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GUIAOFFSHORE MAGAZINE

ESPECIAL MERCADO DE TRABALHO

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EDITORIAL

ESPECIAL MERCADO DE TRABALHO

Atenta ao futuro, Petrobras intensifica política de qualificação de mão de obra 3

A oportunidade bate à porta Marco Antonio Monteiro

A possibilidade do Brasil ingressar definitivamente no restrito quadro de potência mundial nunca esteve tão próxima de se tornar realidade. São várias frentes em que podemos despontar. Mas vamos nos restringir ao setor energético, que é o foco desta publicação: etanol, biodiesel e o petróleo com sua extensa lista de derivações. Tal como nos relatos bíblicos, o milagre do pré-sal se materializou em grande parte da nossa costa com a aparição de jazidas petrolíferas, das quais poderão proliferar bilhões de barris de petróleo. Mas não há "santo" que tenha a capacidade de uma hora para outra dotar de sabedoria e conhecimento tecnológico uma massa imensa de trabalhadores, necessária para atender a tantos projetos simultâneos da área petrolífera offshore. Resultado imediato: a escassez de profissionais – sobretudo de nível médio - na indústria fornecedora de bens e serviços para este segmento pode não apenas ameaçar o cronograma de exploração na camada pré-sal como ampliar os riscos para a segurança nas operações.

Especialistas ouvidos por esta revista partilham deste receio e sugerem medidas ao conjunto da sociedade, reunindo governo, empresas e instituições de ensino, no sentido de acelerar o aprendizado teórico e amenizar o "apagão" educacional. Enquanto isso não ocorre, o jeito é "importar" mão de obra estrangeira em níveis recordes a cada ano. A Petrobras, sabedora deste fato e ciosa de seu futuro, criou diferentes programas de treinamento, entre eles o Programa Petrobras de Formação de Recursos Humanos (PFRH )- concebido em parceria com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Mariângela Mundim, Gerente de Planejamento de Recursos Humanos da empresa, afirma, em entrevista à repórter Regina Teixeira, que o conceito básico destes programas é estimular a troca de conhecimento entre funcionários experientes e uma nova geração que poderá estar dirigindo a empresa dentro de 10 a 15 anos. "A palavra compartilhamento pontua hoje todos os programas de formação e treinamento da Petrobras", afirmou. A alta tecnologia pode ser uma aliada para atenuar a falta de conhecimento teórico de quem está ingressando no mercado. Ao menos este é o objetivo do programa criado pelo Senai, que investiu R$ 3,5 milhões para construir o Núcleo de Simulação em 3D, no Rio de Janeiro. Dotado de alta sofisticação tecnológica, o equipamento tridimensional pode transportar os alunos para dentro de uma plataforma de produção offshore sem a necessidade da experiência in loco. É possível submergir na água até a saída do poço, visualizar toda a estrutura da plataforma do alto ou até mesmo separar componentes e analisá-los de perto sem qualquer dificuldade, como relata nossa reportagem. “Estamos inovando na medida em que unimos a tradição e a excelência do conteúdo do Senai com tecnologias de ponta. É o nosso conteúdo, referência nacional em formação profissional, sendo oferecido por meio de tecnologias de vanguarda. Apostamos em uma revolução no processo pedagógico”, diz a diretora de Educação do Sistema Firjan, Andréa Marinho. Temos mesmo que apostar na educação e torcer muito para que esta oportunidade de ouro de desenvolvimento econômico-social do Brasil não dê com a cara na porta. Boa leitura a todos!

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Mão de obra de nível médio é a mais problemática do setor de óleo & gás 7 Entrada de estrangeiros no mercado de trabalho offshore seguirá em alta em 2011 11 Simulação em 3D do Senai-RJ facilita aprendizado teórico em ambientes complexos e de alto risco 16 Caixa impulsiona negócios das pequenas empresas da indústria petrolífera 19 O perfil exigido pelo mercado de um executivo de alto nível, em relação ao seu background educacional 22 Os 10 Erros Mais Cometidos pelos Novos Gerentes 24 GUIAOFFSHORE MAGAZINE Redação Redação: Marco Antonio Monteiro (Editor), Regina Teixeira, Lucas Vettorazzo (Repórteres), Luiz Eduardo Velloso (Fotógrafo) Marina Jannuzzi (Pesquisa) Colaboradores (Artigos): Silvio Celestino e Pablo Aversa Arte e Diagramação Lourenço Maciel Publicidade / Comercial : José Zille (zille@guiaoffshore.com.br) Telefone da Redação (21) 2240-5077 – Email: releases@guiaoffshore.com.br Endereço (sede própria): Rua Evaristo da Veiga, 35 sala 1512 . Centro Rio deJaneiro . CEP 20031-040 A revista Gui@offshore Magazine é uma publicação da editora MCM Comunicação Ltda, proprietária do portal Gui@offshore (www.guiaoffshore.com.br). A versão digital desta revista pode ser lida no seguinte endereço: http://www.guiaoffshore.com.br/ revista_gm1.pdf


ESPECIAL MERCADO DE TRABALHO

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Recursos Humanos

Atenta ao futuro, Petrobras intensifica política de qualificação de mão de obra Por Regina Teixeira

A Petrobras, maior empresa brasileira, tenta tirar proveito da atual conjuntura econômica de crescimento dando ênfase ainda maior à sua política de formação

P a rc e r i a c o m A N P e n o v o s p ro g r a m a s de treinamento incentivam a troca de conhecimento entre funcionários experientes e a nova geração que ingressa na empresa

de mão de obra qualificada. As descobertas do pré-sal deram um novo alento ao mercado e impulsiona a empresa a investir cada vez mais em recursos humanos. Mas além de ter como foco os seus funcionários e os

Planejamento

de

Recursos

Humanos da petrolífera. Ela lembra que mesmo em momentos mais turbulentos, como 2008/

que ingressam no sistema Petrobras, a petrolífera aproveita

2009, a empresa deu continuidade ao processo de admissão. Uma das estratégias da empresa é incentivar constantemente os funcionários

Agência Petrobras

por

meio

de

programas de treinamento. Um

também o seu savoir faire para

dos maiores projetos de formação

desenvolver

de

da Petrobras é a Universidade

incentivo que atravessam os seus

Petrobras , que estimula a troca de

portões, como o Profissões de

conhecimento entre funcionários

Futuro , projetado para ser

de carreira e uma nova geração

apresentado em escolas.

que poderá estar dirigindo a

programas

empresa dentro de 10 e 15 anos.

“Está na gênese da empresa investir

em

treinamento

Aliás, a palavra compartilhamento

e

pontua hoje todos os programas

desenvolvimento. Foi por isso que

de formação e treinamento da Cia,

a empresa conseguiu alcançar níveis tecnológicos reconhecidos mundialmente”,

ressalta

Mariângela Mundim, Gerente de

Mariângela Mundim: “Está na gênese da empresa investir em treinamento e desenvolvimento"

confirma Mariângela Mundim. Ela conta que outros vetores de formação da petrolífera que

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merecem

destaque

são

o

Projeto Mentor Petrobras

O compartilhamento do conhecimento permite uma troca considerada

Programa Petrobras de Formação

No final de setembro de 2010 foi

de Recursos Humanos (PFRH )-

implantado o Projeto Mentor

criado em parceria com a Agência

Petrobras. Segundo a gerência de

questionamentos dos que estão

Nacional do Petróleo, Gás Natural

recursos humanos, a iniciativa é

chegando com a experiência de

e Biocombustíveis (ANP )- e o

essencial para a empresa. Durante

quem trouxe a Petrobras para o

Projeto Mentor Petrobras. Uma

um período de dez anos foram

patamar atual. O processo de

modalidade de aprendizado que

realizadas apenas admissões

integração deve ocorrer em toda a

ainda não figura na programação

pontuais. Com isso, formou-se um

companhia, mas o foco do projeto

da área de RH da Petrobras é o

“vale” no perfil dos empregados

é

em relação à distribuição por

conhecimentos críticos.

