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A MAGIA DIVINA

Outubro/2013

Esta edição e as duas próximas, terão seu conteúdo voltado para a Magia Divina, explicando do que se trata, os beneficios que podem ser alcançados, as possibilidades de curas, e enfermidades da alma e do espirito.

Aos que ainda não se iniciaram, existe o Colégio de Magia fundado pelo Mestre Rubens Saraceni, localizado no Bairro do Belenzinho em São Paulo.pág.23

Não é questão de milagre, mas sim de “comprometimento”!


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Rubens Saraceni

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A HISTÓRIA DA MAGIA Quando se fala em magia a maioria das pessoas fica em silêncio ou porque sabem pouco sobre ou porque temem comentar sobre ela, como se algo de ruim possa acontecer-lhes. O fato é que, muito antes de existir qualquer religião organizada, as sociedades primitivas se serviam da magia quando se fazia necessário, sendo que pessoas dotadas de determinadas faculdades mediúnicas ou paranormais sempre se destacaram nos Clãs familiares ou tribais nos primórdios das atuais civilizações, pessoas estas que se sobressaiam na magia, tal como os guerreiros se sobressaiam nas guerras mais hábeis traziam as melhores prezas. O que precisamos salientar sobre a magia é que ela é um recurso concedido por Deus à humanidade desde os seus primórdios, quando as pessoas moravam em cavernas ou em abrigos de pau-a-pique, para se protegerem das doenças, do clima e das perigosas feras que as rondavam querendo devora-las. Lá atrás, no tempo, encontramos todo um manancial de procedimentos tipos como sobrenaturais, onde as pessoas dotadas de determinadas faculdades mediúnicas procuravam controlar as estações climáticas, as espécies de bichos hostis com ritos vistos hoje como “bárbaros” ou “pagãos” ou “demoníacos”. Mas não devemos nos impressionar com as formas como eram realizados porque o grau de consciência era outro. A compreensão que tinham de Deus ou as Divindades associadas à natureza foi conseguida com a observação, a descoberta e o uso de determinados procedimentos repetitivos para a obtenção de alguma ajuda. Assim como, o revestimento dos ritos com certas “pantomimas” e a cobertura do corpo com certos elementos (peles, pós-coloridos, adornos estranhos, etc.) criava um clima concentrador da atenção das pessoas necessitadas. Não era só para impressionar quem participava deles e sim, tinham a ver com o que os antigos participantes da magia acreditavam. Se um praticante tinha o poder sobre alguma espécie animal, sua veste e seu “totem de poder” tinham algo da espécie dominada. Se outro tinha poder sobre os repteis, se cobria com peles ou a couraça de um deles, distinguindo aos olhos dos não “iniciados” como possuidor de um poder incomum. Assim era com todos os mediuns e magos da antiguidade, que também recebiam os mais variados títulos de distinção entre os seus beneficiários. Não devemos ver nas praticas mágicas antigas algo “atrasado”, porque elas estavam em acordo com o estagio evolutivo de então, onde os fenômenos da Natureza eram vistos como ocorrências sobrenaturais que, se não fossem controladas ou conjuradas por um mago, com certeza iriam prejudicar a vida de tão frágeis habitantes dela, totalmente vulneráveis às chuvas torrenciais, aos furacões, aos ciclones, às secas, aos incêndios provocados pelos raios ou pelos pouco precavidos com suas fogueiras; com as pragas de insetos, etc. O tempo era outro, o grau de entendimento era outro e a noção sobre o mundo sobrenatural era muito diferente da que temos hoje. Não existia uma noção bem definida sobre a Criação e sobre Deus, mas sim, o que era do conhecimento geral é que em certos locais existiam certos poderes, que neles residiam e que só atendiam a quem conseguia vê-los, oferenda-los e reverencia-los corretamente. Dessas ocorrências surgiram os Deuses Sobrenaturais associados à Natureza terrestre, que podiam atender ou não os clamores dos aflitos e oprimidos “homens das cavernas”. Foram surgindo os locais tidos como Sagrados, onde os “Deuses da Natureza” se maniPágina 2

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festavam e eram vistos por alguns privilegiados possuidores da clarividência, que adquiriram alguns conhecimentos e que recebiam determinadas ordens orientadoras de como deveriam proceder para serem auxiliados e para auxiliarem outras pessoas. Daí surgiu os primeiros médiuns ou intermediadores entre Deuses e os homens. Essas pessoas eram importantes para seus clãs ou tribos e iam adquirindo um vasto conhecimento prático de Magia, que aplicavam para as mais diversas necessidades das tribos, desde a cura de doenças até o afastamento de espíritos malignos que vinham perturbar seus conhecidos ou afins encarnados, tal como acontece até hoje, mesmo com essas práticas mágicas iniciais tendo se transformado em religiões elaboradíssimas, todas ritualizadas nos seus pormenores e já com vastos tratados éticos, morais, religiosos e filosóficos. Na verdade, nada mudou sob o sol ou sob a lua desde o inicio dos tempos, quando os primeiros humanos habitavam em cavernas ou em palhoças. As necessidades continuam as mesmas até hoje, que é a procura de soluções, que vão desde o auxilio para a cura de doenças até o afastamento de espíritos malignos que perseguem seus desafetos encarnados. Ou não é isto que oferecem as religiões da atualidade, inclusive a Umbanda? Ou não é isso que fazem todos os médiuns da atualidade, sejam eles espíritas, umbandistas, pentecostais, etc.? Todos os médiuns e todos os magos realizam ritos mágicos envoltos em um determinado grau de cerimonialismo religioso para auxiliarem seus seguidores? Na verdade, nada mudou sob o sol ou sob a lua desde que esse mundo existe. Afinal, invocações mágicas passaram a receber o nome de “rezas fortes”, de “orações milagrosas”, e nada mais. Ao bem da verdade, só os nomes humanos dados aos seres divinos é que foram substituídos ou mudados no decorrer dos tempos, porque seus poderes de auxiliar-nos também não mudaram. A partir do entendimento de que os poderes divinos são imutáveis, externos e estão posicionados no plano divino de frente para toda a criação e estão aprimorando a evolução de todos os seres criados por Deus, então só temos que conhecê-los e a eles recorrer quando precisamos. E magia é isto: Invocar os poderes divinos nos momentos de necessidade! A UMBANDA E A MAGIA A Umbanda é uma religião mágica por excelência! Como religião, ela vem cumprindo sua missão redentora acolhendo em seus templos todas as pessoas que encontram nela uma forte afinidade espiritual, doutrinária e religiosa, assim como vem acolhendo e amparando todos os espíritos que encontram nela uma senda luminosa para evoluírem ou para, através dela, socorrerem os necessitados. Isso é indiscutível e só não vê ou não aceita como um bem divino na vida dos seus seguidores quem acha que a sua é a única religião que ampara e conduz os seres para Deus. Com estes, não vamos perder tempo porque são dignos de misericórdia. Mas, com os que a têm-na como sua religião, com estes só ganhamos ao ser uteis a eles em suas evoluções. É a estes que escrevemos, e a ninguém mais, certo? O fato é que a identificação das pessoas com os ritos e praticas umbandistas é algo natural e, pouco tempo depois de começar a frequentar um centro elas começam a entender os significados dos seus ritos, dos seus cantos e das magias benéficas que são realizadas pelos Guias durante os passes, assim como começam a se beneficiar dos poderes dos Orixás através de praticas simples e fáceis de serem feitas, seja em suas casas ou em algum dos pontos de forças da natureza. JNU - Jornal Nacional da Umbanda

