Guia da Noite Lx Magazine #8

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#8 - 2009 » Distribuição gratuita

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Holofotes »

David Fonseca Inferninho de José Luís Peixoto Animal Social » Gimba

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#4 - Outono #7 - ‘08 2009 » Distribuição » Distribuição gratuita gratuita

Distribuição gratuita nos melhores poisos nocturnos

a 2.pdf 1 02-09-2009 17:54:58

2 anos a guiar-te pela noite fora The Legendary Tigerman Absolut Poetry Slam Real Combo Lisbonense

O Maquinista

Dj Tati Sanches Homens da Luta Banda Sonora »

Fernando Alvim

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Holofotes »

David Fonseca Música do dia seguinte Ao quarto álbum de originais foi sozinho para o estúdio e tocou todos os instrumentos que havia para tocar. Between Waves até pode ser o disco da ressaca, mas respira uma fresca brisa pop. Inspiração? O que é isso?

Texto» Patrícia Raimundo Fotografia» David Fonseca

Que não se espere ouvir da boca de David Fonseca histórias sobre musas inspiradoras ou luzes divinas que descem dos céus e o iluminam. “Não acredito na inspiração. Seria fácil. Eu pegava nisso, concentrava-me e fazia canções, mas isso não acontece, nunca aconteceu. Nunca pensei numa coisa específica que me trouxesse directa e inequivocamente a canção”. Para este homem tudo acontece de forma bem mais simples, sem grandes artifícios, mas a responsabilidade também não é da tão falada dose de trabalho árduo: “O que eu acho sinceramente é que às vezes uma pessoa está mais ligada ao mundo e outras vezes não. Supostamente a inspiração é um estado superior, em que tu estás acima das coisas, mas não estás. A maior parte das vezes quando escreves canções estás muito mais fragilizado pelas coisas do que sublimado por elas”. Guia da Noite Lx magazine 1


Holofotes

Se Dreams in Colour (2007) era um álbum luminoso, festivo até, David Fonseca vê o novo Between Waves como “um disco um bocado ressacado”. Não que tenha sido composto em consequência de muitas noites regadas a álcool, mas antes por compilar aquilo que fica depois da embriaguez dos concertos. “Quando acordo, nos hotéis, pergunto-me: ‘onde raio estou?’ Há uma sensação estranha ao acordar e eu acho que este disco é sobre isso. Esses momentos todos que, numa certa inconsciência, me aparecem de forma abstracta, mas que acabam por contar a história do dia anterior. Há uma estranheza na maior parte dos temas que remete para este tipo de universo, mais abstracto”. Ao contrário dos dois últimos trabalhos, que foram gravados com a banda de apoio, a concepção de Between Waves foi um pouco mais solitária. “Confesso que não teve a ver com nenhuma resolução artística, mas mais com uma resolução pessoal. O estúdio é muito penoso para mim. Estou muitos dias enfiado naquele casulo, então achei que a única forma de animar um bocadinho o processo era mudá-lo”. David Fonseca vestiu a pele de uma one-man-band de estúdio e pôs as mãos em tudo quanto é instrumento que se ouve no disco: tocou ukelele pela primeira vez, atirou-se a um quase omnipresente xilofone de madeira “difícil de domar”, acabou-se por detrás de uma bateria. “Tive imensas dores nos braços, mãos inchadas, ia para a cama com dores em músculos que eu nem sabia que existiam. Mas todos esses pormenores fazem com que o disco seja diferente para mim”.

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Pormenores que mostram um músico em pleno domínio da arte dos arranjos e com um cada vez mais apurado sentido pop. O quarto disco de originais não foge à sonoridade a que David Fonseca habituou os fãs, mas também há espaço para uma ou outra ousadia mais experimentalista: incursões pela folk, sons e misturas de instrumentos improváveis, saxofones surpreendentes em “Owner Of Her Heart”. “Os discos são retratos de um tempo. Quando estava a fazer Between Waves não queria que ele fosse intemporal. Acho que as canções têm de encerrar o tempo em que elas viveram”. David Fonseca diz não ser o tipo distante e introspectivo que o pintam. Mantém uma relação muito próxima com os fãs, alimentada quer nas redes sociais, fóruns e no blogue que mantém, quer nas horas que fica, após os concertos, à conversa com quem por lá aparece. “Acho que é uma relação meio natural. Gosto genuinamente de ficar lá, de falar com as pessoas, de saber quem são”. Tem cerca de 10 mil seguidores no Twitter, outros tantos no Facebook e por alguma razão só o vemos actuar em grandes recintos. “De cada vez que chego a mais mil followers costumo fazer uma brincadeira do género: 8 mil pessoas? Não sei se cabemos todos no carro!” Between Waves chega aos escaparates com um doce para esses milhares de seguidores fiéis. Para além da edição normal, pode comprar-se um “huge fan pack”, com material exclusivo que inclui, entre outras coisas, fotografias e o single “A Cry For Love” em vinil. Mas David Fonseca não fica


Holofotes

“De há uns anos para cá aceitei claramente a minha profissão como músico. Porque percebi que disco após disco apetecia-me fazer outro, apetecia-me voltar à estrada... Então, para quê negar sistematicamente uma profissão quando eu poderia aceitá-la e fazê-la muito melhor?”

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Holofotes

“Acho que as canções que ficam são aquelas que têm o poder de não me desencantar à centésima audição. Sim, eu ouço as músicas pelo menos 100 vezes antes de ir para o estúdio: tenho de perceber se elas duram para mim ou não.”

por aqui e inaugura uma comunidade interactiva de criação e de partilha, o Amazing Cats Club. “É uma ideia muito simples que não tem tanto a ver com clubes e fãs, mas com a criação de uma plataforma que me permita lançar a minha música sem intermediários”. Ainda em fase experimental, o Amazing Cats pretende disponibilizar, sempre que possível, conteúdos gratuitos, mas haverá mais para quem fizer uma assinatura paga. Por 15 euros anuais, os “Cats” 4 Guia da Noite Lx magazine

inscritos passam a “Amazing Cats” e têm acesso exclusivo a música, vídeos, descontos em concertos, para além de receberem desde logo uma t-shirt e um disco inédito por alturas do Natal, como manda a tradição. “Acima de tudo eu queria deixar de ser músico só de dois em dois anos”, confessa. Ressacas curadas, é altura de se fazer novamente à estrada. E também ao vivo haverá novidades: Francisca Cortesão a.k.a. Minta é a nova integrante da banda de David Fonseca – em substituição de Rita Redshoes – e, para além dos habituais espectáculos, o músico vai apresentar o novo disco em alguns showcases sozinho “com uma parafernália de coisas e ideias meio interactivas”.


# 1 Holofotes » David Fonseca Música do dia seguinte

# 6 Radar » Inferninho Crónica de José Luís Peixoto

# 29 Zoom » Melech Mechaya Que Budja Ba esteja convosco!

# 32 Animal Social » Gimba: "Sou o Marcelo Rebelo de Sousa

# 9 Pela Estrada Fora »

destas coisas"

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# 36 Livre Trânsito »

# 12 Metropolis » My Fair Lady # 17 Retratos da Noite » Cais do Sodré de A a Z

# 22 Vj Shot » João Pedro Gomes Irmão daltónico

# 26 Lusofonia » Inês Jacques

Best Of

A menina dança?

# 40 Sabores Glamour # 42 Sabores Gourmet # 44 Sabores do Mundo

Cais do Sodré Funk Connection

# 40 Best Of » Restaurantes, bares e discotecas

# 54 Guia » Directório das melhores moradas da noite de Lisboa

# 64 Post it » Lojas Gourmet

Este símbolo significa que podes ler as entrevistas ou artigos na íntegra e interagir com a revista. Voa para www.guiadanoite.net ou envia um e-mail para redaccao@guiadanoite.net

# 46 Noites Trendy # 48 Noites Cool # 50 Noites ao Vivo # 52 Noites de Dança

Nota: Não nos responsabilizamos por eventuais alterações na informação sobre eventos e espaços seleccionados.

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Radar Âť

6 Guia da Noite Lx magazine


Radar

Crónica » José Luís Peixoto

Inferninho Pois é. Tinha pensado começar por escrever sobre a vez em que meti um ácido num campo de girassóis perto de Toulouse; depois, pensei em escrever sobre uma discoteca labiríntica, asfixiante, feita de corredores, túneis e salas sem janelas, em Varsóvia; depois, pensei em várias outras possibilidades. Mas nós (eu e tu, leitor) ainda não nos conhecemos assim tão bem, este é o primeiro texto que escrevo aqui e, por isso, pareceu-me que seria melhor começar por algo mais recente. O que vou descrever aconteceu há dois dias (noites) atrás. Agora, estou em São Paulo, sobre a cama desfeita de um quarto de hotel, a dois quarteirões (quadras) da rua Faria Lima e da Rebouças. É segunda-feira de manhã. Há histórias que, mesmo arrumadas no passado, têm de ser contadas no presente. Isto porque, no momento em que aconteceram, o presente era a única certeza; o passado era uma indefinição cheia de pos-

Fotografia» Carlos Ferreira

sibilidades – nenhuma garantia. Há noites em que o improvável é o mais provável. É o caso. Por isso, enquanto escrevo, estou num quarto de hotel, é segunda-feira de manhã. Mas agora também, estou a chegar à casa de um amigo que mora aqui em São Paulo, perto do estádio do Pacaembu, já jantei, é sábado à noite. Três conversas depois, eu e o meu amigo disputamos o espelho como donzelas, ajeitamos a peruca e, depois do porteiro, saímos na noite. Em São Paulo existe uma rua Augusta que é bastante diferente da de Lisboa. Há quem diga que a rua Augusta paulistana se divide em Estados Unidos e México. O lado “Estados Unidos” é composto por lojas de marcas caras, porta sim, porta sim, mulheres com vestidos que acabaram de ser lavados a seco, passados a ferro, cabelos de cabeleireiro; o lado “México” é composto por bares, discotecas, puteiros, vendem-se espetadas de carne assadas no passeio e, Guia da Noite Lx magazine 7


Radar

aqui e ali, os maconheiros fumam maconha. A fronteira destes dois mundos é, lá em cima, a imponente avenida Paulista. Eu e o meu amigo, claro, claro, vamos para o lado “México”. Quem nos conhece, já sabia. Começamos num boteco. Atrás do balcão, o dono queixa-se de uma multa de 50 mil reais (1 euro = 3 reais, mais ou menos) por estar aberto para lá da hora da licença. Eu e o meu amigo somos solidários, é um escândalo. As cervejas de 0,75 litros sucedem-se à nossa frente. Não precisamos de pedi-las. Acaba uma, chega outra. Uma vem congelada, é trocada imediatamente. O chichi é apertado, mas difícil. As gostosas que estão na rua de mini-saia ou micro-vestido entram na casa-de-banho (banheiro) com homens de chinelos. Minutos depois, saem com 50 reais a menos (eles) e com 50 reais

Há quem diga que a rua Augusta paulistana se divide em Estados Unidos e México

a mais (elas). A multa daria para pagar 1000 transas. Ninguém merece. Ao ritmo das cervejas, confessamos muitas coisas ao dono do boteco, dizemos-lhe que pensamos ir ao Vegas – referência da noite de São Paulo, monumento da rua Augusta. Talvez comovido com a nossa solidariedade, ele oferece-nos duas pulseiras VIP – não precisaremos de estar na fila de entrada e poderemos beber à pala. Este homem é lindo, mais bonito do que o Clark Gable. Bebemos duas saideiras (três – saideira da saideira) e vamos. O Vegas fica uns cem metros abaixo, do outro lado da rua. 8 Guia da Noite Lx magazine

É noite rockabilly/punk. Eu explico: o Vegas tem várias pistas (não consigo ter a certeza de quantas), numa delas está um indivíduo de crista cor-de-laranja a meter um som que nem eu (punk-friendly) aguento por muito tempo. Noutra, está um membro dos Exploited a meter um som mais audível, também punk, mas electrónico. Nas outras, podemos entrar e está a passar Elvis, ou Queen, ou uma salada mista de sons. Numa, passou Edith Piaf, juro. Enquanto espero por vodka-limão, aprendo uma palavra nova com uma professora de cabelo pintado que se inclina sobre mim: “inferninho”. Esse é o nome que aqui se dá a estas pistas de dança mais pequenas. É o nome certo. Muito calor, muitos corpos, muitos pecados e muitos pecadores. Descubro tarde, que vodka-limão, aqui, é vodka com uns pingos de limão natural – demasiado amargo, ácido. A seguir, tento vodka com suco de maracujá – demasiado doce. Num canto do inferninho, uma morena tenta convencer-me que, como vegana, não pode beber qualquer cerveja. Segundo ela, todas as marcas de cervejas contêm ovo (com excepção da marca brasileira Itaipava). Procuro o meu amigo e ele informa-me que vamos à festa do Gigante. Atravessamos a cidade de táxi e chegamos a uma multidão parada diante de uma porta. O Gigante não tem mais do que 1 metro e 60. Ao ver-nos, vem abraçar-nos, somos irmãos instantâneos. Aquilo que aconteceu a seguir, talvez conte noutro texto, noutra vez. Afinal, nós (eu e tu, leitor) ainda não nos conhecemos assim tão bem.


Pela Estrada Fora

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Vespa Gang Mod Club Música, estética e scooters Texto» C. Sá

Em Lisboa recriam-se os ambientes londrinos do início dos anos 60. Os mods estão de volta. Não param de dançar, vestem roupa de marca e só se deslocam em duas rodas Tocamos à campainha, dizemos boa noite ao porteiro e entramos. Um grupo de pessoas dança ao som de “My Generation”, dos The Who. As mulheres usam vestidos coloridos (e curtos), alguns homens estão de fato e há quem não largue o chapéu. Lembra os ambientes londrinos do início dos anos 60. Mas não estamos em Inglaterra e muito menos nos sixties. É 2009, Lisboa, Cais do Sodré, bar Europa.

