Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 1
A Data comemorativa da Linha das Crianças é dia 27 de Setembro. Neste dia têm-se costume de enfeitar os terreiros com bandeirinhas, muitos doces, brinquedos, bolos; enfim, tudo que uma festa de criança requer. Há terreiros e pessoas que distribuem doces e brinquedos em forma de agradecimento a alguma graça alcançada ou, até mesmo, como missão. ENVIO DE MATÉRIAS PARA O JNU Estamos voltando com o JNU, com edições mensais, envie-nos seus textos e matérias, sempre colocando nome de quem escreveu, e-mail e autorização para publicação. O nosso e-mail para contato, dúvidas e envios é : contato@jornaldeumbanda.com.br
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 2
EDITORIAL O JNU – Jornal Nacional da Umbanda Inicialmente este jornal virtual foi criado por mim e pelo Pai Rubens Saraceni com o propósito de tornar acessível ao maior número de pessoas informações que até “ontem” não saíam de um determinado grupo de pessoas ou de uma localidade. De fato, desde o inicio das publicações do JNU foi isso que aconteceu. Não temos colunistas definitivos e não temos colaboradores financeiros. Temos um veiculo de informação voltado para as praticas umbandistas, espiritualistas, magisticas (obedecendo o código de silêncio quanto a pratica e divulgação de práticas magisticas, e procedimentos) e doutrinárias da Umbanda. Então como o JNU consome tempo para leitura das matérias que são publicadas, e tem a questão da montagem e divulgação por e-mail, não pudemos dar continuidade às suas publicações durante um longo período, e mesmo a pedido do Pai Rubens para não parar com as publicações, não tinha como conciliar tudo. Hoje estamos retomando as publicações com o mesmo propósito inicial, levar até onde for possível alcançar informações, experiências, divulgações, retomando o jornal que além de informativo é também doutrinário. Pedimos a todos que queiram escrever para o JNU que enviem as suas matérias para o e-mail: contato@jornaldeumbanda.com.br Manteremos os moldes iniciais, o propósito e a ética. Todas as matérias somente serão publicadas se vierem acompanhas de autorização do seu autor. As divulgações de templos seguirão termos e condições que antes já eram aplicas, os anúncios serão publicados dentro dos modelos que estão no fim desta página. NÃO temos por enquanto o JNU na forma impressa, a publicação será mensal como antes, e a impressão do JNU será a parir do mês de Dezembro/2015. Em respeito à memória do Pai Rubens Saraceni e a sua família, a publicação de textos e trechos de livros de sua autoria serão feitas somente com autorização da família, então os textos e matérias que tiverem em seu corpo trechos de livros e/ou textos do Pai Rubens serão publicadas somente com autorização dos familiares, o mesmo se deve aos textos referentes a uso, pratica, divulgação e experiências quanto à pratica da Magia Divina, somente serão publicados após autorização da Drª Miriam Soares, presidente do Colégio de Magia Divina. Modelo de anúncio 01: Modelo de anuncio 02:
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 3
UM POUCO SOBRE OS ERÊS – CRIANÇAS DA UMBANDA São as chamadas CRIANÇAS DA UMBANDA que trabalham com os elementais da natureza e possuem as características do elemento em que atuam.
TEXTO ESCRITO POR PAI RUBENS SARACENI – já publicado. A linha das crianças, cujos membros baixam nos centros de Umbanda, é de todas a mais misteriosa. Esses espíritos infantis nos surpreendem pela ternura, inocência, argúcia, carinho e amor que vibram quando baixam em seus médiuns. O arquétipo não foi fornecido pelo lado material da vida, pois uma criança com seus 7, 8 ou 9 anos de idade, por mais inteligente que seja, não está apta intelectualmente a orientar adultos atormentados por profundos desequilíbrios no espírito ou na vida material. Quem forneceu o arquétipo foram os seres que denominamos “encantados da natureza”. Não foi baseado em espíritos de crianças que desencarnaram que essa linha foi fundamentada, e sim nas crianças encantadas da natureza, que os acolhem em seus vastos reinos na natureza em seu lado espiritual e os amparam até que cresçam e alcancem um novo estágio evolutivo, já como espíritos naturais. Os espíritos que se manifestam na linha das crianças atendem pessoas e auxiliam-nas com seus passes, seus benzimentos e suas magias elementais, tudo isso feito com alegria e simplicidade enquanto brincam com seus carrinhos, apitos, bonecas e outros brinquedos bem caracterizadores do seu arquétipo. Ele é tão forte que adultos encarnados sisudos se transfiguram e se tornam irreconhecíveis quando incorporam sua criança. A presença desses espíritos infantis é tão marcante que mudam o ambiente em pouco tempo, descontraindo todos os que estiverem à volta deles. Todo arquétipo só é verdadeiro se for fundamentado em algo pré-existente. O arquétipo “Caboclo” fundamentou-se no índio brasileiro e no sertanejo mestiço. O arquétipo “Preto-Velho” fundamentou-se no negro já ancião, rezador, mandingueiro e curador. O arquétipo “Criança” fundamentou-se na inocência, na franqueza e na ingenuidade dos seres encantados ainda na primeira idade: a infantil. E, caso não saibam, há dimensões inteiras habitadas só por espíritos nesse estagio evolutivo conhecido, no lado oculto da vida, como “estágio encantado”. Nessas dimensões da vida há eles e suas mães encantadas, todas elas devotadas à educação moral, consciencial e emocional, contendo seus excessos e direcionando-os à senda evolucionista natural, pois eles não serão enviados à dimensão humana para encarnarem. A elas compete supri-los com o indispensável para que não entrem em depressão e caiam no autismo ou regressão emocional, muito comum nessas dimensões.
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 4
Nelas há reinos encantados muito mais belos do que os “contos de fadas” do imaginário popular foi capaz de descrever ou criar. Cada reino tem uma senhora, uma mãe encantada a regê-lo. E há toda uma hierarquia a auxiliála na manutenção do equilíbrio para que os milhares de espíritos infantis sob suas guardas não regridam, e sim, amadureçam lentamente até que possam ser conduzidos aos estágios evolutivos posteriores. O arquétipo é forte e poderoso porque por trás dele estão as mães Orixás, sustentando-o, e também estão os pais Orixás, guardando-o e zelando pela integridade desses espíritos infantis. A literatura existente sobre esse estágio se restringe a alguns livros de nossa autoria que abordam o estágio encantado da evolução dos espíritos. Mas que ninguém duvide da existência dele porque ele realmente existe e não seriam “crianças” humanas recém-desencarnadas e que nada sabiam da magia que iriam realizar os prodígios que os “Erês” realizam em benefício dos frequentadores das suas sessões de trabalhos ou com forças da natureza quando oferendados em jardins, à beira-mar, nas cachoeiras ou em bosques frutíferos. Há algo muito forte por trás do arquétipo e esse algo são os Orixás encantados, os regentes da evolução dos espíritos ainda na “primeira idade”. FIM DO TEXTO ESCRITO POR PAI RUBENS SARACENI *Se trabalham sob a influência do Ar, são alegres e expansivas: *Se são da linha do elemento Fogo, são irriquietas * Se são da Terra, são caladas * Se da linha da água, são carinhosas, melodiosas no falar. Muitas entidades, que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito antigas e trazem consigo grandes poderes que escapa à nossa imaginação.
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 5
Trabalham na linha de Umbanda Sagrada como conselheiros e curadores, com uma pureza peculiar das crianças, fazem seu trabalho com satisfação e alegria. Desta forma, fazem com que os consulentes relaxem e assim possam ser melhor trabalhados. Quando irradiando o médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras (arte) como qualquer criança. É necessária muita concentração do médium (consciente), para não deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida. Foram identificados como Cosme e Damião, santos cristãos curadores que trabalham com a magia dos elementos, e como Ibeji, gêmeos encantados do Ritual Africano Antigo. No decorrer de suas irradiações, vão trabalhando com seu elemento de ação sobre o consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os pontos de entrada de energia do corpo humano. Por isso são considerados curadores. São espíritos de grande evolução, apesar das atitudes aparentemente infantilizadas. Sempre conduzindo um trabalho religioso maravilhoso e muito sério dentro da religião de Umbanda. Sabemos que e uma linha, muito cultuada onde se comemora sempre aos 27 de setembro, onde todas as pessoas independentes de sua religião participam deste dia. sabemos também que comemora se neste dia também no sincretismo católico o dia de Cosme e Damião e que para nos e chamado de festas das crianças ou Erês, Ibejadas. Os Erês são espíritos da mais alta evolução espiritual, todos eles sem distinção, trabalham na linha de cura, independente da sua irradiação. É lindo ver as crianças trabalharem, com seus sorrisos, sua alegria e seus simples ato de bater palmas, ali já estão fazendo maravilhosos trabalhos, quebrando trabalhos negativos, ajudando o consulente em seus mais graves problemas, com sua alegria em terra na maioria das vezes os consulentes nem percebem o trabalho grandioso feito por eles. Os Erês ou crianças como são chamados não são espíritos de crianças desencarnados 99% são seres encantados de dimensões naturais, seres naturais que estão na regência de pais e mães orixás (Oxalá, Iemanja, Ogum, Oxum e Iansã, e etc.) De todos orixás, mas a regência o mistério sustentador do mistério das crianças e de pai Oxumare, pois os Erês e a parte da renovação de Deus, e a dualidade do amor de pai Oxumare e de mãe Oxum. Sabemos que o divino Oxumare é o pai que rege o trono masculino do amor, e mãe Oxum o trono feminino do amor, pai Oxumare atua na irradiação do arco-irís sagrado ele é o
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 6
pai da renovação dos seres (renovação, mudança a transformação, este pai divino dilui ele purifica todo o negativismo, acumulados nos seres, ele e um pai misericordioso e amoroso). Falemos dos mistérios, do uso das chupetas o porquê dos Erês pedirem, pois o movimento de sugar alimenta a energia dos médiuns de fora para dentro, nos seus trabalhos eles mandam os consulentes chuparem as chupetas eles não tem nojo das pessoas, fazendo neste momento grandes trabalhos, eles batem seus pezinhos, batem palmas de forma saudável. O GUARANÁ O PORQUÊ DE SEU USO O guaraná é estimulante no médium, para descontraí-lo, para que ele trabalhe mais leve, o guaraná renova a vibração do médium para as irradiações se manifestarem com leveza. Os Erês gostam de brinquedos simples, não gostam de brinquedos caros de marcas, isto é do médium, como carrinhos de controle, bonecas caras, e na maioria das vezes eles dão os brinquedos de presente para os consulente eles não se apegam as coisas da matéria. Porque os Erês trabalham com doces, balas e os brinquedos simples, porque assim eles quebram todas as armaduras dos consulentes e assim vai trabalhando e positivando o consulente, pois os Erês falam a verdade, são seres que tem uma luz muito grande e tem que baixar sua vibração energética, para incorporarem em seus médiuns, por isto também que eles comem os doces e bebem guaraná, saibam que a linha dos Erês cortam magias negativas, vícios e transmutam os íntimos dos seres, fazendo um trabalho grandioso. Por isto um Elemental é puro e não comporta os defeitos típicos dos humanos, muitas entidades, que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito antigos e tem mais poder do que imaginamos em uma criança, mas como a linha dos Erês não são levadas a sério, o seu poder fica oculto. Estes seres encantados são nossos irmãos mais novos e mesmo sendo puros, não são tolos, pois identificam muito rapidamente nossos erros e falhas humanas e não se calam quando em consulta, pois nos alertam sobre eles, logo tem noção do certo e do errado. Os cristais e pedras mais comuns usados pelos Erês, Ametista, Quartzo rosa (Oxum) Florita bruta, Sodalita bruta (Oxumare) Opalina, Elementos água das cachoeiras, água do mar. Gostam de cordões de chupetas, guias (colares) de cristais rosa e azul e etc. “QUEIRA APANHAR DE UM EXU OU PRETO-VELHO, MAS NÃO DE UMA CRIANÇA.” Quem ainda não ouviu esse comentário? Comentário esse que mostra a força que esses espíritos possuem. As Crianças trazem a alegria para os Terreiros mas, infelizmente, nem todas as pessoas ou médiuns sabem da importância dessas crianças dentro de uma gira de Umbanda e acabam desvirtuando e levando somente para o lado da brincadeira ou diversão. Muitas pessoas acabam por fim esquecendo-se de respeitar ainda mais as crianças que, através de suas brincadeiras, nos trazem o alívio e, muitas vezes, a cura para determinadas doenças espirituais, provocadas por energias densas que estão entranhadas em torno de nosso espírito e matéria. São espíritos sábios, de muita luz que não aceitam pensamentos maus ou negativos.