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Entre as muitas praticas umbandistas com fundos mágicos, citamos estas: Os cantos ou pontos cantados. Os pontos riscados (Magia da Pemba) Os cruzamentos As defumações Os banhos de ervas Os amacis As orações mágicas Os passes Os transportes e descarregos O uso da fumaça de charutos As oferendas Os trabalhos com os Orixás Os trabalhos com os Guias espirituais Os trabalhos com as forças da esquerda Os trabalhos com os elementos Os trabalhos com rezas e orações A MAGIA DO SOM DOS PONTOS CANTADOS UMBANDISTAS Os pontos cantados durante a abertura, o desenrolar e o encerramento de uma sessão de trabalhos espirituais umbandistas estão ligados aos mistérios da Magia do Som, ou melhor, “Magia Divina dos Sete Sons Sagrados”. Esta magia divina rege sobre o mistério dos sons, mistério esse pouco conhecido por nós, que pouco podemos comentar, porque só sabemos o pouco que já nos foi revelado. Portanto, nos limitaremos ao que já sabemos, e nada mais. O fato é que toda religião tem os seus cantos sacros, que são entoados durante seus cultos, com cada um deles tento só uma ou várias finalidades especificas. Como estamos comentando a Magia de Umbanda, centraremos nossos comentários só nos seus pontos cantados e nas suas finalidades. Temos pontos cantados para abertura de um trabalho, para as defumações, para a chamada de forças divinas ou espirituais, para afastamento de hordas de espiritos trevosos, para descarrego, etc. A MAGIA DA UMBANDA

A Umbanda é uma religião que tem auxiliado muitas pessoas, principalmente aquelas que chegam com problemas espirituais graves ou sofrendo por causa de algum tipo de magia negativa. A espiritualidade que atua na Umbanda, formada por Guias Espirituais agregados às linhas de trabalhos regidas pelos Orixás tem auxiliado a todos realizando pelos necessitados desse tipo de ajuda um ótimo trabalho. Mas, se os Guias espirituais conseguem dar esse auxilio, ele se deve ao fato de que existe uma Magia de Umbanda, exercitada por eles sempre que veem que é necessário avançarem para além do passe energético. Esta “Magia de Umbanda” é vastíssima e vai desde o uso de baforadas de fumaça dos cachimbos, dos charutos e dos cigarros usados por eles como “recurso magístico”, até determinados trabalhos que só devem ser feitos nos pontos de forças da natureza regidos pelos Sagrados Orixás. Página 4

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Devido o vasto formulário de “recursos magisticos”, muitos dos quais pouco ou nunca usados pelos Guias, às vezes os médiuns ficam em duvida se o que foi pedido tem fundamento e é valido colocar determinado elemento em uma oferenda ou dá-lo nas mãos de um deles para que o use em beneficio de um consulente. Os recursos magisticos são tantos que nem os Guias recorrem a todos e sim, só usam uns poucos, que já são suficientes para os trabalhos que realizam no beneficio dos seus médiuns e das pessoas que os consultam. Sabe-se que existem pessoas seguidoras de outras religiões que olham a quantidade de elementos usados pelos Guias ou seus médiuns durante uma sessão e veem naquilo tudo um “fetichismo” e um “atraso” religioso. Só que essas pessoas não atentam para um detalhe: - Nas religiões deles todos se reúnem e participam de um culto religioso, muito bonito, mas que tem um alcance limitado, enquanto na Umbanda a sessão de trabalho espiritual não se limita a ouvir o clamor das pessoas necessitadas e sim, ali, na hora, elas começam a ser auxiliadas na solução dos seus problemas. E, por ser assim é que as maiorias dos consulentes proveem das outras religiões, nas quais não são feitas as sessões de desobsessão e curas espirituais, de descarregos, as de desmagiamentos, de limpeza energética e de abertura de “caminhos”, etc. Esta é a razão de tantos seguidores das outras religiões virem se consultar com os Guias Espirituais da Umbanda. Os Guias conhecem muitos recursos magisticos e os usam durante seus trabalhos em beneficio das pessoas necessitadas sem exigirem quase nada por parte delas. A MAGIA DE UMBANDA A Magia de Umbanda é vastíssima e não pode ser comentada de uma forma aleatória e sim é preciso organiza-la em capítulos para que as pessoas interessadas em aprender possam receber as informações de forma ordenada. Então temos isto: Magia Espiritual (com os Guias) Magia Elementar (com os elementos) Magia Natural (na natureza) Magia com os Orixás Magia Simbólica (com a pemba) Magia Mental (com as rezas e orações) Magia Sonora (com os pontos cantados). Etc. O campo é vasto e inesgotável em possibilidades, porque cada Orixá é um mistério divino imensurável e pouco conhecido por nós, que apenas aprendemos como cultua-lo eoferenda-lo e nos beneficiamos de alguns dos seus poderes divinos. Mas, só esse pouco que sabemos sobre eles tem sido suficiente para nos socorrermos quando necessitamos e tem sustentado nossa fé e religiosidade. MAGIA DE PEMBA NA UMBANDA

O estudo da Magia da Pemba é amplo e exige o conhecimento prévio de vários mistérios divinos que atuam por traz de cada símbolo e signo mágico, ou através deles, assim como exige um aprendizado sobre os fundamentos divinos que deram origem a essa magia. Os estudos continuados da Magia Divina nos ensinou que, para cada símbolo existe um JNU - Jornal Nacional da Umbanda

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ou vários poderes operantes, que entram em ação assim que ele é ativado. Ainda que não seja possível a identificação de todos os poderes que atuam através dos muitos símbolos existentes, no entanto é possível identificarmos os que atuam por traz de alguns. Mas é preciso estudar um pouco e por isto recomendamos a leitura de dois livros de nossa autoria: 1. TRATADO GERAL DE UMBANDA 2. INICIAÇÃO À ESCRITA MÁGICA DIVINA No livro Tratado Geral de Umbanda recomendamos o estudo dos capítulos abaixo relacionados, ainda que os outros também sejam importantes porque formam um todo indispensável ao bom aprendizado. Capítulos recomendados: • As Sete Vibrações Divinas página 37 • Divindades e Símbolos página 47 • Os Fatores de Deus página 89 • O Setenário na Umbanda página 105 • Os Fatores e o Verbo Divino página 123 • O Símbolo das Cores página 167 • A Geometria Sagrada da Umbanda. página 169 • O Ponto Riscado da Umbanda página 183 • Ciência do Ponto Riscado página 199 • Ondas Vibratórias Temporais e Atemporais página 207 • A Magia Riscada Simbólica página 211 • A Pemba página 224 • A Toalha na Umbanda página 227 Quanto ao livro Iniciação à Escrita Mágica Simbólica, é necessário que o interessado em aprender sobre a Magia da Pemba na Umbanda o leia e estude com dedicação desde o começo até o fim, pois tudo nele é indispensável para o bom aprendizado sobre a escrita mágica simbólica e sagrada. Cada um dos seus capítulos é uma lição importante!

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Matéria da Revista Isto É - N° Edição: 1695 | 20.Mar.02 Link: http://www.istoe.com.br/reportagens/21240_MAGIA+CONTRA+AS+TREVAS

MAGIA CONTRA AS TREVAS

Um número cada vez maior de pessoas busca ajuda dos magos para dar fim aos problemas e angústias dos tempos atuais Luiza Pastor e Mário Chimanovitch. Na véspera do vestibular, o adolescente A.L. fez tudo como manda a cartilha da boa prova: deixou os livros de lado, pegou um cinema com os amigos, optou pela água-de-coco no lugar do chope e foi para casa dormir cedo para estar descansado no dia seguinte. Antes de deitar, porém, A. foi convencido pela mãe a entrar num círculo de giz traçado no chão do quintal onde, à luz de algumas velas coloridas, passou por um ritual de limpeza de todas as energias negativas que pudessem perturbar-lhe a concentração necessária à prova tão temida. “Eu sabia que estava bem preparado, havia estudado o ano inteiro, mas tanta gente estuda tanto quanto eu e na hora vem o branco, que não custava nada dar uma forcinha extra para a sorte”, conta A., que prefere não dar o nome “para não pagar mico na faculdade”. A mãe de A., a dona-de-casa C., de classe média alta e católica de formação, “mas afastada da Igreja há anos”, diz que usou a magia como aliada ao esforço do filho. E que lança mão de suas velas e mandalas sempre que algo começa a fugir do controle na rotina familiar. “Os problemas ainda surgem, mas os enfrentamos com mais serenidade e as soluções parecem mais fáceis”, garante. C. fez o curso do Colégio de Tradição de Magia Divina, fundado em 1999 pelo escritor e Mago da Luz Rubens Saraceni, que vem atraindo um número cada vez maior de interessados em um assunto que, até pouco tempo atrás, era visto como superstição de gente ignorante: a prática da magia. Restrita ao longo dos séculos às sociedades secretas e escolas iniciáticas, privilégio de poucos e quase sempre associada pelo imaginário popular à prática de bruxarias, a magia começa agora a abrir suas portas e mistérios ao comum dos mortais. Uma abertura, dizem os iniciados, que ocorre como consequência dos tempos sombrios em que vivemos, nos quais a violência, a corrupção e o egoísmo parecem estar levando vantagem no embate tão velho quanto a própria magia, o do Bem contra o Mal. Centenas de pessoas têm acorrido nos últimos três anos a uns poucos núcleos de JNU - Jornal Nacional da Umbanda