Perto do prato de gira-discos, DJ Professor X faz uma pausa para nos responder a três perguntas que colocamos de enfiada: “Porque está tudo vestido assim? Que música é esta? Resolveram viajar no tempo?” As questões foram colocadas de rajada e a resposta não envolve tanta complexidade como poderia parecer. “Por acaso a nossa ideia é mesmo essa, a de criar um ambiente em que se volta aos anos 60. Pela música, que é essencialmente de raiz negra, pela roupa e pela estética. É uma viagem no tempo em que a imagem conta muito”, diz, explicando-nos que o movimento Mod está na base destas festas mensais organizadas pelo Vespa Gang Mod Club, colectivo a que pertence. E a seguir centra na perspectiva musical a justificação da opção: “Os anos Guia da Noite Lx magazine 9


Pela Estrada Fora

60 são a grande fase da música. A melhor música foi feita nessa altura, qualquer que seja o estilo. E, curiosamente, a geração Mod é a primeira que dança ao som de DJ’s. E que passa noites sem dormir…” Há uma nova geração que quer “absorver esse imaginário” e daí a adesão de um núcleo de lisboetas que tem crescido de festa para festa. O Vespa Gang integra apenas três pessoas – para além do professor X, há o Rapaz do Chapéu e a Elsa da Garcia – mas o Europa tem tido cada vez mais gente interessada na cena Mod. Para aparecer, só “é preciso gostar de música e de uma certa estética”. Mas este é mesmo “um estilo de vida que tem no amor à música a sua principal vertente”. Professor X opta a seguir por uma abordagem de contornos políticos. “É um movimento que surge numa altura em que havia fortes conflitos raciais em Inglaterra, principalmente nos subúrbios. É uma resposta anti-racista, de integração racial. E nós identificamo-nos totalmente com isso. A ideia é essa, de transportar para aqui esse conceito de integração racial e cultural”. Também por isso, optaram pelo Cais do Sodré, “um sítio histórico por onde sempre têm passado diferentes culturas”. E enquanto o DJ se desloca para colocar uma música dos The Kinks, sentamo-nos em frente a um dos enormes espelhos, abrimos o portátil e pesquisamos um pouco sobre o assunto. A expressão Mod deriva de 10 Guia da Noite Lx magazine

modernismo, uma corrente que valorizava “a inovação e a criatividade”, que “rejeita a tradição” e tem “tendência a encarar problemas sob uma nova perspectiva baseada em ideias e técnicas actuais”. Professor X volta para perto de nós e é confrontado com a definição. “Se isto é um revivalismo, não há aqui uma pequena contradição?”, perguntamos-lhe. “Não”, responde. “Não se trata de um revivalismo porque nós não vivemos essa fase. Trata-se mais de um descobrir…” Damos mais uma olhada à internet, agora à página My Space do Vespa Gang Mod Club. Uma citação de Jack Kerouac ilustra a ideia: “The only people for me are the mad ones, the ones mad to live, mad to talk, mad to be saved, desirous of everything at the same time, the ones who never yawn or say a commonplace thing but burn, burn, burn like fabulous roman candles exploding like spiders across the stars...” Entretanto, reparamos que o Europa já está a fechar. A festa acaba. Os mods lisboetas saem para a rua, montam nas suas scooters e arrancam pela cidade.


Pela Estrada Fora

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Metr贸polis 禄

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Metrópolis

Texto» Maria João Veloso Fotografia» Miguel Domingos

My Fair Lady Quem tiver “memória de elefante”, deve lembrar-se que há uma dezena de anos as festas das três Marianas no antigo Indústria, hoje Loft, eram um acontecimento. Mariana Duarte Silva, Mariana Perestrelo e Mariana Barosa começaram a organizar festas ao fim-de-semana. A conjuntura permitia, a terceira Mariana estava lá a fazer um estágio e as homónimas passavam ali tardes inteiras a imaginar festins temáticos para as bandas sonoras de house do já desaparecido Dj Ricky. Houve a do post-it, a Kinky, a Mn’m’s, entre muitas outras. A música ficou dentro das três. O projecto Madame Management foi criado pela Mariana Duarte Silva que, nos últimos dois anos, divulgou talentos da

Diz ela que a sua missão é divulgar novos talentos. Em Londres ou Lisboa, Mariana Duarte Silva apadrinha as últimas tendências da música electrónica nacional que lá fora fazem um sucesso dos diabos.

cena portuguesa underground em terras de sua majestade. Antes de rumar até Londres, trabalhou como gestora de produto na Media Capital e encarava o lado Madame como um hobby. O projecto começou por ser um e-mail, inspirado na canção de João Gilberto “Pra quê discutir com Madame”, criado no tempo em que era Relações Públicas do Clube Lua, em Lisboa. Colaborou também com a produtora de música Da Providers, ambiente que a pôs em contacto Guia da Noite Lx magazine 13


Metropólis com vários Dj’s da cena techno, entre os quais os Stereo Addiction, a primeira dupla de Dj’s que agencia. Em 2005, durante a época balnear, dinamizou um dos bares do Tamariz, no Estoril. Aos domingos à noite realizava-se o “Lick My Sunday” com “os suspeitos do costume”: Stereo Addiction e Heartbreakerz, a dupla de meninas ainda numa fase embrionária. A partir dos 25 anos começa a celebrar os aniversários produzindo festas de arromba. O quarto de século foi celebrado num barracão abandonado em Camarate, “uma sorte os convidados terem conseguido lá chegar”. No ano seguinte a festa fez-se no Clube Europa, e há dois anos seria a primeira de muitas realizadas na Lx Factory. Em 2008 voltou a ocupar um espaço abandonado ali para os lados do Convento do Beato, e no passado mês de Novembro

O projecto Madame Management divulgou talentos da cena portuguesa underground em terras de sua majestade.

realizou a primeira edição em Lisboa das festas “O Baile” no Loft. O conceito do evento foi importado das festas que Mariana, em colaboração com a produtora portuguesa Joana Seguro, tem realizado no bar londrino Music Hall. No Loft estiveram Micachu and the Shapes, Jon Hopkins, Voltek, Davide Quayola e claro as duas duplas Madame Stereo Addiction e Heartbreakerz. O “after-show” dos Massive Attack também deu o ar da sua graça com a presença da banda e tudo. 14 Guia da Noite Lx magazine

Trocando por miúdos, o projecto Madame Management apadrinha esta nova vaga de artistas da música electrónica nacional. “Tudo começou com a Joana, que queria ter portugueses nas festas que organizava no Plastic People”, clube mítico do underground londrino. No último ano, entre Fevereiro e Junho, as duas realizaram três eventos “O Baile”, todos no Music Hall. O primeiro com Twofold e Bruno Dias com Quayola, o segundo revelou ao underground londrino quem eram os Octa Push e o “emigrado em Londres” André Cascais. No terceiro e último, em Junho passado, brilhou a dupla Bailarico Sofisticado, Bart Cruz e Gustavo, dos Stereo Addiction. Já Rui da Silva, Dj português a residir na capital britânica, conta com Mariana para lhe marcar os gigs em Portugal. Paralelamente ao trabalho de Relações Públicas, Mariana está envolvida noutro projecto também relacionado com a música: é a representante da Citizensound em Portugal, onde desenvolve estratégias que associam os sons produzidos por artistas a determina das marcas. Para 2010 projecta organizar a vida entre Lisboa e Londres. Os eventos “O Baile” continuarão com periodicidade trimestral e “serão milimetricamente pensados, mas não terão que realizar-se forçosamente em clubes.”


Radar

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O livro 茅 um animal vivo

Arist贸teles

www.101noites.com


Retratos da Noite »

Cais do Sodré

AaZ

“Lisboa perde-se pelo Tejo. E o Cais do Sodré, desde o tempo seiscentista do Auto das Regateiras, é mais do mundo do que das nossas horas. As goteiras, os carros, o brilho dos carris trazem à noite um lustroso aluvião para a borda da água. Lisboa deveria ter aqui a sua rua do imaginário.” Manuel Hermínio Monteiro, “Mar do Texas”, Revista K, nº10.

A

Alecrim às Flores (restaurante) Tv. do Alecrim, 4 | Não só é central e bonito, como oferece uma ementa criativa e bem confeccionada. Os sabores da gastronomia alentejana predominam, aliados a outras receitas da cozinha internacional.

B

British Bar (bar) R. Bernardino da Costa, 52 | Em tempos uma taberna de marinheiros e estivadores, é hoje um lugar frequentado por uma clientela muito eclética.

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Retratos da Noite

C

Casa Conveniente (teatro) R. Nova do Carvalho, 11 | Já foi uma casa de prostituição, mas agora acolhe um criativo grupo de teatro fundado pela encenadora e actriz Mónica Calle.

D

Duques do Cais (restaurante) R. do Alecrim, 5 | Encontrar um sítio em Lisboa para comer bem sem gastar muito nem sempre é fácil. Velho conhecido dos habitués do Cais, o Sr. Mário serve a boa comida à portuguesa sem que a conta assuste ninguém.

E

Estorninhos De Novembro a Fevereiro o Lg. de São Paulo transforma-se num habitat único para os estorninhos-malhados que aqui fazem o seu dormitório. Um espectáculo de fim de tarde para apreciar enquanto se espera pela noite. Europa (bar-discoteca) R. Nova do Carvalho, 28 | É um dos spots mais concorridos do revitalizado Cais do Sodré, sobretudo depois das 6h da madrugada, quando reabre para as suas já famosas after-hours que se prolongam até ao meio-dia. É frequentado por muitos noctívagos, incluindo Dj’s e donos de outros bares.

F

Filmes O Cais do Sodré serviu de cenário e colou-se à pele de inúmeras personagens: do mítico Cais do Sodré de Alejandro Perla, passando por A Cidade Branca de Alain Tanner ou ainda Zéfiro de José Álvaro de Morais; por entre documentários e ficção, por aqui filmaram João Botelho, João César Monteiro, Fernando Lopes, Serge Tréffaut, 18 Guia da Noite Lx magazine

António-Pedro Vasconcelos ou ainda Paolo Marinou-Blanco. Feel Good (alojamento) Lg. Conde Barão, 18 | A cadeia de aluguer de apartamentos recuperou um dos prédios do Lg. Conde Barão e nele fez elegantes e confortáveis casas para quem quer passar a noite.

G

Grey, James Earl Em 1968, passeava-se pelo Cais do Sodré não o grande activista dos direitos dos negros, Martin Luther King, mas sim o homem suspeito do seu assassinato. James Earl Grey fugiu para Portugal e passou cerca de 10 dias em Lisboa e muitas noites com as prostitutas do antigo Texas Bar. Depois de deixar a R. Nova do Carvalho, o assassino viajou para Londres onde acabou por ser detido.

H

Hennessy’s Irish Pub (bar) R. do Cais do Sodré, 32-38 | Forrado a madeira escura e com grandes janelas que dão para a rua, oferece recantos acolhedores com mesas baixas e sofás confortáveis. Todas as noites pode ouvir-se música irlandesa ao vivo.

I

Igreja Em pleno Lg. de São Paulo, como que velando pelas almas perdidas na noite, ergue-se a Igreja de São Paulo. O actual edifício é o resultado da reconstrução da antiga Igreja que não sobreviveu ao terramoto de 1755. Inspirada no traçado do Convento de Mafra, o interior alberga belíssimas obras atribuídas aos pintores João Grossi, Pedro Alexandrino de Carvalho e Jerónimo de Andrade.


Retratos da Noite

"Nos bares do Cais do Sodré ninguém está livre de apanhar com um poeta à deriva pela proa." José Cardoso Pires

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Retratos da Noite

J

Jamaica (discoteca) R. Nova do Carvalho, 6 Na “catedral” lisboeta do reggae e discoteca mais famosa do Cais do Sodré, Bob Marley é elevado à categoria de Deus. Para variar, de vez em quando o Dj relembra-nos os grandes êxitos do boom do rock português ou alguns temas que fizeram história na década de 80.

N

Noites Brancas Estigma mas parte integrante da sua identidade, ao Cais do Sodré aflui toda a Lisboa boémia; aos fadistas, marinheiros, prostitutas, vagabundos e marialvas de sempre, juntam-se os noctívagos de ontem e de hoje e, por entre o álcool e a música, estica-se a noite até ao raiar do dia.

"No British Bar os anos passam, as gerações mudam, vêm literatos, vêm contrabandistas, vêm estivadores à mistura com meninas de civilização, mas o espírito e a cor local mantêm-se inconfundíveis." José Cardoso Pires

L

Lisbon Calling Hostel (alojamento) R. de S. Paulo, 126, 3º D | Com uma decoração entre o tradicional e o rústico moderno, o Lisbon Calling promete, por 18 euros por noite, uma estadia simpática. Tem café e chá a qualquer hora, buffet de pequeno-almoço e internet wireless gratuita.

M

MusicBox (discoteca) R. Nova do Carvalho, 24 | Situado no edifício do antigo Texas Bar, este bar-discoteca é há três anos promotor das novas tendências urbanas que marcam o ritmo da capital. Com uma intensa programação de concertos, festivais e eventos, já recebeu no seu palco grandes nomes da cena musical nacional e internacional. 20 Guia da Noite Lx magazine

O

O’Gillins Irish Bar (bar) R. dos Remolares, 8 O ambiente é suficientemente acolhedor e simpático para se afirmar como um destino incontornável para os amantes da cultura céltica. E ela está patente em todos os pormenores do O’Gillins, ou não fosse este o primeiro bar irlandês a abrir em Lisboa.

P

Porto de Abrigo (restaurante) R. dos Remolares, 16/18 | Este é um dos restaurantes mais antigos da zona, desde sempre frequentado por notáveis, mas não só, até porque os preços não assustam ninguém. Primo Basílio Nem Eça de Queirós se esqueceu do Cais do Sodré. Foi no antigo Hotel Central da Rua do Alecrim (hoje transformado em dependência bancária) que o mítico Primo Basílio esteve hospedado. O mesmo lugar serviu de cenário à trama de Os Maias: foi neste hotel que aconteceu o jantar de homenagem ao banqueiro Cohen, uma noite importante para o desenvolvimento da conhecida história.


