Jornal Nacional daUmbanda 16

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Jornal nacional da Umbanda

São Paulo, 10 de Julho de 2011.

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São Paulo, 10 de Julho de 2011. Edição 16

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Jornal Nacional da Umbanda Edição nº 16 Índice de Matérias

EDITORIAL Carta de Princípios (Rubens Saraceni) pág. 02 DOUTRINA Um pouco sobre Xangô (Alan Levasseur) pág. 03 Umbanda X Reforma Intima (Barbara Boesel) pág. 06 Salve a Abertura dos trabalhos (Pablo Araujo) pág. 07 Lidando com as situações da vida (Nelson Junior) pág. 09 Médico da Alma agricultor do espirito (Nelson Junior) pág. 10 Desenvolvimento (Assoc. Cacique Cobra Coral) pág. 11 Sabemos o que é perdão? (Alexandre Yamazaki) pág. 13 PSICOGRAFIAS Caboclo Chama Dourada (Sarah Foganholi) pág. 14 Prece a Pai Benedito de Aruanda (Pai Ronaldo Linares) pág. 15 BALUARTES DA UMBANDA Pai Sidenei Rodrigues e Mãe Maria Helena (J.N.U.) pág. 17 OFERENDAS, MAGIAS E TRABALHOS DE UMBANDA. Oração ao Orixá Exu e Exu Tiriri (Rubens Saraceni) pág. 18 Evidencias da Magia do Fogo (Felipe A.) pág. 18 Despachos na Umbanda (Franz Meier) pág. 19 O choro da Terra no encontro dos átomos (Jose Torquatto) pág. 20 Gladiadores de si mesmo (Jose Torquatto) pág. 22 Respeito, o segredo do sucesso (Jose Torquatto) pág. 23 EVENTOS UMBANDISTAS Festa de Xangô (Aldeia de Caboclos) pág. 24 CADERNO DO LEITOR Zelador de Umbanda (Pai Edson de Oxóssi) pág. 25 Ciganos no Astral (Ronaldo Figueira) pág. 26 Concorrentes (Comandante Rolim Amaro) pág. 27 O melhor de vocês (Junior Pereira) pág. 28 7º Atabaque de Ouro (Alexandre Cumino) pág. 28 07 de Julho – Dia do Mago (Equipe UCJ) pág. 29 07 de Julho – Dia do Mago (Sandra Santos) pág. 29 Aos Magos (Marcos Mozol) pág. 30 Falso Pai de Santo (Alexandre Cumino) pág. 30 Estado Laico (EAD) pág. 31 Intolerância Religiosa (Alexandre Cumino) pág. 32 Prisão por intolerância Religiosa (Alexandre Cumino) pág. 33 ÚLTIMA PÁGINA Magia Divina dos Gênios (Rubens Saraceni) pág. 34

LIVRO DO MÊS

COLÉGIO DE UMBANDA SAGRADA PAI BENEDITO DE ARUANDA. Rua Serra de Bocaina, 427 - Belenzinho – SP/Capital.

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CARTA DE PRINCÍPIO Hoje você assume todo um compromisso perante seus irmãos na carne, mas principalmente perante seus pais na Aruanda. Você sabe que o que foi colocado na sua responsabilidade não é algo comum. Sabe que vai exigir de você não tanto tempo físico, mas sim um pouco de renúncia pelas coisas mundanas e muita firmeza de mente, de cabeça, porque muitos serão aqueles que lhe atirarão pedras, não pela frente, porque pela frente o covarde não é corajoso o suficiente para chegar, dizer e exteriorizar o que se passa no coração, mas dizer por trás. Então que seja dogma escrito em todo este regulamento. "Nenhum irmão de egrégora tem o direito de levantar suspeita, calúnia, vilipêndio contra outro irmão de egrégora, porque se assim fizer que seja expulso e que o nome dele seja colocado na mandala punitiva, porque o que destrói muito dos grandes esforços humanos empreendidos em todos os cantos deste mundo bendito é a calúnia, o vilipêndio, a língua ferina daquele que não tem coragem de dizer por trás, diz às costas. Se tem algo a dizer, diga à frente, se não tem o que dizer, cale-se." Então mais uma vez Seiman Hamiser Yê repete: É DOGMA. Um irmão é proibido de falar qualquer palavra que denigre, que calunie, que difame seu irmão. Se algo passa à mente ou no coração tem todo o direito de chegar à frente do irmão e dizer: Peço-lhe licença para fazer este questionamento, esclareça-me, por favor. E diz o que se passa. E que o irmão esclareça e após o esclarecimento, se satisfeito, ali se encerra, se não satisfeito que leve ao conhecimento do vosso regente, mas que não permitam o que se passa hoje dento da Umbanda e que infelizmente não tem como consertar mais, que é de irmão demandando contra irmão por causa das línguas ferinas. O Astral assiste a tudo em silêncio porque não tem como exteriorizar o que sente, mas se o que passa na Umbanda e em grande parte também, porque não dizer já que tem representantes deles cá, em que a língua malévola, a língua ferina, a língua caluniosa ofende a honra alheia sem prestar conta e isto separa irmão de um mesmo caminho, seja de Umbanda, seja de Candomblé, seja de Católico, seja de Evangélicos, não importa. A falta de respeito para com o semelhante é o que em atrapalhado muitas boas iniciativas. Então que todo aquele que se filiar a esta Escola que visa semear conhecimento, semear evolução e evolua a partir disso, começando a pensar no semelhante como um irmão perante o criador, um irmão perante Deus e não um adversário nesta terra, nesta carne. Que não permitam nenhum de vocês que o vilipêndio, a calúnia e a difamação faça morada dentro de vosso colegiado e vossos corações. Não deixe causar à discórdia, a dissensão, a inimizade entre irmãos servindo-se unicamente de um pequeno órgão físico, a língua, mas que tem um grande poder de separação. Isto é dogma. Irmão que se diz irmão não desrespeita outro irmão de egrégora, não trai, não calunia, não vilipendia porque senão não é irmão. Se não gosta como uma coisa natural, então trabalha a si, porque com certeza o problema está em si e não naquele que não é amado. REPITO: Trabalhe em si, porque o problema está consigo e não com aquele que é irmão e ele não consegue amar. ISTO É DOGMA. Mestre Seiman Hamiser Yê (Senhor Ogum Megê Sete Espadas) Colégio de Umbanda Sagrada "Pai Benedito de Aruanda" e Colégio Tradição de Magia Divina DOGMA: PONTO FUNDAMENTAL E INDISCUTÍVEL NUM SISTEMA OU DOUTRINA RELIGIOSA.


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DOUTRINA UM POUCO SOBRE XANGÔ LENDA - Xangô e seu Reino

Alan Levasseur E: mail: alan@hakanaa.com

Xangô era filho de Oranian, valoroso guerreiro, cujo corpo era preto à direita e branco à esquerda. Homem valente à direita Homem valente à esquerda Homem valente em casa Homem valente na guerra Oranian foi fundador do Reino de Oyó, na terra dos iorubas, Durante suas guerras, ele passa sempre por empê, território Tapá, tamb´me Nupê. Elempê, o rei do lugar, fez uma aliança com Oranian e deu-lhe, também, sua filha em casamento. Desta união nasceu este filho vigoroso e forte, chamado Xangô. Durante sua infância, em Tapá, xangô só pensava em encrenca. Encolerizava-se facilmente, era impaciente, adorava dar ordens e não tolerava nenhuma reclamação. Xangô só gostava brincadeira de guerra e de briga. Comandados pivetes da cidade, ele ia roubar os frutos das árvores. Crescido, seu caráter valente o levou a partir em busca de aventuras gloriosas. Xangô tinha um oxé - machado de duas lâminas; tinha também um saco de couro, pendurado em seu ombro esquerdo. Nele encontravam-se os elementos do seu poder ou axé: aquilo que ele engolia para cuspir fogo e amedrontar seus adversários, e a pedras e raios com as quais ele destruía as casas de seus inimigos. O primeiro lugar que Xangô visitou chamava-se Kossô. Ai chegando, as pessoas assustadas disseram: "Quem é esse perigoso personagem!" “Ele é brutal e petulante demais”! "Não o queremos entre nós!" "Ele vai maltratar-nos!" "Ele vai espalhar a desordem na cidade!" "Não queremos entre nós!" Mas Xangô os ameaçou com seu oxé. Sua respiração virou fogo e ele destruiu algumas casas com suas pedras de raio. Todo mundo de Kossô veio pedir-lhe clemência, gritando: Kabiyesi Xangô, Kawo Kabiyesi Xangô Obá Kossô! "Vamos todos ver e saudar Xangô, Rei de Kossô!" Quando Xangô tornou-se rei de Kossô, ele pôs-se à obra. Contrariamente ao que as pessoas desconfiavam e temiam, Xangô fazia as coisas com alma e dignidade. Ele realizava trabalhos úteis à comunidade. Mas esta vida calma não convinha a Xangô. Ele adorava as viagens e as aventuras. Assim, partiu novamente e chegou à cidade de Irê, onde morava Ogum. Ogum o terrível guerreiro! Ogum o poderoso ferreiro. Ogum estava casado com Iansã, senhora dos ventos e das tempestades. Ele ajudava Ogum em suas atividades. Todas as manhãs, Iansã o acompanhava à forja e carregava, para ele, as ferramentas. O vento soprava e fazia: fuku, fuku, fuku e Ogum batia sobre a bigorna: beng, beng, beng... Xangô gostava de sentar-se ao lado da forja para ver Ogum trabalhar. Vez por outra, ele olhava para Iansã. Iansã, também, espiava furtivamente Xangô. Xangô era vaidoso e cuidava muito de sua aparência, a ponto de trançar seus cabelos como o de uma mulher. Ele fizera furos nos lobos de suas orelhas, onde pendurava argolas. Que elegância! Muito impressionada pela distinção e pelo brilho de Xangô, Iansã fugiu com ele e tornou-se sua primeira mulher. Xangô voltou por pouco tempo a Kossô, seguindo depois, com seus súditos, para o reino de Oyó, o reino fundado, antigamente, por seu pai Oranian. O trono estava ocupado por um meio irmão de Xangô, mais velho que ele, chamado DadáAjaká, um rei pacífico, que amava a beleza e as artes. Xangô instalou-se em Oyó, um novo bairro que chamou de Kossô. Ele conserva assim, seu título de Obá kossô - "Rei de Kossô". Xangô guerreava para seu irmão Dadá. O reino de Oyó expandia-se para os quatros cantos do mundo. Ele


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se estendeu para o Norte. Ele se estendeu para o sul. Ele se estendeu para o Leste e se estendeu para o Oeste. Xangô, então, destronou seu irmão Dadá-Ajaká e fez-se rei em seu lugar. Kabiyesi Xangô Alafin Oyó Alayeluwa! "Viva o Rei Xangô, dono do palácio de Oyó e senhor do mundo!" Xangô construiu um palácio com cem colunas de bronze, ele tinha um exército de cem mil cavaleiros. Vivia entre suas mulheres e seus filhos. Iansã, sua primeira mulher, bonita e ciumenta. Oxum, sua segunda mulher, coquete e dengosa. Obá, sua terceira mulher, robusta e trabalhadora. Sete anos mais tarde, foi fim do seu reino: Xangô, acompanhado de Iansã, subira a colina de Igbeti, cuja vista dominava seu palácio de cem colunas de bronze. Ele queria experimentar uma nova fórmula que inventara para lançar raios. A fórmula era tão boa que destruiu todo o seu palácio! Adeus mulheres, crianças, servos, riquezas, cavalos, bois e carneiros. Tudo havia desaparecido, fulminado, espalhando e reduzido a cinzas. Xangô, desesperado, seguido apenas por Iansã, voltou para Tapá. Entretanto, chegando a Kossô, seu coração no suportou tanta tristeza. Xangô bateu violentamente com os pés no chão e afundou-se terra adentro. Oxum e Obá transformaram-se em rios e todos se tornaram orixás. Xangô, orixá do trovão, Kawô Kabiyesi le! Esta é uma das muitas lendas existentes sobre os Orixás, no caso esta é sobre Xangô. Tem muitas lendas hoje em dia catalogadas em livros e a disposição na internet, porém deve-se atentar ao fato de que as lendas eram um dos meios utilizado pelos povos locais para descrever as qualidades, atributos, conquistas, poderes e costumes de cada Orixá. Por este motivo temos mais de uma lenda para cada Orixá, pois os povos da localidade regida por Oxóssi, por exemplo, contam a lenda de Xangô da forma deles, até porque ali quem impera é Oxóssi, e não Xangô. E assim acontece com todos os Orixás que conhecemos. Abaixo uma breve descrição sobre o Orixá Xangô, tendo como base de pesquisa, livros de Rubens Saraceni, editados pela editora Madras:

XANGÔ É o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é a razão, despertando nos seres o senso de equilíbrio e equidade, já que só conscientizando e despertando para os reais valores da vida a evolução se processa num fluir contínuo. O Trono Regente Planetário se individualiza nos sete Tronos Essenciais, que se projetam energética, magnética e vibratoriamente e criam sete linhas de forças ou irradiações bi polarizadas, pois surgem dois polos diferenciados em positivo e negativo, irradiante e absorvente, ativo e passivo, masculino e feminino, universal e cósmico. Uma dessas projeções é a do Trono da Justiça Divina que, ao irradiar-se, cria a linha de forças da Justiça, pontificada por Xangô e Egunitá (divindade natural cósmica do Fogo Divino). Na linha Elemental da Justiça, ígnea por excelência, Xangô e Egunitá são os polos magnéticos opostos. Por isto eles se polarizam com a linha da Lei, que é eólica por excelência. Logo, Xangô polariza-se com a eólica Iansã e Egunitá polariza-se com o eólico Ogum, criando duas linhas mistas ou linhas regentes do Ritual de Umbanda Sagrada. O Orixá Xangô é o Trono Natural da Justiça e está assentado no polo positivo da linha do Fogo Divino, de onde se projeta e faz surgir sete hierarquias naturais de nível intermediário, pontificadas pelos Xangôs regentes dos polos e níveis vibratórios intermediários da linha de forças da Justiça Divina. Estes sete Xangôs são Orixás Naturais; são regentes de níveis vibratórios; são multidimensionais e são irradiadores das qualidades, dos atributos e das atribuições do Orixá maior