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magia, como são chamados, para mergulhar no aprendizado que até pouco tempo era reservado a raros, ricos e poderosos. Respostas – O que as leva em busca desse aprendizado oscila entre a mera curiosidade, o desejo de adquirir novos conhecimentos ou então de encontrar novas e mais eficazes formas de lidar com velhos problemas, como a angústia gerada pela insegurança, o medo de sortilégios ou a cura de doenças. Quase todos os que foram ouvidos por ISTOÉ admitiram estar cansados de serem explorados por falsos curandeiros, adivinhos da sorte ou fabricantes de horóscopos, e acreditam ter encontrado na prática da magia a resposta para muitos dos males que as afligiam. Os empresários Luís Antônio Baptista e Adriano Camargo, sócios da New World Computadores e Sistemas, refletem perfeitamente esse novo perfil. Especialistas em tecnologia da informação, uma área profissional voltada para a alta tecnologia e, como explica Baptista, “totalmente fundamentada na lógica”, adotam a magia que aprenderam no colégio não só em suas vidas privadas, mas no dia-a-dia do trabalho. “Claro que não se trata de acender vela na hora em que um computador pifa”, comenta, com bom humor, o empresário. Ele explica que, muitas vezes, uma pessoa carregada de energias negativas, de preocupações e problemas em sua vida particular, não consegue enxergar os problemas que estão à sua frente. “Ao limparmos essa carga da pessoa, com ações sutis de magia que às vezes ela nem percebe, é como se as coisas ficassem mais claras e as soluções vêm mais rápido”, explica. Os clientes, acrescenta o sócio Camargo, percebem que há alguma diferença: “Como sua escala de valores muda quando você começa a praticar a magia, todo mundo percebe que há algo em você mais confortável, mais confiável, e isso se reflete nos resultados.” O fato de a magia, nos moldes atuais, poder ser praticada sem espalhafato tem sido um dos seus principais atrativos, em um mundo dominado pela razão e o ceticismo. Segundo explicou o mago Saraceni a ISTOÉ, “a magia, ao contrário da crença geral, não necessita de locais especiais ou aparatos suntuosos para ser praticada. O mago pode exercê-la no interior de sua casa, de seu trabalho ou na residência de alguma pessoa que esteja necessitando de sua atuação. Também ao contrário do que se imagina, não são necessários instrumentos complicados para a sua prática, mas sim determinadas pedras, giz mineral, eventualmente o azeite virgem, flores, velas, em suma, objetos muito fáceis de ser encontrados. Ela pode ser praticada também ao ar livre, nas margens de rios, matas, mar e montanhas, e não utiliza nem sacrifica animais.” Austeridade – O Colégio de Tradição de Magia Divina, o mais procurado e respeitado desses núcleos, funciona num local discreto e sem nenhuma placa que o identifique no velho bairro operário do Belenzinho, na zona leste de São Paulo. Entre as velhas casas do bairro, um prédio acinzentado de dois andares abriga a escola. Trata-se de um local austero, sem nada que demonstre suas reais finalidades. O colégio é dirigido por Saraceni, 50 anos, que se dedica ao estudo da magia desde o início da década de 80. Pessoa discreta e afável, Saraceni recebeu a reportagem com receio, confessando temer publicidade sensacionalista sobre algo tão complexo de se abordar. Ele explicou que o colégio, ou núcleo de magia, reúne semanalmente pessoas de todos os níveis sociais e categorias profissionais que se encontram para trocar informações, novas descobertas e também para se auxiliar mutuamente diante Página 8

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do desconhecido. “Trata-se de uma nova forma de lidar com os velhos problemas que afligem as pessoas, tais como obsessões, magias negras, fobias e até doenças que a medicina convencional tem dificuldade em abordar”, explica Saraceni, que conta já ter formado mais de dois mil magos. Os cursos duram em média quatro meses e abrangem 21 áreas diferentes, tais como a Magia do Fogo, a Magia das Pedras, a Magia da Água, dos Vegetais, dos Gênios, da Espada, entre outras. O primeiro curso, o de Magia Divina das Sete Chamas, é fundamentado no elemento fogo e é praticado com velas que funcionam como condensadores ou irradiadores da chamada energia da chama. A Magia das Pedras trabalha com cristais e outros minerais no mesmo processo de condensação de energias. A Magia dos Vegetais cuida da regeneração e cura do espírito e a dos Gênios opera com os chamados elementais ou seres da natureza para combater forças do mal. Já a da Espada serve como elemento de ruptura das chamadas energias negativas. Ela rompe cordões invisíveis que estariam ligando o ser humano a essas energias ruins. Carga pesada – O professor de educação física Gilberto Sérgio Munhoz é outro mago formado por Saraceni, que adota o que aprendeu nos cursos na rotina de seu negócio, uma loja de material esportivo. “Não dá para separar as coisas, quando você começa a sentir que alguém que entrou na sua loja chega com uma carga pesada, ruim, automaticamente você já começa a invocar uma limpeza, que o ajuda e também a essa outra pessoa”, explica. Ele conta que nunca foi muito ligado às coisas do espírito, mas que a magia “é diferente”: “Sou e sempre fui muito cético, não sou do tipo que acha que tudo o que acontece na vida tem causa espiritual, mas a magia me conquistou porque é essencialmente simples, ela lida com energias, reequilibra a mim e as pessoas ao meu redor. Isso é incontestável, é algo que você sente.” Essa atração de pessoas nem sempre religiosas pelo universo da magia é considerada normal por Saraceni, que faz questão de lembrar que a magia “nasceu antes das religiões, antes que as religiões se apossassem do domínio dos mistérios e

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dele fizessem instrumento de poder”. “Há uma curiosidade natural no homem de aprender, é algo típico do ser humano e de suas necessidades: pessoas que têm problemas de fundo espiritual, pessoas que sofrem perseguições de espíritos do passado, outras que sofrem projeções mentais de seus desafetos, enfim, pessoas que têm medo ou insegurança em razão do próprio momento em que vivemos, que é de muitas transformações, e muitos não conseguem acompanhá-las. Tudo isso, associado à situação da violência, ao desemprego, à insegurança em relação ao amanhã, leva as pessoas à magia, para se defenderem.” Saraceni acredita que é justamente o mundo moderno como ele é que tem levado as pessoas a procurar a magia, sem medo de serem ridicularizadas: “Se você vai ao cinema, lá está a magia. Você entra na internet e acessa sites que falam de coisas extraterrestres. A literatura está quase toda recheada de magia. Veja o fenômeno atual do Harry Potter. Você entra nos games das crianças e vê seres fantásticos, seres dotados de superpoderes, os comics mais vendidos são aqueles dos super-heróis. Na verdade, estamos vivendo um tempo mágico, em que a magia está no ar envolvendo toda a humanidade. É um fato mundial. E nos deparamos também com os absurdos, as ordens negras voltadas para o Mal, para o culto de forças desconhecidas da humanidade.” Ele defende que a magia vai se universalizar dentro em breve, deixando de ser hermética para se tornar algo comum a toda a humanidade. “Quem quiser praticar a magia só precisará se iniciar. Nós a mantemos controlada para que não aconteça a ela o que ocorreu com outras através dos tempos, ou seja, acabaram se desvirtuando e perdendo sua pureza e simplicidade, tornando-se complexa e ao mesmo tempo distorcida”, conclui. Magia para auxiliar nos casos de doença 1º - Acenda no chão sete velas coloridas, em círculo e nesta ordem: branca, azul-clara, verde, rosa, roxa, violeta e lilás. 2º - Coloque o nome ou uma fotografia da pessoa enferma dentro do círculo de velas, já acesas. 3º - Ajoelhe-se, concentre-se em Deus e em seus Divinos Tronos e faça a oração evocativa abaixo: Eu evoco Deus, evoco seus Divinos Tronos, evoco a sua Lei Maior e a sua Justiça Divina, assim como evoco seus Tronos Medicinais e peço que auxiliem na cama da doença de (nome da pessoa doente), sempre de acordo com o seu merecimento. Peço também que, caso seja necessário o auxílio de algum profissional (médico, etc.), então que este seja inspirado para o maior benefício deste (a) meu (minha) irmão (a). Amém. Magia para anular o negativismo ou a antipatia de alguém que não tem afinidade conosco 1º - Risque no solo, com giz, uma estrela de seis pontas (estrela-de-davi). 2º - Coloque sobre ela um prato de louça ou vidro. 3º - Coloque dentro dele num papel o nome do desafeto. 4º - Cubra o papel com o nome com azeite virgem de oliva. 5º - Acenda uma vela vermelha de sete dias e a coloque sobre Página 10

