas, outras mais fortes. De qualquer forma, todas naturais, sem influência de qualquer processo químico. 10 Guia da Noite Lx magazine
E todas legais. Algumas delas, aliás, são usadas pelo homem há séculos e séculos, como é o caso da Sálvia (salvia divinorum), planta originária da Sierra Mazateca, no México, e usada desde sempre pelos curandeiros locais. A loja disponibiliza informação pormenorizada sobre os efeitos de cada um dos produtos, alertando ainda para as contraindicações que podem apresentar. Aliás, o atendimento personalizado e o aconselhamento são uma das apostas da primeira smart shop de Lisboa que já conquistou os alfacinhas. Para além dos produtos acima referidos, os seus proprietários lançaram igualmente uma linha de t-shirts, malas e outros acessórios com o logo da marca para quem quiser “vestir a camisola”. Vai um cházinho de Kratom?
Mercado Livre
Kratom Tailandês Efeitos semelhantes aos das drogas opiáceas (sensações de euforia e felicidade)
NXT Phase Composto por vitaminas, aminoácidos e ervas medicinais, a cada cor corresponde um efeito (afrodisíaco, estimulante, calmante, eufórico, etc.)
Sálvia Usualmente fumada, provoca sensações comparáveis à da marijuana
Malas de diversas cores Um dos produtos da linha da marca
Happy Caps Há para todos os gostos: lounge, U4, space, trip, groov, sex…
Smart Shop Cogumelo Mágico Lisboa Segundo os proprietários – Stéphanie do Canadá e Peter Montijn da Holanda – a Sálvia é um dos produtos mais procurados, assim como a marijuana selvagem, os chás afrodisíacos ou o Kratom. Muito popular é também o
Venicon (conhecido por “Viagra natural”) ou o kit de cultivo de cogumelos. Tudo numa boa… tudo legal. Literalmente. Rua Luz Soriano, 29, Bairro Alto www.cogumelomagicolisboa.com.pt 21 346 7238 | aberta todos os dias os 12/24h Guia da Noite Lx magazine 11
Vida Dupla » De dia, vestem um papel. À noite, transfiguram-se.
“Apesar de lúdica, a noite pressupõe quase sempre um brainstorming qualquer nas reuniões com velhos ou novos amigos”
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Vida Dupla
Texto» Maria João Veloso Fotografia» Adriana Freire
Noctívago permanente Rui Reininho dizia que “Dunas” tinha sido dedicada a sete rapazes da Av. de Roma. Rodrigo Leão confirma a suspeita: tratava-se da Sétima Legião, a banda que criou aos 17 anos. Longe vão os tempos em que os serões de sábado de Rodrigo Leão eram passados na Cervejaria Nova América, em Entrecampos. Com 13 anos, bebia uma cervejolas acompanhado por alguns dos membros da banda que formaria cinco anos mais tarde, a Sétima Legião: Pedro Oliveira, Nuno Cruz e Paulo Marinho. Já em pleno exercício da adolescência, fora dos “muros” das Avenidas Novas, em bando, subiam o Elevador da Glória e desaguavam no Estádio. Passados poucos meses rumavam de quando em vez ao Frágil, mas percorriam, sobretudo, uma série de tascas típicas do “Quartier Latin” lisboeta como o Gingão ou o Esteves.
Quando na década de oitenta abriram na 24 de Julho o Plateau e o Kremlin, alguns dos amigos passaram a frequentar a zona ribeirinha. Rodrigo manteve-se fiel ao bairro porque sabia que ao longo da noite iria encontrar pela frente mais um amigo e uma conversa até às tantas. As memórias de noitadas no Bairro Alto estão intimamente ligadas à música que cria, ou então à(s) tentativa(s) de fazer coisas novas. Atitude que há anos faz parte do seu modus vivendis e hoje ainda se materializa em ciclos de poesia – que tanto podem dar voz a versos de Sophia de Mello Breyner Andresen como, num registo completamente diferente, Lúcia Sigalho a recitar o universo doméstico de Adília Lopes com a música sublime do compositor de O Mundo (1993-2006) a servir de pano de fundo. Manobras programadas por si e Guia da Noite Lx magazine 13
Vida Dupla
pelos amigos que têm lugar no nº 126 da R. da Atalaia: o Frágil. Desde essa adolescência distante que saía com os amigos uma ou duas vezes por semana considerando a noite altamente inspiradora. Depois dos concertos, o Bairro Alto era paragem obrigatória. Além de programador do Frágil, Rodrigo é há cerca de seis meses o mais recente sócio desta casa. É que o Frágil esteve sempre no meio das grandes decisões e acontecimentos da sua vida. O grupo Madredeus foi praticamente ali criado numa noite em que ele e o Pedro Ayres Magalhães pensaram em lançar um projecto mais acústico do que a Sétima Legião ou os Heróis do Mar. Foi nestas noites loucas da década de 80 que se deu o encontro com Teresa Salgueiro. Miguel Esteves Cardoso também parava muito por aquelas bandas e chegou a escrever letras para o primeiro projecto musical de Rodrigo. No fundo uma grande família artística crescia neste
espaço. “Já aconteceu aqui tanta coisa e de facto passou a existir uma magia muito grande nestas quatro paredes. A quantidade encontros, de músicos e actores que aqui passaram é enorme. É interessante reconhecermos que há dentro do Frágil qualquer coisa especial que nos faz continuar estar aqui desta forma”, conclui. Apesar de lúdica, a noite pressupõe quase sempre um brainstorming qualquer nas reuniões com velhos ou novos amigos. O Frágil é sempre o palco inevitável destas andanças. Esta casa é berço de muitas iniciativas e eventos que marcaram a sua vida artística. Não é então de estranhar que dedique a primeira faixa do disco O Mundo à R. da Atalaia. Na primeira pessoa, ele diz-nos que esta não é somente uma homenagem ao Frágil, mas também ao Arroz Doce, à Mercearia da Atalaia, ao Pap’Açorda, “dedico-a a todas pessoas da rua que conheço há vinte e tal anos e com quem falo todos os dias”.
Rodrigo Leão Cinema foi considerado pela Billboard um dos melhores discos de 2004. Reconhecimento que serve de estímulo para continuar a acreditar naquilo que faz. Depois deste trabalho de originais, Rodrigo Leão sentiu que havia duas fases distintas em tudo o que tinha feito. A primeira mais intimista, instrumental clássica e sinfónica e uma outra a partir de Alma Mater, Passion e Cinema onde as 14 Guia da Noite Lx magazine
canções estavam muito mais presentes. “Neste caso a utilização da voz está mais ligada à música pop”, explica Rodrigo. A sua última aventura musical é a banda sonora da série documental Portugal: Um Retrato Social, de António Barreto, realizado por Joana Pontes. A série deu origem ao espectáculo “Os Portugueses” em digressão pelo país.
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DJ Shot » Quem é aquela figurinha escondida ali atrás? Retratos da noite escritos de um trago.
David Penn Dj cabeça de cartaz das festas Ballantines Finest Clubbin’ Season. Marca já na tua agenda as datas das próximas:
12 de Julho’08 Santiago Cacém @ Alexander’s 19 de Julho’08 Algarve @ Capitulo V 10 de Agosto’08 Algarve @ Sasha
“All aboard? The Night Train!”
Texto» C. Sá
Tido como um dos melhores Dj’s do mundo, David Penn é autor, entre outras músicas, de “Night Train”, um dos maiores êxitos de sempre da música de dança. Em geral, associam-te muito à música “Night Train”? Houve um grande “boom” com ela, que era assinada como Kadoc, mas entretanto já mudei um pouco o meu estilo e, agora, creio que já sou mais conhecido pelo nome David Penn. E como é David Penn enquanto pessoa? Acho que sou uma pessoa bastante normal. Sou extrovertido e sobretudo muito apaixonado pela música. Gosto muito, é algo que vivo desde muito pequeno, comecei a estudar música desde os nove anos, é tudo para mim desde que nasci. Mas o meu
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DJ Shot
David Penn êxito vem muito do trabalho. Trabalhar muito, produzir muito e tentar fazer todos os possíveis. É algo que me pede o corpo, fazer mais música. Não gosto de estar parado.
Dá-me um exemplo… Bem, não me peças para dizer isso. Agora mesmo não te sei dizer, mas, por exemplo, sou grande fã de Stevie Wonder. “Songs in the Key of Life” é um dos meus discos preferidos, mas, mais do que chorar, fico muitas vezes com pele de galinha (risos).
Até quando pode tocar um Dj? Qual é a idade da reforma? Isso é algo que não podes pensar. A idade é a que o cérebro queira, porque em relação ao corpo é um pouco igual. Eu, quando era “A música desperta emoções. mais jovem, não sabia se Eu sempre digo que a música “house” agora, aos 35 anos, ia estar tem de expressar algo e eu tento a fazer isto, mas a verdade sempre que cada música tenha a sua é que tenho ainda a mesma energia do que há dez anos personalidade. Não apenas um ritmo atrás. Eu não sei, no dia em e um baixo, mas uma personalidade.” que me canse então farei outra coisa, mas terá sempre que ter a ver com a música, sempre. Que sentimentos te traz a música? Qual a melhor virtude que pode ter Preenche-me muito. É algo que gosto um Dj? muito de fazer e quando sei que as O mais importante é olhar para o pessoas gostam daquilo que faço, então público. Saber o que ele te está a pedir, essa é a maior satisfação que posso ter. não esquecer nunca que um Dj está a Traz-te sensações intensas? servir as pessoas e não o contrário. Sim, sim. A música desperta emoções. E tu, tens essa qualidade? Eu sempre digo que a música “house” Eu penso sempre nisso, que estou ali tem de expressar algo e eu tento sempre para que as pessoas desfrutem. Um Dj que cada música tenha a sua personalinão deve apenas olhar para dentro de dade. Não apenas um ritmo e um baixo, si, é preciso estar atento ao público e mas uma personalidade. perceber o que ele pretende. Já choraste com alguma? Minha, não, mas já chorei com outras.
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Livre Trânsito » O Mundo somos todos. De cá para lá, de lá para cá, a vida é uma viagem.