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 7
Representam a inocência e pureza do ser humano e as usam para melhor cumprir sua missão, em seus trabalhos espirituais dentro dos terreiros. Trabalhos esses que não se resumem em apenas atender um pedido para ajudar a achar determinada coisa que está sumida, mas sim, através da renovação, contribuir para a evolução e aprendizado de seus médiuns e aqueles que os procuram. Ibejí ou Ibejís são os Orixás africanos que protegem as crianças. Foram sincretizados com São Cosme e São Damião, são conhecidos na Umbanda como Erês os Orixás da alegria e do amor. Ibeiji está associado a tudo que se inicia: o nascimento de uma pessoa, o germinar das plantas, etc...A Data comemorativa da Linha das Crianças é dia 27 de Setembro. Neste dia têm-se costume de enfeitar os terreiros com bandeirinhas, muitos doces, brinquedos, bolos; enfim, tudo que uma festa de criança requer. Há terreiros e pessoas que distribuem doces e brinquedos em forma de agradecimento a alguma graça alcançada ou, até mesmo, como missão. As crianças da Linha de Cosme e Damião não gostam de assuntos ligados à morte. Não atuam somente em praças ou jardins, mas também, nos mais diversos pontos da natureza, tais como: praias, cachoeiras, matas, pedreiras, etc., e recebem suas oferendas também nesses lugares. As oferendas são doces variados e coloridos, acompanhados de refrigerantes (o mais usado nas oferendas é o Guaraná) ou suco de frutas, água, água com mel, água com açúcar, devendo-se evitar os doces e refrigerantes escuros. As velas, basicamente, são as velas azuis e rosa, podendo variar dependendo do ponto de atuação na natureza da Criança que se vai oferendar. Adoram ganhar brinquedos e fazem deles alguns de seus instrumentos de trabalho quando incorporados, por isso é comum ver uma criança pegar o nome de alguém e colocar, por exemplo, dentro do seu carrinho ou boneca, junto com a chupeta, etc... Esses Espíritos têm acesso a vários planos espirituais e respostas para as mais difíceis perguntas e muitas vezes atuam como mensageiros dos Orixás. Nas giras, eles incorporam nas mais variadas formas, algumas vezes, virando uma cambalhota, outras pulando muito, rolando no chão, etc. Esse tipo de comportamento na incorporação nada mais é do que uma forma de descarregarem seus médiuns e as pessoas ali presentes e, ao mesmo tempo, trazendo a alegria para o ambiente. Essa linha é regida por Pai Oxumare e Mãe Oxum, e possuem esse poder de renovação e a incrível capacidade de alegrar todos ao redor, o Amor é a própria energia manipulada pelas crianças. São espíritos naturais, que jamais passaram pelo processo de encarnação, encantados da natureza, seres de imensa luz e sabedoria, que utilizam da roupagem infantil para nos trazer sabedoria através de um sorriso. Por apresentarem aspecto infantil podem não ser levadas muito a sério, porém o seu poder de ação fica oculto, são conselheiros e curadores, por isso foram associadas à Cosme e Damião, curadores que trabalhavam com a magia dos elementos. O elemento e força da natureza correspondente aos Erês são todos, pois eles poderão, de acordo com a necessidade, utilizar qualquer dos elementos. Eles manipulam as energias elementais e são portadores naturais de poderes só encontrados nos próprios Orixás que os regem. Estas entidades são a verdadeira expressão da alegria e da honestidade, dessa forma, apesar da aparência frágil, são verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com uma força imensa. Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil, se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos. Imaginem uma criança com menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem velho e ainda gozar a imunidade própria dos inocentes.
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 8
A entidade conhecida na umbanda por Erê é assim. Faz tipo de criança, pedindo como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e as famosas águas de bolinhas - o refrigerante - e trata a todos como tio e vô. Normalmente tem os nomes relacionados a nomes comums, brasileiros. Rosinha, Mariazinha, Ritinha, Pedrinho, Paulinho, Cosminho, etc...Comem bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e frutas. Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome, etc... Estas características, que às vezes nos passam desapercebido, são sempre formas que eles têm de exercer uma função específica, como a de descarregar o médium, o terreiro ou alguém da assistência. Ibeijada, Yori, Erês, Dois-Dois, Crianças, Ibejis, são esses vários nomes para essas entidades que se apresentam de maneira infantil. Quando chegam no terreiro transformam o ambiente em pura alegria. YORI: um dos raros termos sagrados que se manteve sem nenhuma alteração. Esse termo, assim como Yorimá, era de pleno conhecimento da pura Raça Vermelha, só se apagando do mental do Ser humano após a catástrofe da Atlântida. Ele ressurgiu através do Movimento Umbandista, em sua mais alta pureza e expressão. Traduzindo este vocábulo através do alfabeto Adâmico, temos: A Potência Divina Manifestando-se; A Potência dos Puros. BEIJADA: Nome dado no Brasil, às entidades que se apresentam sob a forma de crianças. São, conforme a crença geral, nos cultos afro-brasileiros e na Umbanda, as falanges dos Orixás gêmeos africanos IBEJIS IBEJI : (ib: “nascer”; eji: “dois”) Orixás gêmeos africanos que correspondem, no sincretismo afro-brasileiro, aos santos católicos Cosme e Damião. Ibeji na nação Keto, ou Vunji nas nações Angola e Congo. DOIS DOIS: Nome pela qual são designados os santos católicos Crispim e Crispiniano; os santos Cosme e Damião; o Orixá africano IBEJI e a falange das crianças na Umbanda. ERÊ: Vem do yorubá iré que significa “brincadeira, divertimento”. Existe uma confusão latente entre o Orixá Ibeji e os Erês. É evidente que há uma relação, mas não se trata da mesma entidade. Ibeji, são divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos santos gêmeos católicos Cosme e Damião. Erês, Crianças, Ibejada, Dois-Dois, são Guias ou Entidades de caráter infantil que incorporam na Umbanda. Enviado por: Alan Levasseur E-mail: alan.levasseur@gmail.com
SOBRE A ORIGEM DO PSEUDONIMO DE DENIZARD RIVAIL (Allan Kardec) Já perdi a conta das vezes que me perguntaram, durante a palestra em centros espíritas, sobre a origem do pseudônimo Allan Kardec, adotado pelo grande pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail na assinatura de sua obra espírita. Teria sido mesmo ele um druida? Em que época viveu? Por que Rivail adotou esse estranho pseudônimo? Trata-se de um tema controverso, principalmente devido à carência de fontes fidedignas. Nós, espíritas, aceitamos que Allan Kardec foi uma das encarnações de Denizard Rivail, mais pela tradição oral, pelo argumento de autoridade do que pela escrita, pelas fontes históricas. O primeiro biógrafo de Kardec, Henri Sausse (18511923), afirmou em uma conferência comemorativa de sua desencarnação, em 1896, que o fundador do Espiritismo teria tido uma encarnação entre os celtas: “segundo lhe revelara o guia, ele tivera ao tempo dos Druidas.” Um detalhe: esse guia a que Sausse
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 9
se refere é o Zéfiro (ou Zephyr), espírito protetor de Rivail. Sausse não cita a fonte dessa informação e nem afirma explicitamente que ele teria sido um druida. Muito provavelmente ele teve acesso a dados biográficos compartilhados por contemporâneos e amigos mais íntimos de Rivail, à sua correspondência e seus manuscritos, ainda intactos, mas que seriam destruídos, em sua quase totalidade, durante a II Guerra Mundial pelos nazistas, quando invadiram a França e ocuparam Paris. Todavia, Sausse não é a única fonte. Se formos confrontá-la com outras disponíveis, a compreensão torna-se mais obscura ainda, controversa, deixando o tema ainda em aberto. A seguir, o leitor poderá apreciar um panorama das fontes históricas existentes, de fontes primárias, apesar de contraditórias, que evitariam afirmações equivocadas e pouco fiéis acerca da origem do pseudônimo do fundador do Espiritismo. ■ HENRI SAUSSE “Esse livro [O Livro dos Espíritos] era em formato grande, in-4, em duas colunas, uma para as perguntas e outra, em frente, para as respostas. No momento de publicá-lo, o autor ficou muito embaraçado em resolver como o assinaria, se com o seu nome — Denizard-Hippolyte-Léon Rivail, ou com um pseudônimo. Sendo o seu nome muito conhecido do mundo científico, em virtude dos seus trabalhos anteriores, e podendo originar uma confusão, talvez mesmo prejudicar o êxito do empreendimento, ele adotou o alvitre de o assinar com o nome de Allan Kardec que, segundo lhe revelara o guia, ele tivera ao tempo dos Druidas.” “Assim, também, se deu a respeito do seu pseudônimo. Numerosas comunicações, procedentes dos mais diversos pontos, vieram reafirmar e corroborar a primeira comunicação obtida a esse respeito.” (Biografia de Allan Kardec - FEB –). ■ CANUTO ABREU “Uma noite veio o Professor com Madame RIVAIL. Nosso Guia os recebeu amistosamente, saudando o professor com estas palavras: — ‘Salve, caro Pontífice, três vezes salve!’. Lida, em voz alta, a saudação, todos rimos. Para
nós, ZEPHYR estava pilheriando. Papai, então, explicou ao Professor o costume do Espírito Familiar apelidar quase todos os visitantes. O senhor RIVAIL não se agastou e respondeu ao Guia, sorrindo — ‘Minha bênção apostólica, prezado filho’. Nova risada geral. ZEPHYR, porém, respondeu ter feito uma saudação respeitosa, a um verdadeiro pontífice, pois RIVAIL havia sido, no tempo de Júlio CÉSAR, um chefe druídico.” “— UMA NOITE, INESPERADAMENTE, dissenos ZEPHYR: — Vocês irão brevemente para Paris. BAUDIN arrumará os seus negócios; Emile entrará na Escola Naval; Caroline e Julie tomarão professoras mais competentes e... encontrarão seus noivos; e eu, ZEPHYR, procurarei contato com um velho amigo e chefe desde o ‘nosso’ tempo de Druidas.” (O Livro dos Espíritos e Sua Tradição Histórica e Lendária Ed. LFU –). ■ LÉON DENIS O continuador da obra kardequiana, Léon Denis (1846-1927), sustenta que Allan Kardec não teria encarnado como druida na Bretanha, mas sim na Escócia. O próprio Denis considerava-se um druida reencarnado,
chamado por Arthur Conan Doyle de “O Druida de Lorena”: “Foi nessas profundas fontes que Allan Kardec ilustrara seu espírito; foi com meios idênticos que ele viveu outrora. Não na Bretanha, talvez, mas antes na Escócia, segundo a indicação de seus guias.” (...) “Kardec ali aprendeu a filosofia dos Druidas; preparava-se no estudo e na meditação para as grandes empresas futuras.” “(...) Até o nome de Allan Kardec, que escolheu, até este dólmen erigido no seu túmulo por sua expressa vontade, tudo, digo eu, lembra o homem do visco do carvalho, que voltou a esta Gália para despertar a fé extinta e fazer reviver nas almas o sentimento da imortalidade.” (O Mundo Invisível e a Guerra, cap. VI Ed. CELD). ■ ALEXANDRE DELANNE O pai de Gabriel Delanne, grande amigo e vizinho de Rivail, ao lado do filho e da esposa, médium da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas (SPEE), fundaram o periódico “Le Spiritisme”, em março de 1883. Em um artigo deste periódico, Alexandre Delanne revela um dado bem interessante, que destoa das fontes conhecidas: “Há ainda um outro detalhe que temos do próprio autor [Kardec]. Veja como ele
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
apresenta o pseudônimo que haveria de assinar seus escritos: Você tomará o nome de Allan Kardec, que nós te damos. Não se preocupe com isto, ele é seu, você já propiciou muita dignidade em uma encarnação anterior, quando vivia na antiga Armórica.” (Le Spiritism, maio de 1888 – Grifo meu). Na Antiguidade, Armórica era o nome de uma região da lendária Gália, território dos celtas gauleses, que incluía a península da Bretanha, localizada a oeste da atual França. ■ AMÉLIE BOUDET “— Todos os literatos – responde Madame Kardec – adotam pseudônimos. Meu marido jamais pilhou coisa alguma”. Em resposta à insinuação do promotor público de que Rivail teria retirado o pseudônimo Allan Kardec de um manual de magia negra. (Mme. Leymarie - Processo dos Espíritas - FEB). ■ GEORGES D’HEILLY O escritor francês Georges D'Heilly publicou um interessante livro em 1867, intitulado “Dicionário de Pseudônimos”. O autor afirma que o próprio Rivail contou-lhe a origem de seu codinome: “Quanto à escolha de seu pseudônimo, ele próprio [Rivail] contou sua origem. Tinha-lhe sido revelado, diz ele, pelos espíritos, que numa encarnação bem anterior à vida presente, chamava-se realmente assim, e também, como tal, foi chefe de um clã bretão no século XII.” (Dictionnaire des Pseudonymes, recueillis par Georges D'Heilly, p. 7 (56) - 2ª ed. E.Dentu, Libraire-Éditeur Libraire de la Société des Gens
de Lettres, Paris-France [1869]. Tradução de Eugenio Lara).