de ensino à distância, mas agrada pessoalmente a gerente de RH. “O ensino à distância facilita o acesso do pessoal de nível

positiva, pois mescla as ideias e

para

as

áreas

com

tempo de companhia. Na verdade esse hiato separa os empregados em dois grupos:

Parceria ANP e Petrobras

aproximadamente 50% com até

O Programa Petrobras de Formação

dez anos e 47% com mais de

de Recursos Humanos foi lançado

20 a n o s . O p r o j e t o M e n t o r

no ano passado em parceria com a

consiste no compartilhamento

ANP. O programa faz parte da

do conhecimento de forma

estratégia do RH para impulsionar

estruturada entre os funcionários

a formação de mão de obra

Exemplo de boa formação de

mais experientes, referências em

qualificada para o setor no país.

recursos humanos, a Universidade

suas atividades de atuação,

Petrobras é voltada exclusivamente

denominados mentores, e os

para o treinamento e desenvolvimento

profissionais que trabalham na

de pessoal. Nela, os profissionais

companhia há menos tempo,

técnico

é

não

requer

o

deslocamento”, comenta a gerente.

Universidade Petrobras

de nível superior recém-admitidos

Oferece a oportunidade de capacitação de estudantes na área

de

petróleo,

gás

e

biocombustíveis em todo o

chamado de mentorados.

território nacional por meio de

(nos casos sem exigência de

Até o momento foram identificados

bolsas-auxílio. São contemplados

experiência prévia) passam até

48 mentores das áreas de

desde estudantes de ensino

um ano antes de começarem

Exploração e Produção e também

a

do

efetivamente

trabalhar.

Recebem treinamento técnico e conhecimentos organizacionais, contextuais e vivenciais sobre a Petrobras e a indústria de Petróleo. “A universidade tem um papel fundamental que é o de reciclar.

Abastecimento,

com

a

realização de duas turmas de capacitação, tornando- os aptos para iniciar o processo de mentoria. Os pares, mentor e mentorado, são indicados de acordo

com

as

atividades

desempenhadas, o grau de

técnico

de

nível

médio

a

doutorandos. O programa também proporciona às instituições de ensino parceiras a aquisição de equipamentos e programas de computador,

assinatura

de

periódicos,

melhorias

de

infraestrutura e a participação em eventos científicos e acadêmicos.

Temos comitês organizacionais

experiência e a maturidade

que dependendo da carreira que o

profissional necessária para

Grande parte dos contemplados

funcionário ingresse ele pode fazer

o processo de mentoria. Neste

vai atuar no setor de petróleo e

o itinerário formativo, com chances

processo, já foram identificados

gás ou desenvolver uma carreira

de ir concluir os estudos no exterior.

cerca de 150 mentores e mentorados.

acadêmica voltada para áreas de

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conhecimento importantes para a

técnico e superior contempladas,

faz parte do convênio a ser

Petrobras. A Petrobras obterá o

entre as essas a Universidade

seguido. E o pagamento mensal

seu retorno na medida em que

Federal Fluminense (UFF),

dos benefícios depende da

houver

de

Universidade Federal do Rio de

autorização expressa da Petrobras

profissionais qualificados para

Janeiro (UFRJ) e a Universidade

e da ANP, bem como a compra de

Estadual do Rio de Janeiro

máquinas,

(UERJ).

melhorias em infraestrutura. Além

disponibilidade

atender a cadeia produtiva do setor. Até 2016 , o total de investimento previsto no PFRH,

A previsão é conceder bolsas de estudo a 841 alunos de ensino

e

disso, a cada seis meses, as

em convênios com instituições de ensino, é de R$ 79.701.754,40.

equipamentos

instituições devem prestar contas Critério

para

escolha

dos

bolsistas

dos recursos utilizados. Os recursos para o programa

Os critérios para a escolha dos

desenvolvido

alunos contemplados são de inteira

Recursos Humanos através da

responsabilidade das entidades

Universidade Petrobras têm origem

bolsas já estão previstas para

conveniadas. Muitas delas utilizam

na Participação Especial, como

serem concedidas até 2016. Até

critérios socioeconômicos. As

obrigação

o momento são 20 as instituições

instituições de ensino devem

cláusula

em todo o país de níveis médio/

obedecer ao Plano de Trabalho que

Pesquisa e Desenvolvimento

superior e a 6.184 de nível técnico. Já foram disponibilizadas 1.605 bolsas e 5.277 novas

pela

área

de

contratual

da

“Investimento

em

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(P&D)” existente nos contratos de

bolsistas não podem ter vínculos

Profissões de futuro

concessão estabelecidos entre a

empregatícios nem estar recebendo

O programa Profissões de Futuro

ANP e os concessionários. A

qualquer outro tipo de bolsa. No

tem um caráter social. A intenção

cláusula determina que as

doutorado, por exemplo, pode

é mostrar ao jovem as vantagens

empresas que possuem um

chegar a até 36 meses.

das profissões de nível técnico.

contrato de concessão invistam

O programa também traz grandes

parcela da população menos

em Pesquisa e Desenvolvimento

benefícios para as instituições de

favorecida e nosso objetivo é

até 1% da receita bruta da

ensino. Os investimentos em

apresentá-lo nas escolas”, conta

produção dos campos onde é

infraestrutura viabilizam que

a gerente de recursos humanos.

devida a Participação Especial.

as escolas e universidades

A primeira apresentação do projeto

O programa tem ligação direta

provenham com os recursos físicos

aconteceu em outubro do ano

com outras duas iniciativas da

necessários. Estes recursos são

passado, na unidade do Senai em

Área de Serviços da companhia

vitais para o aumento da

Benfica (Centro de Tecnologia

que

utilizam

“Este programa atende uma

recursos

da

qualidade da formação profissional.

Especial:

as

Va l o r e s d a s b o l s a s : n í v e l

chamadas Redes Temáticas,

técnico (R$ 350,00), graduação

Participação

SENAI-RJ

Automação

e

Simulação), no Rio de Janeiro. Ainda

sem

medição,

outro

programa concebido pela área de

desenvolvida com as universidades

(R$ 450,00), mestrado (R$ 1.248,60),

e sob responsabilidade do Centro

doutorado I (R$ 1.840,50), doutorado

de Pesquisas da Petrobras e o

II (R$ 2.278,20), coordenação

concebido para ser apresentado

Programa de Mobililização da

(R$ 1.254,00) e pesquisador

exclusivamente aos filhos dos

Indústria Nacional de Petróleo e

até R$ 5.200,00.

funcionários da Petrobras.

recursos humanos da empresa é o

Jovem Universitário . Foi

Gás (Prominp), ação do Governo Federal implantada em 2003 com participação ativa da Petrobras.