Imperioli troca a pistola pelo cinturão Texto» Pedro Garcia
O mafioso só entra em confrontações nas artes marciais. Com a personagem que interpretou nos Sopranos, diz, pouco se identifica. Vícios não é com ele: só a família (e não famiglia) o “agarra”
Chris Moltisanti era viciado em álcool e cocaína. A certa altura deixou de consumir, mas acabou por morrer na sequência de uma recaída. Estamos a falar dos Sopranos – série fabulosa e de grande impacto em todo o mundo – e da personagem interpretada por Michael Imperioli, que esteve recentemente em Lisboa para um concerto com os La Dolce Vita (é ele o vocalista) e para apresentar The Lovebirds, filme que o português Bruno de Almeida rodou totalmente na capital. Fomos conhecê-lo… e o que descobrimos? Que Michael não tem “nenhuma semelhança” com o personagem que o celebrizou no mundo inteiro. “Gosto do personagem, é bastante forte, mas sou mesmo diferente dele”. Que Michael não é do Benfica, mas é bom chefe de família. “Tenho três filhos, sou casado, gosto de passar tempo com a minha família. Isso é o
que gosto mais de fazer”, conta, revelando ainda outras grandes paixões: “cozinhar e Tae Kwon Do”, arte marcial com um papel importante na sua vida. “Ajudou-me a começar a banda e a fazer uma data de coisas que eu não sabia que podia fazer. A criar energia para me focar em determinadas actividades e, enquanto actor, ajuda-me a concentrar e a enfrentar desafios. Dá-me coragem, também…” Voltando aos Sopranos, ficámos também a saber que Michael não é adicto ao álcool e à cocaína, como Chris Moltisanti. Agarrado... é “apenas à família”. * Lê a entrevista na íntegra no site
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Zoo Urbano » Lembras-te daquela noite em que…
20 Guia da Noite Lx magazine
Zoo Urbano
Odeio-te Isabel! Sexta à tarde. Chego a uma Lisboa ensolarada directamente da Invicta. Meio de transporte: o alfa pendular que estaciona em Santa Apolónia. Como ainda tenho tempo vou a butes até ao local do crime. Combinei com duas chavalas na boca do Metro Baixa-Chiado. Conto que os seus Hi5 sejam fidedignos da sua imagem real. Não me apetece muito bigodaças ou buços oxigenados como tinha a minha última namorada. Sinceramente só me interessa Isabel, a outra sei que bai para segurar a velinha. Elas são muito moderninhas, avançadas cheias de poses sensuais, mas depois têm medo de conhecer o psicopata, bisneto da costureirinha da Sé. Conhece-se com cada doido varrido nestes sites idiotas! Eu, o dotado Samuel sou um bom exemplo disso. Como sou bastante constante, dou meia volta e apanho um
Micro-conto» Maria João Veloso Ilustração» Alexandre Cortez
táxi. “É para o Chiado, se faz fabor.” Ele responde-me um boa tarde prolongado como quem diz “olha m’este grande filho de Morcon, não me vai render nada”. Ignoro. Penteio o cabelo discretamente com as mãos e mesmo assim vejo o taxista olhar de esguelha através do retrovisor. Como se eu fosse um mariconço. Apetece-me dizer-lhe: “Oube lá, carago! eu frequento a casa do Peter Murphy na Foz. Não sou nenhum merdas!”. Mas faço a minha pose de Samuel arrogante e guardo as minhas tiradas geniais para as miúdas com quem vou beber café. Amizades da semana passada amadurecidas pelas madrugadas que temos passado juntos. Ai Isabel, conseguisse eu arrancar-te um fio de cabelo! Saio do táxi, junto ao Elevador de Santa Justa, caminho afogueado para a boca do Metro. Inspiro, expiro. Limpo a testa transpirada. E se estou a tresandar? Há miúdas
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Zoo Urbano
que tripam o cheiro a bosta de cavalo da feromona. A ber bamos! Planejo testá-las, desafiá-las, bombardeá-las com perguntas sobre música, cinema, teatro e literatura. Quero sugar-lhes o tutano para ver se depois podem rachar uma francesinha com o Peter Murphy.
“Planejo testá-las, desafiá-las, bombardeá-las com perguntas sobre música, cinema, teatro e literatura. Quero sugar-lhes o tutano para ver se depois podem rachar uma francesinha com o Peter Murphy.”
Não sei como possa ser homossexual, mas as miúdas irritam-me – abro uma excepção para ti Isabel que gostas de Bauhaus –, estão sempre à espera de elogios, de frases feitas e de lugares estupidamente românticos. São muito previsíveis, ainda não conheci nenhuma que não fosse. Das furadas com piercing à mais triste gótica. Isto para não falar das betinhas mimadas da Foz que à burrice somam uns vestidinhos que conseguem ter todas as cores do arco-íris. Não ia beber um copo com o Nick Cave com uma chavala que parecesse a Torre Eiffel iluminada. Elas não vêm, já passaram três minutos e nem sinal delas. Isabel juro-te pela minha saúde que se vieres vamos 22 Guia da Noite Lx magazine
os dois alojadinhos na bolsa marsupial de um canguru jantar com Nick algures na Austrália. Lá chegam elas de sorrisinho ensaiado ao espelho. Retribuo o sorriso. Faço um esforço para não parecer amargo. Houve uma vez uma chavaleca que disse que a minha boca sabia a aguardente. Sempre que estou com uma nova, penso: “Samuel, sabes a aguardente”. Até ando munido com spray e smints no bolso, não vá Isabel querer beijar-me apaixonadamente. Elas avaliam-me de alto a baixo. Isabel está linda, a amiga um mamarracho simpático, longe de ser o mesmo animal das fotografias. À mesa do café dinamizo, fumo desenfreadamente, neste café ao abrigo do fumador e faço jogos psicológicos com elas. Esquivas não se deixam apanhar, dez minutos depois estão cheias de pressa. Ai Samuel, não debias ter carregado tanto no after-shabe! Se tivesses deixado essa barba de três dias tinhas trucidado o coração dela. Odeio-te Isabel! Também queres participar? Envia-nos um micro-conto sobre uma história na noite de Lisboa (com um máximo de 2.300 caracteres) e, se quiseres, também uma ilustração para redaccao@guiadanoite.net. Os micro-contos mais criativos poderão ser lidos em www.guiadanoite.net
Mala de Cartão » A s nossas noites lá por fora.
Batalha de iPods à volta do mundo Texto» Vítor Belanciano
Basta um pequeno iPod, uma selecção musical eficaz, um público participativo e a festa faz-se. Um pouco por todo o mundo, as “iPod Battles” estão a dar que falar. O ambiente começa a aquecer. O cenário, disposto em forma de ringue, ilumina-se. Sobem os primeiros lutadores. Um árbitro, com megafone na mão, apresenta os adversários. À volta soltam-se gritos de incentivo. Não, não é boxe. É uma “iPod Battle”. Não há luvas para ninguém. Apenas ficheiros musicais mp3. E o que é uma “iPod Battle”? É uma festa, um novo conceito de divertimento, onde se pretende dançar e induzir à celebração. E quem tem de o fazer são os protagonistas, de iPod na mão, e selecção musical na
cabeça. Vence quem recolher os favores do público que, no final de cada canção, se manifesta ruidosamente. Pode ser jogado individualmente, mas tem mais piada em modelo colectivo. Formam-se equipas, de 2, 3 ou 4 pessoas, preparados com os seus iPods, contendo desde os temas mais bombásticos do momento até aquele tipo de canções que temos vergonha de confessar ao vizinho do lado de que gostamos, e que acabam por ser normalmente as mais aplaudidas. Depois é só ligar o aparelho ao sistema de som do clube nocturno ou do espaço onde esteja a acontecer o evento. Cada equipa deve passar quatro a cinco canções de cada vez, cerca de um minuto e meio cada. Quem é que não fantasiou já com a ideia de ser Dj? Nas batalhas de iPod qualquer um pode aspirar a sê-lo. A primeira vez que assistimos a um evento do género foi há Guia da Noite Lx magazine 23
Mala de Cartão » Queremos saber o que se passa no Mundo depois do pôr-do-sol.
e os menos aplaudidos são de imediato eliminados. Normalmente cada equipa tem entre 60 a 90 segundos para responder um ano, em Paris, onde o conceito começou à selecção do adversário, embora uma a dar os primeiros passos. Mas hoje, graças canção possa tocar mais do que isso, se a à internet, está em todo o mundo. Existem audiência assim o determinar. uma série de sítios e blogues dedicados A batalha definitiva decide-se entre inteiramente à causa. Curiosamente, a ideia dois oponentes – ou duas equipas – que tem enorme expressão nas metrópoles exprimem, através do seu iPod, a procura chinesas Xangai e Pequim. do tema perfeito. A vitória está nas Ali, formam-se equipas de contentores mãos e, no corpo, do público, que deve e, no final da noite, quando é encontrado demonstrar de forma inequívoca quem um vencedor, este é erigido à condição de é o seu preferido, saltando, gritando, herói. Claro que, pelo meio, toda a gente faz fazendo o máximo de ruído que os pulmões apostas, ou não fossem os chineses extrepermitem. Na China, onde o conceito é levado a sério, existe mesmo um medidor de ruído, para “ Já não havia paciência avaliar com rigor quem são os para noites em que ficava vencedores. toda a gente a olhar As lutas de iPod nasceram no para o Dj. Queríamos que final de 2006, no emblemático o público participasse clube ParisParis, na capital também.” francesa. A ideia foi de Teki Latex e Romain Rock, dois músicos e membros dos TTC, um conhecido colectivo de electro e hip-hop, desiludidos mamente permeáveis à sedução do jogo. com a pouca animação das noites O conceito não tem muito de novo. Basta parisienses. “Já não havia paciência pensarmos nas “batalhas do hip-hop”, para noites em que ficava toda a gente a existentes desde o alvor dos anos 80, e que olhar para o Dj. Queríamos que o público podem ter como adversários dois Dj’s ou participasse também, que fosse ele a dois cantores-declamadores. Como nas fazer a festa, e lembrámo-nos de um novo “iPod Battles”, ganha o que for mais bem conceito, onde isso fosse possível.” É recebido pelo público. A diferença, no caso, caso para dizer que a missão está a ser é a ferramenta. totalmente cumprida um pouco por todo o O iPod transformou-se numa espécie de lado. Na Europa, China, EUA. E em Portugal? extensão dos indivíduos. É natural que as “iPod Battles” tenham ganho rapidamente protagonismo. São também fáceis de concretizar. Os “assaltos” vão-se sucedendo 24 Guia da Noite Lx magazine
Mala de Cart達o
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Retratos da Noite » P ersonagens que dão cor à cidade depois do pôr-do -sol.
Miguel Fernandes O homem que espalha o “glam” Texto» C. Sá
A música tem sido uma das principais responsáveis da boa imagem construída pelo Casino de Lisboa
um trabalho de todos os dias. Comemorámos agora dois anos existência, o que foi apenas um pequenino passo de um caminho que há-de ter muitos. Por isso, estou longe de pensar em dizer que sim, que isto está a correr bem, porque isso poderia querer dizer que estou encostado à sombra da bananeira e que a partir daqui são tudo favas contadas…
Em apenas dois anos, parece ter sido completamente ultrapassado o espírito Qual é exactamente a tua função aqui de desconfiança que muitos tinham em dentro? relação ao Casino de Lisboa. Em grande Sou responsável pelas zonas de bares parte, a mudança de opinião da maioria das que existem no Casino. Tenho ainda a copessoas ficará a dever-se à programação -responsabilidade de programar a agenda musical e cultural, sem dúvida, uma das do Arena Lounge. melhores da capital. Falámos com Miguel A programação musical tem sido reconheFernandes, co-responsável pela escolha cida na generalidade como muito boa… dos espectáculos que passam pelo A minha opinião é a de que tem sido um Arena Lounge. esforço válido, por ser o mais abrangente O Arena Lounge está a corresponder às possível. Quase chega a haver uma bipotuas expectativas? laridade em relação a conteúdos, com um Bem, este é um trabalho de formiguinha, cartaz que vai desde o José Cid aos Coldcut. 26 Guia da Noite Lx magazine
Retratos da Noite
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Já te reconheceram essa valia, de trazeres muitas pessoas que, provavelmente, se não fosse a programação musical, nunca cá viriam? É o tal trabalho de formiguinha… Se as coisas não estivessem a funcionar bem, provavelmente não me teria sido dada a oportunidade de continuar. Há também aqui uma relação de causa e efeito, pois desde o primeiro momento as coisas começaram a fazer sentido em termos de concertos. O teu principal objectivo é o de tentares aumentar o núcleo de frequentadores do Casino? Se te referes a um sentido lúdico, cujo objectivo é trazer pessoas ao Casino, sim. Relativamente ao jogo, não. São realidades que convivem porque não há paredes. Somos a sala mais democrática do país, porque não se paga consumo mínimo, basta ter 18 anos e cumprir aqueles requisitos básicos de não haver demência, etc. A selecção faz-se naturalmente, pelo conjunto de serviços que prestamos: temos pólos de atracção que acabam por ser satélites de um core business, que é o jogo. Mas o que estamos cá a fazer não é trazer público para o jogo. De todo. O que queremos mostrar é que também é possível vir a um espaço chamado Casino, para ouvir música e beber copos sem se sentir de modo algum impelido a jogar.