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Xangô. Eles aplicam os aspectos positivos da justiça divina nos níveis vibratórios positivos e polarizam-se com os Xangôs cósmicos, que são os aplicadores dos aspectos negativos da justiça divina. Como, na Umbanda, quem lida com os regentes desses aspectos são os Exus e as PombasGiras. Os Xangôs intermediários, tal como todos os Orixás Intermediários, possuem nomes mântricos que não podem ser abertos ao plano material. Muitos os chamam de Xangô da Pedra Branca, Xangô Sete Pedreiras, Xangô dos Raios, etc. Enfim, são nomes simbólicos para os mistérios regidos pelos Orixás Xangôs Intermediários. Só que quem usa estes nomes simbólicos não são os regentes dos polos magnéticos da linha da Justiça, e sim os seus intermediadores, que foram “humanizados” e regem linhas de caboclos que manifestam- se no Ritual de Umbanda Sagrada comandando as linhas de trabalhos de ação e reação. Eles são os aplicadores “humanos” dos aspectos positivos da justiça divina. Logo, se alguém disser: “Eu incorporo o Xangô tal”, com certeza está incorporando o seu Xangô individual, que é um ser natural de 6° grau vibratório, ou um espírito reintegrado às hierarquias naturais regidas por estes Xangôs. Nem no Candomblé se incorpora um Xangô de nível intermediário ou qualquer outro Orixá desta magnitude. O máximo que se alcança, em nível de incorporação, é um Orixá de grau intermediador. Mas no geral, todos incorporam seu Orixá individual natural, ou um espírito reintegrado às hierarquias naturais e, portanto, um irradiador de um dos aspectos do seu Orixá maior. Temos, na Umbanda, os: Xangôs da Pedra Branca, Xangôs da Pedra Preta, Xangôs das Sete Pedreiras, Xangô das Sete Montanhas, etc. Que são todos eles, Orixás Intermediadores e regentes de subníveis vibratórios ou regentes de polos energo-magnéticos cruzados por muitas correntes eletromagnéticas, onde atuam como aplicadores dos mistérios maiores, mas já em polos localizados em subníveis vibratórios. E todos estes Xangôs intermediadores são regentes de imensas linhas de trabalho, ação e reação. Ou não é verdade que temos caboclos da Pedra Branca, da Pedra Preta, do Fogo, etc.? Meditem muito sobre o que aqui comentei, pois em se tratando de Orixás, é preciso conhecêlo a partir da ciência divina ou nos perdemos no abstracionismo e na imaginação humana. Reflitam bastante e depois consultem seus mentores espirituais acerca do que aqui estou ensinando, irmão em Oxalá. Oferenda: Velas brancas, vermelhas e marrons; cerveja escura, vinho tinto e licor de ambrosia; flores diversas, tudo depositado em uma cachoeira, montanha ou pedreira. Cores: vermelho, branco e marrom. Saudação: OBÁ NIXÉ KAWO KABIESILÊ! Dia da Semana: Quarta Feira. Símbolo: Machado duplo. SUGESTÃO DE OFERENDA: Material necessário: 3 frutas do conde (ou cajá) 3 kiwis 3 cachos de uvas (de cor vinho) 1 garrafa pequena de cerveja - 1 coité para por a cerveja 4 velas na cor marrom - 4 forminhas de metal (tipo empadinha) 4 velas na cor branca - 4 forminhas de metal (tipo empadinha) 7 folhas de couve para servirem de base. Arrume as 7 folhas de couve em forma de círculo, com os cabos para fora, coloque as frutas no centro, abra a cerveja e coloque no coité, acenda as velas, faça seus pedidos e agradecimentos.

UMBANDA X REFORMA ÍNTIMA


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A Umbanda é uma religião nova, com diretrizes que incluem conceitos de outras religiões, mas que tem o poder de transmutar realidades negativas em positivas através de trabalhos espirituais de guias e Orixás. Então basta que uma pessoa passe a seguir a religião para conseguir tudo o que deseja, fazendo que os guias trabalhem a seu favor, não interessando a finalidade de seus pedidos, certo? Errado! Além de Pronto Socorro Espiritual, a Umbanda nasceu com o intuito de trazer luz aos ensinamentos de guias espirituais que desejam que seus protegidos alcancem a melhora espiritual, que cumpram com sua missão da melhor maneira possível e que passem pelas provas da vida sempre aprendendo uma lição – a da sabedoria. Mas antes disso, deve haver, além de uma grande vontade, o real desejo de se melhorar como espírito atuante entre os demais espíritos e a consciência de que, para que sua missão seja plenamente cumprida em prol da caridade para com aqueles que o procuram, antes de tudo deve passar por uma rígida auto avaliação. Somente conscientizando-se de seus defeitos reais, será possível reavaliar suas posturas diante da vida, no cotidiano mesmo, e efetuar as mudanças necessárias para o cumprimento de sua missão com sabedoria e fazendo bom uso do livre-arbítrio. Tal reforma íntima se faz necessária, uma vez que invariavelmente todos nós adquirimos vícios desde a infância, quando ainda não tínhamos a noção de responsabilidade sobre o que é certo e errado. Crescemos e continuamos a repetir atos e apresentando reações semelhantes às de uma criança de cinco anos com todas as suas manias e manhas naturais desse período da infância. Muitos médiuns não se dão conta, mas existe uma grande responsabilidade em passar as mensagens de um guia para um consulente que lhe entrega seus problemas, muitas vezes bastante sérios, e aguarda por soluções imediatas. Pense nisso! Para que o êxito seja completo, o canal de comunicação – o médium – deve estar ao menos com a vibração positiva o suficiente para que a mensagem seja passada com exatidão. Caso contrário, interferirá com seus conceitos e preconceitos, comprometendo todo o resultado. O ideal é que haja uma preparação ao menos a partir de um dia antes dos trabalhos espirituais, com banhos de ervas, alimentos leves, com assuntos e pensamentos positivos, evitando temas pesados (incluindo TV e internet), brigas e discussões. Antes dos trabalhos procure, em silêncio, já entrar em sintonia com a vibração de seus guias e Orixás, agradecendo e pedindo proteção e sabedoria para os trabalhos do dia – saúde, faça uma oração, bata cabeça, dirija seu pensamento ao objetivo do dia sem julgamentos, evitando as famosas “rodinhas de médiuns” – presentes em quase todos os terreiros até segundos antes da abertura dos trabalhos -, com assuntos que normalmente não acrescentam nada positivo. Faça sua parte e garanta o bom andamento de sua missão espiritual, gerando cura, amor, crescimento, prosperidade e sabedoria. Os seus guias espirituais agradecem. Barbara Boesel é Psicoterapeuta Holística Terapeuta Floral Cristaloterapeuta bboesel@ig.com.br


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SALVE A ABERTURA DOS TRABALHOS Ao dizer essas palavras, os nossos corações se aceleram, nosso peito se enche de alegria e voltamos nossa atenção para o conga, onde as imagens assentadas no altar transformam-se em verdadeiros portais por aonde nos chegam milhares de ondas vibratórias benéficas, harmonizadoras e equilibradoras de nosso espírito. Um verdadeiro oceano energético toma conta do terreiro, cantos são entoados (Vou abrir minha jurema, vou abrir meu jurema, com a licença de Mamãe Oxum e nosso Pai Oxalá...) as vibrações sonoras dos atabaques misturam-se às vibrações mentais emitidas pelo corpo mediúnico ativando o mental superior de todos e cada um em particular, graduando as vibrações intimas, alinhando as nossas vibrações com os ciclos e ritmos da Criação de Olorum. O canto simbolizando a união de vozes com um único objetivo, que é louvar Olorum, o nosso Divino Criador através de suas Potências Divinas, que são os Sagrados Orixás, os manifestadores das Suas qualidades e mistérios. Em seguida vem a defumação, que se transforma em névoa multicolorida a invadir o nosso espírito, trabalhando todos os nossos campos espirituais; purificando-nos de todas as cargas negativas presas em nosso corpo material e espiritual, preparando-nos para que espíritos luzeiros e guardiões da Lei possam manifestar-se através de nós e servir Olorum servindo a cada pessoa que a eles forem direcionada pela providência divina. Todos são incensados, deixando transparecer no intimo a verdadeira origem do espírito que é pura luz e luz pura. Salve Oxalá! Oxalá é nosso Pai! Após a defumação saudamos o Amado Pai Oxalá e entoamos o seu divino canto: Vou caminhando nas estradas desta vida. E me protegem sete luzes de Orixás Filhos de Umbanda Minha fé é o que me guia Nos caminhos de Aruanda Sob a paz de Oxalá. Oxalá é paz Oxalá é o rei Divino pai Divina força que me encanta Nos caminhos de Aruanda Sua luz é minha lei!

Somos tomados pela presença do Divino Pai Oxalá que se manifesta no intimo de cada um e nesse momento a plenitude preenche todo nosso vazio. Sentimos-nos plenos como éramos quando vivíamos no interior da Criação do nosso Divino Pai Olorum. Somos tomados por uma vibração indescritível de paz, harmonia e plenitude e passamos naquele momento a pedir perdão pelas nossas ofensas e perdoarmos a quem nos tenha ofendido. Após nosso espírito e nosso intimo estarem plenos de sentimento virtuosos, Saudamos a Pemba e a Toalha e, ajoelhados, estendemos a toalha branca no solo e a tocamos com a testa onde nesse momento nos conectamos mentalmente com Olorum e com todos os Orixás, Forças e Poderes assentados na Criação, poderes esses assentados a esquerda e a direita, no alto e no embaixo, na frente e atrás e em todas as realidades da Criação. Em seguida vêm as preces e todos, numa só energia, entoam a Prece de Caritas, o Pai-Nosso e a Ave-Maria, quando somos tocados no íntimo por aquelas verdades, ditas em forma de preces: (Deus dê-nos a força para ajudar o progresso, a fim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dainos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Divina e Santa Imagem). Encorajando-nos a seguir adiante, resignados e perseverantes no caminho da Luz, da Lei e da Vida. Após entoarmos essa prece divina, saudamos o Divino Orixá Exu, o Divino Orixá Pomba-Gira, O Divino Orixá Exu-Mirim, e os espíritos Exus, Pombas Giras e Exus Mirins, guardiões e pedimos a esses abnegados e leais espíritos que protejam a nossa Tenda de toda e qualquer perturbação de ordem material e espiritual que possam intervir em nossos trabalhos. E, como que em um passe de mágica, vemos seres majestosos envoltos por suas capas pretas e vermelhas dispostos a defender com suas próprias vidas a Tenda e o trabalho caritativo que ali é realizado. Verdadeiros guerreiros de luz que servem a Lei Divina nos campos escuros da Criação onde são os retidos espíritos trevosos, para que possam esgotar seus negativismos.


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E após saudarmos esses guardiões impares, nos voltamos de frente ao conga e saudamos as Sete Linhas de Umbanda, as tão faladas sete linhas de umbanda, que, agora desvelado o véu dos mistérios, sabemos que as sete linhas não são sete orixás, mas sim sete irradiações divinas por onde se manifestam uma infinidade de orixás, todos regidos por uma dessas sete irradiações. E ao entoar o canto: Rei da demanda é Ogum Mege. Quem rola as pedras é Xangô Kaô Flecha de Oxossi é certeira é É é é, Oxalá é meu Senhor ô ô ô ô ô Sete linhas da Umbanda Sete linhas pra vencer É a lei de Oxalá Ninguém pode perecer Tem Oxum nas cachoeiras, Iemanjá Deusa do mar, Iansã pra defender, Cosme e Damião para ajudar.

Sentimos as sete vibrações divinas ligarem-se ao nosso mental e fortalecer os nossos sete sentidos divinos, que são: Fé, Amor, Conhecimento, Razão, Lei, Evolução e Geração. E após saudarmos as Sete Linhas, Saudamos o Patrono da nossa casa, o Divino Pai Ogum, onde ajoelhamos e sentimos passar por nós os olhos vigilantes da Lei, sentimos o punho forte do Pai amoroso, a retidão de caráter e o reequilíbrio de nossos sentidos. E quando o Pai Ogum manifesta-se para abrir a gira sentimos a imponência e a força desse majestoso Orixá, sentindo-nos seguros de nossas ações, confiantes e felizes por estar sob o seu amparo. Entoamos o ponto de saudação: (Se a sua espada brilha no raiar do dia! Ogum Beira Mar é filho da Virgem Maria > bis Seu Beira Mar, beirando a areia! Ogum Beira Mar é filho da Mamãe Sereia)

E o Amado pai Ogum risca seu ponto de firmeza na frente do conga, onde automaticamente ligam-se ondas vibratórias provindas diretas do altar, confirmando que aquele ponto riscado é o portal de forças responsável pelo trabalho ali realizado. Depois o nosso amado pai Ogum dirigese até a porteira e risca o ponto de defesa, bem ali, no limiar entre a assistência (lado profano) e o corpo mediúnico (lado sagrado) delimitando assim a entrada de forças. Logo após a partida de nosso pai Ogum, cantamos para a Mãe de nossa casa, a sagrada e Divina Mãe Iemanjá e todos incorporamos suas manifestadoras para que,

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na irradiação Dela, sejamos amparados pela Vida e, como médiuns, ser instrumentos, doando nosso corpo e nossa energia para que a falange de espíritos luzeiros possa conectarse a nós e juntos, como os três estados da criação conectados entre si (Lado divino: Orixá) (Lado espiritual: Guias Protetores) e (Lado Material, nós os espíritos encarnados) possamos servir Deus servindo nosso semelhante. Após a partida das nossas amadas mães naturais Iemanjás, cantamos para a linha de trabalhos espirituais, onde se manifesta a linha de trabalho responsável pelo atendimento naquele dia especifico e vemos a manifestação de espíritos abnegados e voltados totalmente para a caridade pura, atendendo a todos sem distinção de cor, raça, sexo ou credo, sem querer converter ninguém a nada, mas simplesmente sendo um lenitivo na vida das pessoas que até a eles são levadas. E, com uma palavra de fé, carinho e esclarecimento, orientam as pessoas, renovam neles a fé em Deus, despertam a força intima e orientam a acreditarem que elas próprias são templos vivos de Deus. Inspiram, nas pessoas que os procuram, a vontade de crescerem e evoluírem espiritualmente, para que um dia também possam tornar-se caminhos luminosos onde muitos passarão a trilhar. Os Guias Espirituais de Umbanda fazem isto e muito mais, porque se consagraram a Deus como Seus instrumentos vivos a resgatarem todos os filhos Dele, o Divino Criador Olorum, para que num ato de fé, sejam ofertados como templos vivos (médiuns) a servirem o nosso Divino Criador através de suas qualidades Divinas, os Sagrados Orixás. Ao finalizar o atendimento da assistência, os guias protetores que estavam presentes nos trabalhos vão recolhendo-se ao seu plano espiritual, despedindo-se de todos e agradecendo por mais um dia de trabalho. E nós, seus filhos espirituais, de joelhos e de olhos fechados vamos agradecendo as suas presenças luminosas em nossas vidas e lhes agradecemos por todos os que foram ajudados por eles segundo o merecimento e a necessidade de cada um. Então entoamos cantos de despedida e de subida das linhas de trabalhos, ficando em nosso intimo uma energia benéfica de saudade.