Retratos da Noite

Q

Quadrado Azul (galeria) Lg. dos Stephens, 4 A galeria que existe há mais de 20 anos no Porto também se estendeu a Lisboa. Aqui expõem-se trabalhos de artistas plásticos portuenses mas não só.

R

Ribeira Inaugurado a 1 de Janeiro de 1882, o Mercado da Ribeira foi, até ao ano 2000, um dos poucos velhos mercados grossistas a subsistir em plena cidade de Lisboa. Tendo conservado o piso térreo para a actividade retalhista, o mercado oferece agora também um espaço de cultura e lazer com actividades várias como aulas de dança, bailes e feiras. E, a não perder, é aqui que todas as tardes se encena um dos mais belos espectáculos de Lisboa: o mercado das flores.

S

Sociedade Protectora dos Animais R. de S. Paulo, 55, 2º Dto. | Há 133 anos que aqui se luta pelos direitos dos animais. A sede da SPA é também um dos postos clínicos da associação, onde são feitas mais de 5000 consultas por ano.

T

Tokyo (discoteca) R. Nova do Carvalho, 12 Com o Jamaica e o desaparecido Shangrilá, o Tokyo formava uma trilogia nocturna famosa nos anos 80. Agora, continua a albergar os que ainda frequentam a discoteca para dançar ao som dos hits dos eighties. O que se ouve mais é o rock clássico.

Para além de ser um templo para quem é amante destas sonoridades, a marca é ainda sinónimo de distribuição exclusiva de alguns catálogos em Portugal e também de concertos que acontecem dentro e fora da loja.

U

Uniformes| Vestotel/Servivest (loja) R. Nova do Carvalho, 58-76-77 | Ninguém sabe mais histórias sobre o Cais do Sodré do que o Sr. Alfredo, dono da chamada casa das fardas. Há mais de 60 anos que veste todo o tipo de gente, desde oficiais da PIDE e escuteiros aos grandes hotéis de Norte a Sul do país.

V

Vinho e produtos regionais: Sabores de Lés a Lés (loja) Av. 24 Julho, Mercado da Ribeira, loja 2 | Vinhos, enchidos, doces tradicionais, compotas, ginja em copo de chocolate, licores, queijos, mel… Ideal para quando se recebem amigos estrangeiros em casa ou para quem tem saudades das iguarias da terra.

X

Xutos & Pontapés A banda que este ano comemora 30 anos passou pelo Tokyo, no início da sua carreira, para um memorável concerto em meados da década de 80.

Z

Zambujal, Mário. Incontornável com a sua Crónica dos Bons Malandros, nas páginas deste escritor desfila a noite de Lisboa onde o histórico Cais do Sodré tem, obviamente, lugar de destaque.

Trem Azul (loja de discos) R. do Alecrim, 21A É a única loja especializada em jazz do país. Guia da Noite Lx magazine 21


VJ Shot »

Vj João Pedro Gomes a.k.a JPG From Daltonic Brothers "Nos meus sets gosto de ter uma componente de imagem real mas também gráfica"

João Pedro Gomes

Irmão daltónico Texto» Patrícia Raimundo

Dos desenhos estáticos passou para a animação, da Rua Sésamo saltou para as cabines dos clubes. Começou no Lux, quando o Vjing ainda era novidade em Portugal. E sim, João Pedro Gomes é mesmo daltónico. Dizem as estatísticas que 10 por cento da população mundial sofre de daltonismo. Mas qual é a probabilidade de dois daltónicos se encontrarem por acaso e começarem a trabalhar juntos em vídeo? Pode não ser muita, mas aconteceu com João Pedro Gomes e Paulo Abreu, e o nome para tão improvável dupla impôs-se: Daltonic Brothers. “Uma das coisas mais caricatas que fizemos foi a correcção de imagem de um filme do Paulo Rocha”, brinca João Pedro. Embora hoje já não ocupe o escritório da Baixa lisboeta onde nasceu a irmandade, o videasta continua a usar a designação e assina os seus Vj sets como JPG From Daltonic Brothers.

22 Guia da Noite Lx magazine


do

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VJ Shot

“Quando estive na produtora de TV Latina Europa, trabalhei no programa Pop Off e como todas as semanas tinha de fazer um videoclip de raiz com um orçamento muito baixo muitas vezes recorria à pós-produção. Então fiquei sempre com essa Como as melhores histórias, também matriz. Nos meus sets gosto de ter uma aqui tudo começou por acaso. O milécomponente de imagem real mas tamnio tinha acabado de chegar e o Lux bém gráfica. E percebendo as métricas do preparava-se para implementar sessões Dj set, fui construindo ao longo do tempo regulares de Vjing. A convite do prograum repertório de imagens destinadas às mador Pedro Fradique, de quem já era várias fases da noite”. amigo de longa data, João Pedro Gomes JPG From Daltonic Brothers tem sido passou a assumir o comando das imapresença regular nas noites do MusicBox, gens. “Eu na altura nem fazia bem ideia depois de o Lux, onde esteve durante 8 do que era ser Vj”, confessa. “Na primeira anos, ter decidido pôr fim às sessões de vez, como não tinha noção nenhuma, fiz Vjing. Apesar de considerar que o trabalho uma cassete VHS com um filme de uma do Vj continua a ser pouco reconhecido hora e tal. Pus umas imagens variadas, – “ainda é um lugar subalterno à figura cartazes de cinema antigos de umas do Dj” – João Pedro não abdica da função: colecções que eu tinha… É claro que “Neste tipo de actividade nós somos os nessa noite percebi que aquilo não era o nossos directores criativos, o que comsuficiente para uma sessão de 8 horas”. pensa o cansaço e a baixa remuneração. Homem recatado e “estóico resistente Compensa também pelo facto de poder ser à ditadura do digital”, João Pedro Gomes um campo de experimentação, um laboraformou-se em design gráfico, passou por tório. Isso dá-me muito gozo, apesar de às agências de publicidade, produtoras de vezes ser muito difícil de conciliar com os cinema de animação e televisão, mas os outros afazeres profissionais”. computadores para ele ainda vinham Para além do Vjing, João Pedro Gomes faz com muitas reticências associadas. “Toda videoclips, vídeos para concertos e peças a gente me dizia que podia desenhar no de teatro, pós-produção de filmes e até iluscomputador e eu respondia: ‘mas desetrações para livros. E desengane-se quem nho como? O ecrã não fica riscado, é?’ pensa que este homem vive para a noite. É claro que assim que abri a Caixa de “Sou uma pessoa muito noctívaga, gosto Pandora… Pronto, ficou tudo lixado!”. imenso de trabalhar à noite, é a altura Da Caixa de Pandora de que João Pedro em que consigo ter maior capacidade de Gomes fala sairia um mundo de possibi- concentração. Mas não sou uma pessoa da lidades e, até para um “defensor do old night, sou até muito caseiro. Aliás, foi o meu school” como ele, o digital reveloutrabalho no Lux que me puxou mais para -se uma boa ferramenta de trabalho. sair e para conhecer a noite”.

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Liars “Liars”, a última criação de Inês Jacques, estreou a 31 de Outubro no CCB no âmbito do Festival Temps D’Images e teve a participação d’ O Maquinista na concepção da música. “Já conhecia o trabalho dele e sabia que era o ideal para este projecto. Assim que a estrutura da peça ficou definida, ele fez a banda sonora de uma assentada e ficou perfeito!”, conta. 26 Guia da Noite Lx magazine


Lusofonia

Inês Jacques A menina dança?

Texto» Patrícia Raimundo

Não só dança, como canta e desenha coreografias. Sempre preferiu as guitarras eléctricas ao ballet, mas é como bailarina, coreógrafa premiada e cantora na dupla Ela Não é Francesa Ele Não é Espanhol que Inês Jacques nos invade os sentidos. Como é que descobriu que queria ser bailarina/ coreógrafa? Foi até bastante tarde. Desde pequena sempre gostei de música, de dança, teatro… mas achava sempre que iria ter uma banda rock e tocar guitarra com distorção. Não gostava de ballet, por isso, ao contrário de todas as raparigas da época, fui aprender a tocar órgão. Fiz dança de modo amador paralelamente aos estudos de música e só aos 16, 17 anos é que comecei a levar a dança sério. Depois foi um golpe de sorte: candidatei-me à Escola Superior de Dança e entrei. Nos espectáculos que cria gosta de explorar o conceito de “cinema ao vivo”.

Porquê? Que significado tem o cinema no seu trabalho? Olho para o cinema na perspectiva do movimento, como um fenómeno de ilusão sofisticado e uma disciplina com inúmeras possibilidades. Tenho me interessado por estes mecanismos que levam à ilusão de movimento e à ideia pouco definida de cinematografia. É esta relação entre movimento real e um movimento ilusório, entre dança, imagem e movimento, que questiono em palco. Os seus espectáculos costumam ter uma componente de música ao vivo. É também uma forma de juntar no mesmo palco duas artes que lhe dizem muito: a dança e a música? Sem dúvida! Embora diferencie um espectáculo de dança de um de música, deixo que os dois universos tragam elementos um ao outro. Por outro lado, é Guia da Noite Lx magazine 27


Lusofonia

também uma questão humana. É muito mais rico interagir com um músico do que com um CD. O “Liars” (ver caixa) é o primeiro trabalho em que não tenho os músicos em palco. Tem colaborado com músicos como Hipnótica ou I-Wolf dos Sofa Surfers. Que lugar ocupa para si a música, enquanto artista? A música é muito importante para mim. Desde que decidi estudar dança e tomá-la como profissão, tive de deixar a música de lado, porque a dança exige uma disciplina enorme e era impossível conciliar. Desde há 6 anos para cá que ando a tentar, aos poucos, nivelar a dedicação às duas áreas. Ainda não consegui, mas estou perto! Tem também um projecto musical próprio com Eduardo Raon. Como surgiu o Ela Não é Francesa Ele não é Espanhol? A ideia surgiu quando estava no Hot Clube. Precisava de pôr em prática o que estava a aprender e aborreciam-me de morte aqueles grupos de standards de jazz que as minhas colegas faziam. Andei à procura de um músico com quem me interessasse trabalhar. Conheci o Eduardo nas gravações de Reconciliation dos Hipnótica e mais tarde vi-o em palco e pensei: “é este!”. Felizmente ele aceitou. Temos planeado gravar já há algum tempo, mas por razões de calendário temos vindo a adiar. Se tudo correr bem lançaremos um álbum em 2010! Já ganhou vários prémios em Portugal e tem apresentado os seus espectáculos em França, Eslovénia, Rússia… Como sente que tem sido recebido o seu trabalho dentro e fora de Portugal? 28 Guia da Noite Lx magazine

Na Ásia sinto que o público toma os meus trabalhos como qualquer coisa de muito fresco e exótico, o que não deixa de ser engraçado, porque para nós, ocidentais, este tipo de trabalho é muito comum. Noto que de um modo geral oriente e ocidente ficam sensibilizados com a delicadeza de alguns dos meus espectáculos. Sendo as lógicas do cinema tão presentes no seu trabalho enquanto coreógrafa, nunca pensou trabalhar precisamente em cinema? Já me fiz essa pergunta um milhar de vezes! Porque é que não faço um filme? Até agora nunca tive vontade de fazer um. Nem sequer tenho ideias. Porque não penso no cinema em termos narrativos, nem de cenas, nem diálogos. Olho para o movimento que ele tem, para a dinâmica, o tom. Gostaria de participar de alguma maneira num filme, mas concebê-lo… não está nos meus planos. Mas quem sabe… Depois de “Liars”, que outros trabalhos está já a preparar? Não tenho nada muito definido. Tenho vários alinhavados com alguns artistas como o compositor Gonçalo Gato, a coreógrafa Sílvia Pinto Coelho, o bailarino Matthew William Smith (NZ), o encenador Charles-Eric Petit (Fr) e… ando a pensar na possibilidade de um álbum a solo.


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Texto» Patrícia Raimundo Fotografia» Ivo Cordeiro

Melech Mechaya Que Budja Ba esteja convosco! Tocam em festivais de músicas do mundo e nas terras mais longínquas. Põem o público em delírio e já tiveram verdadeiras invasões de palco. Até fazem extensas “digressões europeias”. Mas na verdade o que estes cinco rapazes querem é dançar e ser felizes. Tudo começou por culpa de um livro. “Uma vez lemos O Principezinho­…”, começa a contar André Santos, o guitarrista. Não consta que nenhuma das personagens de Saint-Exupéry seja judia nem toque música klezmer, por isso, Miguel Veríssimo, o homem do clarinete, apressa-se a repor a verdade dos factos: “Tem tudo a ver com um livro que nos chegou às mãos e que nós começámos a explorar”. Eram

páginas e páginas sobre o festivo e contagiante klezmer, género musical de origem judaica que mistura influências e convida à dança. Os cinco rapazes deixaram-se cativar pela sonoridade e assim nascem os Melech Mechaya. Pode ler-se como se os “h” não estivessem lá, de outra forma o nome já seria demasiado “indecorável”. “Melech Mechaya significa ‘Reis da Alegria’. Ou então rabanadas”, explica Miguel Veríssimo. João Sovina, o contrabaixista, insurge-se prontamente: “Então não era pudim?! Que dia é hoje, hã?”, mas André Santos põe água na fervura: “À segunda é pudim, à terça é rabanadas”. Os encontros destes 5 melechs, dentro e fora dos palcos, são sempre assim, uma paródia pegada. §1 Guia da Noite Lx magazine 29