Pág. 10
■ ALLAN KARDEC Não há fonte mais convincente do que ouvir do próprio Denizard Rivail o que ele tem a dizer sobre seu pseudônimo. Entretanto, ele sempre foi discreto quanto à sua origem. Nada consta em sua obra publicada. Pelo fato de seu nome civil ser muito notório e reconhecido nos meios culturais e científicos franceses, o fundador do Espiritismo preferiu assinar com outro nome, um pseudônimo, a exemplo de escritores e literatos, a fim de não causar confusão. Como sempre fazia, consultou os espíritos, certamente O Espírito de Verdade, seu guia espiritual. Todos os biógrafos de Kardec são unânimes quanto a esse seu procedimento básico.
100 escritores há sempre ¾ que não são conhecidos por seus nomes verdadeiros, com a só diferença de que a maior parte toma apelidos de pura fantasia, enquanto que o pseudônimo Allan Kardec guarda uma certa significação, podendo eu reivindicá-lo como próprio em nome da Doutrina. Digo mais: ele engloba todo um ensinamento cujo conhecimento por parte do público reservo-me o direito de protelar... Existe, ainda, um motivo que a tudo orienta: não tomei esta atitude sem consultar os Espíritos, uma vez que nada faço sem lhes ouvir a opinião. E isto o fiz por diversas vezes e através de diferentes médiuns, e não somente eles autorizaram esta medida, como também a aprovaram.” (Zeus WANTUIL e Francisco THIESEN, Allan Kardec - vol. II, p. 76).
O ideal seria termos acesso à correspondência e manuscritos de Rivail. No entanto, o que não foi destruído também não é divulgado. Boa parte do patrimônio kardequiano encontra-se em poder da família do historiador e tradutor Silvino Canuto Abreu (18921980). O Museu Espírita de São Paulo, localizado na Lapa, Grande São Paulo, fundado e dirigido por Paulo Toledo Machado, expõe uma pequena parte deste patrimônio, doado pela família. Deste acervo, temos acesso a uma carta de Rivail ao barão e empresário Tiedeman, “amigo seu e dos espíritas”, segundo o biógrafo André Moreil, que hesitou em investir no projeto da “Revista Espírita”: “Duas palavras ainda a propósito do pseudônimo. Direi primeiramente que neste assunto lancei mão de um artifício, uma vez que dentre
■ ANNA BLACKWELL A jornalista, poetisa e tradutora inglesa Anna Blackwell (18341900) conheceu pessoalmente, na intimidade, o casal Rivail. Tornou-se correspondente da “Revista Espírita” na Inglaterra, em 1869. Verteu “O Livro dos Espíritos” para o inglês, em 1875, tradução esta dedicada à esposa de Rivail, Amélie Boudet: “E você o publicará [O Livro dos Espíritos], não com seu próprio nome, mas sob o pseudônimo de Allan Kardec (*). Guarde seu nome próprio Rivail para seus próprios livros já publicados, mas tome e guarde o nome que agora lhe demos para o livro que você irá publicar sob nossa ordem, e em geral, para todos os trabalhos que você terá no desempenho da missão que, como já dissemos, lhe foi confiada pela Providência e que será gradualmente aberto
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
a você na medida em que prosseguir nele, sob nossa orientação”. (*) “Um antigo nome Bretão da família de sua mãe.” (Prefácio à tradução inglesa, de Anna Blackwell em The Spirit’s Book - FEB, tradução de Myrian de Domênico Rodrigues). ■ ALEXANDRE AKSAKOF A partir de depoimentos pessoais de Ruth Celina Japhet, médium colaboradora de Kardec, o pesquisador russo Alexandre Aksakof (1832-1903) publica um artigo em 1875, onde critica a formulação do conceito de reencarnação na França. Editado por ocasião do lançamento da tradução inglesa de “O Livro dos Espíritos”, por Anna Blackwell, o artigo causou, na época, muita celeuma. Pierre Gaëtan Leymarie e Anna Blackwell contestaram Aksakof de forma contundente. O médium citado, Roze, era membro da SPEE e a médium Japhet colaborou na revisão completa, com adições e correções nos originais da primeira obra espírita: “Como ele [O Livro dos Espíritos] também foi anexado a um jornal importante, o L'Univers, ele [Rivail] publicou seu livro com os nomes que ele teria tido em suas duas existências anteriores. Um destes nomes era Allan — revelado a ele pela senhora Japhet, e o outro nome, Kardec, foi revelado a ele pelo médium Roze.” (Pesquisas Sobre a Origem Histórica das Especulações Reencarnacionistas dos Espiritualistas Franceses, artigo originalmente publicado no periódico londrino “The Spiritualist Newspaper”, em 1875. Tradução de Vital Cruvinel).
■ JACQUES LANTIER O sociólogo francês realizou um interessante e abrangente estudo histórico-sociológico sobre o Espiritismo, onde cita trecho de uma carta redigida por Allan Kardec sobre seu pseudônimo: “O Sr. Leymarie, editor e livreiro, na rua Saint-Jacques nº 32, herdeiro de Pierre-Gaëtan Leymarie, um dos pioneiros do espiritismo, fez-me saber que possuía um documento manuscrito de Allan Kardec, até hoje inédito, no qual este explica a “verdadeira” origem do seu pseudônimo: Rollon, primeiro duque dos Normandos, no século IX, teve um filho que foi curado por um chefe de comunidade que se chamava Allan Kardec. (O Espiritismo, p. 71. - Edições 70). ■ CARLOS IMBASSAHY Para finalizar, citamos o grande escritor espírita brasileiro Carlos Imbassahy, não por ser uma fonte primária, mas porque seu depoimento é imprescindível neste caso, como um argumento de autoridade, que corrobora a existência do misterioso acervo kardequiano, o qual teve acesso, em função da amizade com Canuto Abreu: “Revelaram os espíritos que Denizard Rivail, em encarnações anteriores, vivera na Gália, onde se chamara Allan Kardec. Daí a proveniência do pseudônimo que adotou. Em nova encarnação fora o infortunado João Huss.” “A notícia de que Allan Kardec tivera uma existência ao tempo de Júlio César data de 1856; a de ter sido João Huss veio em 1857.” “Revelaram os Espíritos que Denizard Rivail, em encarnações anteriores, vivera
Pág. 11
na Gália, onde se chamara Allan Kardec. Daí a proveniência do pseudônimo que adotou. Em nova encarnação fora o infortunado Jean Huss. A notícia de que Allan Kardec tivera uma existência ao tempo de Júlio César data de 1856 e a de ter sido Jean Huss veio em 1857; ambas por via medianímica: a primeira pela cestinha escrevente de Baudin, com a médium Caroline; a última por psicografia de Ermance Dufaux.” “As fontes preciosíssimas – esclarece o Dr. Canuto Abreu – estavam, em 1921, na Livraria de Leymarie, onde ele as copiara na sua quase totalidade. Passaram em 1925 para o arquivo da Maison des Spirites, onde os alemães, durante a invasão de Paris, as destruíram em 1940.” Carlos Imbassahy ainda cita uma enciclopédia inglesa que consideramos oportuno transcrever: “His pseudonym originated in mediumistic communications. Both Allan and Kardec were said to have been his names in previous incarnations”. “Seu pseudônimo é originado de comunicações medianímicas. Diz-se que Allan e Kardec foram os seus nomes em encarnações anteriores.” (A Missão de Allan Kardec Ed. FEP). Como se vê, as informações são contraditórias. Em encarnação anterior, teria vivido Rivail na Escócia ou na antiga Bretanha? Mas, e a reencarnação como Jean Huss, como fica? Foi druida ou chefe de comunidade? Allan Kardec é um nome próprio ou é junção de Allan com Kardec? A questão se complica ainda mais se formos analisar a origem etimológica do nome próprio Allan Kardec, segundo
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
a transcrição de Jacques Lantier. Não é de origem céltica, porque provem do germânico, melhor dizendo, dos normandos, oriundos da atual Dinamarca. Aquele Allan
Kardec é de origem normanda, viking. Fosse gaulesa, talvez fosse Alan Karderix. Ou seja, nunca existiu um druida de nome Allan Kardec. Mas, essa é uma questão para ser
abordada em oportunidade...