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o nome do papel 6º - Faça a seguinte evocação: Eu evoco Deus, evoco seus Divinos Tronos, evoco sua Lei Maior e sua Justiça Divina, assim como evoco seu Trono da Justiça aqui firmado nesta vela e peço que sejam anulados todos os sentimentos negativos vibrados contra mim por esta pessoa, e os meus, vibrados por ela, pois só assim deixaremos de nos odiar. Mas, caso não seja possível, no momento, a nossa harmonização, então que ela seja afastada de minha vida até que isto seja possível. Amém. Magia para tirar a energia ruim de casas (ou ambientes de trabalho) 1º - Pegue um prato de louça ou de vidro e derrame dentro dele cerca de um centímetro de azeite virgem de oliva. 2º - Acenda uma vela branca de sete dias e, após consagrá-la ao Trono da Fé, coloquea dentro do prato com azeite. 3º - Faça a evocação: Eu evoco Deus, evoco seus Divinos Tronos, evoco sua Lei Maior e sua Justiça Divina e evoco o Trono da Fé aqui firmado e peço que todas as energias negativas acumuladas dentro desta casa ou deste ambiente sejam absorvidas pela chama desta vela consagrada e sejam anuladas neste azeite. Amém. Obs: Você pode repetir esta magia sempre que desejar

RUBENS SARACENI FALA SOBRE A MAGIA DIVINA - TEXTO PROFÉTICO PRONUNCIADO EM NOVEMBRO DE 2003. A Magia Divina, quando alcansou a sua IV egrégora com 4.444 magos iniciados na magia do fogo, começou a adquirir visibilidade, respeitabilidade e admiração por duas razões: 1ª) O número expressivo de praticantes e a diversidade cultural, religiosa e profissional das pessoas que a praticam. 2ª) A sua aceitação cada vez mais acentuada, fazendo com que ela cresça consideravelmente. Mas para chegarmos a este ponto, uma história se fez e alguns fatos marcantes devem ser lembrados. Vamos a eles?!? Lembro-me que em maio de 1999, quando iniciamos o seu ensino em salas de aula nos espaços esotéricos, fomos muito criticados por ensinarmos magia de forma aberta, algo inusitado, temerário e antes nunca tentado, já que ela até então era vista e ensinada através dos métodos tradicionais, ocultistas ou hermetistas. A tudo ouvi e assimilei como reações naturais ao novo e inovador método criado pelo astral superior e por mim, para semearmos a Magia Divina, a magia do terceiro milênio. Alcançamos a I egrégora (1.111 magos do fogo) e provamos que éramos capazes de levar a bom termo missão de tão grande envergadura e de alcance planetário; o astral superior autorizou a abrir outras magias fundamentadas em outros elementos e em outros poderes divinos, desde que mantivéssemos o mesmo método de ensino e de iniciação, padronizando uma técnica iniciatória e tradicionalizando-a para que futuJNU - Jornal Nacional da Umbanda

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ramente ele viesse a universalizar-se e a substituir os métodos anteriores de iniciação na arte magna. Em, novembro de 2003, quatro anos e meio depois de abrir os dois primeiros grupos de estudo da magia divina, e já com 4.444 magos do fogo iniciados por mim, ela tornou-se uma realidade luminosa na vida de seus praticantes e das pessoas beneficiadas pelo trabalho deles. A Magia Divina que ensinamos está aberta a todos, independente de sua formação cultural, profissional ou religiosa, podendo ser praticada por todas as pessoas de boa vontade. Mesmo aos nossos críticos ela está aberta e disponível... Portanto, juntem-se a nós ou saiam do nosso caminho de luz porque do vosso caminho de trevas nós já nos afastamos e a ele não desejamos retornar... E se hoje já somos 4.444 magos, tornando realidade as proféticas palavras do nosso amado mestre Seiman Hamizer Yê, daqui a dez anos concretizaremos outra de suas profecias: a de sermos 444.444 magos iniciados na magia divina...Ou quem sabe até mais, não é?!? Aos meus críticos, quero dar o meu muito obrigado, pois foram suas críticas e suas ofensas que tornaram-me tenaz e perseverante, levando adiante algo que, se não fosse divino, não teria crescido tanto em tão pouco tempo e não seria tão criticado pelos que trilham o caminho sombrio,das trevas, da ignorância humana sobre as vontades divinas. A quem ler este meu comentário, aceite meu convite e venha juntar-se a nós, sem que tenha que renunciar suas crenças ou suas práticas. Apenas somarão conosco e todos nos fortaleceremos na luz da Magia Divina. Aos 4.444 magos do fogo, eu digo: - Irmãos magos, sejam tenazes e perseverantes pois, se acreditaram em mim e na Magia Divina, ainda temos que universalizá-la alcançando a egrégora dos 7.777 magos do fogo e elevá-la a todos os lares, a todas as religiões e a toda a humanidade, cumprindo o nosso compromisso com o Senhor Deus e Nosso Senhor. - Irmãos magos, a vossa missão ainda não começou. Apenas estão sendo preparados por Deus para que, quando vocês iniciarem-na, honrem-me como vosso mestre, tornando-se todos vocês mestres dos seus futuros discípulos e honrem Deus com o que de melhor têm em si: o desejo de praticarem o Bem e esta Magia Divina em benefício de todos... Da humanidade que somos todos nós!!! Que Deus abençoe a todos e que todos recebam o meu mais fraterno abraço no

O QUE É MAGIA? Magia é o ato de evocar poderes e mistérios divinos e coloca-los em ação, beneficiando-nos ou aos nossos semelhantes. Muitas são as magias já reveladas e abertas ao plano material da vida. Há magias astrológicas. lunares, solares, elementais, espiri¬tuais, telúricas, aquáticas, ígneas, eolicas, minerais etc. Ninguém sabe ao certo quem as recebeu e as iniciou no plano material. Mas grandes iniciados cujos nomes se imortalizaram na história religiosa, iniciática, esotérica e ocultista da humanidade, com certeza foram os responsavcis por elas e foram os seus Página 12

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doadores. Pois todo grande iniciado é um mensageiro Divino e traz em si atributos e atribuições divinas não encontradas nas outras pessoas, as quais beneficiam com suas revelações. Todo grande iniciado já encarna preparado em espirito, e tudo para ele é tão natural que, dispensando os procedimentos religiosos. magisticos, ocultistas ou iniciaticos existentes, dá início aos “seus” pró prios procedimentos, pois traz em si uma outorga divina e é iniciador natural das pessoas que se afinizam com ele e o adota como tal. Só ativa ou desativa magias quem já ti ver sido iniciado magisticamente, porque as divindades só reconhecem como aptos para este mistério quem cumpriu as etapas iniciáticas estabelecidas por seu iniciador. • Magia é o ato de ativar ou desativar mistérios de Deus.. • Magia é a ‘‘manipulação’’ metital, energét ica, elemental e na¬tural de mistérios e poderes Divinos. • Macia é o ato de a partir de um ritual evocatório especifico ativar energias e mistérios que só assim são colocados em ação. • Nagia é um procedimento paralelo aos religiosos ou mesmo parte deles. Este texto foi extraido do livro “Ä Magia Divina das Velas” (editora Madras / Rubens Saraceni), como definição do que é magia, para darmos inicio a uma coluna mensal sobre a magia de Umbanda e Magias em geral, que em muito contribuirá para compreendermos os procedimentos magisticos adotados por muitas das entidades que atuam na corrente astral de Umbanda Sagrada.