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A implantação de um Casino em Lisboa criou, na altura, enorme polémica. Um dos argumentos era, inclusive, a de que potenciaria o crescimento do número de viciados no jogo. Passados dois anos, achas que, afinal, havia razão para tanta discussão? Num sentido lato, é como dizer que, vendendo álcool, vamos ter alcoólicos. Eu não jogo, mas penso que o jogo pode ser visto como uma actividade lúdica e de prazer. Na minha opinião, só é prejudicial quando, à custa da manutenção desse prazer, começam a surgir problemas na vida das pessoas. O que seria comparável ao consumo de qualquer outra substância ou de qualquer outro prazer. Mas acho normal que em qualquer projecto de monta tenham sempre de aparecer os chamados “Velhos do Restelo”. As vozes do contra são sempre saudáveis pois permitem-nos alargar mais os horizontes, em termos de implicações e de consequências. Mas, na prática, o que eu sinto — e estou aqui todos os dias — é que isto é feito num sentido de negócio, como é óbvio, mas é também mais um ponto de promoção de música, espectáculo, animação e festa, que podia estar a acontecer noutro lado qualquer, independentemente de haver ou não salas de jogo. Quais os melhores momentos que tiveste aqui? O primeiro concerto de todos, com Nicola Conte. Estávamos a arriscar, não sabíamos bem no que ia dar e resultou muito bem. * Lê a entrevista na íntegra no site
Fotos: Kenton Thatcher
Não há barreiras de estilo, o que considero feliz, porque tentamos agradar a diferentes franjas. Se calhar, com alguma falta de modéstia, considero que o resultado que temos tido — em relação ao volume de pessoas que temos conseguido trazer — é bastante satisfatório.
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Retratos da Noite
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Ficheiros Secretos » Favoritos? Quem os não tem? E segredos? Aqui, alguns ficam a nu.
Os Favoritos de Joana Dias Apresentadora do programa Curto Circuito Fotografia» Nelson Patriarca
Livro O Livro do Desassossego
Apresentador de TV Conan O’Brien
Prato Empadão
Escritor Irvine Welsh
Filme O Despertar da Mente
Esplanada Desde que seja na praia!
Banda Daft Punk
Desporto Natação
Música End of a Century, Blur
Praia Qualquer uma de Peniche
Discoteca Não me lembro da última vez
Série televisiva Dr. House
Restaurante A Lanterna, da Ermelinda
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Shot Vodka à polaco
Ficheiros Secretos
Joana Dias a todo o gás
Texto» Fernanda Borba
Tem uma energia contagiante e um sorriso doce que conquista de imediato o público. Acredita que algo de fantástico lhe estava destinado. Nós também. Antes do Curto Circuito na SIC Radical, apresentaste, durante 1 ano e meio, o 6Teen, na SIC Mulher. Como começou esta aventura na TV? Começou precisamente num casting para o Curto Circuito que, apesar de não ter ganho, me fez mudar de Coimbra para Lisboa. Na altura, Francisco Penim, o director da SIC, disse-me que assim que tivesse um projecto me chamaria. E assim aconteceu! Antes do 6Teen, trabalhei no Extreme Sports Channel, onde fazia de tudo um pouco, desde tradução, legendagem, jornalismo, apresentação e o que mais houvesse para fazer. O resto é história! Ser apresentadora na televisão era um objectivo da tua carreira? Nunca sonhei vir a trabalhar em televisão. Sempre achei que ou morreria cedo ou algo de fantástico me iria acontecer. Morrer cedo já não morro porque já cá cantam 30 anos, portanto só me resta pensar que esse algo fantástico foi a entrada da televisão na minha vida. O que mais gostas no programa? Adoro a espontaneidade, o facto de
não haver máscaras, de podermos ser nós próprios, sem textos escritos no teleponto. Adoro a ligação com o público, a imprevisibilidade e a amizade que fiz com toda a equipa. Também tens um blogue onde lanças desafios aos leitores, como é essa relação com o público? Se existem programas como o CC, só se deve a um factor: ao público. Um programa em directo só se mantém vivo se houver alguém do outro lado. Correndo o risco de cair no cliché, o público é, para mim, quem mais ordena. As palavras de apoio que recebo, as críticas construtivas (umas mais que outras!) e as amizades que se constroem fazem com que valha mesmo a pena fazer televisão. O que fazes nos tempos livres? Tens algum hobby? Além de fazer o CC, faço também tradução e legendagem. É o meu segundo trabalho! Como passatempo, ou tentativa de aproveitar o tempo livre, embarquei na aventura de tentar escrever um livro. E como escrever um livro pode demorar um dia ou dez anos, não sei quando é que estará pronto para o poder mostrar.
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Animal Social » Eles andam aí. Aliás, há muitos anos. É por isso que passaram a ter um estatuto especial.
Caixa de Música Texto» Sasha Medeiros Fotografia» Margarida Lopes
Alex Cortez, o baixista dos Rádio Macau é músico, compositor, produtor, professor, editor e sócio do MusicBox. Fundou os Wordsong e participou em projectos como os Palma’s Gang, Mark Lewis & The Standards e Kung Foo Funk. Compõe também música para teatro e audiolivros. Aqui, fala de si, dá conta da saúde da banda e do famoso clube do Cais do Sodré.
Este último disco, 8, é a meu ver um dos melhores dos Rádio Macau… É mais parecido com as origens do grupo. Tem uma componente maior de banda e, acima de tudo, as canções são mais orgânicas. Valem individualmente por si próprias e isso reflecte-se de um ponto de vista geral. É um álbum que define melhor os Rádio Macau do que os anteriores.
Será exagerado dizer que a banda estava meio adormecida e que, com este disco, houve um renascer – ou rejuvenescer – da vossa parte? Não estávamos adormecidos. Estávamos um pouco parados como um todo, mas individualmente cada um de nós continuou 32 Guia da Noite Lx magazine
com projectos, o que até contribuiu para uma maior tranquilidade em todo o processo de criação deste disco. E poderá ser um renascer definitivo? Nunca sabemos o futuro. É importante vivermos agora o presente e depois logo se vê. Nem decidimos ainda se vamos gravar mais discos… “Cantiga d’Amor” é uma música que quase toda a gente conhece e gosta. Poderá ficar na história, na galeria das grandes canções da música portuguesa, como, por exemplo, aconteceu com o “Anzol”? Só o tempo o pode dizer, mas nem gosto
al.
Animal Social
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Animal Social
de criar essas expectativas. Não acho que crise económica sem precedentes, há isso seja importante. O “Anzol” nem sequer quem diga que, por muito grande que a foi a música escolhida para passar na rádio mesma venha a ser, as pessoas hão-de e só se revelou um êxito um ano e meio ter sempre dinheiro para beber um copo. depois do disco ter saído. Quando menos se Também tens essa opinião? espera, há uma música escondida no meio As pessoas adaptam-se às novas realidades. de um disco que pode ter uma importância Não acredito que, pelo facto de vir aí uma muito maior do que as outras e, à partida, crise ou uma recessão – que pode ser gravísnem se dá por ela. sima – não continuem a haver espectáculos e música. Porque mesmo nos sítios mais Depois do Jonnhy Guitar, um dos espaços carenciados do mundo, a actividade cultural nocturnos mais emblemáticos de Lisboa existe. As pessoas adaptam-se, têm formas de nos anos 90, abriste o MusicBox, um clube conviver e de se divertirem sem precisarem de gastar muito dinheiro. Só a música te interessa profissionalmente? Interessa-me a música num contexto artístico mais alargado e até noutras vertentes que não sejam só a de executante. Sou músico, componho música e desenvolvo uma série de actividades ligadas à música, que preenchem as minhas necessidades criativas, profissionais, de carreira, etc.
“Gosto de produção, de estar em casa a gravar ou a compor, mas também me dá imenso prazer tocar ao vivo os mais diversos estilos”
de música que tem superado as expectativas de muita gente. As tuas também? O MusicBox está numa fase de consolidação. Quando nos metemos nisto foi para criar um projecto pensado e trabalhado do ponto de vista conceptual. E só faria sentido se tivesse uma vertente cultural e pudesse contribuir para desenvolver essa parte da indústria do espectáculo. Nesse sentido, veio preencher uma lacuna que existia em Lisboa, que era uma sala de espectáculos com uma capacidade pequena/média e que oferecesse as melhores condições aos artistas, de som, de vídeo, de palco, etc. A concorrência nessa área tem crescido bastante e, agora que se anuncia uma 34 Guia da Noite Lx magazine
De todas essas actividades, qual te dá mais prazer? Todas. Não faço distinções. Gosto de produção, de estar em casa a gravar ou a compor, mas também me dá imenso prazer tocar ao vivo os mais diversos estilos e, por exemplo, prefiro tocar em espaços pequenos do que em grandes palcos para multidões. O importante para mim é que neste momento faço aquilo que gosto, em várias actividades ligadas a uma área central, que é a música. * Lê a entrevista na íntegra no site
Pela estrada fora » À conquista do mundo
Playboys lusitanos
Texto» C. Sá Fotografia» Rita Carmo
Este Verão, a guitarra portuguesa dos Dead Combo vai ouvir-se em Itália, Inglaterra e Polónia. Estamos certos que o albúm Lusitânia Playboys irá seduzir a Europa Dois vultos negros descem as escadas de um avião no aeroporto de Milão. Com uma cartola preta, de sobrancelhas cerradas e já com um cigarro entre os dentes, Tó Trips avança, enérgico, de guitarra na mão. Mais atrás, Pedro Gonçalves, a calma em pessoa, a carregar uma grande mala rectangular. Os restantes passageiros apressam o passo, outros deixam-se ficar mais para trás. Todos querem distância daqueles personagens soturnos, que, há quem diga, fazem lembrar dois cangalheiros. As roupas negras, a pose desprendida, a todos perturba… A cena que acabamos de descrever é ficcionada, obviamente, mas se dissermos que existem algumas probabilidades de que algo semelhante venha a ocorrer em breve, não andaremos muito longe da verdade. É que, no início de Julho, os Dead Combo viajam até ao norte de Itália para actuar no Paths of Peace Festival, em Trento. Em seguida, as imagens repetem-se, num meio diferente: em Newcastle,
Inglaterra, para outro festival. Em Setembro, é a vez de Gdansk, na Polónia, os receber. Tó Trips e Pedro Gonçalves entram Europa adentro com Lusitânia Playboys na bagagem. É este o nome do último álbum do duo, que inclui músicas como “Putos a Roubar Maçãs”, “Canção do Trabalho DC” ou “Cuba 1970”. Esta última, mistura sábia de ritmos latino-americanos com guitarra portuguesa, promete seguir o trilho de “Eléctrica Cadente”, canção do primeiro disco que provocou uma espécie de incontinência a muito boa gente, que não conseguia parar de a assobiar. Para Tó Trips, guitarrista, é “sempre especial” tocar fora de Portugal. A banda “dá sempre o litro”, diz, “tanto aqui como no estrangeiro”, mas fora de portas há sempre uma curiosidade adicional em saber qual vai ser a reacção das pessoas a uma sonoridade tão própria. Um tipo de som único, impossível de recrear em qualquer outra parte do mundo. “Temos
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Pela estrada fora
um som tipicamente português e fazemos questão nisso. Não queremos esconder as nossas origens, pelo contrário…” Na música de Dead Combo é mesmo a guitarra portuguesa que sobressai. Voz? Não há. E quando se fala em projecção internacional até é bom que assim o seja. A inexistência das palavras facilita a percepção para aqueles que vêm o português como uma espécie de chinês ligeiramente mais “soft” – para esses, a língua podia funcionar “como uma barreira”. A música tem uma linguagem universal, mas, assim, sem palavras estranhas pelo meio, tudo fica mais fácil.