Valores das bolsas Os valores das bolsas são de R$ 350,00 para nível técnico e de R$ 450,00 para os universitários. Já os alunos de mestrado receberão R$ 1.248,60 e os de doutorado, R$ 1.840,00 (antes da qualificação da tese) e R$ 2.278,20 (depois). Além

deles,

professores

e

pesquisadores visitantes também receberão o auxílio. O período de concessão das bolsas varia conforme o nível escolar e os

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Foto: Rogério Reis


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Recursos Humanos

Mão de obra de nível médio é a mais problemática do setor de óleo & gás Por Regina Teixeira

Ter mão de obra qualificada é um dos desafios da indústria de petróleo e gás com a exploração do pré-sal, s o b r e t u d o , n o s p o s t o s d e nível médio. É essa a categoria considerada mais frágil dentro do setor, de acordo com a opinião dos próprios empresários. A razão deste descompasso é simples: trata-se ainda de uma herança da pouca escolaridade ainda existente neste mercado agravada pela carência de cursos técnicos. Para resolver os gargalos é preciso fazer investimentos em qualificação de pessoal, pois a produção do pré-sal vai exigir mais expertise. O setor de engenharia, um dos pilares da indústria petrolífera, acredita na superação das lacunas por meio do estímulo à formação técnica. Para o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), órgão que reúne 135 empresas, Carlos Maurício de Paula Barros, uma das alternativas para reverter esse panorama é unindo várias forças da sociedade (governo federal, estadual, municipal, associações, SENAI e empresas). Outro caminho é ampliar o número de cursos técnicos. “Temos cursos técnicos excelentes, mais

engenheiros, mas também sentem a carência de pessoal de nível técnico mais preparado para as funções que os projetos do pré-sal exigirão. “Quando nosso pessoal de construção é comparado a um profissional de um país mais desenvolvido a diferença de conhecimento técnico é grande. Temos u m p r o b l e m a g r a n d e de formação. Muitos desses trabalhadores não sabem ler direito, interpretar um texto ou fazer Carlos Maurício de Paula Barros - Presidente da Abemi

as quatro operações básicas de matemática”. Apesar disso, o empresário está

precisamos aumentar a oferta”, assinala Barros. Mas ele também lembra que os desafios do setor já foram maiores e isso há menos de uma década. “Com a mudança conjuntural as empresas estão investindo mais em pesquisa, tecnologia e treinamento”. De acordo com o empresário, que também é diretor presidente do grupo E B S E ( E n g e n h a r i a de Soluções, fabricante de equipamentos industriais, tubos de grande diâmetro e de caldeira pesada), todos os associados à Abemi têm seus próprios planos de formação para treinamentos de gerentes e

totalmente confiante que o setor dará conta do recado dos inúmeros projetos que o pré-sal vai demandar. “Todas as vezes que houve planejamento o setor conseguiu atender as encomendas do mercado”. Ele lembra que em 2003, quando o governo Lula estabeleceu a obrigatoriedade do conteúdo nacional (que passou do patamar de 57% para 75% atualmente) e viabilizou a construção no Brasil das plataformas P-51 e P-52, o setor mostrou-se totalmente capaz de realizar grandes projetos. Em termos quantitativos, as empresas associadas à Abemi tiveram em 2009 uma continua na pág.10

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demanda 10 vezes maior que a registrada em 2003. Traduzido em investimento, em 2003 os projetos foram orçados em R$ 2,6 bilhões, contra o volume de R$ 27 bilhões em 2009. “Esse salto foi desafiador. Os esforços agora para realizar novos projetos serão menores e o setor terá certamente condições de atender, pois as empresas estão bem mais preparadas”, acredita Barros.

brasileira, o empreendimento é resultado

há necessidade de profissionais. De

de investimento de R$ 1,8 bilhão e tem

2006 até o ano passado o Promimp

capacidade instalada de processamento

qualificou 78 mil pessoas. A primeira fase

da ordem de 160 mil toneladas de aço

compreendeu 14 regiões e mais de 150

por ano.

profissões diferentes.

Abemi dá ênfase na discussão

Com cursos gratuitos, a funçãodo Promimp

sobre qualificação

é oferecer recursos humanos qualificados

Em um evento recente, realizado na

para eventuais vagas em empresas

Nesses oitos anos, o setor registrou crescimento anual em torno de 30%. Até 2014, a perspectiva é de um crescimento de 25%, aproximadamente 5% ao mês. “Por isso, acreditamos que será mais fácil de equacionar o problema da mão de obra”.

obra na indústria offshore e a importância

Desafios futuros Grande parte dos futuros empreendimentos envolvendo os projetos do pré-sal será nas áreas de exploração e produção. A Petrobras, por exemplo, prevê investimentos da ordem de US$ 220 bilhões até 2014, 26% superior ao orçamento anterior. No mercado, as empresas precisarão se adequar para atender a forte demanda. “Teremos desafios, alguns tecnológicos outros relacionados à produtividade”, acredita Barros. Um dos melhores exemplos de qualificação pode ser atribuído ao Estaleiro Atlântico Sul, localizado no literal sul de Pernambuco, que tem em carteira uma encomenda de 22 petroleiros e um casco de plataforma. O estaleiro é um dos mais atuantes na qualificação de sua mão de obra, mas mesmo assim precisou buscar recentemente profissionais fora da localidade. “A região carece de pessoal qualificado”, ressalta Barros. Criado em 2005, o estaleiro reúne como sócios os grupos Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, a sul coreana Heavy industries (SHI) e a empresa PJMR. Uma marca da revitalização da indústria naval

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Argentina, os associados da Abemi tiveram como tema de debate a mão de de se encontrar alternativas viáveis para superação dos gargalos. Segundo Barros, que ainda tem mais um ano de mandato, ficou acertado que os esforços precisam ser feitos visando também o

privadas no mercado de trabalho nacional, nas categorias profissionais e de níveis básico, médio, técnico de nível médio, superior e inspetores para realizar empreendimentos no setor de petróleo e gás. Já foi anunciado que o programa tem a meta de incentivar a formação de pelo menos 212 mil trabalhadores até 2014.

aumento da produtividade.

Na opinião de Barros, que é um dos

A prioridade da Abemi nos próximos meses

integrantes do Promimp, o programa tem

é dar ênfase a quatro categorias

uma importância enorme para a indústria,

profissionais do setor: encanador industrial,

mas perdeu um pouco do foco com o

soldador, eletricista e montador. Além

passar do tempo. “O governo precisa

desses, também merece atenção a

recuperar isso. Acredito que a presidente

função de gestão de engenharia de projeto, também carente de profissionais qualificados.

Dilma irá priorizar ao máximo o conteúdo nacional”, diz. Segundo ele, o tema em discussão hoje por parte dos integrantes junto ao Ministério de Minas e Energia

Por parte do governo, algumas iniciativas vêm sendo tomadas para melhorar o nível de qualificação. O mais conhecido

são os critérios de conteúdo nacional para os projetos referentes ao processo de partilha no pré-sal.

do público é o processo de formação feito pelo Promimp (Programa de

O novo sistema de exploração de petróleo

Mobilização da Indústria Nacional de

determina que a produção de cada campo

Petróleo e Gás Natural), coordenado pelo

de petróleo terá que ser partilhada entre o

Ministério de Minas e Energia com a

consórcio vencedor da licitação e a União.

participação de vários segmentos da

Nos leilões ganha quem oferecer ao

indústria de petróleo. A ênfase foi formar

governo federal a maior parcela da

mão de obra nas regiões do país onde

produção estimada para o campo.