OS VINTE E UM GRAUS DA MAGIA DIVINA Em 1999 teve inicio o ensino da Magia Divina, algo novo naquela época, quando só se ensinava magia em escolas iniciáticas fechadas e inacessíveis à maioria dos interessados nesse campo do esoterismo e do ocultismo. Também inédito foi o método usado para ensina-la e de iniciar as pessoas que ingressavam em seus grupos de estudo porque dispensava-as de já possuírem conhecimentos anteriores nesse campo ocultista e facultava a todos um aprendizado pratico, eficiente e funcional em um curto espaço de tempo. Foi, de fato, algo inédito que gerou em seu inicio muita polemica e criticas acidas por parte de pessoas dos meios umbandistas e candomblecista que, acreditavam elas, para alguem ser mago bastava conhecere os Orixás e suas oferendas. Nos Cultos Afro-brasileiros esse conhecimento é muito útil aos seus médiuns (eu entre esses muitos médiuns) para poderem abrir os cultos e para auxiliarem as pessoas necessitadas, indo à natureza em seus pontos de força , oferendando os Guias e os Orixás para que esses auxiliem-nas. Esse trabalho feito na natureza com Orixás e Guias espirituais é magnífico e é denominado “magistico religioso”, diferente do que eu havia iniciado com o ensino da Magia Divina das Setes Chamas Sagradas, pois nessa Magia Divina o mago iniciado trabalha com os poderes Divinos onde estiver, bastando-lhe ter a mão os elementos necessários, as suas iniciações e os conhecimento de como realizar de forma correta e segura toda uma ação mágica abrangente em beneficio próprio ou de outras pessoas. JNU - Jornal Nacional da Umbanda

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E, ainda que, nos muitos graus elementais da Magia Divina o mago iniciado sirva-se de elementos formadores da natureza (água, terra, fogo, ar, vegetais, minerais e cristais) usados por todas as “Escolas de Magia” do mundo todo, no entanto ele só serve-se deles como meios concentradores de poderes Divinos e como Portais multidimensionais e não como um fim neles mesmos. Mas, além do uso de elementos universais no campo do ocultismo, ao mago iniciado é aberta a ativação dos poderes divinos só através de sua mente ou da “Magia Mental”, onde os poderes divinos atuam tambem a partir das suas mentalizações e direcionamento de suas ações, fato esse que dotou milhares de pessoas de um poder que antes não tinham. Esse diferenciador mágico e o fato da Magia Divina ser ensinada às pessoas interessadas, não importando a religião que seguem ou se são médiuns ou não,( pois para trabalhar com ela não se incorpora e não se fica “tornado” por nenhuma força externa), prova o seu ineditismo, quebrando resistências e preconceitos e abrindo para todos uma nova forma de ativação dos poderes divinos e do direcionamento de suas ações em beneficio aos necessitaPágina 14

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dos com ações mágicas. Com o passar do tempo e com a abertura contínua de novos graus a partir de 2001, muitos dos que não a aceitavam e dos que criticavam seu ensino, aberto a todos, viram que seus ceticismos ou suas criticas não se justificavam porque a “Magia Divina” era “algo” novo e inédito, algo esse que causa naturalmente reações em contrario naqueles que desconhecem e nos que seguem outros métodos de trabalho magistico ou que pertencem a outras escolas de Magia. Entendi o ceticismo e as criticas como algo normal diante de algo novo e procurei esclarecer a todos que me perguntavam com educação sobre a Magia Divina e olvidei os que teciam comentários desvirtuadores sobre a Magia Divina porque, a esses, só o tempo os esclarecia e lhes demonstraria que a forma dela ser ensinada e praticada era inédita, ainda que seus graus trabalhem com poderes divinos e elementos universais, comuns a toda a humanidade. Tanto isso é verdade que hoje, onze anos e meio depois de ter iniciado o primeiro grupo de estudos da Magia Divina (três de maio de 1999) tanto vejo pessoas iniciadas comigo abrirem novos grupos de estudo quanto vejo outras pessoas

abrindo novas “Escolas de Magia” ou abrindo as que antes eram fechadas ou secretas, tornando-as accessíveis a um maior numero de pessoas. Se isso tudo está acontecendo atualmente, isso se deve aquela minha iniciativa inédita e pioneira de ensinar a Magia Divina de forma aberta a todas as pessoas que sentiam atração pelo assunto, mas que só tinham à mão livros falando de magia, mas que não iniciavam ninguém de fato e tudo ficava no plano teórico do conhecimento. Hoje, quando vamos iniciar a abertura do seu 21º grau para o plano material com o ensino da “Magia Divina dos Sete Portais Sagrados”, sinto-me feliz por ter perserverado e resistido a todo o ceticismo, a todas as criticas e a todas as ofensas à minha pessoa e aos mentores espirituais que me sustentam e dão amparo e proteção à abertura da Magia Divina a todos que nela queiram iniciar-se e tê-la como mais um recurso luminoso da Lei Maior e da Justiça Divina para semearem o bem nesse nosso tempo, tão conturbado pelas dificuldades que as transformações de um estado de consciência para um outro mais elevado, tem criado para os seres humanos. A Magia Divina não é

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o único recurso enviado a nós pelo alto para nos auxiliar nessa difícil transição. Não! Isso não! Muitos outros servos abnegados do nosso Divino Criador abriram muitos outros recursos, com todos se somando no auxilio das pessoas necessitadas. Junto com a Magia Divina veio a abertura do mistério de uma classe de seres divinos descrito na Bíblia Sagrada, mas limitada a uma das classes de Anjos, e que são os Tronos. Até a abertura do mistério dos Tronos na Magia Divina tudo o que todos em todo mundo sabiam sobre eles é que eram uma das classes de Anjos... E nada mais. Mas, de repente, um manancial de conhecimentos sobre os Tronos brotou e não parou até hoje de nos enviar mais e mais conhecimentos sobre eles, sendo que o principal, ao meu ver, é que eles participam da criação como os poderes regentes dos Sete Planos da Vida; da Gênese Divina dos Seres e de todas as demais espécies vivas criadas por Deus; assim como participam ativamente da criação das realidades, dos reinos, dos domínios e das muitas dimensões da vida, assim como dos universos paralelos a esse nosso, material. Mas eles também regem sobre tudo mais, desde as cores até os elementos formadores do nosso Planeta; Desde nossas faculdades mentais até o funcionamento dos nossos órgãos e aparelhos biológicos. Enfim, os Sete Tronos são as sete manifestações de Deus e regem todas as religiões já criadas pelos homens, fornecendo-lhes todas as Divindades, cultuadas pelos mais diversos nomes. Mas também nos revelou que eles são os regentes divinos da Lei Maior e da Justiça Divina, assim como o são de todos os processos magísticos já abertos na face da Terra porque regem sobre os Sete Sentidos da Vida e tudo relacionado a eles. Nos revelou que podemos associar os Sete Tronos aos Sete Elementos, as Sete Cores, as Sete Faixas Vibratórias, aos Sete Reinos da Natureza, etc. Esse entendimento profundo sobre os Tronos de Deus nos forneceu as chaves mestras ativadoras de todos os processos magísticos, de todas as classes de seres Divinos, de todos os elementos, de todas as vibrações, de todas as irradiações, de todos os magnetismos, de todas as energias, de todas as espécies de vidas criadas por Deus. Nos forneceu até as chaves interpretativas do Mistério dos Orixás dentro da Umbanda antes totalmente dependente do conhecimento existente só dentro do Candomblé Nagô ou Yorubano. Enfim, a abertura da Magia Divina foi importantíssima e só uns poucos já atinaram com isso e dela vem se servindo cada vez mais porque uma das chaves interpretativas que no foi fornecida é a dos “Fatores Divinos” e suas funções na Criação, bem descritos no Livro das Energias e da Criação, editado pela Madras Editora Ltda. Resumidamente, os 21 graus da Magia Divina são esses: 1. 2. 3. 4.