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Depois vem a linha dos nossos guardiões Exus para finalizar o trabalho e descarregar o terreiro, recolhendo todos e quaisquer resquícios de energias ou vibrações negativas que possam ter ficado em nossos campos mediúnicos, corpos espirituais e materiais. Pedem um dedinho de pinga para tomar, não porque são viciados, mas sim porque o álcool ministrado em poucas quantidades é um verdadeiro higienizador espiritual. Baforam seus charutos e se utilizam dos elementos vegetais para fazerem uma limpeza no corpo energético dos seus médiuns. E, após a partida desses guardiões da Lei nas Trevas saudamos o fechamento dos trabalhos e agradecemos a Olorum, aos Orixás e Guias protetores por mais um dia de trabalho e entoamos o canto: Me dê a sua mão, me dê o seu amor. {Eu quero te dar um aperto de mão}. {Oxalá nos criou, Oxalá nos uniu!}. {Semeou o amor e a tristeza sumiu}.

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E vamos embora para casa com um sentimento maravilhoso de irmandade, agradecendo a Deus por sua generosidade para conosco em podermos servi-Lo através da Umbanda e fazer parte daquela família espiritual que nos acolheu e que faz parte de nossa vida. E, ao chegar a casa e encostar a cabeça em nosso travesseiro, pedimos que a semana transcorra mais rápida para que possamos vivenciar novamente toda aquela explosão de energias positivas e virtuosas em nossas vidas. É isso meu irmão! Assim é a sua religião, assim é o trabalho de Umbanda, uma explosão de energias Vivas e Divinas direcionando e amparando todos na evolução e no despertar consciente de suas faculdades e dons mediúnicos, que todo ser é portador, pois amor, fé, conhecimento, sabedoria, razão, criatividade, etc., todos são dons divinos inerentes a todos e que devem ser usados positivamente a serviço dos seus semelhantes. Por: Pablo Araujo

LIDANDO COM AS SITUAÇÕES DA VIDA. A vida sempre nos apresenta situações parecidas com a história dos três porquinhos, onde um lobo mau (os problemas, os negativismos, os antagonismos), bate, bufa e assopra à nossa porta. Muitos de nós, como dois dos porquinhos da história citada, edificam suas construções emocionais e seus alicerces de fé em terreno e com materiais instáveis, edificando seus íntimos e suas fortalezas pessoais com sucatas, com dejetos, com tabuas de sobras de não tão convictas memórias. De cada três porquinhos (nós, pessoas) um pelo menos consegue edificar sobre alicerces sólidos usando materiais de inexpugnável fortaleza e, não bastando ter tido sua proteção garantida, ainda se prepara para quando os outros que não estão preocupados com isso o buscam como ajuda, e abre suas portas e os protege dos lobos. Seria isso a única mensagem oculta numa fábula dessas? É mais profunda, pois quem alicerçou mal sua casa, não o fez por desconhecer as consequências, mas sim por preguiça de conhecer os materiais que a compõe. Os alicerces racionais, morais e emocionais de um ser, aliados à sua busca pela compreensão da fé e religiosidade, têm em seus mais internos princípios o conhecimento de suas limitações, experiências e aprendizados nessa terra. Aquele que alicerça melhor o seu castelo interior e suas defesas internas é quem consegue amparar aqueles que o “lobo mau” bateu em suas portas, pois se as trevas os perseguem, a luz os ampara. Voltar-se para Deus e estudar a religião com dedicação é voltar-se para edificar um bom castelo. E embora pareçamos solitários, pois as outras “moradias” são mais simples de fazer que a nossa, que parece estar sempre sendo construída, no entanto ela tem uma parede construída com a argamassa da fé, os tijolos do conhecimento e o revestimento do amor, sempre resistem mais às intempéries da vida. Não temos que encarar as pessoas seguidoras de outras crenças como adversários, pois todo antagonismo deve ser encerrado com a prática do Perdão, Amor e Caridade, mas para aqueles


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que somente preocupam-se com as coisas mundanas da terra, o que é belo, sagrado e divino lhes escapa por vezes à percepção nos seus momentos de distração terrena. Se o umbandista é aquele que edifica, e constrói sobre firmes alicerces, ele acolhe a todos em suas firmes muralhas de fé sem olhar a quem recebe sob seu teto. Ou não é verdade que nas assistências dos Templos de Umbanda temos uma quantidade gigantesca de pessoas que nos buscam como pronto socorro, ou só para se protegerem do “lobo mau”. E nem sequer sabem direito o que é uma Religião tão rica como a nossa! Assim, solidários, abrimos nossa casa interna e acolhemos as pessoas que necessitam de amparo e proteção espiritual. E se algumas ficam nela outras seguem suas vidas depois que o “lobo mau” passou e esta longe. Não temos sequer o direito de cair ou fraquejar, pois muitos dependem de nós. O nosso exemplo, quando firme, prova que nossa “casa”, é sem dúvida a mais firme e, pelo exemplo, os outros passam a melhorar as suas próprias “moradas”, bastando cada um se permitir mudar. Por: Nelson Junior E-mail: nelsonguitarjunior@hotmail.com

MÉDICO DA ALMA, AGRICULTOR DO ESPIRITO. Num centro observamos o branco predominar, seja nas roupas, seja na esperança luminosa no coração de quem procura a cura. O guia espiritual espera o consulente que se coloca diante dele, e que em geral tem muitas histórias para contar, muito a sofrer, e que não diz a ninguém, seja psicólogo, analista, amigo, parente ou qualquer outra pessoa, e sabem por quê? Por que os guias são os médicos da alma, e assim atuam em nós mesmos, hora nos corrigindo, hora nos incentivando, por que não há maior acalanto à solidão na terra do que saber que mesmo envoltos por problemas, não deixamos de ter amigos que nos ajudam sem nos julgar, mas nos auxiliando de acordo com o necessário. Existem as interferências mediúnicas, as de magia negativa, as perseguições espirituais, e outras que os nossos Pais Orixás e nossos Guias Espirituais lidam de acordo com o necessário. Mas existem também as carências humanas, a falta de confiança, a solidão, a palavra de conforto na perda de um ente querido. Então, no exemplo de vida que às vezes o próprio consulente dá ao médium consciente, pois as respostas dos guias muitas vezes nos ensinam mais, ao vermos ser tratado com menos pesar e maior resignação no outro o problema que nos aflige. Pessoas falam sobre parentes presos, sobre carências, sobre duvidas, esperando uma orientação de como proceder que não fira princípios de Deus, e para isto aconselham-se com os guias. Dura missão é a desses nossos pais espirituais que já se libertaram ao deixar de lado o que sofreram na carne. Tem o conhecimento da dor humana e, em pura caridade, ajudam vendo o que não vemos e, sentindo nossos pesares, pedem misericórdia a Deus por nós. Estes nossos Guias são médicos de grande abrangência, pois nossas encarnações servem a mais propósitos do que imaginamos. Servem à nossa Evolução e Retificação, bem como à de nossos guias e protetores, assim como a espíritos afins conosco e espíritos familiares ligados a nós. Também servem à retificação de espíritos ligados a nós pelo carma, sem contar as forças naturais e divinas que nos influenciam evolutivamente com o fluxo continuo de energias, fluidos e vibrações. Os Guias de Umbanda têm a função primordial em suas consultas de, atuando no mental das pessoas, pacifica-las pela palavra e doutrina, por nos seus corações o perdão e a misericórdia em suas vidas. Passam o aprendizado pelo exemplo de retidão, fé e amor. E em suas consultas lhes trazem cura, transformação, iluminação, estimulo e coragem, porque estar aqui na matéria é um ato de coragem diária diante de tantas coisas que nos causam dor e decepção. Nossos atos, por sua vez, nos tornam também, muitas vezes adubo, semente e fruto, pois temos o tênue equilíbrio de ser hora a ação e hora a reação.


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Nós também somos médicos da alma e agricultores do espírito e, sendo assim, somos nada mais e nada menos do que filhos de Deus. Por: Nelson Junior E-mail: nelsonguitarjunior@hotmail.com

DESENVOLVIMENTO Vamos falar um pouco sobre desenvolvimento, pois sabemos que este é um dos maiores problemas que encontramos dentro de muitas casas e muitos Zeladores permitem que tal procedimento aconteça ao Deus Dara, sem uma regra ou uma doutrina necessária para o futuro do médium, que vejo da seguinte forma: --Vem a ser a base de todo trabalho resultante para o futuro de um médium e tem que haver um preparo minucioso para que o mesmo não se perca com suas próprias entidades. Tudo deve ter um começo, meio e fim. Para nós o que realmente interessa é o começo! Imagine um alicerce mal construído, a base quebra e tudo desmorona, ou seja, os andares de cima não se ajustam à base e tudo vem a baixo. Portanto, para nós o que interessa em nosso desenvolvimento é a nossa base, que é chamada de Entidade Chefe de nossa Coroa, seja ela um Caboclo ou um Preto velho. Um médium em desenvolvimento deve se preocupar somente com isso no inicio e essa entidade chefe com seu tem que estar totalmente preparada para poder sustentar com seu poder de comando as demais entidades que eventualmente venham a trabalhar com o médium o passar do tempo. Caso isso se não ocorrer o médium passara por uma turbulência muito grande e acabara se perdendo em seu desenvolvimento, achando que um Caboclo de Ogum é de Oxossi ou até mesmo de Xangô. E assim também acontece com as sublinhas com mais facilidade. Portanto, no meu entender como Zelador, quanto maior o numero de entidades o médium iniciante incorporar, pior para ele será no futuro porque não terá ele um autocontrole de suas entidades, e o respeito das demais pela Entidade que comanda a sua coroa. Sendo assim, o médium não deve ter pressa em sua caminhada espiritual. Vivemos uma vida inteira e temos muitas surpresas resultantes de nossos trabalhos espirituais. Um bom trabalho é aquele feito passo a passo, degrau por degrau, portanto, os médiuns em inicio terão que passar por uma triagem junto à casa para podermos melhor avaliar e ver

até onde realmente cada um tem como sua base. Sou exigente e cauteloso e até mesmo chato com relação à preparação de um médium, mas nunca passei vergonha em qualquer casa que fui e os meus guias sempre trabalharam mostrando o que aprenderam com simplicidade e humildade e acima de tudo com segurança do que estavam fazendo. Espero que todos tenham o mesmo entendimento que eu, pois acredito que mais vale o médium trabalhar bem com uma entidade do que trabalhar “mais ou menos” com dez. Isso, no meu ver, não tem lógica. Todo médium tem um polo positivo e outro negativo e quando falamos do polo negativo estamos nos referindo ao exu, não porque ele seja ruim, e sim porque esta dando o equilíbrio que todos nós temos que ter. Ele também deve ser tratado e reverenciado sempre com muito respeito porque obedece ao comando da entidade chefe que cuida de nossa coroa. Sem este equilíbrio não teríamos força para desempenhar nossos trabalhos. E, sendo assim, fica claro e de fácil entendimento que o médium em desenvolvimento tem que tomar todas as cautelas para se tornar um verdadeiro soldado da nossa tão querida Umbanda. Quanto aos médiuns já desenvolvidos, estes devem realmente estar preparados para poderem diferenciar quais as entidades que realmente estão incorporando para não ficar nenhuma duvida dos seus desempenhos quando solicitados em trabalhos inerentes ao terreiro. Fica claro, que o médium iniciante, só poderá incorporar um caboclo ou um preto velho, até o mesmo dar o nome e riscar o seu ponto. Já os médiuns desenvolvidos, mas ainda sem ordens de trabalhos, estes poderão incorporar todas as suas entidades, mas ficando claro que ainda são proibidos de dar qualquer atendimento ao publico, ficando autorizados a ajudarem no atendimento dos médiuns da casa e só quando autorizados poderão dar atendimento ao publico em geral, ficando, portanto, toda a responsabilidade de atendimento aos médiuns já prontos ou


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coroados (os Pais e Mães pequenas do terreiro e seus Zeladores). Bem, acredito que tenha ficado claro como é um procedimento serio e sendo assim, com certeza terá resultados maravilhosos, pois tenho uma larga experiência disso. Outro detalhe que ocorre muito em terreiros: --Depois de todo esse trabalho do Zelador para poder ter um médium à altura dentro de sua casa para poder auxiliar nos trabalhos, este abandona tudo, se revolta e ainda sai falando mal dele. Mas também devemos entender que essa é a missão de um “Pai Espiritual” e não devemos esperar recompensas e nem um muito obrigado. Esta é a cruz que carregamos e devemos ter paciência porque lá na frente vem mais! São por estas razões que, infelizmente, vemos muitas marotagens e falta de dedicação de muitos Zeladores, e ai esta outro erro, por que não devemos generalizar para todos os filhos da casa, já que a missão de um Zelador não é tão diferente da de um pai uma mãe na matéria, onde criamos os nossos filhos para o mundo. Assim como aqui, na espiritualidade todos têm o livre arbítrio de seguirem seus caminhos. Muitas vezes a culpa vem do Zelador por não ter o preparo e a capacidade de assumir um posto tão importante e de tão grande responsabilidade, pois quem quer respeito tem que se fazer por merecer. Então vemos por aí muitas coisas desnecessárias que é melhor não fazermos comentários vexatórios ou denegrir este ou aquele pela sua forma de conduzir um templo sagrado. A Umbanda só não tem grande força junto aos seus adeptos por culpa, única e exclusiva, dos seus dirigentes, se assim podemos chamalos. Não têm união e cada qual fala uma doutrina, sem contar QUE UM QUER SER MELHOR QUE O OUTRO. E isso é uma tragédia, pois não existe nada disso e a grande diferença esta na capacidade material de cada um, da dedicação, na postura, no respeito, etc. Muitos confundem a cabeça de seus filhos com esse negocio de quem é seu Pai, de quem é sua Mãe, de quem é seu Juntó. Em cada lugar que o médium vai ele arruma um Pai e uma Mãe diferentes.