"O Prominp tem uma importância enorme para a indústria,mas perdeu um pouco do foco com o passar do tempo. O governo precisa recuperar isso"


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Entrevista

Entrada de estrangeiros no mercado de trabalho offshore seguirá em alta em 2011 Foto: Eduardo Velloso

Especialista em legalização de profissionais estrangeiros prevê que crise no Oriente Médio vai acelerar ingresso de mão de obra externa para tocar projetos no pré-sal

A “invasão” estrangeira no

Brasil,

mercado de trabalho da área de

setores industrial, óleo, gás e de

petróleo e gás segue firme.

energia em geral. A indústria

Estudo do Ministério do Trabalho

petrolífera traz do exterior

e Emprego registra que 56.006

equipamentos sofisticados como

profissionais estrangeiros foram

navios-sonda, plataformas de

autorizados a trabalhar no Brasil

perfuração, navios para aquisição

em 2010, aumento de 30% em

de dados geofísicos, entre outros.

relação ao ano anterior. Deste

Nem tudo está perdido, por

total, 53.441 foram autorizações

enquanto, porque ao ingressarem

de caráter temporário, com

no

estada no país de até dois anos.

plataformas estrangeiros, com

Em 2009, foram 42.914 autorizações

tripulação estrangeira, acabam

de trabalho concedidas.

por incorporar profissionais

O aumento constante do número dessas autorizações, desde 2006, está relacionado aos crescentes investimentos no

especialmente

país,

estes

navios

nos

e

brasileiros às suas tripulações ao longo do tempo de sua permanência nas águas brasileiras. "E a tendência ao longo de 2011

é de que aumente ainda mais o ingresso de estrangeiros no mercado de trabalho brasileiro", avalia Carlos Aud Sobrinho, diretor da CAS, empresa com 38 anos

de

experiência

na

legalização de documentação de estrangeiros. “A crise no Oriente Médio, o aumento do preço do petróleo e o vagaroso desenvolvimento no Golfo do México ajudarão a acelerar os projetos no pré-sal no Brasil”, diz ele. Mas defende a flexibilização da Lei do Estrangeiro, combinada

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sociedade, leia-se empresas,

Guiaoffshore Guiaoffshore: A entrada de estrangeiros continuará ocorrendo

mundo acadêmico e governo. “Há

em larga escala no país?

uma preocupação enorme com o

de todas entidades e instituições

apagão da mão de obra somente

Carlos Aud - Apostamos no crescimento do país e, por isso,

nos casos dos profissionais com

necessitamos de parcerias que

pouca experiência. Só que esses

sindicatos e a Petrobras, tendo

nos ofereçam tecnologia e

profissionais só aprenderão seu

sempre a participação e recebendo

equipamentos mais avançados

ofício trabalhando ao lado de

do mundo. Esta sofisticação

profissionais estrangeiros, até

necessariamente

que obtenham a experiência

presença de mais profissionais

necessária para operar equipamentos

estrangeiros no país, sob pena de

Guiaoffshore Guiaoffshore: O senhor é um

altamente sofisticados de última

corrermos riscos desnecessários.

defensor de maior ênfase das

com uma mobilização maior da

Guiaoffshore Guiaoffshore: Quais mudanças propõe? Carlos Aud - Um diálogo amplo

exigirá

a

envolvidas: governo, empresariado,

a opinião dos profissionais da área de Imigração, que tenham a longa vivência neste mercado.

universidades na parte

geração”, pontifica. Leia a seguir

na

íntegra

a

entrevista concedida à revista Guiaoffshore Magazine. Guiaoffshore Guiaoffshore: Qual é o quadro que o senhor vislumbra para o mercado de trabalho da área petrolífera

“Sou favorável a toda e qualquer participação da sociedade, envidando o máximo esforço sobretudo no mundo acadêmico, como universidades e até nas escolas técnicas”.

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formar em menos de 10 anos u m p r o f i s s i o n a l suficientemente qualificado para operar equipamentos ou desempenhar tarefas de alta complexidade. Acredita que este é um

no Brasil em 2011. Carlos Aud - Minha previsão é de que 2011 será um ano próspero para todos. Prevemos um aumento significativo na demanda de energia e de minério. O Brasil, por ser um verdadeiro provedor do mundo nesta área, vai tirar bom proveito disso, porque essas commodities tendem a ficar cada vez mais caras e mais procuradas no mercado internacional. Com o esperado aumento do preço do petróleo, devido aos recentes acontecimentos no Oriente Médio, combinado com o vagaroso desenvolvimento do Golfo do México, a prospecção do pré-sal no Brasil abrirá novas oportunidades comerciais para a indústria petrolífera nacional.

teórica, para garantir

modelo a ser seguido? Lembremos que o “blow-up” no Golfo do México foi ocasionado por falha humana. Por conta disso, faz-se mister a evolução das regras que regem a entrada no país de técnicos experientes para a área petrolífera.

Carlos Aud - Sou favorável a

Guiaoffshore Guiaoffshore: Por qual motivo,

reúna jovens, pessoas de média

o senhor defende flexibilização da

idade e os mais experientes. É

Lei do Estrangeiro no país?

importante a mistura de gerações,

Carlos Aud - É necessária a evolução

das

regras

para

toda e qualquer participação da sociedade, envidando o máximo esforço sobretudo no mundo acadêmico, como universidades e até nas escolas técnicas. Sou a favor da mobilização geral, que

porque o mercado precisará desta mobilização.

imigração na mesma proporção

Guiaoffshore :

do desenvolvimento do setor. Ou

demonstra

seja, a adaptação à realidade

preocupação constante com a

atual, sem perder de vista a

segurança dos projetos do pré-

necessidade de atender a

sal, que serão tocados nos

evolução do mercado aqui, agora

próximos anos. Acredita que eles

e no futuro próximo.

correm risco de não serem bem-

O sempre

senhor uma


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Foto: Eduardo Velloso

da

será a perfuração a mais de 7 mil

Carlos

inexperiência de profissionais que

metros de profundidade, podendo

consultores com vasta experiência

chegarão ao mercado no futuro

chegar até a mais de 10 mil

e

próximo?

metros, a exemplo do que acaba

desenvolver

Carlos

de ocorrer na Rússia (N.R. A

estratégicos na área de imigração.

preocupação enorme com o

ExxonMobil

em

E esta experiência deverá coincidir

apagão da mão de obra somente

fevereiro de 2011, um poço a mais

com o amplo conhecimento das

nos casos dos profissionais com

de 12 mil metros de profundidade

mudanças e evolução do processo

pouca experiência. Mas esses

em águas do extremo oriente da

de imigração no país, para evitar

profissionais só aprenderão seu

Rússia).

dissabores

Guiaof fshore Guiaoffshore fshore: Tem sido comum

contratuais. Com isso, elas se

atrasos em projetos por falta de

preocupam apenas com a sua

mão de obra adequada para sua

atividade-fim. Às vezes, a falta de

altamente sofisticados de última

execução, qual conselho daria às

um simples visto adequado pode

geração. É algo necessário, uma

empresas que terão que contratar

criar um empecilho para que um

vez que a tendência do pré-sal

mão de obra estrangeira?

projeto seja iniciado ou concluído.

sucedidos

em

Aud

função

-

uma

ofício trabalhando ao lado de profissionais estrangeiros até que tenham a experiência necessária para

operar

equipamentos

perfurou,

que

Aud sejam

-

Contratem capazes

de

planejamento

do

tipo

multas

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Interview

Entrance of foreigners in the offshore work market will continue to increase in 2011 Specialist in the legalization of foreign workers predicts that the Middle East Crisis will speed up the use of external laborers in the pre-salt projects.

Carlos Aud - We bet on the country’s growth, and for that reason, we need partnerships that offer us the most advanced technologies and equipments in the world. This sophistication will necessarily demand the presence of more foreign professionals in the country, so we do not take unnecessary risks. Remember that the Mexican Gulf blow-up was caused by human failure. For that reason, it is imperative to evolve the rules which control the entrance of experts of the oil area in the country. Guiaoffshore Guiaoffshore: For which reason you defend the mobility of the Foreign Immigration Law in the country? Carlos Aud - It is necessary to evolve the rules for immigration in the same measure as the development of the sector. That is, adapting to the current reality without losing sight of the need to serve the market’s evolution here, now and in the near future.