Magia Divina das Sete Chamas Sagradas Magia Divina das Sete Pedras Sagradas Magia Divina das Sete Ervas Sagradas Magia Divina dos Sete Raios Sagrados

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Magia Divina dos Sete Gênios Sagrados Magia Divina dos Sete Anjos Sagrados Magia Divina dos Sete Elementos Sagrados Magia Divina das Sete Conchas Sagradas Magia Divina das Sete Luzes Sagradas Magia Divina dos Sete Mantos Sagrados Magia Divina das Sete Cruzes Sagradas Magia Divina das Sete Cores Sagradas Magia Divina dos Sete Giros Sagrados Magia Divina das Sete Espadas Sagradas Magia Divina das Sete Águas Sagradas Magia Divina dos Sete Eixos Sagrados Magia Divina dos Sete Símbolos Sagrados Magia Divina das Sete Essências Sagradas Magia Divina das Sete Vestes Sagradas Magia Divina das Sete Vestes Sagradas Magia Divina dos Sete Portais Sagrados

Esses 21 graus trouxeram todo um vasto conhecimento sobre o Universo Divino e delineou todo um sistema magistico de fácil apreensão e de uma praticidade impressionante que vem surpreendendo médiuns umbandistas, seguidores das mais diversas doutrinas e magos das mais diversas escolas ocultistas abertos ao novo e que vieram conhece-la ou nela iniciarem-se também. Isso nos faz sentirmos-nos gratos aos Mentores Divinos e Espirituais da Magia Divina, cuja abertura nos foi confiada. Milhares de pessoas seguidoras das mais diversas religiões já se iniciaram nela e hoje se servem magisticamente dos seus poderes e mistérios para auxiliarem a si e aos seus semelhantes, tornando-se doadores desse auxilio aos necessitados.

AÇÃO MÁGICA E AÇÃO RELIGIOSA Temos observado uma certa dificuldade tanto em médiuns quanto em magos sobre a diferença existente entre ação mágica e ação religiosa. Então para esclarecer de uma vez por todas essas duvidas vou ser bem didático porque a partir desse esclarecimento creio que muitas outras duvidas serão sanadas: Comecemos por esses pontos: - - Ação ou ato religioso é aquele onde o poder divino flui e manifesta-se de dentro para fora das pessoas necessitadas de auxilio e amparo. - - Ação ou ato mágico é aquele onde o poder divino flui de fora para dentro das pessoas necessitadas de auxilio e amparo. Também existe uma terceira ação, que é mista ou de dupla ação e tanto age de dentro para fora quanto de fora para dentro da pessoa necessitada de auxilio e amparo e é denominada ação mágica-religiosa. Após isso, vamos a outro ponto que deve ser esclarecido e que se refere ao duplo aspecto que tudo que existe possui e são os seus lados interno e externo. Esse duplo aspecto começa em Deus e alcança até a matéria. Se não, então vejamos: Página 16

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- - Deus possui em si um lado ou aspecto interno inerente à Sua própria natureza divina que é impenetrável e incognoscível para nós os espíritos, uma vez que somos criação Dele, que é o nosso Divino Criador. Sabemos que somos espíritos criados por Ele, mas não sabemos como essa geração acontece “dentro” dele, pois isso e tudo mais que existe é gerado dentro desse Seu lado interno, impenetrável, indevassável e sequer imaginável por nós de como tudo acontece. Mas Deus possui Seu lado ou aspecto externo, lado esse que pode ser pesquisado, identificado, estudado e apreendido por nós, os espíritos criados por Ele. Observando e estudando o lado externo de Deus descobrimos Suas ações ou atos criadores na origem de tudo. Foi essa possibilidade de observar e estudar os aspectos ou o lado externo de Deus que levou a humanidade a descobrir a existência das Divindades e de um plano ou dimensão divina da Criação, habitado só por seres divinos, plano esse que nos é inaccessível porque somos espíritos e vivemos no plano espiritual da Criação. A partir da constatação da existência dos dois “lados” da Criação, um interno e outro externo e da existência desse duplo aspecto em tudo o que Deus criou podemos comentar as diferenças entre ações mágicas e religiosas. O fato é que toda a ação religiosa se realiza de “dentro para fora”. Explicando melhor, toda ação religiosa realiza-se através do lado interno da Criação e de tudo e de todos criados por Deus. E toda ação mágica realiza-se através do lado externo da Criação e de tudo e todos criados por Deus. Com isso entendido falta diferenciar as ações propriamente ditas para reconhecer qual é uma e qual é outra. Vamos a alguns exemplos de ações mágicas e religiosas: 1. Uma pessoa vai a um centro de Umbanda e ao consultar-se com um guia espiritual, este,após ouvir com atenção os problemas ou pedidos de ajuda dela recomenda-lhe que vá até um dos pontos de forças da natureza e faça uma oferenda para determinado Orixá, pois só assim será auxiliado. Essa é uma ação mágica porque a ajuda virá através da oferenda feita na natureza à qual o Orixá invocado ativará e desencadeará uma ou varias ações “de fora para dentro” da pessoa. 2. Uma pessoa vai a um centro de Umbanda e o guia consultado recomendalhe que comece a acender velas de determinada cor para um Orixá e depois se colocar em concentração por determinado tempo. Essa ação é religiosa porque, durante a concentração, o Orixá firmado atuara por “dentro” da criação e por “dentro” da pessoa trabalhando o lado interno dela, desequilibrado devido alguma ação mágica negativa que a desarmonizou internamente ou devido seus próprios sentimentos negativos, que negativaram-na em um ou em alguns sentidos. Temos aí as duas ações onde a pessoa fez duas coisas parecidas mas ao ir à natureza e fazer uma oferenda para determinado Orixá a pessoa ativou no ponto de forças dele um “campo” mágico a partir do qual será ajudada por ele. Essa ação vem de fora (da natureza) para dentro da pessoa (sua vida), auxiliando-a através do seu lado externo. JNU - Jornal Nacional da Umbanda

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Já no exemplo da vela acesa consagrada para o mesmo Orixá dentro de sua casa e ficar em concentração, recolhimento e isolamento, essa é uma ação religiosa porque Orixá invocado tanto atuará pelo lado de dentro da criação em beneficio da pessoa quanto atuará a partir do intimo dela (o seu lado de dentro), pois só assim reequilibrará seus sentidos desequilibrados e só a partir do seu recolhimento, concentração e isolamento momentâneo poderá rearmonizar suas faculdades mentais e seu magnetismo, recalibrando seu campo magnético e reenergizando e fortalecendo seus campos vibratórios, facilmente trabalhados de dentro para fora, mas de difícil recalibragem quando a ação é de fora para dentro, já que a maioria desses desequilíbrios é interna. Existe uma grande dificuldade em diferenciar uma ação mágica de uma religiosa, mas sempre é possível perceber as diferenças. Vamos a mais dois exemplos: 1. Uma pessoa vai a um centro e o Guia Espiritual recomenda-lhe que tome um banho de descarrego feito com folhas de ervas ou com flores, etc. Essa é uma ação mágica porque o “banho” irá remover suas sobrecargas energéticas com uma ação de fóra (o banho) para dentro (o espírito da pessoa). 2. Uma pessoa vai a um centro e o guia recomenda-lhe que faça um “amaci” na força de determinado Orixá. No dia acertado e após certo resguardo alimentar e comportamental a pessoa volta ao centro e o dirigente dele ou um médium graduado aplica-lhe o amaci e manda que se recolha em sua casa e só retire-o da “coroa” no dia seguinte. Essa ação é religiosa porque o amaci aplicado em seu chacra coronal ou no seu ori irá inundar seu lado interno com uma energia elemental consagrada, imantada e vibracionada pelo Orixá invocado que a manipulará através do lado de dentro da pessoa necessitada desse tipo de auxilio interno ou religioso. - - Um banho de ervas é um ato mágico. - - Um amaci de ervas é um ato religioso. Um atua de fora para dentro e outro atua de dentro para fora, certo? Vamos o mais um exemplo: 1. Uma pessoa vai a um centro para receber um passe, ou seja, uma ação do Guia Espiritual para ela. 2. O Guia vê o problema da pessoa e pega seu nome em um papel ou sua fotografia e “cruza-a” e coloca-a em seu ponto riscado ou sob os pés de uma imagem “entronada” no altar do centro, desencadeando na vida da pessoa uma ação de dentro para fora, pois tanto o seu ponto riscado esta ativado dentro do campo religioso do orixá sustentador do centro quanto todo o altar é um portal para o lado divino da Criação. Nos dois casos (o ponto riscado do guia e o altar) toda a ação, ainda que pareça mágica, no entanto é religiosa porque o auxilio virá diretamente do “lado de dentro” da Criação e através do Orixá sustentador do centro. - - No primeiro exemplo a pessoa recebe com o passe uma ação mágica (será descarregada e trabalhada) por fora. - - No segundo exemplo a pessoa será auxiliada por dentro e será trabalhada internamente pois o passe ou o descarrego não alcança o seu lado de dentro e sim, realiza-se em seu espírito e em seus campos vibratórios. Só pelos exemplos que demos já têm uma idéia de como é complexos o campo religioso e o magistico. Página 18