Pág. 12
outra
Enviado por: Eugênio Lara E-mail: regismesquita1@gmail
COLÉGIO DE UMBANDA SAGRADA PAI BENEDITO DE ARUANDA. Rua Serra de Bocaina, 427 - Belenzinho – SP/Capital. CURSO DE MAGIA DIVINA DAS 7 CHAMAS SAGRADAS - (magia do Fogo) A Magia Divina das 7 Chamas Sagradas será ministrada no Colégio de Umbanda Pai Benedito de Aruanda. Inscrição: 17 de Outubro Inicio: 24 de Outubro Valor: 4 X R$ 60,00 Dia e Horário: Sábados das 10h às 12h. Ministrante: Aida Albela Pedimos trazer 2 fotos 3x4 (para ficha e carteirinha) no dia da inscrição. Reserva de vagas SOMENTE por e-mail: contato@colegiodeumbanda.com.br .
CURSO MAGIA DIVINA DO SAGRADO ORIXÁ EXU A Magia Divina do Sagrado Orixá Exu será ministrada no Colégio de Umbanda Pai Benedito de Aruanda. Inscrição: 09 de Novembro Inicio: 16 de Novembro Valor: 6 X R$ 60,00 Dia e Horário: Segundas-feiras das 20h às 22h. Ministrante: Fátima Saraceni Pedimos trazer 2 fotos 3x4 (para ficha e carteirinha) no dia da inscrição. Reserva de vagas SOMENTE por e-mail: contato@colegiodeumbanda.com.br .
APELO DE UM MÉDIUM AO SENHOR OGUM SETE ONDAS Nesse momento de aflição, no qual me encontro agora, é que vos peço meu Divino Senhor Ogum Sete Ondas: Me livra desse conflito, dessa dor que corroe meu coração e arranca lágrimas dos meus olhos que vem do fundo do meu ser. Sei que como médium deveria crer que a dor que sinto nesse momento, é a mesma que me fará crescer um dia e que o Divino Criador tem seus propósitos na vida de cada filho seu e tem um desígnio para mim e espera que eu cumpra. Tenha piedade de mim meu Senhor Ogum Sete Ondas por errar tanto em meio a esse meio, me ajude a crer que essa dor, esse tormento que estou sentindo, a maior parte é causada por mim mesma(o). Me socorra, me ampare, dilua do meu íntimo esse negativismo que causa essa dor imensa que fere até minha alma. Cura meu espírito, meu corpo, ordene minha vida meu Senhor, me faça enxergar que sou uma semente semeada pelo Criador de tudo e de todos e pelo seu amor Divino e que Ele espera ver sua luz em meus sentimentos atos e palavras.
Perdoe-me meu Senhor Ogum Sete Ondas por infringir suas leis Divinas pois nesse momento estou em conflito, sentindo dor em meu coração, agonia, angústia, tristeza e lágrimas escorrem sobre meu rosto e sinto raiva até de mim mesma(o). Ajude-me a alegrar os olhos do meu Criador com minhas ações. Não permita que eu caia ainda mais. Afasta essa escuridão da minha vida. Não permita que eu chegue as ultimas esferas negativas. Mas se por ignorância minha eu lá chegar, então que eu cumpra meus débitos junto aos executores da Lei, mas que o Senhor, meu Divino Senhor Ogum Sete Ondas, comigo lá esteja me protegendo, me amparando e me guiando para que assim eu acorde para vida, mesmo que seja do outro lado dela e então possa alcançar o caminho da luz. Amém. Salve o Divino Senhor Ogum Sete Ondas! Salve Nossa Umbanda Sagrada! Enviado por: Cicera C. Neves. E-mail: cissa.neves@hotmail.com
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 13
AS QUATRO CORRENTES NA UMBANDA Se a Umbanda é uma religião nova, seus valores religiosos fundamentais são ancestrais e foram herdados de culturas religiosas anteriores ao Cristianismo. A Umbanda tem na sua base de informação os cultos afros, os cultos nativos, a doutrina espírita kardecista, a religião católica e um pouco da religião oriental (budismo e hinduísmo) e também da magia, pois é uma religião magística por excelência, o que a distingue e a honra, porque dentro dos seus Templos a magia é combatida e anulada pelos espíritos que neles se manifestam incorporando nos seus médiuns. Dos elementos formadores das bases da Umbanda surgiram as suas principais correntes religiosas, as quais interpretamos assim: 1ª Corrente: Formada pelos espíritos nativos que aqui viviam antes da chegada dos estrangeiros conquistadores. Esses espíritos já conheciam o fenômeno da mediunidade de incorporação, pois o xamanismo multimilenar já era praticado pelos seus pajés em suas cerimônias. Eles já acreditavam na imortalidade do espírito, na existência do mundo sobrenatural e na capacidade de “os mortos” interferirem na vida dos encarnados. Também acreditavam na existência de divindades associadas a aspectos da natureza e da Criação Divina. Tinham um panteão ao qual temiam, respeitavam e recorriam sempre que se sentiam ameaçados pela natureza, pelos inimigos ou pelo mundo sobrenatural. Também acreditavam na existência de espíritos malignos e de demônios infernais, mas sem a elaboração da religião cristã que aqui se estabeleceu. 2ª Corrente: Os Cultos de Nação africana, sem contato com os nativos brasileiros, tinham essas mesmas crenças, só que mais elaboradas e muito bem definidas. Seus sacerdotes praticavam rituais e magias para equilibrar as influências do mundo sobrenatural sobre o mundo terreno e também para equilibrar as pessoas. Acreditavam na imortalidade dos espíritos e no poder deles sobre os encarnados, chegando mesmo a criar um culto para eles (o culto de egungun dos povos nigerianos). Também cultuavam os ancestrais por meios de ritos elaboradíssimos que perduram até hoje, pois são um dos pilares de suas crenças religiosas. Sua cultura era transmitida oralmente de pai para filho, na forma de lendas, preservando conhecimentos muito antigos, como a criação do mundo, dos homens e até eventos análogos ao dilúvio bíblico. A Umbanda herdou dos Cultos de Nação afro o seu vasto panteão Divino e tem no culto às divindades de Deus um dos seus fundamentos religiosos, tendo desenvolvido rituais próprios do religamento do encarnado com sua divindade. O panteão Divino dos cultos afros era pontificado por um Ser Supremo e povoado por divindades que são os executores e manifestadores Dele junto aos seres humanos, assim como são seus auxiliares Divinos que o ajudaram na concretização do mundo material, demonstrando-nos que, de forma simples, tinham uma noção exata, ainda que limitada por fatores culturais, da forma como se nos mostra Deus e seu universo Divino. 3ª Corrente: Formada pelos kardecistas de mesa, que incorporavam espíritos de índios, de ex-excravos negros, de orientais, etc. Criaram a corrente denominada “Umbanda Branca”, nos moldes espíritas, mas na qual aceitavam a manifestação de Caboclos, Pretos Velhos e Crianças. Esta corrente pode ser descrita como um meio termo entre o espiritismo, os cultos nativos e os afros, pois se fundamenta na doutrina cristã, mas cultua valores religiosos herdados dos índios e negros. Não abrem seus cultos com cantos e atabaques, mas sim com orações a Jesus Cristo. As suas sessões são mais próximas dos kardecistas que dos umbandistas genuínos, que usam cantos, palmas e atabaques. Seus membros se identificam como Espíritas de Umbanda.
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 14
4ª Corrente: A magia é comum a toda a humanidade e as pessoas recorrem a ela sempre que se sentem ameaçadas por fatores desconhecidos ou pelo mundo sobrenatural, principalmente pela atuação de espíritos malignos e por processos de magia negra ou negativa. Dentro da Umbanda, o uso da magia branca ou magia positiva se disseminou de forma tão abrangente que se tornou parte da religião, sendo impossível separar os trabalhos religiosos espirituais puros dos trabalhos espirituais mágicos. Muitas pessoas desconhecem a magia classificada como magia religiosa. Mas está, nada mais é, que a fusão da religião com a magia. Estas são as principais correntes religiosas e doutrinárias que formam as bases da Umbanda. E isso sem falarmos do sincretismo religioso, pela qual a religião católica nos forneceu as suas imagens que, colocadas em nossos altares, facilitaram o processo de transição de católicos para a Umbanda. Lembrando que a Umbanda é SINCRÉTICA, o que é diferente de ser sincretizada (por obrigação e/ou fidelidade), o fato de ser sincrética significa que algumas atribuições destinadas a santos católicos encontram-se nas qualidade dos Orixas humanizados, desta forma servindo de referencia para a transição por meio do sincretismo de qualidades. Daí a explicação de porque em determinado estado existe o sincretismo com um santo diferente de outro estado. A estrutura religiosa espiritual da Umbanda já está pronta e só falta ser estruturada aqui, no plano material, para dar-lhe uma feição uniforme, quando seus valores religiosos e seus fundamentos Divinos serão definitivos, deixando de mudar ao sabor das suas correntes mais expressivas. Os mensageiros espirituais nos alertam que esta estruturação deve ser feita de forma lenta e muito bem pensada. Nós temos certeza de que no futuro a Umbanda terá uma feição religiosa muito bem definida, pois suas correntes formadoras se unificarão e se uniformizarão, fortalecendo a Umbanda como religião. Enviado por: JNU E-mail: contato@jornaldeumbanda.com.br
O MÉDIUM NA UMBANDA E PARA A UMBANDA Normalmente, o médium novo vai sendo modelado pelo comportamento dos mais velhos. Mas, por possuir sua natureza íntima, também vai modelando-a segundo o novo em sua vida que lhe está sendo mostrado. A partir destas duas “modelagens” aflorará um médium equilibrado e capaz de manter sua individualidade e integrá-la naturalmente à corrente a que pertence. Mas, em muitos casos, a formação religiosa anterior do médium trabalha contra ele, que não faz nada para assumir uma postura mais afinizada com sua nova condição religiosa, pouco contemplativa e bastante ativa, pois não está indo ao seu Centro só para rezar e sim para “trabalhar”. O médium tem dificuldade em entender que todo o seu psiquismo precisa ser trabalhado lentamente e ir sendo adaptado à sua nova condição: a de membro ativo de uma corrente espiritual. E mesmo os espíritos que irão atuar através do novo médium terão que adaptar-se à corrente que os recebeu e os aceitou como seus novos membros. É comum surgirem insatisfações de todos os lados, pois o novo tem dificuldade em submeter-se ao mais velho, tanto quanto este tem dificuldade em lidar com quem não se “enquadra” automaticamente numa postura e comportamento já sedimentado. O médium é o elo mais frágil de uma corrente espiritual porque muitas das suas dificuldades materiais ou desequilíbrios emocionais interferem no seu desenvolvimento mediúnico ou suas práticas espirituais. As dificuldades materiais são: o desemprego, dívidas, insatisfação com o atual emprego, dificuldades nos negócios, doenças familiares, etc. Os desequilíbrios emocionais são: discórdias familiares, rebeldia, imaturidade para entender sua mediunidade, incapacidade para lidar com os aspectos mediúnicos de sua religiosidade, gênio agressivo, falta de atenção à sua mediunidade, que afeta seu sistema nevoso,
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 15