The foreign “invasion” in the oil and gas work markets remains steady. A study of the Work and Employment Ministry registers that 56,006 foreign professionals were authorized to work in Brazil in 2010, a 30% increase compared to the former year. Of this total, 53,441 were temporary permits, of two years of stay in the country. In 2009, 42,914 work permits were granted.

Guiaoffshore Guiaoffshore: Which changes you suggest?

The constant increase in the number of these permits, since 2006, is related to the increasing investments in Brazil, especially in the industrial, oil, gas and energy sectors, in general. The oil industry brings sophisticated equipments from out of the country like drillships, drilling platforms, ships for acquisition of geophysical data, among others. Not everything is lost, for now, because when they enter the country, these foreign ships and platforms, with foreign crews, they end up incorporating Brazilian professionals to their crews during their stay on Brazilian waters.

Guiaof fshore Guiaoffshore fshore: You defend a greater emphasis on the theoretical part by Universities to grant the formation, in less than 10 years, of a professional sufficiently qualified to operate equipments or perform highly complex activities. Do you believe this is a model to be followed?

“And the trend during 2011 is that the entrance of foreigners in the Brazilian work market will increase even more”, evaluates Carlos Aud Sobrinho, director of CAS, a company with 38 years of experience in the legalization of foreigner’s papers. “The Middle East Crisis, the oil price increase and the morose development of the Mexican Gulf will help accelerate the pre-salt projects in Brazil”, says he. But he defends the mobility of the Foreign Immigration Law, combined with a greater mobility in society, that is, companies, academic world and government. “There is a huge concern with a labor “blackout” only regarding professionals with low experience. But these professionals will learn their job working side by side with foreign professionals until they obtain the necessary experience to operate highly sophisticated state of the art equipments”, he states. Read below the full interview to Guiaoffshore Magazine. Guiaoffshore Guiaoffshore: What is the picture you envision for the Brazilian oil work market in 2011? Carlos Aud - I say that 2011 will be a prosperous year for everyone. We predict a significant increase in the energy and ore demand. Brazil, for example, for being a real world provider in this area, will profit from it because these commodities tend to get more and more expensive and needed in the international market. With the expected increase in the oil price, due to the recent events in the Middle East, combined with the morose development of the Mexican Gulf, the pre-salt exploration in Brazil will open new commercial opportunities for the national oil industry. Guiaoffshore Guiaoffshore: The entrance of foreigners will continue to happen in large numbers in the country?

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Carlos Aud -A broad dialogue of all entities and institutions involved: government, businessmen, unions and Petrobras, always with the participation and opinion of the Immigration area professionals who have long experience in this market.

Carlos Aud - I am favorable to any participation of society, with the maximum effort especially of the academic world like universities and even our technical schools. I defend a general mobilization, which gathers the youth, middle aged people and the most experienced. It is important to mix the generations because the market will need this mobilization. Guiaof fshore Guiaoffshore fshore: You always show a constant concern with the safety of the pre-salt projects, which will take place in the next years. Do you believe they are at risk of not succeeding due to the lack of experience of the professionals which will enter the market in the near future? Carlos Aud - There is a huge concern with a labor “blackout” only regarding professionals with low experience. But these professionals will learn their job working side by side with foreign professionals until they obtain the necessary experience to operate highly sophisticated state of the art equipments. It is something necessary, once the pre-salt trend is 7,000 meters deep perforations, reaching even more than 10 thousand meters, like what just happened in Russia (In February 2011, ExxonMobil perforated a well over 12 thousand meters deep in the waters of far East Russia). Guiaoffshore Guiaoffshore: Project delays due to lack of adequate labor have been common, which advise would you give to companies which are hiring foreign laborers? Carlos Aud - To hire consultants with vast experience who are able to develop strategic planning in the immigration area. This experience should coincide with a broad knowledge of the changes and evolution of the country’s immigration process to avoid problems like contract fines. By doing so, companies can worry only with their goal activities. Sometimes, the lack of a simple adequate visa can create problems for the beginning or the conclusion of a project.


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MERCADO: PÓS-GRADUAÇÃO GERA 42% DE AUMENTO NO SALÁRIO SETOR DE PETRÓLEO E GÁS TAMBÉM CONTRIBUI PARA NOVAS OPORTUNIDADES A disputa pelo mercado de trabalho está cada vez mais acirrada e os cursos de pós-graduação tornam-se um diferencial no currículo de um profissional na disputa por cargos melhor remunerados, além de possibilitarem notável expansão da rede de relacionamentos. Segundo a pesquisa feita pelo Centro de Políticas Sociais (CPS), vinculado ao Instituto Brasileiro de Economia da

Sendo um dos maiores e mais conceituados grupos de ensino superior da América Latina, a Estácio oferece em suas instituições, presentes em 16 estados do país, uma pós-graduação lato sensu de excelência, incentivadora da pesquisa acadêmico-científica e também focada nas necessidades do mercado de trabalho. E que, atualmente, disponibiliza 147 cursos em diversas áreas, como: Gestão, Humanas, Direito, Saúde e Tecnologia. Com essa visão atualizada do mercado, a Estácio conseguiu perceber, desde 2002, quando apresentou seu primeiro curso na área de Petróleo e Gás, um novo mercado se abrindo e a necessidade de especialistas altamente capacitados.

Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV), um curso de especialização pode gerar um aumento salarial médio, para o profissional, de 42%. Outra realidade do mercado é que o setor de Petróleo e Gás avança a passos largos, gerando empregos diretos e indiretos, que podem chegar a mais de 200 mil oportunidades, até 2012. Mas, para isso, é necessário investir em capacitação. Pensando neste profissional, que precisa especializarse e conquistar novos horizontes no mercado, é que a Estácio investe na educação continuada.

Para atender a esta demanda, a instituição passou a oferecer para a sociedade, dentre outros, os cursos de Engenharia de Petróleo e Gás, Logística de Petróleo e Gás, e Geologia e Geofísica de Poços em Reservatórios de Petróleo e Gás – que juntos, fazem parte do setor mais crítico da área, com a menor quantidade de profissionais capacitados. Por isso, o mercado busca constantemente profissionais habilitados nestes cursos e disponibiliza cerca de 20 mil oportunidades de trabalho. Esses cursos da Estácio são autorizados pelo MEC, e formam profissionais especializados, aptos a realizarem atividades de supervisão e apoio ao gerenciamento de empresas que agem direta ou indiretamente na cadeia produtiva de petróleo, gás e biocombustíveis, de forma socialmente responsável, autônoma, com consciência ambiental e ética.

Publieditorial

Os cursos também oferecem disciplinas específicas nas áreas de gestão financeira e marketing, além de tratar da geologia em si: exploração de reservatórios, áreas sísmicas e processamentos. Conheça um pouco mais sobre cada um destes cursos da Estácio: Engenharia de Petróleo e Gás – duração 18 meses Fornece conhecimento sobre o processo de exploração e produção de petróleo, bem como conhecimentos das principais práticas de perfuração, completação e produção de petróleo. Geologia e Geofísica de Poços em Reservatórios de Petróleo e Gás – duração 18 meses: Único no Brasil na modalidade, com professores atuantes nas principais petroleiras, o curso fornece conhecimento sobre o processo de geração, acumulação e exploração de petróleo, capacitando profissionais para atuarem nas áreas de reservatório, caracterização e avaliação de jazidas. Logística de Petróleo e Gás – duração 18 meses: Forma profissionais aptos para atuarem em todos os estágios logísticos da indústria do petróleo e gás natural, com ferramental necessário para tomada de decisões, com o fim de buscar a otimização de processos. Desenvolve um perfil técnico não limitado apenas ao downstream , habilitando o profissional a auxiliar na organização e no desenvolvimento de atividades logísticas nas áreas de prospecção, drilling, produção, tranporte, armazenamento e refino de petróleo, seus derivados e combustíveis alternativos. Confira a lista completa de cursos da Estácio no site.

www.estacio.br ONDE ESTAMOS: AL, BA, CE, ES, GO, MG, MS, PA, PE, PR, RJ, RN, RR, SC, SE e SP.