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Saibam que a Umbanda serve-se dos dois tipos de ação para auxiliar as pessoas que freqüentam, assim como aos seus médiuns, que também são auxiliados se seguirem à risca as orientações dos seus guias espirituais, que óra manda-os acender em casa ou uma vela para um determinado Orixá ou Anjo da Guarda e óra manda acendela na natureza; ou que tome um banho de ervas, etc. Por isso muitos a classificam como uma religião mágica, pois nela estão bem ostensivos os dois lados da Criação e os dois lados de uma mesma coisa, sendo que um lado é o religioso ou interno e o outro lado é o magistico ou externo. Esperamos ter fundamentado essas praticas de Umbanda, tanto as internas quanto as externas.

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Magia Divina dos Sete Portais Sagrados.

A magia divina dos sete portais sagrados só esta sendo aberta agora, onze anos e meio após eu ter iniciado o ensino da magia divina(3/5/1999) porque ela é o seu 21º grau e não podia ser aberta antes. Mas para que tenham uma idéia dela, saibam que ela é parte de um conjunto de magias regidas pelo Mistério das Sete Passagens Sagradas. AS SETE PASSAGENS SAGRADAS O mistério das Sete Passagens Sagradas é formado por vinte e um outros mistérios, todos ligados ao transito dos espíritos, assim como às Divindades multidimensionais que se servem deles para enviarem auxilio coletivo ou individual aos seres e aos meios onde eles vivem e evoluem. Alguns dos mistérios do mistério maior das Sete Passagens atuam em níveis localizados dentro de uma realidade e outros são tão abrangentes que suas ações estendemse por toda a Criação Divina. • Mistério das Sete Portas – Trono da Geração • Mistério das Sete Porteiras – Trono da Evolução • Mistério das Sete Chaves – Trono da Fé • Mistério das Sete Trancas – Trono da Lei • Mistério dos Sete Cadeados – Trono da Lei • Mistério das Sete Fechaduras – Trono do Amor • Mistério das Sete Covas – Trono da Geração • Mistério dos Sete Vórtices – Trono do Tempo • Mistério dos Sete Símbolos – Trono da Fé • Mistério dos Sete Portais – Trono da Evolução Eis aí alguns dos mistérios do mistério maior das Sete Passagens. Comentemos-los! - Mistério das Sete Portas: Esse mistério refere-se às passagens internas de um mesmo reino ou domínio da criação e seu regente é o Trono masculino da Geração. - Mistério das Sete Porteiras: Esse mistério refere-se ás passagens do exterior coletivo para um interior fechado e seu regente é o Trono masculino da Evolução. - Mistério das Sete Chaves: Esse mistério refere-se aos “instrumentos”ou recursos que tanto abrem quanto fecham as passagens e seu regente Trono masculino da Fé. - Mistério das Sete Trancas: Esse mistério refere-se aos “instrumentos”ou recursos que abrem ou fecham “por dentro” as passagens de um domínio para outro seu regente é o Trono masculino da Lei. - Mistério dos Sete Cadeados: Esse mistério refere-se aos “instrumentos” ou recursos que “lacram” as passagens, tanto de um lado quanto do outro. Seu regente é o Trono masculino da Lei. - Mistério das Sete Fechaduras: Esse mistério está relacionado ao das Sete Chaves e ambos atuam em conjunto no mistério das Sete Passagens. Seu regente é o Trono feminino do Amor. - Mistério das Sete Covas: Esse mistério refere-se às passagens horizontais de um nível vibratório para outro, inferior. Seu regente é o Trono masculino da Geração. - Mistério dos Sete Vórtices: Esse mistério refere-se às passagens multidimensionais que permitem só a saída, só a entrada ou saída e entrada de um plano para outro, Página 20

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de uma dimensão para outra, etc. Seu regente é o Trono do Tempo. - Mistério dos Sete PORTAIS: Esse mistério refere-se às passagens. Então temos o mistério dos Sete Portais Sagrados, que englobam todos os anteriores aqui citados e os que não nos é permitido cita-los devido à lei do silêncio sobre os mistérios. Um portal possui em si todos os recursos dos mistérios relacionados às Sete Passagens Sagradas e coloca em ação aqueles que se fizerem necessários durante suas ações magisticas. Os Sete Portais, por reunirem em si os recursos dos mistérios relacionados ao mistério das Sete Passagens Sagradas é tido como a concretização desse na Criação, sendo que não há um local especifico para ele abrir-se e realizar sua ação, pois tanto pode abrir-se (ou ser aberto pelo mago iniciado) nos limites de uma dimensão e outra como pode ser aberto dentro de cada uma delas, tanto simultaneamente quanto só em uma ou só em outra. O mistério dos Sete Portais é tão versátil e tão multifuncional que é possível abrir um portal ígneo dentro de um reino elemental aquático, ou eólico, ou mineral, ou cristalino, ou vegetal, ou telúrico. No caso das Sete Porteiras, abrimos uma porteira aquática no elemento água; abrimos uma porteira ígnea no elemento fogo; etc. No caso das Sete Portas, abrimos uma porta telúrica no elemento terra; abrimos uma porta mineral no elemento mineral, etc. Já com o mistério dos Sete Portais Sagrados tanto podemos abrir, ativar e desencadear sua ação no próprio elemento com o qual estamos trabalhando quanto podemos abri-lo em qualquer outro elemento no qual queiramos trabalhar com ele. Os Sete Portais são tão versáteis e multifuncionais que tanto podemos abri-los nos elementos quanto só nas energias elementais; tanto nas irradiações divinas quanto na luz ou na cor de cada uma; tanto nos magnetismos quanto nas suas vibrações magnéticas; ou energéticas ou eletro - magnéticas. Tanto podemos abrir um portal Elemental em um um lago, rio, cachoeira, oceano, etc, quanto podemos abri-lo em um copo de água proveniente de algum desses pontos de forças. Tanto podemos abrir um portal elemental em um pé de girassol ou de roseira, assim como podemos abri-lo em uma pétala ou em uma semente delas. Tanto podemos abrir um portal em uma jazida de ferro como podemos abri-lo em uma minúscula pedra ou em um punhado de pó de ferro. Enfim, se não pudermos ir até um oceano, um copo de água do mar serve para que trabalhemos com o portal aquático marítimo. Se não podemos fazer uma fogueira, abrimos o portal ígneo na chama de uma vela. Se não podemos ir a uma floresta ou bosque, abrimos o portal vegetal através de uma única planta em um vaso ou em um jardim; ou mesmo em uma única flor, ou folha, ou fruta, ou semente, ou em um pó vegetal. Resumindo, abrimos os portais elementais onde quer que estejamos, bastando termos um elemento colhido no seu ponto de forças. Mas também podemos abrir um portal no ar à nossa volta e trabalhar-mos com ele em beneficio nosso ou dos nossos semelhantes. Abrimos portais no elemento escolhidos para realizarmos nosso trabalho magisJNU - Jornal Nacional da Umbanda

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tico e sua ação será idêntica à do portal que abriríamos caso fossemos ao ponto de forças onde ele foi recolhido. Só essa “facilidade” para a sua pratica torna a Magia Divina dos Sete Portais Sagrados extremamente útil para que possamos nos ajudar ou ajudar nossos semelhantes necessitados do auxilio divino na solução de problemas ou dificuldades. Mas, além dessa facilidade, o mago iniciado pode ir até um ponto de forças elementais (rios, lago, mar, mata, pedreira, bosque, jardim, terra, areia, etc) e abrir um portal de trabalho no meio do elemento escolhido. Não há como não se trabalhar com essa magia divina, uma vez que os recursos elementais nos cercam de todos os lados. E isso, sem contar que podemos abrir portais mentalmente para que atuem em nosso beneficio ou no de nossos semelhantes, mesmo que não recorramos a nenhum elemento. Paramos por aqui porque senão esse texto ficará muito grande para o leitor.