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Pode parecer difícil de acreditar, mas André Santos, Miguel Veríssimo, João Graça, João Sovina e Francisco Caiado não têm qualquer relação com a cultura judaica. “Temos noção de onde é que o klezmer vem, da carga que tem noutros sítios, mas não é isso que nos move”, esclarece Miguel. Mais do que explorar referências culturais, o que estes melechs querem mesmo é diversão: pôr toda a gente a dançar e fazer de cada concerto uma festa. Tocam klezmer como poderiam tocar qualquer outro estilo desde que isso lhes desse prazer. “O klezmer é sempre a nossa base, mas incluímos sem grandes pruridos outros géneros que às vezes calham bem, como o tango ou

de folia. “Depois da surpresa inicial, as pessoas entregam-se à festa”, conta Francisco Caiado, o percussionista. Fala-se no Festival Andanças, na Festa do Avante, na Croácia, no inesquecível Santiago Alquimista: os cinco têm dificuldades em apontar o melhor de todos os concertos, mas avançam histórias. “Como temos um nome estrangeiro, anunciaram o concerto no Santiago como ‘o encerramento da digressão europeia’, mas na verdade a digressão aconteceu 95% em Portugal e… demos três concertos em Espanha.”, ri-se Miguel Veríssimo. “Também houve um concerto em que João Graça (violino) é médico, Miguel tivemos quatro pessoas. Eram Veríssimo (clarinete) é arquitecto, André quatro velhotes: a La Salette, o Santos (guitarra) é economista, João Joaquim...”, continua divertido. Sovina (contrabaixo) é professor de “Foi a única vez em que todo música e Francisco Caiado (percussão) o público subiu ao palco!”, é biólogo. Quando pisam o palco, deixam reforça André. Quando isto de ser homens sérios e transformam-se acontece, pergunta-se o nome em verdadeiros reis da folia. a cada um dos presentes, músicos e assistência fundem-se e a festa faz-se na mesma. Com a bênção de Budja o jazz. Até já tivemos um bocadinho de Ba, as invasões de palco e os momentos samba numa das músicas! O João Graça de verdadeira folia colectiva prometem sambava com o arco do violino em direcção continuar e, quem sabe, até aconteça uma aos céus. Era uma coisa que metia medo!”, digressão ainda mais internacional. Mas confessa Miguel Veríssimo. O culpado, afinal, quem é a entidade que dá nome ao dizem, é o próprio Graça que ao regressar álbum de estreia deste animado quinteto? de um estágio de um mês e meio no Brasil “É a nossa deusa, a deusa da festa e da trouxe consigo “a ginga do forró”, para alegria. Mas também dos pudins, das rabaalém do bronze e da obrigatória sunga, con- nadas, do vinho do Porto…”. De tudo o que é forme faz questão de registar João Sovina. bom, pois então. Em palco, os Melech Mechaya juntam todos os ingredientes para uma noite 30 Guia da Noite Lx magazine


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Animal Social

Gimba: “Sou o Marcelo Rebelo de Sousa destas coisas” Texto» Myriam Zaluar

Trinta anos a escrever canções num percurso que vai da prática à teoria Tudo começou naquele ano que ficou conhecido como erótico: 1969. Tinha nove anos e inventava canções “por imitação”. Da primeira não se lembra de quase nada a não ser que era uma mistura de duas dos Beatles. “Sei que dizia ‘yeah yeah’ e ‘baby’. Em inglês, claro”. “Claro” porque Gimba, aliás, Eugénio Lopes, andava na Helen Keller, “uma escola muito prá frente”, onde se estimulava a aprendizagem artística e das línguas, segundo o modelo do aclamado

pedagogo João dos Santos. “Se não houvesse aulas a gente chorava!” Era o ano do Woodstock, do homem na Lua, o ano em que a britânica Lulu ganhou o Festival da Eurovisão. “Éramos todos tarados pela Lulu”. Para ele, “mais do que a formação (ou tanto como ela) a formatação é importante”. E explica: “Tive a sorte de o meu pai ser louco por jazz. ‘Take 5’ é das primeiras músicas de que me lembro. Cresci a ouvir Beatles, Tom Jobim e Chico. E, claro, a Madalena Iglésias”. Com três amigos, tinha uma banda, “os Hippies do Pop”. Guia da Noite Lx magazine 33


Animal Social Mas não fez “nada de especial” até começar a tocar viola, pelos 14 anos. Andava então no Liceu Camões e depois, “pelos 16, 17”, e como “tinha jeito para o desenho”, transitou para a António Arroio, que “parecia a escola do Fame”. Foi ali que conheceu Jorge Galvão, com quem mais tarde viria a formar os Afonsinhos do Condado. Em 1978 o duo é convidado para abrir um concerto dos Go Graal Blues Band em Lagos. Chamavam-se Tiro Liro e Vladimir.

português na escrita de canções", os seus objectivos passam pela "redução radical do uso do inglês na música portuguesa”. Padrinho dos Xutos, fundador dos Afonsinhos do Condado, membro mais ou menos oficial dos Irmãos Catita, dos Cavacos e outros “agrupamentos mais ou menos efémeros”, ao fim de vinte e cinco anos como músico e produtor, a pouco e pouco, Gimba “É verdade que existe algo de magia afastou-se dos palcos e passou nisto de escrever canções. Quase a interessar-se pela escrita todos têm uma rapidinha. Mas uma, de canções a nível teórico. não é o repertório todo. O resto da Não fazia ideia do caminho vida não é fornicação”. que iria levar mas o percurso desenhou-se por si. “Quando comecei a estudar estas coisas virei-me para as fonéticas”. Actualmente anima um ateliê Faziam “música light, para divertir”. de escrita de letras na Escrever-Escrever, Isto, apesar de serem influenciados por que já vai na “não-sei-quantésima” edição. cantores de intervenção: Sérgio Godinho “Aconteceu quase por acaso. As pessoas e José Mário Branco, Bob Dylan e Simon & começaram a reparar que eu estava muito Garfunkel, e sobretudo por “muito Brasil”, atento a estas coisas da sílaba certa, etc. “muito Chico e Caetano”, porque “até Mostrei isto a um amigo que me convidou certa altura tudo é feito por imitação”. para fazer umas palestras na ETIC. Mas não Referências que se faziam sentir “mais no era bem o público-alvo. Finalmente, decidi palavreado que na música” embora tivesse montar um workshop e fui parar à ACT. desde muito cedo a percepção de que Antes, fui estudar melhor o assunto, pois “havia algo errado com o português [de precisava de me munir. Foi como a descoPortugal]”. Porém, embora se defina como berta de um tesouro, encontrar razões para “estudioso compulsivo das vicissitudes do aquilo que eu sentia sem justificação. Uma coisa é um instinto, uma intuição, outra é a [sua] justificação teórica”. Há cinco anos que se encontra a preparar um “Songwriting Book” em português, uma obra pioneira, para a qual entrevistou algumas dezenas de autores de canções. 34 Guia da Noite Lx magazine


Animal Social Um trabalho sem fim à vista. “Ao fim de cinco anos e com 250 páginas escritas, estou outra vez na estaca zero. Tem de ser todo reescrito”. Entretanto, continua a escrever, mais para outros que para si. Uma das questões que se coloca frequentemente é saber como se faz. Primeiro a letra? A música? Tudo ao mesmo tempo? “Já fiz de todas as maneiras. Nas encomendas costumo fazer primeiro a letra. Tem de ser um perfect match. Palavras e melodia têm de acasalar… Isto de escrever canções tem muito de kamasutra”. Do estudo aprofundado do assunto, Gimba retira quatro regras básicas para a escrita de canções: repetição, familiaridade, concisão, objectividade. Insiste na importância de trabalhar exaustivamente o material: “É verdade que existe algo de magia nisto de escrever canções. Quase todos têm uma rapidinha.

Mas uma, não é o repertório todo. O resto da vida não é fornicação”. Os cursos, que duram quatro semanas, são frequentados por doze participantes no máximo. Às vezes tem surpresas: “ Não posso ficar deslumbrado mas há duas ou três pessoas que se notam logo”, afirma. A pedido de várias famílias e por necessidade própria, já abriu o segundo nível. Admite que é perfeccionista, mas considera que o Português tem muitas vezes o defeito de não ir até ao fundo das coisas. Refere a escola anglosaxónica: “Todos os ‘songwriting books’ americanos falam em audiência, em concorrência. O fito é ser comercial, ter sucesso”. E remata, brincando: “Costumo dizer que sou o Marcelo Rebelo de Sousa destas coisas”.

Onde vai e o que ouve “Nunca fui fanático de novidades, parei nos anos 90. Conheço muito pouco do rock desta década e já não ouço música nova há muito tempo. Preciso de um update de bares. Hoje em dia as coisas parecem estar como que diluídas, os próprios bares ficaram desfocados. Nos 80/90, cada bar tinha a sua identidade: Os Pastorinhos tinham um som, o Nova tinha outro.” Refere o Maxime, os bailaricos da Roda de Choro. “O Hotclub sempre foi uma casa para mim. O Op Art em noites completamente loucas. Não é que tenha deixado de sair, faço a minha vida, ando aí. Do Lux nunca gostei muito. Gosto do Musicbox mas tem muito fumo, incomoda-me deveras. Gosto da Tasca do Tremoço. Dançar nunca! Quer dizer, no tempo do Kremlin lá acabava por dançar…”

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CSFC It’s too funky in here! Texto» Patrícia Raimundo

Verdadeiros militantes da música negra, os Cais do Sodré Funk Connection conseguiram a proeza de deslocar o Apollo Theater para o Cais do Sodré. Abram as janelas, porque o ar começa a faltar por estes lados! “Are you somebody?”, a pergunta, quase retórica, ecoa pela sala. De casaco comprido a fazer lembrar Corto Maltese, Silk, o vocalista, repete a questão e, sem esperar pela resposta, grita: “We are somebody!” A banda mal entrou em palco e já meio MusicBox está a dançar, ou não fosse esta uma daquelas noites em que o funk é rei e não há como resistir ao apelo do corpo. Há já um ano que na última quinta-feira do mês o MusicBox recebe o ritmo e o groove dos Cais Sodré Funk Connection, a banda que junta nove militantes da música 36 Guia da Noite Lx magazine

negra com a missão de agitar o Cais do Sodré com contagiantes clássicos do funk. Alexandre Cortez, programador do MusicBox, lançou o desafio de criar uma banda residente de funk a Tiago Santos, que ficou encarregue de trazer os restantes para a causa. Francisco Rebelo, colega de Tiago nos Cool Hipnoise e baixista também nos Cacique 97, foi logo recrutado. O baterista Rui Alves, “companheiro de longa data”, e o teclista Daniel Lima completaram a primeira formação da banda. “A ideia era ter uma base de quarteto e vários cantores convidados que iriam rodando”, conta Tiago. Fernando Nobre a.k.a. Silk inaugurou o microfone e


Livre Tr창nsito

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Livre Trânsito já celebraram o funk com eles. “Há um certo lado de jam session nos concertos”. Para Tiago Santos, os concertos “são quase Dj sets de funk tocados ao vivo”. Dançar é imperativo nas quintas-feiras dos CSFC: “Nós somos uma banda de música clássica de dança. O soul e o funk são estilos de música que desde os anos 60 se faziam para dançar, que passavam nas jukeboxes e nos clubes dos circuitos mais pobres e underground dos EUA”. Destas noites suadas pode esperar-se tudo, menos os temas mais óbvios. “Não tocamos aqueles chavões do soul e do funk que toda a gente toca”, reforça FranA banda tem já sete temas gravados e cisco Rebelo. O baixista tem está a preparar alguns originais que razão: não é preciso interpretende editar em breve em formato pretarem “Get Up (I Feel Like single. Uma colaboração com o Being a) Sex Machine” para músico americano Rickey Calloway porem a sala em delírio e a também está nos planos do grupo. chamar por James Brown. O segredo está em variar o alinhamento e surpreender, diz Silk. “Do primeiro concerto que demos só se mantém uma Hoje, os Cais Sodré Funk Connection têm dois vocalistas a tempo inteiro. “A Tamin era música: ‘Hard To Handle’, do Otis Redding. só para vir cantar uma canção, mas tornou- De resto, está tudo alterado. Quando vais -se tão importante para a banda que teve de ver um espectáculo tu queres ser surpreendido, e aqueles que nos são fiéis têm ficar”, conta Tiago Santos. Mas ainda antes de Tamin chegar, o grupo já tinha começado sempre uma novidade”, conta o vocalista. O público dos Cais Sodré Funk Connection a crescer com a entrada do saxofonista não podia ser mais ecléctico, mas Tiago João Cabrita (Cacique 97), do trompetista Santos consegue encontrar um denominaZé Raminhos e mais recentemente Miguel dor comum a todos: a paixão pela música. Ângelo, no trombone. “São os chamados Quem ainda não deu um salto ao Apollo Bocas Lindas!”, brinca Francisco Rebelo. Theater do Cais do Sodré tem de fazer a Vestidos a rigor, costumam ser nove em palco, mas “em ocasiões especiais” gostam experiência uma vez que seja. É que nas veias daqueles nove não corre sangue. de receber convidados, muitos vindos do Corre funk. meio hip-hop. Sara Tavares, Sam The Kid, Messias, Bob da Rage Sense ou Sir Scratch ficou até hoje. Os Cais Sodré Funk Connection passavam oficialmente a quinteto, com um vocalista fixo, logo na primeira sessão, e quem já os viu ao vivo não tem grandes dificuldades em perceber porquê. Em palco, de óculos escuros, cabelo desgrenhado, calças pretas de cabedal e blusa tigresse, Silk transpira carisma e funk. Invoca James Brown com o seu grito característico, dirige-se ao público e pede “Watch me!”, como fazia o próprio padrinho do soul, enquanto os pés deslizam a um ritmo alucinante.

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Um retrato de família é sempre um documento da relação. Os corpos das mães e dos filhos, dos avós e dos irmãos – enternecidos, entretecidos – dizem-nos tudo. Dizem-nos tudo o que precisamos de saber. Coisas que não sabem que estão a dizer. Paula Moura Pinheiro

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flor de sal Pç. das Flores, 40 (Príncipe Real) 21 397 5065 | © 12h30/23h | - Dom. ao jantar €€€€ Este restaurante concilia o profissionalismo e o ambiente descontraído com um serviço eficiente. O chefe brasileiro, Márcio Honorato, criou uma ementa em que predomina a mistura de sabores e temperos inusitados que muda conforme a estação e o horário: ao almoço, as refeições são mais ligeiras, com inúmeras opções de saladas, ao jantar aposta-se numa ementa mais elaborada na qual destacamos os risottos (de limão ou de pato) e o lombo Flor de Sal.