ir para todo o lado mostrar que a guitarra portuguesa não morreu, que, à volta daquele instrumento popularizado por Carlos Paredes ou António Chaínho, entre tantos outros (acima de tudo, pelo fado, em si), é possível fazer música orientada para o futuro. Actual, nova, respirável, que cative e entre no imaginário das pessoas. De todo o mundo. Até por isso, Tó Tripes destaca agora o facto de estes três concertos poderem abrir novas portas: “Quando se toca lá fora, há sempre a perspectiva de se conseguirem mais contactos e novos concertos”. A bola de neve vai com certeza crescer, porque, já agora – e convém frisar para que não restem dúvidas – a música que fazem os Dead “Tó Trips e Pedro Gonçalves entram Combo é mesmo… boa. Europa adentro com Lusitânia Para comprovar a teoria, Playboys na bagagem. É este nem sequer é preciso sair do o nome do último álbum do duo, país. Em Julho, a banda tem que inclui músicas como concertos marcados para o “Putos a Roubar Maçãs”.” Porto (no Teatro do Campo Alegre) e Sines (Festival Músicas do Mundo). Para ficar a par da agenda de concertos dos Os Dead Combo têm potencial para Dead Combo, porém, nada melhor do que ir ultrapassar fronteiras. Tó Trips concorda até à página da banda no MySpace (www. com a ideia, apontando apenas “a falta myspace.com/deadcombo). Há um lote de de mais contactos” para um maior músicas disponíveis para audição e também reconhecimento internacional da alguns vídeos. Se duvidam da qualidade, banda. Ainda assim, já tocaram em meia leiam apenas alguns dos comentários que Europa, em países como França, Holanda, por lá vão aparecendo. Os elogios vêm de Inglaterra, Alemanha, Bélgica ou Espanha. todos os lados. No fundo, o imaginário E tudo tem corrido bem. “As pessoas têm necrófilo dos Dead Combo é uma grande gostado, é essa a percepção que temos farsa. Eles estão bem vivos. Respiram, e de tido. Têm falado muito connosco, dão-nos que maneira. quase sempre os parabéns no final.” Falta ainda, apesar de tudo, um pouco mais de rodagem. Eles estão sedentos de 36 Guia da Noite Lx magazine
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Mundo Digital » amanhã é sempre longe demais
Livros que falam Texto» Sónia Cardoso
Durante séculos, as histórias passaram de geração em geração através da leitura em voz alta, por isso o sucesso dos audiolivros no mercado editorial só prova que estamos a recuperar uma antiga tradição literária. Mas, afinal, o que é um audiolivro? Um audiolivro é uma gravação áudio de um livro lido por um actor, locutor ou pelo Já posso ouvir as vozes dos Velhos do próprio escritor e, por vezes, acompanhada Restelo afirmarem que os audiolivros vão matar o livro impresso — inventado há 500 por uma “banda sonora”. Ouvir um anos por um visionário de nome Gutenberg. audiolivro é, sem dúvida, a nova actividade cultural dos homens e mulheres modernos O prazer de folhear um livro, sentir o seu que correm contra o tempo. cheiro, acariciar-lhe as páginas não pode Em Portugal, o audiolivro está ainda a dar de facto ser substituído por nenhum os primeiros passos, mas em países como outro. Contudo, este novo suporte que os EUA já abarca 10% do mercado editorial, veio revolucionar a leitura não pretende não ficando muito à frente da Alemanha competir com o livro impresso, mas sim complementá-lo e adaptá-lo ao novo estilo e Suécia 8%, Inglaterra 5% e, na cauda da Europa, a França 3% e a Espanha com 1%. de vida urbano. Ouvir Fernando Pessoa no Metro, Mário de Sá-Carneiro a andar de bicicleta e Eça de Queirós enquanto cozinhamos… Não é uma ideia aliciante? Pois basta colocarmos os headphones e mergulharmos no admirável mundo novo dos audiolivros.
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Mundo Digital
Por outro lado, as novas tecnologias e o acesso generalizado à internet facilitaram a vida dos consumidores e dos editores. Estes últimos podem finalmente comunicar directamente com os seus leitores e vender no seu site os audiolivros em CD ou em formato mp3 a preços muito acessíveis. Os audiolivros são, deste modo, livros com um valor acrescentado, daí a popularidade que têm vindo a alcançar em todo o mundo. Ao contrário do livro, o audiolivro adapta-se perfeitamente à actual tecnologia portátil. O iPod — e em breve também o iPhone — permite fazer o download de centenas de audiolivros em formato mp3 criando uma imensa biblioteca portátil personalizada. Em breve, os portugueses poderão — como já acontece na maioria dos países do mundo ocidental — seleccionar um audiolivro e
recebê-lo no iPhone enviando um simples SMS, alugar um carro já equipado com uma mini-biblioteca de audiolivros, viajar de comboio ou de avião escutando os grandes clássicos da literatura. Este novo suporte veio revolucionar definitivamente o comportamento dos leitores. Já não será necessário carregar às costas dezenas de livros que prometemos ler nas férias. Basta deitarmo-nos sobre a areia morna com os olhos postos no mar e deixarmo-nos levar pela voz do nosso actor predilecto que nos sussurra ao ouvido aquele livro que nunca tivemos tempo de ler. * Descobre os melhores sites de audiolivros em www.guiadanoite.net!
As boas histórias ficam no ouvido
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Best Of Sabores Gourmet
flor de sal {Príncipe Real} Pç. das Flores, 40 | 21 397 5065 | © 12h30/23h | - Domingo ao jantar | Internacional | €€€€ Este restaurante concilia o profissionalismo e o ambiente descontraído com um serviço eficiente. O chefe brasileiro, Márcio Honorato, criou uma ementa em que predomina a mistura de sabores e temperos inusitados que muda conforme a estação e o horário: ao almoço, as refeições são mais ligeiras, com inúmeras opções de saladas, ao jantar aposta-se numa ementa mais elaborada na qual destacamos os risottos (de limão ou de pato) e o lombo Flor de Sal. No Verão, quem desejar pode ainda desfrutar da refeição na belíssima esplanada.
restaurante kais {Rocha Conde d’Óbidos} R. da Cintura – Cais da Viscondessa | 21 393 2930 | © 20h/23h30 | - Domingo | Internacional | €€€€ | U Um local de eleição para os mais exigentes da cidade, não fosse este restaurante-bar mais um projecto do Grupo K. Futurismo e sofisticação fundem-se neste enorme espaço remodelado por Maria José Salavisa. Da elaborada ementa destacamos: as ostras frescas, as gambas flamejadas em aguardente, o risotto de lagosta ou o peito de pato assado ao forno.
casanostra {Bairro Alto} Tv. do Poço da Cidade, 60 | 21 342 5931 | © 12h30/14h30; 20h/23h | - Sáb. ao almoço; 2ª | Italiana | €€€ Este é um projecto da italiana Maria Paola Porru que, levada pelas saudades de dar a conhecer a verdadeira cozinha da sua infância, se lançou nesta aventura gastronómica. Com produtos seleccionados e vindos directamente de Itália, este restaurante oferece aos seus clientes uma cozinha genuína. A cor dominante da decoração deste espaço é o verde-água – excelente para nos preparar para o ritual da osmose gastronómica. Sem dúvida, a “capelinha” certa para os amantes da verdadeira comida italiana.
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BLACK YEL
BLACK YELLOW MAGENTA CYAN
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Best Of Sabores Sab do Mundo come prima {Lapa} R. do Olival, 258 | 21 397 1287 | © 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb. ao almoço; Domingo | Italiana | €€ No espaço que se desdobra em dois pisos (com uma mezzanine muito acolhedora), o Come Prima oferece uma ementa de especialidades italianas bem confeccionadas, sem grandes pretensões e a preço justo. Assim, para além das inúmeras pizzas podemos optar por uma grande variedade de massas suculentas, dois tipos de risottos e ainda diversos pratos de carne, como o bife de lombo com cogumelos porcini. Para sobremesa, o tradicional tiramisú ou pannacotta são uma excelente opção.
velha gruta {Chiado} R. da Horta Seca, 1B | 21 342 4379 | © 20h/24h | - Domingo | Internacional | €€€ A clientela, constituída em grande parte por actores, músicos, jornalistas e afins, e o ambiente de festa são alguns dos ingredientes de sucesso daquele que continua a ser um dos restaurantes mais concorridos do Bairro Alto. Os seus proprietários, Pierre e Laure, decidiram renovar a ementa mantendo, contudo, as especialidades da cozinha francesa: salada de chèvre chaud ou de gambas e frutos exóticos, lombinhos com pimenta verde, massa com vieiras e gambas, dourada à inglesa, confit de pato ou de bacalhau.
luca tapas bar {Av. Liberdade} R. Stª Marta, 35 | 21 315 0212 | © 12h30/15h; 20h/23h; 6ª e Sáb até 24h | - Sáb.o ao almoço; Dom. | Italiana | €€€ Luca Manissero, o proprietário deste restaurante italiano, apostou num novo conceito que pretende revolucionar os hábitos dos lisboetas. De facto, os release dinners – uma refeição leve acompanhada por um sofisticado cocktail – já conquistaram centenas de fãs da capital. Cosmopolita e com muito glamour, este bar de tapas à italiana degustar uma enorme variedade de tapas ao som de música chill out ou africana. O nosso conselho: paga a primeira bebida (9,50€) e podes petiscar à vontade enchidos, conservas, salgados e, claro, deliciosas especialidades italianas. 42 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Sabores Típicos santo antónio alfama {Alfama} Beco de S. Miguel, 7 | 21 888 1328 | © 12h/15h; 20h/2h | - 3ª | U Um dos restaurantes mais bonitos e charmosos de Lisboa, o Santo António de Alfama é já um clássico da noite alfacinha. Os proprietários – Miguel Melo, Francisco Salvador e José Pedro Vasconcelos – souberam sabiamente conservar os ingredientes que tornam este espaço irresistível: três salas em andares distintos, fotografias de artistas a forrar as paredes, ambiente acolhedor e muitos petiscos originais. Da ementa destacam-se os bifes, mas para uma opção mais ligeira podemos sempre “picar” algumas das deliciosas entradas (cascas de batatas fritas, morcela com puré de maçã, cogumelos salteados, salada com nozes e roquefort, entre outras). E já agora, o bolo de chocolate é irresistível! No Verão, a esplanada é uma excelente opção para um jantar em ambiente castiço.
portugália (belém) {Belém} Av. Brasília, Ed. Espelho D’Àgua | 21 303 2700 | © 12h/1h | Portuguesa | €€ | U A histórica Portugália (cujas origens remontam aos inícios do século XX), uma das casas pioneiras do conceito de cervejaria, tem vindo a expandir-se, abrindo novos estabelecimentos em diversas zonas de Lisboa. De entre estes, destaca-se a Portugália de Belém, localizada no Edifício Espelho D’Água, que continua a oferecer – com a mesma eficiência da casa-mãe – os bifes que lhe trouxeram fama e a tirar com mão certa as imperiais que acompanham os petiscos portugueses. E isto tudo com uma vista inspiradora sobre o rio Tejo. Indispensável para os amantes dos famosos bifes, do marisco, e, claro, da cerveja.
snob bar {Príncipe Real} R. do Século, 178 | 21 346 3723 | © 16h30/3h | U Com mais de 40 anos de existência continua a ser um dos poisos predilectos para muitos jornalistas, políticos ou boémios que aqui encontram um ambiente especial estilo fin-de-siècle, propício a conversas e tertúlias pela noite fora. Fiel ao seu espírito também se mantém a decoração, inspirada no clube londrino, com as toalhas verdes, os sofás de couro antigos, a luz oblíqua dos candeeiros das mesas de jogo e, claro, o famoso molho dos bifes da D. Maria. Não se deixe enganar pelo nome: aqui o ambiente é tudo menos snob; o lema é a livre expressão de ideias.