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No meu entender o médium tem que se fazer presente aos trabalhos e o seu Zelador tem que dar-lhe um acompanhamento e ver quais as manifestações que ocorrem no desenvolvimento dele para, depois, chegar às conclusões corretas e posteriormente, e só então, fazer as devidas obrigações. Isto, queira ou não, traz insegurança àqueles que realmente querem respostas coerentes e precisam de uma forma segura para fazer suas obrigações. Quantas vezes você já não escutou dizer que tal filho fez suas obrigações para um determinado santo e ai veio outro Zelador e disse que foi feito tudo errado porque ele é filho de outro Orixá e tem que fazer tudo novamente, já que é por esta razão que sua vida não anda. Sem sombra de duvida, daí vem a descrença, o desanimo e até mesmo o abandono total da religião. E de quem é a verdadeira culpa do médium abandona-la? Claro que a culpa não é dos dirigentes bidus, adivinhos e espertalhões, os feitos em pé, como dizem, porque eles não a assumem. Quando um filho de fé nos procura, devemos ser honestos e esclarecer o mesmo de que, para ter tal resposta, é necessário todo um processo, sendo que muitas vezes o próprio médium tem a resposta de quem são seus orixás, sem que ninguém precise colocar nada em sua mente. Este é um assunto extremamente serio e não podemos acreditar em um Zelador que, já na primeira consulta, nos diz quem são nossos orixás e já quer fazer nossas obrigações. O modo mais correto é o assunto ser discutido entre o médium e seu Zelador até chegarem a uma conclusão juntos. Acreditem! Ninguém precisa dizer para você quem são suas entidades e a que orixás correspondem. Com o passar do tempo todas as duvidas existentes no inicio do seu desenvolvimento serão esclarecidas pelas próprias manifestações dos seus Orixás. E, quem melhor que eles para dizer-lhe o que querem que seja feito? Então, aí sim, com o apoio do seu Zelador e com conhecimento dos rituais, será feita a obrigação mais correta que possa existir e em comum acordo de as partes: Zelador, Médium e o seu Orixá. Associação Cacique Cobra Coral Av. Sorocabana 6462 - Mongaguá - Jard. Praia. Fone - 11-9388-3134 / 13 – 3448-2837 / 13 – 9755-4202 / 13 – 8123-1213 /13-9200-1213 http://accobracoral.blogspot.com


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SABEMOS O QUE É O PERDÃO? OU MELHOR, SABEMOS PERDOAR? Ao se falar em perdão, é comum nos remetermos quase de imediato a uma leitura religiosa, ou seja, o perdão sendo visto como unilateral, entendido como algo que doamos a alguém, um ato de desprendimento, generosidade e bondade com o outro, mas é mais do que isso... Quando estamos magoados e feridos, os sentimentos mais presentes são a tristeza, a decepção e a raiva. Neste momento é difícil se pensar em perdão. Primeiro, há o momento de viver a própria dor, senti-la para depois resolvê-la. Muitos tentam pular essa fase inevitável e como consequência apenas prorrogam seus próprios sofrimentos. A raiva é o mais primário dos sentimentos, pois é gerada pela frustração e pelo sentimento de impotência. Dela nasce o desejo de vingança como uma tentativa de diminuir a própria dor, mas a vingança é um sentimento traiçoeiro, pois se alia ao seu adversário no momento em que sua vida passa a ser apenas um instrumento com o objetivo de atingir ou prejudicar aquele que lhe feriu. Facilmente a vingança se torna seu senhor, e você, seu escravo. Trata-se de um circulo vicioso e aparentemente sem fim. Também não podemos esquecer que algumas pessoas são muito mais susceptíveis às mágoas e melindres que outras e possuem limites diferentes, variando de acordo com sua personalidade, capacidade de percepção, capacidade de tolerar frustrações, entendimento de mundo, sensibilidade, ou seja, de acordo com sua saúde emocional. Se uma mesma vivência é sentida, percebida e compreendida de formas diferentes até mesmo entre irmãos consanguíneos, que supostamente foram criados sob as mesmas variáveis, o que dizer entre pessoas que possuem crivos diferentes? Desde o nascimento, somos seres carentes de relacionamentos e o ser humano precisa se relacionar para se desenvolver emocionalmente. A família é o berço do desenvolvimento emocional, podemos dizer que é nosso núcleo social, pois é através dela que recebemos essa carga de crenças, entendimentos e leituras sobre o mundo. Nossas relações passam pelo crivo dessas crenças, pela forma de entender o mundo que nos cerca e de nos perceber enquanto pessoas, nossos direitos e responsabilidades. Cabe a nós, em nossa jornada da vida, acessar nossas fontes de saúde, que são nossa criatividade e espontaneidade. Elas nos ajudarão a tentar o novo, a perdoar, a reconstruir, a olhar de outra forma a mesma questão e a nos fortalecer, nos impulsionando para novos rumos e experiências. Relacionar-se é fácil quando encontramos pessoas que pensam e percebem o mundo como nós, ou seja, utilizam o mesmo foco para avaliar os acontecimentos, mas a grande questão é quando nos deparamos com pessoas que possuem outros parâmetros e valores. Neste caso, para que a relação seja possível, é necessária uma carga a mais de respeito ao outro, às suas ideias, ao seu ponto de vista e, obviamente, de respeito pessoal. Num processo de autoconhecimento nossa leitura é feita a partir de um entendimento racional e, como sabemos, toda ação gera uma reação. Não nos tornamos vítimas nem tão pouco vilões, apenas humanos conscientes dos reflexos de nossas atitudes. ENTÃO O QUE É PERDOAR? Perdoar é realmente um ato de amor, mas, não apenas amor ao outro, mas também, amor a si próprio. É assumir a responsabilidade sobre os próprios atos e desejos, é perceber-se na dimensão do humano e como tal entender a sua significância. Perdoar é amadurecer emocionalmente, é aprender que somos falíveis e imperfeitos, tal qual o outro com quem nos relacionamos e essa é a genialidade do ser humano. Não existem os certos e os errados, existe o olhar a partir de um ponto de vista e cada um tem o seu. Portanto, não existe a verdade absoluta, e sim existem varias verdades a partir de realidades diferentes. O parâmetro é o respeito, o sentimento de fraternidade, a ética e o amor. Por Alexandre Yamazaki E-mail: alexzaki@hotmail.com


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PSICOGRAFIAS CABOCLO CHAMA DOURADA

Umbanda é Amor, Umbanda é Caridade. • Ser médium não é complemento, é a vida pratica em exercício regrado. • Ser médium não é ser superior, é possuir mais impurezas para limpar; • Ser médium não é ser caridoso, é ser cumpridor consciente de deveres da alma; • Ser médium não é ter destaque entre os outros, é servir aos outros. • Ser médium não é ter supervalorização do Ego por onde se anda, e sim possuir super trabalho de regeneração aonde se vai; • Ser médium não quer dizer estar quites com a consciência cósmica e sim a ela começar aos poucos dar mais valor e atenção; • Ser médium não é ser professor ou médico, é continuar sendo paciente e aluno que cede a cama e a lousa para outros fins; • Ser médium não quer dizer ter inteligência, e sim ser mais inteligente exercendo o Bem ao próximo; • Ser médium não quer dizer ser adivinho surpreendente, e sim mero aparelho com algumas intuições superiores; • Ser médium não quer dizer abandonar sua carne, e sim doutriná-la para que ela não fique exposta ao açougue displicente humano; • Ser médium não quer dizer que se é bom, pois se não auxiliar verdadeiramente a ninguém, continua sendo um ser humano egoísta e hipócrita; • Ser médium não precisa de faculdade e de diploma humano, mas não é por isso que não tem seu extremo valor real, e também não quer dizer que por isso não se necessite igualmente de anos de dedicação; • Ser médium não quer dizer ser melhor, pois se hoje sois médium em exercício, sabeis que foste pior que todos os que hoje chegam à tua porta clamando auxilio e alivio; • Ser médium é ser cristão, e ser cristão é ser humilde, ser humilde é não exacerbar suas posições, e sendo assim, ninguém é bom médium se não for humilde para admitir que seja bem humano e nada Divino perante os outros; • Ser médium é ter a segurança de que hoje os esforços que são feitos por si mesmos em suas vidas, são bem poucos perante aqueles esforços que terão sempre que abnegar e exercer pelo seu próximo na caridade. Com Amor, Caboclo Chama Dourada. Psicografado pela médium Sarah Foganholi. Artigo copiado do blog da "Associação Beneficente Santa Joana D'Arc" Mesmo não sendo eu o autor desse texto coloquei a fonte de onde eu o copiei. Abraços! Samir Gonzalez.


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PRECE-POEMA A “PAI BENEDITO DE ARUANDA” Por Pai Ronaldo Linares

Meu bondoso Preto-Velho! Aqui estou de joelhos, agradecido e contrito, aguardando sua benção. Quantas vezes com a alma ferida, com o coração irado, com a mente entorpecida pela dor da injustiça eu clamava por vingança, e Tu, oculto lá no fundo do meu Eu, com bondade compassiva me sussurravas ESPERANÇA. Quantas vezes desejei romper com a humanidade, enfrentar o mal com maldade, olho por olho, dente por dente, e Tu, escondido em minha mente, me dizias simplesmente: “Sei que fere o coração a maldade e a traição, mas, responder com ofensas, não lhe trará a solução”. Para, pensa, medita e ofereça-lhe o perdão. Eu também sofri bastante, eu também fui humilhado, eu também me revoltei, também fui injustiçado. Das savanas africanas, moço, forte, livre, num instante transformado em escravo acorrentado, nenhuma oportunidade eu tive. Uma revolta crescente me envolvia intensamente, por que algo me dizia que eu nunca mais veria minha Aruanda de então, não ouviria a passarada, o bramir dos elefantes, o rugido do leão, minha raça de gigantes que tanto orgulho tivera, jazia despedaçada, nua, fria, acorrentada num infecto porão. Um ódio intenso o meu peito atormentava, por que OIÁ não mandava uma grande tempestade? Que Xangô com seus raios partisse aquela nave amaldiçoada, que matasse aquela gente, que tão cruel se mostrara, que até minha pobre mãezinha, tão frágil, já tão velhinha, por maldade acorrentara. E Iemanjá, onde estava, que nossa desgraça não via, nossa dor não sentia, o seu peito não sangrava? Seus ouvidos não ouviam a súplica que eu lhe fazia? Se Iemanjá ordenasse, o mar se abriria, as ondas nos envolveriam; ao meu povo ela daria a desejada esperança, e aos que nos escravizavam, a necessária vingança. Porém, nada aconteceu, minha mãezinha não resistiu e morreu; seu corpo ao mar foi lançado, o meu povo amedrontado, no mercado foi vendido, uns pra cá, outros pra lá e, como gado, com ferro em brasa marcado. Onde é que estava Ogum? Que aquela gente não vencia, onde estavam as suas armas, as suas lanças de guerra? Porém, nada acontecia, e a toda parte que olhava somente uma coisa via... terra. Terra que sempre exigia mais de nossos corpos suados, de nossos corpos cansados. Era a senzala, era o tronco, o gato de sete rabos que nos arrancava o couro, era a lida, era a colheita que para nós era estafa, para o senhor era ouro. Quantas vezes, depois que o sol se escondia, lá no fundo da senzala, com os mais velhos aprendia, que no nosso destino no fim não seria sempre assim, quantas vezes me disseram que Zambi olhava por mim. Bem me lembro duma manhã, que o rancor era grande, vi sair da casa grande, a filha do meu patrão. Ingênua, desprotegida, meu pensamento voou: eis a hora da vingança, vou matar essa criança, vou vingar a minha gente, e se por isso morrer, sei que vou morrer contente. E a pequena caminhava alegre, despreocupada, vinha em minha direção, como a fera aguarda a caça, eu esperava ansioso, minha hora era chegada. Eu trazia as mãos suadas, nesse momento odioso, meu coração disparava, vi o tronco, vi o chicote, vi meu povo sofrendo, apodrecendo, morrendo e nada mais vi então. Correndo como um possesso, agarrei-a por um braço e levantei-a do chão. Porém, para minha surpresa, mal eu ergui a menina, uma serpente ferina, como se ora o próprio vento, fere o espaço, errando, por minha causa, o seu bote foi tão fatal, tudo ocorreu tão de repente, tudo foi de forma tal, que ali parado eu ficara, olhando a serpente que sumia no matagal. Depois, com a criança em meus braços, olhei meus punhos de aço que a deviam matar... Olhei seus lindos olhinhos que insistiam em me fitar. Fez-me um gesto de carinho, eu estava emocionado, não sabia o que falar, não sabia o que pensar. Meus pensamentos estavam numa grande confusão, vi a corrente, o tronco, as minhas mãos que vingavam, vi o chicote, a serpente errando o bote... Senti um aperto no coração, as minhas mãos calejadas pelo machado, pela enxada, minhas mãos não matariam, não haveria vingança, pois meu Deus não permitira que morresse essa criança.


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Assim, o tempo passou! Do rapaz forte de antes, bem pouca coisa restou, até que um dia chegou e Benedito acabou... Mas, do outro lado da morte eu encontrei nova vida, mais longa, muito mais forte, mais de amor e de perdão, os sofrimentos de outrora já não importam agora, por que nada foi em vão... “Fomos mártires nessa vida, desta Umbanda tão querida, religião do coração, da paz, do amor, do perdão”.