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T rrre i n a m e n t o

Simulação em 3D do Senai-RJ facilita aprendizado teórico em ambientes complexos e de alto risco Por Lucas Vettorazzo

A falta de mão-de-obra qualificada é um dos principais

offshore, dificilmente uma turma de alunos é recebida

problemas enfrentados pela crescente indústria de

para aulas dentro de plataformas.

petróleo e gás do Brasil. A nova barreira tecnológica do pré-sal tem feito com que o nível de exigência

O núcleo 3D, no entanto, veio para atender essa demanda. Além de não envolver risco algum, o

com o profissional do setor seja cada vez maior, tanto

simulador permite que o aluno vá a lugares que

no que diz respeito ao conhecimento técnico quanto

mesmo que ele estive literalmente embarcado ele não

ao seu grau de experiência. Diante deste cenário, o

iria. Para os professores, a ferramenta cria facilidades

Senai investiu US$ 3,5 milhões para criar o Núcleo

de ensino cujas possibilidade beiram o infinito. Além

de Simulação em 3D do Centro de Tecnologia Senai-

de transitar sem restrições por todo o equipamento, é

RJ (CTS) Automação e Simulação – Euvaldo Lodi,

possível submergir na água até a saída do poço,

em Benfica, Rio de Janeiro. O núcleo de simulação,

visualizar toda a estrutura da plataforma do alto ou

instalado numa área de 1.200m², é capaz de

até mesmo separar componentes e analisá-los de

reproduzir com riqueza de detalhes as mais variadas

perto sem qualquer dificuldade. “A simulação acaba

situações da indústria, desde uma operação cotidiana

sendo muito mais rica do que a experiência in loco”,

até um grave acidente. É possível transportar os

explica Bastos.

alunos para dentro de uma plataforma de produção offshore sem a necessidade da experiência in loco.

No momento, o núcleo de simulação permite apenas observar o funcionamento da estrutura, mas a equipe

O Coodenador de Educação Profissional do Senai-

de desenvolvimento do Senai pretende tornar possível,

RJ, Maurício Bastos, explica que essa possibilidade

até o início do próximo ano, a manipulação de válvulas

agrega muito valor ao curso técnico de petróleo e

e painéis em três dimensões. O núcleo está

gás do Senai, uma vez que não há hoje no Brasil

trabalhando também para que até o início de 2012 todas

locais para a aplicação na prática do conhecimento

as unidades do Senai , com demanda para o

teórico aprendido em sala de aula. Diante da

equipamento, tenham conteúdos em três dimensões

complexidade e do risco que envolve uma operação

em suas salas de aula. A aplicação da tecnologia não

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é exclusiva do curso de petróleo e gás, ela também

recebe visitas pontuais dos alunos da escola. Poliano

pode ser usada em outros segmentos de ensino do

afirma que o simulador já possui capacidade para

Senai, como mecânica e elétrica.

receber uma demanda quatro vezes maior que a

“A idéia é que no futuro o aluno possa fazer tudo o

prevista para o primeiro ano de operação.

que ele faria na plataforma aqui no simulador. Além

A equipe de desenvolvimento do Senai conta

disso, estamos trabalhando para que os objetos 3D

atualmente com 8 pessoas, mas esse número será ampliado para 20 ainda este ano. O Senai fechou uma

Foto: Guarim de Lorena

parceria com a Petrobras para que as plataformas do pré-sal tenham suas plantas simuladas no núcleo 3D. A P-52 já está em desenvolvimento, informa Poliano. Maurício Bastos, Coordenador de Educação, por sua vez, explica que o simulador 3D não muda o perfil das pessoas que buscam o Senai para sua qualificação profissional. Segundo ele, o Senai recebe pessoas que querem se formar em nível técnico e pessoas

de

nível

superior

em

busca

de

aperfeiçoamento profissional sem a necessidade de um título. No médio prazo, informa Maurício, o Senai ministrará cursos pós-técnicos e mestrados profissionalizantes. No ensino técnico, as ferramentas em 3D começarão a ser utilizadas a partir do primeiro semestre de 2011. Pioneiros no Brasil, os cursos técnicos utilizando as novas tecnologias e simuladores 3D vão permitir aos alunos a interação com os ambientes, justamente aqueles em que vão atuar nas empresas. Telas integradas, sistema de projeção de última geração, antes conhecidos apenas nos estúdios de animação para o cinema, servidores dedicados, óculos especiais e joystick são as ferramentas que darão sejam parte do material didático de todas as escolas

aos alunos a possibilidade de experimentar aquilo que

do Senai”, afirmou Sérgio Poliano, Coordenador

ainda não é possível nas aulas nas oficinas: a total

Técnico de Simulação do Senai-RJ.

realidade dos processos de produção e fabricação.

O simulador foi inaugurado em outubro de 2010 e, a

“Estamos inovando na medida em que unimos a

partir do próximo semestre, será completamente

tradição e a excelência do conteúdo do Senai com

incorporado à grade de aulas do Senai de Benfica.

tecnologias de ponta. É o nosso conteúdo, referência

No momento, o equipamento, ainda pré-operacional,

nacional em formação profissional, sendo oferecido por

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meio de tecnologias de vanguarda. Apostamos em uma

O custo do curso de nível técnico para petróleo e gás

revolução no processo pedagógico”, diz a diretora de

do Senai é de 24 parcelas de R$ 297. Atualmente, há

Educação do Sistema Firjan, Andréa Marinho.

cerca de 800 matrículas vigentes no Senai de Benfica,

Bastos afirma ainda que com os fortes investimentos da Petrobras em sua operação,

que ministra cursos também de mecânica, elétrica e automação. Todos esses alunos são utilizadores em potencial do núcleo 3D, observa Bastos.

principalmente na exploração do pré-sal e na construção do complexo petroquímico de Itaboraí, o Comperj, a procura pelos cursos de petróleo e gás do Senai crescerá muito. O coordenador lembra que um profissional de nível técnico do setor ganha em média de R$ 4 mil a R$ 6 mil por mês. Para quem tem nível superior, porém, esses valores podem ser até três vezes maior, podendo um

Além de auxiliar na capacitação profissional, o Núcleo de Simulação 3D também presta serviço para a indústria. Segundo Poliano, várias empresas já se mostraram interessadas em ter suas plantas industriais simuladas pelo equipamento. As equipes de desenvolvimento estão recebendo demandas acima da expectativa, afirma Poliano. Assim como nas aulas, as empresas buscam a simulação das

profissional da área ganhar até R$ 18 mil. Bastos

mais variadas situações de seu ambiente operacional

ressalta que dependendo do tipo de operação (em

sem que haja qualquer tipo de risco. Poliano disse,

terra ou no mar) os salários podem variar, sendo o

por exemplo, que uma grande empresa da indústria

regime offshore o modelo que paga melhor, por conta

naval contratou os serviços do simulador para

de os profissionais trabalharem embarcados.

mostrar sua estrutura a investidores. Foto: Antonio Batalha

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Crédito

Caixa impulsiona negócios das pequenas empresas da indústria petrolífera O negócio de petróleo e gás ganha

Nacional de Desenvolvimento

financiamento para antecipar

a cada dia maior importância na

Econômico e Social (BNDES).

crédito para contratos a performar,

Caixa Econômica Federal. A própria

presidente

criado em parceria com a Foto: Eduardo Jannuzzi

da

Petrobras, em conjunto com

instituição, Maria Fernanda

outros bancos. Trata-se do

Ramos Coelho, já declarou

Projeto Progredir, cuja proposta

que até 2015 a cadeia

é viabilizar financiamentos

petrolífera terá dentro da instituição

a

aos fornecedores da empresa

mesma

nacional (diretos e indiretos),

expressão que desfruta hoje a

quase

com taxas especiais de juros.

onipresente

A idéia é lastrear o crédito

indústria da construção civil.

nos recebíveis ainda não

Fatos recentes corroboram

performados em cada um dos

este

contratos firmados entre os

vaticínio.

meses

após

Quatro

firmar

o

participantes

convênio de adesão como Marinha

gás e indústria naval.