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Best Of Noites Glamour op art {Docas} Doca de Sto Amaro | 21 395 6787 | © 15h/2h; 6ª 15h/7h; Sáb. 13h/7h | - 2ª | Internacional | €€€ Fica nas Docas, mas está à margem da confusão da correnteza dos bares de Alcântara. Quem o visita, seja a que hora do dia for, fica de imediato conquistado pela arquitectura deste espaço e pela magnífica paisagem que se lhe oferece. Uma esplanada deslumbrante sobre o Tejo, um restaurante com uma ementa requintada e um bar/discoteca com vista para o rio, tudo isto oferece o Op Art sem ter de sair do lugar. A partir das 24h, as mesas de jantar dão lugar à pista de dança e esta espécie de cubo de vidro transforma-se num bar-dançante onde o prato-forte é a música passada por Dj’s. Até lá, há música ambiente. O Op Art é, hoje, sem sombra de dúvida, um local incontornável na noite lisboeta.
o terraço {Castelo} Calçada Marquês de Tancos, 3 | © 12h/21h; No Verão até 24h | U Um dos mais belos miradouros de Lisboa é, sem dúvida, o terraço do antigo Mercado Chão do Loureiro. Vista daqui, a cidade branca oferece-se em todo o seu esplendor aos nossos olhos. Os seus proprietários souberam tirar sabiamente partido deste local mágico transformando-o num dos spots incontornáveis deste Verão. Com umas telas brancas suspensas a servir de guarda-sol, o Terraço convida-nos a relaxar ao final do dia num dos inúmeros sofás, cadeiras e espreguiçadeiras multicolores e a apaixonarmo-nos de novo por Lisboa.
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Best Of Noites Cool purex {Bairro Alto} R. das Salgadeiras, 28 | 21 342 8061 | © 23h/4h | - 2ª | U Um bar-dançante que, apesar das dimensões despretenciosas, veio animar as noites de dança do Bairro Alto. Desde a sua abertura, o Purex conquistou de imediato gregos e troianos, homens e mulheres, noctívagos convictos ou meros curiosos. Entre os ingredientes que ajudaram a fazer a casa, destacam-se o cardápio de Dj’s regulares, as festas temáticas e, claro, o ambiente informal cujo lema é “todos diferentes, todos iguais”. Ou seja, um dos poucos bares gay-friendly da zona onde toda a gente se mistura, dança, conversa e se diverte. As festas surrealistas, os cocktails e a simpatia das proprietárias são condimentos universais e assim se vai marcando de forma indelével a vertigem da movida lisboeta.
lounge bar {Santos} R. da Moeda, 1 | 21 846 2101 | © 21h/4h; 6ª e sáb. 22h/4h | - 2ª | U Num cenário a atirar para o kafkiano, num beco escuro e esconso, o Lounge destoa dos seus congéneres pelo minimalismo. Sem pretensiosismos, apostou num conceito em que o que importa é o ambiente, sendo este fundamentalmente criado pelas pessoas que o frequentam. Como tal, a decoração é despojada, com algumas mesas e cadeiras dispersas e um balcão corrido em mármore dificilmente perceptível quando o espaço está apinhado. A clientela não poderia ser senão jovem e pouco sofisticada, não olhando à aparente falta de conforto. Excelente programação musical.
espaço domus {Beato} Rua da Cintura do Porto, Cais da Matinha |© 5ª 24h/6h; 6ª e Sáb. 24h/8h | - Domingo a 4ª | U A sua forma – um poliedro gigante – traduz por si só o conceito do Domus: um espaço geodésico multicultural com múltiplas aplicações e perspectivas. Constituído por duas tendas transparentes inspiradas nas festas de trance, a sua programação é muito ecléctica e conta com a colaboração da Hush Record. Criado pela Sound Place, este novo projecto veio substituir o antigo Kubik e já recebeu grandes nomes do deejaying nacional e internacional.
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PARA LÁ DO ÓBVIO
Best Of Noites ao Vivo
musicbox {Cais do Sodré} R. Nova do Carvalho, 24 | 21 347 3188 | © 23h/6h | - Domingo a 3ª | U O MusicBox é hoje dos espaços nocturnos mais in de Lisboa tendo conquistado os lisboetas que ansiavam por um clube de música alternativa. Situado no edifício do antigo Texas Bar, este bar-discoteca tem-se afirmado como promotor das novas tendências urbanas que marcam o ritmo da capital. Com uma intensa programação de concertos, festivais e eventos, o MusicBox já recebeu no seu palco grandes nomes da cena musical nacional e internacional como Wendy James, Doug Macleod, Bugz in the Attic e Pedro Carneiro, além de Dj’s e Vj’s de renome como Richard Dorfmeister e Quantic. A original intervenção a nível de arquitectura de interiores conseguiu criar ambientes distintos aproveitando alguns elementos da antiga casa, como as belíssimas arcadas em pedra. Este é um espaço multicultural que já dá cartas, das altas, na dinamização de um dos pólos nocturnos mais promissores da capital: o Cais do Sodré.
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Best Of Noites de Dança
buddha bar {Docas} Gare Marítima de Alcântara | 21 395 0541 | © 21h/4h | - 2ª; 3ª | U Na verdade, não é uma sucursal do famoso bar Buddha parisiense, mas o conceito é semelhante. Desde a sua abertura o Buddha tem sido palco de festas onde o mote é “glamour”. Muitos veludos, almofadas, dourados, brilhos, velas e madeiras indianas pelos inúmeros recantos desta casa fizeram com que a nova decoração em nada deixasse vislumbrar o que foi o antigo Salsa Latina. Oriente por toda a parte, à excepção da música deep house ou chill out e, claro, das muitas caras conhecidas que lá andam (a começar pela relações públicas, a astróloga Maya).
void club {Rocha Conde d’Óbidos} R. da Cintura do Porto, Arm. H, Naves A-B | 21 395 5870 | U A antiga discoteca Queen’s está com nova cara e novo nome: Void Club. Os conhecidos empresários da noite, Ezequiel Sequeira e João Paulo Lourenço, apostaram numa decoração mais etérea e luminosa, onde se destacam as enormes cortinas brancas que contribuem para separar as várias áreas. O antigo palco deu lugar à zona de fumadores, onde puffs e bancos baixos convidam a dois dedos de conversa entre duas danças. O conceito é que parece continuar o mesmo: música a bombar e a pista repleta de noctívagos a dançar pela noite fora!
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Guia » Este é um excelente apanhado de moradas da noite de Lisboa. Para profissionais e não só.
Restaurantes e Cafés 1º Maio {Portuguesa} R. da Atalaia, 8 (Bairro Alto) 21 342 6840 | © 12h/15h; 19h/23h | - Sáb. jantar; Dom. | €€ Adega Machado {Portuguesa} R. do Norte, 91 (Bairro Alto) 21 322 46 40 | © 20h30/3h | - 2ª | €€€ Adega das Mercês {Portuguesa} Tv. das Mercês, 2 (Bairro Alto) 21 342 4492 | © 12h30/15h; 19h/23h | - Dom.| €€€ Afreudite {Internacional} Passeio das Garças, Lt. 439, Lj. 1J (Pq. das Nações) 21 894 0660 | © 20h/24h | - Dom. | €€€ Alcântara-Café {Internacional} R. Maria Luísa Holstein, 15 (Alcântara) 21 363 7176 | © 20h/1h | €€€€ Alecrim às Flores {Portuguesa} Tv. do Alecrim, 4 (Cais do Sodré) 21 322 5368 | © 12h30/15h; 19h30/24h | €€ | U Alfândega, Armazém dos Sabores {Portuguesa} R. da Alfândega, 98 (Baixa) 21 886 1683 | © 10h/2h | - Sáb.; Dom. almoço | €€€ | U Ali-à-Papa {Árabe} R. da Atalaia, 95 (Bairro Alto) 21 347 41 43 | © 19h30/1h | - 3ª | €€ Assuka {Japonesa} R. S. Sebastião, 150 (Pq. Eduardo 54 Guia da Noite Lx magazine
VII) 21 314 9345 | © 12h/23h | - Dom. | €€€€ Aya {Japonesa} R. Campolide, 531, Galerias Twin Towers, Piso 0/Lj 1.56 (Campolide) 21 727 1155 | © 12h30/15h; 19h/23h | - Dom. almoço; 2ª | €€€€ | U BanThai {Tailandesa} R. Fradesso da Silveira, 2 Lj. Dt (Alcântara) 21 362 1184 | © 12h/15h30; 19h30/23h30 | - Dom. | €€€ | U Barra Ibérica {Espanhola} Cç. da Ajuda, 250 (Ajuda) 21 362 6010 | © 19h30/1h | - Dom. | €€ | U BBC - Belém Bar Café {Internacional} Av. Brasília, Pavilhão Poente (Belém) 21 362 4232 | © 20h/3h | - Dom. | €€€ | U Beco do Espírito Santo {Portuguesa} Beco do Espírito Sto, 9 (Alfama) 21 886 5355 | © 12h30/14h30; 20h/22h30 | - Dom. | €€ Bénard {Café} R. Garrett, 104 (Chiado) 21 347 3133 | © 8h/24h | - Dom. | €€ | U