A.U.E.E.S.P. Você pode se cadastrar na A.U.E.E.S.P., sendo pessoa física ou jurídica. Pode ser associado individual, núcleo (centro, associação), colaborador jurídico ou colaborador físico. Se você acredita que vale a pena lutar por nossa religião, venha juntar-se a nós, que nada mais queremos além de ver a Umbanda crescer e de valorizar nossas práticas religiosas e nosso sacerdócio. Falar com Sandra Santos Fone: (11) 2954-7014 E-mail: sandracursos@hotmail.com


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BALUARTES DA UMBANDA TENDA DE UMBANDA DIVINDADES DE OLORUM PAI SIDENEI E MÃE MARIA HELENA A Tenda de Umbanda Divindades de Olorum

esta

localizada

na

Cidade

de

Santos/SP na Avenida Senador Feijó nº 504, Bairro Vila Matias. Tendo como dirigente Pai Sidenei Rodrigues e Mãe Maria Helena, a casa conta com cerca de 50 a 70 médiuns. Isto porque tem os médiuns em desenvolvimento e os médiuns de trabalho, atualmente com uma media de 35 médiuns atendendo semanalmente, a casa chega a atender em torno de 150 pessoas por gira de trabalho. A Tenda de Umbanda Divindades de Olorum conta também com cursos abertos aos médiuns da casa e para o publico, entre eles os cursos de Teologia Umbandista voltado para os fundamentos da Umbanda, cursos

de

Magia

Divina

e

cursos

complementares todos voltados para os fundamentos e conhecimentos umbandistas. Tendo

como

seu

Baluarte

da

Umbanda Pai Rubens Saraceni. Atualmente esta formando turmas para o curso de Teologia Umbandista e cursos de Magia Divina. Os interessados devem entrar em contato pelo telefone: (13) 3238.3310. Veja mais fotografias e um vídeo com o trabalho de Pai Sidenei e Mãe Maria Helena no site www.jornalnacionaldaumbanda.com.br no menu Baluartes da Umbanda.


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OFERENDAS, MAGIAS E TRABALHOS DE UMBANDA. ORAÇÃO PARA ORIXÁ EXU E EXU TIRIRI Por Rubens Saraceni

Orixá Exu, vós que sois a mão esquerda do Criador, vós que nos ampara nos caminhos sombrios quando nos encontramos perdidos, vós que nos conduz ao reencontro dos nossos pais e mães Orixás, vós que tem nos guiado quando buscamos a luz, vós que também sois luz no nosso caminho, neste momento nós clamamos que acolhas os pedidos que estamos te enviando, para que haja sempre paz e luz no nosso caminho espiritual, para que possa nos guiar no destino traçado para nós pelo Divino Criador Olorum. Orixá Exu, vós que tem acompanhado os nossos passos e os problemas da vida, vós que tem acompanhado nossa caminhada em prol da religião, nos dê a sua benção e nos envie seu axé. Vós que vê o nosso intimo sem precisar olhar para nós, vós que sabeis das nossas intenções, neste momento e em nome do nosso Criador, nós clamamos que acolhas os nossos pedidos e nos abençoe em nome Dele também! Vós que sois Orixá, vós que serve a Lei Divina, vós que serve a humanidade a partir da esquerda do Criador, nós clamamos neste momento para que nos ampare nesta caminhada em prol do humanismo e da caridade, nós que nos irmanamos com os nossos irmãos da esquerda e da direita, nós que estamos no centro desta Encruzilhada da Vida, nós clamamos, mas também te abençoamos. E, se hoje estamos homenageando o Senhor Exu Rei Tiriri, nós te clamamos! Estamos aqui nesta encruzilhada, que simboliza os caminhos que se cruzam na nossa eterna jornada, através do Senhor Exu Rei Tiriri, nós clamamos que nos dê a sua benção em nome do nosso Divino Criador Olorum. Que o Senhor Exu Rei Tiriri também nos abençoe, nós que viemos homenageá-lo trazendo o que temos de melhor, que é o nosso amor pelas nossas forças da esquerda! “SARAVA EXU”. LAROIÊ EXU (Olhe por nós Exu). EXU MOJUBÁ (Exu é forte, nós nos curvamos perante sua força).

EVIDÊNCIAS DA MAGIA DO FOGO Sob o véu da matéria, atendendo os imperativos evolucionistas, aqueles que já começam a vislumbrar a maravilha da continuidade da vida desembaraçada da carne, se deparam com as procedentes questões da Fé. Aqui, neste lado, nem sempre é suave o desenvolvimento da capacidade de entender as situações pelas quais passamos como vontade da Divindade, bem como o da habilidade de acreditar. A dúvida é constante companheira, persistente algoz de muitos de nós. E pasmem! Do lado de lá ela também nos acompanha. Contudo, é interessante perceber como os acontecimentos se entrelaçam de maneira natural, quase imperceptível, de modo a não permitir questionamentos quanto às suas veracidades. Algo que pode ser embasado pela assertiva: “aquele que tiver olhos para ver...”. A obra de Deus é ininterrupta e, no devido momento, todos serão chamados a construir aquela parte que é de sua responsabilidade. Sob o prisma de tais considerações, portanto, gostaríamos de evidenciar a presença impressionante, a nosso ver, em fonte de evidente confiabilidade, de fatos que corroboram a existência e funcionalidade da Magia das Sete Chamas Sagradas, chamando a atenção, ainda, para o respeito que é dado à sua eficiência, no lado espiritual da dimensão humana. Pedindo licença ao mestre Rubens e enfatizando nosso respeito e consideração, o intuito é, portanto, demonstrar nosso orgulho em compor desbravadora egrégora e mostrar para nossos irmãos em Olorum que, de fato, estamos no caminho certo! As coisas existem, bastando “procurar para encontrar”.


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Ocorre que André Luiz, afastando todo resquício de misticismo, na obra psicografada pelo mestre Chico Xavier, intitulada “Obreiros da Vida Eterna – A Vida no Mundo Espiritual” deixa claro a inequívoca presença de ações magísticas através do elemento fogo. Considerações acerca do referido elemento, como agente purificador de energias condensadas em regiões astrais negativadas pela produção mental humana em desequilíbrio, são encontradas a partir do capítulo 4 (páginas 77 e 78), capítulo 6 (página 100 e 110). É fascinante a transcrição literal abaixo, de alguns trechos do capítulo 10 (página 197 a 215): “... as descargas elétricas do átomo etérico, em nossa esfera de ação, ensejam realizações quase inconcebíveis à mente humana.” “... indescritível choque atmosférico abalou o escuro céu. Clarão de terrível beleza varou o nevoeiro de alto a baixo... assombroso espetáculo.” “... a tormenta de fogo ia começar, metódica e mecanicamente.” “... É o primeiro aviso da passagem dos desintegradores”. “... víamos os clarões da fogueira ateada pelas faíscas elétricas na desolada região.” “... ribombou novo trovão nas alturas. O fogo riscou em diversas direções.” “... O trabalho dos desintegradores etéricos, invisíveis para nós... evita o aparecimento das tempestades magnéticas que surgem... quando os resíduos inferiores de matéria mental se amontoam excessivamente no plano”. “... Aparelhos de comunicação funcionavam em ritmo acelerado... avisando peregrinos da espiritualidade superior, a fim de não se aproximarem da zona sob o regime de limpeza”. “... outros ribombos ameaçadores, despejando fogo na superfície e energias revolventes no interior do solo que pisávamos”. “- Ajudai-nos... Seremos perseguidos pelo fogo devorador”. “As fogueiras ameaçam-me!”. “Dilatavam-se fogueiras enormes em direções diversas e raios fulgurantes eram metodicamente despejados do céu”. “Serpentes de fogo desenovelavam-se dos céus... O calor asfixiava”. “Fitas inflamadas do firmamento caíam... em meio de formidáveis explosões oriundas da desintegração de princípios etéricos”. “Sorvedouros de chamas surgiam próximos e tamanha gritaria se verificava... perfeita imagem de vasta floresta incendiada, a desalojar feras e monstros”. “... a queda contínua de faíscas chamejantes...”. “Das pequenas janelas contemplamos as coloridas auréolas do fogo devorador”. Mais fascinante ainda é perceber que o próprio André ainda faz menção ao Salmo 104 da Bíblia, aonde também encontramos evidências à utilização do fogo como elemento de purificação energética: “... por vezes, tomas por teu ministro o fogo devorador”. Por: Felipe A. E-mail: lipesilva@bol.com.br

DESPACHOS NA UMBANDA Muitas pessoas têm dificuldade de entender o fundamento de DESPACHOS na Umbanda. Muitas vezes, deixam de ser beneficiadas por seus pré-conceitos e pela falta de informação de nossa parte, os próprios Umbandistas, que muitas vezes não nos preocupamos com certos rituais. E o despacho ou oferenda ritual é mais um deles. O despacho dentro da Umbanda é um dos recursos mais utilizados para benefício das pessoas e, quando bem feito, desencadeia verdadeiros milagres, afastando espíritos obsessores, trabalhando na cura, no equilíbrio, na positivação, na energização, na abertura de caminhos com os elementos colocados na Natureza – em complemento às orientações que as entidades passam em atendimentos. Lembrando que: nenhum dos elementos é usado na Umbanda como “comida” para a entidade clamada ou para os Orixás. Mas sim, são usados como elementos mágicos que são manipulados


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pelos guias espirituais que utilizam da sua essência material natural (da natureza do alimento), retirando dali as energias necessárias para o trabalho pedido. Essas oferendas abrem verdadeiros portais nos Santuários Naturais (Pontos de Forças indicados pela entidade), se projetando até a pessoa ou ao local que precisa ser trabalhado, irradiando seu Axé, sua essência divina, as Forças e Bênçãos da oferenda. Abaixo, segue uma adaptação de um procedimento para despachos. Como tudo na vida, quem fizer direito estará se beneficiando por completo. Agora, se fizer de qualquer jeito, a ajuda também sai de qualquer jeito. PROCEDIMENTO PARA UM BOM DESPACHO (1) Pegue os elementos com a Mão Esquerda e coloque-os em uma sacolinha (não coloque dentro do bolso ou bolsa para que ele não entre em contato com o corpo ou com objetos de uso pessoal); 2) Quando sair do trabalho espiritual vá direto para o local indicado pelo Guia; 3) Quando chegar nesse local (ponto de forças) faça a seguinte oração: “Amado Senhor Deus, Sagradas forças responsáveis por esse ponto de forças, Vos peço licença para deixar aqui meu despacho para que continue o trabalho já começado pelo Guia Espiritual _______________________________ (nome do Guia). Amém!” (4) Colocar o despacho com a Mão Esquerda no local escolhido e dizer: “Sagrado Senhor _______________________________ (nome do guia), em nome de Deus, respeitosamente Vos peço que recolha e anule nesse despacho a atuação negativa contra mim e quem mais dessa magia negativa. Amém”! 5) Depois disso feito, dizer a seguinte oração: “Sagradas forças responsáveis por esse ponto de forças, Sagrado Senhor _______________ (nome do guia), eu agradeço por todo amparo que me deram e peço licença para sair do Vosso ponto de forças. E que os senhores possam reter e recolher nesse vosso campo quaisquer cargas negativas que ainda restarem em meu espírito, em nome de Deus. Amém!” 6) Dar 7 passos para trás e ajoelhar no último, fazendo um agradecimento para Deus com suas próprias palavras. Quando acabar, levantar-se, se virar de costas e ir embora. Lembre-se: Nenhuma entidade (de Oxalá a Exu) que esteja em nome de Deus poderá lhe fazer mal. Confie sempre no poder divino. “Umbanda é a manifestação do espírito para a caridade” Adaptado do Livro “Rituais Umbandistas”. Autor: Rubens Saraceni. Editora Madras. Equipe UCJ - Franz Meier e Fabiana Cardoso http://umbandaconscienciaejuventude.blogspot.com

O CHORO DA TERRA, NO ENCONTRO DOS ÁTOMOS. Caros amigos há algum tempo ando meio distante do processo terreno diretamente. Já antevendo algumas cenas drásticas assistidas por vocês nessa terra. Situações as quais alguns chamam de caos, outros de fim do mundo, outros chamam de carma. Na verdade, em muitos momentos não necessitamos saber o nome do processo, pois, isso só, não os fará entender o que está se passando. Continuo afirmando que somente a consciência coletiva do estágio terreno é que trará a terra para seu eixo novamente. Após catástrofes como essa, a terra altera sua rotação, seu eixo se desloca e uma “fenda” energética (um estigma) é cravado no campo energético da terra. O planeta água (água = emoção) pede socorro. A emoção transborda, porém, em um processo de suicídio. A terra pede socorro. A preocupação capitalista, que hoje corrompe o ser, passa a ser muito mais importante que tudo. Na maioria das pessoas isso vem se tornando uma doença, necrosando o amor próprio, a autoestima, a amizade, as relações interpessoais. Hoje a família já se torna um elo comercial em muitos lares, baseados na ganância, na posse e no poder. Essa não é a primeira e nem será a ultima catástrofe, pois, para os próximos anos ainda teremos muito mais. Muito mais cenas trágicas serão assistidas. Até porque, o alinhamento dos planetas continua e como muitos já sabem a chegada de outro se aproxima. Uma nova regência