Mercante

(FMM), a Caixa já fez o

cadeia

produtiva do setor de petróleo,

agente operador do Fundo de

da

Rangel: o foco prioritário da Caixa será a pequena empresa

“É uma linha de crédito ideal

repasse de mais de R$ 1,7

para a empresa que tem um

bilhão para oito projetos

contrato com a Petrobras, por

de construção e reforma

exemplo, e precisa antecipar

de navios com recursos do

Além do repasse do FMM, a Caixa

de 20% a 30% do valor para dar

FMM, administrado pelo Banco

também oferece uma linha de

início ao projeto. Desde o

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lançamento do programa, ocorrido

não difere muito das demais

Suape, Pernambuco, Complexo

em

instituições estatais financeiras.

Petroquímico do Rio de Janeiro

contabilizamos operações que

Para conseguir uma linha de

(ItaborSão Gonçalo- RJ). Rio

totalizam mais de R$ 80 milhões.

crédito, a empresa precisa ser

Grande (RS); São Francisco do

E ainda há mais de 60 outras

aprovada pelo modelo de risco

Sul (SC) e do Pólo de Camaçari,

operações em análise”, frisa

Caixa e deve estar em dia com

na Bahia.

Edalmo

suas obrigações contraídas no

setembro

de

2010,

Porto

Rangel,

A Caixa repassa recursos de 16

superintendente da regional

sistema financeiro.

Petrobras/BNDES. O departamento,

As

investimento

presença em inúmeros municípios

por sinal, foi estrategicamente

possuem carência e prazo para

do pais, possui uma interlocução

instalado no prédio central da

amortização de até 120 meses. O

constante com as prefeituras,

Caixa na Avenida Rio Branco, no

prazo da carência é de acordo com

facilitando a execução de projetos

Centro do Rio, a três minutos a pé

a

projeto

nas áreas de saneamento,

das sedes da Petrobras e do BNDES.

financiado pela Caixa. As linhas

transporte e moradia. Em Suape,

de capital de giro têm prazo de até

Pernambuco, a

36 meses, e a forma de

financiando a construção de 1,3

amortização é adequada ao fluxo

mil casas para os funcionários do

de caixa da empresa.

estaleiro Atlântico Sul, que acaba

Negócio Focado Rangel conta que o foco prioritário

linhas

de

necessidade

ministérios e, por conta de sua

do

da Caixa será a pequena empresa, com faturamento de até R$ 7 milhões por ano, e acima desse

Caixa está

de fechar um contrato de US$ 4,6 bilhões para construção de

Viés Social

navios-sonda para perfuração de

valor a média empresa. O

Rangel ressalta que o apoio da

programa já contempla recursos

Caixa não se restringirá apenas ao

para 2,5 mil empresas. E em 2011,

financiamentos de projetos em si,

“Os funcionários poderão até

a meta é expandir este universo

mas também atuará com seu viés

almoçar em casa, porque suas

para 18 mil empresas.

social, ao financiar moradia para

moradias ficarão a 10 minutos de

evitar degração das áreas onde

bicicleta do estaleiro”, frisa

surjam grandes empreendimentos,

Rangel. Este modelo também

como os que ocorrem agora em

será implantado próximo ao

torno da indústria petrolífera, em

Complexo Petroquímico do Rio

quatro estados: Pernambuco, São

de Janeiro (Comperj), que está

Paulo, Rio de Janeiro e Minas

em construção e ficará na área

Gerais. “A proposta é ter ação

de influência de municípios com

articulada para que ocorra um

grande população carente como

Os prazos dos financiamentos da

desenvolvimento

Itaboraí e São Gonçalo. “Há um

Caixa,

nessas

Para atingir este objetivo, a atuação da Superitendência Regional, que reúne equipe de 15 profissionais, entre gestores e técnicos, será ramificada por meio de 78 regionais distribuídas em várias regiões do país.

equilibrado

poços de petróleo.

o

potencial de construção de 40

condizentes com a natureza das

superintendente. A Caixa destinará

mil casas a serem construídas

operações contratadas pelas

recursos do programa Minha Casa

nos municípios da área de

empresas. O passo a p a s s o

Minha

influência deste mega projeto”,

p a r a o b t e n ç ã o de financiamento

habitações de trabalhadores em

20

conta

Rangel,

são

regiões”,

Vida

para

frisa

financiar

acrescenta Rangel.


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Artigo

“O perfil exigido pelo mercado de um executivo de alto nível, em relação ao seu background educacional.” * Silvio Celestino

O primeiro desafio de um executivo é ser capaz de provar que é adequado para ocupar uma posição relevante na empresa. Destacar-se em meio a um mar de concorrentes é uma tarefa dura. Entretanto, demonstrar sua capacidade efetiva de assumir um cargo em um grande grupo nacional ou estrangeiro é ainda mais desafiador. Ele deve ter uma estratégia de formação e atualização sólida e considerar uma série de fatores, de acordo com o momento de sua carreira. A formação educacional desempenha um papel preponderante no início da carreira. Isso porque pessoas formadas em escolas de renome nacional ou internacional possuem preferência nos departamentos de recursos humanos. Principalmente por se conhecer as duras exigências para formar-se nessas instituições. Os indivíduos certificados por faculdades sem tradição não devem desanimar, mas agir. Uma boa orientação é, logo no começo da carreira, cursar uma pós-graduação nessas instituições renomadas e acrescentar pontos relevantes em seu currículo. Com o passar do tempo, entretanto, esse fator, por si só, não será mais suficiente para demonstrar sua capacidade. Atualização constante é o que se exige de quem deseja estar preparado para as oportunidades. Para que a pessoa desenvolva sua capacidade de visão, deve observar os temas atuais e estar em interação frequente c o m c e n t r o s fomentadores de conhecimento em s u a á r e a d e atuação.