impetuosidade, desarmonia doméstica, não assimilação das orientações doutrinárias, fobias, etc. As dificuldades materiais são temporárias e, assim que o médium superá-las, recuperará seu entusiasmo e desejo de ser útil aos seus semelhantes. Já os desequilíbrios emocionais são de difícil solução porque, em certos aspectos, as pessoas não se dão conta da existência deles, e até acham que é implicância dos outros, quando os alertam para que trabalhem e aperfeiçoem-se nos campos onde mais eles são visíveis. Aí tem aqueles que, caso insistamos nos alertas, revoltam-se e começam a vibrar ódio ou antipatia por quem só os está alertando porque quer vê-los bem e em harmonia com a vibração da corrente sustentadora dos trabalhos espirituais. O médium novo, ou se intimida e bloqueia seu próprio desenvolvimento mediúnico e sua efetiva integração ao corpo mediúnico da casa, ou tenta impor dentro dela seus distúrbios comportamentais e seus vícios emocionais, também se desarmonizando e bloqueando o aflorar natural de suas faculdades mediúnicas. Temos também o caso de médiuns experientes, mas que não adquiriram maturidade, e que por isso mesmo tentam impor aos mais novos sua vasta experiência, esquecendo-se de que ela é só sua, e não pode ser passada integralmente ao médium novo, pois este só conseguirá internalizar e incorporar as experiências espirituais que vier a vivenciar em si ou através de si. Temos também o caso dos médiuns que já realizaram outras práticas místicas, iniciáticas ou espiritualistas e, ao invés de guardá-las para si até incorporarem novas práticas, já aprovadas e comprovadamente eficazes pelo espiritismo de Umbanda, tentam remodelá-las, ou seja, tentam adaptar as práticas de Umbanda às suas práticas espiritualistas anteriores. Com isso, criam uma miscelânea que só na cabeça deles está ordenada, se é que está, mas para os que o acolhem tudo parece confuso. Então o médium já desenvolvido, que por alguma razão trocou de Centro, tem de entender que mudou o campo onde aplicava seus valores e entrou em outro onde eles não têm a mesma grandeza e as aplicações que deu-lhes quem os desenvolveu. O correto, neste caso, é o médium incorporar os novos valores e suas aplicações e enriquecer ainda mais suas práticas espirituais, pois sempre terá em si mesmo os seus antigos valores espirituais. O errado é não só não absorver os novos valores da casa que o acolheu, adaptando-se às suas normas comportamentais, como ainda tentar impor os seus a quem já está com seus valores “assentados”. Recomendamos a quem está entrando em uma casa que primeiro a conheça e às suas práticas espirituais, assim como, absorva-as e integre-as às suas, e só depois de aceito e integrado plenamente às correntes mediúnica e espiritual, aí sim, ofereça seus valores para apreciação. E, caso sejam aceitos como positivos e fortalecedores das práticas aí já realizadas antes de sua chegada, então serão absorvidos e integrados naturalmente às práticas da casa que o acolheu. Uma outra recomendação que fazemos aos médiuns, tanto aos novos quanto aos mais antigos, é que vigiem seus pensamentos em relação a tudo e a todos, pois a espiritualidade os ouve e seu próprio mentor aplicará corretivos religiosos, caso o médium vibre antipatia por seus irmãos de fé, caso fique “fuxicando” pelas costas de alguém de quem não gosta, caso fique vaidoso, soberbo, etc. Se um mentor, que é um espírito de alta evolução, se digna incorporar num corpo físico, as vezes cheio de toxinas nocivas ao seu sutilíssimo corpo energético, com certeza não aceitará incorporar em um médium cujo mental é um depósito de pensamentos negativos. E aí, a solução é o mentor lançar mão de um recurso extremo, que é confiar seu médium a um espírito pouco evoluído, para que este cuide dele, pois ainda suporta a vibração de pensamentos negativos. Mas, em último caso, o mentor recolhe-se à sua faixa vibratória na luz e confia o seu médium à Lei Maior e à Justiça Divina, que o assumirá efetivamente, e daí em
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 16
diante o médium só irá incorporar espíritos afins com seu padrão vibratório e moral. E, quase sempre são “eguns” fora da Lei que atuam nesses médiuns, ou são quiumbas, obsessores, zombeteiros, perseguidores, vingativos, etc, que levarão o médium a um tormento ou ao descrédito. E, não raro, após este recolhimento do mentor, o médium que foi reprovado entra numa fase de descrença e desencanto com sua mediunidade, afastandose dos Centros. Então, vai procurar auxílio em alguma outra religião onde qualquer contato com o mundo espiritual é condenado. Portanto, recomendamos aos médiuns: vigiem-se e procure conhecer-se. Descubra se está integrado à corrente mediúnica que o acolheu e se foi aceito pela corrente espiritual do Centro que frequenta. Seja um médium consciente de seus deveres, pois mediunidade é sinônimo de sacerdócio e trabalho espiritual é sinônimo de atuação dos espíritos santificados no respeito e fé em Deus e no amor à humanidade, pela qual continuam a trabalhar mesmo vivendo no mundo dos espíritos. O médium, inconscientemente, pode ser o elemento de desagregação de correntes de trabalhos espirituais, caso não domine seus instintos, sua intolerância para com a deficiência alheia, sua incapacidade de entender como um sacerdócio, essa sua mediunidade, e insista num comportamento desrespeitoso e numa postura anti-religiosa. Mediunidade é sacerdócio e caso não se consiga ser um “grande” médium, ao menos deve-se tentar ser um ótimo exemplo de religioso, pois Deus recompensa com Seu divino e amoroso amparo religioso. Enviado por: JNU E-mail: contato@jornaldeumbanda.com.br
CONSELHOS PARA UMA VIDA INTEIRA – parte 1/2 Uma noite, já deitada para dormir, me peguei fazendo alguns questionamentos a respeito da espiritualidade, apesar de todo conhecimento que eu tinha algumas coisas naquele dia me tiraram do eixo, fatos ocorridos com desconhecidos mas que de alguma forma haviam me tocado. Então me pus a questionar sobre o poder da espiritualidade e o porquê de ainda existir tantas pessoas alienadas, tantas pessoas perdidas, tanta guerra por causa de religião, isso tudo atormentou a minha cabeça durante uma noite inteira, eu sabia que a resposta para tudo isso era o tal do livre arbítrio; mas ainda me perturbava a ideia de muitas vezes as consequências dos atos de uma pessoa respingarem em outra e, mais um dia inteiro eu me concentrei apenas nisso, não dava espaço para minha mente analisar todos os questionamentos, não estava conseguindo ser racional naquele momento, apenas me sensibilizava com a dor das outras pessoas, o que não me acrescentava absolutamente nada a não ser uma tristeza que não era minha. O dia passou e eu fui deixando esses pensamentos de lado, afinal, eu tinha que viver a minha vida. Passaram-se alguns dias quando fui pega de surpresa com a resposta de um dos meus mentores. Ele me dizia : “Fia acalme seu coração, você não pode resolver os problemas do mundo, você não está conseguindo resolver nem o seu, há dias estou aqui para responder todas as suas dúvidas mas você não me escuta, não me dá espaço, fia. Entenda menina, quando nos foi dado o livre arbítrio, automaticamente foi nos dada a lei da causa e consequência, cada ação gerada por nós gera uma consequência fia, às vezes boa, outras nem tanto. Uma coisa não existe sem a outra, para que se tenha o poder de escolher que caminho seguir é preciso arcar com as responsabilidades dessa escolha. Perceba fia que não há como mudar, não podemos interferir nisso, é a lei da vida, faz parte da evolução de cada um”.
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 17
Na minha cabeça um milhão de coisas se passavam e, ele como meu mentor sabia exatamente o que dizer antes mesmo que eu pudesse perguntar, e então continuou... “Amor fia. O que falta é amor no coração das pessoas, onde tem amor, não tem raiva, não tem rancor, não tem inveja, não tem depressão, amor é o sentimento mais puro que existe, quem tem amor fia, sente alegria, quem sente alegria sente gratidão, até nos momentos mais difíceis, quem sente gratidão prospera, esse é o segredo. Isso é viver fia, não é difícil, não é doloroso, não é pesado se você despertar o amor em você. Não o amor pelo outro, mas o amor por si próprio, amar o outro é tarefa fácil fia, porque vocês amam o que acham de bom no outro, quando o outro mostra a sombra, quando o outro fraqueja, quando o outro erra, o amor acaba. Quando você se ama fia, você convive bem com a sua sombra e então fica fácil compreender que o outro também tem um lado sombrio, quando você se ama fica fácil aceitar aquilo que não te agrada, você entende que chuva é necessário para regar as plantas, que a morte é só um corpo que pereceu, que estamos todos em evolução e tudo é aprendizado, que é o espírito que está vivendo em um corpo e não um corpo vivendo com um espírito. Não no meu caso, né fia, que já desencarnei hahaha”. Liberta seus pensamentos menina, viva leve e não esqueça, ame-se e aprenderá o que é amor de verdade. Boa Noite minha fia. Enviado por Marcos Mozol Por Exú Capa Preta Psicografado pela Sacerdotisa Aline Carnicelli.
Promoção para pedidos a partir de 10 quilos de vela palito ou 30 unidades de vela de 7 dias, não cobramos frete para Grande São Paulo. Vela Palito branca quilo R$ 9,00 Vela Palito colorida quilo R$ 9,00 Vela Palito bicolor quilo R$ 9,30 Vela de 7 dias Branca 265 gr. R$ 2,90 Vela de 7 dias colorida 265 gr. R$ 3,00 Vela de 7 dias bicolor 265 gr. R$ 3,10
A.U.E.E.S.P. Você pode se cadastrar na A.U.E.E.S.P., sendo pessoa física ou jurídica. Pode ser associado individual, núcleo (centro, associação), colaborador jurídico ou colaborador físico. Se você acredita que vale a pena lutar por nossa religião, venha juntar-se a nós, que nada mais queremos além de ver a Umbanda crescer e de valorizar nossas práticas religiosas e nosso sacerdócio. Falar com Sandra Santos Fone: (11) 2954-7014 E-mail: sandracursos@hotmail.com
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 18
HOJE, TEM MAIS DE 17 GRAUS DE MAGIA ABERTAS PARA O ENSINO. PROCURE INFORMAÇÕES A RESPEITO DE TURMAS E HORARIOS ATRVÉS DO TELEFONE A CIMA.
OFERENDAS, MAGIAS E TRABALHOS. Entrevista do Mestre Rubens Saraceni concedida a Carolina Capelli e Eduardo Belezini, alunos da Universidade Federal de São Carlos, para elaboração de um trabalho de campo, onde escolheram o tema MAGIA DIVINA. Esta entrevista foi nos concedida dia 27 de outubro de 2010, em presença de Eduardo, Carolina, Miriam.
O QUE É A MAGIA DIVINA? Rubens: O ensino da magia divina começou a partir de uma determinação de um espírito mensageiro chamado mestre Seiman, que determinou que eu começasse a ensinar magia às pessoas. Então, em três de maio de 1999 começou o primeiro grupo de estudo da magia divina, e a partir dali não parou mais. E foi crescendo, alcançando cada vez mais e mais pessoas e que hoje se contam aos milhares de pessoas que já estudaram a magia divina, já se iniciaram em algum dos seus graus e estão ajudando outras pessoas nos seus problemas, dificuldades de cunho espiritual e mesmo através do espírito delas, auxiliar na cura até de doenças físicas. Porque aprendemos nesses anos todos que se o espírito da pessoa está fragilizado ou fraco, energeticamente falando, só fazendo uma limpeza, uma purificação do espírito dela, aí, a partir disso, ela reage melhor aos tratamentos recomendados pelos médicos.