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também se aproxima. Teremos que assistir ainda a queda de ditos poderosos e a briga pelo poder, quando se é necessário a liberdade física, pessoal, emocional e espiritual. A liberdade de sentimentos e escolhas, a diversidade, o respeito por si mesmo. Muito há para se aprender. Mas o que dificulta isso? É a forma com a qual as pessoas colocam suas prioridades. Não veem a sua necessidade de plenitude, mas sim o que poderá trazer mais vantagens e demandam toda a sua energia a outros e interesses escusos, quando na verdade, o amor começa por si e respeitando as passagens de cada um. O necessário é ser amigo, companheiro e ser presente na vida alheia, é amar! E uma forma de amar, é respeitar o processo evolutivo de cada um. É triste e ao mesmo tempo necessário, saber que esse planeta ainda vai chorar muito e muita água será vista por todos os lugares. Os seres hoje se deprimem e sentem um nó na garganta mais facilmente, sentem-se vazios e a vontade de chorar é mais presente. Isso é água, é emoção. A solidão é companheira de muitos na terra. Esperamos aprender pela água, ou seja, emocionalmente. Água parada apodrece, e sentimentos reprimidos também. Não poupem sentir! Há formas mais duras de aprendizado, por exemplo, em sua forma éter, ligado ao espiritual mais primitivo. Já é reconhecido cientificamente, o superaquecimento terrestre, onde ainda muito pouco tem sido feito. Em contra partida, na terra, turbinas se aquecem, explosões são assistidas, vulcões voltam à ativa depois de milhares de anos e usinas nucleares estão se rebelando. O encontro dos átomos, irônico isso. O ser humano constrói armas contra si mesmo. Usando de forças e energias naturais para isso e ignorando suas forças e elas estão além do ser vivo. Logicamente algo incontrolável, como a força nuclear, sinônimo de poder para alguns países. Éter tem átomo, energia nuclear tem átomos e gera eletricidade, somos éter e também geramos eletricidade... Pensem! Atraímos e repelimos, somos responsáveis por nós e pelo que atraímos. Não tenham dúvidas que toda essa transição, está ligada a Urano, que rege a eletricidade e a tecnologia, ele mostrará quem realmente tem poder, ou seja, a natureza. Na verdade, os cataclismos são provocados pelas mudanças das Eras, estamos entrando em uma nova era. Mas isso está muito longe de ser o fim do mundo, como muitos loucos anunciam, sem alardes, sem neuroses, sem misticismos. Vejam a coisa pela visão lógica, clara. Cada um é parte de todo esse contexto terreno. O homem se digladia e perde a noção de sua real necessidade na terra. Afirmo que poucos sabem o que estão fazendo aqui, realmente isso não é o ponto principal do processo, mas o mínimo para se obter uma evolução digna. Quando vocês chegaram aqui, todas essas energias e forças já estavam aqui. Vocês vieram de um lugar muito mais evoluído, isso é regredir. Triste isso, mas verdadeiro. Muitos se acham o máximo e têm o mínimo a oferecer a si e ao mundo e permanecem na soberba. Muitos perceberão a necessidade do “religare” (religião=conectar-se com o Superior Universal), independente de sua nomenclatura. Percebam que o espiritual precisa ter uma base. Não me venham com essa que são pessoas espiritualistas e “que não tem uma religião”. Isso é fuga, é fugir de suas responsabilidades e ter mais tempo livre para demandar pensamentos fúteis e ficar em zona de conforto. Todo “Deus” tem sua morada, portanto, vocês precisam desse “endereço”. Busquem sim, seus grupos e façam sua parte. Pois, amar, acreditar, ter fé em “Algo” superior é o mínimo que vocês podem fazer, é obrigação de cada ser. O Superior é consciência, inteligência, amor, doação, evolução. Busquem seus iguais e seus ideais. Sozinhos, não conseguirão chegar a lugar nenhum, novamente. Por último, observem que alguns países e locais são ainda privilegiados pela natureza, porém, não isso depende de cada individuo e do grupo. O Brasil já tremeu há pouco tempo atrás, um pequeno tsunami ocorreu no litoral brasileiro. Ondas já engoliram orlas do seu Nordeste. O carma coletivo é vivenciado em grupos, cidades, países. A evolução, o aprendizado é para todos, pelo amor ou pela dor. Se observem e façam suas partes... Meditem. Se aproximem mais de suas essências, evoluam suas consciências, conversem com o universo e direcionem melhor suas necessidades e pedidos. Encontrem seu “Eu Superior”. Por: Exú Senhor 7 Esquinas. Médium: José Torquato


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GLADIADORES DE SI MESMO Após anos e anos de labuta, ainda me pego refletindo sobre a condição humana. Principalmente sobre as formas de ataques com as quais o ser pensa se defender. Realmente, é muito bonito o falar sobre evolução da espécie, sobre amor, paz, reflexão para um mundo melhor. Lindo, lindo mesmo. A falha, que percebo, é o quanto realmente se está inteiro dentro desse contexto, o quanto se está inteiro dentro de si, o quanto isso é sincero e vem realmente do coração, ou seja, vem com CORAGEM... Com vontade, com animo, portanto, de ALMA. Alegro-me ao ver grupos se conhecendo e buscando uma forma de interagir com toda essa parafernália de informações constantes e diárias. Grupos, esses que se dizem amar ao próximo, como a si mesmo. Realmente, amam, como a si mesmo... Disso eu não tenho duvida. Chega a ser irônico! , Desculpem, mas essa ajuda ao mundo não é pra qualquer um. Tem que ter AMOR, PAIXÃO, SABEDORIA e acima de tudo FÉ em sim, se acreditar. A nós, espíritos, cabe o trabalho que nem sempre podemos chamar de “digno”, mas sim “necessário”. Cabe a nós, chafurdar essa vida, balançar essa base, estremecer esses alicerces, testar essa “irmandade”, tão pregada. Quase sempre são formados de ILUSÃO de CONCORRÊNCIAS fúteis. Vou mais além, quase sempre formados por egos inflados, magoados e maltratados, por serem mal amados, mas por si mesmos. A vã filosofia do “sou bom” porque mamãe me fez assim e por isso vejo alguns seguirem esse caminho, mas obrigado a tentar fazer algo de bom nesse trajeto. Quando na verdade, o sujeito está pouco se lixando com tudo isso, por isso, vive infeliz. Foge de sua essência e se joga dentro do contexto hipócrita social. As pessoas esquecem-se de se amarem. Não aprendem isso dentro de casa e lá fora, o aprendizado será mais demorado e nem sempre alcançado. É perceptível, hoje, o quanto a relação humana está desgastada por falta de caráter consigo mesmo. Por questão meramente social e tecnológica. Essa relação, hoje, tende ao mundano, ao interesse mais vil, ao próprio “rabo”. Percebo, mas não perplexo, até por estar acostumado, que o “ACHISMO” está

bem em voga hoje em dia. Portanto, o sujeito achou e pronto, ele já “acha” que esta certo. Não existe um diálogo, uma procura, um mero esforço para se chegar a uma conclusão. Um respeito pelo outro. Afinal, para que o outro serve mesmo? As pessoas, hoje, em sua grande maioria, se deixam levar pelo distanciamento do contato humano, do toque, do carinho, do mais precioso de tudo, a AMIZADE. Vejo hoje como as pessoas veem se tornando DESCARTÁVEIS e MANIPULADAS, por vivos ou mortos. Vejo isso, confesso, com vergonha. Até penso e lembro, um dia lá atrás, eu teria vergonha de ser chamado de EXÚ. Hoje vejo que fiquei em vantagem, me sinto aliviado e não contenho o meu sadismo. Talvez, quem sabe, hoje esse (eu) pobre diabo pode ajudar em “algo”! O ser descartável é aquele que te disse algo que você não gostou ou aquele que literalmente inseriu o indicador na sua mais escondida ferida. Sim, aquele mesmo. Aquele que até ontem era chamado de teu IRMÃO. Hoje, o outro não o reconhece mais. É triste, mas real. Relações tão substituíveis quanto uma peça intima. ASQUEROSO! O ser humano, casca de ovo, é a moda do momento aqui nessa esfera. Eles proliferam a cada dia, paridos de suas magoas, decepções, frustrações e futilidades. Esses são frágeis, sim frágeis, ao pé da letra. São minhocas humanas. Aqueles que até o mau-humor do outro o deixa acreditando que é com ele. Puro ego não acha? Centralizadores. Enfim, seres tão “humanos”, EU PEÇO, permitam voltar a serem mais primitivos. No andar dessa carruagem, até o homem da caverna se assustaria com a forma de tratamento entre vocês, seres evoluídos. A sorte da vida é a incerteza do amanha. Assim, ficam as dúvidas sobre cada passo e a opção de poder refazer ou fazer de uma forma diferente. Afirmo que vocês não sabem para onde vão e nem onde irão chegar, não sejam convencidos, de acharam que sabem essa resposta. Não sabem! Afinal, esse é um dos sentidos da vida. A INCERTEZA. Mas fica aqui um alerta desse exu, que sempre acredita no potencial de vocês, afinal, esse é meu papel, estar ao lado. O que não significa que tenho que concordar ou que facilitarei para vocês. Porque, não consigo conviver com a empáfia no quesito MORAL.


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Tentem ser mais claros, sinceros e objetivos, falem o que sentem, não imponham, mostrem um pouco da emoção que está dentro de cada um, tentem ser mais alma do que corpo, mais humano, do que maquinas. Sejam mais vocês, ou então, continuem sendo a ameba humana, que pensam raciocinar e continuem a se

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digladiar dia após dia consigo mesmo e com os outros ao seu redor. Por: Exú Senhor 7 Esquinas. Médium: José Torquato

RESPEITO, O SEGREDO DO SUCESSO. O que eu acho mais engraçado no ser, dito “vivo”, é quanto à sua capacidade de julgamento. Às vezes penso que a Terra foi criada para ser o tribunal do mundo. Mas, não creio nisso. Muito é falado sobre demanda, macumbaria, reza forte, feitiçaria, quimbanda, ou, seja lá o nome que quiserem dar. Vejam, o ser não pode ter uma “dor de barriga” que logo vem os sabichões e mandam ver: “- Esta vendo, é castigo!” ou pior: “Olha ai, viu, mexeu comigo!”. Na maioria das vezes, esses pobres “poderosos” não têm uma mão nem para acender uma vela, mas pensam ter poderes. Ignoram um processo de carma e evolução humana. Prepotência pura! Confesso, que amo minha posição (Exú), me divirto vendo certas passagens. São escolhas. Dizem que somos sarcásticos e que adoramos brincar com o perigo, então, se o perigo se chama Ser Humano, eu concordo. É o nosso papel. Mas, não surpreso, percebo a cada dia quem realmente brinca perigosamente com vidas e com o divino. Pessoas, que em sua ignorância, saem dedilhando a vida dos outros, “fuxicando” o que há de mais sagrado nesse mundo: a privacidade de cada um. Vejo que muitos sempre têm uma “receitinha mágica” para os problemas, dos OUTROS, claro! Fico impressionado, como colocam o outro como mais importante. Sendo que não vejo, em muitos, a mesma atenção com sua própria vida, seus próprios problemas, que não são poucos. Acredito que todos tenham uma linha de atuação nesse campo terreno, poucos se dão chances de poderem observar o que realmente precisam fazer por aqui. Tempo é perdido vislumbrando a vida alheia e muitos se sentem no privilégio de assuntar algo que não lhes pertence. Alimentam-se dessa energia grotesca, a famigerada falta de atenção em si. Seres vazios. Obsoletos. Seria muito mais fácil, ir pela receita básica da vida: Respeito por si próprio. Respeito ao próximo. Responsabilidade pelas suas ações. Poucos conhecem esse caminho. Tenho a esperança de ser uma entidade que consiga elucidar pessoas para seu papel principal: Amar a si próprio. Mesmo que através de métodos nada convencionais, até porque é o meu meio de atuação. Mas nem tudo está perdido, consigo assistir crescimento de pessoas, desprendimento de apegos, vontade de se melhorar, busca de amor próprio. Observem isso, não é nada fácil. Por isso a fuga de muitos em olhar para o externo, olhar o “rabo” dos outros, e assim, se fecham para seus problemas. Regozijo-me ao ver pessoas próximas a mim, em busca de seu lugar, em busca de um caminho para se tornarem mais vivos, maduros e inteiros. Percebam que eu não falo em felicidade, mas sim, em crescimento, maturidade, evolução humana. A felicidade é um estado e não uma condição. Acreditem, ninguém é feliz 24 horas por dia. Ao menos aqui. Então o: Eu estou feliz! É bem diferente do: Eu sou feliz. Existe, uma linha ínfima entre SER e ESTAR. Sendo assim, esse estado de felicidade vem de encontro com suas atitudes, posições, escolhas. A postura do “só por hoje” deve fazer parte da vida de todos, com intuito de equilibrar o bem e o mal de cada um. Somos energias, portanto, temos dois polos, que precisam entrar em equilíbrio. Não almeje a perfeição, o certinho, o bonzinho. Porcaria nenhuma, isso não existe também. Queiram o seu melhor, queiram ser vocês acima de tudo. Dignos, de serem chamados de “Seres Humanos”. Por: Exú Senhor 7 Esquinas. Médium: José Torquato


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AGENDA DE EVENTOS UMBANDISTAS Espaço do Ogã - Aldeia de Xangô - Aldeia de Caboclos http://espacodooga.blogspot.com/2011/06/aldeia-de-xango-aldeia-de-caboclos.html

Aldeia de Xangô Aldeia de Caboclos Procissão é um cortejo religioso realizado em marcha solene normalmente pelas ruas de uma cidade e carregando imagens e entoando rezas ou cânticos. No catolicismo, normalmente acontecem em devoção a um santo (ou santos) ou à Santíssima Trindade, onde se faz transportar as imagens de Jesus Cristo, de Virgem Maria ou de santos pelas ruas da localidade em festa. As procissões podem possuir um significado profundo para os fiéis e simboliza a caminhada de oração do Povo de Deus, em comunidade, rumo à casa do Pai. Para os participantes, seguir uma procissão é seguir Jesus que também andou em procissão rumo ao calvário onde teria conquistado a salvação de toda a humanidade. Para os umbandistas essa sensação foi sentida e vivida intensamente na tarde de ontem no Clube da Mooca em São Paulo – SP. Pai Engels D’XANGÔ era o grande mestre de cerimônia e comandava com muita serenidade e muito emocionado a 7ª Homenagem, Louvação e Procissão ao Orixá Xangô. No fortalecimento a assistência cantava junto com o coral e embalados pelos toques dos Atabaqueiros da Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de Caboclos que eram regidos por Mãe Ivone D’OXUM. A homenagem transcorreu em perfeita harmonia do inicio ao fim. Entre os presentes Sandra Matos - presidente da SOUESP, Pai Silvio e o Ogã Sandro Mattos - APEU, o erveiro e responsável pela defumação Adriano Camargo, Ogã Sandro Bernardes – Comunidade Espírita Vulcão de Oxalá, Ogã Juvenal, Ogunlade Iyá Ekedji, vereador Quito Formiga do Centro Espirita Perseverança entre outros. A grandeza na homenagem aumentava a todo instante. Todos os detalhes e preparativos foram realizados forma minuciosas, tornando o feriado de ontem em uma bela tarde de inverno, pois o sol iluminava e a energia que irradiava de todos aquecia. Xangô, orixá ordenador da justiça, nosso grandioso PAI. Fazei de nos um símbolo da sua força. Mostra sempre o caminho dos justos e concentra nosso pensamento para bem. Não permita que sejamos acusados injustamente, mas esse for o nosso destino, esteja sempre ao nosso lado, sustentando nossa gira e amparando principalmente os inocentes e os desavisados. Salve essa aldeia! Kao Cabecile Xangô E-mail: reporteratabaques01@hotmail.com