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aqui há peixe {Chiado} R. da Trindade, 18 A | 21 343 2154 | © 3ª a 6ª 12h/15h; Sáb. Dom. 18h/2h | - 2ª | €€€ De Comporta para o coração de Lisboa, em pleno Chiado. Esta é a nova morada do Aqui Há Peixe que mantém o mesmo espírito descontraído e com o mesmo lema do “Prazer de Bem Servir”. O Chefe Miguel Reino vai diariamente ao mercado 31 de Janeiro, no Saldanha, para escolher os peixes, mariscos e legumes que irão compor a ementa do dia.

lust {Rato} R. da Escola Politécnica, 275 | 21 387 0648 | © 19h30/1h | - Dom. | €€€ Com um conceito que integra num mesmo espaço um restaurante, uma loja biogourmet, bar e sala de exposições, o Lust destaca-se por aliar as artes à gastronomia. Aqui há menus de grupo com ementas específicas, mas também se pode escolher um dos pratos à la carte como o risotto de caril com mariscos perfumados com funcho ou a dourada fresca em caldo de manjericão com arroz basmati, espinafres vermelhos e mexilhão. Ao fim-de-semana o Lust tem sempre Dj’s para animar a noite depois do jantar e, de quando em vez, prepara umas sugestivas noites temáticas.

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Best Of Sabores Sab do Mundo café buenos aires {Av. da Liberdade} Escadinhas do Duque, 31 B | 21 342 0739 | © 18h/24h; Sáb. e Dom. 15h/24h | - 2ª | €€€ Pequeno espaço acolhedor ao espírito do café argentino e com decoração a condizer. O país das Pampas e do Tango está ainda representado na lista de vinhos, e na ementa (com o bife argentino), que quase sempre inclui ainda pratos de outros diferentes locais do Mundo. No dia em que visitámos o Café Buenos Aires, alguns dos nomes eram bem apelativos: salada boyarde com bleu d´Auvergne e ovo a cavalo; agnelotti de ricotta e noz, lasanha de cogumelos ao porto. Os enormes e suculentos bifes são imperdíveis. Único senão: o serviço demorado quando a casa está cheia.

il sorriso – trattoria {Príncipe Real} R. Dom Pedro V, 52 | 21 343 2389 | © 12h/15h; 18h/1h | €€€ | U Muito próximo de um dos miradouros mais belos da capital, situa-se este simpático restaurante que quase nos passou desapercebido. Quase, porque na verdade trata-se de em verdadeiro restaurante italiano, com uma ementa que inclui os melhores sabores desta cozinha. Desde as bruschettas, passando pelos deliciosos risottos, pastas secas e frescas, mariscos, peixes e carnes, tudo aqui é confeccionado com ingredientes de primeira qualidade, não fosse esta casa dos mesmos proprietários do conhecido El Gordo. A decoração remete-nos para imaginário cinematográfico italiano, cobrindo as paredes com posters de filmes clássicos como La Dolce Vita, de Federico Fellini. Não se trata de um restaurante barato, mas a relação qualidade-preço é mais do que justa. Vale a pena conferir.

everest montanha {Alvalade} Av. do Brasil, 130C | 21 847 3195 | © 12h/15h; 19h/23h30 | €€ À primeira vista pode não parecer em nada diferente dos restaurantes indianos tradicionais. Mas, à medida que se vão descobrindo os sabores que este pequeno restaurante oferece, apercebemo-nos da individualidade da cozinha nepalesa. Com pratos bem confeccionados a preços bastante acessíveis, este é, sem dúvida, um local a visitar quando nos apetece sabores diferentes num ambiente informal e despretensioso. Como qualquer restaurante indiano que se preze, o serviço é simpático e eficiente.

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Best Of Noites Trendy

portas do sol {Castelo} Lgo. Portas do Sol | 91 754 7721 | © 10h/24h; 6ª e Sab. até 2h | €€€ Na fronteira entre Alfama e o Castelo, nasceu uma enorme esplanada que nos convida a espreguiçar num dos inúmeros sofás pretos ou a beber um cocktail com os olhos postos no rio. Tomás Collares Pereira e Miguel Cristo apostaram numa decoração minimalista em tons de preto e branco e souberam tirar partido da deslumbrante vista sobre o Tejo revestindo as paredes do espaço interior de enormes vidraças. Aberta todos os dias, esta esplanada oferece uma ementa de sabores mediterrânicos onde se destacam as irrecusáveis sopas, as sandes gigantes de rosbife, salmão ou frango, as saladas e as tábuas de queijos e enchidos para petiscar ao pôr-do-sol. O mais recente spot lisboeta fica localizado num dos mais belos miradouros da capital que lhe empresta o nome: Portas do Sol.

clube da esquina {Bairro Alto} R. da Barroca, 30 | 21 342 7149 | © 21h30/2h Para quem se lembra, este espaço foi em tempos a Casa de Loucos. Um bar de características familiares que também fez história pela enchente de noctívagos que aqui se reunia. A nova gerência apostou num conceito inovador: oferecer uma programação musical que incluía a actuação de um Dj diferente todos os dias. Hoje, essa rotação musical é praticamente um must nos bares do Bairro Alto. Mas, nessa altura, o Clube da Esquina instituiu uma nova forma de oferecer música. E fizeram-no bem porque, em pouco tempo, os noctívagos aderiram a esta diversidade de sonoridades e esta esquina tornou-se um ponto de encontro privilegiado para noctívagos de diferentes “estirpes” e faixas etárias. 46 Guia da Noite Lx magazine



Best Of Noites Cool

meninos do rio {Cais do Sodré} R. da Cintura do Porto de Lisboa, Arm. 255 | 21 322 0070 | © 12h30/4h | €€€ Já com 7 anos de vida, o Meninos do Rio continua a ser um espaço incontornável na restauração e na diversão de Lisboa. Situado mesmo ao lado da estação fluvial do C Cais do Sodré, possui uma vista arrebatadora sobre o Tejo. Com várias esplanadas, um restaurante e um sushi bar, este é o espaço ideal para um fim de tarde relaxante. M Para isso contribui a atmosfera descontraída e uma decoração despretensiosa, com espreguiçadeiras que nos convidam a dar dois dedos de conversa. Nas noites quentes Y de Verão, a tranquila esplanada dá lugar a uma pista de dança animada, mas também CM no Inverno os Dj’s da casa põem todos a dançar. O Meninos do Rio está aberto todos os dias e é possível jantar até às 23h. O serviço muito lento precisa ser aprimorado. MY CY

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lounge bar {Cais do Sodré} R. da Moeda, 1 | 21 846 2101 | © 21h/4h; 6ª e Sáb. 22h/4h | - 2ª Num cenário a atirar para o kafkiano, num beco escuro e esconso, o Lounge destoa dos seus congéneres pelo minimalismo. Sem pretensiosismos, apostou num conceito em que o que importa é o ambiente, sendo este fundamentalmente criado pelas pessoas que o frequentam. Como tal, a decoração é despojada, com algumas mesas e cadeiras dispersas e um balcão corrido em mármore dificilmente perceptível quando o espaço está apinhado. A clientela não poderia ser senão jovem e pouco sofisticada, não olhando à aparente falta de conforto. Excelente programação musical. 48 Guia da Noite Lx magazine


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Best Of Noites ao Vivo

santiago alquimista {Castelo} R. de Santiago, 19 | 21 888 4503 | © 5ª a Sáb. 18h/4h O segredo para o sucesso deste clube musical reside no facto de ser uma das poucas salas de concertos da capital e, claro, a qualidade da sua programação. Para além do espaço inspirador (dois pisos eximiamente recuperados), do ambiente descontraído, dos seus concertos, este original café-teatro ainda é palco para exposições, tertúlias ou conferências. É que, se a traça do espaço remete para tempos históricos, as sonoridades e actividades culturais que aqui se proporcionam são as mais actuais. Mantenha-se atento.

clube de fado {Alfama} R. São. João da Praça, 94 | 21 888 2694 | © 20h/2h | €€€ Um dos mais prestigiados locais reservado aos amantes do fado, o Clube de Fado de S. João da Praça é também um dos clubes onde menos se sente a atmosfera turística usual nos “templos do fado”. O elenco da casa inclui nomes bem conhecidos da nossa praça como Alcindo de Carvalho, Cuca Roseta, Rodrigo Costa Félix, Luísa Rocha, Miguel Capucho ou Joana Amendoeira. Situado mesmo junto à Sé-Catedral de Lisboa, o Clube de Fado é um espaço muito acolhedor de traça antiga e está muito bem recuperado. Se gostas de fado este é, sem dúvida, um dos locais incontornáveis para escutar os mais conhecidos fadistas da nova geração. Se quiseres também podes optar por jantar com a tua cara-metade. Os jantares são servidos a partir das 20h e os espectáculos têm início às 21h30. 50 Guia da Noite Lx magazine


Seja responsável. Beba com moderação


Best Of Noites de Dança ko-zee {Santos} Cç. Marquês de Abrante, 142 | 91 469 6795 | © 4ª a Sáb. 21h/4h | - Dom. a 3ª No meio da enorme oferta de bares “adolescentes”, em Santos há um lugar que está a fazer a diferença. No Ko-Zee menores de 21 anos não entram e o ambiente é cuidado e acolhedor, com uma decoração que mistura elementos orientais com o melhor estilo europeu. A música aqui não é deixada ao acaso, ou não estivesse o espaço ligado à editora Safari Electronique, criada pelo proprietário, o Dj e produtor James Warren. Dos sons do mundo ao house mais underground, passando pelo nujazz, funk ou dubstep, o clube proporciona uma selecção musical refinada. Para além da boa música, capaz de agradar ao mais exigente dos ouvintes, há também deliciosos cocktails experimentais a não perder.

clube rua {Bairro Alto} R. da Barroca, 111 | © 3ª a Sáb. 21h/4h | - Dom. e 2ª Poderia ser apenas mais um bar-discoteca no Bairro Alto, mas não é. Isso porque o proprietário, Filipe Sequeira, não queria apenas abrir outro bar com bebidas baratas, o seu objectivo foi mais ambicioso: melhorar a noite do Bairro Alto, tornando-a mais atractiva e profissional. Por essa razão, ao abrir o Clube Rua – situado exactamente onde funcionaram o Napron e o Três Pastorinhos –, Filipe preocupou-se em diferenciá-lo. Além da remodelação, que deu ao espaço uma sensação de amplitude ao utilizar portadas de vidro e poucos móveis, há uma escolha cuidada de Dj’s e uma carta de cocktails de se lhe tirar o chapéu (não deixem de provar o Mojito e o Long Island). O Bairro Alto bem merecia um espaço com preços acessíveis (drinks a 5€), a qualidade e o profissionalismo do Clube Rua. 52 Guia da Noite Lx magazine



Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa

Restaurantes e Cafés

Amo.te Lisboa {Internacional} Pç. D. Pedro IV - Teatro Nacional D. Maria II (Rossio) 21 342 0668 | © 10h/1h; 5ª a Sáb. até 2h | - Dom. | €€€

1º Maio {Portuguesa} R. da Atalaia, 8 (Bairro Alto) 21 342 6840 | © 12h/15h; 19h/23h | - Sáb. jantar; Dom. | €€

Aqui Há Peixe {Internacional} R. da Trindade, 18 A (Chiado) 21 343 2154 | © 3ª a 6ª 12h/15h; Sáb. Dom. 18h/2h | - 2ª | €€€

100 Maneiras R. do Teixeira, 35 (Bairro Alto) 21 483 5394 | © 20h/2h | - Dom. | €€€€

Assuka {Japonesa} R. S. Sebastião, 150 (Pq. Eduardo VII) 21 314 9345 | © 12h/23h | - Dom. | €€€€

Afreudite {Internacional} Passeio das Garças, Lt. 439, Lj. 1J (Pq. das Nações) 21 894 0660 | © 20h/24h | - Dom. | €€€ Agra {Indiano} R. da Graça, 65 (Graça) 93 955 4013 | © 12h/22h | - 2ª | €€

Aya {Japonesa} R. Campolide, 531, Galerias Twin Towers, Piso 0/Lj 1.56 (Campolide) 21 727 1155 | © 12h30/15h; 19h/23h | - Dom. almoço; 2ª | €€€€ | U

Alcântara-Café {Internacional} R. Maria Luísa Holstein, 15 (Alcântara) 21 363 7176 | © 20h/1h | €€€€

BanThai {Tailandesa} R. Fradesso da Silveira, 2 Lj. Dt (Alcântara) 21 362 1184 | © 12h/15h30; 19h30/23h30 | - Dom. | €€€ | U

Alecrim às Flores {Portuguesa} Tv. do Alecrim, 4 (Cais do Sodré) 21 322 5368 | © 12h30/15h; 19h30/24h | €€ | U

Barra Ibérica {Espanhola} Cç. da Ajuda, 250 (Ajuda) 21 362 6010 | © 19h30/1h | - Dom. | €€ | U

Alfândega {Portuguesa} R. da Alfândega, 98 (Baixa) 21 886 1683 | © 10h/2h | - Sáb.; Dom. almoço | €€€ | U Ali-à-Papa {Árabe} R. da Atalaia, 95 (Bairro Alto) 21 347 41 43 | © 19h30/1h | - 3ª | €€ Alma {Internacional} Cç. Marquês de Abrantes, 92 (Santos) | 21 396 3527 | © 3ª a Sáb. 19h30/24h | - Dom. e 2ª | €€€€ 54 Guia da Noite Lx magazine

BBC - Belém Bar Café {Internacional} Av. Brasília, Pavilhão Poente (Belém) 21 362 4232 | © 20h/3h | - Dom. | €€€ | U Bengal Tandoori {Indiana} R. da Alegria, 23 (Av. da Liberdade) 21 347 9918 | © 12h/15h; 18h/24h | €€ | U Bica do Sapato {Internacional} Av. Infante D. Henrique, Arm. B, Cais da Pedra (Sta Apolónia) 21