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 19
È isto que tem gerado um benefício muito grande para as pessoas e tem feito àqueles que vieram estudar a magia divina e apreender como trabalhar com ela, se sentirem servos de Deus aqui na Terra, ajudando o próximo. Rubens diz: próxima pergunta! Risos, e continua.. - Tá, a magia divina se divide em graus. Cada grau é um trabalho em si de magia, recorrendo a um poder divino específico que responde por invocação do iniciado, que direciona a ação deste poder para as pessoas que o mago quer auxiliar. A partir daí, aquela pessoa recebe toda uma irradiação divina, que irá auxilia-la segundo o seu merecimento e segundo as suas necessidades. Mas sem ultrapassar os limites das leis divinas, porque nós sabemos que há pessoas que têm que passar por uma determinada fase de provação, para que elas mudem seus estados de consciência, os seus sentimentos e, a partir desta mudança, aí elas consigam receber o que Deus sempre esteve reservando pra elas. Miriam diz: Porque ela (a magia divina) estava faltando? Porque só agora (1999) veio esta determinação de se implantar a magia no plano material? Rubens: A implantação da magia acontece por duas razões. Uma: a magia divina não está ligada a um grupo religioso ou outro, mas sim está aberta a todos. Então ela atende a esse desígnio da espiritualidade superior que determinou isso. A outra, é que precisava de alguém que trouxesse os mistérios da magia em si e pudesse passa-los aqui na terra para outras pessoas e que, no caso, era eu, que já trazia os mistérios em mim e poderia multiplica-los. Então estamos multiplicando e criando novos multiplicadores que, a partir do momento que receberam a imantação inicial, eles também se iniciaram e hoje podem ensinar e iniciar outras pessoas. Até porque a magia não acontece como na religiosidade. A magia tem que ter uma transmissão. Como eu trazia a imantação inicial dos graus da magia divina desde o meu nascimento, a partir do momento de cada iniciação, eu passo a imantação para as pessoas que se iniciaram e/ou ainda se iniciam comigo. A partir daí elas têm e podem passar para outros, que ao receberem delas, passarão para outros e assim se perpetua no tempo. Então, porque não foi antes? Porque não tinha um espírito encarnado que trouxesse esse mistério, que é a imantação iniciadora. Este texto continua! Veja ele na integra no site www.colegiodemagia.com.br/magiadivina/entrevista-rubens-parte-01/
TRABALHOS DE CURA NA UMBANDA E EM OUTRAS VERTENTES ESPIRITAS Quem São os Mentores de Cura? Os mentores de cura trabalham em diversas religiões, inclusive na Umbanda. São muito discretos em sua forma de se apresentar e trabalhar, e estas formas mudam de acordo com a religião ou local em que irão atuar. São espíritos de grande conhecimento, seriedade e elevação espiritual. Alguns deles não demonstram muito sentimento mas mesmo assim têm muita vontade de ajudar ao próximo, com o tempo tendem a evoluir também para um sentimento maior de amor ao próximo. São extremamente práticos, não aceitando conversas banais ou ficar se estendendo a assuntos que vão além de sua competência ou nos quais não podem interferir, pois não são guias de consulta no sentido ao qual estamos habituados na Umbanda. Para se ter uma idéia melhor, sua consulta seria o pólo oposto à consulta com um Preto Velho. Normalmente os pretos velhos dão consultas longas, cheias de ensinamentos de histórias, apelando bem para o lado emocional. Já os Mentores de Cura, se dirigem ao raciocínio, buscam fazer o encarnado compreender bem as causas de suas enfermidades e a necessidade de mudança nessas causas, bem como a necessidade de seguirem à risca os
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 20
tratamentos indicados. Quando precisam passar algum ensinamento o fazem em frases curtas e cheias de significado, daquelas que dão margem à longas meditações. São espíritos que quando encarnados foram: Médicos, Enfermeiros, Boticários, Orientais (que exercem sua própria medicina desde bem antes das civilizações ocidentais), Religiosos (monges, freis, padres, freiras, etc.), ou exerceram qualquer outra atividade ligada a cura das enfermidades dos seres humanos, seja por métodos físicos, científicos ou espirituais. Métodos de Trabalho Cada guia tem sua forma de restituir a saúde aos encarnados, normalmente se utilizam de meios dos quais já se utilizavam quando encarnados, mas de forma muito mais eficiente, pois após chegarem ao plano espiritual puderam aprimorar tais conhecimentos. Além disso esses espíritos aprenderam a desenvolver a visão espiritual, através da qual podem fazer uma melhor anamnese (diagnóstico) dos males do corpo e da alma. Aliados aos seus próprios métodos individuais eles se utilizam de tratamentos feitos pelas equipes espirituais ou ministrados pelos encarnados com auxílio do plano espiritual. ALGUNS DELES SÃO: Cirurgia Espiritual É realizada pelo mentor de cura incorporado ao médium. E envolve a manipulação do corpo físico através das mãos do médium, podendo ou não haver a utilização de meios cirúrgicos elementares (cortes, punções, raspagens, etc…). O maior representante deste método de trabalho no Brasil é o espírito do Dr. Fritz, mas este método é utilizado em diversas culturas e religiões. Cirurgia Perispiritual É realizada diretamente no perispírito do paciente, com ou sem a colaboração de um médium presente, costuma ser realizada por uma equipe espiritual designada especificamente para cada caso e ser feita em dia e horário pré determidados. Visita Espiritual É realizada por uma equipe espiritual, que visita o paciente no local onde ele estiver repousando, também com um dia e hora predeterminados. Na visita, darão passes, farão orações, etc… Cromoterapia É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiuns que conheçam o método de aplicação. Atua no corpo físico e no duplo etérico. Muito utilizado para males de origem emocional. Fluidoterapia É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiuns que conheçam o método de aplicação. Atua no corpo físico e no perispírito. Reiki É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiuns que conheçam o método de aplicação. Atua no corpo físico e no duplo etérico. Muito utilizada para males de origem emocional ou psíquica e para realinhamento de chacras. Homeopatia Indicada e receitada pelos mentores espirituais. As fórmulas são feitas normalmente por laboratório de manipulação homeopáticos. E devem ser tomados de acordo com o determinado. Outros Fora estes tratamentos, também podem ser utilizados, florais de Bach, cristaloterapia, chás, aromaterapia, acumpuntura, do-in, etc… Em alguns casos os guias também indicam dietas, alimentos a serem evitados ou ingeridos para melhoria da saúde geral.
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 21
OBS: Para o momento da visita espiritual e cirurgia espiritual: O paciente deverá vestir-se e deitar-se com roupas claras (de preferência branca); ficar num ambiente calmo, com pouca luz e colocar ao lado um copo d’água para ser bebida após o tratamento. Após a visita e a cirurgia, o paciente deverá manter-se em abstenção por mais 6 horas, para que a energia doada seja melhor absorvida. COMO INTERAGEM COM OS MÉDIUNS Incorporação É muito sutil e dificilmente inconsciente a incorporação dos mentores de cura. Muitas vezes atuam apenas na fala e só assumem o controle motor quando necessário. Intuição Alguns mentores trabalham com seus médiuns apenas pela via intuitiva, indicando as providências a tomar e tratamentos. Neste caso, é necessário um grande equilíbrio e desenvolvimento do médium, para que o mesmo não atrapalhe nas indicações dadas pelo mentor. Psicografia (Receitistas) Funciona da mesma forma que a psicografia comum, mas os espíritos comunicantes costumam psicografar receitas de tratamentos e medicamentos (que em alguns casos podem até mesmo ser da medicina comum). Equipes Espirituais Cirúrgicas São formadas da mesma forma que as equipes cirúrgicas do plano material, compostas de cirurgião, assistente, anestesista, instrumentista, enfermeiros, etc… Apenas diferem no que se refere aos instrumentos e tecnologia utilizados. Incluindo também a aplicação de passes e energias associados a intervenção cirúrgica. De Oração Formadas normalmente por espíritos religiosos, acostumados às preces quando encarnados. Estas equipes se reúnem junto ao paciente em uma corrente de orações com finalidade de equilibrar o mental e emocional do paciente e também de buscar energias dos planos superiores. Como efeito adicional, a prece tende a elevar a energia geral do ambiente onde está o paciente, assim como dos encarnados que estão atuando junto ao mesmo. De Proteção Quando o mal físico está associado a interferência de espíritos inferiores, essas equipes fazem a proteção do paciente, enquanto o mesmo é tratado nas cirurgias ou visitas, ou enquanto está seguindo as recomendações indicadas pelos mentores de cura. De Passes (passe espiritual) Seu trabalho é realizado em sua maior parte durante as sessões de cura e durante as visitas espirituais. Dando passes no paciente, nos assistentes e nos médiuns; antes, durante e após a sessão. De Apoio Estas equipes atuam levantando o histórico do paciente diretamente no seu campo mental, preparando-o através da intuição para a consulta, estimulando-o através do pensamento a reeducar hábitos nocivos, a mudar as situações que estejam prejudicando a própria saúde, inspirando-os força de vontade para continuar os tratamentos e seguir as recomendações e dietas. O QUE CURAM E O QUE NÃO CURAM Males Físicos A maior parte dos males físicos de que os encarnados sofrem, são causados pelos maus hábitos, vícios e má alimentação. Os mentores nestes casos se utilizam das diversas terapias para a cura, mas principalmente esclarecem ao encarnado quanto a órigem de tais males, sugerindo dietas, o abandono ou diminuição dos vícios e mudança de hábitos. Nestes
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 22