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ZELADOR DE UMBANDA Como falamos sobre Médiuns vamos falar também do Zelador. Primeiro, eu acho ridícula a expressão Pai de Santo, como podemos ser Pai de Santo se estamos abaixo deles. Já começa por aí a humildade que não existe, por muitos se julgarem assim. O que somos na verdade é Zelador, que nada mais é do que zelar pelo Orixá, cuidar, servir! É isso que somos! Como a missão de um Médium é complicada, a de um Zelador, pode-se dizer que é muito mais. Se não, vejamos por que: O próprio nome já diz zelar pelo terreiro, pelo bom andamento dos trabalhos, sendo responsável pelos médiuns da casa, fazer todas as obrigações necessárias de cada um, atender a todos sem ver a quem, ter total responsabilidade em seus trabalhos, dedicar-se inteiramente aos Orixás, seus e de seus filhos. Ser um Zelador é abdicar de suas vontades, de seus prazeres em muitos momentos da vida. Vem a ser uma missão completamente espinhosa onde seu reconhecimento inúmeras vezes passa despercebido, vem a ser difícil ter que conviver com os dois mundos, o visível e o invisível. São duas coisas completamente diferentes onde muitas vezes perdemos para o mundo invisível, onde nossas vontades em determinados momentos não prevalecem. Dizer: - Sou Babalorixá, pode ter certeza que é muito difícil, sofremos muitas injustiças, somos diretamente julgados pelos nossos atos e só temos valor quando realmente conseguimos resolver o problema de quem nos procura, sem contar que também viramos alvo de muitas maldades, espiritualmente falando, porque o nosso sucesso muitas vezes incomoda outros que nos invejam. O sinônimo de casa cheia representa alvo das atenções, mais pelo lado negativo por outros dirigentes. Enfim, dirigir um terreiro é completamente estar entre a cruz e a espada. A pessoa com quem nos relacionamos afetivamente muitas vezes não entende nossos compromissos e, quando percebemos, casamos com a Umbanda inconscientemente e somos consumidos inteiramente em nossa vida. Portanto sem demagogia nenhuma, se realmente pudéssemos escolher entre simplesmente frequentar um terreiro e ir buscar nossos ideais e estar do lado de fora das quatro paredes do centro, com certeza seria esta escolha. Mas, como não depende de nossa vontade e sim do que é determinado pelo nosso PAI MAIOR, então devemos aceitar e ainda agradecer pelo peso da cruz. E, um médium ainda reclama de ter que cuidar somente de si próprio, e não consegue, enquanto que um Zelador tem que se cuidar dobrado e cuidar de seus filhos, um a um com total dedicação, da casa, dos assentamentos, das firmezas necessárias do terreiro, sem contar da determinação e do total cuidado com os guardiões do terreiro (exus). Um bom Zelador é aquele que além de cuidar das entidades do terreiro também se preocupa com a doutrina da casa e de seus médiuns, levando ensinamento sobre a Umbanda em sua totalidade, pois só se consegue ter bons médiuns se, além da espiritualidade, também cuidar da parte material de cada um, principalmente em seu desenvolvimento, como ficou dito em outros artigos anteriores aqui publicados. Associação Cacique Cobra Coral Avenida Sorocabana 6462 - Mongaguá - Jard. Praia Grande. SP. Fone - 11-9388-3134 / 13 – 3448-2837 / 13 – 9755-4202 / 13 – 8123-1213 /13-9200-1213 http://accobracoral.blogspot.com/ Pai Edson de Oxossi


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CIGANOS DO ASTRAL Ciganos representam vida, entusiasmo e calor. Muitos perguntam quem são os espíritos ciganos que vemos manifestarem-se mediunicamente. Estes, geralmente, se apresentam em templos espiritualistas, através dos médiuns de incorporação. São entidades muito fortes. Trabalham no plano astral ajudando-nos a superar os mais diversos desafios. É muito comum relacionar os trabalhos destas entidades com questões afetivas e financeiras. No entanto, podem nos ajudar em qualquer área de nossa vida. Gostam do brilho das luzes, do colorido, enfim, gostam de tudo que representa entusiasmo. Suas cores favoritas são: vermelho, dourado e em alguns casos, o verde. Simpatizam com alguns agrados, tais como velas, flores, frutas, etc. Apreciam condimentos, como cravo, canela, dentre outros. O futuro, o enigma e o destino são assuntos de total relevância para estas entidades. Em razão disto, são guias espirituais de muitos tarólogos e demais sensitivos. O oráculo mais utilizado por eles é o baralho Entretanto, leem a sorte através de outros métodos, como runas, dados, leitura de mãos, borra de café e muitos mais. Ressalta-se que hoje em dia, encontra-se à venda baralhos ciganos, Tarô cigano. Mas qualquer baralho é baralho para o cigano. Para quem está necessitando de sorte em sua vida, recomenda-se um agrado. Pode colocarse uma cesta de frutas com uma garrafa de vinho em um lindo jardim. Enfeite a cesta com fitas coloridas e moedas. As frutas podem ser sortidas, dando preferência para as de cor vermelha. Acenda uma vela de cor vermelha ou amarela. Se você está à procura de amor, poderá tomar um banho cigano. Bem simples, utilize 7 paus de canela, 7 punhados de cravo, 7 gotas de essência de flor de laranjeira, mel, 7 punhados de erva doce, uma “pequena” pitada de noz moscada ralada e 7 gotas de perfume de alfazema. Este é um banho que serve tanto para homens quanto para mulheres. Caso não tenha perfume de alfazema, você poderá substituir por seu melhor perfume. Quem desejar poderá adquirir, nas casas do ramo, uma imagem cigana. Coloque em um local especial de sua casa. Deposite ao lado dela uma taça de vinho que deverá ser trocada semanalmente. Acenda velas e incenso uma vez por semana. Embora a cor favorita seja vermelha, recomendo que a vela que se acende dentro de casa, seja de cor branca. Assim, você poderá colocar ao pé da imagem moedas e fazer seus pedidos, lembrando, é claro, do bom senso. Os ciganos do astral, conhecidos como “Povo do Oriente”, trazem a magia dos povos árabes e da Índia. Nômades como são, viajaram por todo o mundo, trazendo consigo os mistérios deste mundo e do outro. Suas vestimentas se familiarizam com o povo Hindu com uma influência ibérica. Gostam de tecidos e tapetes orientais. Suas danças são um misto de passos que vão desde as danças típicas árabes até as mais conhecidas em Portugal e Espanha. Quanto ao sotaque, através da psicofonia, percebe-se algo parecido com um “portunhol”, uma vez que há forte influência da cultura espanhola. Reitero aqui, que me refiro aos ciganos do plano astral, diferentemente dos ciganos, ora encarnados na Terra. Há uma divergência na associação das características dos ciganos do astral e da etnia cigana, que vive hoje uma encarnação em nosso mundo. Os ciganos que conhecemos, ou melhor, as ciganas que aparecem em praça pública lendo as mãos, possuem suas características próprias, alinhadas ao clã a que pertencem. Estas, quando brasileiras, tem certa influência da América espanhola. Seja na vestimenta, seja na música, no modo de dançar, de cozinhar, etc. O Brasil concentra, na maioria, ciganos do clã “Calom”. Entretanto há outros como Kalderash, Matchuiaya, etc. Cada qual com características diferentes. Esta breve exposição sobre a etnia cigana é apenas pra mostrar que não podemos confundir um cidadão cigano com uma entidade cigana. Estas entidades, assim como nós, tiveram várias experiências no ciclo reencarnatório. O que não quer dizer que tenham, obrigatoriamente, vividos como ciganos em suas últimas encarnações. Lembre-se: no universo, energias semelhantes se atraem.


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Tais entidades trazem para o Ocidente a magia do Oriente, visto que em tempos passados, outras formas de viver a espiritualidade foram praticadas aqui na Terra. Assim, estes espíritos possuem conhecimentos milenares sobre como chegar ao Criador em sintonia com as forças da natureza, razão pela qual gostam de campos e lugares floridos. Sentem paixão pela liberdade e por todas as pessoas que comungam com este sentimento. Para um cigano, a estrada é seu templo; as estrelas, seus guias; a mãe Terra, sua morada; e o universo, seu jardim. Bem, estas são algumas minúcias de um povo muito misterioso, cujo conhecimento é inesgotável. Coloco-me à disposição para sanar eventuais dúvidas e demais curiosidades a respeito destes lindos e amados “ciganos do astral”. Por: Ronaldo Figueira Site: http://9misticos.wordpress.com/2011/05/23/ciganos-do-astral/

Concorrentes (texto do Comandante Rolim Amaro)

Benditos sejam meus Concorrentes. Que me faz levantar cedo e me render mais o dia; Que me obrigam a ser mais atencioso, competente e correto; Que me fazem avivar a inteligência para melhorar meus produtos e meus serviços; Que me impõem a atividade, pois se não existissem, eu seria lânguido, incompetente e retrógrado; Que não dizem minhas virtudes e gritam bem alto meus defeitos e assim posso corrigir-me; Que quiseram arrebatar-me o negócio, forçando-me a desdobrar-me para conservar o que tenho; Que me fazem ver em cada cliente um homem a quem devo servir e não explorar, o que faz de cada um meu amigo; Que me fazem tratar humanamente meus vendedores, para que se sintam partes de minha empresa e assim vendam com mais entusiasmo; Que provocaram em mim o desejo de superar-me e melhorar meus produtos; Que por sua concorrência me converteram em um fator de progresso e prosperidade para meu país. Salve, Concorrentes! Eu vos saúdo... Que o Senhor lhes dê vida longa!

MAGIA DAS sete CHAMAS - RIO DE JANEIRO – RJ FORMANDO TURMAS – INÍCIO JULHO Através das energias Divinas emanadas pelo fogo, diluem-se energias negativas, neutralizam-se processos de desequilíbrio humano, se desfazem trabalhos de Magias Negativas, rezas fortes, e outros negativos precedidos de elementos direcionados de forma mal intencionadas, que desequilibram os seres e toda a Criação; sejam enviadas por seres encarnados ou espíritos desequilibrados mergulhados no negativismo da ignorância humana. Além de propiciar benesses na vida própria e de seus semelhantes. Tudo será disposto dentro do merecimento e necessidade de cada ser. É uma Magia Realizadora de forma Positiva. Venha fazer de um grupo de mais de 11000 Magos Iniciados a serviço da Lei Maior e da Justiça Divina, servindo aos seus semelhantes e ajudando a si próprio. DIA DA SEMANA: SÁBADO HORÁRIO: 19h00min AS 21h00min END: Av. Dom Helder Câmara 5027, Auditório – Del Castilho (próximo ao Norte Shopping). Material incluso: velas para prática e apostila do Colégio Tradição de Magia Divina – Rubens Saraceni- SP. Cadastros feitos por e-mail deixando nome e telefone para enviar a data de início. CONTATO: Simone ou Brito tel.: 21.97228955, 21-37171024, 21-35219743 R.: 320, 1137119177, R.: 358 ou 22-92541872 e-mail: teologia.magia@gmail.com

Simone Gomes Soares


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O MELHOR DE VOCÊ (Madre Teresa de Calcutá)

Dê sempre o melhor E o melhor virá... Às vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas... Perdoe-as assim mesmo. Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta e interesseiro... Seja gentil assim mesmo. Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros... Vença assim mesmo. Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo... Seja honesto e franco assim mesmo. O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra... Construa assim mesmo. Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja... Seja feliz assim mesmo. O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã... Faça o bem assim mesmo. Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante... Dê o melhor de você assim mesmo. E veja você que, no final das contas... É entre VOCÊ e DEUS... Nunca foi entre você e eles! Enviado por: Junior Pereira E-mail: f.pjunior@uol.com.br

7ª edição do Atabaque de Ouro no Rio de Janeiro Vem ai a 7ª edição do Atabaque de Ouro, promovido pelo ICAPRA do nosso Irmão Marcelo Fritz, a ser realizado dia 24 de julho (domingo), na Casa de Shows RioSampa (Rodovia Presidente Dutra, Km 177, n° 14.000 - Nova Iguaçu - Rio de Janeiro). O valor de uma mesa com 04 lugares é R$ 100,00. A Casa abrirá as portas às 12h30min. , e terá seu início às 13h30min. De São Paulo estarão saindo duas excursões, e os interessados em conhecer este grande evento poderão entrar em contato com: Pai Engels de Xangô, da Aldeia de Caboclos pelos fones (11) 2796-4374, 7746-5011. E-mail: aldeiadecaboclos@gmail.com Ou Ogã Sandro Mattos pelos fones (11) 6852-8430, 2911-4198 – e-mail: scm-bio@bol.com.br Vamos prestigiar!!! Enviado por: Alexandre Cumino E-mail: alexandrecumino@uol.com.br


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07/07 - DIA DO MAGO Em 07/07/2001, sob a égide de servir a Deus, Nosso Criador seguindo unicamente Sua Lei Maior e Sua Justiça Divina, foi constituído no plano terrestre, o Instituto Cultural Colégio Tradição de Magia Divina. Hoje já somos mais de 16.000 pessoas com o grau iniciático na Magia Divina das Sete Chamas Sagradas ou simplesmente Magia do Fogo. Parabéns a você Mago iniciado, que a outorga recebida continue servindo de alento e beneficio para o nosso próximo. Lembre-se sempre de suas responsabilidades magísticas, de todos os juramentos realizados e principalmente que Você faz parte uma poderosa Egrégora de 7.777 Magos de Magia Divina, Magos do Bem, formados pelo nosso Mestre Rubens Saraceni, a quem agradecemos incansavelmente. Elevamos à Doutora Miriam Soares de Lima, nossa Soberana Regente, o nosso mais profundo sentimento de respeito e gratidão pela condução deste Colégio. Que hoje e sempre, nossos amados Divino Criador Olorum e Mestre Seiman possam nos abençoar. Saudações magísticas,

Enviado por: Sandra Santos Maga número 001. E-mail: sandracolegio@gmail.com


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AOS MAGOS É com muita honra que divido esse momento com todos os nossos irmãos Magos. Só tenho a agradecer a todos por pertencer a essa maravilhosa egrégora dos 7777 Magos e da seleta egrégora dos 21 graus de Magia, em especial ao nosso Mestre e Pai Espiritual Rubens Saraceni. A todos os Magos formados pelo Mestre Rubens ou pelos Magos Iniciados, nosso parabéns. Aos Magos por mim iniciados, como eu sempre digo, sintam-se honrados em fazer parte desse Mistério Maravilhoso aberto em nosso plano físico. Lembrem-se sempre, somos humildes servos a serviço do nosso Divino Criador, conforme a Vontade Divina Dele. Abraços fraternos a todos, Marcos Mozol Colégio de Umbanda Sagrada e Magia Divina “Caboclo 7 Espadas”

Visite: Rádio Colégio de Umbanda em www.colegiovirtualdeumbanda.com.br

RELIGIOSOS DE CANDOMBLÉ E UMBANDA FAZEM MANIFESTAÇÃO CONTRA FALSO PAI DE SANTO 07/07/2011 15h19 - Paula Maciulevicius.