881 0320 | © 12h30/14h30; 20h/23h30 | - Dom.; 2ª almoço | €€€€ | U Blues {Internacional} R. da Cintura do Porto, 226 (Rocha Conde d’Óbidos) 21 395 7085 | © 20h/1h | - Dom.; 2ª | €€€€ |U Bocca {Internacional} R. Rodrigo da Fonseca, 87D (Rato) 21 380 8383 | © 3ª a 5ª 12h30/14h30; 20h/23h; 6ª e Sáb. até 24h | - Dom., 2ª e feriados | €€€€ | U Bota Alta {Portuguesa} Tv. da Queimada, 37 (Bairro Alto) 21 342 7959 | © 12h/15h; 19h/22h30 | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€€ Brasuca R. João Pereira da Rosa, 7 (Bairro Alto) 21 322 0740 | © 12h/15h; 19h/23h | - 2ª ao almoço | €€ Bubbly {Internacional} R. da Barroca, 106 (Bairro Alto) 21 155 6042 | © 3ª a Sab. 12h/15h; 20h/2h (cozinha até 0h30) | - Dom. e 2ª | €€€€ Café Buenos Aires {Argentina} Escadinhas do Duque, 31 B (Av. da Liberdade) 21 342 0739 | © 18h/24h; Sáb. e Dom. 15h/24h | - 2ª | €€ Café In {Portuguesa} Av. Brasília, Pav. Nascente, 311 (Belém) 21 362 6248 | © 12h/24h | €€ | U Café no Chiado {Internacional} Lg. do Picadeiro, 11-12 (Chiado)


21 346 0501 | © 11h/2h | - Dom. | €€ Café Royale {Internacional} Lg. Rafael Bordalo Pinheiro, 29 (Chiado) 21 346 9125 | © 2ª a Sáb. 10h/24h; Dom. 10h/20h | €€ Café S. Bento {Portuguesa} R. de S. Bento, 212 (S. Bento) 21 395 2911 | © 18h/2h | - Dom. | €€€ | U Calcutá {Indiana} R. do Norte, 17-19 (Bairro Alto) 21 342 8295 | © 12h/15h; 18h30/23h | - Sáb.; Dom. | €€ Camponesa (A) {Internacional} R. Marechal Saldanha, 23-25 (Bairro Alto) 21 346 4791 | © 12h30/15h; 19h30/23h | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€ Cantina Lx {Portuguesa} R. Rodrigues Faria, 103 (Alcântara) 21 362 8239 | © 2ª a 6ª 9h30/23h; Sáb. 19h/23h | - Dom | €€ Cantinho da Paz {Indiana} R. da Paz, 4 (Santos) 21 396 9698 | © 12h30/15h; 19h30/23h | Dom. | €€€ Cantinho das Gáveas {Portuguesa} R. das Gáveas, 82 (Bairro Alto) 21 342 6460 | © 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€€ Casa da Comida {Internacional} Tv. das Amoreiras, 1 (Rato) 21 388 5376 | © 13h/15h; 20h/24h | - Dom.; Sáb. e 2ª ao almoço | €€€€€ | U

Casa da Morna {Africana} R. Rodrigues Faria, 21 (Alcântara) 21 364 6399 | © 19h30h/2h | - Dom. | €€

Cervejaria da Trindade {Portuguesa} R. Nova da Trindade, 20 (Bairro Alto) 21 342 3506 | © 12h/24h30 | €€€ | U

Casa do Alentejo {Portuguesa} R. das Portas de Stº Antão, 58 (Baixa) 21 340 5140 | © 12h/15h; 19h/23h | €€

Chafariz do Vinho (Enoteca) {Internacional} R. da Mãe d’Água à Pç. da Alegria (Príncipe Real) 21 342 2079 | © 18h/2h | - 2ª | €€

Casa do Algarve {Internacional} Lg. da Academia de Belas Artes, 14, r/c (Bairro Alto) © 12h/16h30; 19h/23h30 | - Dom. | €€

Charcutaria (II) (A) {Portuguesa} R. do Alecrim, 47 A (Bairro Alto) 21 342 3845 | © 12h30/15h30; 19h30/23h

Uma noite com X-Acto Dj

Paragens obrigatórias Café: Noobai / Esplanada da Graça Restaurante: Indian Palace Bar: Mini-Mercado Discoteca: MusicBox

Casa México {Mexicana} Av. D. Carlos I, 140 (S. Bento) 21 396 5500 | © 2ª a 6ª 13h/15h; Dom. a 4ª 20h/1h; 5ª a Sáb. 20h/2h | €€€ Casanostra {Italiana} Tv. do Poço da Cidade, 60 (Bairro Alto) 21 342 5931 | © 12h/15h; 20h/23h | - Sáb. ao almoço; 2ª | €€€ | U Casanova {Italiana} Cais da Pedra, Lj 7, Arm. B (Sta Apolónia) 21 887 7532 | © 12h30/1h30 | - 2ª e 3ª ao almoço | €€€ | U

| - Sáb. ao almoço; Dom. | €€€€ | U Come Prima {Italiana} R. do Olival, 258 (Lapa) 21 397 1287 | © 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€ | U Comida de Santo {Brasileira} Cç. Engº Miguel Pais, 39 (Príncipe Real) 21 396 3339 | © 12h30/15h30; 19h30/1h | €€€ Confraria – York House (A) {Internacional} R. das Janelas Verdes, 32 - 1.º (Janelas Verdes) 21 396 2435 | © 12h30/16h; 19h30/22h30 | €€€€

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Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa

Uma noite com

João Branco Kyron

Músico O Maquinista e Hipnótica Paragens obrigatórias Café: Noobai Restaurante: Rock'n Sushi Bar: Bicaense Discoteca: Lux

Cop’ 3 {Portuguesa} Lg. Vitorino Damásio, 3 (Santos) 21 397 3094 | © 12h30/23h30 | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€€€ | U DeliDelux {Café} Av. Infante D. Henrique, Arm. B, Lj. 8 (Sta Apolónia) 21 886 2070 | © 3ª a 5ª 12h/20h; 6ª 12h/22h; Sáb. 10h/22h; Dom. 10h/20h | - 2ª | €€€ Divina Comida {Portuguesa} Lg. de S. Martinho, 6-7 (Alfama) 21 887 5599 | © 12h/1h | €€ Espalha Brasas {Portuguesa} Doca de Stº.Amaro, Arm. 9 (Docas) 21 396 2059 | © 12h/2h | - Dom. | €€€ Doca do Espanhol {Portuguesa} Galeria do Museu da Cera, Arm. 2, Lj. 12-17 (Docas) 21 393 2600 | © 12h30/16h; 19h30/24h | - Dom.; 2ª ao jantar | €€€ |

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Dom Pomodoro {Italiana} Doca de Sto Amaro, Arm. 13 (Docas) 21 390 9353 | © 12h/2h | €€€ | U 56 Guia da Noite Lx magazine

El Gordo II {Espanhola} Tv. dos Fiéis de Deus, 28 (Bairro Alto) 21 342 6372 | © 17h/2h | - 2ª | €€€ El Último Tango {Argentina} R. Diário de Notícias, 62 (Bairro Alto) 21 342 0341 | © 19h30/23h | - Dom. | €€€ | U Eleven {Internacional} R. Marquês da Fronteira (Pq. Eduardo VII) 21 386 21 11 | © 12h30/15h; 19h30/23h | - Dom.; 2ª | €€€€ Esperança {Italiana} R. do Norte, 95 (Bairro Alto) 21 343 2027 | © 13h/16h; 20h/2h | - 2ª; 3ª ao almoço | €€€ Estrela da Bica {Internacional} Tv. do Cabral, 33 (Bica) 21 347 3310 | © 19h/23h; 6ª e Sáb. até 24h | - 2ª | €€ Everest Montanha {Nepalesa} Av do Brasil, 130C (Alvalade) 21 847 3195 | © 12h/15h; 19h/23h30 | €€ Farah’s Tandoori {Indiana} R. de Santana à Lapa, 73 B (Lapa) 21 390 9219 | © 12h/15h; 19h/22h30 | - 3ª | €€

Faz Figura {Portuguesa} R. do Paraíso, 15 B (Alfama) 21 886 89 81 | © 12h30/15h; 20h30/23h | - 2ª ao almoço | €€€ | U Fidalgo {Portuguesa} R. da Barroca, 27-31 (Bairro Alto) 21 342 29 00 | © 12h/15h; 19h/23h | - Dom. | €€€ Flor da Laranja {Marroquina} R. da Rosa, 206 (Bairro Alto) 21 342 2996 | © 12h/15h; 20h/24h | - Dom.; 2ª ao almoço | €€ Flor de Sal {Internacional} Pç. das Flores, 40 (Príncipe Real) 21 397 5065 | © 12h30/23h | - 2ª | €€€€ Flores {Internacional} R. das Flores, 116 (Bairro Alto) 21 340 8252 | © 12h30/15h; 19h30h23h | €€€€ Floresta do Calhariz {Portuguesa} R. Luz Soriano, 7 (Bairro Alto) 21 342 5733 | © 12h/23h | - Dom. | €€ | U Fusion Sushi {Japonesa} Lg. de Santos, 5 (Santos) 21 395 5820 | © 12h30/15h; 20h/23h; 6ª e Sáb. até 24h | - Sáb. ao Almoço; Dom. | €€€€ Gambrinus {Portuguesa} R. das Portas de Sto Antão, 23 (Restauradores) 21 342 1466 | © 12h/1h30 | €€€€€ | U Gemelli {Italiana} R. Nova da Piedade, 99 (S. Bento) 21 395 2552 | © 12h30/14h30; 20h/24h | - Dom.; 2ª | €€€€ Haweli Tandoori {Indiana} Tv. do Monte, 14 (Graça) 21 886


7713 | © 12h/15h; 19h/22h30 | - 3ª | €€ Il Sorriso - Trattoria {Italiana} R. Dom Pedro V, 52 (Príncipe Real) 21 343 2389 | © 12h30/15h; 19h30/1h | €€€ |U Império dos Sentidos {Internacional} R. da Atalaia, 35 (Bairro Alto) 21 343 1822 | © 20h/2h | - 2ª | €€€ Jardim dos Sentidos {Vegetariana} R. da Mãe d´Água, 3 (Av. da Liberdade) 21 342 3670 | © 12h/15h; 19h/22h | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€ | U Kaffeehaus {Austríaca} R. Anchieta, 3 (Chiado) 21 095 6828 | © 11h/24h; 6ª e Sáb. 11h/2h; Dom. 11h/20h | - 2ª | €€ Kais {Internacional} R. da Cintura - Cais da Viscondessa (Rocha Conde d’Óbidos) 21 393 2930 | © 20h/23h30 | - Dom. | €€€€ | U Koi Sushi Trav. Fradesso da Silveira, 4 Lj B (Alcântara) 21 364 0391 | © 2ª a 6ª 12h/15h; 20h/24h; Sáb. 20h/24h | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€€ La Brasserie de l’Entrecôte {Francesa} R. do Alecrim, 117 (Bairro Alto) 21 347 3616 | © 12h30/15h30; 20h30/24h | €€€ La Moneda {Internacional} R. da Moeda, 1C (Santos) 21 390 8012 | © 10h/2h | - Dom. | €€€ | U

Uma noite com Pedro Vieira Ilustrador Paragens obrigatórias Café: Centro Ideal da Graça Restaurante: A Tapadinha Bar: Catacumbas Discoteca: Incógnito

La Paparrucha {Argentina} R. D. Pedro V (Príncipe Real) 21 342 5333 | © 12h/15h; 19h30/24h30 | €€€ | U Lucca {Italiana} Trav. Henrique Cardoso, 19-B (Alvalade) 21 797 2687 | © 12h/15h; 19h/1h | - 4ª | €€€ | U Lust {Internacional} R. da Escola Politécnica, 275 (Rato) 21 387 0648 | © 19h30/1h | Dom. | €€ Mar Adentro {Internacional} R. do Alecrim, 35 (Cais do Sodré) 21 346 9158 | © 10h/23h; sáb. 14h/24h; Dom. 14h/22h | €€ Mercearia {Portuguesa} R. da Madre, 72 (Madragoa) 21 397 7998 | © 12h30/15h; 19h30/23h | - Dom. ao almoço; 3ª | €€ Mesa de Frades {Casa de Fado} R. dos Remédios, 139 A (Alfama) 91 702 9436 | © 10h/2h | - Dom. e 3ª | €€€ Montado {Portuguesa} Cç. Marquês de Abrantes, 40 (Santos) 21 390 9185 | © 12h/2h | - 2ª e Dom. | €€€

Nariz de Vinho Tinto {Portuguesa} R. do Conde, 75 (Lapa) 21 395 3035 | © 12h45/15h; 19h45h/23h | - Sáb. e Dom. almoço; 2ª | €€€€ New Wok {Asiática} R. Capelo, 24 (Chiado) 21 347 7189 | © 12h/15h; 20h/24h | €€€ Noobai Café {Café} Miradouro do Adamastor (Sta Catarina) 21 346 5014 | © 12h/24h | €€ | U Nood {Asiática} Lg. Rafael Bordalo Pinheiro, 20B (Chiado) 21 347 4141 | © 12h/24h | €€€ |U Novo Bonsai {Japonesa} R. da Rosa, 244 (Bairro Alto) 21 346 2515 | © 12h30/14h; 19h30/22h30 | - Dom. | €€€ Olivier Café {Internacional} R. do Alecrim, 23 (Cais do Sodré) 21 342 2916 | © 20h/1h | - Dom. | €€€ | U Oriente Chiado {Vegetariana} R. Ivens, 28 (Chiado) 21 343 1530 | © 12h/15h; 19h30/22h30 | €€€