casos a cura definitiva só pode ser obtida com a plena conscientização do paciente e com a sua força de vontade e compromisso na obtenção do equilíbrio orgânico. Males Mentais Parte dos males mentais (depressão, angústia, apatia) são causados por obsessores, mas a maior parte deles tem por origem a própria atitude mental do paciente. Pensamentos negativos atraem energias negativas, que quando se tornam constantes e intensas podem se materializar no corpo físico na forma de doenças. Males como: úlceras, enxaquecas, hipertensão, problemas cardíacos, e até mesmo algumas formas de câncer podem ser provocados pela mente do paciente, quando esta se encontra tomada por pensamentos negativos. Também neste caso os mentores além de indicarem os tratamentos apropriados, esclarecem ao paciente quanto a necessidade de mudar a atmosfera mental, com objetivo de não ficar atraindo continuamente energias desequilibrantes, costumam também sugerir passeios por locais da natureza e o hábito da prece como forma de atrair energias novas e regeneradoras. Males Kármicos Os males kármicos se caracterizam por doenças incuráveis (fatais ou não) tanto pela medicina alternativa, quanto por terapias alternativas ou por meios espirituais. Nestes casos o tratamento visa o alívio do paciente ou ampará-lo emocionalmente para que sua atitude mental não tome o rumo da revolta ou do desespero. As doenças karmicas são males que escolhemos antes de encarnar como forma de resgatarmos erros passados. Típicos males kármicos são: Cegueira de nascença, mudez, Idiotia, Eplepsia, Síndrome de Down, Más-Formações do corpo físico, etc. Na maior parte são males de nascença, embora algumas doenças possam ter sido “programadas” para surgir em determinada época da encarnação. Nestes casos os mentores não podem (e nem deveriam) curar o corpo, pois através do padecimento deste é que o espírito está resgatando suas faltas e aprendendo valiosas lições para sua evolução e crescimento. Males Espirituais São aqueles causados pela atuação dos espíritos (obsessores, vampirizadores, etc.) e que se refletem no corpo físico. Nestes casos os mentores cuidam do corpo físico enquanto o paciente é tratado também em sessões de desobsessão, descarrego, etc. Ou seja os mentores com as terapias à seu alcance minimizam e atenuam os males causados ao corpo físico enquanto o paciente é tratado na origem espiritual do mal de que sofre. Quando o paciente se vê livre da presença espiritual nociva, os mentores costumam ainda continuar com os tratamentos visando reparar os males que já haviam sido causados ao organismo, até que ele retorne ao seu equilíbrio. A SESSÃO DE CURA (O VISÍVEL E O INVISÍVEL) Os Pacientes O paciente deverá abster-se de bebidas alcoólicas, café, cigarro, carnes de origem animal e sexo, 24 horas antes da consulta, da visita e da cirurgia espiritual. A Preparação Muito tempo antes dos portões da casa espiritual se abrirem ou dos médiuns chegarem, o ambiente destinado aos tratamentos já está sendo limpo e preparado. Os procedimentos começam com o isolamento da casa que é cercada por equipes de vigilantes espirituais (os exus), que impedem a entrada de espíritos perturbadores e fazem a
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 23
limpeza fluídica dos encarnados que chegam. Caso seja necessário, podem provocar até mesmo um mal estar ou outra situação de forma a afastar as pessoas que venham a casa espiritual com má intenção ou envolta em fluidos que possam perturbar os trabalhos. Logo após se procede a limpeza do ambiente interno da casa e em seguida há uma energização do ambiente. Em paralelo a isto, alguns espíritos trazem até o ambiente alguns fluidos extraídos da natureza, para serem utilizados posteriormente no tratamento dos pacientes. Em seguida a isso vão chegando a casa os mentores com suas equipes de trabalho de forma a se reunirem e fazerem o planejamento dos trabalhos a serem executados. Fora da casa espiritual, os médiuns que irão ser veículo dos mentores, devem estar se preparando física e mentalmente para os trabalhos, e já estão sendo magnetizados e preparados pelo plano espiritual de forma a terem maior sintonia com os mentores. Quando os médiuns chegam à casa, continuam sendo preparados pelas equipes espirituais. E enquanto cuidam do ritual (incensos, cristais, velas, etc.) vão entrando em sintonia com o plano espiritual. A preparação termina com a prece de abertura, onde o pensamento dos encarnados e desencarnados se une numa súplica ao Divino Médico para que ele interceda por todos. Após isso os mentores de cura se manifestam e dão sua mensagem individual para o início dos trabalhos. A Mesa A mesa da sessão de cura é composta por 3 ou 4 médiuns que devem se manter em concentração/oração durante todo o tempo em que estiverem compondo a mesa, e só devem romper a concentração após a partida de todos mentores que estiverem trabalhando. A mesa funciona como um ponto focal de energias, é através da mesa que chegam as energias e ordens de mais alto e são distribuídas às equipes. Por ser um local onde existe alta concentração/oração é o ponto para onde convergem as energias mais puras e mais sublimes da sessão de cura. Eventualmente, podem se manifestar à mesa algum mentor de cura, ou algum dos médiuns pode ser utilizado em alguma psicografia (por isso mesmo é interessante manter lápis e papel á mesa). Na mesa também fica a água a ser fluidificada e o nome de algumas pessoas que receberão irradiação. Os Médiuns Os médiuns que não estiverem trabalhando com seus mentores, compondo a mesa ou atuando como cambones dos mentores devem manter o silêncio a concentração e a oração. Devem utilizar esse momento para permitir que seus próprios mentores os preparem para futuramente trabalharem com eles. E ter também consciência de que toda a energia positiva que estiverem atraindo para os trabalhos de cura através de sua concentração/oração estará sendo amplamente utilizada pelos mentores e pelas equipes de cura para levar a caridade a todos os que estiverem sendo tratados. O Encerramento No encerramento, os mentores de cura dão suas mensagens finais e partem. Neste momento os médiuns que compõem a mesa também podem romper a concentração. Todos os médiuns tomam da água fluidificada que está na mesa. E caso o dirigente julgue conveniente, pode efetuar a leitura de alguma mensagem que porventura tenha sido psicografada. No plano espiritual, o trabalho ainda continua, com distribuição de serviço entre as equipes espirituais. Somente após a saída de todos os médiuns e com o encerramento dos trabalhos de cura no plano espiritual é que a corrente dos vigilantes (exus) se desfaz, embora a casa continue sendo vigiada, apenas não de forma tão ostensiva. Enviado por: Alan Levasseur E-mail: alan.levasseur@gmail.com
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 24
AS CRIANÇAS DIAMANTE Estas crianças são previstas como sendo o próximo grupo de crianças depois das Crianças Arco-Íris. As crianças diamante também estão reencarnando pela primeira vez na Terra. Já existem poucas nascidas, mas a energia da Terra precisa subir para uma frequência mais alta para conseguir acomodar uma massa crítica de crianças diamante. Muitos adultos precisam evoluir para serem pais deste próximo grupo de crianças. As crianças diamante incorporam inteiramente a Luz Divina. Elas estarão confortáveis com a comunicação telepática, possuirão poder de materialização e telecinese. Elas nunca experimentaram a densidade da Terra e não tem o conceito de raiva, ódio, medo, cobiça e separação. Elas não são familiarizadas com os dramas dos relacionamentos humanos. As crianças diamante não conseguem cooperar com a dor, o sofrimento e o drama das energias da Velha Terra. Elas vão se atrair pelas frequências mais altas do Puro Amor Divino e da Pura Luz. Nós começaremos a descobrir mais sobre estas crianças no futuro. Informação atualizada sobre as Crianças Diamante (Recebidas em 10 de Maio de 2011) "As crianças diamante não carregam nada com elas, não se apegam a nada, tudo flui nelas como água, como o ar, elas não vem com nada para limpar. Sua vibração é tão alta que automaticamente transcende completamente a densidade e a negatividade. Elas podem "transcender", elas são capazes de transcender. Elas possuem o código do DNA que permite aqueles que estão prontos para transcender a ilusão deste mundo. Muitos dos curadores deste planeta carregam este código de DNA diamante e podem portanto acordar as pessoas instantaneamente. Vocês podem remover instantaneamente o véu e trazer alguns (que estão prontos e querendo e que estejam alinhados com seu caminho e propósito de vida nesta época para o bem maior) para retornar ao conhecimento completo e ao ato de relembrar apesar do processo ser feito através do "tempo" e em alinhamento com o Divino. (O tempo divino) Frutas frescas, vegetais, nozes e sementes. As crianças diamante tem muita sensibilidade em relação à dieta, organicamente são mais do tipo "que se alimentam de prana" e não é normal comer através de suas bocas como nós fazemos. Elas tem vários problemas digestivos, de absorção ou drenagem etc... acham difícil processar alimentos e as energias da terceira dimensão em geral, negatividade é como veneno para eles. Elas precisam de ar puro para respirar e água pura para beber. Elas possuem a sabedoria do Universo Perfeito. Recentemente eu encontrei uma adolescente diamante que disse que o mundo é como uma bateria com muitas camadas que mantém este mundo vivo e com o tempo nós quebramos e destruímos as camadas desta bateria e são as crianças diamante que providenciarão a sabedoria para ajudar a "reconstruir esta bateria". Muitas destas crianças diamante mais velhas (não há muitas) tem tido dificuldade de existir neste mundo com poucos recursos para se reconstruírem e para ajudá-las a manter o equilíbrio e se manterem centradas. Elas centelham em perfeição em sua habilidade de acender a sua luz / brilhar no mundo. A energia diamante é completamente fluida, brilhante, de amor e de sabedoria. (Informação atualizada sobre as crianças diamante em 1 de Janeiro de 2012) A massa crítica de crianças diamante está vindo agora e muitas delas terão diagnósticos errôneos devido à incapacidade da maioria para entender quem elas são.