Federação de Cultos Afro-brasileiros oferece telefone para denúncias de terreiros clandestinos. Religiosos de Candomblé e Umbanda fazem manifestação em defesa das crenças de matriz africana no próximo sábado, a partir das 9h, na Praça Ary Coelho, em Campo Grande. O protesto é contra o falso pai de santo que abusava sexualmente de crianças no bairro Jardim Montevidéu. Simultaneamente o manifesto vai acontecer também na Praça da Independência, em Corumbá. Os religiosos vão às ruas com trajes e acessórios ritualísticos e atabaques, para dizer à sociedade, com cartazes com as frases “não à intolerância religiosa” e “somos um povo de fé, não de crime”, eles protestam contra os equívocos cometidos desde que o caso do falso pai de santo veio à tona, na semana passada. No protesto estarão presentes sacerdotes e adeptos da Umbanda e do Candomblé, representantes do Movimento Negro e capoeiristas. Segundo o diretor social do Conselho de Candomblé da Fecams (Federação de Cultos Afrobrasileiros e Ameríndios de Mato Grosso do Sul), Lucas Junot, desde que o caso foi noticiado, a Federação se manifestou através de nota de esclarecimento, que não reconhece o acusado como sacerdote ou praticante de Umbanda ou Candomblé e que nenhum ritual envolve relação sexual e contato físico em partes íntimas. A ideia do manifesto veio de uma reunião ocorrida ontem com 60 lideranças religiosas que traçaram diretrizes de como agir diante do charlatanismo do pai de santo. Conforme dados da Fecamis, em todo estado estima-se que existam 7 mil terreiros registrados, 400 em Campo Grande e 600 deles em Corumbá. Lucas Junot explica ainda que a Constituição prevê liberdade religiosa ao mesmo tempo em que estipula que os Candomblé e Umbanda têm de estar organizados em uma instituição. A Fecams disponibiliza o telefone 3380-1005 para denúncias de terreiros clandestinos. Fonte: http://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/religiosos-de-candomblee-umbanda-fazem-manifestacao-contra-falso-pai-de-santo Enviado por: Alexandre Cumino E-mail: alexandrecumino@uol.com.br


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O ESTADO LAICO A laicidade estatal é uma previsão, uma determinação que surgiu com a constituição brasileira vigente adotada em cinco de outubro de 1988. A laicidade significa que o estado brasileiro não professa religião alguma. Nós já tivemos, no passado, na verdade em um passado não tão remoto assim, a ideia de religião oficial, religião de Estado, religião reconhecida pelo Estado, adotada pelo Estado brasileiro como religião oficial, tanto que as constituições na época elegiam expressamente uma determinada religião como sendo a religião oficial do Estado. Entretanto, no mesmo ano em que nasceu Zélio de Morais, em 1891, o Brasil aboliu esta noção de religião oficial, religião de estado e passou a adotar então um modelo de sociedade de estado um pouco parecido com o que nós temos hoje. O Estado Laico significa, portanto, em primeiro lugar, em primeiríssimo lugar, que não existe religião oficial. Para o direito, todas as religiões tem a mesma dignidade, o mesmo estatuto jurídico, devem ser todas tratadas com igual respeito, com igual consideração pelo Estado, pelos agentes públicos e também pelos particulares. Nós temos uma constituição que garante e isto é verdadeiro, garante o direito dos brasileiros professarem religião de maneira livre... [...] O Estado Laico, portanto em síntese, quer dizer isso. O Estado não tem uma religião, os indivíduos podem ter religião se quiserem ter; o Estado não pode impor uma determinada religião a quem quer que seja. O Estado não pode discriminar pessoas em função do seu credo religioso ou em função de não terem um credo religioso; o Estado protege o direito de as pessoas professarem uma determinada crença, mas ele, Estado, não pode ter e não tem uma religião oficial. Portanto o Estado Laico é um Estado que compreende que a expressão religiosa, que a opção, a escolha religiosa não é um assunto de interesse público, é um assunto de interesse privado. O indivíduo decide, segundo suas próprias convicções, se ele vai ter ou não uma religião... Hoje há um debate cada vez mais intenso sobre o delicado tema do ensino religioso porque o ensino religioso é ministrado com recursos públicos, tributos que são pagos por brasileiros de todas as crenças, não pode, portanto, o ensino religioso veicular doutrina desta ou daquela religião. Não pode, agora mesmo nossa mais alta corte, o supremo tribunal federal deve julgar em breve essa questão do ensino religioso. Isso significa que sendo a opção religiosa uma matéria de interesse privado, o estado não pode induzir, não pode coagir, não pode impor qualquer doutrina religiosa a qualquer pessoa que seja. Note bem, o fato de ter um estado laico, o fato de o estado, ele não possuir uma religião, não significa que não haja uma disciplina jurídica das religiões, que nós poderíamos chamar de direito religioso que prescreve, por meio de leis e da constituição, quais são os direitos das organizações religiosas, quais são os direitos dos sacerdotes, como é que se faz para que o templo seja legalizado, como é que eu legalizo o sacerdócio, as bases da relação entre cada religião e o poder público, as chamadas imunidades tributárias do templo, esta expressão imunidade é uma expressão jurídica de “não faço compreensão”, mas imunidade é chamada popularmente de isenção, são aqueles impostos que o templo e a organização religiosa por força da constituição são desobrigados a pagar, não precisam pagar determinados impostos. Tudo isso é previsto em lei. Então o fato do Estado ser um Estado Laico não significa que não haja leis e há leis conforme nós veremos durante esse nosso curso, há leis que disciplinam, que dão regramento de cada um desses direitos e conhecê-los, ter consciência sobre eles é um passo fundamental para que aqueles brasileiros que professam religião, no caso religiões afro-brasileiras, o Candomblé nos seus segmentos, a Umbanda, possam exercer o que se chama cidadania religiosa... Agora Pense: Qual a importância de conhecermos nossos direitos e deveres? Estas informações podem nos ajudar a mudar nossa relação com a sociedade. Não basta exigirmos nossos direitos, precisamos cumprir com nossos deveres. Mas quais são afinal nossos direitos e deveres mesmo... ? Com apenas 4 aulas. Eu recomendo: Alexandre Cumino. AINDA DÁ TEMPO DE PARTICIPAR... ACESSE: www.ica.org.br Clique “Umbanda EAD” e depois em “Direitos e Deveres”


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Creio que esta noticia nos dá mais esperanças... De Um Futuro Melhor Para a Religião... De Menos Discriminação... Ou que, pelo menos, se não há respeito ao credo alheio, haja respeito à LEI...


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Mais uma prisão por intolerância religiosa no Rio de Janeiro É a segunda com base no artigo 20 da Lei 7716/89, registrada no país. Por: Redação: Jornalista Rosiane Rodrigues, da Afropress/RJ. Fonte: Afropress - 29/6/2011

Rio - Na madrugada do último domingo (26) a 35ª DP (Campo Grande) prendeu em flagrante o pedreiro José Constâncio de Lima, por intolerância religiosa. Segundo relatos, Constâncio, líder evangélico no bairro de Santíssimo, há três anos aterrorizava os membros da Tenda Espírita Caboclo Flecheiro (TECAF). Na noite de sábado, o conflito entre José Constâncio e os umbandistas resultou em agressões físicas. “Este senhor não nos deixava realizar nenhuma festa ou louvação na casa. Além de destruir portões, portas e móveis, ele e seus familiares quebraram várias imagens de santos e orixás. Há três anos que ele nos agredia com xingamentos e insultos”, diz Marco Xavier, sacerdote da TECAF. Esta é a segunda vez que um religioso fundamentalista vai para a cadeia por atacar adeptos de religiões de matriz africana, no Brasil. A primeira ocorreu em agosto de 2009, e deixou um “pastor” e seu discípulo na cadeia por 26 dias. Contra José Constâncio já havia seis registros de ocorrência realizados por parte dos umbandistas. Em depoimento na delegacia, eles contaram que o problema começou em março de 2008, quando os membros do centro espírita compraram o imóvel localizado na Rua Irene Banboxé, em Santíssimo. “Constâncio, que chegou por várias vezes invadir o imóvel para tentar transformá-lo em igreja, não se conformava com as funções religiosas que aconteciam na casa. Nossa vida virou um verdadeiro inferno. Tivemos muitos prejuízos. Mas agora a justiça foi feita”, desabafa Xavier. Para o delegado Ricardo Viana a prisão de José Constâncio com base no artigo 20 da Lei 7716/89, já deveria ter acontecido. “Está muito claro que os motivos que levavam José Constâncio a agredir e xingar essas pessoas, e inclusive incentivar que moradores depredassem o imóvel, estão baseados no ódio e na discriminação”, argumenta. José Constâncio, que não quis comentar a prisão, continua na carceragem da 35ª DP. O crime por intolerância religiosa é inafiançável e o autor pode pegar de três a cinco anos de detenção. Entenda o caso: Agosto de 2008 – o sacerdote de umbanda e líder religioso da TECAF, Marco Xavier, adquire o imóvel na Rua Irene Banboxé, em Santíssimo, para instalar seu centro espírita; Outubro de 2008 – durante a inauguração do centro espírita, os umbandistas são xingados, agredidos e ameaçados por José Constâncio, inquilino do antigo proprietário. Ele ocupava uma parte do imóvel comprado por Marco. Começam as agressões. É feito o primeiro registro de ocorrência na 35ª DP; Dezembro de 2008 – vence o prazo para saída de José Constâncio, feito no ato do registro de compra e venda do imóvel. Marco entra com Ação de Despejo contra José Constâncio. Em novo ataque, os membros da TECAF registram nova ocorrência na 35DP, desta vez como intolerância religiosa (artigo 20, Lei 7716/89); Janeiro de 2009 – Portões, portas, janelas, imagens e assentamentos de orixás são destruídos por José Constâncio, que passa a colocar uma potente caixa de som, virada para o centro, durante as sessões. Novo registro de ocorrência é feito; Julho/2009 a junho/2011 – somados seis registros de ocorrência contra José Constâncio e seus familiares, além de dezenas de aditamentos na 35ª DP. Todos os registros e notificações são muito semelhantes com o primeiro. 26 de Junho de 2011 – José Constâncio de Lima é preso em flagrante pela equipe da 35ª DP. As fotos podem ser vistas no site: www.tecafumbanda.com


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MAGIA DIVINA DOS GÊNIOS Gênios, eis um nome que desperta a curiosidade de muitos e temos tão pouco à nossa disposição para aprendermos sobre esses seres da natureza. Aqui no Brasil, fora alguns ocultistas que os conhecem e com eles trabalham através de rituais fechados, os gênios só são conhecidos devido filmes e livros que os descrevem como seres mirabolantes, capazes de fazerem coisas mirabolantes ou espetaculares, tornando essa classe de seres da natureza em personagens de ficção. Além do que escrevi acima nada mais se sabe sobre eles e deixamos de recorrer a esses seres da natureza, tão importantes para a Criação Divina quanto todas as demais classes de seres criadas por Deus, a nossa inclusa. Apenas, eles não são visíveis às pessoas e raros são os clarividentes que conseguem vê-los porque são arredios aos olhos dos curiosos. Mas em outras regiões da Terra eles são bem conhecidos e são invocados para auxiliarem na solução das mais variadas dificuldades que surgem na vida das pessoas, sejam elas de fundo espiritual ou material. Pouco se sabe por aqui e tudo fica como se fossem produto de ficção ou de mentes desequilibradas ou confusas, vitimas de obsessores espirituais. Mas isso não é verdade e agora todos os interessados em aprender sobre eles e em como trabalhar de forma correta com essa classe de seres da natureza terão muitas informações sobre eles e como servirem-se dos seus poderes naturais de forma ordenada e equilibrada, passando a se beneficiarem ou aos seus semelhantes com o que aprenderão durante o curso que será ministrado sobre eles na escola de magia divina do colégio de umbanda Pai Benedito de Aruanda, curso esse que visa formar pessoas nessa magia divina e popularizar o conhecimento sobre esses seres tão especiais e tão desconhecidos por nós aqui no Brasil. Saibam que os gênios são tão importantes para a Criação que cada ser criado por Ele, assim como cada planta, cada minério, cada cristal, cada gás, cada líquido, cada elemento químico, cada tipo de solo ou terra, cada rocha, etc., tem seu gênio tutelar, que tem por função zelar pela sua integridade e preservação na Criação. Cada ser humano tem o seu gênio tutelar que o acompanha desde o nascimento até o desencarne, assim como é regido em um dos seus aspectos pó uma Divindade Gênio, fato esse desconhecido por todos os brasileiros, não importando a religião que sigam ou suas formações "esotéricas". Além dessas informações que aqui dei, há muitas outras que serão reveladas no decorrer do curso de magia divina dos gênios ou estão no livro de minha autoria denominado "MAGIA DIVINA DOS GÊNIOS", publicado há alguns anos a traz pela editora Madras, ao qual eu recomendo a leitura, ainda que a título de aprendizado pessoal. Para os que se sentirem atraídos por essa magia divina, fica aqui o meu convite para que venham estudá-la e nela iniciarem-se para, daí em diante passarem a trabalhar e servirem-se magisticamente dessa classe de seres da natureza criados por Deus para zelarem por ela... e por nós, os seus maiores destruidores. Cordialmente, Pai Rubens Saraceni.


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