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EM NOVEMBRO SERÁ ABERTO O CURSO DA MAGIA DIVINA DOS 7 ASSOPROS SAGRADOS, MAGIA DIVINA DO AR, NO QUAL SERÃO ABERTOS ALGUNS DOS SEUS GRAUS INTERNOS, ENTRE OS QUAIS REVELAMOS ESTES: MAGIA DIVINA DOS 7 ASSOPROS SAGRADOS. MAGIA DIVINA DOS 7 ARES MAGIA DIVINA DOS 7 GAZES MAGIA DIVINA DOS 7 VENTOS MAGIA DIVINA DAS 7 VENTANIAS MAGIA DIVINA DAS 7 BRISAS MAGIA DIVINA DOS 7 CICLONES MAGIA DIVINA DOS 7 TUFÕES MAGIA DIVINA DOS 7 FURACÕES MAGIA DIVINA DAS 7 TORMENTAS MAGIA DIVINA DAS 7 RODAS DE VENTO MAGIA DIVINA DOS 7 VENDAVAIS, etc. Obs.: - Será exigida dos participantes a comprovação de que já foi iniciado em algum dos graus da magia divina. Participantes ainda não iniciados não serão aceitos esta turma de estudos. -Os alunos que atualmente estão estudando magia no Colégio de Umbanda terão preferencia na reserva de vagas.

RESERVA DE VAGA: E-MAIL: contato@colegiodeumbanda.com.br ou pelo Telefone: (011) 4221-4288 Endereço: Rua Serra da Bocaína, 427 - Belenzinho a cerca de 250 metros da estação do Metrô Belem. JNU - Jornal Nacional da Umbanda

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As publicações serão sempre mensais. Não enviamos o JNU de forma impressa, e nem o arquivo por e-mail, apenas o link para acesso, Download e leitura das edições. Devido ao grande numero de cadastrados hoje é inviavel o envio do arquivo em PDF. Em virtude de inúmeros relatos de resultados alcançados com uso e a prática da Magia Divina por seus iniciados, decidimos fazer 3 edições voltadas para este tema, duas abordando as magias transmitidas através do Mestre Mago Iniciador Rubens Saraceni, e a terceira edição com indicação de locais para estudo, relatos e os temas habituais de umbanda. Para nos enviar seus textos e matérias para serem publicados, pedimos que envia para o email: contato@jornaldeumbanda.com.br sempre incluido ao final do texto, seu nome completo e autorização para divulgação. Os textos, relatos e matérias podem ser relacionados ou não a Magia divina e a Umbanda, nos reservamos ao direito de não publicar textos ofensivos, ou partidarios, nem mesmo apelos politicos. O JNU é um jornal criado para a familia umbandista, abordando temas religiosos, ritualisticos, magisticos, e do cotidiano desde que faça ou esteja relacionado ao bem comum de todos, e não de um grupo isolado. Como foi recentemente o caso do Instituto Royal, com maus tratos e abate de animais. Este tipo de informação comum a todos sempre estara presente no conteúdo do JNU, pois apesar de ser voltado para fins religiosos, todo religioso tem vida social. Anuncios de cursos e palestras devem ser enviados em forma de texto, contendo nome, telefone e endereço, além das informações pertinentes ao anuncio. Não serão publicados anuncios contendo imagens ou feitos por meio de imagens que ultrapassem o peso de 60 kb. Para anuncios comerciais, deve-se entrar em contato através do email do JNU para informações, pois existem preços diferenciados para cada tipo, tamanho e quantidade de anuncio. O JNU conta com uma base cadastral de mais de 3 milhões de emails, que ao longo dos meses foram classificados por região, inicialmente tinhamos um cadastro bruto de mais de 7 milhoes de cadastrados, muitos dos quais tinham cadastrados com 3,4 até 5 emails diferentes de uma mesma pessoa. Fizemos triagem, confirmação de emails, e após tudo isso, o que obtivemos foi uma lista fidedigna, ativa e confiavel, o qual serão enviados todos os meses os links para consulta e download do JNU. Pedimos desculpas pelo tempo que estivemos sem divulgar edições, (2 meses) estavamos refinando nossa base de dados, e para tanto não era possivel manter as edições no ar, juntamente com este trabalho em paralelo. O site estara atualizado nos proximos dias.

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São Paulo, Outubro de 2013.

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ESCOLA DE DESENVOLVIMENTO MEDIUNICO UMBANDISTA

Por Rubens Saraceni

Na Umbanda o desenvolvimento dos médiuns acontece com as pessoas possuidoras da mediunidade de incorporação, entrando para corrente mediúnica e pouco apouco irem desenvolvendo-se e sendo doutrinadas até que, com o passar dos anos, comece a dar passes. Esta é a regra e tem sido assim desde o inicio da Umbanda como religião. A idéia de criar um curso voltado exclusivamente para o desenvolvimento dos médios de incorporação e para prepará-los mais rapidamente surgiu em meados da década de oitenta, quando eu abri o meu primeiro centro de Umbanda e vieram muitas pessoas com mediunidade pedindo para entrarem nele e ali se desenvolverem. Por determinação do Senhor Caboclo Arranca toco, nos fazíamos uma lista de espera e as pessoas vinham tomar passe espiritual até que um grupo se formasse e pudesse se desenvolver todos juntos e por igual. Nesse tempo, mais ou menos a cada seis meses um novo grupo começava e era auxiliado pelo os mais velhos da casa. Era muito positivo esse método por que separava o médio iniciante do trabalho pesado (desobsessão corte de demanda, descarrego etc) e quando o médio adquiria estabilidade em sua incorporação e já entendia o funcionamento da casa e dos trabalhos, então era integrado aos guias de atendimentos ao publico, ajudando a cambonear os guias e gradativamente começava a fazer transportes, descarregos e desobseções. Com cerca de seis meses de giras de desenvolvimentos separados dos trabalhos de atendimentos, um médio iniciante já incorporava guias espirituais de todas as linhas puxadas por nós Caboclos (as), Pretos velhos (as), Baianos Boiadeiros, Marinheiros, Sereias, crianças, Exus e Pomba-gira (estas só para mulheres). Então, com o mediun já seguro de sua mediunidade e conhecedora do seu universo espiritual, e na hora de conduzi-lo à sua misão. Nesse tempo a doação de um dia especifico para o desenvolvimento trouxe grande crescimento à nossa modesta, mas ampla Tenda espiritual localizada no bairro jardim Ercília, na zona leste de São Paulo. E, muitos anos depois, Já instalados no bairro do Belenzinho, capital, retornei a dinâmica de desenvolvimento já testada muitos anos antes e criei a escola de desenvolvimento mediúnico umbandista, voltada exclusivamente para o médium iniciante. O sucesso é inegável e são tantas as pessoas que buscam o desenvolvimentos que temos que conter a estrada de nossos médiuns por falta de espaço físico, E a mesma receptividade tem tido nestas escolas de desenvolvimento criadas em centros de amigos nossos que também acreditam que esta na hora da umbanda organizar-se melhor e oferecer ao seus novos adeptos um pouco mais de conforto, doutrina e confiança. Esperamos que em breve todos os centros criem suas escolas de desenvolvimento, separando o iniciante e auxiliando em um curto espaço de tempo a conceder melhor suas forças espirituais. Essa idéia já foi adotada por muitos e todos estão satisfeitos com os resultados obtidos. Umbandistas, adotem esta idéia e criem em seus centro suas escolas de desenvolvimento mediúnico!

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