Bengal Tandoori {Indiana} R. da Alegria, 23 (Av. da Liberdade) 21 347 9918 | © 12h/15h; 18h/24h | €€ | U Bica do Sapato {Internacional} Av. Infante D. Henrique, Arm. B, Cais da Pedra (Sta Apolónia) 21 881 0320 | © 12h30/14h30; 20h/23h30 | - Dom.; 2ª almoço | €€€€ | U Blues {Internacional} R. da Cintura do Porto, 226 (Rocha Conde d’Óbidos) 21 395 7085 | © 20h/1h | - Dom.; 2ª | €€€€ |U Bota Alta {Portuguesa} Tv. da Queimada, 37 (Bairro Alto) 21 342 7959 | © 12h/15h;19h/ 22h30 | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€€ Brasileira (A) {Café} R. Garrett, 120 (Chiado) 21 346 9541 | © 8h/2h | €€ | U Café Buenos Aires {Argentina} Escadinhas do Duque, 31 B (Av. da Liberdade) 21 342 0739 | © 18h/24h; sáb. e dom. 15h/24h | - 2ª | €€
Uma noite com Catarina Portas Empresária
Paragens obrigatórias Esplanada: DeliDelux Restaurante: Casanostra Bar: Maxime Discoteca: Lux
Café de S. Bento {Internacional} R. S. Bento, 212 (S. Bento) 21 395 2911 | © 12h30/14h30;19h/2h | €€ | U Café dos Teatros {Café} R. António Maria Cardoso, 58 (Chiado) 21 325 7658 | © 11h/1h | - Dom. | €€ Café In {Portuguesa} Av. Brasília, Pavilhão Nascente, 311 (Belém) 21 362 6248 | © 12h/24h | €€ | U Café no Chiado {Internacional} Lg. do Picadeiro, 11-12 (Chiado) 21 346 0501 | © 11h/2h | - Dom. | €€
Cantinho das Gáveas {Portuguesa} R. das Gáveas, 82 (Bairro Alto) 21 342 6460 | © 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€€ Casa da Morna {Africana} R. Rodrigues Faria, 21 (Alcântara) 21 364 6399 | © 19h30h/2h | - Dom. | €€ Casa do Alentejo {Portuguesa} R. das Portas de Sto Antão, 58 (Baixa) 21 340 5140 | © 12h/15h; 19h/23h | €€ Casa do Algarve {Internacional} Lg. da Academia de Belas Artes, 14, r/c (Bairro Alto) © 12h/16h30; 19h/23h30 | - Dom. | €€
Cenoura do Rio {Brasileira} R. da Pimenta, 91 (Pq. das Nações) 21 895 2641 | © 12h/5h | - Dom. | €€€ Cerca Moura {Café} Lg. das Portas do Sol, 4 (Alfama) 21 887 4859 | © 10h/2h | €€ Cervejaria da Trindade {Portuguesa} R. Nova da Trindade, 20 (Bairro Alto) 21 342 3506 | © 12h/24h30 | €€€ | U Chafariz do Vinho (Enoteca) {Internacional} R. da Mãe d’Água à Pç. da Alegria (Príncipe Real) 21 342 2079 | © 18h/2h | - 2ª | €€
Casa do Bacalhau (A) {Portuguesa} R. do Grilo, 54 (Beato) 21 862 0000 | © 12h/15; 20/23h | - Dom. | €€ | U
Charcutaria (II) (A) {Portuguesa} R. do Alecrim, 47 A (Bairro Alto) 21 342 3845 | © 12h30/15h30; 19h30/23h | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€€€ | U
Café S. Bento {Portuguesa} R. de S. Bento, 212 (S. Bento) 21 395 2911 | © 18h/2h | - Dom. | €€€ | U
Casa do Leão {Portuguesa} Castelo de S. Jorge (Castelo) 21 887 5662 | © 12h30/15h30; 20h/23h | €€€€
Come Prima {Italiana} R. do Olival, 258 (Lapa) 21 397 1287 | © 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€ | U
Calcutá {Indiana} R. do Norte, 17-19 (Bairro Alto) 21 342 8295 | © 12h/15h; 18h30/23h | - Sáb.; Dom. | €€
Casa México {Mexicana} Av. D. Carlos I, 140 (S. Bento) 21 396 5500 | © 2ª a 6ª 13h/15h; dom. a 4ª 20h/1h; 5ª a sáb. 20h/2h | €€€
Comida de Santo {Brasileira} Cç. Engº Miguel Pais, 39 (Príncipe Real) 21 396 3339 | © 12h30/15h30; 19h30/1h | €€€
Café Royale {Vegetariana} Lg. Rafael Bordalo Pinheiro, 29 (Chiado) 21 346 9125 | © 2ª a sáb. 10h/24h; dom. 10h/20h | €€
Camponesa (A) {Internacional} R. Marechal Saldanha, 23-25 (Bairro Alto) 21 346 4791 | © 12h30/15h; 19h30/23h | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€ Cantinho da Paz {Indiana} R. da Paz, 4 (Santos) 21 396 9698 | © 12h30/15h; 19h30/23h | - Dom. | €€€
Casanostra {Italiana} Tv. do Poço da Cidade, 60 (Bairro Alto) 21 342 5931 | © 12h/15h; 20h/23h | - Sáb. ao almoço; 2ª | €€€ | U Casanova {Italiana} Cais da Pedra, Lj 7, Arm. B (Sta Apolónia) 21 887 7532 | © 12h30/1h30 | - 2ª e 3ª ao almoço | €€€ | U
Confraria – York House (A) {Internacional} R. das Janelas Verdes, 32 - 1.º (Janelas Verdes) 21 396 2435 | © 12h30/16h; 19h30/22h30 | €€€€ Cop’ 3 {Portuguesa} Lg. Vitorino Damásio, 3 (Santos) 21 397 3094 | © 12h30/23h30 | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€€€ | U
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Guia
DeliDelux {Café} Av. Infante D. Henrique, Arm. B, Lj. 8 (Sta Apolónia) 21 886 2070 | © 3ª a 5ª 12h/20h; 6ª 12h/22h; Sáb. 10h/22h; Dom. 10 | - 2ª | €€€ Divina Comida {Portuguesa} Lg. de S. Martinho, 6-7 (Alfama) 21 887 5599 | © 12h/1h | €€
Esplanada {Café } Pç. do Príncipe Real (Príncipe Real) 21 346 6076 | © 7h/24h | €€
Gambrinus {Portuguesa} R. das Portas de Sto Antão, 23 (Restauradores) 21 342 1466 | © 12h/1h30 | €€€€€ | U
Esplanada da Graça {Café } Miradouro da Graça (Graça) © 10h/4h | € | U
Gemelli {Italiana} R. Nova da Piedade, 99 (S. Bento) 21 395
Uma noite com
Doca de Santo {Portuguesa} Arm. CP, Doca de Stº Amaro (Docas) 21 396 3535 | © 12h30/1h; 6ª e Sáb.12h30/4h | €€ | U
Carla Bolito Actriz
Paragens obrigatórias Esplanada: Noobai
Doca do Espanhol {Portuguesa} Galeria do Museu da Cera, Arm. 2, Lj. 12-17 (Docas) 21 393 2600 | © 12h30/16h; 19h30/24h | Dom.; 2ª ao jantar | €€€ | U
Restaurante: Adega das Mercês Bar: Funicular Discoteca: MusicBox
Dom Pomodoro {Italiana} Doca de Sto Amaro, Arm. 13 (Docas) 21 390 9353 | © 12h/2h | €€€ | U
Farah’s Tandoori {Indiana} R. de Santana à Lapa, 73 B (Lapa) 21 390 9219 | © 12h/15h; 19h/22h30 | - 3ª | €€
El Gordo II {Espanhola} Tv. dos Fiéis de Deus, 28 (Bairro Alto) 21 342 6372 | © 17h/2h | - 2ª | €€€
Fidalgo {Portuguesa} R. da Barroca, 27-31 (Bairro Alto) 21 342 29 00 | © 12h/15h; 19h/23h | - Dom. | €€€
El Último Tango {Argentina} R. Diário de Notícias, 62 (Bairro Alto) 21 342 03 41 | © 19h30/23h | - Dom. | €€€
Flor da Laranja {Marroquina} R. da Rosa, 206 (Bairro Alto) 21 342 2996 | © 12h/15h; 20h/24h | - Dom.; 2ª ao almoço | €€
Eleven {Internacional} R. Marquês da Fronteira (Pq. Eduardo VII) 21 386 21 11 | © 12h30/15h; 19h30/23h | - Dom.; 2ª | €€€€ Espaço Cabo-Verde {Africana} Tv. do Falá-Só, 9 (Bairro Alto) 21 342 03 33 | © 12h30/15h; 20h/2h | - Dom.; 2ª | €€ 56 Guia da Noite Lx magazine
Flor de Sal {Internacional} Praça das Flores, 40 (Príncipe Real) 21 397 5065 | © 12h30/ 23h | - 2ª | €€€€ Flores {Internacional} R. das Flores, 116 (Bairro Alto) 21 340 8252 | © 12h30/15h; 19h30h23h | €€€€
2552 | © 12h30/14h30; 20h/24h | - Dom.; 2ª | €€€€ Havana (Docas) {Cubana} Doca de Sto Amaro, Arm. 6 (Docas) 21 397 9893 | © 10h/4h | €€€ Haweli Tandoori {Indiana} Tv. do Monte, 14 (Graça) 21 886 7713 | © 12h/15h; 19h/22h30 | - 3ª | €€ Hua-Ta-Li {Chinesa} R. dos Bacalhoreiros, 109 (Jardim do Tabaco) 21 887 9170 | © 12h/15h30; 18h30/23h | € Império dos Sentidos {Internacional} R. da Atalaia, 35 (Bairro Alto) 21 343 1822 | © 20h/2h | - 2ª | €€€ Jardim dos Sentidos {Vegetariana} R. da Mãe d´Água, 3 (Av. da Liberdade)
21 342 3670 | © 12h/15h; 19h/22h | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€ | U
Sodré) 21 346 9158 | © 10h/23h; sáb. 14h/24h; dom. 14h/22h | €€
Noobai Café {Café} Miradouro do Adamastor (Sta Catarina) 21 346 5014 | © 12h/24h | €€ | U
Kais {Internacional} R. da Cintura - Cais da Viscondessa (Rocha Conde d’Óbidos) 21 393 2930 | © 20h/23h30 | - Dom. | €€€€ | U
Martinho d’Arcada {Portuguesa} Pç. do Comércio, 3 (Baixa) 21 886 6213 | © 7h/22h | - Dom. | €€€
Novo Bonsai {Japonesa} R. da Rosa, 244 (Bairro Alto) 21 346 2515 | © 12h30/14h; 19h30/ 22h30 | - Dom. | €€€
Mercearia {Portuguesa} R. da Madre, 72 (Madragoa) 21 397 7998 | © 12h30/15h; 19h30/23h | - Dom. ao almoço; 3ª | €€
Painel de Alcântara (O) {Portuguesa} R. do Arco, 7-13 (Alcântara) 21 396 5920 | © 12h/15h30; 19h/24h | - Dom. | €€ | U
Kê Sushi {Japonesa} R. Vieira da Silva, 56 (Alcântara) 21 396 3903 | © 19h30/23h30; sáb. e dom. 12h30/15h; 19h30/23h30 | €€€ La Brasserie de l’Entrecôte {Francesa} R. do Alecrim, 117 (Bairro Alto) 21 347 3616 | © 12h30/15h30; 20h30/24h | €€€ La Moneda {Internacional} R. da Moeda, 1C (Santos) 21 390 8012 | © 10h/2h | - Dom. | €€€ | U La Paparrucha {Argentina} R. D. Pedro V (Príncipe Real) 21 342 5333 | © 12h/15h; 19h30/ 24h30 | €€€ | U Las Brasitas {Argentina} Doca de Sto Amaro, Arm.16 (Alcântara) 21 396 0647 | © 12h/16h; 20h/2h | - 2ª | €€€ | U Luca {Italiana} R. Stª Marta, 35 (Av. da Liberdade) 21 315 0212 | © 12h/15h; 20h/23h | - Sáb. almoço; Dom. | €€€ | U Maharaja {Indiana} R. do Cardal a S. José, 21-23 (Av. da Liberdade) 21 346 9300 | © 12h/15h; 19h/23h | - 2ª | €€ Mar Adentro {Internacional} R. do Alecrim, 35 (Cais do