Guia da Noite Lx magazine 57


Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa

Ozeki {Japonesa} R. Vieira da Silva, 66 (Alcântara) 21 390 8174 | © 12h/15h; 19h30/23h30 | - Sáb. e Dom. almoço | €€€ Paladar - Cozinha de Mercado {Internacional} Cç. do Duque, 43 A (Bairro Alto) 21 342 3097 | © 19h30/2h | - Dom. | €€€ Pap’Açorda {Portuguesa} R. da Atalaia, 57-59 (Bairro Alto) 21 346 4811 | © 12h/14h30; 20h/23h30 | - Dom.; 2ª | €€€€ |U Pedro das Arábias {Marroquina} R. da Atalaia, 70 (Bairro Alto) 21 346 8494 | © 19h30/1h | - Dom. | €€ Picanha {Brasileira} R. das Janelas Verdes, 96 (Santos) 21 397 5401 | © 12h/15h; 19h30/24h | - Sáb.; Dom. ao almoço | €€€ | U Pitéu (O) {Portuguesa} Lg. da Graça (Graça) 21 887 10 67 | © 12h/15h; 19h/22h30 | - Sáb. ao jantar; Dom. | €€ Pizzeria Mezzogiorno {Italiana} R. Garrett, 19 (Chiado) 21 342 1500 |

© 12h30/15h30; 19h30/24h | - Dom.; 2ª almoço | €€ | U Restaurante da Trindade {Portuguesa} R. Nova da Trindade, 10 (Bairro Alto) © 12h/15h; 19h/22h | - Dom | €€ Restô do Chapitô {Internacional} R. Costa do Castelo, 7 (Castelo) 21 886 7334 | © 2ª a 6ª 19h30/2h; Sáb., Dom. e feriados 12h/2h | €€€ | U Rock’n Sushi {Japonesa} R. Fradesso da Silveira, Bl. C (Alcântara) 21 362 0513 | © 12h/15h; 20h/2h | €€€ Rosa da Rua {Portuguesa} R. da Rosa, 265 (Bairro Alto) 21 343 2195 | © 12h30/15h; 16h30h/24h30 | - 2ª | €€€€ |U Santo António de Alfama {Internacional} Beco de S. Miguel, 7 (Alfama) 21 888 1328 | © 12h/15h; 20h/2h | - 3ª | €€€ | U Senhora Mãe {Internacional} Lg. de São Martinho, 6 (Alfama) 21 887 5599 | © 12h30/24h; 6ª e Sáb. até às 2h | - 3ª | €€€ | U

Uma noite com

Daniela Coutinho

Responsável Comunicação Ondajazz Paragens obrigatórias Esplanada: Príncipe Real Restaurante: Lucca Bar: OndaJazz Discoteca: MusicBox

58 Guia da Noite Lx magazine

Sinal Vermelho {Portuguesa} R. das Gáveas, 89 (Bairro Alto) 21 343 1281 | © 12h/15h; 20h/1h | - Dom. | €€ Snob {Internacional} R. do Século, 178 (Príncipe Real) 21 346 37 23 | © 16h30/3h | €€€ | U Sofisticato {Italiana} R. São João da Mata, 27 (Santos) 21 396 53 77 | © 19h30/23h; 6ª e Sáb. até 24h | - 2ª | €€€€ Sokuthai {Tailandesa} R. da Atalaia, 77 (Bairro Alto) 21 343 2159 | © 20h/2h | - Dom. | €€€ Sommer {Internacional} R. da Moeda, 1-K (Santos) 21 390 5558 | © 20h/24h; 5ª a Sáb. até 2h | - Dom. | €€€€ Spot Lx {Internacional} Al. dos Oceanos (Pq. das Nações) 21 892 9043 | © 18h/3h | €€€€ Stephens Cru Bar R. das Flores, 8 (Chiado) 21 324 0224 | © 2ª a Sáb. 19h30/1h30 | Dom. | €€€ Stop do Bairro {Portuguesa} R. Tenente Ferreira Durão, 55 (Campo de Ourique) 21 388 8856 | © 12h/15h30; 19h/23h | - 2ª | €€ | U Sucre {Internacional} R. Sousa Martins, 14 D (Saldanha) 21 314 7252 | © 12h30/15h30; 20h/22h30 | - Dom.; 2ª a 4ª ao jantar | €€€ Sul {Internacional} R. do Norte, 13 (Bairro Alto) 21 346 2449 | © 12h/15h; 20h/2h | - 2ª | €€€


Sushi Lounge (Estado Líquido) {Japonesa} Lg. de Santos, 5 A (Santos) 21 397 2022 | © 20h/3h | €€€

Toma Lá Dá Cá {Portuguesa} Tv. do Sequeiro, 38 (Bairro Alto) 21 347 9243 | © 12h/24h | - Dom. | €€

Viagem de Sabores {Internacional} R. S. João da Praça, 103 (Sé) 21 887 0189 | © 20h/23h | - Dom. | €€€

Taberna do Chiado {Portuguesa} Cç. Nova de São Francisco, 2A (Chiado) 21 347 4289 | © 12h/23h | €€€ | U

Travessa (A) {Belga} Tv. Convento Bernardas, 12 (Santos) 21 394 0800 | © 12h30/15h; 20h/24h | - Sáb. ao almoço; Dom. | €€€€

XL {Internacional} Cç. da Estrela, 57 (S. Bento) 21 395 6118 | © 20h/24h | - Dom. | €€€€ | U

Taberna Ideal {Portuguesa} R. da Esperança, 112 (Santos) 21 396 2744 | © 3ª e 6ª das 19h/2h; Sáb. e Dom. 13h30/2h | - 2ª | €€ Tamarind {Indiana} R. da Glória, 43 (Baixa) 21 346 6080 | © 2ª a 6ª 11h30/15h; 18h30/23h30: Sáb. e Dom. ao almoço | €€€ Tapadinha (A) {Russa} Cç. da Tapada, 41 A (Alcântara) 21 364 0482 | © 12h/15h; 20h/2h | - Dom. | €€€ Tasca da Esquina {Portuguesa} R. Domingos Sequeira, 41C (Campo de Ourique) 21 099 3939 | © 12h30/24h | - Dom. e 2ª (almoço) | €€€€

Tsuki {Japonesa} R. Nova de S. Mamede, 18 (Príncipe Real) 21 397 5723 | © 12h/15h ; 20h/02h | - 2ª e Sáb. ao almoço | €€€ Txakoli {Basca} R. São Pedro de Alcântara, 65 (Bairro Alto) 21 347 8205 | © Dom. a 4ª 12h/1h; 5ª a Sáb. 12h/2h | €€€ Uai! {Brasileira} Cais das Oficinas, Arm. 114 (Rocha Conde d’Óbidos) 21 390 0111 | © 13h/15h; 20h/23h | - 3ª e 4ª ao almoço; 2ª | €€€ Varanda da União {Internacional} R. Castilho, 14C, 7º (Pq. Eduardo VII) 21 314 1045 | © 12h/15h30; 19h30/23h30 | - Dom. | €€€€

Tavares Rico {Internacional} R. da Misericórdia, 37 (Chiado) 21 342 1112 | © 12h30/14h30; 19h30/22h30 | - Dom. | €€€€€

Vela Latina {Internacional} Doca do Bom Sucesso (Belém) 21 301 7118 | © 12h30/15h; 20h/22h30 | - Dom. | €€€€ |U

Tibetanos (Os) {Vegetariana} R. do Salitre, 117 (Rato) 21 314 2038 | © 12h/14h; 19h30/21h30 | - Dom. | €€€

Velha Gruta {Internacional} R. da Horta Seca, 1B (Bairro Alto) 21 342 4379 | © 20h/24h | - Dom. | €€€ | U

Tokyo-Lisboa {Japonesa} Cç. do Sacramento, 34-36 (Chiado) 21 346 9308 | © 12h/15h; 19h/23h | - Sáb.; Dom. ao almoço | €€€

Vertigo Café {Internacional} Tv. do Carmo, 4 (Bairro Alto) 21 343 3112 | © 10h/24h | €€

Bares e Discotecas Agito R. da Rosa, 261 (Bairro Alto) 21 343 0622 | © 19h30/3h | - 2ª Agra Club R. do Norte, 121 (Bairro Alto) | © 23h/4h | - Dom.; 2ª Amo-te Chiado Cç. Nova de S. Francisco, 2 (Chiado) 21 342 0668 | © 10h/2h | - Dom. Arcaz Velho Cç. do Forte, 56 (Sta Apolónia) © 18h/2h | - Dom. Arena Lounge Casino de Lisboa, Al. dos Oceanos, Lote 1.03.01 (Pq. das Nações) 21 892 9046 | © 15h/3h | U Armazém F R. da Cintura do Porto, Arm. 65 (Cais do Sodré) 21 322 0160 | © 19h30/5h | - 2ª Associação Bacalhoeiro R. dos Bacalhoeiros, 125, 2º (Baixa) 21 886 4891 | © 18h/2h, 6ª e Sáb 18h/4h | - 2ª Associação Loucos e Sonhadores Tv. do Conde de Soure, 2 (Bairro Alto) © 22h30/4h | - Dom. Guia da Noite Lx magazine 59


Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa

Baliza R. Bica Duarte Belo, 51 A (Bica) 21 347 8719 | © 13h/2h; sáb. 18h/2h | - Dom. Bar BA R. das Flores, 116 (Chiado) 21 340 8252 | © 10h30/1h30 | U Bar das Imagens Cç. Marquês de Tancos, 1 (Castelo) 21 888 4636 | © 11h/2h; Dom. 15h/23h | - 2ª

7940 | © 20h/2h | - Dom.; 2ª | U British Bar R. Bernardino da Costa, 52 (Cais do Sodré) 21 342 2367 | © 8h/24h; 6ª e Sáb. 8h/2h Buddha Bar Gare Marítima de Alcântara (Docas) 21 395 0541 | © 21h/4h | - 2ª; 3ª | U

Uma noite com Nessa

Rapper dos La Dupla Paragens obrigatórias Esplanada: Starbucks (Belém) Restaurante: Osaka Bar: Musicbox Discoteca: Sweet

Club Carib R. da Atalaia, 78 (Bairro Alto) 96 110 0942 | © 22h/3h30 Club Souk R. Marechal Saldanha, 6 (Bairro Alto) 21 346 5859 | © 22h/4h | - Dom.; 2ª Clube da Esquina R. da Barroca, 30 (Bairro Alto) 21 342 7149 | © 21h30/2h Clube do Fado de S. João da Praça R. São. João da Praça, 94 (Alfama) 21 888 2694 | © 20h/2h | €€€ Clube Lua Av. Infante D. Henrique, Arm. A-B (Jardim do Tabaco) © 24h/5h | - Dom. a 4ª Clube Rua R. da Barroca, 111(Bairro Alto) © 3ª a Sáb. 21h/4h | Enc. Dom. e 2ª Crew Hassan R. das Portas de Santo Antão, 159 – 1º (Baixa) © 2ª a Sáb. 14h/24h; Dom. 18h/24h | U

Bar do Bairro R. da Rosa, 255 (Bairro Alto) 21 346 0184 | © 23h30/4h | - 2ª | U

Cabaret Maxime Pç. da Alegria, 58 (Av. da Liberdade) 21 346 7090 | © 22h/6h | U

Bar do Rio Arm. A, Porta 7 (Cais do Sodré) 21 347 0970 | © 24h/5h | - Dom. a 4ª

Capela R. da Atalaia, 45 (Bairro Alto) 21 347 0072 | © 20h/4h

Dock's Club R. da Cintura do Porto, 226 (Rocha Conde d’Óbidos) 21 395 0856 | © 24h/6h | - Dom.; 2ª e 4ª

Bar Rua R. da Barroca, 96 (Bairro Alto) © 21h/4h | - Dom.; 2ª

Catacumbas Jazz Bar Tv. Água da Flor, 43 (Bairro Alto) 21 346 3969 | © 22h/4h | - Dom.

Domus Alcântara R. Maria Isabel Saint Léger, 12 (Alcântara) © Aberto para eventos

Chueca R. da Atalaia, 97 (Bairro Alto) 91 957 4498 | © 2ª a 5ª 19h/2h; 6ª e Sáb. 19h/3h | - Dom.

Elevador Amarelo R. da Bica de Duarte Belo, 37 (Bica) © 22h/2h | - 2ª | U

Bartô R. Costa do Castelo, 1-7 (Castelo) 21 885 550 | © 22h/2h | - 2ª BedRoom R. do Norte, 86 (Bairro Alto) 21 343 1631 | © 21h/2h | - Dom. a 3ª Bicaense Café R. da Bica Duarte Belo, 42 (Bica) 21 325

60 Guia da Noite Lx magazine

Cinco Lounge R. Ruben A. Leitão, 17 A (Príncipe Real) 21 342 4033 | © 15h/2h

Esquina da Bica Bar R. da Bica de Duarte Belo, 26 (Bica) © 22h/2h | - Dom.; 2ª


Estado Líquido Lg. de Santos, 5 (Santos) 21 395 5820 | © 20h/2h | U Europa R. Nova do Carvalho, 28 (Cais do Sodré) © 23h/4h; 6h/10h | 21 342 1848 | U Fábrica Braço de Prata R. da Fábrica do Material de Guerra, 1 (Beato) © 4ª a Sáb. 18h/4h; Dom. 15h/24h | - 2ª; 3ª | U Fiéis ao Bairro Tv. da Espera, 42 A (Bairro Alto) © 18h/2h Fiéis aos Copos R. da Barroca, 43 (Bairro Alto) | © 20h/2h Finalmente R. da Palmeira, 38 (Príncipe Real) 21 347 2652 | © 22h/5h | U Fluid Av. D. Carlos I, 67 (Santos) 21 395 5957 | © 22h/4h Frágil R. da Atalaia, 126 (Bairro Alto) 21 346 9578 | © 23h30/4h | - Dom.; 2ª | U Funicular R. da Bica Duarte Belo, 44 (Bairro Alto) © 22h/2h | - Dom., 2ª a 4ª | U Galeria Zé dos Bois – ZDB R. da Barroca, 59 (Bairro Alto) 21 343 0205 | © 22h/2h | U Groove Bar R. da Rosa, 148150 (Bairro Alto) © 2ª a Sáb 22h/4h | - Dom. | U Hard Rock Café Av. da Liberdade, 2 (Av. da Liberdade) 21 324 5280 | © 12h/24h; 6ª e Sáb. 12h/2h

Hennessy’s Irish Pub R. do Cais do Sodré, 32-38 (Cais do Sodré) 21 343 1064 | © 12h/2h; 6ª e Sáb. 12h/3h