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 25
Muitas serão diagnosticadas como autistas e criarão a mudança no planeta necessária para ganhar a nossa atenção. Não seremos mais capazes de ignorar estas mudanças e as qualidades das nossas crianças. Elas precisarão de simplicidade e facilidade em suas casas e vidas. Elas experimentarão numerosas doenças enquanto procuram cooperar e limpar a energia. Vocês podem ver como estas crianças se tornam cansadas pelas suas olheiras embaixo de seus olhos, a letargia e a necessidade de ficar em casa recusando-se de ficar em lugares públicos com muito barulho e negatividade (inconsciência). Transmutar as energias do planeta sem descanso e sem os cuidados para repor as energias e manutenção das mesmas pode resultar em sintomas semelhantes aos da gripe e vômitos. As crianças diamante brilham com a luz e a verdade e passarão por períodos de ficar sem sono com períodos de ter muito sono. Seus pais precisarão ter flexibilidade com seus ritmos para conseguir ajudá-las. Elas pertencem à dimensão sem o conceito de tempo e portanto podem criar dificuldades enquanto se integram a um mundo que ainda opera pelo tempo do relógio. FONTE: Diamond Children (The New Earth Children Centre) Por: Marta Silvestre E-mail: marta_silvestre@live.com
NOSSO PRAZO TERMINA EM 2019! À pedido de Jesus - Ministro da Terra na comunidade cósmica -, diversos espíritos, de elevada expressão espiritual, estão vindo à Terra, alguns encarnando-se, para trazer o avanço que adquiriram e tecnologias que são utilizadas em outros mundos para fazer desenvolver a humanidade. Um dos primeiros campos de atuação será a saúde. Eles desenvolverão órgãos sintéticos, sem risco de rejeição, acabando, em definitivo, com o sofrimento daqueles que precisam recorrer a um transplante. A presença desses espíritos causará uma nova onda de progresso, um acelerado desenvolvimento de todos os setores humanos e em conformidade com a harmonia necessária para elevação do planeta na escala dos mundos. O mesmo se dará no Brasil, especialmente, no que se refere à política. Já estão encarnados espíritos que foram preparados na espiritualidade - entre eles, Emmanuel, mentor espiritual de Chico Xavier - e que terão influência muito grande na transformação cultural e política do Brasil. Essa transformação será tão grande que soará inacreditável e mesmo a comunidade internacional se impressionará de ver o quanto o Brasil progredirá socialmente. Esse processo deve se intensificar na década de 2040. Outros tantos espíritos, de elevada hierarquia, estão se movimentando em outros pontos do planeta, auxiliando os diversos países a lidarem com seus problemas internos e, também, com os conflitos entre nações. Talvez nunca a espiritualidade, como um todo, tenha trabalhado tão intensamente para favorecer ao homem a mudança real e efetiva. Entretanto, da mesma forma que as forças do bem se organizam e operam, as forças das trevas também o fazem. Espíritos com grandes conhecimentos e inteligência, mas cujos corações ainda são frios pelo desinteresse no bem, se organizam em verdadeiros batalhões, exercendo grande pressão e domínio em certas regiões do planeta. O desenvolvimento dessas inteligências é tão grande que eles conseguiram dominar a técnica da reencarnação e, em determinadas partes do mundo, especialmente no oriente médio, a influência que exercem é grande a ponto de conseguirem reencarnar espíritos inferiores para atender aos objetivos que possuem. Nesses locais, a presença das trevas é tão constante que promove uma espécie de “elevação do umbral”, onde os encarnados praticamente transitam entre os espíritos perturbados e perturbadores que estão nas esferas espirituais mais baixas. As barreiras que
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 26
separam a esfera da carne da dos espíritos inferiores, ali, é mais tênue que em qualquer outro lugar do mundo. Esse “adensamento trevoso” dificulta sobremaneira a atuação dos espíritos esclarecidos e do bem. O próprio ambiente se torna impróprio para suas manifestações, o que favorece, ainda mais, o domínio das trevas. Nesses locais, a forma mais efetiva de auxílio direto é a reencarnação de espíritos elevados. Tarefa, aliás, penosa. É isto que ocorreu com Eurípedes Barsanulfo, que recebeu da Alta Espiritualidade, a tarefa de se encarnar em meio aos sofredores dessas regiões de conflito, a fim de levar um pouco de amor e, quem sabe, aquecer alguns corações? Mas, por que essa mobilização? Por que espíritos de tão elevada expressão estão vindo - sabe-se lá de que parte do universo, o que não deixa de ser, também, uma espécie de sacrifício - nos ajudar a evoluir e por que, almas tão elevadas, como Eurípedes Barsanulfo, tiveram que fazer sacrifícios tão pesados nesse momento da história humana? Como já havia dito Chico Xavier na década de 1970, uma reunião de espíritos de expressão cósmica, responsáveis pelo nosso sistema solar, juntamente com Jesus, representante espiritual da Terra, deliberaram um prazo de 50 anos, a contar da chegada do homem à Lua, em Julho de 1969, para que a humanidade aprendesse, enquanto coletividade, a viver sem se destruir. Se isso fosse possível, a humanidade entraria numa nova fase de progresso e aceleração vertiginosa de desenvolvimento. Mas, se falhasse, se as nações entrassem em conflito, especialmente, de ordem nuclear, então sofreríamos um atraso nunca antes visto. A fase que atualmente vivemos é de sinal vermelho. Espíritos inferiores estão se organizando nos planos inferiores e migrando para a Europa - como ocorreu na Segunda Grande Guerra - influenciando a mente coletiva, e a chance de uma nova guerra se torna cada dia mais factível. A espiritualidade amiga procura cercar pessoas cujas influências possam ser positivas, como é o caso de Dalai Lama e do Papa Francisco, espíritos bons e com poder de influência a mudar o rumo e a cabeça de muita gente. Pessoas que vieram à Terra espalhar amor, bondade e caridade, ao contrário de tantos líderes religiosos que plantando ódio no coração dos adeptos, cairão… O conflito entre Rússia e Ucrânia é visto com preocupação pela espiritualidade, pois, nos bastidores, há também outros países e interesses. A luta pelo poder, por terra, por domínio econômico, pode envolver países como a China, Índia, as Coreias, Japão, Estados Unidos e desencadear uma nova sede de poder capaz de levar nosso mundo a uma era de sombras espessas. Desta vez, porém, os recursos bélicos são muito maiores do que nas guerras anteriores. Uma guerra de grandes proporções fatalmente faria uso de armas nucleares, hoje, milhares de vezes mais potentes do que as que destruíram Hiroshima e Nagasaki. Os recursos que não fossem consumidos na guerra, que seria rápida, dado o poder de destruição, seriam consumidos nas tentativas de reestruturação dos países. Mas, o temor da espiritualidade é que o uso dessas armas desencadeie um inverno nuclear capaz de afetar todo o mundo, aniquilar a maior parte das espécies animais e vegetais e transformar o planeta num grande deserto gelado. Se tal ocorresse, a Terra não ascenderia na escala dos mundos, não se transformaria num Mundo de Regeneração… Mas, ao contrário, voltaria ao status de Mundo Primitivo. O que restasse de humanidade encarnada provavelmente voltaria ao estágio das primeiras civilizações. Todas essas informações soam apocalípticas e ficcionais. Mas, asseguraram-nos os espíritos de que é um futuro plausível, cujo risco é eminente. É por essa razão que a espiritualidade tem mobilizado tantas almas para ajudar a aplacar o ódio, plantando o amor. Mas, o que podemos fazer?
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 27
Nesses últimos anos até 2019, devemos nos esforçar sobremaneira no desenvolvimento de nós mesmos. Os religiosos são chamados a desempenhar um papel ainda mais atuante, seja em que campo for, em qualquer religião, na transformação de si mesmo e do ser humano. Devemos hoje, mais do que nunca, nos esforçar em nos melhorar, nos transformar, nos modificar em definitivo para o bem. E orar. Os espíritos nos pediram para que todos reservem alguns minutos do seu dia, das suas orações habituais, dos cultos do evangelho que fazem em casa, para pedir pela paz mundial, pedir que esses espíritos endurecidos possam ser auxiliados pela espiritualidade amiga, pois todo bom pensamento em favor da Terra contribui para que a atmosfera espiritual do planeta se torne melhor, mais propícia às boas influências espirituais. Não devemos subestimar a força do pensamento e, especialmente, a força do pensamento positivo e no bem. Não devemos temer. Devemos trabalhar com fé e determinação enquanto esse prazo não chega a termo. Devemos apoiar a espiritualidade com nossas orações, nossas atitudes e, se possível, espalhar essa mensagem para que mais pessoas tomem ciência da gravidade do período em que nos encontramos. Tenhamos esperança de que esses anos passarão e que nada disso ocorrerá. Que nenhuma grande guerra ocorra. Que o bem consiga vencer o mal. Que esses espíritos endurecidos aceitem ajuda e, os que não aceitarem que sejam retirados da Terra para mundos adequados ao seu progresso espiritual e que toda essa angústia se torne apenas uma lembrança na era de felicidade e paz que nos aguarda, se conseguirmos resistir. Enviado por CESAR CHANDRA Espírito: Pai Cipriano das Almas Médium: Adão Netto Texto: Leonardo Montes Casa de Caridade Irmãos de Luz - Uberaba, MG
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
ULTIMA PÁGINA
Pág. 28
UM ACRÉSCIMO AOS SEUS CONHECIMENTOS REFERENTES A ESQUERDA: "O QUE É UMA ENCRUZILHADA?" "Encruzilhada é o encontro de duas realidades, de duas verdades diferentes, tais como: matéria/astral; razão/emoção; luz/trevas; ou, literalmente, pode ser o encontro de dois caminhos.” Esta é a representação do ponto de força de Exu. Exu está em todos os caminhos, em todos os lugares e passagens, e não apenas na encruzilhada de rua, de terra, ou de mata. Todos os pontos que marcam a entrada e a saída de uma realidade são pontos de firmeza e de manifestação de Exu. Outra maneira, talvez, de se entender isso é lembrar que Exu é Guardião da Lei Maior e que trabalha na Lei e pela Lei regida por Pai Ogum, o Senhor de todos os Caminhos. Na África não se cultuava a Entidade Exu, como ocorre na Umbanda. Lá, Exu é um Orixá “mensageiro” que leva os pedidos das pessoas aos outros Orixás e traz as respostas; é a grande “boca” pela qual os outros Orixás falam com os homens; é o primeiro a receber oferendas, a ser servido e despachado, para recolher as negatividades e levar embora os problemas e perturbações. Tem culto e oferendas específicos e também seus sacerdotes (os “Omo-Exu” = filhos de Exu), que o tratam com o mesmo respeito dedicado aos demais Orixás. É respeitado como Orixá, e não como espírito. Já na Umbanda não é comum o culto ao Orixá Exu e Sua presença entre nós se faz por intermédio das Entidades Exus, que são os manifestadores do Seu Mistério. Existem aspectos na atuação de Exu que nem sempre são bem interpretados: Exu lida com aspectos positivos e negativos da Criação. Exu rege sobre a dualidade; o que acarreta uma dificuldade na compreensão do Mistério Exu. Pois Exu atua no Alto, no embaixo, na Direita e na Esquerda, guardando e mantendo a Lei e a Ordem na Criação. No Embaixo, é bom lembrar que Exu é quem leva Luz às trevas; um Exu de Umbanda NÃO é “das” trevas! Exu é ativo, mas também passivo e neutro. Exu guarda a quem faz por merecer o amparo da Lei Divina (atuação passiva). Mas também intervém como Executor da Lei contra quem viola as Leis do Criador, para esgotar suas negatividades (atuação ativa). Quando elas forem esgotadas, Exu vitaliza as qualidades positivas do ser (atuação ativa), para então neutralizar-lhe o magnetismo. A partir daí, aquele ser tem como recomeçar o trabalho evolutivo que a cada um compete. Exu não ataca a ninguém. Exu só intervém por um comando da Lei Maior, ou quando é ativado magisticamente. Nos trabalhos religiosos de Umbanda, também a atuação de Exu é sempre delimitada pela Lei Divina, é sempre para o Bem. Pela sua dualidade, o Mistério Exu é muitas vezes interpretado de forma negativa. A interpretação negativa (“demonização”) do Mistério Exu é antiga. Remonta à época da colonização das Américas, quando os europeus iam à África para comprar escravos e lá encontraram uma cultura muito diferente da sua, passando a interpretá-la com base em seus próprios valores e crenças. E a primeira demonização de Exu foi feita principalmente pelos Padres católicos, conforme relatos registrados por Pierre Verger nos seus livros “Orixás” (Editora Currupio) e “Notas sobre o Culto de Orixás e Voduns” (Editora Edusp). Para a Igreja Católica da época (séculos XIV a XVII), nenhuma religião, além do Catolicismo, era válida. As outras religiões “não eram de Deus”; logo, suas Divindades também “não eram de Deus”, então só poderiam ser “demônios”...
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br
Pág. 29
Para o modelo judaico-cristão do que é religião e do que é o Sagrado, era muito difícil compreender aquela cultura na qual as pessoas não usavam roupas, o sexo não era considerado profano, não existia pecado original, os órgãos sexuais não tinham de ser escondidos etc.; e onde o Orixá Exu representava, entre outras coisas, a virilidade masculina, tendo como um de seus símbolos o órgão sexual masculino. Além disso, na cultura Africana as lendas mostram Exu com um comportamento muito próximo do nosso: ora alegre, ora nervoso, irreverente, irrequieto; ora protegendo as pessoas nas guerras e lutas, ora fazendo emboscadas etc. Exu é mostrado como o mais “humano” dos Orixás; e o símbolo fálico representava a virilidade, a força masculina, o poder e o Mistério do Orixá Exu, a vitalidade ou vigor que é preciso para se fazer as coisas, não tendo conotação sexual e muito menos “pecaminosa”. Mas para a Igreja Católica da época o sexo era algo pecaminoso, o corpo humano deveria ser coberto etc.; e, portanto, Exu só poderia ser “um demônio”..." (texto do curso de Exu) Enviado por: Alan Levasseur E-mail: alan.levasseur@gmail.com