MM Café {Café} Teatro Maria Matos, Av. Frei Miguel Contreiras, Nº 52 (Av. de Roma) 21 840 9296 | © 12h/2h | - 2ª
Pitéu (O) {Portuguesa} Lg. da Graça (Graça) 21 887 10 67 | © 12h/15h; 19h/22h30 | - Sáb. ao jantar; Dom. | €€
Montado {Portuguesa} Cç. Marquês de Abrantes, 40 (Santos) 21 390 9185 | © 12h/2h | - 2ª e Dom | €€€
Olivier {Mediterrânica} R. Teixeira, 35 (Bairro Alto) 21 343 1405 | © 20h/1h | - Dom. | €€€€ | U
Nariz de Vinho Tinto {Portuguesa} R. do Conde, 75 (Lapa) 21 395 3035 | © 12h45/ 15h; 19h45h/23h | - Sáb. e Dom. almoço; 2ª | €€€€
Olivier Café {Internacional} R. do Alecrim, 23 (Cais do Sodré) 21 342 2916 | © 20h/1h | - Dom. | €€€ | U
New Wok {Asiática} R. Capelo, 24 (Chiado) 21 347 7189 | © 12h/15h; 20h/24h | €€€
Omnia {Internacional} Lg. de Santos, 9C (Santos) 21 390 3583 | © 20h/23h; 6ª e Sáb. 20h/24h | - Dom; 2ª | €€€€€ | U
Uma noite com Mike Stellar Dj Paragens obrigatórias Esplanada: Noobai Restaurante: Sushi Lounge Bar: MexeCafé Discoteca: Musicbox
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Guia
Oriente Chiado {Vegetariana} R. Ivens, 28 (Chiado) 21 343 1530 | © 12h/15h; 19h30/22h30 | €€€ Tibetanos (Os) {Vegetariana} R. do Salitre, 117 (Rato) 21 314 2038 | © 12h/14h; 19h30/21h30 | - Dom. | €€€
Portugália (Cais Sodré) {Portuguesa} R. da Cintura do Porto (Cais do Sodré) 21 342 2138 | © 12h/2h; 6ª e Sáb.12h/ 1h | €€ | U
Rosa da Rua {Portuguesa} R. da Rosa, 265 (Bairro Alto) 21 343 2195 | © 12h30/15h; 16h30h/24h30 | - 2ª | €€€€ |U
Pragma Lx {Internacional} Al. dos Oceanos (Pq. das Nações)
Santo António de Alfama {Internacional} Beco de S. Miguel, 7 (Alfama) 21 888 1328 | © 12h/15h; 20h/2h | - 3ª | €€€ | U
Uma noite com Nuno Lopes Actor
Paragens obrigatórias Esplanada: Hotel do Chiado Restaurante: Pap’Açorda Bar: Maria Caxuxa Discoteca: Lux
Ozeki {Japonesa} R. Vieira da Silva, 66 (Alcântara) 21 390 8174 | © 12h/15h; 19h30/23h30 | - Sáb. e Dom. almoço | €€€ Pap’Açorda {Portuguesa} R. da Atalaia, 57-59 (Bairro Alto) 21 346 4811 | © 12h/14h30; 20h/23h30 | - Dom.; 2ª | €€€€ |U Pedro das Arábias {Marroquina} R. da Atalaia, 70 (Bairro Alto) 21 346 8494 | © 19h30/1h | - Dom. | €€
21 892 9043 | © 19h30/24h | - 2ª | €€€€ | U Príncipe do Calhariz {Portuguesa} Cç. do Combro, 28 (Bairro Alto) 21 342 0971 | © 12h/15h30; 19h/22h30 | - Sáb. | €€ República da Cerveja {Portuguesa} Passeio das Tágides, Pavilhão SS04 (Pq. das Nações) 21 892 2590 | © 12h30/1h | €€ | U
Picanha {Brasileira} R. das Janelas Verdes, 96 (Santos) 21 397 5401 | © 12h/15h; 19h30/ 24h | - Sáb.; Dom. ao almoço | €€€ | U
Restô do Chapitô {Internacional} R. Costa do Castelo, 7 (Castelo) 21 886 7334 | © 2ª a 6ª 19h30/2h; Sáb., Dom. e feriados 12h/2h | €€€ | U
Pizzeria Mezzogiorno {Italiana} R. Garrett, 19 (Chiado) 21 342 1500 | © 12h30/15h30; 19h30/24h | - Dom.; 2ª almoço | €€ | U
Rock’n Sushi {Japonesa} R. Fradesso da Silveira, Bl. C (Alcântara) 21 362 0513 | © 12h/15h; 20h/2h | €€€
58 Guia da Noite Lx magazine
Sinal Vermelho {Portuguesa} R. das Gáveas, 89 (Bairro Alto) 21 343 1281 | © 12h/15h; 20h/1h | - Dom. | €€ Sokuthai {Tailandesa} R. da Atalaia, 77 (Bairro Alto) 21 343 2159 | © 20h/2h | - Dom. | €€€ Spot Lx {Internacional} Al. dos Oceanos (Pq. das Nações) 21 892 9043 | © 18h/3h | €€€€ Stop do Bairro {Portuguesa} R. Tenente Ferreira Durão, 55 (Campo de Ourique) 21 388 8856 | © 12h/15h30; 19h/23h | - 2ª | €€ | U Sul {Internacional} R. do Norte, 13 (Bairro Alto) 21 346 2449 | © 12h/15h; 20h/2h | - 2ª | €€€ Sushi Lounge (Estado Líquido) {Japonesa} Lg. de Santos, 5 A (Santos) 21 397 2022 | © 20h/3h | - 2ª | €€€ Tamarind {Indiana} R. da Glória, 43 (Baixa) 21 346 6080 | © 2ª a 6ª 11h30/15h; 18h30/23h30: Sáb. e Dom. ao almoço | €€€ Tapadinha (A) {Russa} Cç. da Tapada, 41 A (Alcântara) 21
364 0482 | © 12h/15h; 20h/2h | - Dom. | €€€ Tavares Rico {Internacional} R. da Misericórdia, 37 (Chiado) 21 342 1112 | © 12h30/14h30; 19h30/22h30 | - Dom. | €€€€ Terreiro do Paço {Internacional} Pç. do Comércio (Pç. do Comércio) 21 031 2850 | © 12h30/15h; 20h/23h30 | - Dom. ao jantar | €€€ The House of Vodka {Internacional} R. Escola Politécnica, 27 (Príncipe Real) 21 325 9880 | © 19h/4h | - Dom. | €€€
Uai! {Brasileira} Cais das Oficinas, Arm. 114 (Rocha Conde d’Óbidos) 21 390 0111 | © 13h/15h; 20h/23h | - 3ª e 4ª ao almoço; 2ª | €€€ Vela Latina {Internacional} Doca do Bom Sucesso (Belém) 21 301 7118 | © 12h30/15h; 20h/22h30 | - Dom. | €€€€ |U Velha Gruta {Internacional} R. da Horta Seca, 1B (Bairro Alto) 21 342 4379 | © 20h/24h | - Dom. | €€€ Vertigo Café {Internacional} Tv. do Carmo, 4 (Bairro Alto) 21 343 3112 | © 10h/24h | €€
Tokyo-Lisboa {Japonesa} Cç. do Sacramento, 34-36 (Chiado) 21 346 9308 | © 12h/15h; 19h/23h | - Sáb.; Dom. ao almoço | €€€
Via Graça {Portuguesa} R. Damasceno Monteiro, 9B (Graça) 21 887 08 30 | © 12h/15h; 19h/23h | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€€€ | U
Toma Lá Dá Cá {Portuguesa} Tv. do Sequeiro, 38 (Bairro Alto) 21 347 9243 | © 12h/24h | - Dom. | €€
Viagem de Sabores {Internacional} R. S. João da Praça, 103 (Sé) 21 887 0189 | © 20h/23h | - Dom. | €€€
Travessa (A) {Belga} Tv. Convento Bernardas, 12 (Santos) 21 394 0800 | © 12h30/15h; 20h/24h | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€€€
Vírgula {Portuguesa} R. Cintura do Porto, 16, Arm.B (Cais do Sodré) 21 343 2002 | © 13h/15h; 20h/24h | - Dom. | €€€€ | U
Tromba Rija {Portuguesa} R. Cintura do Porto de Lisboa, Ed. 254, Arm. 1 (Santos) 21 3971 507 | © 12h30/17h; 20h/24h | - Dom. jantar; 2ª almoço | €€€€
XL {Internacional} Cç. da Estrela, 57 (S. Bento) 21 395 6118 | © 20h/24h | - Dom. | €€€€ | U
Tsuki {Japonesa} R. Nova de S. Mamede, 18 (Príncipe Real) 21 397 5723 | © 12h/15h ; 20h/02h | - 2ª e Sáb. ao almoço | €€€
Yasmin {Internacional} R. da Moeda, 1 A (Santos) 21 393 0074 | © 19h/2h | - Dom. | €€€ | U
Bares e Discotecas Agito R. da Rosa, 261 (Bairro Alto) 21 343 0622 | © 19h30/3h | - 2ª Água no Bico R. de S. Marçal, 170 (Príncipe Real) 21 347 2830 | © 21h/2h Amo-te Chiado Cç. Nova de S. Francisco, 2 (Chiado) 21 342 0668 | © 10h/2h | - Dom. Amo-te Tejo Av. Brasília, Museu da Electricidade (Belém) 21 363 1646 | © 10h/1h | - 2ª Arena Lounge Casino de Lisboa, Al. dos Oceanos, Lote 1.03.01 (Pq. das Nações) 21 892 9046 | © 15h/3h | U Armazém F R. da Cintura do Porto, Arm. 65 (Cais do Sodré) 21 322 0160 | © 19h30/5h | - 2ª Artis R. Diário de Notícias, 95-97 (Bairro Alto) 21 342 4795 | © 20h30/4h Associação Bacalhoeiro R. dos Bacalhoeiros, 125, 2º (Baixa) 21 886 4891 | © 18h/2h, 6ª e Sáb 18h/4h | - 2ª Baliza R. Bica Duarte Belo, 51 A (Bica) 21 347 8719 | © 13h/2h; sáb. 18h/2h | - Dom. Bar 106 R. de S. Marçal, 106 (Príncipe Real) 21 342 7373 | © 21h/2h Bar BA R. das Flores, 116 (Chiado) 21 340 8252 | © 10h30/1h30 | U Guia da Noite Lx magazine 59
Guia
Bar das Imagens Cç. Marquês de Tancos, 1 (Castelo) 21 888 4636 | © 11h/2h; Dom. 15h/23h | - 2ª Bar do Bairro R. da Rosa, 255 (Bairro Alto) 21 346 0184 | © 23h30/4h | - 2ª | U
Cabaret Maxime Pç. da Alegria, 58 (Av. da Liberdade) 21 346 7090 | © 22h/6h | U Capela R. da Atalaia, 45 (Bairro Alto) 21 347 0072 | © 20h/4h
Uma noite com Rui Murka Dj
Paragens obrigatórias Esplanada: S. Pedro Alcântara Restaurante: Tamarind Bar: Frágil Discoteca: Lux
Clube Lua Av. Infante D. Henrique, Arm. A-B (Jardim do Tabaco) © 24h/5h | - Dom. a 4ª Cosmos Café Arm. 243, Pavilhão 5 (Docas) 21 397 2747 | © 12h/4h Crew Hassan R. das Portas de Santo Antão, 159 – 1º (Baixa) © 2ª a Sáb. 14h/24h; Dom. 18h/24h | U Dock´s Club R. da Cintura do Porto, 226 (Rocha Conde d’Óbidos) 21 395 0856 | © 24h/6h | - Dom.; 2ª e 4ª Espaço Domus R. da Cintura do Porto, Cais da Matinha (Beato) © 5ª 24h/6h; 6ª e Sáb. 24/8h | - Dom. a 4ª | U
Bar do Rio Arm. A, Porta 7 (Cais do Sodré) 21 347 0970 | © 24h/5h | - Dom. a 4ª
Casa Conveniente R. Nova do Carvalho, 11 (Cais do Sodré)|
U
Esquina da Bica Bar R. da Bica de Duarte Belo, 26 (Bica) © 22h/2h | - Dom.; 2ª
Barraca (A) Lg. de Santos, 2 (Santos) 21 396 5275 | © 21h30/2h | - 2ª
Catacumbas Jazz Bar Tv. Água da Flor, 43 (Bairro Alto) 21 346 3969 | © 22h/4h | - Dom.