Kapital Av. 24 de Julho, 68 (24 de Julho) 21 393 2930 | © 5ª a Sáb. e vésp. feriados 23h/6h | - Dom.; 2ª

Hot Clube Pç. da Alegria, 39 (Av. da Liberdade) 21 346 7369 | © 22h/2h | - Dom.; 2ª | U

Konvento Pátio do Pinzaleiro, 22-26 (24 de Julho) 21 395 7101 | © 24h/6h | - Dom. a 4ª

Indie Diferenza Live Bar R. da Atalaia, 172 (Bairro Alto) © 21h30/2h

Kozee Club Cç. Marquês de Abrante, 142 (Santos) © 4ª a Sáb. 21h/4h | - Dom. a 3ª

In Rio Lounge Av. Brasília, Pavilhão Nascente, 311 (Belém) 21 362 6248 | © 9h/4h

Kuta Bar Trav. do Chafariz d’El-rei, 8 (Alfama) 96 795 7257 | © 3ª a Sáb. 15h/2h; Dom. 11h/18h| - 2ª

Incógnito R. Poiais de S. Bento, 37 (Santos) 21 390 8755 | © 23h/4h | - 2ª; 3ª | U Indochina R. Cintura do Porto de Lisboa, 232 Arm. H (Santos) 21 395 5875 | © 23h/6h | - Dom.; 2ª Jamaica R. Nova do Carvalho, 6 (Cais do Sodré) 21 342 1859 | © 23h/6h | - Dom. | U Kais R. da Cintura – Cais da Viscondessa (Rocha Conde d’Óbidos) © 20h/23h30 | - Dom. | U

Kremlin R. Escadinhas da Praia, 5 (24 de Julho) 21 395 7101 | © 24h/8h | - Dom.; 2ª a 5ª L Gare R. da Rosa 136 (Bairro Alto) © 17h/2h | - Dom. e 2ª La Hora Española {Espanhola} Cç. Marquês de Abrantes, 58 (Santos) 21 397 1290 | © 12h/15h;19h/2h | €€€ Le Goût du Vin R. de S. Bento, 107 (São Bento) 21 395 0070 | © 19h/2h | - Sáb. Left Lg. Vitorino Damásio, 3 F (Santos) 91 635 9406 | © 3º a Dom. 22h/4h | - Dom.| U

Uma noite com Jorge Vaz Nande

Argumentista e produtor de conteúdos Paragens obrigatórias Esplanada: C. do Monte / C. Mártires Pátria Restaurante: Agra, o melhor indiano de Lisboa Bar: Bica e Bairro, modo random Discoteca: MusicBox

Guia da Noite Lx magazine 61


Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa

Le Marais R. de Sta. Catarina, 28 (Adamastor) 21 346 7355 | © Dom. a 5ª 12h/2h; 6ª e sáb. 12h/4h | U

Maria Caxuxa R. da Barroca, 6-12 (Bairro Alto) © 19h30/2h | - Dom. | U

O’Gillins Irish Bar R. dos Remolares, 8 (Cais do Sodré) 21 342 1899 | © 11h/2h30

Les Mauvais Garçons R. da Rosa, 39 (Bairro Alto) 21 343 3212 | © 12h/1h | U

Maria Lisboa R. das Fontainhas, 86 (Alcântara) 21 362 2560 | © 6ª e vésp. feriados 23h30/6h | - Dom. a 5ª

OndaJazz Arco de Jesus, 7 (Alfama) 21 887 3064 | © 3ª a 5ª 19h30/2h; 6ª e Sáb. 19h30/3h | - Dom.; 2ª

Livraria Trama R. São Filipe Nery, 25B (Rato) 21 388 8257 | © 10h/19h30; 5ª e 6ª até 24h | - Dom.

Meninos do Rio R. da Cintura do Porto de Lisboa, Arm. 255 (Cais do Sodré) 21 322 0070 | © 12h30/4h | €€€

Op Art Café | Doca de St. Amaro (Docas) 21 395 6787 | © 15h/2h; 6ª 15h/7h; Sáb. 13h/7h | - 2ª | U

Loft R. do Instituto Industrial, 6 (Santos) 21 396 4841 | © 24h/6h | - Dom. a 4ª

Mexecafé R. Trombeta, 4 (Bairro Alto) 21 347 4910 | © 22h/4h | U

Paradise Garage R. João de Oliveira Miguéns, 38-48 (Alcântara) 21 790 4080 | © 24h/6h | - 2ª a 4ª

Uma noite com Marco Sádio Fotógrafo

Paragens obrigatórias Esplanada: Noobai Restaurante: Casanostra Bar: Maria Caxuxa Discoteca: MusicBox

Lounge Bar R. da Moeda, 1 (Santos) 21 846 2101 | © 21h/4h; 6ª e sáb. 22h/4h | - 2ª | )

Mezcal Tv. Água da Flor, 20 (Bairro Alto) 21 343 1863 | © 21h30/4h | U

Lux-Frágil Av. Infante D. Henrique, Arm. A (Stª Apolónia) 21 882 0890 | © 18h/6h | - Dom.; 2ª | )

Mini-Mercado Av. D. Carlos I, 67 (Santos) 96 045 1198 | © 22h/4h | - Dom.; 2ª | U

LX Factory R. Rodrigues Faria, 103 (Alcântara) 21 314 3399 Majong R. da Atalaia, 3 (Bairro Alto) 21 342 1039 | © 21h30/4h |U

62 Guia da Noite Lx magazine

Mood Lg. Trindade Coelho, 2223 (Bairro Alto) 21 342 4802 | © 22h30/4h | - Dom.; 2ª MusicBox R. Nova de Carvalho, 24 (Cais do Sodré) 21 347 3188 | © 23h/6h | - Dom. a 3ª | U

Pavilhão Chinês R. D. Pedro V, 89 (Príncipe Real) 21 342 4729 | © 18h/2h; Dom. 21h/2h |U Plateau R. Escadinhas da Praia, 7 (24 de Julho) 21 396 5116 | © 22h/6h | - Dom.; 2ª, 4ª Porão de Santos Lg. de Santos, 1 (Santos) 21 396 5862 | © 10h/4h; sáb. 19h/4h | - Dom. Portas do Sol Lgo. Portas do Sol (Castelo) 91 754 7721 | © 10h/24h; 6ª e Sab. até 2h | €€€ Portas Largas R. da Atalaia, 105 (Bairro Alto) 21 346 6379 | © 20h/3h30 Project Bar Av. Dom Carlos I, nº 61 – 1º (Santos) 96 391 0337 Purex R. das Salgadeiras, 28 (Bairro Alto) 21 342 8061 | © 23h/4h | - 2ª | U


Rock in Chiado Café R. Paiva Andrade, 7 (Chiado) 21 346 4859 | © 11/3h | - Dom. | U Santiago Alquimista R. de Santiago, 19 (Castelo) 21 888 4503 | © 2ª a 4ª 18h/2h; 5ª a Sáb. 18h/4h; Dom. 20h/2h | U Século (O) R. de O Século, 78 (Bairro Alto) 21 323 4755 | © 9h/2h | - Dom. Sentido Proibido R. da Atalaia, 34 (Bairro Alto) © 19h/2h Sétimo Céu Tv. da Espera, 54 (Bairro Alto) 21 346 6471 | © 22h/2h Silk R. da Misericórdia, 14 - 6º andar (Bairro Alto) © 22h30/4h | - Dom.; 2ª Skones R. da Cintura – Cais da Viscondessa (Rocha Conde d’Óbidos) 21 393 2930 | © 23h/5h | - Dom.; 2ª Snob R. do Século, 178 (Príncipe Real) 21 346 3723 | © 16h30/3h | U

Speakeasy Cais das Oficinas, Arm. 115 (Rocha Conde d’Óbidos) 21 396 4257 | © 20h/3h; 5ª a Sáb. 20h/4h | - Dom. | U Sweet R. Maria Luísa Olstein, 13 (Alcântara) 21 363 6830 | © 24h/6h | - 2ª; 3ª e 5ª Tasca do Chico R. Diário de Notícias, 39 (Bairro Alto) © 12h/4h Tejo Bar Beco do Vigário, 1 (Alfama) © 22h/2h Tokyo R. Nova do Carvalho, 12 (Cais do Sodré) 21 342 1419 | © 23h/4h | - Dom. | U Trumps R. da Imprensa Nacional, 104 B (Príncipe Real) 21 397 1059 | © 6ª, Sáb. e vésp. feriados das 23h45/6h | - 2ª a 5ª Twin’s Lx R. de Cascais, 57 (Alcântara) 21 361 0310 | © 4ª e 5ª 22h/4h; 6ª e Sáb. 22h/6h | - Dom. a 3ª

(Rocha Conde d’Óbidos) 21 395 5870 | © 23h/6h | - Dom.; 2ª | U Xafarix R. D. Carlos I, 69 (Santos) 21 396 9487 | © 22h30/4h | - Dom. Xannax Club R. do Século, 138 (Bairro Alto) 96 940 7730 | © 12h/20h; 23h/4h | - 2ª; 3ª | U Estes e muitos outros restaurantes e bares de todo o país em www.guiadanoite.net © Horário - Dias de encerramento U Fumadores ou área específica € até 10 euros €€ de 10 a 15 euros €€€ de 15 a 25 euros €€€€ de 25 a 45 euros €€€€€ acima de 45 euros

Void Club R. Cintura do Porto, Arm. H, Naves A-B

Directora Sandra Silva | Coordenação editorial Fernanda Borba | Assistente Editorial Patrícia Raimundo | Redacção C. Sá, Fernanda Borba, José Luís Peixoto, Mafalda Lopes da Costa, Maria João Veloso, Myriam Zaluar, Patrícia Raimundo, Sandra Silva | Revisão Fernanda Borba | Design gráfico e paginação Inês Sena | Fotografia Carlos Ferreira, David Fonseca, Ivo Cordeiro, Lois Gray, Marco Sádio, Miguel Domingos, Raquel Marques | Colaboradores Alexandre Cortez Pinto, João Silveira Ramos, Luísa de Carvalho Pereira, Natacha Gonzaga Borges, Patrícia Brito, Patrícia Maia e Vítor Belanciano | Fotografia da capa J.B. Mondino | Impressão Sogapal | Copyright 101 Noites – Criação de Produtos Culturais, Lda | Tiragem e circulação: 35.000 exemplares | Periodicidade Trimestral

Contacta-nos! guiadanoite@guiadanoite.net | redaccao@guiadanoite.net 101 Noites - Criação de Produtos Culturais, Lda | Largo de Stº Antoninho, nº 3 | 1200-406 Lisboa | Tel. 21 343 22 52 | 101noites@101noites.com | www.101noites.com | www.myspace.com/101noites www.guiadanoite.net | http://www.facebook.com/guiadanoite.net | Assinatura Anual: 5 euros

Guia da Noite Lx magazine 63


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Lojas

Gourmet Chocolates artesanais, vinhos, biscoitos, chás, produtos tradicionais, biológicos ou difíceis de encontrar e algumas especialidades estrangeiras fazem parte das estantes das lojas gourmet, um conceito que tem cada vez mais adeptos.

12h/24h; Sá. 10h/24h; Dom. 10h/20 | Cafetaria com esplanada sobre o Tejo e loja gourmet com mercearia e charcutaria.

E não se pense que gourmet tem de ser sinónimo de caro: nestas modernas mercearias encontram-se artigos a preços justos, com a vantagem de terem um atendimento mais personalizado e de contarem sempre com artigos diferenciados, de qualidade e com embalagens cuidadas. Agora que o Inverno perdeu a timidez e os dias frios se instalaram, as lojas gourmet oferecem boas opções para quem não tem problemas em ceder ao delicioso pecado da gula, encontrar um presente original ou simplesmente levar qualquer coisa surpreendente para petiscar com os amigos. O Guia da Noite dá-te uma ajuda e selecciona as melhores lojas gourmet da cidade.

Mercado Chocolate » R. Coelho Rocha Mercado de Campo de Ourique (Campo de Ourique) 93 710 0451 | © 3ª a 6ª 10h/14h; 15h/19h; Sáb. 10h30/14h; 15h/18h | - Dom. e 2ª | Especializada em chocolataria gourmet.

Aromas & Sabores » R. Tomás de Anunciação, 44 (Campo de Ourique) 21 396 3985 | © 2ª 9h/1930; 3ª a Sáb. 9h/22h30 | - Dom. | Também servem petiscos e vinhos. Charcutaria- Moy » R. D. Pedro V, 111 (Santa Catarina) 21 346 7011 | © 2ª a 5ª 10h/20h; 6ª e Sáb. 10h/21h; Dom. 10h/17h Delidelux » Av. Infante D. Henrique, Arm. B, Lj. 8 (Sta Apolónia) 21 886 2070 | © 3ª a 6ª 64 Guia da Noite Lx magazine

Lx Gourmet » R. Gonçalves Zarco, 19 B Páteo de Belém (Restelo) | © 11h/20h | - Dom. | Destaque para os champanhes e espumantes.

Mercearia da Atalaia » R. da Atalaia, 64 A (Bairro Alto) 21 342 1104 | © 12h/21h | - Dom. Mercearia Doubles » R. das Flores, 63 (Chiado) | 21 346 6058 | © 10h/21h | - Dom. | Possui uma secção de frutas e legumes biológicos. Pérola das Gáveas » R. das Gáveas, 44-46 (Bairro Alto) 96 862 1439 | © 2ª a 4ª 10h30/14h; 15h/20h; 5ª a Sáb. 10h30/14h ; 15h/21h | - Dom. Pimenta Rosa » R. Almeida e Sousa, 48 B (Campo de Ourique) 21 388 9430 | © 10h30/14h30; 15h30/20h | - Dom. | Há também produtos de decoração e perfumaria. Sucre » R. Sousa Martins, 14 D (Saldanha) 21 314 7252 | © Loja 11h30/16h; rest. 12h30/15h30; 20h/22h30 | - Dom. | Restaurante e loja gourmet. Xocoa » R. do Crucifixo, 112 (Baixa-Chiado) 21 346 6370 | © 10h/22h | - Dom. | Chocolates artesanais de alta qualidade.


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