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O momento de fazer um curso mais profundo, como o MBA ou mesmo o doutorado, varia de pessoa a pessoa. Mas, em geral, é importante que o executivo saiba que a interação com os demais participantes é tão relevante quanto o conhecimento buscado nesses cursos. Afinal, as grandes organizações são times globais. Saber comportar-se e interagir com pessoas de culturas diferentes com o propósito de gerar valor são fatores que destacam o gestor. E aqui chegamos ao elemento mais sutil para o qual a formação acadêmica deve contribuir: o comportamento do executivo. Hoje as condições de contorno para exercer a liderança são mais severas: saber comunicar-se com novas gerações e, ao mesmo tempo, respeitar as tradições. Ser íntegro e seguir as regras do jogo empresarial, mas defender-se daqueles que não fazem o mesmo. Dar feedbacks constantes, mas ser cordial e respeitoso para não incorrer em assédio moral. A formação acadêmica deve contribuir para que o executivo seja constantemente alertado para a


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complexidade crescente que enfrentará em uma grande organização. Conversando com CEOs e presidentes de grandes grupos empresariais em processos de coaching, observo três competências muito demandadas: Primeiro: alinhamento. Uma pessoa que faz somente aquilo com o que concorda é alguém muito limitado. Ser capaz de se alinhar com o pensamento da empresa é sinal de grande maturidade do executivo. Uma formação acadêmica deve provê-lo com conhecimento, mas com grande capacidade de adaptação à cultura da empresa e às localidades onde opera. As organizações exigem que o executivo seja capaz de integrar-se ao time de líderes e agir de forma síncrona e coesa com seus pares e superiores. Quando não o faz, perde a integridade perante os demais e enfraquece a liderança da organização. Segundo: mobilidade. Muitos desejam crescer em suas carreiras, mas desde que seja em sua cidade natal, próximo à família e aos amigos. Os investidores vão aonde as oportunidades estão, o mesmo fazem as grandes empresas, e assim deveriam fazer seus executivos. Não adianta muito o gestor fazer um MBA, por exemplo,

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exercitando a liderança de um time multicultural, se planeja sua vida para ser fixa a um local específico. As novas tecnologias nos conectam a todos os lugares, mas as operações ainda exigem muito deslocamento dos executivos. Terceiro: capacidade de execução. Se todo o conhecimento adquirido em sua formação acadêmica não puder ser convertido em ações relevantes para a empresa, ele terá pouco valor. Aprendizagem e capacidade de entrega devem correr lado a lado. Esse é o jogo. Portanto, para se destacar com base em sua formação, o executivo deve ter foco em convertê-la para a realidade da empresa onde atua ou pretende atuar. E fazer isso de forma constante e consistente, em um exercício de comportamento que o permita adaptarse, compreender culturas diferentes e alinhar-se aos propósitos, princípios e valores da companhia. Uma forma excepcional de preparar-se para ocupar posições relevantes nas empresas e no mundo. * Coach de líderes empresariais silviocoach@gmail.com

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Artigo

Os 10 Erros Mais Cometidos pelos Novos Gerentes * Pablo Aversa Outro dia estava ouvindo uma entrevista com um comediante famoso quando algo que ele disse chamou a minha atenção. O sujeito aparentemente imigrara para os Estados Unidos com seus pais e percebeu que, para conseguir um bom trabalho, precisaria melhorar consideravelmente a sua habilidade em falar Inglês. Então ele concluiu que a melhor forma de fazer isso seria se inscrevendo num curso de teatro. E foi assim que sua carreira como ator começou. Lide com suas fraquezas Parece um tanto óbvio, não? Mas isso me fez pensar: quantos gerentes realmente 1) sabem o que está limitando o seu sucesso e 2) obrigam a si mesmos a fazer alguma coisa sobre isso? Quer saber? Estou disposto a apostar que metade dos gerentes que estão neste exato momento lendo estas linhas estão dizendo a si mesmos: “ Uau, eu devia fazer algo sobre ________” (preencha a lacuna) . Mas… será que efetivamente vão fazer isso? Possivelmente não. Também estou disposto a apostar que a outra metade não vai vestir a carapuça, mas sim culpar o mundo pelo fato de não terem avançado na empresa, ao invés de tomar uma atitude sobre o medo ou a limitação da qual estou praticamente seguro que tomaram consciência num determinado momento de suas carreiras, mas que acabaram não enfrentando por diversos motivos. Qualquer que seja a metade em que você se encontra, todos nós temos ao menos um medo ou uma limitação travando o nosso crescimento. Encarando ou aprimorando essa “deficiência” é praticamente certo que portas vão se abrir para novas oportunidades e êxitos. Por isso quero compartilhar algumas das deficiências mais comuns quando estreamos no papel de gerentes. Afinal, gerenciar pode ser um pouco difícil no início, ainda mais ao saber que uma recente pesquisa concluiu que mais de 50% dos gerentes receberam ZERO de treinamento antes de serem lançados na função. Veja esta lista dos erros mais comuns que os novos gerentes cometem. Quem sabe assim você terá a chance de evitá-los? 1. Considerar que você sabe tudo. Se você acabou de ser promovido a Gerente de Produção, você pode achar que sabe tudo sobre produção. Mesmo que isso seja verdade – e não o é – você certamente não sabe tudo sobre a parte mais importante do seu trabalho: gerenciar pessoas. Ouça as pessoas ao seu redor. Pergunte a opinião delas quando apropriado. Mantenha a mente aberta. 2. Mostrar a todos quem está no comando. Confie em mim, todos no seu time sabem quem é o novo gerente. Você não precisa dar um grande show sobre o fato de ser “o

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chefe”. Entretanto, o que você precisa sim é demonstrar que, como chefe, você faz a diferença. 3. Mudar tudo. Não re-invente a roda. Só porque a forma como alguma coisa é feita não é a forma como você faria, isso não significa necessariamente que está errada. Aprenda a diferença entre “diferente” e “errado”. 4. T er medo de fazer qualquer coisa Ter Talvez você não tenha solicitado essa promoção. Talvez você não esteja certo que pode dar conta do trabalho. Mas não permita que isso faça com que você não exerça sua função da melhor maneira possível. Seus superiores não teriam colocado você nela se eles não tivesse confiança que você pode dar conta do desafio. 5. Não dedicar tempo para conhecer o seu time Talvez você tenha trabalhado lado a lado com estas pessoas durante anos. Mas isso não significa que você os conhece. Entenda o que os estimula, como motivá-los, o que os deixa apreensivos ou preocupados. Conheça-os individualmente, porque essa é a única forma pela qual você pode eficazmente gerenciá-los. Seu time é o que vai fazer com que você se saia bem ou se arrebente no desafio de ser um bom líder. Dê-lhes a sua atenção e o seu tempo. 6. Não perder tempo com o seu chefe Desde o momento em que te promoveu, ele certamente compreende como você tem estado ocupado e obviamente não precisa do seu tempo, certo? Errado! Seu trabalho, da mesma forma como era antes de você virar um gerente, é apoiar seu chefe. Se assegure que você dedica tempo a ele para que ambos possam trocar informações e para receber direcionamento e treinamento. 7. Não se preocupar com problemas ou com funcionários problemáticos Você não pode mais evitar problemas ou ter a esperança que eles vão se resolver sozinhos. Quando alguma coisa aparece, é a sua função descobrir a melhor solução e fazer com que ela seja executada. Isso não significa que você não pode pedir opinião ou apoio dos demais, mas significa sim que você é a pessoa que tem que garantir que a questão está sendo devidamente endereçada. 8. Não se permitir ser humano Só porque você é o chefe não significa que você não pode ser humano, que você não pode rir, ou demonstrar emoções, ou mesmo cometer um erro ocasional. 9. Não proteger seu time As pessoas no seu time vão receber pressão de todos os lados. Outras áreas podem querer culpar você por interfaces frágeis . Seu chefe pode querer jogar todas as funções desagradáveis no seu departamento. O RH pode decidir que o nível salarial das posições classificadas na sua área está super-estimado. É sua função defender o seu time e se assegurar que eles são tratados da forma mais justa possível. Eles vão saber retribuir a lealdade. 10. Evitar responsabilidade por qualquer coisa Goste ou não, como gerente você é responsável por tudo o que acontece no seu time, não importa se você está a par ou não. Qualquer coisa que qualquer integrante do seu time faz, ou não faz, cai no seu colo. Você tem que construir canais de comunicação de forma a que não haja surpresas, mas de qualquer forma, esteja preparado para assumir responsabilidade. Não tem jeito: ela vai de mãos dadas com a autoridade conquistada. *Sócio-diretor da Alliance Coaching - email: pablo.aversa@alliancecoaching.com.br




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