Estado Líquido Lg. de Santos, 5 (Santos) 21 395 5820 | © 20h/2h | U
BedRoom R. do Norte, 86 (Bairro Alto) 21 343 1631 | © 21h/2h | - Dom. a 3ª Bicaense Café R. da Bica Duarte Belo, 42 (Bica) 21 325 7940 | © 20h/2h | - Dom.; 2ª | U British Bar R. Bernardino da Costa, 52 (Cais do Sodré) 21 342 2367 | © 8h/24h; 6ª e Sáb. 8h/2h Buddha Bar Gare Marítima de Alcântara (Docas) 21 395 0541 | © 21h/4h | - 2ª; 3ª | U
60 Guia da Noite Lx magazine
Chueca R. da Atalaia, 97 (Bairro Alto) 91 957 4498 | © 2ª a 5ª 19h/2h; 6ª e Sáb. 19h/3h | - Dom. Cinco Lounge R. Ruben A. Leitão, 17 A (Príncipe Real) 21 342 4033 | © 15h/2h
Etílico R. do Grémio Lusitano, 8 (Bairro Alto) 21 322 5567 | © 22h/4h | - Dom. Europa R. Nova do Carvalho, 28 (Cais do Sodré) © 23h/4h; 6h/10h | 21 342 1848 | U
Club Souk R. Marechal Saldanha, 6 (Bairro Alto) 21 346 5859 | © 22h/4h | - Dom.; 2ª
Fábrica Braço de Prata R. da Fábrica do Material de Guerra, 1 (Beato) © 4ª a Sáb. 18h/4h; Dom. 15h/24h | - 2ª; 3ª | U
Clube da Esquina R. da Barroca, 30 (Bairro Alto) 21 342 7149 | © 21h30/2h
Fama R. das Fontaínhas, 86 (Alcântara) 21 314 5247 | © 23h/4h | - Dom. a 4ª
Fiéis ao Bairro Tv. da Espera, 42 A (Bairro Alto) © 18h/2h
21 324 5280 | © 12h/24h; 6ª e sáb. 12h/2h
d’Óbidos) © 20h/23h30 | - Dom. | U
Finalmente R. da Palmeira, 38 (Príncipe Real) 21 347 2652 | © 22h/5h | U
Hennessy’s Irish Pub R. do Cais do Sodré, 32-38 (Cais do Sodré) 21 343 1064 | © 12h/2h; 6ª e Sáb. 12h/3h
Konvento Pátio do Pinzaleiro, 22-26 (24 de Julho) 21 395 7101 | © 24h/6h | - Dom. a 4ª
Fluid Av. D. Carlos I, 67 (Santos) 21 395 5957 | © 22h/4h Fox Trot Tv. de Santa Teresa, 28 (Príncipe Real) 21 395 2697 | © 18h/2h; 6ª e Sáb. 18h/3h; dom. 21h/2h | U Frágil R. da Atalaia, 126 (Bairro Alto) 21 346 9578 | © 23h30/4h | - Dom.; 2ª | U Funicular R. da Bica Duarte Belo, 44 (Bairro Alto) © 22h/2h | - Dom., 2ª a 4ª | U
Hot Clube Pç. da Alegria, 39 (Av. da Liberdade) 21 346 7369 | © 22h/2h | - Dom.; 2ª | U In Rio Lounge Av. Brasília, Pavilhão Nascente, 311 (Belém) 21 362 6248 | © 9h/4h Incógnito R. Poiais de S. Bento, 37 (Santos) 21 390 8755 | © 23h/4h | - 2ª; 3ª | U Indochina R. Cintura do Porto de Lisboa, 232 Arm. H (Santos)
Kremlin R. Escadinhas da Praia, 5 (24 de Julho) 21 395 7101 | © 24h/8h | - Dom.; 2ª a 5ª L Gare R. da Rosa 136 (Bairro Alto) © 17h/2h | - Dom. e 2ª Le Goût du Vin R. de S. Bento, 107 (São Bento) 21 395 0070 | © 19h/2h | - Sáb. Left Lg. Vitorino Damásio, 3 F (Santos) 91 635 9406 | © 3º a Dom. 22h/4h | - Dom.| U Les Mauvais Garçons R. da Rosa, 39 (Bairro Alto) 21 343 3212 | © 12h/1h | U
Uma noite com Dalila Carmo Actriz
Paragens obrigatórias Esplanada: Chapitô Restaurante: Café Buenos Aires Bar: Funicular Discoteca: Jamaica ou Tokyo
Galeria Zé dos Bois – ZDB R. da Barroca, 59 (Bairro Alto) 21 343 0205 | © 22h/2h | U Groove Bar R. da Rosa, 148150 (Bairro Alto) © 2ª a Sáb 22h/4h | - Dom. | U Hard Rock Café Av. da Liberdade, 2 (Av. da Liberdade)
Link Club Arm. E-15 (Jardim do Tabaco) © 22h30/6h; afterhours 7h/12h | - Dom.; 2ª Loft R. do Instituto Industrial, 6 (Santos) 21 396 4841 | © 24h/6h | - Dom. a 4ª Lounge Bar R. da Moeda, 1 (Santos) 21 846 2101 | © 21h/4h; 6ª e sáb. 22h/4h | - 2ª | )
21 395 5875 | © 23h/6h | - Dom.; 2ª
Lux-Frágil Av. Infante D. Henrique, Arm. A (Stª Apolónia) 21 882 0890 | © 18h/6h | - Dom.; 2ª | )
Jamaica R. Nova do Carvalho, 6 (Cais do Sodré) 21 342 1859 | © 23h/6h | - Dom. | U
Majong R. da Atalaia, 3 (Bairro Alto) 21 342 1039 | © 21h30/4h |U
Kais R. da Cintura – Cais da Viscondessa (Rocha Conde
Maria Caxuxa R. da Barroca, 6-12 (Bairro Alto) © 19h30/2h | - Dom. | U Guia da Noite Lx magazine 61
Guia
Maria Lisboa R. das Fontainhas, 86 (Alcântara) 21 362 2560 | © 6ª e vésp. feriados 23h30/6h | - Dom. a 5ª
OndaJazz Arco de Jesus, 7 (Alfama) 21 887 3064 | © 3ª a 5ª 19h30/2h; 6ª e Sáb. 19h30/3h | - Dom.; 2ª
Mexecafé R. Trombeta, 4 (Bairro Alto) 21 347 4910 | © 22h/4h | U
Op Art Café | Doca de St. Amaro (Docas) 21 395 6787 | © 15h/2h; 6ª 15h/7h; Sáb. 13h/7h | - 2ª | U
Mezcal Tv. Água da Flor, 20 (Bairro Alto) 21 343 1863 | © 21h30/4h | U Mini-Mercado Av. D. Carlos I, 67 (Santos) 96 045 1198 | © 22h/4h | - Dom.; 2ª | U Mood Lg. Trindade Coelho, 2223 (Bairro Alto) 21 342 4802 | © 22h30/4h | - Dom.; 2ª MusicBox R. Nova de Carvalho, 24 (Cais do Sodré) 21 347 3188 | © 23h/6h | - Dom. a 3ª | U Napron R. da Barroca, 111 (Bairro Alto) © 22h/4h | - Dom.; 2ª O Bico – Gayleria Bar R. de Stª Catarina, 28 (Bairro Alto) 21 346 1042 | © 19h/2h O’Gillins Irish Bar R. dos Remolares, 8 (Cais do Sodré) 21 342 1899 | © 11h/2h30
Paradise Garage R. João de Oliveira Miguéns, 38-48 (Alcântara) 21 790 4080 | © 24h/6h | - 2ª a 4ª Pavilhão Chinês R. D. Pedro V, 89 (Príncipe Real) 21 342 4729 | © 18h/2h; dom. 21h/2h | U Pedra Pura R. da Pimenta (Pq. das Nações) 21 892 2201 | © 23h/5h | - Dom.; 2ª, 3ª e 5ª Plateau R. Escadinhas da Praia, 7 (24 de Julho) 21 396 5116 | © 22h/6h | - Dom.; 2ª, 4ª Porão de Santos Lg. de Santos, 1 (Santos) 21 396 5862 | © 10h/4h; sáb. 19h/4h | - Dom. Portas Largas R. da Atalaia, 105 (Bairro Alto) 21 346 6379 | © 20h/3h30
Uma noite com Lady G. Brown Dj
Paragens obrigatórias Esplanada: Noobai Restaurante: Luca Bar: MexeCafé Discoteca: MusicBox
62 Guia da Noite Lx magazine
Project Bar Av. Dom Carlos I, nº 61 – 1º (Santos) 96 391 0337 Purex R. das Salgadeiras, 28 (Bairro Alto) 21 342 8061 | © 23h/4h | - 2ª | U Rock in Chiado Café R. Paiva Andrade, 7 (Chiado) 21 346 4859 | © 11/3h | - Dom. | U Santiago Alquimista R. de Santiago, 19 (Castelo) 21 888 4503 | © 2ª a 4ª 18h/2h; 5ª a sáb. 18h/4h; dom. 20h/2h |U Sétimo Céu Tv. da Espera, 54 (Bairro Alto) 21 346 6471 | © 22h/2h Sítio do Cefalópode Lg. do Contador-Mor (Castelo) 21 888 0440 | © 22h/2h | - Dom. Skones R. da Cintura – Cais da Viscondessa (Rocha Conde d’Óbidos) 21 393 2930 | © 23h/5h | - Dom.; 2ª Snob R. do Século, 178 (Príncipe Real) 21 346 3723 | © 16h30/3h | U Solar do Vinho do Porto R. S..Pedro de Alcântara, 45 (Alcântara) 21 347 5707 | © 14h/24h | - Dom. Speakeasy Cais das Oficinas, Arm. 115 (Rocha Conde d’Óbidos) 21 396 4257 | © 20h/3h; 5ª a Sáb. 20h/4h | - Dom. | U Tasca do Chico R. Diário de Notícias, 39 (Bairro Alto) © 12h/4h
Tejo Bar Beco do Vigário, 1 (Alfama) © 22h/2h Tertúlia R. Diário de Notícias, 60 (Bairro Alto) 21 346 2704 | © 20h30/4h | - Dom.
Tuatara R. do Centro Cultural, 27 (Alvalade) 21 849 8953 | © 10h/7h | - Dom. Última Sé Tv. do Almargem, 1º B, C (Castelo) 21 886 0053 |
Uma noite com Filipe Vargas Actor
Paragens obrigatórias Esplanada: DeliDelux Restaurante: A Camponesa Bar: Funicular e Baliza Discoteca: MusicBox e Lux
Tokyo R. Nova do Carvalho, 12 (Cais do Sodré) 21 342 1419 | © 23h/4h | - Dom. | U Trumps R. da Imprensa Nacional, 104 B (Príncipe Real) 21 397 1059 | © 6ª, Sáb. e vésp. feriados das 23h45/6h | - 2ª a 5ª
© 4ª a sáb. 22h/4h; dom. 17h/24h | - 2ª; 3ª
Xannax Club R. do Século, 138 (Bairro Alto) 96 940 7730 | © 12h/20h; 23h/4h | - 2ª; 3ª | U
Todos estes locais constam na base de dados do site www.guiadanoite.net, onde também poderás encontrar a descrição dos espaços e muito mais! © Horário - Dias de encerramento U Fumadores ou área específica € até 10 euros €€ de 10 a 15 euros €€€ de 15 a 25 euros €€€€ de 25 a 45 euros €€€€€ acima de 45 euros
Velvet R. do Norte, 121 (Bairro Alto) © 22h30/4h | - Dom.; 2ª Void Club R. Cintura do Porto, Arm. H, Naves A-B (Rocha Conde d’Óbidos) 21 395 5870 | © 23h/6h | - Dom.; 2ª | U
Directora editorial Sandra Silva | Coordenação editorial Fernanda Borba | Assistente Editorial Catarina Pinto | Redacção C. Sá, Fernanda Borba, Maria João Veloso, Myriam Zaluar, Patrícia Brito, Pedro Garcia, Sandra Silva, Sasha Medeiros, Sónia Cardoso, Vítor Belanciano | Revisão Fernanda Borba | Design gráfico e paginação Inês Sena | Fotografia Adriana Freire, João Silveira Ramos, Luísa Ferreira, Margarida Lopes, Nelson Patriarca, Rita Carmo | Foto da capa Inês Sena | Ilustração Alexandre Cortez | Impressão Sogapal | Copyright 101 Noites – Criação de Produtos Culturais, Lda | Tiragem e circulação: 35.000 exemplares | Periodicidade Trimestral | Distribuição
Contacta-nos! redaccao@guiadanoite.net | publicidade@guiadanoite.net 101 Noites - Criação de Produtos Culturais, Lda | Largo de Stº Antoninho, nº 3 | 1200-406 Lisboa | Tel. 21 343 22 52 | 101noites@101noites.com | www.101noites.com | www.myspace.com/101noites www.guiadanoite.net
Guia da Noite Lx magazine 63
Metropolis » O mundo ao alcance de um clique.
O maior império mundial do hedonismo Texto» C. Sá
Conhecem a expressão “fora”? Pois bem, a Vice é mesmo muito “fora”… Começou por ser uma revista de 16 páginas e hoje é um autêntico império. A Vice é um site, é um canal de televisão, uma produtora de filmes, uma linha de roupa e por aí fora. Foi fundada em 1994, no Canadá, por três putos que só queriam engatar umas miúdas. Dizem eles. E também dizem que a Vice os levou das degradantes casas de crack dessa cidade canadiana até aos apartamentos mais luxuosos de Manhatan. Nós acreditamos, porque sim. Onde é que se pode ler uma reportagem sobre os Acrassicauda, uma banda de heavy metal sediada em… Bagdad? Ou ver uma foto-reportagem de
64 Guia da Noite Lx magazine
tatuagens feitas em porcos (… por amor à arte)? Ou uma outra sobre os 6 mil heroinómanos que vivem em Jerusalém Oriental? Pois é, só mesmo na Vice. É o maior império do hedonismo mundial, dizem eles. Um estilo de vida “degradante e asqueroso de sexo, drogas, rock’n’roll e morte”. Afinal, ainda não estava tudo inventado! www.viceland.com
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